Maria Beatriz Filgueiras Franco Orientador: Carlos Stechhahn
MULTIFUNCIONAL
COMPLEXO
Centro Universitário Estácio UniSEB Trabalho Final de Graduação Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
Trabalho Final de Graduação apresentado ao Centro Universitário Estácio UniSEB, de Ribeirão Preto, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação do Professor Carlos Stechhahn.
Ribeirão Preto, 2017
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Agradecimentos Primeiramente, agradeço a Deus por tudo que Ele me proporcionou e me proporciona. Agradeço aos meus pais, Beatriz e Eduardo, por todo amor e por sempre estarem presentes, mesmo de longe, me apoiando. Agradeço aos meus irmãos, Eduardo Filho e Gustavo, por serem meus companheiros. Ao meu namorado, Marco, por estar ao meu lado e sempre me apoiar. Aos meus familiares e amigos, que participaram desse período da minha vida, me apoiando e contribuindo para que eu chegasse até aqui. Agradeço aos docentes da Universidade Estácio UniSEB e especialmente, ao meu orientador, Carlos Stechhahn, pela sua orientação, por me guiar e me ajudar nessa etapa final.
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Apresentação do Trabalho Este trabalho tem o propósito de observar e entender a vida dos moradores das cidades, a respeito da mobilidade urbana, distâncias para realizar atividades cotidianas, refletir e pesquisar usos mistos, entender a relação do espaço público com o privado, qual o papel do arquiteto, podendo assim defender o propósito dos edifícios de usos mistos, sendo o objetivo deste trabalho realizar o projeto de um Complexo Multifuncional. Para os habitantes das grandes cidades, morar perto do trabalho, perto das suas atividades cotidianas, é uma vantagem muito grande e significa qualidade de vida, pois se tem mais tempo para o lazer, mas o lazer não entendido apenas por recreação, o lazer entendido como sendo todas as formas de usar o seu tempo da forma que se julga necessário. O aproveitamento de tempo é uma das condições dos projetos multifuncionais. Os projetos multifuncionais, surgiram com a Revolução Industrial e eles proporcionam as pessoas um novo modo de morar e viver nas cidades, priorizando sempre a qualidade de vida desses habitantes, que é um dos principais papéis do arquiteto.
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Sumário • Capítulo.01 09
Fundamentação Teórica
• Capítulo.03 53
Escolha da área de intervenção
10
Verticalização
54
Levantamentos das áreas de estudo
11
Projetos Multifuncionais
57
Área escolhida
12
Uso Misto na Antiguidade
13
Novos Perfis de Moradores
14 Mobilidade Urbana 16
Espaços Públicos e Privados
• Capítulo.04 59
Levantamentos da área
• Capítulo.05 69 Definição do Programa / Fases de Desenvolvimento do Projeto
• Capítulo.02 19 20
Leituras Projetuais Co LAB+LIV
31 Unidade de Habitação de Marselha 39
Fidalga 772
45
Caen Habitat
• Capítulo.06 75
Complexo Multifuncional
• Capítulo.07 101
Referências Bibliográficas
01. Fundamentação Teórica
Verticalização A verticalização é uma edificação com pavimentos sobrepostos, com isso possibilita construir mais habitações em um espaço reduzido. O aço estrutural e a criação do elevador foram fundamentais para a criação dos arranha-céus. A partir disso, os empreendedores começaram a construir para especular, construindo diversos imóveis, visando o lucro. Quando surgiram os primeiros arranha-céus, houve mais probabilidade de edifícios com usos mistos, mas as normas de zoneamento de algumas cidades definiam os edifícios de uso misto para apenas algumas partes da cidade, dificultando o crescimento de edificações multifuncionais. (MUSIATOWICZ,2008) A maior parte da população mundial mora nas cidades e esse número cresce cada vez mais. Para que as cidades não ultrapassarem seus limites e ainda consiga hospedar as pessoas que chegam nelas, as habitações verticalizadas (prédios) conseguem crescer as cidades e seus habitantes sem atravessar seus limites, sendo uma forma de solução para o problema da falta de espaços nas cidades. Os edifícios apresentam uma nova dinâmica para os centros urbanos. “O arranha-céu não é uma sinfonia de linhas e de massas, de cheios e de vazios, de forças e resistências; é antes, uma operação aritmética, uma multiplicação”. Emilio Cecchi
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Tribune Tower, localizado em Chicago
Imaagem 1 Fonte:http://www.architravel.com/ architravel/building/tribune-tower/ Acesso em 10/03/2017
Empire State, localizado em Nova Iorque Imagem 2 Fonte:https://br.pinterest.com/pin/ 291537775861485027/ Acesso em 10/03/2017
Escola de Chicago O movimento arquitetônico ocorrido nos Estados Unidos tinha caráter inovador, a preocupação com o cenário urbano era evidente, a fim de suprir as necessidades da sociedade industrial do período e novas técnicas construtivas foram inventadas, distanciaram-se das técnicas européias. Criaramse os arranha-céus, que utilizavam o mesmo espaço territorial para diversos pavimentos, aumentando assim os lucros dos proprietários dos terrenos (BENEVOLO, 2014).
Projetos Multifuncionais Os projetos multifuncionais são projetos que possuem vários usos em um só lugar, como moradia, comércio, serviço, lazer e são independentes entre si. “Edifícios multifuncionais incitam as pessoas a se encontrarem, a conversarem, a passearem. Trata-se de estimular, mais que reprimir, o potencial humano dos cidadãos: têm função humanizadora.”. (DZIURA, 2003) Os projetos multifuncionais simplificam a vida e os deslocamentos das pessoas em cidades populosas como São Paulo, Rio de Janeiro, entre outras. Esses edifícios atendem a várias necessidades dos moradores das grandes cidades, além de atraírem pessoas, pois os projetos multifuncionais melhoram a qualidade de vida dos moradores das grandes cidades, transformando a forma de morar nelas. “A multifuncionalidade é a conseqüência de uma necessidade de diversidade urbana, na qual o convívio entre as distintas funções urbanas - morar, trabalhar, passear, comprar, conviver, estudar - e outras, é a base da vitalidade urbana, matéria-prima da urbanidade.” (DZIURA,2003). Alguns edifícios criam barreiras, muros com seu entorno, mas outros edifícios se integram ao espaço público e se abrem para a cidade e o que se busca é a interação dos espaços públicos e privados por meio desses edifícios multifuncionais.
Os núcleos compactos diminuem os deslocamentos de carro, podendo realizar atividades a pé ou usando a bicicleta.
Moradia
Trabalho
Lazer
Deslocamento que exige o uso de carro, transporte público
Moradia
Trabalho
Lazer
Deslocamento que pode ser feito a pé ou usando a bicicleta. (ROGERS,2001)
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Uso Misto na Antiguidade A idéia de projetos com usos mistos não são novas, desde a an5guidade as edificações com mais de um uso facilitavam a vida dos moradores das cidades, pois as atividades de comércio, trabalho e as moradias eram próximas e os moradores podiam realizar suas tarefas a pé. (MUSIATOWICZ,2008) Com a Revolução Industrial, houve o crescimento populacional nas cidades, as cidades começaram a crescerem e a se espalharem, gerando as populosas cidades industriais, com isso a mobilidade tornou-se cada vez maior e ocorreu a segregação das funções, onde habitação e trabalho passaram a ser separados em prédios individuais, e muitas vezes em áreas restritas da cidade. (MUSIATOWICZ,2008) O Movimento Moderno, no século XX, queria acabar com os padrões da época e buscar novas idéias. Tinham o propósito de mudar os aspectos sociais e culturais que já eram determinados. Os pensadores do Movimento Moderno, sendo um deles Le Corbusier, criaram o “novo modo de morar”, sendo uma habitação, e próximo teria os espaços comerciais e prestações de serviços, para poder suprir as necessidades dos moradores das cidades, pois se importavam com o tempo que as pessoas gastavam para chegar ao seu destino final.
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Le Corbusier elabora o seu primeiro projeto da cidade ideal. Na cidade, as vias são classificadas pelo tipo de tráfego e os edifícios imersos no verde. Atua, principalmente, no campo teórico. Em 1926, Le Corbusier e P. Jeanneret publicam uns documentos sobre os cinco pontos de uma nova arquitetura, são eles: 1- os pilotis (a casa se aprofundava no terreno; locais escuros e úmidos; o concreto armado torna possíveis os pilotis; a casa fica no ar, longe do terreno). 2- os tetos-jardins (o teto tradicional não convém, o teto deve ser escavado e recolher a água pluvial para o lado interno da casa; o concreto armado é o novo meio que permite a realização das coberturas jardins-terraços). 3- a planta livre (com o concreto armado, os andares não precisam mais ser encaixados uns sobre os outros). 4- a fenêtre em longueur (o concreto armado revoluciona a história da janela). 5- a fachada livre (as janelas não interrompem e podem correr de um lado para o outro da fachada). A missão da nova arquitetura “não é servir de base para o universo, mas sim executar uma ação concreta [...] é a modificação do cenário físico – necessário para a organização da sociedade moderna”. (BENEVOLO, 2014)
Imagem 3 – Le Corbusier Fonte:http://www.herancacultural.com.br/ blog/2013/10/ville-radieuse-le-corbusier/
Acesso em 12/03/2017
Imagem 4 – Maquete – Le Corbusier Fonte:http://comoverarq.blogspot.com.br/ 2011/02/arquitetura-do-pos-guerra-simbolismoem.html
Novos perfis de moradores Alguns edifícios residenciais apresentam diferentes tipos de plantas, que variam as medidas para acolher diferentes moradores. Os edifícios que aderem a plantas distintas estão ganhando cada vez mais espaço, pois podem atender moradores diferentes e suas distintas necessidades. Alguns exemplos desses perfis de moradores são os casais que decidem não ter filhos, pois com a conquista das mulheres no mercado de trabalho, possui mais complicações para aliar a carreira e os cuidados com os filhos, fazendo com que as famílias diminuem, além de pessoas que moram sozinhas, e também as famílias que possuem dois, três filhos. Nesse tipo de edifício, um ponto positivo são as trocas de experiências dos moradores, cada um com um estilo de vida, possuindo a diversidade de pessoas. O apartamento ele surge a partir de uma premissa de ser funcional e prático. O apartamento parte da idéia também, muitas vezes, de reduzir os espaços.
Imagem 05 – Perfis de moradores Fonte:http:// novasformasdemorar.blogspot.com.br/ 2006_04_01_archive.html Acesso em 15/03/2017
Imagem 06 – Perfis de moradores Acesso em 15/03/2017
“A arquitetura trata de um sujeito, o homem, que é por definição e fatalidade de natureza cambiável e evolutiva. Ele é primeiro solteiro, depois casal, depois família, com filhos em números indeterminados, depois dispersão dos filhos pelos seus casamentos... Enfim a morte, de tal maneira que a moradia feita para uma família não existe: o que existem são vários tipos de moradia paras sucessivas idades.” Le Corbusier
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Mobilidade Urbana Ao ler os Comunicados do IPEA - Série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro - nº 94, e o Livro PlanMob – Construindo a Cidade Sustentável, os congestionamentos é um dos problemas das grandes cidades do Brasil, pois a cada dia há o aumento do uso de transportes individuais, gerando congestionamentos com quilômetros de distância. A frota de veículos cresce cada vez mais no Brasil e o transporte privado, onde no século XX aparentava ser um grande meio de transporte, hoje gera grandes problemas, como os congestionamentos, além do grande mal que faz para o meio ambiente esse grande número de carros nas ruas, que cada vez mais cresce, transportando uma, duas pessoas por veículo. Com o problema do trânsito, perdem-se horas para ir e voltar de atividades cotidianas. O tempo que se gasta para chegar do seu destino atual até seu destino final é exaustante e um dos grandes fatores de infelicidade nos dias de hoje.
Imagem 07 – Faixa Fonte: Autor
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Um dos problemas das cidades, é que elas foram feitas para um modelo de circulação e hoje se percebe que esse modelo é incoerente, sendo esse o automóvel. Cada vez se tem mais veículos nas ruas, sendo na maioria veículos particulares. Devem-se priorizar os modelos não motorizados e os transportes públicos. É necessário melhorar o preço do transporte público e sua precariedade, com isso haverá maior uso deste pela população, diminuindo a alta demanda dos veículos particulares. Os projetos multifuncionais são sinônimos de qualidade de vida se pensado a partir dessa problemática, pois nele se pode morar, trabalhar e ter lazer em um único lugar, sem precisar se locomover de casa para o trabalho, do trabalho para casa e sem precisar desperdiçar seu tempo nos congestionamentos das grandes cidades.
De acordo com os Comunicados do IPEA - Série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, nº 94, os gráficos 15 e 16 constatam a diminuição da utilização do transporte público, pelo fato de tarifas caras e com isso há maior utilização dos transportes particulares, piorando o congestionamento nas cidades.
Imagem 08 – Gráfico 08
No gráfico 17 do Comunicados do IPEA - Série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, nº 94, observa-se que utilizar a motocicleta é mais prudente ao invés de utilizar ônibus, se analisar gastos e hora de deslocamento. E utilizar o automóvel é mais favorável do que utilizar o ônibus. É preciso mais presença do transporte público, pois o transporte público é fundamental e está perdendo cada vez mais espaço.
Imagem 09 – Gráfico 09
Acesso em 18/03/2017 Fonte:http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/ PDFs/comunicado/110525_comunicadoipea94.pdf
Políticas públicas de trânsito e transporte estão destinando mais meios na defesa ao uso de transportes particulares, prejudicando os pedestres, ciclistas e os transportes públicos.
Imagem 10 – Gráfico 10 Acesso em 18/03/2017
Fonte:http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/ comunicado/110525_comunicadoipea94.pdf
Imagem 11 – Plano Diretor de Transporte e da Mobilidade Fonte:h>p://www.fetranspordocs.com.br/ downloads/02LivroPlanoMobilidade-‐2.pdf Acesso em 19/03/2017
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Espaços Públicos e Privados entre elas e os edifícios públicos, enquanto hoje as praças se destinam, quando muito, a servir como estacionamento para os automóveis, quase não mais se discutindo a relação artística entre praças e edifícios” (FRÚGOLI, 1995)
Imagem 12 – Tabela Explicativa (Público e Privado) Fonte: https://issuu.com/alessandrapichler/docs/monografia__alessandra_pichler__27. Acesso em 20/03/2017
As cidades estão divididas entre os espaços públicos e privados, e muitas vezes o que se busca é a interação desses espaços. Esses espaços devem se ligar, os espaços privados devem se abrir para a cidade, para um completar o outro, pois a relação entre os dois espaços determina a qualidade de vida da cidade. Com o processo de industrialização, houve o crescimento populacional nas cidades, as cidades tiveram que adaptar-se com esse crescimento, e esse desenvolvimento fez com que os espaços públicos fossem destruídos, perdendo sua importância, como por exemplo, as praças sendo deixadas de lado. (FRÚGOLI, 1995) “Na vida pública da Idade Média e da Renascença houve uma valorização intensa e prática das praças da cidade e uma harmonização
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Certas praças são abandonadas, outras são levemente destruídas, outras passaram por intervenções com aberturas de avenidas. Essas alterações nos espaços públicos são mais visíveis nos centros, onde tiveram modificações significativas em suas funções. Com a grande dispersão da vida urbana em vários fragmentos, os espaços públicos foram mudando seus usos e se encaixando ao novo modelo que a cidade determinava. A mudança desses usos são as praças, como citado anteriormente, perdendo espaço, passando a ser lembrança da cidade préindustrial. (FRÚGOLI, 1995) Os espaços públicos precisam ser de qualidade, mas estão sendo conduzidos a deterioração, fazendo com que esses espaços sejam esquecidos, pois os problemas urbanos vem sendo deixados de lado e isso faz com que as cidades se modernizem de forma heterogênea, pois a prioridade, muitas vezes, passa a ser os espaços privados, reforçando as desigualdades sociais. (FRÚGOLI, 1995)
Os grupos sociais de maior poder aquisitivo estão aos poucos deixando de lado os espaços públicos e buscando cada vez mais os ambientes privados, buscando nesses espaços maior segurança, pois as ruas são consideradas espaços inseguros, deteriorados e onde há crimes. Com isso, o morar, estudar, conviver, o lazer, são executados, na maioria das vezes, em estabelecimentos fechados, sem contato com a dimensão pública da cidade, dispondo de um modo de vida singular, fazendo com que cresça o rompimento com os espaços públicos e a diversidade com os grupos sociais. (FRÚGOLI, 1995) “É entretanto prematuro a noção de um abandono completo, por parte das classes médias e alta, dos espaços públicos da cidade, o que propriamente não ocorre. Ainda que isso seja parcialmente verdadeiro quanto a região do centro tradicional, é possível afirmar que determinados espaços públicos, contanto que próximos a regiões valorizadas ou devidamente dotados de certos códigos seletivos, são frequentemente utilizados por esses grupos.” (FRÚGOLI, 1995) As áreas públicas precisam ser de qualidade, pois os espaços públicos são importantes para que a cidade esteja bem e devem ser espalhados para atender a toda população. É preciso propor melhoramento para as áreas públicas esquecidas, como propor atividades com funções variadas em praças e parques para seu melhor uso.
Imagem 13 – Espaço Público Fonte: http://www.tlabrasil.com/blog/n8resm41fta829hkktuiwdz1naevn5 Acesso em 21/03/2017
“Esta oposição extrema entre o público e o privado como a oposição entre o coletivo e o individual - resultou num clichê, e é tão sem matizes e falsa como a suposta oposição entre o geral e o específico, o obietivo e o subielivo. Tais oposições são sintomas da desintegração das relações humanas básicas.” Herman Hertzberg
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02. Â Leituras Projetuais
CO [LAB+LIV] O projeto a ser executado, de um Edifício Multifuncional, se localizará em Belo Horizonte. A área do terreno é de 1.443 m², sua área construída será de 5.914 m². O terreno possui forma de “L”, apresentando um desnível de aproximadamente 9m, entre os acessos para as Ruas Espírito Santo e Aimorés. Esse desnível natural no terreno possibilitou o edifício ser separado, uma parte comercial e a outra residencial. O edifício terá 12 pavimentos, tendo 27 unidades residenciais com área média de 40 m² e uma área de coworking com aproximadamente 1300 m². O prédio possuirá espaços de coworking, que significa trabalhar, e que tem o propósito de promover troca de conhecimento entre trabalhadores de áreas diferentes em um escritório, junto com as habitações compactas.
Arquitetura responsável: Raoni Sena Belo Horizonte, 2016
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Imagem 14 Fonte: https://www.veredas.arq.br/co-labliv Acesso em 22/03/2017
Localização O edifício estará localizado entre as ruas Espírito Santo e Aimorés, ambas com fluxo intenso de motos e automóveis. Seu entorno está situado em um espaço com urbanização consolidada, as construções em torno do edifício possuem alturas de aproximadamente 40 metros.
Imagem 15
Fonte: https://www.veredas.arq.br/co-labliv Acesso em 22/03/2017
“Vemos a proposta do CO[LAB+LIV] c o m o u m a oportunidade de valorizar o conceito d e c i d a d e s heterogêneas, dotadas de espaços plurais que possibilitem a troca de experiências, tendo como base o colaborativismo e o compartilhamento como um novo m o d o d e vida.” (VEREDAS, 2016)
Localização do Edifício CO LAB + LIV
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Diretrizes do Projeto
Setorização Uso comercial Uso residencial Imagem 16
Imagem 17
Fachada Norte: melhor iluminação
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Outras fachadas: necessitam de proteção contra insolação
O edifício absorve o máximo de ventilação e iluminação natural, pois o prédio será projetado em local favorável.
Imagem 18
Terreno em forma de L, com um grande desnível entre as ruas Espírito Santo e Aimorés.
Imagem 19
Terraços semi-públicos
Direção do vento Fonte: https:// www.veredas.arq.br/coImagem 20 labliv
Jardins verticais
Acesso em 22/03/2017
Acessos
Os acessos acontecem por duas entradas, uma pela Rua Espírito Santo, onde se encontrará a entrada principal e tem a integração das áreas comerciais e residenciais pelos espaços semi públicos. A segunda entrada acontecerá pela Rua dos Aimorés, esse acesso se dá para serviços e veículos.
Acessos Imagem 21 Fonte: h>ps://www.veredas.arq.br/co-‐labliv Acesso em 23/03/2017 Imagem 23 Fonte: Google Maps Acesso em 23/03/2017
Rua dos Aimorés, acesso de serviços e veículos do edifício.
Imagem 22 Fonte: Google Maps Acesso em 23/03/2017
Rua Espírito Santo, possui fluxo intenso e dá acesso principal para o edifício.
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Planta primeiro subsolo
Planta terceiro sobressolo
Gerador
Estacionamento com 37 vagas
Estacionamento
Rampa
Guarita
Circulação vertical
Circulação vertical Circulação horizontal
Planta segundo sobressolo
Lockers / Sanitários Cozinha / Bar
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Vestiário Sala ARS / AMR
Planta primeiro sobressolo
Imagens 24 a 27 Fonte:https:// www.veredas.arq.br/co-labliv Acesso em 23/03/2017 Lockers / Sanitários
Lounge / Bar
Copa / Lounge
Coworking
Sala de reunião
Terraço
Coworking
Circulação horizontal
Terraço
Circulação vertical
Circulação horizontal
Circulação vertical
Planta primeiro pavimento
Planta térreo
Sauna Duchas
Lojas
W.C
Recepção flat
Fitness
Recepção coworking
Lavanderia Espaço Goumert
Coworking
Terraço
Terraço
Circulação horizontal
Circulação horizontal
Circulação vertical
Circulação vertical
Planta primeiro pavimento
Planta terceiro e quinto pavimento
Imagens 28 a 31 Fonte:https://www.veredas.arq.br/co-labliv Acesso em 23/03/2017
Circulação horizontal Hall
Circulação vertical
Unidade 02 Flat
Unidade 01 Flat Depósito / Serviço
Circulação horizontal
Circulação vertical
Hall
Unidade Loft V
Depósito / Serviço Unidade 01 Flat 25Flat Unidade 02
Circulação horizontal Circulação vertical Depósito Serviço Hall
Planta quarto e sexto pavimento
Unidade 01 Flat Imagem 32
Unidade 02 Flat Unidade Loft V
Circulação horizontal Circulação vertical Depósito Serviço Hall
Planta sétimo pavimento
Imagem 33
Unidade 01 Flat Unidade 02 Flat Unidade Loft H
Área técnica coberta Área técnica descoberta Painéis de captação de energia Circulação horizontal Circulação vertical
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Planta oitavo pavimento
Imagem 34
Fonte: https://www.veredas.arq.br/co-labliv Acesso em 23/03/2017
Planta nono pavimento Barrilete Caixa d água 1 V=25,986l Caixa d água 2 V=38,986l
Corte CC Legenda Cortes: Estacionamento Co working Terraço Lojas Café Área Gourmet Flats Área técnica Circulação vertical Imagens 35 a 38 Fonte: https:// www.veredas.arq.br/colabliv Acesso em 24/03/2017
Planta cobertura Cobertura Circulação vertical
Corte DD
27
Imagem 39
Imagem 41
28
Fachada Frontal – Rua Espírito Santo
Imagem 40
Fachada Frontal – Rua dos Aimorés
Fachada Lateral Direita Imagem 42
Fachada Lateral Esquerda
Fonte: https://www.veredas.arq.br/co-labliv Acesso em 24/03/2017
Imagem 43
Imagem 45
Terraços semi-públicos foram feitos para os habitantes e as pessoas do coworking se socializarem.
Habitação do Edifício Multiuso.
O Edifício Multiuso conta com coworking, além de conter serviços, habitação e terraços com jardins ao ar livre para lazer. Fonte: https://www.veredas.arq.br/co-labliv Acesso em 24/03/2017
Imagem 44
Imagem 46
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Materialidade O edifício possuirá uso comercial e residencial, a partir desses usos deram-se dois tipos de tratamento estético para o prédio. Os materiais de acabamento foram os mesmos para o edifício inteiro. O edifício possui influência industrial.
Uso comercial possui a idéia de expandir. Os brises de chapa perfurada fazem a parte de regular, na área interna, o grau de insolação, tendo assim o conforto térmico dos espaços.
Imagem 49
Uso comercial
Uso residencial possui característica mais privada, possuindo revestimentos cerâmicos, parecidos com os tijolinhos das fábricas. Os flats possuem grandes portas para aumentar a luminosidade na área interna.
Uso residencial
Brises de chapa perfurada
Imagem 47 – Edifício CO LAB+LIV
Imagem 50
Tijolinho
Brises de alumínio com acabamento similar ao aço corten
Esquadrias de alumínio em tom de chumbo
Vidros translúcidos de baixa reflexão
Imagem 48
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Fonte: https://www.veredas.arq.br/co-labliv Acesso em 24/03/2017
Imagem 51
Unidade de Habitação de Marselha Imagem 52
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Fonte:https://histarq.wordpress.com/2012/11/23/aula-5-le-corbusier-2aparte-1930-1960/ Acesso em 28/03/2017
O Edifício Multifuncional localiza-se na região sul da cidade de Marselha, na França. O projeto levou 5 anos para sua construção e se finalizou em 1947, mas foi inaugurado em 1952. O arquiteto responsável foi Le Corbusier e o projeto possui estilo modernista. O arquiteto foi chamado para projetar o edifício logo após o final da Segunda Guerra Mundial para ampliar as moradias da cidade e poder abrigar 1.600 famílias que saíram do campo para a cidade para trabalhar nas fábricas, pois após a guerra ocorreu um grande déficit de moradias na França. O projeto tem os cinco pontos de uma nova arquitetura, elaborados por Corbusier, com o uso de pilotis no térreo, planta livre, teto-jardim, para o lazer dos habitantes, janelas horizontais e fachadas livres. O projeto utilizou o sistema MODULOR, que se baseia nas medidas humanas, criado por Le Corbusier.
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Imagens 53 e 54 – Unidade Fonte:http:// de Habitação de Marselha brunohffroes.blogspot.com.br/ / Acesso em 28/03/2017 2014/09/7-dia-projeto-unitedhabitation.html
F o n t e : h t t p s : / / Fonte:http://tipografos.net/design/ b r. p i n t e r e s t . c o m / p i n / modulor.html 360358407665274862/ Imagens 55 e 56 – Sistema Modulor / Acesso em 28/03/2017
Elevador ‘ central
Ginásio
Saída de ar Espaço coletivo
Área comercial
Apartamento
Corredor
Apartamento
Pilotis
Imagem 57 – Unidade de Habitação de Marselha Fonte:https://histarq.wordpress.com/ 2012/11/23/aula-5-le-corbusier-2aparte-1930-1960/ Acesso em 30/03/2017
Além de projetar o edifício, Le Corbusier projetou os espaços internos, priorizando a funcionalidade desses espaços. O edifício possui 140 m de comprimento, 20 m de largura e 56 m de altura. O edifício possui 18 pavimentos e nele contém 337 apartamentos, com medidas que variam em apartamentos que possuem dois dormitórios e apartamentos tipo “quitinete”. O edifício possui áreas comerciais, áreas de integração social, clube, pista de atletismo, enfermagem, escola, creche, ginásio de esporte coberto. O terceiro e quarto pavimento possuem restaurante, livraria e escritórios. No sétimo e oitavo pavimento possui área comercial, estúdios e ambientes de convívio. Na cobertura se instala as salas de ginástica, playground, piscina, creche e teatro. O acesso aos apartamentos é através dos elevadores, escadas e pelos corredores. Os corredores longos, pelo fato do comprimento do projeto, causam problemas de insalubridade no edifício.
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Acessos
Localização
O edifício está localizado entre a Rua Georges Moreau, Boulevard Michelet e a Avenida Guy de Maupassant. Seu entorno é bem arborizado. Localização da Unidade de Habitação de Marselha Imagem 58 Fonte: Google Maps Acesso em 31/03/2017
Rua Georges Moreau
Boulevard Michelet
Imagem 60 Fonte: Google Maps Acesso em 31/03/2017
Avenida Guy de Maupassant
Localização da Unidade de Habitação de Marselha
Implantação
Acessos
Pode-se acessar o edifício por várias entradas. O edifício por ser apoiado por pilotis e elevado do solo possibilita uma grande circulação, além de ser um ambiente de interação. Implantação do projeto Imagem 59
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Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/783522/classicosda-arquitetura-unidade-de-habitacao-le-corbusier Acesso em 31/03/2017
Terraço Jardim
Quebra vento Chaminés de ventilação Ginásio Torre do elevador
Imagem 62
Escada Rampa de ligação Playground Piscina
Pavimento de uso comercial inferior
Torre do elevador Pista de corrida
Fonte: h>p:// padois.blogspot.com.br/2010/03/ unidade-‐de-‐habitacao-‐de-‐ marselha.html Acesso em 03/04/2017
Uso comercial Imagem 63
Pavimento de uso comercial superior
Circulação vertical Circulação horizontal W.C
Imagem 61 – Corte Unidade de Habitação de Marselha Fonte:h>p://www.archdaily.com.br/br/ 783522/classicos-‐da-‐arquitetura-‐ unidade-‐de-‐habitacao-‐le-‐corbusier Acesso em 03/04/2017
Apartamento tipo inferior Apartamento tipo superior
Imagem 64
Fonte: Le Corbusier 1910-‐1965. Página 145 Acesso em 03/04/2017
Apartamentos
Circulação Uso comercial Terraço jardim Uso livre
Imagem 65 Fonte: Le Corbusier 1910-‐1965.Página 145 Acesso em 03/04/2017
Apartamento tipo inferior Apartamento tipo superior
Circulação vertical Circulação horizontal
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Apartamentos
Imagem 69 F o n t e : h t t p : / / www.archdaily.com.br/br/ 783522/classicos-daarquitetura-unidade-dehabitacao-le-corbusier Acesso em 03/04/2017
Circulação horizontal
Os apartamentos são estreitos, para que todos possam ter acesso a luz natural e o fato do ambiente ter o pé direito duplo, auxilia na iluminação dos cômodos.
Imagem 66
Corte - Apartamentos
Fonte:http://www.archdaily.com.br/ br/783522/classicos-da-arquiteturaunidade-de-habitacao-le-corbusier Acesso em 03/04/2017
Imagem 67
Apartamento tipo inferior
Imagem 70 Apartamentos
Apartamento tipo superior Circulação
Figura da posição das habitações F o n t e : h t t p : / / www.archdaily.com.br/br/ 783522/classicos-daarquitetura-unidade-dehabitacao-le-corbusier Imagem 68
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Fonte: https://histarq.wordpress.com/ 2012/11/23/aula-5-le-corbusier-2aparte-1930-1960/ Acesso em 03/04/2017
Acesso em 03/04/2017 Imagem 71 Terraço Jardim
Estrutura O edifício é construído por um sistema de vigas e pilares em concreto armado, moldado in loco, construindo uma grelha estrutural ligada ao solo pelos pilotis. O sistema construtivo foi a estrutura em apenas um bloco elevado pelos pilotis. Os materiais usados foram o vidro e o concreto armado. As unidades habitacionais são feitas por componentes pré-fabricados.
Pilares
Imagem 74 – Representação Pilares Fonte:https://pt.wikiarquitectura.com/constru %C3%A7%C3%A3o/unite-dhabitation-demarselha/ 04/04/2017da fachada, gerando a pilares Acesso estão em recuados
Os fachada livre.
Imagem 72 – Representação Pilotis
Pilotis
Fonte:https://pt.wikiarquitectura.com/constru %C3%A7%C3%A3o/unite-dhabitation-demarselha/ Acesso em 04/04/2017
Térreo livre, suspenso por pilotis, para as atividades sociais e área livre para passeio. Imagem 73 Fonte: http:// www.fondationlecorbusier.fr/ corbuweb/morpheus.aspx? sysName=home&sysLanguage=f r-fr&sysInfos=1 Acesso em 04/04/2017
Imagem 75
Interior da Unidade de Marselha
Fonte:http://padois.blogspot.com.br/2010/03/ unidade-de-habitacao-de-marselha.html Acesso em 04/04/2017
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Insolação
Esquema de sombras
A insolação é direta nos apartamentos, com isso utiliza-se os brises soleil, melhorando o conforto térmico nos apartamentos. Insolação - manhã
08:00 AM
Insolação - tarde
10:00 AM 08:00 AM
14:00 AM
10:00 AM
16:00 PM
Imagens 76 a 79 – Esquema Insolação
Esquema de ventiliação As fachadas Leste e Oeste proporcionam ventilação cruzada. As fachadas Leste, Sul e Oeste possuem varandas e janelas. A fachada Norte é fechada, impedindo os ventos frios de entrar.
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Imagem 80
Fonte: Unité d’Habitacion de Marseille
14:00 AM
16:00 PM
Imagem 81
Fidalga 772
Fonte:http://www.galeriadaarquitetura.com.br/slideshow/newslideshow.aspx? idproject=1193&index=1 Acesso em 05/04/2017
Imagens 82 e 83 – Edifício Fidalga 772
Fonte:http://ideazarvos.com.br/pt/ empreendimento/fidalga-772 Acesso em 05/04/2017
O Edifício Fidalga 772 localiza-se em São Paulo, na Rua Fidalga. O projeto foi elaborado pelos arquitetos Vinicius de Andrade e Marcelo Morettin, Arquitetos Associados, entre 2007 a 2011. O prédio é de uso residencial e possui estilo contemporâneo, possui 10 pavimentos, tendo 12 unidades residenciais e os dormitórios variam entre 1, 2 e 3. As metragens dos apartamentos são de 102 m² a 427 m², possuindo alguns apartamentos simples, outros duplex e cobertura. Os espaços dos apartamentos possuem liberdade de ocupação de acordo com o que seu morador está procurando. O edifício proporciona ventilação cruzada, pois possui espaços mais fechados para o Norte e mais abertos para o Sul. O edifício proporciona também boa entrada de luz nos apartamentos. Vinicius de Andrade, arquiteto do projeto, explica: “O prédio inspira-se no conjunto heterogêneo composto pela paisagem do bairro e manifesta uma releitura deste DNA. No interior, os apartamentos de diferentes formatos são abertos, com total liberdade de ocupação para acomodar o estilo de vida próprio de cada um, além de oferecerem francas vistas.”
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Localização
Implantação
Acesso
Imagem 86 Fonte: http:// www.arrobacasa.com.br/vila-madalenaedificio-fidalga-772 Imagem 84 Fonte Google Maps Acesso em 05/04/2017
Edifício Fidalga 772
O edifício Fidalga 772 está localizado na Rua Fidalga, no Bairro Vila Madalena e está entre a Rua Rodesia e a Rua Purpurina. O bairro Vila Madalena possuía predominância de gabarito mais baixo, mas isso está mudando pela vinda de edifícios mais altos. .
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Fonte:http:// www.andrademorettin.com.br/ projetos/edificio-rua-fidalga/ Acesso em 05/04/2017 Edifício Fidalga 772
Imagem 85
Acesso Arborização
O terreno possui forma de “L”, pelo fato de não poder comprar outro terreno a direita, apresentando um desnível de 6 m. O terreno é estreito na parte da frente e grande no fundo.
Imagem 87 Fonte:http:// www.galeriadaarquitetura.com.br/slideshow/ newslideshow.aspx?idproject=1193&index=1 Acesso em 05/04/2017
O acesso ao edifício é o mesmo para pedestres e veículos e são entre pilotis e jardins. Para a segurança dos pedestres, o desenho da faixa é estreito. A garagem possui dois níveis.
Modulação do Edifício Fidalga 772
Corte Longitudinal L 11
L 12
L 10 L 08
L 09
L 05
L 06
L 07 L 03 ZELADOR
L 04 L 01
L 02
Imagem 90 Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/622687/edificio-fidalga-
L 11
andrade-morettin-arquitetos-associados/5746889ee58ecebb96000128edificio-fidalga-andrade-morettin-arquitetos-associados-esquema Acesso em 06/04/2017
L 10 L 12
L 08
L 07 L 09 L 05 L 03 L 06 L 04
ZELADOR
L 02
L 01
L = LOTE Imagens 88 e 89 – Modulação F o n t e : h t t p : / / www.archdaily.com.br/br/ 622687/edificio-fidalgaandrade-morettin-arquitetosa s s o c i a d o s / 5746889ee58ecebb96000128edificio-fidalga-andrademorettin-arquitetosassociados-esquema Acesso em 06/04/2017
O edifício possui apartamentos que se encaixam como um quebra-cabeça, mas esses encaixes interferem a circulação interna, pois em determinados andares os elevadores exercem seu papel apenas para um apartamento, ao invés de dois. As diferentes dimensões dos apartamentos diversifica os espaços internos e essa diversidade traz para o edifício diferentes perfis de moradores. As plantas dos apartamentos são livres para o morador adequá-la de acordo com as suas necessidades. "Você tira de um lado e aumenta do outro, cresce um lado e diminui o outro“, descreve Vinícius, arquiteto do projeto.
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O sistema construtivo do edifício é feito por vigas, colunas de concreto aparente e lajes. Os ambientes dos apartamentos são insentos de obstáculos estruturais, não contendo pilares, deixando os diferentes tipos de moradores definirem seus ambientes. As lajes vencem a habitação toda. O edifício possui construção espartana, esclarecem os arquitetos, sendo de concreto, alumínio, vidro e painéis laminados, tendo um uso parcimonioso de materiais. A fachada do Edifício Fidalga 772 foi feita pelo artista plástico João Nitsche.
Imagens 91 e 92 – Edifício Fidalga 772 Fonte: http:// www.andrademorettin.com.br/ projetos/edificio-rua-fidalga/ Acesso em 07/04/2017
O edifício e o espaço público “A presença de grande número de bares, restaurantes e pequenas casas de cultura nos arredores, nos conduziu à idéia de conceber um edifício que privilegiasse a vida urbana. Desta forma não foram criados espaços de lazer ou esporte condominiais, ao invés disto investimos em um desenho que busca o franco contato com a rua. Esta relação é marcada por uma grande cobertura o que confere à entrada uma expressão da dimensão urbana e ao mesmo tempo acolhedora.” (Trad. Delaqua, Victor, 2014) Fonte: http://www.andrademorettin.com.br/projetos/edificio-rua-fidalga/
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Planta terceiro pavimento
Planta sétimo pavimento
Planta garagem Entrada
Planta oitavo pavimento
Planta térreo
Planta quarto pavimento
Planta cobertura
Planta primeiro pavimento
Planta quinto pavimento
Imagens 93 a 103 – Plantas Edifício Fidalga 772 Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/622687/edificiofidalga-andrade-morettin-arquitetos-associados/ 5746889ee58ecebb96000128-edificio-fidalga-andrademorettin-arquitetos-associados-esquema Acesso em 07/04/2017
Legenda
Área de contemplação Ambiente para trabalho Dormitórios W.C Cozinha Lavanderia
Planta segundo pavimento
Área comum Planta sexto pavimento
Circulação horizontal Circulação vertical
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Estrutura
Planta garagem Entrada Imagem 105
Planta térreo
Imagem 104
Fonte:http:// www.andrademorettin.com.br/projetos/ edificio-rua-fidalga/ Acesso em 07/04/2017
Corte Transversal Edifício Fidalga 772 Pilar Viga
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Planta primeiro pavimento
Imagem 106
Imagem 107
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/622687/edificiofidalga-andrade-morettin-arquitetos-associados/ 53a2f253c07a80d634000233-fidalga-building-andrademorettin-arquitetos-associados-floor-plan Acesso em 07/04/2017
“Vigas de concreto aparente desenham a fachada e revelam os andares e a planta diversificada das 12 unidades deste edifício residencial. Unidos às vigas, os caixilhos de alumínio em toda a extensão exterior ora são fechados por vidro, ora por painéis laminados para fachada, criando um vaivém de cheios, vazios e cores” (HOLCK, 2011) Nas unidades residenciais, os espaços são independentes de barreiras estruturais, pois foram projetados apartamentos com usos diferentes para atender clientes com perfis distintos. "Os apartamentos têm todos os espaços servidos de infraestrutura, de forma que cada proprietário pode definir a implantação interna como q u i s e r " , c o n t a Vi n í c i u s , arquiteto do projeto. "São plantas livres, de fato."
Caen Habitat O projeto do edifício de uso misto foi criado em 2011 e foi feito para um concurso de habitação social em Caen, cidade localizada na França, no bairro Clos Joli, pelo escritório de arquitetura Olgga. O edifício possui habitações, comércio e áreas coletivas entre as habitações. O edifício iria contar com 100 unidades de habitações de baixo custo e o comércio iria localizar-se no pavimento térreo. A área total é de 8,240 m², e essa área divide em 6.131 m² para áreas de habitação, 1,228 m² para comércio e 881 m² de área comum, com áreas verdes e áreas de convivência. A acessibilidade para deficientes no projeto se dá pelo uso de elevadores, mas na fachada sul os acessos são por meio de escadas. O projeto não foi o campeão do concurso, mas se destacou pela sua arquitetura singular, inovadora e com as formas cheias e vazias. O projeto leva o conceito de cidade jardim.
Imagens 108 e 109 – Caen Habitat
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-15630/olgga- Acesso em 10/04/2017 architects-apresenta-proposta-em-concurso-de-habitacaosocial-com-este-original-video-caen-franca
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Os blocos são colocados de maneira gradual, chegando até seis andares. Os terraços seriam para gerar ambientes externos privados de cada habitação e, além disso, garantindo boa ventilação e iluminação natural.
Imagem 110 - Blocos
Possui diferentes volumes, sendo essa característica destacante do projeto, além disso, o projeto possui grandes aberturas, sendo outra característica relevante.
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Imagem 111
O projeto possui 18 terraços.
O projeto iria possuir, se fosse o ganhador do concurso, seis pavimentos na Avenida Clemenceau e quatro pavimentos na Rua Nouvelle, com isso criou-se “colinas”, como são chamadas pelos arquitetos, que seriam um monte de habitações, que se iniciavam no nível do solo até alcançarem a avenida. Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/ 01-15630/olgga-architects-apresentaproposta-em-concurso-de-habitacao-socialcom-este-original-video-caen-franca Acesso em 10/04/2017
Imagens 112 e 113 – Blocos Cen Habitat
Plantas referentes ao bloco A do edifício
Terraços Circulação Imagem 114
Fonte: http://hicarquitectura.com/2012/01/olgga-architects-vivienda-social-en-caen-francia/ Acesso em 10/04/2017
As plantas dos apartamentos podem possuir um, dois ou três dormitórios.
Luz do sol
Habitação com 1 dormitório Habitação com 3 dormitório
Luz do sol
Habitação com 2 dormitório
Acesso Fonte:http://hicarquitectura.com/ 2012/01/olgga-architects-viviendasocial-en-caen-francia/ Acesso em 10/04/2017
Imagem 115
O edifício permite a entrada de luz e ventilação natural. Os apartamentos estão em um distanciamento que favorece a entrada de luz. Imagens 116 e 117– Luz do Sol Fonte: http:// www.archdaily.com.br/br/ 01-15630/olgga-architectsapresenta-proposta-em-concursode-habitacao-social-com-esteoriginal-video-caen-franca Acesso em 10/04/2017
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Repartições dos blocos
Acessos
Atividades de comércio Blocos de habitação
Imagem 118
Estacionamento no subsolo Imagem 122 Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-15630/olgga-architects-apresentaproposta-em-concurso-de-habitacao-social-com-este-original-video-caen-franca Acesso em 11/04/2017
Avenida Clemenceau
Imagem 119 - Blocos
Tipos de blocos
Atividades de comércio Blocos A
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Estacionamento
Imagem 120
Imagem 121
Blocos B
Acesso ao estacionamento
Blocos C
Estacionamento
Fonte: http://hicarquitectura.com/2012/01/olgga-architectsvivienda-social-en-caen-francia/ Acesso em 11/04/2017
Rua Nouvelle Os moradores acessam o edifício pela Rua Nouvelle e a Avenida Clemenceau dá acesso para a área comercial. Imagem 123 - Acessos
Fonte:http://hicarquitectura.com/2012/01/olggaarchitects-vivienda-social-en-caen-francia/ Acesso em 11/04/2017
Áreas verdes e espaços de socialização Imagem 124 – Áreas Verdes Fonte: http://hicarquitectura.com/2012/01/olgga-architects-vivienda-social-encaen-francia/ Acesso em 11/04/2017
O edifício possui jardim interno, mas não é aberto ao público. O jardim é privativo para os moradores do edifício, onde os moradores podem se socializar, brincar.
Áreas verdes e espaços de socialização Imagem 125
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-15630/olggaarchitects-apresenta-proposta-em-concurso-dehabitacao-social-com-este-original-video-caen-franca Acesso em 11/04/2017
Imagem 126
Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/01-15630/olgga-architectsapresenta-proposta-em-concurso-de-habitacao-social-com-esteoriginal-video-caen-franca Acesso em 11/04/2017
Imagem 127
Terraços verdes
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-15630/olgga-architects-apresentaproposta-em-concurso-de-habitacao-social-com-este-original-video-caen-franca Acesso em 11/04/2017
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Volumetria
Volumetria
Volumetria
Imagens 128 a 130 - Volumes
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-15630/olgga-architects-apresentaproposta-em-concurso-de-habitacao-social-com-este-original-video-caen-franca Acesso em 11/04/2017
Fachadas
Implantação Fonte: http:// www.archdaily.com.br/ br/01-15630/olggaarchitects-apresentaproposta-em-concursode-habitacao-socialcom-este-original-videocaen-franca Acesso em 11/04/2017
Imagem 131
Imagem 132
Fachada simples e sofisticada
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Imagem 133 - Fachada
Habitações com boa iluminação Imagem 134
Fonte: http:// www.archdaily.c om.br/br/ 01-15630/olggaarchitectsapresentaproposta-emconcurso-dehabitacao-socialcom-esteoriginal-videocaen-franca Acesso em 11/04/2017
Considerações – Leituras Projetuais O Projeto do Edifício Fidalga foi escolhido para estudo de referência projetual por se tratar de um edifício em que os uso dos apartamentos podem variar de acordo com o morador e de acordo com a sua necessidade, tendo liberdade de ocupação para acomodar os modos de vida de cada morador, pois hoje há vários tipos de moradores e diferentes necessidades. Imagem 136 – Fidalga 772
Fonte:http://www.galeriadaarquitetura.com.br/slideshow/ newslideshow.aspx?idproject=1193&index=1
Imagem 135 – Unidade de Habitação de Marselha Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/783522/ classicos-da-arquitetura-unidade-de-habitacaole-corbusier
O Projeto da Unidade de Habitação de Marselha, possui os cinco pontos de uma nova arquitetura, elaborados por Le Corbusier, com o uso de pilotis no térreo, planta livre, teto-jardim, para o lazer dos habitantes, janelas horizontais e fachadas livres. Outra característica do projeto de Marselha é o térreo livre, suspenso por pilotis, deixando a circulação livre para passeio.
Imagem 137 – Caen Habitat Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-15630/olggaarchitects-apresenta-proposta-em-concurso-de-habitacaosocial-com-este-original-video-caen-franca
O Projeto do Edifício Caen Habitat foi escolhido para estudo, pois seu desenho marcado pelas diversas tipologias de volumes, proporciona ao edifício uma estética não convencional, além disso, a flexibilidade das plantas baixas de diversas tipologias, para poder atender a diferentes tipos de moradores.
Imagem 138 –CO [LAB+LIV] Fonte: https://www.veredas.arq.br/co-labliv
O Projeto do Edifício CO [LAB+LIV] foi escolhido pela sua materialidade, que possui influência industrial. Acesso em 13/04/2017
51
03. Escolha da Área de Intervenção
Levantamento da área de estudo – Opção 1
Imagem 141 – Área de estudo
A área total do terreno é de 2.416,792 m². O terreno está dividido em 6 lotes e cada lote possui aproximadamente 444 m².
Imagens 139 e 140 - Localização da área Fonte: Google Maps Acesso em 15/04/2017
Localização da área de esudo
A área estudada para implantação do projeto do Complexo Multifuncional na cidade de Ribeirão Preto - SP, localiza-se no setor Sul da cidade, bairro Jardim Nova Aliança, entre a Av. Braz Olaia Acosta e a Rua Augusto Domingos Pereira. No entorno da área, possui predominância residencial e de prestação de serviço.
54
Fonte: Autor
Imagem 142 – Lotes da área Fonte: Autor
Levantamento da área de estudo – Opção 2 A área estudada para implantação do projeto do Complexo Multifuncional na cidade de Ribeirão Preto - SP, localiza-se no setor Sul da cidade, bairro Alto da Boa Vista, entre a Av. Professor João Fiusa, uma das principais avenidas da cidade e as Ruas Garibaldi e Adolfo Serra. No entorno da área, possui predominância residencial, além de possuir uso comercial e prestação de serviço, que ficam com maior freqüência nas avenidas de fluxo mais intenso, sendo elas a Avenida Professor João Fiusa, Avenida Independência e Avenida Caramuru. Imagens 143 e 144 - Localização da área
Fonte: Google Maps Acesso em 18/04/2017
Localização da área de esudo
Imagem 146 -Área de Estudo
Imagem 145 –
Lotes da área Fonte: Autor
A área total do terreno é de 2.390,1914 m². O terreno está dividido em oito lotes e cada lote possui aproximadamente 310 m².
Fonte: Autor
55
Levantamento da área de estudo – Opção 3 A área estudada para implantação do projeto do Complexo Multifuncional na cidade de Ribeirão Preto - SP, localiza-se no Bairro Santa Cruz José Jaques, entre a Avenida Maurílio Biagi, uma das principais avenidas da cidade e a Avenida Portugal. No entorno da área, possui predominância residencial, além de possuir uso comercial e prestação de serviço, esses usos ficam com maior freqüência na avenida de fluxo mais intenso, sendo ela a Avenida Maurílio Biagi.
Imagens 147 e 148 - Localização da área Fonte: Google Maps Acesso em 20/04/2017
Localização da área de esudo
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Imagem 149 -Área de estudo Fonte: Autor
Área Escolhida – Opção 1 A escolha da área se dá pelo fato do terreno estar desocupado, por possuir fácil acesso, pelo terreno possuir duas entradas, uma na Avenida Braz Olaia Acosta e outra entrada pela Rua Augusto Domingos Pereira, por a área possuir pontos de transporte público, por ser uma região da cidade que está se expandindo e pela topografia do terreno ser suave.
Imagem 151 – Lotes
Fonte: Autor
Área do terreno com as metragens sem a desapropriação
Imagem 150 – Terreno Escolhido Fonte: Autor
Imagem 152 – Lotes Fonte: Autor
Área que será desapropriada
Área do terreno, incluindo a área que será desapropriada para a realização do projeto de um Complexo Multifuncional.
A área total do terreno possui 2.416,792 m², mas dois terrenos serão desapropriados para realização do projeto. Os terrenos que serão desapropriados, hoje se encontra neles uma academia de Cross Fit, sendo acessado pela Avenida Braz Olaia Acosta, como também pela Rua Augusto Domingos Pereira. Com a desapropriação dos dois terrenos, a área total do terreno, onde será implantado o projeto do Complexo Multifuncional, será de 3.223,283 m², e estará dividida em 8 lotes, cada um correspondendo a aproximadamente 422 m².
57
04. Â Levantamentos da Ă rea
Uso do Solo
LEGENDA: Residencial
Vazio
Comercial
Área verde
Institucional Prestação de serviço Área de intervenção
60
Imagem 153 –
Mapa Uso do Solo Fonte: Autor
A área de estudo é composta, em sua maioria, por residências e prestações de serviços. A área de maior concentração de comércio e prestação de serviço encontra-se na Avenida Braz Olaia Acosta, mas a predominância na avenida é a prestação de serviço, encontrando na avenida concessionárias de automóveis, posto de gasolina, hotel e academia. As ruas que se localizam atrás da avenida, na região Oeste, possuem predominância de residências, prestações de serviços, além de vazios, pois é uma área da cidade que está se expandindo. E as Ruas Engenheiro Guaraci Ribeiro Monteiro, Catarina Aparecida Navis Silva, Magda Perona Frossard, Arnaud Capuzzo, Horácio Pessini, João Garapeiro, Marcos Markarian, que se localizam na região Leste, possuem predominância residencial.
No entorno da área escolhida para localização do projeto, possui igrejas, escola, o novo mercadão da cidade e bastante terrenos vazios, pois é uma área da cidade que está se expandindo, além da área possuir uma área preservada.
Imagens 154 e 155 Fonte: Autor
Terrenos vazios
Igrejas
Área preservada Escola Imagem 156 Fonte: Autor
Novo Mercadão da Cidade
Imagem 157 Fonte: Autor
Imagem 158 Fonte: Autor
Imagem 159 Fonte: Autor
61
Gabarito
Imagem 160 –
Mapa Gabarito Fonte: Autor
LEGENDA: 1-2 pavimentos 3-5 pavimentos
62
5-9 pavimentos
10-15 pavimentos Mais de 15 pavimentos Área de intervenção
No mapa de gabarito, pode-se observar que na Avenida Braz Olaia Acosta possui predominância de construções entre 1 pavimento até 5 pavimentos e as ruas que se localizam atrás da avenida, na região Oeste, também possui predominância de edificações mais baixas, já as Ruas Engenheiro Guaraci Ribeiro Monteiro, Catarina Aparecida Navis Silva, Magda Perona Frossard, Arnaud Capuzzo, Horácio Pessini, João Garapeiro, Marcos Markarian, que se localizam na região Leste, nota-se nessas áreas a predominância de gabaritos maiores, entre 10 pavimentos há 15 pavimentos.
Figura Fundo A maioria dos edifícios da área estudada ocupam a área máxima da construção que é aprovada pela lei, deixando só os recuos mínimos que são requisitados por lei. Os vazios, que são visíveis no mapa de figura fundo, é pelo fato da área estudada ser uma área da cidade q u e e s t á s e expandindo, uma área nova.
Cheio Imagem 161 –
Mapa Figura Fundo Fonte: Autor
Vazio Área de intervenção
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Mon teiro
Hierarquia Viária
Freitas Engen heiro
Rua
Dr. F
ranci sco O
rland
o Alo
nso
Pedr
o Gi roto
Capuz zo
Rua d
Rua
Prof.
a Bal bina
Apare cida vis Silva Na
Pessin
Imagem 162 –
Rua
Mapa Hierarquia Viária Fonte: Autor
Rua
Imagem 163
e
João
Mar
Imagem 164
Gara peiro
cos M
arka rian Imagem 165
O mapa de hierarquia viária foi categorizado em vias locais, vias coletoras e vias arteriais. A área estudada possui predominância residencial, por isso, as vias na região estudada, em sua maioria, são vias locais e possuem um fluxo leve. O terreno, onde será executado o projeto, se localiza na Avenida Braz Olaia Acosta, caracterizada como via arterial, pois possibilita a conexão de diferentes bairros e possui um fluxo mais intenso, e na Rua Augusto Domingos Pereira, caracterizada como via coletora. As vias coletoras, tem seu maior número na região Oeste, pois ali encontra-se um uso maior de prestações de serviços, gerando um fluxo maior e essas vias possuem a função de coletar o fluxo da Avenida Braz Olaia Acosta e difundi-lo na área. Área de intervenção Vias Locais Vias Coletoras
Exemplo de via local ( Rua Arnaud Capuzzo) na 64 área de estudo
Exemplo de via coletora (Rua Catarina Aparecida Navis Silva) na área de estudo
Exemplo de via arterial ( Avenida Braz Olaia Acosta) na área de estudo Fonte: Autor
Vias Arteriais
Equipamentos Urbanos e Mobiliário Urbano
Academia localizada na Avenida Braz Olaia Acosta, que será desapropriada para realização do projeto Imagem 167
Imagens 168 e 169
Igrejas, localizadas na área de estudo
LEGENDA: Área de intervenção Religioso Educacional Esportivo Pontos de ônibus Área total de intervenção
Imagem 166
Mapa Equipamentos Urbanos e Mobiliário Urbano Fonte: Autor
Imagem 170
Exemplo de ponto de ônibus na área
Imagem 171
Escola, localizada na área de estudo
Fonte: Autor
65
Topografia
Boca de Lobo e Postes de luz na área
A topografia do terreno possui uma inclinação de apenas 1,43 cm na sua frente, localizada na Rua Augusto Domingos Pereira. A outra frente do terreno, localizada na Avenida Braz Olaia Acosta é plana. A topografia é suave e favorece o projeto e também seu custo, pois não terá necessidade de movimentação de terra. 69,71 i=1,43 %
24,02 8,34 h1 = 58
h2 = 589,87
Terreno que será desapropriado
h
i
L i = h = 1,0 = 1,43% L 69,71
Imagem 173 Fonte: Autor
Terreno que será desapropriado Poste de Luz Boca de lobo Área de intervenção
67,04
Restrições Urbanísticas 48,08 588
588 h1 = Lxi h1= 24,02 x 1,43 = 0,34 h1=588,00 + 0,34=588,34 h2= 6,13 x 1,43= 0,87 h2= 589,00 + 0,87= 589,87
66
Imagem 172 Fonte: Autor
Terrenos que serão desapropriados Área de intervenção
A área de estudo, localizada na Avenida Braz Olaia Acosta e na Rua Augusto Domingos Pereira, encontra-se no mapa de macrozoneamente de Ribeirão Preto, na Zona de Urbanização Preferencial (ZUP). As restrições da Zona de Urbanização Preferencial (ZUP) são: - Recuo Frontal = 5,00 m Recuo Lateral = h ÷ 6 - Taxa de Ocupação = 80% - Coeficiente de Aproveitamento = 5 x área do terreno
Levantamento – Terreno
Ventilação
Sol
Orientação dos ventos
Orientação Solar
O levantamento mostra os recuos mínimos necessários e as medidas do terreno.
Os ventos predominantes chegam do Sudeste ingos Pereira m o D o st u g u A Rua
Terrenos que serão desapropriados
Avenida Braz Olaia Acosta
Avenida Braz Olaia Acosta Sol da tarde
Poste de Luz Boca de lobo
s Pereira
omingo Rua Augusto D
Imagem 174 Fonte: Autor
Direção dos ventos Imagem 175 Fonte: Autor
Sol da manhã
Imagem 176 Fonte: Autor
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Definição do Programa / 05. Fases de Desenvolvimento do Projeto
Maquete Física de Estudo (1ª banca)
Maquete [sica de estudo u5lizada na 1ª banca, mas de acordo com o desenvolvimento do projeto, o volume do projeto foi alterado.
Residencial Comercial Prestação de Serviço
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Imagens 177 a 181 – Maquete Fonte: Autor
Diretrizes Projetuais Os Edifícios do Complexo Multifuncional irão O espaço comercial e prestação de serviço possuirá uma metragem de possuir diferentes usos, possuirão uso residencial, 31 m x 20 m. A altura do edifício de uso comercial e prestação de comercial, prestação de serviço, lazer e espaços de serviço será de 13 m. convívio público e privado. O Complexo possuirá espaços de convívio, onde proporcionarão O edifício residencial será composto por 12 ambientes agradáveis para os moradores do Complexo e para os pavimentos, possuindo três apartamentos por andar, visitantes. contendo metragens quadradas diferentes. O edifício As áreas de lazer serão divididas em duas, uma privada e uma residencial possui metragem de 30m x 15m. A altura pública. A área pública será nas áreas verdes, onde haverá uma praça do edifício residencial é de 37 m. para socialização e a área de lazer privada será no décimo segundo O edifício dará uma boa qualidade de vida para os pavimento do edifício residencial. seus moradores, podendo otimizar tempo, pois poderão trabalhar a poucos passos de sua casa e O complexo terá ambientes públicos e privados. Os ambientes podem realizar suas necessidades do dia a dia em públicos proporcionaram a interação dos moradores com os visitantes pouco tempo. que irão ao complexo, que contará com áreas verdes para o convívio. O No térreo do edifício residencial, possuirá uma comércio e o espaço para prestação de serviço poderá suprir as cafeteria e uma academia que serão destinadas para necessidades dos moradores e visitantes do complexo. os moradores e também para os visitantes do complexo. Edifício de uso A área comercial se localizará em outro edifício, no pavimento térreo. O espaço destinado a prestação de serviço se localizará no mesmo prédio que terá uso comercial, sendo de uso comercial somente o térreo. A partir do primeiro pavimento até o terceiro será de uso para prestação de serviço e contará com salas para realizar diversas atividades, de acordo com a necessidade do cliente. As salas serão destinadas, primeiramente, aos moradores do complexo e depois se alguns moradores não forem utilizar as salas, elas serão destinadas para aluguel.
residencial, contará com doze pavimentos Uso destinado a prestação de serviço, contará com três pavimentos Espaço de convívio para os moradores e visitantes do complexo
la Avenida Braz O
ia Acosta
Uso comercial, contará com um pavimento
Imagem 182 - Complexo Multifuncional (estudo volumétrico inicial) Fonte: Autor
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Acessos aos Edifícios do Complexo Multifuncional Os acessos ao Complexo irão acontecer por duas entradas, uma pela Avenida Braz Olaia Acosta, onde se encontrará a entrada principal para o edifício comercial/prestação de serviço e ao espaço de convívio, tendo também por essa entrada a integração dessas áreas com o edifício residencial pela área verde (espaço de convívio). A segunda entrada acontecerá pela Rua Augusto Domingos Pereira, que será a entrada principal para o edifício residencial. As duas entradas poderão ser acessadas por pedestres e veículos e os veículos terão acesso ao estacionamento no subsolo por uma entrada na Avenida Braz Olaia Acosta, que será destinada aos visitantes do complexo. E para os moradores do complexo, terá outro estacionamento no subsolo com a entrada localizada na Rua Augusto Domingos Pereira.
Pedestres
Imagem182 Fonte: Autor Rua Augusto Domingos Pereira
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Edifício Residencial
Imagem183 Fonte: Autor
Avenida Braz Olaia Acosta
Edifício Comercial / Prestação de serviço
Estacionamento subsolo (moradores)
Estacionamento subsolo (visitantes)
Pedestres Imagem 184 – Complexo Multifuncional Fonte: Autor
Acessos aos Edifícios do Complexo Multifuncional O edifício residencial pode ser acessado tanto pela Avenida Braz Olaia Acosta, quanto pela Rua Augusto Domingos Pereira por pedestres. O acesso ao edifício, a partir do primeiro pavimento será somente para moradores, mantendo seus moradores em segurança, pois no térreo do edifício localizará uma cafeteria e uma academia, que serão abertos para os moradores e também para os visitantes do complexo.
A Avenida Braz Olaia Imagem 185 – Complexo Multifuncional ( estudo volumétrico inicial) Fonte: Autor
Residencial
Prestação de serviço
Comercial
costa
Edifício comercial/prestação de serviço, irá possuir 3 pavimentos destinados a prestação de serviço e pode ser acessado tanto pela Avenida Braz Olaia Acosta, quanto pela Rua Augusto Domingos Pereira por pedestres. Para ter acesso a ele, é necessário entrar no espaço comercial (térreo). Edifício comercial/prestação de serviço, irá possuir 1 pavimento (térreo) destinado ao comércio e pode ser acessado tanto pela Avenida Braz Olaia Acosta, quanto pela Rua Augusto Domingos Pereira por pedestres.
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Materialidade Os edifícios do Complexo Multifuncional, serão estruturados em pilares, vigas e lajes de concreto armado e as paredes em alvenaria de blocos de tijolos cerâmicos. As portas serão de madeira e as janelas em alumínio anodizado com vidro transparente de 6mm. Os pisos em geral serão de porcelanato. As paredes dos sanitários e copas receberão barra impermeável com azulejos de 20x20 até o teto. As demais paredes serão pintadas com tinta acrílica sobre massa corrida acrílica,sobre argamassa de cimento e areia. Os pergolados dos edifícios do Complexo serão de madeira. A laje do estacionamento e da cobertura serão impermeabilizadas.
Imagem 188 –Madeira Fonte: https://www.meumoveldemadei ra.com.br/moveis
Imagem 189 – Porcelanato Fonte:http://www.cec.com.br/ piso-e-azulejo/porcelanato
Imagem 186- Concreto aramdo
Imagem 187 –Alumínio anodizado
Imagem 190 – Porcelanato Fonte:https:// www.portobello.com.br/ produtos/porcelanato
Fonte: https://pt.dreamstime.com/fotos-de- Fonte:http://www.aluminioscancuyas.com/ stock-royalty-free-textura-do-concreto- 2016/09/06/el-anodizado-del-aluminio/ image14498678
Imagem 191 – Azulejo
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Fonte:h>ps://www.pampatech.com.br/produto/000000613-‐ azulejo-‐de-‐ceramica-‐em-‐branco-‐30-‐x-‐40-‐para-‐sublimar-‐unico
06. Complexo Multifuncional
Imagem 192 – Complexo Mul5funcional Fonte: Autor
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Complexo Multifuncional Edifício residencial – 12 pavimentos
O Complexo Multifuncional contará com um edifício residencial e outro edifício que possuirá uso comercial e de prestação de serviço, além de espaços de convívio para os moradores, como também para os visitantes do Complexo. O Complexo tem como objetivo atender as necessidades dos seus moradores, por exemplo, com o problema do trânsito, onde se perde horas para ir e voltar do trabalho, da escola e outras atividades cotidianas, além do condutor sofrer com essas transições, onde se tem o acúmulo de veículos nas ruas e isso causa impaciência e nervosismo. O Complexo Multifuncional resolve o problema de deslocamento, pois possibilitará seus moradores de realizarem as tarefas do dia a dia em um só lugar. Edifício comercial (térreo) e prestação de serviço – 4 pavimentos
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Área de convívio
Imagem 193 – Complexo Mul5funcional Fonte: Autor
Edifício Comercial e Prestação de Serviço
Imagem 194 -‐ Edi[cio Comercial/Prestação de Serviço -‐ 31 m x 20 m Fonte: Autor
Imagem 195 -‐ Edi[cio Comercial/Prestação de Serviço -‐ 31 m x 20 m Fonte: Autor
O edifício possui uso comercial e de prestação de serviço, possuindo no total 4 pavimentos. O uso comercial será apenas no térreo e o primeiro, segundo e terceiro pavimento serão para uso de prestação de serviço. O pavimento comercial possuirá oito lojas e elas possuirão metragens diferentes, sendo 04 lojas destinadas a alimentação, além disso, possuirá sanitários masculinos e femininos, uma copa e um depósito de limpeza. As lojas do pavimento comercial poderão receber diferentes atividades. A partir do térreo, que possui uso comercial, pode-se acessar os outros pavimentos, que serão para uso de prestação de serviço. Cada pavimento de prestação de serviço contará com 08 salas e as salas possuirão metragens diferentes. No total, contando os três pavimentos de prestação de serviço, totalizará 24 salas, além das salas, os pavimentos de prestações de serviços contarão com sanitários masculinos e femininos, uma copa e um depósito de limpeza. Os moradores do complexo terão prioridade para alugar as salas, mas também podem ser alugadas por pessoas que não moram no complexo. A circulação do edifício comercial será somente horizontal, pois apenas o térreo do edifício comercial/prestação de serviço é para uso comercial, possuindo fácil acesso e acessibilidade para todos. A circulação vertical do edifício de prestação de serviço será realizada a partir de elevadores sociais e de serviços e pela escada. Para acessar os pavimentos com uso de prestação de serviço é necessário acessar o pavimento térreo do mesmo edifício que possui uso comercial, possuindo fácil acesso e acessibilidade para todos.
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Edifício Residencial
Imagem 196 - Edifício Residencial 30 m x 15 m Fonte: Autor
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Imagem 197 - Cafeteria – Edifício Residencial Fonte: Autor
O edifício residencial possui doze pavimentos e as plantas do edifício possuem três variações, com metragens diferentes, para poder suprir as necessidades de diferentes moradores. O apartamento que possui 183 m² possui a finalidade de acomodar famílias maiores e conta com três dormitórios. Outra tipologia de apartamento possui 103 m² e conta com dois dormitórios. Além desses dois tipos de apartamentos, o complexo possui apartamentos de 67 m², que possui apenas um dormitório. No total, o edifício possuirá 30 apartamentos, sendo 10 apartamentos com 183 m², 10 apartamentos com 103 m² e 10 apartamentos com 67 m². O edifício residencial contará com um pavimento voltado para o lazer, possuindo salão de festa, academia, um salão com churrasqueira e uma área externa com piscina, além de saunas, que será localizado no décimo segundo pavimento. Além disso, o edifício residencial possuirá no pavimento térreo uma cafeteria e uma academia, que serão destinados aos moradores e aos visitantes do complexo, mas terão entradas diferentes, que serão destinadas apenas para eles, prezando pela segurança dos moradores do edifício. A circulação vertical do edifício residencial será realizada a partir de elevadores, possuindo um social e outro de serviço, além de escadas, tendo fácil acesso e acessibilidade para todos.
Implantação
Imagem 199 – Edifício Residencial Fonte: Autor
Imagem 198 – Área de convívio Fonte: Autor
Imagem 198 - Implantação Fonte: Autor
Imagem 198 – Praça de alimentação Fonte: Autor
Imagem 198 – Edifício Comercial/Prestação de Serviço Fonte: Autor
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Planta - Estacionamentos O Complexo Multifuncional possuirá dois estacionamentos e serão localizados no subsolo, um estacionamento será para os moradores do complexo, que terá entrada pela Rua Augusto Domingos Pereira e o outro estacionamento será destinado aos visitantes do complexo, que será acessado pela Avenida Braz Olaia Acosta. Por lei, exige-se para edifício destinado a habitação uma vaga por apartamento. Aos edifícios destinados ao comércio e serviço, exige-se uma vaga a cada 50 m². O complexo obedece as normas exigidas por lei. O estacionamento destinado aos moradores possuirá 30 vagas para carros, sendo 2 vagas especiais e possuirá 3 vagas para motos. O estacionamento destinado aos visitantes do complexo possuirá 50 vagas, sendo 3 vagas especiais e possuirá 11 vagas para motos. As vagas possuem 2,5 X 5,00 m, e as vagas especiais possuem 2,5 X 5,00 m e uma faixa de 1,20 m. As vagas para motos possuem 1,00 X 2,20 m. O estacionamento do edifício residencial também contará com depósitos para os moradores poderem guardar seus pertences pouco utilizados, sem ocuparem espaços desnecessários em seus apartamentos.
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Imagem 199 Fonte: Autor
Planta - Pavimento Térreo (Edifício Residencial) e Comercial (Edifício Comercial/ Prestação de Serviço) Neste nível, localiza-se o pavimento térreo do edifício residencial, onde se localizará a recepção do edifício residencial, tendo também a cafeteria e a academia, que poderão ser utilizadas pelos moradores do complexo, como também pelos visitantes. Neste nível, localiza-se também o pavimento comercial do edifício comercial/prestação de serviço e as áreas verdes para o convívio.
A cota do pavimento do térreo = 0,00, equivale a cota do levantamento topográfico = 589,25.
Imagem 200 Fonte: Autor
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Planta - Pavimento Tipo (Edifício Residencial) e Prestação de Serviço (Edifício Comercial/ Prestação de Serviço) Neste nível localiza-se o pavimento tipo, com três tipologias de plantas, possuindo um apartamento com 67 m², um de 103 m², além de um apartamento maior possuindo 183 m². Neste nível, encontrase também o pavimento destinado a prestação de serviço, do edifício comercial/prestação de serviço, que possui em cada andar oito salas e cada sala possuirá um sanitário próprio, além do sanitário comunitário que se localizará no corredor.
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Imagem 201 Fonte: Autor
Planta – Cobertura (Edifício Comercial/Prestação de Serviço)
Imagem 202 Fonte: Autor
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Planta – Casa de Máquina e Caixa D’água (Edifício Comercial / Prestação de Serviço)
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Imagem 203 Fonte: Autor
Planta – Área de Lazer e Cobertura (Edifício Residencial) A área de lazer será restrita para os moradores do Complexo Multifuncional e possuirá uma academia, salão de festa, um salão com churrasqueira e uma área externa com piscina e saunas.
Imagem 204 Fonte: Autor
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Planta – Casa de Máquina e Caixa D’água (Edifício Residencial)
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Imagem 205 Fonte: Autor
Perspectivas internas – Apartamento 67 m²
Planta -‐ apartamento 67 m²
Imagem 206 Fonte: Autor
Suíte
Cozinha e sala interligadas
Imagem 207 Fonte: Autor
Imagem 208 Fonte: Autor
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Perspectivas internas – Apartamento 103 m²
Sala Planta -‐ apartamento 103 m² Imagem 209
Fonte: Autor
Suíte Casal
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Imagem 210 Fonte: Autor
Dormitório Imagem 212 Fonte: Autor
Imagem 211 Fonte: Autor
Perspectivas internas – Apartamento 183 m²
Sala Imagem 215 Fonte: Autor
Planta -‐ apartamento 183 m² Imagem 213
Fonte: Autor
Dormitório Imagem 214 Fonte: Autor
Dormitório Imagem 216 Fonte: Autor
Suíte Casal Imagem 217 Fonte: Autor
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Perspectiva interna – Sala Prestação de Serviço
Planta – Sala (prestação de serviço) Imagem 218 Fonte: Autor
Sala – Prestação de serviço
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Imagem 219 Fonte: Autor
Corte AA
Imagem 220 Fonte: Autor
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Corte BB
Imagem 221 Fonte: Autor
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Corte CC
Imagem 222 Fonte: Autor
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Corte DD
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Imagem 223 Fonte: Autor
Corte EE
Imagem 224 Fonte: Autor
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Fachada Frontal ( Avenida Braz Olaia Acosta)
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Imagem 225 Fonte: Autor  Â
Fachada Frontal ( Rua Augusto Domingos Pereira)
Imagem 226 Fonte: Autor  Â
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Fachada Lateral Direita
Imagem 227 Fonte: Autor  Â
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Fachada Lateral Esquerda
Imagem 228 Fonte: Autor
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07. Referências Bibliográficas
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