PORTEFÓLIO COMPLETO | Márcio Rodrigues

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Mรกrcio Rodrigues

Portfolio de

arquitetura

A g o s t o 2 01 4


contacto

formação académica 2010/2014

Mestre em Arquitetura, FAUP, Portugal

2011/2012

5º ano ERASMUS, Chalmers Tekniska Hogskola, Suécia

Márcio André Brito Rodrigues Viana do Castelo, 03.12.1989

Experiência Profissional 2014

m_rodrigues_11@hotmail.com http://cargocollective.com/pixelstudio skype: sakanjet

3 meses de colaboração com o atelier Camilo Rebelo

+351 912275415

Cofundador do coletivo criativo PIXEL studio

Rua da Constituição, 438, 4ºd, 4200-193, Porto Portugal

Estágio no atelier holandês Mecanoo Architecten

Estágio na empresa Ilustravida Construções

2013

2012/2013

CURRICULUM VITAE aptidões linguísticas Português Inglês Espanhol Francês Holandês

Aptidões de Software Rhino Autocad (2d) Archicad Photsohop Indesgin Illustrator 3ds max Artlantis

campos de interesse

Arquitetura | Urbanismo | Design Gráfico e Web Design | Tipografia | Fotografia | Video

Outros interesses

aprsentação A formação na Faculdade de Arquitetura do Porto, permitiu-me adquirir ferramentas essenciais na comunicação, debate e na representação de uma ideia de arquitetura. O desenho assume-se como meio primordial de expressão ensinado nesta “casa” e o seu uso é indispensável no desenvolvimento de qualquer projeto. Esta escola foi também o lugar para aprender a executar maquetas, com vários materiais, com caráter de estudo ou de apresentação. Com esta formação académica, acrescida da experiência professional adquirida em trabalhos esporádicos ligados à construção, e através do estágio efetuado no atelier holandês Mecanoo Architecten, aprendi a trabalhar sobre pressão para cumprir prazos, adaptar-me a diferentes ambientes, culturas, linguas e cruzamentos com outras disciplinas. Nos Mecanoo, trabalhei com uma série de softwares (Autocad, Rhino, Photoshop ou 3D Studio Max), que me permitiram desenvolver algumas capacidades técnicas que a formação académica não incutiu. Posteriormente, fundei o coletivo PIXEL studio, um grupo de jovens profissionais interessados nas artes gráficas, com projetoa que vão desde a criação de imagens corporativas e coberturas fotográficas até à conceção de cartazes de publicidade, edição de video,etc. Também tive a oportunidade de trabalhar na empresa portuguesa de construção Ilustravida, onde pude colaborar no desenvolvimento de habitações de pequena escala. Pude também familiarizar-me com o uso de impressoras 3D e máquinas de corte a laser. Com este histórico entre Portugal, Suécia (Erasmus) e Holanda, pude experienciar uma variedade de formas de pensar, e fazer, que contribuiram para a minha formação como pessoa e arquiteto. Sempre tive interesse pelo desenvolvimento de uma identidade fora do âmbito académico, pelo que os concursos apresentados neste portefólio são um símbolo dessa liberdade de expressão, e, acima de tudo, do teste de novas possibilidades arquitetónicas.

Este portefólio contém uma seleção de projetos que melhor podem representar o meu percurso como estudante e recém-arquiteto.


ÍNDICE DE PROJETOS | 2 PROFISSIONAIS | 17 CONCURSOS | 7 ACADÉMICOS

02 08 18 22 24 nova galeria nacional

Fábrica de prata

colaboração com o atelier Camilo Rebelo

Mecanoo Architecten NORUEGA, 2013

BUDAPESTE, HUNGRIA, 2014

CINEMA EM NEWMANN STREET

centro de entretenimento

LONDRES, INGLATERRA, 2013

TÓQUIO, JAPÃO, 2013

Conruso Internacional de Estudantes Cinema/Teatro - 2 000m2

Concurso Internacional Centro Cultural - 24 000m2

Concurso Internacional Museu - 42 000m2

LU 1º GA R

estrutura comemorativa Conruso Internacional de Estudantes Cultural - 500 m2

Conruso Internacional de Estudantes Cinema/Teatro - 4 000m2

finalist

BRAZIL, 2013

A

26 28 30 32 34 bar temporário

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO Conruso Internacional de Estudantes Museu - 500m2

Concurso local para estudantes Bar - 9m2

CADBURRY, INGLATERRA, 2013

PORTUGAL, 2013

Azulejo comvida Cncurso de ideias de 48h Cultural / Cívico- 2 000m2

PORTUGAL, 2012

LU 1º GA R

LU 2º GA R

prisão no pacífico

UM TECTO PARA TODOS

OCEANO PACIFICO, 2013

PORTUGAL, 2014

Concurso Internacional de estudantes Equipamento - 3750 m2

Cncurso de ideias de 48h Cultural - 500m2

EX PO ST O

36 38 40 42 43 93 CASAS GEMINADAS

teatro em nova iorque

estudo prévio para cliente particular

Conruso Internacional de Estudantes Teatro - 3 000m2

NI, EUA, 2011

Habitação - 20 000m2

finalist

Arcos de Valdevez, 2012 EM

A

CU RS O

Quartel de bombeiros

ZERO!

Conruso Internacional de Estudantes Equipamento - 2 000m2

Concurso local para estudantes Bar- 9 m2

São Francisco, EUA, 2013

PORTUGAL, 2011

Restaurante em paris Conruso Internacional de Estudantes Equipamento Cultural - 2 000m2

EX PO ST O

PARIS, FRANÇA, 2013

44 45 46 47 48 OBSERVATÓRIO AURORAS Conruso Internacional de Estudantes Cultural - 2 500m2

ROVANIEMI, FINLÂNDIA, 2012

naturUM

Cncurso de ideias de 48h Cultural - 300m2

LISBOA, PORTUGAL, 2011

PORTUGAL, 2010

5º year academic project

50-53

EX PO ST O

Faculdade de Arquitetura do Porto PORTUGAL, 2011

EX PO ST O

Torre de habitação em aldoar Projeto Académico | 3º Ano | 5 000m2

EX PO ST O Faculdade de Arquitetura do Porto PORTUGAL, 2010

future traditions

Concurso local para estudantes Equipamento- 400m2

54 56 Projeto Académico | 4º ano Equipamento Cultural - 6 000m2

wooden structures

TANATÓRIO

CINEMATECA

Concurso de estudantes pt Stand - 20m2

CENTRO DO CONHECIMENTO

5º year academic project

Chalmers Tekniska Hogskola SUÉCIA, 2012

STAND PARA EXPOSIÇÃO

PORTO, PORTUGAL, 2011

workshop em tecnologia digital

EX PO ST O

casa para cinco estudantes Projeto académico | 1º ano

residência + lar de idosos Projeto académico | 2º ano

58-59 Faculdade de Arquitetura do Porto PORTUGAL, 2014

PORTO, PORTUGAL, 2013

outros: desenhos viagens tese de mestrado

carta de recomendação

60-66


02

NOVA GALERIA NACIONAL HUNGRIA, 2014 colaboração com atelier Camilo Rebelo Rhino; 3d Max; Photoshop; Illustrator

nova galeria nacional e museu ludwig

41 200 20 00 0 0 M2

PROGRAM VOLUME ABOVE THE GROUND

natureza natural O museu deve ser uma estrutura pertencente ao parque, que se abre para este - um ponto de encontro natural entre pessoas e culturas

1 200 2 M2 41 PROGRAM VOLUME UNDER THE GROUND

SERVICE // HANDLING NEW NATIONAL GALLERY

LUDWIG MUSEUM

Piso Térreo | Reunião A nova Galeria Nacional Hungara será construída no parque da cidade de Budapeste, um espaço público com 120 hectares, localizado no centro da parte de Peste. Dado o vasto e complexo programa, a nossa proposta pretende criar uma organização espacial que se foque, sobretudo, no piso térreo. Városliget herança histórica preciosa que necessitamos e pretendemos manter Limites ou barreiras (o muro) Não estamos interessados em ter 41125 m2 em contacto intenso com o terreno, tal serviria para a construção de uma massa que bloquearia e destruiria o espírito e propósito do parque. Composição Arte é uma criação do Homem sobre o modo como este percebe a realidade - natureza e sociedade. Nesse sentido, o Homem relaciona-se diretamente com a natureza e as proporções do corpo humano tornam-se a medida certa de todas as coisas. Estrutura Devemos garantir que o edifício funciona de forma correta, assegurando o conforto dos visitantes. Consistência, excelência e precisão devem ser principios que farão parte desta nova estrutura, que perpetuará tradição e comportamentos culturais. Sustentabilidade Afigura-se essencial perceber os limites da tecnologia e dar prioridade à consciência arquitetónica, de modo a equilibrar a energia necessária para alimentar o edificio.

11 200 M2 30 000 M2 HYBRID

FREE GROUND PLAN

TEMPORARY EXHIBITION

PERMANENT EXHIBITION

PROGRAM DISTRIBUTION

SUPPORT PROGRAM

PROGRAM CONNECTIONS

AXO VIEW


1

út ály Mihh hy Zic

2

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NEW NATIONAL GALLERY ENTRANCE

4

108,50

5

NNG 1,4x2

NNG 1,4x2

NNG 1,4x2

GAIA 1,4x2

NNG 1,4x2

GAIA 1,4x2

6

NG_Waste management LM_Waste management 27 m2 27 m2

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NEW NATIONAL GALLERY STAFF ENTRANCE

NG_Goods delivery ADMIN 1X1 15 m2

ARTIFACTS NNG 3X2

ADMIN 1X1.8

LUDWIG MUSEUM STAFF ENTRANCE

8

NG_Artifact delivery dock 65 m2

NEW NATIONAL GALLERY ARTIFACTS AND GOODS ENTRANCE

LW_Artifact delivery dock 65 m2

LUDWIG MUSEUM ARTIFACTS AND GOODS ENTRANCE

GOODS NNG 1X1.5

GOODS NNG 1X1.5

ADMIN 1X1.8

LW_Goods Delivery ADMIN 1X1 15 m2

ARTIFACTS NNG 3X2

9

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11 LM 1,4x2

LM 1,4x2

108,50

LM 1,4x2

LM 1,4x2

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LUDWIG MUSEUM ENTRANCE

LM_Cafeteria 148 m2

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kitchen 1,4X1.5

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A

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PLANTA DO PISO TÉRREO M

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PISO 2

PISO 1 LIGET BUDAPEST COMPETITION

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1

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NG_Permanent Exhibition 5789 m2

97,00

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NG_Medal Cabinet 74 m2

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NG_Visual Store For Sculptures 236 m2

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NG_Toilets events 42 m2 RESTROOM 17M2

RESTROOM 4,8M2

NNG 1,4x2

GAIA 1,4x2

NNG 1,4x2

RESTROOM 16M2

NNG 1,4x2

NNG 1,4x2

GAIA 1,4x2

9

NG_Package storage 67 m2

NG_(Un)package room 113 m2

NG_Transport materials storage 90 m2

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NG_Event hall 787 m2

NG_Arriving / handling 70 m2

ARTIFACTS NNG 3X2

ADMIN 1X1 ADMIN 1X1.8

GOODS NNG 1X1.5

GOODS NNG 1X1.5

ADMIN 1X1.8

NG_Cloakroom - event hall 46 m2

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ADMIN 1X1

ARTIFACTS NNG 3X2

LM_Arriving / handling 70 m2

LM_Event hall 514 m2 NG_Catering 87 m2

LM_Package storage 96 m2

12 LIFT 1X1.8

NG_Lecture hall 288 m2 LIFT 1X1.2

LIFT 1X1.2

LM_(Un)package room 92 m2

LIFT 1X65

LM_Permanent exhibition 1812 m2

97,00 13

LM_Lecture hall 318 m2

NNG 1,4x2

NNG 1,4x2

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LM_Bicycle storage 80 m2

NNG 1,4x2

NNG 1,4x2

NG_Parking 1480 m2

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LM_Bicycle storage 40 m2

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LM_Toilets events 46 m2 LM_Parking 530 m2

LM_Catering 62 m2

LM_Cloakroom - event hall 95 m2

LM_CafĂŠ storage 43 m2

kitchen 1,4X1.5

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plan -2 // 1:250

PISO -1

PISO -2


CORTE 1

NOVA GALERIA NACIONAL- exposições temporárias


ALÇADO ESTE

NOVA GALERIA NACIONAL -lobby


ALÇADO OESTE

ESPAÇO EXTERIOR - parque e atmosfera


INTERIOR| Espaço Comum dos usos partilhados

Centro Cultural em Kongsberg 1º Lugar Inicio da Construção previsto para o inicio de 2014

Noruega, 2013 Mecanoo Architecten

08

Autocad; Rhino; 3d Max; Photoshop


EXTERIOR| Vista da rua Kirkegata


010 1

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Piso -1

lugar

Dado o complexo e diverso programa, foi pensada uma organização de volumes “intercalados”, de forma a promover uma ventilação e iluminação natural. Este esquema, baseado nos sistemas tradicionais de empilhamento de madeira, permitia que o edifício apresentasse uma grande variedade espacial e programática, e esteve na base da decisão do júri, quando atribuiu o primeiro prémio ao projeto.

7

Com um exterior escuro e texturado, que se abre para um interior luminoso, a Fábrica de Prata une uma variedade de funções numa arena do conhecimento que enquadra as vistas da envolvente de Kongsberg. Erik Løfsnes referiu ainda: “ A ideia principal é o grande espaço interior. O projeto, com o seu amplo interior tem um grande potencial para usos partilhados do programa e providencia a oportunidade da cidade dispor de um excelente edifício para aprender, inovar e cultivar cultura”. As diferentes funções são empilhadas e sobrepostas com o máximo de flexibilidade e eficiência, ao mesmo tempo que criam um fórum público que irá brilhar com as sinergias e fusões da prata de Kongsberg.

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A criação deste Centro Cultural do Conhecimento é o primeiro passo na reativação do centro histórico oeste da cidade Norueguesa de Kongsberg, consolidando um núcleo disperso com espaço público e instalações. O conceito da “Fábrica de Prata” prevê um equipamento de cultura contemporâneo, que criará um novo coração na cidade. O presidente do júri, Erik Løfsnes, referiu: “A Fábrica de Prata resolveu um programa complexo com uma forma que pode ser uma mais-valia para a cidade de Kongsberg. É um projeto que se pode tornar uma atração cultural e educacional, tanto a nível nacional como internacional.”

1

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Fotografia da maqueta de trabalho

Piso 3

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Corte 1

Corte 2

Corte 3

Corte 4

Axonometrias dos vรกrios pisos explodidos


EXTERIOR| Vista da rua Hasbergs vei





EXTERIOR| Vista da praรงa Kirketorget


Imagens do Arranque da construção 20/11/2013


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Cinema em Newman Street Londres, 2013 Concurso internacional de estudantes promovido pela Combo Sara Azevedo; Ricardo Gonรงalves Archicad; Rhino; 3d Max;Photoshop


O local deste projeto – a Newman Steet – junto da famosa Oxford Street em Londres, usa uma porção do parque de estacionamento do Royal Mail e apresenta vários desafios arquitetónicos. Os principais são a questão da escala do lugal e a variedade de linguagens arquitetónicas das construções próximas, considerando ainda o edifício do Royal Mail e os edifícios de habitação coletiva que se destacam na fachada da Newmann Street. Na resposta a estas questões, a nossa proposta consiste em dois elementos principais: a abertura escavada no terreno proposto, que define os limites do projeto; e um volume que assenta na referida abertura. O primeiro elemento recebe os programas mais relacionados com o cinema; como a sala principal de projeções, os vários foyers, recepção, auditório exterior e lojas. O segundo volume recebe um novo programa que decidimos propor, que consiste em 4 pisos de salas individuais ou individualizáveis para ver filmes em pequenos grupos. A combinação dos dois momentos do programa permite nos criar um espaço para projeções exteriores, quando o tempo o permitir, providenciando o edifício com várias formas de experienciar o cinema. No que diz respeito aos materiais, o buraco é tratado como uma base escavada, todo revestido de madeira. Quanto ao volume vertical, é encerrado por elementos de policarbonato, permitindo ao edifício que se torne muito uniforme durante o dia, recebendo luz difusa no interior; e, por contraste, brilhante durante a noite com luzes variadas devido ao uso de cada sala. Esta capacidade de pensar num edifício silencioso durante a maior parte do tempo, mas que pode também ser exuberante, libertanto energia e informação durante períodos curtos mas intensos, é a nossa interpretação da própria experiência cinematrográfica.

ST200 PLATTER

Corte Perspetivado

Piso -3 (Cinema principal) e Piso Térreo (Restaurante e auditório exterior)

ST200 PLATTER


Vista Exterior

Loja e WC

Sala de cinema Individual

Comunicações Verticais

Policarbonato (fachada) Piso da Receção

Entrada/ Recepção

Auditório Exterior

Cinema

Vista Axonométrica com os vários elementos explodidos


Como explicado no programa deste concurso, o ritual de ver filmes mudou gravemente ao longo dos anos, devido a vários fatores. Tal facto causou a diminuição das vendas de DVD´s e das bilheteiras dos cinemas. Julgamos que, com os moldes do cinema atual, o caminho a seguir será o mesmo. Com a presença da Internet e dos novos serviços de TV, a população está a trocar a experiência de reunir no cinema por uma outra muito mais individualizada, e que permite a escolha do filme pretendido. Adicionalmente, existe também uma mudança no papel do cinema como edificio e peça urbana, ao longo dos últimos anos, devido a vários fatores. A sala de cinema, ou de teatro, como peça simbólica de arquitetura e de paisagem nas ruas da cidade, assim construida e entendida ao longo do século XX, está, neste momento a desaparecer e a ser substituida por caixas anónimas dentro de centros comerciais. Tendo isto, como arquitetos, devemos perguntarmo-nos duas coisas: o que é que o público pretende quando fica em casa? E, em segundo lugar, como deve ser um edificio contemporâneo de cinema e que imagem deve oferecer à cidade? A resposta para tais questões fez-nos ver este concurso como uma oportunidade para resgatar o cinema para as nossas cidades. Ao criar uma peça com valor arquitetónico, oferecemos um símbolo para as reuniões culturais e social que acontecem quando se vai ao cinema. De forma a melhorar esta ideia, procuramos adaptar um conceito que combina a concentração de pessoas com a individualidade da experiência. Desse forma, pensamos num sistema para ver filmes com alta qualidade de som e imagem, mantendo a privacidade e conforto que as pessoas procuram quando ficam em casa. Assim, pensamos nos pisos deste projeto como baterias de espaços individuais que permitem ver filmes personalizados, em ambientes de grupo vairável (2 a 20 pessoas - ver planta abaixo representada). De forma a assegurar a presença dos espaços comuns, todos os pisos dispõe de uma zona “lounge” que antecede a entrada nas salas individuais. Este é o nosso objetivo para este projeto: fundir a questão coletiva do cinema com a ambição individual e individualizavel de cada individuo.

Planta perspetivada do piso de salas individuais 1-4

Vistas isométircas do módulo

Corte Transversal

Representações da variação modular


Centro de Entretenimento Finalista Tóquio, 2013

Concurso Internacional promovido pela Archmedium collaboração: José Rafael

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Autocad; Rhino; 3d Max;Photoshop


Localização

Piso Térreo(receção, loja)

Piso 1 (lojas, administração)

Piso 2 (lojas)

Piso 3-6 (salas de karaoke)

Piso 7 (restaurante)

Piso 8 (espaço multifuncional)

Esquema conceptual

“Out of the Box”, representa uma investigação sobre o essencial por detrás da arquitetura e cultura Japonesa. A solução parte de um equilíbrio entre interior e exterior e, dessa form, cada piso tem uma organização flexível, baseada num módulo quadrangular. Na arquitetura Japonesa, a ventilação natural de um edifício é crucial e neste lugar (devido às suas proporções) vemos tal factor como uma preocupação fundamental na nossa estratégia concetual, que se reflete na existência de espaços híbridos. Não lhes poderemos chamar foyer ou corredor, porque pensamos que não terão apenas as qualidade características desses espaços. O espaço vazio define a massa, estabelece relações entre o programa (sejam verticais ou horizontais), permitindo a luz penetar no edifício (seja pela fechada ou pelo rasgo diagonal presente no centro do edifício), criando uma atmosfera coletiva ou uma estreita passagem. Estas são as qualidades espaciais que queremos atingir: contraste, composição e complexidade. Existe um importante aspeto cultural por detrás das nossas ideias: o respeito pelo papel individual presente no desenvolvimento e caracterização desta particular cultura. Cada espaço tem atributos específicos (seja relação com o exterior, posição, organialão, materialização) mas todos contribuem para a imagem global do edficio, segundo uma organização dinâmica mas definida. A referência/manifesto “High Rise of Homes”, de James Wines, teve um valor significativo na nossa visão, porque, pare além do significado cultural implícito neste projeto, interessou-nos o valor individual dentro do coletivo, e como se podem definir mutuamente, tomando o movimento metabolista japonês como pano-de-fundo, com ideias de estruturas orgânicas e em constante mutação. Principal Influência: Costantino Sambuy, Battle of the Generic, 2012

Corte


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Estrutura para o Mundial de Futebol Rio de Janeiro, 2013

International Competition promoted by ACCA Ricardo Coutinho; Ricardo Gonรงalves; Tiago Ribeiro Archicad; Rhino; 3d Max;Photoshop


Detalhe relativo à sustentabilidade

Plantas

Lugar

Neste projeto é proposta uma reflexão sobre a fusão de duas disciplinas paralelas – escultura e arquitetura. A forma escultórica deve ser vista a uma distância considerável e ter, sem dúvidas, um ecrã de projeções visível a partir de toda a praça. Ao mesmo tempo, o edifício define espaço, os seus ângulos introduzem tensão na praça e criam uma relação com o aqueduto dos Arcos da Lapa. Com a sugestão volumétrica de um cubo, perseguimos a ideia da criação de um espaço aberto, mas definido. Esta fusão entre uma ideia espacial para a praça e a interação com o edifício, com a forma escultórica do cubo, apresenta a resposta para a estrutura honorária para o Mundial de Futebol de 2014.

Vista a partir da praça

Vista geral e alturas de jogoP

Vista axonométrica explodida

Com certos princípios de flexibilidade, o programa procura uma adaptação às necessidades. Assumimos o programa de resturação como o centro desta intenção, permitindo-lhe diferentes disposições (ver plantas). Para assinalar o início da estrutura, é colocado o ponto de informação, tal como a loja. Sob a estrutura, a administração e a casas-de-banho servem a espaço principal para ver o jogo. No topo da estrutura é criada uma área de lounge mais exclusiva para ver o jogo, utilizando a altura do edifício. Para tal, nos cantos do volume são criadas escadas metálicas e elevadores. O ponto mais alto da estrutura funciona como um símbolo para o Mundial, com uma forte luz no topo, um farol para a cidade (dentro posiciona-se o tanque de recolha e distribuição de água).


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Bar Temporรกrio

Video da maqueta em:

https://vimeo.com/62749569

Porto, 2013 Concurso promovido pela AEFAUP Colab. Ricardo Gonรงalves; Tiago Ribeiro Archicad; Rhino; 3d Max;Photoshop


Detalhes de fachada

Bloco da marca “Mottez”

Planta

A nossa proposta para o Bar da AEFAUP, procura um ambiente de transparência e luminosidade variáveis. Assim, desenvolve-se um volume maciço, conseguido através do uso do bloco de poliestireno extrudido da marca Mottez, tipicamente utilizado como elemento de armazenamento de garrafas. Com as suas aberturas circulares, permite uma luminisidade ajustável e controlada, ao mesmo tempo que deixa espaço para que se coloquem garrafas do bar que funcionará ao longo da semana da Queima das Fitas. As possibilidades de composição do bloco, permitem uma grande liberdade de composição da fachada que se torna resistente e, simultaneamente, leve. A nossa ideia pretende atingir um objeto que seja robusto mas interativo, com um orçamento controlado (1000 eur), e com óbvias possibilidades de substituição de elementos danificados pelas eventuais atividades da queima das fitas. É ainda importante dizer que cada bloco é cortado em duas partes, de forma a maximizar o seu uso e alcançar o orçamento requerido. Foi testado um modelo à escala real, para verificar as possibilidade de interação com a luz, que, pode, assim, ser individualizada ou geral, com várias cores e que, à eventual construção da Barraca, poderia ser interligada com a música, de forma a obter uma composição rítmica e apelativa para os clientes do bar da AEFAUP. Alçado

Render Noturno

Corte


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Centro de Visitantes e Investigadores em Camelot Cadburry, 2013 Concurso Internacional de estudantes promovido pela Archmedium

Colaboração Manuel Oliveira; Tiago Ribeiro; José Rafael Archicad; Rhino; 3d Max;Photoshop

Planta Geral dos volumes

Plantas de cada volume

Vista axonométrica geral


O novo Centro de Investigação e de Visitantes em Camelot implanta-se no lugar de nascimento de um herói. De maneira a explorar a lenda de Camelot, a proposta tenta relacionar a geometria existente da fortificação com uma série de elementos sugeridos pela imagem do torreão medieval. Assim, a assertividade da ideia parte de uma incerteza na existência de um castelo. Ao invés de uma composição clássica onde a hierarquia de funções e forma prevalece, o equilíbrio ideal entre formas anónimas e um percurso, cria uma narrativa entre o programa requerido. Ao percorrer os elementos arquitetónicos, os visistantes podem experienciar diferentes posições e perspetivas que são apresentadas. Da mesma forma, a proposta tenta estabelecer uma relação tanto com a paisagem envolvente como com a vila de South Cadburry. Por outro lado, as novas massas olham para o passado, tentando descobrir o que terá sido, enquanto encaram o futuro e tentam dele fazer parte. O projeto procura reverter a seu favor a muralha existente no posicionamento dos elementos arquitetónico, caracterizados por um certo valor poético. Nesse sentido, o elemento histórico toma parte como um percurso que atravessa os vários momentos, e que recebe o programa requerido. A muralha assume-se como uma barreira, definindo um limite, quer concetual, quer físico, permitindo uma introspeção e interioridade da área verde existente, ou a contemplação da paisagem. A ideia do espaço coletivo que contrasta com a individualidade dos volumes é a chave para atingir um equilíbrio entre exterior/interior – luz/penumbra – público/ privado e natural/construído. As funções programáticas são dispersas ao longo do lugar, de forma a contar uma história. Ao chegar da vila, os visitantes podem atravessar a receção, em direcção ao núcleo museológico. A partir daqui, é possível vislumbrar as silhuetas das torres em frente. O percurso leva os vistante à cafetaria e restaurante, onde é desenhado o miradouro principal. No caminho de volta, os visitantes podem atravessar o centro de investigação, regressando ao ponto de partida.

Cortes programáticos

Vista do interior do museu principal


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“Azulejo comvida” Porto, 2013

2º lugar ex aequo Concurso de ideias de 48horas promovido pela AEFAUP Colab. José Rafael Archicad; Rhino; Photoshop

Render Geral do Ponto de Informações

Imagens das diferentes intervenções espaciais


Lugar

Conceito da fachada

Axonometria geral

Diagramas do esquema urbano

Intervenção Urbana A proposta compreende uma análise das características urbanas da freguesia da Vitória e pretende criar uma série de estratégias que permitam uma intervenção contextualista e tecnológica. Estas intervenções são, em primeiro lugar, fruto de uma análise específica a cada espaço/função, e em segundo, uma tentativa de criar uma coesão entre a proposta, ao mesmo tempo que pretende deixá-la o mais aberta possível (evidenciando que a área de trabalho não representa os possíveis limites da proposta). Com base na mesma linguagem, a saber: estruturas de madeira que criam ou potenciam espaços já existentes, tentamos tocar nos vários aspetos que possam potenciar a imagem da freguesia da Vitória, quer ao nível local, quer ao nível (inter)nacional através de uma reavaliação do comércio, cultura, mobilidade e lazer Lote - O edifício pedido unifica toda a intervenção, concentrando num ponto toda a informação relevante à área. O azulejo surge como inspiração e que deu motivo ao edifício: por um lado a sua intrínseca relação com o lugar torna-o num elemento de fácil legibilidade e entendimento conceptual, por outro, a sua geometria sequencial permite criar uma série de regras de composição que funcionam como base de projeto. Este edifício tenta ir mais longe, integrando na sua linguagem, uma base de códigos QR, que fornecem uma base de dados instantânea, para o utilizador saber exatamente o que pode visitar. Consideramos que a fusão entre um elemento contextualista e outro de clara vertente tecnológica, podem criar um hibrido arquitetónico que responda ás já referidas necessidades do lugar e da imagem turística. Para além organização do diverso programa, que explora o Piso Térreo como ponto de contato informativo, propomos uma comunicação vertical pública, que funciona de forma independente do edifício, e permite uma flexibilidade de horários e funções (tema que mais nos interessou promover). Assim é possível o contato entre o rés-do-chão e a cobertura, mesmo que todas as outras funções estejam encerradas. Ao mesmo tempo, a opção de cobertura praticável reflete o entendimento de uma extensibilidade programática necessária (especialmente no que toca ás oficinas e ateliers de trabalho).


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Prisão no Pacifico Oceano Pacifico, 2013

Concurso Internacional promovido pela ACCA

Colab. Ricardo Gonçalves; Tiago Ribeiro Archicad; Rhino; 3d Max;Photoshop

“Uma prisão que pode interagir com a água, refleti-la, incorporá-la e, acima de tudo, fundir-se com ela”


e

of

b

Reflexão|Restauro|Revelação 0.1 Helipad 0.2 Loading Bay 0.3 Sports Court

0.1

0.3

0.4 Pool

0.4

0.5

0.5 Agricultural area

0.2

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r

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-1.1 Meeting room -1.3 Chief archive room

-1.5

-1.4 Office

-1.7

-1.5 Refuse area -1.6 Main Control Room -1.7 Staff Accomodation

-1.1

-1.12

-1.9 -1.10

-1.3

-1.14

-1.11

-1.8 Healthcare Facility -1.9 Kitchen area -1.10 Entrance Hall

-1.2

-1.4

-1.6

A

-1.8

-1.15

-1.13

C

-1.11 Visting Area

-1

-1.12 Dinning area

-

-1.13 Recreational area

-

-1.14 Faith´s facility

e

0

-1.2 Director´s office

-2.1

-1.15 Education facility

d

B

C A

-2.3

-2.2 -2.1

-2.1 Prison Cells

C A

B

-2.2 Inner pool -2.3 Fish Farming

-2 -3.1 Laundry room -3.2 Plant Room

-3.4

-3.3 Detention Rooms -3.4 Safe Cells

-3.1

-3.3

-3.2 -3.3

-4.1 General Srtorage

C

A Cleaning Cupboard B Shower Room

-3

C Supervisor Room

Este ideia de três camadas aponta para uma revisão do conceito de prisão com principal foco no elemento que define a paisagem e o espaço: a água. A divisão clara e a agregação dos programas por núcleos horizontais permite que o edifício seja flexível mas, ao mesmo tempo, definido. A laje de cobertura é enfatizada de forma a acentuar a limite do edficio, sugerindo um elemento flutuante que cobre o vidro espelhado que envolve os programas da prisão. A materialidade da fachada é dissolvida devido à sua refletividade e a variação da água define as diferentes relações espaciais com o interior do edficio. A plataforma pretolifera apresenta-se como principal referência para a nossa estratégia estrutural, e cada um dos 3 núcleos de rigidez é suportado com um sistema de treliças. Estes elementos verticais são contrabalançados pelos pátios que atravessam o edifício e que trazem luz, ao mesmo tempo que deixa ver o mar debaixo dos pés. Esta característica de sustentabilidade traz ventilação natural ao edifício e a possibilidade de interação indireta com a água a diferentes níveis. O corte define o conceito do projeto e os 3 níveis representam as 3 fases do caminho de um prisioneiro na reintegração na sociedade: reflexão, restauro e revelação. Nesta caminhada, o piso mais abaixo, simboliza a reflexão, e contém todas as diferentes celas, criando espaços fechados e definidos pelo nível da água, ao mesmo tempo que existem alguns espaços comuns de convívio. O piso intermédio, que é simbolizado pelo restauro, contem todos os espaços recreacionais, de forma a representar o próximo passo no processo de reintegração, com a inclusão na comunidade e motivação para desempenhar diferentes atividades. O nível superior, na cobertura, consiste num espaço aberto que simboliza a revelação, onde o prisioneiro atinge a liberdade espiritual. A laje assume assim este significado crucial ao edifício, representando um limiar, tanto do ponto de vista programático como concetual.

Plantas dos vários niveis

Corte

Experiências e combinações com maqueta


34

Um tecto para todos Porto, 2013 48h Idea Competition promoted by AEFAUP Tiago Ribeiro Autocad; Rhino; 3d Max;Photoshop

A posição da lage permite o prolongamento do espaço público e a comunicação das construções existentes com a paisagem

A estrutura é leve e flexivel, com possibilidades de módulos abertos e fechados

A vista priveligiada sobre o Douro é mantida através da permeabilidade da estrutura

Vista axonométrica explodida


Referências: Kalach, MIchael Meyer, Norman Foster and Sanaa

Planta de Coberturas

Piso Térreo

A crise económica, uma realidade presente, obriga-nos a repensar a forma como podemos subsistir. Assim, o desafio lançado pelo concurso Go Architecture! oferece-nos a oportunidade para repensar a forma como um programa pode melhorar a vida económica e social de um local dentro da cidade. A nossa proposta pretende responder ao problema colocado através de dois níveis de intervenção. O primeiro desenvolve-se a partir de um elemento longitudinal que pousa no terreno e, consequentemente, o segundo através da modelação do terreno existente. Ou seja, um momento existe como objecto arquitectónico enquanto que outro, para o complementar, afirma-se como uma linha que, em sintonia com o objecto, cria diferentes espacialidades.

Piso térreo - Possibilidades dos módulos

Planta do piso -1

Corte 1

A elegante pala estende-se ao longo do comprimento do terreno dado suspensa por uma série de pilares. Esta métrica permite, através das suas dimensões, albergar as diversas 15 oficinas seja como unidade ou como conjunto. Assim, as diferentes oficinas reagem de formas diferentes com o seu contexto de acordo com os requisitos e desejos das pessoas que as utilizam. De outra maneira, as diferentes posições que as oficinas podem ocupar alteram a permeabilidade da cobertura criando diferentes formas de nos relacionarmos com que nos rodeia, a paisagem. Por outro lado, a proposta define um novo “limite” que reinterpreta a forma como a nova construção se relaciona com o terreno. Assim, tal como as diferentes posições que as oficinas podem ocupar, a nova fronteira fisica assume uma posição de porosidade por meio de avanços e recuos. De outra forma, o programa que foi interpretado como residente localiza-se dentro deste novo limite. Uma cobertura que é abstracta que pretende se desmaterializar através da sua expressão espelhada. Assim a cobertura não pretende ligar-se directamente ao seu contexto directo. Pelo contrario, pretende destacar-se como um elemento organizador e único.


36

Teatro em Nova Iorque Finalista

Nova Iorque, 2011 Concurso de estudantes promovido pela Archmedium Davide Ramos Archicad; Artlantis; Photoshop


lugar

Planta de coberturas

Alçado Sul

Imagem notura a partir da High-Line

Referências: antigo comboio da estação abadonada e luzes da cidade de Nova Iorque

Axonometria explodida

Este projeto toma parte num concurso de estudantes internacional, promovido pela Archmedium, e cujo foco é o desenho de um teatro para a cidade de Nova Iorque. O lugar situase no fim do High-Line Park, junto a uma velha estação de comboios. A ideia para este projeto é fundir duas estratégias: lugar (contexto) e programa. Por um lado fomos inspirados pela Broadway Avenue e a variação de cor doseu quarenta e três teatros. Por outro tentamos entender o local de intervenção, localizado numa velha zona industrial, onde ainda se podem encontrar velhos comboios. Ao mesmo tempo, demos muita importância ao término da High Line Park, de forma a integrá-la na intervenção. O projeto começa com a intenção de criar percurso, forma de ver o lugar, a dois níveis diferentes. No nível superior, criamos uma extensão da High Line, que permite que as pessoas percorram o lugar sem tocar no solo, que se interliga com o nível superior do projeto, onde são propostos volmes que simbolizam os antigos comboios que costumavam existir naquela área. A este nível, sem aceder completamente ao edifício, é possível entrar no auditório que ocupa o maior “comboio. No comboio intermédio é possível assistir aos ensaios acrobáticos ou, por fim é possível aceder à área de performance, situada no comboio menor e na plataforma, simultaneamente. No nível inferior, criamos uma volume que serve como base aos comboios, com uma parede de LED no alçado principal que simbiliza a diversidade da Broadway e dos teatros. A este nível, que constitui a entrada principal do edifício, foi pensada uma praça com escala suficiente para relacionar o novo Teatro de Nova Iorque com a sua envolvente, nomeadamente o Rio Hudson e a outra margem – Jersey


35

93 casa geminadas Arcos de Valdevez, 2012 Estudo prĂŠvio

38

Archicad; Artlantis;Photoshop


Global View

Ground Level Imagem do alçado da rua Lugar

Piso Térreo

1º Piso

2º Piso

Imagem dos alçados do logradouro

Global Facade

Corte de uma unidade habitacional

Fachada de uma unidade

O projecto destina-se ao loteamento do terreno servido pela EN1322 na freguesia de Giela, Arcos de Valdevez. Apesar de terem sido desenhadas 93 moradias, este numero poderá ser facilmente alterado/reduzido por se tratar de um tipo de construção modular. O terreno apresenta uma pendente considerável e regular, pelo que a opção de ocupação consiste na criação de vários níveis que permitam o posicionamento das casas, maioritariamente orientadas a sul, como se pode verifical no corte 2. Desta forma são criados quatro níveis distados quatro metros (com excepção do nível á cota 33 que apenas dista 2m do nível da rua). O módulo estudado é um T3 com sensivelmente 190m2, apresentando no rés do chão uma sala, sala de jantar e cozinha, sem divisões, como um “openspace”. Existe ainda uma casa de banho de serviço. No 1º piso,existe um quarto com suite e dois quartos que serão servidos por uma casa de banho comum. As casas de banho do 1º piso são iluminadas e ventiladas por clarabóias. Na imagem ao lado percebese como foi pensado o logradouro de cada casa, em continuidade com a largura do modulo e não sendo completamente encerrada com muros demasiado altos, garante ainda assim privacidade. Em baixo podemos ver o conjunto do plano, com as 93 moradias,tal como duas vistas de rua, uma focada nas entradas (norte) e outra num conjunto de logradouros (sul).


Estação de bombeiros San Francisco, 2013 Competition promoted by Archmedium em conjunto com: José Rafael

40

Hand sketch; Photoshop


Lugar Existe uma ieia que este trabalho persegue. As referências estão espalhadas. A arquitetura funciona a partir de uma compilação de imagens mentais, referências de vida, impressões conscientes e inconscientes.

Collage(s) (publicado no portefolio da Architectural´s Review Folio) link

A ideia deste projeto é descobrir tais referências, coloca-las no papel, discutir, e propor um novo edifício para o Departamento dos Bombeiros de São Francisco. Numa tentativa de chegar ao essencial, prevemos que “o ar é a própria substância da nossa liberdado, a substância do prazer sobrehumano… prazer aéreo é liberdade”. (Gaston Bachelard). O edifício “Blur” a dupla Diller + Scofidio segue tal ideia. Um edifcio que pode melhorar a ligação entre a cidade e a água. Um pórtico. Uma vista panorâmica sobre as águas do Pacificio, a Bay Bridge e sobre a distante cidade portuária de Oakland. A definição do limite que o edifício impões actua como uma referênia urbana, mas também como imagem de entrada em São Francisco, a partir sa Bay Bridge. A imagem do novo Departamento de Bombeiros. Estamos interessados no incompleto e inacabado. A partir do momento em que se lida com um concurso de ideias, é mais importante pensar, discutir e propor, ao invés de fechar o pensamento e produzir. A imagem do filme “Eu robot”, com a Bay Bridge reduzida a um pedaço de estrutura alerta-nos para a importância de manter o essencial das coisas. Queremos, desta forma, alcança-lo.

Plantas

Influências: Bay Bridge, Dali, Vacchini, Magritte


42 Zero

Exhibited Porto, 2011 School comp. promoted by AEFAUP Francisco Neto Silva Archicad; 3d Max;Photoshop

Simulações noturnas

Este concurso é lançado todos os anos pela associação de estudantes da FAUP, com o objetivo de desenhar um bar temporário para a queima da Fitas.

estrutura existente_0€

+

Etupperwares existentes_0€

+ paineis de madeira de obras em curso_0€

Consideramos que todos os anos é gasto demasiado dinheiro, numa construção com uma vida útil de uma semana e, considerando os materiais dos anos anteriores, decidimos reusar o espólio existente e criar um elemento cuja visibilidade principal seja noturna e que, desse modo, enfatize a luz. Dessa forma, pretendemos que a proposta tenha custo zero, e para atingir a imagem noturna desejada, reutilizamos os “tupperwares” do ano antteior e colocamo-los no topo da estrutura, de forma a criar um farol que dê a esta construção um especial destaque entre as outros. O resto do bar é fechado com painéis de madeira, retirados de obras ou reaproveitados de locais onde já não sejam necessários que seriam, posteriormente pintados a preto, de forma a serem silenciosos e anónimos e deixar espaço à luz do edifício. Este projeto foi importante pois permitiu lidar com um orçamento e pensar numa forma criativa de reciclar materiais.

alçados

Detailed section of the facade


43

RUE FELIBIEN

restaurante em paris Paris, 2011

RUE TOUSTAIN

Concurso promovido pela Archmedium

Davide Ramos Archicad; Artlantis;Photoshop

Piso Térreo

Lugar: Rue du Seine, Paris

Conceito/ Ideia A ideia principal deste projeto é a preservação do edifício existente. Consideramos que consiste numa peça fundamental do tecido urbano de Paris e a sua demolição seria o sinal de uma perda significativa no alçado da Rue de Seine.

Corte

Render: Restaurante

Programa: O programa é o principal ponto de exploração, visto estarmos a lidar com uma pré-existência. Nesse sentido, começamos por desenhar o piso térreo que estabelece mais relações com a cidade. A loja tem contacto direto com a rua e as salas de aula são colocadas nesse mesmo piso. O auditório surge um nível abaixo do rés-dochão, paralelamente com as áreas administrativas. A este conjunto chamamos “usos diurnos”. Os pisos superiores contêm um restaurante e um cozinha, com um tema ou especialidade semanal/mensal. Enfatizámos o uso da cozinha como um esaço de ensino, com uma relação dinâmica e aberta com o restaurante. O último piso é um bar panorâmico que é revestido por panos de vidro. Com a colocação de uma generosa varanda e a posição que este programa ocupa no edifício e pela relação que estabelece com a cidade, dá mote aos programas de “uso noturno”. Projeto: Esta opção projetual foi executada graças à adição de um volume no topo da pré-existência (muito inrpirados pela experiências vcontemporaneas de Herzog & de Meuron em Madrid ou pelos Electrolux). Promove-se assim a fusão entre a pré-existência e uma nova experiência tipológica. A adição seria materializada em aço Cort-Tem, cujas propriedades físicas e estéticas estabelecem uma relação apropriada com a préxistência.

Imagens do edíficio existente e da proposta


44

Observatório da aurora boreal Rovaniemi, 2012

Concurso desenvolvido pela Archmedium Davide Ramos Archicad; Artlantis; Photoshop

Render Noturno

Lugar

Planta e esquemas da ideia

Universo, natureza, homem: estes são os conceitos fundamentais por detrás do nosso projeto. A aproximação conceptual consistiu na análise de monumentos ancestrais onde, pela primeira vez, o Homem começou a conectar-se com o céu. Ao mesmo tempo sabemos que o Homem começou a compreender o céu, quando agrupou os conjuntos de estrelas e começou a nomeá-las. Essas constelações inspiraram-nos e uma das mais visíveis e conhecidas pelo mundo inteiro é Orion. Tal inspiração criou uma base para compreender uma constelação sob o ponto de vista arquitetónico e daí extraír dados para uma organização programática. A nossa proposta pretende fundir-se com a natureza, ligando-se com o sitio e com os caminhos existentes, mas, simultaneamente, criar o seu próprio espaço, uma circulação ao longo de um pátio, que liga todas as estrelas, que foram materializadas com o uso de diferentes volumes. Tratamos os volumes da entrada com uma sensação de equilíbrio, para que se adequassem ao movimento da entrada das pessoas e se pudessem destacar no meio da floresta. Todos os volumes foram tratados com diferentes sensações, mas como parte de um todo, mantendo-se a intenção de que todos eles deveriam conectar-se com o céu. Demos muita atenção ao volume do hotel, com o restaurante no piso térreo, que pode ser acedido pelo exterior, e com uma sauna no primeiro piso, que pode igualmente ter contacto com o espaço exterior. Os quartos são posicionados nos pisos superiores e na cobertura do edifício existe um espaço de observação acessível, inspirado nas pirâmides mesopotâmicas, onde os visitantes podem ter uma relação direta com céu e com a cidade de Rovaniemi.

Plantas do volume do Hotel

Render Exterior Diurno

Corte


45

Stand para exposição temporária Lisboa, 2011

Concurso promovido pela Tektonika Renata Moreira, José Soares Archicad; Rhino; Photoshop

Plantas de piso e cobertura

Esquiço

Render Este projeto foi desenhado para a marca “tektonica” e consite num pavilhão temporário para amostra de vários materiais de outras marcas (siemens, veluz, etc).

Alçado

Ideia Base A proposta baseia-se na sucessão de planos luminososos, ambientes variáveis,utilizando, para esse efeito as cores da ArchiNews – Preto, Vermelho e Branco. A alternância deste planos, priveligia a permeabilidade entre o percurso exterior e o espaço proposto, convidando o usuário a entrar sem ter que revelar a totalidade da exposição . No interior, a sucessão de alturas e de cores dão identidade a cada módulo. É trabalhado o potencial perspéctico que os planos superiores podem oferecer a quem pretende usufruir do espaço expositivo proposto.

Maqueta

Esquiço

A organização programática da proposta prentede, assimetricamente criar uma composição de dois espaços, um ligado à recepção e ao ponto de venda, outro relacionado com a exposição e ponto de Internet.


46

Cinemateca dos guindais Porto, 2010

Exposto Concurso de 48h promovido pela AEFAUP Jose Freitas; Mariana Campos Archicad; Photoshop

46

O cinematógrafo dos irmãos Lumière captava, armazenava e no fim projectava as imagens, tudo num elemento só. Pegando nesta ideia da máquina de filmar, quisemos traduzir para um elemento arquitectónico todas estas experiências que o seu funcionamento produz. Duas objectivas no total, ressaltadas no seu interior tanto horizontais como verticais vão quebrando, consequentemente o seu negro de cinema, tal como uma película vai registando instantâneos fixos em fotogramas, o seu percurso cria assim um assíduo enquadramento na sua paisagem, enquanto serpenteamos como se se tratasse de uma fita de uma bobina. Deste modo, é criada uma narrativa que vai suscitando um contínuo suspense. A sua objectiva superior, assume-se como algo que encaminha os utilizadores do Funicular a querer mais do que o poder observar a CINEMATECA através do óculo da máquina enquanto que a principal, fita a ponte, contemplando os seus arcos de ferro.

Corte esquemático

Plantas dos vários pisos


47 Tanatório Porto, 2012

Exposto

Concurso de ideias 48h Teresa Guedes Archicad; 3ds; Photoshop

Site Planta do piso térreo

Localização

Este projeto toma parte num concurso de 48h, cujo foco seria desenhar um tanatório. Um lugar para dizer adeus, onde várias funções tomam parte – capela, sala de despedida, cafetaria, loja de flores, etc. A ideia do Tanatório de Agramonte teve como ponto de partida um simples volume paralepipédico; uma caixa que posteriormente seria perfurada no seu interior, transmitindo a ideia de uma massa construida que vai sendo escavada de forma irregular à medida que surgem os diversos programas; um simples jogo de subtração à semelhança de uma caverna ou uma catacumba.

Influências: Cavernas; Chillida

O limites da caixa vão-se adaptando à envolvente, assumindo-se como uma forma trapezoidal que limita dois espaços exteriores distintos directamente associados às duas fachadas exteriores de carácter distinto.

Corte

Estes dois espaços estão não só conectados por um percurso mais contemplativo no exterior, mas igualmente por um percurso interior escavado pelo meio da caixa, denotando uma maior inquietude e espiritualidade. Assim, a caixa é perfurada em dois dos seus extremos opostos, permitindo assim uma nova e intrigante permeabilidade, oferecendo uma opção ao percurso exterior

Diagramas Conceptuais

No interior surge uma praça central de distribuição, relacionada com uma grande parte dos programas e assumindo-se como uma pausa e um ponto de contemplação do atravessamento.

Imagem Noturna

Esta fissura abrupta que rasga a caixa, rasga também a distribuição programática, sendo que as funções mais religiosas e privadas, como a Sala de Despedida e os Velórios se voltem para uma praça mais intíma, a uma cota mais baixa, enquanto que zonas como a Cafetaria mantem uma franca relação com o espaço verde voltado para a fachada do cemitério, sem, no entando, dialogarem directamente com ele. Em torno da caixa podem-se então encontrar diferentes zonas e niveis de privacidade que vão-se tornando mais públicos com a maior proximidade com a rua e mais privados e espirituais quando se começam a assumir a uma cota mais baixa, grando assim um percurso emocional circular em torno do edíficio.


48

Future Traditions Porto, 2013 Workshop internacional sobre tecnologias digitais Rhino; Grasshopper; Kanguroo;Photoshop; Lasercutter

O objetivo do workshop passou pela conceção e construção de estruturas abobadadas com recursos a princípios de performance geométrica e material, que foram criados para definir uma série de componentes que formariam uma estrutura abobadada. Estas estruturas, extremamente finas, seriam, então, concebidas em ambiente digital, para posteriormente ser cortadas através de uma CNC e montadas pelos alunos. Assim, o trabalho apontava para um ensino de processos de fabrico digital usando, para tal fim, o software Rhinoceros, já acima descrito, o software Grasshoper e, para executar os modelos finais, uma fresadora e uma máquina de corte a laser.


Render CNC a cortar as peças

Organização dos elementos no software CAD Maqueta Final


50

Museu da àgua Exposto

Exibido e publicado em :

http://www.designboom.com/readers/marcio-rodrigues-naturum/ http://www.designstores.gr/marcio-rodrigues-naturum.html

Projeto académico 5º ano, Gotemburgo, Suécia Archicad; Artlantis; 3d Max;Photoshop

Este projeto foi desenvolvido para um concurso de estudantes promovido pela Chalmers tekniska Hogskola em Gotemburgo, para desenhar um “naturum”. Trata-se de um museu da natureza, profundamente relacionado com o rio de Gotemburgo. A ideia do projeto é explorar as possibilidades luminicas dos materiais. Os painéis de policarbonato misturam.se com as cores do local e com a sua luz. É um material neutro que dá uma sensação industrial a este lugar. Durante o dia, uma intervenção silenciosa e harmónica, e durante a noite, uma referência luminosa para o rio e para o skyline de Gotemburgo.

Planta do piso térreo

Imagem do espaço de exposição com a relação envolvente

Fotos da maqueta realizada com CNC



Estruturas de Madeira Gotemburgo, 2012

Exposto Projeto acadĂŠmico no 5Âş ano Universidade de Chalmers colab Teresa Guedes

52

Archicad; Photoshop


localização

Este projeto foi desenvolvido ao longo do 5º ano do Mestrado em Arquitetura, ao abrigo do programa Erasmus, na cidade de Gotemburgo. Começou com a análise urbana da zona localiza da a norte da zona comercial de Nordstan. A estratégia assentou na criação de um corredor verde, ao longo de um pequeno ribeiro, que poderia, desta forma, ser melhorado e reapropriado pela cdiade. A estratégia consistiu numa espinha, feita pela interligação de espaços verdes e por elementos contínuos como o rio, a ciclovia proposta ou ainda pela via pedestre.

Esquema Urbano de intervanção

As estruturas que propomos são modulares e são possíveis de ser extendidas por toda a intervenção: uma lógica que pode ser repetida ao longo de um sistema, adaptando-se às condições de cada local. Decidimos considerar estas estruturas como forma primária para atingir espaço e começamos a desenhá-las com grande atenção ao detalhe e aos encontros. As estruturas são montadas num rail, que lhes permite o movimento e a mudança formal, seja por se poderem elevar ou alongar.

Planta dos programas

A questão seguinte assentou na razão pela qual as estruturas deveriam mutar. Numa primeira instância pensamos que deveriams ser as pessoas, quer pro livre vontade ou na organização de qualquer eventou ou exposição, mas apercebemo-nos que tal liberdade não dava força suficiente ao nosso conceito.. Nesse sentido pensamos que deveriam ser as condições naturais a mover as estruturas. Assim, a proximidade ao rio assumiu-se como mote principal de interação e as constantes cheias poderiam ser o elementos transformados.

Diagrama dos programas

Planta dos percursos

Desta forma a ciclovia levanta-se conforme o nível da água e poderá ser ainda percorrivel em altura de cheias. Depois continuamos a explorar o sistema de forma a que es estruturas pudessem ser utilizadas para criar uma ponte, de forma a conectar as duas margens, que também pudesse levantar com a cheia (ver corte) permitindo o atravessamento em qualquer altura do ano.

Collages dos diferentes espaços

A mutação das estruturas também ocorre na zona de uma reserva de uma planta rara que apenas cresce nesta zona do rio. O último passo do projeto assentou na clarificação do sistema estrutural, nomeadamente na decisão das partes móveis e fixas, e onde precisamente deveriam existir rails de movimento (ver plantas). As juntas de metal, visíveis na maqueta mostram a intenção de ter articulações permanentes que não seriam possíveis de alterar, consistindo nos pontos de rigidez da estrutura. Corte em altura de cheia


54

Centro do Conhecimento Porto, 2011 Projeto académico do 4º ano Orientação pelo arquiteto: Francisco Vieira de Campos Archicad; Artlantis;Photoshop


lugar

Plantas, Cortes e Alçados

Planta geral da proposta, render interior, cortes e referências (molhes)

Este projeto foi inspirado pela ideia de um molhe, pela sua visibilidade e posicionamento estratégico, visto tratar-se de um local com um declive considerável, que tem um forte presença no skyline do porto. Nesse sentido, o piso térreo funciona como um molhe, com um espaço público completamente praticável, criando um percursos e dando entradas para o edifício que se desenvolve nos pisos inferiores. O edifício é definido por um contorno composto por muros de uma grande massa branca, que apenas toca no solo em alguns pontos estratégicos, como nas ancoragens e cantos, parecendo, desse modo, que se encontra a flutuar. Para dar a ideia de limites espessos, como no molhe, as paredes exteriores são muito largas (2/3metros) e dentro desenvolvem-se as áreas técnicas, corredores que fazem o contorno do edifício (ver plantas e cortes transversais). O programa centro do conhecimento combina diferentes programas culturais, como salas de leitura, arquivos, espaço e-learning, auditório, cafetaria, espaço para workshops, escritórios e espaços para ateliers temáticos. Para organizar e ligar todos estes elementos, existe um grande foyer com toda a altura do edifício (ver cortes longitudinais), que tem uma vista panorâmica sobre o rio e sobre a outra margem – Gaia. Visto que a presença diurna do edifício consiste, tal como foi dito, numa enorma massa branca, no período noturno é a luz emitida pelos vãos que se assume como elemento definidor do edifico no skyline da cidade. Este projeto foi importante para a reflexão de como agir num terreno ingreme, e a importância do espaço publico e como ligá-lo aos diversos programas. Ao mesmo tempo a ideia de trabalhar abaixo do piso térreo ajudou a definir a ideia de luz, vistas, paisagem e visibilidade de edifício.


56

Habitação coletiva Porto, 2009

Publicado em Anuária Digital 09 Projeto académico de 3º ano Orientação: Luis Viegas Autocad, Artlantis


Maqueta da intervenção urbana

Implantação

Este projeto parte de intervenção urban prévia, e visou propor uma vasta área programática, com especial incidência em habitação, desenvolvida no primeiro sementra da cadeira de projeto III na FAUP. Na planta geral é possível ver que os edifícios propostos consistem numa série de unidades de acesso direto. No entanto, o edifício que foi selecionado para desenvolver localiza-se no parque e assumiu-se assim como uma referência numa parte da cidade que carece da presença de icons arquitetónicos.

Maqueta do edificio

O edifício é, de grosso modo, cmposto por 3 niveis principais: estacionamento nos pisos subterrâneos, lojas no piso térreo, e habitação nos pisos superiores, criando um edifício multi funcional que estabelece uma forte relação com o parque e com a natureza.

Planta do piso térreo

O principal aspeto deste edifício que ocupou mais tempo a desenvolver, foram os alçados e a lexpressão arquitetónica da ligação dos diferentes mareriais. Por um lado existe o alçado sul, com as varandas e os grandes rasgos que definem uma preocupação peça procura de luz e da melhor relação com a paisagem. Por outro existe a fachada norte, com aberturas pontuais, pelo que os topos se revelaram de extrema importância para articular estas linguagens.

Maqueta de um T4

Este projeto visou estabelecer contacto com as nuções básicas de habitação, e variações de escalas, que tanto compreenderam o esquema urbano a 1.5000 como o detalhe do caixilho a 1.2. Dessa forma essa gestão da complexidade e a relação das partes com o todo, bem como a noção de modulação foi o grande ensinamento deste projeto académico no meu percuso arquitetónico. Planta dos pisos 1-7

Render da sala de estar

Detalhe do caixilho


58

Centro de Dia e Resdência Porto, 2009

Projeto Académico de 2º ano Orientação pela arquiteta Carla Garrido Desenhos à mão e maquetas

Desenho à mão - vista exterior

Desenho à mão - vista exterior

Maqueta

Este projeto para um centro de dia para idosos e combinação com uma residência para professores, tem como principal conceito, a desobstrução do piso térreo, de forma a manter a relação da cidade com a frente marítima. Nesse sentido, o piso térreo estabelece duas ligações, em rampa, que, em sentido ascendente ligam à residência de professores e em sentido descendente ao centro de dia. O contraste entre estes programas reflete-se também na materialidade do edifício: o centro de dia no piso –m1, relaciona-se mais com no nível da rua, com uma fachada mais regular e harmoniosa, que cria uma relação com os edifícios novecentistas adjacentes. A residência de professores é definida pelo volume central, que estabelece a base rígida do edifício, e por dois braços que se libertam desse núcleo, prolongando-se ao longo do lote, criando uma ideia de liberdade. No interior é criado um corredor que percorre estes braços e que dá acesso aos vários quartos da residência.

Maqueta

A fachada exprime esta liberdade e, desse modo, as janelas são posicionadas de vários formas e com diferentes tamanhos, de forma a estabelecer uma relação sempre diferente entre o corredor e o exterior. Este projeto permitiu o contacto com dois tipos de programa muito distintos, no mesmo edifício, ao mesmo tempo que exigia a exploração do espaço público e a criação de uma posição face à sua utilização/apropriação.

Plantas e Cortes

Section


59

Residência para 5 estudantes Porto, 2008

Projeto académico de 1º ano Orientação feita pela arquiteta: Ana Alves Costa Desenho ã mão e maquetas

Planta do piso térreo

Planta de Coberturas

Localização . Av. Dão Pedro V

Este projeto académico, realizado no primeiro ano da faculdade, revelou-se importante para explorar alguns aspetos básicos da composição arquitetónica, tais como regra; excepção; estaticidade e dinamismo, materiais, alturas, cortes, etc. Dessa forma, no projeto para uma casa destinada a 5 estudantes de teatro,o eixo da avenidade D. Pedro V revelou-se como referência principal para a intervenção no lote, com a criação de uma série de volumes paralelos, que desenvolvem relação altimétricas diferentes no seu interior (ver corte transversal).

Corte 1

O acesso principal é a excepção a esta regra, com a criação de um elemento dinâmico que se revela importante para acentura o paralelismo da composição principal.

Corte 2

Maqueta

Corte 3

No primeiro e segundo ano da faculdade todos os projetos foram realizados à mão, para que os alunos estabelecessem uma relação de proximidade com os instrumentos de desenhos mais tradicionais, como canetas de tinta-da-china, réguas de paralelas e folhas de papel vegetal


60

Desenhos 2007-213

Tinta, Grafite, lĂĄpis de cor, crayons,

60

carvĂŁo, giz, , pasteis, marcadores, etc



62

londres

Viagens

fjords na noruega

barcelona berlim

fjords /norway bergen

lund

kiruna

oslo bergen

san sebastian

leon

chambord trieste

bilbao

gotemburgo

lisboa


copenhagen copenhaga

ljubljana

madrid

veneza

amesterd達o

roterd達o toledo

praga

maastricht

riga

marrakesh delft

lausana

mila達o paris

compostela harlem

utreque wien

turin

venice

estocolomo

malmo

budapeste


64

dissertação de mestrado Classificada com 18/20 FAUP, 2014 Trabalho de investigação Orientado pelos arq. Manuel Graça Dias Gonçalo Furtado Entrevistas aos arquitetos José Pedro Sousa e José Pinto Duarte.

Resumo

O

presente estudo discute a dialética instrumental analógico/ digital e o papel semiótico do computador no projeto de arquitetura. Para tal análise apresentamos, numa primeira parte, um corpo teórico onde é explorada a definição de tecnologia apresentada por Heidegger e Bragança de Miranda (e a variante tecno-ideologia proposta por Fernando Lisboa). Complementa-se tal investigação com as noções de alienação e fantasia, encontradas em Neil Leach e José Gil. Ainda no corpo teórico, analisamos a relação do Homem com as suas ferramentas de trabalho evocando as ideias de Marshall McLuhan, que definiram a hermenêutica contemporânea dos meios de comunicação e informação. Apresentamos a noção de intelecto aumentado, explorada por Licklider e Engelbart. De modo a completar a introdução expomos uma sumaríssima contextualização do uso do computador no projeto de arquitetura, nos últimos 50 anos, que procuramos enquadrar numa utilização mais analógica ou mais digital e que, desse modo, vai desde o sketchpad de Sutherland às ultimas realizações construtivas possibilitadas pelas novas tecnologias.

Numa segunda parte, são apresentados quatro casos de estudo, de modo a clarificar os conceitos lançados no corpo teórico. Interessa-nos a análise de obras que permitam uma discussão em torno de metodologias de trabalho e, particularmente, dos suportes utilizados. Desse modo, damos primazia a obras onde existam ligações, ainda que tácitas, entre uma abordagem mais analógica e outra mais digital. Abordamos o trabalho do arquiteto Frank Gehry, com particular incidência nos processos de digitalização do Museu Guggenheim; a obra de investigação do arquiteto José Pinto Duarte, nomeadamente na sua tese de doutoramento que constitui uma introdução ao conceito de axiomatização do projeto de arquitetura (segundo William Mitchell e as estruturas semiológicas do protopragmatismo americano); a Basílica da Sagrada Família, com especial enfoque nas obras coordenadas pelo arquiteto Mark Burry; e, por fim, expomos um projeto que pudemos realizar no atelier Mecanoo Architecten. Serão apontadas conclusões acerca da relação de tais obras com a rede de conceitos sistematizados no corpo teórico e do seu contributo para o objetivo deste estudo



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Carta de recomendação escrita pelo arquiteto Nuno Fontarra Mecanoo Architecten, 2013


formação académica

contacto

2010/2014

Mestre em Arquitetura, FAUP, Portugal

2011/2012

5º ano ERASMUS, Chalmers Teknisla Hogskola, Suécia

Experiência Profissional 2014 3 meses de colaboração com o atelier Camilo Rebelo Estágio na empresa Ilustravida Construções

2013

Cofundador do coletivo criativo PIXEL studio

2012/2013

Estágio no atelier holandês Mecanoo Architecten

aptidões linguísticas Português Inglês Espanhol Francês Holandês

Aptidões de Software

Márcio André Brito Rodrigues Portugal, 03.12.1989 m_rodrigues_11@hotmail.com http://cargocollective.com/pixelstudio skype: sakanjet +351 912275415 Rua da Constituição, 438, 4ºd, 4200-193, Porto Portugal

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