Revista fullgas completo by marcio alves

1ª Edição

FULL GAS MAGAZINE

ESDRAS REIS Conta sua trajetória na Motovelocidade

MOTO CLUBE Mulheres estão aderindo aos passeios de moto em grupo no Ceará

ENDURO F.I.M 4º Etapa do campeonato cearense em Iracema

ENTREVISTA Alzenraile Galdino precursor da motovelocidade no Nordeste

LANÇAMENTO Conheça a nova Honda CTX 700N

PROMESSA Cearense GOIANINHO destaque nacional no motocross

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FULL GAS MAGAZINE

Índice

EDITORIAL

LANÇAMENTO

Nova CTX 700N 21 da Honda

Tema Mariane Morales

CURTAS

Novidades na motovelocidade

COMPETIÇÃO

22 Racing Day Nordeste ENTREVISTA MOTOGRUPOS 10 Mulheres no comando

MOTOCROSS

24 GOIANINHO Promessa do motocross OFF ROAD e Navegar 14 Pilotar Off-Road no Setão cearense

ENTREVISTA REIS 26 ESDRAS Campeão nordestino

FAST 1000 GP

de motovelocidade

do N/NE desaﬁaram 18 asPilotos curvas do autódromo

EDITORIAL

29 Tema Roberio Lessa

Fotos: Divulgação

do Eusébio.

FULL GAS MAGAZINE

Expediente - Edição Nº 1 Revista produzida pela Full Gas Team, equipe do piloto de motovelocidade e empresário Esdras Reis A Full Gaz Magazine será distribuída semestralmente com tiragem de 2 mil exemplares Conselho Editorial E Produção: Esdras Reis e Mariane Morales Projeto Gráco: Márcio Alves Anúncios: MotoBonas, Foto da Capa: Sampa Fotos Redação: Larissa Falcão, Mariane Morales e Robério Lessa Revisão: Mariane Morales Impressão: (colocar Nome Da Gráca)

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Mariane Morales | Jornalista

FULL GAS Magazine | 05

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CURTAS 08 | FULL GAS Magazine

Foto: Divulgação

SuperBike Series Brasil lança projeto para apoiar novos talentos da motovelocidade. O SuperBike Series Brasil cria mais uma ação para incentivar o surgimento de novos talentos na motovelocidade. Após o sucesso da Honda Junior Cup, categoriaescola que teve início em 2013, o campeonato lança campanha “Junior Cup Projetando o Futuro”, que tem objetivo de arrecadar fundos e patrocinar jovens competidores que não possuem recursos nanceiros para disputar a competição. A proposta permite que pessoas e entidades privadas possam realizar doações de qualquer valor p e l o s i t e h t t p : / / w w w. o p o t e . c o m . b r / j u n i o r- c u p projetando-o-futuro. O cadastro no sistema poderá ser efetuado até o dia 14 de agosto.

Foto: Divulgação

Ronald Santi vence Enduro dos Ipês O piloto da equipe P3 Racing, Ronaldi Santi venceu a categoria E2 do Enduro dos Ipês, em Lavras (MG). O evento valeu pontos para o Campeonato Mineiro de Enduro e fez par te do programa de treinamentos de Santi, que tem os campeonatos nacionais como prioridade. Pilotando uma motocicleta da marca italiana HM, modelo CRE F250R, o piloto de Belo Horizonte fez bonito e venceu sua categoria. Ele cou em segundo lugar na classicação geral da competição, atrás do português Luis Miguel.

Foto: Divulgação

Maior prova de Regularidade do mundo acontecerá em setembro

Corrida de moto também é para meninas

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O Enduro da Independência, que será realizado eM 2014 de 4 a 7 de setembro e vai de Mariana (MG) a Vitória (ES), é a maior prova de Enduro de Regularidade do mundo. Em três décadas de historias, são mais de 17 mil participantes e uma média de 550 pilotos por edição. Nos últimos anos, por questões de segurança, logística e até ambientais, a diretoria do Trail Clube de Minas Gerais (TCMG) limitou a 400 competidores, entre prossionais e amadores por edição.

Apesar de os homens serem maioria nos grids de motovelocidadde, as mulheres têm despontado no esporte sobre duas rodas. Um exemplo disso é o SuperBike Series Brasil, que incentiva a participação feminina nas pistas.

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Duas garotas chamam atenção no maior campeonato de motovelocidade das Américas: Maria Fernanda, de 10 anos, e Giovana Erbolato, de 13. Integrantes da Honda Junior Cup, categoria-escola que tem objetivo de formar o futuro da motovelocidade no Brasil, as duas pilotos são as únicas meninas do grupo.

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Para inscrições e mais informações sobre a Honda Junior Cup, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 5524-5684 ou pelo e-mail juniorcup@superbike.com.br.

FULL GAS Magazine | 09

MOTO CLUBES por Mariane Morales

Mulheres sobre o comando das máquinas

No motogrupo Anonymous, de Fortaleza (CE), que completou dois anos de existência em julho, as mulheres estão começando a largar a garupa para comandar as motocicletas pelas estradas do Ceará. 10 | FULL GAS Magazine

Foto: Divulgação

Depois que a gente passa a pilotar, a garupa já era, o marido perde a garupa literalmente

A paixão pelas motos, em sua maioria, começa por inuência do marido. Como é o caso da psicóloga Carla Bezerra, que largou a garupa há 10 anos para se aventurar pilotando. "Depois que a gente passa a pilotar, a garupa já era, o marido perde a garupa literalmente", disse Carla Bezerra.

moto e dá uma volta e ca só observando a paisagem e sente o vento, você não precisa nem escutar música", descreve Juvenal Holanda, marido de Carla Bezerra, o grande incentivador da psicóloga

O Motogrupo A tendência é essa, as garupeiras estão começando a "criar coragem", como elas mesmo descrevem, para comandar as máquinas. "A mulher pilotando é outra história, outra sensação, muita aventura, muita sensação de liberdade, incrível, eu adoro", disse outra piloto do motogrupo, Germana Menezes.

Há 2 anos, um grupo de amigos decidiu se reunir para realizar passeios de moto. Inicialmente, o número era pequeno, apenas dois ou três casais. Hoje, o motogrupo Anonymous já é composto por 20 motociclistas com suas respectivas garupeiras.

Liberdade parece ser mesmo a melhor palavra para denir, entre outras explicações, o sentimento dos motociclistas sobre como é pilotar pelas estradas e sentir o sopro do litoral cearense. "É difícil explicar, mas é uma coisa maravilhosa. Você pega a sua

Segundo a coordenadora do motogrupo, Claudia Leite, "20 motos é um bom número para seguir na estrada", mas destas, ainda há uma vaga em aberto. Para participar da equipe, o motociclista tem que passar por um processo de 6 meses de avaliação com o intuito de

saber como é o comportamento pessoal dessa pessoa dentro do grupo e se pilota com respeito, preocupando-se com a segurança dos demais. Participação, interesse e compromisso com o motogrupo são outros requisitos essenciais como apontado pela coordenadora. "É uma família, a moto é um motivo de nos unir, mas extrapola a moto. Nesse período de 6 meses a gente se conhece, mas se o motociclista não tem o perl, ele não deixa de rodar com a gente", explica Claudia Leite. "A gente faz pilotagem defensiva, segurança na estrada, batalhamos para todo mundo andar equipado", completa a coordenadora do motogrupo.

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MOTO CLUBES Rota CE O projeto Rota CE, idealizado pelo motogr upo Anonymous, é uma viagem contor nando o Ceará, passamos por vários municípios e por todo o litoral do estado, de moto. "O ideal é fazer a viagem em 4 dias e aproveitar para visitar os municípios. O objetivo da rota é conhecer, de uma vez só, o potencional turístico do Ceará", explica um dos membros do conselho do Anonymous, fulando ?.

motociclista, quando zemos a Rota 66 nos EUA. Foi uma rota planejada durante toda a vida", disse a economiária Daniela Peres. Cada membro do motogrupo que realiza a viagem pelo Ceará deve justicar no mapa e fazer fotos comprovando o feito, para poder receber um emblema a ser inserido em sua jaqueta, como uma lembrança pela conquista.

"Rodamos muito nas serras, vemos tudo de cima. Conhecendo o ceará assim, você tem uma dimensão maior do estado, de como ele é feito", disse ?? "Eu e meu marido zemos a primeira Rota CE e também realizamos um sonho, que é o sonho de todo

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Pilotar e Navegar por Larissa Falcão

Off-road no Sertão cearense Passar por serras, trechos de sertão, caatinga, leitos de Os trechos hídricos são os principais obstáculos rios, mangues e areia de arisco parece ser uma trilha naturais que os pilotos devem ultrapassar. Como divertida e bem radical. Mas para quem apontou um dos organizadores do faz esse trajeto em cima de uma moto ou Campeonato Cearense de Enduro quadriciclo, é um verdadeiro desao. O Regularidade no Ceará, Felipe Oliveira, "Não é só off-road de Enduro Regularidade, a mais "não é só pilotar, você tem que ter a tradicional modalidade espor tiva de habilidade de navegar". navegar, Motociclismo, é um esporte que vem tem que ter A modalidade tem como principal ganhando cada vez mais espaço. característica a utilização do habilidade" Para quem acha que esporte radical é equipamento de navegação. Há mais de uma realidade distante do Ser tão 20 anos de existência, a modalidade exige cearense, vai se surpreender. Apesar de, do piloto, além de resistência e habilidade no Brasil, o esporte ter nascido nas regiões Sul e de pilotagem, a capacidade para lidar com as diferentes Sudeste, a variedade de terreno presente nos surpresas naturais encontradas durante o percurso. municípios cearenses também favorecem a realização da modalidade.

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Off-Road Enduro de Amontada O evento mais tradicional da modalidade no Ceará é o Enduro de Amontada, município localizado na região nor te do Ceará. A cidade recebeu a 3ª etapa do Campeonato Cearense de Enduro Regularidade no dia 20 de julho. A competição é organizada pela Federação Cearense de Motociclismo (FCM) em parceria com a Equipe Selva Racing. Já é a 15ª edição do torneio no município. "A realização do Enduro em Amontada se atribui a região, que é bastante propícia. Tem trilhas diferenciadas, como trechos em dunas, ser tão, serra, mangue e rios", explicou o organizador Lourival Filho.

“A competição é muito desgastante, requer muita preparação física. Se o piloto não tiver equipamento qualicado, ele não conclui a prova” O torneio

Fotos: Divulgação

O Campeonato Cearense deste ano será realizado em 5 etapas. A primeira aconteceu no município de Caucaia e a segunda em Santa Quitéria. Nesta etapa em Amontada, o evento homenageou os responsáveis por trazerem o esporte para a cidade, em 1992, e torná-lo uma tradição, o jornalista Manoel Lima e o piloto Valdson Alencar. As outras duas serão em Beberibe e Pacatuba. O campeonato reuniu mais de 30 pilotos das cidades do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte distribuídos nas categorias Graduado, Júnior, Novato,

Over Especial, Quadriciclo Graduado e Quadriciclo Novato. Foram 140 km de trajeto, saindo de Amontada e percorrendo pelo município de Itapipoca. A edição contou, ainda, com a modalidade trilhão, realizando o 1º Trilhão das Férias de Amontada. «O diferencial desta edição foi a inclusão da modalidade trilhão. Essa modalidade foi implantada em Amontada desde 2010, já ocorreu esse ano, mas resolvemos unir ao Enduro de Regularidade", explicou o organizador. A organização do evento também adiantou a grande novidade para a competição do próximo ano. "Apesar das diculdades, o evento foi um sucesso e para o próximo ano estamos vendo a possibilidade de trazer a modalidade Rally, mas ainda tem muito a ser acertado", revelou. Preparação Além da resistência física dos pilotos, a modalidade também exige uma boa preparação de equipamentos e de estrutura para os pilotos. Uma prova de Enduro Regularidade pode chegar a t é 6 h o r a s d e p e r c u r s o . “A competição é muito desgastante, requer muita preparação física. Se o piloto não tiver equipamento qualicado, ele não conclui a prova”, disse Lourival. Para dar todo o apoio aos competidores, para alguns tipos de provas as preparações podem acontecer até quatro meses antes. “Primeiro vericamos quantos pilotos vão participar e a necessidade de cada um. Após esse processo, montamos a logista quanto a estrutura e pessoal de apoio”, explicou o diretor comercial, Cláudio Vieira, da CV Racing, que conta com 6 competidores de Enduro Regularidade no Campeonato Cearense e 5 na modalidade Enduro FIM. “Em uma prova de um dia a preparação começa uma semana antes. Já em uma prova de 4 dias, a preparação pode começar 4 meses antes”, completou. FULL GAS Magazine | 15

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Foto: Divulgação

Motovelocidade Por Mariane Morales

Pilotos do Ceará, Piauí, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Norte e São Paulo desaaram as curvas do Autódromo Internacional Virgílio Távora, no Eusébio, na disputa pelas primeiras e t a p a s d o F a s t 1 0 0 0 G P, campeonato cearense e nordestino de motovelocidade. 18 | FULL GAS Magazine

"Foi a melhor corrida da minha vida, pois venci competindo com uma moto 2008 totalmente original e que não foi modicada para a competição. Estava há 2 anos sem correr de 1000 cilindradas, por isso, disputar e vencer contra os caras que andam com motos bem mais fortes, para mim, foi uma grande realização", comemorou o piloto. No ranking geral da categoria, o número 26 das pistas, Léo Moraes, natural de Juazeiro do Norte, é o segundo colocado, também com 41 pontos, mas atrás de Reis que teve a volta mais rápida e, por este motivo, permanece no 1º lugar. O piloto da moto número 50, Francisco Carvalho, também segue na disputa acirrada pela primeira colocação do Fast 1000 GP. Carvalho acumulou 40 pontos e é o 3º colocado na classicação geral da principal categoria da competição.

"Agora eles querem testar suas perfomances”

Os competidores correram nas categorias 250, 600 e 1000 cilindradas para iniciantes e prossionais, no dia 18 de maio.

Fotos: Divulgação

Aproximadamente 3 mil pessoas acompanharam a adrenalina da competição nas arquibancadas e camarotes do autódromo, além dos milhares de telespectadores que puderam assistir ao campeonato através da transmissão ao vivo da TV Diário, canal local. A competição, que surgiu devido ao interesse de pilotos que realizaram cursos de pilotagem no Ceará, é uma demonstração de como o esporte está se desenvolvendo no estado. “Nós começamos capacitando pilotos e agora eles querem testar suas performances uns contra os outros na pista”, comentou o idealizador do evento, Israel Lisboa. FULL GAS Magazine | 19

Motovelocidade

Ao todo, são 8 etapas do Fast 1000 GP para denir o campeão da disputa, de acordo com a somatória de pontos de cada prova. Com o resultado das primeiras etapas do campeonato, quem lidera a principal categoria da competição, 1000 Pro, é o piloto Esdras Reis, natural do Piauí, mas como ele mesmo diz, “cearense de coração”, que conquistou o 1º lugar na segunda prova do Fast 1000 GP e terminou a primeira etapa como 3º colocado, somando 41 pontos.

Quadros de resultados

Categorias FAST 1000 1ª etapa Light

FAST PRO

1ª etapa

1º LUGAR (25 pontos) 26 - Léo Moraes - BLU RACE 2º LUGAR (20 pontos) 50 - Francisco Carvalho - RAZZA RACE 3º LUGAR (16 pontos) 11 - Esdras Reis - FORTMOTOS/PIVEL 4º LUGAR (13 pontos) 99 - Antônio Jorge 5º LUGAR (11 pontos) 74 - Jerônimo Freire - BLU RACE

FAST PRO

2ª etapa

1º LUGAR (25 pontos) 11 - Esdras Reis - FORTMOTOS/PIVEL 2º LUGAR (20 pontos) 50 - Francisco Carvalho - RAZZA RACE 3º LUGAR (16 pontos) 26 - Léo Moraes - BLU RACE 4º LUGAR (13 pontos) 99 - Antônio Jorge 5º LUGAR (11 pontos) 74 - Jerônimo Freire - BLU RACE

FAST PRO

Classiﬁcação Geral

1º LUGAR (41 pontos) 11 - Esdras Reis - FORTMOTOS/PIVEL (volta mais rápida) 2º LUGAR (41 pontos) 26 - Léo Moraes - BLU RACE 3º LUGAR (40 pontos) 50 - Francisco Carvalho - RAZZA RACE 4º LUGAR (26 pontos) 99 - Antônio Jorge - FRETAR RACE 5º LUGAR (22 pontos) 74 - Jerônimo Freire - BLU RACE

1º LUGAR (25 pontos) 6 - Mauro Murilo - NIKKEI TEAM KAWASAKI 2º LUGAR (20 pontos) 41 - Raimundo Brasileiro - SONOBOM RACE TEAM 3º LUGAR (16 pontos) 13 - Mario Queirós - BMW MOTORRAD 4º LUGAR (13 pontos) 22 - Dimas Barreira - FRETAR RACE 5º LUGAR (11 pontos) 12 - Mauricélio Mariano - NIKKEI TEAM KAWASAKI 6º LUGAR (10 pontos) 4 - Miguel Gazzineo - MV RACE

FAST 1000 2ª etapa Light 1º LUGAR (25 pontos) 41 - Raimundo Brasileiro - SONOBOM RACE TEAM 2º LUGAR (20 pontos) 22 - Dimas Barreira - FRETAR RACE 3º LUGAR (16 pontos) 6 - Mauro Murilo - NIKKEI TEAM KAWASAKI 4º LUGAR (13 pontos) 13 - Mario Queirós - BMW MOTORRAD 5º LUGAR (11 pontos) 12 - Mauricélio Mariano - NIKKEI TEAM KAWASAKI 6º LUGAR (10 pontos) 4 - Miguel Gazzineo - MV RACE

FAST 1000 Light Classiﬁcação Geral 1º LUGAR (45 pontos) 41 - Raimundo Brasileiro - SONOBOM RACE TEAM 2º LUGAR (41 pontos) 6 - Mauro Murilo - NIKKEI TEAM KAWASAKI 3º LUGAR (33 pontos) 22 - Dimas Barreira - FRETAR RACE 4º LUGAR (29 pontos) 13 - Mario Queirós - BMW MOTORRAD 5º LUGAR (22 pontos) 12 - Mauricélio Mariano - NIKKEI TEAM KAWASAKI 6º LUGAR (20 pontos) 4 - Miguel Gazzineo - MV RACE

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FAST 600

1ª etapa

1º LUGAR (25 pontos) 27 - Wagner Duarte - DUART'S RACE TEAM 2º LUGAR (20 pontos) 79 - Ronaldo Leitão - PECEM RACE TEAM 3º LUGAR (16 pontos) 85 - Victor Marinho - MV RACE 4º LUGAR (13 pontos) 49 - Sandro Lins - BLU RACE 5º LUGAR (11 pontos) José Duarte - DUART'S RACE TEAM

FAST 600

2ª etapa

FAST 600

Classiﬁcação Geral

1º LUGAR (50 pontos) 27 - Wagner Duarte - DUART'S RACE TEAM 2º LUGAR (40 pontos) 79 - Ronaldo Leitão - PECEM RACE TEAM 3º LUGAR (62 pontos) 85 - Victor Marinho - MV RACE 4º LUGAR (26 pontos) 49 - Sandro Lins - BLU RACE 5º LUGAR (22 pontos) José Duarte - DUART'S RACE TEAM

LANÇAMENTO | 2014

Nova CTX 700N chega ao Brasil A Honda do Brasil traz para o País a CTX 700N (Confort Technology Experience). Com design moderno e arrojado, a nova motocicleta é ideal para quem quer realizar longas viagens, mas também para circular em ambientes urbanos. "Uma moto confortável e fácil de pilotar", explicou o gerente da concessionária Fort Motos Honda, em Fortaleza, Cristiano Ponciano.

Fotos: Divulgação

A primeira CTX 700N a chegar na capital cearense foi entregue ao cliente da Fort Motos durante um café da manhã de lançamento, em julho. Outras 10 unidades da motocicleta estão a caminho, sendo que 5 destas já estão vendidas, segundo o gerente da loja. O primeiro lote da custom vem diretamente do Japão e o grande diferencial do modelo é possuir uma nova posição de pilotagem, que permite tanto ao condutor quanto ao garupa uma postura mais ereta.

Entre os destaques do modelo estão o escapamento cromado (aço inox), lanterna traseira com iluminação em LED, chave HISS (Honda Ignition Security System) e um pequeno porta-objetos localizado no tanque. A CTX 700N vem equipada com motor bicilíndrico SOHC de 670 cm³ com quatro válvulas por cilindro, ar refecimento a líquido. Com dimensões compactas este propulsor é suciente para desenvolver uma potência de 52,5 cavalos a 6.250 rpm e um torque máximo de 6,4 kgfm a 4.750 rpm. A transmissão é de seis velocidades. O sistema de suspensão da CTX 700N utiliza garfo dianteiro de 41mm e mono-amortecedor do tipo Pro-Link na traseira. O modelo ainda possui sistema de freios ABS de série, com um disco simples de 320 mm e pistões duplos na frente, e disco de 240 mm na traseira com um único pistão. FULL GAS Magazine | 21

Foto: Divulgação

Motovelocidade

Por Roberio Lessa

A realização da terceira etapa do Racing Day Nordeste de Motovelocidade, que reuniu 20 pilotos divididos nas categorias Copa Ninja, 250/300cc, 250/300cc Pro, 600cc SS Pro, 600cc STK, 1000cc SS PRO e Categoria 1000cc STK, foi um dia de for tes emoções no Autódromo Internacional Virgílio Távora, localizado na cidade do Eusébio (CE),. Às 10 da manhã do domingo (20) foi dado início à programação com a primeira bateria envolvendo os pilotos das categorias Copa Ninja, 2 5 0 / 3 0 0 c c e 2 5 0 / 3 0 0 c c Pr o . Largando na pole position o cearense José Duar te, que disputa o Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, o Moto 1000 GP, na categoria 300cc pela equipe Estrella Galicia, by Alex Barros, exerceu grande domínio desde os treinos do sábado (19) quando marcou a pole

22 | FULL GAS Magazine

position com o tempo de 1m32,511s, sendo o único a andar na marca de um minuto e 32 segundos.

anos, a segunda. Na 250/300cc Michael e Moab caram em primeiro e segundo nas duas baterias.

Desde a largada ele mostrou que estava bastante à vontade e motivado para fazer uma grande corrida, e venceu de ponta a ponta as duas baterias, marcando sua melhor volta das duas fases. Na bateria inicial o melhor tempo foi de 1m32,827s, e na bateria nal melhorou sua marca em mais de um segundo, com 1m31,553s.

O público já se empolgara com as motos de 250cc e 300cc, quando as de 600cc e 1000cc rasgaram a reta de 680 metros do circuito de 3,1 Km, foi uma verdadeira explosão de emoções. Muitos caram boquiabertos com tamanha potência dos motores e da velocidade (próximo aos 250km/h) imprimida na reta antes da freada forte para o contorno da primeira curva do traçado, a "Curva do Desespero".

Se Duarte dominou a prova, deixou a briga para os demais pilotos que proporcionaram bons pegas ao longo das 26 voltas (somando as duas baterias). Na categoria 250/300cc Pro, Renato Mariano venceu a primeira prova e Campelo, que não corria havia dois

A segurança das modernas motocicletas, devidamente preparadas para tamanha exigência em 26 voltas é o que permite aos pilotos serem alçados à condição de verdadeiros heróis moder nos, responsáveis por materializar o sonho

de muitos que gostariam de poder participar de uma corrida. Um desses personagens que mais chamou a atenção dos presentes foi o argentino Luciano Ribodino, que, a exemplo de Duarte, disputa o Brasileiro de Motociclismo (nesta prova havia ainda outro piloto que compete no cer tame nacional, o pernambucano Thiago Mendonça) e é Bicampeão da principal categoria. Pilotando uma moto 600cc, o piloto de 20 anos serrou o punho e mostrou toda a sua técnica desenvolvida ao longo de 10 anos de competição, já que iniciou no mundo das corridas de moto aos 10 anos de idade. Na primeira bateria, ele chegou com uma vantagem de 14,532s sobre o segundo colocado na geral, o piloto Thiago Fonseca, que disputa pela categoria 1000cc Pro. Além disso, o argentino fez a melhor volta em 1m17,208s. O piloto recém contratado pela HPN voltou a brilhar na segunda bateria e voltou a vencer com uma diferença de 24.676s sobre o segundo colocado na classicação geral, Léo Moraes, também da categoria 1000cc Pro, e baixou seu tempo de melhor volta para 1m16,697s. Se o domínio do portenho foi de saltar os olhos, as brigas pelas demais posições também deram o tom da prova disputada em grande nível técnico. O crescimento da motovelocidade no Brasil, que tem dois grandes campeonatos (Moto 1000GP e Superbike). Pela categoria 600cc STK, Thyago Rodas venceu as duas baterias e comemorou muito o resultado diante dos aplausos do público presente à arquibancada que vibrou muito quando ele fez um “zerinho” lembrando os grandes ídolos do motociclismo mundial, anal além das disputas na pista esses “pequenos shows” que nada prejudica o asfalto ajuda a animar o público criando grande interação e motivando outras pessoas para assistir aos espetáculos nas pistas. Na categoria 1000cc SS Pro o vencedor das duas baterias foi Leo Morais, com Thiago Fonseca em segundo na primeira bateria, e Francisco Carvalho em segundo na segunda

bateria. O pernambucano Thiago, companheiro de equipe de Ribodino na HPN lamentou não ter completado a segunda bateria por conta de um problema mecânico em sua moto. A trava do pinhão havia apresentado uma falha na primeira bateria, e ele conseguiu, com muita perícia, levar a moto para o pódio, mas não houve como solucionar o problema para a etapa complementar. A competição volta ao Ceará em Outubro, entre os dias 10 e 12 para a realização da quinta etapa da competição.

Fotos: Divulgação

QUADRO DE RESULTADOS Conﬁra os dois primeiros colocados em cada categoria: Categoria 1000cc STK 1ª Bateria 1 – Leo Morais 2 – Thiago Fonseca 2ª Bateria 1 – Leo Morais 2 – Francisco Carvalho Categoria 1000cc STK 1ª Bateria 1 – Antônio Jorge 2 – Emmanuel 2ª Bateria 1 – Antônio Jorge 2 – Matrix Copa Ninja 1ª Bateria 1 – José Duarte 2 – Bequinho 2ª Bateria 1 – José Duarte 2 – Paulo Luna Categoria 250/300cc 1ª Bateria 1 – Michael 2 – Moab 2ª Bateria 1 – Michael 2 – Moab Categoria 250/300cc Pro 1ª Bateria 1 – Renato Mariano 2 – Campelo 2ª Bateria 1 – Campelo 2 – Renato Mariano Categoria 600 SS Pro 1ª Bateria 1 – Luciano Ribodino 2 – Ronaldo Leitão 2ª Bateria 1 – Luciano Ribodino 2 – Ronaldo Leitão Categoria 600 STK 1ª Bateria 1 - Thyago Rodas 2 - Breno Pinto 2ª Bateria 1 - Thyago Rodas 2 - Breno Pinto

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Motocross

Goianinho

Promessa cearense do motocross por Mariane Morales

Com apenas 12 anos e um currículo extenso no MotoCross, José Stênio Damasceno Neto, mais conhecido como Goianinho, é a grande promessa cearense do esporte em nível regional e nacional. Natural de Aracati, o jovem atleta começou a competir como piloto amador em 2008 e de lá pra cá já são mais de 70 troféus em competições. Na bagagem, Goianinho carrega os títulos de hepta campeão cearense, vicecampeão brasileiro, campeão da Copa Sisal, maior copa amadora do Brasil, e 3º colocado no desao das Américas, que ocorreu no Paraguai em 2013. Desde então, Goianinho é um dos principais nomes do motociclismo brasileiro nas categorias 85 cilindradas e 100 cilindradas. Esta última é a categoria de base para quem quer seguir carreira e se destacar nas principais categorias do motociclismo, 250 cc e 450cc.

“Fui seguindo os passos do meu pai” 24 | FULL GAS Magazine

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“Fui seguindo os passos do meu pai” , conta o atleta que ganhou sua primeira moto com 3 anos e meio, "uma cinquentinha (50 cilindradas)" para brincar, como explica o seu pai Vander Domingues.

"Hoje, com o trabalho que nós desenvolvemos já tem vários pilotos, mas ele sempre teve que treinar sozinho, trabalhar sozinho, por falta de concorrentes", disse o pai do atleta.

"Não é só simplesmente gostar, tem que ter o pique pra coisa. Ele já sentou em cima e dominou a motinha desde pequeno", conta o pai orgulhoso. O apelido de Goianinho também foi inuência de Vander Domingues, que era piloto e conhecido como o Goiano, no mundo do MotoCross. "Quando ele [José Stênio] começou a competir logo associaram esse apelido pra ele, de pai pra lho", explica Domingues. Primeira corrida A primeira competição da qual José Stênio par ticipou como piloto amador, foi em 2006, em uma prova organizava pelo próprio pai, em Aracati. "Foi a primeira vez que ele ia entrar na pista ocialmente, mas na hora da largada a moto dele estragou e, mesmo assim, ele ainda terminou a corrida em 4º entre as 7 motos", conta Vander Domingues. Domingues explica ainda que Goianinho é um dos pioneiros a disputar provas de MotoCross no Ceará nas categorias mais jovens.

Rotina Goianinho tem uma rotina bastante intensa, mas leva uma vida normal como uma criança de sua idade. Ele estuda todos os dias, treina nas pistas todas as terças e quintas, faz natação ou ciclismo às quartas e sextas, e tem descanso todas as segundas-feiras. O com pet i dor n u n ca  cou de recuperação em nenhuma matéria e sempre passa por média, mesmo tendo uma vida de muitas viagens e atividades sociais, segundo os familiares. “Todos os dias após suas atividades físicas ou escolares, o Goianinho brinca, assiste televisão e faz tudo que uma criança de sua idade faz”, conta o pai.

Nordeste, como vem acontecendo em 2014. Mas, para chegar aonde chegou, o garoto enfrentou um grande obstáculo. Em março de 2009, uma semana antes de sua estreia no cenário nacional, atendendo ao chamado de um amigo, o jovem atleta, com 8 anos na época, foi realizar uma apresentação na pista do Eusébio, como abertura de uma competição regional. Durante a primeira volta para reconhecimento da pista, Goianinho sofreu um acidente após realizar um salto. “Ele veio muito for te na reta e entrou em um salto muito alto. Ao bater no chão, a suspensão da moto não aguentou e travou embaixo, fazendo com que Goianinho batesse com a barriguinha no guidão”, explica Vander Domingues. Imediatamente ele foi atendido pelo Serviço Médico de Urgência (Samu) e encaminhado para um hospital particular de Fortaleza. Mas, o forte impacto afetou o rim esquerdo de Goianinho, que teve de ser retirado. Na UTI, o menino chegou a ter uma parada cardiovascular e respiratória. “Foi o pior momento da minha vida, só me lembro de estar ajoelhado e pedindo a Nossa Senhora para salvar meu lho”, contou emocionado o pai do competidor.

Acidente Durante a sua trajetória no esporte, Goianinho liderou a maioria das competições que disputou no FULL GAS Magazine | 25

Motocross

Histórico

Entrevista

Esdras Reis

Campeão nordestino de motovelocidade 26 | FULL GAS Magazine

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Conra entrevista com o piloto:

Desde quando participa de campeonatos de motovelocidade? R: Participo desde 2008. Comecei no Campeonato Racing Day Nordeste que é um campeonato que faz provas no Ceará, no Autódromo do Eusébio, e em Caruaru no Pernambuco. Foi neste último minha estreia. Na minha primeira prova já venci a categoria 1000 pro, que é a principal categoria, e neste primeiro ano liderei o campeonato. Antes desse tipo de campeonato, você já participava de outras competições ou outro esporte em duas rodas? R: Participei de várias competições sobre duas rodas. Competi no Motocross por muito tempo e nesse período intercalei com outras categorias como Enduro, Baja, Enduro Fim, Supermotard. Fiz também 4 vezes o maior rally do Brasil que é o Piocera. Mesmo hoje fazendo motovelocidade esse intercâmbio com outras categorias é muito bom para treino físico e treino de reexo. Como começou a sua história e interesse por esse mundo das duas rodas? R: Desde criança sempre tive paixão por esportes a motor, toda competição a motor eu gosto, sempre assistia todas as corridas da F1 e dos mundiais de motovelocidade. Acordava de madrugada para assistir as provas, via o piloto brasileiro Alexandre Barros e o italiano Valentino Rossi duelando nas pistas e isso me deixava eufórico.

Comecei a acompanhar muito mais as corridas de moto, achava que a F1 estava perdendo a graça, nao só pela morte do Senna, mais porque as provas não tinham mais tantas disputas e as posições eram disputadas em paradas de box. Isso era muito chato, prevalecia quem tinha o melhor carro. Já nas motos o piloto sempre faz a diferença, claro que uma boa moto é importante, mas sempre tem pelos uns 4 competidores com chances claras de ganhar e a tocada deles é decisiva para as provas. As ultrapassagens são onstantes e as imagens das motos rentes ao chão nas curvas, a velocidade (320km/h nas retas) são sensacionais, deixa qualquer um apaixonado por esse espor te. Morando em For taleza comprei uma moto para fazer trilhas e foi um pulo pra entrar nas competições, não praticaria nenhum esporte só por um simples hobby, gosto de competir, de sentir o friozinho na barriga, da adrenalina das largadas, das disputas com os outros competidores e de vencer.

R: Como comecei a participar das competições no Ceará e sempre acabei representando o Ceará, que é meu estado do coração. Tenho um excelente relacionamento com presidente da Federação, me sinto em casa.

Você já andava de moto muito tempo antes de resolver entrar nesse esporte?

Como é a experiência de representar o Nordeste no campeonato brasileiro, Superbike Series Brasil?

R: A moto é um amor que começou bem cedo, logo na minha juventude aprendi a andar. Eu praticamente comprei minha primeira moto e praticamente quase ao mesmo tempo iniciei nas competições, pois 15 dias depois ja estava na primeira corrida de MotoCross. Fui abusado ao iniciar tão rápido, mas sempre tive muita coragem.

R: Em um campeonato nacional é a primeira vez que estou competindo e está sendo uma experiência muito boa. O aprendizado é enorme e a evolução já da pra ser notada nas pistas.

Muda muito a técnica de pilotagem das ruas para dentro da pista? R: Muda tudo, mas as técnicas das pistas nós também podemos usar nas ruas, não para correr, mas ter mais seguranca. Inclusive, é muito

importante que ao comprar uma moto espor tiva se faça uma curso de pilotagem em um autódromo. No tempo livre, você também anda só de moto? R: Faço trilhas de vez em quando e ando nas praias do Ceará, mas praticamente uso esses momentos para manter o condicionamento físico. Na rua eu não ando com minha de Motovelocidade, ela até poderia andar na rua, mas é preparada pra andar só na pista. Há quanto tempo e por que você decidiu representar a Federação de Motociclismo do Ceará (FMC) nos campeonatos?

Como foi a competição nacional até agora? R: Fiz a primeira etapa em abril e foi muito difícil ajustar a moto e conhecer as manhas de pilotagem do Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Mesmo com um problema mecanico durante a corrida ainda quei em oitavo na primeira etapa e fui ao pódio na segunda etapa, em 5º lugar. FULL GAS Magazine | 27

Entrevista

O atual campeão nordestino de motovelocidade Esdras Reis começou competindo motocross e logo a paixão por esportes sobre duas rodas migrou para várias modalidades. Agora, o atleta piauiense está se dedicando totalmente ao motociclismo e lidera o campeonato de 2014.

Essa posição era o que você esperava?

Entrevista

R: Poxa, car em quinto foi super impor tante pra mim, tive muitos problemas desde a primeira etapa, problemas de todo tipo, mas estar no mesmo podium onde Senna ganhou uma corrida épica é um sonho e mostra minha evolução. Foi uma batalha muito grande, cheguei a andar em terceiro, na relargada vacilei e perdi posições. Faltou experiência, sem contar que as motos dos meus concorrentes são verdadeiros canhões e a minha está com o motor original, nesse quesito ainda perco desempenho em relação a eles, principalmente, em Interlagos que é um circuito de alta velocidade. Como é a sua preparação para cada competição? R: A corrida é extremamente cansativa, tem que ter um preparo físico muito bom e, para isso, tenho um personal trainer que diariamente trabalha comigo 1 hora na academia, com exercícios funcionais especícos para o meu espor te. Também faço Motocross nos nal de semana e ciclismo com freqüência. Então, todos os dias da semana estou fazendo atividades, visando uma melhor preparação para o esporte. O que você acha da divulgação desse esporte no Ceará? E no Brasil? R: O esporte está crescendo muito no Ceará. O motociclismo é uma paixão, nunca foram vendidas tantas motos esportivas no estado e o uso dessas motos em competições é um caminho natural, cada vez mais pessoas têm procurado os eventos e começado a andar nos autódromos. É muito importante que os donos das motos saiam das estradas que não é lugar de correr e venham para os autódromos. Já no Brasil, a divulgação é muito grande. Uma corrida em são Paulo chaga a ter mais 300 competidores e ume um público médio de 25 mil pessoas. O esporte nunca teve tantos adeptos. 05 | FULL GAS Magazine 28 Fotos: Divulgação

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Roberio Lessa | Jornalista

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