Mensagens para Postar, Curtir & Compartilhar - Volume 2

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Mensagens Para Postar, Curtir &Compartilhar. Volume 2

AUTOR: MARCUS DEMINCO

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Textos Reflexivos Coleção de e-cards Sobre o Autor Créditos


Textos Reflexivos

O homem nunca pode parar de sonhar. O sonho é o alimento da alma, como a comida é o alimento do corpo. Muitas vezes, em nossa existência, vemos os nossos sonhos desfeitos e nossos desejos frustrados, mas é preciso continuar sonhando, senão nossa alma morre e Ágape não penetra nela (...). O Bom Combate é aquele que é travado porque o nosso coração pede. Nas épocas heroicas, no tempo dos cavaleiros andantes, isto era fácil, havia muita terra para conquistar e muita coisa para fazer. Hoje em dia, porém, o mundo mudou muito, e o Bom Combate foi transportado dos campos de atalha para dentro de nós mesmos. O Bom Combate é aquele que é travado em nome de nossos sonhos. Quando eles explodem em nós com todo o seu vigor na juventude – nós temos muita coragem par combater. Por causa disto, nos voltamos contra nós e combatemos a nós mesmos, e passamos a ser nosso inimigo. Dizemos que nossos sonhos eram infantis, difíceis de realizar, ou fruto de nosso desconhecimento das realidades da vida. Matamos nossos sonhos porque temos medo de combater o Bom Combate. 1. O primeiro sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo. As pessoas mais ocupadas que conheci na minha vida sempre tinham tempo para tudo. As


que nada faziam estavam sempre cansadas, não davam conta do pouco trabalho que precisavam realizar, e se queixavam constantemente que o dia era curto demais. Na verdade, elas tinham medo de combater o Bom Combate. 2. O segundo sintoma da morte de nossos sonhos são nossas certezas. Porque não queremos olhar a vida como uma grande aventura a ser vivida, passamos a nos julgar sábios, justos e corretos no pouco que pedimos da existência. Olhamos para além das muralhas do nosso dia-a-dia e ouvimos o ruído de lanças que se quebram, o cheiro de suor e de pólvora, as grandes quedas e os olhares sedentos de conquista dos guerreiros. Mas nunca percebemos a alegria, a imensa Alegria que está no coração de quem está lutando, porque para estes não importa nem a vitória, nem a derrota, importa apenas combater o Bom Combate. 3. Finalmente, o terceiro sintoma da morte de nossos sonhos é a Paz. A vida passa a ser uma tarde de domingo, sem nos pedir grandes coisas, e sem exigir mais do que queremos dar. Achamos então que estamos maduros, deixamos de lado as fantasias da infância, e conseguimos nossa realização pessoal e profissional. Ficamos surpresos quando alguém de nossa idade diz que quer ainda isto ou aquilo da vida. Mas na verdade, no íntimo de nosso coração, sabemos que o que aconteceu foi que renunciamos à luta por nossos sonhos. A combater o Bom Combate. “(...) Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz – temos um pequeno período de tranquilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir essa crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e as psicoses. O que queríamos evitar no combate – a decepção e a derrota – passa a ser o único legado de nossa covardia. E um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos livrasse de nossas certezas, de nossas ocupações, e daquela terrível paz das tardes de domingo. (...) A única maneira de salvamos nossos sonhos, é sendo generosos conosco mesmos. Qualquer tentativa de autopunição – por mais sutil que seja, deve ser tratada com rigor.” (Adaptação de um trecho do livro Diário de um Mago – Paulo Coelho).


HOJE levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia desejo ter. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. TUDO DEPENDE SÓ DE MIM.


Um professor diante de sua classe de filosofia, sem dizer uma só palavra, pegou um pote de vidro, grande e vazio, e começou a enchê-lo com bolas de golfe. Em seguida, perguntou aos seus alunos se o frasco estava cheio e, imediatamente, estes disseram que SIM. O professor, então, pegou uma caixa cheia de bolas de gude e a esvaziou dentro do pote. As bolas de gude encheram todos os vazios entre as bolas de golfe. Então, tornou a perguntar se o frasco estava cheio, e ouviu mais uma vez de seus alunos a confirmação. Em seguida, pegou uma caixa com areia e a esvaziou dentro do pote, a areia preencheu os espaços vazios que ainda restavam e ele perguntou novamente aos alunos, que unanimemente responderam que o pote agora estava cheio. O professor pegou um copo de café (líquido) e o derramou sobre o pote, umedecendo a areia. Os estudantes riam da situação, quando o professor lhes falou: - Quero que entendam que o pote de vidro representa nossas vidas. As bolas de golfe são as coisas mais importantes, como Deus, a família, os filhos, os amigos. São aquelas com as quais nossas vidas estariam cheias e repletas de felicidade. As bolas de gude são as outras coisas que importam; o trabalho, a casa bonita, o carro novo, etc. A areia representa todas as pequenas coisas. Mas, se tivéssemos colocado a areia em primeiro lugar no frasco, não haveria espaço para as bolas de golfe. O mesmo ocorre em nossas vidas. Se gastarmos todo nosso tempo e energia com as pequenas coisas, nunca teremos


lugar para as coisas realmente importantes. Prestem atenção nas coisas que são cruciais para a sua felicidade. Brinquem com seus filhos, saiam para se divertir em família, dediquem um pouco de tempo a vocês mesmos, tenham fé em algo ou em alguém, pratiquem seu esporte favorito... Sempre haverá tempo para as outras coisas, mas ocupem-se das bolas de golfe em primeiro lugar. O resto é apenas areia... Um aluno mais curioso se levantou e indagou: – Mas, o que representava o café? Foi então que o professor respondeu entusiasmado: – Que bom que me fizestes esta pergunta. Pois o café serve apenas para demonstrar que não importa quão ocupada esteja nossa vida, SEMPRE HAVERÁ LUGAR E TEMPO PARA TOMARMOS UM CAFÉ COM UM AMIGO.


Um lenhador acordava todos os dias às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bichano de estimação e de sua total confiança. Todos os dias, o lenhador — que era viúvo — ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada. Sistematicamente, os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um animal selvagem, e, portanto, não era confiável. Quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: “LENHADOR, ABRA OS OLHOS! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai devorar seu filho!”. Um dia, o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou à casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com a boca totalmente ensanguentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, deu uma machadada na cabeça da raposa. A raposinha morreu instantaneamente. Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranquilamente, e, ao lado do berço, uma enorme cobra morta... O lenhador desolado, profundamente triste enterrou o machado e a raposa juntos.


________________ “Somos muito precipitados e estamos sempre julgando imediatamente, ou com a nossa língua ou com as nossas mãos.”


Um jovem piloto experimentava um monomotor muito frágil, uma daquelas sucatas usadas na segunda guerra mundial, mas que ainda tinha condições de voar. Ao levantar voo, ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento. Era um rato que roía uma das mangueiras que dava sustentação para o avião permanecer nas alturas. Preocupado, pensou em retornar ao aeroporto para se livrar do seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido à altura o rato logo morreria sufocado. Então voou cada vez mais alto e notou que os ruídos que estavam colocando em risco sua viagem tinham acabado, conseguindo assim fazer sua arrojada aventura ao redor do mundo, que era seu grande sonho...

_________________ Se alguém ameaçá-lo, voe cada vez mais alto! Se alguém criticá-lo, voe cada vez mais alto! Se alguém tentar destruí-lo por inveja ou fofocas, voe cada vez mais alto! E por fim, se alguém cometer alguma injustiça com você, voe cada vez mais alto! SABES POR QUÊ? Ameaçadores, críticos, invejosos e injustos são iguais aos "ratos". Não resistem às grandes alturas.

Quando há uma tormenta, os passarinhos escondem-se. Porém, as águias, porém, voam mais alto. (Indira Gandhi)



Era uma vez, um jovem cientista que vivia preocupado com os problemas do mundo e decidido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias e dias no seu laboratório à procura de respostas. Um dia, o seu filho de sete anos invadiu o seu santuário querendo ajudar o pai. Claro que o cientista não queria ser interrompido e, por isso, tentou que o filho fosse brincar em vez de ficar ali, atrapalhando-o. Mas, como o menino era persistente, o pai teve de arranjar uma maneira de entretê-lo no laboratório. Foi, então, que reparou num mapa do mundo que estava na página de uma revista. Lembrou-se de cortar o mapa em vários pedaços e depois apresentou o desafio ao filho: - Filho, você vai me ajudar a consertar o mundo! Aqui está o mundo todo partido. E você vai arrumá-lo para que ele fique bem outra vez! Quando você terminar, me chame, ok? O cientista estava convencido que a criança levaria dias para resolver o quebra-cabeça que ele tinha construído. Mas surpreendentemente, poucas horas depois, o filho já chamava por ele: - Pronto pai. Eu já fiz tudo. Consegui consertar o mundo! O pai não queria acreditar, achava que era impossível um miúdo daquela idade ter conseguido montar o quebra-cabeça de uma imagem que ele nunca tinha visto antes. Por isso, apenas levantou os olhos dos seus cálculos para ver o trabalho do filho que,


pensava ele, não era mais do que um disparate digno de uma criança daquela idade. Porém, quando viu o mapa completamente montado, sem nenhum erro, perguntou ao filho como é que ele tinha conseguido sem nunca ter visto um mapa do mundo anteriormente. - Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado da página, havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para eu consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem; virei os pedaços de papel ao contrário e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que também havia consertado o mundo.


Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar. Ele informou o chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família. Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar. A empresa não seria muito afetada coma a saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto como um favor. O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a ideia, e prosseguiu fazendo um trabalho de péssima qualidade com materiais inadequados. Foi uma maneira negativa de terminar sua carreira. Quando ele acabou, o chefe veio fazer uma inspeção da casa. E depois deu a chave da casa para o carpinteiro e disse: - Essa é a sua casa. Ela é o meu presente para você. O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena! Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente. O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na construção. Depois com surpresa nós descobrimos que nós precisamos viver na casa que nós construímos. Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente. Mas não podemos voltar atrás.


________________ VOCÊ É O CARPINTEIRO. Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes. Alguém disse que “A vida é um projeto que você mesmo constrói”. Suas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a “casa” que você vai morar amanhã. Construa com sabedoria!


Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito ruim. O Pai desse garoto deu-lhe um saco com pregos e disse-lhe que toda vez que ele perdesse a paciência, deveria martelar um prego atrás da cerca. No primeiro dia o garoto enfiou 37 pregos. Em algumas semanas, ia aprendendo a controlar seu temperamento, e o número de pregos martelados por dia reduziu gradativamente. Descobriu que era mais fácil controlar seu temperamento do que martelar todos aqueles pregos na cerca… Finalmente chegou o dia em que o garoto não perdeu a paciência nem uma vez. E disse aquilo ao seu pai. Este sugeriu que ele retirasse um prego por cada dia que ele conseguisse controlar seu temperamento. Finalmente chegou o dia em que o garoto havia retirado todos os pregos da cerca. Então o pai pegou a mão do seu filho e o levou para a cerca e disse: “Você foi muito bem meu filho!” Mas olha todos esses buracos na cerca. A cerca jamais será a mesma. Quando você diz coisas com a cabeça quente, elas deixam marcas como estas. Você pode ferir um homem com uma faca e depois tirar a faca, não importa quantas vezes você pedir perdão, a ferida ainda vai estar ali. Uma ferida verbal é tão grave quanto uma física. ________________ Que “buracos” você tem feito ultimamente? Alguns podem ser grandes e outros pequenos. Independente do tamanho, cada buraco que é feito com raiva faz a vida um


pouco mais feia. A próxima vez que você começar a sentir raiva, tente se expressar de maneira diferente e reduzir o número de buracos que você faz.


Certa noite, um velho índio Cherokee relatou ao seu neto sobre uma batalha que acontece dentro das pessoas. Ele disse: – Meu neto, a batalha é entre dois lobos que existem dentro de todos nós. Um é mau: é a raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza, o desgosto, a cobiça, a arrogância, a pena de si mesmo, a culpa, o ressentimento, a inferioridade, as mentiras, o orgulho falso, a superioridade e o ego. O outro é bom: é a alegria, a paz, a esperança, a serenidade, a humildade, a bondade, a benevolência, a empatia, a generosidade, a verdade, a compaixão, e a fé. Confuso, o neto refletiu por alguns minutos e perguntou ao avô: – E qual dos dois lobos vence? O velho índio parou, fitou-lhe nos olhos e respondeu: – AQUELE QUE NÓS ESCOLHERMOS ALIMENTAR MAIS.


Certa manhã, o colunista Sydney Harris acompanhava um amigo à banca de jornal. Lá chegando, seu amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sydy sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana. Em seguida, quando os dois desciam pela rua, o colunista perguntou: – Ele sempre te trata com tanta grosseria? – Sim, infelizmente é sempre assim. – E você é sempre tão atencioso e amável com ele? – Sim, sou. – Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você? – Porque não quero que ele decida como eu devo agir. ________________ Nós somos nossos “próprios donos”. Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam… somos nós que transformamos os ambientes.


Eu pedi a DEUS para Ele retirar meus vícios. Ele disse: NÃO. Eles não são para eu tirar, mas para você desistir deles. Eu pedi a Deus para Ele completar meu corpo. Ele disse: NÃO. Seu Espírito é completo, seu corpo apenas temporário. Eu pedi a Deus para Ele me dar paciência. Ele disse: NÃO. Paciência é um subproduto das tribulações. Ela não é dada é aprendida. Eu pedi a Deus para Ele me dar Felicidade. Ele disse: NÃO. Eu dou bênçãos, felicidade depende de você. Eu pedi a Deus para Ele me livrar da dor. Ele disse: NÃO. Sofrer te leva para longe do mundo e te traz para perto de mim. Eu pedi a Deus para Ele fazer meu Espírito crescer.


Ele disse: NÃO. Você deve crescer em si próprio, mas eu lhe podarei para que você dê frutos. Eu pedi a Deus todas as coisas que me fariam apreciar a vida. Ele disse: NÃO. Eu te darei a Vida, para que você aprecie todas as coisas boas que existe nela. Eu pedi a Deus para Ele me ajudar a AMAR os outros, como Ele me ama. E Deus então disse: Finalmente você entendeu a ideia. ________________ Antes de pedir, agradeça, antes de reclamar sobre tudo que lhe falta, reflita entre o que você deseja e o que você merece. Somente assim, começará a entender aquilo que recebe. E quando todos os seus sonhos se revelarem impossíveis diante dos grandes obstáculos do acaso, LEMBRE-SE: Deus não escolhe os mais capacitados, ele capacita os seus escolhidos... E todos os obstáculos servem apenas para você saber que o pai também espera o melhor do seu filho.


Um praticante Zen foi à Bankei e pergunto-lhe aflito: “Mestre, Eu tenho um temperamento irascível. Sou às vezes muito agressivo e acabo criando discussões e ofendendo outras pessoas. Como posso curar isso?” “Tu possuis algo muito estranho,” replicou Bankei. “Deixe ver como é esse comportamento.” “Bem… eu não posso mostrá-lo exatamente agora, mestre,” disse o outro, um pouco confuso. “E quando tu a mostrarás para mim?” perguntou Bankei. “Não sei… é que isso sempre surge de forma inesperada,” replicou o estudante. “Então,” concluiu Bankei, “essa coisa não faz parte de tua natureza verdadeira. Se assim fosse, tu poderias mostrá-la sempre que desejasse. Quando tu nasceste não a tinhas, e teus pais não a passaram para ti. Portanto, saibas que ele não existe.”.


Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, no entanto, descobriram que era inocente. Ele então foi solto e, após muito sofrimento e humilhação, decidiu processar o vizinho. No tribunal, o vizinho disse ao juiz: – Mas, os comentários não causam tanto mal assim… E o juiz logo ordenou: – Escreva agora num pedaço de papel todos os comentários que você fez sobre ele. Em seguida, pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho até a sua casa. Amanhã cedo você volta para ouvir sua sentença! Sem pestanejar, o vizinho obedeceu e voltou tranquilo no dia seguinte. Quando o juiz continuou a sua ordem: – Antes da sentença, você terá ainda que catar todos os pedaços de papel que espalhou ontem!


– Mas, eu não posso fazer isso, meritíssimo! – respondeu o homem. – O vento deve têlos espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei mais onde estão! Ao que o juiz respondeu-lhe como lição: – Pois, é dessa mesma maneira que um simples comentário pode destruir a honra de um homem. Muitas vezes, as calúnias se espalham tanto, a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.


Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não julgar as coisas de modo apressado, por isso, ele mandou cada um viajar para observar uma pereira que estava plantada em um distante local. O primeiro filho foi lá no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão e o quarto e mais jovem, no Outono. Quando todos eles retornaram, ele os reuniu e pediu que cada um descrevesse o que tinham visto. O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida. O segundo filho disse que ela era recoberta de botões verdes e cheia de promessas. O terceiro filho discordou. Disse que ela estava coberta de flores, que tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele tinha visto. O último filho discordou de todos eles; ele disse que a árvore estava carregada e arqueada, cheia de frutas, vida e promessas… O homem, então, explicou a seus filhos que todos eles estavam certos, porque eles haviam visto apenas uma estação da vida da árvore… Ele falou que não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma estação, e que a essência de quem eles são e o prazer, a alegria e o amor que vêm daquela vida, podem apenas ser medidos ao final, quando todas as estações estiverem completas. Se você desistir quando for Inverno, você perderá a promessa da Primavera, a beleza do


Verão, a expectativa do Outono. Não permita que a dor de uma estação destrua a alegria de todas as outras. ________________

“Jamais julgue a vida apenas por uma estação difícil”.


Há muito tempo, na cidade de Zahlé, ocorreu uma rixa entre um jovem poeta, de nome Fauzi, e um oleiro, chamado Nagib. Para evitar que o tumulto se agravasse, eles foram levados à presença do juiz do lugarejo. O juiz, homem íntegro e bondoso, interrogou primeiramente o oleiro, que parecia muito exaltado:

– Disseram-me que você foi agredido? Isso é verdade? – Sim, senhor juiz. – confirmou o oleiro – Fui agredido em minha própria casa por este poeta. Eu estava, como de costume, trabalhando em minha oficina, quando ouvi um ruído e a seguir um baque. Quando fui à janela pude constatar que o poeta Fauzi havia atirado com violência uma pedra, que partiu um dos vasos que estava a secar perto da porta. Exijo uma indenização! – gritava o oleiro. O juiz voltou-se para o poeta e perguntou-lhe serenamente: – Como justifica o seu estranho proceder?


– Senhor juiz, o caso é simples. – disse o poeta. Há três dias eu passava pela frente da casa do oleiro Nagib, quando percebi que ele declamava um dos meus poemas. Notei com tristeza que os versos estavam errados. Meus poemas eram mutilados pelo oleiro. Aproximei-me dele e ensinei-lhe a declamá-los da forma certa, o que ele fez sem grande dificuldade. No dia seguinte, passei pelo mesmo lugar e ouvi novamente o oleiro a repetir os mesmos versos de forma errada. Cheio de paciência tornei a ensinar-lhe a maneira correta e pedi-lhe que não tornasse a deturpá-los. Hoje, finalmente, eu regressava do trabalho quando, ao passar diante da casa do oleiro, percebi que ele declamava minha poesia estropiando as rimas e mutilando vergonhosamente os versos. Não me contive. Apanhei uma pedra e parti com ela um de seus vasos. Como vê, meu comportamento nada mais é do que uma represália pela conduta do oleiro. Ao ouvir as alegações do poeta, o juiz dirigiu-se ao oleiro e declarou: – Que esse caso, Nagib, sirva de lição para o futuro. Procure respeitar as obras alheias a fim de que os outros artistas respeitem as suas. Se você equivocadamente julgava-se no direito de quebrar o verso do poeta, achou-se também o poeta egoisticamente no direito de quebrar o seu vaso. E a sentença foi a seguinte: “Determino que o oleiro Nagib fabrique um novo vaso de linhas perfeitas e cores harmoniosas, no qual o poeta Fauzi escreverá um de seus lindos versos. Esse vaso será vendido em leilão e a importância obtida pela venda deverá ser dividida em partes iguais entre ambos.” A notícia sobre a forma inesperada como o sábio juiz resolveu a disputa espalhou-se rapidamente. Foram vendidos muitos vasos feitos por Nagib adornados com os versos do poeta. Em pouco tempo Nagib e Fauzi prosperaram muito. Tornaram-se amigos e cada qual passou a respeitar e a admirar o trabalho do outro. O oleiro mostrava-se arrebatado ao ouvir os versos do poeta, enquanto o poeta encantava-se com os vasos admiráveis do oleiro.


Um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de 20 dólares. Numa sala, com 200 pessoas, ele perguntou: - Quem quer esta nota de 20 dólares? Mãos começaram a se erguer. Ele disse: - Eu darei esta nota a um de vocês, mas, primeiro, deixem-me fazer isto! Então ele amassou a nota. E perguntou, outra vez: - Quem ainda quer esta nota? As mãos continuaram erguidas. - Bom – ele disse – e se eu fizer isto? E deixou a nota cair no chão e começou a pisá-la e esfregá-la. Depois pegou a nota, agora imunda e amassada, e perguntou: - E agora? Quem ainda quer esta nota? Todas as mãos permaneceram erguidas. - Meus amigos, vocês todos devem aprender esta lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta cédula, porque ela ainda valerá 20 dólares. Essa situação também se dá conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos, por decisões que tomamos e/ou pelas circunstâncias que


vêm em nossos caminhos. E assim, ficamos nos sentindo desvalorizados, sem importância. Porém, não importa o que aconteceu ou o que acontecerá, jamais perderemos o nosso valor ante o Universo. Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos, quer amassados ou inteiros, nada disso altera a importância que temos. A nossa valia. Pois, o preço de nossas vidas não está naquilo que fazemos ou sabemos, mas pelo que SOMOS!


Certa manhã de domingo, como fazia habitualmente, o mestre Zady caminhava meditativo pela floresta, seguido por um dos seus discípulos. Embora bem mais velho, o mestre andava com serenas passadas firmes, enquanto o jovem aprendiz o seguia escorregando e caindo a todo instante. No entanto, a cada nova queda, o aprendiz se levantava mais irascível, cuspia no chão traiçoeiro e continuava a acompanhar seu mestre. Depois de longas horas cainhando, os dois finalmente chegaram a um lugar sagrado. Contudo, antes mesmo de fazer qualquer menção sagrada, sem cessar seus passos um só instante, o mestre simplesmente, revolveu-se e começou a regressar. – Mas o Senhor não me ensinou absolutamente nada hoje! – dizia o aprendiz desapontado, enquanto se erguia raivoso de mais um tombo. – Ensinei sim! – assegurou-lhe o mestre elucidando ainda – Mas parece que você não está preparado para aprender. Durante toda essa caminhada, eu tentei lhe mostrar como devemos proceder mediante os erros da vida. – E como devemos agir? – Da mesma maneira que você deveria ter feito com seus tombos. – respondeu o mestre.


– Em vez de ficar amaldiçoando o lugar onde você caiu, deveria procurar por aquilo que o fez escorregar. Assim, não continuaria caindo.


EM 1970 perguntaram a Osho pelos seus dez mandamentos. Esta foi sua resposta: Você pergunta pelos meus dez mandamentos. Isso é muito difícil, porque eu sou contra qualquer tipo de mandamento. Todavia, só pela brincadeira, eu estabeleço o que se segue:

1 - Não obedeça a ordens, exceto àquelas que venham de dentro. 2 - O único Deus é a própria vida. 3 - A verdade está dentro, não a procure em nenhum outro lugar. 4 - O amor é a oração. 5 - O vazio é a porta para a verdade, é o meio, o fim e a realização. 6 - A vida é aqui e agora. 7 - Viva completamente acordado. 8 - Não nade, flutue.


9 - Morra a cada momento para que você possa se renovar a cada momento. 10 - Pare de buscar. O que é, é: pare e veja. (Osho – A Cup of Tea, 123)


Um grupo de 500 pessoas participava de um seminário, quando de repente, o palestrante parou e decidiu fazer uma atividade em grupo. Após distribuir um balão para cada integrante, o palestrante pediu que escrevessem de caneta seus nomes no seu balão. Em seguida, todos os balões foram recolhidos e colocados dentro de outra sala vazia. Passado algum tempo, o palestrante orientou para que todos entrassem na sala ao lado e que cada um procurasse pelo balão com o seu nome anotado. Advertiu, no entanto que, esta tarefa deveria ser realizada no máximo em 5 minutos. Todos procuravam desesperadamente pelo balão com o seu nome, empurrando e batendo-se uns nos outros e formando uma enorme confusão sem conseguirem concluir a tarefa. O palestrante então interrompeu a atividade, acalmou o grupo e pediu que cada pessoa pegasse um balão aleatoriamente e desse para a pessoa cujo nome estava escrito. E em poucos minutos, sem nenhum tumulto todos estavam com o seu próprio balão. Depois que todos retornaram a sala principal e se sentaram com seus balões, o palestrante

explicou:"Isso

está

acontecendo

em

suas

vidas.

Todos

estão

desesperadamente procurando a felicidade ao redor, sem saber onde ela está. Nossa


felicidade está na felicidade das outras pessoas. Dê-lhes a sua felicidade e você também terá a sua própria.”.


Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida, nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão da sua vida é você mesmo. A sua paz interior é a sua meta de vida… Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em si. Pare de colocar a sua felicidade cada dia mais distante de você. Não coloque o objetivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se andar desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de atribulados relacionamentos familiares, busque no seu interior a resposta para se acalmar. Você é o reflexo do que pensa diariamente. Deixe de pensar mal de si mesmo e seja o seu melhor amigo sempre… Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então, ponha um sorriso, para aprovar o mundo que lhe quer oferecer o melhor… Com um sorriso no rosto as pessoas terão a melhor das impressões de si, e você estará afirmando a si mesmo que está pronto para ser feliz. Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. Critique menos, trabalhe mais. E não se


esqueça, nunca, de agradecer. Agradeça tudo o que faz parte da sua vida neste momento, inclusive a dor que possa sentir. A nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida. A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.


Não pense que a pessoa tem tanta força assim, a ponto de levar qualquer espécie de vida e continuar a mesma. (...) Nem sei como lhe explicar onde ficou a minha alma, nem se ando com uma alma desconhecida em mim. Mas, o que eu queria dizer é que a gente é muito preciosa, e que é somente até um certo ponto que a gente pode desistir de si própria para se dar aos outros, ou às circunstâncias que não são nossas. Pretendia apenas lhe contar sobre o meu novo caráter, da falta do meu antigo, ou da isenção isento desses dois. Querida, quase quatro anos me transformaram muito. Do momento em que me resignei, perdi toda a vivacidade e todo interesse pelas coisas. Você já viu como um touro castrado se transforma num boi? Assim fiquei eu! Em que pese essa dura comparação... Para me adaptar ao que era inadaptável, para vencer minhas repulsas, e deixar meus sonhos dormindo tive que cortar meus grilhões. E cortei em mim a forma que poderia fazer mal aos outros, e sem querer cortei também a minha força. Espero que você nunca me veja assim resignada, porque é quase repugnante. Uma amiga, um dia desses, encheu-se de coragem, como ela disse, e me perguntou: – você era muito diferente, não era? – Ela disse que me achava ardente, vibrante, e que quando me encontrou agora disse: – ou essa calma excessiva é uma atitude ou então ela mudou tanto que parece quase irreconhecível. Uma outra pessoa disse que eu me movo com lassidão de mulher de cinquenta anos. MAS AFINAL, o que pode acontecer com


uma pessoa que fez um pacto com todos os outros, e se esqueceu de que o nó vital de uma pessoa deve ser respeitado? Ouça-me: respeite a você mais do que aos outros! Respeite suas exigências, suas vontades sem pactos de conveniência, respeite até mesmo o que diferente em você. Respeite, sobretudo, tudo aquilo que você apenas imagina que seja ruim em você. E pelo amor de Deus, não queira fazer de você uma pessoa perfeita – não copie uma pessoa ideal, copie sempre você mesma – é esse o único meio de viver inteiramente em você, e quando nada, sobreviver sendo quem realmente é. (Clarice Lispector em carta para sua irmã – 1947). ________________ Foto: MárciaKlose (Site: www.mklose.com) / Modelo: NiiKlose.


Sonhar é acordar-se para dentro: de súbito me vejo em pleno sonho e no jogo em que todo me concentro mais uma carta sobre a mesa ponho... Mais outra! É o jogo atroz do Tudo ou Nada! E quase que escurece a chama triste. E a cada parada uma pancada, o coração, exausto, ainda insiste. Insiste em quê? Ganhar o quê? De quem? O meu parceiro. Eu vejo que ele tem um riso silencioso a desenhar-se numa velha caveira carcomida. Mas eu bem sei que a morte é seu disfarce... Como também disfarce é a minha vida!


Coleção de e-cards















































Sobre o Autor Marcus Deminco (Salvador/BA, 28 de Setembro de 1976). Psicólogo; Escritor; Prof. de Educação Física; Doutor Honoris Causa em Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade (Brazilian Association of Psychosomatic Medicine); Practitioner e Tutor de Programação Neurolinguística (PNL); Subscritor do Newsletter Psicologia.pt - O Portal dos Psicólogos, e Autor Dos Livros: 1. EU & MEU AMIGO DDA – Autobiografia de Um Portador do Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade. 2. HELEN PALMER – Uma Sombra de Clarice Lispector. 3. VERTYGO – O Suicídio de Lukas. 4. Mensagens para Postar, Curtir & Compartilhar. Vol.1 5. Mensagens para Postar, Curtir & Compartilhar. Vol.2 6. Programação Neurolinguistica: Começando pelo começo

Fale com Marcus Deminco E-mail: marcusdeminco@gmail.com Website: http://marcusdeminco.com/ Blog: http://marcusdeminco.blogspot.com.br/ Twitter: https://twitter.com/marcusdeminco Facebook: https://www.facebook.com/marcus.deminco Pinterest: https://www.pinterest.com/marcusdeminco/ Instagram: @demincomarcus


CrĂŠditos Capa: Erick Cerqueira (Marketing & Design) http://esc3d.com.br


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