UHF! Já fiz asneira
Numa bela tarde primaveril, estava o João, um rapaz de 9 anos, do 4º ano de
escolaridade, a jogar no seu computador. Ele era obcecado por jogos eletrónicos, de tal forma que passava as tardes a jogar no telemóvel, no tablet ou no computador.
Um dia, o Arrobas, um grande amigo do João, foi visitá-lo e passaram um bom pedaço a jogar. Ao fim de um certo tempo ele começou a perceber
que as horas tinham passado sem se darem conta. chamar o amigo à realidade:
Tentou
- João, se continuares a jogar desta maneira vais adormecer nas aulas ou ao jantar… A tua mãe já chamou para ires para a mesa. -Está bem! Já vou... – Respondeu o João rabugento. Ao jantar, mal o João acabou de se sentar à mesa, o pai perguntou: ( desenho) -João,
o
que
é
que
deram
hoje
na
aula?
- Demos …, prefrumum! - O João não respondeu, tinha acabado de adormecer em cima da comida, que acabou no chão da sala. Enquanto a mãe e o Arrobas colocaram tudo em ordem, o pai pegou no filho ao colo e levou-o para a cama. (desenho) O João caiu num sono profundo e começou a sonhar. (desenho)
No seu sonho estava na Cidade dos Computadores – a Computalândia.
(desenho). No entanto, não estava só, o Arrobas também lá estava e avisava: - João, em vez de jogares no computador, ires à Internet para comprares mais jogos ou ires a sites que poderão ser perigosos, porque não vens passear comigo? - Não posso... - Respondeu o João, não ligando ao conselho do amigo. Tenho de acabar este jogo e para isso preciso de comprar mais um código para subir de nível, … tenho
de escrever o meu nome e a morada… (desenho) Arrobas gritou: - O que estás a fazer?! Seu distraído, fizeste asneira. Não se devem colocar informações pessoais na Internet. Corres o risco de ver os teus dados manipulados ou alguém, sabendo onde moras, assaltar a tua casa ou fazer-te mal.
Nesse momento, o João acordou aflito. Lembrou-se do sonho e gritou pelos pais.
(desenho do João assustado a falar com os pais). - João tiveste um pesadelo! Deve ter sido grave, pois saltaste da cama a chamar por nós. - Disse o pai. - E que pesadelo! - Pai, mãe nunca mais vou jogar durante horas e horas. Fico tão confuso que me esqueço das regras de segurança. Aprendi que devo ser mais cuidadoso. O Arrobas já me tinha avisado para ter cuidado, pois eu estava a jogar demais. Mas este pesadelo fez-me compreender que, quando estamos entretidos, nem nos apercebemos que podemos estar a dar informações sobre nós mesmos, que podem pôr-nos em perigo. Os pais suspiraram aliviados. O pesadelo serviu de lembrete ao João. Para não se esquecer mais da lição inventou uma cantiga: - “ Larguem o computador e não gastem tanto dinheiro nos jogos! Convivam com a família e os amigos”! - Arrobas, queres ir jogar … às cartas? Perguntou o João bem disposto no dia seguinte: - OK! Respondeu feliz o Arrobas.