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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CPI), Biblioteca do PPGARTES, Belém – PA.
Marques, Valéria Cristina, 1962. Análise dos desvios de leitura: o que ela pode revelar sobre estratégias de leitura à primeira vista ao piano do Pará / Valéria Cristina marques - 03/06/14. 482 f. Orientador: Tese (Doutorado em Música) - Universidade Federal da Bahia, Escola de Música, 2012. 1.Linguística 2.Escolas e Teorias 3.Metodologias de Linguísticas 4.Análise dos Desvios de Leitura. I.Orientador. II. Universidade Federal da Bahia. Escola de Música. III. Título.
CDD 22. ed. 410.18
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RÔMULO MOTA DE QUEIROZ
A NÃO CONCLUSÃO NO CURSO TÉCNICO DE PIANO: UM ESTUDO REALIZADO NA ESCOLA DE MÚSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Música da Escola de Música da Universidade Federal da
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Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em Música. Concentração em: Educação Musical Orientadora: Lia Braga Vieira
Belém, Pará 03/06/14
RESUMO A presente tese consiste em um estudo no âmbito de uma escola técnico-profissional em música, especificamente, o Curso Técnico de Piano da Escola de Música da Universidade Federal do Pará, sediada na cidade de Belém. O estudo tem por intuito investigar por que uma parcela significativa de alunos não concluiu o Curso Técnico de piano no período previsto. Ou seja, quais fatores incidiam na não conclusão de curso dos alunos escolhidos. Para tanto, optou-se pela construção de um campo teórico-metodológico que congregasse a análise dos documentos educacionais e dos discursos dos principais sujeitos envolvidos no fenômeno pesquisado: alunos e professores. Cinco alunos e seus respectivos professores foram entrevistados. A análise documental foi importante para se conhecerem as estruturas do curso e aspectos de sua cultura escolar, influentes sobre as decisões de alunos quanto à permanência no curso. Os discursos de alunos e professores foram analisados e apresentados segundo as ferramentas metodológicas da história oral, especificamente da história oral temática, em diálogo com as informações obtidas na análise documental. No processo de análise das informações coletadas, as contribuições de autores das áreas de Educação, Educação musical, Sociologia, Sociopsicologia da Música e Etnomusicologia foram fundamentais. Os resultados obtidos a partir dos relatos da trajetória de vida dos alunos e professores revelam que a não conclusão de curso está imbricada com o modelo de ensino escolar, suas valorações e resistência às leis da educação profissional e às perspectivas de seus alunos, além de outros fatores diretamente relacionados às particularidades da trajetória de cada aluno. Palavras-chave: Curso Técnico. Ensino de piano. Cultura escolar. Legislação.
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SUMÁRIO
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RESUMO ABSTRACT LISTA DE QUADROS
vi vii viii xi
INTRODUÇÃO
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PARTE I: O QUE DIZEM OS DOCUMENTOS SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA DE MÚSICA DA UFPA E DO ENSINO DE PIANO 19 CAPÍTULO 1: A CONSOLIDAÇÃO DO ENSINO TÉCNICO EM PIANO 1.1. O Percurso histórico da EMUFPA 1.1.1. Do CAM à EMUFPA 1.2. Situando a temática: a legislação do Curso Técnico 1.2.1 Diretrizes legais para a formulação dos documentos pedagógicos da EMUFPA: um estudo em questão
19 20 21 32 33
CAPÍTULO 2: OS INSTRUMENTOS PEDAGÓGICOS DO CURSO TÉCNICO EM PIANO DA EMUFPA 2.1. O Projeto Político Pedagógico 2.2. O Plano de Curso Técnico – PCT 2.3. O módulo em execução musical solo: o programa de piano 2.3.1 Breve análise do programa de piano
45 45 53 69 77
PARTE II: O QUE DIZEM OS PROFESSORES
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CAPÍTULO 3: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: ORGANIZAÇÃO DO CURSO NA FALA DOS PROFESSORES 3.1 “Rapaz!...” – o PPP e o PCT da EMUFPA na prática dos professores de piano 3.2 O Núcleo de piano e as tônicas das reuniões 3.3 Sobre o “rendimento” na aprendizagem dos alunos: o que pensavam os professores
83 88 103 109
PARTE III: O QUE DIZEM OS ALUNOS
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PRÓLOGO Iniciando os estudos numa escola de música: Projeções e influências familiares
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CAPÍTULO 4: PERSPECTIVAS PROFISSIONAIS: ENTRE O CURSO TÉCNICO E O CURSO SUPERIOR 4.1. Quando Samuel “deixou” o curso 4.2. Quando Helena “deixou” o curso 4.3. “Eu ia ter que fazer o que depois daqui?” – A formação no Curso Técnico e sua relação com o mundo do trabalho
126 130 131 136 140
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CAPÍTULO 5: "NÃO PRECISO FAZER ASSIM, POSSO FAZER DIFERENTE" – O MODELO DE ENSINO COMO BARREIRA 5.1. Quando Rafael “deixou” o curso 5.2. “Essa música não é erudita, isso não é pecado?" – A música erudita como matriz para o ensino CAPÍTULO 6: "QUER SABER? EU NÃO VOU MAIS TERMINAR ESSA DROGA DESSE PIANO” – FAMÍLIA, GOSTO E INADAPTAÇÃO AO CURSO 6.1. Quando Sandra “deixou” o curso 6.2. Novamente o modelo de ensino como barreira CAPÍTULO 7:"AH... TOCA, ACABA LOGO O CURSO" – PROXIMIDADES E DISTANCIAMENTOS NO TRATO ESCOLAR 7. 1. Quando Amanda “deixou” o curso 7.2. “Artista por natureza” – Em busca do diferencial 7.3. “Eu nunca disse que não queria ter aula com ninguém” – O ensino tutorial como única possibilidade CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA ANEXOS APÊNDICES
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165 166 172 179 181 187 189 192 197 209 211
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LISTA DE QUADROS Quadro 1: Trajetória situacional dos alunos e do acompanhamento tutorial
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Quadro 2: Esquema sobre o conceito de competência
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Quadro 3: Paradigmas educacionais em superação e em implantação na Educação Profissional de Nível Técnico 36 Quadro 4: Referências Curriculares, Matrizes de referência da área de arte, subárea música
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Quadro 5: PPP da EMUFPA: Definição de Competências, Habilidades e Bases Tecnológicas do Curso Técnico em Instrumento/Canto, Instrumentista de Banda e Instrumentista de Orquestra 45 Quadro 6: Modulo I: Fundamentos da gramática: Literatura e história da música
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Quadro 7: Modulo II: Execução musical solo
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Quadro 8: Modulo III: Prática de Conjunto
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Quadro 9: Competências, habilidades e bases tecnológicas para o Curso Técnico em instrumento, oriundas dos Referenciais e omitidas no PPP da 48 EMUFPA Quadro 10: Demonstrativo das finalidades, espaços e equipamentos disponíveis 67 para o Curso Profissionalizante da EMUFPA Quadro 11: Disciplina Instrumento - Piano I, programa de 2006, primeira série do 72 Curso Técnico Quadro 12: Síntese sobre a formação dos professores envolvidos na pesquisa
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