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Um bom pressentimento sobre isso Star Wars está de volta! A famosa franquia espacial não apenas conquistou nossos corações nos cinemas mais uma vez, como também voltou aos videogames com seu mais novo título: Battlefront. Mergulhamos nessa recriação do universo da série para trazer-lhe nossas impressões do que achamos das batalhas com sabres de luz, das guerras no espaço sideral e dos confrontos nos mais variados planetas da galáxia. Você ainda confere muita coisa sobre outros games da franquia, além de Bloodborne, Metal Gear Solid V, novidades da Blizzcon 2015 e, é claro, nossa premiação anual dos melhores jogos do ano, o GameBlast Awards 2015! Boa leitura e feliz ano novo! – Rafael Neves BLAST FROM THE PAST
Star Wars: Dark Forces (Multi) ANÁLISE
Bloodborne: Old Hunters (PS4 ANÁLISE
Star Wars Battlefront (Multi) ESPECIAL
Blizzcon 2015: Tudo o que rolou no evento ESPECIAL
GameBlast Awards 2015 especial
MGS: Hideo Kojima e seu pós-modernismo TOP10
Melhores jogos de 2015
04 09
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DIRETOR EDITORIAL Rafael Neves
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DIRETOR DE PAUTAS Alberto Canen João Pedro Meireles Lucas Pinheiro Silva Pedro Vicente
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DIRETOR DE REVISÃO Alberto Canen
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REDAÇÃO Dácio Augusto Douglas Marciano Ítalo Chianca Lucas Palma Mistrello Rafael Neves Vinicius Eleno
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ANÁLISE
Undertale (PC)
DIRETOR GERAL / PROJETO GRÁFICO Sérgio Estrella
ONLINE
DIRETOR DE DIAGRAMAÇÃO Breno Madureira
REVISÃO Bruno Alves Gabriel Verbena Vitor Tibério DIAGRAMAÇÃO Breno Madureira Bruno Italiani João Marcos Braz Leandro Alves Leandro Fernandes CAPA Leandro Alves
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ÍNDICE
Capas cortadas Artes que quase estamparam esta edição
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BLAST FROM THE PAST
PSX PC
por Vinicius Eleno Revisão: Bruno Alves Diagramação: Bruno Italiani
Star Wars: Dark Forces trazia a epopeia espacial para dentro de sua casa Reviva o primeiro FPS que foi um grande passo para todos os jogos subsequentes já lançados dentro do universo de Star Wars
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BLAST FROM THE PAST
Durante a década de 1990, se houve um gênero de jogo que se destacava e praticamente definia o que as pessoas buscavam jogar nos computadores, este era o First Person Shooter (FPS), ou tiro em primeira pessoa. Clássicos do gênero, como Doom, Duke Nukem 3D, HalfLife, Quake, Unreal e Wolfenstein 3D, foram lançados na época, misturados entre vários títulos ruins que, por sua vez, pareciam meras cópias descaradas dos títulos famosos. Uma constante nesses FPS da época, porém, é que em sua maioria os jogos ainda se limitavam muito mais ao tiroteio do que exploração e interação com o ambiente a sua volta, algo bem normal hoje em dia, como visto em franquias como Far Cry e Elder Scrolls por exemplo. Outra coisa em alta durante o mesmo período eram os excelentes jogos que a LucasArts criava ano após ano. O estúdio fundado por George Lucas, criador do universo de Star Wars, lançava excelentes jogos voltados à exploração, história e aventura, como Indiana Jones: The Fate of Atlantis, Full Throttle e Monkey Island. E quando a licença para jogos baseados em Star Wars retornou da Brøderbund em 1992, a empresa experimentou se envolver com esse universo, empreitada que culminou no lançamento do simulador espacial Star Wars: X-Wing. Um enorme sucesso de público e crítica, X-Wing demonstrou que muito mais podia ser feito baseado em Star Wars pela talentosa equipe da LucasArts. Só faltava agora um empurrão inicial para que encontrassem o foco para um novo game.
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E não demorou muito para que os desenvolvedores da LucasArts encontrassem a ideia perfeita que resultou em Star Wars: Dark Forces. Partidas de Wolfenstein 3D ou Doom durante pausas nas reuniões internas da LucasArts eram fenômenos bem comuns. Segundo Daron Stinett, o diretor responsável por Dark Forces, foi em uma dessas pausas que nasceu a ideia de misturar Star Wars com o gênero de FPS para o próximo jogo do estúdio. E, reforçando o potencial dessa ideia junto ao público geral, a equipe da LucasArts descobriu que mods que trocavam os demônios de Doom por soldados imperiais stormtroopers eram bem populares entre vários grupos de jogadores. Mas qual seria o rumo a tomar para transformar essa ideia em um bom jogo?
Mais um clone de Doom? À primeira vista, alguém pode considerar Dark Forces apenas mais um dos diversos títulos de FPS lançados no período. O jogo, no entanto, já começa diferente com sua premissa inicial. A intenção da equipe da LucasArts era criar um mundo vivo em volta do personagem, diferente dos labirintos estáticos de Wolfenstein e Doom. Afinal, o foco da empresa sempre foi contar histórias. E, para conseguir fazer isso, foi necessário criar uma engine do zero, de forma que fosse possível moldá-la às necessidades e desejos da equipe em vez de adaptar algo similar à de Doom. O resultado, conhecido como Jedi Engine, levou a jogabilidade dos FPS a um novo nível. Enquanto em Doom o foco do protagonista é se movimentar em quatro direções e atirar para a frente, Dark Forces procurou criar um mundo tridimensional em volta do protagonista, chegando a ter sido necessário contratar arquitetos para ajudar os desenvolvedores da
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BLAST FROM THE PAST época a criar níveis com vários ângulos diferentes. Movimentos simples, como olhar para cima e para baixo, abaixar, pular e nadar, não existiam em jogos de primeira pessoa antes da Jedi Engine. Isso deu origem aos incríveis níveis apresentados aqui, como bases imperiais, cavernas e até mesmo cidades.
Caminho árduo, porém recompensador Dark Forces obteve um incrível sucesso comercial, quase alcançando a marca de um milhão de unidades vendidas, um número bem significativo para uma época em que computadores não eram tão populares como hoje em dia. Os personagens se tornaram bem populares, e o protagonista Kyle Katarn veio a ser uma figura importante no universo expandido de Star Wars, figurando em livros, quadrinhos e até mesmo brinquedos. Poucos personagens do chamado universo expandido conseguiram chegar tão longe. As vendas também incentivaram a LucasArts a criar sequências para o jogo. Star Wars Jedi Knight: Dark Forces II estabeleceu Kyle como um usuário da Força, e ainda deu origem às continuações Star Wars Jedi Knight II: Jedi Outcast e Star Wars Jedi Knight: Jedi Academy. Todos os títulos foram importantes para estabelecer o universo de Star Wars ainda mais firmemente dentro do mundo dos games. Jogos futuros baseados no mesmo universo, como Shadows of the Empire (N64), Republic Commando (Multi), Force Unleashed (Multi) e o novíssimo Battlefront (Multi) aprenderam e reaproveitaram muito sobre jogabilidade nas aventuras de Kyle. Antigamente todo esse conteúdo, assim como outros livros e quadrinhos, fazia parte da história oficial e deveria fazer parte das histórias em possíveis novos filmes. Porém, desde a aquisição pela Disney e realização de novos filmes dentro do universo Star Wars, o material foi considerado como não-oficial e descartado como continuação da história. É uma pena, pois a história de Kyle Katarn fazia dele um mercenário e eventual mestre Jedi considerável e respeitável em uma galáxia muito, muito distante.
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DIVULGAÇÃO
Artbook BlasToy edições comum e de colecionador estão disponíveis na Google Play Store
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ANÁLISE
por Farley Santos Revisão: Bruno Alves Diagramação: Leandro Alves
PS4
Análise: Bloodborne: The Old Hunters (PS4) é uma experiência familiar e desafiante
Bloodborne já era uma experiência completa e interessante. O título da From Software para PS4 apresentou um universo meticulosamente construído, ação divertida e desafiante e uma trama complexa. The Old Hunters, a primeira (e única) expansão do jogo, tem como foco explorar as histórias de alguns caçadores e personagens mencionados vagamente na aventura principal. O conteúdo adquirido por download adiciona novas áreas, inimigos e equipamentos, em uma aventura que parece ao mesmo tempo familiar e nova.
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ANÁLISE
Explorando o pesadelo The Old Hunters adiciona uma nova área chamada de O Pesadelo do Caçador. O local, em um primeiro momento, lembra em alguns trechos as ruas de Yharnam e do Distrito da Catedral, mas bastam alguns minutos para que fiquem claras as diferenças: rios de sangue, caminhos distorcidos e bestas bizarras permeiam a área. A exploração avança por lugares bem distintos e macabros, como uma espécie de sanatório e uma sombria vila de pescadores.
Visitar estes locais me fez sentir nostálgico e deslumbrado ao mesmo tempo. A nostalgia vem por conta da estrutura extremamente similar à do jogo principal; afinal, o objetivo continua sendo explorar regiões repletas de inimigos grotescos e brutais em busca de segredos e dicas da trama. Armadilhas, atalhos, inimigos à espreita, muito combate e outros aspectos característicos de Bloodborne figuram na área. O deslumbre, por sua vez, vem na forma da riqueza de detalhes e na ótima direção de arte — destaque especial para os horríveis monstros novos.
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ANÁLISE
Tensão, agressividade e novas possibilidades A campanha de The Old Hunters pode até ser muito parecida com a aventura principal, mas algo a deixa interessante e divertida: o aumento da tensão e a agressividade dos inimigos. O Pesadelo do Caçador está repleto de Caçadores de Caçadores, o que torna tudo mais complicado. Eles são extremamente agressivos, contam com movimentos variados e oferecem bom desafio — e, assim como os monstros normais, reaparecem quando o jogador morre ou usa a lanterna para mudar de área. Além disso, as novas criaturas são brutais e perigosas. Fiquei tenso o tempo por conta desses novos desafios.
A expansão conta também com novos chefes, e eles continuam a oferecer grande dificuldade, como era de se esperar. Os confrontos são divertidos e intensos, mas algumas batalhas em particular são um tanto quanto simples e fáceis de entender, esperava um pouco mais. De qualquer maneira, tive muito trabalho e precisei da ajuda de outros jogadores para derrotar os monstros — era possível que conseguisse sozinho depois de muitas tentativas, mas os ataques brutais dos chefes me derrotavam muito rapidamente.
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ANÁLISE
Mais armas e mais lore The Old Hunters explora um pouco mais da trama e ambientação de Bloodborne. Nessa expansão, conhecemos melhor alguns personagens mencionados na aventura principal e somos apresentados a outros. Como é de costume, os detalhes são nebulosos, e é importante prestar atenção nas descrições dos itens, conversas com NPCs e elementos do cenário. Mas mesmo quem não se interessa a fundo na ambientação vai se surpreender com algumas revelações da nova aventura.
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ANÁLISE Gostei também das várias novas armas novas, pois elas são bem criativas e têm jogabilidade única. Estão disponíveis, por exemplo, uma espécie de metralhadora, um bastão com uma serra elétrica na ponta, um martelo explosivo, uma lâmina que se transforma em arco e flecha e até mesmo um escudo. Destaque para uma chamada Braço de Amigdala, que é justamente o que o nome diz: um braço do chefe em questão, que oferece ataques estranhos e imprevisíveis. As armas são bem legais e é divertido testá-las, mas senti falta de mais itens para melhorá-las — quem já tiver terminado o jogo várias vezes provavelmente vai acabar usando o mesmo equipamento de sempre.
Familiar e divertido Bloodborne: The Old Hunters traz uma experiência bem parecida com a campanha principal, o que não é de todo ruim. Toda a essência do jogo da From Software está presente no novo conteúdo: a atmosfera tensa e opressora, a bela ambientação gótica e macabra, os confrontos de grande dificuldade, o lore enigmático. As novas armas e chefes, um ótima adição, são os maiores destaques. O defeito da expansão é, no entanto, justamente ser muito similar ao jogo base, pois a estrutura básica está intocada. Explorar as novas áreas não deixa de ser divertido, mas jogadores mais exigentes podem se decepcionar. Mesmo assim, Bloodborne: The Old Hunters é um ótimo incentivo para retornar ao tenso mundo de Yharnam.
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ANÁLISE
A euforia por parte dos fãs da From Software está bem grande. Estamos todos apostando que Hidetaka Miyazaki, que esteve ausente de Dark Souls II, e sua equipe nos entregarão uma das melhores experiências dos videogames. O diretor é bastante meticuloso, e costuma criar jogos muito bem trabalhados em todos os aspectos. A expectativa é bastante alta, e talvez fosse melhor acalmar um pouco. Mas são os trabalhos anteriores da equipe, e todas as informações já divulgadas sobre o jogo, além do alto investimento por parte da desenvolvedora e da Sony, os causadores da certeza de que será um ótimo título. Aguarde, confie, e “Praise the Moon”.
Prós •Várias novas armas de jogabilidade bem distinta; •Áreas interessantes e repletas de segredos; •Ótima direção de arte e música.
Contras • Estrutura básica de jogo mantida sem muitas novidades.
Bloodborne: The Old Hunters(PS4) Desenvolvedor From Software Gênero RPG Lançamento 24 de novembro de 2015
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Nota
9.0 14
ANÁLISE
PC
por Ítalo Chianca Revisão: Vitor Tibério Diagramação: Leandro Fernandes
PS4 XBO
Quase tão aguardado quanto o sétimo filme, Star Wars: Battlefront enfim chega para encher de luz — ou trevas — os corações dos fãs de uma das maiores séries do cinema. Lançada para PC, Xbox One e PlayStation 4, a nova aposta da EA para os combates online traz um jogo muito bem produzidol, com visuais realistas, trilha sonora de alta qualidade, disputas divertidas e uma jogabilidade simples, mas apurada. Escolha o seu lado da Força e confira conosco o que achamos deste novo título galáctico.
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ANÁLISE
O retorno dos jedis Desde 2013, quando a EA conseguiu os direitos para produzir um jogo baseado no universo de Star Wars, os fãs esperavam com ansiedade essa nova aventura. Veio a E3 2013 e a DICE, subsidiária da EA, confirmou a existência do novo jogo, já revelando que se tratava de um novo Battlefront, mas que o jogo seria um recomeço para a franquia. Na E3 2014, novos detalhes foram trazidos para o público, como cenários, personagens e a data de lançamento: Natal de 2015, para coincidir com o lançamento de Star Wars VII: The Force Awakens.
Tempos passados As batalhas multiplayer em cenários de uma galáxia muito distante já acontecem nos videogames desde 2004, com Star Wars: Battlefront, lançado para PlayStation 2, Xbox, PC e Mac. No ano seguinte, a saga continuou com o conceituado Star Wars: Battlefront II, que além das versões para PS2, Xbox e PC, foi publicado no PSP. Também em 2005, Star Wars: Battlefront Mobile foi lançado para dispositivos móveis, levando os confrontos para outro patamar. Seguindo na linha portátil, o PSP recebeu, em 2007, o belo Star Wars: Battlefront Renegade Squadron e, em 2009, Star Wars: Battlefront Elite Squadron, também com uma versão para Nintendo DS. Enquanto isso, os dispositivos móveis recebiam Star Wars: Battlefront Mobile Squadrons — e você aí pensando que este é o primeiro Battlefront! Cá estamos, faltando poucos dias para o Natal, menos ainda para The Force Awakens, e já com alguns dias de jogatina do tão aguardado Star Wars: Battlefront. Mas será que a espera valeu a pena? Será que o título faz jus ao nome que carrega? Vamos ao jogo.
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ANÁLISE
Apresentação de luxo Logo ao iniciar o game somos levados a um interessante tutorial chamado Droides de Reconhecimento. Nele, o jogador é apresentado às mecânicas do jogo, como correr, agachar, atirar, trocar de itens e armas, alternar entre visão em primeira e terceira pessoa e tudo o mais. Fique tranquilo, mesmo que você nunca tenha jogado nada parecido, C-3PO (um velho conhecido para os fãs da série) dará as orientações e em pouquíssimo tempo você estará bastante familiarizado com a jogabilidade.
De que lado você está? Além de permitir a escolha entre as visões em primeira e terceira pessoa, em Star Wars: Battlefront você poderá definir de qual lado da força você lutará. Seja um soldado da Aliança Rebelde ou um Stormtrooper e enfrente até outros 39 jogadores nos diversos modos online ambientados em cenários clássicos da série, como o planeta gelado Hoth, a lua floresta Endor, o planeta deserto Tatooine e o vulcânico Sullust. gameblast.com.br
Dominar os controles será uma tarefa fácil, independente da sua habilidade em FPS. Eu, por exemplo, não sou muito bom nesse tipo de jogo em primeira pessoa. Contudo, a visão por trás do personagem tornou a minha experiência muito mais fácil e recompensadora. Você poderá alternar entre os dois modos de visão como quiser, na hora que bem entender. Essa liberdade é ótima para adequar o título aos diferentes jogadores.
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ANÁLISE Jogar não é difícil, pois os comandos são simples e eficientes. Duro mesmo é não se impressionar com os visuais do jogo. Desde a modelagem quase real dos personagens, passando pelas texturas dos cenários, os efeitos de luz e sombra e a movimentação fluida, até os efeitos de explosão e partículas, tudo é feito com bastante esmero.
Acessível A facilidade para jogar Star Wars é explicada pelo próprio chefe financeiro da EA. Segundo Blake Jorgensen, “Star Wars: Battlefront talvez não tenha a profundidade que jogadores experientes esperavam do shooter scifi. Na verdade, Ele é feito para que uma criança de oito anos possa jogar com seu pai, bem como um adolescente ou um jovem de 20 anos”. Caso você não tenha percebido, o jogo é um do únicos do gênero com classificação indicativa para crianças — talvez por isso eu tenha achado que tenha jogado bem. Em vários momentos, por exemplo, você pensará estar controlando cenas dos próprios filmes. Essa sensação de realidade e aproximação com a hexalogia se intensifica com os efeitos sonoros — a trilha é formada por composições inéditas e versões novas das canções clássicas — e a ambientação em locais familiares. É um título digno do nome que carrega, principalmente pela sua qualidade técnica.
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ANÁLISE
Guerra total Passado o momento inicial de treinamento, o jogo começa a revelar suas formas. Uma primeira vista no menu inicial já dá uma ideia do que podemos esperar desta guerra nas estrelas. São muitas opções de jogo — tudo localizado para o português, com direito a uma ótima dublagem —, alternando entre modos online e local. Antes de comentar os modos principais, vale destacar as opções de personalização, coleção e estatísticas. Neles, você poderá: personalizar o seu guerreiro com pontos conquistados durante o jogo (aparência, armas, itens); coletar itens especiais desbloqueados pelas suas façanhas; e saber seu aproveitamento em todos os modos de jogo.
Calma, jovem Padawan A não ser que você seja um Anakin da vida, não se arrisque indo direto para os combates online. Conclua antes as Missões de Treinamento. Você pode completá-las sozinho ou com um amigo, e ainda terá a oportunidade de experimentar blasters, pilotar X-wings e jogar com Darth Vader antes de se jogar no campo contra poderosos inimigos do mundo inteiro.
Nos modos para um jogador você poderá escolher entre Missões (nas quais é possível treinar um pouco mais a fundo as mecânicas do jogo), Batalha (enfrentar amigos ou a IA nos mesmos modos disponíveis no multiplayer online), e Sobrevivência (você será verdadeiramente testado contra exércitos de inimigos). Recomendo que comece a jogatina por esse modos. É uma excelente forma de aprimorar as técnicas e conhecer os vários modos disponíveis para jogar com a galera. Ainda, é uma ótima forma de conseguir desbloquear colecionáveis, pois em cada estágio existem diversos desafios que rendem pontos para customização, como no modo Sobrevivência, no qual é preciso resistir a 15 turnos de investidas inimigas enquanto ataca, desvia, coleta itens e traça estratégias.
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ANÁLISE Aliás, esse é o mais próximo que você chegará de um modo campanha, já que infelizmente a EA e a DICE não disponibilizaram esse modo, frustando boa parte dos fãs da série. Mesmo não sendo uma maravilha jogar as opções locais, é até divertido — pelo menos nas primeiras vezes — enfrentar a IA em batalhas campais, pilotar a X-Wing entre cânions, perseguir inimigos em alta velocidade com uma Speed Bike, destruir tudo com o Walker AT-ST e controlar os icônicos personagens da série.
Disputa de heróis Um dos melhores modos do jogo é a Batalha de Heróis. Nele, você terá Darth Vader, Palpatine e Boba Fett de um lado, e Luke, Han Solo e Leia do outro, digladiandose em confrontos épicos, com tiros, saltos, golpes de sabre e raios de Força para todo lado.
Guerra total É difícil experimentar o título e não imaginar uma linda campanha principal percorrendo acontecimentos dos filmes, principalmente se levarmos em consideração o ótimo trabalho feito com jogos do mesmo gênero, como Battlefield: Hardline (Multi). Entretanto, não é essa a premissa de Star Wars: Battlefront. Em sua essência, este foi um jogo pensado exclusivamente para os combates online — e nisso o jogo entrega uma experiência primorosa. São diversos modos de jogo online para jogar com os amigos e desafiar a comunidade. Combates dez contra dez, embates entre heróis, disputas em controle de veículos, enfrentamentos em busca de pontos, busca por bandeiras, defesa de posição e tantos outros. Tudo funcionando perfeitamente, sem quedas bruscas de frame ou problemas de conexão que atrapalhem a jogatina. Eu, por exemplo, joguei por cerca de dez horas e não tive nenhum problema de conexão. Joguei de forma suave e ininterrupta durante todos os meus testes.
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ANÁLISE
Como já falei, não sou nenhum rei nas disputas online quando se fala em FPS. No entanto, pela facilidade de comandos e intuitividade do jogo, não tive problemas em enfrentar jogadores mais experientes, conseguindo um bom desempenho. Posso dizer que não faço feio — como decepcionei meus companheiros virtuais em Gears of War: Ultimate Edition e Halo 5: Guardians, ambos do XBO — no time da Aliança Rebelde.
Vida longa em outros planetas Os confrontos estelares estão longe de acabar em Battlefront. Além dos diversos modos de jogo disponíveis no lançamento do jogo, serão lançados DLCs com certa frequência. O primeiro deles é a expansão Battle of Jakku, revelada durante o evento Star Wars Celebration 2015 e disponível já em Dezembro de 2015. Battle of Jakku traz dois mapas que têm como cenário o planeta Jakku. Segundo a descrição oficial, a história decorre depois da vitória dos Rebeldes na Batalha de Endor, convidando os jogadores a viver os eventos que levaram à criação da paisagem de guerra de Jakku mostrada em Star Wars: The Force Awakens.
O início no online pode ser um pouco frustante, mas caso tenha treinado antes nos outros modos, provavelmente você conseguirá boas pontuações. Além do mais, a cada rodada você acumula pontos, desbloqueando novas armas e itens que irão aprimorar o seu personagem e trazer novas perspectivas ao jogo.
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ANÁLISE
Ataque mortal Um dos melhores modos de jogo segundo a crítica especializada é o Ataques dos Walkers. Após os problemas de desequilíbrio entre os lados da disputa percebidos durante a fase de testes do jogo, a DICE conseguiu entregar uma experiência equilibrada, divertida e justa, na qual jogadores se enfrentam em um enorme campo gélido lotado de inimigos, entre eles naves e, claro, os grandiosos Walkers. Cada partida é uma nova experiência, tornando o modo um dos mais interessantes para os jogadores mais experientes. Star Wars: Battlefront entrega uma experiência online completa, diversificada e divertida. O único grande problema que encontrei nos modos online, por ocasião, não se deve à produtora, mas aos jogadores. Em diversos momentos tentei as outras opções de jogo online, mas a galera simplesmente se recusa a jogar. Não faltam salas no modo batalha dez contra dez (o mais divertido, aliás). Todavia, é muito complicado encontrar alguém disposto a jogar os modos em veículos e que exigem mais estratégia, como os de proteção às cápsulas. Vi bastante gente reclamando de falta de conteúdo no jogo, mas ele está presente — é necessário que aproveitem um pouco mais das possibilidades trazidas por esse título.
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ANÁLISE
Guerra total Extremamente aguardado pelos fãs da série e entusiastas dos jogos online, Star Wars: Battlefront é um título tecnicamente refinado, trazendo para a nova geração visuais belíssimos e uma experiência online digna dos grandes clássicos recentes, mas com um toque especial, que só o universo fantástico criado por George Lucas é capaz. Espere por grandes confrontos, diversos momentos divertidos, estratégias em equipe bem elaboradas e muitas, mas muitas horas de jogo, embaladas por uma trilha sonora bela e diálogos dublados de forma convincente. Seja fã da saga estelar ou mais um apaixonado pelos FPS, este é um título que você precisa experimentar. Embora o preço não seja muito convidativo, Star Wars: Battlefront faz jus ao nome que carrega e é um dos melhores games da atual geração. Enquanto novos jogos inspirados na saga ou uma continuação para Battlefront não são anunciados, escolha o lado da Força e divirta-se.
Prós • Visuais detalhadíssimos; • Trilha sonora inspirada nos filmes; • Ambientação realista; • Jogabilidade intuitiva; • Diversidade nos modos de jogo; • Batalhas frenéticas e divertidas; • Fator replay elevado; • Customização e colecionáveis interessantes; • Ótima localização para o público brasileiro.
Contras • Pouca atratividade em alguns modos de jogo.
Star Wars: Battlefront (PC/PS4/XBO) Desenvolvedor EA Digital Illusions CE - DICE Gênero Tiro em primeira pessoa Lançamento 17 de novembro de 2015
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9.5 23
ESPECIAL
por Douglas Marciano Revisão: Bruno Alves Diagramação: Breno Madureira
As novidades da
BlizzCon 2015
Convenção da Blizzard Entertainment enlouqueceu os fãs com diversas novidades de tirar o fôlego.
D
urante os dias 06 e 07 de novembro de 2015, o Centro de Convenções de Ananhein, na Califórnia, foi o palco do maior evento realizado pela Blizzard Entertainment: a BlizzCon, que traz as novidades acerca dos jogos da empresa.
Mais do que um evento sobre jogos, a convenção é o maior ponto de encontro dos jogadores de todas as franquias da Blizzard. Trata-se de um sonho de consumo para muitos fãs, sejam eles jogadores de World of Warcraft, Heartstone, Starcraft, Diablo, Heroes of the Storm ou mesmo o recém divulgado Overwatch. Pessoas de diversas partes do mundo embarcaram numa jornada épica rumo à fantasia. Cosplayers fantásticos aprofundavam ainda mais a sensação de imersão no mundo dos jogos. Se no game as facções opostas Horda e Aliança uniam forças contra um inimigo em comum, no evento elas deixaram as diferenças de lado para festejar.
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ESPECIAL
A colisão de dois mundos
A
Blizzard é conhecida pelo grande tempo que leva para produzir um jogo — vide Diablo III, que demorou 12 anos para ser lançado —, mas a qualidade de suas produções justifica toda a demora. Não poderia ser diferente com Warcraft: O primeiro encontro de dois mundos. Baseado nos acontecimentos do primeiro jogo da série, Warcraft: Orcs and Humans, o filme promete ser um divisor de águas tratandose de adaptações de games para o cinema. Suspiros, gritarias e lágrimas emocionadas acometeram os participantes do evento com o lançamento do trailer oficial.
O filme (Warcraft: O primeiro encontro de dois mundos) vai mostrar o contato inicial e a consequente guerra entre humanos e orcs na antes pacata Azeroth
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ESPECIAL
Vocês não estão preparados para a Legião
S
e, por um lado, o filme de Warcraft retrata como tudo começou, em World of Warcraft a história prossegue com um dos maiores inimigos que o mundo já enfrentou. Sargeras, o titã caído, está prestes a invadir Azeroth com sua Legião Ardente, e resta a nossos heróis, veteranos de guerra, a missão de conseguir as armas artefatos para combater esse mal. Essa é a premissa da nova expansão, Legion, que será lançada até setembro de 2016. Para enfrentar as hordas demoníacas, cada jogador poderá adquirir uma arma artefato para cada especialização de sua classe. Essas armas pertenceram aos heróis lendários de Azeroth, como o cajado do último imperador de Pandaria, Shao-Hao; o cajado da última Guardiã de Tirisfal, Aegwynn; e até armas que foram forjadas com fragmentos da Gélido Lamento, outrora empunhada pelo Lich Rei.
Cada classe terá seu Salão da Classe, um local onde os jogadores se reunirão para fortalecer suas armas artefatos e pegar missões. Diferentemente da guarnição em Warlords of Draenor, as missões dos Salões das Classes serão executadas pelos jogadores, acompanhados de seus seguidores. E para ajudar no combate contra as forças do mal, a Blizzard apresentou a nova classe heroica: os Caçadores de Demônios — guerreiros treinados pelo próprio Illidan Tempesfúria na arte de caçar e aniquilar criaturas demoníacas.
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ESPECIAL
O mundo precisa de heróis Até o evento, tudo o que sabíamos a respeito de Overwatch era incerto, mas a Blizzard caprichou mais uma vez e nos surpreendeu com um trailer de jogabilidade super empolgante, revelando os três últimos heróis de um total de 21: Mei, D.va e Genji. Além dos heróis, a empresa divulgou uma data de lançamento: 21 de junho de 2016, ou mesmo antes. Também foi anunciado que o jogo estará disponível para PS4 e XONE. Overwatch está disponível na pré-venda em duas versões, Standard e Origins.
É hora do duelo na taverna O taverneiro estava super empolgado durante a BlizzCon, pois fora anunciada uma nova aventura para Heartstone, o jogo de cartas da Blizzard. A Liga dos Explorados traz quatro alas, um novo tabuleiro, desafios para cada classe e muitas cartas novas. Aventure-se ao lado de Brann Barbabronze por ruínas misteriosas, no melhor estilo Indiana Jones. De acordo com o designer sênior do jogo, Ben Brody, serão 45 novas cartas no total. “Existem menos missões em ‘A Liga dos Exploradores’, já que haverão apenas quatro instâncias ao invés de cinco. Mas, na verdade, haverá mais cartas nesta aventura do que nas anteriores”. Entre as novidades estão a nova mecânica chamada “Descubra!”, onde o jogador irá escolher dentre três cartas geradas aleatoriamente, de acordo com o efeito da carta utilizada.
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ESPECIAL
O Nexus ficará pequeno com as novidades
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urante a BlizzCon, foram anunciados quatro novos heróis para o MOBA: Greymane, líder dos Worgens de Guilnéas; a dríade Lunara, filha do semideus Cenarius; Cho’gall, líder do Martelo do Crepúsculo; e Tracer, de Overwatch.
Todos aqueles que estiveram presentes no evento ou compraram o ticket virtual receberam Cho’gall como brinde. Este herói singular deve ser controlado por dois jogadores. Todos aqueles que vencerem duas partidas com Cho’gall e ainda não o tiverem o receberão gratuitamente. Torres da Perdição é novo mapa de Heroes of the Storm: “O Coveiro e o Senhor dos Corvos estão se enfrentando numa clássica batalha entre o mal e... ahm, um mal diferente? Magia protetora defende seus núcleos dos heróis inimigos, mas nada vai salvar você desses dois mestres das artes sombrias. Conquiste as Torres de Sino, capture os Altares e use o poder do seu ‘padrinho’ contra seus inimigos.” Uma nova modalidade de jogo também foi anunciada, a Arena: “Todos que entrarem nas Arenas poderão selecionar um de três heróis aleatórios, oferecidos antes de cada partida. Depois de escolher suas habilidades heroicas, as equipes devem capturar Templos ou derrotar Terrores do Jardim para destruir o Núcleo adversário. Quando um Núcleo for destruído, todos os heróis serão transportados para uma nova Arena, onde a batalha seguinte tem início. A primeira equipe a destruir dois Núcleos obtém a vitória e a adoração dos cidadãos do Nexus que assistem da arquibancada. Não há limites para o número de vezes que o mesmo herói pode aparecer na equipe, então as partidas de Arena com certeza resultarão em batalhas épicas como você nunca viu antes.”
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ESPECIAL Periodicamente novas missões serão lançadas em Starcraft II: Legacy of the Void
O suposto fim da trilogia de Starcraft II Starcraft II: Legacy of the Void é o capítulo final da história, mas, durante a BlizzCon, descobrimos que o jogo não parará por ai. Serão lançadas, periodicamente, missões extras que contarão a história de diversos personagens do setor Kropulo, começando pela heroína Nova. De acordo com o produtor de Starcraft, Tim Morten: “Temos uma variedade de histórias para contar e vocês mal esperam para ver.” Ele também revelou que a história de Nova será divida em três partes: “Nova terá uma saga completa e que se passa após Legacy of the Void, então esperem ver coisas novas.”
O silêncio no Santuário Tudo indica que o mundo de Santuário, no qual se passa Diablo, está em paz, pois nenhuma novidade sobre o game foi anunciada. A única aparição do terrível senhor do inferno foi uma conversa com os desenvolvedores que durou cerca de uma hora. Claro que isso não quer dizer que o jogo esteja ruim, mas quem sabe 2016 nos revele grandes surpresas…
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ESPECIAL
por Rafael Neves Revisão: Gabriel Verbena Diagramação: Breno Madureira
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ESPECIAL
Melhor jogo de ação-aventura:
Metal Gear Solid V: The Phantom Pain (Multi)
Q
uem curte explorar novos mundos, viver grandes histórias e experimentar situações incríveis encontrou em 2015 uma boa leva de jogos de ação e aventura. Rise of the Tomb Raider (XBO), Batman: Arkham Knight (Multi), Assassin’s Creed: Syndicate (Multi) e Monster Hunter 4 Ultimate (3DS) foram alguns dos candidatos a esse prêmio. O vencedor, porém, é o grande Metal Gear Solid V, que trouxe a franquia de Hideo Kojima de volta ao estrelato. Quem já viveu esse incrível jogo de espionagem em mundo aberto sabe o quão bem ele fez à série Metal Gear e a todo o seu gênero.
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Melhor jogo de plataforma:
Ori and the Blind Forest (XBO/PC)
Q
uem diria que a magia e a arte de Ori and the Blind Forest (XBO/ PC) valeriam o prêmio de melhor jogo de plataforma de 2015? E olha que esse ano tivemos a fofura de Yoshi’s Woolly World (Wii U), a inventividade de Super Mario Maker (Wii U) e a nostalgia de Axiom Verge (Multi). Ainda assim, foi a reimaginação do gênero metroidvania que fez Ori se consagrar como o campeão dos saltos e exploração em progressão linear. Não tem como não se apaixonar pelas paisagens, canções e atmosfera desse riquíssimo título!
31
ESPECIAL
Melhor jogo de luta:
Mortal Kombat X (Multi)
A
pós títulos cada vez mais meia-boca, a série Mortal Kombat finalmente retorna a uma boa onda de reinvenções de sua fórmula, cujo último representante foi o vencedor dos jogos de luta do ano: Mortal Kombat X. Visuais incríveis, novos e clássicos lutadores e inéditas mecânicas de jogo fizeram muito bem ao título. Fatalities sangrentos, zoom em raio x em cada fratura causada ao adversário e conteúdos adicionais criativos coroam a vitória de Mortal Kombat.
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Melhor jogo de RPG:
The Witcher III: Wild Hunt (Multi)
N
ão foram poucos os RPGs que fizeram de 2015 um ano muito especial. Fallout 4, Undertale, Xenoblade Chronicles X (Wii U), Bloodborne (PS4) e Tale of Zestiria (Multi) foram alguns dos grandes nomes desse ano. The Witcher III: Wild Hunt leva os pontos de experiência desse combate pela grandiosidade de seu mundo, profundidade de seu universo e complexidade de sua mecânica. Trata-se de um dos maiores (e melhores) RPGs já feitos.
32
ESPECIAL
Melhor jogo de corrida:
Forza Motorsport 6 (XBO)
M
uitas plataformas aceleraram esse ano com os jogos de corrida. Até Horizon Chase (iOS) deu o que falar entre os games mobile. Mas foi Forza Motorsport 6 (XBO) quem venceu essa corrida, desbancando outros grandes corredores, como Project C.A.R.S. (Multi) e Need for Speed (Multi). Forza leva o troféu para casa por seu brilhante realismo e simulação quase impecável. A cada ano que passa, mais acirrada torna-se a disputa pela taça dos jogos de corrida.
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Melhor jogo de ritmo:
Persona 4: Dancing All Night (PSX)
E
o ano também foi bem cheio para quem curte entrar no ritmo dos jogos. Os últimos lançamentos das franquias Just Dance, Guitar Hero e Rockband chegaram numa tentativa de redefinir a experiência dos jogos musicais. E quem leva o troféu esse ano é Persona 4: Dancing All Night pelo equilíbrio entre o descomprometimento de um jogo rítmico originário de uma série de RPGs com a profundidade de uma mecânica muito bem desenvolvida pela Atlus. Some a isso uma seleção de músicas empolgantes e até um enredo para satisfazer os fãs da franquia, e temos o melhor jogo de ritmo de 2015.
33
ESPECIAL
Melhor jogo de tiro:
Halo 5: Guardians (XBO)
N
ão é todo ano que podemos explorar cenários alienígenas na companhia de mais três amigos e fazer disso uma das experiências mais imersivas do ano. Halo 5 é o suprassumo da fórmula da franquia, chegando ao XBO com muita pompa. A grandiosidade dos ambientes, o tom de mistério por trás de seu enredo, a variedade de armas e a inventividade dos modos multiplayer consagram Halo 5 como o tiro certeiro da Microsoft esse ano. Uma boa meta para o próximo título da franquia tentar superar!
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Melhor jogo de esporte:
Rocket League (PC/PS4)
A
ousadia de pensar o gênero de esportes fora da caixa garantiu a Rocket League o prêmio de melhor do ano. Tratase de um jogo caótico, divertido e cativante, daqueles que permite dar risadas com os amigos mesmo entre o grupo de jogadores mais habilidosos. Rocket League pode divertir jogadores por horas e, ao mesmo tempo, estimulá-los a aprimorar ao máximo suas técnicas. E essa é a melhor maneira de se construir um jogo de esporte.
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ESPECIAL
Melhor jogo de estratégia:
Cities: Skylines (Multi)
P
lanejar, simular, arriscar, blefar, pensar… jogos de estratégia sempre nos levam ao limite do raciocínio e preparação. E este ano tivemos tanto novas apostas no gênero, como Code Name S.T.E.A.M. (3DS) e Chroma Squad (PC), quanto representantes de grandes séries, como Starcraft II: Legacy of the Void (PC). Mas foi a genialidade de Cities: Skylines que nos cativou a ponto de premiá-lo como o melhor jogo de estratégia do ano. Não é qualquer título que simula tão bem uma mecânica de construção e expansão de cidades em uma mecânica de estratégia!
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Melhor jogo de puzzle:
The Talos Principle (Multi)
F
elizmente, existem os jogos de puzzle para nos fazer relaxar da pirotecnia dos grandes títulos de ação e utilizar o raciocínio lógico em vez da cordenação motora. The Talos Principle consagrouse esse ano por abordar uma mecânica inovadora de enigmas, que exploram temas profundos e filosóficos e mergulham o jogador em uma espécie de conversa consigo mesmo. Quebra-cabeças inteligentes e desafiantes lhe aguardam nesse título!
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ESPECIAL
Melhor jogo multiplayer:
Melhor jogo indie:
Undertale (PC)
Splatoon (Wii U)
P
ara muitos, era improvável a Nintendo apostar tão alto em uma nova franquia. Porém, a última nova empreitada da Big N, Splatoon, mostrou que a empresa tem talento para chacoalhar um tipo de experiência na qual a empresa não parecia levar muito jeito: multiplayer online. Lambuzando de tinta o Wii U de milhões de jogadores, Splatoon se tornou uma verdadeira mania. Seja por sua intrigante jogabilidade, por sua premissa criativa ou por seu universo cativante, os Inklings levam para Inkópolis o troféu de melhor experiência multiplayer de 2015.
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E
m 2015, os jogos independentes continuaram sua jornada de superação e adoração pelo público. Undertale, por sua vez, destaca-se em meio a tantos jogos indies excelentes. Trata-se de um RPG visualmente simples, porém com uma mecânica sólida, universo cativante e charme inigualável. Em um ano em que RPGs se tornaram ainda maiores, robustos e pesados, Undertale traz a nostalgia de uma aventura 2D com a ousadia de um estúdio que encontrou uma maneira ímpar de se construir e viver uma história.
36
ESPECIAL
Melhor jogo de 3DS:
Monster Hunter 4 Ultimate (3DS)
É
incrível como o 3DS consegue manter um nivel tão alto de lançamentos de qualidade mesmo tantos anos após sua estreia. Este ano tivemos dois títulos da série Zelda, a estreia ocidental de Yo-kai Watch e Code Name S.T.E.A.M., RPGs como The Legend of Legacy e Xenoblade Chronicles 3D e muitos outros jogos. Mas é Monster Hunter 4 Ultimate o vencedor deste ano por sua mecânica de combate amplificada, vasto conteúdo e multiplayer online. O mais novo jogo principal de caça da Capcom desafiou as capacidades técnicas do 3DS e provou ser uma ótima experiência.
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Melhor jogo mobile:
Downwell (Multi)
2
015 foi uma ano cheio para os jogos de smartphones e tablets. Além de títulos incríveis sendo lançados por todo o ano, como Horizon Chase, Fallout Shelter e Lara Croft GO, tivemos as primeiras informações sobre a investida da Nintendo no ramo. O vencedor, no entanto, é o fascinante Downwell. Em um contexto em que os jogos mobile são sempre criticados quando tentam explorar uma jogabilidade mais dinâmica e rápida, a desenvolvedora Moppin nos entregou um game fascinante, veloz e profundo! Downwell é uma excelente pedida tanto para jogadores casuais quanto para os mais hardcores.
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ESPECIAL
Melhor jogo para PS4:
Bloodborne (PS4)
J
á faz um tempo desde que Dark Souls e Demon Souls vêm castigando jogadores com seu alto nível de dificuldade, porém com uma mecânica de jogo justa e complexa. Bloodborne chega ao PS4 como um sucessor espiritual da franquia, tornandose um dos exclusivos mais desejados do novo console da Sony. Trazendo melhorias no esquema de luta, alcançando a primazia em seus visuais e mergulhando o jogador num universo obscuro e cativante, Bloodborne foi o carro-chefe do PS4 em 2015.
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Melhor jogo para Xbox:
Halo 5: Guardians (XBO)
E
não é que essa incrível jornada espacial arrebatou dois prêmios? Além de ser o shooter do ano, Halo 5 também destacou-se no XBO como o melhor jogo de sua biblioteca em 2015. Se há um motivo para optar pelo XBO em 2015 dentre os consoles da atual geração, Halo 5 com certeza é o grande chamariz.
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ESPECIAL
Melhor jogo de Wii U:
Melhor jogo para PC:
Her Story (PC)
Splatoon (Wii U)
E
spera aí, outro título vai voltar para casa com dois troféus? Pois é, a excelência de Splatoon como uma experiência multiplayer também lhe rendeu a posição de campeão do Wii U. Apesar de não ter sido o melhor ano para o console da Nintendo, as disputas entre os Inklings tiveram que derrubar Super Mario Maker, Xenoblade Chronicles X e Yoshi’s Woolly World.
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P
Cs podem ser notavelmente mais poderosos do que os consoles de mesa, e muitos de seus usuários adoram essa vantagem, porém o prêmio de 2015 para os jogos de tal plataforma vai para Her Story. Trata-se de um jogo de investigação especialmente inventivo, pois utiliza como material base filmagens fictícias de um banco de dados policiais. Mergulhar nos segredos e detalhes dos vídeos e solucionar o caso de desaparecimento foi uma grande surpresa para jogadores de todo o mundo.
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ESPECIAL
Melhor DLC:
Melhor remake:
Uncharted: The Nathan Drake Collection (PS4)
Ryu (Wii U)
A
pesar de toda a reação negativa aos DLCs hoje em dia, 2015 foi um ano repleto de conteúdos adicionais interessantes. Super Smash Bros., por exemplo, trilhou um caminho de muito hype neste ano. Começando por Mewtwo e chegando até o recente Cloud, muitos foram os personagens cuidadosamente construídos pela equipe de Masahiro Sakurai. Ryu, no entanto, supera todos os seus competidores pela genialidade por trás da criação de seu move set. É, afinal, o maior ícone dos jogos de luta dividindo o ringue do maior crossover de luta dos videogames.
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M
esmo com clássicos inesquecíveis como Resident Evil, Grim Fandango e Majora’s Mask sendo refeitos em 2015, o grande vencedor aqui é Uncharted: The Nathan Drake Collection. O explorador/trambiqueiro/ caçador de tesouros teve suas aventuras recontadas de maneira magistral no remake feito pela Bluepoint Games, e isso é uma ótima maneira para introduzilas ao público do PS4. Os jogos originalmente foram uma demonstração do poder do PS3, e agora são uma demonstração clara de que o PS4 irá ainda mais longe. Gráficos muito bem detalhados, opção de português entre idiomas e controles respondendo ainda melhores são alguns dos muitos pontos refeitos para a coletânea.
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ESPECIAL
Melhor trilha sonora:
Melhor visual:
The Witcher 3 (Multi)
Fallout 4 (Multi)
U
ma ótima e divertida trilha sonora, praticamente uma viagem no tempo ao misturar clássicos do jazz como Ella Fitzgerald com produções originais que mantêm o estilo dos anos 1950 ao mesmo tempo em que citam o universo do jogo, com forte influência da energia atômica e dos ermos que se tornaram os EUA. Fallout 4 é um jogo para ser não apenas jogado, mas ouvido.
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E
a terceira edição desta fantástica saga ganha também o prêmio de melhores visuais de 2015. Entre tantos jogos que conseguiram trazer experiências visuais estonteantes, The Witcher III se destaca pela qualidade gráfica e atmosfera impecável de seu universo. É impossível não sentirse tentado a aventurar-se por este jogo ao estar diante de seus belos visuais.
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ESPECIAL
Personagem do ano:
Ícone da indústria:
Satoru Iwata (Nintendo)
Big Boss (Multi)
M
etal Gear Solid V não foi apenas um excelente capítulo da franquia de Hideo Kojima. Este foi um jogo que deixou Big Boss nos holofotes de 2015 do início ao fim do ano. É claro que outros incríveis personagens, como os Inklings de Splatoon e Chloe Price de Life is Strange (Multi), fizeram grandes participações este ano. Mas 2015 merece coroar Big Boss como seu grande personagem porque foi nesse ano que ele eternizou-se no fim da franquia Metal Gear Solid (como a conhecemos).
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2
015 começou de um jeito e terminou de outro. E o divisor de águas foi o triste falecimento de Satoru Iwata. O então presidente da Nintendo nos deixou de supresa, mas sua despedida foi um evento de proporções globais para os jogadores. Nintendistas, sonystas, caixistas e todos os tipos de gamers expressaram seus sentimentos a Satoru Iwata. E nós, do GameBlast, aproveitamos esse momento para mais uma lembrança do grande desenvolvedor, gamer e CEO que foi Iwata.
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ESPECIAL
Surpresa do ano:
Impossível definir (?????)
V
amos olhar para trás e pensar de que maneiras 2015 nos surpreendeu. Ah, foi o ano em que Yooka-Laylee foi anunciado! E também foi o ano em que The Last Guardian foi finalmente ressuscitado e melhor exibido pela Sony na E3! Isso sem falar que, nesta mesma E3, Final Fantasy VII teve seu aguardado remake anunciado e que Shenmue III se tornou realidade. 2015 também ficou marcado como o ano em que a Nintendo anunciou sua próxima plataforma, o NX, e o ano em que a empresa decidiu adentrar o mercado de plataformas móveis. Foi nesse ano também que Cloud e Ryu entraram para o elenco de Super Smash Bros.! Ou seja, trata-se de um ano com tantas surpresas quanto se pode contar, e muitas delas eram anteriormente tratadas como lendas urbanas do universo gamer.
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Decepção do ano:
The Order: 1886 (PS4)
J
ogos exclusivos são tradicionalmente feitos para aumentar o interesse por uma certa plataforma. Por isso, são também, no geral, jogos incríveis e únicos em algum aspecto. The Order: 1886 (PS4), no entanto, foi um tiro pela culatra. Anunciado junto com o PS4, ele deveria ser aquele exclusivo capaz de arrastar vários jogadores para a plataforma da Sony. No entanto, a tentativa de criar um jogo cinematográfico acabou tendendo mais para o cinema do que para a interatividade. Uma pena, afinal, o universo e história do jogo são, por outro lado, muito interessantes.
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ESPECIAL
Mico do ano:
Apresentação da Nintendo na E3 2015
T
odo mundo queria um vídeo do novo Zelda, um Paper Mario inédito, mais um Animal Crossing e um novo Metroid. E não se pode dizer que a Nintendo deixou de lado esses desejos. O problema foi que todos os novos títulos dessas séries vieram na forma de spinoffs. E alguns deles bem desinteressantes. Para quem vinha acertando nas últimas edições do evento, a conferência da E3 2015 da Big N deixou muito a desejar. A escolha por reservar muito tempo para anúncios de amiibo também fez da apresentação um tanto quanto monótona.
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Mais esperado para 2016
Impossível definir (????)
O
k, não nos culpe por nossa indecisão! 2016 está tão recheado de títulos aguardadíssimos quanto 2015 esteve de surpresas. Afinal, em 2016 teremos Uncharted 4, Zelda U, Star Fox Zero, Dark Souls III, Street Fighter V, Final Fantasy XV… E não é apenas de franquias já estabelecidas que estamos falando. Também teremos Cuphead, Horizon: Zero Down, Quantum Break e Scalebound neste ano. Se pudéssemos realmente acreditar que The Last Guardian sairá em 2016, até poderíamos coroá-lo campeão.
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ESPECIAL
Categorias especiais:
Melhor jogo que ninguém jogou: Hacknet (PC)
Categoria “Traz pra cá, por favor”:
Dai Gyakuten Saiban (Ace Attorney) (3DS)
Melhor jogo para enrolar o seu primo: Splatoon (Wii U)
Categoria “Brincaram com minhas lembranças”: Star Wars: Battlefront
Troféu “Eu não esperava me viciar tanto nisso” Rocket League (PC e PS4) e Splatoon (Wii U)
Categoria “Por onde é que eu começo?”:
Série Metal Gear Solid (Multi)
Categoria fofura do ano: Yoshi’s Woolly World (Wii U)
Troféu “nem queria, mas adorei”: Grim Fandango: Remastered
Troféu “orgulho gamer”: Super Mario Maker (Wii U)
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Especial
por Dácio Augusto Revisão:Bruno Alves Diagramação: João Marcos Braz Nucci
Big Shell e Diamond Dogs Hideo Kojima e seu pós-modernismo Você já se pegou lendo, jogando ou assistindo algo e traçando em sua cabeça o desenvolvimento da história? E, se sim, já notou que muitas vezes era possível manter um contorno básico dela, mesmo sem saber detalhes? A razão para isso é simples: conforme consumimos conteúdo das mais variadas midias, começamos a notar padrões em sua forma de condução. Tais padrões nos permitem criar expectativas para futuras experiências, além de nos dar a habilidade básica de conseguir construir uma trama clichê; e não falo de forma depreciativa. É provável que você, leitor do Blast, consiga conduzir uma trama básica, repleta de lugares comuns narrativos, só pelo tempo de experiência que acumulou com os mais variados videogames.
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Especial Se voltarmos o escopo para as mídias de entretenimento ficcional, podemos nomear esses padrões como tropes. Existe um banco de dados de tropes e suas aplicações em diversas obras no TV Tropes, site bem conhecido por fãs de narrativa. As tropes, normalmente, são empregadas de forma superficial como predefinições para obras e podem ter suas origens relacionadas ao movimento modernista.
E, na indústria de jogos, ninguém executa isso tão bem quanto Hideo Kojima.
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Só que a expectativa que se cria ao já conhecer o fluxo narrativo básico, de já saber as possíveis tropes empregadas, pode ser quebrado com uma execução contrária ao lugar comum respectivo. Um exemplo básico é pegar um protagonista de uma obra, do qual uma das principais características é ser ingênuo, puro e carismático, e trabalhá-lo de forma que fique claro que tais atributos não são realmente um atestado de bondade, mas uma forma de dissimulação. Assim, subverte-se a trope e se quebra as expectativas, conseguindo fugir completamente do esperado. Isso é o que chamamos de pós-modernismo.
Aviso: o texto, a partir daqui, irá conter spoilers para Metal Gear Solid 2 e deixará implicito boa parte da trama de Metal Gear Solid V. Não o leia a menos que tenha terminado os dois jogos.
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Especial
Expectativa e autoria Um aspecto do pós-modernismo é a mídia comentar sobre si mesma, o fenômeno chamado de metalinguagem. Hideo Kojima tem seu foco narrativo justamente nesse quesito. Por mais que seus jogos trabalhem muito com a quebra de clichês narrativos (beirando até mesmo a paródia em alguns casos), a metalinguagem que é o principal destaque.
E o sucesso de Metal Gear Solid deu a Kojima uma possibilidade que o diretor dificilmente conseguiria em outra ocasião: o de tornar sua obra tão autoral e tão clássica, embora deixando muitos fãs bravos em um primeiro momento. Os fãs queriam mais Solid Snake, mais do espião incrível e destemido, mais do herói clássico de ação. Kojima, em resposta, deu-lhes Raiden. Em um entendimento mais direto: Kojima lhes deu eles mesmos. O personagem de Snake é uma fantasia de poder masculina clássica. Naturalmente, as pessoas se sentem confortáveis jogando com ele, principalmente em uma era que os videogames, por mais que tivessem ótimas histórias e personagens, eram extremamente bidimensionais em termos narrativos. Já Kojima queria dar uma experiência diferente para os jogadores, uma que os fizesse pensar. Desta forma, assim construiu todas as aventuras em Big Shell.
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Especial Não só temos Raiden, um iniciante na espionagem treinado só em missões em realidade virtual (igual as que estavam disponíveis no disco do primeiro Metal Gear Solid para os jogadores), como também temos uma atmosfera de estarmos sendo testados. Será que, sem Snake, seríamos capazes de passar por tudo aquilo? Pela pressão de uma missão de tamanha importância? O jogo vai desenvolvendo sua história até que recebemos a grande revelação: você foi manipulado em participar de uma simulação que tentava recriar os eventos de Shadow Moses (local em que se passava o primeiro jogo) com outro soldado, de forma a concluir se Snake era de fato único ou se era possível criar soldados tão capazes em condições similares.
O final é bem mais complexo do que essa simples descrição, com um de seus principais pontos sendo um discurso pró-autoral, onde fica clara uma ideia: quando estamos jogando algo, estamos sob total controle dos criadores do jogo. Por mais que tenhamos nossas impressões, ainda sim estamos sendo expostos de forma maior à percepção e às ideias de um autor. Kojima nos manipulou em fazer parte de sua simulação, principalmente por causa de nossas expectativas quanto a série.
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Especial
E agora, com Phantom Pain, onde novamente se faziam presentes as caracteristicas de expectativa enormes, junto com a polêmica da saída de Kojima da Konami, os fãs esperavam uma despedida que pegasse e juntasse todos os pontos, que concluísse a série. Ganharam algo que os confunde ainda mais. O pós-modernismo dá as caras novamente, quando o comentário metalinguístico é novamente sobre o jogador e seu avatar, Venom Snake. Você que fez tudo aquilo, você que se apegou à Mother Base. Você é o Big Boss e, portanto, é parte integrante da transformação dele no vilão que conhecemos.
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Por mais que em um primeiro momento é compreensível se sentir lesado, o saldo é bem positivo. Daqui uns anos, estaremos falando disso com tanto carinho quanto falamos de MGS2, percebendo até onde a escrita de Kojima faz uso do pós-modernismo, de forma genial e sem defeitos.
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TOP 10
por Rafael Neves Revisão: Vitor Tibério Colaboradores: Francis Molina, Vinicius Eleno e Gisele Henriques Diagramação: Breno Madureira
TOP 10 • MELHORES JOGOS DE 2015
Agora que já decidimos os vencedores por categoria, é hora de colocar todos os jogos de 2015 no mesmo ringue. Isto mesmo, chegou o momento de decidir os dez melhores títulos deste ano! Com vocês, a decisão do final dos maiores nomes de 2015!
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TOP 10
10
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Rise of the Tomb Raider e Batman: Arkham Knight
Life is Strange e Her Story
Dois grandes personagens, duas grandes jornadas, dois títulos excelentes. Rise of the Tomb Raider e Batman: Arkham Knight consagraram-se como dois incríveis jogos de ação, rendendo aventuras imersivas, enredos interessantes e visuais belíssimos. Embora tenham tido problemas em seus jogos, Lara Croft e o Homem-Morcego deixaram grandes marcas em 2015, elevando o nível dos jogos de ação nos consoles da oitava geração.
Mais difícil do que inovar na indústria de jogos é escolher um dentre esses geniais títulos. Life is Strange aproveitou o método episódico de lançamento para nos entregar uma história tocante, atual e com o incrível toque de viagens no tempo. Her Story, por sua vez, misturou muito bem teatro e videogame para nos fazer quebrar a cabeça pra solucionar um crime muito bem construído. Felizmente, o sucesso de ambos prova que sempre há espaço para esse tipo de experiência.
08
Halo 5: Guardians A experiência criada pela 343 Industries com Halo 5: Guardians foi uma das mais interessantes deste ano. Afinal, não estamos falando apenas de um shooter espacial em um universo cativante, mas também de uma aventura que pode ser vivida por até quatro jogadores simultaneamente. Halo 5 provou estar um passo acima de Halo 4 por explorar ao máximo as capacidades do XBO, apresentando-nos uma jornada que não poderia ser vivida em outra geração. Ainda mais com estes gráficos!
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TOP 10
07
06
Bloodborne
Xenoblade Chronicles X
Um dos maiores motivos para comprar um PS4 em 2015, Bloodborne está entre as melhores aventuras para se viver no ano. Com uma mecânica de jogo familiar aos veteranos da franquia da From Software, o título experimenta mudanças interessantes na direção da série, como batalhas mais frenéticas e uma mitologia única. A direção de arte também não deixa em nada a desejar, embalando todo o restante do jogo com um mundo obscuro e intrigante.
Xenoblade Chronicles X não é apenas o maior RPG de mundo aberto de 2015, ele é também um dos jogos mais complexos e vastos do gênero. Após uma fuga emergencial do planeta Terra, a humanidade aterrisa no desconhecido planeta Mira. Para tal, somos inseridos em uma mecânica de jogo que mistura elementos de RPGs ocidentais com aspectos de RPGs orientais. O resultado é um título que pode ser curtido por horas a fio sem enjoar.
05
Super Mario Maker Após 30 anos de Super Mario Bros., eis que a Nintendo abre sua caixa de ferramentas ao público. Super Mario Maker é um exemplo de como criar uma mecânica fácil e intuitiva de construção de estágios que, se devidamente explorada, pode criar fases impressionantes. Tanto para os aspirantes a construtores de estágios quanto para quem quer apenas curtir a criação alheia, é um jogo para se aproveitar por meses e anos. Que venham ainda mais atualizações com mais recursos para explorarmos!
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TOP 10
04
03
Fallout 4
Splatoon
Poucos jogos são tão aguardados por seus fãs a ponto de se tornarem lendas. Felizmente, Fallou 4 não chegou a virar aquele tipo de jogo que fica na imaginação dos jogadores por décadas, pois a Bethesda nos presenteou em 2015 com este incrível título. Mais uma vez, temos a chance de colocar à prova nossas decisões em um mundo pós-apocalíptico. E, assim como em todas as outras vezes, não dá para não elogiar a vastidão de conteúdo e possibilidades inclusas no pacote.
Quem diria que uma ideia simples e intuitiva de pintar partes do cenário iria ser explorada tão profundamente pela equipe de Splatoon ao ponto de fazer do jogo uma das maiores manias de 2015? Desde o seu lançamento, Splatoon vem se superando, seja na adição de vasto conteúdo, seja na correção de alguns problemas e limitações apontados pelos jogadores. Os Inklings mostraram que vieram para ficar e mostrar à Nintendo o potencial que novas franquias têm!
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Metal Gear Solid V: The Phantom Pain Calma que não vamos largar nenhum spoiler do intrigante enredo desta obraprima criada por Hideo Kojima! O que podemos dizer, no entanto, é que não faltam motivos para Metal Gear Solid V estar tão próximo do topo desta lista. Tanto pelo seu roteiro, que torna ainda mais complexa a narrativa da franquia, quanto pela sua jogabilidade, agora muito mais livre, The Phantom Pain é uma excelente maneira de visitar mais uma vez (e talvez a última) o mundo de Metal Gear Solid.
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TOP 10
Witcher III: Wild Hunt E o campeão dos campeões de 2015 é ninguém menos que The Witcher III! Em seu gigantesco universo, profunda mecânica de jogo e estímulo à liberdade de exploração do mundo, o mais novo título da CD Projekt RED captura um dos melhores feelings dos videogames: a aventura pelo desconhecido. The Witcher III é um jogo para adentrar-se sem hora para voltar à vida real, afinal, não é sempre que temos a oportunidade de curtir uma jornada tão genial.
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SOCIAL
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DIVULGAÇÃO
Revista Nintendo Blast 75 Retrospectiva Nintendo 2015
Confira também as análises de Yo-Kai Watch (3DS), Mario Tennis: Ultra Smash (Wii U
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