Ed.36 | Ano 11 | Jul | Ago | Set
bate-papo
10 EXPEDIENTE
CIDADES
COTIDIANO
TALENT0
22 26 32 PET 48 36 42 64 54 58 72 76 30 SETOR
EMPREENDEDORISMO
ATUALIDADES
CULTURA
GASTRONOMIA
COLABORADORES
sociais
Diretor Responsável Márcio Bonfim · Reportagem e redação lORENA CARAZZA · WILSON albino pereira · JOÃO VITOR CAVALCANTE Design e Diagramação Tâmara marinho · Fotografia LEONARDO ALBERTO · foto capa: LEONARDO ALBERTO
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REVISTA PONTOCON E REGIÃO
issuu: revista Pontocon
Contatos:
(31)9 8499-6062 |Email: diretoria@revistapontocon.com
Impressão:
Gráfica Ada | Tiragem: quatro mil exemplares
Escritório: Rua Mônaco, 458 - Santa Cruz Industrial - Contagem | MG - CEP 32340-350 A PontoCon Região é uma publicação trimestral e gratuita de Márcio Bonfim Produção e Eventos LTDA. Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista. Informes publicitários são de responsabilidade das empresas que os veiculam, assim como os anúncios são de responsabilidade das empresas anunciantes.
Editorial
11PontoCon anos de
O
nze anos atrás começamos a ideia do projeto de uma revista para nossa cidade de Contagem. Surgiram vários nomes e sugestões, até que chegamos a um consenso: PONTOCON. O que seria PontoCon? O que esse nome traduz? Pensamos num veículo de comunicação que significasse um verdadeiro ponto de encontro dos contagenses com sua própria pauta, cultura, história e interesses, por meio das letras e das informações. Assim surgiu a PontoCon. Uma equipe se formou com jornalistas, fotógrafos e designers, profissionais qualificados que passaram pela revista apresentando a qualidade dos seus trabalhos nas nossas páginas, com matérias sensacionais, sendo ilustradas pelas lentes dos competentes fotógrafos e designers. São 11 anos de pautas recheadas de excelentes conteúdos, com um visual que se apresenta de forma extremamente agradável e harmoniosa aos nossos leitores, e isso nos enche de orgulho, porque as pessoas sempre dizem como a revista PontoCon é bonita de se ver e ler. Tanto é que tivemos o reconhecimento desse nosso trabalho com dois anos de circulação da revista: em 2009, fomos premiados pela Abigraf – MG (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) com o troféu do Prêmio Mineiro de Excelência Gráfica Cícero, como melhor projeto gráfico e de diagramação. Na ocasião, concorremos com várias revistas do nosso estado, e foi um fato de extrema importância para toda a equipe da revista, que na época era formada, em grande parte, por jovens que estavam iniciando no mercado profissional. Estamos aqui novamente com essa nova edição que traz muitas pautas interessantes e informativas que, com certeza, irão acrescentar mais informações e conhecimento aos nossos leitores. A iniciar pela capa, a PontoCon desta edição traz uma entrevista com o Deputado Federal Newton Cardoso Jr., que fala de diversos assuntos da sua trajetória, do seu legado e talento político e de assuntos que permeiam as rodas de conversas sobre política da atualidade, como as polêmicas
reformas do Congresso. A solidariedade ganha destaque com a matéria do Varal Solidário, uma iniciativa de uma contagense que luta e acredita na cidade. Ainda na ideia de fazer o bem, apresentamos em nossas páginas o Container com Letras: uma biblioteca de compartilhamento que distribui mais que livros, mas também conhecimento, desapego e cultura. Nas próximas páginas você também vai conhecer a Apac – uma nova alternativa de ressocialização das pessoas em restrição de liberdade, uma entidade que pensa e trabalha com uma forma alternativa ao modelo prisional tradicional, promovendo a humanização da pena de prisão e a valorização do ser humano. Nas pautas de economia, desenvolvimento e empreendedorismo, conheça a Sala Mineira do Empreendedor e também o Comjovem – duas iniciativas que buscam, cada uma à sua forma, facilitar e melhorar a atuação das empresas e empresários. Você tem animais de estimação? Sabe que existem alimentos proibidos e alimentação adequada para eles? Saiba mais nas próximas páginas com a matéria da dieta animal. Por fim, o entretenimento! Você vai se apaixonar pela Burgueria QG55, localizada no Eldorado. Um dos melhores hambúrgueres do Brasil – eleito pelo programa Mais Você, da Ana Maria Braga –, está em Contagem! Quem ainda não conhece, não sabe o que está perdendo. E veja também a dupla sertaneja Marcelo Silva e Ryan, que vem cantando e encantando Contagem, Minas e o Brasil. Tem até turnê internacional. Ficou curioso? A revista PontoCon te conta tudo sobre isso.
Boa leitura a todos!
Márcio Bonfim
09 AGO apresenta:
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Informações
3396-1640
BATE PAPO
Polít e
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competência inquestionável Filho de Contagem e de duas grandes figuras políticas do País – Newton Cardoso e Maria Lúcia Cardoso, pai de quatro filhos, marido, empresário, deputado federal atuante. Este é Newton Cardoso Jr., o mais jovem deputado do MDB de Minas, eleito em 2014 com 128.489 votos. O extenso e notável currículo exemplifica a proatividade com que exerce as funções, entre elas a de legislar: presidente de grêmio estudantil aos 14 anos, “primeira eleição que venci”, segundo ele; foi emancipado aos 16, quando entrou para a faculdade de Administração; formado em seu primeiro curso superior aos 20, fez especializações na área de Metalurgia, Controladoria, Auditoria e Finanças e também em Logística, pós-graduações realizadas em instituições de renome, como Fundação Getúlio Vargas e Fundação João Pinheiro. Ainda quer terminar a graduação em Ciências Contábeis. “Falta só um semestre”, diz. O entrevistado especial desta edição da PontoCon recebeu nossa equipe com um sorriso escancarado no rosto – como de costume – no escritório do MDB em Contagem. Em uma longa conversa, falou sobre família, atividade parlamentar, eleições e outros assuntos que permeiam as rodas de discussões políticas da atualidade. P.C: Quem é o Newton Cardoso Jr.? NCJ: Sou um cara que nasceu num ceio político, filho de dois ilustres políticos do estado de Minas Gerais e especialmente de Contagem, e que cresceu dividido, sem saber se atuaria na política ou não. Depois de 30 anos de convivência com meus pais e de ver meus filhos nascendo, vi que o legado dos meus pais precisava ser conduzido. Então, fiz uma escolha difícil: deixar de ser um administrador por profissão para passar a encarar a sucessão na politica que o meu pai precisava realizar. Então, esse administrador e homem de família, que tem verdadeira paixão pelos filhos, decidiu parar de olhar só para as questões particulares, para a iniciativa privada, para de fato cuidar do interesse público, de algo que é maior do que a gente mesmo. Revista Ponto Con | p. 11
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tica no sangue
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P.C: Avaliando sua trajetória, quando você percebeu que era inevitável caminhar para a política? NCJ: Como administrador comecei muito cedo, aos 16 anos fui convidado pra ser gerente de um restaurante de comida japonesa. Então conciliava faculdade de manhã, à tarde fazia as compras do restaurante, pagava as contas, os salários dos funcionários, fazia a contabilidade e, à noite, ainda era o “Relações Públicas”, abria e recebia os clientes. Depois disso, passei por alguns estágios, trabalhei na Belgo e também em uma empresa que desenvolvia a tecnologia de sistemas de bilhetagem eletrônica. Quando concluí meus estudos, fiquei por conta da iniciativa privada, inclusive administrando os negócios da minha família. Mas paralelamente, sempre caminhei com meus pais e me empenhei nas suas campanhas: de panfletagem até a participação em reuniões e viagens pelo estado afora. Depois de um tempo, eu vi que surgia a necessidade de ser de fato um sucessor, tanto do meu pai, quanto minha mãe.
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P.C: Legado e vocação? NCJ: Sempre aprendi com minha mãe que se nós queremos fazer alguma coisa, devemos fazer bem. Então, não vou dizer que seja vocação, mas particularmente sempre que encarei um projeto, procurei fazê-lo da forma mais intensa e dedicada possível. E, com certeza, colocando paixão, vontade, amor naquilo que faço. Às vezes seja vocação e eu estou chamando de outro nome, mas assim parece que estou falando de mim, e é sempre difícil falar sobre si mesmo (risos). P.C: Com tantos compromissos e atribuições, dá tempo de ser pai de família? NCJ: Dá, só não consigo dar o tempo que eu gostaria. Mas tenho dedicação quase exclusiva para eles, porque para mim foi sofrido e difícil lidar com a ausência do meu pai em casa, dada à vida política, e não quero que meus filhos passem a mesma coisa. Claro que em anos eleitorais, como este, é mais difícil, mas tenho procurado equilibrar isso na medida do possível.
P.C: Como seus pais te inspiraram e em que mais você se espelha neles? NCJ: Vou começar pela minha mãe, porque tenho um carinho muito grande para falar dela. A característica que mais marca é o carinho com as pessoas, o modo extrovertido e a forma de chegar em um lugar e saber exatamente quem está bem e quem não está. O que me inspira nela é a capacidade de trazer alegria paras pessoas e tornar um ambiente alegre. Isso eu trouxe para a politica como algo diferente do meu pai, ele que tem aquela característica de “trator”, “rompedor”, sempre muito atarefado, na correria. Eu já procuro chegar nos lugares e conversar, dar, na medida do possível, uma atenção mais individualizada, o que não é fácil. Quanto ao meu pai, o que me inspira é a capacidade de trabalho. Não há uma cidade do estado ou um bairro em Contagem que não tenha o dedo dele de alguma forma, alguma coisa que uma pessoa diga: “foi o Newton Cardoso que
P.C: Para você, qual a principal diferença entre ser político e ser empresário? NCJ: Individualmente, a principal mudança é a exposição total da sua vida. Como político, você é obrigado a dar satisfação da sua vida, essa talvez seja a maior diferença. Do ponto de vista de gestão, o cargo público se diferencia em sua relação com as leis. Na política, você deve fazer exatamente o que a Lei determina, ao passo que como empresário ou cidadão comum, você deve agir de modo a minimamente não infringir as leis, e há uma grande diferença nisso. P.C: Em qual perfil você se encaixaria ideologicamente: esquerda, direita ou centro? NCJ: Certamente, pelo meu perfil e pela formação da minha personalidade até hoje, de centro. Cresci e estudei criticando algumas políticas de esquerda que se aprende escola e na universidade, e pautei meu trabalho em políticas de direita. Mas quando cheguei ao Congresso e assumi o mandato de parlamentar, eu realmente tive oportunidade de rever algumas dessas críticas do passado e hoje procuro o equilíbrio. P.C: O que você quer dizer com pautar seu trabalho em políticas de direita? NCJ: Quando você está na iniciativa privada, quer o mínimo de impacto do Estado na sua atividade, o mínimo de regulação. Deseja que as relações trabalhistas sejam as mais favoráveis para o seu negócio, e espera que certas políticas de direita sejam valorizadas. Mas quando você chega
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FILHO DE DUAS GRANDES FIGURAS POLÍTICAS DO PÁIS, NEWTON CARDOSO E MARIA LÚCIA CARDOSO, PAI DE QUATRO filhos, MARIDO, EMPRESÁRIO, DEPUTADO FEDERAL ATUANTE. ESTE É NEWTON CARDOSO Jr., O MAIS JOVEM DEPUTADO DO MDB, ELEITO EM 2014 COM 128.489 VOTOS, MANTENDO O LEGADO E A TRADIÇÃO POLÍTICA DA FAMÍLIA
fez isso aqui.” É algo que me impõe ainda mais responsabilidade e me tira da zona de conforto, o que faz com que eu desenvolva capacidades e projetos.
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no Congresso e descola o rótulo de empresário, começa a ver que algumas politicas de esquerda são muito importantes. Um exemplo: a política de abastecimento de alimentos no Brasil. Hoje eu jamais apoiaria qualquer tipo de direcionamento para privatização, para desregulamentação da politica de abastecimento. Acredito que ela é uma das politicas que precisa do maior peso da mão do Estado no Brasil. P.C: Um dos momentos de maior visibilidade do seu mandato foi a escolha para a relatoria da Medida Provisória do Refis e muitas vezes foi fortemente criticado por ser empresário e supostamente favorecer esta categoria. Como você recebeu essas críticas? NCJ: As críticas são totalmente infundadas. Disseram que eu estava legislando em causa própria, preocupado em promover o Refis porque tinha interesse particular. Isso é mais ou menos dizer o seguinte: eu vou ligar um aquecedor de água dentro do oceano porque eu quero aquecer a água para mim. É impossível, não há como um parlamentar levar adiante um projeto dentro do Congresso Nacional que não passe integralmente pela fiscalização de todos os outros. P.C: E sua escolha para a relatoria foi feita pelo seu partido, o MDB? NCJ: A escolha foi feita pelo partido em função justamente da minha experiência, da minha formação voltada para a área financeira, fiscal, e a própria experiência como empresário. A escolha dos relatores de projetos de Medida Provisória vai circulando entre as bancadas, e por isso o meu partido tinha o direito de escolher a indicação desta relatoria. E dentro da bancada hoje, eu falo sem modéstia, talvez eu seja um dos que mais conhe-
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cem o sistema tributário nacional. P.C: Qual é a sua relação com as bases eleitorais? N.C.J: Uma relação de assistência constante. Temos que ter o cuidado, o carinho com os líderes que estão em cada cidade em que tivemos votação. Prefeitos, vereadores, presidentes de partidos, de associações, representantes da sociedade. Estamos em contato frequente com eles, sempre encontrando e reunindo, e é por meio disso que fazemos não só as indicações de emendas parlamentares para essas cidades como também conseguimos descobrir e ajudar nas dificuldades que esses locais enfrentam nas mais diversas áreas. É algo que se distancia da essência do trabalho Legislativo, já que deveríamos estar focados na construção das leis e na fiscalização do Executivo, mas no Brasil infelizmente há uma lacuna de representação que nos leva a estas ações. Visito pessoalmente todas as bases. Arrisco que nos últimos três anos tive pelo menos mil viagens pelo estado. P.C: Como tem sido sua atuação especificamente em Contagem? NCJ: Vasta. A revitalização e reforma do CSU Amazonas, por exemplo, foi recurso de R$ 1 milhão de emenda que destinamos. Além disso, já destinamos mais de R$ 1 milhão para asfalto e pavimentação de ruas da cidade. Através de emendas nossas, já enviamos significativas verbas para a Saúde, que compraram equipamentos para o Hospital Municipal de Contagem e atenderam UBSs da Cidade. Ao todo, já foram indicados 12 milhões de reais, no meu mandato, de emendas para Contagem. A maior parte desses recursos foi para a Saúde, na faixa de R$ 7 a R$ 8 milhões. Houve também destinação de recursos para infraestrutura e esportes. A função dessas emendas é dar um alento. Pra fazer mais, só estando na Pre-
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feitura da Cidade (risos). P.C: Enquanto relator dessa matéria, ouviu muita gente? NCJ: Ouvi mais de 500 sindicatos, associações, empresários, setores e segmentos. Meu gabinete no ano passado, durante a relatoria do
o que é o refis Na Câmara, Newton Cardoso Jr foi relator da MP 783/17, que instituiu o PERT - Programa Especial de Regularização Tributária
-
Refis.
Aprovado
pelo
Congresso e sancionado pelo Presidente da República, o Refis beneficiou milhares de empresas e contribuintes em todo o Brasil, que tiveram a oportunidade de parcelar e quitar os seus débitos com a Receita Federal para continuar com suas atividades, produzindo e gerando empregos, ajudando na recuperação da nossa economia. Contrariando a previsão da equipe econômica do Governo, que era de uma arrecadação de apenas 2 bilhões de reais, o Refis já recolheu aproximadamente 40 bilhões para o País. “O Brasil saiu de 89,5 milhões de pessoas com emprego em março de 2016 para 91,5 milhões no fim de 2017. Ou seja, 2 milhões de empregos gerados em pouco tempo. Entre os diversos motivos para isso está o Refis, que permitiu que as empresas voltassem a funcionar.” - Newton Cardoso Jr. (Relator do REFIS no Congresso) Com o Refis, o Brasil aumentou o número de empregos e as empresas voltaram
a
produzir
e
crescer.
O
desempenho foi positivo em diversos setores da nossa economia, como a agricultura, construção civil e indústria metalúrgica, têxtil e de calçados.
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Refis, recebia todos os dias de 40 a 50 pessoas de diferentes segmentos: telecomunicações, energia, construção, agropecuário, pequenos empresários... escutei a Fiemg aqui em Minas, a CNI em Brasília, a Fiesp, CDLs, enfim, os que estavam sendo afetados. Foram eles que influenciaram meu texto. Mesmo assim, a Receita Federal promoveu críticas intensas, dizendo que o texto reduziria a previsão deles, de arrecadação de R$ 5 bilhões, para menos de R$ 400 milhões, o que representaria uma redução de 90%. Quando aprovei o texto na Comissão Especial do Congresso, eles foram para mídia dizer que eu estava promovendo o estimulo à inadimplência e sonegação. Mas em 19 de dezembro do ano passado, em uma audiência pública que promovemos, eu trouxe aos tecnocratas, à Receita e demais interessados, a primeira informação de arrecadação pós Refis. Naquela exata data, o Refis já tinha acumulado mais de R$19 bilhões. Então, houve ali, naquele momento, a valorização do Congresso e a prova de que eles estavam errados. A verdade é que agora, no mês de março, a arrecadação do Refis chegou a 40 bilhões, uma arrecadação histórica. P.C: Você já se posicionou previamente contra a nova proposta de Reforma da Previdência que deve voltar a tramitar com o fim da intervenção federal no Rio de Janeiro. Por quê? NCJ: É preciso rever as aposentadorias do setor público. Um milhão de aposentados do setor público no Brasil custam 70 bilhões de reais por ano, ao passo que 30 milhões de aposentados do regime geral da previdência custam por ano R$150 bi. Olha que relação absurda. Há aposentadorias do setor público que superam a cifra de R$50 mil por mês. O problema é que esse um milhão de aposentados têm direitos adquiridos e não podemos mexer nisso no Brasil. Mas daqui pra frente,
BATE PAPO precisamos mudar não a regra de aposentadoria, mas a regra de financiamento da previdência. Antes que a PEC viesse pra votação, já me posicionei contra porque ela não está mexendo no âmago da coisa. Se fosse votar hoje, na minha opinião, daqui pra frente o sistema de financiamento por contribuição definida deveria ser obrigatória. Nele, forma-se um capital previdenciário, então aquilo que o sujeito contribuiu ao longo da sua carreira vai para a formação exclusiva de um capital previdenciário que tem atualização monetária, capitalização no mercado financeiro, para que nunca perca o valor. Com contribuição definida não existe possibilidade de quebra do sistema, porque o sujeito vai aposentar com o que ele contribuiu. P.C: E a Reforma Trabalhista, você se sentiu à vontade para votar?
NCJ: A Reforma Trabalhista, assim como o Refis, sofreu o processo de relatoria do Congresso, de propostas, audiências públicas, conversas com segmentos de diversos setores da cadeia produtiva do nosso país. Eu mesmo recebi no meu gabinete muitas pessoas, além das conversas com vários juristas e advogados trabalhistas para ter um melhor conhecimento do processo e da reforma proposta. Foi mostrada a importância de determinadas questões na votação do texto. As relações de trabalho precisavam e mereciam passar por uma modernização, já que a nossa CLT não tinha sofrido nenhuma alteração deste a sua criação, em 1943. Recebi inúmeras críticas dos sindicatos e sindicalistas, já que foi extinta a principal fonte de renda sindical, — o imposto sindical obrigatório, esse que financiava a estrutura de poder dos sindicatos e que, na verdade,
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MAS QUANDO VOCÊ CHEGA NO CONGRESSO E DESCOLA O RÓTULO DE EMPRESÁRIO, COMEÇA A VER QUE ALGUMAS DAS POLÍTICAS DE ESQUERDA SÃO MUITO IMPORTANTES. UM EXEMPLO: A POLÍTICA DE ABASTECIMENTO DE ALIMENTOS NO BRASIL. HOJE EU JAMAIS APOIARIA QUALQUER TIPO DE DIRECIONAMENTO PARA PRIVATIZAÇÃO. não representava os interesses dos trabalhadores, mas sim o enriquecimento dos sindicalistas. Agora, os sindicatos terão que dialogar com os trabalhadores, para que eles possam contribuir e financiar os projetos sindicais de interesse da categoria, e assim cai o monopólio de 75 anos que os sindicatos exerceram sobre os trabalhadores. Também sendo empresário, me sinto bastante à vontade com relação à Federação da qual a minha empresa faz parte, a FIEMG. A nossa entidade de classe também perdeu o seu imposto sindical com essa reforma, eles também terão que dialogar com as empresas e os empresários para que haja contribuição sindical, apresentando as suas propostas e projetos, para que possamos financiar. Podemos perceber então que essa reforma foi muito importante, e por isso me senti sim à vontade para votar. P.C: E como você analisa o quadro político hoje no estado, no país e a futura escolha para estes cargos? N.C.J: No quadro político atual, temos uma
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fragmentação. A tendência é que haja um grande número de candidaturas e, apesar de haver uma concentração inicial entre Tucanos e PT, creio que essas duas candidaturas correm o risco de uma grande desidratação até a eleição, em função justamente dessa indignação. Vários representantes desses dois partidos têm dificuldade de conectar com a população hoje. No estado, esse cenário vai promover uma renovação política interessante. Essa fragmentação me leva a dizer que talvez o nome do próximo governador de Minas não tenha nem sido pronunciado ainda. Mas confio que os partidos que tiverem melhor organização e que conseguirem levar um nome de destaque (e nosso partido, MDB, não está diferente disso) se darão bem. Hoje temos no MDB Adalclever Lopes, presidente Assembleia e com grande poder de articulação, e o vice-governador Antônio Andrade. Ambos se colocaram à disposição do partido. Candidatura própria sempre é boa para a formação de uma bancada forte. Defendo isso: que haja um nome de consenso e de união dentro do partido. Já no Governo Federal, há grande expectativa a respeito do apoio do ex-presidente Lula a algum candidato. E essa “forçação” de barra que o PT está fazendo, de tentar manter a candidatura dele, só está prejudicando o processo eleitoral. P.C: O que esperar do futuro governador e presidente? NCJ: No Governo Federal, espero que o próximo presidente faça duas coisas: a primeira é de fato enxugar a máquina. Precisamos colocar a máquina pública com o máximo de eficiência possível. Diminuir número de cargos, gastos desnecessários, que ainda são muitos, e buscar aumentar eficiência através do uso da tecnologia. Isso tudo pode promover o segundo ponto que eu espero do próximo presidente: aumentar o investimento público. O Brasil precisa, nos próximos 30 anos, de investimentos públicos da ordem de 200 a 300
xeque este ano. Não adianta o político ir pra rua simplesmente distribuindo papel e achar que isso vai refletir em apoio para a ele. Talvez seja o momento mais alto da valorização do voto aqui no Brasil, com um eleitor indignado, mas mais consciente.
PC: O processo eleitoral deste ano deve ser diferente. As pessoas vão cobrar mais dos candidatos, e muitos não votarão. Como você analisa o processo eleitoral de 2018, dentro da sua experiência e andanças pelo estado? NCJ: O eleitor está indignado, ele vai votar em quem tiver lastro com seu município, em quem tiver laço, história de realização e de benfeitorias, estou sentindo isso claramente. Se você consegue mostrar para ele sua presença e realizações na cidade, ele abranda um pouco dessa indignação. Agora, o que tem de diferença muito importante nessa eleição é o peso das lideranças. As pessoas votarão muito em função da confiança que têm nos líderes, e quem são esses líderes? Prefeitos, vereadores, representantes de associações, presidentes dos partidos... é a reputação que vai ser colocada em Revista Ponto Con | p. 19
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bilhões de reais por ano. Quando falo investimentos públicos digo hospitais, escolas e aumentar contingente de segurança, que garanta a qualidade de vida para a população. Essas três coisas já atenderão grande parte da necessidade do povo. Já Minas Gerais precisa ser virada de cabeça para baixo. É preciso valorizar a Educação, tornando exemplo nacional, mas estamos longe disso. O que se vê, na realidade, são escolas no interior de Minas caindo aos pedaços. Precisamos também criar condição de capacitação do professor, pra que isso se reflita em melhor ensino. Também é urgente um projeto eficaz de combate à violência. O estado também necessita de uma política ambiental que promova o desenvolvimento. Acompanhei e fui testemunha de diversas empresas que foram embora de Minas Gerais por falta de uma política ambiental clara e eficiente, que promova investimentos rápidos, respeitando o meio ambiente, mas promovendo incentivo. Existem mudanças cruciais que têm que acontecer nessas áreas, para o estado passar gerar emprego de novo, produzir, se apresentar mais competitivo em comparação a outros da nossa federação.
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CIDADES
sala mineira do
empreendedor
um novo espaço para empreendedorismo em nossa cidade
Os empreendedores de Contagem contam com um novo espaço para melhorar e simplificar o ambiente de negócios. Foi inaugurada no fim de março, no primeiro andar da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, a Sala Mineira do Empreendedor. O espaço é o resultado da parceria entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae/MG) a Junta Comercial do Estado de Minas (Jucemg) e Prefeitura. Ela foi desenvolvida para melhorar e simplificar o ambiente de negócios em todo o Estado, atuando lado a lado com as administrações municipais, oferecendo apoio para empreendimentos de todos os portes. No local, empreendedores, novos ou experientes, também têm acesso à consultorias gratuitas e treinamentos. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Sant Clair Terres, a Sala Mineira do Empreendedor visa a garantir um melhor atendimento aos cidadãos e desburocratizar cada vez mais os processos.
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“Contagem é uma cidade beneficiada por sua localização e por abrigar empresas de grande e pequeno porte e milhares de microempreendedores individuais, por isso a Sedecon dá todo o suporte e fomenta o empreendedorismo no município. Oferecemos na Sala diversos cursos, certificações, orientação ao microempreendedor individual e ações que geram desenvolvimento”, disse. Para o subsecretário de Desenvolvimento Econômico, Adimilson Moura, é muito importante para o município ter um empreendimento do porte da Sala Mineira. “O espaço veio para agregar uma série de serviços: desde a abertura de uma empresa, até a emissão do alvará. A nossa meta é que em até 7 dias seja possível emitir 84% dos alvarás. Isso é um grande ganho para o município, já que estamos desburocratizando os processos. Outra vantagem é a questão da parceria com as instituições acadêmicas. Isso vai possibilitar que todos os empreendedores da cidade façam consultorias gratuitamente”, salientou.
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CIDADES
Adimilson disse, ainda, que de janeiro até hoje, foram abertas mais de 640 empresas no município. Em relação aos microempreendedores, são 30.971. “Estes são números consideráveis e importantes porque a Sala Mineira quer acolher todos os empresários, principalmente os microempreendedores. Queremos que esses empreendedores cresçam, estejam bem estruturados e se mantenham na cidade”, finalizou. José Rodrigues de Lima Almeida, mais conhecido como Zezinho, é proprietário de um salão de beleza no bairro Eldorado há décadas. Ele informou que já participou de atividades na Secretaria de Desenvolvimento Econômico que agregaram muito ao seu negócio. A última capacitação foi em relação à gestão contábil e já consegue aplicar os ensinamentos em seu empreendimento. “A Sala Mi-
Sant Clair Terres, secretário de Desenvolvimento Econômico
Sala mineira do empreendedor: desburocratização e eficiência
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neira vai agregar bastante ao município. Estamos há 30 anos no mercado e agora quero levar a teoria disponibilizada aqui para o dia a dia do salão. O desenvolvimento de qualquer negócio é importante para manter o profissional no mercado. Com as atualizações e as consultorias gratuitas, que teremos oportunidade de aproveitar neste espaço, saem ganhando os empresários, os clientes e o município”, salientou. Na Sala você encontra um espaço único para formalizar o seu empreendimento, obter orientações, informações e todo o conhecimento necessário para o seu desenvolvimento profissional. Tudo o que você precisa para fazer o seu negócio seguir em frente, de um jeito simples e prático. O equipamento conta com parcerias com instituições de ensino, que prestarão suporte técnico qualificado para os microempreendedores em processo de abertura de empresas, com o intuito de capacitá-los e qualificá-los para o mercado fortalecendo, assim, a economia do município. O suporte se dará em várias áreas, dentre elas: jurídica, administrativa, contábil, de marketing e recursos humanos. A Sala Mineira do Empreendedor será um ambiente que reunirá todas as condições necessárias para que o empreendedor desenvolva seu negócio. Este suporte será disponibilizado de forma gratuita, por meio da atuação de alunos capacitados pelas instituições parceiras, que fornecerão assessoria aos empreendedores, com ênfase em gestão. As empresas que demandarem outros serviços poderão contratar consultores e instrutores credenciados pelo Programa. Para a superintendente de Apoio ao Empreendedor e Pequenos Negócios, Maria Cristina Romero, a abertura da sala é a realização de uma grande ação conjunta da equipe da Sedecon. “A gestão se empenhou e, junto aos parceiros, conseguimos inaugurar o espaço. As portas estão abertas para o empresário que deseja expandir e fomentar seus negócios, buscar capacitações, e o mais importante: desenvolver o município”, afirmou.
Orientações e Informações • Orientação prévia sobre o processo de registro; • Orientação prévia sobre o processo de licenciamento municipal; • Relação dos escritórios contábeis que realizam atendimento gratuito ao microempreendedor Individual (MEI); • Como cadastrar-se como fornecedor da prefeitura; • Como participar dos processos de aquisições públicas municipais em andamento; • Mapa de oportunidades para o empreendedor; • Distribuição de material informativo. • Responder à consulta de viabilidade do negócio;
Serviços • Adequar e integrar a Rede simples por meio do Minas Fácil; • Protocolo do licenciamento municipal de MEI (Microempreendedor Individual), ME (Microempresa), EPP (Empresas de Pequeno Porte) e demais empresas; • Emissão das Guias de Recolhimentos das taxas municipais para processo de formalização, alteração e baixa; • Emissão de Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI); • Declaração Anual do Simples Nacional – Microempreendedor Individual DASN SIMEI; • Cumprir os prazos pactuados com a JUCEMG para emissão da inscrição municipal e alvará de localização e funcionamento. • Programação regular de capacitações Sebrae Minas; • Programação regular de capacitações JUCEMG;
Capacitações
• Capacitações via parceiros.
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CIDADES
Admilson Moura, subsecretário de Desenvolvimento Econômico, e Maria Cristina Romero, superintendente de Apoio ao Empreendedor e Pequenos Negócios, juntos pelo fortalecimento da Sala do Empreendedor
COTIDIANO
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Empreender – Ação Daquele Que é o Primeiro a Propor De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil ocupa o 85º lugar em educação. Há 21 milhões de analfabetos, 54 milhões de brasileiros alfabetizados, e que porém jamais leram um livro, e os outros 95 milhões de conterrâneos não leem mais que 1,3 livros por ano. Ao ingressar na vida acadêmica, o jovem, que já vem de um ensino deficitário, não é preparado na universidade para atender todas as demandas do mercado de trabalho. Discute-se, nas salas de aula, temas sociais relevantes, entretanto a qualificação profissional – aquilo que garante lucratividade, geração de emprego e a boa saúde financeira da empresa – acaba em segundo plano. O despreparo do jovem para enfrentar os desafios no mundo empresarial é sinônimo de erro, consequentemente, falência. Por isso, foi lançada pela NTC, em 21/02/2008, a COMJOVEM Nacional é uma comissão de jovens executivos do segmento de transporte rodoviário de cargas. E, se servisse apenas para capacitar seus integrantes, já seria algo importante demais. Entretanto, bastaram poucos minutos de conversa Revista Ponto Con | p. 27
COTIDIANO
jovem
COTIDIANO
para entender que a COMJOVEM vai muito além. A comissão tanto facilita a integração e a amizade entre os jovens empresários, quanto proporciona estudos de temas que possam ajudá-los em suas respectivas funções. Tanto estimula o aparecimento de novos líderes sindicais, quanto promo-
Membros do Comjovem
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ve a aproximação entre empresas de transportes e fornecedores. Tanto serve para qualificar os envolvidos no processo, quanto para compartilhar diferentes experiências. Todas estas são atitudes empreendedoras e podem render negócios, parcerias e oportunidades.
jovens representa uma grande esperança para os líderes de hoje”, afirma. Envolver todo segmento é uma forma de gerar renda”, declara. “Com o passar do tempo percebi que os jovens, além de audaciosos, eles têm facilidades em acessar e compartilhar informações”, declara. Há, entre outras coisas, a busca por jovens que estejam na mesma sintonia - somar forças”, completa. Para Mateus Morgado, empresário do ramo de transporte Rodoviário de Cargas Estrela transporte Limitada e Coordenador da COMJOVEM, ocupar um cargo de representante da comissão contribui para seu processo de desenvolvimento pessoal. “Aqui há possibilidade de socializar com gente que compartilha dos mesmos interesses, trocar conhecimentos, verificar o que deu certo e o que não funcionou em determinadas empresas”, diz. Também é importante frisar sobre ações socais,” aponta. “A última que foi desenvolvida arrecadou 20 cestas básicas para um lar de idosos em contagem, isso não tem preço”, finaliza. Segundo Hudson Rabelo, representante da Transporte RR e vice-coordenador da CONJOVEM, “além da chance de Interaçao com pessoas que também estão inseridas no mesmo meio mercadológica, potencializa o crescimento e a lucratividade coletiva”, esclarece. A chance de poder aplicar na prática tudo que é ensinado em seminários e cursos, e, ainda fazer visitas técnicas, entender sobre tributos e leis, são modos de se preparar para assumir responsabilidades ainda maiores,” afirma. As ações sociais compartilhadas também merecem destaque. A parceria em entre um ou mais núcleos podem promover a solidariedade”, revela. Por meio do que foi falado por Antonieta, Hudson e Mateus, parafraseemos João Guimarães Rosa: os desafios, as soluções e o aprendizado não estão na saída nem na chegada: elas se dispõem para a gente é no meio da travessia.
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COTIDIANO
De acordo com Maria Antonieta Ferreira Mariano, Superintendente do Sindicato das Empresas de Transportes de cargas Centro Oeste Mineiro (SETCOM), a COMJOVEM enriquece os saberes quando faz uso das novas tecnologias disponíveis. “Além de atrair outros associados, a comissão de
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TALENTO
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TALENTO
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Uma criança atenta se interessa ao som que vinha do violão do pai, cresceu ouvindo as canções que falavam de amor, e do sertão. Encantado pelos acordes e melodias, rendeu-se à paixão pelo som da viola caipira. Nascia ali um artista. Marcelo Silva, 27 anos, natural de Contagem, Minas Gerais. Cantor de voz marcante, violonista, violeiro, compositor, trouxe todo amor pela música sertaneja apreciada desde a infância para os palcos. Tem como principal inspiração artistas como Almir Sater, Tião Carreiro, João Paulo e Daniel e Victor e Léo. Em Belo Horizonte, nas Minas Gerais, outra criança de aptidão nata para música já encantava a todos em sua volta. Ryan, violão sempre do lado, cantava para a família, que logo se atentou para o talento que existia ali. Cantor, violonista e compositor, na adolescência já cantava profissionalmente, influenciado pelos artistas que sempre o inspiraram, como Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Fernando e Sorocaba, dentre outros. Revista Ponto Con | p. 33
TALENTO
Foi em 2010, em uma noite regada à música na casa do consagrado sanfoneiro Carlos Rezende, (O “Xonadão”, hoje integrante do Trio do Brasil ao lado de Creone e Parrerito) a oportunidade perfeita, quando esses dois jovens se conheceram e deixaram todos impressionados com a sinergia e o dueto perfeito. O encontro de influências e daquelas duas vozes naquele dia fez nascer uma dupla que encanta o Brasil com sua essência. Marcelo Silva & Ryan levam alegria e emoção ao coração de todos Brasil afora, com um show alegre, emocionante, repleto de musicalidade, misturando elementos do sertanejo raiz com o atual sertanejo mais dançante. Hoje, já são sete anos de estrada, muita inspiração, “transpiração” e determinação. Shows em grandes exposições, praças, casas da capital e interior de Minas, e uma pequena turnê pela Europa, todos muito importantes para o amadurecimento e a formação da dupla. As maiores motivações, o amor
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pela arte e o carinho dos fãs e admiradores, que aumentam de forma significante, dia após dia. Marcelo Silva & Ryan, nessa trajetória, gravaram um CD intitulado “A gente se completa”, um EP somente com músicas autorais, com destaque para as canções “A gente se completa”, “Aí eu bebo o dobro” e “De volta pro interior”, todas muito tocadas nas principais rádios de Minas Gerais e de outros estados. E o atual trabalho, CD e DVD “Boteco Marcelo Silva & Ryan”, que tem repercutido de forma muito positiva na carreira da dupla. O show da dupla no ano de 2018 tem por base o DVD “Boteco Marcelo Silva & Ryan”, com repertório que passeia entre as autorais, as regravações, que foram arranjadas de forma com que ficassem bem dançantes, já pensando na energia do show. A dupla também interpreta nas suas apresentações os grandes sucessos da atualidade, sem deixar de fora a boa e velha moda de viola.
PET
DIETA A
SEU PET, SEU AMIGO, SEU FILHO? ENFIM, O QUE É M O mercado de animais de estimação ou, como são mais conhecidos, os “pets”, tem crescido de forma exponencial. Com novidades a cada dia, os bichinhos são cada vez mais bem cuidados, principalmente naquilo que tange à alimentação. Com a preocupação com a prevenção de doenças e, consequentemente, com a longevidade do seu “melhor amigo”, à indústria vem desenvolvendo cada vez mais alimentos saudáveis, com compostos mais adequados, a fim de atender a demanda da população, cada vez mais exigente. Há 10 anos, muitos produtos que hoje são “top de linha” sequer existiam. No entanto, o olho para esse mercado mudou toda uma realidade. Se antes os animais eram alimentados com “restos” do almoço ou da janta, isso vem sendo cada vez menos feito nas casas brasileiras e em outros países. Cachorros, gatos, peixes e outros “pets” têm tido um tratamento bem similar aos de membros da família quanto à sua alimentação. Seja “premium”, “super premium”, “high premium”, o importante é dar ao “filho”, “filha” ou “melhor amigo”, o melhor tratamento.
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PET
NIMAL
MELHOR PARA O SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO?
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PET
Há mais de 10 anos no mercado de rações, a Nutricampos Rações, de propriedade de Maristela Vinagre, tem crescido no mercado através de parcerias com fábricas de produtos que buscam a longevidade e o bem-estar do animal. “Aqui buscamos sempre um produto de qualidade, que propicie a boa saúde do animal, a fim de prevenir doenças. Uma boa ração necessita estar relacionada à fisiologia do animal. Cães e gatos, por exemplo, são carnívoros por natureza, precisam de alimentos que tenham na origem a carne, ou seja, farinha de vísceras, farinha de carne suína, etc., tudo com base nessa origem”, detalha o veterinário do local, Paulo Pioto, que ressalta que alimentos de origem vegetal são adicionados aos alimentos para o fim de energia, buscando o equilíbrio para o animal.
Atualmente, as casas de rações buscam, cada vez mais, os alimentos balanceados. “Estamos sempre atrás de produtos de alta qualidade e que têm esse balanceamento, com nutrientes essenciais que fornecem, além de proteína e energia, todos os minerais necessários, antioxidantes, nutrientes que reduzem quantidade e odor das fezes (yucca e zeólita), além de glicosamina e condroitina, que reduzem problemas articulares, e hexametafosfato de sódio, que previne a formação de tártaro nos dentes. Tudo isso é o que é buscado, hoje, no mercado, a fim de atender a demanda do público, cada vez mais exigente quanto à qualidade e longevidade do animal”, conta Pioto. O veterinário analisou ainda o desenvolvimento que as rações vem sofrendo de 10 anos para cá: “Há muitas
Maristela acredita que a alimentação é a chave para a boa saúde dos pets
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PET
CADA UM TEM SUA NECESSIDADE DE ACORDO COM SUA RAÇA, IDADE E TIPO.
pesquisas e aperfeiçoamentos, sendo adicionados aquilo que o animal necessita, o que vem resultando na saúde melhor, maior prevenção de doenças e longevidade. Hoje é comum um animal viver mais de 15 anos”. Quanto à alimentação caseira, Pioto se mostrou veementemente contra. “A alimentação com resto de alimentos não é, nem de longe, o melhor para o animal. Cada um tem sua necessidade de acordo com sua raça, idade e tipo. Restos de alimentos, além de não satisfazerem as necessidades nutricionais dos pets ainda dificultam a fisiologia do animal, podendo, inclusive, causar um dano maior, como gastrites ou outras complicações”. Revista Ponto Con | p. 39
PET
O corante é mesmo o vilão? Trata-se de um alimento cada vez menos usado em rações. Isso porque em muitos casos pode causar um processo alérgico nos animais. Várias são as lojas de rações que orientam seus clientes a procurarem alimentos premium, super premium ou high premium sem corantes a fim de evitar quaisquer problemas futuros.
Cães x gatos
O veterinário Paulo Pioto alerta que a alimentação caseira é inadequada e pode trazer complicações para os animais
A alimentação dos gatos e cães requerem cuidados diferentes. Ou seja, quem acredita naquele mito que “gato se vira e cão se cuida”, é bom mudar um pouco de opinião. Isso porque os gatos, diferentemente dos cães, é um carnívoro essencial, enquanto o cão é um carnívoro primário. “Isso requer que a ração do gato tenha um índice proteico muito mais alto, além de ser acrescentado, dentre outros nutrientes, a taurina, para correção do PH urinário. Diferentemente do cão, o gato não sintetiza a taurina, que é um aminoácido essencial para a boa qualidade da visão e da formação da fibra cardíaca. Ou seja, na ausência da taurina, o animal pode vir à cegueira e/ou morte súbita . Além disso, o gato é mais exigente que o cão quanto ao sabor do alimento. Se ele não gosta, ele morre de fome, mas não come. Então, o alimento deve, ainda, ter uma palatabilidade alta”, explica Paulo Pioto.
E os pássaros?
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Assim como os felinos, os passados também são exigentes quanto a alimentação, sendo bem seletos. Tal como nos processos de confecção de alimentos para cães, o alimento para pássaros passam por um processo denominado “extrusão”, que nada mais é que uma forma de evitar mofo e sujeira no alimento. Esse tipo de ração (estrusada) possui um equilíbrio de vitaminas, minerais, proteína e gordura, com a ressalva que no caso específico dos pássaros há que se preocupar também com o cálcio, haja vista a formação dos bicos, patas, penas e, no caso da fêmea, do ovo. “Por isso sempre recomendamos que antes de comprar rações, que converse com um veterinário. Cada pet tem uma necessidade, seja pela idade, seja pela origem, seja pela necessidade de cada um. Sabemos que o preço, muitas vezes, é o que leva alguém a adquirir um produto. No entanto, nem sempre aquele produto, aquela alimentação, no caso específico, pode ser a melhor ou a mais adequada. Cada pet, cada raça tem uma necessidade e uma fisiologia. E isso vem, gradativamente, sendo entendido pela população, que deseja não só que seu pet seja saudável, como vem procurando se informar para cuidar melhor do seu melhor amigo”, finaliza Pioto.
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3 ° SETOR
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3 ° SETOR Ajudar: um verbo simples, porém honrado e fundamental para o crescimento social. No entanto, algo que se torna cada vez mais raro com o passar do tempo, principalmente no Brasil. No entanto, há quem se preocupe com os outros, o que traz um fator dignificante para a sociedade, principalmente a contagense. Isso porque, justamente em Contagem, há alguém que se preocupa em fazer algo de diferente na sociedade. Essa pessoa é conhecida pela alcunha de Carol. Revista Ponto Con | p. 43
3º SETOR
Carol não mede esforços para ajudar as pessoas em situação de rua
Carolina Fernandes Leite, aliás, literalmente, conhece do “riscado”. Desde cedo teve que lidar com vários percalços, dentre eles uma gravidez, aos 14 anos, e o contato com as drogas. Mas como a vida proporciona possibilidades de reverter uma situação, ela, que nesse tempo conviveu muito com moradores de rua devido ao vício, conseguiu livrar-se desse mal, cursando, posteriormente a faculdade de Direito. No entanto, nunca deixou para trás a história que viveu e nem deixou de cuidar das pessoas que ainda permanecem na rua vivenciando, diariamente, dificuldades de sobrevivência. Mas como fazer isso? Na “Era da Informação” e da disseminação das redes sociais, Carol teve a ideia de iniciar essa mobilização justamente por essa vertente. Criou, então, o grupo “Fiscalizando Contagem by Carol” e nele passou a tratar de assuntos pertinentes, focados em Contagem, tais Revista Ponto Con | p. 44
como acidentes, falta de sinalização, descaso com políticas públicas, dentre outros e, nesse meandro, iniciou-se a discussão sobre assistência aos moradores de rua. Por toda a vivência e história que teve junto a eles, várias ideias foram surgindo para que houvesse, um dia, uma forma eficaz de ajudar aqueles que precisam e que, no momento, não tem as mesmas oportunidades que outras de reverter tal situação. Essa ação, física, então, iniciou-se no final do ano passado, ocorrendo mensalmente. Sob o nome de “Varal Solidário”, ela passou a acontecer na Praça Iria Diniz, no Eldorado, em Contagem. Carol conta com a ajuda de sua irmã, Nathália, dos seus filhos, Marcus e Yasmin, da jornalista Andrea Andrade, de sobrinhas, da casa “Além dos Orixás” e também de vários voluntários. A missão que essas pessoas têm não é nada fácil: conseguir
Tudo que é arrecadado e pode ser pendurado é posto em um varal. Os calçados ficam abaixo. Tudo à mostra e à disposição daqueles necessitados. Se são pessoas que moram à margem de rodovias, embaixo de viadutos ou marquises, isso não importa. O mais importante é fazer a diferença, ajudar ao próximo e contribuir para uma ação solidária. Diga-se de passagem, muito digna. A ideia, explica Carol, surgiu de fazer algo significativo àqueles que necessitam. “Tenho um sonho de ter um abrigo, mas isso ainda não foi possível. E, como sempre tive muita afinidade com as pessoas em situação de rua, pensei fazer a junção do útil ao agradável. No Varal Solidário tudo pode ser doado. Ele ocorre toda última sexta-feira de cada mês”, conta. Para fazer a ação, Carol, que faz uso também das redes sociais para se comunicar em busca de doações, costuma buscar as doações com sua irmã, já que não possui carro. “Até de Uber já fui buscar (doações). Mas recebemos também no próprio local do varal solidário. E isso ajuda muito”, completa. Todas as doações podem ser combinadas por rede social ou por telefone.
Como colaborar? O “Varal Solidário” tem ficado famoso nas redes sociais. Através de uma página no Facebook (Varal Solidário Fiscalizando by Carol), Carolina organiza as datas para que as pessoas possam ir ao local levar aquilo que não usa mais, que está ali em sua casa, encostado, mas que pode ser útil às pessoas, ou mesmo combina de buscar as doações. “O varal veio para ficar e quero mantê-lo enquanto eu viver. Quem puder ajudar, pode entrar em contato através da página ou do telefone (31) 983051344. Estamos dispostas a ajudar e fazer a diferença na sociedade. Só com atitudes acreditamos que podemos fazer uma cidade melhor, um país melhor. Meu sentimento com o varal é de gratidão e amor. Sinto-me honrada. Ganhamos muitos abraços e, embora saiamos cansados todas as vezes, nosso sentimento é de dever cumprido. Não é fácil. Mas um pouco, às vezes, faz muita diferença”, finaliza.
Mas o que doar? Carol relata que não há nada que não possa ser aproveitado. Basta estar em boas condições e, no caso de alimentos e remédios, também na validade. Afinal, as necessidades do ser humano são muito grandes, da alimentação ao vestuário, do remédio ao calçado: “A maioria das doações que chegam até nós, a fim de que possamos colocar no varal, são de roupas e sapatos. Mas também há quem doe material de limpeza e até outros itens, como cadeira de rodas. O lema da ação é simples: quem precisa, busca, quem pode, doa. Não há uma regra do que doar e do que pegar. O varal está ali para quem precisar”. O lema da ação é simples: quem precisa, busca, quem pode, doa.
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donativos àquelas pessoas que precisam. Sejam calçados, roupas, mantimentos, cobertores ou remédios, tudo é difícil em uma época de intolerância e individualismo à flor da pele.
EMPREENDEDORISMO
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a empresa que já nasceu
O Brasil é o quarto maior consumidor de cosméticos do mundo, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. Neste cenário, a demanda crescente por produtos que melhoram a beleza e a autoestima aumenta proporcionalmente a quantidade de produtos disponíveis no mercado. Mas, ter cada dia mais opções quer dizer ter cada dia mais produtos eficazes? A esteticista e administradora Juliana Mariani alerta que não. A grande quantidade de mar-
cas e produtos do mercado, pelo contrário, tem deixado as pessoas em dúvida sobre aquilo que realmente funciona e como funciona. Por isso, ela e seu marido, o cirurgião plástico Marcelo Pereira, acumulando 12 anos de trabalho na área de beleza e estética em Contagem, lançaram a Permeata: uma linha enxuta e objetiva de dermocosméticos que reúne em 13 produtos o que há de mais eficaz e moderno no que diz respeito ao cuidado com a pele. “Ao longo de todos esses anos de trabalho, eu e Juliana ti-
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EMPREENDEDORISMO
ta grande
EMPREENDEDORISMO
vemos contato com vários produtos no mercado e percebemos que ainda havia um leque muito grande de possibilidades e necessidades reais das pessoas, quando o assunto é cuidado com a pele. A indústria cosmética lança muitos produtos, porque o mercado pede novidade. Mas, muitas vezes, o que vemos é o mesmo produto relançado ou minimamente modificado, que chega às prateleiras com um preço absurdo sem apresentar, de fato, nada de novo”, explica Marcelo. Por isso, além da linha de uso pessoal e diário, que compreende sabonete mousse, esfoliante, tônico bruma, sérum regenerador, BB cream, creme corporal, vitamina C e sabonete em barra, há também a linha profissional, cuidadosamente pensada por quem entende das necessidades dos profissionais da área da estética: emoliente, máscara calmante e creme corporal bioativador. Até as embalagens foram feitas pensando no manuseio ideal no momento da prática dos procedimentos. O conceito no qual a Permeata está inserido e pretende propagar, segundo Juliana, é o selfcare, ou seja, a conscientização do autocuidado, do equilíbrio entre a saúde e a beleza, buscando o verdadeiro cuidado do corpo, mente e alma.
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Dermocosméticos: • São produtos que trazem em sua composição ativos farmacológicos — ou seja, compostos com atividade terapêutica, para tratamento da pele. • Provocam alterações fisiológicas, tratando, reduzindo ou eliminando o problema a longo prazo. • Esses produtos são registrados como grau 2 na Anvisa, o que significa que, apesar de serem classificados como cosméticos, devem ter comprovação científica da sua segurança e da sua eficácia. • Geralmente eles não têm elementos desnecessários (corantes, perfumes e conservantes, por exemplo). Por isso, têm baixo risco de causar alergias e irritações de pele.
Cosméticos: • Também são utilizados para promover a saúde e a beleza da pele, complementando a ação dos dermocosméticos. • Eles agem nas primeiras camadas da pele, as mais superficiais, causando mudanças imediatas na pele. • Alteram a sua aparência momentaneamente: perfumam, hidratam, limpam e protegem a pele. • Os componentes presentes na formulação de um cosmético são de uso livre e, por isso, não precisam de comprovação cientifica. Mas isso não quer dizer que não tenham qualidade, pois são realizados testes periodicamente para assegurar a produção adequada desses produtos.
O sabonete em barra de chá branco é um dos mais recentes lançamentos da Permeata
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EMPREENDEDORISMO
“Vendemos verdade”, como diz Juliana, que acredita que a tão buscada beleza é resultado do cuidado diário. Foram dois anos de pesquisas, dedicação, viagens e estudos árduos para chegar ao resultado que, segundo eles, representa a essência da mulher moderna: praticidade e funcionalidade. “Sem milagres e sem promessas, somente qualidade e eficácia”, resume. A marca, 100% brasileira, tem ainda mais um diferencial: toda a sua linha é polietileno free, ou seja, não utiliza em suas formulações as esferas de polietileno, uma espécie de plástico “moído” que vem sendo amplamente utilizado em grande parte dos cosméticos e já foi proibido em muito países, haja vista sua nocividade para a saúde e para o meio ambiente, por se tratar de um material não biodegradável. Enfm, a Permeata vem com “pé no chão”, mas também com ousadia. Sua eficiência comprovada habilita a marca a concorrer em qualidade com renomados produtos nacionais e importados. “A indústria de cosméticos e dermocosméticos do Brasil é riquíssima. E nosso país é o maior laboratório do mundo graças à diversidade da pele brasileira. Aqui se produz produtos de alta qualidade”, explicou Marcelo.
EMPREENDEDORISMO
nde
encontrar Permeata
Atualmente, os produtos Permeata podem ser encontrados em Contagem, na Clínica Bella Derme, localizada na Rua da Grécia nº 54, no Eldorado, onde atendem Dr. Marcelo e Juliana, juntamente com uma equipe qualificada. Além disso, já existem dermoconsultoras preparadas para levar até você todas as informações sobre a linha completa de cuidados oferecida pela marca. Nacionalmente, a Permeata será oficialmente lançada no 26º Congresso Científico Internacional de Estética, maior evento do gênero da América Latina, que caracteriza-se pelo lançamento das mais recentes novidades, pesquisas e tendências mundiais da área de estética. O evento acontece entre os dias 2 e 5 de agosto, no Palácio de Convenções Anhembi – São Paulo.
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?
C U LT U R A CONTAINER: grande caixa de metal ou madeira, geralmente de grandes dimensões, destinado ao acondicionamento e transporte de carga em navios, trens, aviões etc. Ele pode ser de tamanhos variados, e dentro deles podem ser transportados objetos de pequeno volume, como roupas, até grandes volumes, como automóveis.
Container com
letras, com sonhos e com
amor Um dia, o casal Giane Drumond e Wiler Guerra descobriu que um container era suficiente para transportar 15 mil livros, mas ainda assim era pequeno para o tamanho do sonho deles: o de levar Brasil afora a cultura, a leitura, o desapego e a solidariedade. Então, eles fizeram mais um container, com mais 15 mil livros.
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É uma experiência muito legal. Às vezes chega gente dizendo que não gosta de ler, mas olha um livro, olha outro, lê e acaba voltando outras vezes
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Desde outubro de 2016, então, os “Containers com Letras” vão rodando cidades, como uma biblioteca itinerante, doando e recebendo livros. Até hoje, foram dezenas de milhares de livros doados, sem burocracia e sem complicações. “Você entra, olha, se apaixona por um livro e ele é todo seu, simples assim...”, explica Giane. Durante a estadia do Container na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, por exemplo, Davi, morador de rua, ganhou um livro. Ele, que mora nos arredores da Biblioteca Pública da praça, nunca conseguiu pegar emprestado um exemplar de lá, por não ter comprovante de endereço. No Container com Letras, além de um livro, ganhou um emprego temporário, no próprio container. “É este tipo de coisa que nos fascina. É para isso que a gente tem trabalhado, para envolver as pessoas, valorizar”, conta Wiler. É assim em cada lugar por onde o container passa. Eles buscam mão de obra do próprio local, já que os dois – Wiler e Giane – não conseguem ficar todos os dias e o tempo inteiro nos containers. Em Nova Contagem mesmo, onde o container ficou por mais de um mês, até meados de junho deste ano, a moradora local Ana Luisa Tavares foi contratada para acompanhar o projeto. “É uma experiência muito legal. Às vezes chega gente dizendo que não gosta de ler, mas Revista Ponto Con | p. 55
C U LT U R A
olha um livro, olha outro, lê e acaba voltando outras vezes”, diz. Foi em Nova Contagem também que, enquanto Wiler e Giane respondiam às perguntas desta entrevista, o pequeno Arthur pegou um livro de Geografia e, sem querer interrompendo a entrevista, perguntou à Giane se podia levá-lo para casa. Solícita, ela disse que sim, e que ele poderia também colorir alguns mapas dele. “O que você acha da ideia? Pede pra Ana Luisa te emprestar uns lápis”. O livro didático não seria lido, pelo menos pelo Arthur, que não tem idade para ler. “Mas eu vou falar com ele que ele não pode pegar o livro, se foi por ele que se apaixonou? Livro é isso, intimidade, sentimento. Foi dele que ele gostou, então ele que vai levar”. O caminho do Container Começou no Rio de Janeiro, no Museu do Amanhã. O casal levou mil livros para doar, mas voltou com 7 mil. Daí, não tinha mais como parar. De lá, foram para Belo Horizonte: Praça da Liberdade, Esplanada do Mineirão, teatro Raul Belém, Praça da Assembleia, Savassi, até chegar em Nova Lima. Em Contagem, tudo começou com o
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convite para participar da II Bienal do Livro, realizada pelo 4 Elementos Sítio Escola no Centro de Memória do Trabalhador da Indústria, em setembro de 2017. Depois, já foram para o Eldorado, Nova Contagem e praça da Jabuticaba. Em setembro deste ano, o Container deve ir para a Câmara Municipal, por meio do projeto “Cultura na Câmara”. Está só começando... Além dos 30 mil livros já disponibilizados nos dois containers, Wiler e Giane têm um acervo de mais 120 mil, pelo menos, aguardando novos containers e oportunidades para serem doados. Por enquanto, como ainda não têm condição de montar mais estruturas, os livros dividem espaço com os móveis, espalhados pela residência deles. “Até minha área de lazer foi tomada”, conta Giane achando graça, como quem não se importa de guardar em casa um grande tesouro. Então, se depender de Wiler e Giane, serão muitos outros Arthur, “Ana Luisas” e “Davis” pelo caminho, cada um trabalhando ou ganhando um livro e deixando muito mais do que levaram. “O sonho não morre de jeito nenhum”, como eles mesmos disseram.
O casal Wiler e Giane idealizadores do projeto Container com letras
Churrascaria CarretĂŁo Trevo Contagem Churrascaria CarretĂŁo Trevo
GASTRONOMIA
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hambúrgueres, trabalho e muito amor “Nós abrimos a burgueria no dia 27 de novembro de 2015, às 17h55”. Essa foi a resposta de Natalia Sousa, quando perguntada sobre quando foi a inauguração do negócio que montou com seu marido, Fagner Sousa. A resposta dada em detalhes é exatamente o reflexo do QG55: um lugar cheio de detalhes, que não passam despercebidos pelos clientes, até os mais distraídos. A burgueria, localizada no Eldorado, em Contagem, chama a atenção logo de cara, na entrada. A decoração é com peças retrô, misturada com camuflagem e artefatos de guerra. Tudo lá foi feito por eles, numa mistura de criatividade e disposição. Dos bancos de ônibus antigos trabalhados com madeira, até a tábua que serve a costela - sim, porque já não são só hambúrgueres. Tudo feito artesanalmente, com carinho e “muita luta”, como eles mesmos dizem. E se até os bancos são artesanais, imaginem o hambúrguer? Hoje o cardápio oferece um mundo de opções, literalmente. Cada um dos doze hambúrgueres fixos do menú leva o nome e certa característica de países. Dois deles, Japão e Tailândia, são vegetarianos. “Foi uma demanda dos clientes”, disse Fagner. Além disso, há outros quatro burguers sazonais, que vão e vêm no menu dependendo da época do ano. Cada carne, chamada de blend, é uma mistura de tipos diferentes de carnes preparados um a um, na hora, de acordo com os pedidos. Por este motivo, a burgueria se encaixa no conceito “slow food”, ou seja, alimento feito e apreciado de forma mais lenta e cuidadosa, contrastando com a padronização dos famosos “fast foods” espalhados mundo afora. Revista Ponto Con | p. 59
GASTRONOMIA
QG 55
GASTRONOMIA
O casal Natalia Souza e Fagner Souza se preocupa com cada detalhe: da decoração à escolha dos insumos
Os sanduíches sempre têm um acompanhamento
As sobremesas são preparadas por Natália, que vem se aperfeiçoando na arte da confeitaria
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Outras opções no cardápio Com todas as atribuições de mãe, empresária, administradora, artesã, esposa e mulher, Natalia ainda conseguiu um tempo para inves-
tir nas sobremesas, que enchem os olhos. Feitas por ela, que se autodefine como “não muito amiga da cozinha” (imagina se fosse!), as sobremesas variam: são bolos, brownie com sorvete e calda, tortas, – dentre elas, a fantástica Red Velvet – doces, mousses e outras várias. Na quarta-feira a atração especial é a costela com barbecue acompanhada de batatas rústicas. Em todos os dias, é possível encontrar milk shakes, drinks bem diferentes e, em breve, café. E o Austrália fica famoso de um dia para o outro Fagner e Natalia se preparavam para mais uma quarta-feira normal. Era manhã do dia 23 de agosto de 2017 quando, sonolento, Fagner atendeu o celular, que neste dia não parou mais de tocar. Eram amigos e conhecidos avisando que o QG55 estava selecionado para participar da final do Concurso “O Melhor Hambúrguer do Brasil”, no programa Mais Você,
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GASTRONOMIA
Por este motivo, depois de escolher o pedido, relaxe, aproveite o clima incrível do lugar, o atendimento sempre atencioso e a infinidade de objetos, coleções e decorações únicas. O tempo de preparação é uma média de 40 minutos, que valem cada um deles quando o “rango” chega.
GASTRONOMIA A equipe do QG55: atendimento diferenciado
da Rede Globo. Meses antes, Fagner e Natália, incentivados por amigos, mandaram um vídeo para o processo de seleção do concurso, de forma despretensiosa. Pois no meio de mais de 2 mil receitas, estavam entre os 12 finalistas. Natalia conta que parecia ter sido um efeito especial. De repente, o dia ficou “de cabeça para baixo”. “Nesse dia o pneu furou, bati o carro, deu tudo errado, a cabeça estava a mil. Eu só pensava em tudo que a gente tinha passado para chegar até aquele momento” lembrou Natalia, procurando conter certa emoção. O hambúrguer que concorria no programa era o Austrália, o mais elaborado do cardápio do QG. Se antes eram vendidos três dele na noite, no dia do anúncio da participação no programa foram 25. “O povo ia chegando e pedindo o sanduíche da Ana Maria Braga. Não queria nem saber o que tinha nele”, disse Fagner, recordando que algumas pesRevista Ponto Con | p. 62
soas chegaram a ficar uma hora na fila, esperando lugar para sentar e fazer o pedido. “Um negócio assim, surreal”. Na quarta-feira, 23 de agosto, o QG e a vida deles mudava de forma significativa. Hoje, quase um ano depois, consideram que a participação no programa foi muito importante para a expansão do negócio, e ainda há reflexos disso atualmente. São alguns meses desde “O Melhor Hambúrguer do Brasil” e loja, cozinha, funcionários, mesas e pedidos triplicados. Um negócio crescente, que enche o casal de orgulho. “Lá a gente é realizado, feliz com o que tem”. Se sonham e planejam? Sempre. Mas com pé no chão e uma simplicidade incrível, característica marcante de Fagner e Natalia. Antes de tudo, a ideia era montar um espetinho. Mas ainda bem que não foi... e hoje Contagem tem um lugar onde se come – e bem! – um burguer artesanal de respeito.
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APAC - CONTAGEM De olho na ressocialização
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Infelizmente, a cadeia no Brasil é mais uma forma de retirar um indíviduo da sociedade que uma nova oportunidade da pessoa pensar e buscar uma alternativa que não o crime. Há quem diga que ninguém é perfeito, que falhar faz parte do ser humano. No entanto, o atual sistema carcerário brasileiro mais forma criminosos que propriamente serve como um “castigo” ou, ainda, uma pena para que, quando liberto, o preso possa ter uma vida diferente de quando ele entrou na prisão. Vários são os modelos de prisão pelo mundo e, uma delas, foi “comprada” pelo prefeito Alex de Freitas. O chefe do Executivo municipal de Contagem atendeu a uma solicitação da Ordem dos Advogados de Minas Gerais (OAB-MG), núcleo municipal, a fim de que os presos possam ter uma nova chance após cumprirem suas penas. Uma ideia de trazer uma APAC (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) para Contagem tornou-se uma
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UNIDADES APAC EM
MINAS GERAIS
wItuiutaba
wItaúna
wCanápolis
wSete Lagoas
wFrutal
wNova Lima
wUberlândia wParacatu
wConselheiro Lafaiete
wPatrocínio
wSanta Bárbara
wPatos de Minas
wViçosa
wAraxá
wManhuaçu
wPassos
wTimóteo
wAlfenas
wTeófilo Ottoni
wPouso Alegre
wSanta Maria do Suaçui
wSão João Del Rey wCampo Belo
wMinas Novas
wPerdões
wPedra Azul
wArcos
wGovernador Valadares
wLagoa da Prata
Contagem
wPirapora wParacatu wJanuária
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mílias. Essa ação faz parte da humanização do preso e da conscientização sobre família e sociedade”, destaca. No entanto, é preciso ter cautela. Isso porque a questão de remoção do preso não é tão simples. Primeiro, cabe ao preso fazer a solicitação para a APAC. Porém, antes disso, é necessária uma estru-
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realidade em 2018, oito anos após ela ter sido apresentada a outros governos, que pouca atenção lhe deram. Na visão da primeira secretária da APAC, Sônia , a APAC é o único sistema existente capaz de ressocializar o preso. “É uma solução que entendemos ser eficaz. E esses anos, o Alex (Alex de Freitas, prefeito) comprou a nossa ideia e pediu que providenciássemos toda a documentação necessária. Isso foi feito. Atualmente, estamos em fase final para providenciarmos um imóvel, ainda que temporário, a fim de que possamos trazer pessoas, que se encontram em cidades vizinhas, mais perto de suas fa-
Fora que na APAC cada preso custa, em média, R$ 900,00 a R$ 1.200,00, quase um quarto de um preso em penitenciária, que exige, além de um aparato de segurança forte, uma estrutura muito mais cara Carlos Lobo presidente da APAC em Contagem
COMO FUNCIONA? A APAC é uma entidade que visa à recuperação do preso. dentro dela há uma rotina programada, que consiste em cada interno acordar cedo, realizar suas atividades e cumprir as regras. O recuperando tem que entender que a APAC é uma alternativa para que ele não voltar a cometer delito. O sistema criado deve ser respeitado. Caso não o seja, haverá algum tipo de compensação, seja menos banho de sol, seja menos televisão. Ou seja, há todo um sistema rígido a ser cumprido diariamente, a fim de ocupar a mente do recuperando para que ele possa, ao fim do cumprimento e da progressão de pena, ser uma pessoa melhor.
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Queremos que a sociedade, como um todo, conheça o método APAC e que possam colaborar com a sua funcionalidade. Peço que não critiquem antes de conhecerem, inclusive, a estrutura física.
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Sanders Alves Augusto, presidente da OAB Contagem
tura mínima, o que engloba o local e estrutura física para o início das atividades. “Nas APACs, o preso não fica como na cadeia. Ele tem uma rotina. Claro que se o sistema ao qual ele está recluso é o fechado, ele não fica no mesmo local que um que está no semi-aberto ou aberto. Há suas divisões, mas cada um tem sua atividade, seja produzindo algo (móveis, roupas, calçados etc), seja realizando oficinas profissionalizantes”, explica o presidente da APAC em Contagem, Carlos Lobo, que viveu boa parte da sua vida na Segurança Pública, como delegado. “É um meio mais moderno e mais humano para não criarmos mais bandidos. Quem vai para a APAC tem uma reincidência bem inferior àquele encarcerado. Na APAC eles têm uma oportunidade de aprender, de produzir”, comenta. “Fora que na APAC cada preso custa, em média, R$ 900,00 a R$ 1.200,00, quase um quarto de um preso em penitenciária, que exige, além de um aparato de segurança forte, uma estrutura muito mais cara”, comenta.
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OS DOZE ELEMENTOS Participação da comunidade; Recuperando ajudando o recuperando; Trabalho; Religião; Assistência jurídica; Assistência à saúde; Valorização humana; A família; O voluntário e sua formação; Centro de Reintegração Social – CRS; Mérito; Jornada de libertação com Cristo. Revista Ponto Con | p. 67
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Até o final do ano A esperança é que até o final de 2018 a APAC de Contagem esteja funcionando a pleno vapor. “A ideia, antes um embrião, agora será uma realidade. Há oito anos foi realizada a primeira reunião e, agora, isso vem crescendo e a conversa tem caminhado como já deveria ter ocorrido. E a OAB está nesse projeto pois trata-se de uma visão social e, ao estarmos junto nessa, também cumprimos nossa função social, tanto como instituição quanto sociedade civil. Queremos que a sociedade, como um todo, conheça o método APAC e
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que possa colaborar com a sua funcionalidade. Peço que não critiquem antes de conhecerem, inclusive, a estrutura física. Queremos que haja uma menor reincidência da criminalidade em nossa cidade e a APAC é uma alternativa que vemos com bons olhos”, comenta o presidente da OAB Contagem, Sanders Alves Augusto. A ideia é que a APAC esteja funcionando, ao menos em um local prévio, até dezembro de 2018. A Prefeitura deverá definir, junto com a Comissão de Segurança Pública e com a direção da APAC, um local inicial, en-
quanto o lugar onde a APAC irá funcionar definitivamente seja estruturado. No local definitivo, aliás, deverá funcionar três edifícios, sendo um de reeducandos masculinos, outro de reeducandas femininas e outro de menores infratores. “Toda essa ideia veio de 2010 quando o CNPJ da APAC acabou sendo criado. Já a lei que a reconhece como utilidade pública (4816/16) só veio um tempo depois, mas a ideia sempre foi debatida e só agora foi acolhida pelo Executivo de Contagem”, reforça Carlos Lobo.
- METODOLOGIA APAC -
O Projeto Novos Rumos na Execução Penal foi criado no ano de 2001, em Minas, pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), buscando uma humanização no cumprimento das penas pri-
vativas de liberdade mediante a aplicação do método APAC. Esse método é inspirado em uma ação promovida há mais de 30 anos, no interior de São Paulo, pelo advogado e professor Mário Ottoboni, cuja filosofia se baseia na aplicação de doze elementos e que o resultado visa a oportunizar aqueles que queiram ser reintegrados à sociedade, aprender ofícios, mudar de vida e comportamento e deixar o crime para trás.
Além disso, ressalta-se a economia que o Estado faz ao investir em APAC: em primeiro lugar, a reincidência é bem inferior em relacão àqueles presos em penitenciárias. Segundo, o custo por preso é bem inferior. No entanto, o mais importante desse método não é somente a questão financeira nem a de diminuir o crime: perpassa muito mais pela ressocialização, pela humanização e pela oportunidade da pessoa poder voltar a ter uma vida digna.
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Novos Rumos PROJETO
Informações:
05
99561-6684 31 98766-2236 31
Open bar Open Food
AGO
De 12h ás 18h
Atrações: DJ
Camisa Convite ( Complexo
)
Rua Joaquim José,296 - Fonte Grande - Centro - Contagem
COLABORADORES
Geraldo Márcio Guimarães Educador Geraldo Márcio Guimarães Educador
A educação brasileira está doente Grande parte da nossa existência nós a passamos na escola. E todos guardamos para sempre importantes lembranças daquele tempo, porque a escola nos deixa marcas indeléveis dado a sua relevância na nossa vida. Mas a escola, hoje, parece acometida de uma doença difícil de ser tratada, com várias ramificações em sua estrutura. Uma delas é o seu currículo incompatível com nossa realidade. São vários conteúdos de matérias sem qualquer relação com as necessidades futuras dos alunos. A escola ainda não percebeu que o mundo mudou e o Brasil também. Impressiona-nos a quantidade de professores que teimam em ministrar suas aulas obrigando os alunos a só escutar e a receber tudo pronto. É o que chamamos de professores “prato feito.” Não bastasse isso, complementam as aulas enchendo o quadro com anotações, quando poderiam utilizar vários recursos e técnicas modernos. Tais professores estão com data vencida. Não há mais lugar para eles. Os estudantes precisam exercitar mais as suas mentes, pesquisando, resolvendo questões e dificuldades apresentadas por seus professores que devem atuar, sim, como orientadores do processo ensino aprendizagem. Os nossos estudantes deixam o ensino médio com tantas teorias que não sabem como utilizá-las. Isso é um verdadeiro absurdo e as nossas autoridades educacionais insistem em continuar com essa perda de tempo e de dinheiro. É preciso implementar uma educação de acordo com o perfil de cada aluno, tornando os ensinamentos mais chamativos. Os alunos não podem ser apenas meros ouvintes. Basta tanta cultura inútil. Os professores devem incentivar os alunos a serem críticos e partícipes de sua formação, deixando de lado o proselitismo ideológico, marxista, de Paulo Freire. Será que um futuro advogado precisa tanto de física e química? E um pedagogo, um professor de português, de história e geografia? Os conservadores poderiam defender essa atual situação alegando que o currículo em vigor visa transmitir aos estudantes cultura geral. Revista Ponto Con | p. 72
No nosso entender, só para citar algumas iniciativas, cultura geral é disponibilizar mais tempo aos discentes para a leitura, a produção e a interpretação de textos, a iniciação à pesquisa, visitas técnicas e plena liberdade de expressão. É claro que matemática, física e química são importantes, por exemplo, para quem optar pela área de engenharia, assim como biologia e a própria química para quem for seguir a área da saúde. Mas, para as outras áreas do conhecimento, será que são realmente indispensáveis? E o Exame Nacional do Ensino Médio-ENEM? Trata-se de um avanço importante, que deve permanecer e ser aperfeiçoado. Mas não se pode submeter os estudantes a um verdadeiro massacre, destinando 5 horas ou mais para a realização dos exames. Talvez a maneira mais justa seja o acompanhamento e a avaliação dos discentes durante todo o cumprimento do ensino médio, tranquilamente, sem traumas, nas próprias escolas, evidentemente sob a responsabilidade e a coordenação do MEC. Isso tem de ser revisto, com urgência. Como consequência, os “cursinhos” voltaram com força total. Portanto, essas mudanças precisam ser implementadas, inclusive e principalmente, remunerando melhor os professores e equipando as escolas em conformidade com as demandas deste início de século. O problema é que quando aparece alguém comprometido com esta educação, disposto a introduzir novos métodos de ensino, enfrenta barreiras quase intransponíveis, a começar pela direção das escolas, passando, depois, pelos seus colegas professores e até pelas famílias dos alunos. É uma batalha difícil de ser vencida. Contudo, o essencial mesmo é que os estudantes, ao saírem da escola, deverão estar inteiramente modificados na sua maneira de ver o mundo, de julgá-lo e avaliá-lo. O que devemos fazer é contribuir para que nossas escolas falem mais a língua do povo, entendam e sintam as suas prioridades e ensinem tudo o que for necessário para melhorar a vida das pessoas e, por conseguinte, da sociedade.
Pedagoga e Diretora do Colégio Sagrado Coração de Jesus
Família e Escola: Parceria de Sucesso A parceria entre família e escola sempre foi um elo importantíssimo no desenvolvimento da aprendizagem de qualquer estudante. Vários estudiosos afirmam ser da família a base de toda a educação e formação. Mesmo diante das significativas transformações da sociedade moderna, cabe à família a responsabilidade no ato de educar. Porém, sabemos que a família sozinha não consegue educar e ensinar. A parceria entre essas duas instituições - Família e Escola - torna-se primordial para a formação de cidadãos mais plenos e éticos. À FAMÍLIA CABE A FUNÇÃO DE EDUCAR... Trabalhar a formação das atitudes, do caráter, evitando a famosa “tirania de liberdade” em que os filhos podem tudo diante da falta de autoridade dos pais que se julgam “pais modernos”. O psiquiatra e escritor Içami Tiba defende essa teoria quando afirma: “A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre”. A escola, por sua vez, não conseguirá também cumprir com a responsabilidade de educar e ensinar. CABE À ESCOLA A FUNÇÃO DE ENSINAR. A especificidade das instituições de ensino não pode ser desviada para outros objetivos que não tenha como prioridade a formação da teia do conhecimento. O ensino deve ser aplicado para o crescimento intelectual e social de cada aluno, sendo um projeto bem traçado e planejado, já que é o futuro do estudante e de uma sociedade que estão em jogo.
Então, se por um lado a escola sozinha, sem a parceria da família, não é suficiente para garantir rendimento satisfatório dos estudantes, por outro lado, os pais sozinhos também não conseguem oferecer a tão necessária formação integral. Família e escola se completam. Precisam ser uma equipe. Seguirem os mesmos critérios, princípios e, sobretudo, a mesma direção em relação aos objetivos traçados. Pais e escola devem desenvolver um trabalho educativo com base na colaboração e compartilhamento. Essa interação ajudará na redução de conflitos. Quando essa parceria se processa de forma contínua e juntas buscam as dificuldades, certamente encontrarão as soluções que favorecerão a família, os educadores, a instituição escolar e, principalmente, os alunos, razão de ser dessa parceria. Portanto, família e escola tem a missão de caminharem juntas com o objetivo de proporcionar a todos os estudantes desse país as tão necessárias e sonhadas transformações social e política, em que a corrupção ceda espaço para honradez e projetos de políticas públicas que assegurem uma vida digna e justa ao seu povo. Essa mudança só acontecerá quando a EDUCAÇÃO for encarada como prioridade. Sejamos nós os desbravadores desse processo. Peço licença a Paulo Freire para fazer uso de um de seus dizeres: “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda”. Revista Ponto Con | p. 73
COLABORADORES
Luzedna Glece de Freitas Delfino
COLABORADORES
Edjael Faustino dos Santos Policial Federal, Bacharel em Direito, Pós Graduado em Direito Civil e Geraldo Márcio Guimarães Especialização em Gestão Ambiental/SENAC. Educador
O Mercado de Carbono O maior desafio da humanidade é, e continua sendo, as mudanças climáticas que desafiam os governos, a sociedade civil e a economia de mercado no mundo todo. Dentre as muitas alternativas de mitigação, existem mecanismos flexíveis, que permitem que governos contabilizem as suas reduções de emissões de CO2, por meio de projetos realizados em diversos países. Com isso, constituiu-se o Mercado Global de Carbono, um ambiente em que se comercializam os chamados “Créditos de Carbono”, que são ativos financeiros representativos do volume de CO2 reduzido ou removido da atmosfera por um projeto certificado. O Mercado Global de Carbono surgiu a partir do Protocolo de Kyoto, (TRATADO INTERNACIONAL SOBRE O CLIMA) que opera nas modalidades reguladas e voluntárias. A primeira obedece a regras rígidas e protocolares estipuladas pelo Protocolo de Kyoto e instrumentalizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU). A segunda não está vinculada as normas rígidas de governos, mas de forma muito mais flexível, estabelecem seus próprios critérios de operação, permitindo uma maior participação de organismos financeiros internacionais, empresas privadas, pessoas físicas e ONGs que definem as regras de mercado. (PAIVA, ALVARES e ANDRADE, 2012) Atualmente muito se discute no âmbito do Mercado Global de Carbono a criação de mecanismos Revista Ponto Con | p. 74
mais eficientes, apontando estratégias e formas de participação governamental e intergovernamental, especialmente com relação às economias emergentes, a fim de garantir o desenvolvimento e a transferência de financiamentos e novas tecnologias que possam proporcionar aos países menos desenvolvidos, não apenas um desenvolvimento com menos carbono, mas um salto na redução de suas desigualdades sociais e econômicas. Com isso, é fundamental compreender o papel do Mercado Global de Carbono, enquanto ferramenta de desenvolvimento sustentável. Embora os mercados nas modalidades regulatórias e voluntariosas não tenham alcançado a eficácia esperada com relação aos problemas das mudanças climáticas, há de se reconhecer os avanços nos números de projetos de redução dos Gases de Efeito Estufa (GEE), principalmente entre os países em desenvolvimento. Infelizmente, o mercado de carbono, ainda, é visto com desconfiança pelos atores diretamente envolvidos, o que tem provocado questionamentos constantes do uso inadequado de políticas públicas e a desconfiança generalizada desse mecanismo econômico ligado à governança global. Todavia, o Mercado de Carbono contabiliza crescimento econômico com conservação ambiental, promovendo o desenvolvimento sustentável como um meio para se obter a equidade social, econômica e ambiental.
FOTOS: JIVAGO
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Muita vivacidade Comemorar aniversário é sempre muito bom, mas comemorar 80 anos com muita vivacidade e disposição pra viver e a alegria sempre estampada no rosto, traduz o que foi a festa de comemoração dos oitenta anos do senhor Ermelindo Rocha Faria. A bela festa aconteceu no salão do hotel Actual, que recebeu uma bela decoração. O serviço de bufê ficou a cargo do Alvina Bitencourt, que preparou um cardápio especial para a ocasião. A noite foi de várias surpresas, incluindo o show da cantora Fafá de Belém. O aniversariante, juntamente com os seus familiares, recepcionou todos os convidados, que se sentiram bastante à vontade nessa bela festa preparada para receber o carinho e o afeto de todos que foram desejar um feliz aniversário para o senhor Ermelindo.
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Comemoração em dose dupla Os primos Enzo e Maitê comemoraram um ano de vida! Foi uma festa compartilhada, já que os dois fazem aniversário em datas próximas. Estiveram presentes familiares e amigos, que foram parabenizar os primos. O tema da festa foi junino, com uma decoração alusiva ao tema, um cardápio incluindo guloseimas juninas como caldos diversos, canjica e deliciosos doces. Enzo e Maitê também vestiram os tradicionais trajes juninos. Os pais corujas ficaram muito satisfeitos com o resultado da festa, já que todos os convidados aproveitaram o máximo, incluindo as crianças, que se divertiram muito com o espaço kids.
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Reunindo amigos Hytabiga Carneiro, diretor e proprietário do jornal Tribuna de Contagem, recebeu os amigos, ex-funcionários e a imprensa da cidade para um almoço que aconteceu no Carretão Trevo. Foi um momento muito agradável e de descontração, quando todos puderam colocar o papo em dia e, claro, recordar os bons momentos que os ex-funcionários do jornal Tribuna de Contagem tiveram durante a sua passagem por esse veículo de comunicação. O anfitrião estava muito contente e realizado, já que há muito tempo estava planejando esse momento de confraternização.
Novo espaço As sócias Andreia Borges Moreira e Patrícia de Paula Gomes, proprietárias do Belleyê Biomedicina Estética, receberam familiares, amigos e clientes para a abertura do seu novo espaço. As anfitriãs recepcionaram os convidados com um delicioso coquetel e, na ocasião, apresentaram os vários serviços que serão prestados pela estética na parte facial e corporal, incluindo aparelhos de última geração. Vale a pena conferir esse espaço que está localizado no salão Ítalo e Equipe.
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Comemorando a vida Cássia Brito recebeu familiares e amigos no Espaço de Eventos Acrópole para comemorar a passagem do seu aniversário. A aniversariante é uma mestra na arte da cozinha e preparou uma das suas especialidades: uma deliciosa feijoada, acompanhada de petiscos. Os convidados foram recepcionados pela aniversariante, o seu esposo Sandro e a sua filha Maria Eduarda. Foi um evento muito agradável. Cássia estava muito contente com a presença de todos que foram lhe desejar muitas felicidades.
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Aniversário com festejo junino Cenita Barbosa recebeu os familiares e amigos para comemorar a passagem do seu aniversário, que aconteceu no Rancho Lacerda. A aniversariante aproveitou a ocasião dos festejos juninos para fazer uma festa tipicamente junina, com uma decoração alusiva ao tema e um cardápio com as deliciosas guloseimas típicas, incluindo caldos diversos, canjica e doces. Os convidados foram recepcionados pela aniversariante, seus filhos Beatriz e Eudaquio e sua mãe, Anidenia. Todos foram muito atenciosos e deixaram todos bastante à vontade para aproveitar a deliciosa festa, que não faltou o tradicional “parabéns pra você” com direito a bolo de aniversário.
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Maxwell reuniu os familiares e amigos no Bar du André para comemorar a passagem do seu aniversário. Foi uma reunião muito descontraída, já que a sua turma, além de ser muito unida, tem o dom da alegria e sabe aproveitar os bons momentos da vida. O aniversariante estava acompanhado dos seus familiares, da sua esposa Simone, dos filhos Maria Eduarda e Enzo, da irmã Cris e da mãe Cida. É uma família bastante unida, por isso que a comemoração foi agradável, com direito a bolo de aniversário e o “parabéns pra você”!
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Niver do Maxwell
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Festa surpresa É sempre bom comemorar o nosso aniversário, principalmente quando recebemos dos amigos uma festa surpresa para comemorar esse momento tão especial em nossa vida. Quem recebeu esse carinho e afeto dos amigos foi o aniversariante Leonardo Alberto. A sua amiga Lú reuniu vários amigos em seu Trailer e promoveu a festa surpresa, que deixou Leonardo bastante alegre com essa confraternização de amigos nessa ocasião especial. O cardápio escolhido pelos amigos foi um delicioso churrasco, com direito a uma boa música. Leonardo agradeceu o carinho de todos que foram lhe desejar muitas felicidades.
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Patrícia Mourão e Juliana Teixeira proprietárias da etiqueta Patyju, promoveram o lançamento da coleção de inverno, que aconteceu no próprio espaço da loja, estiveram presentes clientes e amigos que foram prestigiar o trabalho e criação dessa dupla de sócias, que foram bastante criativa na execução dessa criação, que promete ser a sensação do inverno, já que a sua clientela é bastante exigente e de muito bom gosto. Trabalhos muito bem feitos tem ótimos resultados, com certeza é isso que Patrícia e Juliana vão colher.
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Lançamento inverno
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Uma bela união matrimonial O casal de noivos Fideles Junior e Thais Cerqueira reuniu amigos e familiares para dizer sim à sua união matrimonial numa bela cerimônia religiosa, que aconteceu no condomínio Jardim das Macaúbas. Após a cerimônia, os noivos recepcionaram os convidados com festa no salão de eventos do próprio condomínio. Os noivos e o seus familiares foram cordiais e atenciosos com todos os convidados, deixando ainda mais especial a confraternização desse momento importante em suas vidas.
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Mérito Industrial O empresário José Eustáquio da Fonseca, diretor geral da Rubber-Flex Indústria e Comércio Ltda, foi indicado para receber a Medalha de Mérito industrial. Este título é outorgado pela FIEMG - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais. A condecoração foi entregue numa solenidade que aconteceu no auditório da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, e na ocasião também aconteceu a posse do presidente da FIEMG. Os familiares do empresário e seus colaboradores estiveram presentes para parabenizar o homenageado, que ao lado da sua esposa, Délia Fonseca, agradeceu a consideração e o carinho de todos que foram parabeniza-lo pela justa homenagem.
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Moda e estilo A empresária Ana Cristina Assunção inaugurou o seu novo espaço de moda e estilo: a loja Cris Assunção. Ela, que é especialista nessa área como designer de moda e consultora de imagem, pretende com esse novo espaço continuar assessorando a sua clientela em informações importantes para que elas possam se sentir bastante à vontade em adquirir os produtos da loja. Na ocasião, foi servido um coquetel receptivo para receber os convidados. Cris sempre conta com o apoio do seu marido e fiel escudeiro Samuel Assunção, seu principal incentivador.
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Davi Luiz de Oliveira Padilha comemorou o seu primeiro ano de vida. O tema escolhido foi o circo, e a festa aconteceu Espaço Alfa kids. Tudo foi organizado pela sua mãe, Ivanir de Oliveira, que pensou em todos os detalhes para que fosse um momento de muita alegria e descontração para os familiares e amigos que foram prestigiar o aniversariante Davi. Seu pai, Antônio, e o irmão Pedro também ajudaram a recepcionar os convidados, que ficaram maravilhados com o belo espaço da festa. O serviço de bufê ficou a cargo do Buffet Alvina Bittencourt. Realmente podemos dizer que foi uma festa maravilhosa, e que teve espetáculo, sim senhor.
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Tem espetáculo, sim senhor!
VocĂŞ tem motivos para comemorar, nĂłs temos o melhor lugar!
espacourbanos.com.br
Cercado de mata nativa e uma natureza exuberante, estrutura única em Contagem e região, o Espaço Urbano’s está a apenas sete minutos do centro de Contagem, localizado em uma área de 20.000m². Com capacidade para atender até 800 convidados, o local possui salão de jogos, deck com vista panorâmica, cascata, área para realização de cerimônia, espaço kids aquático, chalés, estacionamento para até 200 veículos e muito mais. O Espaço Urbano’s oferece uma estrutura diferenciada, com ambientes requintados e um paisagismo que integra ainda mais seu evento à natureza. Além de estar preparado para se adaptar as necessidades de todos os tipos de evento. Garantimos aos seus convidados uma experiência única com conforto, estilo e muita praticidade. Conheça e surpreenda-se também. Requinte especial para sua festa
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