mรกrcia nunes portfolio de arquitectura 2006-2013
márcia nunes
+351 926855639 mjoanacnunes@gmail.com
Nasce, em Viseu, em 1988. É Mestre em Arquitectura pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa (2011), tendo participado no programa Erasmus na Technische Universität em Darmstadt. Colaborou com o atelier Extrastudio em 2012. Ao logo do seu percurso académico participou em diversas conferências e seminários, tendo simultâneamente cultivado o seu interesse por fotografia.
projectos académicos
06
Márcia Nunes | CV
08
Casa Daniel Barroca | Lisboa | ISCTE-IUL
14
Edifício da Travessa Baluarte | Lisboa | ISCTE-IUL
22
Estação de Setúbal | Setúbal | ISCTE-IUL
32
Haiti, back to square one | Leogane | TUD
40
Haiti, ville dans la ville | Leogane | TUD
48
Braubachstrasse 25 | Frankfurt | TUD
projectos profissionais
58
Casa Smith St Thomas | Carcavelos | Extrastudio
66
Ilha de Tavira | Ilha de Tavira | Extrastudio
72
Interiores 1900-1999 | Lisboa | Extrastudio
concursos de arquitectura
76
Paris Market Lab | Archmedium
82
Fábrica do Cavalinho | Desafios Urbanos’12
94
Carta de Recomendação | João Ferrão e João Costa Ribeiro
aptidões linguísticas | Português FLUENTE | Inglês MÉDIO | Espanhol BÁSICO | Alemão e Francês LÍNGUA MATERNA
aptidões informáticas Ambos Windows e Mac OS AVANÇADO | Autodesk Autocad 2D, Adobe Photoshop, Adobe Indesign, Adobe Illustrator, Rhinoceros, Microsoft Office ( Word, PowerPoint), V-ray INTERMÉDIO BÁSICO
06
| Autodesk Autocad 3D, Google SketchUp
| ArchiCad, 3DStudioMax, Revit
experiência profissional Maio - Outubro, 2012 | Estágio no atelier Extrastudio
formação académica 2009 - 2011 | Mestrado Integrado em Arquitectura, Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa - Instituto Universitário de Lisboa 2010 - 2011 | Programa Erasmus, Technische Universität de Darmstadt 2006 - 2009 | Licenciatura em Ciências e Técnicas da Arquitectura, Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa - Instituto Universitário de Lisboa
cursos 2010 | Curso Intensivo de Alemão A1, Technische Universität Darmstadt 1997 - 2006 | Curso de Inglês, International House
formação complementar 2011 | Participação no Ciclo de Conferências “MESA Talks” 2010 | Participação no Seminário “Manuel Vicente, 15 edifícios na rota do Oriente” 2009 | Participação no Colóquio Internacional “(re)Construir Cidades: Cartografias a partir de Marques da Silva” 2009 | Participação no Seminário “Habitar em Colectivo: Arquitectura Portuguesa antes do S.A.A.L.”
exposições 2011 | Participação na Exposição do Sommersemester da Technische Universität Darmstadt 2010 | Participação na Exposição “Manuel Vicente, 15 edifícios na rota do Oriente”
publicações NUNES, Márcia {et al.} - Orfanato Helen Liang, Macau, China. In 15 edifícios na rota do oriente. Lisboa: ISCTE-IUL, 2010. ISBN 978-989-8154-70-5. p. 26-35. 07
casa daniel barroca HABITAÇÃO UNIFAMILIAR Lisboa, Portugal Arquitectura IV | 2º ano | ISCTE-IUL | 2008 Orientação: Arq. Bernardo Miranda
O Largo da Paz, inserido no Bairro da Ajuda, é constituído por lotes de pequenas dimensões e é caracterizado por habitações que, na sua maioria, não excedem os dois pisos. Os lotes são ocupados em duas zonas: a construída e o jardim. Dada a reduzida área do lote, tentou-se trabalhar a zona construída e o jardim como um todo. Assim, tentando trabalhar o jardim como um prolongamento da habitação, converteu-se este espaço num pátio. Com o evoluir do projecto este espaço fragmentou-se em três, formando dois à cota 0 e um no piso -1. Estes espaços mais do que simples pátios tornaram-se divisões da casa. Dado que o programa era bastante contido, optou-se por tentar criar um jogo de cheios e vazios - zona coberta e pátios – em ambos os pisos da habitação e de igual forma em todo o seu comprimento. A existência de apenas um pátio à cota inferior advém da necessidade de incorporar um espaço na casa de grandes dimensões, um atelier, que não partilhasse a mesma área de circulação com a zona social da habitação. A existência deste espaço era um pedido do cliente, o artista plástico Daniel Barroca. No piso à cota do Largo da Paz, podemos ver que a habitação se organiza ao longo de um corredor que funciona como espaço de distribuição para todas as divisões da casa. Além da relação física entre todas as divisões originada pelo corredor, existe ainda uma relação visual constante entre todos os espaços de cada um dos pisos, devido à existência dos pátios. 08
09
PLANTA PISO -1
PLANTA PISO TÉRREO
10
N
0
2
4m
ALÇADO NASCENTE
VISTA DO CORREDOR
0
2
4m
11
CORTE AA
CORTE BB
12
0
2
4m
ALÇADO POENTE
VISTA DO PÁTIO POENTE
0
2
4m
13
edifício da travessa baluarte HABITAÇÃO COLECTIVA, COMÉRCIO, ESCRITÓRIOS, GALERIA DE ARTE E AUDITÓRIO Lisboa, Portugal Arquitectura V e VI | 3º ano | ISCTE-IUL | 2009 Orientação: Arq. Pedro Mendes
O projecto implanta-se na Avenida 24 de Julho, em Alcântara, uma zona de Lisboa caracterizada pelo duelo entre as funções que a ocupam, nomeadamente a habitação e a indústria. O projecto foi desde início muito marcado por esta dicotomia tendo como função estabelecer uma ponte entre estas duas realidades citadinas. A existência de duas cotas distintas no terreno levou a que o projecto tivesse que se moldar à morfologia do lote numa tentativa de os tornar indissociáveis. Esta necessidade originou o edifício ocupado pela galeria de arte e pelo auditório que recebe a cota mais alta do terreno a norte e que se desenvolve, enquanto volume, através de um aumento gradual da sua cota até atingir a Avenida 24 de Julho. Dada a inexistência de zonas verdes e espaços de permanência em Alcântara, a implantação do edifício de habitação e comércio visou a criação de duas grandes praças, uma a norte com um carácter mais privado e uma outra a sul que servirá ainda como espaço de recepção para o edifício da galeria de arte. Os apartamentos tinham como intensão inicial criar uma barreira demarcada entre a zona privada e as zonas de carácter comum das mesmas. O modulo é composto por apartamentos T4 dúplex cujo elemento central é a sala que toca ambas as fachadas do edifício e comunica ainda com o piso superior através de um mezanino. Foram ainda explorada as tipologias T1, T3 e T5. 14
HABITAÇÃO + COMÉRCIO
GALERIA DE ARTE + AUDITÓRIO
AVENIDA 24 DE JULHO
ESCRITÓRIOS + COMÉRCIO
AVENIDA DE CEUTA
15
PLANTA PISO TÉRREO
16
VISTA DA AVENIDA 24 DE JULHO
PLANTA PISO 1
N
0
5
15m
17
PLANTA PISO 2
18
ALÇADO SUL
N
0
5
15m
CORTE LONGITODINAL
0
5
10m
VISTA DA GALERIA DE ARTE
0
5
10m
19
CORTE TRANSVERSAL
MÓDULO TIPO - PLANTA PISO 1
20
VISTA DA SALA
0
MÓDULO TIPO - PLANTA PISO 2
5
0
10m
2
4m
CORTE CONSTRUTIVO
0
0.25m 0.5m
21
estação de setúbal INTERFACE RODO-FERROVIÁRIO Setúbal, Portugal Projecto de Arquitectura I e II | 4º ano | ISCTE-IUL | 2010 Orientação: Arq. Pedro Botelho
O projecto para o Interface Rodo-Ferroviário Central de Setúbal insere-se num programa de revitalização da zona ocupada pela actual Estação de Caminhos-de-Ferro da mesma cidade. A área de estudo apresenta grandes variações altimétricas resultantes, não só da própria morfologia do terreno, mas também da actual posição das linhas de caminhosde-ferro. Tornou-se uma premissa do projecto criar ligações entre todas estas cotas, ao mesmo tempo que se traçava um plano de revitalização deste pedaço de cidade, onde a permanência de tecido verde visou quebrar a densidade construtiva existente em Setúbal. Uma das maiores preocupações relativamente a este pedaço de cidade foi o sistema de circulação que se revelava obsoleto. Assim, complementou-se o sistema viário existente com novas vias de circulação criando um sistema hierarquizado. O desenho do edifício da estação tem como desejo inicial facilitar a ligação entre três cotas do terreno onde se implanta - 8.4, 14.4, 24.4 -, desejo este que lhe definiu a forma. O edifício da estação desenvolve-se, num primeiro momento, paralelamente à Estrada dos Ciprestes e num outro volume paralelo à Travessa dos Trabalhadores. No volume com orientação norte-sul, assegura-se os acessos ao cais do comboio, sendo que estes são rematados com clarabóias de grandes dimensões que asseguram a iluminação natural da linha de caminhos-de-ferro. O edifício do Interface Rodo-Ferroviário Central de Setúbal, previlegia a circulação horizontal e vertical, tanto no espaço interior como exterior, tentando materializar, através de um objecto arquitectónico, a circulação na cidade. 22
23
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
PLANTA PISO -1
24
CORTE CC
N N
0
10
30m
MAQUETA À ESCALA 1/1000
VISTA DO CAIS DO COMBOIO
0
10
30m
25
CORTE AA
02
02 03
03
03
04
03
03
01
AA
01 02 03
CC
DD
BB
EE
PLANTA PISO TÉRREO
03
03
AA
03
05
06
26
PLANTA PISO 1
DD
BB
EE N
CC
0
10
30m
0
10
30m
01. BILHETEIRAS 02. VESTEÁRIOS 03. LOJAS 04. BAR 05. RESTAURANTE 06. ADMINISTRAÇÃO
VISTA DO ÁTRIO PRINCIPAL
27
CORTE DD
03
03
AA
CC
DD
28
N
BB
PLANTA PISO 2
0
EE 10
30m
0
CORTE BB
VISTA DO RESTAURANTE
8m
0
20m
8
20m
29
CORTE EE
30
VISTA DO TERMINAL DE AUTOCARROS
0
4
8m
CORTE CONSTRUTIVO
0
20
40cm
31
haiti , back to square one PLANEAMENTO URBANO Leogane, Haiti
5º ano | TUD | 2011 Projecto desenvolvido com: Flávia Falcão, Marco Weimper e Rita Santos Orientação: Prof. Dr. Kosta Mathéy
Leogane foi uma das cidades mais fustigadas pelo terramoto que assolou o Haiti em 2010, tendo esta assistido à destruição de 90% da sua área construída. Dado que 65% da população haitiana vive abaixo da linha de pobreza absoluta, o plano de reconstrução da cidade deveria ter em conta, não só a reconstrução do edificado, mas também um plano de crescimento gradual da cidade onde a população teria um papel fundamental no seu desenvolvimento. O desenho urbano do novo pedaço de cidade teve como objectivo manter as linhas existentes no território antes do terramoto e iniciou-se com a definição de dois tipos de ruas distintos, sendo uma destinada a veículos e outra a peões. Uma das pre-existências que teve um papel preponderante na definição do território foi a Estrada Nacional, dado trata-se de um eixo viário bastante importante para as trocas comerciais locais. Assim, a Estrada Nacional acaba por ter uma localização central no projecto e um tratamento específico permitindo que esta rua de grandes dimensões pertencesse à cidade. Haiti é um país com clima tropical e no seu território há uma forte propensão para ocorrência de sismo e furacões, assim optou-se pôr elevar os edifícios a 40 cm do chão, criar grandes vãos em fachadas opostas de modo a facilitar a ventilação dos edifícios e foram ainda criadas palas de sombreamento. Os materiais utilizados devem ainda ser de produção local de modo a diminuir os custos da obra. Devido à pobreza extrema vivida em Leogane, pretende-se que a construção das habitações resulte da colaboração entre o Governo, empresas e instituições especializadas e a própria população. A distribuição da rede de esgotos e água seria feita, numa fase inicial, apensas a um bloco sanitário localizado no centro de cada quarteirão, sendo que no projecto das habitações foi criado um espaço que no futuro poderia ser ocupado por uma wc privada. Dado que um dos objectivos delimitados no plano seria tornar esta populção autosuficiente foram criados terrenos afectos às prácticas agrícolas, sendo que estes variam na sua dimensão e no seu carácter privado e público. 32
33
ZONAS DE MAIOR DENSIDADE POPULACIONAL
34
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
1ª FASE DE CONSTRUÇÃO: 1-2 ANOS
QUARTEIRÃO TIPO DO CENTRO DE LEOGANE
2ª FASE DE CONSTRUÇÃO: 2-5 ANOS
3ª FASE DE CONSTRUÇÃO: 5-20 ANOS
N
4ª FASE DE CONSTRUÇÃO: 20-50 ANOS
35
MASTER PLAN
36
ESTRADA NACIONAL
ESTRADA NACIONAL COM LARGURA DE 9M E PASSEIO DE 20M COM ZONA
RUAS SECUNDÁRIAS COM 7M DE LARGURA E PASSEIO DE 3M.
RUAS PEDONAIS COM 6M DE LARGURA.
EDIFÍCIOS RELIGIOSOS JARDINS-DE-INFÂNCIA
CENTROS CULTURAIS
LAR-DE-IDOSOS
POLÍCIA
NGOS
HOSPITAL
EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS
ESCOLAS
MERCADOS SEMANAIS
MERCADOS DIÁRIOS
BOMBEIROS
BIBLIOTECA
N
CENTROS URBANOS
37
QUARTEIRÃO TIPO - ESQUEMA DE LIMITES DOS LOTES
QUARTEIRÃO TIPO - ESQUEMA DE INTERIOR DO QUARTEIRÃO
. minimum space between houses: 1.50m . the houses are always organized in groups of two or one elements
QUARTEIRÃO TIPO - ESQUEMA DE IMPLANTAÇÃO DOS BOLOCOS SANITÁRIOS
38
QUARTEIRÃO TIPO - PLANTA PISO TÉRREO
QUARTEIRÃO TIPO - ESQUEMA DE IMPLANTAÇÃO DOS LOTES
HABITAÇÃO TIPO1 - ALÇADO
HABITAÇÃO TIPO2 - ALÇADO
QUARTEIRÃO TIPO - PLANTA DE COBERTURA
VISTA DO INTERIOR DOS QUARTEIRÕES
39
haiti , ville dans la ville
RECONSTRUÇÃO DE LAR-DE-IDOSOS, ESCOLA, JARDIM DE INFÂNCIA E RESIDÊNCIA DE FREIRAS Leogane, Haiti 5º ano | TUD | 2011 Projecto desenvolvido com: Rita Santos Orientação: Prof. Dr. Kosta Mathéy
O Complexo Saint Vicent de Paul localiza-se em Leogane e, tal como o resto da cidade, assistiu à sua destruição aquando do terramoto de 2010. Este projecto partiu do conceito de “cidade que contém cidade” tendo como base a interpretação da palavra cidade como uma área onde podemos encontrar respostas para as necessidades básicas diárias. Neste espaço podemos encontrar: uma igreja, uma escola, um jardimde-infância, um lar-de-idosos, uma clínica, uma residência para freiras e uma grande área destinada a terrenos agrícolas. Apesar de todas estas funções dividirem o mesmo espaço não se pretendia que tivessem que ter uma relação demasiado próxima no seu quotidiano, assim cada uma das funções tem sempre algum espaço exterior adjacente aos seus edifícios o que lhes permite ter uma identidade própria. Dado que os principais papéis do Complexo Saint Vicent de Paul são o lar-de-idosos e a escola estas foram as áreas onde este projecto se focou mais. O lar-de-idosos é composto por três volumes – dois destes ocupados pelos quartos e zonas de estar, enquanto que no terceiro encontramos a cozinha e a zona de refeição -. Nestes edifícios encontramos vinte e quatro quartos, com a capacidade máxima de cinco pessoas, e uma casa-de-banho privativa para cada quarto, sendo que doze destes são preparados para utilizadores de cadeiras-de-rodas. No caso da escola, os edifícios estão implantados de forma a formarem um pátio central que também é utilizado pelo jardim-de-infância. A escola é formada por dez salas de aula, uma biblioteca, serviços administrativos e ainda uma cantina. Em todos os edifícios do complexo a ventilação é assegurada através de vãos que, funcionando como portas, permitem a abertura total das fachadas em altura e largura. 40
41
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
42
VIAS DE LIGAÇÃO A LEOGANE
ENTRADAS DO COMPLEXO SAINT VICENT DE PAUL
Direcção
CANTINA
N
FUNÇÕES DO COMPLEXO SAINT VICENT DE PAUL
SISTEMA DE VNTILAÇÃO
ESCOLA
SISTEMA DE SOMBREAMENTO
1.2 m RELAÇÃO VISUAL INTERIOR - EXTERIOR
43
PLANTA PISO TÉRREO DO COMPLEXO SAINT VICENT DE PAUL
CORTE AA
44
VISTA DO PÁTIO DA ESCOLA
ALÇADO NORDESTE
AA
N
PLANTA PISO TÉRREO DA ESCOLA
45
AA
BB
PLANTA PISO TÉRREO DO LAR DE IDOSOS
CORTE BB
46
ALÇADO SUDOESTE
N
CORTE AA
VISTA DO PÁTIO DO LAR DE IDOSOS
47
braubachstrasse 25 HOTEL Frankfurt, Alemanha 5º ano | TUD | 2011 Orientação: Arch. SIA/BSA Meinrad Morger
Inserindo-se num programa de reconstrução da DomRömer-Areal, uma das zonas mais anitgas da cidade de Frankfurt, a história do próprio edifício ganha um relevo especial. Uma das particularidades da sua história foi ter funcionado, em conjunto com o edifício adjacente à sua fachada sul – o efifício Esslinger –. Este edifício será reconstruído fielmente, assim decidiu-se manter a fachada barroca existente no lote 25. Neste hotel, as zonas públicas são espaços comunicantes entre si, de piso para piso, e as zonas privadas – os quartos do hotel – vivem sobre si próprias. O piso térreo e o piso 1 do hotel - únicos pisos onde não há quartos - estão visualmente ligados através de uma zona de pé direito duplo localizado no centro do edifício. Este vazio é posteriormente compensado com um outro originado pelo lanternim do piso 6. Os quartos do hotel variam em organização simplex e dúplex. A disposição dos quartos forma uma cruz central de distribuição da circulação onde, além dos acessos verticais, podemos encontrar zonas de estar que variando a sua localização. Organizados em três zonas: closet, wc e área central do quarto, em todos os quartos de hotel se deu protagonismo ao repouso. Assim, a zona da cama é separada das restantes funções através de um painel de madeira atrás do qual elas se implantam. 48
49
PLANTA PISO TÉRREO
PLANTA PISO 1
50
N
0
1
3m
MAQUETA À ESCALA 1/100
ALÇADO ESTE
0
1
3m
51
PLANTA PISO 2
PLANTA PISO 3
52
N
0
1
3m
CORTE C2
ALÇADO SUL
CORTE C3
0
0
1
1
3m
3m
53
PLANTA PISO 4
PLANTA PISO 5
54
N
0
1
3m
VISTA DAS ZONAS DE ESTAR DO PISO 4
ALÇADO NORTE
0
1
3m
55
PLANTA PISO 6
56
VISTA DA ZONA DE ESTAR DO PISO 5
N
0
1
3m
01 02 03 04 05 06
07 08 09 10 11 12 13 01. TELHA DE XISTO 02. TELA IMPERMEABILIZANTE 03. BATENTES 3X3CM 04. ISOLAMENTO TÉRMICO 15CM 05. LAGE BETÃO ARMADO 20CM 06. CHAPA DE ZINCO 0.2CM 07. SOALHO DE MADEIRA DE RIGA 3CM 08. ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO 09. ISOLAMENTO ACÚSTICO 10. BORRACHA 11. BETONILHA DE REGULARIZAÇÃO 12. RIPADO DE ASSENTAMENTO DO SOALHO 13. LAGE DE BETÃO ARMADO 20CM 14. REBOCO 2CM
15. ISOLAMENTO TÉRMICO 12CM 16. POROTON 42.5CM 17. LAGE DE BETÃO ARMADO 20CM 18. GUARDA EM VIDRO 1CM 19. CHAPA METÁLICA 20. PERFIL METÁLICO DE FIXAÇÃO 21. PLADUR 22. MÁRMORE BRANCO CARRARA 3X60X60 CM 23. ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO 24. BETONILHA DE REGULARIZAÇÃO 25. ISOLAMENTO TÉRMICO 7CM 26. BETÃO LEVE 27. LAGE DE BETÃO ARMADO
14 15 16 17
18 19 20 21
22 23 24 25 26 27
CORTE C1
0
1
3m
CORTE CONSTRUTIVO
0
0.2
0.8m
57
casa smith st thomas REMODELAÇÃO DE UMA HABITAÇÃO Carcavelos, Portugal Atelier: Extrastudio Equipa: João Ferrão, João Costa Ribeiro, Madalena Atouguia, Sónia Oliveira, Rui Jesus e Márcia Nunes (arquitecta estagiária)
Esta casa divide-se entre, uma rua residencial de pequena escala e sem saída, e uma avenida arborizada que une a vila de Carcavelos à praia. Além de um generoso terreno, que permite distintas vivências ao ar livre, este edifício disfruta ainda, de uma bela vista sobre o oceano Atlântico, no seu terraço. Esta casa apresentava alguns problemas de conforto térmico devido à inexistência de isolamento térmico e ainda à falta de sombreamento sobre os grandes vãos que detém orientados a sul e a poente. O isolamento externo, alguns vãos que foram fechados e três consolas que foram adicionas conferem ao edifício uma nova identidade arquitectónica. Foi ainda projectada uma garagem, um volume puro, que toca com uma das suas faces no edifício existente e que garante o acesso coberto entre este volume e a cozinha da habitação. A garagem tem cobertura em seixo rolado que funciona como um prolongamento visual da varanda sul da habitação até ao limite nascente do lote. 58
59
CCONST
AL. NASC.
AA
BB
PLANTA PISO TÉRREO
CCONST
AL. NASC.
AA
BB
PLANTA PISO 1
60
N
0
1
3m
ALÇADO SUL
CORTE BB
0
1
3m
0
1
3m
61
CCONST
AL. NASC.
AA
BB
PLANTA PISO 2
CCONST
AL. NASC.
AA
BB
PLANTA COBERTURA
62
N
0
1
3m
VISTA DO EFEITO INTERIOR DA CONSOLA 03
CORTE AA
0
1
3m
63
ALÇADO/CORTE NASCENTE
0
1
3m
01 02 03 04 05 06 07
08 09 10 11
12 13 14
64
CORTE CONSTRUTIVO
15 16 17 18 19 20
27 28 29 30 31 32 33
21 22 23 24 25 26
0
0.3
1m
ALÇADO NORTE
01. SEIXO ROLADO 02. CAMADA SEPARADORA 03. ROOFMATE ESP. 40mm 04. IMPERMEABILIZAÇÃO 05. CAMADA DE FORMA 06. LAJE EM BETÃO ARMADO 07. ESTUQUE SINTÉTICO PINTADO 08. TUBO GEODRENO 09. CHAPA EM AÇO QUINADA 10. ISOLAMENTO EM REBOCO TÉRMICO ISODUR 11. ISOLAMENTO TÉRMICO PROJECTADO ISODUR DOM ACABAMENTO EM ESTUQUE SINTÉTICO 12. PERFIL DE ARRANQUE DO SISTEMA ISODUR 13. BRITA 14. TERRA COMPACTADA 15. ESTUQUE SINTÉTICO PINTADO 16. ALVENARIA DE TIJOLO 17. ESTRUTURA EM BETÃO 18. IMPERMEABILIZAÇÃO 19. ROOFMATE ESP. 40 mm 20. PERFIL DE REMATE DO ESTUQUE 21. BETONILHA AFAGADA E ENVERNIZADA 22. BETONILHA DE ENCHIMENTO E REGULARIZAÇÃO 23. LAJE TÉRREA 24. IMPERMEABILIAZAÇÃO 25. ENROCAMENTO 26. TERRENO COMPACTADO E REGULARIZADO 27. PORTÃO DE CORRER 28. CANTONEIRA DE ABAS IGUAIS 60X60mm 29. ENCHIMENTO 30. CALEIRA COM GRELHA DE BARRA TRANSVERSAIS 31. BETUMINOSO PIGMENTADO ANTI-DERRAPANTE 32. BETUMINOSO QUENTE 33. TOUT-VENANT COMPACTO
0
1
3m
PORMENOR C01
PORMENOR C02
65
ilha de tavira ESTACIONAMENTO Ilha de Tavira, Portugal Atelier: Extrastudio Equipa: João Ferrão, João Costa Ribeiro, Madalena Atouguia, Sónia Oliveira, Rui Jesus e Márcia Nunes (arquitecta estagiária)
Inserido no projecto de requalificação da Ilha de Tavira, este estacionamento responde à mesma linguagem formal dos edifícios que compõem este projecto. Tendo uma forma bastante simples, resultante de volumes puros, e uma única abertura no alçado poente, é o revestimento do edifício que lhe confere uma luz interior de grande riqueza. Este revestimento é também comum aos restantes edifícios, criando um oásis branco entre o areal e o pinhal da Ilha de Tavira. Este edifício destina-se a albergar os meios de transporte que cada uma das valências instaladas na ilha usam para se deslocarem e transportarem os seus bens. Assim, o interior deste volume é unicamente ocupado por um armário destinado alguns contadores e divisórias de madeira que rompem a areia e desenham no chão os 12 lugares de estacionamento. 66
67
AA
PLANTA PISO TÉRREO
AA
PLANTA DE COBERTURA
68
CORTE AA
N
0
1
3m
0
1
3m
VISTA DO ALÇADO POENTE
ALÇADO SUL
0
1
3m
ALÇADO NORTE
0
1
3m
69
01 02 03
04 05 06 07
70
CORTE CONSTRUTIVO
0
0.3
1m
01. RIPADO EM PERFIS 60X40MM MADEIRA TERMICAMENTE MODIFICADA 02. ESTRUTURA METÁLICA 03. REMATE DO RIPADO EM CHAPA DE AÇO QUINADA 04. LAJETAS PRÉ-FABRICADAS 05. ESTRUTURA METÁLICA 06. AREIA LOCAL ESTABILIZADA 07. MANTA ALVEOLAR 08. MANTA ALVEOLAR 09. AREIA LOCAL ESTALILIZADA 10. DIVIDÓRIA DE ESTACIONAMENTO EM BARROTE DE MADEIRA COM 60X120X300MM 11. SAPATA DE FUNDAÇÃO EM BETÃO
ALÇADO POENTE
0
1
3m
ALÇADO NASCENTE
0
1
3m
08 09 10 11
DIVISÓRIA DE ESTACIONAMENTO
VISTA DO INTERIOR DO ESTACIONAMENTO
71
interiores 1900-1999 EXPOSIÇÃO (CONCURSO) Lisboa, Portugal Atelier: Extrastudio Equipa: João Ferrão, João Costa Ribeiro, Madalena Atouguia, Sónia Oliveira, Rui Jesus e Márcia Nunes (arquitecta estagiária)
A exposição “Interiores 1900-1999” é uma retrospectiva do Design e da Arquitectura de Interiores Contemporâneos em Portugal e organiza-se em espaços dedicados a cada uma das décadas do século XX. Nesta exposição a luz tem um papel de destaque sendo o elemento de diferenciação dos vários espaços através do seu contacto com o cortinas suspensas. Assim, a luz revela no tecido arquétipos dos espaços que contextualizam as peças expostas. A presença destes tecidos suspensos, além de envolverem os objectos expostos, são o principal elemento de continuidade do percurso, orientando o visitante ao longo de toda a exposição. Aproveitando os espaços que o edifício oferecia, além dos núcleos correspondentes às décadas representadas na exposição, foram criados peepshows onde se montam diaporamas, constroem panoramas e se projectam filmes. A elaboração de um filme pretende recriar o ambiente povoado pela luz, tecido, objectos expostos e o próprio público cujo simples movimento ao longo da exposição vai criando alterações na mesma. O filme encontra-se em http://vimeo. com/47300734 72
73
PLANO GERAL 01. VESTÍBULO DE ENTRADA E FICHA TÉCNICA 02. 1900 - 1909 03. 1910-1919 04. 1920-1929
74
0 05. 1930-1939 06. ANTECÂMARA ESTADO NOVO 07. 1940-1949 08. 1950-1959 09. 1960-1969
VISTA DO NÚCLEO EXPOSITIVO DA DÉCADA DE 1900
10. 1970-1979 11. ANTACÂMARA 25 DE ABRIL 12. 1980-1989 13. 1990-1999 14. ANTECÂMARA
2
15. PEEP-SHOW 16. DIORAMA
6m
CORTE CONSTRUTIVO
VISTA DO NÚCLEO EXPOSITIVO DA DÉCADA DE 1940
VISTA DO NÚCLEO EXPOSITIVO DA DÉCADA DE 1960, AO FUNDO
IMAGENS DO FILME
75
paris market lab ESCOLA DE CULINÁRIA E RESTAURANTE Paris, França Concurso organizado por: Archmedium | 2012 Projecto desenvolvido com: Eva Florindo
Localizado no coração de Paris, a alguns passos do Mercado de Saint-Germain, o edifício proposto pretende tornar-se num novo ponto atractivo desta área, não apenas pelo seu programa gastronómico, mas também pelo edifício em si. Tendo em conta a sua antiga história, o projecto concilia as tecnologias e materiais contemporâneos, ao mesmo tempo que cria um balanço entre o novo e o velho. A intervenção mantém as fachadas do 1º, 2º e 3º pisos e a tipologia do edifício existente, com um pátio interior que conecta os diferentes espaços, trazendo luz e criando ligações visuais entre as várias divisões. A substituição da fachada do rés-do-chão por paredes de vidro, cria uma nova perspectiva para a rua, permitindo visibilidade para o espaço interior, definido por funções públicas. A localização do bar neste piso origina também uma nova vida à praça do lado norte do edifício. O espaço interior pretende recriar a identidade do Mercado Saint-Germain, principalmente através da sua cor predominante. O aço corten reflecte também esta alusão ao criar um ritmo nos tectos que se “espalha” pelas fachadas. O pátio é o coração do edifício, à volta do qual se distribui o principal programa, criando um espaço fluído no qual existe sempre contacto visual entre os salões e as cozinhas. Este projecto pretende fazer um tributo há história na qual o edifício original está inserido, ao mesmo tempo que inicia um novo estádio da sua vida. 76
77
BAR
KITCHEN
N N
SALO SALO KITCHEN LON
SA
KITCHEN CLASSROOMS
BAR RECEPTION STORE
AUDITORIUM EDIFÍCIO ACTUAL
PLANTA PISO TÉRREO
78
PLANTA PISO 1
N
PLANTA PISO -1
0
3
6m
PLANTA PISO 2
CORTE TRANSVERSAL
VISTA DA RUA ESTE
79
PLANTA PISO 4
80
VISTA DO INTERIOR DO PISO 3
N
Planta piso 3
0
3
6m
PLANTA PISO 5
ESQUEMA CONSTRUTIVO
CORTE LONGITONDINAL
VISTA DO BAR DO PISO TÉRREO
81
fábrica do cavalinho
ATELIERS, ESCRITÓRIOS, GALERIA/ESPAÇO DE EXPOSIÇÃO, AUDITÓRIO, RESTAURAÇÃO, ESPAÇO PARA EVENTOS/BAR, COMÉRCIO, BIBLIOTECA, LIVRARIA Guimarães, Portugal Concurso organizado por: Desafios Urbanos’12 | 2013 Projecto desenvolvido com: Eva Florindo
Embora não sendo uma obra-prima de arquitectura, a Fábrica do Cavalinho, pela sua beleza de circunstância e pelo traço distintivo dos costumes industriais da cidade, constitui um documento importante na história de Guimarães. Mantê-la, com os seus traços identificadores, permite a continuação da memória do local, conferindo-lhe uma nova densidade. Esta proposta pretende dar uma nova vida ao passado inserindo-o nas novas dinâmicas socioculturais da cidade, quer através do programa previsto, quer da conciliação com uma nova linguagem criativa. O edifício existente consolida-se como contentor do seu carácter histórico e antropológico, mas também de um novo presente, com novos usos e uma nova estética. Para além de uma intervenção global de reabilitação e recuperação construtiva, arquitectónica e ambiental, propõe-se a preservação das estruturas e dos espaços existentes, sempre que os novos usos o permitam. Do conjunto edificado salienta-se a rua que une (e separa) os dois volumes existentes. Esta não só representa o centro espacial de toda a composição como é o único ponto de ligação com a rua principal, dirigindo os visitantes para o interior do complexo. Esta rua assume-se assim como foco principal da proposta, através do qual se desenvolve todo o programa, libertando a fachada principal de acessos e limitando os pontos de circulação. As principais intervenções arquitectónicas consistem na remodelação das fachadas este e oeste do volume principal. Ao pretender manter-se a corporeidade da fachada este, criaram-se três recuos (inspirados nos existentes) nos quais se retira matéria e se deixa a luz e o visitante entrar. De forma a aumentar a visibilidade entre a rua interior e o volume principal e para trazer maior luminosidade ao seu interior, propõe-se a demolição da fachada oeste, expondose a estrutura do edifício, apenas recoberta por uma pele em aço distendido. Estas intervenções permitem a afirmação de uma nova imagem visual urbana do conjunto. 82
83
ALÇADO AV. D. AFONSO HENRIQUES
84
ALÇADO POENTE
N
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
ELEMENTOS A MANTER
0 3
11m GALERIA/ESPAÇO DE EXPOSIÇÃO AUDITÓRIO (70 PESSOAS) ATELIERS COMÉRCIO ESCOLA DE DANÇA E TEATRO RESTAURAÇÃO ESPAÇO PARA EVENTOS/BAR LIVRARIA BIBLIOTECA ESCRITÓRIOS ACESSOS VERTICAIS
0
3
11m
ORGANIGRAMA DOS ESPAÇOS FUNCIONAIS
0
3
11m
85
VISTA DO ATELIER
04
04 05
08
04
04
04 05
04 05
05
08 05
07
10
AA
09
05
PLANTA PISO TÉRREO
86
CORTE BB
03
BB CC 02
01. ATELIER 02. COMÉRCIO 03. GALERIA
01
AA
CCONS
DD
PLANTA PISO-1
11
BB CC
04. ATELIER 05. COMÉRCIO 06. LIVRARIA 07. RESTAURAÇÃO 08. CAFETARIAS 09. BAR 10. ESCOLA DE DANÇA E TEATRO 11. AUDITÓRIO
06
CCONS
DD
N
0
0
3
3
11m
11m
VISTA DO BAR
87
VISTA DA BIBLIOTECA
12
13
AA
15
12
PLANTA PISO 1
CORTE CC
88
ALÇADO/CORTE NORTE
BB CC
0
3
11m
12. ESCRITÓRIOS 13. ESCOLA DE DANÇA E TEATRO 14. BIBLIOTECA 15. BAR
14
CCONS
DD
N
0
0
3
3
11m
11m
VISTA DA RUA INTERIOR
89
VISTA DOS ESCRITÓRIOS
16
16
16
AA
16
PLANTA PISO 2
18
AA
17
PLANTA PISO 3
90
CORTE DD
CORTE AA
BB
0
3
11m
16 - ESCRITÓRIOS
CC
CCONS
DD
BB CC
17 - RESTAURAÇÃO 18 - BAR
CCONS
DD
N
0
0
3
3
11m
11m
91
VISTA DA RUA INTERIOR
VI01 - PH
VI01 - PV
92
VI02 - PV
VI02 - PH
01. CALEIRA EM CHAPA DE ZINCO 02. TELHA TIPO “COELHO DA SILVA” MOD. “PLASMA” 03. PERFIL METÁLICO 04. TUBOLAR METÁLICO 05. PLACA DE GESSO CARTONADO COM ISOLA- MENTO TÉRMICO INCORPORADO 06. SOALHO EM MADEIRA DE RIGA 07. BARROTES EM MADEIRA 08. ISOLAMENTO ACÚSTICO 09. BETONILHA DE REGULARIZAÇÃO 10. LAJE EM BETÃO ARMADO 11. AÇO DISTENDIDO 12. TUBOLAR METÁLICO 13. PERFIL METÁLICO 14. CHAPA METÁLICA DE FIXAÇÃO 15. REBOCO ESTANHADO 16. ALVENARIA 17. REBOCO EXISTENTE 18. ISOLAMENTO TÉRMICO PROJECTADO 19. REBOCO 20. PAVIMENTO CERÂMICO TIPO “MARGRES” MOD. “BLACK ONE” 21. ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO 22. LAJE DE BETÃO ARMADO
01 02 03 04 05
06 07 08 09 10
11 12 13 14
15 16 17 18 19
20 21 22
CORTE CONSTRUTIVO
0
0.3
1m
93
94
95
96
97
mรกrcia nunes
+351 926855639
mjoanacnunes@gmail.com