Catálogo Contra Cinema

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CO NT R A CINEMA

MARC IO H MOTA www.contracinema.com.br



CONTRA CINEMA M A RC IO H MOTA www.contracinema.com.br

MINIDOC CONTRA CINEMA

Esse catรกlogo se complementa com o minidoc contra cinema que pode ser visto no link:

https://vimeo.com/marciohmota/contracinema

MINIDOC CONTRA CINEMA

h t t p s : / / c o n t r a c i n e m a . c o h t t p s : / / v i m e o . c o m / m a r c i o h w w w . i n s t a g r a m . c o m / m a r c i o h http://repositorio.unb.br/handle/10482

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O MEIO O corpo que mira uma imagem espreita, pensa, sente, pois a imagem não se encerra, performa no outro. Das engenharias dos arranjos, das arquiteturas de aparições, nascem ritos sutis. Equações errôneas norteiam o caminhante por meio de estruturas que figuram como moradas de imagens, sons, movimentos, labirintos. Pensar o campo do audiovisual pelo viés estético das arquiteturas de materialização imagética, engenharias suscitantes, é problematizar o universo das estruturasmeio e os elementos que constituem novas formas de presentificação audiovisual. Atualmente, a condição de imaterialidade das imagens digitais sublinha a importância de se pensar as formas de sua presentificação, pois sem um meio que as anunciem “elas não existem”. No cinema, as salas convencionais não deixam de ser grandes arquiteturas-meio preparadas para a sessão de um “rito” imagético, com seu modus operandi. A força estética do cinema, para além das convenções narrativa, está em sua arquiteturameio (dimensões, sala, sistema sonoro, tela, etc). Assim, podemos afirmar que há uma enorme diferença entre ir ao cinema e assistir ao filme, pois em uma sala de cinema não há apenas o filme, mas uma estrutura voltada para criar uma situação cinema. Um mesmo filme pode dar-se no cinema, na tv, no celular, tendo cada meio qualidades específicas que modificam a forma de como nos relacionamos com determinada obra. O meio orienta o “rito” estético. Experimentar as formas de corporificação audiovisual por narrativas voltadas para a aisthésis, é voltar-se para criação de outros enigmas, outros ritos: C o n t r a C i n e m a .


CONTRA CINEMA Dentro do campo experimental da videoarte e do cinema expandido, Contra Cinema é uma proposta metodológica de criação audiovisual voltada, primeiramente, para os elementos que constituem o universo das estruturas de presentificação audiovisual, buscando na história da imagem e movimento, dos pré-cinemas aos pós-cinemas, exemplos que vislumbram o heterogêneo universo de corporificação imagética, para a partir destes criar outros. Contra Cinema toma, também, como referência o campo normativo do cinema industrial, tendo como foco a estrutura de uma sala de projeção e seus elementos, para através de seus índices criar contrapontos experimentais. Assim, o campo da aisthésis foi determinante nesse processo de desenvolvimento das estruturas-meio que operam como forma sensível, pois ao corporificar e agenciar conteúdos audiovisuais, elas influenciam diretamente na holística estética das obras. Em certa instância, a pesquisa elege os meios de presentificação como um dos pilares estruturantes do audiovisual, espécie de coluna dorsal de sustentação da relação entre imagem, som e espectador, que muitas vezes opera no campo duplo mediador-obra, possibilitando um sentido holístico-poético para “ritos” audiovisuais. Um ponto central dessa proposta metodológica é que as estruturas-meio criadas não se fecham como obras, tratam-se de plataformas abertas, denominadas poeticamente de K i n o E s t r u t u r a s .

KINO ESTRUTURA E S P E C I F I C I DA D E O R B I TA L - H O L Í S T I C A As kino estruturas não são fechadas em si, são pensadas como estruturas-meio específicas que podem receber uma série de espíritos poéticos distintos. No entanto, elas definem alguns aspectos nos conteúdos que nelas operam: as condições espaciais dadas ao participante no campo dos estímulos sensoriais; as possibilidades de posição e narrativa espacial do espectador; os caminhos de deslocamentos das frequências sonoras; a forma de corporificação das imagens, uma infinidade de elementos composicionais que congregam suas especificidades para constituir uma determinada holística audiovisual.


São frutos de um pensamento que parte do pressuposto de que o meio questiona, embate e tenciona quem se debruça sobre ele. Assim, em Contra Cinema, o ponto de partida foi refletir e criar kino estruturas, dando a estas qualidades estéticas que as singularizam como estruturas orbitais de criação, pois a exemplo de uma arquitetura domo para projeção, elas se conectam especificamente ao espírito das obras para elas concebidas. Portanto, é uma linha de pesquisa que ressalta o campo de corporificação audiovisual como parte de uma narrativa estética holística, uma vez que ele opera tanto como órbita de reflexão sobre o que será criado, quanto estrutura o resultado da criação, sua materialização espacial e suas possíveis reverberações no “rito” estético proposto. Faz circular ideias e processos. Durante o desenvolvimento das kino estruturas o uso da projeção de imagens-luz tornou-se um elemento coringa, uma vez que a imagem-luz projetada é extremamente aberta a sofrer modificações de acordo com o meio em que se insere. Os trabalhos com as kino estruturas apresentam duas instâncias: a primeira, a da criação das próprias kino estruturas; e a segunda, que não é fixa, a da criação de narrativas audiovisuais pensadas especificamente para cada uma delas. Assim, das seis obras do projeto, cinco obras apresentadas neste catálogo possuem dois nomes, um relativo a kino estrutura e outro relativo ao conteúdo poético que ela corporifica. Essas instâncias sublinham que o conceito de kino estruturas reverbera no desenvolvimento de narrativas audiovisuais voltadas para o campo de reflexão do lugar específico, ou melhor, do meio-específico. Ou seja, elas não se destinam, a priori, a adaptar-se como tela a conteúdos convencionais, já prontos, mas a criação de novas formas de narrativas que vislumbrem as qualidades e potencialidades estéticas dos meios.


M A R C I O H M OTA É artista visual e pesquisador da área da videoarte. Mestre em Arte e Tecnologia pela Universidade de Brasília, desenvolveu a dissertação Video mapping/Projeção Mapeada: espaços e imaginários deslocáveis, na qual traça um panorama histórico dos dispositivos imagéticos que ao longo do tempo problematizaram o campo da imagem em movimento. Atualmente, seu trabalho poético tem a luz como matéria plástica. Partindo da ideia de que ela é uma substância ilusória, mítica, quase metafísica, propõe (des)arranjos espaço-temporais, relâmpagos e sons em instalações imersivas e em suas kino estruturas.


SITE CONTRA CINEMA

EXPOSIÇÃO CONTRA CINEMA A exposição Contra Cinema reuniu seis obras audiovisuais, inéditas, do artista Marcio H Mota, entre 12 de agosto e 09 de setembro de 2017, nas salas Alfinete Galeria 103 Norte e Alfinete Galeria 116 Norte. Durante a exposição ocorreram duas rodas de conversa com artistas que problematizam o uso das tecnologias e o campo da imagem em movimento. Alexandre Rangel, Jackson Marinho, Hieronimus do Vale e Marcio H Mota falaram sobre seus trabalhos e trajetórias, ampliando as trocas e contaminações nas artes visuais da cidade.

AS OBRAS >>


VOLUMÉTRICO DE LUZ ARCO-ÍRIS




Volumétrico de Luz | Arco-íris Kino estrutura

Volumétrico de Luz surge do desejo de ampliar os experimentos com a planificação da luz no espaço, por meio da projeção sobre materiais em “flutuação”. Materiais leves como isopor, areia, papel confete, glitter, entre outros, que possam ser impulsionados ao ar, criando uma área intermitente que permita a planificação da luz e tenha, ainda, qualidades matérica e tátil. Até o momento foram desenvolvidos trabalhos com projeção sobre bolinhas de isopor impulsionadas por meio de circuladores de ar. São eles: constelação travessia (2016), instalação onde os espectadores podiam adentrar uma sala escura repleta de bolinhas que voavam e recebiam uma projeção abstrata, remetendo a uma constelação de estrelas e cores boreal; e Tramoia (2016), instalação em que o desejo de controlar o espaço de planificação imagética da luz em uma área delimitada tornou-se real, trazendo-a para um campo mais escultórico e definido. Ampliando a ideia de Tramoia, criei a kino estrutura Volumétrico de Luz, na qual o espaço controlado ganhou maiores dimensões, levando o trabalho para um campo entre a escultura e a instalação, uma vez que o espaço de planificação opera na dimensão humana. Volumétrico de Luz é um quase cubo de arestas de madeira, coberto por tecido de filó preto semitransparente. Em seu interior seis ventiladores impulsionam as bolinhas que se movimentam criando uma área volumétrica intermitente, na qual o vídeo é projetado e planificado no espaço. O som da obra remete a turbinas e chuva. Foi projetado sobre o Volumétrico de Luz o vídeo Arco-íris, animação abstrata em que linhas, com as setes cores do arco-íris, desdobram-se no espaço em um constante processo de transformação. Volumétrico de Luz | https://vimeo.com/marciohmota/volumetricodeluz Tramoia | https://vimeo.com/marciohmota/tramoia Constelação Travessia | https://vimeo.com/marciohmota/constelacaotravessia Autor: Marcio H Mota Kino estrutura: Volumétrico de luz Vídeo: Arco-íris Medidas: 200cmx180cmx200cm Ano: 2017 Exposição Contra Cinema Alfinete Galeria (116 norte), Brasília-DF, 2017 Registros fotográficos: Estefânia Dália FAC-DF

Materiais: Estrutura de madeira Tecido de filó Pérolas de isopor Vídeo projeção Seis ventiladores












MISTURADOR DE MATÉRIA FLOR ARCO-ÍRIS




Misturador de Matéria | Flor arco-íris Kino estrutura

Misturador de Matéria é uma kino estrutura baseada no experimento do disco cromático de Isaac Newton. Porém, ao invés de trabalhar sobre o fenômeno óptico que evidencia o espectro das cores, o objetivo foi o de misturar materiais com diferentes qualidades reflexivas por meio da alta rotação destes em um mesmo eixo, criando uma espécie de material virtual com qualidades reflexivas ilusórias. Inicialmente seriam misturados quatro tipos de materiais: transparente, espelhado, preto e branco. Em seu desenvolvimento, no entanto, o trabalho foi ganhando um corpo escultórico que refletiu em modificações no projeto inicial, alterando os tipos de materiais e ressaltando a mistura volumétrica espacial. A obra é composta por dois aros que giram em um mesmo eixo. Metade das faces, externa e interna, do aro maior é coberta com adesivo espelhado. O aro menor é coberto com tecido de filó. Através da rotação, o aro maior forma uma esfera externa e o menor uma interna, mais densa, ambas recebem a projeção, criando um campo imagético fruto da soma visual dos espaços e materialidades sobrepostos. A película espelhada gera uma leve reflexão no espaço da galeria e cria um aspecto vítreo metalizado quando em rotação. O vídeo Flor Arco-íris projetado sobre o Misturador de Matéria, foi concebido a partir da qualidade escultórica desta kino estrutura. Uma flor abstrata de cores em movimento. Link da obra: https://vimeo.com/marciohmota/misturadordemateria

Autor: Marcio H Mota Kino estrutura: Misturador de Matéria Vídeo: Flor arco-íris Medidas: 100cmx100cmx145cm 2017 Exposição Contra Cinema Alfinete Galeria (103 Norte), Brasília-DF, 2017 Registros fotográficos: Estefânia Dália FAC-DF

Materiais: Aro de madeira 22” Aro de madeira 16” Tecido de Filó Adesivo Espelhado Estrutura de madeira Motor de centrífuga Vídeo projeção













CÂMARA INFINITA VERTICAL-HORIZONTE



Câmara Infinita | Vertical Horizonte

Kino estrutura

Salas de cinema, arquiteturas domes e simuladores de parque de diversão são alguns exemplos onde o espectador é posto dentro de uma arquitetura-meio que atua diretamente na forma de recepção-percepção de um conteúdo audiovisual. Câmara Infinita é, em uma escala menor, uma estrutura-meio que traz a ideia de uma caixa de ressonância audiovisual. Trata-se de uma grande cama com duas paredes laterais espelhadas que sustentam um teto-tela de projeção. As paredes espelhadas refletem-se mutuamente, criando um túnel visual, na qual a imagem da tela e do interior da câmara ressoam e se expandem no túnel imagético “infinito”. Sob a base, onde os espectadores se deitam, há duas câmaras de ressonância sonora com quatro caixas de som subwoofers instaladas. Os subwoofers possibilitam vibrar o corpo de acordo com a dinâmica de volumes e as subfrequências sonoras ditadas. A dinâmica do som pode gerar de micro vibrações na superfície até impulsos profundos no corpo. Em Câmara Infinita a posição ideal para o espectador é deitada, olhando para cima. Uma posição ligada a complementação, ao relaxamento, porém essas relações são ambíguas, pois as mesmas frequências sonoras que massageiam algumas pessoas, causam náuseas em outras. A videoarte Vertical-Horizonte é composta por imagens de esculturas católicas (a maioria fúnebre), capturadas nos interiores de Igrejas de Roma, e algumas esculturas de figuras míticas da Roma Antiga, misturadas por opacidade a imagens capturadas pela janela de um trem, em viagem pela a Itália. A trilha é uma composição de som estéreo feita com frequências que variam de 08Hz a 100Hz. O conceito do vídeo gira em torno da mistura do mundo físico com o metafísico, da imagem de uma paisagem em movimento com a de figuras do campo míticoreligioso. Vertical-Horizonte ressalta a nossa característica de ser cultural e metafísico, onde uma natureza bruta indiferente e horizontal é atravessada por um olhar mítico, hierárquico, moral e vertical. Link da obra: https://vimeo.com/marciohmota/camarainfinita Autor: Marcio H Mota Kino estrutura: Câmara Infinita Videoarte: Vertical-Horizonte Medidas:180cmx160cmx200cm 2017 Exposição Contra Cinema Alfinete Galeria (116 Norte), Brasília-DF, 2017 Registro fotográfico: Estefânia Dália FAC-DF

Materiais: estrutura de madeira espelhos Lona translúcida Vídeo projeção 04 caixas subwoofers 400rms cada.








TUBO

CÂNONE HIPNOSE




Tu b o | C â n o n e h i p n o s e Kino estrutura

Óculos de realidade virtual representam uma tendência de tecnologias imersivas na indústria do entretenimento. Da reflexão sobre a possibilidade da construção de imersões imagéticas simples e artesanais, surgiu a kino estrutura Tubo. Aqui a imersão imagética não remete a estar dentro de um ambiente, mas de ser tomado pela totalidade de uma imagem no campo da visão, dada por uma “microarquitetura” voltada para o olhar. Tubo é uma kino estrutura constituída por dois tubos de acrílico instalados paralelamente um ao lado do outro em uma base de madeira fixada na parede. Sobre os tubos é feita uma vídeo projeção. A imersão acontece quando o espectador olha dentro dos dois tubos, e, por meio de um efeito óptico, as imagens convergem, criando somente um túnel imagético. Em Cânone Hipnose o conteúdo da vídeo projeção é uma animação musical na qual linhas coloridas, em movimento, surgem de acordo com as notas tocadas. As linhas duram o tempo da nota correspondente e correm pelo corpo dos tubos de encontro ao espectador, numa tentativa de criar uma estética “hipnótica”, onde a música adentra visualmente a mente. A música composta foi feita com base na técnica polifônica do cânone musical, em que uma mesma melodia é tocada por diferentes instrumentos em tempos sucessivos e em diferentes alturas (3ª, 5ª) formando uma tessitura de sincronismo sonoro embaralhada e complexa. Link da obra: https://vimeo.com/marciohmota/canonehipnose

Autor: Marcio H Mota Kino estrutura: Tubo Vídeo: cânone hipnose Medidas: 20cmx20cmx95cm 2017 Exposição Contra Cinema Alfinete Galeria (103 Norte), Brasília-DF, 2017 Registros fotográficos: Estefânia Dália FAC-DF

Materiais: Dois tubos de acrílico jateado 2mm Base de madeira Vídeo projeção








HEXASSISTร MICO Nยบ01




Hexassistêmico | Nº 01 Kino estrutura

Uma narrativa audiovisual pode ser pensada por lapso temporal, onde um pisco de luz sobre o breu, um ruído sobre o silêncio, a intensidade de um pulso de ar sobre a pele, são pólvoras para sua força estética. Assim, a kino estrutura Hexassistêmico opera por meio de pulsos de som, ar e luz. É uma espécie de cama com seis caixas subwoofers instaladas em seu interior. A superfície, na qual o espectador se deita, possui seis buracos com dutos de ar que interligam as saídas das caixas de som ao corpo do espectador. Os dutos foram posicionados para atuar nas regiões da pélvis, lombar, costas, nuca, pineal e testa. Através dos dutos o som chega em forma de vibração no corpo. Cada caixa possui um canal independente, possibilitando a construção de polifonias rítmicas em seis canais. Nas laterais da obra, há pequenos furos que formam um desenho geométrico por onde vaza a luz de um strobo acionado pelos sons emitidos. Na composição sonora Nº 01 houve a tentativa de criar sons cíclicos. Como os áudios foram tocados por três players estéreos, em que os canais R e L de cada player abasteciam duas caixas, foram criadas três trilhas de som, na qual a tônica era a pulsação de frequências subgraves que alternavam ciclicamente entre o L e R de cada trilha. Assim, através da combinação das ligações das caixas com os três players, foi possível criar relações entre as partes do corpo (ex.: pulsos alternados entre testa saída R e lombar saída L). Hexassistêmico permite a criação de narrativas sistêmicas, pensando o corpo como sujeito-meio. Link da obra: https://vimeo.com/marciohmota/hexassistemico

Autor: Marcio H Mota Kino estrutura: hexassistêmico Áudio: Nº 01 Medidas: 222cmLx130cmAx78cmP 2017 Exposição Contra Cinema Alfinete Galeria (103 norte), Brasília-DF, 2017 Registro fotográfico: Estefânia Dália FAC-DF

Materiais: Estrutura de madeira Seis caixas subwoofers 48w Strobo de led sensível ao som




CONTRALUZ ARCO-ÍRIS




Contraluz | Arco-íris Seguindo os passos de Anthony McCall, precursor de um cinema volumétrico com sua série solid light, venho experimentando o meio da fumaça no campo poético para planificar a luz no espaço arquitetônico. Em Contraluz Arco-íris proponho uma “dança”, sem música, das cores luz no espaço, em uma sala preenchida com fumaça, onde a vídeo projeção é direcionada de encontro ao espectador. Um anteparo espelhado bloqueia o centro da projeção, criando uma espécie de arquitetura de luz, um arco-íris amorfo. Abaixo se encontra também o link do trabalho Silêncio de Napalm, meu primeiro trabalho utilizando o meio da fumaça em grande escala.

Contraluz Arco-Íris | https://vimeo.com/marciohmota/contraluzarcoiris Silêncio de Napalm | https://vimeo.com/marciohmota/silenciodenapalm

Autor: Marcio H Mota Trabalho: Contraluz | Arco-íris Medidas: variável 2017 Exposição Contra Cinema Alfinete Galeria (103 norte), Brasília-DF, 2017 Registro fotográfico: Estefânia Dália FAC-DF

Materiais: Aparato espelhado Máquina de fumaça tipo haze Vídeo projeção






Ficha técnica Produtora executiva | Marta Raquel Assistente de produção | Paloma Amorim Gerenciamento administrativo e financeiro | Gomes e Costa Assessoria de comunicação | Marcela Coelho Assistente de comunicação | Luna Moreno Monitores | Leonardo Ribeiro | Renato Lins | Thomas Edson Arte Finalista | Fernando Aquino Iluminador | Dalton Camargos Registros fotográficos | Estefânia Dália Registros videográficos | Renato Perotto Marcenaria das obras | Reginaldo da Silva Sousa | Augusto da Silva Artistas convidados para as rodas de conversa Alexandre Rangel | Hieronimus do Vale | Jackson Marinho Artista | Marcio H Mota


Agradecimentos Agradeço ao FAC-DF, fundamental no apoio e fomento da cultura do Distrito Federal; aos familiares e amigos pelo incentivo e afeto; ao Dalton Camargos, Fernando Aquino e Paloma Amorim, pela amizade e confiança no trabalho; e especialmente à Nina, Manu e Cacá pelo amor de nossa caminhada.




Este projeto foi realizado com recursos do Fundo de Apoio Ă Cultura do Distrito Federal Apoio

a l f ine te ga leria

Secretaria de Cultura e Economia Criativa


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