Era uma Vez...

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marcelo buainain



“As novas gerações só vão conhecer por fotografias. Hoje, só se fala nele numa entrevista como esta”.





Erauma

vez... marcelo buainain


Aos homens, para que se inspirem na inteligência, força e nobreza deste animal.




Era Uma Vez... Em uma das minhas andanças pelo litoral do Rio Grande do Norte, constatei o quanto o patrimônio natural e humano brasileiro está deteriorado. Desse modo, boa parte da paisagem litorânea – que sempre foi referência de beleza e encantamento daquele Estado – e dos manguezais está tomada por uma arquitetura descontextualizada, pelo desmatamento, pela erosão e poluição hídrica. Não há dúvida de que esse desolador quadro é consequência de uma ocupação desordenada da nossa “civilização” e da ausência de uma política em prol da biodiversidade. Por sua vez, o hospitaleiro nordestino de outrora também já não é mais o mesmo. A simpatia e a hospitalidade que modelavam a natureza desse povo estão engessadas, seja pela natural desconfiança face à violência que assola todo o país, seja pela invasão dos turistas selvagens que se julgam espertos com a prática de sempre tirar vantagens pessoais o que, por sinal, parece estar se tornando um padrão da sociedade brasileira. Tomado por um sentimento de impotência, cheguei à triste conclusão de que Era uma vez o nosso litoral! Era uma vez o nosso povo! Era uma vez a esperança de um Brasil gigante, civilizado e exuberante! Assim, à medida que me aprofundava neste trabalho, conversava com as pessoas e documentava as realidades do sertão e litoral, fui compreendendo que o abandono dos jumentos simbolizava o descarte de uma cultura e valores que não precisariam ser desprezados em nome do desenvolvimento. Esse entendimento me levou também a perceber que Era uma vez o jumento, o jegue, o jerico, o burro, o roxinho... Era uma vez esse dócil, humilde e serviçal animal, escolhido por Jesus e louvado pelo Padre Vieira, cantado por Luiz Gonzaga e cordelistas, admirado por Victor Hugo, Dom Pedro e Juan Ramón Jiménez. Era uma vez o protagonista da fabulosa obra literária Platero y Yo, merecedora do Prêmio Nobel de Literatura do ano de 1956. Era uma vez o animal que durante séculos foi responsável pela construção dos açudes e por tantos outros serviços. Nesse cenário, é sombria a sina dessa espécie submetida até mesmo a iniciar jovens nas suas primeiras experiências sexuais! Quantos dos nossos políticos nordestinos aposentados, ou que ainda hoje ocupam as câmaras, não passaram por essa experiência no sertão, em suas fazendas, que serviram como feudo e reserva de votos de cabresto? “Era uma vez....” é um registro sobre um personagem que exerceu papel fundamental para o desenvolvimento do nordeste brasileiro, um resgate fotográfico que nos faz recordar a sua importância social, econômica e cultural. “Era uma vez...” conta a história de um animal que hoje está condenado ao ostracismo ou ao abate nos frigoríficos da China e do Brasil. Como ternamente o sacralizou o Rei do Baião, “Quer queira, quer não, o JUMENTO é nosso irmão!”

Marcelo Buainain, 2014



Sertão, outubro de 2014

Meu caro amigo, Onde quer que você esteja, espero que esta missiva o encontre bem, trabalhando duro, como é do nosso feitio, e contribuindo para o bem-estar das pessoas que lhe cercam e da comunidade onde vive, como sempre fizemos ao longo de nossa milenar trajetória. Hesitei muito em escrever. Você sabe que não temos o hábito de lamuriar e reclamar, e que sempre aceitamos, com passividade, as cargas colocadas sobre nossos ombros, por mais pesadas que sejam. Só o faço agora como um desabafo extremo, talvez o último, antes de morrer de fome, abandonado, ou atropelado por um caminhão em uma estrada deste sertão que um dia dominamos, ou abatido em um frigorífico clandestino para ter a carne salgada e vendida, falsificada, em algum restaurante de luxo nas praias hoje assoladas por turistas ávidos por modismos. Meu caro amigo, me perdoe, por favor, se não lhe mando boas notícias, mas, “o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta”. São tantos fatos e sentimentos que não sei nem por onde iniciar esta carta-testamento. Tenho medo, ademais, de ser piegas, e de me fazer ou de parecer um coitadinho, posturas tão comuns entre os brasileiros, que preferem reclamar e responsabilizar terceiros pelos seus problemas a trabalhar duro e pacientemente, como nós, os JUMENTOS, sempre fizemos. Como tenho expectativa de que esta carta seja lida no futuro por pessoas que não terão tido nenhum contato direto com um JUMENTO de carne e osso, cujo destino parece ser o abatedouro ou zoológico, começo pelo começo, como se diz no popular! Quando fecho os olhos e penso em nossa espécie, vejo mais de 6 mil anos de trabalho incansável, de viagens entre os continentes; vejo as incontáveis guerras das quais participamos, os períodos de paz e de evolução da chamada civilização. Constato que em todos os momentos da história humana lá estivemos nós, firmes e fortes, dando nossa contribuição. De fato, nós, JUMENTOS, sempre estivemos ligados ao desenvolvimento da humanidade, e participamos tanto daqueles grandes feitos e conquistas que os homens gostam de registrar nos livros e comemorar com monumentos como daqueles pequenos, que ocorrem no dia a dia, e que embora a sabedoria humana os desclassifique para a categoria de insignificantes, são fundamentais para reduzir a carga de trabalho diário dos homens e mulheres, para alegrar uma criança, para transportar um idoso.


Sempre nos comportamos como coadjuvantes que permitiram aos protagonistas – os homens – exercer seu papel com brilho e arte. Se não fosse por nossa presença, haveria as pirâmides? Sem nós, para fazer o trabalho pesado, de burro de carga, a obra seria, no máximo, um amontoado de pedras pequenas, e não uma das 7 maravilhas do mundo. Nós participamos diretamente da construção de praticamente todas as magníficas obras que hoje deslumbram os turistas pelo mundo afora, e por isso deveríamos receber um prêmio do Conselho de Engenharia e Arquitetura Mundial pelos inestimáveis serviços prestados à humanidade. Mas nosso prêmio tem sido o abandono e o desprezo a que temos sido relegados por esse mesmo progresso que ajudamos a realizar. O destacado intelectual francês, Gilles Lapouge, constata que “enquanto os homens condenam [o jumento] ao insulto, ao desprezo, à pancada e ao trabalho perpétuo, as sociedades religiosas tiveram consideração com ele. A história santa está repleta de jumentos. A Bíblia nos cita 133 vezes, um recorde entre os animais. Em Josué, ficamos sabendo que o jumento foi montado por judeus da mais alta sociedade, príncipes e damas. Cada patriarca tinha seu jumento. [...] O jumento vai do Velho Testamento para o Novo. Jesus escolheu um burrico, não um cavalo, para entrar em Jerusalém”. Nós participamos de toda a epopeia humana: minas são abertas em lugares longínquos? Lá estamos nós levando a primeira turma, com todos os mantimentos e as ferramentas necessárias para cavá-las. Estradas serão abertas? Lá vamos nós na frente. O terreno é difícil e não tem como chegar? Só com a nossa turma! Quem puxava o arado para cultivar as terras mais pedregosas que alimentavam milhões de pessoas ao longo dos séculos? Não foram os tratores, mas nós, os JUMENTOS, que dessa forma aliviávamos o homem das condições de trabalho desumanas às quais eram submetidos quando não contavam com nossa ajuda. E quem trazia a água sem a qual os homens não sobreviviam? Quem puxava as carroças que levavam e traziam alimentos, do campo para os mercados, dos mercados para as casas? Quem carregava as noivas enfeitadas em dia de casamento? Quem puxava os caixões levando os homens para a sua última moradia? Por mais que eu queira, é impossível ser modesto: por toda parte, ao longo de séculos, fomos nós, os JUMENTOS, que fizemos tudo isso e muito mais. Apesar de sermos pacíficos, até das guerras mundiais participamos, ajudando a levar armas para atacar e defender. Tivemos tantas perdas que, sem dúvida, merecíamos mesmo o Monumento ao Jumento Desconhecido, proposto por um jornalista francês sensibilizado pela importância da nossa participação nesses conflitos. Não tem lugar do mundo cuja história esteja mais ligada a nós do que o sertão nordestino. Tanto a ponto de termos sido considerados pelo Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, como um irmão, “[...]


quer queira, quer não, o JUMENTO é nosso irmão. Ele foi o maior desenvolvimentista do sertão. Ajudou o homem na vida diária, ajudou o Brasil a se desenvolver, arrastou lenha, madeira, pedra, cal, cimento, tijolo, telha. Fez açude, estrada de rodagem, carregou água pra casa do homem, fez a feira e serviu de montaria, e o homem em retribuição, o que lhe dá? Castigo, pancada, pau nas pernas, pau no lombo, pau no pescoço, pau na cara, nas orelhas”. Apesar disso, vivemos hoje uma situação desesperadora porque, para muitos, perdemos nossa serventia e não valemos nem mais a comida que comemos. No transporte, estamos sendo substituídos pelas motos barulhentas e fedorentas, responsáveis pela mutilação de milhares de jovens em acidentes de trânsito, e pelos automóveis e caminhões que transitam pelas estradas esburacadas que cortam o sertão. No campo, muitos já não precisam de nós, e contam com tratores para fazer o trabalho pesado da lavoura. É o tal do progresso, que de fato trouxe muita coisa boa, como a água encanada ou de cisterna, eliminando o nosso trabalho de ir diariamente ao barreiro carregar água em lata e tonel de madeira; a energia elétrica que torna desnecessário puxar as moendas; e o transporte escolar que leva as crianças pra aprender o bê-á-bá e se preparar para emigrar para as cidades grandes em busca de uma vida melhor. E junto trouxe também muita desgraceira e ingratidão, da violência ao desrespeito à cultura e às tradições desta nossa terra, o que explica o abandono a que os JUMENTOS têm sido relegados. A verdade é que temos sido abandonados pelos nossos donos, jogados fora como bagaço sem valor, descartados como lixo, sem qualquer consideração ou apego pelo que um dia representamos. Um secretário de agricultura chegou a afirmar que “os jegues estão marchando na contramão da história, e que na caatinga, o JUMENTO, que era uma grande vantagem, virou um grande problema”. Outro prócer local disse que “hoje o JUMENTO só serve para causar acidentes nas estradas”. Dependemos da boa vontade de poucos para viver. Sem trabalho, largados pelos nossos donos, seguimos vagando de arraial em arraial até sermos recolhidos para algum refúgio mais seguro – se não formos atropelados antes. Alguns poucos JUMENTOS têm tido a sorte de ficar aos cuidados de alguma associação de proteção aos animais, a maioria financiada por jovens estrangeiros que se solidarizam com nossa causa e se envergonham do tratamento que nos dão em nossa própria terra natal. Que triste destino estamos tendo! Nós, que sempre trabalhamos duro para viver, e que com nosso trabalho garantimos a vida de milhões de homens, dependemos hoje da caridade alheia para comer e esperar a morte chegar. Temos tido ajuda de algumas pessoas, mas precisamos de soluções, que não vejo no horizonte. Pergunto-me: qual deveria ser o nosso caminho? Continuar vagando à espera de uma boa alma para


nos salvar? Ou quem sabe desejar que um mercador de jumentos nos leve aonde poderemos ser úteis, talvez à África, de volta à nossa origem? Ou a outras partes do mundo, onde a viagem não precisa ser veloz, mas ter a garantia de chegar, não importando o terreno ou a carga? Talvez nosso destino seja mesmo um frigorífico na China, onde a carne de jumento é apreciada... Meu querido amigo, como você vê, as coisas aqui estão de fato pretas. Quais seriam os seus conselhos para seus amigos abandonados no sertão potiguar? Para onde devemos ir? Quem pode nos levar? Nossa sina tem sido trilhar caminhos nunca antes trilhados. Nunca tivemos medo, mas confesso que estou assustado: nós, os JUMENTOS, estamos desaparecendo, não tanto como espécie biológica, mas como animal social; como desenvolvimentista; como prestador de serviço; como patrimônio dos pobres; como provedor de leite durante os dias mais duros de seca; como animal de transporte e carga, que carregava água, comida e vida pelos sertões afora; como ator da vida social, do lazer e diversão, que reunia o povo para assistir, participar e apostar nas festivas corridas de jumentos, que levava os noivos ao altar, os doentes aos curandeiros e os mortos ao cemitério. Se nada for feito para frear o ostracismo ao qual temos sido lançados, daqui a pouco as crianças só conhecerão os JUMENTOS assistindo a filmes antigos ou frequentando zoológicos. Continuarão chamando de “JUMENTOS” os colegas que não lhes parecem inteligentes e a quem querem ofender, ignorantes de que o JUMENTO sempre foi um animal sábio, e que por isso mesmo sobreviveu docilmente ao tratamento penoso a que sempre foi submetido. Poucos irão se lembrar do JUMENTO como “animal de estimação” ou por sua enorme contribuição para a nossa história e vida social. Meu caro amigo, o fotógrafo Marcelo Buainain, seguindo a trilha de tantos outros notáveis autores, como Vitor Hugo, Patativa do Assaré, Luiz Gonzaga e cordelistas, publica este belo livro sobre nós, com um conjunto de fotos que fala mais do que as minhas palavras, um registro fiel da nossa vida e dos membros dessa tribo em extinção no Nordeste brasileiro. Envio-lhe uma cópia e espero que goste deste valioso trabalho. Um abraço saudoso do amigo e dos tempos em que juntos servíamos ao nosso povo e contribuíamos para o bem-estar dos que nos cercam.

Roxinho






“Para mim,o jumento é o animal mais sério que se pode possuir, ele serve para tudo”.





“É muito trabalhador e resistente, se todos trabalhassem igual a ele eu acho que as coisas mudavam, né?”.






“Eu devo muito ao jumento, porque foi ele quem me ajudou a criar minha família”.



“Sem a minha jumenta eu não sou ninguém. Pra mim, ela tem a mesma importância de um filho”.



“Eu sou mais falta de comer para mim do que a falta de comer para os meus bichos�.




“É melhor fazer pra um bruto que pra um humano. Às vezes se faz pra uma pessoa e se reconhece o mal depois”.





“Tem muito é burro por aí andando de moto que não tá usando capacete”.



“Desde dos tempos dos meus avôs eu ouço falar que ele é um animal sagrado, foi ele quem carregou Jesus”.








“O problema do jumento não é um problema tão difícil. Nem é um problema pesado, nem é problema de desmantelo. Esse problema de jumento ele já vem de muito longe. O jumento nasceu pra ser jumento. E nós quando nascemos pra num saber de nada é quase igualmente jumento”.






“O jumento é nosso irmão, do agreste ao sertão. Eu comprei um jumento a Pedro e vendi outro a João, hoje eu tenho um jumento que o bicho é valentão”.



“É a minha jumenta que dá de comer a esse povo. Eu não dou ela por dinheiro nenhum. Se tiver que morrer vai ser na minha mão”.



Oração do jumento

(autor desconhecido)

Senhor, meu Deus, obrigado porque me fizeste um animal tão manso, pacífico, humilde e trabalhador para servir aos meus irmãos – os homens – nas suas necessidades e dificuldades. Não compreendo por que sendo eles criados à Tua imagem e semelhança, não têm aqueles olhos de ternura, de bondade, de compreensão para nos enxergar como realmente somos e não como eles desejariam que fôssemos, segundo os seus caprichos, manias e mau-humor. Humildemente, reconheço que, como os meus irmãos racionais, tenho os meus defeitos e qualidades, as minhas fragilidades e vontade de servir mais e melhor. Mas também, como eles, eu tenho sensibilidade, tenho as minhas horas de angústia e desânimo, e que também necessito de amor, afeto, carinho e paciência. Pena, Senhor, que eles não reconhecendo que são parcas as minhas forças, colocam pesadas cargas sobre as minhas costas, superiores às minhas energias e capacidade. Faze, Senhor, que eles se lembrem de que, no meu dorso tão abatido, tão machucado, tão ferido, Tu colocaste a Mãe do Teu Filho, que deixou, nas minhas costas, em forma de cruz, a marca das suas lágrimas, e Ele mesmo andou sobre mim, com tanta delicadeza e mansidão. Quantas vezes não tenho ajudado também o homem a carregar o seu fardo, sem que ele sacie a minha fome, minha sede e me dê um pouco de tempo para refazer-me do cansaço e compensar as energias perdidas. Peço, meu Senhor e Criador, por mim e pelo meu irmão – o homem – que eu seja mais paciente e resignado para suportar-lhe o temperamento e a inquietação, e ele mais compassivo e humano, para que eu possa servi-lhe com mais eficiência e presteza. Estou muito feliz por ser um animal irracional, porque assim saberei amarTe, sem exigência e reclamações, e ser útil aos meus irmãos – os homens – sem exigir-lhes recompensa e compensação. Em mim, Senhor, abençoa a todos os meus irmãos irracionais para que possamos viver a felicidade e beleza deste mundo que criaste para nós.

Amém



“O jumento não faz mal a ninguém, faz só mesmo ajudar”.











“Esse açude que vocês passaram foi todo feito em costa de jumento. Nessa época, tinha mil animais trabalhando”.




“Hoje em qualquer lugar tem sempre uma moto rodando. Em parte é mais econômica, você usa e encosta ali. Já o animal, se fica um ano sem trabalhar você tem que alimentar todos os dias”.



“Desprezaram o jumento! Acho uma injustiça depois de tudo o que ele fez para o homem”.




“Cerca de 30 anos atrás apareceu aqui um carro comprando jumento, com certeza não era para criar, era para o abate. Hoje, sinceramente, se aparecesse aqui alguém comprando para nós seria bom porque tiraria do meio da rua...”.


“O Brasil tem mais boi que gente. Para que matar o jumento? Eu acho que eles têm que ser preservados para as futuras gerações”.







Este projeto foi contemplado com XIII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia distribuição gratuita, proibido a venda.




Fotografias Marcelo Buainain – www.buainain.com

Textos Carta de Roxinho – Antônio Márcio Buainain Oração do Jumento (*) – Autor desconhecido

Revisora Fabíola Barreto

Edição de imagem Giovanni Sérgio Marcelo Buainain Tadeu Vilani

Assistente de fotografia e vídeo Tássio Ribeiro

Apoio e produção de campo Canindé Soares, Eduardo Aparício, Fazenda Agrícola Formosa, Hugo Macedo, Jean Lopes, José Bezerra, Kátia Regina, Kléber Jacinto

Pesquisa e concepção do projeto Antônio Márcio Buainain Marcelo Buainain Maria Inez Turazzi Mario Ivo Dantas Cavalcanti

Transcrição de áudio Andreza Dantas

Produção Exposição e I Simpósio “Era uma Vez Jumento” Marcelo Buainain e Sonia Figueiredo

Projeto Gráfico Michele Holanda

Buainain, Marcelo Era uma vez... o jumento / Marcelo Buainain Natal: EDUFRN, 2014 80 p. 1 Arte. 2 Animal - asinino, asno, burro, jumento. 3 Cultura. 4 Fotografia ISBN: 978-85-425-0336-4

Referência bibliográfica VIEIRA, Padre Antônio. O jumento, nosso irmão. Rio de Janeiro, Editora Livraria Freitas Bastos S/A – 1964 Fotografias realizadas nos estados da Bahia, do Ceará e do Rio Grande do Norte entre os anos de 2013 e 2014 Publicado em 2014




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