Portfolio Graduação - Maria Gabriella Stabile

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M A R I A G A B R I E L L A S TA B I L E Portfólio de Arquitetura 2013-2018

• BRASIL • mgabriellastabile@gmail.com


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CONTEÚDO

04

CURRÍCULO

06

CARTAS DE RECOMENDAÇÃO

08

CASA WOODSTOCK

16

CENTRO COMUNITÁRIO

28

EDIFÍCIO TOMPKINS

44

EDIFÍCIO BURITIS

54

A NATUREZA DA MARGEM TCC


CURRI CULU M

V ITAE

MARIA GABRIELLA STABILE

FO R MAÇÃO ATUAL AGO. 2021

Master Bim Specialist EAD Pós Graduação em BIM - duração 2 anos

FEV. 2013 DEZ. 2018

Universidade Federal de Goiás Goiânia/ GO/ Brasil Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo.

AGO. 2015 AGO. 2016

New York Institute of Technology Nova York/ NY/ EUA Aluna do curso de Arquitetura por dois semestres através do programa de mobilidade.

Arquiteta e urbanista +55 62 9 9434-7813

mgabriellastabile@gmail.com São Paulo | SP

PRÊ M IOS ARCH DAILY - Os melhores trabalhos de conclusão de curso em 2019

E X P E R I Ê NCI AS ATUAL ABR. 2019

HUS Arquitetos São Paulo/ SP/ Brasil Desenvolvimento e cooperação em todas as fases de projetos arquitetônicos e de interiores.

MAR. 2017 MAIO. 2018

Giordano Rogoski Arquitetura Goiânia/ GO/ Brasil Cooperação em projetos arquitetônicos e de interiores sob a supervisão do arquiteto Giordano Rogoski, à partir das seguintes atividades: elaboração de maquetes eletrônicas e renderização, desenvolvimento de desenho técnico nas diferentes etapas projetuais e desenvolvimento de projetos executivos, levantamento, visitas em obra, atendimento ao cliente e apresentação de estudos e projetos

JUN. 2016 AGO. 2016

G Tects Architecture Nova York/ NY/ EUA Estágio em tempo integral durante junho, julho e agosto de 2016. Sob supervisão do arquiteto Gordon Kipping foram desenvolvidos trabalhos de criação e produção, diretamente com o cliente, para o novo estúdio do fotógrafo japonês de prestígio internacional, Kanji Ishii. Paralelo ao escritório, Gordon atualmente leciona na Universidade Columbia (NY) e é membro do Departamento de Planejamento e Construção da cidade de Nova York. Também já lecionou em Universidades como Harward e Yale e desenvolveu projetos com Frank Ghery.

AGO. 2014 JUL. 2015

PIBIC Goiânia/ GO/ Brasil Pesquisa remunerada sob orientação da Prof.ª Dr.ª Márcia Metran de Mello com o tema “Arte Pública em Goiânia: Estudo de caso – Vila Cultural Cora Coralina”. O objetivo da pesquisa era produzir um estudo de caso do projeto em questão e das alterações que sofreu ao longo de duas décadas para redação de um artigo final.

Trabalho avaliado e selecionado como um dos 32 melhores trabalhos de conclusão de curso em 2019, conforme seleção do site ArchDaily.

PRÊMIO UFG SUSTENTÁVEL (OUT 2019) Projeto 7 - Coletivo Meia Ponte O prêmio objetiva prestigiar atividades de sustentabilidade que se destacaram por suas características inovadoras de proteção, conservação, recuperação e cuidado com o uso racional dos recursos naturais.

AGO. 2013 JUL. 2014

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Jovens Talentos para a Ciência Goiânia/ GO/ Brasil Pesquisa remunerada de iniciação científica sob orientação da Prof.ª Dr.ª Márcia Metran de Mello com o tema “Arte Pública em Goiânia”.


AT IV IDA DES CO MP L E ME NTA R ES MAR. 2019

Curso de ArchiCAD 22 32 horas - São Paulo| SP

JAN. 2017

Curso de Lumion + Photoshop/ CREARE 32 horas - Goiânia | GO

2015.2 2016

Membro da Liga de Arquitetura de Nova York Nova York | NY | EUA Associação que garante benefícios aos seus membros em uma série de palestras, discussões, exposições e eventos. Além de realizar visitas exclusivas a escritórios na cidade de Nova York.

OUT. 2015

Curso de Revit 60 hrs|CREARE 60 horas - Goiânia | GO

FEV. 2014

Curso de Photoshop + Indesign + Illustrator| Imageria 100 horas - Goiânia | GO

JAN 2014

Curso de AutoCAD| Cursos Construir 60 horas - Goiânia | GO

MAR. 2014

2 Seminário de Pesquisa e Metodologia Científica/ CNPq Arquitetura [^] Interfaces Participação com apresentação da pesquisa intitulada “Arte pública em Goiânia: Estudo de Caso - Vila Cultural Cora Coralina”. Goiânia | GO

CO MP E T Ê NC IA S ADOBE PHOTOSHOP

ARCHICAD

ADOBE ILLUSTRATOR

LUMION

ADOBE INDESIGN

SKETCHUP

REVIT AUTOCAD

V-RAY

RHINOCEROS 3D

VECTORWORKS CORELDRAW

L ÍNG UA S PORTUGUÊS Nativo

INGLÊS

Fluente

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G TECTS 195 CHRYSTIE STREET, 301 NEW YORK, NY 10002 USA 212 414 2300 212 414 2301 office@gtects.com www.gtects.com

Date

2019-0110

Regarding

Maria Gabriella Stabile Letter of Recommendation It is with pleasure that I write this letter of recommendation on behalf of Maria Gabriella Stabile who worked with us at G TECTS Architecture for three months during 2016 in a full-time capacity as an architectural intern. Maria worked on a variety of projects at various stages of development. She participated in site visits, attended design & client meetings and produced presentation & construction documents. Maria was punctual, inquisitive, responsive and always a pleasure to work with. She was an intelligent employee with a deep quest to learn and constantly improve. She exhibited the ability to work hard, think profoundly and design beautifully. In her time with me, she demonstrated excellent organizational and communication skills, a passion and dedication to architecture and learning and a thirst for challenge. Maria is certainly in the very top percentile of interns I have worked with over the last twenty years. I have a high level of confidence in her ability to excel further in the field of architecture and to contribute productively to any office she joins. As such, please accept my highest recommendation for Maria Gabriella Stabile without reservation. Yours sincerely, G TECTS

Gordon Kipping, R.A.(NY), P.Eng.(ON) Architect

Letter

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Maria Gabriella Stabile-2019-0110-L001.docx 2019-0110 General Office 2019-0000

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CASA WOODSTOCK Tipologia: Residencial Disciplina: Projeto III Mentores: Adriana Vaz, Lucas Jordano e Bráulio Vinícius Ferreira Data: 2015.1 Localização: Setor Jaó, Goiânia | GO

O projeto foi desenvolvido com base na análise de um perfil dado de cada residente da casa: um casal formado por um publicitácio e uma psicóloga, seus três filhos, Jimmi, Moon e Janis, e temporariamente, a avó Dulce. Após a análise do perfil foram definidas como premissas iniciais: fuidez visual e espacial. Para tirar vantagem do grande desnível do terreno e da vista da cidade ao longe, o partido se baseia em volumes sobrepostos e enterrados, conectados pela escada. A escavação do terreno permitiu que as áreas de estar fossem posicionadas no mesmo nível, garantindo a permeabilidade visual em todos os ambientes da casa. Além disso as fachadas contam com um sistema de painéis de madeira que permitem diferentes configurações para as aberturas. A área de lazer com o deck e a piscina se situam dois metros acima do nível dos blocos do térreo de onde é possível contemplar tanto a vista para a cidade quanto para o pátio. 8

Nos fundos, houve a extensão da escavação do terreno para criação de um generoso corredor de serviços que garantisse ao bloco enterrado mais uma fachada livre para ventilação e iluminação de todos os ambientes. Esse corredor dá acesso às áreas de serviço (depósito, ferramentas, lavanderia e estúdio), à horta escalonada, ao deck e também é para ele que se voltam as varandas de todos os quartos.


S H ÃE AG AL M DE O UT O AV .C

RUA J - 63

RUA J - 64

A RU J61

PLANTA DE SITUAÇÃO 0

5

10

25 m

9


10


11


05

05

07

09

10

08 04

06

01

01 02

02

03

03 04 05 06 07 08 09 10

Sala de estar Escritório Garagem Sala de TV Depósito Cozinha Lavanderia Banheiro Quarto de visitas Estúdio

PLANTA TÉRREO 0

12

2,5

5

10 m


17 12

11

13

14

15

16

11 12 13 14 15 16 17

Suíte Dulce Mezanino Suíte Janis Suíte Jimmi Suíte Moon Suíte Casal Varanda

PLANTA PAV. SUPERIOR 0

2,5

5

10 m

13


+ 8,22

+ 6,22

+ 3,16

+ 0,10

CORTE AA 0

2,5

5

10 m

5

10 m

+ 8,22

+ 6,22

+ 3,16

+ 0,10

CORTE BB 0

14

2,5


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CENTRO COMUNITÁRIO Tipologia: Intervenção em pré-existência Disciplina: Projeto V Mentores: Lucas Jordano e José Arthur D’Alo Frota Data: 2017.1 Localização: Setor Universitário, Goiânia | GO Em colaboração com Ana Beatriz Sabóia

O partido busca tirar o maior proveito do maior declive a fim de criar vazios e percursos que determinem vistas que valorizem o conjunto, por esse motivo, se localiza na parte mais alta do terreno. Esses vazios/ espaços intersticiais são uma forte característica do projeto existente e contribuem pra criação de um senso de comunidade, onde a visibilidade do espaço é um convite claro para apropriá-lo. O anexo proposto é um alojamento para estudantes. A relação do novo prédio com o complexo é intrínseca - enquanto o complexo fornece inúmeras atividades e serviços de apoio ao novo prédio ele cria uma conexão visual que valoriza todo o conjunto. Um elemento que foi ponto de partida para as decisões tomadas nesse espaço foi a caixa d’água do projeto original. Ela se integra ao novo espaço valorizando o percurso entre os pátios e a vista do mirante, acentuando ainda mais o diálogo entre o pré-existente e o novo. Os deslocamentos de terra permitem a criação de um pátio extenso que estabelece a conexão com espaço da quadra 16

existente e determina o acesso ao térreo do alojamento. Além disso, esse pátio é fundamental para garantir iluminação natural e ventilação nos novos espaços edificados, assim como as extrusões feitas em lugares estratégicos. Por exemplo, as extrusões na arquibancada existente, que estabelecem não só novas conexões visuais como agregam outras características aos espaços por ser uma fonte de luz natural. Os edifícios são dispostos no terreno seguindo o princípio já existente de eixos transversais e longitudinais que criam um sistema de espaços intersticiais que desenham os percursos e atraem o interesse da população na ocupação do espaço. O desenho paisagístico é consequência dessa disposição e tem, portanto, o mesmo princípio de eixos longitudinais. As faixas de vegetação nessa orientação têm o objetivo de garantir um percurso sombreado para o pedestre que estiver se deslocando em qualquer direção.


RUA 240

11 ª AVENIDA

5 ª AVENIDA

1 ª AVENIDA

PLANTA DE SITUAÇÃO 0

10

20

50 m

17


18


19


17

15

16

16

16

16

14

13 08

07 02

06 07

09

05

04

03

12

11

06

10

01

PLANTA TÉRREO - ACESSO 1 AV. 0

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14

20

Sala de estudo em grupo Auditório Acervo restrito Sala de estudo individual Salão de jogos Banheiro feminino Banheiro masculino Academia Acervo geral Administração Almoxarifado Copa Sala de computação Sala de reuniões

5

10

PLANTA SEGUNDO PAV - ACESSO PÁTIO COBERTO

25 m

0

15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

5

10

25 m

Hall Lojas Salão de festas, com cozinha e banheiros Banheiro masculino Banheiro feminino Cozinha Lanchonete Guarda volumes Caixa Cocção Pré-preparo de sobremesas Pré-preparo de cereais Pré-preparo de vegetais Pré-preparo de carnes


A

49

49

48

49

50

49

48 51

51

52 48

50

48

50

44

48

48

45 46 47

54

54 56

56

55

55

53

53

25 26 27 28 29

30 31 32 33 34

18 19

35

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21 20

23

24

43

39

40 41

38

36 37

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A PLANTA PÁTIO GERAL 0

29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42

Câmara fria de vegetais Câmara fria de carnes Administração DML Lixo Carga e descarga Pré-higienização Vestiário feminino Vestiário masculino Cantina funcionários Estoque Copa suja Copa limpa Distribuição

5

10

PLANTA TÉRREO - ACESSO 5 AV.

25 m

0

43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56

5

10

25 m

Refeitório Sorveteria Lavanderia Bar Banheiros Apt. 2 pessoas, com banheiro e cozinha Apt. individual com banheiro compartilhado Apt. individual com banheiro e cozinha Cozinha compartilhada Hall alojamento Quadra poliesportiva Espelho d’água Tablado para apresentações Área sombreada com mesas

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DETALHAMENTO DOS PAINÉIS PIVOTANTES DO CORREDOR DE ACESSO AO AUDITÓRIO

143

138

37 143

143

200

37

7

6

6

2

6

156

22

20

Pátio Coberto +0,00

10

7

1

43

Blocos pav. superior + 1,10

Blocos pav. inferior - 1,13

CORTE DE PELE 0

5

10

25 cm

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01 SETORIZAÇÃO

02 EIXOS

03 FLUXOS

04 PAISAGISMO

CORTE AA

24

0

5

10

25 m

ALOJAMENTO ESTUDANTIL

LOJAS LOUNGE SALÃO DE EVENTOS CAFÉ RESTAURANTE

ADM INFORMÁTICA

SALAS DE ESTUDO COLETIVO BIBLIOTECA SALA DE ESTUDO INDIVIDUAL

AUDITÓRIO

SALA DE JOGOS ACADEMIA


DETALHAMENTO DOS PAINÉIS PIVOTANTES DO CORREDOR DE ACESSO AO AUDITÓRIO PERFIL TUBULAR 100x60 MM

SILICONE Ø 4 cm

PERFIL U METÁLICO 70x120 MM

VIDRO TRANSLÚCIDO 30 MM

GIRO PIVOTANTE COM EIXO DE Ø 40 MM, SOLDADO AO PERFIL U METÁLICO 6

PARAFUSOS GALVANIZADOS Ø 3/8"

6

SUPORTE METÁLICO U TIPO PINÇA 90X50 MM, COM EIXO ACOPLADO AO GIRO PIVOTANTE

36

14

BARRA LONGITUDINAL DE CONCRETO 100x150 MM PERFIL TUBULAR 100x60 MM

CHAPAS DE VIDRO TRANSLÚCIDO 180x30 MM

DETALHE SUPERIOR 0

5

10

20 cm

PERFIL TUBULAR 100x60 MM

CHAPAS DE VIDRO TRANSLÚCIDO 180x30 MM SUPORTE METÁLICO U TIPO PINÇA 90X50 MM, COM EIXO ACOPLADO AO GIRO PIVOTANTE

VIDRO TRANSLÚCIDO 30 MM PARAFUSOS GALVANIZADOS Ø 3/8"

PERFIL U METÁLICO 70x120 MM

BARRA LONGITUDINAL DE CONCRETO 100x150 MM

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GIRO PIVOTANTE COM EIXO DE Ø 40 MM, SOLDADO AO PERFIL U METÁLICO

CAMADA DE VEGETAÇÃO

20

10

8

SILICONE Ø 4 cm

DETALHE INFERIOR 0

5

10

20 cm

CAMADA DE VEGETAÇÃO

CHAPAS DE VIDRO TRANSLÚCIDO 180x30 CM

PARAFUSOS GALVANIZADOS Ø 3/8"

PERFIL U METÁLICO 70x120 MM SUPORTE METÁLICO U TIPO PINÇA 90X50 MM, COM EIXO ACOPLADO AO GIRO PIVOTANTE

38

15

12

12

BARRA LONGITUDINAL DE CONCRETO 100x150 MM PERFIL TUBULAR 100x60 MM

50

VIDRO TRANSLÚCIDO 30 MM

DETALHE EM PLANTA 0

5

10

20 cm

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EDIFÍCIO TOMPKINS Tipologia: Habitação coletiva Disciplina: Design IV Mentores: Diane Neff Data: 2016.1 Localização: East Village, Nova York | NY

O edifício Tompkins é um projeto de habitação coletiva localizado no East Village em Nova York. Esse bairro é conhecido como um exemplo de como a comunidade pode transformar lugares e vidas. No século XIX até a primeira década do século XX, o East Village era o destino de muitos imigrantes e era o lugar da classe trabalhadora. De 1920 a 1962, pelo menos três grandes e importantes projetos habitacionais foram implantados no bairro. Em 1920 as First Houses, um dos primeiros projetos de habitação pública nos Estados Unidos, que marca o primeiro ideal de moradia coletiva. Em 1950 o complexo de Wald Houses e em 1962 o Village View Housing. Nesse contexto, o Tompkins Square Park se destacava como um local público representativo desta região. A praça foi palco de importantes manifestações da classe operária e de massacres violentos. No século XX, por influência de todo esse histórico, a praça sofreu um processo de marginalização e tornou-se símbolo dos problemas da cidade. Só nas últimas décadas do século XX é que esse cenário começou a mudar. Os moradores locais se organizaram em 28

manifestações contra a insegurança e violência, se uniram para restabelecer os jardins comunitários da área (que atualmente são mais de 40) e lutaram pela implantação de uma rede de ciclovias. Paralelamente a isso, muitos artistas, músicos e estudantes começaram a se mudar para a área atraídos pelos aluguéis baratos e o East Village se tornou símbolo de movimentos como os Beatniks, a contracultura e o punk rock. O East Village ainda é marcado por todos esses movimentos e pela comunidade diversa e engajada. No entanto, nas últimas décadas passou por um processo de gentrificação que mudou o caráter do bairro. O edifício Tompkins, se insere portanto, na quadra das First Houses e almeja resgatar o ideal de moradia do East Village. Um edifício no qual diferentes pessoas possam se identificar com diferentes espaços, com áreas de convívio públicas e livres às mais diversas formas de apropriação e socialização, de modo que isso leve ao fortalecimento da comunidade local.


PLANTA DE SITUAÇÃO escala 1/256” = 1’ - 0” 29


30


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32


PLANTA TÉRREO 0’

12,5’

25’

75’

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PLANTA 1º PAVIMENTO 0’

12,5’

25’

75’

PLANTA 2º PAVIMENTO 0’

12,5’

25’

75’

PLANTA 3º PAVIMENTO 0’

12,5’

25’

75’

PLANTA 4º PAVIMENTO 0’

34

12,5’

25’

75’


PLANTA 5º PAVIMENTO 0’

12,5’

25’

75’

PLANTA 6º PAVIMENTO 0’

12,5’

25’

75’

PLANTA 7º PAVIMENTO 0’

12,5’

25’

75’

35


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FACHADA NORTE escala 1/32” = 1’ - 0”

FACHADA SUL escala 1/32” = 1’ - 0” 39


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CORTE AA 0’

8,75’

17,5’

35’

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EDIFÍCIO BURITIS Tipologia: Edifício multifuncional Disciplina: Projeto VI Mentores: Fernando Mello e Lucas Jordano Data: 2016.2 Localização: Setor Central, Goiânia | GO Em colaboração com Matheus Vieira e Helena Abreu

Em uma área localizada na confluência de rotas para a Av. Anhanguera, Bosque dos Buritis e Praça Cívica, o projeto surge como um centro de confluência desses eixos, agregando novas atividades e serviços à essa rota. A forma irregular da cobertura da galeria se expande para os três pontos de acesso direcionados aos três eixos. A galeria conta com espaços de lojas menores e lojas âncoras, praça de alimentação ligada a um espaço externo de esquina, além do acesso às torres residenciais. O programa das torres residenciais apresenta apartamentos de 1 quarto, 2 quartos e kitnet, que se distribuem em dois pavimentos tipo que se alteram quando há ligação ou não entre as torres. Quanto a forma dos edifícios, foi determinado um fechamento como cinturões em cada andar, desse modo, todos os apartamentos contam com sacada tanto para seguir a forma do fechamento previsto quanto para proteção solar. 44

Nessas sacadas ainda foram pensadas paredes verdes e mini-jardins para melhorar a climatização do ambiente. A galeria apresenta uma cobertura verde, de acesso público, que atende tanto os moradores dos prédios do complexo quanto à população em geral e conta com academia, restaurante e um deck elevado com pista de skate e espaços de permanência. Os moradores, no entanto, também desfrutam de áreas restritas aos prédios.


16

RU A

13

RU A

29

RU A

AL

AM

ED AD

OS

BU

RIT

IS

PLANTA DE SITUAÇÃO 0

10

20

50 m

45


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PLANTA TÉRREO GALERIA 0

50 m

20

10

CORTE TRANSVERSAL 0

2,5

5

10 m

49


01

01

01

03

03

05

05

05

05 03 01

Studio 01 A = 35 m²

02

Studio 02 A = 30 m²

03

Apt. 1 quarto - Tipo 01 A = 45 m²

01

03

PLANTA TIPO 1 0

2,5

5

PLANTA 1º SUBSOLO 0

50

10

20

50 m

10 m


06

06

04

04

04

04

02

02

02

02

06

06

04

Apt. 1 quarto - Tipo 02 A = 40 m²

05

Apt. 2 quartos - Tipo 01 A = 75 m²

06

Apt. 2 quartos - Tipo 01 A = 70 m²

PLANTA TIPO 2 0

2,5

5

10 m

PLANTA 2º SUBSOLO 0

10

20

50 m

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A NATUREZA DA MARGEM Tipologia: planejamento urbano e edifício público Disciplina: TCC Mentores: Bráulio Romeiro Data: 2018 Localização: Setor Sul, Goiânia | GO PUBLICAÇÃO - Os melhores trabalhos de conclusão de curso em 2019 | ArchDaily Trabalho avaliado e selecionado como um dos 32 melhores trabalhos de conclusão de curso em 2019, conforme seleção do site ArchDaily.

Este trabalho surgiu de uma inquietação como usuária da cidade em relação à um espaço subutilizado inserido em uma área em potencial. Esse espaço é o Centro Popular de Abastecimento e Lazer (CEPAL), localizado no Setor Sul na cidade de Goiânia às margens da Marginal Botafogo. O CEPAL foi idealizado como um equipamento público que visava abrigar a feira livre e oferecer novas opções de lazer para a população. No entanto, pela falta de infraestrutura e pelo caráter temporário das atividades que nele se desenvolvem, se tornou um espaço urbano ermo, incapaz de atrair novos usos e usuários. O desenvolvimento do estudo da área deu origem à questionamentos mais abrangentes sobre a atual condição do Córrego Botafogo e das ocupações que se desenvolveram nas suas margens. Diante das possibilidades identificadas na área a partir desse estudo, surge a necessidade de repensar novas diretrizes de uso e ocupação para as margens, a fim de requalificá-las. O projeto se estabelece, portanto, como uma proposta de requalificação de um trecho do Córrego Botafogo, partindo

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das possibilidades que o espaço oferece e com a intenção de mostrar um cenário onde se é possível chegar, por meio do planejamento urbano e da democratização do espaço público. Só então, a partir das novas possibilidades, é que se define a proposta do novo edifício: um edifício público de integração social, que reinterpreta o espaço da rua por meio da sua atuação como um articulador de fluxos e espaços, e que é livre às mais diversas formas de apropriação e socialização.


PLANTA DE SITUAÇÃO 0

12,5 25

75 m 55


DIRETRIZES

Diante das potencialidades identificadas, surge a necessidade de repensar novas diretrizes de uso e ocupação, com o objetivo de requalificar essa área e mostrar um cenário onde se é possível chegar, por meio do planejamento urbano aliado à preservação e democratização das margens. A proposta busca recuperar as margens do Córrego Botafogo por meio de uma infraestrutura verde que articule diferentes usos e diferentes formas de ocupação. O objetivo é que nessa nova ocupação seja estabelecida uma conexão entre água, margens e tecido urbano, que devolva ao curso d’água a posição de protagonista. Isso será feito por meio de uma nova configuração do espaço que trará programas complementares que estimulem a

01

região e apoiem a construção de um ambiente público de integração social. De modo que, esse espaço se torne um espaço referencial para a cidade com novos visuais e novas formas de apropriação do curso d’água. Em um primeiro momento uma proposta geral será apresentada para três trechos com aplicação das diretrizes gerais e específicas nas respectivas áreas. Em seguida, será apresentada de forma mais detalhada a ocupação definida para o trecho de lazer, assim com o projeto do edifício ponte que nele se insere.

Restabelecimento do eixo ambiental do Córrego Botafogo

A Remoção da Marginal Botafogo e naturalização do curso do Córrego Botafogo.

B Remoção das ocupações ao longo das APPs.

C Recuperação das áreas de vegetação e consequente aumento da área permeável. D Requalificar e reconectar áreas verdes.

E Estratégias de aproximação do córrego. 56


02

Eixo Botafogo como intermediador de conexões

A Estruturação de um eixo de mobilidade norte-sul fora da APP e utilizando a infraestrutura viária existente.

B Rede de transporte intermodal, com percursos, conexões e travessias no sentido norte-sul e leste-oeste. 57


PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERS 03

Potencialização do espaço público

MAPA GERAL DE INTERVENÇÃO URBANA

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A Áreas de lazer

B Infraestrutura


C Novo CEPAL

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Densidade habitacional

A Habitação de Interesse Social e edifícios de uso misto

0

100

200

500 m

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O EDIFÍCIO PONTE

A proposta parte das premissas de um Centro Popular de Abastecimento e Lazer (CEPAL) e, da necessidade de propor um espaço público vivo dentro do novo cenário urbano. Dessa forma, o novo edifício deveria assumir as atividades e eventos que acontecem no CEPAL atualmente, sem deixar que elas ditassem um espaço inerte e exclusivo. Partindo dos estudos sobre o espaço da feira e das tentativas de ordenamento desse espaço pelo poder público, a questão que foi levantada é a de que o novo edifício deveria ir contra essa formalização, e para isso, deveria ser um espaço que reinterpretasse o espaço da rua. O intuito, não é só oferecer à feira um espaço para que suas atividades se desenvolvam, mas devolvê-la ao seu lugar: o espaço da vida coletiva, de livre passagem e que representa uma experiência específica de sociabilidade. Como resultado, a nova tipologia atua como um 60

articulador de fluxos e espaços, livre às mais diversas formas de apropriação. O edifício se insere na área central do Trecho B, uma área de estreitamento que permite que a conexão entre as margens seja feita no menor percurso. Os blocos se assentam nas margens, fora da APP, de forma linear, acompanhando o percurso de quem transita pelo parque pelos caminhos propostos. Enquanto a passarela, parte do nível da rua e se extende à outra margem permitindo um visual panorâmico do fundo de vale. Devido à inserção em uma área de fragilidade ambiental, tomou-se partido dos visuais e da materialidade, a fim de que o edifício traduzisse a sutileza do ambiente não construído. Em vista disso, foi adotado o uso de estrutura metálica e de elementos de vedação não-opacos.


IMPLANTAÇÃO TRECHO B 0

25

50

150 m

61


62


63


BLOCO A O bloco A, voltado para a rua 115, abriga um bloco de apoio, o pátio coberto e praça. No nível da rua, possibilita a conexão com a outra margem pela passarela, a qual se estende lateralmente ligando-se ao bloco de apoio e ao acesso pelas rampas. Também possibilita as conexões do nível da rua para o nível inferior, de onde tem-se a vista de todo o vale. A estrutura segue uma modulação de 12 metros, onde pilares periféricos sustentam as treliças que vencem o vão transversal de 15 metros e se prolongam para dar suporte à estrutura da fachada, deslocada 1,10 m da malha estrutural do edifício. A estrutura da fachada é composta por treliças longitudinais ancoradas aos pilares, que dão suporte aos fixadores do tipo spider que prendem as chapas perfuradas de aço corten que fazem a vedação do edifício. As terças da cobertura são apoiadas pelas treliças transversais, nas quais são parafusados os clipes de fixação que ancoram as telhas metálicas do tipo zipada. O bloco de apoio tem uma estrutura independente do bloco principal. A vedação opaca em concreto com pigmento rosa, tem por finalidade destacar a sua volumetria e o seu caráter independente no espaço livre do pátio. Uma pele translúcida em vidro C glass, envolve o bloco de apoio e um bloco secundário de serviço, filtrando a visão para essas áreas e ainda, acentuando os volumes desse espaço. 64


MATERIALIDADE

COBERTURA telha zipada

ESTRUTURA treliças metálicas

FACHADA estrutura metálica VEDAÇÕES chapas perduradas de aço corten

COBERTURA terças metálicas COBERTURA EXTENDIDA haletas metálicas

VEDAÇÃO vidro c glass

PISO PASSARELA módulos de concreto celular 60 x 60 cm

65


7,75 0,15

0,15

22,15

1,45

12

0,18

3,00

6,00

3,00

0,18

44,00

12

3,07

A

PASSARELA +0,00

11,30

1,65

3,00

B

14,95

BLOCO A

RUA 115

PLANTA TÉRREO (0,00) escala 1:300 0 66

3

6

56,95

12 m


C

D

i = 3,8 %

7,75

PATAMAR -2,14

27,10

13,45

0,1

4,40

14

01

6,05

02

2,60

0,13

02

2,50 04

1,60

1,90

17,00

i = 8,33 %

4,42

1,05

03

A B

BLOCO APOIO +0,00

7,30

1,65

3,05

4,42

01

6,95

3,00

ACESSO +0,00

C

D

4,00

PASSARELA +0,00

7,00

01

Banheiro fem. /masc. A= 21,55 m²

03

Elevador A= 5,84 m²

02

Banheiro PNE A= 3,74 m²

04

Casa de máquinas A= 5,84 m²

67


0,15

5,60

11,8

0,15 2,50

A

PLANTA PAVIMENTO INFERIOR(-3,40) escala 1:300

68

44,0

05

BLOCO A

3

12,0

PÁTIO COBERTO -3,40

B

0

12,0

6

12 m


C

D

PATAMAR -2,14

7,00

i = 3,8 %

4,20

PRAÇA -3,40

06

2,85

5,10

i = 8,33 %

2,60

01 02

02 01

4,20

6,05

0,15 2,38

1,05

2,38

12,0

11,9

6,88

2,50

13,5

0,2

3,00

0,15

0,15

A B

07

BLOCO APOIO 03 -3,40

C

D

PATAMAR -2,40

01

Banheiro fem. /masc. A= 21,55 m²

05

Pátio coberto A= 652,2 m²

02

Banheiro PNE A= 3,74 m²

06

Praça A= 905,65 m²

03

Elevador A= 5,84 m²

07

Depósito A= 5,84 m²

04

Casa de Máquinas A= 5,84 m²

69


70


71


BLOCO A

+ 7,02

+ 3,40

0,00

- 3,40

BLOCO A 72


+ 7,02

+ 3,40

0,00

- 3,40

CORTE AA escala 1:250

CORTE BB escala 1:250 73


+ 7,02

+ 3,40

0,00

- 3,40

PRODUCED BY AN AUTODES

BLOCO A

BLOCO A 74


SK STUDENT VERSION CORTE CC escala 1:200

+ 3,40

0,00

- 3,40

CORTE DD escala 1:200

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT

+ 7,02

75


76


77


BLOCO B O bloco B, voltado para a Rua 21, se alinha à Rua 20, permitindo uma perspectiva de vista emoldurada para o vale, desde a Av. Fued José Sebba. Abriga uma lanchonete, o bloco de apoio e o mirante. A cobertura metálica envolve os dois blocos independentes, como se pairasse sobre eles. No bloco B, seguiu-se a estratégia de destacar a volumetria dos blocos independentes. O bloco do restaurante, em concreto com pigmento rosa destaca-se na área do pátio, que apresenta um pé direito baixo para emoldurar a vista da paisagem. Enquanto o bloco do mirante, ergue-se como um elemento referencial de destaque visual. O espelho d’água, acompanha o acesso ao edifício e avança sobre seus limites criando ângulos visuais menos rígidos, em contraste à regularidade da ordenação dos espaços.

78


MATERIALIDADE

COBERTURA telha zipada

COBERTURA terças metálicas

ESTRUTURA treliças metálicas

VEDAÇÃO VEDAÇÕES vedações laterais em placas de aço corten

forro metálico módulos 6,25 x 6,25 cm BLOCO MIRANTE

BLOCO RESTAURANTE

concreto sem adição de pigmentos e moldado em fôrmas ripadas

concreto com pigmento rosa

79


80


81


RUA 20 RUA 21

9,24

RUA 2

ACESSO +0,00

26,85

1,15

0,3

5

i = 7,7 %

ESTAC. -0,77

03

02

8,10

F

3,75

06

+0,00

04 PÁTIO +0,00

01 05

12,5

5

17,5

BLOCO B PLANTA TÉRREO (0,00) escala 1:300 0

3

*ver ampliação do bloco de apoio

82

6

12 m

1,55

1,55

2,35 0,13

6,95

12,7

0,13

3,10

19

19


10,07

G

21

27,05

12

0,15

3

PASSARELA +0,00

F 07 4,70 1,85

08

4,95

08

1,30

4,95

11,2

G

9,7

09

3,7

9,7

09

01

Cozinha A= 31,72 m²

06

Circulação A= 10,66 m²

02

Depósito A= 8,48 m²

07

Pátio A= 250,75 m²

03

Administração A= 6,28 m²

08

Banheiro PNE A= 3,68 m²

04

Banheiro serviço A= 2,54 m²

09

Banheiro fem. /masc. A= 12,92 m²

05

Atendimento A= 19,80 m²

83


0,1

1,87 1,87 2,90 2,90 1,88 1,88 0,1

PLANTA TÉRREO (0,00)

PLANTA 1° PAVIMENTO (+3,60)

escala 1:200

escala 1:200

08

Banheiro PNE A= 3,68 m²

10

Casa de máquinas A= 6,29 m²

09

Banheiro fem. /masc. A= 12,92 m²

11

Reservatório V= 7,68 m³

12

Área técnica A= 12,04 m²

8,80 1,05

0,1 1,85 8,80 0,1 0,40,11,053,50

11,2511,25

0,4

0,1 1,85 0,1

+3,60 +3,60

3,50

1,85 3,70

12

0,1

1,85 3,70

11

08

11,2511,25

84

0,1

3,70

10 08

4,40 4,40 0,1

0,1 3,70

09 2,00 0,1 2,75 2,75 2,00 1,55 1,55 2,00 2,00 2,75 2,75 0,1 09

4,70

4,70

0,1

0,8 0,1

0,8 0,1

0,9

0,9

AMPLIAÇÕES - BLOCO B


1,9

1,9

1,00

1,00 3,70

3,70

0,9 0,1

0,9 0,1 3,60

3,60

+6,55+6,55

1,9

0,1

1,9

0,1 0,1 1,901,90

PLANTA 2° PAVIMENTO (+6,55)

PLANTA 3° PAVIMENTO (+8,95)

escala 1:200

escala 1:200

Circulação A= 24,75 m²

6,45

1,85

7,257,25

11,25 11,25

11,25 11,25

13

6,45

1,85

3,6

14

0,1

0,1

0,1 1,90 0,1 1,90

3,6

+8,95+8,95

0,1

5,55

5,55

0,1 0,1 2,002,00 2,352,35 2,352,35 2,352,35 2,002,00 0,1 0,1

10,25

10,25

13

14

Mirante A= 61,58 m²

85


BLOCO B

BLOCO B 86


+ 12,70

+ 8,95

+ 6,55

+ 3,60

0,00

CORTE FF escala 1:200

+ 12,70

+ 8,95

+ 6,55

+ 3,60

0,00

CORTE GG escala 1:200 87


88


CORTE EE 0

3

6

12 m 89


90


91


CORTE PASSARELA escala 1:100 *ver detalhe passarela

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

92


Treliça metálica com pintura protetora h = 130 cm Chapa perfurada em aço cortem Perfil metálico T 2 x 1/4”

Piso em placas de concreto celular 60 x 60 cm

Treliça metálica com pintura protetora h = 75 cm Conector metálico entre treliça e pilar

Pilar de concreto cilíndrico Ø 60 cm

DETALHE PASSARELA escala 1:20 93


• BRASIL • mgabriellastabile@gmail.com


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