PORTFÓLIO
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ANA MARGARIDA FONSECA Nasce em Lisboa em 1987. Mestre Arquitecta pela Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa, em 2011. Colaborou pontualmente, durante o curso, com o Arqt.º Miguel Ângelo Silva (MAS arquitectos), em Lisboa. Participou em alguns concursos para estudantes com o colega Mário David Serrano, conseguindo diversos prémios e distinções. Foi finalista do Prémio Secil Universidades 2010.
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>>> Lisboa, Portugal tomargaridafonseca@gmail.com http://be.net/margaridafonseca http://cargocollective.com/margaridafonseca
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Índice candidatura + CV........................................................................................6 trabalhos académicos................................................................................8 residências e uma sala de espectáculos para o Chapitô............................10 cobertura para as ruínas do teatro romano..................................................20 concursos..................................................................................................24 posto de turismo.........................................................................................26 abrigo para o peregrino..............................................................................30 stand archinews..........................................................................................34
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CV INFORMAÇÃO PESSOAL Nome: Ana Margarida Ferreira da Fonseca País: Portugal E-mail: tomargaridafonseca@gmail.com Website: http://be.net/margaridafonseca http://cargocollective.com/margaridafonseca Nacionalidade: Portuguesa Data de nascimento: 21/03/1987 QUALIFICAÇÕES ACADÉMICAS Universidade Lusíada de Lisboa: 2008/2011 - Mestrado Integrado em Arquitectura Nota de projecto final do 5º ano: 17/20 2005/2008 - Licenciatura em Ciências da Arquitectura Teve como professores: Arqt.º Fernando Hipólito . orientador de dissertação Arqt.º José Maria Assis e Arqt.º Fernando Hipólito . 5º ano Arqt.º Nuno Távora e Arqt.º Victor Neves . 4º ano Arqt.º Miguel Ângelo Silva e Arqt.º Jorge Sousa Santos . 3º ano Arqt.º Marco Buinhas e Arqt.º Fernando Hipólito . 2º ano Arqt.ª Susana Santos, Arqt.ª Lígia Costa e Arqt.º Ricardo Zúquete . 1º ano LÍNGUAS Português (língua nativa) Inglês (conhecimento avançado) Espanhol (conhecimento intermédio) Francês (conhecimento básico) SOFTWARE Adobe Illustrator (conhecimento médio) Adobe InDesign (conhecimento médio) Adobe Photoshop (conhecimento avançado) Autodesk Autocad (conhecimento avançado) Artlantis (conhecimento médio) Grafisoft Archicad (conhecimento médio) Google Sketchup (conhecimento avançado) Microsoft Office (Word, Exel, PowerPoint) (conhecimento avançado) VectorWorks (conhecimento médio) Sistemas Operativos Windows e Mac (conhecimento avançado)
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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Nível de experiência: colaboração (durante o curso) . Colaboração com o Arqt.º Miguel Ângelo Silva, MAS Arquitectos, Lisboa, Portugal: 2008 – Concurso de ideias para Habitação Colectiva em Carcavelos. 1º Prémio ACTIVIDADES EXTRA-CURRICULARES CONCURSOS - Concurso Prémio Secil Universidades 2010 - Concurso ibérico para estudantes Pladur Edição XXI, 2011 - Abrigo para o peregrino * - Concurso de ideias para o Stand Archinews, Tektónica 2011* - Concurso ibérico para estudantes Pladur Edição XX, 2010 – Posto de turismo - Concurso internacional para estudantes Instant House para a Expo 2015 em Milão * PRÉMIOS E DISTINÇÕES - Finalista Prémio Secil Universidades 2010 - Menção Honrosa Local (2º lugar ex-eaquo) no concurso ibérico para estudantes Pladur Edição XXI, 2011 - Abrigo para o peregrino * - Finalista Top 10 no concurso de ideias para o Stand Archinews, Tektónica 2011* - 1º Prémio Local no concurso ibérico para estudantes Pladur Edição XX, 2010 – Posto de turismo* PUBLICAÇÕES E EXPOSIÇÕES - Publicação na revista Archinews nº 20, suplemento “Concurso de ideias para o Stand Archinews, Tektónica 2011” - Exposição “Concurso de ideias para o Stand Archinews, Tektónica 2011” - Exposição Pladur Edição XX, 2010, no Hotel Eurostars em Madrid, Espanha. * Co-autoria com Mário David Serrano FORMAÇÃO COMPLEMENTAR . “AICO – Architecture International Congress at Oporto”. Darco Magazine/Jofebar . Curso de formação VectorWorks 2008 na Universidade Lusíada de Lisboa OUTROS INTERESSES Fotografia, lomografia, desenho (carvão, grafite, tinta da china e esferográfica), pintura (óleo, acrílico e aguarela) e Design. Formação: . “Sábados para Jovens . 2000/01” na Ar.Co (abordagem de diferentes técnicas de desenho, pintura e gravura). . Curso de fotografia analógica (iniciação), em 2004, na Escola Secundária Padre António Vieira. Exposições: . Exposição de Desenho/Pintura e Fotografia de “Sábados para Jovens . 2000/01”, no Santiago Alquimista.
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trabalhos acadĂŠmicos
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residências e sala de espectáculos para o Chapitô
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cobertura para as ruínas do Teatro Romano
residências e sala de espectáculos para o Chapitô Costa do Castelo, Lisboa
. trabalho académico, 5º ano . prémio Secil Universidades 2010 . Finalista
O programa englobava áreas programáticas de diferentes tipologias e de complexa gestão: residências e uma sala de espectáculos, com respectivas áreas adjacentes, para o Chapitô a ser integrado no antigo lote do Mercado do Chão-do-Loureiro, situado na Costa do Castelo, em Lisboa. Sendo o Chapitô uma escola de circo, torna-se claro o protagonismo que a sala de espectáculos deve assumir. Colocaram-se duas questões: E se o edifício fosse uma extensão natural das ruas que o delimitam? E se a sala de espectáculos do Chapitô fosse um auditório aberto à cidade? Perante a complexidade programática propôs-se o prolongamento da rua, de forma a organizar todo o programa na sua extensão, tendo o auditório como coração do edifício, aberto à cidade. Todo o edifício é um percurso pedonal em rampa que envolve a sala de espectáculos, ligando as ruas que o delimitam. As áreas programáticas surgem ao longo da rampa, entendo-se o edifício como um piso único. As galerias funcionam como natural prolongamento dos espaços interiores. O facto de serem contínuas favorece as actividades circenses, que vivem muito de coreografias. Para se vencer o acentuado declive topográfico, desenham-se entradas a diferentes cotas, permitindo diferentes percursos de atravessamento, bem como a hierarquização das diferentes áreas. Com esta proposta, propôs-se um espaço livre, contínuo e aberto, em resposta ao espírito do Chapitô e à cidade.
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cobertura para as ruínas do Teatro Romano Costa do Castelo, Lisboa . trabalho académico, 5º ano
O programa exigia uma cobertura para as ruínas de um antigo Teatro Romano, pertencente actualmente ao Museu do Teatro Romano, localizado na Costa do Castelo, em Lisboa. A implantação das ruínas ocupa um nó crucial na singular malha urbana. Referimo-nos à bifurcação da Rua da Saudade com a Rua de S. Mamede. Por outro lado, estamos perante uma enorme riqueza topográfica, de acentuado declive. A intervenção numa zona histórica é de responsabilidade acrescida, mais a mais, tendo que gerir várias camadas históricas – autênticos testemunhos da passagem de diferentes povos por Lisboa - que se encontram naquele ponto. As ruínas foram descobertas após o grande terramoto de 1755. Como tal, antes foi-se construindo por cima, caindo em esquecimento e apagando, naturalmente, a expressão da malha urbana original. Assim, as áreas de escavação encontram-se tripartidas pelas ruas actuais. Por tudo isto, o problema não passava apenas pelo desenho de uma mera cobertura, mas antes de um sistema que protegesse a ruínas e que respeitasse as exigências da vivência da cidade sem nunca quebrar as ligações entre ruas que formam o nó. Todas as fachadas se desenvolvem em ripas de madeira que se afastam ou juntam, conforme a intensidade da luz pretendida para cada momento da ruína. Umas grandes portas surgem inesperadamente ao longo das fachadas desafiando a dimensão da pessoa que as abre, para que o olhar sobre as ruínas seja intenso e revelador da importância do acontecimento. Desenha-se uma galeria no interior do teatro que acompanha a inclinação da rua. Por fim descolase do chão e vai desenhar uma ligação á sala de interpretação de ruínas, passando por cima da rua da Saudade. No lado da rua de S. Mamede redesenha-se a entrada no museu do teatro romano. Define-se uma galeria em volta das ruínas que aí figuram e remata-se num miradouro sobre Lisboa e o rio.
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planta esc:1/500
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concursos
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posto de turismo S. Bento, Porto, 2010
. Concurso Ibérico para estudantes, Pladur Edição XX. 1º Prémio Local . co-autoria com Mário David Serrano . seleccionado para exposição. Eurostars Hotel, Madrid
No terreno apenas restam os vestígios de uma habitação do séc. XVIII: a fachada frontal mantém-se intacta. Uma escarpa rochosa define a imagem ao longo da Avenida D. Henrique, terminando no lote destinado ao projecto. A proposta assenta na ligação entre estas duas condições: a ruína e o solo rochoso, entre o artifício e o natural. A intervenção reconstrói os limites do lote, agora delimitado por uma ligação pedonal, em escadaria, entre a cota baixa e a cota alta, a Travessa do Loureiro, que é actualmente um beco sem saída. O recinto foi seguidamente ocupado: o novo volume afasta-se do alçado existente, gerando um pátio de entrada intersticial entre os dois elementos, onde a vegetação invade as duas épocas em presença. No piso térreo, o novo edifício eleva-se do solo, escavando uma superfície irregular, que nos transporta para a noção de gruta, revelando a luz que entra a partir da cobertura. A zona expositiva situa-se sobre o piso de entrada, definindo espaços amplos capazes de suportar apropriações de futuras exposições.
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implantação
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corte
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abrigo para o peregrino Caminhos de Santiago, Cee, Espanha, 2011 . Concurso Ibérico para estudantes, Pladur Edição XXI. mensão honrosa local (2º lugar ex-aequo) . co-autoria com Mário David Serrano
O lote é pontuado por diversas construções desarticuladas entre si (ermida, fonte e alpendres), executadas em tempos sucessivos. Do conjunto destaca-se uma ermida do séc. XII, elemento fundador deste lugar. Todos os elementos têm de ser mantidos. O programa prevê uma nova construção, desmontável, de apoio aos peregrinos de Santiago. O projecto implanta-se ortogonalmente em relação à ermida, no sentido norte-sul. Este volume, colocado cirurgicamente, organiza o território nas suas relações e atravessamentos justificando o conjunto disperso, criando um espaço central de encontro. Neste novo corpo estreito e alongado, o programa divide-se em dois núcleos (sala e i.s.), perfurado por um alpendre de atravessamento. Por oposição à ermida – local de reflexão e fechada sobre si própria – a sala da proposta – informal e aberta no topo – desenha-se em função do exterior: da exposição solar, das árvores e da vista. A cobertura é optimizada em função da auto-suficiência do edifício: sistemas de aproveitamento energético e recolha de águas pluviais. De forma a preservar o solo intacto, este “contentor” adapta-se à pendente suave, apoiando-se em estacas. Por fora, a estrutura é revestida a cortiça (material reciclável). Mais do que da construção de um edifício, trata-se antes da criação de um marco que ordena a paisagem: uma landmark.
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01. zona técnica 02. baño h/m 03. cobertizo protegido 04. cobertizo de atravesamiento 05. salón
01. zona técnica 02. i.s. m/f 03. alpendre resguardado 04. alpendre de passagem 05. sala de encontro
01. zona técnica 02. baño h/m 03. cobertizo protegido 04. cobertizo de atravesamiento 05. salón
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stand archinews Tektónica, Lisboa, Portugal, 2011 . Concurso nacional para estudantes. finalista top 10 . co-autoria com Mário David Serrano . orientação do arq. Fernando Hipólito . seleccionado para exposição. Tektónica 2011, Lisboa
O projecto é um pavilhão desenhado para Tektónica 2011 (FIL), em Lisboa. Trata-se de uma proposta para um concurso organizado pela revista ArchiNews, que pedia um Stand para a divulgação da própria revista e da arquitectura enquanto disciplina. Este equipamento terá uma duração de cinco dias, podendo vir a ser montado noutros espaços, posteriores à própria Tektónica. Para a montagem do pavilhão foi disponibilizado um espaço de 12 x 3 metros. De forma diagramática este “contentor” é dividido em três partes: espaço de venda; zona de entrada; espaço de exposição do concurso e leitura. Do lado exterior pretende-se um pavilhão algo abstracto, preto, que protege o seu interior de carácter mais introspectivo. Por se tratar de um concurso destinado a estudantes de arquitectura, o pavilhão adquire um certo carácter pedagógico, deixando deliberadamente grande parte da estrutura interior à vista, permitindo a sua compreensão construtiva. A este entreliçado, ortogonal e rigoroso, juntam-se as lâmpadas fluorescentes, colocadas de forma precisa, num jogo compositivo de luz directa e indirecta. A ausência de materiais de revestimento, do lado interior, permite assim perceber todo o esqueleto do “contentor” – encaixes, luzes, cabos e outras instalações. Pretende-se assim uma memória da sua execução, como se de uma obra inacabada se tratasse. A estrutura é totalmente revestida pelo exterior com painéis de contraplacado, preto na face exterior e folheado de madeira na face interior. Estes dois lados permitem assim criar um contraste entre estas duas condições, onde, no seu interior, a iluminação é reflectida na madeira de modo a criar um ambiente confortável, abstraindonos de qualquer envolvente.
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Ana Margarida Fonseca tomargaridafonseca@gmail.com http://be.net/margaridafonseca http://cargocollective.com/margaridafonseca 38