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FRAMEART - FESTIVAL INTERNACIONAL DE Vテ好EO ARTE, CINEMA EXPERIMENTAL E PERFORMANCE DIGITAL

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FRAMEART - FESTIVAL INTERNACIONAL DE VÍDEO ARTE, CINEMA EXPERIMENTAL E PERFORMANCE DIGITAL

EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE VÍDEO ARTE, CINEMA EXPERIMENTAL E PERFORMANCE DIGITAL INTERNATIONAL EXHIBITION OF VIDEO ART, EXPERIMENTAL FILM AND DIGITAL PERFORMANCE 4 MAIO MAY 2012 — 10 JUNHO JUNE 2012 GUIMARÃES, PORTUGAL

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exposição / vídeo arte exhibition / video art Artista em residência / Artist in residence

Jakub Nepras /CAAA

cinema experimental experimental film A FAVOR DA CLARIDADE Teresa Villaverde

Artistas convidados / Invited artists

Yukihiro Taguchi José Carlos Teixeira Alberto Plácido Jorge Reis

NUNO BRAGANÇA - U OMÃI QE DAVA PULUS

Obras seleccionadas das colecções / Selected works from: Fundação de Serralves, Centro de Arte Moderna Fundação Calouste Gulbenkian e Museu Coleção Berardo:

João Mário Grilo

João Pinto Nogueira

O TAPETE VOADOR

Helena Almeida Jemima Stehli Mario Garcia Torres Richard Hoeck Pedro Cabral Santo Zoran Naskovski Fernando Calhau Laurent Grasso Gerhard Ritcher Julião Sarmento Grazia Toderi João Penalva João Tabarra Reiner Ruthenbeck

performance digital digital performance CÂMARA NEURONAL Adolfo Luxúria Canibal, João Martinho Moura, Miguel Pedro Guimarães

THE LAST WORDS OF DOMENICO Vitor Lago Silva

ATTIC TESLA João Maia e Silva e Vitor Lago Silva

conferência conference O VÍDEO NA ARTE CONTEMPORÂNEA Jakub Nepras


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cinema de animação experimental e performance experimental animated film and performance Cinema Experimental / Experimental film Paul de Nooijer + Menno de Nooijer (Guests) SAY GOODBYE (1975), 8’00 TRANSFORMATION BY HOLDING TIME (artist/model) (1976), 3’00 TOURING HOLLAND BY BICYCLE (1981), 4’00 BLACK AND WHITE BATHROOM (with Jerry King Musser), 3’00 AT ONE VIEW (1998), 7’00 I SHOULD SEE (1990), 2’00 STOP THE GREENHOUSE EFFECT (1992), 4’00 N.E.W.S., 4’00 RUIMTE (space), 3’00 ROUND MY PENINSULA 8000 STILLS (2005), 11’00 TRIP DOWN MEMORY LANE (2010), 8’00 REVIEW (1976), 10’00 TRANSFORMATION BY HOLDING TIME (1976), 3’00 TARTING OVER (with Jerry King Musser), 3’00 WINDOW PAINTING (1982) (with Jerry King Musser), 3’00 NOBODY HAD INFORMED ME (1998), 4’00 A FORTIFIED CITY (1990), 9’00 HET MISVERSTAND (THE MISUNDERSTANDING), 4’00 CREATION III SNOW (1992), 3’00 LOST IN AMERICA, (1982/2003) THINK: WORLD PROBLEMS - WORLD SOLUTIONS, 00’30 STOP ACTION FACES (1992), 00’30 STRIPSHOW 1850 (2006), 10’00 IN HEAVEN (2010), 2’00

Cinema Experimental e Performance /Experimental film and Performance Paul de Nooijer e Menno de Nooijer

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VÍDEO ARTE

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/ VIDEO ART CINEMA EXPERIMENTAL

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/ EXPERIMENTAL FILM PERFORMANCE DIGITAL

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/ DIGITAL PERFORMANCE CINEMA DE ANIMAÇÃO EXPERIMENTAL E PERFORMANCE / EXPERIMENTAL ANIMATED FILM AND PERFORMANCE

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Vテ好EO ARTE VIDEO ART

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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Vídeo Arte

admitir. A vídeo arte distingue-se dos demais pelo acto de

O termo vídeo arte foi primeiro cunhado na década de 60 após a

sugestão tal que ultrapassa a agenda secundária da máquina

utilização da tecnologia vídeo para captar metragens de forma

da indústria cinematográfica, desprendendo-se das qualidades

a que os artistas pudessem se exprimir artisticamente através

mais incipientes do Cinema. A presença de um guião é somente

da afirmação do olhar que capta e promove a moção, o ritmo e a

necessária pela decisão do criador da obra. Vemos através dos

percepção de um enredo.

trabalhos as referências que apresentam. Ao trabalhar com

A nova vaga de inovações tecnológicas disponíveis ao público permitiu a sua absorção dentro do mundo das artes para além do seu uso específico na área do cinema. A tecnologia vídeo permitiu ao artista captar as suas imagens corridas em qualquer lugar, altura, ainda mais a possibilidade de modificar e editar os seus próprios filmes, tornando-o aliciante como novo veículo de manifestação artística. As novas imagens corridas a serem captadas e a própria edição podiam surgir através de diferentes situações e com tantos outros resultados, apresentando os mais variados temas que envolvessem o poder da acção e da percepção espaço/tempo. Mas o que nos apresenta uma imagem? Quanto mais um piscar incessante de imagens? Através do ritmo, seja lento ou rápido, oscila entre o estático e o movimento. Uma peça de vídeo arte terá certamente diferentes naturezas mas antes de tudo é um equipamento de registo. Algo que regista o mundo concreto. Pode partir de uma encenação, pode partir do mundo concreto. O que interessa aqui é que será perceptível o real e o sensível através da moção das imagens, através da especificidade do medium. A vídeo arte atinge o particular e o fabricado, o mundano e o almejado. Da concepção da ideia à moção, desvendamos a

apresentar, de dispôr diante de nós uma sugestão. Uma

vídeo arte trabalha-se com a memória, com a memória do criador e do espectador, trabalha-se com o corpo e o sensorial, tratando-se de algo mais do que uma narrativa, de um enredo. Pode ir mais além da própria disposição do medium, ao utilizar vias de multi-canais ou, ao ritmo que se tem desenvolvido tecnologias digitais para além das pristinas qualidades do já conhecido modelo analógico, o videomapping e os avanços feitos na área de captação digital. A própria variedade de ideias que se desprendem do vínculo cinematográfico, se acoplam ao próprio medium, transfiguram-no, reapresentam-no como um subverter sensível, seja o que estamos a ver no plano encenado ou captado. Através dele vocifera-se o interior sensível do olhar captante. Ritmo, tempo, memória. O FrameArt proporciona ao espectador um vasto leque de artistas que trabalham o vídeo. Alguns dos artistas operam sobre o vídeo há algumas décadas, o corpo de trabalho sendo exclusivamente composto pela vídeo arte. Outros sabe-se que entraram em cena dentro do campo da instalação e da vídeo arte nos anos mais recentes, apropriando-se das recentes inovações no campo do vídeo. A tradução do método analógico para um formato digital permitiu a exclusividade de execução de algumas das obras.

penumbra que ritmicamente se dispõe diante do nosso olhar, o

Na exposição estão patentes tão referenciados artistas,

olhar do espectador.

contando com a participação dos artistas convidados José Carlos

Todos nós, como seres desta sociedade de imagens, de ecrãs e tramas, conhecemos a tecnologia melhor do que queiramos

Teixeira, Alberto Plácido e Jorge Reis, a exposição reúne obras seleccionadas da Fundação de Serralves, Fundação Calouste Gulbenkian, Coleção Berardo, onde podemos ver artistas como


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Laurent Grasso, Yukihiro Tagushi, Richard Hoeck, João Penalva,

que podemos observar. Joga com o significado dos grandes

Zoran Naskovski, Jemima Stehli, João Tabarra, Pedro Cabral

actos simbólicos ou das vulgaridades, apresenta o corpo e o

Santo, Fernando Calhau, Julião Sarmento, Helena Almeida,

mundo, registando-o. Desconfia de um guião mas percebe-se um

Mário Garcia Torres, Gerhard Richter, Grazia Toderi e Reiner

enredo, onde se apropria das situações de massas ou da solidão

Ruthenbeck. Conta ainda com uma obra produzida em Residência

de um acto singular, onde o ritmo do captar e piscar julga a sua

durante dois meses, da autoria de Jakub Nepras.

importância e a sua força como imagem e como acontecimento.

Portanto as condições estão reunidas para que, para além de experienciar a vídeo arte através da excelente reunião de obras e de artistas tão diversos, se possibilite perceber em que a vídeo arte se tem tornado. Para além de um medium cujos interiores estão em constante apuramento, a vídeo arte, aproveitando-se plenamente da sua natureza de registo, consegue mutar-se numa multiplicidade de hipóteses disciplinadas, tornando-se numa espécie de orgão que serve de extensão da memória, percebida através do plano da imagem corrida. Um piscar, uma moção contínua onde as possibilidades são inúmeras, onde as variações de escala jogam com a percepção. Um mundo pelo corte e pelo ênfase. Uma trama de ideias correlatas que se fragmentam ou percorrem um caminho, deambulando pelas sombras e a luz, através do ritmo. Tingem-nos pela atenção a que lhes damos, tão bem conhecemos os cantos do ecrã, tão perto nos sentimos do olhar captante. Existem de facto muitas obras que trabalham de uma maneira muito específica tópicos tão difíceis de detalhar noutras áreas das artes plásticas, como a pintura e a escultura. No entanto a vídeo arte consegue, através da moção que faz parte do seu ser, carregar dentro da sua acção a importância da memória colectiva e consegue, da melhor maneira disponível, captar a natureza do mundo concreto, através dos sistemas típicos das nossas sociedades fragmentadas, onde o poder das forças políticas, religiosas e filosóficas carregam igualmente dentro de si o poder de acreditar ou destruir. Estas realidades podem ou não fazer parte do nosso quotidiano. Todavia a vídeo arte vai além da total encenação ou da brutal realidade

David Austen Pinto


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Video Art

screens and meshes of lights and sound, know well this

The term videoart was first coined in the 1960’s after the use of

has distinguished itself by the simple act of presenting us with

video technology to capture feature-films by way which the artists

a suggestion. A suggestion such that it detaches itself from the

could express themselves through the capturing eye of a lense

corporate industry of cinema and its own guidelines. The presence

that promoted the notion of rhythm and motion and the perception

of a script is only necessary by decision of the artist, it is not a

of a plot.

requisite. We can see within the works the references they display

The new wave of technological innovations available to the public allowed the absortion of the video medium within the fields of the arts, beyond its specific use in cinema and film. The video technology allowed the artists to capture his view on something or about an event, at any place and any time, further more it allowed the artist to cut and modify their own films, turning it into a noticeable and thriving vehicle for which to display their artistic manifestations. The new flickering images being captured and the medium’s manipulative qualities could appear anywhere, in any given situation and with many other results, displaying the most diverse thematics and operations that involved the power of action and the perception of space and time.

technological item better than we would like to admit. Videoart

beyond the limitations of a segmented cinematic feature. Working with video medium the artists work with capturing memory, his own and the viewers. Also, it revolves around the space and body, the sensorial, working with or beyond narrative or plot. It can exploit its own self, by using layering and extrapolating the display surface, as the pace of digital technology is introduced, beyond the pristine qualities of the well-known analog video. Videomapping or videomeshing, for example, are some of these advances in the area of digital capturing and displaying. The own variety of ideas detach themselves from the cinematic vehicle, by way of these advances, towards a more sensorial, emotive experience or stylized exercises in irony, longing, aspiration or conjectures. The artists transfigure the medium, convert it almost subversively,

But what does an image present to us? Even further, what does

weather it is a planned hermetic happening or a common event.

an incessant flickering of images present us? Through rhythm,

Through it the artist voice the sensitive interior of the capturing

either slow or fast action, the image oscillates between inertia and

eye. Rhythm, Time, Memory.

motion. A work of video art has certainly many possible natures but above all it is a tool for capturing. It is something that registers the concrete world on a flat plane. It can capture a daily-life event, a mass spectacle, it can capture a specific happening. What is interesting here is the susceptible perception of the real and the sensitive through the motion of the images. Video art can attain the particular and the fabricated, the mundane and the desired.

FrameArt presents the viewer a wide range of artists that work within, or exclusively, videoart for large years now. Other artists have begun recently their development with the combination of installation and video. The translation of the analog medium to the digital medium allowed the exclusive execution of more recent works.

From conception to motion, we uncurtain the dense flickering that

Within the exhibit we can find a high degree of video artists,

lies before our eyes, the viewer’s eye.

counting with the participation of guest artists José Carlos

We all, as a social being, with our constant interaction with

Teixeira, Alberto Plácido and Jorge Reis and selected works from the Fundação Serralves, Fundação Calouste Gulbenkian, Colecção


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Berardo, where we can find the following artists such as Laurent

reality we actually see. It plays with the significance of the great

Grasso, Yukihiro Tagushi, Richard Hoeck, João Penalva, Zoran

symbols, the important or vulgar events, the body and the world,

Naskovski, Jemima Stehli, João Tabarra, Pedro Cabral Santo,

as it captures something, taking note of it. Flickering, it seems

Fernando Calhau, Julião Sarmento, Helena Almeida, Mário Garcia

the eye is judging the importance of its prey and betting on its

Torres, Gerhard Richter, Grazia Toderi and Reiner Ruthenbeck.

strength as an image and as an event.

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The exhibit displays also a work by Jakub Nepras, developed within two months, during the Artist Residency Program. Therefore, these conditions are brought together so that, beyond experiencing videoart through the diverse group of selected works and artists, we can possibly find where videoart stands now for the present generation. Beyond the changing physical inner-nature of the medium, videoart, taking advantage of its capturing nature, can mutate itself into a multiplicity of disciplined hypothesis, becoming a type of organ that serves the purpose of extending memory beyond the self, viewed as a plane of running images. A flickering, a motion of continuity where there can be vast possibilities, where the variations of scale play with perception. A world propelled by cut and emphasis. A mesh of ideas that fragment or follow a path, passing through light and shadow, through rhythm. The works taint us by the attention we give them, so well that we know the corners of the screen, so close we feel to the capturing eye. There are in fact a great deal of work that operate, in a very specific manner, such topics that are hard to convey in other artistic fields such as sculpture or painting. Videoart can carry within itself, through the motion that is part of its being, the importance of the collective memory of society or the memory of the self and can, in its best effort, capture the susceptible nature of the world, through the observation of typical social systems such as the fragmented forces of politics, religion, philosophy and many others that have the power to build and to destroy. These reality confrontations can or not be part of our daily-life struggle. Nonetheless videoart aims as something beyond the total masking of a construed event or of the brutal

David Austen Pinto


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Artes e Artistas O mínimo que se pode dizer de um evento como o Frame Art é que o seu projecto toca um decisivo ponto de confluência das artes contemporâneas: o vídeo. A afirmação pode parecer generalista. E, em boa verdade, até certo ponto, não deixa de o ser. Que é como quem diz: para muitos domínios da expressão artística, o vídeo há muito deixou de ser entendido como um mero instrumento de “registo” ou “reprodução”, passando a integrar o leque de linguagens transformadoras. Ou ainda: as hipóteses de transformação das linguagens. A proliferação de cópias em que vive o mundo artístico contemporâneo já não pode ser entendida como mero sintoma de uma imensa “democratização” da informação (que também o é, por vezes dispensando mesmo a hesitação das aspas). Tal proliferação passou a representar novos modos de existência das próprias obras, logo também outras oportunidades de percepção, partilha, leitura e discussão. Por aqui passa, por isso mesmo, um dos mais paradoxais sentimentos da nossa época. É o que nasce da acumulação de ecrãs que se instalou no nosso quotidiano. O ecrã das salas escuras de cinema há muito deixou de ter a vocação centralizadora (e mítica) que lhe pertenceu, por inteiro, na idade de todos os classicismos cinematográficos. Ao mesmo tempo, o ecrã de televisão, na sua fúria devedora, pode ter tanto de janela aberta para o mundo como de impostura institucionalizada através de uma obscena ideologia populista. Afinal de contas, foi há quase quatro décadas que, num filme visionário (Numéro Deux, 1975), Jean-Luc Godard nos avisou que o vídeo iria transfigurar todas as zonas da nossa existência, a começar pela mais secreta intimidade. Hoje em dia, sabemos que

essa transfiguração implica uma permanente reavaliação dos olhares, sua prática e simbologia.


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Arts and Artists The least one can say about an event such as Frame Art is the project reaches a critical point of confluence of contemporary art: video. The statement may seem general and indeed, to some extent, it is. That is as if to say: to many fields of artistic expression, the video has long ceased to be understood as a mere instrument of “registration” or “reproduction, becoming part of the range of language processing, or the chances of processing languages. The proliferation of copies in which the world of contemporary art lives can no longer be understood as a mere symptom of a massive “democratization” of information (which it also is, sometimes even eliminating the hesitation of the quotation marks). Such proliferation has come to represent new modes of existence of the works themselves, so there are other opportunities for awareness, sharing, reading and discussion too. Therefore, here is one of the most paradoxical feelings of our time. It’s what comes from the accumulation of screens that have been installed in our daily lives. The screen of the dark rooms of cinema has long ceased to have a centralized calling (and mythical) that belonged to it, in full, at the age of all the cinematographic classicisms. At the same time, the TV screen, in his fury debtor, may have both open window to the world as a sham institutionalized through an obscene populist ideology. After all, it was nearly four decades ago that, in a visionary film (Numéro Deux, 1975), Jean-Luc Godard told us that video would transform all areas of our existence, starting with the most secret intimacy. Today, we know that this transfiguration involves a permanent revaluation of looks, its practice and symbology.

João Lopes


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART ― ARTISTA EM RESIDÊNCIA / ARTIST IN RESIDENCE ― JAKUB NEPRAS

Transmitter

água recolheu no seu trajecto desde a sua origem, pelas nossas

Nós irradiamos como um enorme transmissor, uma ilha isolada

que ocupa a maioria do planeta. Não será o oceano também

num espaço que ainda não compreendemos.

então o transportador de memória distribuída, de um modo

Não sabemos se o que nos rodeia representa meramente uma

casas, cidades, até chegar ao objectivo final da massa de água

similar ao universo, ou à nossa Internet?

visão limitada de vazio, infinidade, ainda que ao mesmo tempo,

De acordo com a sua ordem de grandeza, a quebra de ondas do

para muitos, albergue o receio de uma morte certa. Ou será que,

circuito de um satélite intransigentemente apaga tudo aquilo

pelo contrário, incorpora memória dispersa e como tal, vida num

que tentamos constantemente construir e preservar, pelo menos

todo perfeito e homogéneo? Talvez não tenhamos de medir e

na forma de texto, ideias, memória ou significado fixo. Mas, o

fornecer uma prova exacta de tudo. Talvez seja suficiente desejar,

intuito da eliminação sem compromissos é tão importante como o

acreditar e pelo menos aspirar a compreender mais, de modo a

esquecimento natural ou a perda de registos da nossa memória.

não termos medo de nos abrirmos à intuição e o facto de sermos

Menores e maiores esferas de eliminação, e assim também

também parte de uma memória entrelaçada e consigamos assim,

um certo tipo de unificação, homogeneização para uma forma

de algum modo, estarmos incorporados em todas as coisas.

misteriosa, naturalmente funcionam em todos os micro e macro

Além de que, com o passar do tempo, todos nós nos tornaremos

níveis na natureza, tanto no tempo como no espaço.

naquilo que tememos, independentemente de tudo.

O núcleo do centro do transmissor é como uma flor, um choro ou

Constantemente escrevemos e gritamos palavras e mensagens

uma explosão conduzindo a um outro nível de existência. Toda

arrojadas. Enviamo-las massivamente através dos meios mais

a entidade pode também recordar uma medusa, ou uma barca

poderosos à nossa disposição. Em várias frequências emitimos

movida por remos, debatendo-se, flutuando num só sítio devido

aquilo que consideramos serem as notícias mais importantes,

aos movimentos desajeitados das varas de madeira, a tentar

que acabam sobretudo por ser as mais chocantes. Claro que as

escrever textos. As extremidades do satélite de madeira divergem

palavras e o seu conteúdo têm um enorme impacto no estado

sobretudo devido ao seu desgaste e rompimento. A principal torre

emocional no mundo e no ânimo da sociedade contemporânea.

orgânica tem uma certa memória do todo porque esteve já em

Alguns dos nossos sinais são possíveis de serem medidos

conflito com o oceano.

para além dos limites da estratosfera. Mesmo para lá disso,

Do outro lado, pessoas acumulam-se como formigas em

eles são gradualmente absorvidos pelo espaço infinito, que

molhes acima da superfície da água, a qual não irá, contudo,

progressivamente os transforma em ruído. Não conseguimos daí

dar passagem a simplesmente qualquer um. Pequenas pontes e

decifrar este ruído, mas mesmo assim ele está, e estará sempre,

corredores estão disponíveis, apesar de não ser assim tão fácil de

ligado a fragmentos das nossas próprias vociferações.

encontrar passagem e posição dentro do novo território.

Foi já provado que também a água tem a sua própria memória específica. O oceano deve de alguma forma reter ou intrincadamente transformar toda a informação que o fluir da


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Transmitter

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similar way as the universe, or our internet? In line with their order of magnitude, breaking waves in the

We radiate like an enormous transmitter, an isolated island in a

circuitry of a satellite uncompromisingly erase everything that

space we do not yet understand.

we are steadily trying to build and preserve at least in the form

We do not know whether what surrounds us merely represents a limited view of emptiness, infinity, yet at the same time for many it harbours a fear of certain death. Or does it on the contrary embody dispersed memory and thus life in one perfect homogeneous whole? Perhaps we do not have to measure and provide exact proof of everything. Maybe it is enough to desire,

of text, ideas, memory or fixed meaning. However, the purpose of uncompromising deletion is as important as natural forgetting and the loss of records from our memory. Smaller and larger spheres of deletion, and thus also a certain kind of unification, homogenisation into an arcane form, naturally function on all micro and macro levels in nature, both in time and space.

believe and at least aspire to understand more, to not be afraid

The core of the centre of the transmitter is like a flower, a cry

to open ourselves to intuition and the fact that we are also part

or an explosion leading to another level of existence. The whole

of interwoven memory and can thus be somehow incorporated in

entity may also be reminiscent of a medusa or a barge powered

all things. Moreover, as time passes we will all become what we

by oars, floundering, floating in one place because of the clumsy

“dread”, no matter what.

movements of wooden sticks, trying to write texts. The far sides

We constantly write and trumpet bold words and messages. We send them out on mass via the most powerful media at our disposal. On various frequencies we broadcast what we consider the most important news, which mostly turns out to be the most shocking. Of course words and their contents have a major effect on the emotional state of the globe and the mood of contemporary society. Some of our signals are measurable far beyond the

of the wooden satellite differ mainly because of their wear and tear. The primary organic tower has a certain memory of the whole because it has already been in conflict with the ocean. On the other side, people are herding together like ants on jetties above the surface of the water, which will not give passage to just anyone, however. Little bridges and gangways are available, but it is not so easy to find footing and remain within the new territory.

boundary of the stratosphere. Even further on they are gradually absorbed by infinite space which progressively transforms them into noise. We cannot subsequently decipher this noise, but even so it is, and will be, laced with fragments of our own vociferations. It has been proven that water also has its own specific memory. The ocean must somehow retain or intricately transform all the information that flowing water has collected on its way from its source, through our homes, towns, all the way to the ultimate objective of the mass of water that occupies most of the planet. Is the ocean thus also not the carrier of distributed memory, in a

Jakub Nepras


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART ― ARTISTA EM RESIDÊNCIA / ARTIST IN RESIDENCE ― JAKUB NEPRAS


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART ― ARTISTAS CONVIDADOS / INVITED ARTISTS ― YUKIHIRO TAGUCHI

De madeira para madeira Já se passaram três semanas e meia de trabalho. Yukihiro Taguchi completou um esforço diário para a sua instalação, fazendo uso das ripas do piso de madeira do seu atelier. Indo lá todos os dias, a sua atitude de trabalho é semelhante à de qualquer empregado comum. Ele vem quando o atelier abre, funciona entre 3 e 5 da tarde e depois vai para casa. E, assim como num trabalho comum, há algumas regras. Regra número 1: o programa muda a cada dia, o que significa que os visitantes verão sempre uma peça diferente. Alguns deles viram o chão dobrado como um pedaço de papel, outros viram uma fenda dentro do espaço. Todo a gente tem uma história diferente sobre o assunto. Esta transformação constante expande o projeto e deparamo-nos com uma situação estranha: que exposição que vimos? Ou até mesmo, será que vimos a exposição toda? Regra número 2: os únicos pontos fixos são uma alavanca vermelha, deixada num canto do quarto branco e cinza, e os parafusos das ripas de madeira deitados no chão. 100 desenhos estão completando o trabalho. Estes possibilitam como mostra de arranjos para as ripas de madeira, e servem como uma base de trabalho para o desempenho diário. Yukihiro Taguchi tem uma particularidade do espaço expositivo, que é tão simples, que permaneceu invisível até à sua mostra: o comprimento das ripas de madeira é o mesmo que a distância entre o piso eo tecto. Esta combinação perfeita cria uma simetria quase invisível, semelhante a uma floresta, um jogo de dominó ou uma tenda, entre muitos outros. Refazendo o espaço de uma forma frenética e obstinada, ele tem alterado de forma intermitente os arranjos das ripas de madeira em relação ao repertório de nossa vida diária. Parece que as possibilidades teriam sido infinitas. Mas a um certo ponto as transformações chegaram ao fim, porque a maioria das exposições tem que acabar, o que é muito normal.

Esta é a regra número 3. Entre estas três regras, Taguchi desenvolveu um vocabulário, numa tentativa para construir uma língua que, de um modo tradicional, utiliza a constante e variável como elementos básicos. A partir desses elementos para pavimentos, o artista não tentar criar uma forma para o espaço, porque ele já tinha encontrado um. Em vez disso, ele decidiu experimentar todas as formas que a simetria tinha para oferecer. Provavelmente foi sem propósito querer experimentar todas as possibilidades, ou até mesmo em vão. Mas por causa disso, não havia a responsabilidade, sem chance de fazer uma forma que seria melhor ou mais significativa que outra. O artista, assim, distorceu o link para a produtividade ou melhoria. Esses chamados valores positivos tornou-se indiferente. Ao fazer isso, ele insistiu no facto de que uma atividade não precisa ser sobrecarregada com a utilidade e, portanto, o errático torna-se um método em si.


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From wood to wood It has been three and a half weeks of work. Yukihiro Taguchi has completed a daily effort for his installation making use of the slats of the wooden floor of air garten. Going there every day, his working attitude is similar to that of any ordinary employee. He comes when the project space opens, works between 3 and 5 p.m. and then goes home. And just like in a ordinary job, there are few rules. Rule number 1: the show changes every day, meaning that visitors will always see a different piece. Some of them saw the floor folded like a piece of paper, others saw a fence inside the space. Everyone has a different story about it. This constant transformation expands the project and faces us with an odd situation: which exhibition did we see? Or even, did we see the

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Between these three rules, Taguchi has developed a vocabulary in an attempt to construct a language that, in a traditional way, uses the constant and the variable as basic elements. From these floor elements, the artist did not try to create a shape for the space, because he had already found one. Rather, he decided to experiment all the shapes this symmetry had to offer. It was probably purposeless wanting to try out every possibility, or even vain. But because of that, there was no responsibility, no chance to do one shape that would be better or more meaningful that another. The artist thereby distorted the link to productivity or improvement. These so-called positive values became indifferent. By doing so, he insisted on the fact that an activity does not need to be burdened with utility, and thus the erratic becomes a method in itself.

exhibition at all? Rule number 2: the only fixed points are a red crowbar, left in a corner of the white and grey room, and screws from the wooden slats lying on the floor. 100 drawings are completing the working frame. The latter show possibilities of arrangements for the wooden slats, and such serve as a working base for the everyday performance. Yukihiro Taguchi used a particularity of the exhibition space, which is so simple that it remained unseen until his show: the length of the wooden slats is the same as the distance between the floor and the ceiling. This perfect match creates an almost invisible symmetry, resembling a forest, a domino game or a tent, among many others. Reworking the space in a frenetic and obstinate manner, he has intermittently altered the arrangements of the wooden slats towards the repertoire of our daily life. It seems the possibilities would have been infinite. But a certain point the transformations came to an end, because most exhibitions have to end, which is terribly normal. This is the rule number 3.

Fanny Gonella Vonhundert Magazine, 2007


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART ― ARTISTAS CONVIDADOS / INVITED ARTISTS ― YUKIHIRO TAGUCHI

Yukihiro Taguchi Moment Performative Installation, 2008 Original em Vídeo HD transferido para DVD /Video HD to DVD Côr, s/som, 4´30´´ /Colour, silent Cortesia do artista /courtesy of the artist


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART ― ARTISTAS CONVIDADOS / INVITED ARTISTS ― JOSÉ CARLOS TEIXEIRA

The Fall – O Exercício da Queda, é uma instalação que alia

The Fall – Exercise of the fall is an installations that combines the

à componente audiovisual (vídeo) uma dimensão objectual-

audiovisual component (video) to an objectual-textual dimension

textual (arquivo), explorando em múltiplas abordagens as ideias

(archive), exploring multiple approaches of nuclear ideas of

nucleares de alteridade e de queda.

otherness and falling.

Partindo da definição de fall, que na etimologia e semântica

From the definition of fall, which in English etymology and

inglesas se reveste de diversas interpretações, avança-se numa

semantics is covered in various interpretations, we move for a

investigação visual, performativa e teórica, a um tempo só.

visual investigation, theoretical and performative, at just one

Considerando o potencial literal e performativo, mas também a

time. Considering the literal and performative potential and also

complexidade simbólica e metafórica a este conceito associada,

the metaphorical and symbolic complexity associated with this

as filmagens convocam participantes a um espaço cénico (o palco

concept, filming call upon participants to a scenis space (stage

enquanto signo e lugar). A videografia resultante incorpora os

as a sign and place). The resulting videography incorporates the

gestos e as palavras, consequências de um só pedido: cair.

gestures and words,consequences of a single application: fall.

Pretende-se construir um discurso e experiência estéticas que

It is intended to build a speech and aesthetic experience that does

não se distanciem das questões psicológicas, sociológicas e

not distance themselves from the psychological, sociological and

antropológicas que funcionaram desde sempre como base de

anthropological questions that has always functioned as a working

trabalho na obra de José Carlos Teixeira: a noção de limite e

basis for José Carlos Teixeira: the notion of limits and borders,

fronteira, o conceito de identidade e alteridade, as realidades

the concept of identity and otherness, the realities underlying the

subjacentes às diásporas (físicas e mentais), às migrações e aos

diaspora (physical and mental), migration and various exiles.

exílios vários.

José Carlos Teixeira The Fall – O Exercício da Queda, 2011-2012 Original em Vídeo HD transferido para DVD /Video HD to DVD Cor, som, 79´/colour, sound Cortesia do artista /courtesy of the artist


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART ― ARTISTAS CONVIDADOS / INVITED ARTISTS ― ALBERTO PLÁCIDO

Um vídeo de tempestade no mar, com a duração de dois minutos, deu origem a um filme de 40 minutos, em Slowmotion.

Alberto Plácido Tempo, 2011 Original em Vídeo HD transferido para DVD /Video HD to DVD Cor, som, 40’00’’ Slow Motion /Colour, sound Cortesia do Artista /Courtesy of the artist

A video of a storm at sea, with a duration of two minutes, resulted in a 40-minute film in slowmotion.


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART ― ARTISTAS CONVIDADOS / INVITED ARTISTS ― JORGE REIS

2009 | Tive Uma Ideia Para Este Espaço Neste vídeo existe uma sequência de ideias espontâneas que por sua vez são imprevisíveis até pela própria pessoa que as emite. Por serem ditas umas imediatamente a seguir às outras, é banalizado o acto de ter ma ideia acerca da produção de um trabalho de carácter plástico com características sítioespecíficas. Na verdade o que o observador vai ver concretizado não é nenhuma das ideias proferidas no vídeo, mas sim uma outra coisa; o vídeo.

Jorge Reis Tenho uma ideia para este espaço, 2010 Original em Mini DV transferido para DVD /Mini DV to DVD Cor, som, 8’42’’ /Colour, sound Cortesia do artista /courtesy of the artist

2009 | I Had An Idea For This Area In this video there is a sequence of spontaneous ideas which in turn are unpredictable until the very person who issues them. For being said immediately following each other, the act of having an idea about the production of a plastic art´s work with site-specific characteristics. Actually, what the viewer will see is not any of the ideas given in the video, but something else: the video.


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Helena Almeida Ouve-me, 1979 Original em Super 8 transferido para DVD /Super 8 to DVD P/b, s/som, 3’46’’ /B/W, silent Colecção CAM – Fundação Caloust Gulbenkian


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Jemima Stehli Photo Performance nº30 With Larry Bell sculpture and artist Lewis Amar, 2005 Original Betacam (PAL) transferido para DVD /Betacam to DVD Cor, som, 41’00’’ /Colour, sound Museu Colecção Berardo


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Mario Garcia Torres A Brief History of Jimmie Johnson´s Legacy, Ed. 2/5, 2006 Original em Betacam transferido para DVD /Betacam to DVD Cor, som, 5’45’’ /Colour, sound Colecção Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Richard Hoeck Belly Dancer, Ed. 5, 1997 Original em DVC PRO transferido para DVD /DVC PRO to DVD Cor, som, 9’50’’ /Colour, sound Museu Colecção Berardo


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Pedro Cabral Santo The Turner PIC, 2005-2007 Original em Mini DV transferido para DVD /Mini DV to DVD Cor, som, 6’00’’/Colour, sound Colecção CAM – Fundação Calouste Gulbenkian


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Zoran Naskovski Death in Dallas, Ed. 1/5, 2006 Original em Mini DV transferido para DVD /Mini DV to DVD Cor, som, 17’00’’ /Colour, sound Museu Colecção Berardo


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Fernando Calhau Walk Through, 1976 Original em Super 8 transferido para DVD /Super 8 to DVD Cor, s/som, 3’41’’ /Colour, silent Colecção CAM – Fundação Calouste Gulbenkian


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Laurent Grasso 1619, 2008 Original em DVD transferido para DVD /DVD to DVD Cor, som, 7’30’’ /Colour, sound Museu Colecção Berardo


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Gerhard Richter Volker Bradke, 1966 Original em Vídeo, PAL transferido para DVD /Video to DVD P/b, s/som, 15’00’’ /B/W, silent Colecção Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Julião Sarmento Sombra, 1976 Original em Super 8 transferido para DVD /Super 8 to DVD Cor, s/som, 65’00’’ /Colour, silent Colecção CAM – Fundação Calouste Gulbenkian


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Grazia Toderi Planeta, 2001 Original em DVD transferido para DVD /DVD to DVD Cor, som, 1’00’’, loop /Colour, sound, loop Colecção Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

João Penalva The prize song, 2001 Original em Betacam transferido para DVD /Betacam to DVD Cor, som, 2’38’’ /Colour, sound Museu Colecção Berardo


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Vテ好EO ARTE / VIDEO ART

Joテ」o Tabarra Atelier, Ed. 1/5, 2007 Original em Betacam transferido para DVD /Betacam to DVD Cor, s/som, loop /Colour, silent, loop Museu Colecテァテ」o Berardo


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VÍDEO ARTE / VIDEO ART

Reiner Ruthenbeck Objekt zur Teilweisen Verdeckung einer Videoszene, 1972-1974 Original em Vídeo VHS, PAL transferido para DVD /VHS to DVD P/B, som, 8’00’’ /B/W, sound Colecção Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto


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CINEMA EXPERIMENTAL EXPERIMENTAL FILM

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CINEMA EXPERIMENTAL / EXPERIMENTAL FILM

É um filme sobre um artista, um artista que vamos ver trabalhar.

It´s a film about an artist, an artist we will watch working. We

Vamos tentar perceber como é que ele pensa, como é que ele cria

will try to understand how he thinks, how he creates his art. The

as suas coisas. A importância que têm para ele os espaços onde

importance of the places where he will install what he created. To

vai instalar o que pensou. Até que ponto os espaços o limitam, ou

what extent they are limited or if, on the contrary, the place comes

se é ao contrário, se vem primeiro o espaço, se é o espaço que o

first, if it´s the place waking him up. Pedro Cabrita Reis always

acorda. Os títulos que o Pedro Cabrita Reis dá às suas peças são

works in strong titles for his pieces. When do they appear, where

sempre muito fortes. Quando é que vêm os títulos, de onde vêm?

do they appear from?

Teresa Villaverde A favor da Claridade


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CINEMA EXPERIMENTAL / EXPERIMENTAL FILM

Nuno Bragança. Autor de três romances: “A Noite e o

Nuno Bragança, the author of three novels; “A Noite e o Riso”,

Riso”, “Directa” e “Square Tolstoi”. Uma colectânea de

“Directa” and “Square Tolstoi”. A collection of tales: “Estação”,

contos:”Estação”. E uma novela póstuma: “Do Fim do Mundo”.

and a posthumous novel “Do Fim do Mundo”.

Argumentista de “Os Verdes Anos”, filme inaugural do Cinema

The screenwriter of “Os Verdes Anos”, inaugural film of Cinema

Novo Português e co-realizador, com Gérard Castello-Lopes e

Novo Português, and co-director, with Gérard Castello-Lopes and

Fernando Lopes, do filme “Nacionalidade: Português”. Católico

Fernando Lopes, of the film “Nacionalidade: Português”. Nuno

e de família conservadora, milita no MAR (Movimento de Acção

Bragança was a catholic, coming from a conservative family, he

Revolucionária). Integra as Brigadas Revolucionárias de Carlos

was militant in MAR. He´s part of Brigadas Revolucionárias of

Antunes e Isabel do Carmo ao mesmo tempo que trabalha na

Carlos Antunes and Isabel do Carmo, at the same time working on

representação permanente de Portugal junto da OCDE. A 7 de

the permanent representation of Portugal on the OCDE.

Fevereiro de 1985 morre aos 55 anos, num quarto de hotel de

At February 7, 1985, he died in a Lisbon hotel room, age 55. Nuno

Lisboa. Nuno Bragança, quem foi?

Bragança. Who was he?

João Pinto Nogueira Nuno Bragança - u omãi que dava pulus


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CINEMA EXPERIMENTAL / EXPERIMENTAL FILM

Este filme é uma viagem – de novo Marco Pólo é aqui a câmara de

Persian carpets entered Europe via Portugal to establish one of

João Mário Grilo – ao reino maravilhoso da tecelagem dos tapetes

the most important cultural traditions in terms of decorative arts

da Pérsia.

in the west.

Ligado nas origens à tradição nómada, o tapete vai ganhando

The film is structured in four voyages + one, from geometry to

uma dimensão expressiva e simbólica que, para além do uso quotidiano, o torna indispensável na mesquita e nos lugares de afirmação de poder e ostentação.

João Mário Grilo O Tapete Voador

nature, from knotting to abrash (the natural way a colour fades and shades).


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PERFORMANCE DIGITAL DIGITAL PERFORMANCE

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PERFORMANCE DIGITAL / DIGITAL PERFORMANCE

São tempos efervescentes. Os contextos sociais, económicos,

colaboradores do Mestrado em Tecnologia e Arte Digital da

políticos e culturais, fazem emergir variadíssimos fenómenos

Universidade do Minho são autores e elementos pivot na

um pouco por todo o lado, propagados a um ritmo viral que só a

produção dessas obras.

internet acompanha, fazendo da atualidade um contexto rico para a criação artística. Certamente ao longo das épocas atravessámos momentos conturbados, onde a história se escreveu e eventualmente moldou o futuro. Este é, no entanto, um tempo que se destaca numa particularidade: nunca anteriormente tantas tecnologias de comunicação foram disponibilizadas simultaneamente a tantos. Há um tecido tecnológico que dá voz a muitos que se podem expressar, e a outros que até aqui não podiam, quebrando barreiras, ultrapassando instituições e formando canais alternativos, mais democráticos do que os media tradicionais. Também na arte o acesso e a facilidade em integrar tecnologias até há pouco reservadas a especialistas inspiram criações que ilustram a nossa dependência e interligação tecnológica. As peças aqui apresentadas na área da performance digital registam esse movimento: ATTIC TESLA, João Maia e Silva e Vitor Lago Silva; THE LAST WORDS OF DOMENICO, Vitor Lago Silva; CÂMARA NEURONAL, Adolfo Luxúria Canibal, João Martinho Moura, Miguel Pedro Guimarães. Concetualmente podemos apreciar nestes trabalhos um elemento comum, uma segunda pele tecnológica em contacto próximo com o corpo, que o envolve e regista a sua atividade, física, fisiológica ou mental, que medeia a comunicação com os interlocutores, que ilustra, amplia, clarifica ou confunde o discurso ou as imagens mentais que formamos dele. Certamente estes trabalhos levam-nos a refletir nas camadas sob as quais vivemos tecnologicamente, nas imagens que projetamos e nas que vão para além da tecnologia. É com particular satisfação que destaco que graduados e


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Times are effervescent. The social, economic, political context and cultural events are responsible for the emerging of several phenomenon’s, propagated at a viral rhythm that only internet can keep upt, making nowadays a rich context for artistic creation. Certainly over the ages we went through troubled moments where the story was written and eventually was shaped for the future. This is, however, a time that stands out for a particular reason: never before have so many communication technologies been available simultaneously for so many. There is a technology fabric that gives voices to many who can express themselves, and others who until now could not, breaking down barriers, overcoming institutions and forming channels, more democratic than traditional media. Also in the art the access and ease of integrating technologies, until recently reserved for experts, inspire creations that illustrate our dependency and interconnection technology. The pieces presented here in the area of digital performance record that movement: ATTIC TESLA, João Maia e Silva e Vitor Lago Silva, THE LAST WORDS OF DOMENICO, Vitor Lago Silva; CÂMARA NEURONAL, Adolfo Luxúria Canibal, João Martinho Moura, Miguel Pedro Guimarães. Conceptually we can enjoy a common element in these works, a second technology skin in close contact with the body, that surrounds and tracks your activity, physical, physiological or mental, which mediates communication with interlocutors, which illustrates, amplifies, clarifies, or confuses speech or mental images that we form of it. Certainly these works would lead us to reflect on the technology layers under which we live, the images we project and in the ones that goes beyond technology. I am particularly pleased to note that the authors and main elements in these production are graduates and employees of the Master in Technology and Digital Art at the Universidade do Minho.

Pedro Branco


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PERFORMANCE DIGITAL / DIGITAL PERFORMANCE

Este projecto visa a elaboração de uma performance que

Câmara Neuronal is a neuro / audio / visual performance

decorrerá no espaço blackbox, no CAAA, Guimarães, no âmbito

unfolding around the character of theAdolfo Luxúria Canibal.

da CEC 2012, a ser apresentada no festival FrameArt. O conceito

In this project the movement / physical interpretation, as well

do projecto parte de uma performance neuro/audio/visual

as mental and sensory interpretation of the performer, are

desenrolando-se em torno da personagem do Adolfo Luxúria

translated in real time into sound and visual compositions within

Canibal. Neste projecto os movimento / interpretação física como

an immersive projection environment. One of the most innovative

também a interpretação mental do performer são traduzidos em

aspects explored in this project is the close link between the

composições sonoras e visuais em tempo real num ambiente

narrative and emotional aspects of the performer, achieved

de projecção imersiva. Um dos aspectos mais inovadores

through a neural-physiological signal recording device (EEG -

explorado neste projecto é a ligação estreita entre a narrativa

electroencephalogram) in synchronization with the visual and

e os aspectos emocionais do performer, conseguida através de

sound aesthetics. The EEG helmet, adorned with cables that

um dispositivo de captura dos sinais fisiológicos neuronais (EEG)

connect to the ceiling evoke a “brain connection” to the system.

em sincronização com a estética visual e sonora projectada no

The helmet signals are transmitted via wireless to a software

ambiente. O capacete EEG, adornado com cabos que o ligam

trained specifically to the mental states of the artist Adolfo

ao tecto evocam uma “ligação cerebral” ao sistema. O sinais

Lúxuria Canibal. The heart beat of the performer is also acquired

do capacete EEG serão processados via wireless por software

in realtime during the performance. The Digital Art is produced by

e treinados especificamente aos estados mentais do artista

João Martinho Moura, and the music by Miguel Pedro Guimarães.

Adolfo Luxúria Canibal. A música fica a cargo de Miguel Pedro

The event represents a collaboration between Art and Technology.

Guimarães, e a Arte Digital por João Martinho Moura. O evento traduz uma colaboração entre a Arte e Tecnologia integrando as competências dos artistas envolvidos com as capacidades técnicas do Centro de Computação Gráfica e da Universidade do Minho através do mestrado em Tecnologia e Arte Digital.

Adolfo Luxúria Canibal, João Martinho Moura, Miguel Pedro Guimarães Câmara Neuronal


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PERFORMANCE DIGITAL / DIGITAL PERFORMANCE

Este projecto utiliza as palavras de Domenico, personagem do

This project uses Domenico´s words, carachter from the film

filme “Nostalghia” de Andrei Tarkovsky. O discurso de Domenico

“Nostalghia” of Andrei Tarkovsky. Domenico´s speech is re-mixed

é re-misturado e reconstruído num novo discurso através

and built into a new speech through the performer´s moves,

dos movimentos do “performer”, atribuindo-lhe novas vozes.

adding new voices to it. “I believe that street speeches from mad

Acredito que os discursos na rua de homens loucos ocultam

men hide several unwelcome truths”, J. Derrida says, “I believe

várias verdades indesejáveis. Como diz J. Derrida, acredito que

that if we deconstruct a speech and construct it again, we add it

se desconstruirmos um discurso e o reconstruirmos novamente,

a new shape, it becomes possible for us to find new meanings in

atribuindo-lhe uma nova forma, é-nos possível descobrir novos

that speech.”

significados desse discurso.

The main goal of this project is to re-mix the speech of a mad

O principal propósito deste projecto é re-misturar o discurso

man (Domenico), aiming to reveal those hidden meanings. The

de um louco (Domenico), procurando desta forma revelar esses

performer, equipped with a “Fato Sensível Wireless (wireless

significados ocultos. O ‘performer’, equipado com um “Fato

sensitive suit), determins the random sound speech through his

Sensível Wireless”, gera um discurso sonoro aleatório através

moves and remixes those sounds through a sensible glove. That

dos seus movimentos e re-mistura esses sons através de uma

“Fato Sensível Wireless” is equipped whith several sensors which

luva sensível. Esse “FSW” está equipado com vários sensores que

get some moves from the performer.

capturam alguns movimentos do ‘performer’

Vítor Lago Silva The Last Words of Domenico


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PERFORMANCE DIGITAL / DIGITAL PERFORMANCE

“Attic Tesla” é um projecto de música experimental electrónica

“Attic Tesla” is a band of experimental electronic music, where

onde um performer sensível (equipado com o Fato Sensível

a performer, equipped with the Fato Sensível Wireless, and a

Wireless) e um músico controlam instrumentos musicais

musician control the digital music instruments in real-time to

digitais em tempo real para gerar temas musicais abertos pela

obtain musical open-subjects through the interaction between the

interacção performer/público/música e, manipular a repetição

performer and the audience and watching the history repeat itself,

da História e com um sistema wireless de envio dos dados dos

with a wireless system which sends sensors data to a computer.

sensores para um PC.

João Maia e Silva e Vítor Lago Silva Attic Tesla


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CINEMA DE ANIMAÇÃO EXPERIMENTAL EXPERIMENTAL ANIMATED FILM

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CINEMA DE ANIMAÇÃO / ANIMATED FILM

São reconhecidos no seu país pelo seu trabalho experimental.

Paul e Menno de Nooijer are famous in their native Holland for

Paul e Menno de Nooijer, da Holanda, têm corrido o mundo com

the experimental nature of their work. Their productions have

os seus diferentes trabalhos e pelas performances que levam a

travelled and performed all across the planet. This part of the

cabo. Duas diferentes sessões, uma só com exibição de obras e

program will consist on two separate sessions, one with the

outra com um filme uma performance executada por pai e filho

screening of several short films, and another with screenings and

que sempre trabalharam em conjunto.

artistic performances from the father and son who always work

Menno de Nooijer nasceu em 1967 em Eindhoven. Formou-se em

together.

escultura na Art Academy de Tilburg (Holanda) e em fotografia

Menno de Nooijer was born in 1967 in Eindhoven, Netherlands.

e cinema na Cranbrook Academy of Art nos Estados Unidos da

He has a dregree in sculpture /teaching from the Art Academy

América.

of Tilburg, Netherlands, and other in photography /film from

Paul de Nooijer nasceu em 1943, também em Eindhoven. Tem um diploma em Design Industrial. Juntos têm vindo a desenvolver trabalhos em diferentes

Cranbrook Academy of Art, in Bloomfield Hills, USA. Paul de Nooijer was born in 1943 in Eindhoven, Netherlands. He studied Industrial design in Eindhoven, Netherlands.

plataformas artísticas, mas foi no cinema de animação que

Together they have been working in several forms of artistic

atingiram maior sucesso comercial e artístico, sendo hoje

expression, but it is in animation film they have reached major

frequentemente referenciados como duas das figuras mais

critical and commercial success, being praised as some of the

influentes da animação contemporânea.

most influential figures in animation today.

Com alguns dos seus filmes como pano de fundo Paul e Menno

With some of their films as a backdrop, Paul and Menno de

de Nooijer fazem uma performance ímpar, jogando com os

Nooijer do a unique performance, playing along with their bodies.

seus próprios corpos. Uma sessão diferente onde duas artes

A different session, where the two arts intersect, the art of image

se cruzam, a da imagem e a da expressão corporal. Uma visão

and the art of body expression. Their work leans over a completely

completamente diferente do cinema de animação tem o trabalho

different vision about Animated Cinema. Father and son, Paul and

desta dupla de pai e filho, Paul e Menno de Nooijer. Desde

Menno Nooijer work together since always in the experimental

sempre trabalharam juntos e na área do cinema experimental.

cinema area. Internationally known and awarded, the artists show

Reconhecidos e premiados internacionalmente, mostram nesta

in here another way of creating animation.

sessão outra forma de estar na animação.


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Director Artístico / Artistic Director

Tiago Marques Gomes Comissários / Curators

Tiago Marques Gomes José Ribeiro Coordenação / Coordenation

Ricardo Areias Produção da Exposição CAAA / Exhibition Prodution CAAA

Maria Luis Neiva Design da Exposição CAAA / Exhibition Design CAAA

Maria Luis Neiva Design Gráfico / Graphic Design

Maria Margarida


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CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura Rua Padre Augusto Borges de Sá, 4810-523 Guimarães www.centroaaa.org Mercado Municipal de Guimarães Rua do Mercado Municipal, 4835 Guimarães www.frameart.eu www.facebook.com/2012frameart festivalframeart@gmail.com

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José Ribeiro Jribeiro.famalicao@gmail.com Nasceu em 1984, em Vila Nova de Famalicão. Vive e trabalha no Porto. Licenciado em Artes Plásticas, na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, em 2007. Curador da FrameArt, inserido na Capital Europeia da Cultura, Guimarães 2012. Seleccionado para expôr nos Jovens Criadores de Aveiro, na qualidade de pintura, em 2009.

Born in 1984, at Vila Nova de Famalicão. Lives and works in Porto. Fine Arts Graduate, School of Arts and Design in Caldas da Rainha, 2007. Curator of FrameArt, carried out in ECC (European Capital of Culture) Guimarães 2012’s framework. Selected to exhibit at “Jovens Criadores de Aveiro”, 2009. Took part in several collective exhibitions, such as “Teleférico Dinámico” at Guimarães’ city cable car, from May to August,

Participou em diversas exposições coletivas, como “Teleférico

Guimarães, 2012; “Saídos do Sotão”, Jorge&Shirley Gallery,

Dinamico”-no teleférico de Guimarães, de Maio a Agosto de 2012,

Lisbon, 2008; “coletiva de pintura”, Orfeão Velho, Leiria, 2007;

“Saídos do Sotão”, na Galeria Jorge&Shirley, Lisboa, em 2008,

Viseu´s Youth Center, Viseu, 2006.

“coletiva pintura”, no Orfeão Velho, Leiria, em 2007 e no Centro da Juventude de Viseu, em 2006.

Contributed to as well as took part in “Praga – Alternative Arts Festival” in 2005, 2006 and 2009 at Braga, Évora and Guimarães,

Colaborou e participou no “Praga - Festival de Artes

in the Installation and Painting Category. Took part of Caldas

Alternativas”, em 2005 em Braga, em 2006 em Évora e em 2009

Late Night, Caldas da Rainha, between 2003 and 2008, exhibiting

em Guimarães, na qualidade de Instalação e Pintura. Participou

several Installation pieces.

no Caldas Late Night, nas Caldas da Rainha, entre 2003 e 2008, na qualidade de Instalação. Em 2011, esteve patente com uma exposição de Escultura/ Instalação na 11ª Feiras Francas “Being Green”-Palácio das Artes, Fundação da Juventude, Porto. Participou em diversos Workshops, nos quais salientam-se o de Vídeo Arte com o artista Alexandre Estrela e o de Macro media Flash com Rudolfo Quintas, ambos em 2004/2005.

In 2011, showed in the 11th Feiras Francas - “Being Green” with Sculpture/Installation works exhibition at Palácio das Artes, Youth Foundation, Porto. Attended several workshops, with emphasis on “Video Arte” by the artist Alexandre Estrela and “Macro Media Flash” by Rudolfo Quintas (both in 2004/2005),


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Tiago Marques Gomes Tiago__areias@hotmail.com Nasceu em Guimarães, em 1983, onde ainda hoje se encontra a residir. Licenciado em Artes Plásticas, na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, em 2007. Atualmente, encontra-se a frequentar o Mestrado em Tecnologia e Arte Digital, na Universidade do Minho. Diretor Artístico e Comissário da FrameArt, inserido na Capital Europeia da Cultura, Guimarães 2012. Ganhou uma Menção Honrosa, no concurso nacional de Artes Plásticas VISEUARTEJOVEM 2004, organizado pela delegação regional de Viseu do Instituto Português da Juventude. Participou em inúmeras exposições colectivas, como “Saídos do Sótão”, na Galeria Jorge&Shirley, Lisboa, em 2008.

Born in Guimarães, in 1983, where he still lives. Graduated in Fine Arts, School of Arts and Design in Caldas da Rainha, in 2007. Nowadays, attends the Master in Technology and Digital Arts at the University of Minho. Art Director and Commissary of FrameArt, carried out in ECC (European Capital of Culture) Guimarães 2012’s framework. Honorable Mention at the Fine Arts National Competition “ ViseuJovem 2004”, Viseu’s Youth Institute. Was involved in different collective exhibitions, such as “Saídos do Sotão”, Jorge&Shirley Gallery, in 2008. Produced a “recycled peak” public art piece, shown at Resioste, in Bombarral, 2007. Showed at several festivals such as “Praga – Alternative Arts

Produziu “um cume reciclado”, peça de arte pública, patente na

Festival” in 2005, 2006 and 2009 at Braga, Évora and Guimarães, in

Resioeste, no Bombarral, 2007.

the Installation Category, Caldas Late Night at Caldas da Rainha,

Participou em Festivais como o Praga – Festival de Artes Alternativas, em 2009 e 2006, o Caldas Late Night, nas Caldas da Rainha, entre 2004 e 2007 e em “Junho das Artes” – Artes

between 2003 and 2008, with Installation pieces, as well as in “June Arts” – Contemporary Arts in Óbidos, with an Installation called “Mirror Hope” in 2008.

Contemporânea, em Óbidos, com uma Instalação “Mirror Hope”,

Involved in SIMPETRA, 2004 International symposium of stone

em 2008.

sculpture, in Caldas da Rainha, acting as sculptor’s assistant of

Em 2004, participa no SIMPETRA, simpósio internacional de

Eric Brelet and Said Badr.

escultura em pedra, nas Caldas da Rainha, na qualidade de

Attended several workshops, with emphasis on “Video Arte” by

assistente dos escultores Said Badr e Eric Brelet.

the artist Alexandre Estrela and “Macro Media Flash” by Rudolfo

Participou em diversos Workshops, nos quais se salientam o de Vídeo Arte com o artista plástico Alexandre Estrela e o de Macromedia Flash com Rudolfo Quintas, ambos em 2004/2005

Quintas (both in 2004/2005),


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JAKUB NEPRAS + HELENA ALMEIDA + ALBERTO PLÁCIDO + JORGE REIS + MARIO GARCIA TORRES + JEMIMA STEHLI + JOSÉ CARLOS TEIXEIRA + RICHARD HOECK + PEDRO CABRAL SANTO + ZORAN NASKOVSKI + FERNANDO CALHAU + LAURENT GRASSO + GERHARD RICHTER + JULIÃO SARMENTO + GRAZIA TODERI + JOÃO PENALVA + YUKIHIRO TAGUCHI + JOÃO TABARRA + REINER RUTHENBECK + TERESA VILLAVERDE + JOÃO PINTO NOGUEIRA + JOÃO MÁRIO GRILO + JOÃO MARTINHO MOURA, MIGUEL PEDRO GUIMARÃES, ADOLFO LUXÚRIA CANIBAL + VITOR LAGO SILVA, JOÃO MAIA E SILVA + PAUL DE NOOIJER, MENNO DE NOOIJER


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Projeto integrado na linha de apoio XS % da área de programação de Arte e Arquitetura, Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura.

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