GUIA
PARA Nテグ CURITIBANOS
CAPA
IDEAL PARA TURISTAS, FUTUROS CIDADテグS E SIMPATIZANTES
ÍNDICE 04
Etiqueta Curitibana
14
Vocabulário Curitibano
20
Se Não Chover
22
Transporte e Mobilidade Urbana
34
Dicas para não Curitibanos
Guia para não curitibanos
ara você que vem de outra cidade, mesmo que seja do Paraná, muitas coisas que acontecem em Curitiba parecerão estranhas. Mas não se preocupe, este pequeno guia de comportamento vai lhe ajudar a não se sentir tão perdido.
Etiqueta curitibana
NĂŁo cutuque! Quando vocĂŞ
encosta em um curitibano, mesmo que seja um leve cutucĂŁo, ele olharĂĄ para o lugar cutucado muito antes de olhar para vocĂŞ. Isso ĂŠ porque ninguĂŠm no universo tem permissĂŁo para tocar em um curitibano.
Pergunte logo! Se vocĂŞ precisar saber qualquer coisa em Curitiba, ao pedir informaçþes aos passantes na rua esqueça a cerimĂ´nia. Se vocĂŞ vier com “Oi! Bom dia!â€? ou eles pensarĂŁo que ĂŠ assalto ou que vocĂŞ estĂĄ vendendo algo. Duas coisas que curitibano detesta: Bandidos e vendedores. EntĂŁo, vĂĄ direto ao assunto. Um exemplo prĂĄtico seria “Como eu faço para chegar ao Jardim Botânico?â€? ou “Que Ă´nibus eu pego para chegar Ă Praça Rui Barbosa?â€?. Na dĂşvida, disque 156! Curitibanos sĂŁo conhecidos por ensinar da maneira errada os
caminhos que vocĂŞ deve fazer para chegar a um lugar especĂfico, isso ĂŠ mentira. Os turistas nĂŁo conseguem prestar atenção nos detalhes das instruçþes fornecidas. Se vocĂŞ ĂŠ desse tipo tente perguntar a mais de uma pessoa como chegar Ă quele lugar, vocĂŞ vai aprender mais jeitos de chegar lĂĄ e ainda vai poder decidir qual ĂŠ a melhor opção de caminho para vocĂŞ.
NĂŁo, obrigado! Ignorar panfleteiros ĂŠ uma arte curitibana. Muitas pessoas de fora começam aceitando toda sorte de impressos oferecidas em praticamente cada esquina do centro da cidade. Mas o curitibano estĂĄ habituado a este comportamento, entĂŁo ele apenas levanta a mĂŁo num sinal de “PAREâ€? e diz “NĂŁo, obrigado!â€? e segue com a vida. Quando lhe achei, me perdi Preste atenção nas informaçþes para nĂŁao se perder. A culpa nĂŁo ĂŠ nossa!
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Tá se sentindo só? Se
você é uma pessoa que gosta de conversar, principalmente em ônibus, procure os senhores e senhoras (idosos), eles adoram conversar e sempre têm alguma coisa para falar das décadas passadas de como Curitiba era perfeita, continua perfeita, mas era mais perfeita. Se você precisar puxar papo com os jovens, o clima é sempre um bom tema, pois ou está frio demais ou está calor demais. Mas não comece com “Que chuva...” porque isso não vai para frente, fica no “Né!” e acabou. Comece falando algo interessante como “Já fez tanto frio aqui antes?” E você provavelmente vai ouvir um discurso de 40 minutos de como até nevou por cinco segundos na
região sul da cidade no inverno do ano de 2013. Outra coisa importante sobre os curitibanos é que eles não gostam de discutir. Se você está procurando por confusão está na cidade errada. Eles até conversam sobre o assunto, mas se ficar “sério” e o nível cair
pode apostar que você vai ficar brigando sozinho, porque ele simplesmente irá ignorá-lo e se isso
não for possível ele ira embora e você vá ficar sozinho com sua raiva e sua vontade de participar do “Casos de Família”. E isso será bem rápido se ele estiver certo e você errado.
Te vi e já te amei, nunca saberá! Curitibanos
são platônicos, então se você está se oferecendo sem mo-
Catuca pai, mãe, filha, eu também sou da família também quero catucar Curitibanos ficam extremamente tensos quando cutucados, por favor, não faça isso!
Etiqueta curitibana
deração e ele também estiver afim, preste atenção ao sinal da “cara de cachorro sem dono e com fome”. Se isso acontecer você tem chance, senão, continue procurando. Isso serve para curitibanos de ambos os sexos. Agora vocês entendem
porque até a década de 90 a população da cidade era bem controlada.
Que gripe foi essa, hein, piá?! Mas não
pense que os curitibanos não têm um ponto fraco. Eles têm sim! São todos hipocondríacos e adoram uma boa competição de “Quem ficou mais doente?”. Não raro você ouvirá e até mesmo assistirá duas pessoas discutindo civilizadamente sobre doenças, tentando descobrir quem sofreu mais. “Hoje eu to
melhor, mas ontem eu estava podre de gripe, nem saí da cama, piá!” “Guria, nem te conto, eu passei a semana inteirinha de cama por culpa da gripe!” “É, eu já fiquei assim uma vez, e ainda tive conjuntivite...” E continua.
Corre, tem tragédia!
Eles também adoram saber para onde vai à ambulância, é como um jogo. Se eles ouvem as sirenes eles já se viram, como se desse para ver a tragédia que se passa dentro do automóvel. Também adoram acompanhar acidentes de trânsito com vítimas, principalmente as pessoas que andam de ônibus e têm um ponto de vista privilegiado com o trânsito lento porque alguém não soube pilotar. (Geralmente são os motoqueiros, oops).
Catapora, culpa, cárie, câimbra, lepra, afasia e o pulso ainda pulsa Os compadres decidiram descobrir quem esteve mais doente nos últimos 30 anos.
Guia para não curitibanos
SAI DA FRENTE!!!
Esqueça a regra de se manter à direita, curitibanos são à prova de colisões, com uma precisão incrível para não encostar em outros seres humanos, por isso se tornou um pouco folgado e sobe pelo lado errado da escada, caminha pelo lado errado da calçada. Supernormal, o que
você deve fazer nesse momento é aprender a desviar. Você
sabe que aprendeu quando não esbarra em ninguém e nem fica dançando enquanto tenta desviar de quem vem lá.
Daqui não saio, daqui ningém me tira! Isso
fez com que curitibanos escolhessem sempre o melhor lugar para parar. Na passagem. Mas que nada! Sai da minha frente que eu quero passar Ficamos parados no meio do caminho e você vai ter que aprender a desviar
Etiqueta curitibana
O meio do caminho é o lugar mais escolhido para os curitibanos pararem. E não adianta reclamar. Eles param lá e nem
se dão conta de que estão atrapalhando. Assim como no tubo do ônibus, eles resolvem tirar o dinheiro da passagem na frente da catraca, ficando horas procurando o dinheiro ou o cartão, só pelo medo de pegar fila depois. Quantas vezes você vai tentar subir uma escada e tem um grupo reunido obstruindo a escada toda, alguns sentados e outros parados em frente, conversando animadamente? MUITAS. Se acostume e treine o desvio. Porque curitibanos não
pedem licença, eles passam sem encostar, e esperam de
Saio andando pela rua, acendo um cigarro E começa o martírio, porque você nunca vai conseguir ultrapassar um fumante na calçada
você o mesmo, por isso que é praticamente impossível atravessar um tubo de ônibus sem ser curitibano. E ah, não estranhe, curitibano não sabe da lei de um corpo não pode ocupar ao mesmo tempo dois lugares distintos no mesmo espaço, portanto não se assuste quando ao tentar descer do ônibus, antes de você descer já vai ter gente subindo, impedindo que você saia. Não, curitibanos não
gostam de esperar no risco de ser deixado pra trás. O mesmo serve para as portas dos ônibus, o lugar mais lotado
Guia para não curitibanos
será sempre perto das portas. Principalmente as de desembarque, porque curitibano que é curitibano morre de medo de ficar preso no ônibus e ter que gritar para o motorista que queria descer. É um comportamento recorrente. Se você puder evitar, bom. Se não puder, fique agrupadinho pertinho da porta até a hora que precisar descer do veículo. E se não quer
correr risco de vida, evite as portas quatro e cinco em dia de jogo no vermelhão, evite também nos domingos, vai saber, não é mesmo?
Isso também é muito visto em calçadas, mas os curitibanos que ganham em nível de irritar os passantes são os fumantes. Porque além deles andarem lentamente, ainda o fazem com o braço que segura o cigarro
estendido, para que suas roupas não fiquem cheirando a cigarro. E com isso a precisão da ultrapassagem sem encostar diminui. Então você tem
que acompanhar o ritmo do cidadão até que ele resolva dar uma tragada, para então fazer uma ultrapassagem segura,
com o assento também se aplica aos idosos, parece feitiço, assim que idoso en-
tra no ônibus, todos os que estão ocupando o assento repentinamente caem em um profundo sono.
sem risco de abrir um buraco no seu casaco de lã por ter se encostado no “pito” do maldito.
Os cheira-assento!
Ainda sobre ônibus, o típico curitibano vai sempre procurar pelo assento singular, e se não achar, vai dar preferencia ao assento do corredor, e não ouse em pedir para que ele levante para a pessoa de dentro sair do assento dela, pois ele nunca
levantará, ele apenas vai girar em noventa graus, ainda sentado, para que você saia. O apego
Eu voltei agora pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar Curitibanos têm como trono supremo o banco único. Em terra de antissociais quem senta ali é rei.
Etiqueta curitibana
Lembre-se, vocĂŞ ĂŠ quem estĂĄ a mais aqui, entĂŁo nĂŁo tente mudar as regras, se adapte. O sistema funciona sem vocĂŞ aqui, entĂŁo deverĂĄ funcionar com vocĂŞ aqui tambĂŠm. NĂŁo fale mal da cidade. E essa ĂŠ uma dica para o seu prĂłprio bem, estrangeiros que falam mal da nossa cidade sĂł ouvem “antes de vocĂŞs chegarem isso
aqui era muito bom, era limpo, era seguro, era ótimo, depois que vocês invadiram esse lugar ficou assim, com a cara da sua cidade natal!� E eu não vou
dizer que eles nĂŁo tĂŞm razĂŁo, porque foi vocĂŞ quem atacou primeiro falando da cidade.
jogado por todo o chĂŁo da sua casa, aĂ trate a cidade melhor do que vocĂŞ trata a sua casa.
NĂŁo jogue lixo no chĂŁo, curitibanos costumam guardar embalagens em seus bolsos e bolsas e jogar no lugar adequado (separando os resĂduos reciclĂĄveis do lixo). EntĂŁo, se vocĂŞ estiver andando pela cidade e nĂŁo houver uma lixeira perto de vocĂŞ (ĂŠ difĂcil, mas acontece), aja como quem mora aqui. Trate a cida-
Jamais zoe o sotaque de um curitibano em Curitiba. Sim, temos sotaquE, mas nĂŁo venha na nossa casa pedir pra genTE
de como se fosse a sua casa, a nĂŁo ser que vocĂŞ tenha lixo
ficar falandO “leiTE quenTE dĂ“i o denTEâ€?, porque aĂ jĂĄ ĂŠ sacana-
gem. Aprecie o sotaque e ria na intimidade da sua solidĂŁo, porque o que acontece com quem nĂŁo respeita isso ĂŠ passar a eternidade na intimidade da solidĂŁo, ou seja, sem amigos.
•Separação do lixo orgânico de materiais reciclĂĄveis; •Respeito Ă natureza e Ă s placas de sinalização “nĂŁo pise na gramaâ€?; • NĂŁo invadir a casa dos vizinhos e nem fuçar nas coisas deles; • NĂŁo ficar pedindo para emprestar coisas o tempo todo; • SĂł apareça quando for convidado ou depois de telefonar e avisar que pretende ir visitar alguĂŠm.
Guia para não curitibanos
Aqui não é praia, bem! Curitibanos de-
vem se preparar para todas as estações do ano em um único dia. Frio, calor, chuva, neve, tempestade eletromagnética. Não estranhe ao ver a população inteira de Curitiba aglomerada no único ponto de sol que aparece (raramente) na cidade, já que sol em Curitiba é tão raro quanto água no deserto. Então nunca é demais um guarda-chuva, uma camiseta, uma calça comprida. Por essa variação climática variada, curitibanos não aceitam bem ver coxas. Você será mal visto se exibir qualquer dois centímetros acima do joelho. Isso curitibano só mostra em Guaratuba. A reação é mais ou menos essa “Pele, eu vejo
pele! Pele da coxa! *aflição*”
de acordo com nosso dress code, e ah, nada de chinelos, eles repudiam pés expostos. E uma dica importante para você que gosta de usar roupa clara e o tempo vira: Andem pelo asfalto, algumas de nossas calçadas são armadilha do Satanás e vão molhar com uma água barrenta a panturrilha da sua linda calça. Mas ande pelo cantinho, junto com a enxurrada (faça isso de galocha). Sobre andar no cantinho, outra pequena mania é que curitibano ama andar embaixo da marquise quando está chovendo, nada de errado com isso, é que para dar um toque curitibano eles continuam com seus guarda-chuvas abertos, só por prevenção. Não estranhe se notar um curitibano andando com o guarda-chuva aberto apontado para baixo, reza a lenda que a chuva de Curitiba vem do chão, só para molhar seu rosto inteiro.
Então, se comporte Eu sou a chuva para você secar A umidade aqui é alta e seu cabelo também vai ficar alto!
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Vento ventania, me leve sem destino! Curitiba, a terra em que a lei da gravidade não vale para a chuva.
Aproveitando o verão!
Se você passar pela fonte da Osório em dia de calor de 25° e se deparar com crianças tomando banho, não estranhe. Na terceira ou quarta vez que passar já vai estar com inveja (como qualquer outro curitibano). Joga pedra na Geni Ela é boa de cuspir. Ela dá pra qualquer um. Maldita Geni Chinelo, shorts, barriga de fora? Só em Guaratuba!
VOCABULÁRIO
CURITIBANO Sobre
Top 5
Saiba quais são os significados dos termos mais utilizados pelos curitibanos.
Descubra os termos “mais curitibanos” junto com as histórias por trás destas gírias.
Ilustrações Confira algumas ilustrações que podem te ajudar a entender alguns termos.
A
/B
B
/C
Avacalhar
Desmoralizar
Bets
Jogo praticado em Curitiba e região metropolitana que descende do “cricket” britânico
Bolacha
Quadra poliesportiva
Bonde
Carpete, tapete
Bulica
Catarinense
Ônibus
Bola de gude
Biarticulado
Jogo similar a queimada
Grande ônibus vermelho com duas articulações
Cancha
Designação para todo tipo de biscoito
Borrão
Papel para rascunhar
C
Vocabulário de Curitiba
Caçador
Canaleta
Rua exclusiva de ônibus biarticulado
Carpê
Catarina
Chachicho/Xaxixo Coisa mal feita
Champagnat
Bairro Bigorrilho
Champinha
Tampa de garrafa
C
Guia para não curitibanos
/D
E
/F
Chineque
Pão doce
Ecoville
Bairro Mossunguê
Chuncho
Enlear
Cuque ou kuka
Está de varde
CWB
Está alinhado/igual
Gambiarra
Pão doce coberto com farelo de banana, maça, dentre outros
Identificação de Curitiba pela INFRAERO
Disgranhento
Sujeito mal, desgraçado
G
/I
Enrolar
À toa
Está parelho Expresso
Biarticulado
Fuque
Fusca
Galeto Rápido
Gambiarra
Improviso, algo feito “nas coxas”
Gasosa
Refrigerante
Interbairros
Ônibus que circula entre os bairros
Inticar
Provocar
1
Vindoaalemão
icha e é Sals tes não “Wie imigran s o o m a. Co uldade de Vien am dific h in t s ico vras germân r a pala ia c n u on nas para pr ica ape if n ig s ” ( que hamar “wurst m por c a v a b a icha. a) ac de sals o salsich ip t s todos o de Vina
Vem
st”, qu nerwur
2
Penalena” (asa de
s itos o e “p am fe r Vem d e a l ois de ever a ave), p e escr d s o t ente men recipi o instru o d n tual Porta ena, a tinta. p a r uarda para g enal. ,éop a t e n ca
3 Chineque
4
Piá
da é utiliza a r v la a Ap ino. Em o men d s, n a ic tranha signif ica “en if n ig s ser A Tupi PI também o d n e d ”, po coração has”. entran s a d o t “o fru
É um pão doce de origem alemã
que tem a forma de um caracol
(Schecke em alemão). No Brasil é comum ter farofa doce em cima.
Jacú
5
como utilizada o ã s s re Exp sua ipira. Tem a c e d o sinônim ássaro onta do p c r o p m orige do e tem desajeita é e u q , u e Jac ue parec amento q rt o p m o c ado. desnorte
Guia para não curitibanos
J
L
/M
Japona
Jaquetão
Jacú
Cafona, caipira
Joça
Coisa
Jojoca Soluço
Juntada
Chamada de atenção
M
/N/P
Lambiscar
Comer pouco ou sem apetite
Lazarento Desgraçado
Ligeirinho
Ônibus especial com poucas paradas
Muque (fez no muque) Força (fez a força)
Naipe
Aparência
Patente
Vaso sanitário
Patota
Mequetrefe
Grupo turma
Mimosa
Pedreira Paulo Leminski, local de shows que adoram fechar e reabrir
Sem valor, “meia boca”
Não, não é a vaca!É mexerica!
Pedreira
P
/Q/T
T
Vocabulário Curitibano
/x/z
Piá de prédio Garoto mimado
Piazada
Coletivo de piás
Podar o carro
Ultrapassar o carro
Tubo
Ponto de ônibus para expressos e ligeirinhos
Ximbica
Carro velho
Zureta/Zoreta Maluco, doido
Quati
Moleza, preguiça
Trubisco
Coisinha (coisa sem valor) Mariana Fontoura Renan Meira Tainara dos Santos
CHOVER
cer
Lugar e
ara conh p e s
em
CWB André Lima Gustavo Yuji Fujimoto Luisa Piechnik Maria Luíza Doubek
Largo da ordem conta grande parte da história de curtiba com construções históricas como a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas. Todo o domingo ocorre a feirinha, lugar onde você pode trocar selos de coleções, comprar artesanatos e conhecer a variedade multicultural de Curitiba. Lá você pode visitar lugares como o memorial de Curitiba, Casa Romário Martins e o solar do rosário. É onde se localiza os mais populares bares de Curitiba, como o bar do alemão e Sal grosso. Localizado no centro da cidade
Lá acontece a exposição de carros antigos aos sábados, feira de antiguidades e há uma infinidade gastronômica ao redor da praça. Acontece também música na praça, rodas de leitura e yoga.
Museu Oscar Niemeyer: Conhecido também como museu do olho, é um espaço incrível para exposições e eventos. Conta com pequenos cafés e bares em sua volta, é um agradável lugar ao ar livre, com uma arquitetura incrível.
Esquina da Alameda Carlos de Carvalho com Rua Coronel Dulcídio - Bigorrilho
Rua Marechal Hermes, 999 - Centro Cívico
5 Um dos mais populares da cidade, e conta com o museu do automóvel de Curitiba. Ideal para passar um tempo com a família, várias atrações como brinquedos e é um ótimo lugar para pedalar e
A torre da Oi, mais conhecida como Torre da Telepar, foi construída apenas como suporte de antenas de transmissão. Hoje em dia possui um mirante, a 109,5 metros de altura, com vista de 360 graus da
praticar esportes.
cidade de Curitiba, e um museu que conta a história da telefonia.
Avenida Cândido Hartmann, sem número - Bigorrilho
Rua Professor Lycio Grein de Castro Vellozo, 191 - Mercês
Uma variedade de plantas e agradáveis paisagens, contando com um labirinto verde no caminho para a grande estufa inspirada em jardins franceses.
O centro cultural Solar do Barão possui espaços para exposições de vários artistas renomados, museus da fotografia, da gravura, do cartaz, entre outros e a primeira Gibiteca o Brasil. São oferecidos cursos de
Rua Engenheiro Ostoja Roguski, sem número - Jardim Botânico Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533 - Centro
Primeiro parque da cidade de Curitiba, inaugurado em 1886, nas margens do rio Belém. É um santuário ecológico, com lagos, animais em cativeiro, aquário, casa de répteis e bicicletário. Aos sábados há uma feira no local, com frutas, verduras e artesanato. Avenida João Gualberto, sem número - Centro
Construída em homenagem à imigração japonesa, a praça do Japão segue as linhas tradicionais dos jardins japoneses. A praça oferece oficinas de mangá, origami, cerimônia do chá e feira orgânica. Avenida Sete de Setembro, sem número - Batel
Fica entre as praças general osório e santos Andrade. Abriga várias lojas e lanchonetes tradicionaiss de curitiba como o La gondola. É conhecida como rua das flores e conta com uma decoração especial para combinar com o espetácula do palácio avenida que é apresentado no fnal do ano. O calçadão abriga várias atrações como A Boca Maldita, conhecida confraria curitibana, eventos culturais, shows, feiras e uma pequena biblioteca detro de um Bondinho. Rua principal do bairro central da cidade
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RANS
PORTE
E MOBILIDADE
URBANA
Curitiba é uma cidade sem metrô, mas que tem se virado relativamente bem (ou não) com o crescimento populacional; um dos maiores diferenciais para isso são as canaletas exclusivas para os ônibus expressos. Quanto às bikes, ainda há muito a fazer para serem efetivamente inclusas no funcionamento da cidade.
Transporte
BIKE
Cuidado com as canaletas!
É
lógico que o meio mais expresso pra andar de bike está nas próprias canaletas. Até por isso é proibido. Mas é claro que na pressa, muita gente faz isso. Existem também ciclovias na região metropolitana, faixas bem limitadas, em espaços bem estritos. Não se anda de bike todo dia, toda hora, e por isso muita gente acha que aquelas faixas só estão lá para a galera que, no fim de semana, aproveita que o trânsito “magicamente” diminuiu.
A VIA CALMA
Recentemente, uma das mãos da Av.Sete de Setembro foi convertida em ciclofaixa, em uma “via-calma”, com a ideia de motivar ciclistas a transitarem pelas laterais ao invés de se deslocarem pelas canaletas.
Outra novidade são as “bicicaixas”, que são faixas vermelhas em um formato de “L”, pintadas nos cruzamentos da avenida. Elas servem de espaços exclusivos para ciclistas pararem em frente aos carros e atrás da faixa de pedestres,
Nessa cidade tem gente que vive de bike! Não é uma questão tão simples quanto “consciência”, “saúde” e outros valores “liberais”. A bicicleta é, como dizem, um carro a menos. É uma proposta de autonomia no transporte, que possui em um único item uma forma de se exercitar, de ocupar menos espaço, de ter velocidade.
na hora de aguardar os semáforos abrirem. É lógico que esse espaço nem sempre é respeitado, mas até agora serve bem o propósito.
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Comportamento
Sobrevivendo numa cidade “coxinha”
Claro que nem todo mundo gosta de velocidade, de se exercitar, de cansar, e de autonomia (há quem, de fato, achará que ter um carro é sinal de autonomia). E de quebra não se preocupam com o espaço que ocupam. Como uma cidade onde tradicionalmente existe uma educação fortemente baseada no “comforto individual”, no
Por isso, tome cuidado! De todos os problemas, os motorizados são os mais perigosos!
controle social e outros valores, é bem comum ouvir por aí ao longo de Curitiba, defesas de privilégios, tais como um sem-número de discursos redundantes, reclamações de como “cidadãos são atropelados pelos ciclistas”, que “tiram espaço dos carros”, “pioram o trânsito”. Ou dos motoristas de ônibus dizendo que “passam por cima mesmo”.
PRAÇA DO CICLISTA É um espaço cultural que está em construção, na esquina das ruas Presidente Faria com a histórica São Francisco, que foi parcialmente revitalizada nos últimos anos.
O projeto está sendo realizado pela ippuc, em colaboração com a Bicicletaria cultural. A construção, que acontece de forma coletiva, começou em Maio (e ainda não terminou). A ideia é de promover a “cultura da bicicleta” e de maior participação na construção de espaços públicos.
bicicletariacultural
BUSÃO
Transporte
Estações Tubo, Biarticulados, Ligeirinhos, Alimentadores...
O
transporte público em Curitiba, como em outras cidades do país, “público”, é mantido por um órgão/empresa específico ligado ao governo, no caso, a URBS: “A URBS é uma empresa municipal, de economia mista, regida pela lei das sociedades anônimas.” O verdadeiro controle sobre o sistema de transporte ‘público’ está ficando na mão de cada vez menos pessoas, e acontece na forma de um cartel.
Bi-articulado, ou “vermelhão”
Para pagar a tarifa, além do dinheiro existe um cartão para isso. Dá para recarregar o saldo do cartão em vários pontos específicos da cidade. Idosos podem pedir isenção. Recentemente para embarcar em micro-ônibus, só é aceito o uso do cartão. Atualmente, a tarifa está em R$ 2,70, e R$ 1,50 nos domingos. É claro que maior parte disso é lucro do empresário e não o preço do serviço, mas enfim.
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COMO FUNCIONA
Nas ruas paralelas à canaleta, situadas à esquerda e à direita, estão as “Vias de Tráfego Rápido”, por onde os carros circulam e acessam as principais ruas, em direção única em sentidos opostos
(Centro-Bairro e Bairro-Centro). As Vias de Tráfego Lento, também cercando as canaletas (diretamente, à esquerda e à direita), são onde estão várias vagas de estacionamento reservadas (do progra-
ma EstaR, mais uma maneira de cobrar impostos), dificultando paradas nessas vias, para não congestionar a circulação dos carros.
FROTA Micro Convencionais Articulados Expressos Ligeirinhos Expressos Bi-articulados
Transporte
RIT Terminais de integração para receber os Ônibus alimentadores dos bairros mais distantes completam a integração do sistema. De lá, saem os “alimentadores da região” que são ônibus comuns, e os “Ligeirinhos”, ônibus cujas paradas só ocorrem nos tubos pela cidade. O trajeto completo de eixo à eixo (as linhas expressas, vermelhas no mapa) leva mais de uma hora.
Rede Integrada de Transporte
Guia para não curitibanxs
Apesar do sistema planejado, nada pode resolver o superlotamento nos horários de pico (aproximadamente às 17h-22h na semana). Às vezes, evitar pegar ônibus esses horários é uma boa, por isso sempre é bom se programar com quase uma hora de antecedência. No fim, até nesse super lotamento você consegue lugar, mas demora um tempo pra se encaixar no meio de tanta gente, seja dentro dos tubos, seja nos bi-articulados, nos ligeirinhos (e, principalmente, no Inter 2) e até nos convencionais. Em dias de chuva, a atenção há de ser redobrada: tentar se equilibrar no meio de tanta gente, no chão molhado e segurar o guarda-chuva ao mesmo tempo exige coordenação e concentração. Os tubos facilitam na hora
de evitar desembarques desnecessários, devido à integração de ônibus que passam por uma mesma canaleta. Se você precisar pegar ônibus pra outro sentido (e queira ou não, provavelmente você irá), então você vai ter de pagar passagem de novo, mesmo que você esteja apenas “atravessando a rua”. Os tubos são uma boa ideia, mas muitas vezes, a capacidade de pessoas excede muito. É realmente desanimador se deparar com filas se extendendo para fora dos tubos, e pode ser muito pior “ficar preso” dentro de um, mas são coisas necessárias a se passar para voltar para casa depois de um longo dia de trabalho.
Transporte
Comportamento
Impressões de um não-curitibano, ou por que Curitiba é igual a outras cidades Sair do aeroporto, entrar num tubo com ventilação, entrar em ônibus com portas automáticas e ouvir uma música clássica tocando causa uma nova impressão para quem não vive na cidade. No entanto, não só as músicas começaram a ficar repetidas, há uns tempos atrás elas pararam de tocar, e as pequenas TVs (cuja única utilidade é informar as horas), quando não funcionam, passam apenas publicidade, e a maioria dos tubos no meio da cidade não possuem ventilação. Daí, fica visível que a “primeira viagem” era apenas uma impressão. Uma prática recorrente é a de pessoas entrarem no ônibus gratuitamente, quando os veículos embarcam/desembarcam nos tubos, no momento que descem a rampa de acesso e abrem as portas. Eventualmente estas pessoas encaram mau-olhados, ouvem sermões ou são simplesmente expulsas no meio da viagem de volta pra casa. Essa prática de “furar o tubo” é reprimida nem mesmo por seguranças. Se não os próprios motoristas, sempre há um “cidadão de bem” para expulsar quem faz isso. Se essa prática for uma maneira de “passar por
cima” ou não, a questão é que o transporte “público” não é tão público assim e Curitiba não é diferente das outras cidades, é um lugar bem desigual, também têm cidadãos elitistas e possui sua própria subcultura marginalizada (que obviamente também influencia pessoas em quaisquer situação econômica). Há
sim quem não pode pagar passagem! O problema é que existe uma sacralização sobre o transporte e sua “exclusividade”, seu “planejamento” e como em todo estado, somos bombardeadxs por uma publicidade à favor do que sustenta os lucros de poucos, com a roupagem de que é um serviço para “todos”.
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LINHAS ESPECIAIS Ainda existem as linhas de Turismo, pra quem gosta desse tipo de passeio. Para embarcar você compra uma cartela com cinco tíquetes no valor de R$ 29,00 e tem direito a um embarque e quatro reembarques. Passa por pontos turísticos em aproximadamente 45 km, funciona de trinta em trinta minutos. Não funciona de segunda-feira.
Na cidade também percorre uma linha “executiva”/fretada que leva pessoas do centro para o Aeoroporto. Facilita o trajeto bem mais do que pegar uns dois/três ônibus, mas é mais caro, apesar de ser uma alternativa que sai mais em conta do que o Táxi.
LINKS
urbs.curitiba.pr.gov.br tarifazerocuritiba.wordpress.com
Transporte
TÁXI
Transporte Privado
É
caro, mas é conveniente em muitas horas. A frota é composta de 2894 táxis, divididos em convencionais (2841), executivos (25), compartilhados (18) e especiais (10). È muito difícil encontrar táxis livres rodando pelas ruas ou nos pontos específicos. Então tenha sempre em mãos os telefones dos Rádios Táxis ou solicite para que o estabelecimento que você se encontra providenciar um. Da frota total, 67,63% opera com serviço auxiliar de Rádio Táxi.
RÁDIO TAXI
O serviço de rádio táxi se destaca pelo seu atendimento diferenciado, podendo ser solicitado motorista bilíngüe e possibilitando o pagamento do serviçõ com cartões de crédito.
“CITY TOUR”
As empresas prestam serviços nesta modalidade, para qualquer ponto turístico, com preço a ser tabelado.
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TRÂNSITO Estacionamento Privado
Q
uem tem carro desfruta de muitos privilégios quando se trata de mobilidade, mas ainda paga muito imposto (e olha que nem tanto quanto em outras cidades do país!). Impostos que nem por isso impedem as pessoas de dependerem deles, por mais difíceis que sejam de lidar: aparentemente, a publicidade e a funcionalidade da cidade ainda estão ao seu lado, e com isso, boa parte da opinião pública (além é claro das multinacionais que os fabricam).
ESTAR
No centro, e em outras partes da cidade existem várias vagas de estacionamento privadas. As vagas próximas às canaletas são reservadas (pelo programa EstaR).
Enquanto andar de carro parece uma solução, parar já é um problema: é um negócio lucrativo. Ultimamente, tem se dado conta de vários assaltos a motoristas e furtos de carro.
Esse é um problema recorrente, iminente e de certa forma naturalizado no cenário urbano, por isso fique de olho.
Transporte
Diagramação: Gustavo Texto: Gustavo e Marina Ilustrações: Gustavo e Guilherme
Dicas
para n達o
CURITIBANOS
Antes de tudo saiba que ao decidir vir para Curitiba você deve ir ao cambio trocar o real pelo euro, já que está indo para uma cidade abandonada pela Europa,e para tornar sua estádia mais fácil aqui vão algumas dicas.
Seu armário é mais útil do que você imagina! Aprenda a andar com seu armário dentro da bolsa, é sempre muito útil um guarda-chuva,um casaco, uma regata, um chinelo e uma garrafa de água. Ah, e claro tenha uma galocha! Principalmente ao andar pelo centro!
Guia para não curitibanos
Beleza feat buracos A calçada no estilo português é linda, mas só serve de enfeite, nos 363 dias de chuva procure andar pelo asfalto.
Sabe o GPS? E todos os lugares que você precisar ir ficam “Está a 5 quadras indo reto, daí você vira quando chegar no sinaleiro”.
Quando a chuva passar, quando o tempo abrir
Não é por preconceito, sim por segurança
E para as moças, desistam da chapinha nessa cidade! Pesquisas revelam que chove mais em Curitiba do que em Londres, então a umidade do ar está tão em alta que virou it girl.
Se você perguntar para um curitibano se ele tem horas, ele diz que tem, te mostra o relógio e continua andando olhando torto para você, te xingando no pensamento de nomes horríveis, que não convém escrever aqui.
Vini? Vinho? vina? Não peça um cachorro-quente com duas salsichas, a não ser que você queira comer salsichão, aqui é cachorro-quente com duas vinas.
Abre o olho gringo No 156 passam informações corretas, já aquela moça que está no tubo, querido pode ter certeza que se sua fonte for esta você irá para o outro lado da cidade.
Penal? Em Curitiba você não tem um estojo, você tem um penal, e a não ser que você precise de uma necessarie não peça um estojo na papelaria.
Frango ou frango? Existem muitos buffets livres na cidade, especialmente no centro. As opções no cardápio são inúmeras como: Frango assado, frango ensopado, frango ao molho rosê, strogonoff de frango, frango frito e uma espécie típica curitibana, o frango do mar.
Dicas para não curitibanos
A importância do seguro de vida Ande com um celular extra, pode ser aquele TIMjolo de alguns vanos atrás, apesar de ser a ex cidade modelo a violência ainda é alta em Curitiba.
Não aceitamo$ REAL
Welcome to XIX century Se você precisa comprar algo importante compre antes das 18 horas e de segunda a sexta, pois esse é o horário de funcionamento da cidade.
Não é por preconceito, sim por segurança Se você perguntar para um curitibano se ele tem horas, ele diz que tem, te mostra o relógio e continua andando olhando torto para você, te xingando no pensamento de nomes horríveis, que não convém escrever aqui.
Diversidade, para que te quero? Não se sinta mal por não ser hipster, por mais que as aparências enganem nem todo curitibano é vintage (pelo menos no estilo de se vestir).
Trabalho desenvolvido para a disciplina de Fundamentos do Projeto Grรกfico do curso de Design Grรกfico da UTFPR. Alunos Amandha Camargo Oliveira, Andre Luiz Ferreira De Lima, Andressa Silva Potiguara, Brenda Cristina Antunes, Dafheny Giovana Pacheco, Guilherme Morette De Souza, Gustavo Morette De Souza, Gustavo Yuji Fujimoto, Luisa Piechnik Souza, Marcio Jeremias Junior, Maria Luiza Durkop Doubek, Mariana Michels Fontoura, Marina De Los Santos Brand, Renan Takahashi Meira, Tainara Dos Santos Alexandre e Thais Silva Roque. Professor Marco Mazzarotto.
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