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Bem vindos ao Planeta Terra: a nossa casa! De acordo com os cientistas, existem no mundo mais de um milhão e meio de espécies - não incluindo animais domésticos, tais como as ovelhas, cabras, camelos ou cães, ou ainda organismos uni-celulares tais como as bacterias. No entanto, estimativas recentes afirmam que há pelo menos 20 vezes mais espécies que estas que habitam o planeta. Porquê salvar espécies animais Os animais desempenham um importante papel a nível da medicina, agricultura, ecologia, comércio, não esquecendo o seu valor estético e recriacional. Por estas razões, as espécies em vias de extinção têm de ser protegidas e salvas para que as gerações futuras possam experienciar e disfrutar da sua presença e apreciar o seu valor, tal como nós.
Causas da extinção Quando se discutem as causas das espécies ameaçadas, é importante perceber que os factores envolvidos neste dilema não se repercutem apenas a nível individual – a ameaça é muito mais abrangente, envolvendo os habitats e ambientes onde as espécies vivem e interagem umas com as outras. Doenças Se uma espécie não tem a sua protecção natural genética contra certas patologias, uma doença pode causar danos severos. Os animais domésticos transmitem com frequência doenças que afectam as populações selvagens, demonstrando, mais uma vez, como as actividades humanas estão no topo das causas de ameaça. É possível, sem recurso a químicos, controlar as pragas que por vezes assolam os campos de cultivo.
Destruição de Habitat O nosso planeta está continuamente a mudar, fazendo com que os habitats se alterem. As mudanças naturais tendem a ocorrer de forma gradual, causando um impacto mínimo em espécies individuais. Contudo, quando as mudanças ocorrem a passo rápido, sobra pouco tempo para que as espécies reajam e se ajustem às novas circunstâncias. A maior causa deste processo é o homem. Poluição, distribuição e exploração excessiva A poluição tem afectado severamente múltiplas espécies aquáticas e terrestres e a própria distribuição é frequentemente uma consequência de outras ameaças; as populações confinadas a pequenas áreas devido à perda dos seus habitats podem ser afectadas por factores aleatórios. Uma espécie que encara exploração excessiva pode-se tornar severamente ameaçada ou mesmo extinta.
Lobo Ibérico O lobo-ibérico (Canis lupus signatus) é uma subespécie do lobo-cinzento que ocorre na apenas Península Ibérica. Outrora muito abundante, sua população atual deve rondar os 2000 indivíduos, dos quais cerca de 300 habitam a região norte de Portugal. Como em toda a Europa, o lobo é temido pelas pessoas na Península Ibérica desde tempos remotos. A alegada ferocidade do lobo e o roubo de animais de criação levaram à caça sistemática destes canídeos, que tiveram sua área de distribuição geográfica muito reduzida. Enquanto que no início do século XX os lobos ainda se distribuíam por quase todo o território continental português, calcula-se que hoje esses animais ocupem apenas 20% da sua área de distribuição original.
Apesar de a caça ser hoje proibida, o lobo ainda é ameaçado pela destruição da vegetação nativa e a construção de grandes infraestruturas, como autoestradas, que fragmentam os habitats. A diminuição do número de presas naturais do lobo, como o javali, o corço e o veado, levam os lobos a atacar animais domésticos e a entrar em conflito com as populações rurais. Em Portugal o lobo-ibérico é classificado como espécie “em perigo” (EN). A população de Lobos Ibéricos tem vindo a aumentar devido a alguns esforços de conservação.
Bufo Real O Bufo-real (Bubo bubo) pertence à Família Strigidae onde se incluem as aves de rapina nocturnas vulgarmente denominadas mochos e corujas. No entanto, esta espécie, com os seus 70 cm de altura, é a ave de rapina nocturna de maior porte em todo Mundo. Em Portugal ocorre sobretudo em áreas inacessíveis e de relevo relativamente acentuado, sendo as zonas mais remotas do interior aquelas onde o Bufo-real é mais comum. É mais frequente na faixa mais raiana de Trás-os-Montes, Beiras interiores, Alentejo e Algarve. Algumas das causas de ameaça desta espécie são colisão e electrocussão em linhas aéreas de distribuição e transporte de energia uma vez que espécie
possui muita actividade em zonas rurais e peri-urbanas, e utiliza frequentemente apoios eléctricos como poiso de caça e dormitório. A perseguição humana através do abate a tiro e da utilização de iscos envenenados, motivada por conflitos associados ao seu comportamento predatório, constitui um importante factor de mortalidade desta espécie. A rarefacção das populações de Coelho-bravo provocado pelas epizootias mixomatose e pneumonia viral hemorrágica.
Lince Ibérico O lince-ibérico (Lynx pardinus), também conhecido pelos nomes populares de Cerval, lobo-cerval, gato-cerval, liberne, gato-cravo ou gato-lince, é a espécie defelino mais gravemente ameaçada de extinção e um dos mamíferos mais ameaçados. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitatrestringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cerca de 140 linces ibérico em liberdade em toda a Península Ibérica. A principal ameaça resulta do desaparecimento progressivo das populações de coelhos (sua principal presa) devido à introdução da mixomatose. A pneumonia hemorrágica viral, que posteriormente afectou as populações de coelhos, veio piorar ainda mais a situação do felino.
Outras ameaças são a utilização de armadilhas, a caça ilegal e atropelamentos. Em Portugal, a espécie permanece com o estatuto de Criticamente Ameaçada, de acordo com a última edição do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, de 2006. A Quercus considerou a espécie inexistente em Portugal em 2007, em resposta à criação do Plano de Acção para a Conservação do Lince-Ibérico em Portugal pelo governo português. Embora existam testemunhas que tenham avistados alguns linces perto da fronteira.
Boga Portuguesa É uma espécie que apenas pode ser observada em Portugal, encontrada principalmente nas bacias hidrográficas do norte e centro do país, estando a sua distribuição limitada a sul pela bacia hidrográfica do Sado e, sendo rara, é relativamente abundante apenas na Ribeira da Samarra. A poluição resultante de descargas de efluentes não tratados de origem industrial ou urbana, a par com fontes de poluição difusa devidas à intensificação da utilização de pesticidas e fertilizantes na agricultura, cria situações de elevada eutrofização do meio, com a consequente perda da qualidade da água, podendo levar a situações de elevada toxicidade, com maior repercussão nos períodos de estiagem.
A extracção de materiais inertes, com alterações da morfologia do leito do rio (alargamento e consequente diminuição da profundidade e velocidade da corrente) e destruição da vegetação ripícola, tornam as zonas intervencionadas impróprias como locais de abrigo, alimentação e desova, sendo particularmente grave se efectuada nas zonas e épocas de desova da espécie. A sobre-exploração dos recursos hídricos, nomeadamente através de captações de água para rega ou da implementação de transvases, provoca a diminuição dos caudais, reduzindo drasticamente o habitat §disponível, nomeadamente para a realização de posturas.
Deixa para depois os virtuais.