Biblioteca Publica e Centro de Convivio Cultural

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CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

ARQUITETURA E A EDUCAÇÃO E CULTURA Biblioteca Pública e Centro de Convívio Cultural

Autor do Trabalho: Maria Caroline Pereira Ribeiro Orientador: M.e Roberto Luiz Ferreira


CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

ARQUITETURA E A EDUCAÇÃO E CULTURA Biblioteca Pública e Centro de Convívio Cultural

O Trabalho Final de Graduação apresentado ao Centro Universitário Barão de Mauá de Ribeirão Preto como parte dos requisitos para obtenção do grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo. Orientador: M.e Roberto Luiz Ferreira

RIBEIRÃO PRETO 2020


Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.



RESUMO Este trabalho tem como objetivo, desenvolver um projeto de arquitetura de uma Biblioteca Pública e Centro de Convívio Cultural, na cidade de Batatais-SP, com o propósito de atender tanto a população que reside no seu entorno, quanto para estudantes do ensino fundamental, médio, de cursos superiores e técnicos. O trabalho apresentado tem a proposta de mostrar como a arquitetura pode influenciar na vida das pessoas, quando se é proposto um espaço oportuno para que suas atividades possam ser realizadas da melhor maneira possível.

Palavras-chaves: arquitetura, educação, cultura, integração


INTRODUÇÃO Batatais se localiza na região metropolitana de Ribeirão Preto que está á 56 km de distância, ambas as cidades possuem crescimento diferentes, Batatais é considerada uma cidade de pequeno porte, considerando o número de habitantes, porém é uma cidade histórica e rica em sua cultura local conhecida no mundo inteiro. Associado ao objetivo do trabalho está o objetivo do projeto que é desenvolver um equipamento urbano público, para auxiliar e possibilitar maiores oportunidades de integração da população, com isso a cidade irá oferecer aos seus habitantes um local apropriado e devidamente equipado para que todos possam ter acesso. O fato da Biblioteca Pública Municipal se encontrar fechada à população faz esse projeto ser tão importante quanto o direito do cidadão ao acesso a informação, com a carência de um equipamento tão importante na vida de todos; um espaço desses será de grande valor ao município. Um levantamento quanto às bibliotecas existentes na cidade que são abertas á população, facilitou a escolha do terreno para a implantação do projeto. Realizando pesquisas sobre o tema e, tendo em vista a carência da cidade por um equipamento urbano desses, o local escolhido será de fácil acesso, com serviços de transportes próximos e boa infraestrutura. Próximo a rodoviaria municipal está localizado o terreno onde o projeto será implantado.

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LISTA DE MAPAS Fig.66 - Mapa da cidade de Batatais Fig.67 - Mapa da cidade de Batatais Fig.68 - Mapa da implantação do terreno Fig.69 - Mapa Uso do Solo Fig.70 - Mapa Viario Fig.71 - Mapa Figura Fundo Fig.72 - Mapa Gabarito Fig.73 - Mapa Topografico Fig.74 - Mapa Equipamentos Semelhantes Fig.75 - Mapa Insolação


LISTA DE FIGURAS Fig.1 - Fachada Centro Cultural Auneau Fig.2 - Fachada Centro Cultural Auneau Fig.3 - Fachada Centro Cultural Auneau Fig.4 - Fachada Centro Cultural Auneau Fig.5 - Fachada Centro Cultural Auneau Fig.6 - Fachada Centro Cultural Auneau Fig.7 - Fachada Centro Cultural Auneau Fig.8 - Fachada Centro Cultural Auneau Fig.9 - Fachada Centro Cultural Auneau Fig.10 - Interior Centro Cultural Auneau Fig.11 - Interior Centro Cultural Auneau Fig.12 - Interior Centro Cultural Auneau Fig. 13 - Interior Centro Cultural Auneau Fig.14 - Interior Centro Cultural Auneau Fig.15 - Implantação Centro Cultural Auneau Fig.16 - Implantação Centro Cultural Auneau Fig.17 - Planta Centro Cultural Auneau Fig.18 - Planta Centro Cultural Auneau Fig.19 - Planta Centro Cultural Auneau Fig.20 - Corte Centro Cultural Auneau Fig.21 - Fachada Lateral Centro Cultural Auneau Fig.22 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.23 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.24 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.25 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.26 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.27 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.28 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.29 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.30 - Esquema Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.31 - Esquema Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.32 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.33 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.34 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.35 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.36 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.37 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.38 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.39 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.40 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.41 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.42 - Implantação Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.43 - Implantação Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.44 - Planta Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.45 - Planta Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.46 - Planta Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.47 - Planta Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.48 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fig.49 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg

Fig.50 - Fachada Livraria e Café American School of Madrid Fig.51 - Fachada Livraria e Café American School of Madrid Fig.52 - Interior Livraria e Café American School of Madrid Fig.53 - Interior Livraria e Café American School of Madrid Fig.54 - Interior Livraria e Café American School of Madrid Fig.55 - Interior Livraria e Café American School of Madrid Fig.56 - Interior Livraria e Café American School of Madrid Fig.57 - Interior Livraria e Café American School of Madrid Fig.58 - Interior Livraria e Café American School of Madrid Fig.59 - Interior Livraria e Café American School of Madrid Fig.60 - Interior Livraria e Café American School of Madrid Fig.61 - Implantação Livraria e Café American School of Madrid Fig.62 - Implantação Livraria e Café American School of Madrid Fig.63 - Planta Livraria e Café American School of Madrid Fig.64 - Planta Livraria e Café American School of Madrid Fig.65 - Fachada Livraria e Café American School of Madrid Fig.76 - Tabela I Fig.77 - Tabela II Fig.78 - Tabela III – Programa de Necessidades Fig.79 - Tabela IV – Programa de necessidades Fig.80 - Fluxograma Fig.81 - Organograma Fig.82 - Volumetria Terreno Fig.83 - Volumetria Terreno Fig.84 - Estudo de Massas Fig.85 - Planta Cobertura Fig.86 - Planta Pavimento Térreo Fig.87 - Planta Primeiro Pavimento Fig.88 - Planta Segundo Pavimento Fig.89 - Planta Cobertura Fig.90 - Corte A - A Fig.91 - Corte B – B Fig.92 - Elevação Fig.93 - Elevação Fig.94 - Elevação Fig.95 - Elevação Fig.96 - Perspectiva Fig.97 - Perspectiva Fig.98 - Perspectiva Fig.99 - Perspectiva


SUMÁRIO Resumo Introdução

05 06

Lista de Mapas Lista de Figuras

07 08

CAPÍTULO I - CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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CAPÍTULO II - REFERÊNCIAS PROJETUAIS

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PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivo Específico CONTEXTO E JUSTIFICATIVA METODOLOGIA

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Centro Cultural Auneau Biblioteca de Midia Estaminet Livraria e Café American School of Madrid

19 27 36

CAPÍTULO III - LEVANTAMENTO

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CAPÍTULO IV - O PROJETO Conceito e Partido Memorial Descritivo Programa de Necessidades Fluxograma Organograma Estudo Volumétrico Plantas Cortes Elevações Perspectivas CONSIDERAÇÕES FINAIS

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Localização Terreno Entorno Legislação

44 49 50 57

59 60 61 63 64 65 67 70 71 73 76


CAPÍTULO I

CONSIDERAÇÕES INICIAIS


PROBLEMA Quando falamos em educação, falamos da garantia a apropriação do conhecimento acumulado pela raça humana, do desenvolvimento do homem e do seu direito de acesso a informação e conhecimento. Se nos perguntarmos para que serve a educação, é fácil de se responder, a educação é encarregada pela formação de nossos pensamentos críticos e pela nossa formação pessoal e humana. Sendo assim, uma das ferramentas para este processo de formação de cidadãos, é a biblioteca, que tem um papel muito importante em todas as fases da vida. Uma biblioteca é mais do que apenas um espaço de leitura, este local representa uma aproximação real do individuo com a história de toda uma raça, seja ela fantasiosa, cientifica ou humana. Há dois anos o sindicato dos bibliotecários entrou com uma ação contra a prefeitura alegando que a falta de um profissional habilitado ao cargo não era aceitável, desde a ocasião o poder público foi forçado a fechar a única biblioteca municipal devido a ausência de um profissional bibliotecário. Sendo assim, uma cidade culta quanto Batatais fica deficiente de um equipamento urbano tão importante para a formação de cidadãos, ou seja, contrassenso.

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OBJETIVOS Objetivo geral Desenvolver um projeto de arquitetura de uma Biblioteca e um Centro de Convívio Cultural, no centro da cidade de Batatais-SP, que consiste em um espaço de fácil localização e acesso. O objetivo deste projeto também é projetar um espaço que poderá influenciar e incentivar a educação e possibilitar inclusão da cultura na vida dos habitantes da cidade.

Objetivo específico Propiciar aos habitantes da cidade acesso á cultura e a informação. Conceber espaços para pesquisas, reuniões, leituras e estudos. Implantar o projeto em um local de fácil localização para que todos tenham a mesma oportunidade de acesso. Demonstrar como a arquitetura pode influenciar na vida das pessoas, quando se é proposto um espaço oportuno para que suas atividades possam ser realizadas da melhor maneira possível.

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CONTEXTO E JUSTIFICATIVA A história das Bibliotecas no Brasil Desde os primeiros anos da colonização, Portugal proibiu a instalação de uma tipografia no país, até onde se tem registro apenas mosteiros, conventos e colégios religiosos possuíam uma biblioteca. Só a partir do século XVIII uma vida mais cultural passou a ser mais bem vista pelo povo. Apenas algumas pessoas possuíam livros neste período e, isso não significava o tamanho de sua riqueza, mas sim pelo grau de requinte intelectivo e escolar, muitas dessas pessoas eram advogados, médicos e padres. Foi apenas na virada do século XVII para o XIX que o habito da leitura e livros fora tomando gosto e espaço pelos brasileiros. A partir disso, as pessoas começaram a reservar mais espaços em suas residências para o armazenamento dos livros, assim como lugares começaram a ser destinados para este fim, tais como bibliotecas e livrarias. Porém, ainda de uma forma geral o Brasil possuía grandes bibliotecas e acervos apenas em conventos. Com a vinda da Família Real ao Brasil, vieram também diversas mudanças trazidas pela família, inclusive a transferência da Real Biblioteca, com diversas peças, entre elas livros, mapas, estampas, manuscritos, medalhas e moedas, acervo esse que contava com mais de 60 mil peças, a transferência da biblioteca para o país representou o inicio da sua futura Biblioteca Nacional. A biblioteca não veio junto com a comitiva real, ficando para trás diversos caixotes com livros, documentos entre outras peças. Quase cinco anos após a chegada da Família Real ao Brasil, a biblioteca foi oficialmente inaugurada nas instalações do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, sendo utilizada apenas por estudioso com prévia permissão. Após a Independência do Brasil, passou a ser chamada de Biblioteca Nacional. Muitos anos difíceis, passando por prédios inadequados, problemas no orçamento e grave tratamento do acervo, péssima manutenção, entre muitos outros problemas. A biblioteca teve seu prédio próprio e definitivo por volta dos anos de 1810, e se mudou para a Avenida Rio Branco. O acervo da biblioteca sempre foi expandido através de doações e ”propinas”, ou seja, todo documento que tivera sua impressão em Portugal deveria ser obrigatoriamente entregue, de acordo com o Alvará de 12 de setembro de 1805, e também na Corte do Rio de Janeiro. Quando o Brasil se separou politicamente de Portugal, negociou a compra da Biblioteca e pagou cerca de 250 mil libras esterlinas, cerca de 12,5% do total do pagamento pelos objetos deixados pela Corte.

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O acervo da biblioteca sempre foi expandido através de doações e ”propinas”, ou seja, todo documento que tivera sua impressão em Portugal deveria ser obrigatoriamente entregue, de acordo com o Alvará de 12 de setembro de 1805, e também na Corte do Rio de Janeiro. Quando o Brasil se separou politicamente de Portugal, negociou a compra da Biblioteca e pagou cerca de 250 mil libras esterlinas, cerca de 12,5% do total do pagamento pelos objetos deixados pela Corte. A Primeira Biblioteca Publica no Brasil A Biblioteca Publica da Bahia que foi fundada em 1811 foi a primeira biblioteca no país com uma caráter verdadeiramente publico. Ao contrario do que acontecera na Biblioteca Nacional, a biblioteca da Bahia foi inaugurada com apenas quatro mil livros, sendo três mil livros em língua francesa. Em 1863, após diversos problemas financeiros a biblioteca chegou a 15 mil volumes em seu acervo, ainda nesse período a biblioteca mudou-se de local, saindo da Catedral para a Piedade, no prédio que funcionava o Senado Estadual, ali os livros foram deixados em uma sala onde possuía diversos problemas com infiltração, muitos livros se perderam. Em 1900 a biblioteca foi transferida para o Palácio Rio Branco e, ocupou uma pequena sala por oito anos, durante esse período nada foi feito pelo biblioteca, e em seu centenário em 1911 ela possuía uma acervo de 42 mil volumes. Um incêndio devastou a biblioteca em 1912, restando somente trezentos volumes, muitas coleções foram perdidas. Sua restauração foi iniciada no Arquivo Publico e pouco a pouco foi sendo reconstruída. O verdadeiro Renascimento da biblioteca foi em 1939, quando Jorge Calmon assumiu a direção da biblioteca, e depois de muitos esforços conseguiu dar uma vida nova a biblioteca, lhe empregando as modernas tendências do pensamento contemporâneo e assim justificando o seu titulo de biblioteca publica. Fica claro que desde o principio da colonização, a necessidade e busca pelo conhecimento e informação foi fundamental para o crescimento intelectual, cultural e educacional da população após o descobrimento. É de grande valor este equipamento que proporciona ao usuário a capacidade de preservação e transmissão da cultura e do conhecimento.

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Uma pesquisa realizada em 2015 pelo SNBP (Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas) levantou cerca de 6.057 bibliotecas públicas no país, ou seja, existe uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes no Brasil. O município de Batatais não se exclui dessa estatística, há dois anos o sindicato dos bibliotecários entrou com uma ação contra a prefeitura alegando que a falta de um profissional habilitado ao cargo não era aceitável, desde a ocasião a biblioteca municipal se encontra fechada ao público devido a ausência de um profissional bibliotecário. Sendo assim, a cidade fica deficiente de um equipamento urbano tão importante para a formação de cidadãos. Batatais no decorrer das ultimas três décadas, passou de baixo para alto seu IDHM, com um aumento de 0,242 pontos na escala utilizada, ou seja, a cidade teve um crescimento de 46,63% nas ultimas três décadas. Sendo ela um fator determinante para esse crescimento, a educação, que teve um aumento de 0,408 pontos na escala. A cidade está no roteiro de turistas que desejam conhecer as obras e a vida do pintor e artista plástico, Cândido Portinari, que é considerado um dos mais importantes pintores brasileiros de todos os tempos, sendo o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional. Batatais possui 14 quadros da Via Sacra de Portinari, estas pinturas adornam a Igreja Matriz Bom Jesus da Cana Verde, localizada no coração da cidade. De acordo com André dos Santos (2013, p.2) A relação do Brasil com suas bibliotecas públicas historicamente nunca foi das mais saudáveis. A preocupação com a qualidade destes importantes equipamentos culturais sempre foi tratado a partir de concepções simplórias (e evidentemente equivocadas) que permitem exercer o pensamento de que basta uma sala ou algum espaço relativamente amplo, alguns livros e uma bibliotecária extremamente mal humorada (já que não se deve fugir dos clichês mais caros à profissão) que já temos aí uma solução digna para os problemas relativos a este importante insumo cultural é que o livro e a relação que surge entre os seus potenciais leitores. Isso quando não se fala em dificuldades de acesso a estes equipamentos culturais que vão das mais variadas ordens: localização, horário de funcionamento, estrutura, acervo... (DOS SANTOS, André. A nova perspectiva para as bibliotecas públicas, o livro e a leitura: discutindo as políticas públicas culturais no Brasil. Florianópolis, 2013.)

Este trabalho visa mostrar como a arquitetura pode influenciar na vida das pessoas, quando se é proposto um espaço oportuno para que suas atividades possam ser realizadas da melhor maneira possível. Um projeto que poderá colaborar não só com a vizinhança, mas também que será enriquecedora para toda uma cidade.

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Afinal, o que é uma biblioteca? Para o professor Jonathas Carvalho é importante pensar as diferença entre a biblioteca como uma “coleção de acervos/documentos” e como "um ambiente de informação". É um ambiente de informação no sentido de ser estrategicamente planejado com intencionalidades político-institucionais e sociais que atuam com gestão (de pessoas, acervos, tecnologias e serviços/produtos), processos (a exemplo da organização, mediação, disseminação, acesso, recuperação, uso e apropriação), fluxos (atinente ao curso/fluidez da biblioteca em suas diversas ações) e tecnologias (disposição/acesso/uso dos diversos suportes/documentos/acervos/equipamentos de cunho físico e/ou digital) para e com sujeitos humanos (equipe de profissionais e usuários), não humanos (documentos/acervos/artefatos) e institucionais (gestores) com a finalidade de promover ações para satisfação de desejos/demandas/necessidades de informação, formação de competências, tomadas de decisão, construção de novos conhecimentos, geração de novos processos comunicacionais e resolução de problemas de informação. (CARVALHO, Jonathas. Afinal o que é uma biblioteca. Biblioo – Cultura Informacional, 2017. Disponível em: https://biblioo.cartacapital.com.br/afinal-oque-e-uma-biblioteca/ . Acesso em: 07/04/2020)

Além de exercer a função educacional e cultural que a Biblioteca pode desempenhar, levando o acesso democrático ao conhecimento através da leitura, é plausível que junto ao Centro de Convívio Cultural este equipamento seja usufruído como espaço de encontro, lazer e socialização. Outra justificativa se baseia no direito do cidadão ao acesso a informação, bem como a educação e cultura. Com o fato da biblioteca municipal se encontrar fechada, vai contra tudo que se tem como base de direito constitucionalmente resguardado a todo homem.

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METODOLOGIA Após levantar as temáticas vivenciadas em Batatais, como a inexistência de uma biblioteca pública e com isso a falta de acesso à informação, o que levou á escolha do caminho a seguir com o tema do presente trabalho. Em seguida, foi adotado como próximo passo a busca por pesquisas teóricas, históricos e documentais em diferentes meios; tanto eletrônicos quanto físicos, incluindo livros, teses, dissertações e artigos acadêmicos, tendo em vista a nova perspectiva para as bibliotecas públicas. Na sequência foi realizado um levantamento da área central da cidade, e assim, atingir uma justificativa plausível da escolha do local. O próximo passo, se levou a busca por referências projetuais analisando em alguns casos, pontos específicos como a setorização, o programa de necessidades, a ligação entre o equipamento e o local, entre outros. O desenvolvimento do projeto se fundamenta em três frentes teóricas e práticas, ambas produzidas simultaneamente no decorrer da elaboração do trabalho final de graduação; etapas estas junto a analise e compilação dos dados, com o objetivo previamente definido neste documento, poderá haver alterações no decorrer de sua produção

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CAPÍTULO II

REFERÊNCIAS PROJETUAIS


CENTRO CULTURAL AUNEAU Architecture Patrick Mauger

Fig.1 - Fachada Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

Arquitetos: Architecture Patrick Mauger Área: 1670 m² Ano: 2012 Localização: Auneau - França

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Fig.2 - Fachada Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.3 - Fachada Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

O Centro Cultural foi pensado para oferecer um programa de necessidades que propiciasse proximidade entre as pessoas que estão dentro e fora do edifício, através de uma ampla praça a frente do edifício possibilitando diversas atividades culturais, o projeto se relaciona com o entorno e respeita seu gabarito, sua fachada de vidro possibilita uma vista da praça e da cidade, tornando o edifício um atrativo para quem passa.

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Fig.4 - Fachada Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.6 - Fachada Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.5 - Fachada Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.7 - Fachada Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.8 - Fachada Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.9 - Fachada Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

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Fig.10 - Interior Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.11 - Interior Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

No térreo, o hall aberto com a área externa do edifício funciona como um espaço de exposições. Duas salas de aula com vedação em vidro se abrem para o exterior, permitindo uma interação com o lado de fora. Uma sala multifuncional que pode ser utilizada como sala de reuniões acomoda 51 pessoas para palestras.

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Fig.12- Interior Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.13- Interior Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

No primeiro pavimento, se encontra a biblioteca que possui um pé direito duplo, ocupando todo o espaço vertical da fachada principal. No nível intermediário, esta o administrativo e serviços e salas de aula. No terceiro pavimento, foram instaladas as salas de ginástica e dança cada uma com seu próprio depósito para guardar materiais e equipamentos utilizados nas aulas. Um banheiro com vestiário para troca de roupa dos alunos se encontra ao fundo. 23


Fig.14- Interior Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

Sua estrutua em concreto proporciona maior resistência, durabilidade e conforto térmico aos ambientes, vedação em vidro na fachada frontal possibilita aos usuários uma vista do externo, além de proporcionar maior luminosidade natural, o piso dos ambientes de uso comum é em cimento queimado, nas saulas de ginastica tacos de madeira oferecem maior conforto as atividades. 24


Fig.15 - Implantação Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

equipamentos hall salas de aula sala multifuncional

Fig.16 - Implantação Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

banheiro circulação vertical circulação horizontal

Fig.17 - Planta Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil modificado pelo Autor

biblioteca sala multimidia salas de aula

administrativo depósito sala de reunião

banheiro circulação vertical circulação horizontal

Fig.18 - Planta Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil modificado pelo Autor

Fig.20 - Corte Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil sala de ginastica depósito sala de dança vestiário

banheiro circulação vertical circulação horizontal

Fig.19 - Planta Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil modificado pelo Autor

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RELEVÂNCIA PROJETUAL

Fig.21 - Fachada Lateral Centro Cultural Auneau Fonte: ArchDaily Brasil

A utilização da materialidade da forma construtiva deste projeto de referência vai ser levada em consideração na hora da elabora do projeto de trabalho final de graduação. Utilizando o sistema de construção pré-fabricada com concreto como principal material na forma construtiva trará diversos benefícios ao projeto, além da alta qualidade do produto final, esta forma construtiva garante o isolamento térmico, reduz o prazo na execução e geral uma diminuição no custo geral da edificação. Uma construção utilizando este sistema é mais sustentável, gerando perdas mínimas de materiais, além de ser possibilitar menores custos pós-obra devida a sua menor incidência á patologias.

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BIBLIOTECA E CASA DE CULTURA TINGBJERG COBE

Fig.22 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil

Arquitetos: COBE Área: 1500 m² Ano: 2018 Localização: Copenhagen - Dinamarca

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Fig.23 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.24 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil

A biblioteca foi implantada em um bairro com altas taxas de violência, neste projeto os arquitetos buscaram oferecer um espaço voltado à atividades sociais e culturais, oferecendo a comunidade uma oportunidade de desenvolvimento.

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Fig.25 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: Cobe

Fig.27- Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.26- Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.28- Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.29- Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil

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Fig.30- Esquema Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: Cobe

A biblioteca é um extensão da antiga escola local, foi implantada a frente da entrada do pré existente, tem sua fachada voltada para a rua toda em vidro, mostrando as atividades que acontecem em seu interior.

Fig.31- Esquema Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: Cobe

O edifício possui forma de cunha, chegando a 1,5 em seu ponto mais estreito. O projeto é definido por sua flexibilidade, se torna adaptável para uma grande variedade de usos em seus quatro níveis. O design oferece aos usuários a possibilidade de participação em diversas atividades, a observação do que está acontecendo ou simplesmente um local para ler e fazer suas atividades em um ambiente tranquilo.

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Fig.32 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: Cobe

Fig.33 - Fachada Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: Cobe

Com o uso dos mesmos materiais encontrados na área e respeitando o edifício já existente, o projeto tem seu revestimento de tijolos amarelos, mantendo uma ligação entre o projeto e o seu local de implantação. No interior, revestimentos com compensado quente e ripas de madeira, proporciona um ambiente com acústico ideal. Todo o design interno possibilita um ambiente suave entrando em contraste com o lado externo do bairro 31


Fig.34 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: Cobe

Fig.35 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: Cobe

Em todos os niveis do projeto o usuário pode utilizar de espaços de uso comum, no pavimento térreo se encontra um mini anfiteatro equipado com áudio e vídeo para apresentações, salas multifuncionais, banheiros e depósitos para armazenar equipamento e objetos. No primeiro pavimento, duas salas multiuso podem ser usadas para pequenas reuniões, ambientes de uso comum com divisórias de nicho oferecem espaço mais reservados. No segundo e terceiro pavimento, mesas maiores e espaços fracionados no ambiente de uso comum proporcionam mais privacidade para pequenos encontros de grupo. 32


Fig.37- Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: Cobe

Fig.38- Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: Cobe

Fig.36 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.39 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.41- Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: Cobe

33 Fig.40 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil


Fig.42 - Implantação Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: Cobe, modificado pelo Autor

Fig.43 - Implantação Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil, modificado pelo Autor

ambiente de uso comum salas de reunião depósito

banheiro circulação vertical

Fig.45 - Planta Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil, modificado pelo Autor

sala multifuncional (auditório) hall ambiente de uso comum

cozinha depósito banheiro

circulação vertical ligação entre escola e a biblioteca escola

Fig.44 - Planta Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil, modificado pelo Autor

ambiente de uso comum salas de reunião depósito

banheiro circulação vertical

Fig.46 - Planta Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil, modificado pelo Autor

ambiente de uso comum depósito

banheiro circulação vertical

Fig.47 - Planta Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil, modificado pelo Autor

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RELEVÂNCIA PROJETUAL

Fig.48 - Interior Biblioteca e Casa da Cultura Tingbjerg Fonte: ArchDaily Brasil

Após analisar a referência, a escolha de uma de suas características será utilizada no projeto do trabalho final de graduação, compartilhamento de ambientes. A integração entre os ambientes que são polivalentes é de grande interesse para a utilização no projeto, devido ao seu perfil que complementa ao usuário o compartilhamento de conhecimento faz dessa característica tão válida.

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LIVRARIA E CAFÉ AMERICAN SCHOOL OF MADRID Luis Gayarre Arquitectos

Fig.49- Fachada Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil

Arquitetos: Luis Gayarre arquitectos Área: 1532 m² Ano: 2016 Localização: Pozuelo de Alarcón - Espanha

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Fig.50- Fachada Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.51- Fachada Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil

Buscando por inovações, a American School of Madrid realizou um projeto de intervenção para a ampliação e melhoria nas condições de iluminação da biblioteca e do refeitório localizados dentro da escola. Muros de conteção no subsolo foram deslocados e as vedações exteriores do pavimento térreo foram substituídas por pele de vidro, favorecendo a permeabilidade dos ambientes assim como aumentando a entrada de luz. A ampliação permitiu a criação de dois novos espaços com pé-direito duplo, que se comunicam entre si, além de tornar o subsolo mais iluminado. 37


Fig.52- Interior Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.53- Interior Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.55- Interior Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.54- Interior Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil

38 Fig.56- Interior Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.57- Interior Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil


Fig.58- Interior Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil

No térreo estão dispostos dois espaços: o Commons e a biblioteca, separados unicamente por um fechamento de vidro, conectados visualmente a todo instante. O primeiro, mais aberto, é concebido como um espaço totalmente flexível, no qual é possível comer, ler, interagir, brincar, expor e criar. Um espaço mutante que se adapta às necessidades dos usuários a todo o momento. Por outro lado, a área da biblioteca, conta com espaços de leitura e atividades audiovisuais com isolamento acústico, assim como áreas de estudo individuais e em grupo. 39


Fig.59- Interior Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil

Fig.60- Interior Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil

Para criar uma imagem final nova e estimulante do conjunto, foram utilizados materiais inovadores: pisos contínuos vinílicos, falsos forros de malha expandida branca (que deixam as instalações aparentes), revestimentos contínuos de madeira e chapa perfurada branca. Todos esses elementos outorgam ao conjunto uma nova identidade, conferindo um aspecto renovado, potencializando o uso das instalações.

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Fig.61- Implantação Livraria e Café American School of Madrid Fonte: Google Earth, modificado pelo Autor

Fig.62- Implantação Livraria e Café American School of Madrid Fonte: Google Earth, modificado pelo Autor

ambiente de uso comum hall espaço de criação mesa bibliotecária

biblioteca sala de leitura banheiro

escritório armazenamento circulação vertical

Fig.63 - Planta Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil, modificado pelo Autor

refeitório 1 refeitório 2 refeitório 3 self-service

cozinha escritório armazenamento

banheiro circulação horizontal circulação vertical

Fig.64 - Planta Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil, modificado pelo Autor

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RELEVÂNCIA PROJETUAL

Fig.65- Fachada Livraria e Café American School of Madrid Fonte: ArchDaily Brasil

A característica mais interessante que será de grande proveito na realização do trabalho final de graduação é a pele de vidro. Com a proposta de criar uma fachada totalmente envidraçada com visual leve e limpo, as peles de vidro além de beleza e requinte, oferecem diversas outras vantagens: segurança (através da sua resistência), conforto térmico (redução considerável da passagem de raios ultravioletas e calor, muitas vezes excluindo a necessidade de persianas ou cortinas), versatilidade (oferece a possibilidade de acabamentos especiais como mosaicos, vitrais, etc), economia de energia (permite luz natural nos ambiente), durabilidade (por décadas, necessitando apenas de limpeza externa), conforto acústico, peso estrutural e também a valorização do imóvel. Todas essas vantagens fazem da pele de vidro uma excelente opção para ressaltar a estética da edificação, a luminosidade e a segurança, pontos esses que gostaria de trabalhar com determinada atenção.

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CAPÍTULO III

LEVANTAMENTO


LOCALIZAÇÃO

Batatais

Fig.66 - Mapa da Cidade de Batatais Fonte: GoogleMapsl

A proposta do projeto será implantada na região central de Batatais, ao lado da rodoviária da cidade, localizado em uma avenida de alto fluxo e de ligação entre as regiões da cidade. O terreno se encontra em uma área com predominância de uso comercial de edifícios em sua grande maioria de 1 pavimento, próximo ao local da implantação, além de equipamentos comerciais se encontra também equipamentos de prestação de serviço.

Fig.67 - Mapa da Cidade de Batatais Fonte: GoogleMapsl

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LOCALIZAÇÃO

1810 à 1814 - A região antes “Arraial dos Batataes” eleva - se à categoria de “Freguesia do Bom Jesus dos Batataes”. 14 de março de 1839 - torna-se uma Vila desmembrada de Franca passando a ter sua autonomia político administrativa. 1872 - Aplicação do Código de Posturas realizado pela Câmara, traçado ortogonal composto por ruas retilíneas e uniformes de terra batida com as edificações implantadas junto aos limites laterais e frontais dos terrenos, algumas ruas, fugindo as especificações adotam a topografia do terreno abandonando a malha regular dando origem a quadras de diferentes dimensões entre si que podem ser aferidas até hoje na região central da cidade. 1894 - Código de Posturas. Cada proprietário tinha de construir a sua calçada, e foram tomadas providencias para reduzir o número de buracos. 1896 - Sistema de fossas móveis e serviço regular. Limpeza das vias públicas. 1897- As ruas recebem placas com seus nomes e casas ganharam números, acilitando para os carteiros. Canalização da água do córrego dos peixes. 1929 - Declínio da produção do café e a crise de 1929. Grandes fazendas da zona rural do município dividem-se em pequenas e médias propriedades que substituem gradativamente a cultura cafeeira em um momento de significativo aumento do êxodo rural. 1950, 1960 até 1970 - pequena industrialização, existência de algumas empresas na área metalúrgica que absorvem parte da mão de obra proveniente do meio rural aliado ao início do plantio da cana de açúcar no interior paulista. A partir de 1970, investimentos em habitação popular e criação dos chamados Conjuntos Habitacionais. 2001- Criação do Estatuto da Cidade, novos instrumentos urbanísticos no sentido de se viabilizar as regularizações fundiárias e se fazer cumprir a função social da propriedade, porém, a implementação está vinculada a ação dos municípios e seus Planos Diretores que, na maioria das vezes, pouco se preocupam com a localização dos novos empreendimentos. 2019 - A região central – núcleo histórico da cidade – passa por um processo acelerado de alteração dos seus usos originais, com a substituição do uso residencial para serviços e, principalmente, comércio com a consequente alteração ou substituição integral das construções históricas. As demolições de edificações inteiras ou reformas são frequentes no cotidiano do município. As antigas ruas que ainda tem paralelepípedo vão, progressivamente, recebendo asfalto.

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LOCALIZAÇÃO

Zonas Especiais (Leis e Complementos) Lei nº 3144 de 25 de Junho de 2012 (Dispõe sobre os índices e parâmetros urbanísticos, uso e ocupação do solo e instalação de infraestrutura urbana, respeitadas as normas técnicas pertinentes, nas Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS 1 e 2, instituídas pelo Plano Diretor do Município de Batatais e dá outras providências. Unidades de Planejamento Centro (1,3 km²) Araras (2,7 km²) Riachuelo (2,3 km²) Cachoeira (1,3 km²) Castelo (1,7 km²) Vila Maria (1,7 km²) Alto do Cruzeiro (3,9 km²)

Garimpo (2,0 km²) Santo Antônio (1,3 km²) Aeroporto (2,9 km²) Santa Cruz (2,4 km²) Córrego dos Peixes (3,6 km²) Bela Vista (2,4 km²)

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LOCALIZAÇÃO

Zonas Especiais (Leis e Complementos) Um estudo produzido pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) colocou Batatais entre os municípios com mais alto grau de desenvolvimento em todo o país, mas aponta falta de empregos na cidade. O Município ocupa 102ª colocação entre os melhores de São Paulo. O IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) analisou as cidades brasileiras a partir de três indicadores: emprego e renda, educação e saúde. Numa escala de 0 a 1 – quanto mais perto de 1 maior é o desenvolvimento do município –, Batatais alcançou 0,8256. Os dados são referentes à situação da cidade até o ano de 2016. O bom desempenho de Batatais se deveu, sobretudo, à educação, que alcançou índice 0,9295. Já a saúde alcançou 0,8794. No item emprego e renda, no entanto, Batatais alcançou 0,6678.Na série histórica, iniciada em 2005, apenas em 2015 Batatais não alcançou índice acima de 0,8. Naquele ano, o índice foi de 0,7877, graças aos baixos níveis de emprego e renda. O baixo desempenho do setor de emprego e renda não é exclusivo de Batatais. Em 2016, quase 60% das cidades fecharam postos de trabalho. Fonte: batatais24h.com.br - Notícia de 2018. ÍNDICE PAULISTA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL (IPRS) Criado há 17 anos, o indicador nasceu com o objetivo de mensurar o grau de desenvolvimento humano de todos os municípios paulistas. O IPRS é um indicador inspirado no Índice de Desenvolvimento Humano - IDH e exprime, sinteticamente, um conjunto de dimensões. Assim, consideram-se as dimensões riqueza, longevidade e escolaridade, de forma a caracterizar a posição de determinada unidade territorial. Em 2014, o Estado de São Paulo atingiu a marca de 47 pontos no indicador de riqueza, 70 pontos em longevidade e 54 pontos em escolaridade. Nas edições de 2012 e 2014 do IPRS, Batatais classificou-se no Grupo 4, que agrega os municípios com baixos níveis de riqueza e com deficiência em um dos indicadores sociais (longevidade ou escolaridade). Em Batatais, embora tenha sido adicionado um ponto no indicador agregado de riqueza, seu escore permaneceu abaixo da média do Estado, em 2014. O escore de longevidade do município retraiu-se em um ponto, mantendo o indicador agregado abaixo do patamar do Estado, no período. Batatais acrescentou pontos no indicador agregado de escolaridade e manteve seu escore acima do nível médio estadual, em 2014.

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LOCALIZAÇÃO

Zonas Especiais (Leis e Complementos) Apesar do aumento de 10% em Batatais, quando analisado por gênero e faixa etária é notavél a diminuição da população tanto masculina quanto feminina na faixa de idade de 0 a 24 anos entre os anos de 2000 e 2010. É possível observar o aumento do número de pessoas acima de 24 anos. ‘Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), ao longo dos anos, aumenta consideravelmente o número de pessoas idosas no Brasil. Um dos fatores que impulsionam essa progressão é o aumento da expectativa de vida da população.’ (Fonte G1). A cada ano também é menor o número de filhos gerados pelas famílias e isso reflete na população de todo o Brasil. População Homens: 27.744; População Mulheres: 28.732; Razão de Dependncia Jovens: 28,8%; Razão de Dependência Idosos: 13,8%; Razão de Dependência Total: 42,6%; Indice de Envelhecimento: 47,8%; Razão de Masculino x Feminino: 96,6%; Razão Crianças - Mulheres: 25,1%. Fonte: Censo 2010

48


4

2

3

TERRENO

1

5

Fig.68 - Mapa implantação do terreno Fonte: Autor

1

2

49

3

4

5


ENTORNO

Fig.69 - Mapa Uso do Solo Fonte: Autor

Uso do Solo De acordo com a analise feite do entorno, fica claro que a area de de uso misto, mas de predominancia residencial, contando com alguns equipamentos de prestação de serviço, comercio e institucional.

50


ENTORNO

Fig.70 - Mapa Viario Fonte: Autor

Viario Nesta analise feita do entorno, é possivel identificar que o fluxo proximo ao local da implantação é moderado, sendo a via que faz ligação entre os bairros da cidade e distribui o fluxo na area central.

51


ENTORNO

Fig.71 - Mapa Figura Fundo Fonte: Autor

Figura Fundo É possivel observar na seguinte analise, que o entorno se trata de uma area consolidada e praticamente toda edificada. É possivel observar também, que na maioria das edificações as construções ocupam quase que seu lote inteiro.

52


ENTORNO

Fig.72 - Mapa Gabarito Fonte: Autor

Gabarito Na analise feita a respeito do gabarito é possível observar que edificações de 1 pavimento tem maior predominância na área, edifícios com 2 pavimentos tem maior concentração na região central da cidade, construções que possuem 3 pavimentos são pouquíssimos e também se localizam mais ao centro do município e edifícios que possuem um gabarito de 4 ou mais pavimentos se destacam no perfil do município, sendo eles em sua maioria edifícios voltados a moradia unifamiliar.

53


ENTORNO

Fig.73 - Mapa Topogrรกfico Fonte: Autor

Topografia Na analise topografica feita, foi possivel observar que as curvas levam ao lago que se encontra a 839 m. O lote do projeto se encontra entre as curvas 839 e 840, sendo assim, com um desnivel de 1 m a favor do lago artificial.

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ENTORNO

Fig.74 - Mapa Equipamentos Semelhantes Fonte: Autor

Equipamentos Semelhantes Na analise aqui feita, foi possivel conhecer melhor a area e sua distribuição de equipamentos com fins educativos, apenas um equipamento semelhante ao projeto foi encontrado na area, onde conta com 86 usuários e com uma lista de espera de 93 usuários que desejam fazer uso dos serviços e local. 55


ENTORNO

Fig.75 - Mapa Insolação Fonte: Autor

Insolação O estudo de insolação elaborado aqui aponta como será o posicionamento do sol em relação ao lote que se pretende ocupar com a intenção de proporcionar a melhor implantação possível, trazendo vantagens em conforto térmico e economia de energia elétrica. Assim como também a posição dos ventos predominantes que constam em todos os mapas desse estudo. 56


LEGISLAÇÃO Calculos de T.O., C.A. e Permeabilidade - Legislação do Município Localização= Avenida José Luís de Oliveira, 178-278 - Centro Macrozona= MZ4 (Macrozona de Interesse Especial) Área do Terreno = 2.860 m² Taxa de Ocupação MZ4= 75% Taxa Máxima Permitida a ser Ocupada = 2.145 m² Taxa de Permeabilidade MZ4 = 05% Taxa Total de Permeabilidade Obrigatória de acordo com MZ4 = 143 m² Coeficiente de Aproveitamento = 2 Taxa Máxima a ser Ocupada = 2.860 m² x 2 = 5.720 m² Gabarito = não consta TABELA I – DECLIVIDADES MÁXIMAS E ÁREA MÍNIMA PARA PARCELAMENTO DO SOLO DECLIVIDADE

MZ1

MZ2

MZ3

MZ4

MZ5

AIA

EHIS

Até 10 % 10 a 20 %

250 250

500 500

2.000 2.000

250 250

400 400

2.000 2.500

200 200

20 a 30 %

500

500

2.000

250

400

5.000

200

Fig.76 - Tabela I Fonte: Prefeitura Municipal de Batatais

TABELA II – ÍNDICES URBANÍSTICOS MACROZONA

DENSIDADE E HAB/HA

TAXA DE OCUPAÇÃO %

MZ 1 MZ 2

200 100

75 60

15 25

2 2

250 500

MZ 3

50

50

2

MZ 4

200

40 75

05

2

2.000 250

MZ 5

-

75

20

2

400

EHIS

200

75

15

2

200

AIA

50

40

50

2

2.000

TAXA DE COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE APROVEITAMENTO %

LOTE MÍNIMO (M²)

REQUISITO MÍNIMO

20% do Lote c/ Vegetação

Fig.77 - Tabela II Fonte: Prefeitura Municipal de Batatais

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CAPÍTULO IV

O PROJETO


CONCEITO E PARTIDO Uma Biblioteca Publica junto ao um Centro De Convívio Cultural irá proporcionar aos usuários conhecimento, informação e integração ao espaço. Ambientes compartilhados, salas polivalentes e a capacidade de integração com a área externa através de peles de vidro, um edifício que contará com diversas atividades, proporcionando aos usuários o direito ao acesso a informação, educação e cultura A proposta do projeto é oferecer aos habitantes da cidade de Batatais a oportunidade ao acesso a cultura e educação através de um equipamento urbano com tamanha importância para uma sociedade e para o futuro. O projeto leva em consideração toda a necessidade encontrada na região, com a falta de uma biblioteca municipal e a carência de espaços públicos para uso na execução de atividades educacionais, os habitantes da cidade se veem sem a oportunidade de crescimento intelectual, pessoal e profissional, sendo assim, o projeto elaborado irá oferecer o que hoje é uma necessidade real da cidade.

58


MEMORIAL DESCRITIVO Com a escolha de um lote próximo ao Terminal Rodoviário Municipal, que fica localizado na Avenida José Luís de Oliveira, será possivel oferecer melhor acesso e localização dos usuários, um outro ponto a ser levado em consideração para localização ao equipamento é o fato dele ser implantado em frente ao lago artificial da cidade, localização que todos os habitantes da cidade e visitantes conhecem e o utilizam com frequência para a prática de esportes e lazer. O lote se encontra em uma esquina entre a Avenida José Luís de Oliveira e a Rua José Junqueira e possui 2.868 m², conta com uma topográfia em declive com desnível de aproximadamente 1m em direção ao lago. Para a execução do projeto, a implantação do edifício será entre as cotas 839 e 840 e contará com dois blocos, sendo eles o Bloco A e Bloco B. No Bloco A consta a Área Polivalente no térreo, ambiente este que funcionará para as mais diversas atividades, tais como, palestras, exposições, cinema e muito mais, parte de sua cobertura será implantado teto verde, seguindo para o pavimento superior ficará instalada o setor Administrativo, com sala de reunião, sala da diretoria, financeiro, banheiro, copa e cozinha para os funcionários, as salas de reunião e diretoria ficam voltadas para norte com vista para o teto verde do pavimento inferior e vista do lago artificial. No Bloco B, foi projetado no térreo a Área Social, que conta com uma lanchonete com área de refeição interna e parte externa, equipada com banheiros acessíveis PNE, cozinha e depósito. Seguindo para o Primeiro Pavimento fica instalada a biblioteca voltada para norte com pele de vidro, proporcionando maior iluminação natural e vista para o lago artificial, o pavimento irá possuir secretaria, sala de espera e banheiros para os usuários, parte de sua coberta será instalado também teto verde para auxiliar no conforto térmico, já que sua fachada lateral voltada para a Rua José Junqueira está a oeste. No Segundo Pavimento, consta a área da Educação, com duas salas de aula, um espaço de convívio e estudos e banheiros. A Ligação entre os Blocos A e B se da por meio de um terceiro Bloco que foi inserido entre os demais, sendo assim, ele se comportará como Hall de entrada e distribuidor dos ambientes e irá oferecer toda a circulação vertical do edifício, através de elevador e escadas. O edifício possui sistema estrutural em concreto e, para vencer o vão em balanço no bloco B onde se encontra a biblioteca, será utilizado o sistema de vigas viereendel, que é capaz de sustentar e garantir a estabilidade da estrutura. Vedação em vidro na fachada frontal do edifício e em alguns outros ambientes devidamente estudados irá proporcionar iluminação natural aos ambientes, em locais onde a pele de vidro poderia ser prejudicial ao usuário na questão térmica, aberturas de janelas foram inseridos, sendo assim, com possibilidades de fechamentos e bloqueio da luz solar através de cortinas. Na cobertura dos Blocos Social e Biblioteca foram instalados teto verde para auxiliar no conforto térmico do bloco. Para garantir melhor conforto térmico e o aproveitamento da luz natural para a iluminação dos ambientes, o edifício foi implantado com sua fachada voltado para norte, oferecendo maior tempo de luminosidade e proporcionando uma vista para todo o lago. Na cobertura, ficam instalados os sistemas de ventilação do edifício, caixa d’agua e a casa de maquinas para manutenção do elevador. 59


PROGRAMA DE NECESSIDADES BLOCO A - PAVIMENTO TÉRREO

EVENTOS

SETOR

AMBIENTE

ÁREA

Área Polivalente W.C 1

300,35 m² 18,60 m²

W.C 2

18,60 m²

Subtotal

337,55 m²

BLOCO A - PRIMEIRO PAVIMENTO

ADMINISTRATIVO

SETOR

AMBIENTE

ÁREA

Sala Diretor

23,52 m²

Sala Reuniões Financeiro

28,37 m² 18,24 m²

Cozinha/Copa

29,97 m²

W.C 1

6,99 m²

W.C 2

6,99 m²

Hall/Sala de Espera

81,29m²

Subtotal

195,37 m²

Fig.78 - Tabela III - Programa de Necessidades Fonte: Autor

60


PROGRAMA DE NECESSIDADES BLOCO B - PAVIMENTO TÉRREO

CONVIVÊNCIA

SETOR

AMBIENTE

ÁREA

Cozinha

42,75 m²

Depósito

25,11 m²

W.C 1

31,93 m²

W.C 2

31,93 m²

Área para refeição

182,33 m²

Subtotal

314,05 m²

BLOCO B - PRIMEIRO PAVIMENTO

BIBLIOTECA

SETOR

AMBIENTE

ÁREA

Recepção

62,99 m²

Biblioteca/Leitura W.C 1

460,62 m² 16,48m²

W.C 2

16,48 m²

Subtotal

556,57 m²

BLOCO B - SEGUNDO PAVIMENTO

EDUCAÇÃO

SETOR

AMBIENTE

ÁREA

Sala de Aula 1

80,62 m²

Sala de Aula 2 Sala de Estudos

80,62 m² 28,58 m²

W.C 1

16,47 m²

W.C 2

16,47 m²

Espaço de Convivência/Circulação

88,93 m²

Subtotal

311,69 m²

Fig.79 - Tabela IV - Programa de Necessidades Fonte: Autor

61


FLUXOGRAMA

Eventos

Área polivalente W.C

BLOCO A

Administrativo

Hall/Sala de Espera Financeiro Cozinha/Copa

Área Externa

W.C

Circulação Vertical

Sala de Reuniões Sala de Diretoria

Convivência

BLOCO B

Biblioteca

Cozinha

Depósito

Área de Refeição

W.C

Recepção

Biblioteca/Leitura W.C

Educação

Convivência

Sala de Estudo Sala de Aula 1 Sala de Aula 2

Fig.80 -Fluxograma Fonte: Autor

W.C

62


ORGANOGRAMA

Eventos

Área polivalente W.C

BLOCO A

Administrativo

Hall/Sala de Espera Financeiro Cozinha/Copa W.C

Circulação Vertical

Sala de Reuniões Sala de Diretoria

Convivência

BLOCO B

Biblioteca

Cozinha

Depósito

Área de Refeição

W.C

Recepção

Biblioteca/Leitura W.C

Educação

Convivência

Sala de Aula 1 Sala de Aula 2

Fig.81 -Organograma Fonte: Autor

W.C

63


ESTUDO VOLUMÉTRICO

Situação atual do terreno em declive.

Fig.82 - Volumetria Terreno Fonte: Autor

Fig.83 - Volumetria Terreno Fonte: Autor

Situação com muro de arrimo na cota mais alta do terreno 64


ESTUDO VOLUMÉTRICO

Fig.84 - Estudo de Massas Fonte: Autor

Educação (salas de aula) Administrativo Biblioteca Convivência (café) Espaço Polivalente (palestras, filmes, exposições, etc) Circulação Vertical

65


PLANTAS

Fig.85 - Planta Cobertura Fonte: Autor

66


PLANTAS

Sala Polivalente

W.C

W.C Hall

B-B

Elevador Escada

Área de Refeições Cozinha

W.C PNE

A-A

W.C

Depósito

W.C

Fig.86 - Planta Pavimento Térreo Fonte: Autor

Sala

Hall/ Sala de Espera

Sala Diretoria Reunião

Financeiro

Hall Recepção

Elevador

Cozinha/ Copa

W.C

W.C

B-B

Escada

Biblioteca

A-A

W.C

W.C

Fig.87 - Planta Primeiro Pavimento Fonte: Autor

67


PLANTAS

Hall

Elevador

B-B

Escada

Sala de Aula 2

A-A

Sala de Aula 1

ConvivĂŞncia

W.C

W.C

Fig.88 - Planta Segundo Pavimento Fonte: Autor

Elevador

B-B

Escada

A-A

Fig.89 - Planta Cobertura Fonte: Autor

68


CORTES

Fig.90 - Corte A - A Fonte: Autor

Fig.91 - Corte B - B Fonte: Autor

69


ELEVAÇÕES

Fig.92 - Elevação I Fonte: Autor

Fig.93 - Elevação II Fonte: Autor

70


ELEVAÇÕES

Fig.94 - Elevação III Fonte: Autor

Fig.95 - Elevação IV Fonte: Autor

71


PERSPECTIVAS

Fig.96 - Perspectiva Fonte: Autor

Fig.97 - Perspectiva Fonte: Autor

73


PERSPECTIVAS

Fig.98 - Perspectiva Fonte: Autor

74


PERSPECTIVAS

Fig.99 - Perspectiva Fonte: Autor

75


CONSIDERAÇÕES FINAIS

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DOS SANTOS, André. A nova perspectiva para as bibliotecas públicas, o livro e a leitura: discutindo as políticas públicas culturais no Brasil. Florianópolis, 2013. CARNEIRO, Luís Filipe Vieira; SARO, José António Videira. A Biblioteca como Centro de Recursos para a Aprendizagem e Investigação (CRAI) para apoio às tarefas de ensino e aprendizagem. Coimbra, 2009. CARVALHO, Jonathas. Afinal o que é uma biblioteca. Biblioo – Cultura Informacional, 2017. Dísponivél em: https://biblioo.cartacapital.com.br/afinal-o-que-e-uma-biblioteca/. Acesso em: 07/04/2020 COSTA, Jéssica Fernandes. O papel da biblioteca escolar no processo de ensino-aprendizagem. Brasília, 2013. BUXTON, Pamela. Manual do arquiteto: Planejamento, dimensionamento e projeto. 5.ed. Porto alegre: Bookman, 2017. SANTOS, Josiel Machado. Bibliotecas no Brasil: Um olhar histórico. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação. v.6, n.1, p.50-61. São Paulo, 2010.

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