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Administração de Produção e Operações Capítulo 1 Introdução e evolução histórica da gestão de produção e operações
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Aeroporto de Congonhas
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Gestão de Produção e Operações • A gestão de operações ocupa-se da atividade de gerenciamento estratégico dos recursos escassos (humanos, tecnológicos, de informação e outros), de sua interação e dos processos que produzem e entregam bens e serviços visando a atender necessidades e ou desejos de qualidade, tempo e custo de seus clientes. Além disso, deve também compatibilizar este objetivo com as necessidades de eficiência no uso dos recursos que os objetivos estratégicos da organização requerem. Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
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Evolução da área • Área nasce manufatureira e detalhista – Expande-se para tornar-se estratégica – Incorpora o tratamento de serviços – Passa a tratar de redes de operações
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Origens da área: difíceis de rastrear
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Primeiras menções na literatura: gestão de projetos • “A construção da torre de Babel foi de fato um projeto, pois a definição mais recentemente aceita (em cerca de 1693) de um projeto é, como dito antes, um vasto empreendimento, grande demais para ser gerenciado e, portanto, provável de não chegar a nada” (Defoe, 1697)
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American System of Manufacture
Watt, 1776 e seu motor a vapor
Eli Whitney
Mosquete “Charleville” 1763, produzido em 1798 por Eli Whitney com peças intercambiáveis
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American System of Manufacture
Samuel Colt e seu “revolver” Colt 1885 Máquina de costura Singer (1854)
Lançadas as bases para o surgimento da indústria automobilística Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
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Grandes ferrovias e seu papel Consumo de aço (Andrew Carnegie)
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Século XX – Taylor e alguns “princípios da administração científica” • •
• Frederick Taylor
• • •
Desenvolver uma ciência que pudesse aplicar-se a cada fase do trabalho humano (divisão do trabalho), em lugar dos velhos métodos rotineiros; Selecionar o melhor trabalhador para cada serviço, passando em seguida a ensiná-lo, treiná-lo e formálo, em oposição à prática tradicional de deixar para ele a função de escolher método e formar-se; Separar as funções de preparação e planejamento da execução do trabalho, definindo-as com atribuições precisas; Especializar os agentes nas funções correspondentes; Predeterminar tarefas individuais ao pessoal e conceder-lhes prêmios quando realizadas; Controlar a execução do trabalho. Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
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Henry Ford
Ford e seu Modelo T (1907 – 1925)
Linha de montagem móvel (1913)
Quadriciclo Ford (1896)
Ford Highland Park (1918) Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
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Alfred Sloan (GM) e diversificação: um baque para Ford • Chevrolet (dois modelos bem diferentes entre si) • Oakland (antecessor do Pontiac) • Olds (mais tarde Oldsmobile) • Scripps-Booth • Sheridam • Buick e, • Cadillac
• Trade-offs ficam claros – Mas a quebra da bolsa americana em 1929 mascara o efeito
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A componente social do trabalho
Lilian Gilbreth
Elton Mayo
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II Grande Guerra e anos 50 • Pesquisa Operacional surge e desenvolve-se; torna-se civil • Logística evolui • Controle estatístico do processo evolui (origem por Shewart, 1927) • Planejamento da produção • Surge o JIT Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
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Pós guerra • Estados Unidos beneficiam-se de não ter tido seu parque industrial bombardeado • Demanda reprimida pela guerra • “Seller´s market” • Mass production sofre outro impulso • Afluência, crescimento e certa complacência que dura até os anos ´60
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Anos 60 • Jit, da Toyota, espalha-se pelo mundo • Deming e o movimento de Qualidade no Japão • Japão torna-se um player importante • Computadores surgem e, com eles, o MRP na IBM, e outros desenvolvimentos
Tahiichi Ohno, o “pai” do JIT
Deming Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
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Anos 70 – início da reação ocidental • • • • • •
Primeira crise do petróleo (1973) Estratégia de operações Gestão de operações de serviços MRPII Celularização Automação desenvolve-se
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Anos 80 e 90 • • • • • • •
Os ´80 são anos da Qualidade Total MRPII espalha-se Visão por processos (re-engenharia) ERPs Gestão de redes de suprimentos Lean production & agile manufacturing Virtual organization Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
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Anos 2000 e adiante • Nova economia • Transição importante – Unidades de análise muda; novos atores – Custos fixos vs. variáveis – Furos e não brocas – Large data sets: universo e não amostras –?
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Organização geral Resultados Visão Negócio Visão Ambiente Visão Aprendizado Visão Mercado
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Administração de Produção e Operações Capítulo 2 Estratégia de produção e operações
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Rede Accor
Fachada de um “Formule 1”
Fachada de um “Sofitel”
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Por que gestão estratégica de produção e operações? • • • •
Operações envolvem o grosso dos recursos Decisões têm inércia Decisões difíceis e caras de reverter Existem trade-offs
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Objetivos competitivos Grandes objetivos Preço/custo
Sub-objetivos Custo de produzir Custo de servir
Descrição Custo de produzir o produto Custo de entregar e servir o cliente
Velocidade
Acesso Atendimento Cotação Entrega
Tempo e facilidade para ganhar acesso à operação Tempo para iniciar o atendimento Tempo para cotar preço, prazo, especificação Tempo para entregar o produto
Confiabilidade
Pontualidade Integridade Segurança Robustez
Cumprimento de prazos acordados Cumprimento de promessas feitas Segurança pessoal ou de bens do cliente Manutenção do atendimento mesmo que algo dê errado
Qualidade
Desempenho Conformidade Consistência Recursos Durabilidade Confiabilidade Limpeza Conforto Estética Comunicação Competência Simpatia Atenção
Características primárias do produto Produto conforme as especificações Produto sempre conforme especificações Características acessórias do produto Tempo de vida útil do produto Probabilidade de falha do produto no tempo Asseio das instalações da operação Conforto físico do cliente oferecido pelas instalações Características (das instalações e produtos) que afetam os sentidos Clareza, riqueza, precisão e frequencia da informação Grau de capacitação técnica da operação Educação e cortesia no atendimento Atendimento atento
Flexibilidade
Produtos Mix Entregas Volume Horários Área
Habilidade de introduzir/modificar produtos economicamente Habilidade de modificar o mix produzido economicamente Habilidade de mudar datas de entrega economicamente Habilidade de alterar volumes agregados de produção Amplitude de horários de atendimento Amplitude de área geográfica no qual o atendimento pode ocorrer
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Trade-offs Situação 1: três posições; 15 minutos de espera
Ação rápida (posição da gangorra)
Nível de desempenho em “custo”
Situação 2: cinco posições; 10 minutos de espera
Nível de desempenho em “velocidade”
Nível de desempenho em “custo”
Nível de desempenho em “velocidade”
Situação 2: cinco posições; 10 minutos de espera
Ação mais elaborada (posição do pivô)
Situação 3: três posições; 10 minutos de espera (desejável)
Nível de desempenho em “velocidade”
Nível de desempenho em “velocidade”
Nível de desempenho em “custo”
Nível de desempenho em “custo”
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Acesso Atendimento Cotação Entrega Pontualidade Integridade Segurança Robustez Desempenho Conformidade Consistência Recursos Durabilidade Confiabilidade Limpeza Conforto Estética Comunicação Competência Simpatia Atenção
X X X X X
0 0X X
X
0
0 0 0
Área
Horários
X
X 0 0 0 0 0 0 X
Volume
Entregas
Mix
Produtos
Atenção
Simpatia
Competência
Comunicação
Estética
Conforto
Limpeza
Confiabilidade
Durabilidade
Recursos
Consistência
Conformidade
Desempenho
Robustez
Segurança
Integridade
Pontualidade
Entrega
Cotação
Atendimento
Acesso
Custo de servir
Custo de produzir
Relações entre critérios de desempenho Custo de produzir Custo de servir
X X X 0 0 0 X 0X X
0
0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
X
0 0 0 0X
0X X
0 0 0 0 X 0 0 X
X 0 0 X 0
0 0X 0 0 0X X
0 0 0 0
0 0 0 0 0
0 0 0 0
X 0 0 0 0 0 0
0 X X X X X X 0X X X
0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0
0
Produtos Mix Entregas Volume Horários Área
0 0 0 0
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Ferramental para análise de foco Importância mínima
Importância máxima
Acesso Velocidade Consistência Competência Atendimento Flexibilidade Segurança Custo Integridade Comunicação Limpeza Conforto Qualidade dos bens Estética Público 1 (“econômica”)
Público 2 (“executiva”)
Público 3 (“primeira”)
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Ferramental para análise de foco (cont) Recursos de operações Pequeno
Grande
Grande
Pequeno
Rápido
Cordial
Espaço por cadeira
Numero de passageiros/comissário
Atendimento Mínimo necessário Refeição servida
Sofisticada
Simples
Sofisticados
Mínimo
Tolerante
Entretenimento e recursos
Espaço de bagagem na cabine Pequena
Grande
Discriminação do funcionário
Operação dos sonhos para atender
Público 1 (“econômica”)
Público 2 (“executiva”)
Público 3 (“primeira”)
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Quadro geral de referência
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Tipos de critérios competitivos
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Escala de nove pontos - importância CRITÉRIOS GANHADORES DE CLIENTES 1.Proporciona vantagem crucial junto aos clientes 2.Proporciona importante vantagem junto aos clientes-sempre considerado 3.Proporciona vantagem útil junto aos clientes - normalmente considerado
CRITÉRIOS QUALIFICADORES 4.Precisa estar pelo menos marginalmente acima da média do setor 5.Precisa estar em torno da média do setor 6.Precisa estar a pouca distância da média do setor
CRITÉRIOS MENOS RELEVANTES 7.Normalmente não considerado;pode tornar-se mais importante no futuro 8.Muito raramente é considerado pelos clientes 9.Nunca é considerado pelos clientes e provavelmente nunca será
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Escala de nove pontos - importância
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Escala de nove pontos desempenho MELHOR DO QUE A CONCORRÊNCIA 1.Consistente e consideravelmente melhor que nosso melhor concorrente 2.Consistente e claramente melhor que nosso melhor concorrente 3.Consistente e marginalmente melhor que nosso melhor concorrente
IGUAL À CONCORRÊNCIA 4.Com freqüência marginalmente melhor que nosso melhor concorrente 5.Aproximadamente o mesmo da maioria de nossos concorrentes 6.Freqüentemente a uma distância curta atrás dos principais concorrentes
PIOR DO QUE A CONCORRÊNCIA 7.Usual e marginalmente pior que a maioria dos principais concorrentes 8.Usualmente pior que a maioria dos nossos concorrentes 9.Consistentemente pior que a maioria de nossos concorrentes
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Nível de desempenho no aspecto analisado
Escala de nove pontos - desempenho 1
2 3 4 5 6 7 8 9 Desempenhos dos concorrentes
tempo
Desempenhos da operação analisada
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Análise estratégica: Alinhamento • Partindo, por exemplo, de uma unidade de operações que produz famílias de produtos para servir a segmentos de mercado • Uso da matriz importância - desempenho
UO – unidade produtiva FP – Família de produtos SM – Segmento de mercado
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Engarrafadora
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Produtos Mix Entregas Volume Horários Área Legenda
+ +
+ ++ + + ++ ++ + ++ ++ + + + + + +
+ ++
+
++ ++ ++
+
++ ++
+
+
++
+ + +
++
++
++
+ ++ ++
++ ++ +
++ ++
++ ++
+ ++ + ++
++ ++ ++ ++
++ + + +
++ ++ ++ ++
++ + ++ ++
++ ++ ++ + + + ++ + + ++ + + ++
++ ++ ++ + ++ ++ ++ ++ + ++ ++ ++ ++
++ ++
+ + + + + +
++ ++ ++ ++ + +
++ ++
+ + +
++
+ ++ ++ +
+ +
Gestão de relacionamento
+ +
++ ++ ++ ++
+
+ ++
+ +
Redes de suprimento
+
++
++ +
++ + + ++
+ + ++ ++ +
++ ++ ++
+ + + +
++ +
+ + +
++
+
Sistemas de informação
++ ++ + ++
+ ++
Sistemas de PPCP
++
+
Filas e fluxos
+
+
Organização
+
Gestão de qualidade
++
Força e projeto do trabalho
+ ++
Capacidade/demanda
++ +
Sistemas de melhoria
Desempenho Conformidade Consistência Recursos Durabilidade Confiabilidade Limpeza Conforto Estética Comunicação Competência Simpatia Atenção
+ +
Medidas de desempenho
Pontualidade Integridade Segurança Robustez
Instalações
Acesso Atendimento Cotação Entrega
Processo e tecnologia
Critérios de desempenho Custo de produzir Custo de servir
Projeto de produtos e serviços
Áreas de decisão estratégicas em operações
++ + ++ ++
++ ++ ++ ++ + +
+ +
++ + ++ ++ ++ + + ++ + ++
++ ++ + Influência moderada ++ Influência forte Sem influência relevante
+
++ ++ +
++
++ ++
++
++
+
+ ++
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Administração de Produção e Operações Capítulo 3 Rede de operações na cadeia de valor
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McDonald’s
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Historicamente, a ênfase tem sido nos nós
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Usuário
Rede de operações
Produção de matéria prima
Produção de componentes
Produção de submontagens
Produção de montagens
Montagem do produto
Distribuição
Varejo
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Integração vertical para trás
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Redes de operações em serviços Plano de saude
Serviço de radiologia
Serviço de limpeza
Hospital
Cliente Serviço de alimentação Fabricante de equipamento
Médicos
Locadora de equipamento
Fornecedor de reagentes
Serviço de laboratório
Laboratório de análise
Fluxo de serviço Fluxo de pagamento
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VDO (montagem interior da cabine)
Delga (montagem estrutural – cabine)
Audit (CQ final)
VW Resende
Carese (tratamento de chapas e pintura)
Powertrain (motor e transmissão)
Arranjo Físico da fábrica de ônibus e caminhões da Volks Wagen (Consórcio Modular – Resende, RJ)
Maxion (chassi)
Remon (rodas e pneus)
Meritor (eixos e suspensão)
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Centralidade Não centrais !
Centrais !
Centrais??? Não centrais???
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Grau de centralidade Baixa
Alta Valor desproporcional para o cliente Diferenciação sobre concorrência (difícil imitar) Extendabilidade (porta p/ mercados futuros)
Perfil 1
Perfil 2
Central
Não Central
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Custo de troca Baixo
Alto Custo de transação Especificidade de ativos
Grau de monopólio do fornecedor
Perfil 1
Perfil 2
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Baixa
Centralidade da atividade
Alta
Portfolio de relacionamentos Estratégico Integração
Risco
vertical Parceria para desenvolvimento
Parceria estratégica Joint ventures
Dependência
Mercado Contrato de médio prazo
Contrato de longo prazo
Mercado puro Baixo
Alto Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
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Paradoxo de origem Elo forte
Elo fraco
Situação tradicional
Ganha
Perde
Situação nova
Ganha
Ganha
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Ilustração do efeito chicote
ROI
Custos
$
$
Fornecedor política estoques
1 mês demanda
ROI
$ Mat
$
Custos
$
Fabricante 1 mês demanda
ROI
$ Mat
$
Custos
$
Distribuidor 1 mês demanda
Custos
ROI
$ Mat
$
$
Varejista 1 mês demanda
$
Mercado
Mat
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Ilustração do efeito chicote
1 2 3 4 5 6
fornecedor produção
Est. In. Est. Fin.
100
100 100
20
100 60
180
60 120
60
120 90
100
90 95
95
95 95
fabricante produção
Est. In. Est. Fin.
100
100 100
60
100 80
120
80 100
90
100 95
95
95 95
95
95 95
atacadista compras
Est. In. Est. Fin.
100
100 100
80
100 90
100
90 95
95
95 95
95
95 95
95
95 95
compras
Est. In. Est. Fin.
Demanda
Períodos
Todas as operações mantêm estoques de 1 período
100
100 100
100
90
100 95
95
95
95 95
95
95
95 95
95
95
95 95
95
95
95 95
95
varejista
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Ilustração do efeito chicote
Produção
Efeito Chicote, Forrester ou Multiplicador da Demanda
1
2
3
4
5
6
Período fornecedor varejista
fabricante demanda
atacadista
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Administração de Produção e Operações Capítulo 4 Pacotes de valor gerados e entregues pelas operações: compostos bens-serviços
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Saint Gobain
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Pacotes de valor
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Estocabilidade capacidade demanda produção
Produção segue taxa de demanda
estoques
Produção nivelada/ estoques
Ação para nivelar demanda
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Estocabilidade capacidade demanda produção
estoques
Opção não disponível para serviços
Produção segue taxa de demanda
Produção nivelada/ estoques
Ação para nivelar demanda
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80
Periodo de validade vs. estocabilidade Duração mínima do produto
Produção nivelada/ estoques
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Validade vs. estocabilidade
Prazo de validade
minutos/ 0 segundos
Exemplos
BigMac Espresso Pastel
horas
dias
Jornal Flores Sandwich Isto é Pão fresco Leite
semanas
meses
Iogurte Ovos Laranja
Leite 4pack Peças A-bióticos Enlatados Congelados Vinho
anos Tempo
Serviços
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Implicação da simultaneidade produção - consumo
Sem simultaneidade entre produção e consumo
Oportunidade para controle de processo
Oportunidade para controle de qualidade do produto
Produção
Tempo entre produção e consumo
Consumo
Oportunidade para controle de processo
Com simultaneidade entre produção e consumo
Produção Consumo
Não há oportunidade para controle de qualidade do produto
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Grau de interação cliente - processo
Valor percebido pelo cliente
Experiência
Produto/ resultado
Sucesso com o uso do produto
Cliente Intensidade da interação Recursos & competências do prestador
Processo Extensão da interação
Operação
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Intensidade e extensão da interação alta Novela
Psicanálise
Extensão da interação
Editora de revistas (assinatura)
baixa
Fabricante de automóveis Linha aérea
Consultoria White Martins (estilo “furo e não broca”) Restaurante
Fabricante de caneta
Alfaiate sob encomenda
White Martins (tradicional)
Quiropraxia alto
baixo Grau de intensidade da interação Riqueza das informações trocadas Nível de
customização
requerido
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Implicações do grau de interação Custo de uma transação do ponto de vista do banco Feita no guichê da agência
R$3,00
Feita num caixa automático
R$0,60
Feita pela Internet
R$0,25
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Sapato Cabeleireiro
Show
Consulta médica
Arte (quadro)
Perfume
Remédio homeopático
Imóvel residencial Teatro
Produtos físicos
Massagem
Terno sob medida Hotel
Carro
Roupas
Computador
Linha aérea
Parque temático
Restaurante
Jeans
Fast food Video-locadora
Caminhão Videocassete
Caneta BIC
Grande varejo
Agência de viagens
Serviços Aço
Desempenho totalmente objetivável
Lava - rápido
Grau de objetividade na avaliação
Desempenho não objetivável em geral dependente de percepções
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Front office vs. backoffice Baixo
Alto
Grau de estocabilidade Grau de simultaneidade produção - consumo Grau de intensidade e extensão da interação Grau de objetivação possível na avaliação de desempenho
Alto
Baixo
Alto
Baixo
Baixo
Alto
Atividades de linha de frente
Atividades de retaguarda
Padronização
menor
maior
Variabilidade
maior
menor
Incerteza
maior
menor
Controle
menor
maior
Eficiência
menor
maior
Linha de visibilidade
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88
Administração de Produção e Operações Capítulo 5 Medidas de avaliação de desempenho em produção e operações
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Eficiência vs. Eficácia
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BSC – Balanced ScoreCard
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Grupo Custo • • • • • • • • • • • • • • •
Custos relativos à concorrência Custos de manufatura (operação) Produtividade do capital (veja o Suplemento a este Capítulo para um tratamento detalhado de produtividade) Produtividade da mão-de-obra Produtividade do equipamento Produtividade total dos fatores Mão-de-obra direta Mão-de-obra indireta Custo relativo (percentual) da mão de obra Custo relativo (percentual) do equipamento Custo relativo (percentual) da materiais Redução média de tempos de preparação de equipamento Redução média de custos de rotatividade de mão de obra Custos com materiais Custos com estoques por tipo (matéria-prima, em processo, produtos acabados, em trânsito, consignado no cliente, entre outros)
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92
Grupo Qualidade • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Qualidade relativa percebida do produto Qualidade relativa percebida das instalações e do atendimento (em várias sub-medidas: limpeza, conforto, estética, segurança, integridade, cortesia, competência, atenção no atendimento) Qualidade comparada aos concorrentes Qualidade da comunicação com o cliente Confiabilidade do produto (probabilidade de falhar em determinado período) Durabilidade do produto (até o final da vida econômica do produto) Percentual de clientes satisfeitos e grau de satisfação de clientes Número de reclamações Taxa de ligações para serviço de assistência Taxa de retenção de clientes Valor de mercadorias devolvidas Falhas no campo Tempo médio entre falhas do produto Percentual de tempo disponível do produto Taxa de aprovação no controle de qualidade Defeitos Redução percentual de defeituosos Redução percentual de tempo decorrido entre geração e detecção de falhas Redução percentual de refugo Custos da qualidade (prevenção, inspeção, falhas internas e falhas externas) Qualidade dos fornecedores Taxa de entregas perfeitas dos fornecedores Assistência do fornecedor para resolver problemas técnicos Competência do fornecedor a responder a problemas técnicos
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93
Grupo Flexibilidade • • • • • • • • • • • • •
Flexibilidade percebida Quanto a qualidade não é afetada por mudanças de mix / volume Quanto os custos não são afetados por mudanças de mix / volume Quanto o desempenho de entregas não é afetada por mudanças de mix / volume Tempo de desenvolvimento de novos produtos Tempo entre a idéia e o produto estar no mercado Flexibilidade percebida para customizar produtos Faixa (variedade) de produtos Percentual de produtos customizados vs. produtos padrão Número de novos produtos introduzidos por ano Nível de estoque em processo Nível de descontinuidade por quebras de equipamento Lead time dos fornecedores
•
Velocidade da operação para responder a mudanças de mix
•
Número de itens processados simultaneamente
•
Freqüência de entregas da operação
•
Freqüência de entregas do fornecedor
•
Tempo médio de preparação de equipamento
•
Quanto rápido a operação se ajusta a mudanças de volume
•
Percentual possível de alteração de quantidade pedida sem alteração de lead-time
•
Lote mínimo produzido economicamente
•
Tamanhos médios de lote
•
Percentagem da mão-de-obra que é polivalente
•
Percentagem de equipamento de múltiplos propósitos
•
Percentagem de equipamento programável
•
Percentagem de tempo de folga nos recursos
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94
Grupo Velocidade • • • • • • • • • • • • •
Tempo entre o cliente perceber a necessidade e a entrega Lead times internos Tempos de ciclo da operação Tempo de processamento de pedidos Tempo de resposta a solicitações de clientes Tempo de resposta a solicitações urgentes de clientes Tempo de resposta a perguntas e duvidas dos clientes Tempo médio de atravessamento de materiais Estoques em processo Tempo de agregação de valor por tempo total no sistema Distância percorrida pelos fluxos Tempos de ciclo para decisões Tempos perdidos em atividades não agregadoras de valor
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95
Grupo Confiabilidade • • • • • • • • • • • • • • •
Confiabilidade percebida Acurácia das previsões de demanda Percentual de entregas no prazo (pedidos) Percentual de entregas no prazo (linhas de pedidos) Percentual de entregas no prazo (unidades) Percentual de entregas totais no prazo (OTIF – on time in full) Percentual de datas renegociadas com clientes Aderência às datas prometidas Percentual de pedidos com quantidade incorreta Aderência aos planos de operação Atraso médio Aderência ao plano de distribuição Percentagem de redução de lead times por linha de produto Percentagem de melhoria na fração saída real/saída desejada Percentagem de redução dos lead times de compras
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96
Definindo medidas de desempenho Detalhes Medida (nome) Propósito Refere-se a Meta Fórmula Freqüência Quem mede? Fontes de dados Quem age nos dados? Quais ações possíveis? Notas e comentários
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97
Boas medidas de desempenho deveriam • • • •
•
• • •
Ser derivadas da estratégica e alinhadas com as prioridades competitivas da operação; Ser simples de entender e usar; Prover feedback em tempo e de forma precisa; Ser baseadas em quantidades que possam ser influenciadas ou controladas pelo usuário ou por ele em conjunto com outros; Refletir o processo de negócio envolvido, ou seja, o cliente e o fornecedor envolvidos deveriam participar da definição; Referir-se a metas específicas; Ser relevantes; Pertencer a um ciclo fechado completo de controle;
• • • • • • • • • • •
Ser claramente definidas; Ter impacto visual; Focalizar em melhoramento; Manter seu significado ao longo do tempo; Prover feedback rápido; Ter propósito específico e definido; Basear-se em fórmulas e bases de dados explícitos; Empregar razões mais que valores absolutos; Referir-se a tendências mais que a situações estáticas; Ser objetivas e não apenas opinativas; e, Ser mais globais que localizadas.
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98
Erros freqüentes nas ferramentas de avaliação de desempenha • • • • • • •
Assimetria de escalas Induzir respondente Falha no entendimento dos conceitos Falha em garantir que o respondente importa Assumir representatividade de amostra Excesso de preciosismo Não perguntar o que realmente importa: retenção
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99
Produtividades globais e parciais
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100
Exemplo de cálculo de produtividade
Item
Valores reais Per 1 Per 2 (A) (B)
Variação Mudança preços Per 1 nível de Per2/Per1 atualizado saídas (C) (D)=(A)X(C) (E) 123.9/116.3
Ajuste Razão para níveis Uso ajustado de saídas /Uso real (F)=(D)X(E) (G)=(F)/(B)
Receita com Vendas
110,7
123,9
1,051
116,346
1,065
123,897
1,000
Materais
43,4
46,5
1,032
44,789
1,065
47,696
1,026
2,571%
Energia
6,4
7,4
1,128
7,216
1,065
7,684
1,038
3,842%
Salários
30,1
35,1
1,081
32,550
1,065
34,663
0,988
-1,246%
Total insumos
79,9
89,0
84,6 Variação da produtividade total dos fatores
PTF
1,385
1,392
1,17%
1,376
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101
Decomposição de fatores
Psis =
Lucro Invest total
=
Receita - Custo X Saídas X Capacidade X Invest fixo Saídas Saídas Capacidade Invest fixo Invest total
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102
Administração de Produção e Operações Capítulo 6 Qualidade total e melhoramento em produção e operações
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103
Juran • Qualidade deve ser planejada e seus custos apurados • Custos da qualidade – Falha externa – Falha interna – Avaliação – Prevenção
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104
Papéis
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105
Trilogia da qualidade + enfoque estratégico
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106
Breakthrough
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107
Deming • Identificar e reduzir as causas de variações nos processos • 14 pontos de Deming
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108
Ciclo PDCA
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109
A. Feigenbaum • •
Total quality management Passos: – – – –
Estabelecimento de padrões Avaliação da conformidade Agir quando necessário Planejar para o melhoramento
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110
TQC • “O Controle Total da Qualidade é um sistema efetivo para integrar os esforços dos vários grupos dentro de uma organização, no desenvolvimento da qualidade, na manutenção da qualidade e no melhoramento da qualidade, de maneira que habilite marketing, engenharia, produção e serviço com os melhores níveis econômicos que permitam a completa satisfação do cliente”. Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
111
Ciclo industrial mais estratégia
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112
Kaoru Ishikawa • Todos, na organização, podem (e devem) contribuir com a qualidade e devem conhecer técnicas estatísticas básicas
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113
Shigeo Shingo • Erros conduzem a defeitos – eliminar os erros ou corrigi-los antes que se tornem defeitos – o Poka Yoke
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114
Poka Yoke • Sistemas à prova de falhas – Detecção – Minimização – Facilitação – Prevenção – Substituição – Eliminação
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115
Taguchi • A qualidade é definida pelas perdas que o produto impõe à sociedade
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116
Curva de perda (“loss function”)
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117
Função de perdas
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118
Conformidade vs. curvas de perda
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119
Matriz ortogonal – projeto de experimentos Experimento
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
1
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
1
2
2
2
2
3
1
2
2
1
1
2
2
4
1
2
2
2
2
1
1
5
2
1
2
1
2
1
2
6
2
1
2
2
1
2
1
7
2
2
1
1
2
2
1
8
2
2
1
2
1
1
2
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
120
D. Garvin • A qualidade considerada como critério competitivo. • Ser melhor que a concorrência nos aspectos da qualidade que o cliente considera importantes.
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121
Oito dimensões da qualidade • • • • • • • •
Desempenho Características Confiabilidade Conformidade Durabilidade Manutenibilidade Estética Qualidade percebida Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
122
Planejamento e controle da qualidade • Controlar ou não • O que controlar (será controlado o produto ou o processo?) • O que controlar (que características do produto ou processo serão controladas?) • Como controlar • Quem deve controlar • Quando controlar Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
123
Papéis de cada elo na cadeia
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124
FMECA
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125
Autocontrole • O funcionário deve saber o que deve ser feito, o que se espera do seu trabalho devem existir procedimentos explícitos, claros, à prova de má-interpretação e, quando aplicável, estar disponíveis no posto de trabalho; • O funcionário deve saber o que (e como) o trabalho está sendo feito instrumentos de verificação ou outras formas de permitir que o funcionário avalie continuamente o resultado do seu trabalho deverão ser providos e estar presentes; • O funcionário deverá saber que conduta seguir no caso de constatar que o resultado do trabalho executado não corresponde ao que é dele esperado – receber feedback, ter acesso e domínio de mecanismos que permitam que mude a forma como está fazendo e corrija as discrepâncias verificadas. Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
126
As 7 ferramentas da qualidade – diagrama de processo
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127
As 7 ferramentas da qualidade – ciclo de servico, diagrama de processo
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128
QUANTIDADE DE DEFEITUOSOS
FORNECEDOR
A
1
O
58
37,91
37,91
B
3
D
39
25,49
63,40
C
2
G
18
11,76
75,16
D
39
K
12
7,84
83,01
E
3
M
6
3,92
86,93
QUANTIDADE DE PARTICIPAÇÃO PARTICIPAÇÀO DEFEITUOSOS INDIVIDUAL (%) ACUMULADA (%)
F
4
F
4
2,61
89,54
G
18
B
3
1,96
91,50
H
1
E
3
1,96
93,46
I
2
L
2
1,31
94,77
J
1
C
2
1,31
96,08
K
12
I
2
1,31
97,39
L
2
A
1
0,65
98,04
M
6
J
1
0,65
98,69
N
1
H
1
0,65
99,35
O
58
N
1
0,65
100,00
TOTAL
153
Figura 6.14-B 40
100 80
30
60 20 40 10
20
0
Participação acumulada (%)
Figura 6.14-A
Participação individual (%)
As 7 ferramentas da qualidade: Pareto
FORNECEDOR
0 O D G K M F B E
L C
I
A
J
H N
Fornecedor
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129
As 7 ferramentas da qualidade – Pareto
QTD. PARTICIP. PARTICIP. POR TIPO INDIVID. (%) ACUM. (%)
Pintura danificada
39
67,24
67,24
Faltando operações
14
24,14
91,38
Peças misturadas
3
5,17
96,55
Fora da tolerância
1
1,72
98,28
Falta trat. Térmico
1
1,72
100,00
80
100 80
60
60 40 40 20
20
0 TOTAL
58
Partic. acumulada (%)
TIPO DE DEFEITO
Partic. individual (%)
FORNECEDOR O – PARETO DE DEFEITOS
0 Pintura Faltando Peças Fora da Falta trat. danificada operações misturadas tolerância Térmico
Tipo de defeito
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130
As 7 ferramentas da qualidade – diagrama causa – efeito (Ishikawa)
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131
As 7 ferramentas da qualidade – diagrama de correlação
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132
As 7 ferramentas da qualidade – diagrama de correlação DEFEITOS X TEMPERATURA 1,0
0,8 % DEFEITOS
% DEF. POR OPERADO
DEFEITOS X CAPACITAÇÃO
0,6 0,4 0,2 0,0 0
1
2
3
4
CAPACITAÇÃO (ANOS)
5
0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 105
110
115
120
125
130
TEMPERATURA
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133
As 7 ferramentas da qualidade – diagrama de correlação CONJUNTO DE MÁQUINAS
VARIAÇÃO DIMENSIONAL
0.25
0.24
0.23
0.22
0.21 20
25
30
35
40
TEMPERATURA
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134
As 7 ferramentas da qualidade – diagrama de correlação CORRELAÇÃO EXTRATIFICADA
VARIAÇÃO DIMENSIONAL
0.25
0.24
Máquina A Máquina B
0.23
Máquina C 0.22
0.21 20
25
30
35
40
TEMPERATURA
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135
As 7 ferramentas da qualidade: histograma
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136
As 7 ferramentas da qualidade – histograma
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137
As 7 ferramentas da qualidade – cartas de controle de processo
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138
Melhoramento Desempenho
Melhoramentos radicais (“re-engenharia”)
amento Melhor (“kaizen”) o contínu
trempo
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139
Benchmarking interno Função Logística
Unidade 1
Unidade 2
Unidade 3
Unidade 4
Unidade 5
Giro de estoques
16
11
24
8,5
4
Tempo de entrega
4d
4d
6d
3d
5d
Confiabilidade
98%
92%
89%
95%
97%
Pedido completo
89%
91%
92%
88%
100%
Rastreabilidade
Excelente
Boa
Excelente
Pobre
Muito boa
.........
Imdicador n
A
B
Benchmark interno (desempenho Classe Empresa)
C
D
E
Pior desempenho comparativo interno
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140
Benchmarking competitivo Função Logística Unidade 1
Unidade 2
Unidade 3
Unidade 4
Unidade 5
Concorrente 1 Concorrente 2
Giro de estoques
16
11
24
8,5
4
28
14
Tempo de entrega
4d
4d
6d
3d
5d
5d
7d
Confiabilidade
98%
92%
89%
95%
97%
100%
97%
Pedido completo
89%
91%
92%
88%
100%
94%
99%
Excelente
Boa
Boa
Pobre
Muito boa
Muito boa
Muito boa
A
B
C
D
E
F
G
Rastreabilidade ......
Imdicadorn
Benchmarkexterno (desempenho Classe Mundial)
Pior desempenho comparativo interno
Benchmarkinterno (desempenho Classe Empresa)
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141
Administração de Produção e Operações Capítulo 7 Ética, sustentabilidade e segurança em produção e operações
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142
Comportamento ético • a) Você pode substituir uma matéria prima ou embalagem do produto cuja operação você está gerenciando por uma evidentemente mais barata, mas mais poluidora do meio ambiente. Você substitui? • b) Você está gerenciando uma operação que tem um novo produto (um trator) pronto, o pátio de seus concessionários cheio, apenas aguardando a data de lançamento, daqui a alguns dias. Na vépera do dia do lançamento, um funcionário da engenharia descobre que houve um erro de dimensionamento no rolamento de um dos braços “swing” e que vai provavelmente repercutir em uma vida útil de 8 meses do rolamento em vez dos esperados 3 anos. Você suspende o lançamento?
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143
Ética em gestão de operações • • • •
Por que ética nos negócios? Há a “coisa certa a fazer”? Ética nos negócios Benefícios
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144
Benefícios de uma atenção explícita com ética •
• •
• • • •
Preocupação com a gestão dos aspectos de ética tem melhorado a sociedade Em épocas turbulentas, uma empresa que tenha uma boa sensibilização e gestão sobre questões éticas pode mais facilmente manter uma postura moral; Programas que enfatizam explicitamente a ética nos negócios melhoram disposição para o trabalho de equipe, aumentando a abertura ao diálogo, integridade e sensação de comunidade, de valores compartilhados; Preocupações com a ética no trabalho apóiam crescimento e amadurecimento dos funcionários; Preocupações explícitas com a ética trabalham como seguro – princípios éticos elevados tendem a deixar a empresa menos sujeita a multas e processos; Empresas que promovem a ética tendem e ter boa imagem pública; Programas com base ética forte suportam o gerenciamento de valores associados à gestão operacional em vários programas.
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145
Códigos de ética • •
Descrevem as regras éticas e limites segundo os quais a organização pretende operar. Dilemas éticos
1. 2. 3. 4.
5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Você definiu o problema precisamente? Como você definiria o problema se estivesse do “outro lado”? Como o dilema pôde ocorrer? (causas essenciais) A quem você deve lealdade, como pessoa, como membro da organização e como membro da comunidade? Qual sua intenção ao tomar a decisão? Como essa intenção se compara com os resultados prováveis das alternativas? A quem sua decisão poderia ferir ou prejudicar? Você pode discutir a questão com as partes antes de tomar a decisão? Você tem confiança que ao longo do tempo sua decisão vai continuar tão válida como aparenta hoje? Você abriria sua decisão sem preocupações para seu chefe, seu CEO, o conselho administrativo, sua família, a sociedade como um todo? Qual o potencial simbólico das suas alternativas de decisão se bem entendidas? E se mal entendidas? Sob que circunstâncias você admitiria exceções para a postura que agora está prestes a tomar? Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
146
Códigos de ética - desenvolvimento • • • • • • • • •
Identifique valores necessários a resolver questões correntes no local de trabalho; Identifique os valores éticos valorizados por produtos de grande sucesso; Identifique valores importantes durante a fase de planejamento estratégico – reforce-os; Revise os valores estabelecidos de forma que conformem-se com a legislação vigente; Considere como muito importantes os valores que os grupos de interesse consideram fundamentais; Exemplos de valores são: confiabilidade, respeito, responsabilidade, solidariedade, justiça, cidadania; Na composição do código de ética, é útil associar, com cada um dos valores expressos, dois exemplos de comportamentos ilustrativos; É importante a inclusão explícita de texto que deixe claro que espera-se dos funcionários que seu comportamento conforme-se ao código; O desenvolvimento participativo do código de ética para operações é desejável, a divulgação ampla e a constante revisão com base em feedback dos envolvidos é mandatória.
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147
Sustentabilidade • O termo produção sustentável em geral é associado a práticas produtivas adotadas pelas gerações atuais para que suas necessidades sejam atendidas sem que prejudiquem ou comprometam a capacidade de futuras gerações de atender às suas necessidades • Projeto sustentável é contraditório com lucratividade? Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
148
Projeto Verde • No processo de “projeto para sustentabilidade”, os projetistas devem olhar, desde a origem, as formas de produzir e a toxicidade de matérias primas, o conteúdo de energia e outros recursos necessários para produzir, usar e reparar o produto (incluindo a embalagem), como o produto pode ser reutilizado, recuperado e reciclado após o fim de sua primeira vida econômica. Projetos “verdes” bem feitos criam produtos que consumem menos energia e recursos naturais. Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
149
Saúde e segurança no trabalho • Na Inglaterra, estudos indicam que o custo global para os empregadores, decorrente de acidentes de trabalho com ferimentos pessoais, com doenças relacionadas com o trabalho e acidentes evitáveis não causadores de ferimentos é de em torno de 5 a 10% do lucro bruto das empresas do Reino Unido
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150
Definições importantes • • • • • • • • • • • • • •
Acidente Fatores externos Identificação de perigo Objetivos de saúde e segurança Vigilância de saúde Problema de saúde Incidente Fatores internos Sistema de gerenciamento Organização Risco Avaliação de risco Levantamento de situação Alvo ou meta Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
151
Abordagem ISO 14000 Revisão gerencial
Verificação e ação corretiva
Levantamento da situação
Aperfeiçoamento contínuo
Implantação e operação
Política de saúde & segurança
Planejamento
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152
Levantamento da situação atual • Requisitos de legislação vigentes; • Orientação sobre políticas de saúde e segurança vigentes na organização; • Melhores práticas e desempenho no setor específico em que a empresa opera; e, • Eficiência e eficácia de recursos existentes dedicados ao gerenciamento de S&S (saúde & segurança).
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153
Política de saúde e segurança • • • • • • • • •
Reconhecer que a política de S&S é parte integrante do desempenho do negócio; Obter elevado nível de desempenho em S&S no trabalho, tendo o atendimento aos requisitos legais como nível mínimo a ser considerado e tendo melhoramento contínuo como meta constante; Prover recursos adequados à implementação da política; Estabelecer e publicar os objetivos de S&S, ainda apenas em documentos internos; Colocar o gerenciamento de S&S como uma responsabilidade primordial da gerência de linha, em todos os escalões; Assegurar sua compreensão, implantação e manutenção em todos em todos os níveis da organização; Promover o envolvimento e interesse dos empregados a fim de obter compromisso com a política e sua implantação; Revisar periodicamente a política, o sistema de gerenciamento e de auditoria do seu cumprimento; Assegurar que os funcionários, em todos os níveis, recebam treinamento adequado e sejam competentes para executar suas tarefas e responsabilidades referentes a S&S. Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
154
Planejamento • Avaliação de risco, incluindo identificação de perigos; • Requisitos legais – devem ser identificados quanto à atividade específica da operação; • Gerenciamento de S&S no trabalho, incluindo: – Planos o objetivos gerais, incluindo pessoal e recursos, para a organização implantar sua política; – Ter acesso e suficiente conhecimento de S&S no trabalho, capacitações e experiência para administrar as atividades considerando requisitos legais; – Planos operacionais para implantar as ações de controle de riscos identificados e para atender aos requisitos identificados; – Planos de atividades organizacionais; – Planos para medição d
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155
Implantação e operação • Estrutura organizacional da implantação e definição de responsabilidades • Treinamento, conscientização e competência • Comunicação • Documentação • Controle das operações • Preparação e resposta a emergências • Monitoramento e medição – medidas quantitativas e qualitativas devem ser consideradas • Registros Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
156
Verificação e ação corretiva • O sistema global de gerenciamento de S&S mostra-se capaz de fazer com que a organização atinja os padrões requeridos de desempenho em S&S? • A organização está cumprindo todas as suas obrigações quanto a S&S? • Quais os pontos fortes e fracos do sistema de gerenciamento de S&S da organização? • A organização está de fato fazendo o que alega fazer? • Onde deficiências forem encontradas, as causas originárias devem ser identificadas e ações corretivas tomadas. Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
157
Revisão gerencial • Avaliação do desempenho global do sistema de gerenciamento de S&S; • Desempenho de elementos individuais do sistema; • Conclusões críticas da auditoria; • Identificação de novos fatores internos e novos fatores externos que sejam influentes e ações para lidar com eles.
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158
Administração de Produção e Operações Capítulo 8 Previsões e gestão de demanda em produção e operações
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159
Por que prever? hoje Horizontes de planejamento curto prazo
tempo médio prazo Longo prazo
decisões
Efeito da decisão A
Efeito da decisão B
Efeito da decisão C
A B C
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160
Erros freqüentes em previsões • Erro 1 das previsões: confundir previsões com metas e, um erro subseqüente, considerar as metas como se fossem previsões. • Erro 2 das previsões: gastar tempo e esforço discutido se se "acerta" ou "erra" nas previsões, quando o mais relevante é discutir "o quanto" se está errando e as formas de alterar processos envolvidos, de forma a reduzir estes "erros". • Erro 3 das previsões: levar em conta, nas previsões que servirão a apoiar decisões em operações, um número só. Previsões, para operações, devem sempre ser consideradas com dois "números": a previsão em si e uma estimativa do erro desta previsão. • Erro 4 das previsões: desistir ou não se esforçar o suficiente para melhorar os processos de previsão por não se conseguir "acertar" as previsões, quando, em operações, não se necessita ter previsões perfeitas, mas sim, previsões consistentemente melhores que as da concorrência.
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161
Erros esperados crescem com horizonte Previsão de demanda / erro
Previsão
Hoje
Faixa de erro esperado
Erros esperados de previsão crescem com o horizonte
Horizonte futuro
(tempo)
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162
Efeito da agregação dos dados Sanduíche
Previsão para o mês passado (feita há um ano e meio)
Quarteirão com queijo
2500
Big Mac
6000
Hamburger
4500
Cheeseburger
3000
Filé de peixe
1200
MacChicken
1800
Total
19.000
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163
Efeito da agregação dos dados Sanduíche
Vendas efetivas no mês passado na loja analisada
Quarteirão com queijo
1930
Big Mac
7269
Hamburger
4980
Cheeseburger
2730
Filé de peixe
1429
MacChicken
1050
Total
19.388
% erro da previsão
23% 21% 11% 9% 19% 42%
Média dos erros das previsões por Sanduíche
17%
2,0%
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164
Efeitos dos horizontes e da agregação dos dados nas previsões
Agregação dos dados pode ser maior para decisões de longo prazo
Previsão
Hoje
Horizonte futuro
Agregação gradualmente maior dos dados faz erros gradualmente diminuirem
Previsão de demanda / erro
Erros esperados de previsão crescem com o horizonte
(tempo)
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165
Previsão como processo Projeto e melhoramento contínuo do processo de gerar previsões Processo Informações que expliquem comportamento atípico Informações da conjuntura econômica Decisões da área comercial Outras informações do mercado
Tratamento Tratamentoquantitativo estatístico dos dosdados dadosde devendas vendasee outras variáveis outras variáveis
Tratamento Tratamentoqualitativo estatístico dosdas dados de vendas e informações outras variáveis
Informações de clientes
Dados históricos de vendas
Dados de variáveis que expliquem as vendas
Informações de concorrentes
Reunião de Previsão Comprometimento das áreas envolvidas Tratamento Tratamentodas das informações disponíveis
Previsão Previsãode devendas vendas
Avaliação crítica do processo de gerar previsões
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166
Projeções Demanda
Vendas reais do passado Faixa de erro identificada no passado e projetada para o futuro
Ciclicidade identificada no passado e projetada no futuro
X X
X
Previsões de curto prazo feitas com base nas projeções
Tendência identificada no passado e projetada no futuro
tempo passado
futuro
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167
Técnicas de previsão
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168
Abordagem qualitativa vs quantitativa Presença crescente da hipótese de “continuidade” dos padrões de comportamento
Presença crescente de históricos longos e confiáveis de dados
“parcela” qualitativa da previsão “parcela” quantitativa da previsão
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169
Séries históricas 450 400
300 250 200 150 100 50 nov/03
set/03
jul/03
mai/03
mar/03
jan/03
nov/02
set/02
jul/02
mai/02
mar/02
jan/02
nov/01
set/01
jul/01
mai/01
mar/01
0 jan/01
Unidades
350
Meses Vendas
tendência
Ciclicidade
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170
Médias móveis Vendas reais
Média móvel de 3 períodos
de copos
MM3
Janeiro
154
Fevereiro
114
Março
165
Abril
152
(154 + 114 + 165) / 3 = 144,3
Maio
176
(114 + 165 + 152) / 3 = 143,7
Junho
134
(165 + 152 + 176) / 3 = 164,3
Julho
123
(152 + 176 + 134) / 3 = 154,0
Agosto
154
(176 + 134 + 123) / 3 = 144,3
Setembro
134
(134 + 123 + 154) / 3 = 137,0
Outubro
156
(123 + 154 + 134) / 3 = 137,0
Novembro
123
(154 + 134 + 156) / 3 = 148,0
Dezembro
145
(134 + 156 + 123) / 3 = 137,7
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171
Média móvel ponderada Vendas reais
Média móvel de 3 períodos
de copos
ponderada com pesos 3, 2 e 1
Janeiro
154
Fevereiro
114
Março
165
Abril
152
[(1*154) + (2*114) + (3*165)] / 6 = 146,2
Maio
176
[(1*114) + (2*165) + (3*152)] / 6 = 150,0
Junho
134
[(1*165) + (2*152) + (3*176)] / 6 = 166,2
Julho
123
[(1*152) + (2*176) + (3*134)] / 6 = 151,0
Agosto
154
[(1*176) + (2*134) + (3*123)] / 6 = 135,5
Setembro
134
[(1*134) + (2*123) + (3*154)] / 6 = 140,3
Outubro
156
[(1*123) + (2*154) + (3*134)] / 6 = 138,8
Novembro
123
[(1*154) + (2*134) + (3*156)] / 6 = 148,3
Dezembro
145
[(1*134) + (2*156) + (3*123)] / 6 = 135,8
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172
Suavizamento exponencial Vendas reais
Suavizamento exponencial com alfa
Suavizamento exponencial
de copos
0,1
0,8
última previsão (feita em dezembro) Janeiro
154
150
150
Fevereiro
114
[(0,1)*(154) + (1 - 0,1)*(150)] = 150,4
153,2
Março
165
[(0,1)*(114) + (1 - 0,1)*(150,4)] = 146,8
121,8
Abril
152
[(0,1)*(165) + (1 - 0,1)*(146,8)] = 148,6
156,4
Maio
176
[(0,1)*(152) + (1 - 0,1)*(148,6)] = 148,9
152,9
Junho
134
[(0,1)*(176) + (1 - 0,1)*(148,9)] = 151,6
171,4
Julho
123
[(0,1)*(134) + (1 - 0,1)*(151,6)] = 149,9
141,5
Agosto
154
[(0,1)*(123) + (1 - 0,1)*(149,9)] = 147,2
126,7
Setembro
134
[(0,1)*(154) + (1 - 0,1)*(147,2)] = 147,9
148,5
Outubro
156
[(0,1)*(134) + (1 - 0,1)*(147,9)] = 146,5
136,9
Novembro
123
[(0,1)*(156) + (1 - 0,1)*(146,5)] = 147,4
152,2
Dezembro
145
[(0,1)*(123) + (1 - 0,1)*(147,4)] = 145,0
128,8
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173
Efeito do parâmetro α
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174
Acompanhamento dos erros de previsão: viés Vendas reais de copos (V)
Previsão MM3 (P)
Erro aritmético (V-P)
Erro aritmético acumulado EArA
Erro absoluto V-P
Erro Erro médio Tracking absoluto absoluto signal acumulado (EAA/n) EArA/EMA EAA EMA TS
Janeiro
154
Fevereiro
114
Março
165
Abril
152
144,3
-7,7
-7,7
7,7
7,7
7,7
-1,0
Maio
176
143,7
-32,3
-40,0
32,3
40,0
20,0
-2,0
Junho
134
164,3
30,3
-9,7
30,3
70,3
23,4
-0,4
Julho
123
154,0
31,0
21,3
31,0
101,3
25,3
0,8
Agosto
154
144,3
-9,7
11,7
9,7
111,0
22,2
0,5
Setembro
134
137,0
3,0
14,7
3,0
114,0
19,0
0,8
Outubro
156
137,0
-19,0
-4,3
19,0
133,0
19,0
-0,2
Novembro
123
148,0
25,0
20,7
25,0
158,0
19,8
1,0
Dezembro
145
137,7
-7,3
13,3
7,3
165,3
18,4
0,7
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175
Limites para “tracking signal”
Tracking signal
Ag os to Se te m br o O ut ub ro No ve m br o De ze m br o
Ju lh o
Ju nh o
ai o M
Ab ril
5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 -1,00 -2,00 -3,00 -4,00 -5,00
Limite superior
Limite inferior
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176
Acompanhamento da magnitude dos erros Previsão Suav. Expon Vendas reais Alfa = 0,1
Previsão Suav. Expon Alfa = 0,8
Desvio Desvio Desvio Desvio absoluto absoluto quadrático quadrático Alfa = 0,1 Alfa = 0,8 Alfa = 0,1 Alfa = 0,8
Janeiro
154
150,0
150,0
4,0
4,0
16,0
16,0
Fevereiro
114
150,4
153,2
36,4
39,2
1325,0
1536,6
Março
165
146,8
121,8
18,2
43,2
332,7
1862,8
Abril
152
148,6
156,4
3,4
4,4
11,7
19,1
Maio
176
148,9
152,9
27,1
23,1
733,0
534,8
Junho
134
151,6
171,4
17,6
37,4
310,9
1396,9
Julho
123
149,9
141,5
26,9
18,5
722,0
341,3
Agosto
154
147,2
126,7
6,8
27,3
46,5
745,6
Setembro
134
147,9
148,5
13,9
14,5
192,2
211,4
Outubro
156
146,5
136,9
9,5
19,1
90,7
364,5
Novembro
123
147,4
152,2
24,4
29,2
596,8
851,6
Dezembro
145
145,0
128,8
0,0
16,2
0,0
261,3
Desvios médios
15,69
23,00
364,79
678,48
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177
Projeções com tendência 400 350 300 250 200 150 100 50
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
Nov/03
Set/03
Jul/03
Mai/03
Mar/03
Jan/03
Nov/02
Set/02
Jul/02
Mai/02
Mar/02
Jan/02
Nov/01
Set/01
Jul/01
0
Mai/01
Vendas 2003 199 175 88 112 149 140 154 275 90 120 226 360
Mar/01
Vendas 2002 146 113 92 160 188 190 168 235 122 97 186 354
Jan/01
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Vendas 2001 112 146 122 125 127 157 150 235 60 92 206 312
178
Projeções com tendência 400 350 300 250 200 150 100 50
Nov/03
Set/03
Jul/03
Mai/03
Mar/03
Jan/03
Nov/02
Set/02
Jul/02
Mai/02
Mar/02
Jan/02
Nov/01
Set/01
Jul/01
0
Mai/01
Vendas 2003 199 175 88 112 149 140 154 275 90 120 226 360
Mar/01
Vendas 2002 146 113 92 160 188 190 168 235 122 97 186 354
Jan/01
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Vendas 2001 112 146 122 125 127 157 150 235 60 92 206 312
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179
Consideração de ciclicidades Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Vendas 2001 112 146 122 125 127 157 150 235 60 92 206 312
Vendas 2002 146 113 92 160 188 190 168 235 122 97 186 354
Vendas 2003 199 175 88 112 149 140 154 275 90 120 112 / 133,8 = 0,837 226 360
Reta de Reta de Reta de tendência tendência tendência 2001 2002 2003 133,8 155,4 177,1 135,6 157,2 178,9 137,4 159,0 180,7 139,2 160,8 182,5 141,0 162,6 184,3 142,8 164,4 186,1 144,6 166,2 187,9 146,4 168,0 189,7 148,2 169,9 191,5 150,0 171,7 193,3 151,8 173,5 195,1 153,6 175,3 196,9
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Vendas/ Vendas/ Vendas/ Tendência Tendência Tendência 2001 2002 2003 0,837 0,939 1,124 1,077 0,719 0,978 0,888 0,579 0,487 0,898 0,995 0,614 0,901 1,156 0,809 1,100 1,155 0,752 1,037 1,011 0,820 1,605 1,398 1,450 0,405 0,718 0,470 0,613 0,565 0,621 1,357 1,072 1,158 2,031 2,020 1,828
Média 0,967 0,925 0,651 0,836 0,955 1,002 0,956 1,484 0,531 0,600 1,196 1,960
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180
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
450,0 400,0 350,0 300,0 250,0 200,0 150,0
Reta de tendência 2004 projeção
ub ro N ov em br D o ez em br o
O ut
br o
o
te m
os t
Se
Ag
ho Ju l
o
ho Ju n
M ai
ril Ab
ei ro ve r
Fe
ei ro
100,0 50,0 0,0 Ja n
Presença de tendência e ciclicidade
Reta de Vendas Reta de Reta de Reta de tendência Coeficientes com tendência tendência tendência 2004 de ciclicidade 2001 2002 2003 projeção ciclicidade projeção 133,8 155,4 177,1 198,7 0,967 192,1 135,6 157,2 178,9 200,5 0,925 185,4 137,4 159,0 180,7 202,3 0,651 131,8 139,2 160,8 182,5 204,1 0,836 170,6 141,0 162,6 184,3 205,9 0,955 196,7 142,8 164,4 186,1 207,8 1,002 208,3 144,6 166,2 187,9 209,6 0,956 200,3 146,4 168,0 189,7 211,4 1,484 313,8 148,2 169,9 191,5 213,2 0,531 113,2 150,0 171,7 193,3 215,0 0,600 128,9 151,8 173,5 195,1 216,8 1,196 259,2 153,6 175,3 196,9 218,6 1,960 428,3 Histórico Futuro
Vendas com ciclicidade projeção
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
181
Tecnologia para previsões Participação no mercado dos software de previsão Outros Delphus Distinction Parker
7,1% 0,3% 0,3% 0,3%
Churchill Automatic Forecasting Applix Chesapeake Retek
1,0% 1,0% 1,7% 1,7% 2,4%
RER
2,7%
Adaytum
2,7%
Demantra SPSS Bus. Forecast System Smartsoftware
3,7% 4,0% 4,4% 5,1%
John Galt
5,4%
SAS Lotus (Planilha)
10,1% 3,7%
MC Excel Planilha)
0,0%
42,4%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
182
Tecnologia para previsões Information Advantage Syncra Systems
0,4% 0,4%
Prescient
0,7%
LPA
1,5%
Decisioneering
1,5%
Comshare
2,2%
Mercia
2,2%
JDE Peoplesoft Hyperion Logility
2,5% 2,5% 4,0% 4,7% 5,8%
Cogno
9,4%
Demad Solutions i2
13,4%
Oracle
13,4% 14,9%
Manugistics
20,7%
SAP
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
183
Administração de Produção e Operações Capítulo 9 Gestão de projetos
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
184
Quadro de referência Gestão de projetos Definição e organização do projeto
Planejamento do projeto
Gerenciamento e controle do projeto
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
185
Definição e organização Definição e organização do projeto Organização do projeto
Definição dos parâmetros do projeto
Planejamento do ferramental
Produção do documento de definição
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186
Planejamento Planejamento do projeto Desenvolvimento do WBS
Desenvolvimento do cronograma
Análise de recursos e de trade-offs
Desenvolvimento de planos - gestão de risco
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
187
Gerenciamento e controle Gerenciamento e controle do projetos Coleta de informações de status
Planejamento e execução de ações corretivas
Fechamento do rpojeto
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188
Processo completo
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189
Estrutura analítica do trabalho Projeto de Driver
Planejamento do projeto
Desenvolvimento do projeto e especificações
Determinação dos objetivos do projeto
Determinação de especificações externas
Planejamento dos procedimentos do projeto
Obtenção de aprovação de especificações ext.
Desenvolvimento do WBS, recursos e cronograma
Preparar análises financeiras
Revisão e aprovação do plano do projeto
Preparar especificações internas
Desenvolvimento e testes do driver
Desenvolvimento do driver Identificação de sites para beta-teste Desenvolvimento de plano de qualidade Garantia qualidade antes de despacho para teste
Preparação para liberação para comercialização
Desenvolvimento de plano de suporte Desenvolvimento análise financeira
Fechamento do projeto
Condução de revisão para fechamento Fechamento
Atualização de documentação Liberação
Despacho para beta-teste Condução de beta-testes Modificações baseadas nos testes
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190
Tipos de relação de dependência
Tarefa A
Tarefa B
Tarefa A
Fim-começo Tarefa B Fim-fim Tarefa A Tarefa A Tarefa B Começo-começo
Tarefa B Com espera
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191
Diagrama PERT Lista de tarefas
Depende de
Duração (min)
1. Colocar toalha na mesa 2. Colocar cerâmicas, talheres e proteção 3. Colocar alimentos frios na mesa 4. Aquecer o pão 5. Colocar o pão na mesa 6. Ferver água 7. Alimentar cafeteira (café e água) 8. Ciclo da cafeteira 9. Servir o café
nenhuma 1 1 nenhuma 1,4 nenhuma 6 7 5,8
0,5 3 2 1 0,5 4 0,5 3 0,5
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192
Cálculo de datas mais cedo e mais tarde Duração
Data mais cedo início
3 0,5
Data mais cedo término
3,5 2
Ativ
0,5 0
0 0
0
0,5
I
0,5 3
1
0,5 1
1 5
4
0,5 4
6
4
0,5 7,5 9
8
3 4,5
7
8 F
1,5
4
0
8
2,5
1
0
0
2
4,5
8
7,5
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193
Cálculo de datas mais cedo e mais tarde Duração
Data mais cedo início
3 0,5
Data mais cedo término
5
Ativ
Data mais tarde início
Data mais tarde término
0,5 0
0
0,5
0
1
0
0
4 6,5 7,5 4
0
6
2,5
8
8
8
8 F
3 6 0,5
0
0
0
0,5
1
I
8
2
1 4,5 5
0
3,5 2
1
0,5 1,5
7,5
8
7,5
5 7,5 0,5
4
4
4
4
8
4,5 7 4,5
9
8 8
3 4,5 7,5 8 4,5 7,5 Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
194
Caminho crítico 3 0,5
3,5 2
5 0,5 0
0
0,5
0
0,5
1
0
0
4 6,5 7,5 4
0
6
2,5
8
8
8
0,5
0
0
3
6
1
I
0
2
1 4,5 5 0
8
1
7,5
5 8
0,5 4
4
4
4
8
7,5
9
8 8
3
4,5 7
F
0,5 1,5
7,5
8
4,5
4,5 7,5 8 4,5 7,5
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195
Diagrama PERT
Cronograma Data mais cedo início
Data mais cedo término
Atividade
Cronograma
Data mais tarde término
Folga
Lista de tarefas 1.
Colocar toalha na mesa
2. Colocar cerâmicas, talheres e proteção 3. Colocar alimentos frios na mesa 4. Aquecer o pão 5. Colocar o pão na mesa 6. Ferver água 7. Alimentar cafeteira (café e água) 8. Ciclo da cafeteira 9. Servir o café
0
1
2
3
4
5
6
7
8
tempo
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196
Colocar toalha na mesa
Colocar cerâmicas, talheres
Start: 6/2/04
ID: 1
Start: 6/2/04
ID: 2
Finish: 6/2/04
Dur: 0,5 days
Finish: 11/2/04
Dur: 3 days
Res:
Res:
Colocar alimentos frios na m Start: 6/2/04
ID: 3
Finish: 10/2/04
Dur: 2 days
MS Project PERT
Res:
Colocar o pão na mesa Start: 9/2/04
ID: 5
Finish: 9/2/04
Dur: 0,5 days
Res:
Serv
Start
Finish Res:
Aquecer o pão Start: 6/2/04
ID: 4
Finish: 6/2/04
Dur: 1 day
Res:
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197
MS Project - cronograma
ID 1
Task Name Colocar toalha na mesa
Duration 0,5 days
2
Colocar cerâmicas, talheres e
3 days
3
Colocar alimentos frios na mes
2 days
4
Aquecer o pão
5
Colocar o pão na mesa
6
Ferver água
7
Alimentar cafeteira
8
Ciclo da cafeteira
9
Servir o café
F
S
8 Feb '04 S M
T
W
T
F
S
15 Feb '04 S M T
W
T
F
S
22 Feb '04 S M T
W
T
F
S
29 Feb '04 S M T
W
1 day 0,5 days 4 days 0,5 days 3 days 0,5 days
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198
Administração de Produção e Operações Capítulo 10 Projeto do produto e seleção de processos
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199
Embraer 170/190
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200
Filtragem sucessiva de idéias Grande número de opções de projeto
Processos sucessivos de filtragem
Projeto selecionado
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201
Fases típicas de desenvolvimento Início do projeto
Meses antes da introdução no mercado 27
36
Desenvolvimento do conceito Arquitetura do produto Projeto conceitual Mercado alvo
Planejamento do produto Construção do mercado Teste em pequena escala Investimento/finanças
Engenharia do produto/processo Projeto detalhado do produto e ferramental Construção e teste de protótipos
Produção piloto / crescimento Teste de produção em volume Início da produção na fábrica Volume aumenta para níveis comerciais
18
Introdução no mercado 9
0
conceito Aprovação do programa
projeto/ planejamento
Primeiro protótipo completo
Liberação final da engenharia
produto processo Introdução no mercado produção piloto crescimento de produção
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202
Papéis dos vários setores Fases de desenvolvimento
Desenvolvimento
Funções
de produto
Marketing e vendas
Operação
Propõe novas tecnologias
Traz informações do mercado
Propõe e investiga conceitos
Desenvolvimento
Novas idéias de produtos
Propõe/investiga conceitos de
de processo
do conceito
Constrói modelos
produto
Executa simulações Escolhe componentes
Define parâmetros de mercados alvo
Estimativas de custo
Planejamento
Interage com fornecedores
Estimativas de vendas e margens
Define arquitetura de processo
do produto
Constrói primeiros protótipos
Desenvolve estimativas de margem
Simulação de processo
Define arquitetura do produto
Interações preliminares com mercado
Valida fornecedores
Projeto detalhado do produto
Testes de protótipos com clientes
Projeto detalhado de processo
Interage com processo
Participa da avaliação dos protótipos
Desenvolve meios de produção
Fase I Engenharia
Constroi protótipos em escala
Participa do desenvolvimento
detalhada
Conduz testes de protótipos
dos protótipos em escala
de produto e de
Refina detalhes do projeto
Refina testes de protótipos
Teste de meios de produção
do produto
Define plano de marketing
Protótipos em escala (processo)
Refina os protótipos
Define plano de distribuição
Instala meios de produção e
processo
Fase II
procedimentos Produção piloto /
Avalia e testa unidades piloto
Prepara plano de marketing
Constroi unidades prototipo em
Resolve problemas
Treina força de vendas
escala comercial
Treina pessoal de serviço
Refina processo em escala
Prepara processo de venda
Treina pessoal
crescimento
Verifica logística para canais Introdução no
Avalia experiência no campo
Preenche canais de distribuição
Leva produção para níveis alvo
mercado
com o produto
Vende e promove Interage com clientes
Atinge metas de desempenho
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203
Abordagens para solução de problema Ciclo de solução especializada de problema Nível de completamento do produto do ciclo anterior
Ciclo anterior
Abordagem sequencial de solução de problema
Transmissão da informação completa, num “tiro” só, do produto do ciclo anterior
Ciclo posterior Ciclo anterior
Abordagem “paralelizada” de solução de problema
Transmissão gradual, com liberações de informação preliminares desde cedo do produto do ciclo anterior
Ciclo posterior
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204
Fácil de fechar por fora
7
Ficar aberta em rampa
5
Fácil de abrir
3
Força para fechar no plano
Energia necessária para abrir porta
Vedação à água
Vedação acústica, janela
1
X
6
6
9
2
3
Manter nível atual
Manter nível atual
10
B A X
B X A
BXA
BA X
BA X
5
AB
AB X AB
B A
X – Nós A = Concorrente A B = Concorrente B (5 é o melhor) 2 3 4
Reduzir energia para 7,5 ft/lb
5 4 3 2 1
Avaliação competitiva
X
Reduzir força para 9lb
Avaliação técnica (5 é o melhor)
Manter nível atual
Valores meta
2
Pesos de importância
Não permite vazamento 3 Silenciosa na estrada
Resistência de vedação
Requisitos do cliente
Energia necessária para fechar porta
Características técnicas
Reduzir energia para 7,5 ft/lb
Casa da qualidade QFD
Correlação Fortemente positiva Positiva Negativa Fortemente negativa
A
X
X
A
B B
Escala de importância (10 é o mais importante)
X
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205
Casas da qualidade
“como” (e.g. características de processo)
“o que” (e.g. características técnicas)
“como” (e.g. características técnicas)
“o que” (e.g. requisitos do cliente)
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206
Ciclo de vida de produto Vendas
Introdução
Desenvolvimento e projeto
Crescimento de volume
Maturidade
Declínio
Tempo
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207
Aspectos dos processos Aspecto
Contínuos de variação dos processos
Volume de fluxo processado
baixo
Variedade de fluxos processados
alta
alto baixa
Recurso dominante
pessoas
tecnologia
Incrementos de capacidade
graduais
em grandes degraus
Critério competitivo de vocação
flexibilidade
eficiência
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208
Estágios do continuum Aspecto
Contínuos de variação dos processos
Volume de fluxo processado
baixo
Variedade de fluxos processados
alta
alto baixa
Recurso dominante
pessoas
tecnologia
Incrementos de capacidade
graduais
em grandes degraus
Critério competitivo de vocação
flexibilidade
eficiência
Processos intermediários Processos por tarefa
Processos em fluxo contínuo
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209
Diagonal de alinhamento Volumes baixos, baixa padronização, alta variedade
Volumes altos, alta padronização, baixa variedade
Processo por tarefa
Processos intermediários
Processos em fluxo contínuo
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210
Matriz produto – processo (fabril)
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211
Matriz produto – processo (serviço) Volumes baixos, baixa padronização, alta variedade
Processo por tarefa
Volumes altos, alta padronização, baixa variedade
Serviços profissionais
Processos intermediários
Processos em fluxo contínuo
Loja de serviço
Serviços de massa customizados
Tecnologia
Serviços profissionais de massa
Serviços de massa
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212
Postergamento Estoque
Situação Anterior
Varejo
Processo
Estoque Distribuidor
70 cores
Fabricante
Cliente
70 cores
70 cores
PV 70 cores
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213
Início
Fluxograma
Cliente chega e faz pedido
Possível áreaproblema
Espera longa?
S
N
N
Continua esperando?
Venda perdida
S
Cliente coloca pedido Cliente espera pedido
Possível áreaproblema
Espera longa?
S
N
Continua esperando?
N
Venda perdida
S
Pedido chega
Possível áreaproblema
Pedido correto? S Fim
N
Espera outra?
S
N Venda perdida
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214
Subprocesso
Entrada
Saída Subprocesso
Subprocesso
Meta de desempenho
Mapas de processo
Subprocesso
Dados de requisitos do cliente
Diretivas estratégicas
Dados de benchmarking
Especificações e metas de desempenho do processo
Analise da situação corrente
Princípios de projeto
Mapa de processo de alto nível
Idéias inovadoras
Medidas chaves de desempenho
Mapa detalhado de processo
Validação do modelo
Estudo piloto do novo projeto
Implantação
a. Mapa de processo de alto nível
b. Processo geral de re-engenharial
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215
Administração de Produção e Operações Capítulo 11 Projeto, medidas do trabalho e ergonomia
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
216
Componentes e dimensões do trabalho
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
217
Continuum para projeto do trabalho
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218
Pirâmide de Maslow
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
219
Teoria X e teoria Y • McGregor • Diferentes formas de enxergar o ser humano
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220
Fatores higiênicos e motivacionais (Herzberg) • Higiênicos – Políticas – Condições – Supervisão – Remuneração – Status – Segurança
Motivacionais Conquista Reconhecimento Próprio trabalho Responsabilidade Avanço na carreira Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
221
Método de trabalho • • • •
Diagramas de fluxo Cartas de processo Cartas de atividades Cartas de operação
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222
Diagramas de fluxo
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223
Carta de processo
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224
Carta de atividades
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
225
Carta de operações
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226
Administração de Produção e Operações Capítulo 12 Pessoas e sua organização em produção e operações
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227
Tornar a empresa uma “empresa preferida”
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228
Preferidas = lucrativas?
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229
Trabalho com alta interação • • • • •
Habilidades interpessoais Comunicação Habilidade de vendas Aparência Gestão do colega cliente
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230
Treinamento, recompensa, motivação • • • •
Uso de scripts Simulação de situações “Pense como o cliente” Empowerment
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231
Organização hierárquica Principal executivo
Marketing
Operação
Finanças
Recursos humanos
.......
Operação de terra
.......
.......
.......
Operações de ar
.......
.......
.......
Manutenção
.......
.......
Suprimentos
.......
.......
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232
Organização divisional Principal executivo
Divisão 1
Divisão 2
Divisão 3
Divisão n
Marketing
Marketing
Marketing
Marketing
Operações
Operações
Operações
Operações
Finanças
Finanças
Finanças
Finanças
RH
RH
RH
RH
.......
.......
.......
.......
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
233
Organização matricial Principal executivo
Staff corporativo
Divisão 1
Divisão 2
Divisão 3
Marketing
Marketing
Marketing
Marketing
Operações
Operações
Operações
Operações
Finanças
Finanças
Finanças
Finanças
RH
RH
RH
RH
.......
.......
.......
.......
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
234
Administração de Produção e Operações Capítulo 13 Localização e arranjo físico de unidades da rede de operações
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
235
Euro Disney
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
236
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
237
Distribuidor
Fábrica Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
238
Método do centro de gravidade dixVi ∑ Cx = ∑Vi
diyVi ∑ e Cy = ∑Vi
Onde Cx = Coordenada x (eixo horizontal) do centro de gravidade Cy = Coordenada y (eixo vertical) do centro de gravidade dix = Coordenada x do iésimo local diy = Coordenada y do iésimo local Vi = Volume de bens movimentados para ou do iésimo local
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239
Distribuidor
Fábrica Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
240
Wal Mart
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241
Arranjo físico funcional Ferramentaria (a) Tornos
To To
Supermercado (b)
Tratamento Expedição térmico
Peixaria
Açougue
Queijos e frios
Padadria
Recebimento
Fu Fu Fu
Re
Re
Fu Fu Fu
Re
Re
Furadeiras
Retífica
Frutas
Legumes
Fr Fr
Re
Enlatados
Fresas
Tt
Alimentos
Fr Fr
Tt
Cereais
Fr Fr
Re
Material de limpeza
Fr Fr
Tt
Utensílios domésticos
To To
Tt
Higiene pessoal
Fr Fr
Papelaria
To To
Bebidas
To To To To
Caixas
X Y X
Y
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242
Processo (SLP) para arranjo físico funcional ou por processo
Passos
Possíveis ferramentas
1. Análise de fluxos de produtos ou recursos
Diagrama de fluxo ou diagrama de-para
2. Identificação e inclusão de fatores qualitativos
Diagrama de relacionamento de atividades
3. Avaliação dos dados e arranjo de áreas de trabalho
Diagrama de arranjo de atividades
4. Determinação de um plano de arranjo dos espaços
Diagrama de relações de espaço
5. Ajuste do arranjo no espaço disponível
Planta do local e modelos (templates)
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243
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244
Diagrama de relacionamentos
1.
Programação de materiais
2.
Embalagem
3.
Supervisor de materiais
4. 5.
E A
Recebimento e despacho Armazém
O
A E
I
I E
O A
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245
Diagramas a. Diagrama de arranjo de atividades
b. Diagrama de relações de espaços
5 600 m2 5
4 4
2
300 m2
2 1
3 3
150 m2
50 m2
1 100 m2
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
246
Arranjo físico 100m
5 600 m2
60m
150m
4
2
60m
60m
30m
150 m2
300 m2 30m
3
50 m2
1
120m2
50m
20m
60m 25m
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247
Modelo T - linha
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248
Arranjo físico por produto
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249
Tarefa
Tempo (min)
Depende de
a
1,0
-
b
0,7
a
c
0,5
-
d
0,2
b,c
a
c
b
d
2,4
Balanceamento de linha Estação 1 1,0
0,5
Estação 1
Estação 2
a
b
c
d
1,0
0,7
Estação 2
a
b
0,5
0,2
c
0,7
d
Tempo de processo na estação
1,5 min
0,9 min
Tempo de processo na estação
1,0 min
1,4 min
Tempo ocioso
0,0 min
0,6 min
Tempo ocioso
0,5 min
0,1 min
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0,2
250
Arranjos por produto e por processo Arranjo físico por processo
Arranjo físico por produto
Lógica
Recursos agrupados por funçao
Recursos arranjados sequencialmente
Tipo de processo
Por tarefa
Linha (manual ou automática)
Por lote ou batelada
Fluxo contínuo
Fluxo processado
Intermitente, variável
Contínuo
Volumes por produto
Baixos
Altos
Variedade de produtos
Alta
Baixa
Decisão de arranjo físico
Localização dos recursos
Balanceamento de linhas
Estoque em processo
Alto
Baixo
Sicronização entre etapas
Difícil
Fácil
Identificação de gargalos
Mais difícil
Mais fácil
Distâncias percorridas
Longas
Curtas
% de tempo agregando valor
Baixa
Alta
Espaço requerido
Grande
Pequeno
Natureza geral dos recursos
Mais polivalentes
Dedicados
Custos com manuseio de materiais
Mais alto
Mais baixo
Critério competitivo priorizado
Flexibilidade
Custo, velocidade
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251
Ilustração de famílias de produtos
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252
Arranjo físico celular
Ferramentaria (a) Tornos
To To
Milling 2
Expedição
To To To To To To
Fr Fr
Tt
To To
Fr Fr
Tt
Fr Fr
Fr Fr
Fresas
Fr Fr
Tt Tt
Re Re Re
Fu Fu Fu Fu Fu Fu
Recebimento
Exemplo de célula em escritório (b)
Re Retífica
Furadeiras
X Y Exemplo de célula de manufatura (b)
Ferramentaria (a) Milling 2
Expedição
To To To To To To
Fr Fr
Tt
To To
Fr Fr
Tt
Fr Fr
Fr Fr
Fresas
Fr
Tt
Fu Fu Fu Fu Fu
Recebimento
Furadeiras
Re Re
Retífica
Tornos
To To
Re Célula Y
Re Fr
Tt Fu
Y
X Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
253
Equipamento sobre rodas flexibilidade
Equipamento sobre rodas para arranjo físico mais flexível
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254
A
B Dr. Ângelo
Santa Cruz
C
Oliveira
Luz
D Portal E
Populações Pe. João
Ribeira
Dr. Ângelo 123.000 hab Laje Branca 32.000 hab Oliveira 10.500 hab Luz 65.100 hab Santa Cruz 102.000 hab Portal 12.400 hab Ribeira 62.000 hab Rio Funda 28.000 hab Pe. João 91.000 hab
F Rio Fundo G Laje Branca
H
I 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
255
Atividade 1.
Recebimento e despacho
Área (m2) 60 A
2.
Armazém
150
I A
3.
Fabricação
80
O E
E 4.
Montagem
70
O U
Pintura
6.
Ferramental
Restaurante
O I
U
O 7.
O
O
X
30
O
U
O
U
U
O
O
50
U
E
E 5.
E
U
60 O
8.
Escritórios
120
Total 640 m2 Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
256
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257
Administração de Produção e Operações Capítulo 14 Capacidade produtiva e filas em unidades da rede de operações
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258
Capacidade produtiva O volume máximo potencial de atividade de agregação de valor que pode ser atingido por uma unidade produtiva sob condições normais de operação.
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259
Métricas • Input • Output • Quando usar?
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260
Inércia das decisões Inércia
Horizonte
Questões principais
Nível decisório
Decisões típicas
Longa
Meses/ anos
Que nível global de capacidade necessitaremos ao longo do horizonte? Que padrão de decisões devemos adotar para alteração dos níveis globais de capacidade?
Estratégico/ direção
Novas unidades de operações Expansões de unidades Aquisição/ alteração de tecnologia de processo
Média
Semanas/ meses
Devemos utilizar produção nivelada ou acompanhar a demanda com a produção? Que composto de funcionários próprios e de terceiros usar para atender flutuações de demanda?
Tático/média gerência
Turnos de trabalho ao longo do horizonte Terceirização de capacidade Dimensionamento de pessoal Aquisição: recursos de porte menor
Pequena
Horas/dias/ semanas
Que recursos alocar para que tarefas? Como acomodar flutuações de demanda no curtíssimo prazo?
Operacional
Alocação de pessoal entre setores Horas-extras Alocação de pessoal no tempo Controle de entrada e saída de fluxo por recurso
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261
Gestão estratégica de capacidade : tamanho dos incrementos
Capacidade Demanda
Capacidade Demanda
tempo
Pequenos incrementos
tempo
Grandes incrementos
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262
Gestão estratégica de capacidade – momentos dos incrementos
Capacidade Demanda
Capacidade Demanda
tempo
Capacidade antecipa-se à demanda
Capacidade Demanda
Capacidade segue demanda
tempo
Política mista
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tempo
263
Implicações do momento dos incrementos Polí tica mista
Capacidade segue a demanda
alta
média
baixa
antecipado
médio
postergado
Risco ao desempenho em velocidade
baixo
moderado
alto
Risco ao nível de serviços
baixo
moderado
alto
Flexibilidade de volumes
alta
média
baixa
Custo unitário decorrente de utilização da capacidade
alto
médio
baixo
política
Capacidade se antecipa à demanda
critério Utilização de recursos Instante do desembolso
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264
Gestão tática de capacidade
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265
Produção nivelada em relação à demanda
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266
Produção segue demanda
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267
Produção nivelada por trechos
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268
Políticas • Ajustar demanda à capacidade – Promoções – Mudança temporária de foco – Comunicação – Acesso virtual – Sistema de reservas
• Ajustar capacidade à demanda Turnos de trabalho Horas extras Sub-contratação Admissões e demissões – Participação do cliente – Eficiência – – – –
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269
Sistemas de filas Estágio
Sistema de estágio único
Estágio
Estágio
Estágio
Sistema de estágios múltiplos
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270
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271
Psicologia das filas A maioria das pessoas superestima o tempo de espera ( em mais de 20%) Tempo ocioso parece mais longo do que o tempo ocupado A espera pre processo parece maior do que o tempo em processo Esperas sem explicação são menos toleradas do que aquelas explicadas Maior o "valor" dado pelo cliente ao serviço, maior a tolerância com a espera • Esperas sem previsão de atendimento parecem mais longas do que aquelas com prazo conhecido • Esperas solitárias parecem mais longas do que em grupo
• • • • •
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272
Modelos de teoria das filas Notações para os modelos λ = taxa de chegadas de clientes; (1/λ) = tempo médio entre chegadas μ = taxa de atendimento; (1/μ) = tempo médio para um serviço ρ = intensidade de tráfego (se ρ ≥ 1, fila cresce indefinidamente) Lq = Número médio de clientes na fila Wq = Tempo médio aguardando em fila Pn = probabilidade de n clientes no sistema
Modelo 1 Lq =
λ µ (µ − λ )
Wq =
Lq
Modelo 2 λ2 2µ( µ − λ ) λ Lq Wq = = 2 µ (µ − λ ) λ
2
Lq =
λ
λ λ Pn = 1 − µ µ ρ = (λ/μ)
n
λ λ Pn = 1 − µ µ ρ = (λ/μ)
n
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273
Simulação Promodel
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274
Fast pass - Disney
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275
Express –Universal
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276
Administração de Produção e Operações Capítulo 15 Teoria das restrições em redes de operações
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277
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278
Relacionamento gargalos – não gargalos X
Recurso gargalo X Disponibilidade = 200 h/mês Demanda = 200 h/mês
Caso 1
Utilização
Caso 2
X
Y
Y
100%
75%
75%
Caso 3
X 100%
X 100%
Caso 4
Montagem
Utilização
Y
Recurso não-gargalo Y Disponibilidade = 200 h/mês Demanda = 150 h/mês
Demandas independentes
Y 75%
X 100%
Y 75%
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279
Princípios do OPT • Balanceie fluxo e não capacidade • A utilização de um recurso não-gargalo não é determinada pela sua disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema (por exemplo, um gargalo) • Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos
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280
Como é usado o tempo? X Recurso gargalo
Y
preparação
processamento
100% do tempo disponível
preparação
processamento
ociosidade
Recurso não-gargalo
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281
Princípios do OPT • Uma hora ganha num recurso gargalo é uma hora ganha para o sistema global • Uma hora ganha num recurso não-gargalo não é nada, é só uma miragem.
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282
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283
Princípios do OPT • O lote de transferência pode não ser e, frequentemente, não deveria ser, igual ao lote de processamento
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284
“Overlapping” de atividades
Operação 1 Operação 2 Operação 3
tempo Operação 1 Operação 2
diferença
Operação 3
tempo Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
285
Princípos do OPT • O lote de processamento deve ser variável e não fixo
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286
Flutuações probabilísticas em eventos dependentes Fluxo de produção
A
B
Distribuição de tempos 8
10
12
10
Itens
A
A
A
B
B
B
programa
real
desvio
programa
real
desvio
1 2 3 4
0-10 10-20 20-30 30-40
10-20 20-30 30-40 40-50
12-22 24-34 34-44 44-54
0-12 12-24 24-32 32-40
2 4 2 0
2 4 4 4
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287
Princípios do OPT • Os gargalos não só determinam o fluxo do sistema mas também definem seus estoques • A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas simultanea e não sequencialmente. Os "lead-times" são um resultado da programação e não podem ser assumidos a priori
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288
Drum-buffer-rope
M3
P
SEC M2
P
“drum”
“buffer”
G TB
P
I
Operação em recurso não gargalo
G
Operação em recurso gargalo
I
Operação em recurso de entrada
M1
P
P
P
P
P
P
P
I
I
Montagem
TB
“Time-buffer” protetor do gargalo
SEC
“Time-buffer” protetor de montagem
P
“rope”
P
M1
I
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289
Programação OPT
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290
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291
Mercado Montagem final
Gargalo
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292
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293
Administração de Produção e Operações Capítulo 16 Planejamento mestre (agregado) de produção e operações
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294
Dinâmica do processo de planejamento Hoje
Horizonte de planejamento
Execução Apontamento
tempo
Visão de futuro Processo de planejamento
Decisão
Hoje
Horizonte de planejamento
Execução
Visão de futuro
Apontamento
tempo
Processo de planejamento Decisão
Hoje
Execução Apontamento
Horizonte de planejamento Visão de futuro
tempo
Processo de planejamento Decisão
..... Ciclo de replanejamento
tempo
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295
Sub-horizontes e inércias decisórias hoje Horizontes de planejamento curto prazo
tempo médio prazo Longo prazo
decisões
Efeito da decisão A
Efeito da decisão B
Efeito da decisão C
A B C
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296
Conceito de hierarquia de decisões de planejamento
Médio prazo
Curto prazo
Curtíssimo prazo
Mês 1
Sem 1
Mês 2
Sem 2
Semana 1
Segunda
Mês 3
Sem 3
Sem 4
Semana 2
Terça
Mês 18
Semana 3
Quarta
Quinta
Semana 12
Produtos e recursos de inércia média
Semana 4
Componentes e recursos de inércia pequena
Sexta
Operações e alocação detalhada de recursos
Agregação cresce, portanto incerteza de previsões decresce
Horizonte diminui, portanto incerteza de previsões decresce
Longo prazo
Grupos e famílias de produtos e recursos
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297
Hierarquia de planejamento e nomenclatura usual
Longo prazo
Médio prazo
Curto prazo
Curtíssimo prazo
Mês 1
Sem 1
Mês 2
Sem 2
Semana 1
Segunda
Mês 3
Sem 3
Sem 4
Semana 2
Terça
Mês 18
Semana 3
Quarta
Quinta
Grupos e famílias de produtos e recursos
Semana 12
Produtos e recursos de inércia média
Semana 4
Componentes e recursos de inércia pequena
Sexta
Operações e alocação de recursos
Planejamento mestre de operações Planejamento de vendas e operações Programa mestre de produção
MRP / Capacidade
Programação e controle
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298
Estrutura hierárquica da gestão Estratégia Corporativa
Estratégia do Negocio
Estratégia de Marketing
Estratégia de Manufatura
Estratégia do Negocio
Estratégia de Finanças
Estratégia do Negocio
Estratégia de Engenharia
Estratégia de Outra Função
coerentes
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299
Necessidade de coerência coerência “vertical” a ser conseguida através da desagregação hierárquica
coerência “horizontal alta” a ser conseguida através dos processos de formulação Estratégia de Marketing
Estratégia de Manufatura
Estratégia de Finanças
Políticas das Áreas de Decisão de Marketing
Políticas das Áreas de Decisão de Manufatura
Políticas das Áreas de Decisão de Finanças
Decisões de Marketing
Decisões de Manufatura
Decisões de Finanças
COERÊNCIA “HORIZONTAL BAIXA” CONSEGUIDA ?
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300
PVO integrando funções Estratégia Estratégiade de Manufatura Manufatura
Estratégia Estratégiade de Marketing Marketing
Estratégia Estratégiade de Finanças Finanças
Estratégia Estratégiade de P&D P&D
Políticas Políticasdas das Áreas de Áreas de Decisão Decisãoda da Manufatura Manufatura
Políticas Políticasdas das Áreas de Áreas de Decisão Decisãode de Marketing Marketing
Políticas Políticasdas das Áreas de Áreas de Decisão Decisãode de Finanças Finanças
Políticas Políticasdas das Áreas de Áreas de Decisão Decisãode de P&D P&D
Decisões Decisões Operacionais Operacionais da daManufatura Manufatura
Decisões Decisões Operacionais Operacionais de deMarketing Marketing
Decisões Decisões Operacionais Operacionais de deFinanças Finanças
Decisões Decisões Operacionais Operacionais de deP&D P&D
sales & operations planning Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
301
Objetivos do PVO Suportar o planejamento estratégico do negócio Garantir que os planos sejam realísticos Gerenciar as mudanças de forma eficaz Gerenciar os estoques de produtos finais e/ou a carteira de pedidos de forma a garantir bom desempenho de entregas (nível de serviço a clientes) • Avaliar o desempenho • Desenvolver o trabalho em equipe
• • • •
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302
Resultados do PVO • estabelecimento das metas mensais de faturamento • projeção de lucros • projeção de estoques • fluxo de caixa projetado • determinação das quantidades mensais de produção para serem firmadas dentro do período de congelamento • estabelecimento de orçamentos de compras e despesas de capital • definição de limites de tolerância para variações no Plano Mestre de Produção (PMP) Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
303
Exemplo de planilha PVO HISTÓRICO PLANEJAMENTO Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Dias no mês 20 17 20 21 19 21 23 21 22 22 20 17 20 17 22
Plano de Vendas Plano Atual Novo Plano Diferença Diferença Acumulada
320 328 8 8
280 300 20 28
360 374 14 42
360 380
400 410
400 400 410 410
360 370
360 370
320 320
320 320
280 300
320 340
320 340
380
340 328 -12 -12
310 300 -10 -22
340 336 -4 -26
360 360
400 400
400 400 420 420
400 400
320 400
320 320
320 320
300 300
340 360
340 360
360
200 180 -20
230 180 -50
210 142 -68
210 122
210 112
210 210 122 132
250 162
210 192
210 192
210 192
230 192
250 212
270 232
212
Plano de Produção Plano Atual Novo Plano Diferença Diferença Acumulada
Estoque Acabados Plano Atual Novo Plano Diferença
180
450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Estoque
Ago
Set
Vendas
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Produção
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304
Processo mensal PVO Levantamentos de Dados de Produção, Estoques, Vendas, Carteira de Pedidos e Entregas por Família de Produtos
Levantamento Levantamentode de Dados Dados
Planejamento Planejamentode de Demanda Demanda
Gestão das Previsões
Planejamento Planejamentode de Produção Produção
Restrições de Materiais e Capacidade
Reunião ReuniãoPreliminar Preliminar de deS&OP S&OP
Recomendações dos Gerentes para a Reunião Executiva
Reunião ReuniãoExecutiva Executiva de S&OP de S&OP
Plano de Vendas e Operações
Desagregação para o MPS
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305
Planejamento mestre de produção • O planejamento mestre de produção, PMP (ou em literatura de língua inglesa, master production shedule, MPS) coordena a demanda do mercado com os recursos internos da empresa de forma a programar taxas adequadas de produção de produtos finais, principalmente aqueles que tem sua demanda independente Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
306
Registro básico PMP ITEM DE PMP LAPISEIRA P207 Previsão de demanda independente Demanda dependente Pedidos em carteira Demanda total Estoque projetado disponível Disponível para promessa Programa mestre de produção PMP
Atraso
1
2
3
4
5
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307
Estrutura de um só nível
Lapiseira P207
Corpo externo
Presilha de bolso
Miolo
Ponteira
Tampa
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308
PMP com balanço negativo
atraso 1 Lapiseira P207 Previsão de dem. 200 independ. Demanda dependente Pedidos em carteira Demanda total 200 Estoque projet. disponível 240 40 Disponível para promessa Programa mestre (PMP)
2 200
3 200
4 200
5 200
6 200
7 200
8 200
200 240
200 40
200 240
200 40
200 240
200 40
200 -160
400
400
400
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309
PMP com balanço negativo resolvido Lapiseira P207 Previsão de dem. independ. Demanda dependente Pedidos em carteira Demanda total Estoque projet. disponível Disponível para promessa Programa mestre (PMP)
atraso
240
1 200
2 200
3 200
4 200
5 200
6 200
7 200
8 200
200 40
200 240
200 40
200 240
200 40
200 240
200 40
200 240
400
400
400
400
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310
Administração de Produção e Operações Capítulo 17 Gestão de estoques na rede de operações
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311
Duas fases do processo de fornecimento de água
Necessidade de conciliar
Taxa de chuvas (fase1)
Taxa de consumo (fase 2)
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312
Estoque desacoplando fases de um processo de transformação
Estoque (represa)
Taxa de chuvas (fase1)
Taxa de consumo (fase 2)
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313
Motivos para surgimento de estoques tecnologia capacidade
Impossível/inviável coordenar suprimento e demanda
informação
obtenção
suprimento Incerteza de previsões demanda
Por que surgem os estoques? escassez Especulação
Necessidades de preencher canal de distribuição (“pipeline”)
oportunidade
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314
Nível de estoque
Ta xa
de
de m
an da
“d ”
Quanto pedir?
Modelo genérico de curva do nível de estoques
tempo Quando pedir?
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315
Modelo de “ponto de reposição” Ta xa
Tempo de ressuprimento
de
de m
an da
“d ”
Lote de ressuprimento
Ponto de ressuprimento
Nível de estoque
tempo
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316
Modelagem assumindo demanda constante Tempo de ressuprimento
de
de m
an da
Lote de ressuprimento
Ta xa
“d ”
Ponto de ressuprimento
Nível de estoque
tempo Modelagem simplificadora, assumindo demanda “d” constante
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317
Custos anuais envolvidos com a gestão de estoques Cf = R$ 20; Ce = R$2; DA = 8.000 L
CA = Ce x (L/2)
CP = Cf x (DA/L)
CT = CA + CP
Tamanho de lote
Custo de carregar estoque
Custo anual de fazer pedidos
Custo total
10
10
16.000
16.010
50
50
3.200
3.250
100
100
1.600
1.700
150
150
1.067
1.217
200
200
800
1.000
300
300
533
833
400
400
400
800
500
500
320
820
600
600
267
867
700
700
229
929
800
800
200
1.000
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318
Custos totais de um sistema simplificado de gestão de estoques Custos
l ota t o t r Cus oca t s e de o t s Cu
Custo total de gerir o sistema é maior para qualquer outro tamanho de lote
Custo de pedir Lote Econômico (Tamanho de lote que minimiza custo total)
Tamanho do lote
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319
Amostra de demanda Semana
Demanda
Semana
Demanda
Semana
Demanda
Semana
Demanda
1
120
11
118
21
121
31
119
2
118
12
120
22
119
32
123
3
124
13
117
23
116
33
119
4
119
14
120
24
120
34
123
5
118
15
121
25
123
35
118
6
121
16
117
26
117
36
120
7
120
17
121
27
122
37
123
8
121
18
120
28
120
38
121
9
122
19
119
29
118
39
122
10
119
20
121
30
122
40
122
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320
Histograma de demandas
115 0,0%
116
117 117 117
118 118 118 118 118
119 119 119 119 119 119
120 120 120 120 120 120 120 120
121 121 121 121 121 121 121
122 122 122 122 122
123 123 123 123
124
116 2,5%
117 7,5%
118 12,5%
119 15,0%
120 20,0%
121 17,5%
122 12,5%
123 10,0%
124 2,5%
125 0,0%
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321
Fatores de segurança (para certo nível de serviço) Nível de serviço
Fator de serviço
50%
0
60%
0,254
70%
0,525
80%
0,842
85%
1,037
90%
1,282
95%
1,645
96%
1,751
97%
1,880
98%
2,055
99%
2,325
99,9%
3,100
99,99%
3,620 Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
322
Determinação de níveis de serviço
Níveis de serviço
A
B
X
C Muito altos
Y
Z
Baixos
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
323
Um erro freqüente...
Curva 1
Volume de vendas
Faixa de “erro” produto B
Curva 3 Q4 Faixa de “erro” produto A
Vendas mensais do produto B (Q3)
Curva 4 Q2
Curva 2
Vendas mensais do produto A (Q1)
tempo Produto A
Produto B
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324
Variabilidade de demanda e de leadtimes
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325
Time-phased order point (TPOP) Estoque de segurança = 20 Quantidade pedida = 200 Lead time = 3
PERÍODOS
Demanda prevista
1
2
3
4
5
6
7
8
100
100
100
100
100
100
100
100
20
120
20
120
20
120
Recebimentos programados Estoque projetado
200 120
20
120
Recebimentos planejados
200
Liberação pedidos planejados
Estoque de segurança = 20 Quantidade pedida = 200 Lead time = 3
200
200
200
PERÍODOS
Demanda prevista
1
2
3
4
5
6
7
100
70
40
10
40
70
100
70
110
100
60
190
90
20
Recebimentos programados Estoque projetado
200
200
8
200 120
20
150
200
Recebimentos planejados Liberação pedidos planejados
200
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
326
Para demanda não constante...
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327
Revisão periódica Nível de estoques Lotes de ressuprimento (variáveis)
Estoque Máximo L1 L2
L3
L4
LT P
P
P Tempo
R1
R2
R3
R4
P Períodos de revisão (fixos)
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328
Enfoque evolutivo Nível de estoques Lead time
Estoque de segurança
Demanda esperada durante “lead time”
Ponto de ressuprimento
Ponto mais baixo ao qual o estoque real chegou tempo Curva de estoque real Curva de estoque conforme assumido pelo modelo
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329
Curva ABC Itens têm importância relativa diferente
Seq. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Uso anual Custo (unid) médio 117 49 27 210 212 23 172 27 60 57 94 31 100 28 48 55 33 73 15 160 210 5 50 20 12 86
Uso anual ($) 5.840 5.670 5.037 4.769 3.478 2.936 2.820 2.640 2.423 2.407 1.075 1.043 1.038
Uso anual Uso anual acum ($) acum (%) 5.840 11,3 11.510 22,3 16.547 32,0 21.317 41,2 24.796 48,0 27.732 53,7 30.552 59,1 33.192 64,2 35.616 68,9 38.023 73,6 39.098 75,6 40.142 77,7 41.180 79,9
39 40 41 42 43 44 45 46 47
2 2 4 2 2 1 1 1 3
119 103 79 75 59 48 34 28 25
51.230 51.333 51.412 51.488 51.547 51.596 51.630 51.659 51.684
Devem merecer atenção gerencial diferente
99,1 99,3 99,5 99,6 99,7 99,8 99,9 99,9 100,0
% acumulada de valor de uso
100
59 51 19 37 29 48 34 28 8
90 80 70 60 50 40 30 20 10
Região C
Região B
Região A
0
25
Poucos Itens importantes
50
Importância média
75
Muitos itens menos importantes
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100
itens (%)
330
Administração de Produção e Operações Capítulo 18 MRP – Cálculo de necessidade de materiais na rede de operações
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331
Estrutura de produtos - lapiseira Lapiseira P207
Presilha de bolso
Corpo externo 207 10g Plástico ABS
Miolo 207
Corpo da ponteira
Guia da ponteira
Tampa 2g
.01g
Tira .1 mm
Corante azul
4x Borracha 2 cm Fio de borracha
Capa da borracha
Miolo interno 207
Grafite 0.7 mm
2g Tira .1 mm
3x Corpo do miolo
Mola 7g
Plástico ABS
Suporte da garra
Capa da garra
Garras
.05g Corante preto
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332
Demanda dependente vs. independente • Demanda independente é aquela demanda futura por um item que, pela impossibilidade de se calcular, tem obrigatoriamente de ser prevista para que se possa gerir o item. • Demanda dependente é aquela que, a partir de algum evento (como um programa mestre por exemplo) sob controle do planejador, pode ser calculada. Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
333
Explosão de necessidades brutas item
quantidade
comprado/produzido
Lapiseira P207
1000
produzido
Corpo externo 207
1000
produzido
Presilha de bolso
1000
comprado
Miolo 207
1000
produzido
Corpo da ponteira
1000
comprado
Guia da ponteira
1000
comprado
Tampa
1000
produzido
Plástico ABS
10 kg
comprado
Corante azul
10 g
comprado
Tira 0,1 mm
2 kg
comprado
Borracha
1000
produzido
Capa da borracha
1000
produzido
Miolo interno 207
1000
produzido
Grafite 0,7 mm
4000
comprado
Fio de borracha
20 m
comprado
Tira 0,1 mm
2 kg
comprado
Mola
1000
comprado
Corpo do miolo
1000
produzido
Suporte da garra
1000
comprado
Capa da garra
1000
comprado
Garras
3000
comprado
Plástico ABS
7 kg
Comprado
Corante preto
50 g
Comprado
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334
Necessidades brutas escalonadas no tempo item
tempo de obtenção
comprado/produzido
Lapiseira P207
1 semana
Produzido
Corpo externo 207
2 semana
Produzido
Presilha de bolso
1 semanas
Comprado
Miolo 207
1 semana
Produzido
Corpo da ponteira
2 semanas
Comprado
Guia da ponteira
1 semana
Comprado
Tampa
1 semana
Produzido
Plástico ABS
1 semana
Comprado
Corante azul
2 semanas
Comprado
Tira 0,1 mm
1 semana
Comprado
Borracha
1 semana
Produzido
Capa da borracha
1 semana
Produzido
Miolo interno 207
3 semanas
Produzido
Grafite 0,7 mm
2 semanas
Comprado
Fio de borracha
1 semana
Comprado
Tira 0,1 mm
1 semana
Comprado
Mola
1 semana
Comprado
Corpo do miolo
2 semanas
Produzido
Suporte da garra
2 semanas
Comprado
Capa da garra
3 semanas
Comprado
Garras
1 semana
Comprado
Plástico ABS
1 semana
Comprado
Corante preto
2 semanas
Comprado
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335
Necessidades brutas escalonadas no tempo
Corpo ponteira Plástico ABS (10g) LT = 1
LT = 2 Guia pont LT = 1 Corpo externo LT = 2 Presilha LT = 1 Lapiseira
Corante azul (.01g)
Tira .1 mm (2g)
LT = 2
LT = 1 Fio de borracha Borracha (2cm) LT = 1 LT = 1
Capa da garra LT = 3 Plástico ABS (7g)
Mola
LT = 1
Tampa LT = 1
LT = 1 Miolo interno
LT = 1
LT = 3
Corpo do miolo LT = 2
Corante preto (.05g)
Garra (3)
LT = 2
Capa da Tira .1 mm (2g) borracha LT = 1
LT = 1
Miolo LT = 1
LT = 1
Grafite (4) Suporte da garra
LT = 2
LT = 2
12
13
14
15 OC mola
16
17 OC fio
18
19 OP miolo
20
21 OC capa da garra Pedido 1000 1000 OP lapiseira lapiseira OP borracha 1000 20 m OC corante OP corpo 1000 1000 1000 OP miolo int. OC tira OP guia 1000 0,05 kg 1000 2 kg OC ABS OC garra 1000 OP capa 7 kg 3000 OC grafite 1000 OC tampa OC suporte OC corante 4000 1000 1000 0,01 kg OC corpo OC ABS 1000 OC presilha 10 kg
1000
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336
Ações a serem disparadas Semana
Ação gerencial referente a pedido de 1000 lapiseiras p/ semana 21
Semana 10
Nenhuma
Semana 11
Nenhuma
Semana 12
liberar ordem de compra de 50 g corante preto
Semana 13
liberar ordem de compra de 1000 capas da garra liberar ordem de compra de 7 kg de plástico ABS
Semana 14
liberar ordem de produção de 1000 corpos do miolo liberar ordem de compra de 1000 suportes da garra
Semana 15
liberar ordem de compra de 1000 molas liberar ordem de compra de 3000 garras
Semana 16
liberar ordem de produção de 1000 miolos internos liberar ordem de produção de 10 g de corante azul
Semana 17
liberar liberar liberar liberar
ordem ordem ordem ordem
de de de de
compra compra compra compra
Semana 18
liberar liberar liberar liberar
ordem ordem ordem ordem
de de de de
produção de 1000 borrachas produção de 1000 capas da borracha produção de 1000 corpos externos compra de 2 kg de tira de 0,1 mm
Semana 19
liberar liberar liberar liberar
ordem ordem ordem ordem
de de de de
compra de 1000 presilhas de bolso produção de 1000 miolos produção de 1000 tampas compra de 1000 guias da ponteira
Semana 20
liberar ordem de produção de 1000 lapiseiras P207
Semana 21
entregar as 1000 lapiseiras P207 conforme pedido
de de de de
20 m de fio de borracha 2 kg de tira de 0,1 mm 4000 grafites 10 kg de plástico ABS
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337
Cálculo de necessidades líquidas Item (filhos do item lapiseira P207)
Necessidade (bruta) de disponibilidade para semana 20
Estoque projetado disponível na semana 20
Necessidade (líquida) de obtenção efetiva
Corpo externo
1000
200
800
Miolo
1000
400
600
Tampa
1000
0
1000
Corpo da ponteira
1000
1300
0
Guia da Ponteira
1000
500
500
Presilha de bolso
1000
1500
0
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338
Cálculo de necessidades líquidas
Item (filhos do item Miolo)
Necessidade (bruta) de disponibilidade para semana 19
Estoque projetado disponível na semana 19
Necessidade (líquida) de obtenção efetiva
Miolo interno
600
250
350
Tira 0.1 mm
1000
200
800
Grafites
2400
900
1500
Conjunto borracha
600
300
300
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339
Cálculo de necessidades líquidas Fio de borracha Borracha (2cm)
estoque estoqueprojetado projetado Capa da garra para paraaasemana semana16 16 LT = 3 garra garra==1100 1100 Mola Plástico suporte suporte==150 150 ABS (7g)
LT = 1
LT = 1
Miolo interno
LT = 1
estoque estoqueprojetado projetado para a semana para a semana19: 19: miolo int. Corante preto miolo int.==250 250 grafite 1500 (.05g) grafite== 1500
13
Tira .1 mm (2g)
LT = 2 Garra (3)
LT = 1
estoque estoqueprojetado projetado para a semana para a semana20: 20: miolo = 400 miolo = 400
12
LT = 3
Corpo do miolo
LT = 2
LT = 1
LT = 1
Capa da borracha
Miolo
LT = 1
LT = 1
Grafite (4)
Suporte da garra
LT = 2
LT = 2
14
15 OC garra
OC suporte 200
0
16
OP miolo int. 350
17 OC grafite 900
18
19
20 OP lapiseira
OP miolo
1000
600
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340
Registro básico do MRP HOJE Miolo interno Lote=1 (mínimo)
LT = 3 ES = 0
1
Períodos Necessidades brutas
3
100
Recebimentos programados Estoque projetado
2
380
4
5
230
400
150
0
7
8
380
600
0
0
380
600
100 280
280
380
Recebimento ordens planejadas liberação ordens planejadas
6
0
250 250
380
600
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341
Registro básico com lotes múltiplos Grafite Lote=500 (múltiplo)
LT = 2 ES = 0
1
Períodos Necessidades brutas
2
200
3
4
5
800
1200
400
50
350
450
500
1500
500
6
7
8
1200
200
250
50
Recebimentos programados Estoque projetado
550
350
350
Recebimento ordens planejadas liberação ordens planejadas
500
1500
500
450
1000
1000
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342
Registro básico com estoque de segurança Miolo interno Lote=1 (mínimo)
LT = 3 ES = 200
1
Períodos Necessidades brutas
4
5
230
400
200
200
50
400
380
600
6
7
8
380
600
200
200
380
600
100 380
280
380
Recebimento ordens planejadas liberação ordens planejadas
3
100
Recebimentos programados Estoque projetado
2
50
400
380
200
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
343
Cálculo de necessidades ao longo da estrutura de produtos
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
344
Administração de Produção e Operações Capítulo 19 Seqüenciamento, programação e controle de operações
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
345
Seu computador é rápido o suficiente? Universo Itens Máquinas de soluções 4 5 7.962.624 5 5 2,49 x 1010 6 5 1,94 x 1014 18 7 5 3,25 x 10 8 5 1,07 x 1023
Tempo de processamento 1,3 minutos 2,9 dias 61,4 anos 10.312 séculos 33.791 milhões de anos
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346
Definições • Seqüenciamento das operações refere-se a definir as prioridades (a ordem) segundo as quais as atividades devem ocorrer num sistema de operações no intuito de atingir um conjunto de objetivos de desempenho; • Programação das operações consiste em alocar no tempo as atividades, obedecendo o seqüenciamento definido e obedecendo ao conjunto de restrições considerado; e, • Controle de operações consiste na atividade de coletar e analisar informações realimentadas do desempenho efetivo de um dado conjunto de funções ou processos com intuito de monitorar e sistematicamente disparar ações úteis no caso de discrepâncias significativas entre o desempenho efetivo e o desempenho planejado, continuamente alterando, quando adequado, parâmetros ou políticas usadas nestas funções ou processos. Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
347
Ilustração de regras de seqüenciamento Regras de sequenciamento usuais para determinar prioridades em job-shops
1 2 3 5 4 7 8 9
Sigla FIFO FSFO SOT SOT1 EDD SS DS CR
Definição First-In-First-Out - primeira tarefa a chegar no centro de trabalho é a primeira a ser atendida First in the System, First Out - primeira tarefa a chegar à unidade produtiva é a primeira a ser atendida Shortest Operation Time - tarefa com o menor tempo de operação no centro de trabalho é a primeira a ser atendida Mesma SOT mas com limitante de tempo máximo de espera para evitar que ordens longas esperem muito Earliest Due Date - a tarefa com a data prometida mais próxima é processada antes Static Slack - folga estática, calculada como "tempo até a data prometida menos tempo de operação restante" Dynamic Slack - folga dinâmica, calculada como "folga estática dividida pelo número de operações por executar" Critical Ratio - razão crítica, calculada como "tempo até a data prometida dividido pelo tempo total de operação restante"
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348
Sistema de carregamento infinito
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349
Sistema de carregamento finito
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
350
Sistema de programação para trás
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
351
Sistema de programação para frente
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
352
Gráfico de Gantt
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
353
Novos pedidos
Controle de entrada e saída
Ordens abertas e não liberadas
Controle de entrada e saída Taxa de entrada
Estoque em processo (filas) Lead time de produção
Capacidade
Taxa de saída
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354
Controle de entrada e saída Centro de trabalho 14 - Tornos revólver (horas padrão) Semana atual: 55 Semana Entrada Planejada Real Desvio acumulado
52
53
54
55
56
57
58
59
184 200 16
205 205 16
170 175 21
200 194 15
206
199
200
200
Saída Planejada Real Desvio acumulado
200 195 -5
200 205 0
200 203 3
200 198 1
200
200
200
200
59 73
65
64
64
64
Fila (Fila inicial = 100 horas) Planejada 84 89 59 Acumulada 105 105 77 Unidade: horas-padrão Desvio acumulado máximo admissível = 30 horas-padrão
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355
Ilustração de planilha para programação de mão-de-obra Plano diário de mão de obra necessária
Produto Solicitação de orçamento Análise de propostas Análise de solicitações Análise de sinistros
volume diário
Recebimento por hora horas
120,0 150,0 20,0 40,0
12,0 12,0 10,0 10,0
Pré-processamento por hora horas
10,0 12,5 2,0 4,0
4,0 4,0 4,0 4,0
Análise por hora horas
Verificação por hora horas
4,0 2,0 2,0 2,0
12,0 15,0 8,0 8,0
30,0 37,5 5,0 10,0
30,0 75,0 10,0 20,0
10,0 10,0 2,5 5,0
Total de horas necessárias Tolerância (X1,3) - faltas, férias, ausências
28,5 37,1
82,5 107,3
135,0 175,5
27,5 35,8
Dividido por 8 horas/dia.trabalhador
4,6
13,4
21,9
4,5
pessoal pessoal necessário disponível Função Recebimento Pré-processamento Análise Verificação
4,6 13,4 21,9 4,5
4 12 24 5
variação
-0,6 -1,4 2,1 0,5
ação gerencial usar horas extras usar pessoal da análise auxiliar pré-processamento ok
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356
Administração de Produção e Operações Capítulo 20 Just in time (JIT) e operações enxutas
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357
Analogia do lago para abordagem JIT
Ataque seletivo aos problemas
Estoques Melhoria contínua
Opearadores destreinados
Problemas Retrabalho
Entregas atrasadas ou defeituosas
Refugo
Filas Quebras Demanda instável
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358
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359
Filosofia JIT • • • • • • •
Fluxos puxados Papel dos estoques Tamanhos de lote Erros Papel da mão-de-obra direta e indireta Organização e limpeza Fim aos desperdícios e melhoria contínua
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360
7 desperdícios • • • • • • •
Super-produção Espera Transporte Processamento Movimento Produzir defeitos Estoques Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
361
Metas “inatingíveis” JIT • • • • • • •
Zero defeito Tempo zero de preparação Estoques zero Movimentação zero Quebras zero Lead time zero Lote unitário Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
362
Filosofia JIT aplicada aos lotes de produção Custos
Custos
Tamanho do lote
Lote Econômico (Tamanho de lote que minimiza custo total)
Lote Econômico reduzido
Abordagem tradicional: determinação passiva do tamanho dos lotes “econômicos” LE =
Tamanho do lote
2 × DA × C f Ce
Abordagem JIT:esforços contínuos na redução do tamanho dos lotes. LE =
2 × DA × C f Ce
Reduzir!
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363
Fornecimento de materiais JIT Lotes reduzidos Recebimentos freqüentes e confiáveis Lead-times de fornecimento reduzidos Altos níveis de qualidade Redução da base de fornecedores Informações comerciais, de projeto e de produção compartilhadas • Redução de custos de aquisição • Localização de fornecedores
• • • • • •
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364
Kanban – controle de produção JIT
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365
Kanban – controle de produção JIT KT-A KT-B
1
KT-B KT-C KT-C
2 Container vazio Container com peças
Para o centro J-32 (produtor do rotor tipo C)
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366
Kanban – controle de produção JIT Para a posição da linha de montagem, usuária do rotor
KT
KP
3
KT
A B C D E
A B C D E
KP
4
6 Estoque de entrada
Centro de produção M-12
Estoque de saída
Estoque de entrada
5
Centro de produção J-32
Estoque de saída
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367
Kanban – controle de produção JIT KT
KP
KT
A B C D E
KP
A B C D E
8 10
7 9 Estoque de entrada
Centro de produção M-12
Estoque de saída
Estoque de entrada
Centro de produção J-32
11 Estoque de saída
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368
Kanban – controle de produção JIT
EE
M-12
ES
EE
Fluxo de material Fluxo de kanbans de transporte Fluxo de kanbans de produção
J-32
ES
EE
Linha
EE = Estoque de entrada ES = Estoque de saída
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369
Cálculo do número de kanbans
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370
Distribuição Just in time
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371
Variedade de produtos vs variedade de processos JIT Variedade de produtos
Variedade de produtos
Variedade de produtos
Variedade de processos
Variedade de processos
Variedade de processos
Abordagem tradicional
Abordagem JIT Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
372
Utilização de módulos comuns
Produto A
Produto B
Componente Y
Módulo X
Produto C
Componente W
Módulo X
Componente Z
Módulo X
Módulo X comum a várias estruturas de produtos
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373
JIT vs Qualidade total
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374
Composição do lead-time
Tramitação da ordem
Preparação do equipamento
Espera em fila
Identificação da necessidade do material
Movimentação
Processamento Lead time
Material disponível para uso
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375
Administração de Produção e Operações Capítulo 21 Controle estatístico, manutenção e confiabilidade de processos
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376
Controle estatístico de processo (CEP)
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377
Distribuição Normal
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378
Distribuição Normal
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379
Probabilidade de ocorrências OCORRÊNCIA
PROBABILIDADE
acima de µ
50%
abaixo de µ
50%
entre µ - σ e µ + σ
68.26%
entre µ - 2σ e µ + 2σ
95.44%
entre µ - 3σ e µ + 3σ
99.74%
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380
DADOS CALCULADOS
DADOS COLETADOS
MÉDIA
X =
Estimação de média e dispersão de um processo
DESVIO PADRÃO
n
DIÂMETROS (mm)
AMOSTRA
∑X 1
n
OPCIONAL
∑ (X n
i
S=
i
−X
)
2
1
AMPLITUDE R
R = X máx − X mín
n −1
1
12.20
12.31
12.48
12.30
12.43
12.34
0.11
0.27
2
12.06
12.22
12.41
12.16
12.26
12.22
0.13
0.35
3
12.29
12.26
12.12
12.03
12.66
12.27
0.24
0.64
4
12.44
12.24
12.06
12.38
12.23
12.27
0.15
0.38
5
12.43
12.02
12.20
12.27
12.32
12.25
0.15
0.41
6
12.51
12.15
12.45
12.15
12.10
12.27
0.19
0.41
7
11.92
12.42
12.43
12.20
11.96
12.19
0.24
0.51
8
12.21
12.28
12.32
12.29
12.32
12.29
0.04
0.11
9
12.41
12.38
12.03
12.32
12.39
12.31
0.16
0.38
10
12.09
12.18
12.19
12.37
12.37
12.24
0.12
0.28
11
12.15
12.06
12.22
12.14
12.14
12.14
0.06
0.16
12
12.00
12.49
12.13
12.09
11.95
12.13
0.21
0.54
13
11.97
12.32
12.16
12.26
12.17
12.18
0.13
0.35
14
12.10
12.22
12.36
12.40
12.43
12.30
0.14
0.32
15
12.13
12.33
12.26
12.29
12.23
12.25
0.07
0.19
16
11.93
12.02
12.17
12.21
12.35
12.14
0.16
0.42
17
12.16
12.47
12.14
12.47
12.21
12.29
0.16
0.33
18
12.19
11.96
12.50
12.50
12.29
12.29
0.23
0.54
19
12.27
12.19
12.40
12.19
12.26
12.26
0.09
0.21
20
12.20
12.76
12.31
12.41
12.35
12.41
0.21
0.57
µ estimado pela média das médias:
k
∑X
X =
1
i
12.25
k k
Desvio Padrão médio:
S =
∑S
i
1
0.1504
k
σ estimado pelo desvio padrão médio:
σ = Amplitude média:
S c4
0.1600
k
R=
(OPCIONAL)
∑R
i
0.3687
1
k
σ estimado pela amplitude média: (OPCIONAL)
σ =
R d2
0.1585
n é a quantidade de elementos em cada amostra (5, no exemplo) k é a quantidade total de amostras (20, no exemplo) os valores de c 4 e d2 são fatores de correção dos estimadores e são dados na Figura 21.7
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381
Elementos de uma amostra LSC e LIC a partir da estimativa de desvio padrão LSC = X + 3σ m = X +
LIC = X − 3σ m = X −
3σ n 3σ n
=X+
=X−
3S c4 n 3S c4 n
= X + A3 S
= X − A3 S Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
382
LSC e LIC a partir da amplitude R LSC = X + 3σ m = X +
LIC = X − 3σ m = X −
3σ n 3σ n
=X+
=X−
3R d2 n 3R d2 n
= X + A2 R
= X − A2 R
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383
Fatores de correção n
c4
d2
d3
A2
A3
B3
B4
D3
D4
2
0.798
1.128
0.853
1.880
2.659
0
3.267
0
3.267
3
0.886
1.693
0.888
1.023
1.954
0
2.568
0
2.575
4
0.921
2.059
0.88
0.729
1.628
0
2.266
0
2.282
5
0.940
2.326
0.864
0.577
1.427
0
2.089
0
2.115
6
0.952
2.534
0.848
0.483
1.287
0.030
1.970
0
2.004
10
0.973
3.078
0.797
0.308
0.975
0.248
1.716
0.223
1.777
15
0.982
3.472
0.756
0.223
0.789
0.428
1.572
0.347
1.653
20
0.987
3.735
0.729
0.180
0.680
0.510
1.490
0.415
1.585
25
0.990
3.931
0.708
0.153
0.606
0.565
1.435
0.459
1.541
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384
Exemplo 12.50
12.40
12.30
12.20
12.10
12.00 1
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
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385
Limites para carta de controle de dispersão LSC = S + 3S
LIC = S − 3S
1 − c 42 c4 1 − c 42 c4
3 = S 1 + 1 − c 42 c4
= S B4
3 = S 1 − 1 − c 42 c4
= S B3
LSC = R + 3 R
3d d3 = R 1 + 3 = R D4 d2 d2
LIC = R − 3R
3d d3 = R 1 − 3 = R D3 d2 d2
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386
Limites de controle usando “R” 0.35
LSC = 0,314 mm
0.30 0.25 0.20
Média = 0,150 mm
0.15 0.10 0.05
LIC = 0 mm
0.00 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
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387
Cartas de controle X e S
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388
Causa especial presente, mesmo com dados dentro dos limites
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389
Outras condições que podem indicar presença de causas especiais
6 pontos consistentemente crescendo ou decrescendo
2 pontos (de 3) muito próximos ao limite superior ou ao limite inferior
14 pontos em seqüência, alternando altos e baixos
4 pontos (de 5) acima (ou abaixo) da metade da faixa superior (ou inferior) de controle
8 pontos em seqüência, alternados acima e abaixo da linha central e nenhum deles próximo ao centro
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390
Situações possíveis do processo Processo capaz e centrado: Mais de 99.74% do produzido é conforme.
Processo não capaz e centrado: Produz desconformidades acima e abaixo das tolerâncias.
Processo capaz e não centrado: Produz desconformidades acima da tolerância superior.
Processo não capaz e não centrado: Produz desconformidades acima e abaixo das tolerâncias.
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391
Capabilidade do processo Dois índices são normalmente utilizados para medir a capabilidade de um processo: O C p e o C pk , definidos conforme as expressões abaixo: Cp =
LST − LIT LSC − LIC
C pk é o menor entre os dois índices seguintes:
C pk =
LST − µ 1 (LSC − LIC ) 2
ou
C pk =
µ − LIT 1 (LSC − LIC ) 2
onde µ é estimado por X .
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392
Cpk = 1,33
C pk =
4σ = 1.33 3σ
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393
Carta de controle por atributos Alinha média e os limites de controle serão calculados por: k
Linha média = p =
onde:
pi =
∑p
i
1
k
defeitos = razão de defeitos na amostra i n
n = quantidade de elementos na amostra k = quantidade de amostras
LSC = p + 3
p (1 − p ) n
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394
Disponibilidade de recursos D=
TMEF TMEF + TMPR
ou
D=
MTBF MTBF + MTTR
(Expressão 21.2)
Tempo médio entre falhas Tf =
quantidadede de falhas quantidade de unidades × horas em operação
(Expressão 21.3)
O TMEF é definido como o inverso da Taxa de Falhas, ou seja: TMEF =
1 Tf
(Expressão 21.4) Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
395
Tempo médio para reparação TMPR
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396
SMED • Setup interno: Constituído pelas operações que somente podem ser executadas com a máquina parada. Exemplos são a remoção ou montagem de ferramentas ou moldes. • Setup externo: Constituído pelas operações que podem ser feitas com a máquina ainda em funcionamento com o molde antigo ou já em funcionamento com o molde novo. Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
397
Aumentando disponibilidade
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398
Aumentando disponibilidade
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
399
Padrão geral de falhas
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400
Confiabilidade
taxa de falhas no tempo
Tempos de ocorrência das falhas (horas) 53
290
543
798
101
346
600
855
152
398
653
897
201
453
702
944
244
499
755
1002
0.00050
0.00025
0.00000 0
200
400
600
800
1000 tempo
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401
Estimação de confiabilidade
confiabilidade
Período Tempo Confiabilidade Período Tempo Confiabilidade 1
50
0.9800
11
550
0.8007
2
100
0.9604
12
600
0.7847
3
150
0.9412
13
650
0.7690
4
200
0.9224
14
700
0.7536
5
250
0.9039
15
750
0.7386
6
300
0.8858
16
800
0.7238
7
350
0.8681
17
850
0.7093
8
400
0.8508
18
900
0.6951
9
450
0.8337
19
950
0.6812
10
500
0.8171
20
1000
0.6676
1.00 0.90 0.80 0.70 0.60 0.50 0
200
400
600
800
1000
tempo (horas)
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402
confiabilidade
Confiabilidade para µ = 0,0004 1.00 0.90 0.80 0.70 0.60 0.50 0
200
400
600
800
1000
tempo (horas)
Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
403
Curvas de confiabilidade em função de taxas de falha
confiabilidade
1.00 0.80
λ = 0,0004 0.60
λ = 0,0008
0.40 0.20
λ = 0,008
λ = 0,004
0.00 0
200
400
600
800
1000
tempo (horas)
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404
Redundância e confiabilidade
Confiabilidade de A = CA = 0.787 Confiabilidade de B = CB = 0.787
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405
Exemplo
CA e B
Pr obabilidade Pr obabilidade Pr obabilidade do equipament o do backup de ser necessária = × + = permanecer permanecer a utilização do funcionanddo funcionando backup CA
+
CB
x
Pfalha de A
=
0.787
+
0.787
x
(1- 0.787)
= 0.955
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406
Confiabilidade média maior originada de recursos com confiabilidade menor
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407
Associação série e confiabilidade
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408
Custos das falhas
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409
Custo das ações vs aumento da confiabilidade
Eficiência da ação =
custo despendido ganho de confiabilidade
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410
Tipos de manutenção • Manutenção Corretiva • Manutenção Preventiva • Manutenção Preditiva
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411
5S (housekeeping) • • • • •
Seiri – organização Seiton – ordem Seiso – limpeza Seiketsu – padronização Shitzuke – disciplina
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412
Atacando as falhas • Priorizar: atacar de primeiro as falhas com maiores potenciais de impacto na Operação. • Buscar as causas-raízes das falhas: utilizar para isso as ferramentas da qualidade. • Identificar ações de melhoramento. • Planejar, programar e executar as ações de melhoramento: centrar as ações na prevenção. • Estabelecer indicadores e formalizar procedimentos. • Registrar e acompanhar os resultados. • Corrigir ações e procedimentos, se necessário. Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
413
FMECA
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414
Manutenção produtiva total - TPM
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415
OEE = ID × IP × IQ onde:
OEE
ID = Índice de Disponibilidade: esse índice leva em conta as paradas originadas por falhas, por setups, por necessidades de ajustes no equipamento, etc. O índice de disponibilidade é dado por: ID =
Tempo de produção planejado − Tempo das paradas não planejadas Tempo de produção planejado
IP = Índice de Performance: é o índice que leva em conta as perdas de ritmo originadas por problemas nos recursos, como as diminuições de velocidade, os aumentos de tempo ciclo das operações, os atrasos, etc. O índice de performance é dado por:
IP =
Tempo ciclo unitário × Quantidade de produtos processados Tempo em produção
IQ = Índice de Qualidade: leva em conta os refugos que tiveram origem em falhas nos recursos físicos. É dado por:
IQ =
Quantidade de produtos processados − Quantidade de produtos refugados Quantidade de produtos processados
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416
Implantação de TPM • Planejar todas as necessidades de manutenção, entre elas: o nível de manutenção necessário em cada item relevante de cada recurso; os padrões de manutenção preditiva; as responsabilidades na manutenção autônoma, etc. • Treinar todos os envolvidos nas atividades relevantes de manutenção: o pessoal de operação e manutenção deverá estar e ser continuamente treinado em todas as habilidades necessárias ao cumprimento das responsabilidades de manutenção planejadas • Gerenciar os recursos físicos desde a sua concepção: considerar as causas potenciais de falhas e tomar ações para a sua eliminação nas fases de projeto, na construção e na instalação
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417
Administração de Produção e Operações Capítulo 22 Futuro da administração de produção e operações
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418
No que a nova economia difere da velha?
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419
1. Unidade de análise não é mais apenas a unidade produtiva
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420
2. Customização em massa Produtos usados: juntando e intermediando interesses
Customização em massa
Vários produtos novos oferecidos por fornecedores
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421
3. Processos estáveis pelo qual fluem clientes, materiais e informações
4 anos para a Intel: Fábrica obsoleta... 4 anos para a VolksWagen: Fábrica nova... Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
422
4. Ênfase em custos fixos ou variáveis? Nova fábrica de micro-processador: US$ 2 Bi para retorno em 4 anos (70% do custo) unitário do chip
Microsoft Office 2003:1000 desenvolvedores por 2 anos Desenvolvimento/aprovação de nova molécula na indústria farmacêutica chega a US$ 500 Mi Administração de Produção e Operações Henrique L. Corrêa | Carlos A. Corrêa
423
5. Concorrentes: inimigos?
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424
6. Controle de processos ou alta produção acumulada?
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425
Baixa
Taxa de evolução tecnológica
Alta
Setores mais afetados? Industria farmacêutica
2
Entretenimento high tech: filmes, video games, software
4
Hardware computacional
Mercado fonográfico
Industria automobilística
Mercado editorial
1 Industria de base: aço, alumínio
3 Broadcasting, televisão
Baixa
Alta
Intensidade de informação no pacote
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426