douroooo

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GUIA TURĂ?STICO O que visitar - Onde ficar - Onde comer O que fazer - Quando ir



Informações Turísticas Baixo Corgo Cima Corgo Douro Superior Orientações Gerais


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Vila Real Sta. Marta de Penaguião Mesão Frio Peso da Régua Armamar Moimenta da Beira Lamego Tarouca

BAIXO CORGO

Murça Alijó Sabrosa São João da Pesqueira Tabuaço Penedono Sernancelhe

CIMA CORGO

BAIXOCORGO

CIMA CORGO DOURO SUPERIOR

Carrazeda de Ansiães Torre de Moncorvo Vila Nova de Foz Côa Freixo de Espada à Cinta Figueira de Castelo Rodrigo

DOURO SUPERIOR


Produtos Turísticos

"O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. Miguel Torga, Diário XII


Informação Turística 4

O Douro situa-se no nordeste de Portugal, protegido dos ventos húmidos do Atlântico pelas montanhas do Marão e Montemuro; apresenta-se circundado a norte por Trás-os-Montes, a oeste pelo Minho e pelo Porto e a este pela região espanhola de Castela e Leão. A região estende-se por 250000ha, mas a vinha ocupa 40000ha nas bacias profundas encaixadas do Douro e seus afluentes: o Corgo, o Torto, o Pinhão, o Tua, o Côa, entre outros. A região do Douro está dividida em três subregiões - o Baixo Corgo a oeste, no centro o Cima-Corgo e a leste o Douro Superior.

Em dezembro de 2001, a UNESCO elevou o Alto Douro Vinhateiro a Património da Humanidade. Este título, atribuído por unanimidade, que premiou a região vinícola demarcada mais antiga do mundo. Região única por reunir as virtudes do solo xistoso e da sua exposição solar privilegiada com as características ímpares do seu microclima em conjunto com o trabalho dos populares do Douro.


Capela Nova– Vila Real Santuário de N. Sra. Dos Remédios – Lamego

Igreja S. Pedro de Tarouca

Junto das margens do rio Douro e seus afluentes, vários povos préhistóricos, romanos, mouros e cristãos edificaram capelas de origem bárbara, pontes, calçadas e castelos medievais, mosteiros da ordem de Císter, igrejas de traça românica, renascentista ou barroca, casas senhoriais de brasão e nome em aldeias, vilas e cidades que hoje guardam autênticos tesouros na sua história.

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O Douro é uma região com grandes potencialidades a nível de património nacional, este concentra em si ¼ de todo o património construído da região norte.

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É possível chegar ao Douro através dos meios de transporte habituais, nomeadamente:

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 De carro: Para

 De avião: Para

visitar a região por estrada é possível seguir pelo Itinerário P r i nc i p a l 4 (IP4) que liga os distritos do Porto, Vila Real e Bragança e entrar depois pelas estradas nacionais e municipais. Recentemente foi criada também a A24 (autoestrada do interior norte) que faz a ligação Viseu Chaves. Se preferir pode também seguir desde o Porto pela Estrada Nacional 108 (E.N.108) até Entre-os-Rios e depois seguir a margem do rio Douro até à Régua.

quem viva fora de Portugal e p r e t e n d a conhecer esta região, pode sempre reservar os voos para o Aeroporto Francisco de Sá Carneiro, que é uma das principais vias de entrada da região noroeste da Península Ibérica.  De comboio: A

CP, Comboios de Portugal faz ligações diretas de Lisboa Porto diariamente, existindo tam bém várias ligações regionais por toda a região do Douro.


Cruzeiros: Tenha uma perspetiva diferente do Douro - viagem, realize um cruzeiro. Desfrute de um dia ou durante um fim de semana, aproveite a oportunidade de observar locais e paisagens únicas que de outra forma seriam inacessíveis.

pelo Apaixone-se

Douro!

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Existem várias formas de descobrir a região do Douro:  Comboio Histórico: Esta linha tem cerca de 203km de extensão e liga o Porto ao Pocinho, viajar em cinco carruagens típicas, com cerca de 250 lugares numa locomotiva a vapor. Durante a viagem é possível degustar um copo de vinho do porto acompanhado de uma iguaria típica. Ao longo de toda a viagem também é possível conhecer um pouco mais sobre as tradições da região, havendo cantares regionais ao vivo numa das carruagens.

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A famosa gastronomia típica é uma centelha de boa e variada comida: o pão regional da Lapa (Sernancelhe) acompanha os enchidos caseiros; o cabrito assado em antigos fornos de lenha, orgulho de Armamar

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e de toda a Região é uma alternativa

às

trutas

do

Varosa, do Balsemão e do Vilar. Os torresmos à moda de Cinfães, o coelho bravo com míscaros dos prados de Moimenta da Beira, o bazulaque de carnes de Tarouca e as bôlas de Lamego completam a boa mesa duriense. Não podemos deixar de referir a doçaria regional, as receitas dos antigos conventos e mosteiros,

os

doces

de

amêndoa de São João da Pesqueira, as cavacas de Resende e o bolo-rei de Tabuaço, fazem as delícias do paladar e enchem o olhar.

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Hoje em dia existem várias formas de vinificar o vinho do “Douro” . Existe a forma tradicional, esta é elaborada num lagar - um recipiente de pedra largo e pouco profundo - que produz vinhos com maior extração de cor, o que faz com que tenham um bém uma forma mais moderna, a sua utilização tem vindo a aumentar, esta forma utiliza cubas de inox com controlo de temperatura, produzindo assim vinhos mais elegantes, desta forma os aromas do vinho são também melhor conservados.

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bom potencial de envelhecimento; existe tam-

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Tal como existem variadas formas de fazer o vinho do Douro existem também diversos vinhos, entre os quais: 

Vinho Tinto: são vinhos produzidos a partir de castas autóctones como a Touriga

Nacional,

Tinta

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Roriz e Tinto Cão. A maioria dos vinhos resulta de um conjunto de várias castas, com uma complexidade e riqueza ímpares, que lhes imprimem um perfil característico do Douro. 

Tintos para consumir jovens: a maioria apresenta uma cor rubi e aromas de frutos vermelhos como framboesas e morangos. Estes vinhos serão apreciados em todo o seu esplendor se consumidos nos primeiros anos após a vindima. São mais adequados para acompanhar bacalhau, pratos de carne pouco elaborados, massas e pizzas. Devem ser servidos entre os 13º e os

10

15 ºC.


Tintos de guarda: têm boa profundidade de cor e aromas complexos e intensos. Quando novos, é comum surgirem essências de frutos vermelhos, chocolate, balsâmicas, violeta e madeira. Este vinho pode levar quase uma década a atingir o seu subtis mas com grande complexidade. Na boca o vinho amacia mas mantém-se equilibrado. Uma parte significativa dos vinhos de guarda produzidos no Douro apresenta no rótuloa designação Reserva ou Grande Reserva.

Enquanto novos são desti-

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auge, apresentam aromas delicados e

nados para pratos de carne vermelha, como um bife de vaca ou carne assada com condimentos fortes, associando-se assim a alguns pratos da cozinha tradicional portuguesa como o cabrito assado ou a posta de vitela. Quando envelhecidos são recomendados para acompanhar pratos de caça. Devem ser servidos entre os 16º e os 18 ºC. 11


 Vinho Branco: no Douro existem grandes

vinhos brancos para serem descobertos. Os vinhos secos são produzidos por lotação de várias castas como a Malvasia

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Fina, o Viosinho, o Gouveio e o Rabigato.

Brancos

para

consumir jovens:

das,

De

ainda ser bebido

cor

pálida,

podendo

com refrescantes

como

aromas a fruta

Devem ser con-

(citrinos e outros

sumidos a uma

frutos de árvore)

temperatura

e florais. São um

entre os 8º e os

bom acompanha-

10 ºC.

mento de pratos

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de peixe e sala-

aperitivo.


Brancos de guarda: apresentam boa intensidade aromática e boa complexidade e geralmente fermentam em madeira, apresentando nesses casos uma cor dourada e aromas tostados e de fruta tropical. Acompanham bem pratos de peixe como o salmão ou o bacalhau, podendo também ser servidos com frango ou coelho acompanhados de molhos suaves. A maioria destes vinhos ostenta a designação Reserva e Grande Reserva e devem ser servidos a uma temperatura que ronde os 12 ºC.

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Vinho Rosado: acompanhando a tendência de consumo a nível mundial, a região do Douro tem visto nascer um número cada vez maior de vinhos rosados. Estes vinhos produzidos a partir de

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uma maceração ligeira de uvas tintas, apresentam uma bela cor rosada e exuberantes aromas jovens de framboesa, cereja e rebuçado. São ótima companhia para um aperitivo no verão, assim como se conjugam na perfeição com a gastronomia de fusão e a oriental, como a japonesa (sushi), indiana

ou

do

sudeste

asiático

(tailandesa e vietnamita). Devem ser consumidos enquanto jovens (1 a 2 anos) e servidos ligeiramente frescos, entre 10º e 12º C.

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Os meses de março e abril são dos meses mais bonitos na região do Douro. As encostas do Douro pintam-se de branco graças às cerejeiras em flor proporcionando um maravilhoso cenário, marcando assim a chegada da primavera

A Câmara Municipal de Resende promove a Rota da Cerejeira em Flor, que inclui uma visita guiada ao Museu Municipal de Resende e uma viagem pelas freguesias de S. João de Fontoura, S. Pedro de Paus, S. Martinho de Mouros e Barrô. Através deste itinerário os visitantes poderão observar in loco o cultivo das cerejas. Os percursos são sempre acompanhados por

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numa experiência única a não perder.

um guia que explicará todo o processo do desenvolvimento da cereja.

Para mais informações contacte: + 351 254 877 200 CM Resende.

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A região do Alto Douro cobre-se de branco e rosa para receber a primavera. A floração da amendoeira preenche os montes e vales de todo o município de Vila Nova de Foz Côa. Este fenómeno acontece no mês de fevereiro e esta é uma

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das muitas paisagens que tornam esta região única em todo o mundo.

Desde 1980, realizam-se as Festas da Amendoeira em Flor. Durante um mês, várias atividades são concretizadas no concelho de Vila Nova de Foz Côa - desde atividades culturais a desportivas. Mais recentemente a festa passou a ser denominada de Festa da Amendoeira em Flor e dos Patrimónios Mundiais, isto por estarem localizadas no concelho as gravuras rupestres, património m undi al ( d e s d e

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1998).


Barcos, Favaios, Provesende, Ucanha, Salzedas e Trevões são denominadas de Aldeias Vinhateiras isto porque todas elas se situam em plena área de cultura de vinha e com uma história a ela fortemente associada. Provesende

Ucanha

Vale a pena visitar e ver a arquitetura dos solares das suas praças centrais recuperada; visitar os mosteiros e fachadas restituídos da sua dignidade e imponência; descobrir antigas receitas…

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Favaios

Por outras palavras podemos concluir que este programa não consiste somente em garantir a recuperação do património construído nestas aldeias mas também recuperar e manter as tradições culturais e também a sua gastronomia.

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BAIXO CORGO


Vila Real é a capital do distrito de Vila Real, sendo também capital de Trás O Santuário de Panóias é um dos grandes atrativos do concelho, este é um santuário pagão rupestre da época romana que prova a inquestionável presença deste povo no concelho de Vila Real.

Baixo Corgo

-os-Montes e do Alto Douro.

Apesar do grande desenvolvimento do concelho as suas tradições e costumes permanecem vivos em Vila Real. Nos dias de romaria e de festa não faltam os seus pratos típicos, desde a vitela

maronesa

até aos pasteis de Santa Clara.

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Igreja de São Domingos Esta igreja tem origem num convento Dominicano, cuja construção é atribuída ao rei D. Dinis por volta do ano de 1424. Do convento a única coisa que ainda permanece intacta é a igreja. A torre sinaleira foi erguida em 1742 e a capela-mor foi reformulada em 1753. Este monumento é de origem gótica e tem

Baixo Corgo

três naves. Em 1924 foi sagrada Sé de Vila Real e dois anos mais tarde, em 1926 foi classificada como Monumento Nacional.

Igreja dos Clérigos ou Capela Nova Também conhecida por igreja dos Clérigos esta é uma obra barroca de imponente fachada. O interior inclui painéis de azulejo que contam histórias da vida de São Pedro e de São Paulo, retábulos de talha dourada setecentistas,

desta-

cando-se ainda o retábulo-mor renascentista do início do séc. 20

XVII.


Santuário Rupestre de Panóias O Santuário de Panóias, ou tradicionalmente conhecido, Fragas de Panóias, remonta-nos aos finais do século II - inícios do século III d.C.. Aqui

encontramos

três

grandes fragas, onde foram abertas várias cavidades de vários tamanhos, e também várias escadas. entrada do recinto foram gravadas várias inscrições, três delas em latim e uma em grego descrevendo o ritual realizado para dedicatórias aos deuses. Uma das inscrições é a seguinte:

Baixo Corgo

Na primeira rocha que está na

DIIS (loci) HVIVS HOSTIAE QVAE CA DVNT HIC INMOLATVR EXTRA INTRA QVADRATA CONTRA CREMANTVR SANGVIS LACICVLIS IVXTA SVPERE FVNDITVR ‘’Aos Deuses e Deusas deste recinto sagrado. As vítimas sacrificam-se, matam-se neste lugar. As vísceras queimam-se nas cavidades quadradas em frente. O sangue verte-se aqui ao lado para as pequenas cavidades.’’ 21


Tipicamente chamada por Penaguião, as suas

Baixo Corgo

ruas, casas e jardins fazem-nos sentir como se tivéssemos regressado ao passado, graças à sua arquitetura antiga. A sua história, património e tradição são bastante ricas permanecendo presentes ainda nos nossos dias. Nas suas festas e romarias, os habitantes do concelho mostram com grande devoção e alegria o melhor do seu artesanato, desde cestas a tapeçarias, a bordados e rendas. Também ocupa lugar de destaque a típica gastronomia nortenha

com o cabrito, os

enchidos, as castanhas e, claro, os vinhos.

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Miradouro da Senhora do Viso O miradouro da Senhora do Viso localiza-se na freguesia de Fontes. A sua privilegiada posição, a cerca de 720 metros de altitude, permite uma maravilhosa paisagem sobre o Douro e a Serra do Marão. Neste local venera-se Nossa Senhora do Viso, provavelmente desde o século XVI, estando possivelmente a invocação associada ao local

Este é considerado o local de maior peregrina-

Baixo Corgo

sobranceiro que ocupa no cimo do monte.

ção no concelho, realizando-se anualmente um cortejo com representações vivas do sagrado, a que não falta o fogo de artifício e a festa popular, que se prolonga durante um fim de semana. Este é um espetáculo a não perder.

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Igreja de Santa Eulália Dedicada

a

Santa

Eulália, na porta principal desta igreja está gravado o ano de 1729,

julga-se

que

seja o ano da sua construção, no interior encontramos uma rica

Baixo Corgo

talha dourada desta mesma época, que retrata a natureza da região, e o teto é formado por caixotões, os da capelamor decorados com pinturas, os do corpo da igreja com ornamentos em talha. Todos estes elementos funcionavam em conjunto com as pinturas murais concebidas, atribuídas ao decorador e arquiteto italiano Nicolau Nasoni, autor de muitas outras pinturas da região. A igreja guarda duas valiosas peças: uma custódia seiscentista e uma escultura quinhentista da Virgem de caráter vernáculo.

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Mesão Frio localiza-se precisamente no limite da região do Douro, e pertence ao distrito de Vila Real. Este é um dos concelhos

mais

pequenos

da

Região Demarcada do Dou-

Baixo Corgo

demarcada

ro. Graças à sua localização, este concelho teve uma grande importância militar e comercial. Tal como nos seus concelhos vizinhos impera nas mesas a boa comida e o bom vinho. As receitas tradicionais são o sável, a lampreia, a truta, e o cabrito assado, quanto à doçaria, esta é composta pelas falachas, e os doces e rebuçados de Donsumil. 25


Falachas As falachas são um doce tradicional da região feitos com castanhas moídas em moinhos de água. Este doce é feito também com as folhas de castanheiro. As falachas fabricam-se maioritariamente nos meses de novembro a março e podem-se conservar até oito dias depois de feitas. Este doce vende-se em várias feiras, nomeada-

Baixo Corgo

mente na vila de Cinfães nos dias 10 e 26 de cada mês e na freguesia de Nespereira nos dias 4 e 18 igualmente. Também no dia 25 de março todos os anos realiza-se em S. Cristovão a Feira das Falachas. Dita a tradição que quando há mais que uma castanha dentro da mesma casca deve-se distribuir cada uma destas pelas pessoas presentes, passando a serem chamadas ‘’Filipinas’’. No dia seguinte, a primeira pessoa que se lembrar de dar os bons dias às outras tem de dizer: ‘’- Bons dias, Filipinas!’’ E recebe delas uma prenda, conforme combinação da véspera, por exemplo, rebuçados, bolos, um boneco, etc. Esquecendo o cumprimento paga a prenda combinada. 26


Igreja de São Nicolau Igreja de raiz românico-gótica, foi reconstruida em 1877. No interior salienta-se a talha dourada e no teto também se mantem os magníficos painéis do século XVI, cada um exibindo o retrato de um santo. No adro da igreja há curiosas arcas tumulares dos fins da Idade

Convento dos Franciscanos de Varatojo A data de fundação do Convento dos Franciscanos é imprecisa, no entanto julga-se que a mais correta será o ano de 1724.

Baixo Corgo

Média.

No interior dos claustros do convento é possível ver-se umas escadas subterrâneas que vão dar a um túnel. Conta a lenda que existe um caminho subterrâneo por onde os Mouros antigamente atravessavam o rio Douro em direção ao Convento de Barrô. Atualmente é aqui que funcionam

as

públicas

várias do

repartições

poder

administrativo e autárquico da vila.

judicial, 27


O principal foco de Lamego é sem qualquer dúvida o seu imponente castelo. Aqui se realiza

Baixo Corgo

a romaria de Nossa Senhora dos Remédios, festa que atrai todos os anos milhares de turistas. Lamego ainda conserva nas suas ruas e nas suas casas a arquitetura típica de aldeia. Lamego foi uma das

primeiras

cidades a tornarse sede de Bispado, assumindo assim um lugar privilegiado na história de Portugal, graças à sua antiguidade, património artístico e beleza natural. Ideal para o repouso e para quem goste do contacto com a natureza. 28


Santuário da Nossa Senhora dos Remédios A sua construção iniciou-se em 1750 e terminou em 1905. Localizado no cimo de um monte no meio de um belíssimo bosque onde podemos encontrar vários castanheiros, carvalhos, choupos, faias, acácias ou cedros. A igreja é do estilo barroco todo pintado a branco, o seu interior é igual destacando-se assim os seus painéis de azulejo azul e branco histooctogonal é coberta por uma abóbada de 14 arcos, tendo o brasão português no ponto de encontro dos mesmos. O seu escadório que começa no centro da cidade é uma das mais belas obras da corrente bar-

Baixo Corgo

riando a cultura local. A capela-mor de forma

roca.

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Sé Catedral de Lamego Esta é uma catedral datada do ano de 1129, de estilo gótico. A fachada principal da Sé foi reconstruída no reinado de D. Manuel I combinando os estilos gótico e renascentista. O interior da catedral é dividido em três naves, tal como em muitas outras igrejas da região os tetos da Sé de Lamego foram pintados na primeira metade do século

Baixo Corgo

XVIII

pelo

pintor-arquiteto

italiano Nicolau Nasoni com episódios bíblicos.

Templo de São Pedro de Balsemão Este é o monumento mais antigo de todos os monumentos de Lamego e o segundo mais antigo de toda a Península Ibérica. A sua origem remonta ao séc. VII. A talha que atualmente reveste a igreja é do séc. XVII, data em que a capela foi reedificada. O templo de três naves, possui duas peças do séc. XIV, uma escultura da Senhora do Ó e o túmulo do Bispo do Porto, D. Afonso Pires, esculpido em granito.

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O concelho de Armamar situa-se numa encosta

Armamar é também um concelho rico em artesanato e gastronomia, tendo como principal exemplo o cabritinho de Armamar, tem este nome por se referir ao cabrito enquanto ainda está na altura de amamentação. È principal-

Baixo Corgo

de um monte repleto de vinhas e pomares..

mente nas épocas festivas que este se encontra nas mesas dos armamarenses. O guisado de abóbora, as favas com chouriço e o arroz de mucanca

são

outros

exemplos da riqueza gastronómica de Armamar. A doçaria também é muito importante na região, tendo como exemplo o bolo amarelo, as falachas e o doce de maçã. 31


Ermida de S. Domingos A Ermida de S. Domingos está situada num dos locais mais bonitos da região. Localizada a cerca de 750 metros de altitude daqui avistam-se os distritos de Viseu, Vila Real e Porto. O monumento é um exemplar típico das ermidas de

romarias

medievais.

Destaca-se o portal em ogiva encimado pelo escu-

Baixo Corgo

do das quinas sobre o qual assenta a coroa real.

Igreja de S. Miguel A sua construção data do século XII e é o único monumento

classificado

como

monumento

nacional de todo o concelho. Consiste numa combinação de estilos românico e gótico, devido às várias renovações. Estas renovações deram origem a uma planta retangular, com três naves e uma torre sinaleira de planta quadrada. Tanto a fachada como o interior estão construídos em granito.

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Considerada

a

capital

internacional do vinho e da vinha, também designada tence ao distrito de Vila Real. A Régua na história do Douro Vinhateiro é um dos mais importantes

Baixo Corgo

somente por Régua, per-

concelhos ribeirinhos. O tráfego fluvial e a circulação ferroviária, iniciada por volta de 1760, fazia a ligação entre a Régua e os armazéns do vinho de Vila Nova de Gaia, ainda hoje existindo estas ligações a nível turístico.

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A Ferreirinha Quando se fala do Douro é inevitável falar-se de D. Antónia Adelaide Ferreira, mais conhecida por a Ferreirinha. Na altura da Guerra Civil - séc. XIX, D. Antónia tornou-se numa das maiores empreendedoras da região, tendo comprado todo o vinho do Douro com o intuito de ajudar os agricultores da região. Debateu-se contra a doença da vinha, a filoxera, e deslocou-se a

Baixo Corgo

Inglaterra para obter informações sobre os meios mais modernos e eficazes de combate a esta peste, bem como processos mais sofisticados de produção de vinho. Pagou a construção dos caminhos de ferro e de estradas, tinha 23 quintas, ajudou a construir os hospitais de Peso da Régua, Vila Real, Moncorvo e Lamego e ajudou a Santa Casa da Misericórdia do Porto. Após a sua morte foi construída a Companhia Agrícola dos Vinhos do Porto mais conhecida por ‘’Casa Ferreirinha’’. Foi também D. Antónia que deu o nome a uma referência da doçaria regional, as Ferreirinhas, que consiste num bombom com uva, pinhão, amêndoa, chila e vinho do Porto. 34


Capela das Sete Esquinas A Capela das Sete Esquinas, também conhecida como Capela de Nossa Senhora do Desterro, foi construída entre os séculos XVII e XVIII, no período artístico proto-barroco, destaca-se deste período a sua contenção decorativa e linearidade do portal. Originalmente adjacente a uma quinta murada tralizada hexagonal, pouco comum nesta área, com um notável trabalho de cantaria no exterior e interior. Destaca-se a fachada principal com um portal encimado por um brasão de armas da família que o mandou construir, e pelo arco de

Baixo Corgo

que incluía um solar, apresenta uma planta cen-

volta inteira, assente em pilastras onde se insere o retábulo, ou o relicário na parede adjacente.

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Museu do Douro Localizado no concelho de Peso da Régua, o Museu do Douro está vocacionado para reunir, conservar, identificar e divulgar o vasto património museológico e documental disperso pela região do Douro, devendo constituir um instrumento ao serviço do desenvolvimento sociocultural da Região Demarcada do Douro. Numa perspetiva de "museologia de comunidade", o

Baixo Corgo

Museu do Douro assume-se como processo cujo desenvolvimento deverá envolver a colaboração ativa com as instituições locais, regionais e internacionais.

INFORMAÇÕES ÚTEIS Contactos: Fundação Museu do Douro: Rua Marquês de Pombal 5050-282 Peso da Régua Telefone: 254 310 190 36

Fax: 254 310 199


Conhecido também de Eco Museu da Beira, Tarouca é considerada de culto e meditação, devido aos seus mosteiros da Ordem de Císter, de antigas abadias e pontes antigas.

Baixo Corgo

como sendo uma terra

Tarouca tal como toda a região envolvente é rica nas suas paisagens naturais, aqui se produzem desde vinhos brancos e tintos, aguardentes e espumantes, tal como nas restantes regiões do Douro o cabrito assado e as castanhas são elementos essenciais nas mesas de refeição dos durienses.

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Igreja de S. Pedro de Tarouca O primeiro documento onde este monumento é referido data de 1163, na estrutura da igreja são visíveis

pormenores

do estilo românico, de transição para o gótico.

Baixo Corgo

Convento e Igreja de S. João de Tarouca Fundado em 1144 foi o primeiro mosteiro da Ordem de Císter de todo o país. A sua igreja foi começada a construir em 1152 após a vitória de D. Afonso Henriques na batalha contra os mouros. A igreja apresenta uma planta cruciforme, com aspetos dos estilos românicos e gótico, com um portal renascentista. Durante o século XVII toda a igreja sofreu alterações sendo a mais evidente fachada.

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a

sua


Miradouro da Serra de Santa Helena Aqui podemos observar no horizonte os belos exemplares da arquitetura medieval como o Mosteiro de Salzedas, a Igreja do Mosteiro de S. João de Tarouca, a Torre da Ucanha, exemplar único na Península Ibérica de ponte fortificada. No alto da Serra de Santa Helena existe um Santuário e um Altar, e no sopé situa-se a vila

Baixo Corgo

de Tarouca.

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Moimenta da Beira distingue -se pelas suas paisagens naturais e típicas paisagens

Baixo Corgo

rurais, onde se pode observar extensos pomares, campos de batata e cereais, gado a pastar e também áreas de caça. Este é um concelho também bastante dedicado ao artesanato, maioritariamente em esteiraria, ferraria, vestaria, latoaria da faia, cobertores, meias, mantas e também em bordados de burel. Moimenta é uma terra com uma forte herança gastronómica com produtos de elevado valor calórico. Todas as pessoas ficam curiosas sem conhecer as técnicas de fabrico do pão, dos enchidos e do 40

queijo.


Igreja e Mosteiro de Nª. Sra. da Purificação A construção deste mosteiro iniciou-se em 1594, passados dois anos a sua construção foi dada por terminada. Durante os séculos seguintes, o espaço do templo foi enriquecido com diversos exemplares de património integrado de cariz maneirista, barroco e rococó oferecidos por pessoas importantes da região.

possui uma sacristia de plano quadrangular. Do seu exterior será de realçar o vão de topo do varandim assente sobre duas consolas de consideráveis dimensões bem como o elaborado pórtico retangular localizado na fachada lateral nor-

Baixo Corgo

De planta longitudinal, a igreja de nave única

te.

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Romaria de S. Torcato de Cabaços A romaria realiza-se em dois fins de semana seguidos, a começar pelo quarto domingo depois da Páscoa e divide-se pelas capelas de São Torcado e pela Igreja Matriz de Santo Adrião, padroeiro de Cabaços. O domingo é o dia principal da festa, e pelas sete e meia da manhã as portas das duas igrejas abrem-se para receberem os devotos para

Baixo Corgo

assistir e fazer parte de um ritual que já faz parte da cultura popular há vários anos: ‘’a liturgia do chapéu de Torcato’’, o ritual consiste em retirar o chapéu ao Santo Torcato e colocá-lo por breves instantes nas cabeças dos fiéis que se ajoelham junto do altar da imagem. Os populares acreditam que ‘’colocar o chapéu de São Torcato é evitar as dores e as doenças da cabeça, peito e membros.’’

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CIMA CORGO


A vila histórica de Alijó, localizada na Serra de Vilarelho é uma vila que transmite tranquilidade

Cima Corgo

e ar puro. No centro da vila encontra-se um monumento em tributo ao típico Homem do Douro, que durante anos com o seu trabalho árduo transformaram a região no que ela é hoje. Aqui encontramos também uma das aldeias vinhateiras da região do Douro: Favaios. A estação de caminhos de ferro do concelho de Alijó ostenta uma das mais bela coleções do típico azulejo português, representando o trabalho da vinha e as tradições vinícolas. As casas do concelho são também um símbolo representativo da tradição local, construídas em 44

pedras de xisto e/ou pintadas de branco.


Capela de Nossa Senhora da Boa Morte Esta é uma capela de arquitetura barroca e rococó. Pensa-se que a sua construção possa ter sido no século XVII. As coberturas em falsa abobada de berço são de madeira. O retábulo-mor é tipicamente tradicional de talha-dourada.

O comboio chegou à freguesia de pinhão em 1880 e os azulejos que tornaram esta estação histórica chegaram em 1937. Os painéis de azulejo tornaram-se históricos por representarem aspetos da região já desaparecidos

Cima Corgo

Estação de comboios do Pinhão

como é exemplo as tradições das vindimas e também os trajes tradicionais.

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Favaios

Esta é a mais conhecida de todas as aldeias vinhateiras. O seu nome deriva da antiga povoação romana de Flavius. Favaios é nacionalmente conhecida graças ao famoso Moscatel de Favaios criado pela Adega Cooperativa de Favaios. A vinicultura é a base da economia da fre-

Cima Corgo

guesia, principalmente pelos vinhos com designação de ‘’Vinhos de Qualidade Produ-

zidos em Região Demarcada’’. O favaíto que é a bebida mais conhecida consiste num aperitivo feito de uva moscatel, que apresenta um aspeto límpido e tonalidade dourada, e um aroma de lima e amêndoa. Antes de provar uma das iguarias da gastro46

nomia regional prove um.


A fama desta vila gira em torno do monumento que se encontra Porca de Murça. Pensa-se que tenha sido colocada no local por um povo pré-romano com o intuito de agradecer aos deuses os favores da fertilidade.

Cima Corgo

no centro da praça principal, a

As suas paisagens campestres na transição entre o xisto e o granito, tem vindo a encantar várias pessoas ao longo da sua história. Uma das maiores riquezas desta vila são os seus extensos olivais e vinhas, o azeite de Murça já por várias vezes que é galardoado como sendo

o

melhor

entre

os

melhores azeites do mundo. 47


Porca de Murça Esta é uma das mais famosas, senão a mais famosa escultura zoomórfica de Portugal. Inicialmente, o povo achava que era um urso mas com o passar dos anos

consideraram

como sendo uma porca, existe

também

quem

Cima Corgo

defenda que é um berrão. Esta escultura localiza-se no centro da praça central.

O poço de Moira Conta a tradição que no sítio do Poço da Moira, na freguesia de Ribeira de Noura se ouvia ao amanhecer um melodioso cantar de uma mulher, dizem que era uma donzela moura que estava presa naquele lugar e sempre que alguém se aproximava a donzela mais conhecida por Moura deixava de cantar.

48


A vila de Penedono é dominada pela presença Este é um exemplar único da arquitetura militar. Conta a história que aqui nasceu o Grão Magriço, um dos doze heróis de Inglaterra, imortalizado na obra d’Os Lusíadas por Luís de Camões. Penedono é um concelho rico em gastronomia,

Cima Corgo

do seu imponente castelo de origem medieval.

destacando-se maioritariamente os enchidos, o cordeiro, a marrã e os doces de castanha e filhós. Uma das características próprias desta região é o sincelo, nos invernos este fenómeno embeleza todo o concelho tornando-o

ainda

mais

bonito. 49


Castelo de Penedono Acredita-se que a fortificação deste castelo tenha sido edificada no ano de 980, no entanto o seu aspeto romântico remonta aos finais do séc. XIV quando D. Fernando doou esta terra a Vasco Fernandes Coutinho, nobre da época que utilizou o castelo até finais do séc. XV. Anos mais tarde, o castelo foi abandonado e

Cima Corgo

foi lançada a proposta para ser demolido, no entanto, um grupo de cidadãos defendeu-o e no séc. XX este imponente castelo foi classificado como Monumento Nacional.

Feira Medieval de Penedono No primeiro fim de semana de julho a vila de Penedono recria os tempos passados. Este evento tem lugar no Castelo de Penedono onde nasceu o herói medieval Magriço, que graças aos seus feitos foi imortalizado n’Os Lusíadas por Camões. Em

2010

Medieval

a

Feira

recebeu

o

prémio Animarte Cultu50

ra 2010.


Aqui nasceu Fernão de Magalhães, grande explorador português. sagens, as aldeias, os solares, as quintas, o património natural e construído e os percursos à beira rio ficarão para sempre imortalizados nas obras de Miguel Torga.

Cima Corgo

Todas as maravilhosas pai-

Os habitantes de Sabrosa são pessoas que primam pela tradição e que pretendem que esta se mantenha, realizando as festas e partilhando as suas tradições com todos.

51


Castelo de Sabrosa Também conhecido como Castelo da Sancha, este é classificado como imóvel de Interesse Público. Contam as lendas que aqui poderá ter começado a formação da vila de Sabrosa.

Mamoa de Madorras

Cima Corgo

Datada do período Neolítico, esta monumental sepultura esteve enterrada até à década de 80 do século XX quando começaram a ser efetuadas investigações da sua história. A investigação concluiu que a Mamoa de Madorras terá sido construída há cerca de cinco mil anos. Deste local é possível termos um espetacular panorama da beleza natural da região, nomeadamente das Serras do Marão e do Alvão.

Castro de Sabrosa Já é conhecido bibliograficamente desde o séc. XVIII, sendo hoje uma das principais estações arqueológicas da região do Douro, as escavações aqui realizadas permi52

tiram a identificação de uma acrópole.


Este concelho ganhou o seu nome por antigamente aqui existir uma grande abundânmas. As festas e o folclore são constantes neste município, animando assim todos os verões, enquanto que no outono as encostas enchem-

Cima Corgo

cia de peixe nas águas próxi-

se de cor e vida na altura da vindima. As festas mais importantes são: a festa de S. João que se realiza a 24 de junho; a feira de Nossa Senhora do Monte a 1 de setembro; e também a feira do artesanato que se realiza em junho.

53


Pelourinho de Soutelo do Douro Esta é uma das relíquias do património do concelho, um elegante exemplar manuelino, classificado como imóvel de interesse público.

Praça da República Localiza-se em pleno centro histórico onde

Cima Corgo

se encontra um harmonioso conjunto de património histórico monumental recuperado a nível de fachadas, pavimento e estrutura. Aqui destaca-se a Capela da Misericórdia com uma fachada barroca revestida com painéis de azulejos típicos de Portugal. Outros dos atrativos é também o Arco, Torre do Relógio e a Arcada do séc. XVIII, que noutros tempos servia de mercado.

54


Miradouro de S. Salvador do Mundo É um dos mais fantásticos e impressionantes miradouros de toda a região do Douro, a paisagem dominante é a do Rio Douro com a construção da barragem da Valeira também. É possível também observar numa das encostas do rio a passagem do histórico caminho de ferro do Douro. Neste miradouro, existe um santuário constio monte. As capelas mais antigas remontam ao séc. XVI.

Cima Corgo

tuído por um conjunto de capelinhas por todo

55


Conhecida como sendo a Terra dos Mosteiros devido ao seu vasto território de mosteiros, pelourinhos e casas senhoriais, também

Cima Corgo

graças as várias igrejas e santuários ali erguidos por monges e freiras ao longo da história. É também conhecida como sendo a Terra das Castanhas. Sernancelhe

é

considerado

lugar de alegria e festa, tendo três eventos importantes ao longo do ano: a festa de Nosso Senhor ao Pé da Cruz que se realiza a 2 e 3 de maio; a feira anual que se realiza a 1 de setembro; e ainda a festa de Nossa Senhora da Lapa que se realiza a 15 de agosto, na Lapa. O ex-libris da gastronomia é o porco assado, no Inverno é tradição as famílias reunirem-se para a matança do porco fazendo dele as filhoses de sangue, os torresmos, a entremeada, o presun-

56

to, as fêveras assadas e o fígado frito.


Convento de Nª Srª. Assunção de Tabosa Este convento foi criado no ano de 1692, sendo o último mosteiro cisterciense a ser criado em Portugal. Desde 1971 que este monumento é considerado como monumento

Igreja de São João Baptista Igreja de traço românico, a sua fachada apresenta-nos um portal de três arquivoltas. A sua torre sinaleira de planta quadrangular está datada de 1636, época de grande remo-

Cima Corgo

de interesse público.

delação do corpo da igreja. O interior é um espaço museológico privilegiado, aqui existem frescos do séc. XVI com altares de talha dourada. Aqui encontramos, ainda um túmulo quatrocentista,

no

entanto

desconhece-se

de

quem será.

57


Tabuaço situa-se numa zona ribeirinha, o que torna as suas paisagens ainda mais deslumbrantes e atraentes, trans-

Cima Corgo

mitindo sossego e ar puro. Este é um concelho com grande riqueza arqueológica com vários vestígios desde a pré-história até à formação da nacionalidade.

Tipicamente nortenho este concelho tal como outros ganha um brilho diferente no verão graças às suas festas e romarias, entre as quais a festa de São João, que se realiza a 24 de junho; a festa de Nossa Senhora das Mercês a 5 de agosto na aldeia de Granja do Tedo; e também a romaria de Nossa Senhora do Sabroso que se realiza na aldeia de Barcos a 15 de agosto. 58


Gravuras do Cabeço das Pombas Estão localizadas na freguesia de Pinheiros, estas gravuras são consideradas como uma manifestação religiosa

artístico-

de

grande

importância datadas da Idade

do

Bronze

no

entanto desconhece-se a sua

simbologia

mas

ato cerimonial.

Igreja de São Pedro das Águias Este é um templo românico edificado no século XII. Podemos observar um arco orna-

Cima Corgo

acredita-se que estejam associadas a algum

mentado, merece também destaque a decoração dos capitéis. Destaca-se também

os

desenhos

de

animais no portal

principal

que significa a guarda da entrada dos templos e do seu interior sagrado. 59


DOURO SUPERIOR


Este é o concelho mais mónio construído com uma grande lista de igrejas, pelourinhos e solares. Os seus habitantes são fiéis às tradições, con-

Douro Superior

rico em termos de patri-

servando ainda os traços típicos das suas casas e também o seu património gastronómico, com pratos à base de peixe dos rios e de animais de caça. Em Carrazeda de Ansiães ainda se continua a produção do Vinho do Douro, a produção de cestos de castanho, pipas, continua-se a secar à lareira o melhor fumeiro e a honrar as suas tradições com as melhores doçarias. 61


Igreja de São Salvador Este é um dos melhores exemplos do Românico Nordestino em Portugal, destaca-se pelas suas proporções. A igreja de pedra granítica ergue-se junto ao castelo, no entanto não se sabe a data precisa da sua construção.

Douro Superior

Castelo de Carrazeda de Ansiães Mais conhecido por Castelo de Ansiães, a sua primeira ocupação julga-se que seja na altura do Calcolítico, passando sucessivamente por diversos povos, nomeadamente os romanos e os muçulmanos. Acredita-se também que a sua muralha tenha sido erguida sob o reinado de D. João I (1385 - 1433).

Anta de Zedes Também conhecido como Casa da Moura, datada no III milénio a.C., é uma câmara de grandes dimensões, composta por nove esteios. Existem vestígios de pinturas a vermelho num dos esteios, com representações estilizadas de figuras humanas e de uma ser62

pente encimadas por um báculo.


Freixo de Espada à Cinta é um concelho rico considerado um paraíso de antiguidade e cultura. Localizada no centro do Parque Nacional do Douro Internacional, aqui é dos poucos sítios onde em certos locais é possível observar abutres, águias,

Douro Superior

em arquitetura manuelina e é

grifos e falcões. Por volta do ano de 1791 este concelho tinha quatro gráficas e 71 teares graças às suas condições

especificas

para

o

fabrico da seda. Atualmente

os

habitantes

locais ainda tentam manter estas tradições.

63


Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta O orago desta igreja é S. Miguel, este é um edifício quinhentista constituído por três naves retangulares do mesmo tamanho. Existem elementos manuelinos como é exemplo o portal da nave central, de arco embutido com uma moldura ornamentada. A sua estrutura interior

Douro Superior

remonta

para

uma

igreja tipo salão, como é o caso da Igreja dos Jerónimos em Lisboa.

Castelo de Freixo de Espada à Cinta Este castelo é uma das mais antigas fortalezas transmontanas, a referência mais antiga data de 1152, data em que D. Afonso Henriques passou carta de foral à localidade. O elemento de maior destaque é a sua torre heptagonal,

tradi-

cionalmente conhecida por Torre do Galo.

64


Castelo de Alva O Castelo de Alva é uma fortificação medieval de provável origem casteja, com uma planta ligeiramente oval, localiza-se a cerca de 700 metros de altitude. Este é um local onde se pode observar uma excelente paisagem por toda a região circundante.

A Praia Fluvial da Congida é uma das maiores apostas deste concelho. As pessoas procuram-na para pescar ou simplesmente para um belo passeio onde adultos e crianças se divertem.

Douro Superior

Praia Fluvial da Congida

65


Este concelho localiza-se na encosta da Serra

Douro Superior

do Reboredo, hoje é uma vila repleta de património

arquitetónico

com

ruas estreitas e as suas casas pintadas de branco.

Duas das coisas a não perder nesta vila é o museu do ferro e as lojas de doces e sobremesas típicas de amêndoa. Nos dias de festa e romarias toda a vila se enche com o cheiro da gastronomia típica da vila, ou seus folares, enchidos, queijos e vinhos.

66


Igreja de Santo Apolinário Igreja renascentista e barroca, o seu interior é só de uma nave, um coro-alto, um púlpito quadrangular e vestígios de frescos. Merecem destaque os seus altares laterais em talha dourada e também o seu arco triunfal decorado com pintura policroma.

A igreja Matriz de Moncorvo é o templo de maiores dimensões em Trásos-Montes

e

tem como orago Nª. Sra. Da

Douro Superior

Igreja Matriz de Torre de Moncorvo

Assunção. A sua fachada principal insere-se numa imponente torre de cantaria que lhe acentua a verticalidade. O seu interior apresenta três naves de cinco tramos e quatro altares laterais. As paredes do altar-mor estão pintadas com frescos representando a ‘’Ultima Ceia’’ e ‘’A Virgem Comungando’’. 67


A Vila Nova de Foz Côa loca-

Douro Superior

liza-se no local onde o rio Côa se liga com o rio Douro. Aqui predominam o azeite, os figos, as laranjas e as amêndoas que durante o mês de fevereiro tornam a paisagem única e inesquecível. Esta é uma terra de belíssimo património de vários tipos, inclusive o maior museu ao ar livre de arte paleolítica,

com

uma extensão de 17 km, este museu está classificado como Património Mundial da Humanidade pela 68

UNESCO desde 1998.


Museu do Côa O Vale do Rio Côa é um local único no mundo

principalmente

por

apresentar manifestações artísticas em ar livre de vários

pontos

da

pré-

história e proto-história. Aqui é possível encontrar um dos mais figurações paleolíticas de ar

livre

em todo o mundo. Encontramos mais de mil rochas com manifestações rupestres em

Douro Superior

importantes conjuntos de

mais de 70 sítios diferentes. Este parque foi criado a 10 de agosto de 1996 sendo logo reconhecido pelo seu interesse patrimonial e cultural deste conjunto de obras. A classificação destas gravuras como Património Mundial pela UNESCO deu-se a 2 de dezembro de 1998.

69


Castelo de Numão A sua construção é anterior ao ano de 960, no entanto mais tarde no reinado de D. Dinis este foi reconstruído com o intuito de garantir a segurança da população local. Este teve uma das maiores e melhores muralhas de defesa fronteiriça, construída sobre uma antiga praça de guerra romana.

Douro Superior

É considerado imóvel de interesse Nacional e atualmente só restam duas das suas torres e ainda partes da sua muralha.

Festa da Amendoeira em Flor Todos os anos, quando a paisagem se pinta de branco e rosa graças às suas amendoeiras os habitantes juntam-se e organizam a Festa da Amendoeira em Flor. Esta festa realiza-se todos os anos no mês de fevereiro e conta com vários tipos de atividades desde torneios desportivos a vários tipos de feiras com o intuito de dar a conhecer o melhor de toda a região.

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ITINERÁRIO TURÍSTICO ORIENTAÇÕES GERAIS



.

Itinerário Turístico

10H – Encontro no centro histórico da cidade de Lamego, onde se realizará uma breve explicação de todo o percurso ao longo dos quatro dias. 10H30 – Visita pelo centro histórico de Lamego, onde poderá conhecer o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios e tentar subir o seu longo escadório até encontrar a igreja de estilo barroco. Durante a manhã visitaremos também a Sé de Lamego de estilo gótico com pinturas no seu interior do importante pintor-arquiteto italiano Nicolau Nasoni. 13H00 – Almoço no restaurante Novo no Largo da Sé, este será o primeiro sítio onde poderá conhecer a gastronomia típica da região. Sugerimos que prove o cabritinho assado ou trutas grelhadas na brasa com presunto de Lamego e como sobremesa o queijo da serra com marmelada. 14H30 – Partida em direção ao concelho de Peso da Régua (em transporte próprio). 15H00 – Chegada a Peso da Régua. Check-In no Hotel Régua Douro 4****. 16H00 – Visita ao Museu do Douro, este museu está vocacionado para reunir, conservar, identificar e divulgar o vasto património museológico e documental disperso por toda a região do Douro. 18H00 – Restante dia livre para conhecer e explorar o concelho de Peso da Régua. Jantar no hotel. Alojamento.

Orientações Gerais

1º Dia – LAMEGO / PESO DA RÉGUA

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Orientações Gerais

10H00 – Pequeno-almoço no hotel. Check-Out. 11H00 – Partida em direção ao porto da Régua. 12H00 – Embarque no cruzeiro da companhia Douro Azul - Régua/Pinhão com direito a almoço a bordo, passagem pela barragem de Bagaúste e visita de uma quinta vitivinícola da região com direito a prova de vinhos. 17H00 – Partida em direção a Alijó em transporte organizado. Passagem pela estação do Pinhão onde se pode conhecer o típico azulejo português azul e branco. 18H00 - Alojamento na Pousada Barão de Forrester. Restante dia livre.

Itinerário Turístico

2º Dia – PESO DA RÉGUA / ALIJÓ

3º Dia – ALIJÓ / VILA NOVA DE FOZ CÔA 10H00 – Pequeno-almoço na pousada. CheckOut. 11H00 – Partida em direção a Favaios para conhecer esta fantástica aldeia vinhateira conhecida mundialmente pelo seu moscatel. 13H00 – Almoço livre. 14H30 – Partida em direção a Vila Nova de Foz Côa, património mundial, em transporte organizado. 15H15 – Visita ao Museu do Côa onde é possível conhecer as figuras, classificadas como Património Mundial, pela UNESCO. 17H30 – Check-in no Hotel Casa do Tua. Restante dia livre para conhecer e explorar a região.

74

.


10H00 – Pequeno-almoço no hotel. Check-Out. 11H00 – Partida em direção à estação de comboios do Tua onde se iniciará o transporte para a Régua no percurso do Comboio Histórico promovido pela CP. Esta é uma fantástica viagem que conjuga a beleza do rio e do vale. 13H15 – Chegada ao Peso da Régua.

Orientações Gerais

4º Dia – VILA NOVA DE FOZ COA / PESO DA RÉGUA

Valor do itinerário: 381.50 € / pessoa Este valor inclui:  Alojamento nos locais indicados;  Três refeições;  Viagem de Comboio Vila Nova de Foz Côa | Peso da Régua;  Viagem de Barco;  Visitas mencionadas.

Itinerário Turístico

.

75


Orientações Gerais Itinerário Turístico 76

O QUE LEVAR É indispensável levar calçado confortável para caminhar, o Douro é uma região para se visitar a pé e por vezes o pavimento torna-se cansativo. CRIANÇAS As crianças cansam-se facilmente pelo que é aconselhável um carrinho para as mais pequenas. QUANDO IR No Douro cada estação tem os seus encantos, seja as vindimas no outono, as flores na primavera ou mesmo as suas mágicas paisagens durante o verão e o inverno. FERIADOS LOCAIS  Segunda-feira após a Páscoa- Freixo de Espada à Cinta  13 de Janeira– Santa Marta de Penaguião  19 de Março– Torre de Moncorvo  3 de Maio– Sernancelhe  8 de Maio– Murça  21 de Maio– Vila Nova de Foz Côa  13 de Junho– Vila Real  24 de Junho– Armamar; Moimenta da Beira, Tabuaço  29 de Junho– Penedono  16 de Agosto– Peso da Régua  31 de Agosto– Carrazeda de Ansiães  8 de Setembro– Lamego  29 de Setembro– Tarouca  11 de Novembro– Alijó  30 de Novembro– Mesão Frio


SEGURANÇA E SAÚDE POLÍCIA Se precisar da ajuda da polícia ou de ambulância o número a ligar é o 112.

Orientações Gerais

A EVITAR Não traga muita bagagem nem malas muito grandes pois o transporte destas torna-se incómodo.

É invulgar a ocorrência de situações de perigo no entanto tenha em atenção para não andar sozinho à noite nos sítios mais remotos. FARMÁCIAS Aconselhe-se numa farmácia para casos sem gravidade.

Itinerário Turístico

PSP Lamego- 254 612 022 GNR Peso da Régua- 254 313 614 GNR Sta. M. de Penaguião- 254 810 420 GNR S. João da Pesqueira- 254 484 244

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Orientações Gerais

ONDE COMER  Restaurante Adega da Vila - Armamar;  Restaurante AZ Douro - Folgosa;  Restaurante Degustar, Ousar e Comunicar

(DOC) - Folgosa;  Restaurante Misarela Gostos e Temperos -

Armamar;  Restaurante ‘’A Viúva’’ - Vila Real;  Restaurante/Adega Regional ‘’Passos Perdi-

dos’’ – Vila Real;  Restaurante ‘’Rápopote’’ – Vila Real;

Itinerário Turístico

 Casa de Pasto ‘’Chaxoila’’ – Vila Real;  Restaurante ‘’O Barracão’’ – Mesão Frio;  Restaurante

‘’Quinta de São Pedro’’ –

Mesão Frio;  Adega Tia Palmira – Tarouca;  Restaurante Panorâmico ‘’A Dorna’’ – Tarou-

ca;  Restaurante ‘’Pico do meio dia’’ – Moimenta

da Beira;  Restaurante ‘’Rochinha’’ – Moimenta da Bei-

ra;  Restaurante Cêpa Torta – Alijó;  Restaurante Típico Adega do Souto – Alijó 78


 Casa do Lagar – Armamar  Quinta da Barroca – Armamar  Hotel Miracorgo, três estrelas – Vila Real;  Casa da Cruz, turismo em espaço rural – Vila

Real;  Casa da Quinta de São Martinho – Vila Real;  Hotel Régua Douro – Peso da Régua;

Orientações Gerais

ONDE DORMIR

 Império Hotel – Peso da Régua;  Hotel Aqua Pura Douro Valley – Lamego;  Casa Azenha – Lamego;

 Residencial Tarouquense – Tarouca;  Moinhos da Tia Antoninha – Moimenta da

Beira;  Pousada Barão de Forrester – Alijó;  CS Vintage House Hotel – Alijó;  Quinta do Portal – Sabrosa;  Hotel PesqDouro – S. João da Pesqueira;  Quinta de S. José – Ervedosa do Douro;

Itinerário Turístico

 Residencial Chave d’Ouro – Tarouca;

 Hotel Rural Quinta do Pégo - Tabuaço;  Quinta de Santo António - Tabuaço.

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Venha conhecer a magia de uma das mais belas regi천es de Portugal.


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