Patrocínio
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Parceria
Realização
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Cadu Guto Lacaz Jo達o Loureiro Laura Vinci Marcius Galan Regina Silveira Ricardo Ribenboim Saint Clair Cemin Sandra Cinto
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COMGÁS: RESPONSABILIDADE SOCIAL
A Comgás – Companhia de Gás de São Paulo – é a maior distribuidora de gás natural canalizado do Brasil, responsável por cerca de 30% das vendas de gás natural do país. Gera mais de 4 mil empregos diretos e indiretos. Atende mais de 1 milhão de clientes dos segmentos residencial, industrial, comercial, automotivo, de cogeração e termogeração da Região Metropolitana de São Paulo, bem como da Região Administrativa de Campinas, da Baixada Santista e do Vale do Paraíba, um conjunto de municípios que concentra cerca de 25% do PIB brasileiro. Ao ampliar a rede de distribuição de gás natural canalizado, a Comgás colabora para impulsionar economica e socialmente as regiões por onde esses quase 8 mil quilômetros de rede passam. A empresa busca, por meio de suas ações, a convergência do desenvolvimento econômico-financeiro com a conservação e a minimização dos impactos ambientais e o desenvolvimento social. A Comgás traz, em sua estratégia de negócios, o conceito de responsabilidade social empresarial – um compromisso ético voltado à criação de valores para todos os públicos com os quais a empresa se relaciona: clientes, empregados, fornecedores, comunidades, acionistas e governo. Na área social, trabalha continuamente para ser uma incubadora de ações inovadoras e de reconhecido sucesso, com base
numa política de investimento que tem como desafio estimular dinâmicas de inclusão e promover o desenvolvimento social sustentado, ampliando as perspectivas de vida para crianças, jovens e comunidades. Preocupada com o desenvolvimento sustentável das regiões em que atua, a Comgás também leva programas socioculturais para as cidades em que está presente. Em São Bernardo do Campo, patrocina o projeto Obra Viva – Esculturas no Parque Estoril, com curadoria de Jacopo Crivelli Visconti, que reúne um conjunto de nove esculturas de artistas brasileiros que têm trajetórias reconhecidas nacional e internacionalmente. Além da exposição, o projeto no Parque Estoril conta com um circuito educativo de Arte Ambiental, que inclui ônibus e monitoria. Presente em São Bernardo do Campo desde a década de 1980, a empresa atende 50 indústrias da região e 10 postos de GNV. Com mais de 372 km de redes já instalados na cidade, a Comgás realiza obras para a ampliação das redes nesse município, onde abastece cerca de 32 mil residências, o que colabora para a expansão das atividades que vem implantando desde 2008 no ABCD. Saiba mais: www.comgas.com.br COMGÁS Companhia de Gás de São Paulo
O Parque Estoril, fundado em 1955, viveu seu auge nas décadas de 1970 e 1980. Os 20 anos que se seguiram foram de relativo abandono e degradação. No entanto, desde 2010, o parque vive intenso processo de reforma e requalificação, um projeto que se estrutura sobre o conceito de um espaço que combina entretenimento e lazer com o respeito e a valorização da natureza. Assim, fazem parte do conjunto de intervenções um teleférico, pista de bike, tirolesa e arborismo, restaurante, quiosques de comércio, centro de eventos, acessibilidade, comunicação visual, identificação de árvores, viveiro de pássaros e projetos de educação ambiental, entre outras. As mudanças almejadas não são apenas de infraestrutura, mas também de comportamento dos usuários, gestores, comerciantes e público em geral. Pretende-se estimular uma consciência da necessidade de preservação da qualidade dos recursos e das belezas naturais do parque, numa relação menos predatória e de maior integração com a natureza. Este conjunto de transformações deverá se refletir em um novo perfil dos visitantes do parque. A intenção é que seja cada vez maior a presença de famílias, idosos, jovens, crianças e pessoas interessadas em estudos e pesquisas em áreas ligadas ao seu ecossistema. O projeto Obra Viva – Esculturas no Parque Estoril vem apoiar e complementar esta proposta de renovação, trazendo um olhar diferenciado sobre a relação entre homem e meio ambiente, estimulado pela obra de arte. Prefeitura de São Bernardo do Campo
A Base7 tem a honra de realizar, em parceria com a Comgás e com o Parque Ecológico Municipal Estoril “Virgílio Simionatto”, o projeto Obra Viva – Esculturas no Parque Estoril, cuja origem remonta ao desejo recorrente de estreitar o diálogo entre a arte e seus públicos, agora tendo em vista o convívio social e as possíveis trocas que o ambiente do parque municipal possa promover. A curadoria de Jacopo Crivelli Visconti selecionou nove artistas com trajetórias reconhecidas no Brasil e no exterior, cuja pluralidade de visões e propostas representa um conjunto democrático e diversificado da produção contemporânea. Este conjunto traduz uma rica amostragem de expressões poéticas que são percorridas ao longo do parque e que, com este, promovem uma experiência singular de arte, que reforça a importância de franqueá-la em espaços públicos. Os trabalhos poéticos de Cadu, Guto Lacaz, João Loureiro, Laura Vinci, Marcius Galan, Regina Silveira, Ricardo Ribenboim, Saint Clair Cemin e Sandra Cinto foram especialmente concebidos para o Parque Estoril, localizado na cidade de São Bernardo do Campo. Seja pelo viés lúdico, seja por meio da reflexão sobre o meio ambiente, as obras estabelecem um diálogo descontraído e intermitente – entre uma árvore e outra, entre um equipamento e outro, entre um caminho e outro deste espaço de lazer – e buscam enriquecer a visita do usuário. O alcance das obras desses artistas em uma esfera ampliada não seria possível sem a colaboração de todos aqueles envolvidos no resultado do projeto. Cabem aqui nossos agradecimentos especiais ao Ministério da Cultura, que tornou possível essa realização por meio da Lei de Incentivo; à Comgás, que patrocinou o projeto; e ao Parque Estoril, que cedeu o espaço para a instalação das obras. Com isso, os visitantes do parque poderão apreciar as obras e fazer deste convívio uma crescente aproximação com a arte contemporânea brasileira.
Base7 Projetos Culturais
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SUMÁRIO
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Nove Obras no Parque do Estoril
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Guto Lacaz
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Marcius Galan
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Sandra Cinto
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Regina Silveira
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Laura Vinci
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João Loureiro
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Saint Clair
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Cadu
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Ricardo Ribenboim
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Biografias Artistas
Jacopo Crivelli Visconti
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Nove obras no parque estoril Jacopo Crivelli Visconti curador
Uma praça onde parar para descansar, ler um livro e imaginar, de dia, as estrelas que não se veem à noite; um pequeno desvio na ciclovia, mas desvio musical, que segue e ecoa o ritmo de cada um; uma névoa outonal que brota, misteriosamente, dos degraus de uma escada de pedra. Ou então a enorme árvore de vidro, tão presente, real, forte e frágil quanto as que a rodeiam; as peças soltas de um insólito quebracabeça feito de fragmentos de calçada; as torres que o vento mantém em constante, leve e variável movimento; e ainda a escultura flutuante, nuvem de ferro que busca um impossível mimetismo no meio das copas, movendo-se ao mesmo ritmo lento. E, por fim, os monumentos: aquele, perfeito para um parque cheio de vida e crianças, que reproduz uma natureza lúdica, mas rica de reminiscências mitológicas, de animais que se transformam e se fundem como o bronze; e o outro, extremamente atual, que ao reproduzir um carro esmagado por uma pedra concretiza o desejo secreto de tantos usuários do parque. A descrição, mesmo que sintética e parcial, das obras concebidas por Cadu, Guto Lacaz, João Loureiro, Laura Vinci, Marcius Galan, Regina Silveira, Ricardo Ribenboim, Saint Clair Cemin e Sandra Cinto para o Parque Estoril demonstra a variedade e diversidade das suas propostas. De certa maneira, isso responde à premissa curatorial
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adotada no projeto Obra Viva – Esculturas no Parque Estoril: desde o começo, tentou-se realizar um projeto artístico que ficasse, na medida do possível, invisível, no sentido de que o que se propõe aqui é a implantação de obras num parque público, e não a criação de um “parque de esculturas” dentro do parque. O intuito é, certamente, fazer com que as várias obras instaurem entre si um diálogo, mas um diálogo descontraído, do qual os visitantes do parque poderão, ou não, tentar entender as sutilezas, sem que isso seja condição sine qua non para a fruição de cada uma delas. Coerentemente com isso, a escolha dos artistas e as discussões que levaram à seleção dos projetos a serem efetivamente realizados e implantados foram norteadas pelo desejo de que o conjunto de obras refletisse uma autêntica pluralidade de visões e propostas. Nesse sentido, é coerente, e longe de ser casual, que estejam aqui representados artistas de gerações diferentes e com trajetórias, poéticas e interesses os mais diversos. Para todos, foi pedido que as obras propostas buscassem estabelecer uma relação imediata com os usuários do parque, sempre que possível estimulando, seja de maneira direta e contundente, ou então mais sutil e, por assim dizer, livre, uma reflexão sobre questões ecológicas e socioambientais, levando em conta também a ação do tempo, tanto mais significativa num parque como o Estoril, que entra agora numa nova e estimulante fase de sua já longa história. O resultado é um arquipélago de obras diversas, mas que tecem relações e sugerem afinidades que, ao ressoarem na imaginação de quem souber vê-las, tornarão ainda mais prazerosa a convivência com o parque.
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Guto Lacaz São Paulo SP 1948
ORLANDO, CLAUDIO E LEONARDO 2012 instalação eólica em aço carbono e tinta automotiva
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Para além do viés lúdico, as esculturas de Guto Lacaz pressupõem uma reflexão profunda sobre a relação com o meio ambiente, evidenciada no projeto de escultura eólica aqui desenvolvido, mas que já marcava obras anteriores do artista, tal como a “nota instalação” Auditório para questões delicadas, com suas cadeiras a flutuar no lago do Parque Ibirapuera; ou a instalação Garoa modernista, no Octógono da Pinacoteca do Estado de São Paulo, que transformava as referências à história da arte numa divertida e poética garoa.
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Marcius Galan Indianápolis EUA 1972
área comum 2012 instalação em concreto e tinta poliuretano
A obra de Marcius Galan visa a embaralhar, como é usual na produção do artista, as convenções e convicções do observador. Se esse estranhamento é obtido, na maioria de suas criações, com o uso de materiais inusitados para recriar objetos familiares, aqui temos o deslocamento de um elemento eminentemente urbano, o meio-fio, para o âmbito teoricamente antiurbano do parque. Para além do aspecto lúdico do quebra-cabeça, que pede para ser remontado na mente do observador, a obra pretende estimular a reflexão sobre os parâmetros que utilizamos para definir o que é (e o que não é) “natural”.
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Sandra Cinto Santo André SP 1968
QUANDO A NOITE ENTRA NO MEU QUARTO 2012
Com o traço simples e poeticamente frágil que caracteriza seu trabalho sobre papel e tela, a instalação de Sandra Cinto convida os visitantes
instalação com banco em bronze e piso de mosaico português
a descansarem, conversarem ou talvez até namorarem na cama/banco sobre um céu estrelado invertido, feito um espelho a refletir as estrelas. Para além do objetivo mais imediato de criar um espaço para o convívio de pequenos grupos, a artista convida também, silenciosamente, à observação de um céu imaginário, sempre visível e presente, apesar da poluição visual e atmosférica.
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REGINA SILVEIRA Porto Alegre RS 1939
para ver 2012 instalação com estrutura de aço e serigrafia sobre vidro
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A distorção das formas, sua transformação em negativo ou oposto de si mesmas – essa é a marca registrada de Regina Silveira. Na proposta para o Parque Estoril, a artista aplica esse modus operandi à forma de uma árvore que, recortada na serigrafia que colore grandes lâminas de vidro, torna-se uma espécie de memento mori, homenagem silenciosa a todas as árvores cortadas a cada dia, e cuja ausência, mesmo no contexto privilegiado do parque, nos assombra e convida à reflexão.
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Laura Vinci São Paulo SP 1962
no ar 2012 instalação com microaspersores, painel com temporizador e pressostato de segurança
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As obras de Laura Vinci são frequentemente intangíveis, quando não invisíveis. A instalação No ar é, nesse sentido, extremamente representativa do trabalho da artista, inclusive pela peculiaridade de acontecer não tanto, ou não apenas, em um lugar, mas, antes disso, em um tempo: a obra existe, em outras palavras, no hiato que separa uma simples escadaria do lugar fascinante e misterioso em que a névoa imaginada pela artista, ao fundir-se com a imaginação de quem estiver olhando, a transforma.
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JOÃO LOUREIRO São Paulo SP 1972
carro Esmagado por pedra 2012
Como quase todas as obras de João Loureiro – quer se trate de desenhos, esculturas ou instalações –, o carro esmagado por uma pedra caída
escultura em fibra de vidro e tinta automotiva
misteriosamente do céu demanda uma mirada profundamente irônica, capaz de reconhecer, nesta situação surreal, a concretização do desejo de muitos usuários do automóvel. Por outro lado, o uso de um único material que “fundiria” o carro e a pedra evidencia tanto o caráter onírico da obra quanto uma releitura (subversiva) dos monumentos tradicionais em mármore ou bronze.
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FALTA IMAGEM 42
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Saint Clair Cemin Cruz Alta RS 1951
PÁSSARO QUE MUDA DE DIREÇÃO 2012 escultura em aço inoxidável
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Saint Clair Cemin é um dos artistas mais originais e imprevisíveis do cenário brasileiro. Frequentemente embebidas de reminiscências clássicas poéticas e literárias, suas obras parecem obedecer a uma lógica única, particular. Um ótimo exemplo disso é a escultura concebida para o Parque Estoril, que se por um lado ironiza a estatuária clássica, por outro presta sentidas homenagens tanto a essa linhagem artística, na qual em última instância se insere, quanto ao próprio parque, aqui entendido como santuário da natureza.
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Cadu São Paulo SP 1977
PROJETO ECO 2012 instalação sonora interativa em aço carbono e tinta automotiva
O projeto de Cadu visa a intervir de maneira sutil na vida de uma parcela significativa de usuários do parque: os ciclistas. Ao transformar um trecho da ciclovia em instrumento musical a ser “tocado” pelas bicicletas, o artista carioca dialoga com um segmento recorrente da produção artística – não apenas brasileira – que, por meio do estímulo ao uso das duas rodas, sugere uma reflexão sobre a possibilidade de criarmos outra sociedade, mais sustentável, que se apoia na modificação de pequenos hábitos diários.
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Ricardo Ribenboim São Paulo SP 1953
sem título 2012 escultura em aço galvanizado
Ao longo de uma carreira de mais de três décadas, Ricardo Ribenboim tem levado adiante uma rigorosa pesquisa sobre a mudança de estado dos materiais, acrescida, mais recentemente, de experiências com organismos vivos. A escultura instalada no Parque Estoril, de certa maneira, funde essas duas linhas de pesquisa ao propor uma forma vagamente biomorfa, que parece apropriar-se do ritmo vital das plantas que a rodeiam, imitando seu lento movimento e entregando-se placidamente a uma inexorável transformação.
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BIOGRAFIAS ARTISTAS Cadu (costa) São Paulo SP 1977 É o mais jovem artista selecionado para a exposição Obra Viva. Seus trabalhos já foram apresentados em importantes instituições culturais brasileiras, tais como: Instituto Tomie Ohtake (2011); Centro Cultural Banco do Brasil – RJ (2008); Instituto Itaú Cultural (2007, 2005 e 2000); Fundação Iberê Camargo (2007); Museu de Arte Moderna – RJ (2007); e Centro de Arte Hélio Oiticica (2006). Dentre as mostras coletivas, destacam-se: 32º Panorama da Arte Brasileira (2011); Festival Europalia – Bruxelas, Bélgica (2011); 7ª Bienal do Mercosul (2009); Centre Régional d’Art Contemporain – Montbéliard, França (2008); e Drawn Out London Print Studio, Inglaterra (2002 e 2001). Em 2011, expôs individualmente na Galeria Vermelho e na Casa de Cultura Laura Alvim. Foi contemplado com várias premiações e bolsas, entre elas: artista selecionado para o Prêmio Pipa (2011 e 2010); finalista do Prêmio Marcantonio Vilaça (2010); residência artística no Institute of Digital Art and Technology (2007-2008); e Bolsa Iberê Camargo (2001). Guto Lacaz São Paulo SP 1948 Artista, ilustrador, designer, desenhista e cenógrafo. Formou-se em Eletrônica Industrial em 1970, e em Arquitetura, em 1974. No final dos anos 1970 e início dos anos 1980, lecionou na PUC de Campinas e na Faculdade de Belas Artes, em São Paulo. Na década de 1990, ilustrou os livros Crescente: 1977-1990, de Duda Machado; Num Zoológico de Letras, de Rágis Bonvicino; e Balão dos Skazka’s, de Kátia Canton. Entre os livros publicados, estão omemhobjeto (2010); Gráfica (2007); e Desculpe a Letra, com desenhos publicados no jornal Folha de S. Paulo (2000). Em 2007, recebeu o prêmio APCA por sua obra gráfica. Sua prática artística inclui diversas performances, com destaque para Espetáculo máquinas II, 1999; O Executivo heavy metal, 1987; e Eletro-performance, 1984. Nos últimos anos, participou das exposições OFNIs Ibirapuera – Cultura Verde e Meio Ambiente PMSP (2012) e OFNI - Objeto flutuante não identificado, Paranoá, no Aberto Brasília (2011), entre outras. É membro do AGI Alliance Graphique Internationale e editor de arte das revistas Around/ AZ e Via Cinturato. João Loureiro São Paulo SP 1972 Formou-se em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado, em 1995, e, dois anos depois, recebeu título de Mestre em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, com orientação de Ana Maria Tavares. Em 2009 realizou a exposição individual Zootécnico, na Galeria Vermelho. Em 2007 participou do Edital Arte e Patrimônio, IPHAN/
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Ministério da Cultura/Petrobras – Um Trabalho para São Miguel das Missões, com a obra JAZ; naquele mesmo ano, expôs a obra Blue Jeans, no Octógono da Pinacoteca do Estado de São Paulo e teve sua exposição Reaparição montada no Paço Imperial do Rio de Janeiro. Em 2006 recebeu o prêmio aquisição Energias do Brasil – Panorama de Arte Brasileira – Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em 2004, foi bolsista da Fundação Vitae e realizou a exposição Projeto para a Ocupação de uma Casa, em São Paulo. Laura Vinci São Paulo SP 1962 Graduou-se em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado, em 1987. No início de sua produção, dedicou-se à pintura. Em seguida, passou a desenvolver obras tridimensionais e, mais tarde, instalações – a exemplo da obra exposta no Arte Cidade, em 1997. Expôs individualmente em importantes instituições, nacionais e internacionais, tais como: instalações No Ar e LUX, Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa, Portugal (2010); exposição Ainda Viva, Octógono da Pinacoteca do Estado e Galeria Nara Roesler (2007); instalação em escala urbana Clara-Clara, Laneway Commissions, Melbourne, Austrália (2006); e exposição Estados, Centro Cultural Banco do Brasil – SP (2002). Dentre as participações em mostras coletivas, destacam-se: Riciclarte 2010, Pádua, Itália; X Bienal de Cuenca, Equador, After Utopia, Museu Pecci, Prato, Itália, e Bienal do Mercosul (2009); e 26a Bienal Internacional de São Paulo (2004). Em 2005, realizou residência por dois meses no South Project, Melbourne. Em 2004, a Edusp publicou um livro dedicado a sua obra. Marcius Galan Indianápolis EUA 1972 Formou-se em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Pentado, em 1997. Foi bolsista da Cisneros Fontanals Foundation Grants and Commission Program, em 2011; do Instituto Iberê Camargo/Visiting Artists Program, School of the Art Institute of Chicago, EUA, em 2005; e da Cité Internationale des Arts, Paris, em 2003. Dentre suas exposições individuais, destacam-se: Imóvel/ Instável, Galeria Luisa Strina (2011); Geometria Informal, Galeria Pedro Cera, Lisboa, Portugal (2008); e Arquipélago, Galeria Luisa Strina (2005). Participou de diversas coletivas, entre elas: 8a Bienal do Mercosul (2011); 29ª Bienal Internacional de São Paulo (2010); Trienal de Arquitetura de Lisboa (2010); Para ser Construídos – Laboratório 987, MUSAC, Leon, Espanha (2010); Color into light, Selections from the MFAH Permanent Collection, Museum of Fine Arts Houston, EUA (2008); e Temporada de Projetos, Paço das Artes (2001).
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Regina Silveira Porto Alegre RS 1939 Graduada em Artes Visuais pela UFRGS, é mestre e doutora pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, onde leciona desde 1974. Foi contemplada com diversas bolsas e prêmios, tais como: Prêmio Fundação Bunge para Artes Visuais (2009), Prêmio da APCA (2003); Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia (2000); e Pollock-Krasner Foundation Grant, EUA (1993). Participou de diversas exposições no Brasil e no exterior, entre elas: Bienal do Mercosul (2011 e 1999); Subversão dos Meios, Itaú Cultural (2003); Arte/Cidade (2002 e 1994); Brazil: Body and Soul, Guggenheim Museum, Nova York, EUA (2000); Bienais de São Paulo (1998, 1983 e 1981); e Bienal de Havana (1984). Entre as mostras individuais recentes, estão: 1001 Dias e Outros Enigmas, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre (2010); Máquinas de Mirar, Centro Andaluz de Arte Contemporáneo, Sevilla, Espanha (2009); Sombra Luminosa, Museo de Arte Banco de la Republica, Bogotá, Colômbia (2007); Observatório, Octógono da Pinacoteca do Estado de São Paulo (2006). Desenvolve projetos de site specific, com destaque para: Tramazul, fachada do Museu de Arte de São Paulo (2010); Mundus Admirabilis, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília (2007); Irruption, Taipei Fine Arts Museum, China (2006); Lúmen, Palacio de Cristal, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, Espanha (2005). Ricardo Ribenboim São Paulo SP 1953 Artista, designer gráfico e gestor cultural. Estudou Arquitetura, Artes Plásticas e Design entre 1972 e 1976, com pós-graduação em Administração, em 1977. Nos anos 1970, foi aluno de Evandro Carlos Jardim e Babinski e frequentou a Escola Brasil, onde investigou os limites entre o design gráfico e as artes visuais – refletindo em seus trabalhos pelo uso de diferentes materiais e suportes, físicos e eletrônicos. Teve seus trabalhos apresentados em diversos países, como Alemanha, Argentina, Brasil, Cuba, Espanha, Estados Unidos, França, Índia e Suíça. Dentre as mostras coletivas, destacam-se: Arte Frágil, Resistências, MAC USP (2009); Itaú Contemporâneo: Arte no Brasil 1981-2006, Itaú Cultural (2007); 50 Anos da Bienal Internacional de São Paulo (2001); 7a Bienal de Havana, Cuba, e Open Air Veneza, Itália (2000); e XIII Bienal de São Paulo (1974). Realizou várias intervenções urbanas, a exemplo da instalação no parque Votorantin, Curitiba (2003); das intervenções no Arte Cidade 3 (1999); e dos Bólides Marinhos, durante a Eco-92. Venceu o concurso de escultura no Parque Burle Marx Guairá em 2006 e recebeu o Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia em 2004.
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Sandra Cinto Santo André SP 1968 Escultora, desenhista e pintora. Formou-se em Educação artística nas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, Santo André, em 1990, quando iniciou sua trajetória. Nos últimos anos, vem expondo sua obra em âmbito nacional e internacional, a exemplo de: Blooming Now, Museu de Arte da Cidade de Toyota, Japão (2008); Trienal Poligráfica San Juan (2008); Bienal de Artes Visuais do Mercosul (2001 e 1999); e 24ª Bienal de São Paulo (1998). Dentre as exposições individuais, destacam-se: Encontro das águas, Seattle Art Museum, EUA (2012); Imitação da Água, Instituto Tomie Ohtake (2010); A Travessia Difícil, Museo de Arte Contemporáneo Gas Natural Fenosa, Coruña, Espanha (2007); Museu de Arte da Pampulha (2003) e Centro Cultural São Paulo (2001). Possui obras nas coleções do Centro Galego de Arte Contemporánea, Fundação ARCO, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Albright-Knox Art Gallery e Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outras. Paralelamente, atua como professora universitária e orientadora de grupos de estudo de jovens artistas no espaço Ateliê Fidalga, em São Paulo. Saint Clair Cemin Cruz Alta RS 1951 Artista plástico, dedica sua pesquisa à escultura. No período entre 1975-1978, estudou na École Nationale Superieure des Beaux Arts, Paris. Sua obra está presente nos principais museus do Brasil e do exterior: Inhotim, Minas Gerais; Musée de la Chasse et de la Nature, Paris; Sydney e Walda Sculpture Garden Besthoff, NOMA, Nova Orleans, EUA; MOCA – The Museum of Contemporary Art, Los Angeles, EUA; MEIAC – Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporâneo, Badajoz, Espanha; entre outros. Em 2011, realizou a exposição Triunfo da Razão Natural, Luciana Brito Galeria; e, em 2010, Splendeur et Misere, Galerie Daniel Templon, Paris, França. Em 2009, ganhou uma retrospectiva de sua obra no Instituto Tomie Ohtake, intitulada Da Pureza ao enigma.
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Prefeitura de São Bernardo do Campo Prefeito Luiz Marinho Vice-prefeito Frank Aguiar Áreas envolvidas no projeto: Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo Secretário Geral Jefferson José da Conceição Diretora de Turismo e Eventos Soraia Dias Gerente do Parque Municipal Estoril Marlucia Carneiro dos Santos Veterinário Marcelo da Silva Gomes Oficial de Gabinete Maria Aparecida da Silva Oficial Administrativo Ivania Gongora Marchese Supervisor de Serviços Urbanos Dirce Sobreira Rocha Operador de Máquinas Antonio Donisete Cassetari Secretaria de Cultura Secretário de Cultura Oswaldo de Oliveira Neto Comgás Diretor Presidente Luis Domenech Diretor Assuntos Regulatórios e Institucionais Carlos Eduardo de Freitas Bréscia Gerente Assistente Relações Institucionais Flavia Gonçalves Sammarone Gerente de Comunicação Institucional Bruna Milet
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Exposição
Catálogo
Concepção | Realização | Produção Base7 Projetos Culturais Arnaldo Spindel Maria Eugênia Saturni Ricardo Ribenboim
Realização | Edição Base7 Projetos Culturais Arnaldo Spindel Maria Eugênia Saturni Ricardo Ribenboim
Diretoria Arnaldo Spindel Maria Eugênia Saturni Ricardo Ribenboim
Curadoria Jacopo Crivelli Visconti
Coordenação editorial Tatiana Sampaio Ferraz
Consultoria Técnica André Martinez
Texto Crítico Jacopo Crivelli Visconti
Gerência de Planejamento Carmen Maria de Sousa
Coordenação de Produção Daniela Vicedomini Coelho Elena Grosbaum
Revisão Lia Ana Trzmielina
Gerente Regional ABC Silvio Del Boni Gerente Assistente de Responsabilidade Social Angélica Pereira Pinto Base7 Projetos Culturais
Gerência de Projetos Renata Viellas Rödel Coordenação Administrativa Thais Coturri Coordenação de Conteúdo Tatiana Sampaio Ferraz Coordenação de Produção Daniela Vicedomini Coelho Produção Ivanei da Silva Luciana Nemes Marta Masiero Assistência Fabíola Antônio Henrique Tadeu da Silva Hosana Cristina Chaves Estagiária Deborah Salles Informática e Produção de Materiais Multimídia Base7.Info Projetos de Informática Aplicada Luís Henrique Moraes Bruno Favaretto Edson Tadeu de Almeida Ricardo Irineu de Souza A Base7 é uma empresa do grupo ink, um dos principais grupos de produção audiovisual e cultural do país, em atuação há dez anos e do qual fazem parte também Academia de Cultura, Academia de Filmes, Margarida Filmes, Colmeia Produção de Conteúdo Digital, Ipanema Entertainment, Ilegal FX e Cia. das Licenças.
Produção Luciana Nemes Waleria Alexandrino Dias Assistente Marcio Rene Antonio Apoio a Execução e Implantação das Obras no Parque GPA Consultoria Paulo Masson Coordenação Ricardo Negraes Comunicação visual Via Impressa Design Gráfico Carlos Magno Bomfim Direção de arte Paulo Otavio Designers Clayton Policarpo Douglas Germano Emerson Brito Revisão técnica Ricardo Sampaio Mendes Assessoria de Imprensa ECCO Escritório de Consultoria e Comunicação Silvânia Dal Bosco
Fotografias Luigi Stavale Tratamento de Imagens Ricardo Irineu Projeto Gráfico Via Impressa Design Gráfico Carlos Magno Bomfim Direção de arte Paulo Otavio Designers Clayton Policarpo Douglas Germano Emerson Brito Revisão técnica Ricardo Sampaio Mendes CTP, impressão e acabamento Garilli gráfica e editora Agradecimentos Mateus Dantas Luigi Stavale Silvio Del Boni Stela Goldenstein Funcionários do Parque Estoril Millenium Serviços e Cargas Especiais Ltda. Secretaria de Parques e Áreas Verdes
Serviço Educativo Hey Ho! Entretenimento
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Obra Viva Esculturas no Parque Estoril / [curadoria e texto crítico Jacopo Crivelli Visconti ; fotografias Luigi Stavalle] . - São Paulo : Base Sete Projetos Culturais, 2012. ISBN 978-85-62094-08-8 1. Artes plásticas 2. Artistas plásticos 3. Esculturas - Exposições - Catálogos 4. Espaços públicos 5. Obras de arte 6. Projeto Obra Viva : Esculturas no Parque Estoril - São Bernardo do Campo (SP) I. Visconti, Jacopo Crivelli. II. Stavale, Luigi. 12-04694
CDD-730.074
Índices para catálogo sistemático: 1. Obra Viva : Esculturas no Parque Estoril : São Bernardo do Campo, SP : Artes plásticas
Este catálogo foi composto em fonte Univers Lt Std Miolo Couché Matte 150g/m2 Capa Supremo Duo Design 350g/m2 66
São Paulo, Brasil, 2012
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