Edição 4 - Junho de 2014 | Todos os Direitos Reservados
Unemat já tem nova reitoria para o pleito 2015 – 2018.
Pág 01 Totalizaram assim 329 votantes com acréscimo de 11 votos brancos e nulos.
Alta Floresta e seus movimentos artísticos culturais.
Alunos Indígenas Visitam a Unemat
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Totalizaram assim 329 votantes com acréscimo de 11 votos brancos e nulos.
Totalizaram assim 329 votantes com acréscimo de 11 votos brancos e nulos.
Festa Junina anima comunidade acadêmica.
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Editorial
Mequiel Zacarias Ferreira | Glauciane Brissow Realto | Redação
A prática jornalística perpassa a escolha aleatória de temas para publicação. um jornalista não tira na sorte os temas que abordará nas edições de qualquer veículo de comunicação e muito menos ainda se submete à censura de temas e opiniões. Lógico que essa situação do estabelecimento de temas e matérias que devem ou não ser publicadas é a realidade da maioria dos meios de comunicação, que já possuem suas linhas editoriais e recursos financeiros atrelados à posições pré-estabelecidas que não aceitam outras notícias e matérias, mesmo que sejam essenciais e coerentes com a realidade. Apesar de estarmos no terceiro de oito semestres, esta questão da autonomia em definir o que é pauta já ficou bem clara para nós e não pretendemos abrir mão desta tarefa e decisão que cabem ao jornalista e mais ninguém. Um jornalista é capacitado para compreender o ambiente que o cerca e, através dos valoresnotícia, por exemplo, escolher ou dedicar-se à esta notícia e não àquela.
A saber, o curso de Comunicação Social tem uma carga de formação bastante consolidada nas questões atinentes ao ser humano, à compreensão da sociedade e das estruturas que a compõem, as lógicas comunicacionais e todas as questões que envolvem os fatos sociais e isso garante, em partes, uma capacidade diferenciada de compreensão e apreensão da realidade pelo profissional jornalista. Assim, se este veículo for olhado pela lógica do mercado, poderá não estar a contento, MAS, caso o leitor resolva olhá-lo a partir da sua atuação social, que é sua verdadeira vocação, talvez compreenda a sua real importância. Além do que, é com certeza um grande prazer ser recusado e criticado por ter caráter crítico e consciente à ser parabenizado por garantir status a quem quer que seja.
Comunicado Comunicamos aos egressos da UNEMAT do curso de Ciências Biológicas que as pastas das atividades do estágio do ano de 2006 à 2011 podem ser retiradas na sala de docente ao lado da sala 11, no período vespertino. Abaixo segue a relação com os nomes dos graduados com o respectivo ano de formação. Observação: qualquer membro da família pode retirar os trabalhos. Se houver alguém da lista que já tenha retirado o documento, favor desconsiderar o comunicado .
Graduados de 2008/1 Alaides Sidiane Pereira Halaiko Antonio Francisco Pereira Viana Carmelice Boff de Almeida Edvagner de Oliveira Floraci Ramos da Silva Francis Regis Leon Miron Iara Gonçalves Dubiella Jaqueline Alves de Azevedo Mozer Jeferson Nascimento Marcelo barbosa da Silva Maurício Soares Halaiko Messias Galvão Rosi Clei Correa Moraes Schirlen Daiane Ribeiro
Graduados de 2008/2 Alexandre Costa Aguiar Domingues de Moraes Amarildo Ferreira Romera Ana Paula Smerman André Delgado Gomes Andréia Pereira Silvesso Brites Bruno Vindilino Roelis Cleber Luiz Battirola Clóvis Fernando Rachor Dirlei Luiz Grabatti Edilmara Michelly Souza da Silva Eidi Néia Martins Emanuelli Renosto Everton Guerreiro Campos
Fabrício Eduardo de Oliveira Basso James Machado Bilce Jean Carlos Périgo João Luiz Alexandre Jone Carlos Zanuzo Leandro Cappellari Marcelo Monteiro Moisés de Farias Lisboa Raquel Pulita Rosangela Roque Leles Gaudencio Tiago da Silva Henicka Vanessa Fernanda da Silva Vanderlei Aparecido da Silva Viviani Solange Pereira Wallace Santos Vieira
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Críticas, Sugestões? Envie sua sugestão, críticas e pautas para a nossa redação: redacao.ojornaleiro@gmail.com
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Unemat já tem nova reitoria para o pleito 2015 – 2018. Mequiel Zacarias Ferreira
Após cancelamento pelo Ministério Público da primeira data das eleições à reitoria por irregularidades no processo eleitoral e na comissão eleitoral, aconteceu neste dia 10 de junho de 2014 o processo eletivo em todos os campi da Unemat, com duas chapas concorrentes. A chapa 1, que teve como candidata à reitoria Ana Di Renzo
venceu o processo eleitoral com 57% dos votos, contra 43% da chapa 2, do candidato Marcos Francisco Borges. E, segundo site da Universidade, a posse deve deverá ocorrer em 19 de dezembro, para que a partir de 1º de janeiro de 2015 a referida assuma a direção da instituição.
Em Alta Floresta o processo ocorreu de maneira tranquila. A votação ficou estabelecida da seguinte maneira:
Segmento Docentes PTES Discentes Total
Chapa 1 21 15 90 126
Totalizaram assim 329 votantes com acréscimo de 11 votos brancos e nulos, ressaltando que havia um total de 1151 eleitores possibilidades de votar, logo, o elevado grau de abstenção foi de 811 votantes. Se estabelecermos uma relação com todos os campi da UNEMAT, esse número se torna ainda mais assustador, atingindo 60,86% do total de eleitores que se abstiveram do voto – 13.007 eleitores, segundo dados fornecidos pelo Sistema de Gerenciamento de Eleições da UNEMAT dois dias após a eleição. Apesar de concluído o processo eleitoral e aguardando apenas a homologação via Consuni, muitas reflexões cabem neste processo eleitoral, além das obvias estabelecidas no processo, das quais, muitas foram proteladas e descaracterizadas. A primeira é a necessidade de compreender a significância de uma eleição onde nem se juntarmos os votos da chapa 1 com os votos da chapa 2 alcançamos 50%+1 do total de eleitores. Ignorando a lógica estabelecida pelo estatuto da instituição, cabe uma reflexão sobre a coadjuvante democracia estabelecida aqui: porque será que mais de 13 mil pessoas não votaram? Insatisfação com o processo eleitoral? Descontentamento com as chapas? Desconhecimento da importância deste processo? Seria essa portentosa abstinência um sinal de distanciamento entre as últimas gestões e a comunidade acadêmica? Ou seria um resultado da apatia que tem tomado os campos políticos do Brasil, no contexto geral? De qualquer forma e qualquer que seja a resposta para essas questões, o fato consumado e irreversível é que mais de 60% da
Chapa 2 15 0 188 203
comunidade acadêmica NÃO escolheu ninguém que gostaria que dirigisse os campi. Compromissos assumidos: Em reunião com representantes de todos os cursos do campus Alta Floresta, Ana Di Renzo e Ariel Lopes Torres, durante a campanha no dia 05 de maio de 2014, fizeram diversos compromissos com os acadêmicos, professores e dirigentes que participaram da reunião. Na ocasião, o diretor do campus Rubens Rondon citou a importância do apoio a chapa para que depois possam buscar apoio para as demandas. Ana Di Renzo frisou então que a proposta da chapa é o diálogo e que os principais pontos de atuação serão a infraestrutura e a qualificação de pessoas. Complementou que pretendem fortalecer a pró-reitoria de assuntos estudantis. Os acadêmicos presentes na reunião também pontuaram suas preocupações como as questões de restaurante universitário, transporte, descentralização dos campi e autonomia de trabalho, datas dos editais e atraso no recebimento de bolsas, função social da universidade e qualidade dos cursos fora de sede, na qual, Ana e Ariel fizeram suas colocações e firmaram compromisso de “paulatinamente” ir resolvendo e organizando tais questões. Desta forma, a comunidade acadêmica agora aguarda a posse da chapa eleita para que os trabalhos sigam e se iniciem de acordo com cada realidade.
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Democracia? Sabe de nada,
Inocente!
Mequiel Zacarias Ferreira
Num primeiro momento hesitei em utilizar o bordão “sabe de nada, inocente!” neste artigo de opinião, por conta de toda a carga de chacota e desculturalização atribuída ao mesmo, contudo, ponderei que as situações desveladas nestas eleições à reitoria da universidade merecem efetivamente esse jargão. Alguns lerão estas linhas sem preocupação nenhuma e outros provavelmente se aprofundarão nas proposições expostas. De qualquer forma, proponho uma reflexão sobre a palavra democracia na esfera acadêmica: o que realmente é democracia e o que dela se aplica à vivência de um espaço que pretende “formar profissionais” que, teoricamente, devem atuar para melhorar a sociedade? Desde o início do processo eleitoral, que remete ao fim de abril e início de maio, pudemos sentir uma espécie de neblina e confusão na estrutura desta eleição. Uma quantidade incomum de informações ocultas ou desencontradas e uma série de situações que não são muito condizentes com uma instituição qualificada como pública. A ideia de tornar públicas as informações não é muito forte por aqui e quando você resolve buscar informações, também não é tão fácil acessá-la. Isso pode ser muito bem ilustrado com a questão da impossibilidade de uma chapa em participar das eleições e depois essa mesma chapa conseguir na justiça o direito de participar das eleições. Independente da chapa que se apóie, essa situação mereceria ser esclarecida à comunidade sem que fosse necessário pedir informações. É do feitio de quem se preocupa com a formação consciente dos seus esclarecer um caso assim, independente das pretensões que se tenha. Creio que é bem verdade o que ouvi nos corredores: “Nossa universidade não conversa mais” e acrescentaria que o processo agora tende a decisão e aceitação e só. E me entristeço profundamente por perceber que há cinco anos, quando cursava Licenciatura em Ciências Biológicas, essa realidade era diferente. Havia assembleias, debates, acesso mais tranqüilo aos hierárquicos poderes e, enfim, havia mais diálogos e mais interação da comunidade acadêmica. Não busco culpados, mas cada um poderia pensar sua participação nessa construção tão importante que é a profissão que se pretende desempenhar. Voltando para a questão das eleições, o pior não é não ter acesso a informações com clareza. O pior é perceber e sentir que as coisas por aqui seguem ainda a lógica da repressão. É absurdo ouvir, por exemplo, manifestações coletivas de apoio ou recusa por parte de representantes que não ouviram seus representados. Eu. por exemplo, como acadêmico, sou UNEMAT e não autorizei ninguém a falar em meu nome para dizer que a instituição apóia fulano ou ciclano. Cada um pode representar quem quiser, mas em seu nome, não no nome de outros. Isso se agrava, por exemplo, quando um “professor” manda e-mail para todos dizendo que a “categoria” apóia ou desapoia uma ou outra chapa sem ao menos saber o que a “categoria”pensa. Ultrapassando as barreiras do absurdo é ainda saber que as pessoas não podem manifestar sua opinião. Saber que professores votam neste ou naquele candidato, mas não podem fazer campanha ou tornar publica sua opinião por MEDO de serem demitidos ou sofrer retaliações - isso é NOJENTO! Estamos em uma universidade e não em uma ditadura. Independente do resultado dessas eleições, essas pontuações e muitas outras que não se fizeram públicas precisam ser analisadas e discutidas. Isso é uma universidade e precisa se comportar como tal. Ninguém é obrigado a nada. Direitos e deveres devem estar estabelecidos, mas nenhum deles tem direito de ferir a liberdade de informação e expressão de ninguém. É 2014, a ditadura já passou e já vivemos a algum tempo o regime democrático. Ou será que eu poderia dizer para mim no espelho:“Sabe de nada, inocente”????
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Alunos Indígenas Visitam a Unemat. Mequiel Z.Ferreira | Fabiano da Rocha
No dia 18 de maio de 2014, os índios Kayabi, Munduruku e Apiacá, alunos da Escola Indígena Itaawy'ak da aldeia Kururuzinho, terras Kayabi no município de Jacareacanga/PA realizaram uma visita à UNEMAT em Alta Floresta. Além da visita à universidade os alunos também participaram do desfile alusivo ao aniversário do município. A visita foi coordenada e direcionada pelo professor Fabiano da Rocha, formado em Ciências Biológicas pela própria universidade. A visita foi bastante ampla e, segundo relatos do professor Fabiano, no dia 19 no período matutino os alunos participaram do desfile com uma dança indígena e à tarde visitaram a Chácara Esteio. No dia 20 de maio os alunos visitaram as instalações da UNEMAT e conheceram o HERBAM, o Laboratório de Ictiologia, Zoologia e Herpetofauna no período matutino. Os alunos também participaram de aulas de introdução à microscopia no campus 02, ministradas por duas acadêmicas do curso de Biologia. Índios Kayabi, Munduruku e Apiacá, alunos da Escola Indígena Itaawy'ak acompanhados pelo Professor Fabiano Rocha, formado em Biologia pela UNEMAT Alta Floresta.
Os alunos também visitaram o Laboratório de Orquídeas e o Museu de História Natural de Alta Floresta e ficaram todos muito fascinados com o ambiente acadêmico. O professor Fabiano, sentido-se realizado com a visita ao que ele considera a sua casa, enfatiza: “É muito gratificante trazer meus alunos à Universidade
onde me formei. A UNEMAT é a minha casa e quero que seja a casa de muitos desses alunos indígenas”. E complementa:“Gostei muito da recepção dos professores, bolsistas e estagiários que nos receberam muito bem, os alunos estão muito felizes com a visita. É a universidade mais próxima da comunidade”.
3º Dia de Campo marca a inauguração do CAD da UNEMAT em Alta Floresta Glauciane Brissow Realto
Aconteceu no dia 27 de maio, na Fazenda Maringá e no Centro de Aprendizagem e Difusão (CAD) da UNEMAT, o 3º Dia de Campo Boas Práticas na Pecuária. O evento, que é uma parceria entre a UNEMAT, Embrapa e ICV, contou com a participação de mais de 300 pessoas - entre elas produtores rurais, técnicos, profissionais e estudantes ligados ao setor rural. Pela primeira vez organizado pelo Grupo de Estudos em Pastagem e Agricultura, formado por 13 acadêmicos do Curso de Agronomia, o Dia de Campo marcou a inauguração do CAD da UNEMAT. O 3º Dia de Campo teve como objetivo apresentar novas tecnologias e levar conhecimento aos produtores rurais, além de reforçar o conhecimento de algumas técnicas já utilizadas na região, através de estudos desenvolvidos pela UNEMAT em parceria com a
Embrapa. Para isso, contou com a participação de palestrantes, como Dr. Moacyr Bernardinho Dias Filho, da EMBRAPA Amazônia Oriental, e Dr. Bruno Carneiro e Pedreira, da Embrapa – MT. Além da apresentação dos resultados de campo obtidos com a implantação de variedades forrageiras e formas de integração da lavourapecuária no município de Alta Floresta. Segundo o Professor Dr. Luiz Fernando Caldeira Ribeiro, coordenador do curso de Agronomia, a UNEMAT está evoluindo com a parceria com a Embrapa, viabilizando a condução dos experimentos e possibilitando que as informações obtidas cheguem ao produtor rural. O grande número de participantes é um fruto dessa parceria bem desenvolvida. Fonte: Prof. Dr. Luiz Fernando Caldeira Ribeiro
Acadêmicos do curso de Direito elegem representantes do Centro Acadêmico Mequiel Zacarias Ferreira
Atualmente com dois semestres, os acadêmicos do curso de direito já realizaram as eleições para o centro acadêmico (C.A.). A eleição ocorreu no dia 15 de maio e contou com a participação 57 votantes. Segundo a comissão eleitoral, presidida por Luis Fernando de Farias, dos 57 votantes, 54 votaram Sim, elegendo assim a Chapa 1 para presidir o C.A. durante dois semestres. O presidente do C.A. de Direito, Rafael Almeida, esclareceu que houve consenso entre os dois semestres do curso para que se lançasse uma chapa mista, dividindo os cargos e responsabilidades para os trabalhos do centro acadêmico e que já iniciarão as atividades junto a comunidade a comunidade acadêmica. Rafael
ainda frisou que o C.A. fará a organização de atividades e promoção de eventos para que o curso de Direito da UNEMAT interaja e ganhe destaque em nosso município. Uma das preocupações do C.A., segundo o presidente, será resolver a questão da falta de salas para o curso no próximo semestre. São membros da chapa eleita também os acadêmicos Ana Paula Christianini (vice-presidente), Robson R. Prestes (Tesoureiro), Juliano Cezar Cerneck dos Santos (2° Tesoureiro), Cristiano de Oliveira Azevedo (Secretário), Ana Carolina S.Rebonato (2º Secretério), Ednei José Ribeiro (Diretor Cultural e Acadêmico) e Edna Gomes (Diretor de Comunicação).
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Alta Floresta e seus movimentos artísticos culturais. Deiva Cristina Santos Pereira
E continuando a matéria da edição de Maio sobre a cultura de nosso município...
Teatro e Teatro no Campo e trabalha intensamente pela circulação de seus espetáculos. Tem convênio pela lei municipal, já foi contemplado pelo Em Cena Brasil e pelo Prêmio Myrian Muniz e Movimento Teatral ainda escolhido pela curadoria do SESC para realizar apresentações Praticamente, desde a fundação de Alta Floresta, em 1976, em estados do norte do país em 2010 e, a partir do final de 2009, aconteceram produções teatrais no Município, mas foi a partir de transformou-se também em Ponto de Cultura do programa nacional 1988 que deu-se início à organização na área do Teatro. O primeiro Cultura Viva. Pode-se creditar que o TEAF está, atualmente, engajado grupo a ser efetivamente criado e levado a termos finais de registro com a política teatral do país. Outro projeto que o TEAF está em Cartório (fundado em 09 de julho de 1988 e registrado em 07 de consolidando no município é o Festival de Teatro na Amazônia Matodezembro do mesmo ano, reconhecido como Utilidade Pública grossense. Municipal pela Lei 216/89, de 09/05/1989, reconhecido como Utilidade Pública Estadual pela Lei 6.208, de 30/04/1993 – D.O./MT de Movimento Artesanal 30/04/1993), foi o Teatro Experimental de Alta Floresta, que já No primeiro Encontro de Cultura, em 1989, criou-se o Grupo produziu mais de 30 espetáculos em sua trajetória de atividades de Artistas Plásticos e Artesãos que, com o decorrer do tempo, ininterruptas. desmembrou-se e, atualmente, funciona como entidade associativa Muitos outros grupos surgiram ao longo da história de Alta e cooperativista, a AAPA – Associação Alta-florestense dos Floresta, chegando a provocarem a criação da ATE – Associação Alta- Produtores Artesanais, que comercializa as obras de artesanato florestense de Teatro, porém tiveram duração limitada. Dentre eles: numa loja cedida pela Prefeitura Municipal, na Praça Cívica. O Proscenium Realizações Teatrais, Origem e Máscaras Eventos Teatrais, artesanato de Alta Floresta é considerado bastante criativo, de Grupo Teatral Dito e Feito, Grupo Teatral Fazendo e Aprendendo, excelente qualidade e usa como principais matérias-primas a Grupo de Teatro Planeta Magia, Grupo de Teatro Luzes da Ribalta, semente, os cipós e sobras de madeira. Grupo Teatral Expressão e Grupo Teatral Bebê de Criação. Em todos os meses de maio é realizada uma mostra coletiva de Além de suas produções, o Teatro Experimental prioriza a artes plásticas, além de eventuais mostras individuais. pesquisa e estudos permanentes, preza pelos projetos Escola no
Festa Junina anima comunidade acadêmica Aconteceu no dia 07 de junho de 2014 a Festa Junina da UNEMAT. Depois de alguns anos sem ser realizada, a festa voltou com bastante expressividade e com a participação de toda a comunidade acadêmica. Professores, técnicos, acadêmicos, movimento estudantil e comissões de formatura se reuniram desde maio para que a festa acontecesse de maneira receptiva e acolhesse também os munícipes. E assim aconteceu, com clima familiar, barracas típicas, dança de quadrilha e casamento caipira, a festa junina foi um momento de integração e alegria entre os
Redação
diversos setores da universidade, que recepcionaram toda a população. A festa aconteceu no Campus II e também marcou de maneira não oficial a conclusão das obras do estacionamento de carros da universidade, que melhorará as condições para os motoristas a partir de então. A comunidade acadêmica agora mantém o animo para que a festa junina volte a ser tradição no calendário da universidade
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Conhecendo o sistema de comercialização solidária Denise Farias
O que é o Siscos? R: O Siscos (Sistema de comercialização Solidária) nasceu da necessidade de abrir-se um mercado para os produtos dos agricultores familiares da nossa região, buscando uma forma de comercialização que exercite o planejamento dos agricultores sobre a produção (por exemplo: que ele saiba quanto terá disponível de cada produto dentro de um período curto e médio de tempo). E sobre as preferências de mercado, que produtos são melhor aceitos pelos consumidores, também como um mercado especial para os produtos agroecológicos e até para ofertar produtos menos convencionais, como coração de bananeira, que pode ser utilizado na alimentação com considerável ganho nutricional e medicinal, caruru, que é considerada uma planta invasora, mas muito apreciada para alimentação em alguns estados brasileiros. Assim como uma grande diversidade de produtos da agricultura familiar que, por não ter volume suficiente, dificuldade logística para transporte da produção e até de participar dos espaços de comercialização, como a feira livre, venda ambulante, etc... Diante deste entrave, e conhecendo experiências de comercialização não convencionais, ligadas a grupos de consumo responsável, iniciamos uma experiência de venda antecipada da produção. Por meio de uma lista de produtos disponibilizados pelos agricultores, os consumidores marcavam os produtos que queriam comprar e depois fechávamos um pedido só, quando os produtos chegavam, separávamos as cestas individuais. Era tudo muito experimental, improvisado, mas foi um grande aprendizado. A partir disto desenvolvemos um sistema virtual onde os consumidores acessam a lista de produtos com controle de estoque disponível, para que as pessoas saibam em tempo real a quantidade disponível dos produtos, para não sobrepor a produção. Esse sistema facilita muito a operacionalidade do sistema e organiza os pedidos para o momento da entrega. Como funciona o ciclo de pedidos? R: A lista é disponibilizada às quintas-feiras desde manhã até às 23h da segunda-feira seguinte (por exemplo: a próxima abrirá dia 05 de junho e fechará dia 09). Neste período, os consumidores já cadastrados entram na página www.siscos.com.br com login e senha próprios, acessam a lista que tem informações como produto/ preço/ quantidade disponível/ foto do produto e outras informações e fazem suas compras. Quando o sistema fecha temos
as informações de vendas individuais, como quem comprou quanto do que e informações de gerenciamento, como quanto de cada produto ofertado cada fornecedor vendeu naquela semana, assim, os pedidos são encaminhados. Na quarta-feira à tarde os consumidores vêm até o ponto de entrega, no Instituto Ouro Verde, buscam seus produtos e fazem o pagamento. No dia seguinte, abrese um novo ciclo de pedidos. Os consumidores que ainda não são cadastrados podem entrar na mesma página e solicitar um cadastro. É gratuito, mas é necessário disponibilizar informações de contato, como nome completo, telefone, endereço e email, apenas. E sobre Consumo Responsável, que trabalho o Siscos faz? R: É um grande desafio falar de consumo responsável. Nascemos num mundo onde podemos, a qualquer momento do dia, ir até um mercado no bairro mesmo e comprar o que queremos. No rótulo temos informações muito importantes, tabela de valores nutricionais, ingredientes, local da fábrica, mas não vemos de onde realmente eles vêm, quem trabalhou para produzi-los, nem o caminho que percorreu para chegar. Por exemplo, há poucos dias olhando o rótulo de um produto no mercado, vi que a indústria era do interior de São Paulo, mas eu sabia que não era um produto característico de lá, entrei no site da indústria para procurar mais informações, vi que a matéria prima vinha de uma cidade do Pará, descia até SP e de lá era transportada para Alta Floresta! Com certeza, se não houvesse esta interligação de mercado, muitos produtos que temos por hábito consumir não poderiam chegar ao nosso alcance. Por exemplo, maçã, farinha de trigo, sal, etc. Mas muitos outros produtos são produzidos aqui mesmo, por agricultores que dependem de suas roças para o sustento da família e mais, de um modo de vida. Inclusive nós dependemos do sustento do modo de vida deles. Para que haja alimento precisa haver quem os cultive. Não queremos retroceder a um modo de produção exaustivo e arcaico, acreditamos que preceitos básicos de ecologia, tecnologia, unidos a sistemas participativos de gestão podem nos fazer agricultores/consumidores mais ativos e conscientes. Entendemos que o consumo é um ato político.“O que você alimenta no mundo quando se alimenta?” Daniele Costa Coordenadora do Siscos
IFMT realiza audiência pública para tratar assuntos da implantação do campus de Alta Floresta Claudeir Oliveira | Muriele Trindade
O IFMT (INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO) realizou, no dia 23 de maio, uma audiência pública para dialogar com a sociedade e decidir as opções dos cursos que serão oferecidos na unidade de Alta Floresta. Na ocasião, estiveram presentes o reitor do instituto José Bispo Barbosa, o prefeito municipal Asiel Bezerra, os deputados Ademir Bruneto e Valtenir Pereira, o Diretor de Políticas, Projetos e Articulação do IFMT Júlio Cezar dos Santos e autoridades locais. Júlio Cesar foi nomeado pelo reitor para comandar a direção do campus. Em seu discurso, o reitor José Bispo ressaltou a importância da implantação do IFMT no município. ''O instituto deve trazer para Alta Floresta um grande fortalecimento para a educação e também para a economia do município'', garante Bispo. O reitor afirmou ainda que não serão oferecidos cursos superiores que já existem na UNEMAT. O prefeito Asiel Bezerra, em seu discurso, pediu ao reitor cursos ligados à agropecuária. ''Nós sabemos da importância que o setor agropecuário possui em nossa região. Nossa economia gira em torno da pecuária. Então eu quero pedir ao reitor Bispo pelo menos um curso para essa área, para que se possa fortalecer ainda mais a criação de bovinos na nossa região”,disse o prefeito. O vereador Lau ressaltou a grande conquista para a cidade e pediu ao reitor uma extensão do campus para a comunidade Estrela do
Sul. ''Hoje é um dia histórico para Alta Floresta, é uma grande conquista, mas eu quero pedir ao reitor Bispo que analise a possibilidade de levar uma extensão do IFMT até a comunidade Estrela do Sul''. Segundo ele, isso evitaria que os jovens deixem o campo para continuar os estudos. “Aquela comunidade merece essa oportunidade para que os jovens estudantes não tenham que abandonar seus pais no campo para continuar seus estudos”,finaliza o vereador. O estudante do ensino médio Tiago Araújo da Cruz disse que pretende estudar na instituição federal. ''Eu ainda não sei o que vou cursar quando eu terminar o ensino médio, mas gosto da área de administração”, disse ele. Já a estudante Camila Aparecida de Sousa, disse que pretende se ingressar em algum curso ligado à informática. ''Eu sempre gostei de mexer com computadores, então se surgir algum curso ligado à essa área eu não vou perder a oportunidade''. Foi distribuído um questionário para os presentes na audiência, com intuito de saber quais cursos são de interesse da comunidade. As obras de construção do novo campus já tiveram início e o termino deve ocorrer em meados de 2015. Mas já no segundo semestre deste ano devem iniciar em um local provisório alguns cursos que em breve serão anunciados.
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Encerramento da disciplina de Libras anima a comunidade acadêmica Mequiel Z. Ferreira
A inclusão das pessoas com deficiência é uma realidade na educação do Brasil tanto nas escolas quanto nas universidades, os ambientes tem se transformado para acolher todos os alunos e professores independente das suas diferenças e/ou necessidades. A disciplina de Libras ministrada no oitavo semestre do curso de Ciências Biológicas é uma parte desta realidade de mudança e inclusão. Nesse sentido, no dia 29 de maio de 2014 os acadêmicos da turma do oitavo semestre do curso de Ciências Biológicas, sob a orientação da professora Rudimaria Barbosa, realizaram o encerramento da disciplina com apresentações musicais no pátio da universidade, demonstrando um pouco do aprendizado proporcionado pela disciplina, que visa estabelecer a comunicação básica com as pessoas portadoras de deficiências auditivas. A professora Rudimaria, que possui o Curso de Libras e é especializada em AEE (Atendimento Educacional Especializado) fez a abertura das apresentações esclarecendo que apresentações musicais não são o objetivo da disciplina, os musicais são recursos que facilitam a conquista dos alunos, o objetivo da disciplina é, desta forma, estabelecer os diálogos básicos na sala de aula, garantido ao professor e ao aluno o contato básico, como a chamada ou acompanhar se o aluno está ou não compreendendo o conteúdo. Rudimaria ainda acrescentou que a tradução do conteúdo é feita pelo intérprete e não pelo professor. No encerramento da disciplina, que tem carga horária de 60 horas,
foram apresentadas as músicas Dias melhores do Jota Quest, Ai se eu te pego de Michel Teló, Prepara da cantora Anitta, Aos olhos do Pai, Tempo Perdido de Legião Urbana e Meu sangue ferve por você. Os acadêmicos dos outros semestres e cursos acompanharam com atenção e curiosidade as apresentações. Apesar do bom desempenho da turma e das apresentações animadas, a professora Rudimaria enfatiza que 60 horas é pouco tempo para ensinar o necessário, visto que a disciplina tem como exigência básica a prática frequente e com o modelo de aula uma vez por semana durante quatro horas não é possível estabelecer o ritmo necessário e acrescenta ainda que é necessária muita coordenação motora e expressões corporais e faciais evidentes. Para melhorar essa questão, a professora sugere que a disciplina seja feita de forma condensada e intensiva ou que seja dividida em dois períodos de 30 horas e que, além disso, não seja realizada no oitavo semestre, pois, nesta ocasião os acadêmicos estão extremamente focados no trabalho de conclusão de curso e na conclusão do estágio supervisionado, logo, é uma concorrência desleal perante a disciplina. Na conclusão da entrevista à nossa equipe de reportagem, a professora Rudimaria ainda frisou que a disciplina precisa evoluir no sentido de estar conectada com as práticas do curso de Ciências Biológicas e ainda pontuou que falta mão de obra especializada em Alta Floresta para esta área e que temos apenas três profissionais com a formação específica atuando.
“Sequência da música “Ai se eu te pego – Michel Telo, durante apresentação”.
Sebo de Jornalismo participa pelo segundo ano da Expoalta Mequiel Z. Ferreira
Depois de uma inesperada e positiva recepção do público em 2013, a turma de Jornalismo participou novamente da Exposição Agropecuária de Alta Floresta – Expoalta em 2014 com o Sebo (venda e troca de livros usados), entre os dias 27 de maio e 01 de junho, juntamente com os artesãos e expositores que participam da Feira Legal durante todo o ano. Nesta segunda edição da atividade foram comercializados cerca de 60 títulos dos mais diversos temas, dentre as mais de 300 obras literárias contidas em nosso acervo e mais uma vez o público visitou e valorizou a iniciativa, que se mostra perfeitamente necessária, mesmo com todas as facilidades do universo digital.
O Sebo da turma de Jornalismo ainda não tem um local fixo de atividade, contudo, a turma sempre participa da Feira Legal, realizada pela Secretaria de Indústria e Comércio do município toda primeira sexta-feira de cada mês no pavilhão do Mercado do produtor (Feira-Livre). O Sebo também continua recebendo doações e fazendo trocas de quaisquer tipo de livros, exceto didáticos, e também gibis. Mande e-mail com nome e telefone para jornalismo.unemat@gmail.com ou entre em contato com os acadêmicos da turma de Jornalismo da UNEMAT.
TV NATIVA
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Pauta Livre Nesta edição de junho, mês de eleições à reitoria, nosso mural mudou a forma de trabalho e fomos ao corpo a corpo com a equipe de redação fazer a audição das reclamações dos acadêmicos. Aproveito a oportunidade para esclarecer pela sexta vez que o jornal não tem intenção de ficar promovendo e vangloriando ninguém e muito menos ficar contrapondo ideias. O mural é o espaço para falar e aquele que de alguma forma quiser responder às questões aqui abordadas, envie sua pontuação para redacao.ojornaleiro@gmail.com. E soltamos então a pauta livre! Vou começar com uma reclamação minha, aliás, duas: primeiro, é inadmissível perceber que os acadêmicos têm medo de falar, tem medo de sofrer retaliação. Em que mundo estamos??? Uma universidade?? Dos mais de 15 entrevistados, todos só se manifestaram na condição de anonimato. [A.B.S.U.R.D.O.] O que você pensa sobre isso??? E a segunda situação é que esse veículo não é um JORNALZINHO, é um JORNAL, quem quiser diminuir o trabalho de alguém que vá diminuir o próprio trabalho ou venha fazer esse jornal e saberá o quanto custa e como é difícil, além disso, eu não vejo ninguém falando que estuda num ‘cursinho’, numa faculdadezinha, que tem um ‘professorzinho – mestrinho ou doutorzinho’, um ‘coordenadorzinho’, que vai fazer uma ‘aulinha’, que estuda com ‘aluninhos’ ou ‘academicozinhos’. O jornal nem é em formato pequeno! Que raios de jornalzinho! É Jornal, e tem NOME: O Jornaleiro Universitário! E, seguindo a Pauta Livre: “Deveria haver mais comunicação no campus, entre a secretaria, coordenação e acadêmicos. É preciso informar os acadêmicos. Quando mudaram as cadeiras a gente chegou e já estavam essas cadeiras ai.” E outro acadêmico colaborou ainda: “Tem professor que não está dando aula, já estamos no meio do semestre e tem disciplina que nada ainda. Tem quatro ou cinco disciplinas sem aula (Engenharia Florestal)”. A questão da acessibilidade também foi muito cobrada,
Ombudsman O Jornaleiro Universitário está sempre procurando ouvir a comunidade acadêmica e, nesta edição, precisamos corrigir ou complementar algumas notícias da nossa última edição - maio de 2014. Na página 3 da referida edição, na matéria “Preços e espaço do campus geram reclamações”, deixamos de finalizar a matéria adequadamente. Apesar de vários acadêmicos terem manifestado insatisfação perante os preços praticados pela cantina e pela reprografia, é possível analisar que, com relação à cantina, dos cinco produtos pesquisados, a maioria está sendo praticado na média de mercado e dois deles, inclusive, estão com o preço abaixo do praticado no mercado. Quanto à reprografia, a situação se repete e os três itens pesquisados estão com preços abaixo dos praticados no mercado, logo, em ambos os casos, as reclamações não se fundamentam. Apenas a questão do espaço insuficiente se mantém incontestável e precisa ser resolvida o quanto antes. Outra matéria que causou desconforto foi a publicada na página sete da edição, com o título “Unemat perde cessão de área do antigo parque zoobotânico”. O diretor do campus, Rubens Rondon, manifestou reclamação para nossa equipe de redação e, posteriormente, enviou nota de esclarecimento acerca do seu ponto de vista. Segue então o fragmento da Nota de Esclarecimento, visto que outras considerações eram dispensáveis e não diziam respeito a nenhuma outra matéria: [...]Em manchete na capa da edição passada do “O Jornaleiro” havia escrito “Unemat perde cessão de área do antigo Parque Zoobotânico”, sendo em nenhum momento algum representante ou dirigente da UNEMAT – Campus Alta Floresta teve a sua posição consultada. Com certeza afirmo que após a investigação dos motivos de tal decisão a repercussão da notícia teria um rumo totalmente diferente do que foi publicado. A partir
Mequiel Z. Ferreira
especialmente em relação à hollywoodiana escada da biblioteca: “Só quem precisa subir aquela escada sabe o sacrifício que é (citando os portadores de necessidades especiais)”. Eu nem vou falar nada sobre os espaços entre as prateleiras. Tem gente feliz também com os livros novos que chegaram para o curso de Direito. E isso é realmente muito importante, especialmente para esse curso que tem constantes e intermitentes atualizações nos materiais. “Porque essa UNEMAT não faz tudo no mesmo lugar?” Uma hora temos aula no laboratório aqui (campus II), outra hora lá (campus I), parafraseando a fala indignada d@ acadêmic@. Uma cobrança muito séria também é com relação à quantidade de livros disponíveis na biblioteca. A reclamação de dois ou duas acadêmic@s que enfatizam a questão que a pessoa pode pegar um livro e renovar três vezes, enquanto isso a fila de espera aumenta enquanto os outros acadêmicos não podem pegar. Às vezes chega o dia da prova e a pessoa nem conseguiu pegar o livro que precisava. Outra pessoa deu um puxão na orelha de todos e enfatizou:“... nós somos muito desunidos. Não há relacionamento entre os cursos e nem dos alunos das salas, nem dos docentes. São um ou dois que ainda faz a gente acreditar que pode melhorar...” E ainda acrescenta que a sala de informática não é liberada e nem a internet é liberada para todos. E veio um esfregão também para a representação estudantil, nas palavras do(a) inquisidor(a):“... essa representação dos alunos... eu só vejo a cara desses guris quando querem vender alguma coisa ou levar as pessoas para algum lugar. Eles não representam os acadêmicos.” E interpela ainda mais dizendo “...as salas não tem liderança...”. Bom, terei que deixar as demais vozes para a próxima edição, pois ainda temos mais três páginas de reclames e congratulações da galera. E à você que colaborou com a montagem do mural: muito obrigado e voltamos na edição de Julho com a continuidade do nosso Pauta Livre na audição dos acadêmicos!
Mequiel Z. Ferreira
do ano de 2006 em que a referida área foi cedida a UNEMAT Campus Alta Floresta, na forma de cessão de uso, naquela época o intuito era utilizá-la nas aulas de campo e desenvolvimento de pesquisas. Para tanto, tinha como obrigatoriedade a universidade elaborar e executar o manejo da área, zelar pela segurança e integridade do local, assim como se responsabilizar por tudo que pudesse acontecer nesse espaço, como por exemplo: incêndios florestais, contaminação com lixos urbanos, violência sexual, uso de drogas, corte de árvores, matança de animais silvestres, entre outros problemas. A prática da gestão dessa modalidade unidade de conservação torna-se inviável para instituição de ensino superior, como prova tem-se que após seis anos de posse da área a instituição não conseguiu por em prática o que lhe competia no documento de cessão da área. Isso se deve ao equívoco de achar que uma universidade tem a habilitação e recursos financeiros para a gestão desse tipo de ambiente. A retomada de posse da área para prefeitura não impede em momento algum a continuidade do desenvolvimento das atividades acadêmicas no local, no entanto, agora com um grande detalhe, sem nenhuma custa e responsabilidades para a universidade com a área. De posse dessas informações possivelmente a manchete publicada na capa do jornal seria outra.[...] Prof. Dr. Rubens Marques Rondon Neto Diretor Político-pedagógico e Financeiro do Campus de Alta Floresta - Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT Campus Universitário de Alta Floresta
Lembrando então que “O Jornaleiro Universitário” está sempre disposto a ouvir quem quer se seja e TODOS têm abertura para enviar suas considerações sobre quaisquer matérias publicadas neste jornal. Nosso e-mail é redacao.ojornaleiro@gmail.com!
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Agronomia Cátia Brito | Colaboração: Coordenador Dr. Luiz Fernando Caldeira Ribeiro
Agronomia é o conjunto das ciências e princípios que regem a prática da agricultura. Envolve as Ciências Exatas, Naturais e Sociais em sua gama de conhecimentos, abrangendo à natureza, à interação de seres vivos, ao ambiente e seu relacionamento com o homem. Visa a produção, conservação do meio ambiente e na utilização de insumos agropecuários para preservação da saúde humana e de animais. Assim, princípios de preservação do meio ambiente e da saúde humana e de animais são fundamentais no emprego de técnicas agronômicas. A Agronomia é exercida por profissional denominado Engenheiro Agrônomo. No ano de 2001, considerando o corpo docente e técnico disponível, implantaram-se os cursos de Agronomia e Engenharia Florestal. A ampliação do quadro funcional se deu ao longo desse processo, de forma à complementar o caráter multidisciplinar exigido pelos cursos de Agronomia e Engenharia Florestal. Dessa forma, foi possível o desenvolvimento e complementação da qualificação do corpo docente já existente, em nível de mestrado e doutorado, nos anos que se seguiram. O curso de Bacharelado em Agronomia passou por um processo de semestralização, que foi aprovado pela resolução n° 039/2004 - AD REFERENDUM do CONEPE. O Curso é gratuito e oferta 40 vagas a cada semestre. Tem duração de 5 anos em tempo integral. São 4.060 horas de aulas, divididas em teoria, prática de campo e laboratório, estágio supervisionado e atividades complementares. Além das disciplinas ofertadas, o aluno tem a oportunidade de participar de eventos como dias de campo, congressos, seminários e outros. A profissão do Engenheiro Agrônomo é regulada pela Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que define em seu Artigo 1º que a profissão do Engenheiro Agrônomo é caracterizada pelas realizações de interesse social e humana na realização dos seguintes empreendimentos: aproveitamento e utilização de recursos naturais; Meios de locomoção e comunicações; Edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos; Instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres; Desenvolvimento industrial e agropecuário.
A Universidade atua na sociedade fundamentada em três aspectos: o ensino superior, a pesquisa científica e a extensão universitária, promovendo a divulgação científica, cultural e técnica nos diferentes ramos do saber. Desta maneira, visando a formação de um profissional que exercerá suas funções de modo completo e responsável na sociedade, bem como a atuação plena da Universidade junto à sociedade, os seguintes princípios de relação teórico-prática serão executados no Curso de Agronomia, a saber: distribuição de créditos nas disciplinas entre atividades teóricas e práticas, de forma equilibrada; relacionar o ensino com as atividades de pesquisa e extensão realizadas pela Universidade, envolvendo o discente em tais atividades; promover a integração das atividades de ensino, da pesquisa e de extensão com as necessidades e interesses da sociedade; aplicar-se ao estudo da realidade regional e nacional, em busca de soluções técnicas democráticas dos problemas relacionados com o desenvolvimento econômico, social, político e cultural, com ênfase aos aspectos ecológicos relacionados com a Amazônia Mato-grossense; Formar cidadãos conscientes, críticos, reflexivos e participativos, assegurando-lhes plena liberdade de estudo, pesquisa e extensão; permanecer aberta a todas as correntes de pensamento, garantindo a hegemonia do direito de participação e do crescimento cultural; Empenhar-se na promoção do intercâmbio e intercooperação com outras instituições de ensino superior do país e do exterior e promover intercâmbio com entidades congêneres, públicas ou particulares. Dentro dessas características, o Engenheiro Agrônomo pode desempenhar suas atribuições em estabelecimentos públicas ou privados, como empregado, empregador ou autônomo, em atividades de pesquisa, administração e planejamento, análise de projetos, assistência técnica, transferência de tecnologia, perícias e vistorias, gerenciamento de projetos e propriedades agropecuárias, engenharia rural, defesa sanitária, comercialização, crédito rural e outras. Como perfil profissional, o Engenheiro Agrônomo deve reunir algumas habilidades como: vocação para o trato com coisas da natureza; desempenho de atividades ao ar livre; facilidade de comunicação; presteza de raciocínio; sociabilidade; criatividade e interesse pela atualização e aperfeiçoamento.
Para Pensar Mequiel Zacarias Ferreira
Cartaz