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Mobilidade Urbana
SKATE: ESTE CARRINHO NÃO POLUI! O Skate como meio de Transporte e a prática intermodal do skate nacional. Thronn, Dr Anshovinhas, Ueda (O japonês voador), Digo, Mineirinho... E todas as revistas que fizeram o corre, seja na fase dourada dos anos 80/90, nos anos do ostracismo, como a Tribo, SKT , 100% ou ainda o Highlander site www.sk8.com.br do Uriel “Punk”. Hoje, apesar de ainda associado à imagem de rebeldia (diferencial que o manteve vivo apesar de todas as crises) o skate, devido à modalidade sugerir a utilização dos espaços públicos como parte da diversão, tem sido visto com bons olhos na questão da mobilidade urbana. A campanha Skate: Este Carrinho Não Polui! Vem chamando a atenção para esta questão desde 2007, embora seu idealizador, Marcus Moraes, membro fundador do Instituto Tribunow, “milite” no seguimento desde o final dos anos 80, através de diversos eventos na Zona Norte de São Paulo. A ação foi lançada no dia 22 de setembro, no Parque da Juventude SP, junto com a 1ª Virada Esportiva. São Paulo e o mundo repensam e discutem o tema. Mobilidade Urbana, e embora a bicicleta seja sempre mais lembrada, o skate ganha a cada dia mais espaço. O “carrinho” como meio de transporte já foi foco de um dos mais renomados jornais do mundo o, New York Times. No mundo a data 21 de junho já é conhecida como Dia Mundial do Skate, embora como modalidade, mas a cada dia pessoas que não
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uem poderia imaginar que uma simples brincadeira criada nos anos 50 para divertir surfistas no ócio devido a falta de ondas, cresceria ao ponto de se tornar uma das modalidades mais praticadas no país do futebol. Ainda criada em um país que não tem como o improviso uma das suas características, o skate nascia improvisadamente da “reciclagem” do já tão famoso patíns. No livro De “carrinho pela cidade”, de Giancarlo Marques Carraro Machado, estudante da USP – Universidade de São Paulo, Departamento de Antropologia, informa que somente na década de 60 essa brincadeira e/ou brinquedo improvisado adquiriu novos significados. Hoje, essa criação despretensiosa, alcançou novos patamares após ser apropriada pelos cabeludos e rebeldes surfistas de 60.
Filmes como Dogtown And Z-Boys – Onde Tudo Começou, documentário de 2001 que relembra a história da lendária equipe Zephyr na cena dos anos 70, conta como os “caras” levaram o esporte a outro patamar, apesar dos equipamentos ainda não apresentarem a qualidade dos dias de hoje. Os Z-Boys são responsáveis pelos primeiros ídolos construídos neste lifestyle, a equipe Zephyr e o Campeonato Bahne-Cadillac Skateboard, conhecido como Del Mar, entraria para história através do estilo agressivo dos “harcore” e hoje ícones como, o saudoso Jay Adams, Tony Alva e Stacy Peralta hoje proprietário da marca homônima. Em um salto (ou ollie) na história do carrinho, o filme Vidas Sobre Rodas também é um novo marco no skate. Para quem não conhece, fala sobre a trajetória
praticam o skate como esporte o utilizam como forma de lazer e meio de transporte. O skate como sujeito e protagonista da ação, mostra sua força renovadora e, retoma as ruas e conquistas cada dia mais simpatizantes, sejam eles jovens, adultos ou crianças, pelo simples prazer de ir e vir. Então não importa qual o modelo do seu skate, ou a forma que você carrega seu carrinho... O importante é que ele esteja na sola do pé. Pelo amor ao planeta, pela paixão ao carrinho. Como diria o Old School: Skate: Direito do Cidadão. Dever do Estado. Ou como dirá o New School: Skate: Este Carrinho Não Polui! Parafraseando o Jô: Pode divulgar os apoios que fazem esta história acontecer! A Radio Rock – 89 , Reação Natural, Tendas Stall-Up, App Na Ladeira, Marimbondo Sinhá, Mack Color Etiquetas Adesivas, Programa 1000° e Bac Press.
O Pensamento é Global, a Ação é Local, mas a Atitude é Individual.
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