Revista muzk ed8

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STEVIE WONDER

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REFERÊNCIA PARA MUITOS, GÊNIO COMO POUCOS.

BANDA BLACK RIO

DICAS EM VÍDEO

JOTA ERRE

GUITARRA: TIPOS DE PEDAIS. VOCAL: DICAS PARA ESCOLHER SEU MICROFONE. BATERIA: SWINGANDO NO SAMBA.

+ E MUITO MAIS


Sua marca

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PARA MAIS DE

M I L H テグ

DE PESSOAS.

Entre

. o t a t em con


ÍNDICE Arthur Maia

Aumente o som .......64

dicas.......44

24

instrumento.......42

.......28

Na Gringa .......36

Jota Erre

16

Entrevistas.......10

PODCAST .......08

Chegando junto.......06

Banda Black Rio

10

EXPEDIENTE Diretor Executivo: Júnior Sanches • Editor Musical: Tuto Ferraz • Produção: Alex Dias Projeto: Agência Cantaloop Comunicação • Diretora de Criação: Mônica Reinhardt Direção de Arte: Maria Andressa e Madison Rengnez • Desenvolvimento Online: Pontosoftware - Rafael Campos Comercial: Marcelo Oliveira • Comunicação: Rogério Oliveira



Temos o prazer de apresentar uma edição rica e com a participação de grandes nomes da música brasileira, o que nos deixou muito felizes e agradecidos. Agora, temos um grande desafio: melhorar a velocidade para que você, leitor, possa aproveitar ao máximo nossa revista, com facilidade e em qualquer lugar. Para levarmos tanto conteúdo e interatividade, consequentemente, o tempo de carregamento da revista acaba sendo maior do que uma página normal de website, mas isto logo será passado. Nossa equipe trabalhou muito e, em breve, vocês serão surpreendidos com um padrão impressionante. Aguardem!

Júnior Sanches DIRETOR EXECUTIVO


chegando junto

Chegando junto Chegando Junto é uma vitrine de bandas que estão mandando bem na cena musical em todo o País. Se você tem uma banda ou conhece uma banda legal, participe.

BANDA JAMZ Apesar do grupo ser influenciado pelo Soul, R&B, o Jazz e muitos nomes do cenário mundial da música, como Stevie Wonder, Jamie Cullum e Justin Timberlake, o vocalista e baixista Willian Gordon fala de uma referência muito mais íntima. “A minha maior influência como cantor é sem dúvida meu pai Tony Gordon.” E manda o recado: “A gente tá aqui pra fazer o nosso som, essa é a nossa verdade e acho isso vai cativar o público”.


BANDA TURNÊ Formada em 2005, na cidade de Taubaté/SP, a Banda Turnê é composta pela Luana Camarah (voz), Joziel Wagner (guitarra), Bruno Ferreira (baixo) e Luiz Cunha (bateria). Shows com lotação máxima e uma média de 04 shows por final de semana esta é a cara da Turnê.

SAMBA SOUL CHIC Cenografia temática, cavaquinho, pandeiro e percussão, interação com o público e um ambiente descontraído, num clima de botequim, levantam a galera fazendo samba da melhor qualidade em versões exclusivas que misturam temas consagrados do Soul, Funk, Black, Pop e Rock ‘n’ Roll e ritmos brasileiros.

COOPERATIVA DO REGGAE Cooperativa do Reggae, influenciada pela música brasileira, surgiu em Amparo-SP, para tocar reggae e levar mensagens positivas através da música. Fazem parte Luis Gustavo (guita), Lucas Corradini (guita), Rafael Mendes (violão e voz), Leandro Marson (voz), Victor Corradini (batera), Diego Mozer (baixo), Pedro Luiz (percussão) Edmur Santana (gaita), Clécio Julio Braga (trombone) e Toninho (sax).

Inscreva sua banda e Chegue Junto na próxima edição

1. Inscrição

2. Seleção

3. Votação

Preencha com os dados da sua banda ou da banda que você curte.

A equipe MUZK selecionará as 10 melhores, mas apenas 5 estarão na próxima edição.

Essas 5 bandas serão escolhidas pela fanpage MUZK. As bandas mais curtidas estão dentro!


PODCAST

Conheça o PODCAST, onde mostramos que música boa não tem, necessariamente, um rótulo ou um estilo e que tudo não passa de uma questão de gosto. De Tuto Um Pouco, o programa pra você que gosta muito de tudo.


Artista

Título Limehouse Blues

| Cannonball & Coltrane

Amor de Indio

| Beto Guedes

Try My Side of Love

| Chi-Lites

Vehicle

| Chet Baker

Sumethin’ Sumethin’

| Maxwell

The Most Beautiful Girl In The World | Prince That’s All

| Genesis

Rock Your Body Everywhere

| Justin Timberlake | Chaka Khan

Too Hot

| Kool & the Gang

Lovetown

| Peter Gabriel | Sideral & Tuto Ferraz

Tudo o Que Voce Podia Ser


Entrevista


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Assista a entrevista de Arthur Maia e conheça mais sobre este grande artista. Arthur Oliveira da Costa Maia Filho, ou Arthur Maia - Baixista, cantor e compositor, nascido dia 09 de abril de 1963, no Rio de Janeiro. Entrou na música como baterista em bailes da noite carioca, graças a seu tio Luizão Maia que aos 15 anos lhe deu um contrabaixo, hoje é reconhecido mundialmente, e considerado pela crítica um dos melhores baixistas do mundo. Por incrível que pareça após 2 anos tornou-se baixista profissional em gigs com artistas como Ivan Lins, Luiz Melodia e Márcio Montarroyos. Paralelamente parti-cipou de vários grupos de música instru-mental sendo fundador da banda Pulsar e do grupo Cama de Gato. Na década de 80 alcançou destaque com as bandas Black Rio e Egotrip, esta última com uma pega-da mais pop, além das apresentações em inúmeros shows e gravações com grandes nomes da música brasileira como Gilber-to Gil, Jorge Benjor, Gal Costa, Caetano Veloso, Lulu Santos, Djavan, Milton Nasci-mento e internacionais, como Ernie Watts, Sheila E., Pat Metheny, Carlos Santana e George Benson.

Maia, um de seus principais trabalhos, lançado no Brasil e na Europa, teve grande aceitação do público e resultou no Prêmio Sharp como revelação instrumental. Em 2002 criou seu próprio selo intitulado “CABEÇA DURA RECORDS”, e lançou seu cd independente “PLANETA MÚSICA”. Atualmente Arthur dedica-se a levar a música brasileira em gigs ao redor do mundo, além de exercer o cargo de secretário de cultura de Niterói/RJ.


: Como foi sua iniciação musical e a escolha do instrumento?

Arhtur Maia: Comecei a encher o saco

dos meus pais aos 4 anos pedindo uma bacteria. Comecei a tocar mesmo aos 5. Fui para uma academia de música e como era pequeno meu pé não alcançava o pedal do bumbo. Aí meu pai fez um banquinho para eu poder tocar na bacteria. Deu certo, aos 8 eu já fazia um cachezinho. Toquei bateria até 15, quando fui morar em Niterói. Toquei baixo pela primeira vez e já vendi minha prancha para comprar um amplificador. Caí dentro, estudando teoria, harmonia e tocando o dia todo, durante uns 4 anos estudava 6 a 8 horas por dia, entrei na faculdade de música, mas como já tocava com Ivan Lins e eu sô tinha 17 anos, resolvi deixar o curso para sair em tournée, mas não parei de estudar. Ao contrário, Ivan e Peranzetta foram mais do que mestres. Passar a tocar contrabaixo, foi uma influência direta e natural. Luizão é meu idolo, sempre foi e sempre será. Foi ele quem me deu o fretless quando fiz 18 e isso mudou a minha vida.

ARTHUR, me fala um show que você viu e que achou fantástico.

O show do Hamilton de Holanda, já vi vários com várias formações, mas todos excelentes.


Como você vê o cenário da música brasileira hoje?

Qual dica daria para quem quer entrar no mundo da música?

Posso dizer que acompanho de perto o mercado da música, das rates em geral é muito variado, apesar das dificuldades e bloqueios, existem núcleos que são muito bem-sucedidos e conseguem ter um planejamento e bons resultados tanto o instrumental quanto a música pop, mesmo assim o nosso desempenho interno como empresas, managers e espaços para arte precisam aumentar para receber toda essa nova safra que esta sempre chegando. Precisamos incentivar cada vez mais.

Seja honesto consigo mesmo, não desbunde nunca, se prepare musicalmente intelectualmente e socialmente. Leia e crie música e nunca deixe de se divertir quando estiver tocando.

Você aceitaria disponibilizar todo o seu conteúdo na internet? Por quê? Já disponibilizo, mas precisamos de uma regulamentação mais precisa para que os artistas, autores e etc. tenham seus direitos e porcentagens garantidos.

Conte-nôs a participacão nos festivais de música e como é vista a música instrumental brasileira fora do Brasil. Outro dia estava contando quantos países conheci para o meu filho. Foram 51 países em trinta anos de festivais e lugares inimagináveis e também lugares que sonhava tocar como Hollywood Bowl, os festivais de Montreux, Umbria, Montreal e etc. Foram algumas situações que a música me proporcionou.

Quais são os 5 discos que você mais ouviu na sua vida? 1. Get On The Good Foot James Brown

3. Songs In The Key of Life Stevie Wonder

2. Heavy Weather Weather Report

5. Slave mass Hermeto Pascoal

4. Clube da esquina 2 Milton Nascimento


Conte-nôs um pouco sobre o NIKITI PUB, as jams que rolaram lá, e o QG ESTÚDIO. Quais as dificuldades e as producões que você mais gostou de fazer lá. O Nikity pub era meu clube lá em Piratinga/Niterói. Foram 3 anos de shows e jams inesquecíveis de Toni Garrido, William Magalhes, Seu jorge, Carlos Malta, Claudio Zolli, rappers e músicos de todo lugar. Foi uma experiência marcante. Como o terreno do bar era meu, resolvi botar o bar abaixo e construir o meu studio, o QG studio, isso há 6 anos. A essa altura do campeonato, já produzi dezenas de trabalhos, alguns bem marcantes; o primeiro disco que fiz lá, foi um projeto para Moçambique e tive o Marcus Miller participando desse disco. Já produzi, discos para, Itália, Noruega, Holanda, França, Portugal, Japão e artistas como Martnalia, Aline Calixto, Nayah, Renegado e outros. Fiz meus dois últimos discos lá. O último ‘O tempo e a música’, que foi indicado ao Grammy 2011. Produzi trilhas, documentários e músicas para abertura de novelas e seriados, um deles bem recente. A abertura do seriado “Pé na Cova” da TV Globo. Continuo

como produtor e trabalho quase todos os dias no QG. Assumi a secretaria de cultura de Niterói há um ano e meio e tenho me dedicado muito nessa nova função. Recebi o convite do Prefeito Rodrigo Neves em novembro. Na época estava em Nova York, no meio de uma gravação. Hoje, depois desse primeiro ano, já consegui realizar muitas coisas que me deixaram extremamente feliz. Trabalhos com artesanato, dança, teatro, arte urbana e o Projeto Semente que agora está em 12 comunidades e recentemente o projeto que se chama “Aprendiz”, onde tínhamos 150 alunos quando chegamos, e hoje já temos 3000 crianças estudando música erudita e popular gratuitamente, e já para o segundo semestre alcançaremos a marca de 4000 vagas preenchidas, além de convênios com orquestras da Alemanha e Noruega. Como secretário trabalho com muitas coisas que venero, mexo no metabolismo da cidade. Cada dia um desafio, eu gosto disso.


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Entrevista

Entrevista exclusiva com William Magalhães, líder da Banda Black Rio, onde você conhecerá mais desta banda histórica. William Magalhães, produtor fonográfico, arranjador, instumentista e cantor da Banda Black Rio. Iniciou seus estudos de piano aos 2 anos de idade, aos 15 anos começou a estudar piano erudito com Sônia Maria Vieira e aos 25 já estava formado em piano clás-sico. Se tornou músico profissional aos 16 anos e aos 18 anos já tocava na Banda de Gilberto Gil. Trabalhou no mercado fonográfico por mais de 10 anos com Liminha, gravando grandes nomes da música brasileira como Rita Lee, Caetano, Gil, Marina (até hoje), Paralamas do Sucesso, Titãs, Djavan, Milton Nascimento entre outros artis-tas da MPB. Em 1999 Ganhou o Prêmio APCA de melhor Produtor, com o CD Registros da Meia Voz de Marina Entrevista: Tuto Ferraz | editor musical

Lima.Em 2000 retomou a liderança da Banda Black Rio, trabalho fundado por seu pai Oberdan Magalhães.


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Confira a Banda Black Rio em ação com a música: Maria Fumaça..

A Banda Black Rio é uma das mais importantes bandas brasileiras. Nos anos 70 a banda mostrou para o mundo que a fusão do Jazz e do Funk combinados com o Samba e Gafieira formava elementos necessários para fazer a diferença no mercado da música. Então, em 1977, a Banda Black Rio lança o primeiro disco, Maria Fumaça pela Warner Music. Em 1978, BBR lança pela gravadora RCA o álbum Gafieira Universal considerado um dos melhores álbuns já visto no mercado. O terceiro álbum Saci Pererê foi lançado em 1978 e relançado em 1980. A banda então ganha ainda mais força no mercado internacional. Após uma longa parada, a Banda Black Rio é reformulada. Em 2000 lança o CD Movimento e esse em 2002 lança na Inglaterra o álbum Rebirth. Em 2011, a Banda Black Rio expande seu conceito e traz ao público seu 6º álbum, Super Nova Samba Funk. Um audacioso álbum que man-

tém as bases originais e moderniza-se com a inserção de vários outros elementos. O disco é produzido por William Magalhães, filho de Oberdan Magalhães - líder da banda em sua primeira formação. William tem sido, por mais de uma década a pessoa a reacender a chama da banda. Nos anos 70 quando a Banda Black Rio surgiu, o grupo tinha uma clara filosofia: ter o Samba com funk-grooves nas bases, trazer encorpados arranjos de metais e misturar tudo harmonicamente com diferentes ritmos brasileiros. Desde então, a BBR tem sido uma grande referência para o mundo da música. Artistas renomados como Mos Def e a banda Incógnito tem gravado suas músicas. Ao longo dos anos, BBR teve várias formações e competentes músicos fizeram respeitosamente parte dessa continuidade. Em 2011, BBR apresenta Super Nova Samba Funk, lançada pela Cosa Nostra Recordings.


Banda Black Rio é um grupo carioca formado em 1976 pelo saxofonista Oberdan Magalhães pelo trompetista José Carlos Barroso (Barrosinho) juntamente com o guitarrista Claudio Stevenson, o baterista Luiz Carlos Batera, o baixista Jamil Joanes, Lucio Trombone e o tecladista Cristovao Bastos com repertório fundamentado na música Funk misturada com Samba, Jazz e ritmos brasileiros. A idéia surgiu a partir do produtor Don Filó, na época contratado pela WEA Discos (Warner/Elektra/Atlantic) que pilotava o sucesso fonográfico das equipes de som com os parceiros Alcione Magalhães (irmão de Oberdan Magalhães) e Nirto Promoções (primo de Don Filó). A equipe Soul Grand Prix, que liderava as vendas de disco pelo movimento Black resolveu inovar no lançamento do seu segundo LP pela WEA, criando em 1976

uma surpresa. Don Filó convenceu a cúpula da gravadora (Andre Midani e Mazola) a incluir uma faixa instrumental da música Juju Man do grupo alemão Passport no novo LP da Soul Grand Prix. Oberdan Magalhães foi arregimentado para montar o grupo que teve como base o grupo Azimuth, além dos saudosos Oberdan Magalhães, Barrosinho e Marcio Montarroyos. Com um swing Samba/ Funky/Brasil, a música foi um sucesso nas pistas de dança Black. Estava aberto o caminho para a criação da Banda Black Rio, que envolveu Luis Carlos (bateria e percussão), Barrosinho (trumpete),Lucio (trombone),Claudio Stevenson (guitarra),Jamil Joanes (baixo),Cristovão Bastos (piano). A produção do primeiro álbum foi do produtor Mazola, cabendo a Don Filó a coordenação artística e concepção de repertório, juntamente com Oberdan Magalhães.


Trajetória Oberdan Magalhães e Barrosinho integraram, entre o final da década de 60 e início da década de 70, o grupo Abolição, grupo esse que acompanhava o pianista Dom Salvador, e com quem, em 1971, gravaram o álbum “Som, Sangue e Raça”. Ainda na década de 70, Salvador resolve morar em Nova York; com isso, Barrosinho e Oberdan resolvem criar um nova banda, a “Banda Black Rio”. A banda gravou 6 discos: Maria Fumaça, produzido por Mazola, foi o primeiro álbum, originalmente lançado em 1975, e no mesmo ano a canção que da nome ao álbum foi o tema de abertura da telenovela Locomotivas da Rede Globo. Gafieira Universal, o segundo, foi produzido por Durval Ferreira e lançado em 1978. Esse álbum marcou a estréia do grupo na RCA. O terceiro álbum, Saci Pererê, foi lançado em 1980. O quarto foi com o cantor Caetano Veloso, show gravado ao vivo no Teatro Carlos Gomes no Rio em 1978. Mas só foi lançado pela Universal em 2002. O grupo foi desfeito em 1985, um ano após a morte de Oberdan Magalhaes. Anos depois a BBR foi reeditada e hoje tem sido uma grande referência para o mundo da música. Artistas renomados como MosDef e a banda Incógnito têm gravado suas músicas. Ao longo dos anos, BBR teve varias formações e competentes músicos fizeram respeitosamente parte dessa continuidade. Em 2011, BBR apresenta Super Nova Samba Funk, lançada pelo selo inglês Far Out Recordings que já está sendo distribuído no Brasil. O álbum mostra que é mais do que um conceito musical, é a unificação da música negra numa variedade de rimos desde Jazz ao Rap. É a união dos estilos, artistas e gerações. O álbum está mostrando ao seu público que o conceito original está vivo, e, além disso, modernizado. O álbum tem a honra de contar com importantes ícones da música Black como Gilberto Gil, Elza Soares e muitos outros. O álbum vem como uma grande explosão da estrela supernova.

1977 Maria Fumaça Atlantic/WEA

1978 Gafieira Universal RCA Victor 1980 Saci Pererê RCA Victor

(relançado em CD em 2001 pela BMG)

1995 Global Brazilians (CD) Global Brazilians

2000 Rebirth/Movimento MR Bongo 2011 Supernova Samba Funk Far Out Recordings


: Quais são os 5 discos que você mais ouviu na sua vida?

William: 1. Bill Evans Trio e Claus Ogermam

2. Maria Fumaça Banda Black Rio

4. As Quatro Estações Vivaldi

3. The Best Of Weather Report

5. Movimento Banda Black Rio

Como você enxerga o cenário da música brasileira hoje? Acho que o cenário da música brasileira está em crise e não é de hoje. Muitos músicos, mais pouca musicalidade. Na verdade tudo foi piorando por conta da falência das gravadoras. Isso de uma certa forma tirou o suporte de grandes artistas e grandes músicos que atuavam juntamente com elas. Por piores que fossem as gravadoras elas lançavam artistas ruins e descartavéis, mas lançavam artistas muito bons também, e por gozarem de um catálogo que as sustentaram por longos anos, até que chegaram ao ponto de não terem mais cátalogo algum, decretando assim sua falência artística e a abrindo espaço pra música de péssima qualidade no intuito só vender, ou seja ficaram perdidas. Não existe hoje em dia mais um André Midane que como diretor da Warnner e outras garvadoras laçou grandes artistas como: Tim Maia, Elis Regina, Black Rio e vários outros artistas que permeiam a nossa história musical com glória, imprimindo muita qualidade que estão aí até hoje eternizados pela a sua excelência.

Que dica você daria pra quem tá começando agora na música? Eu posso dizer que sou um homem bem privilegiado como músico, pois meu pai Oberdan Magalhães era um grande músico e tive a sorte de ser muito apoiado por ele e toda a minha família quando peceberam que eu queria seguir com a carreira de músico. Acho que isso é fundamental, porém muitas pessoas não têm a mesma sorte pelo fato da profissão ser muito marginalizada pela sociedade brasileira. Só posso dizer uma coisa: tenho muitos amigos músicos que não tiveram o mesmo apoio que eu, e em alguns casos sofreram até uma oposição geral da família, mesmo assim conseguiram ser grandes músicos e estão hoje atuando no mercado com grandes artistas porque acreditaram na paixão pela arte. Por isso, a maior dica que eu posso dar pra quem quer ser artista é a insistência. A música é um poder divino,não podemos abrir mão dela quando ela bate à nossa porta.


WILLIAM, me fala um show que você viu e que achou fantástico. O show do Take Six no Free Jazz. Fiquei muito impressionado com os arranjos vocais e com a precisão da afinação dos caras. Realmente nunca tinha visto nada parecido até então. Outro show que me impressionou muito foi o Wheter Report em Los Angeles. Estava lá produzindo um disco da cantora Marina Lima e soube que o show aconteceria no Hollywood Bowl. Então fui ao show e pude presenciar todos os ídolos dessa banda, principalmente o Joe Zawinul que posso dizer que é uma das minhas maiores influências.

Take Six no Free Jazz Festival

Você disponibilizaria todo o seu conteúdo musical gratuitamente na internet? Por quê? Acho que não adianta muito isso de não disponibilzar, basta você lançar um disco que ele logo vai pra internet e todo mundo tem acesso. São dois lados da moeda você não vende tanto disco, mas por outro lado você pode ter uma divulgação que em alguns casos pode ser maior do que a divulgação de uma gravadora que hoje em dia perdeu muitos seus recursos de divulgação, ao ponto de querer valores pecentuais nos shows dos artistas que trabalalham. A minha esperança na realidade é que a internet cresça a ponto da telivisão e rádio serem ferramentas obsoletas com o tempo, criando assim um mercado mais justo para todos, onde o que vai prevalecer a melhor música e o melhor artista sem máfia.

Você teve recentemente uma experiência na Europa com a Black Rio. Como você sentiu a receptividade do seu trabalho, tanto da mídia quanto do publico? Estive recentemente em Londres e Paris, fui lá pra gravar a versão da música Carrossel em inglês com a cantora: Heiddi Vogel, mas tive lá para fazer contatos também por conta da tournê que fiz com a Black Rio há dois anos atrás. Só posso dizer uma coisa: a Europa respeita, ama e valoriza a nossa música de qualidade muito mais do que nós mesmos e posso dizer que foi a única vez na minha vida que me senti um popstar em função da reação do público que ficou estérico (choro, sorrisos, gritos e muita emoção) principalmente em Paris. A música da BBR foi tão ovacionada que estou pensando em ir morar na Europa por conta disso. Um artista lá é muto mais respeitado e considerado por toda a sociedade, isso é um fator que anima muito viver lá, por uns anos, não pra sempre, pois tenho esperança que com a evolução da sociedade brasileira, talvez possamos um dia voltar a ter a grande música brasileira que nós sempre produzimos e a BBR está aí pra contribuir com esse pocesso.

E aí ? Tem projeto novo na área? Quais os planos para a Black Rio em 2014/15? A BBR está pra lançar o seu disco Supernova Samba Funk no Brasil depois da Copa. Esse disco já foi lançado em Londres pela gravadora Far Out Records e sai aqui em setembro, e outro projeto que está no forno. É um CD de Beatles com a nossa releitura .


Super Nova Samba Funk, um álbum de 16 explosivas belas faixas, homenageia a musicalidade negra. Além das valiosas letras sobre conscientização à luta dos negros, o álbum traz duas nobres faixas instrumentais que expressam a originalidade da Banda Black Rio. Na swingada faixa Isabella, BBR conta com a participação da legendária cantora Elza Soares e mostra a elegância dos metais com o balanço da gafieira. No cenário Jazz, o respeitado compositor Cesar C. Mariano, compõe lindas linhas na música. Já na faixa Irerê, um belo canto às nações africanas chega com variações de vozes do venerado Gilberto Gil. Composição como Nossa Jornada, Final Feliz e Aos Pés do Redentor, na qual conta com a participação do aclamado Caetano Veloso, reconfirma que a raiz afro-brasileira é viva no Samba como na Bossa Nova. Vários talentos colaboram com a explosão da Super Nova Samba Funk trazendo maravilhosas nuances de vozes, belas percussões e encorpadas programações. Seu Jorge e Du Bronks iluminam a bela faixa Louse Lane; Marcio Local swinga com a carioquíssima melodia Quem Vem Lá; Aleh sambeia em Deixa Estar e o rapper Devasto faísca com inteligentes programações. Améri-

ca do Sul, uma canção inspiradora com um grito de irmandade ao povo sulamericano, traz o brilho de Augusto Bapt. Já a canção Som Preto faz o Samba-Funk brasileiro ascender nas claras vozes de Thalles Roberto e Marquinho O Sócio. Celebrando a iluminada negritude musical, Super Nova Samba Funk expande e fortalece a união dos povos na música. BBR brilha com elementos do Rap e do R&B e traz participações de respeitados artistas como Dom Pixote na faixa Lindos Olhos. Mano Brown que fortalece com os rappers americanos Flame Killer e God Pt3 na faixa Back to the Project. O álbum flameja com a participação do rapper francês Pyroman na composição Paname, que aparece para unificar os extremos. It’s the time, um rebento melódico do Soul brasileiro, cantada em Inglês, vem na voz do líder da banda, William Magalhães. Super Nova Samba Funk é produzido e arranjado por William Magalhães. E conta com a co-produção de Mano Brown nas faixas Back to the Project e Louis Lane; Augusto Bapt em América do Sul, Aos Pés do Redentor e Irerê e Edu Bleecker nas faixas Deixa Estar e Final Feliz. O álbum vem com uma camada de respeitados músicos e autores descritos na ficha técnica.


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Entrevista

Vocalista, instrumentista e produtor. Conheรงa Jota Erre e saiba mais sobre a carreira em entrevista exclusiva a MUZK.

Entrevista: Tuto Ferraz | editor musical


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Veja o clipe da música Passagem.. De família de músicos, em Recife, a amigos de música, em São Paulo. Ronaldo Rodrigues de Andrade Júnior, mais conhecido por Jota Erre, começou a tocar nas noites do Recife - Pernambuco, aos 11 anos de idade, acompanhado por sua família, também de músicos, com a qual aprendeu os primeiros acordes. Estudou no Centro de Educação Musical de Olinda, onde participou de diversas oficinas. Aos 21 anos, decidiu mudar de ares, seguindo para São Paulo, onde criou a banda “Patuá Tronxo”, com seu grande parceiro o compositor Jessé Santo, e o produtor e baterista Tuto Ferraz. Em 2005, compôs o grupo “Orquestra Mundana” criado pelo multiinstrumentista e historiador, Carlinhos Antunes; apresentando-se pelo Brasil e França, ao lado de nomes como Badi-Assad, Sami Bordokan e Fanta Konate. No Orquestra Mundana gravou dois CDs: Mundano e Carlinhos Antunes e Orquestra Mundana. Participou da gravação do CD e DVD Simples, em 2006, e do CD Sambazz, quatro anos depois, ambos do cantor

e compositor Jair Oliveira. Até 2010 foi percussionista e cantor do coletivo musical “Grooveria Eletroacústica”, onde gravou o CD e DVD Avenida Brasil. No mesmo ano, Jota Erre produziu o CD Esse, de Jessé Santo, acompanhando o artista como baterista. Recentemente lançou o primeiro CD solo da carreira, intitulado Por Extenso, regendo o próprio beat e tendo em mente a sua rítmica com fórmulas inusitadas de compasso, tendo o ponto de partida de toda a sua criatividade e da voz ímpar à expressão do que sente, marcas primordiais de seu trabalho. O álbum possui 13 faixas e foi feito em parceria com o compositor, vocalista e violonista, Jessé Santo, grande parceiro e amigo. Os dois inclusive assinam produção e composições em conjunto. “Identifiquei-me, imediatamente, com a musicalidade e o bom gosto desse pernambucano de Abreu e Lima e, desde aquele ano, Jota Erre toca como “percuterista” titular da minha banda. Sabendo como “casar” seus instrumentos e contribuindo bastante para as levadas finais dos arranjos.” - Jair Oliveira


: Quais são os 5 discos que você mais ouviu na sua vida?

Jota: 1. Olho de Peixe Lenine

2. Dark Side of The Moon Pink Floyd

3. Afrociberdelia Chico Science e Nação Zumbi

Como você vê o cenário da música brasileira hoje? Muita coisa boa no “underground”.

Você disponibilizaria todo o seu conteúdo musical gratuitamente na internet? Por quê? Sim , porque é um meio de divulgar a minha música.

JOTA, me fala um show que você viu e que achou fantástico.

O Rappa – Lado B Lado A

Que dica você daria pra quem tá começando agora na música? Se não for uma necessidade vital, pare agora.

Sendo baterista e cantor ao mesmo tempo, como você sente a recepção do público para essa combinação não tão frequente? As pessoas gostam desse tipo de “mala-barismo”...rsrs...

4. Evil Empire 5. Eraser Rage Against Thom Yorker the Machine

Você lançou seu primeiro disco solo “Por Extenso” há dois anos. Como você sente o processo de lançamento de um trabalho independente nos dias de hoje? Quais as ferramentas que você usa para divulgação desse trabalho? Quais as dificuldades? Quais as facilidades? Eu nunca vivi outros processos. Esse, de hoje, eu acho massa pela possibilidade de chegar a vários lugares do mundo instantâneamente.


As canções trazem temas atuais, como a sustentabilidade e os tradicionais conflitos nas relações humanas. Os ritmos, as músicas e as melodias são facilmente percebidos nas entranhas das canções. E retratam, acima de tudo, a ‘diversidade’. Diversidade esta composta pelo olhar de um artista com raiz pernambucana, que se transforma e se desenvolve no ambiente cosmopolita de São Paulo e se permite flanar e influenciar pela música de várias partes do mundo. O título do álbum sintetiza sua essência: todos têm a responsabilidade humana de alcançar a própria felicidade sem abreviações, sem entrelinhas. Por extenso. O estilo, próprio e novo, lembra alguns que fizeram história na música popular brasileira. As referências são de várias partes do mundo desde Thom Yorke à Luiz Gonzaga, de Jackson do Pandeiro à Björk, Mutemath, Midnite. Em Por Extenso, o vocalista e percussionista é acompanhado por André Lima (teclados), Jessé Santo

(violão e ukulele), Mauricio Caruso / Leonardo Mendes / Junior Gaz (guitarra), Duda Lima (baixo), Paulinho Malheiros (trombone), Thomas Hohrer (rabeca), João Deogracias (contrabaixo), Marcelo Maita (Fender Rhodes), Dandara (voz) e Davi Gomes (bateria). O título do álbum sintetiza sua essência: todos têm a responsabilidade humana de alcançar a própria felicidade, sem abreviações, sem entrelinhas.

Clique e assista “Contratempo”


historia

São mais de 30 sucessos que alcançaram o topo, do topo, do topo das paradas (daqueles que basta ouvir as primeiras notas para reconhecer), 25 Grammys recebidos ao longo de quase meio século de carreira e, pelo menos, 9 instrumentos tocados com perícia e talento inigualáveis. A escola musical de Stevie Wonder não poderia ter sido melhor. Desde os 12 anos de idade ele tem contrato com a Motown, um dos maiores celeiros da música negra, se não o maior. Pelos estúdios da Motown Records passaram nomes como Marvin Gaye, The Temptations, Michael Jackson, Jackson Five, Lionel Richie, Smokey Robinson, entre outros. Ou seja, ele se formou no meio dos melhores, e lá se descobriu musicalmente.


A primeira gravação de Stevie Wonder foi em 1961 e ele já se mostrava um jovem músico bem acima da média. Basta ouvir o que ele faz com a voz e com a gaita em I Call It Pretty Music, But the Old People Call It the Blues. A música começa bem pra cima, Stevie brinca com a voz e faz um som empolgante. Já na segunda parte, ele manda um Blues mais pesado, mais instrumental, onde coloca numa mesma “conversa” a gaita, o piano, o baixo e a guitarra. Depois do primeiro sucesso, o jovem prodígio da Motown participou de um filme, no qual interpretou a si mesmo, e lançou um disco gravado ao vivo The 12 Year Old Genius. Neste álbum, uma parceria com outro cara “pouco talentoso”, Marvin Gaye, este tocando bateria. Na década 70, Stevie Wonder compôs e lançou os clássicos que marcaram a sua carreira e uma geração. Uma sequência de hits que demonstram as várias influências de seu som, que vão do Jazz ao Funk, e a enorme composição de instrumentos que integra seus arranjos. O primeiro desta leva de grandes hits talvez seja Superstition, que tem o groove e a batida únicos da Soul Music com uma pitada Rock and Roll. Na esteira do sucesso de Superstition – que também foi premiadíssima – vieram outros clássicos de Stevie, como You are the Sunshine of My Life, Higher Ground e Living for the City. Esta última menos dançante e mais engajada, por assim dizer. Na década de 80, Stevie Wonder compôs a trilha sonora do filme A Dama de Vermelho, com participação de Dionne Warwick. A música símbolo dessa parceria é um dos temas principais do filme It’s You, uma balada romântica bem ao estilo Wonder de fazer música, com o piano compondo o fundo e o solo de gaita pra acentuar ainda mais o clima romântico.


São mais de 5 décadas, nos presenteando com harmonias e arranjos de beleza ímpar, sempre se mantendo íntegro e sem nunca enveredar por modismos, mas buscando fazer simplesmente boa música e se modernizando constantemente. Em todo tempo, a sensação que dá é que, o único critério que ele adota na escolha das soluções para arranjar a música é se ela vai ficar bonita e agradável ao se ouvir. Um dos muitos exemplos que podemos citar é a música Ribbon in the Sky. A primeira coisa que chama atenção, é que ao invés de usar algum instrumento para fazer o solo, ele utiliza, simplesmente, a voz e logo em seguida ele modula o tom da música de forma simples e direta, mas causando uma sensação de movimento muito suave e agradável. Experimente ouvir esta e outras músicas dele prestando atenção nestes detalhes e entenda porque, muitas vezes, ele é chamado de gênio, o que pra muitos não é um exagero.

Ribbon In The Sky


M U L T I - I N S T R U M E N T I S T A B A TE R IA As dificuldades físicas não foram suficientes para impedir Stevie não só de aprender, mas de dominar totalmente a arte de tocar com desenvoltura a bateria. Mais um dos inúmeros instrumentos que ele aprendeu e passou a acompanhá-lo em sua longa e iluminada estrada.

HA R M Ô N ICA Dispensa comentários! Harmônica e Stevie parecem feitos um para o outro. É sempre um show à parte. Enquanto Stevie toca, artista e instrumento se misturam até virarem um só. Harmonia, ritmo e uma maneira única de tocar do início ao fim. Você fica hipnotizado.

PIA N O Esse instrumento clássico sempre foi parceiro em muitos sucessos ao longo da carreira de Stevie. O piano vai muito além de um simples instrumento para ele. É uma parceria e tanto! Em muitas canções consagradas nota-se a presença desse grande instrumento. E como sempre Stevie domina perfeitamente.

T E CLA D O Se cantar é uma arte, encontrar os timbres ideais para uma música também é. Com os timbres certos é possível dar direção, vida a uma música. E Stevie faz isso como ninguém em seu teclado. Ele tem a sensibilidade aflorada como poucos para encontrar os timbres perfeitos para as suas canções.

HARPEJJI Stevie não para de se abrir para o novo, não para de explorar a música e se reciclar. Tanto que atualmente ele se dedica ao Harpejji, um instrumento maravilhoso. Isso mostra que a vontade de Stevie vai além.


É impressionante como a Motown Records coleciona uma infinidade de verdadeiras pérolas em seu time! Grandes nomes, vozes de um encantamento singular e cheias de carisma. Não há um único artista da consagrada família Motown que não agrade, e Stevie Wonder não é exceção. São mais de 50 anos de uma carreira muito bem sucedida e diversos hits que este intérprete americano acumula. Stevie já começou mostrando a que veio aos 11 anos de idade, quando foi descoberto por Ronnie White, co-fundador do The Miracles (outra preciosidade da Motown). White ficou bestificado com o talento do garoto e o levou para que Berry Gordy – o todo poderoso da gravadora – desse uma conferida. Resultado: Little Stevie Wonder, como ficou conhecido à época, assinou seu primeiro contrato com o Tamla Records (um dos selos da Motown) e gravou seu primeiro álbum, The Jazz Soul of Little Stevie, seguido por Tribute to Uncle Ray, ambos em 1962. Na adolescência, o cantor resolveu abandonar o Little e passou também a colaborar como compositor da gravadora, além de fazer, em 1968, um álbum instrumental sob o pseudônimo de Eivets Rednow, que se você for bastante atento vai sacar que se trata do nome

do músico escrito ao contrário. O álbum é extremamente suave e delicado, com nove faixas inteiramente dedicadas ao Soul e com leves pitadas de Jazz, além de trazer a gaita inconfundível de Stevie. O músico pode ser considerado como a alma da Motown, sua contribuição na gravadora é gritante em diversos aspectos; como intérprete, compositor, instrumentista e colaborador. Uma prova está na canção, It´s a Shame, uma das melhores músicas do Spinners, (outra banda da gravadora), que foi escrita por Stevie, além de ter sua participação na gravação. Tanta aptidão musical só poderia lhe valer inúmeros prêmios. Só de Grammys são 25, além de premiações do Oscar, Billboard, Hall of Fame e vários outros. A discografia de Stevie Wonder é uma das mais ricas e adoráveis da música. São mais de vinte discos de estúdio, além de compilações e colaborações com artistas diversos. Da primeira década da carreira destacamos os álbuns Up Tight (1966), que traz o belo cover My Cherie Amour de Stevie Wonder de Blowing in the Wind de Bob Dylan; For Once in My Life (1968) que traz, entre outros destaques, a música de mesmo nome do álbum e My Cherie Amour, álbum de 1969 que destaca a incrível Yester Me,Yester You,Yesterday.


Um dos melhores discos de Wonder é o Signed, Sealed & Delivered, de 1970. Traz instrumental impecável, além de uma das interpretações mais sublimes. Os destaques deste incrível álbum ficam com Never Had a Dream Come True, Heaven Help Us All, e a dançante Signed Sealed Delivered I´m Yours e um cover dos Beatles para a música We Can Work It Out. Nos anos seguintes Stevie continuou fazendo coisa boa, o que você pode comprovar através dos excelentes álbuns Innervisions, de 1973, que conta com a swingada Higher Ground, Songs In the Key of Life de 1976, trazendo a graciosa Isn´t She Lovely, as embalantes I Wish e Sir Duke, contendo instrumental bem afiado com destaque para a linha de baixo bem trabalhada e o álbum de 1978 intitulado Talking Book em que

estão contidos dois dos maiores hits do intérprete: Superstition e You Are the Sunshine Of My Life. Da década de 80 dois álbuns chamam bastante atenção: Hotter than July ,de 1980 e In Square Circle, lançado cinco anos depois. O primeiro rendeu grandes clássicos, entre eles I Ain´t Gonna Stand For It e o segundo traz Overjoyed, grande sucesso mundial. Também não poderia deixar de fora um dos maiores sucessos comerciais do cantor, I Just Called To Say I Love You, parte do álbum da trilha sonora feita por Stevie para o filme The Woman in Red (A Mulher de Vermelho), de 1985. Ouvindo sua voz singular e assistindo às suas performances não fica difícil entender porque Wonder faz sucesso e coleciona fãs ao redor do mundo com seu talento único e preciso. 31


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Na gringa

Londres é um convite para a diversidade musical, e, provavelmente, um dos destinos mais democráticos do mundo. Diversidade ainda é pouco para definir este lugar musicalmente. Para se ter uma ideia, em um único dia você poderá assistir desde um Busker, apresentando-se em plena estação de trem, até um grande musical no West End. Sim, isso é Londres. A capital da música e das tendências artísticas.

Nesta edição, você vai embarcar em uma viagem musical inesquecível por Londres. Você vai andar pelas ruas, sentir o clima borbulhante das novidades que flui e contagia cada canto da cidade.Vamos indicar lugares especiais onde você poderá ouvir bom som, tocar e aprender muito neste lugar único.


Nosso Convidado:

André Luz - músico brasileiro, vive em Londres desde 2011 é nosso convidado e vai passar algumas dicas que ajudarão muito na experiência de fazer som fora do Brasil.

Graduado pelo Conservatório Dramático Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí, no curso de canto MPB e Jazz, André Luz se especializou nos fundamentos dos Ritmos Brasileiros, e trabalhou com grandes nomes do cenário brasileiro. Em 2011 decidiu expandir sua musicalidade e o caminho escolhido foi a Europa. Com o tempo escolheu Londres como sua nova casa. Agora, se apresenta ao público europeu em casas como Brixton Academy, Ronnie Scott’s (uma das casas de Jazz mais famosas da Europa), Primo Bar no Westminster Plaza, Floripa, 606 Jazz Club, MusiK Cafe

(Amsterdam), Lucio 91 (Amsterdam), New Market House, Made in Brasil entre outros, e se destaca no cenário da Música Popular Brasileira em terras estrangeiras. André Luz garante que em seu show o público irá dançar do começo ao fim. Com previsão de lançamento para o final do ano, seu CD traz adaptações inéditas e parcerias com grandes compositores nacionais. O lançamento acontece primeiro em Londres, logo em seguida, partirá para a pátria amada. Focado no melhor da Música Popular Brasileira, André fez de sua missão a divulgação da cultura brasileira.

www.andreluz.com


Vinha trabalhando muito no circuito SP – Rio – Minas, mas já estava ficando entediado, sentia que algo estava faltando e que precisava de uma experiência nova, que precisava mergulhar em culturas diferentes e, principalmente, um lugar onde eu pudesse encontrar grandes influências de Jazz. Então, em julho de 2011 resolvi dar uma reviravolta em minha vida e sem tanto planejamento, em setembro já estava pela Europa. Fui primeiro à Amsterdam, depois até a Escócia e finalmente cheguei ao lugar que me acolheria de braços abertos, um lugar maluco, multicultural, com tantas diversidades e semelhanças, onde tudo acontece todos os dias (nunca um dia é igual ao outro por aqui) e com grande bagagem cultural e musical. Aí me encantei e decidi ficar e trabalhar minha música por aqui. A únicas certezas que tinha era que queria absorver o máximo culturalmente/musicalmente deste lugar incrível e que iria dar 100% para difundir a cultura brasileira com qualidade e dedicação por toda Europa. Meu único receio era não falar a língua fluentemente e o quanto isto retardaria meu caminho rumo aos meus objetivos.

A primeira impressão foi boa e estranha ao mesmo tempo. Existe toda aquela excitação do novo, do que está por vir, do diferente, mas também não dá pra não sentir a diferença climática em todos os sentidos, o começo é difícil... e o frio misturado com a falta que sentimos dos amigos e família, misturado com uma pontinha de medo do que iremos encontrar nessa nova jornada, numa cultura onde a língua e costumes são bem diferentes dos nossos. Mas o melhor foi ver que a Bossa Nova está, talvez, entre os ritmos mais difundidos e apreciados pelos estrangeiros. Não só no Reino Unido, mas em toda Europa.


A primeira coisa que fiz foi encontrar um amigo que me acolheu em Londres. Ele foi extremamente importante na minha chegada. É essencial você ter um porto seguro, um lugar pra chegar. E daí você segue seu próprio caminho, mas essa primeira base é importante. Assim que achei meu canto e me instalei fui em busca de lugares onde eu pudesse apresentar meu trabalho, que no começo foram mais lugares brasileiros até pela falta do inglês fluente mas, logo fui con-

seguindo meu lugar ao sol dentro do circuito inglês também. Sempre saí muito, assisti vários shows, desde grandes a pequenos, pois queria absorver o máximo dessa nova experiência e queria ver se achava algo novo e único pra contribuir no processo de criação do EP que estou finalizando esse ano. Deveria ter viajado mais por lazer pela Europa, enquanto tinha tempo livre... rs, agora, nessa correria de shows sobra pouquíssimo tempo pra viajar e fazer turismo.

Meus primeiros pounds foram ganhos suadamente trabalhando como bar back em um pub. Entrava às 21h e saía só às 6h da manhã, recolhendo os copos e dando uma força para os barmans. Mas não durei muito tempo. Gracas à Deus logo consegui fechar uma noite aqui e outra ali para cantar em bares brasileiros. Fui me envolvendo com outros músicos aqui e hoje tenho grandes amigos de som que me acompanham nos shows e uma agenda generosa com apresentações semanais em grandes casas noturnas e festivais não só aqui em Londres como também em Amsterdam, Ibiza, Alicante.


Camden Town é um lugar lindo, cheio de pessoas exóticas, tomar uma pint na beira do canal, comer algo no street market, curtir uma boa música. Outro lugar que curto muito é Brixton, lugar de Londres bem alternativo, com lojas independentes na Electric Avenue, galerias de arte e uma diversidade incrível de restaurantes/cafés no multicultural e vibrante Brixton Village Market. O Soho também tem uma variedade grande de bares, restaurantes e casas noturnas, onde fica o Ronnie Scott’s Jazz Club, um dos melhores clubes de Jazz do mundo. Westminster, Rio Tamisa, incluindo o Big Ben, a ponte de Waterloo para mim é onde tem a vista mais incrível, principalmente à noite. Toda vez que volto do show e passo por ali piro no visual dos dois lados da ponte, a gente fica até perdido sem saber exatamente pra que lado olhar. Todo o píer onde fica o Southbank Centre e o The Royal National Theatre que ficam ali na beira do rio também tem uma vibe fantástica, principalmente no verão.

O primeiro, e um dos mais importantes passos, é estudar inglês. Lá tem diversas opções de estudo, mas o ideal é que seja uma escola reconhecida pelo British Council, ou também, dependendo da quantidade de pounds em seu bolso, estudar em casa, praticar bastante sem ter vergonha, uma dica é um um app para iPhone muito útil e que me ajudou muito no início, pois através da repetição você aprende na marra, chama Duolingo. Além de também viajar muito (tanto em UK como na Europa toda), ir à muitos concertos e shows, simplesmente passear pelas ruas londrinas que são show de bola, estudar música em toda e qualquer hora vaga, um bom professor de música, além dos ensinamentos, se ele estiver por dentro do cenário musical, poderá te direcionar à gigs e subs que ele não possa ir, assim, você entra no “esquema”, além de muito ensaio, ir à festivais de música e arte, andar de bicicleta, e com toda certeza vir me prestigiar e apoiar músicos brasileiros em seus shows!


Às vezes, quando estou de folga, gosto de ir em noites de jam session de Jazz e dar uma canja. Sempre a vibe é muito boa e o bacana é que a cada nova formação de banda a gente experimenta uma nova sonoridade, sem contar com surpreendentes improvisações. Já cantei com muito músico de tirar o chapéu nessas jams de Jazz, você encontra músico de todas as idades, dos mais novinhos até os legendários. Tem várias jams de Jazz em Londres como todas às segundas no Toulouse Lautrec, Hoxton Jam, entre outras. Tem uma jam muito boa também de Blues, bem no centro de Londres, todas às segundas no Blues Bar, mas tem que chegar super cedo pois o lugar e pequenininho e fica lotado.

MAS QUANTO CUSTA ESTA TRIP?

LONDRES

LONDRES (INGLATERRA) Passagem aérea ida e volta econômica = U$ 1.400 por pessoa* Hospedagem na casa de um amigo é GRATIS! Ou você pode dividir os custos, que inicialmente, ficam bem mais baratos do que um hotel! Pelo menos até seus primeiros Cachês! * Custo médio de uma viagem de 7 dias/junho 2014 A Revista MUZK não tem nenhum vínculo comercial com as empresas aéreas e hotéis, sendo estas sugestões e curiosidades, apenas para você ter uma ideia do custo médio para realizar este sonho. Boa viagem.


instrumento

DO BARZINHO A MEGASHOWS, O VIOLÃO TRAZ A ALMA DA MÚSICA.

Nesta edição você vai conhecer mais sobre este instrumento fascinante e popular, utilizado nos quatro cantos do planeta, desde bares até grandes shows e que, provavelmente, você já conhece, toca ou ao menos já pensou em tocar. A estrada desse instrumento é longa e se confunde com a história da música. O violão que hoje conhecemos começou a ser descoberto há, aproximadamente, dois mil anos A.C. Arqueólogos encontraram na antiga Babilônia placas de barro com figuras de instrumentos musicais, onde com um arco e uma corda, ultilizando seu próprio corpo como ressonador para produzir sons mais graves e mais agudos. Nos anos 1300 A.C estes primeiros violões já eram usados pelos trovadores em peças teatrais e musicais a seus reis e rainhas, onde alguns monarcas interessados criaram, dentro de seus castelos, luthierias para a construção e manutenção dos instru-

mentos, contribuindo com a evolução dos mesmos e ajudando para o surgimento do Alaúde Persa, com novos métodos de construção, até ser difundido no mundo todo e chegar ao nosso violão de hoje. Com o passar dos anos, o violão tornou-se o instrumento perfeito para o acompanhamento vocal, e por ser muito usado na música popular brasileira e por pessoas mais humildes, passou a ser considerado um instrumento de boêmios, presente entre seresteiros, chorões, tornando-se um símbolo de vagabundagem e, carregando consigo este estigma por muitos anos. Felizmente isso já passou e hoje temos ótimos violonistas e contamos com grandes luthiers que desenvolvem trabalhos de altíssimo nível. Atualmente o violão é mais do que um instrumento, tornando-se um dos principais porta-vozes da nossa música com estilo inconfundível sendo uma marca registrada de nossa cultura.

CONHEÇA ALGUNS MESTRES:

Tommy Emmanuel

Raphael Rabello

Paco de Lucia


VIOLÃO CLÁSSICO (NYLON) O violão clássico utiliza cordas de nylon e foi concebido, inicialmente, para a interpretação de peças de música erudita, mas também é indicado para MPB, Samba, Bossa nova e Flamenco, entre outros estilos. O corpo é oco e chato, em forma de oito e o braço possui trastes, o que o torna um instrumento temperado.

Assista um solo com o violão clássico.

VIOLÃO FOLK (AÇO) É um violão com cordas de aço e um corpo maior que os modelos clássicos, o que resulta em um tipo de som mais estridente e cheio. O braço deste tipo de violão é mais fino e a tensão das cordas maior do que as de nylon.

Assista um solo com o violão folk.

VIOLÃO DE 12 CORDAS Tem um formato muito parecido com o violão folk (cordas de aço), tendo seu maior diferencial o fato de ter 12 cordas. Por conta deste número maior de cordas, o efeito causado ao tocá-lo é igual ao de dois violões de corda de aço sendo tocados ao mesmo tempo.

Assista um solo com o violão de 12 cordas.

VIOLÃO DE 7 CORDAS Derivado do violão clássico, surgiu com a adição de uma sétima corda, provavelmente, na busca de se ter mais opções na região grave. Originalmente a corda adicionada era uma de violoncelo, afinada em dó, e necessitava do uso de uma dedeira no polegar para tocar o instrumento.

Duofel

Andy McKee

Assista um solo com o violão de 7 cordas.

André Segovia


dicas Bateria

Samba: virando e suingando! Colunista: Adriano Trindade | Baterista Nome:Adriano Trindade Setup: Bumbo 22x18”, Tom 12x12”, Surdos 14x14” e 16x16”. Caixas:12x6” Madeira, 14x7” Madeira, 14x 6 Metal, 14x6,5 Latão, Ferragens Giblartar. Pratos Zildjian: 22” K Custom, 18” K Custom Dark Crash, 16” K Custom Hybrid, 16” China, 14” K Splash, Hi-hat 14 K Custom Session. ^ Influencias:Luis Carlos (Black Rio), Paulo Braga, Edson Machado, Théo Lima, Ricky Lawson, Steve Gadd, Vinnie Colaiuta, Phil Collins, Buddy Rich e muitos outros tantos! Tocou com: Leila Pinheiro, Leny Andrade, Pery Ribeiro, Sandra de Sá , Fernanda Abreu, Emílio Santiago, Baby do Brasil, Claudio Zoli, Novos Baianos, Lulu Santos, Nivaldo Ornelas, Banda Black Rio, Orlando Moraes, Arthur Maia, Simone, Rosa Passos, Toninho Horta, Walmir Borges, Flavio Venturini, Nelson Gonçalves, Isabella Taviani, Alexandre Pires, Philip Bailey (Earth,Wind and Fire), Hiram Bullock (USA), Seu Jorge, Amelinha, Paula Lima, Orquestra Saga, entre outros. Endorsers:Baterias Gretsch Baquetas Alba.

Apronte a bateria e vamos fazer barulho. Boa aula. Adriano Trindade, que sabe tudo de bateria e de samba, não sai do tempo e vem nos presentear com dicas que vão fazer toda a diferença na hora de tocar aquele Samba especial. Antes de começar um Samba, escolha uma base. Segundo Adriano Trindade, na hora de tocar um Samba é importante escolher uma base para não se perder na hora da virada e atrapalhar o andamento da música.


Adriano Trindade dá duas valiosas dicas de condução e viradas de Samba.

No vídeo Adriano explica de maneira simples, didática e fácil como ter uma base segura e não se perder. Você poderá adotar o exemplo dele ou encontrar a sua própria base. Sinta o ritmo, se deixe levar e absorva essas valiosas lições. Ele toca de modo lento e mais acelerado para você compreender, passo a passo, cada mudança, cada virada. Não tem como não evoluir. Não invente. Samba é na pontinha da baqueta. É comum notar que alguns bateristas ao tocar samba utilizam o “ombro” da baqueta no prato de condução. O Samba é um ritmo que costuma ter menor volume e ao utilizar o “ombro” da baqueta no prato de condução temos um som mais estridente que acaba destoando do volume de som desejado. Por isso, anote essa dica importantíssima. Samba no prato de condução é só com a ponti-

nha da baqueta. Uma dica simples e que faz enorme diferença. Assista ao vídeo e veja que Adriano mostra detalhadamente a diferença de tocar Samba com a ponta e com o “ombro” da baqueta no prato de condução. Afaste os móveis, aprume a bateria e bom Samba pra gente.

Tocando com Seu Jorge e Walmir Borges


dicas guitarra Segredos teclado

Pedais de diversão! Colunista: Maurício Caruso | Guitarrista

Nome:Maurício Caruso Estudou com: Bacharel em Composição pela ECA-USP e com o professor Marcos Cavalcante. ^ Influencias: Jimmy Page, Pat Metheny, Jimi Hendrix.

Tocou com: Sandy, Mano Brown, Banda Black Rio, entre outros.

Pedais. O parque de diversões de todo guitarrista. Entre um solo e outro, Caruso dá uma pequena pausa e vem nos presentear com dicas que vão fazer a sua guitarra ganhar asas e voar a outro nível. Boas distorções para você. Primeira dica: encontre um bom som limpo. Aviso aos navegantes. Nada de distorcer sem primeiro encontrar um bom som limpo. Antes dos efeitos, ajuste a sua guitarra no volume e na afinação que você deseja. Modulações, ambiências e distorções vem depois. Caruso mostra de maneira didática, e bem mastigadinha, as diferenças de cada pedal e compartilha em primeira mão as suas opiniões musicais, além de explicar a importância da afinação para só depois pensar em efeitos. Aumente o som. Caruso apresenta um universo de sonoridades coloridas.


Caruso dá valiosas dicas de como montar um setup eficiente e versátil de pedais de efeitos. O vídeo do nosso guitarrista vai muito além do esperado. A oportunidade é um convite para embarcarmos em um mundo de sons coloridos. Tire o seu som do preto e branco seguindo as lições do nosso parceiro. Você vai ver como ligar os pedais corretamente, vai conhecer tipos de pedais, acertar os timbres, ajustar o volume e tirar máximo da sua guitarra. Aprenda muito nesse video imperdível. Aquele som que você sempre quis acertar está mais fácil do que você imagina. Alinhe a sua guitarra, ajuste um bom som limpo,

acerte nos pedais e boa viagem. Coloque mais efeitos na sua realidade com Caruso.

Maurício Caruso tocando a música “Portal da Cor”.


dicas Baixo

Baixo Fretless Colunista: David Rangel | Baixista

Nome:David Rangel Setup: Aquino DR1 (David Rangel Signature), Fender Jazz Bass ‘62 (Fretless), Gianinni Jazz Bass Pró Line ‘79, Baixo Acústico, Amplificador Genz Benz Suttle 6.0, Caixas WBass 1x12 (com Tweeter), 1x12 (com Tweeter) ambas 350 Watts. Estudou com: Gabriel Bahlis (ULM - Baixo Avançado), Roberto Sion (ULM - Harmonia e Improvisação), Proveta (Curso Música Popular Brasileira), Claudio Leal (Arranjo e Harmonia). ^ Influencias:Louis Johnson, Mark King, Anthony Jackson, Jaco Pastorius, Verdine White.

Tocou com: Fernanda Porto, Sandy & Junior, Claudio Zoli, Fernanda Abreu, Tony Gordon, entre outros.

Prepare-se que as dicas e o som vão rolar. Confira em primeira mão as dicas do músico David Rangel, um contrabaixista de talento, que dá um tempinho no corre-core e compartilha dicas quentes para você entender um pouco mais sobre esse instrumento fascinante. Imortalizado por Jaco Pastorius, o baixo fretless é diferente do contrabaixo tradicional, pois ele tem as escalas totalmente lisas, isto é: ele não tem os conhecidos trastes, além de ter locais específicos para que as notas sejam tocadas. David dá exemplos tocando notas e mostrando, na prática, as diferenças dos instrumentos.


David Rangel mostra as características básicas de um baixo elétrico sem trastes.

Mais precisão, por favor! O baixo fretless é um instrumento que exige um pouco mais de cuidado e mais precisão para ser tocado, pois você precisa tocar exatamente no lugar certo. David Rangel dá uma aula imperdível e explica, passo a passo, alguns segredos e atalhos desse instrumento único. Assista com atenção e aproveite! Depois desse vídeo você vai tocar muito melhor! Veja e reveja esse vídeo. Não é só de Jaco Pastorius que vive nosso baixo fretless, temos também grandes músicos como Ralphe Armstrong, que tocou com a Mahavishnu Orchestra e com o violinista Jean-Luc Ponty, sem dúvida um nome que vale a pena conferir. Outra grande músico é Alphonso Johnson que simplesmente dispensa comentários. Se puder vá atrás desses nomes e de suas obras. Conheça, pesqui-

se e se aprofunde. Isso vai fazer toda a diferença. Esses caras ajudaram a fazer a história do baixo fretless no mundo e merecem nossa reverência. David, ainda fala das preferências de cada músico, do jeito de tocar, das nuances, dos timbres e dos efeitos do seu instrumento predileto. Bom, chega de conversa que é hora de tocar!

Bass solo ao Vivo no EM&T


Teclado Segredosdicas teclado

Delay no Rhodes Colunista: Agenor De Lorenzi | Tecladista

Nome: Agenor de Lorenzi Setup: Uso vários modelos de diversas marcas mas, hoje em dia, posso deixar como principais Nord Stage 2, Korg Kronos, Access Virus TI2, além de instrumentos virtuais com laptop e tablet. Estudou com: Olmir Stocker, Fernando Correa, Claudio Leal, entre outros. ^ Influencias: Herbie Hancock, Brian Blade, Lyle Mays.

Tocou com: Wanderléa, Grooveria, Orquestra Jazz Sinfônica, Bruna Caram, Mafalda Minozzi. Atualmente: Toco nos grupos instrumental dos músicos Serginho Carvalho e Tuto Ferraz e do meu grupo: Moses for the Masses.

Fogo nos teclados com Agenor De Lorenzi. Seguindo a tradução simples e ao pé da letra, delay quer dizer atraso. Simples, assim. Mas quando assistimos ao vídeo do Agenor, vemos que essa tradução pode ir e muito além. Ele demonstra com precisão todas as facetas do efeito delay no timbre do Rhodes. Além de ver, passo a passo, como utilizar tal efeito, você vai entender ainda as variações desse atributo em diversas situações. Você vai entender que seu teclado pode fazer mais do que você


Agenor de Lorenzi mostra como colocar uma ambiência no timbre de Rhodes usando delay ao invés de reverb.

imaginou. Agenor além de ser um músico excepcional, é também um professor e tanto, pois ele explica didaticamente cada passo e mostra o resultado. Você vai perceber isso assistindo o video. Se você já usa vai poder se aprofundar, se ainda não usa vai aprender tudo bem mastigadinho, porque Agenor de Lorenzi não só explica tudo de forma clara como aplica muito exemplos em uma aula imperdível e que está ao seu alcance. Repetição, tempo, intensidade. Ligue o teclado, clique no vídeo, faça suas ambiências e leve seu teclado a um novo patamar. Sonoridades com delay bem curto, mais longo, poucas repetições, mais repetições ou um delay mais alto ou baixo. Saiba como fazer e quando fazer. Além de

ensinar, Agenor manda um som maneirísssimo e inspirador para novas ideias e descobertas utilizando o delay. Não atrase mais essa aula e assista ao vídeo agora mesmo. Bom delay pra você!

Agenor de Lorenzi com Bruno Roberti


dicas vocal

Se relacionando com o Microfone Colunista: Beth Amin | Fonoaudióloga especialista em voz

Nome:Beth Amin Setup: adoro meu beta 58 da shure. Estudou com: Bob Stoloff, Jeanie Lo Vetri e Luciana Souza. ^ Influencias:Tom Jobim, Dorival Caymmi, Elis Regina.

Tocou com: Yaniel Matos, Sidiel Vieira, Felipe de Souza, Swami Jr, Vinícius Dorin, Fernando Correa.

Nada como conversar com quem leva a música a sério. Beth Amim, uma artista de talento único, empresta um pouquinho do seu tempo e nos presenteia com dicas valiosas para a escolha do microfone perfeito. (ou quase). Experimentar e se informar fazem a diferença. Esses dois elementos são fundamentais para encontrar um microfone que se encaixe no seu jeito de cantar e atuar no palco. Experimente, experimente e experimente. Faça testes com diversos modelos, converse com técnicos de som, profissionais de estúdio e com outros artistas, e se abasteça de informação. Isso vai fazer toda a diferença. Outro fator é entender o seu jeito de cantar e atuar. Existem di-


Beth Amin fala de seu relacionamento com esse instrumento fundamental.

versas formas cantar, todas muito individuais: de perto, de longe, com pedestal ou sem. Por isso, se conhecer é um diferencial. Outra dica: aprenda a se ouvir. Essa dica é de grande importância, pois isso vai guiar a distância exata que você deve manter do aparelho. Enfim, a escolha de um microfone é uma decisão muito individual, o que serve para um, muitas vezes não serve para outro. Trate o microfone como se fosse mais um instrumentista no palco. Na passagem do som dos músicos fique junto deles, fique atento, passe o som junto, muitas vezes parece que passar a voz é mais fácil do que passar os outros instrumentos, mas nem sempre é assim. O microfone não vai resolver problemas técnicos que são seus! Cuide de sua voz! Tenha ela sempre em cima, cuide dela e se aprimore! Lembre-se que o microfone é um amplificador e vai ampliar o melhor e o pior também.

Seu microfone está relacionado com a afinação dos outros instrumentos, por isso não se esqueça da sintonia e se possível tenha um sistema mínimo de amplificação em sua casa. Dessa maneira você poderá cantar e se ouvir, fazer testes e se aprimorar. Para finalizar não se esqueça de entrar com o pé direito no palco. Bom som para você.

Beth Amin e Álvaro Faleiros em “A la même heure”.


dicas sopro

Espire! Colunista: Paulo Malheiros | Trombonista Nome:Paulo Malheiros Setup: Trombone King 2B - companha de prata 1971 - Bocal Vicent Bach 6 1/2 AL. Estudou com: Daniel D’Alcantara, Sidney

Borgani, Marcos Sadao, João Paulo Moreira, David Richards, Evaldo Soares, Donizeti Fonseca.

Influencias: No trombone: Raul de

Souza, J. J. Johnson, Carl Fontana, Frank Rosolino, Slide Hampton, e Conrad Herwig. No arranjo e composição: Duke Ellington, Count Basie, Thad Jones, Quincy Jones, Slide Hampton, Oliver Nelson, Gil Evans, sem incluir todos os grandes compositores eruditos como Debussy, Stravinsky e Ravel. Na improvisação: Louis Armstrong, Lee Morgan, Freddie Hurbbard, Charlie Parker, Jonh Coltrane, Sonny Rollins, entre outros...

Tocou com: Soundscape Big Band (grupo atual),

Reteté Big Band (grupo atual), Dave Liberman, Maria Schneider, Raul de Souza, Diana Schurr, Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, entre outros...

Um instrumento de tirar o fôlego. Você que toca ou que pretende tocar trombone ou qualquer instrumento de sopro, saiba que o ar é fundamental e faz toda a diferença na hora de alcançar cada nota. Respirar é fundamental. Antes de assistir ao vídeo tome fôlego e aproveite cada dica. Paulo Malheiros traz exemplos na prática de como respirar corretamente para tocar da maneira que você quer. Entenda como atacar a nota na hora certa e entenda como respirar é muito importante.


Paulo Malheiros ensina a importância do controle da respiração na emissão do som do trombone.

Respiração tranquila, nota afinada. Respirar, soltar o ar, respirar sem interrupção, encher o pulmão. Você vai entender tudo isso, passo a passo, nesse vídeo imperdível para você que curte esse instrumento diferenciado. Respire sem interrupção. Primeira coisa: respire sem interrupção! Isso mesmo! Para atacar o naipe da nota corretamente é necessário prestar atenção na sua respiração. A sua respiração tem de ser contínua e não pode ter interrupção. Para o naipe começar junto é necessário que ele respire junto. Não entendeu? Assista ao vídeo e ouça o nosso parceiro, Paulo Malheiros. Ele explica direitinho. Você vai tocar com mais desenvoltura a cada nota.

Fazer o ciclo completo da respiração é de vital importância no trombone e nos metais. Respiração ruim, nota ruim. Não corte o ciclo da respiração. Se você não completar o ciclo corretamente, a nota poderá sair dura ou mal tocada. Por isso, vamos tocar bastante nessa tecla: respiração é fundamental.

Revista MUZK Paulo Malheiros Noneto “Barbara” pt 1


dicas Djs Segredos teclado

Dicer + Serato Colunista: Rick Dub | DJ

Nome:Rick Dub Setup:linha Technics de toca discos, mixer e headphone. Utilizo Serato e um MacBook Pro. Estudou com: os grandes mestres da discotecagem, os chamados “Rock a Party”. ^ Influencias:DJ Grand Master Flash, DJ Kentaro, Daft Punk.

Tocou com: Grooveria Eletroacústica, Claudia Leite, Walmir Borges, Wanessa, Social Samba Fino.

Aumente o som, se jogue na pista, que é hora de discotecar. Rick Dub dá um pausa na discotecagem e vem, em primeira mão, dar dicas quentes para quem pretende entender e aprimorar o seu som. Depois desse vídeo você vai utilizar melhor o Dicer e suas diversas funções.Vai notar que mandar bem, pode ser mais simples do que parece. Aperte o play, aumente o volume e bom som. O Dicer vai auxiliar a sua discotecagem do início ao fim. Cada Dicer controla um toca-discos diferente e são ligados através dos cabos P2 e USB direto no computador. Eles têm as mesmas funções para cada aparelho. Já a primeira função é o play, onde você poderá escolher um som e fazer algumas marca-


Rick Dub ensina como usar a função vermelha do Dicer no Serato. ções. Bom, isso é só o começo. Assista ao vídeo com atenção, entre na sua cabine, dê asas a criatividade e comece a interagir com as batidas. Você vai perceber que aprender a dominar o seu Dicer é muito importante para mandar um som com a sua cara. Tudo isso em uma aula exclusiva e simplificada com nosso parceiro Rick Dub. Faça todo mundo pular na pista. Ou não. Com as dicas valiosas do nosso parceiro Rick Dub você não só vai aprender a uti-

lizar melhor ou seu Dicer, como também vai aprender a interagir com o som que está rolando com exemplos práticos. Assista ao vídeo e comece agora mesmo. Agora, para de ler e vá discotecar. Então, pare de perder tempo e aperte o play para saborear as dicas no vídeo logo acima. São dicas simples e valiosas que vão ajudar no seu som. A festa vai começar. Aproveite e boa aula!


dicas estudio

Viola Capira;

Tirando Som da sua Viola!

Colunista: Maurício Cajueiro | Engenheiro de som

Nome:Maurício Cajueiro Setup: Pro Tools e 2” analogico. Mics, preamps e instrumentos variados. Estudou com: Recording Engineer and Music Prodution na UCLA + guitarra na LACMA e na Colorado School of Music. ^ Influencias: Hendrix, Miles Davis, Oscar Castro Neves, Phill Ramone, Eddie Kramer, Geoff Emerick, Geoff Gillette, Tchad Blake, Glyn e Andy Johns, Bob Clearmountain, Bruce Swedien, Ed Thacker, Al Schmit e Moogie Canazio. Gravou/mixou: George Benson, Steve Vai, Robben Ford, Eric Sardinas, The Outlawz, Disney, The YellowJackets, Leila Pinheiro, Dori Caymmi, Airto Moreira, Oscar Castro Neves, Prasanna, Vicente Barreto e Ivan Lins.

Ilustrarei 4 técnicas que funcionam para mim. A viola é um instrumento riquíssimo em harmônicos e “over-tones”, e com a microfonação adequada ela oferece uma miríade de opções sônicas. Aí vão algumas técnicas que adotei. Gosto de partir da microfonação em mono, 2 opções mono estão disponíveis no vídeo, uma com um condensador valvulado de cápsula grande e outra com um condensador do tipo “caneta”, de cápsula pequena, ambos em cardióide. Em mono, gosto de começar mirando o centro da cápsula


Mauricio Cajueiro mostra diferentes técnicas de microfonação para gravação de viola caipira!

na corda do meio, aonde a escala encontra a “boca” da viola, a cerca de 30/50 cm de distância das cordas e depois ajusto o mic movendo-o em direção a junção do corpo/braço do instrumento. Distancio um pouco mais do instrumento quando uso um mic apenas para evitar o “efeito de proximidade”. Que os condensadores direcionais apresentam em todos os patterns (com exceção do Omni), que é um boost na região de grave (80-120Hz) quando a cápsula está perto demais da fonte, e também acho que o grave, às vezes, se resolve melhor com um pouco mais de distância. No ex. 2 uso um par de condensadores de cápsula grande, aonde o mic “grave” mira a junção da corda do meio e da ponte, atrás da mão do músico, e o mic “agudo”, mira as 2 cordas mais agudas, a cerca de 25/40cm das cordas, na região da junção da escala e da boca da viola.

Respire um pouco que as dicas vão continuar. No ex. 4, uso 2 condensadores cardióides do tipo caneta, posicionados em paralelo, um deles mirando as 2 cordas mais graves e o outro as 2 cordas mais agudas, a cerca de 30cm das cordas e abrindo o pan deles como se fosse um piano (Lo e Hi) , decidindo depois o tamanho da imagem stereo a ser utilizada. No último exemplo, você ouvirá essas duas técnicas stereo combinadas, fica espaçoso o som, funciona bem. Não se esqueça. É válido lembrar que, às vezes, os músicos trazem guizos, batem nos tampos e fazem outras intersecções percussivas durante a performance, recomendo não gravar com ganho demais ou poderá ter distorções. Divirta-se! Studio = Playground.


Luthier Segredosdicas teclado

Cuidando do seu pedal de Bumbo. Colunista: Xuxa | Luthier

Nome:Marcos Xuxa Tipos de consertos / ajustes: especializado em consertos de ferragens, cortes de pratos, fabricação de feltros e o que sua imaginação deixar eu fazer... rsrsrs. Estudou com: aprendi com meu pai que era desenhista projetista. Sempre tive acesso a diversas máquinas. ^ Influencias: Beatles, João Bosco, Medeski Martin & Wood.

Clientes: Kuki Stolarski, James Müller, Tuto Ferraz, Cuca Teixeira, Eloy Casagrande, Dino Verdade.

Atenção! Seu pedal é frágil. A primeira dica do nosso luthier Marcos Xuxa é: CUIDADO ao transportar o seu pedal. Você ficaria surpreso ao saber que a grande maioria dos pedais se quebram ou sofrem pequenos e grandes danos devido a maneira errada ou descuidada na hora de transportá-los e não durante os shows. No vídeo acima, Marcos ensina com detalhes a importância de guardar corretamente e como carregar o seu pedal sem danificá-lo. Ele ainda apresenta erros recorrentes e apresenta soluções simples para evitar esses acidentes de percursos. Montar e desmontar o pedal. Muita atenção nessa hora! No corre-corre de shows e ensaios muitas vezes você pode estar desmontando o seu pedal de maneira errada e até no-


Marcos Xuxa ensina como não estragar essa peça fundamental do kit de batera. civa. Muito cuidado! Seu pedal é mais sensível do que você imagina. Desmonte da maneira correta e, principalmente, não force! Assim ele terá vida útil muito maior e seu som ficará muito melhor. ATENÇÃO! Os pés do seu bumbo não são enfeite. Ao contrário do que muita gente pensa, os pés do seu bumbo não estão ali para enfeitar e muito menos para você apontar o seu bumbo para cima ou para baixo por uma simples questão estética. Não, não! Eles estão ali para compensar problemas de outras naturezas. No vídeo, Marcos explica claramente a utilidade dessa peça

tão importante. Mas uma coisa já podemos adiantar: não são de enfeite! Você sabia que algumas vezes o problema do seu pedal vem do mau ajuste dos pés do seu bumbo? É isso mesmo! Ajustando os pés do seu bumbo corretamente você pode melhorar o desempenho do seu pedal e até solucionar pequenos problemas que você julga vir do pedal. Em muitos casos o mau funcionamento do pedal pode estar relacionado ao mau posicionamento do bumbo. Assista ao vídeo e receba essas e outras valiosas dicas. Bom proveito e bom barulho!


dicas graxa Segredos teclado

Arremate

Colunista: Átila Ferreira | Roadie

Nome:Átila Ferreira Gomes Funcao: Stage Manager Roadie Over All (idiomas inglês e espanhol). Setup: no set para um roadie over all, o mais importante é a soma de todas as experiências que os anos de estrada acarretaram e, agregado a isso, um kit com algumas ferramentas como por exemplo: afinadores, um bom kit de chaves, uma parafusadeira, peças de reposição , um voltímetro, um teste all plug’s, fitas coloridas e tudo o mais que se fizer necessário a cada gig. Aprendeu com: Pena Schmidt, Andreas Schmidt, Cesar Favaro, entre outros. Trabalhou com: Jair Rodrigues, Maria Rita, Zizi Possi , Toquinho, Céu e em grandes festivais internacionais como: Free Jazz Festival, Chivas Jazz Festival, VMB – MTV e muitos outros. ~

Depois da passagem de som é hora de arrumar a bagunça. Entre um show e outro, nosso parceiro graxa dá dicas importantes de como deixar o palco no jeito para um show perfeito do início ao fim. Vamos conhecer dicas e entender melhor o trabalho de quem faz as coisas acontecerem atrás das cortinas. Nada de arrumar o palco antes da passagem de som. A primeira e valiosa dica é bem simples: só comece arrumar o palco depois da passagem de som. Essa dica é sim-


Átila Ferreira ajuda você a manter o palco organizado e pronto para o show.

ples, mas de vital importância. Imagine você arrumar todo o palco e na hora da passagem de som a equipe descobrir que o cabo de som não está funcionando direito. Som OK. É hora de trabalhar. Quando você está curtindo aquele show inesquecível, nem imagina o trabalho incansável para que tudo aquilo funcione direitinho e sincronizado. Assista ao vídeo com atenção e veja as dicas, os atalhos e os macetes para deixar o palco pronto para uma bela apresentação. O show começa muito antes do artista subir ao palco. Se você acha que artista é só aquele que sobe ao palco, está muito enganado. O show que você assiste começa muito antes do artista subir ao palco e de você chegar ao show. Átila, nosso parceiro, mostra em detalhes tudo o que rola antes das apresentações. Uma legião de artistas que trabalham duro para que

tudo saia perfeito. Eles fazem mágica, escondem fios, deixam o palco limpo, brilhante e bem espaçoso. Eles merecem muitas palmas. Com o vídeo você vai aprender algumas dicas super valiosas de como deixar um palco bonito e bem arrumado, além de ver na prática o que NÃO fazer. Assista, peça bis e bom show!

Quer ter acesso a mais DICAS?


AUMENTE O SOM

Aumente o Som é um espaço onde você encontrará música boa, aquela que vêm dos grandes mestres, além de novidades, clássicos e até mesmo o lado B do som. Inclusive, iremos sugerir, diariamente, uma música em nossa fanpage e, a cada edição, teremos uma matéria exclusiva para você. Aumente o Som e deixe a música levar você.


Antonio Carlos Jobim Samba do avião

Banda Black Rio Nova Guanabara

Djavan Palco

http://lorem

Ed Motta

Elis Regina

Gilberto Gil

Gonzaguinha

Hamilton de Holanda

Hermeto Pascoal

João Gilberto

Lenine

Seu Jorge

Luna e sera

O que é, o que é?

Vou te contar

Tereza sabe sambar

Disparada

A rede

Kaya N’gan Daya

Chorinho para ele

Zé do caroço



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