Introdução...........................................pág.4 Classificação dos processos de impressão......pág.4 Tipos de Impressão:
-Relevografia................................pág.5 -Encavografia................................pág.6 -Planografia..................................pág.7 -Permeográfia...............................pág.8 -Offset.........................................pág.9
Processo de Impressão:
Índice
-Gravação na chapa ..................pág.10 -Montagem | Impressão ............pág.11 -Flexográfia..............................pág.12 -Serigráfia................................pág.13 -Tampográfia............................14 | 15
Tipos dee Impressora: -Impressora -Impressora -Impressora -Impressora -Impressora -Impressora -Impressora -Impressora
de impacto.............pág.16 de Jacto de Tinta.....pág.16 a laser....................pág.17 solvente.................pág.17 cera térmica...........pág.18 dye-sublimation......pág.18 de tinta sólida.........pág.19 de sublimação..........pág20
RELAÇÃO CUSTO BENÉFIO....................pág.21 COMO ESCOLHER O PROCESSO.....pág. 22 | 23
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Introdução
A impressão é parte fundamental da disseminação da cultura e conhecimento, e se tornou indispensável para as atividades da civilização como a conhecemos. Do ponto de vista do mercado, a impressão é o contato do produto com o consumidor. Cada veículo possui um processo mais viável para o material utilizado como suporte. Essa breve abordagem do assunto pretende demonstrar quais as formas mais adequadas para cada finalidade.
O que diferencia os processos de impressão são as formas utilizadas para transferir os elementos gráficos para a base, seja ela papel, alumínio, plástico, etc. Os processos são divididos em: IMPRESSÕES DIRETA: há o contato direto da forma de impressão com o suporte (tipografia, flexografia, rotogravura, serigrafia). IMPRESSÃO INDIRETA: entre a forma e a base utiliza-se um elemento intermediário. Esse elemento transfere os elementos gráficos da forma para a base (offset, letterset) 4
Classificação dos processos de impressão
TIPOS DE IMPRESSÃO Os processos de impressão são divididos conforme o tipo de matriz ou ainda,em impressão direta (quando a matriz imprime diretamente no papel) ou indireta (quando a matriz transfere a imagem para uma borracha e depois para o papel).Os principais grupos são :
Relevografia Processo de Impressão que utiliza chapas de cobre ou aço, gravadas em oco e entintadas nas partes escavadas, produzindo no papel, pela pressão do balancim e do contramolde por este suportado, imagens e dizeres em relevo.
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Encavografia É utilizando justamente o mecanismo inverso ao da relevografia, baseia-se numa matriz em baixo relevo. Os elementos que serão impressos são formados por sulcos em baixo relevo na matriz, que armazenam a tinta que será transferida para o papel ou outro suporte mediante pressão.Recomendado para projetos gráficos de altas tiragens e que exige grande qualidade na impressão. Sendo muito utilizada para impressão de rótulos e embalagens, revistas, livros didáticos, livros de arte e impressos de luxo.
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Planografia Nos processos planográficos, não há qualquer relevo que determine a impressão: a matriz é plana. É através de fenômenos físico-químicos de repulsão e atração que os elementos utilizados (tintas, água) se alojam nas áreas gravadas para sua reprodução no suporte (papel).
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Permeografia
Impressão realizada mediante uma matriz permeável. Os elementos que serão impressos são formados por áreas permeáveis ou perfuradas da matriz, como na serigrafia. - Serigrafia ou (impressão vazada) utiliza telas de seda ou naylon como matrizes. - A serigrafia consiste no resultado de umacompressão de tinta, ligeiramente pastosa,com uma espátula de borracha (rodo),através da parte vazada na tela, sobre asuperfície que se quer imprimir. 8
-Cada cor impressa significa uma novaimpressão: tinta e tela diferentes. Impressão em máquinas semiautomáticas e manual: típicos dos cartazes geralmente em papel com pré -corte do formato de fábrica para seremafixados nas ruas para promoção deeventos. Equipamentos automáticos destinados agrandes tiragens em tecidos, imprimemem policromia com meios-tons comqualidade satisfatória
Offset A impressão offset é um processo planográfico cuja essência consiste em repulsão entre água e gordura (tinta gordurosa). O nome off-set - “fora do lugar” - vem do fato da impressão ser indireta, ou seja, a tinta passa por um cilindro inter mediário, antes de atingir a superfície. Este método tornou-se principal na impressão de grandes tiragens; para menores volumes, sua utilização não compensa, já que o custo inicial da produção torna-a proibitiva. As máquinas offset podem ser planas ou rotativas, sendo que as rotativas servem para grandes tiragens e as planas para médias e baixas tiragens. As impressoras podem variar o número de tintas que imprimem simultaneamente: -Existem impressoras offset que imprimem apenas uma cor ; -E aquelas que imprimem até dez cores automaticamente (ciano, magenta, amarelo, preto e mais seis cores especiais). 9
MONTAGEM
Processo de impressão
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A chapa, que é flexível, é montada na impressora offset em um cilindro. Cada chapa é usada para transferir uma cor. Para impressos em várias cores é necessário o uso de várias chapas, uma para cada cor (basicamente 4 cores, CMYK Ciano / Magenta / Amarelo / Preto, que proporcionam a mistura por pontos) só sendo necessário o uso de mais chapas para cores especiais. Como o prata, o ouro e cores Pantone.. A impressora precisa também estar preparada para imprimir em série o número de cores necessário. Isto é importante para manter o registro entre as diferentes tintas.
GRAVAÇÃO DA CHAPA Uma chapa metálica é preparada de forma a se tornar fotossensível. As áreas que são protegidas da luz tornam-se, após uma reação química, lipófilas, atraindo gordura (Grafismo), enquanto que as demais regiões se mantêm hidrófilas, atraindo água (contra-Grafismo). A cópia de chapa pode ser de forma analógica (CtF - Computer to Film) ou digital (CtP - Computer to Plate). No CtF um arquivo gerado no computador é transferido para um filme especial através de uma imagesetter, esse filme é fixado à chapa que por sua vez é exposta à luz. No CtP a confeção do filme não é necessária, o arquivo produzido é "gravado" diretamente na chapa através de laser em uma platesetter. IMPRESSÃO Tanto nas impressoras rotativas, onde o papel entra em bobina, como nas impressoras planas, que usam o papel já cortado, o sistema funciona de maneira rotativa. Uma série de cilindros conduzem tanto a tinta quanto o papel. A impressão é feita de forma indireta, o cilindro onde a matriz foi montada é mantido úmido por rolos umidificadores. A tinta também é transferida para este cilindro, como ela é de base gordurosa ela se concentra nas áreas lipófilas e é ao mesmo tempo repelida pela água que se concentrou nas áreas hidrófilas do cilindro. A tinta então é transferida para um cilindro de borracha, chamado de blanqueta (ou "cauchú"), que serve de intermediário para a impressão. Ele ajuda a manter o papel seco e ao mesmo tempo melhora a sobre-vida da matriz. 11
Flexografia
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Um sistema de impressão em alto-relevo a partir de matrizes de borracha (fotopolímero), confeccionadas a partir de arquivos digitais à laser ou fotolitos. As características da flexografia permitem impressão sobre vários tipos de materiais, além do papel (plásticos, laminados, poliéster, plásticos em geral, papéis para presentes, tecidos, papelão ondulado etc).
Serigrafia Atualmente, o seu processo é totalmente automatizado. Dos fotolitos, as imagens são gravadas por processo fotográfico em telas sintéticas especiais revestidas com uma finíssima camada impermeável às tintas; as regiões gravadas com a imagem são permeáveis às tintas, ao contrário do resto da tela, que permanece impermeável; cada tela é fixada numa moldura rígida e posicionada sobre a superfície a ser impressa.
É um dos mais antigos processos de impressão, sendo bastante artesanal e sendo um dos processos mais flexíveis pois pode ser realizado na maioria dos materiais existentes na terra; hoje é um processo muito usado no acabamento de produtos gráficos, nas industrias do ramo automobilistico, elétrico, eletrônico(painéis, placas de circuito impresso, computadores, teclados,etc..), construção civil, comunicação urbana, industria textil, produção artistica, e outros.
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Tampografia É um sistema indireto de impressão que utiliza um clichê em baixo relevo. A imagem é transferida da matriz para o suporte através de uma peça de silicone denominado tampão. O tampão pode ter diferentes formatos, o que, aliado a sua flexibilidade, permite a impressão em superfícies irregulares, tais como: côncavas, convexas e em degraus (não planas).
Atualmente utiliza-se em concorrência com a serigrafia no campo da estamparia de objetos tridimensionais. Aplicações típicas incluem brinquedos, relógios, eletrodomésticos, vidrarias, brindes, pratos, teclas de computador, painéis de aparelhos eletrônicos, canetas, e outros. 14
A tampografia possui hoje dois tipos básicos de impressão (todos indiretos pois a impressão é feita do tampão para a peça e não do clichê diretamente): -Tinteiro Aberto Uma espátula empurra toda a tinta para o clichê gravado em baixo-relevo e quando volta retira todo o excesso de tinta com uma lâmina (como se fosse um rodo), deixando apenas tinta suficiente para a impressão do grafismo do clichê. Depois desta passagem, o tampão de silicone desce até ao clichê coletando a tinta que vai decorar o objeto. -Tinteiro Fechado Com um processo muito idêntico, diferindo apenas no facto em que as lâminas são substituídas por um reservatório de tinta com formato cilíndrico (semelhante a um copo, geralmente fabricado em cerâmica para maior durabilidade e resistência), que se situa sobre o clichê fazendo a raspagem de toda tinta excessiva através de uma borda incluída.
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Tipos de Impressora Impressora de impacto Uma impressora de impacto é uma impressora que recorre principalmente a processos mecânicos para imprimir em papel. Pode ser de tres tipos: matricial (ou de agulhas), margarida e Impressora de Linha. É uma das tecnologias mais antigas de impressão.
Impressora de jato de tinta As impressoras a jato de tinta utilizam sistemas dotados de uma cabeça de impressão ou cabeçote com centenas de orifícios que despejam milhares de gotículas de tinta por segundo, comandados por um programa que determina quantas gotas e onde deverão ser lançadas as gotículas e a mistura de tintas. 16
Impressora a laser As impressoras a laser são o topo de gama na área da impressão e seus preços variam enormemente, dependendo do modelo. São o método de impressão preferencial em tipografia e funcionam de modo semelhante ao das fotocopiadoras. O processo de impressão começa antes mesmo de o papel ser puxado para dentro da impressora. Antes de fazer qualquer coisa, a impressora carrega a imagem em sua memória e processa as partes que necessitam de cor e as que serão deixadas em branco.
Impressora Solvente Estas impressoras são indicadas para profissionais de comunicação visual e artes gráficas como: Bureaux, empresas gráficas, grandes varejistas, entre outras. Como utiliza tinta a base de solvente é ideal para fazer impressões de banners, imagens de grandes formatos para pontos de venda, faixas, adesivos em vinil, material para adesivação automotiva, outdoors, ampliações, entre outros.
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Impressoras de cera térmica Estas impressoras são mais usadas para transparências em apresentações empresariais e para prova de cor. As impressoras de cera térmica utilizam tambores CMYK direcionados por uma fita, e papel ou transparência especialmente cobertos. A cabeça de impressão contém elementos quentes que derretem cada cor de cera no papel conforme ele rola pela impressora. Elas são muitos úteis em lojas comercias onde são impressas notas de recibo comercial.
Impressoras dye-sublimation Usadas em empresas como agências de serviço — onde a qualidade profissional dos documentos e panfletos é mais importante que o custo dos consumíveis — as impressoras dye-sublimation (ou dye-sub) são os cavalos de batalha da impressão CMYK de qualidade. A cabeça de impressão aquece o filme colorido e vaporiza a imagem em papel especialmente coberto. 18
Impressora de tinta sólida Usadas principalmente nos setores de embalagens e design in-
dustrial, as impressoras de tinta sólida são famosas por imprimir numa variedade de tipos de papel. As impressoras de tinta sólida, como o nome indica, usam espetos de tinta endurecidos, que são derretidos e espirrados através de pequenos bocais na cabeça de impressão. O papel é então enviado através de um rolamento fusor, que por sua vez força a tinta sobre o papel. A impressora de tinta sólida é ideal para provas e protótipos de novos designs de embalagens de produtos
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Impressora de sublimação As impressoras de sublimação (ou impressoras de sublimação de cor) são um tipo de impressora que utilizam o calor para transferir a tinta sob a forma de gás para um papel especial, com cobertura de plástico, ou para materiais como alumínio, aço inox ou tecidos com no mínimo 30% de poliéster. Essas impressoras utilizam cartuchos de tinta independentes, que são como fitas; essas fitas transferem através de calor, as imagens para o papel que está sendo impresso. Cada uma das quatro cores básicas (magenta, amarelo, ciano e preto) são impressas uma de cada vez, ou seja, toda a folha é impressa utilizando o magenta, depois a folha é recolhida e é impresso o amarelo, e assim por diante. Isso eleva um pouco o tempo da impressão.
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Relação custo beneficio A regra fundamental em qualquer investimento é a relação custo x benefício: o custo só pode ser considerado alto ou baixo se comparado ao benefício que ele traz. Assim, um custo monetariamente baixo pode tornar-se alto porque o benefício que ele trará será insignificante, ou mesmo acarretará prejuízos posteriores. Em contrapartida, uma opção de investimento mais cara pode trazer benefícios significativos a curto ou a médio prazo - e, assim, este custo se revela efetivamente baixo. O mesmo raciocínio deve ser aplicado na produção gráfica. Um exemplo são os processos eletrográficos. Eles têm como característica o alto custo da cópia unitária, em contraposição a processos mecânicos (como o offset). No entanto, são mais rápidos e dispensam fotolitos e matrizes físicas, o que pode compensar, nas baixas tiragens, este custo unitário maior. É o raciocínio da pequena escala. Outro exemplo, muito comum: é necessário valorizar o impresso, mas sem aumentar custos. A opção mais convencional é a policromia sobre papel couché, que tem custo alto mas resultado garantido.
Uma alternativa, neste caso, é a impressão em duas cores sobre um papel diferenciado, seja pela textura ou pela cor. A relação custo x benefício é melhor: o benefício pode ser semelhante, mas a um custo mais baixo. É necessário assim ter em vista a heterogeneidade dos processos disponíveis e sua adequação a cada caso. Há hoje muitos processos, insumos e recursos de acabamento disponíveis, e a combinação entre eles pode trazer excelentes resultados por custos relativamente baixos. Desta forma, qualquer processo de reprodução gráfica deve ser levado em conta se ele apresentar uma boa relação custo x benefício.
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Embora em grande parte dos casos em design gráfico a opção seja o offset, esta decisão não deve ser um procedimento "automático". Para definir o processo, devem ser levados em conta parâmetros que envolvem não apenas a qualidade final do impresso requerida pela situação de projeto, mas também custos, prazos e operacionalidade da produção. Assim, devem ser levados em conta:
Como escolher o processo
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01. As deficiências e vantagens apresentadas pelo processo e sua adequação às necessidades do projeto. Se é indispensável a reprodução de fotos, por exemplo, alguns processos são imediatamente descartados, pois apresentam deficiências neste aspecto. 02. A tiragem. Se bastam 500 exemplares, alguns processos devem ser deixados de lado, pois só se tornam viáveis para tiragens maiores ou mesmo apenas para altas tiragens. 03. O custo médio do processo - o que em geral está diretamente ligado à tiragem. Alguns processos apresentam um alto custo fixo (para a produção da matriz, por exemplo), que só se compensa com uma tiragem grande. Este custo, então, fica diluído pelo custo unitário de cada exemplar, apresentando uma boa relação custo x benefício. Se a tiragem for baixa, no entanto, eles levam a um aumento injustificável do custo. 04. O suporte que será utilizado (papel, papelão, vinil etc.) Nem todos os processos são adequados a qualquer suporte.
05. A oferta e a operacionalidade de fornecedores. Um processo pode se revelar o mais adequado, mas se não houver uma gráfica que possa viabilizá-lo, por questões de preço, localização ou equipamentos, não terá como ser utilizado. 06. O conhecimento prévio do processo ou ao menos a possibilidade de obter este conhecimento antes da projetação ou, ao menos, do processo de produção. Se quem produzirá ou acompanhará a produção não conhece o processo, talvez seja melhor não arriscar. 07. A usabilidade. É preciso levar em conta se o resultado será adequado ao uso que se pretende dele. Um caso típico de má administração desde tópico é a aplicação do corte eletrônico para a implementação de placas de sinalização afixadas ao alcance do usuário em situação de tensão ou ócio como em terminais de transportes, salas de espera etc. O processo utilizado torna-se um elemento facilitador para a degradação do produto, embora possa ter produção mais rápida, custo mais baixo e aparência mais "moderna" (cf. Mouthé, Claudia. Mobiliário urbano. Rio de janeiro: 2AB, 1998).
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