MARIA DE LOURDES ARCOVERDE PORTFÓLIO DE ARQUITETURA 2020
Maria de Lourdes Arcoverde 20 ANOS RECIFE - PE (81) 9 93865254 MARIADLOURDESCA@GMAIL.COM
Objetivo Formação acadêmica
Atividades extracurriculares
Idiomas
Estágio em arquitetura e urbanismo
• Graduação em Arquitetura e Urbanismo (7°Período) Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP/ Conclusão: 2022.1
• Curso de Inglês: Nível avançado - SENAC/PE (2017-2019) • Intercâmbio para o Canadá: ênfase em Arquitetura Sustentável (Canadian Architectural Techniques) pelo Algonquin College of Applied Arts and Technology – Ottawa/Canadá (2018) • Curso “Planejando Jardins Criativos” por Marcelo Kozmhinsky: Sementeira atmosphera, plantas e paisagismo – Igarassu/PE (2018) • Pós-produção e edição de imagens no Photoshop: Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP – 2019 • Curso avançado em AutoCAD: Leiaut – Recife/PE – 2019 • Curso intermediário em PhotoShop: Leiaut – Recife/PE – 2019 • Workshop de lumion 9.0: EVÖ COLAB - Recife/PE 2019 • Inglês Avançado; - SENAC/PE; - 3- week EAP for international students – Level 4 pelo Algonquin College of Applied Arts and Technology;
• Pacote Office: Intermediário; Conhecimentos em computação e exres- • SketchUp: Intermediário;
são gráfica
Experiências
• • • • • •
V-Ray: Basico; Revit: Intermediário; AutoCAD: Avançado; Adobe Illustrator: Intermediário; Adobe Photoshop: Intermediário; Lumion: Intermediário.
Área de planejamento da Secretaria de sáude do município de Igarassu - PE / 2019 -2020
B TERRAÇO
15%
A TERRAÇO
CALHA CA
LH
A
CALHA
15%
2%
2% CAIXA D'ÁGUA TERRAÇO
B
nistrativo, atendimento e social, onde as pessoas que não dormem na edificação têm livre acesso, desse modo essas pessoas teriam mais liberdade e se sentiriam mais a vontade para frequentar os espaços. No 1° pavimento encontra-se as partes mais privadas, como o apoio de funcionários e os dormitórios. O dormitório masculino é totalmente separado do feminino, garantindo a privacidade e a segurança. Lá também está a lavanderia, onde os moradores podem se sentir autônomos e lavar suas próprias roupas, já que eles são apegados com suas peças. A recepção foi projetada para ter o controle de tudo, ela tem visão pra escada, controlando assim os fluxos, ela tem visão para os consultórios, para a sala de doação, para a movimentação de carga e descarga, para o canil, essa estratégia também facilita o encaminhamento das pessoas para seus devidos espaços. No projeto encontra-se portas sanfonadas onde durante o dia podem ficar totalmente abertas integrando o edifício a rua, e durante a noite podem ser fechadas para garantir a segurança. Os dormitórios têm dois espaços com redários, capazes de abrigar temporariamente alguns moradores de rua, esse terraço foi estrategicamente pensado também pela possibilidade de expansão da edificação, já que no encontro com os clientes eles expressaram um sonho de no futuro querer abrir um centro de materno infantil.
CALHA
O projeto é voltado para a fundação Camor que visa o resgate da dignidade e da civilização dos moradores de rua. A edificação oferece abrigo, refeições, consultas, profissionalização através de uma sala de oficina, onde podem expressar seus talentos, suas artes, artesanatos, e coloca-las pra vender na lojinha, além de outras utilidades. A forma da edificação foi pensada a partir da desconstrução dos sobrados do entorno, cada bloco representa um sobrado com uma forma mais desordenada, foi feito um jogo de volumes, que criam espaços entre si deixando a circulação livre, onde os blocos são separados por setores, o volume maior que está no centro do terreno encontra-se a capela, a capela foi instalada lá porque o projeto Camor é organizado pela igreja católica, assim sendo esse espaço tem um valor sentimental e uma sensação de proximidade com Deus. A coberta é composta de treliças de madeira, juntamente com ripados, controlando a chuva e a entrada e saida de ar. Toda a edificação tem uma rima, composto por um grande ripado de madeira, a torre central leva o ripado para dentro da capela, dando um sentimento de acolhimento. Os guarda-corpos também são compostos por ripados de madeira, que se extendem ao longo da fachada fazendo uma composição de ondas. No projeto, o térreo foi todo preparado para abrigar os setores admi-
PLANTA DE LOCAÇÃO E COBERTA ESC.: 1/200
A
B
B
LEGENDA 1- SALA DE REUNIÃO 2-SALA DE ADM 3-SALA DE ATENDIMENTO 4-CONSULTÓRIO 5-RECEPÇÃO 6-LOJA 7-WC FEMININO 8-WC MASCULINO 9-SALA DE DOAÇÃO 10-CARGA E DESCARGA 11-CANIL 12-CAPELA 13-SALA DE AULA + OFICINA
18
1
14-BIBLIOTECA 15-REFEITÓRIO 16-COZINHA 17-DESPENSA 18-REDÁRIO MASCULINO 19-DORMITÓRIO MASCULINO 20-VESTIÁRIO MASCULINO 21-APOIO FUNCIONÁRIOS 22-WC FEMININO 23-WC MASCULINO 24-LAVANDERIA 25-VESTIÁRIO FEMININO 26-DORMITÓRIO FEMININO 27-REDÁRIO FEMININO
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3
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PLANTA BAIXA 1° PAV
PLANTA BAIXA TÉRREO 0
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4 CORTE AA 0
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1 22.1 2 22.1
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9.2
8 7
21.1 .12
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SE
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L NE
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S SE
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No projeto, procurou-se adequar a arquitetura com o clima local, visando ao máximo a ventilação cruzada com diferentes tamanhos de aberturas. Os ventos predominantes foram bastante visados. São blocos onde foi possível aproveitar a ventilação do sul, do leste e do sudeste. A escolha do uso de venezianas e de ripados na coberta foi feita pela possibilidade e facilidade de entrada e saída de vento, além da proteção da radiação solar.
O uso do pergolado nos redários na área externa foi colocado no projeto como uma estratégia de conforto térmico, pois além da proteção solar ele permite a livre circulação do vento, além de ser um elemento que propõe bem estar contra as elevadas tenperaturas. que propõe o um bem-estar contra as elevadas temperaturas. O projeto dispõe-se também de muitas áreas verdes proporcionando o conforto témico.
LEGENDA DO CORTE DA FACHADA: 1-TRELIÇA DE MADEIRA 2-RIPADOS DE MADEIRA 3-TERÇA METÁLICA 4-TELHA METÁLICA 5-CALHA METÁLICA 6- RUFO EM “U” 7-PLATIBANDA EM ALVENARIA 8-VIGA DE CONCRETO 9-JANELA TIPO VENEZIANA 10-ALVENARIA
10
11
CORTE DETALHADO DA FACHADA
4
3
2
1
LOCALIZAÇÃO O terreno fica no Bairro das Graças, Recife-PE É um terreno de esquina que tem sua fachada na Av. Rui Barbosa e na Rua das Graças, tem boa localização, com vários tipos de usos. O bairro das Graças tem um bom acesso ao transporte público. Mesmo sendo cortada por um grande corredor viário, o bairro ainda tem ruas locais, comércios e serviços voltados pra rua. Seus moradores ainda sentem o desejo de realizar praticas cotidianas simples caminhando, há um interesse em resgatar a busca por atividades ao ar livre em parças perto de suas residências. Mas ainda há uma grande verticalização com muros que separam o público do privado. Percebe-se que a Rua das Graças tem um térreo ativo, uma fachada permeável e a rua é estreita, já a av. rui Barbosa tem muros não permeáveis, grandes lotes e uma rua muito larga. PLANTA DE SITUAÇÃO
PÚBLICO ALVO
LEGENDA: RESIDÊNCIA FLAT RESIDÊNCIA FLAT RESIDÊNCIA FLAT RESIDÊNCIA FLAT
37m² 37m² 37m² 37m²
E APARTAMENTO 67m² E APARTAMENTO 77m² E APARTAMENTO 90m² E APARTAMENTO 103 m²
HOTELARIA 1 APARTAMENTO 67m² HOTELARIA 2 FLATS 35m² HOTELARIA 1 APARTAMENTO 45m², 1 FLAT 30m² E 1 FLAT 48m² HOTELARIA 1 FLAT 35m² E 1 APARTAMENTO 45m² HOTELARIA 2 FLATS DUPLEX 55m² E 1 FLAT DUPLEX 48m² CAFÉ E FEIRA ORGÂNICA 100m², ADMINISTRAÇÃO 6m², ZELADORIA 16m² E PORTARIA 2,5m² ESTACIONAMENTO 19 VAGAS 518m²
O edifício de uso misto foi desenvolvido com o intuito de abrigar o público jovem, diferentemente daqueles que estão no seu entorno. A parte de hotelaria tem como sua principal função hospedar jovens que irão passar uma curta temporada no local a fim de realizar cusos, workshops e entre outras atividades. O projeto tem flats de 1 quarto e apartamentos de apenas 2 quartos. Esses modelos de residência estão se tornando cada vez mais comuns, pois os jovens procuram dividir o espaço com colegas, além de passarem menos tempo no interior de sua residência devido a suas longas jornadas de trabalho e estudo, e acabam voltando para casa apenas para dormir. Nesse sentido quanto maior forem os imóveis maior o gasto com sua conservação e limpeza.
36,56
37,29
26,76
Área do terreno: 1025,70m² Localização do terreno dentro do zoneamento do município: ZAC controlada II Parâmetros urbanísticos: -Coeficiente de utilização: 3,0= 3077,10m² -Gabarito: Av. Rui Barbosa 60m / Rua das Graças 48m, prevalecendo o mais restritivo, ou seja, 48m Área permeável/taxa de solo natural: 30%= 307,71m² QUADRO DE ÁREAS SUBSOLO 518m² TÉRREO 223m² 1° PAVIMENTO 132m² 2° PAVIMENTO 202m² 3° PAVIMENTO 64,40m² 4°PAVIMENTO 172m² 5° PAVIMENTO 168m² 6° PAVIMENTO 168m² 7° PAVIMENTO 160m² 8° PAVIMENTO 155,80m² 9° PAVIMENTO 146m² 10° PAVIMENTO 132m² 11° PAVIMENTO 139m² 12° PAVIMENTO 132m²
Área total construída: 2.512,20m² Gabarito atingido: 45,50m Área de solo natural: 308,40m² Estacionamento:
Cálculos para recuos mínimos: Afastamentos: (Fórmula zac controlada II) Af= Afi + (n-3) . 0,25 Al= Afi + (n-3) . 0,35 Afu= Al sendo, Af= 7m (Rua das Graças) e 8m (Av. Rui Barbosa) Al= 3m Afu= 3m RECUOS MÍNIMOS 1°,2°,3° PAV FRONTAL RUA DS GRAÇAS FRONTAL AV RUI BARBOSA LATERAIS
7,0 8,0 3,0
9° PAV FRONTAL RUA DS GRAÇAS FRONTAL AV RUI BARBOSA LATERAIS
8,50 9,50 5,10
4°PAV FRONTAL RUA DS GRAÇAS FRONTAL AV RUI BARBOSA LATERAIS
7,25 8,25 3,35
10° PAV FRONTAL RUA DS GRAÇAS FRONTAL AV RUI BARBOSA LATERAIS
8,75 9,75 5,45
5° PAV FRONTAL RUA DS GRAÇAS FRONTAL AV RUI BARBOSA LATERAIS
7,50 8,50 3,70
11° PAV FRONTAL RUA DS GRAÇAS FRONTAL AV RUI BARBOSA LATERAIS
9,0 10,0 5,80
6° PAV FRONTAL RUA DS GRAÇAS FRONTAL AV RUI BARBOSA LATERAIS
7,75 8,75 4,05
12° PAV FRONTAL RUA DS GRAÇAS FRONTAL AV RUI BARBOSA LATERAIS
9,25 10,25 5,15
7° PAV FRONTAL RUA DS GRAÇAS FRONTAL AV RUI BARBOSA LATERAIS
8,0 9,0 4,40
13° PAV FRONTAL RUA DS GRAÇAS FRONTAL AV RUI BARBOSA LATERAIS
9,50 10,50 5,50
8° PAV FRONTAL RUA DS GRAÇAS FRONTAL AV RUI BARBOSA LATERAIS
8,25 9,25 4,75
SUBSOLO FRONTAL RUA DS GRAÇAS FRONTAL AV RUI BARBOSA LATERAIS
3,0 3,0 3,0
Ponto médio: LEI Nº 16.176/96 - LUOS Art. 77. Os Afastamentos representam as distâncias que devem ser observadas entre a edificação e as linhas divisórias do terreno, constituindo-se em afastamentos frontal, lateral e de fundos. § 1º Os afastamentos frontal, lateral e de fundos serão medidos segundo uma perpendicular à linha divisória, traçada a partir do ponto médio de cada segmento da linha poligonal, definida pela projeção da edificação no plano horizontal (ver Fig. 1 do Anexo 10A). § 2º Para efeito da definição do ponto médio dos segmentos da linha poligonal referida no parágrafo anterior, não serão consideradas: I - as reentrâncias existentes nesses segmentos, (ver Fig. 2 do Anexo 10A). II - as partes da edificação relativas às caixas de escada, halls, elevadores e antecâmaras, desde que os afastamentos destas partes em nenhum ponto sejam inferiores ao afastamento inicial previsto no Anexo 10 desta Lei (ver Fig. 3 do Anexo 10A). § 3º Ressalvadas as exceções previstas nesta Lei, nenhum ponto das linhas poligonais referidas nos § § 1º e 2º poderá estar situado a uma distância menor que o Afastamento Inicial estabelecido, devendo esta distância ser medida segundo uma linha perpendicular às linhas da divisa. AV. RUI BARBOSA
Fragmento tirado da Lei de Uso e Ocupação do Solo de Recife Portanto: -6 residências menor que 80m², ou seja, 6 vagas -2 residências maior que 80m², ou seja 4 vagas -500m² de hotelaria, ou seja, 5 vagas -80m² de café, ou seja, 4 vagas Total= 19 vagas Dimensão das vagas: 2,20x5,00 m
RUA DAS GRAÇAS
ANÁLISE LEGISLATIVA
20,84
LEGENDA: Ponto médio
ELEVADOR
FEIRINHA
ELEVADOR
CONCEITO
O projeto é uma edificação de uso misto e tem como serviço comercial um café e uma feira orgânica no térreo, além de hotelaria em 5 andares do prédio, o uso residencial está nos outros 6 andares. Permitindo vários usos em um mesmo lugar. O objetivo foi trabalhar a completude do lugar, ter diferentes usos, diversificar o programa, ter tipologias diferentes de apartamentos, que possam permitir o morar, o passar uma temporada e o passar uma noite. Bem como a possibilidade de ter espaços públicos e privados em um só lugar. Essa diversidade foi trabalhada para que os transeuntes se sintam convidados e estimulados a estar no meio urbano. A forma da edificação foi projetada como um jogo de volumes, esse projeto conta com a presença de pátios, espaços vazios, grandes aberturas e uma pele permeável. Há um vazio ocupado por jardins em todos os pavimentos, para trabalhar a biofilia, o que proporciona conforto termal, absorção acústica, qualidade do ar, além de amenizar os efeitos da ilha de calor. A decisão por grandes vazios e espaços abertos com jardins no prédio foi tomada pelo propósito de trazer mais verde, mais respiro ao bairro das Graças e conectar as pessoas com a natureza, mesmo o prédio sendo localizado em um denso ambiente urbano. Além de a vegetação poder aumentar o valos dos imóveis em 3-6%, há estudos que documentam o interesse dos compradores de imóveis em pagar até 24% a mais por uma casa cujo o terreno esta voltado para um
LIXO
GÁS
Esquema de ventilação cruzada
Qualidade do ar Conforto termal Absorção acústica
Produção CO2 Biofilia
parque ou uma área natural. (DOUGLAS FARR, 2013) Na fachada da Rua das Graças, que é poente, foi colocado brises para que impedisse a incidência direta da radiação solar, nos andares nessa fachada há bundoril para apreciação do raios solares que os brises filtram de maneira seletiva. Na fachada da Av. Rui Barbosa há brises móveis, que podem ser movimentados de acordo com a nescesidade do morador. Enquanto na fachada sudeste há varandas e grandes janelas para o aproveitamento do melhor vento. O tempo todo os flats e apartamentos foram pensados a partir da ventilação cruzada. No projeto do térreo há o conceito quadra aberta que permite integrar o edificio à cidade, prolongando o chão público. Lá há espaços comuns, como a feira de orgânicos, a feira de artesanato e o café, que promovem um encontro dos moradores do bairro das Graças. Foi a intenção permitir uma dinâmica no espaço urbano integrando o público com o privado. A parte do hotel e das residências não se encontram, pois estão separadas em diferentes andares. As residências se dividem em flats de um quarto e apartamentos de dois quartos, não são grandes devido ao público alvo, mas tem espaços comuns confortáveis. Há alguns apartamentos que tem seu próprio jardim, e outros tem um jardim em comum que fica no mesmo andar, mas todos tem contato direto com a natureza.
PLANTA BAIXA SUBSOLO
0
PLANTA DE LOCAÇÃO E COBERTA 0
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PLANTA BAIXA PAVIMENTO 1 PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREO 0
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PLANTA BAIXA PAVIMENTO 3
PLANTA BAIXA PAVIMENTO 2
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6
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PLANTA BAIXA PAVIMENTO 5
PLANTA BAIXA PAVIMENTO 4
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PLANTA BAIXA PAVIMENTO 7
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PLANTA BAIXA CASA DE MÁQUINAS ESC.: 1/125
RUA DAS GRAÇAS
PLANTA BAIXA CASA DE MÁQUINAS
0
PLANTA BAIXA PAVIMENTO 12
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CORTE LONGITUDINAL ESCALA GRÁFICA
CORTE TRANSVERSAL ESCALA GRÁFICA
FACHADA AV. RUI BARBOSA ESCALA GRÁFICA
FACHADA RUA DAS GRAÇAS ESCALA GRÁFICA
MEMORIAL E DIAGRAMA CONCEITUAL
O proposto documento tem por finalidade apresentar a proposta de uma praça acessível na cidade do Recife. A área a ser trabalhada conta com a presença de uma clínica ortopédica infantil, onde trata de crianças com deficiências físicas diversas. Assim, a comunidade existente junto a prefeitura do Recife decidiu implantar em um terreno existente na área, uma praça para utilização das crianças e/ou usuários do local. Diante dessa perspectiva, a premissa do projeto foi de valorização da experiência do pedestre em harmonia com o todo, além disso a redefinição do terreno baldio, onde o objetivo é a criação de uma praça acessível. Assim, a obra apresenta uma gama bastante ampla de equipamentos.
Para potencializar a área, fez-se necessário uma requalificação de pisos para uma melhor acessibilidade do local, definido por uma malha que perpassa todo o eixo da praça. Os materiais utilizados contribuem também com a acessibilidade do local, a exemplo do piso intertravado e do piso drenante, onde o intertravado aparece nas calçadas com 20cm x 40cm e o drenante (10cm x 20cm) por grande parte da praça que foram utilizados como modulação em grande parte do projeto. Além destes, a madeira é muito presente nos bancos e lixeiras, já nos postes e ponto de ônibus a predominância é a utilização do aço. A vegetação presente na área conta com dois ipê-roxos, porém pensando num maior conforto e biofilia para o local, inseriram-se mais duas
espécies, sendo elas Pau-Brasil e Sibipiruna, árvores de médio e grande porte, respectivamente, totalizando em 38 espécies de Pau-Brasil e 13 de Sibipiruna. Os arbustos escolhidos foram o Buxinho, por causa da sua capacidade de molde, característica atrativa para topiaria, e a Flor Vermelha do Ixora, que traz cor, combina com o emborrachado do piso do playground, atrai borboletas e beija-flores e por ser bastante presente na infância das pessoas. Para completar, a Grama Esmeralda foi a grande escolhida por sua resistência ao pisoteio e por ser capaz de se esenvolver em climas quentes e fortes como o de Recife. “O conceito de Ruas compartilhadas propõe uma mudança de paradigma no uso da rua, eliminando a segregação por velocidades, tipos de transporte e locais de trânsito, promovendo espaços verdadei-
ramente compartilhados em que o direito de livre trânsito é exercido na forma de solidariedade, empatia, respeito e cuidado mútuo.” (ARCHDAILY, 30 AGO 2016). Assim, a inserção dela ao local foi pensada no intuito de qualificar o ambiente construído, melhorar a segurança, incrementar a vitalidade e promover a liberdade de movimento. Localizada em frente a clínica ortopédica, o objetivo é propor um espaço convidativo para a recreação, socialização e o lazer entre os transeuntes. A rua apresenta tipos de piso distintos, sendo eles drenante, intertravado e emborrachados. O piso emborrachado (1mx1mx25mm) foi colocado pensando nas crianças da clínica. Já o drenante e intertravado foram colocados seguindo toda a lógica da praça.
PERSPECTIVAS
Avaliando a situação a qual estamos vivenciando, é notório a valorização de espaços livres e de um simples toque. A pandemia veio de modo inesperado, impactando e mudando de forma conjunta a rotina de todos. Diante dessa perspectiva, surgiu a ideia de propor um produto arquitetônico que simbolize de certa forma o rompimento desse acontecimento, onde as pessoas poderão contemplar e desfrutar do mesmo. Portanto, através do isolamento, identificou-se a necessidade de reencontro das pessoas e de reconexão com a natureza pois esta por si só traz diversos benefícios. Estudos mostram que há uma melhoria da saúde mental, redução do estresse e do agravamento de problemas respiratórios. Assim, visando esta afirmação, surge a criação do Bubble, um protótipo no qual tem a intenção de conectar as pessoas não só com a natureza, mas também com elas mesmo de forma segura e respeitando os limites de distância. O diagrama conceitual trás de forma direta a intenção pragmática desse protótipo. Ele remete a ideia do que estamos vivendo hoje, cada um dentro de sua casa, ou seja, na sua própria bolha. É um momento de autoconhecimento, medos, frustações e crises existenciais. Com isso, a forma do produto surge a partir deste conceito: o indivíduo na sua própria bolha querendo conectar-se com o meio externo, pois é o que precisamos, da natureza e do convívio social. Assim, o Bubble apresenta uma estrutura que se adapta a duas formas: uma acoplada à árvore e outra sob o rio, onde ambas o indivíduo tem a possibilidade de abraçar outras pessoas através de uma tela de proteção. Desse modo, a utilização desse protótipo pode ser usada de maneira diversificada, onde a disposição deles pode se dá apenas como um elemento de permanência e/ou elementos que trazem a experiência sensorial do abraço através da tela.