Coleção Affonso Penna Júnior
EXPOSIÇÃO LIVROS RAROS E VALIOSOS DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Biblioteca
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MINISTÉRIO DA
JUSTIÇA
Apresentação O Ministério da Justiça apresenta ao público, pela primeira vez, sua coleção de obras raras e valiosas. A exposição visa mostrar o tesouro da literatura guardado na coleção Affonso Penna Junior, doada a nossa Biblioteca pelo ex-ministro da Justiça (1925-1926) e imortal da Academia Brasileira de Letras. A exposição também conta com exemplares do século XV, além de obras clássicas e renomadas. Esperamos que essa viagem pela história da literatura mundial seja inspiradora.
José Eduardo Cardozo Ministro da Justiça
José Eduardo Cardozo Ministro da Justiça Márcia Pelegrini Secretária Executiva Valéria Grilanda Rodrigues Paiva Subsecretária de Planejamento, Orçamento e Administração Clóvis Felix Curado Junior Coordenador-Geral de Modernização e Administração Marcus Vinícius Queiroz Barbosa Coordenador de Documentação e Informação Rosane Mendes Parmagnani Divisão de Biblioteca Equipe técnica Conceição de Maria Brito Targino Daniela Maria da Silveira Galvão Luciene Maria Sousa Rosana Amélia dos Santos Costa Curadoria Rosane Mendes Parmagnani Produção SLA Propaganda Flora Lobosco Equipe da Assessoria de Comunicação Social - MJ Fotografias Isaac Amorim / ACS / MJ
Coleção Affonso Penna Júnior
EXPOSIÇÃO LIVROS RAROS E VALIOSOS DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
Afins
11 CAMÕES, Luís de (1524 – 1580). Os Lusíadas. Lisboa, Antônio Gõcaluez Impressor, 1572. Ed. facsímilar com notas de Cláudio Basto. Lisboa, Tip. Da Ed. Império, 1943. 271 p. 13 cm. Destaque: Poema épico. Edição fac-similar a da 1ª edição de “Os Lusíadas”. Comprivilégio Real, licenças eclesiásticas da Santa Inquisição e do ordinário.
9 CAMÕES, Luís de (1524 – 1580). Os Lusíadas; com argumentos novos em estâncias heróicas. Grande ed. autographica do programma official do centenário. Profusamente il. Com desenhos allegoricos, retratos eneditos de Vasco da Gama e de Luiz de Camões, vinhetas, letras ornamentaes, finaes de canto, etc., em fotogravura, pelos melhores artistas. Lisboa, Silvestre Castanheiro, 1898. XXXLIII + 599 p. 43 cm. Destaque: Edição comemorativa do 4º centenário do descobrimento da Índia.
15 Bomtempo, José Maria (1774-1843). Trabalhos médicos offerecidos á magestade do senhor D. Pedro I, imperador do Brasil, invicto, augusto, exímio protector das artes, sciencias, e commercio; solicito, e incansável na harmonia, e progresso deste vasto império. Rio de Janeiro : Na Typographia Nacional, 1814. 1 v. 21 cm. Descrição da obra: O primeiro trabalho, com o título divisional e paginação separada, é a Memoria sobre algumas enfermidades do Rio de Janeiro, e mui particularmente sobre o abuso geral e pernicioso efeito da aplicação da preciosa casca peruviana, ou quina. Nele Bomtempo se baseia em experiência dos seus sete anos de tratamento de febres tropicais em Angola para propor novos tratamentos para a febre do verão (complicada pela hepatite) e uma febre, então endêmica inverno no Brasil, e critica o uso excessivo de quinino . Os outros trabalhos, cada um com um título divisional, mas paginado continuamente, são o Plano ou regulamento interino da Academia MedicoCirurugica do Rio de Janeiro, - propostas para melhorar a escola médica da Academia; o Regulamento interino - propostas para melhorar a supervisão do governo das profissões médicas e farmacêuticas e saúde pública e o Esboço de um sistema de medicina pratica, pelo quais qualquer parte do mundo se pode curar todas as moléstias.
17 BRASIL. Diretoria Geral de Estatística. Boletim Comemorativo da Exposição Nacional de 1908. Rio de Janeiro: Typografia da estatística, 1908. 27 cm. Descrição da obra: Obra encomendada pelo governo republicano e organizado pela Diretoria Geral de Estatística, retratou a situação do país, vigente a época, com dados demográficos, territoriais, econômicos e sociais. Pela primeira vez, um repertório de dados da estatística geral do País havia sido divulgado oficialmente.
29 Argote, Jerônimo Contador de. (16761749). Regras de lingua portugueza, espelho da língua latina; ou, Disposição para facilitar o ensino da língua latina pelas regras da portugueza. 2. impr. Lisboa Occidental, Officinada Musica, 1725. 325 p. 15 cm. Sobre a obra: Constitui não só a primeira gramática da língua portuguesa publicada no século XVIII como também a primeira de todas as gramáticas portuguesas a ter mais que uma edição em vida do autor. Dado que a primeira edição da gramática foi publicada sob o pseudônimo de ‘Caetano Maldonado da Gama.
27 Gardane, Joseph Jacques de, (1726-1786). Recherches pratiques sur les différentes manieres de traiter les maladies vénériennes. Paris, Chez P. Didot le jeune, Quai des Augustins, 1773. 348 p. 17 cm. Sobre o autor: Médico francês, formado pela Faculdade de Medicina de Montpellier. Em suas investigações, interessou-se pela higiene pública, doenças dos artesãos e pelas “classes pobres”, bem como, pela busca de remédios para diminuir a propagação das doenças venéreas.
44 SHAKESPEARE, William (1554-1616). Oeuvres completes de Shakespeare. Paris, Librairie de L. Hachette, 1867/70. 3v. 29 cm. Sobre o autor: Shakespeare é considerado o mais importante dramaturgo e escritor de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permanecem vivos até os dias de hoje sendo freqüentemente retratados pelo teatro, televisão e cinema.
34 MACEDO, Antonio de Sousa de (1606-1682). Carta que a vn señor de la corte de Inglaterra. Escriuiò el Dotor Antonio de Sousa de Macedo. Sobre el manifiesto, que por parte del Rey de Castilla publico su chronista D. Ioseph Pellizer. Lisboa: Officina de Lourenço de Anueres, 1641. 21 cm. Sobre o autor: Escritor e jornalista português. Cursou Direito em Coimbra e teve fulgurante carreira política. Foi secretário de D. Antão de Almada na embaixada que D. João IV enviou à Inglaterra. Além disso, foi, ele próprio, embaixador na Holanda. Descrição da obra: Cartas Compiladas a mão do catalogo dos manuscritos da Biblioteca de Évora, Portugal.
48 VERRIUS, FLACCUS (55 a.C.-20 a.C.). De verborum significatione. Notis et emendationibus, illustravit Andreas Dacerius, in usum serenissimi Delphini. Accedunti in hac nova editionae integrae Josephi Scaligeri, Fulvii Ursini, & Antonii Augustini, cum fragmentis & shedis, atque indice novo. Amstelodami, Sumptibus Huguetanorum, 1700. 596 + 96 p. (Sex. Pompei Festi). 24 cm Sobre: Obra mais importante, de Sexto Pompeu Festo, epíteto de Verrius Flaccus. Apresenta tanto a etimologia quanto o significado de palavras referentes a vários assuntos relacionados à antiguidades, mitologia e gramática. Organizada em ordem alfabética, cita livremente autores anteriores republicanos e foi amplamente citada pelos estudiosos das gerações posteriores.
4 VIEIRA, Antônio (1608-1697). Arte de furtar, espelho de enganos, theatro de verdades, mostrador de horas minguadas, gazu’a geral dos Reynos de Portugal IV. para que a emende. Amsterdam: Na Officina Elvizeriana, 1652. 512 p. 20 cm Descrição da obra: O manuscrito, composto em 1652, manteve-se inédito durante mais de noventa anos. A obra teve, enfim, a sua primeira impressão em 1743 ou 1744, em Lisboa, pelo livreiro genovês João Baptista Lerzo, dono de uma tipografia no sítio do Loreto, atual Largo de Camões Arte de Furtar não ensina a roubar, mas demonstra as numerosas formas de roubo e desmascara as múltiplas espécies de ladrões, para que os leitores deles se acautelem e o rei lhes dê “o castigo que merecem”. A roubalheira e a corrupção eram tão gerais, segundo o autor, que ele não aceitava que ninguém lhe argüisse a obra, à exceção do rei e do príncipe herdeiro (D. Teodósio), já que todos os restantes lhe eram suspeitos. Não que o conteúdo fosse ofensivo para D. João IV ou os seus sucessores (reinava D. João V quando a obra foi publicada). Os monarcas eram praticamente a única categoria de portugueses que o livro não acusava de roubo, antes os colocava nos píncaros. Assim, do clero à burguesia, passando pelos militares e pela nobreza, a todos vai o autor descobrindo as “unhas” e as “traças de ladrões”, excetuado convenientemente “os ministros que assistem a El-Rei”. O tom da crítica e da denúncia era, porém, demasiado livre e ousado, arriscando-se a criar um precedente, se não mesmo a promover o gênero do libelo ou panfleto. É considerada um monumento da prosa barroca e o mais importante texto da literatura de costumes da língua portuguesa.
43 SARMENTO, Francisco José. Instrucçam militar para o serviço da Cavalaria, & Dragões. Lisboa Occidental, Officina Ferreyrina, 1723. 157 p. 20 cm. Sobre o autor: Fidalgo da Casa Real, cavaleiro professo da Ordem de Cristo e sargento mor do regimento de dragões de Castelo Branco, Sarmento foi general e governador da Província de Trás os Montes, em 1762, destacando-se em valentia, por ocasião da invasão espanhola.
46 VASCONCELOS, Luis Mendes de (1542–1623). Arte militar; dividida em tres partes: a primeira ensina a peleijar em campana aberta, a segunda nos alojamentos & a terceira nas fortificações... Lisboa, V. Alvarez, 1612. 263 p. 26 cm. Descrição da obra: Redigida por um erudito escritor, político e militar português, a obra traz uma abordagem cultural sobre a guerra no século XVII. Dividida em três discursos, analisa a própria idéia de guerra e a legitimidade da condição militar, sugerindo a função das armas como imprescindível na conservação dos Estados. A ultima parte, aborda a preparação do militar por meio da educação militar e pelo reforço disciplinar no que respeita à ordenação das funções.
13 BARBOSA, Rui (1849-1923). Finanças e política da República: discursos e escriptos. Capital Federal [Rio de Janeiro]: Companhia Impressora, 1892, 475 p. 22 cm. Descrição da obra: Reúne três discursos proferidos no Senado em 1891 e 1892, sobre a questão financeira, além de artigos publicados em diversos jornais, tais como, o Diário de Notícias, Combate, Jornal do Commercio e Diário da Bahia; além de duas cartas criticando o tratado americano.
10 HOLANDA, Sergio Buarque de (1902-1982). Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1936. 176 p. 23 cm. Destaque: Dedicatória do autor a Affonso Penna Junior. Sobre a obra: Aborda aspectos centrais da história da cultura brasileira. O texto consiste em uma macrointerpretação do processo de formação da sociedade brasileira. Destaca, sobretudo a importância do legado cultural da colonização portuguesa do Brasil e a dinâmica dos arranjos e adaptações que marcaram as transferências culturais de Portugal para a sua colônia americana.
36 MONTAIGNE, Michel Eyquem de, seigneur de (1533 - 1592). Les essais de Michel Seigneur de Montaigne. Roven, J. Berthelindaus, 1619. 112 p. 17 cm. Sobre o autor: Político, filosofo e escritor francês considerado o inventor do ensaio pessoal. Analisou as instituições, as opiniões e os costumes, debruçando-se sobre os dogmas de sua época e tomando a generalidade da humanidade como objeto de estudo.
25 FARIA Y SOUSA, Manuel de (1590-1649). Noches claras divinas y humanas flores. Compuestas por Manuel de Faria y Sosa, cavallero de la Orden de Christo, Casa Real, y por el mesmo anadidas, y emendadas em esta Impression. Segunda edição. Lisboa, Antonio Craesbeeck, impressor de S. Alteza, 1674. 437 p. 14 cm. Sobre a obra: Obra póstuma. Esta obra é o resultado da junção de “Obras Divinas y humanas flores” e “Noches Claras”. Escrita no momento em que Portugal estava sob o domínio espanhol, o livro é dividido em sete partes ou ‘noites’, cada uma dedicada a um diálogo filosófico. O autor queria publicá-lo sob o título de Discursos Morales y e Políticos entretanto, a editora mudou para que tivesse maior vendagem.
1 PETRARCA (Francisci Petrarchae). Librorum Francisci Petrarchae Basileae impressorum annotatio; bucolicum Carmen perduodecim aeglogas distinctu... Basileae, J. Amorbachius, 1496. 1. v. 29 cm. Destaque: Raríssimo incunábulo. Obra mais antiga pertencente ao Ministério da Justiça.
35 MELO, Francisco Manuel (1608-1666). Las tres musas del Melodino. 1. ed. Lisboa, Officina Craesbeeckiniana, 1649. 133 p. 19 cm. Sobre o autor: Escritor, militar e diplomata português. Escreveu uma obra eclética e ricamente representativa da cultura ibérica de seu tempo em português e espanhol. Encontrava-se encarcerado na Torre de Belém, quando publicou a referida obra poética, dividida em: “El harpa de Melpómene”, “La cítara de Erato” e “La tiorba de Polymnia”.
2 HORÁCIO (Quintus Horatius Flaccus). Horatii Flacii poetae opera. Venetiis, I. A. de Uarísio, 1498. cclviiip. 32 cm. Destaque: Exemplar restaurado. Possui glosas e capitulares ornamentados.
Direito
21 DELECROIX, Émile. Commentaire de la loi du 27 juillet 1880 portant révision de la loi du 21 avril 1810 concernant lês mines; suivi d’une étude sur les chemins de fer d’embranchement des mines; em France et em Belgique. Paris: Librairie A. Marescq aîne; Bruxelles: C. Muquardt, 1882. 260 p. 25 cm.
47 VIVIEN, Alexandre François Auguste (17991854). Études administratives. 2. éd. ref. et augm. Paris, Guillaumin, 1852. 2 v. 18 cm. Sobre o autor: Político francês e advogado.
Descrição da obra: Comentário da lei de 27 de julho de 1880 que altera a Lei de 21 de abril de 1810 relativas às minas ali, seguido por um estudo dos caminhos ramo minas de ferro em em França e na Bélgica
45 URUGUAI, Paulino José Soares de Sousa, Visconde de (1807-1866). Ensaio sobre o direito administrativo. Rio de Janeiro, Typographia Nacional, 1862. 2 v. 22 cm. Descrição da obra: Ensaio sobre o Direito Administrativo em dois tomos é apenas a introdução ao que deveria ser um verdadeiro tratado. A obra apresenta os elementos fundamentais do Direito Administrativo enfatizando a estrutura do Estado e da Administração, bem como, o problema da centralização do Poder Moderador, da administração graciosa e contenciosa do Conselho de Estado.
42 ROSSI, P. Traité de droit penal. 2. éd. Paris, Guillaumin, 1855 2 v. 22 cm. Sobre o autor: Pellegrino Rossi (1768-1847), patrocina verdadeiro retrocesso na doutrina clássica, pois abandona o utilitarismo do direito penal sobrepondo-lhe um moralismo metafísico. Atenua seu abandono ao utilitarismo, quando, apesar de conceber na pena natureza retributiva, admite que ela deverá observar limites na utilidade social. Possui, todavia, o mérito de ser o autor da “Primeira Construção Sistemática de Direito Penal”. Com base numa justiça moral deu ênfase ao jusnaturalismo. Obras: Trouté du droit penal e Cours d´économie politique
Hist贸ria
16 BORGHINI, Vicenzio (1515-1580). Discorsi di Monsignore Don Vicenzio Borghini al sereníssimo Francesco Médici Gran Duca di Toscana. Fiorenza : stampa di Filippo et Giagomo Giunti, e Fratelli, 1584. 2 v. 24 cm. Sobre o autor: Vicenzo Borghini - (1515 - 1580) foi iniciado na vida monástica, e em 1531 tomou o hábito beneditino na Abadia, onde realizou seus estudos. Em ‘41, foi ordenado sacerdote e atribuído à Abadia de Santa Fiora e Lucilla em Arezzo de Florença. Elaborou um Tratado sobre antiguidades Florence após uma controvérsia sobre as origens de Florença, porém nunca foi concluído. O seu trabalho saiu postumamente, para o cuidado dos Deputados, 2 volumes de discursos em 15841585.
12 ALMEIDA, Gregório de (1593-1661). Restauração de Portugal prodigiosa. Em Lisboa: por Antonio Alvarez, 1643. 495 p. 20 cm. Sobre o autor: O Pe. Vasconcelos foi reitor dos Colégios de Coimbra, Braga e outros, e publicou a obra sob o pseudônimo Gregório de Almeida. - João Vasconcellos
Sobre a obra: Obra póstuma. Discursos de Monsenhor Don Vincenzo Borghini No Serene Francesco de Médici, Grão-Duque da Toscana [...] foi à luz dos Deputados para seu Testamento. Com a tabela das coisas mais notáveis, Florença, Filippo e Jacopo Giunti 1584 (Parte 1) e 1585 (segunda parte). Preparado a pedido de Cosimo de Médici em conexão com as pinturas de cenas históricas da Sala del Consiglio Maggior no Palazzo Vecchio, trata da história de Florença. Aborda a origem da cidade por meio de vários elementos interessantes de sua história.
Descrição da obra: Obra em três volumes publicada nos anos de 1642-43. Relata os milagres e prodígios associados à Restauração. (Movimento pela total Independência de Portugal). A intenção era predominantemente o apoio à causa deste Movimento Patriótico, alicerçada em uma certa crença sebastianista e endeusamento de D. João IV, visto como o “verdadeiro encoberto”, “predestinado por Deus”, para libertar Portugal da subjugação de Castela.
18 BRETON, Ernest (1812-1875). Pompéia décrite et dessinée par Ernest Breton de la société impériale dês antiquaires de France, etc suivie d’une Notice sur Herculanum. 2. ed. Paris : Gide et J. Baudry, 1855. 372 p. 28 cm Sobre o autor: Descrito e desenhado por Ernest Breton da Sociedade de Antiquários imperial da França.
19 CÉSAR, Caius Julius. Les commentaires de César. 3. ed. rev. et corr. Paris, A. Covrbé, 1658. 623 + 94 p. 22 cm. Sobre o autor: Caius Julius César foi um patrício, líder militar e político romano. Desempenhou um papel crítico na transição da República para o Império. Os feitos militares de César são conhecidos através de relatos de seu próprio punho e de autores como Suetónio e Plutarco.
22 DOMINGUES, João Batista (1716-175-). Vida do príncipe D. Theodosio. Lisboa, Officina dos Herdeiros de Antonio e Pedrozo Galram, 1747. 194 p. 22 cm. Descrição da obra: Obra oferecida a Santa Joanna, princesa de Portugal. O 1º volume é compilação, sobretudo, da obra do Padre Manuel Luiz, escrita em latim, referindo a fuga do Príncipe D. Theodósio de Lisboa para o Alentejo.
20 DACIER, Andrés (1651-1722) & DACIER, Ana Lefévre (16511720) (Ed.). Reflexions morales de l’empereur Marc Antonin. 2. ed. Amsterdam, A. Wolfgang, 1691. 264 p. 16 cm. Descrição da obra: Cesar Marco Aurélio Antonino (121 a.C.-180 a.C.) conhecido como Marco Aurélio foi imperador romano desde 161 a.C. até sua morte. Seu reinado foi marcado por guerras na parte oriental do Império, contra os partas, e, na fronteira norte, contra os germanos. Marco Aurélio dedicou-se à filosofia, especialmente à corrente filosófica do estoicismo. Embora tenha sido um governante humanitário, ele aceitou a ideia de que os cristãos eram os inimigos de Roma. Depois de seus Aurélio morte foi idealizado como o imperador perfeito cujo reinado contrastava fortemente com o período desastroso diante dele e os reinados que se seguiram.
31 KIDDER, Daniel Parish (1815-1891). Reminiscencias de viagens e permanência pelo Brasil: províncias do norte. São Paulo: Martins Editora, 1943. 29 cm.
24 FARIA, Leandro Dorea Cáceres e (1628-1685). Catastrophe de Portugal, na deposição d’el Rei D. Affonso O sexto, & subrogação do Princepe D. Pedro O Único, justificada nas calamidades publicas, escrita para justificação dos portugueses. Lisboa: Miguel Menescal, mercador de Livros na Rua Nova, 1669. 267 p. 20 cm
Sobre o autor: Kidder foi um missionário metodista norte-americano. Esteve no Brasil em duas oportunidades, de 1836 a 1837 e de 1840 a 1842, em viagem de propaganda evangélica pelo nordeste e pela Amazônia. Ele viajou por todo o país, vendeu bíblias e manteve contatos com intelectuais e políticos destacados, como o padre Diogo Antônio Feijó, regente do império (1835-1837). Descrição da obra: O livro constitui um dos panoramas mais interessantes e detalhados do Brasil da primeira metade do século XIX.
Sobre o autor: Leandro Dorea Cáceres e Faria é o anagrama de Fernando Correia de Lacerda, utilizado como pseudônimo pelo autor. Doutor em Cânones pela Universidade de Coimbra, inquisidor em Évora e em Lisboa, deputado do conselho geral do Santo Ofício, comissário geral da Bula da Cruzada, bispo, do conselho de D. Pedro II. Profundamente versado nas letras sagradas e profanas. Descrição da obra: Essa obra objetiva justificar a deposição de D. Afonso VI e a subida ao trono do príncipe D. Pedro “o único”.
32 KUBTSCHEK, Juscelino (1902-1976). Realidades, perspectivas : discursos ; quatro anos no Govêrno de Minas, 1951-1955. Belo Horizonte: Secretaria de Educação de Minas Gerais, 1955. 19 cm. Sobre a obra: Discursos dos quatro anos de Juscelino no Governo de Minas Gerais, 1951-1955.
33 MACEDO, Antônio de Sousa de (1606-1682). Armonia politica; dos documentos divinos com as conveniencias d’ Estado. Haya do Conde. Officina de S. Broun, 1651. 246p. 25 cm. Descrição da obra: Foi publicado pela primeira vez em 1651, na Holanda com segunda edição em Coimbra no ano de 1737. Discute se a aquisição de novos Estados deve ser um objetivo do príncipe, bem como, qual a justiça que deve presidir as conquistas relativas à expansão. Defende a idéia de que a justiça é o fundamento do Estado e da razão de Estado.
38 OLIPHANT, Laurence; GUIZOT, M. (trad.) (1829-1888). Le Japon. Paris : Michel Lévy Freres, 1875. 27 cm. Sobre o autor: Escritor britânico, viajante, diplomata e místico. Passou uma década sob a influência do profeta espiritualista Thomas Lake Harris. Foi membro do Parlamento de Stirling Burghs Oliphant era secretário particular de Lord Elgin em sua expedição para a China e Japão. Chegou a Edo no final de junho de 1861 onde foi ferido após um ataque retornando então a Inglaterra.
37 NABUCO, Joaquim (1849-1910). Campanha abolicionista no Recife (eleições de 1884); discursos. Rio de Janeiro, Typ. de G. Leuzinger, 1885. 205 p. 22 cm. Sobre o autor Político, diplomata, intelectual e escritor. Descrição da obra: Os discursos presentes nesta obra foram proferidos em encontros populares e conferências, em que o orador defendia, entre outras concepções, o fim da escravatura.
39 OLIVEIRA, Chevalier d’. (1702-1783). Memoires de Portugal. Amsterdam, s. ed., 1740. v. 1. 17 cm. Sobre o autor: Escritor português conhecido como “Cavaleiro de Oliveira”, foi, sobretudo, um defensor da liberdade. Em 1942, foram editados os seus “Opúsculos Contra o Santo Ofício”. Sua obra permanece como um dos mais violentos ataques a Inquisição, instituição que responsabilizava pelo retrocesso de Portugal.
41 RAMV-SIO, Gio Battista (1485-1557). Delle navigationi et viaggi; nelquale si contengono la discrittione dell’Africa, et Del paese del Prete Ianni, con varii viaggi, dalla città de Lisbona, et dal Mar Rosso... Venetia, Stamperie de Giunti, 1563. 394 p. 30 cm. Sobre o autor: Historiador e escritor, ficou conhecido pela obra ”Delle Navigationi et Viaggi”, onde reuniu roteiros e relatos de viagens traduzidos para italiano. Esta coleção incluía textos alusivos às navegações de Tomé Lopes, Cadamosto e Pedro de Sintra, bem como os diários das viagens de Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral, dentre outros.
Religi達o
5 MACEDO, Antônio de Sousa de (1606-1682). Eva, e ave; ou Maria Trvmphante: theatro da ervdiçam, e da philosophia chrystam; em que se representam os dovs estados do mundo: cahido em Eva e levantado em Ave. Lisboa, Impresso em Lisboa: à despesa de Antonio Craesbeeck de Mello, impressor da Casa Real, 1676. 593 p. 28 cm.
3 CANTO, Iacome Carvalho do (15-- -1623). A perfeita religiosa e thesovro de avisos, e docvmentos espirituaes. Com hum Tratado de Meditações de notas do amor de Deos. Escrito, & copilado per Jacome Carvalho do Canto, natural da Villa de Guimaraens Lisboa, Pedro Craesbeeck, 1615. 230 p. 10cm. Descrição da obra: Descreve minuciosamente como deveria ser a vida de uma religiosa, destacando que a freira deveria obter a virtude e efeitos santos, seguindo o maior mandamento que é o amor a Deus. Na página de rosto, lado a lado, dois pequenos trigramas da Companhia de Jesus e de Congregação Mariana (?); e na página dos “Tratado de meditações” vinheta circular representando Nossa Senhora com o Menino inscrita em moldura retangular
Descrição da obra: Teatro da erudição e filosofia cristã, em que se representam os dois estados do mundo, caído em Eva, e levantado em Ave. Dividido em duas partes: A mulher e amor são retratados de forma idealizada, como algo sobrenatural, reflexo da perfeição celeste.
6 BERNARDEZ, Manoel (1644-1710). Luz e calor obra espiritual para os que trarão do exercício de virtudes & caminho de perfeyção, dividida em duas partes. Lisboa: Officina de Miguel Deslandes, impressor de Sua Magestade,1696. 585 p. 20 cm Descrição da obra: O livro é dedicado e oferecido a soberana,e clementíssima Senhora de todas as criaturas Maria Sacratissima concebida em resplendor de Graça, & incendios de Amor Divino no primeiro instante de seu ser. Faz apologia da oração mental e recolhe sentenças piedosas de diversos autores. Caracteriza-se pela pureza da linguagem e pelo profundo misticismo. É um dos maiores clássicos da prosa portuguesa. A obra está dividida em duas partes: • A primeira parte é constituída por nove doutrinas: procura comunicar ao entendimento de Luz de muitas verdades importantes, por meio de Doutrinas, Sentenças, Indultrias e Ditames espirituais. • A segunda por cinco opúsculos: procura comunicar à vontade Calor do amor de Deus, por meio de Exortação, Exemplos, Meditações, Colóquios e Jaculatórias.
14 BÍBLIA, Latim, 1741. Biblia sacra vulgatae editionis, Sxti V. & Clementis VIII, Pontif. Max. auctoritate recongnita, Versiculis distancta: una cum selectis annotarionibus ex optimis quibusque Catholicis interpretibus, & etiam ex auctoribus heterodoxis in his, quae catholicas veritati on sunt contraria, exceptis: prolegomenis, novis tabulis chronologicis, historicis & geographicis illustrata. Venetiis. Typ. Balleoniana. 1741. 2v. 29 cm. Destaque: Página de rosto impressa em duas cores.
7 Les evangiles des dimanches et fêtes de l’année. Paris: Leon Curmer, 1864. 28 cm. Destaque: Apresenta-se decorado e ornamentado. Destacase o uso de cores requintadas, cromolitografias de miniaturas, bordas e outras decorações de livros e manuscritos medievais. O volume três contém uma grande placa fotográfica e 79 pequenas vinhetas fotográficas montadas dentro das fronteiras gravadas, bem como um apêndice detalhado.
23 ESQUIO, Niculao (1507-1578). Exercícios divinos das tres vias: purgativa, illuminativa & unitiva. Lisboa: Antonio Craesbeeck de Mello, Impressor de S. Alteza, 1669. 389 p. 11cm. Descrição da obra: Orações oferecidas à Sereníssima rainha dos anjos Maria Santíssima Mãe de Deus.
8 Les evangiles des dimanches et fêtes de l’année. Paris: L. Curmer, 1864. il. Appendice. 28 cm.
28 Kempis, Thomas à. (1380?-1471). L’imitation de Iesus Christ. Par Thomas A. Kempis chanoine regvlier; traduit exaclement du Latin en François; par Philippe Chifflet, Abbé de Barlerne, Vicaire General et Chanoine de l’Eglife Metropolitaine de Benfaçon. 3. ed. rev. Plantinienne, A. Anvers, 1655. 420 p. 17 cm.
Kempis, Thomas à. (1380?-1471). L’imitation de Iesus Christ. Par Thomas A. Kempis. L. Curmer, 1857. XII+399+XIV p. 27 cm.
Sobre o autor: Frade católico do século XV, foi o autor da obra “Imitação de Cristo”, uma das obras-primas mais conhecidas da devoção cristã. Escrita com foco na vida espiritual dos monges e frades, foi amplamente divulgada entre os membros da Igreja Católica. Sobre a obra: Obra da literatura devocional, publicada no século XV, A Imitação de Cristo é amplamente considerado um dos maiores manuais de devoção do cristianismo. Seu texto é um auxiliar à oração e alimentava a devoção de muitas gerações de cristãos, especialmente os leigos, que buscavam em suas vidas diárias para viver de acordo com os preceitos de Cristo. O livro dá conselhos para ler as escrituras, declarações sobre os usos da adversidade, conselhos de submissão à autoridade, advertências contra a tentação e como resistir a ela, reflexões sobre a morte eo julgamento, meditações sobre a oblação de Cristo, e admoestações para fugir da vaidades do mundo. A vida de Cristo é apresentado como o maior estudo possível para um mortal, como os ensinamentos de Jesus longe superam todos os ensinamentos dos santos.
30 Kempis, Thomas de (1380?-1471). Oraciones y meditaciones de la vida de Jesu christo nuestro salvador, y de los benefícios que nos hizo. Brusselas, Casa de Francisco Foppens, Impressor de Livros, 1661. 536 p. Traducidos por Francisco de Borja, Príncipe de Esquilache. 22 cm. Sobre o autor: Frade católico do século XV, Escrita com foco na vida espiritual dos monges e frades, foi amplamente divulgada entre os membros da Igreja Católica.