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Setembro 2013

CRIATIVA SUSTENTÁVEL INCLUSIVA

EDIFÍCIOS VERDES

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Nº 10. SET. 2013

EDITORIAL EM FOCO Edifícios verdes, uma tendência ou uma realidade? Bom para o Planeta, bom para o negócio ENTREVISTA - Staffan Haglind

Garantir o futuro com Smart Cities Portugal INTELI apresenta contributos para uma Europa mais verde

CASO DE ESTUDO Boas práticas de edifícios verdes

FACTOS Edifícios certificados em Portugal As tendências do mercado da construção verde

NOTÍCIAS INTELI BREVES EVENTOS SUGESTÕES

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Edifícios verdes garantem melhores cidades A INTELI tem vindo a promover o conceito de smart city como um novo paradigma urbano, tendo como génese a utilização de tecnologias de informação e comunicação (TIC) para promover a competitividade económica, a sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida dos cidadãos. Para além do desenvolvimento e aplicação do Índice de Cidades Inteligentes às cidades que integram a rede RENER – Living Lab para a Inovação Urbana, com vista a medir o grau de inteligência urbana e a promover a melhoria do desempenho dos territórios, a INTELI lançou recentemente a plataforma Smart Cities Portugal. A rede tem como objectivo afirmar Portugal como fornecedor de tecnologias, produtos e sistemas de elevado valor acrescentado para cidades inteligentes a nível global, assim como espaço de experimentação e teste de soluções inovadoras em contexto real. Visa agregar os principais agentes da cadeia de valor da indústria fornecedora de soluções para smart cities, como pólos de competitividade e clusters, empresas, associações empresariais, empreendedores, universidades e centros de investigação, autarquias, organismos públicos e os utilizadores, numa lógica de inovação aberta. A internacionalização de soluções urbanas inovadoras desenvolvidas com tecnologia portuguesa e a participação em programas europeus do próximo quadro 2014-2020 são ambições da iniciativa, que pretende também actuar ao nível da procura ao contribuir para colmatar barreiras de mercado em áreas como a regulamentação, normalização, compras públicas, envolvimento dos utilizadores, etc. A componente dos edifícios é uma das áreas estratégicas da plataforma Smart Cities Portugal, juntamente com a energia, mobilidade, gestão de água e resíduos, governação, segurança e qualidade de vida. Trata-se de um domínio privilegiado de intervenção, dado que o sector da construção é responsável por um terço das emissões globais de gases com efeito de estufa e por 40% do consumo de energia final na Europa. É neste enquadramento que a INTELI se encontra a desenvolver projectos e a trabalhar com as autarquias e comunidades na promoção da construção e reabilitação verde. O projecto Re-green – Regional Policies towards Green Buildings (INTERREG IVC) é um dos exemplos desta estratégia, estando a ser implementado em parceria com cidades, regiões e agências de desenvolvimento de 10 países europeus. Esta edição da Cities.brief foca-se nos edifícios verdes, apresentando opiniões, reportagens, casos de estudo, factos, notícias e eventos sobre o tema, no sentido de promover a reflexão e debate sobre a economia verde urbana em direcção a cidades mais inovadoras, sustentáveis e inclusivas.

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Edifícios verdes, uma tendência

ou uma realidade?

Nos últimos anos, o conceito de ‘economia verde’ assaltou o discurso político internacional e europeu (OCDE, ONU, CE). No entanto, a transição para uma ‘economia verde’ exige a criação de condições favoráveis e de novos instrumentos políticos que induzam um crescimento verde. O sector da construção tem um papel fundamental neste processo visto que é responsável por um terço das emissões globais de gases com efeito de estufa e por 40% do consumo de energia final na Europa (BPIE, 2011). É ainda responsável por um terço do consumo de recursos da humanidade, incluindo 12% do consumo global de água potável, e pela produção de cerca de 40% dos resíduos sólidos (UNEP, 2011). O emergente movimento em torno da construção verde surge na sequência, nos últimos 40 anos, das grandes crises energéticas que desempenharam um papel importante no sector da construção, actuando como agentes de mudança e de consciência para a promoção de tecnologias de eficiência energética e sistemas de construção mais sustentáveis. Desta

forma, proliferaram conceitos como edifício verde, sustentável, passivo, entre outros, procurando um equilíbrio entre os factores económicos e os compromissos com o meio ambiente e a sociedade. De acordo com a Agência Internacional de Energia (Laustsen, 2008) os “edifícios verdes caracterizam-se por aumentar a eficiência energética, reduzir o consumo de água e materiais e melhorar a saúde e o ambiente”. Neste sentido, a adopção de estratégias focadas nos edifícios verdes permite induzir uma série de impactos económicos, ambientais e sociais. A dimensão social tem impactos ao nível do conforto e da saúde dos ocupantes dos edifícios, como a produtividade, o bem-estar, a qualidade do ar, bons níveis de iluminação natural. Ao nível económico os impactos passam pela mitigação das alterações climáticas, a criação de emprego – empregos verdes, a melhoria dos produtos e serviços verdes, entre outros.

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VALOR ACRESCENTADO O relatório The Business Case for Green Buildings (2013) identifica um conjunto de benefícios que a construção verde incorpora, segundo cinco dimensões: custos de projecto e construção; valor patrimonial; custos operacionais; produtividade e saúde no trabalho; mitigação do risco. Custos de projecto: a construção verde não precisa necessariamente de custar mais, especialmente quando o custo das estratégias, as estratégias ambientais, a coordenação dos programas é integrados desde o início do processo. Embora a construção verde possa ter um custo acrescido face à construção convencional, o diferencial não é assim tão elevado como é comummente percebido. Valor patrimonial: é certo que os investidores e a própria sociedade estão cada vez mais informados sobre os impactos ambientais e sociais da construção. Neste sentido, edifícios com melhores performances ambientais poderão beneficiar de uma maior rapidez de liquidez no mercado. Por este motivo, os edifícios verdes são capazes de atrair mais facilmente inquilinos, e ainda liderar o mercado de arrendamento e de venda mesmo com preços mais elevados. Custos operacionais: assentam na ideia de que os edifícios verdes têm a capacidade de poupar gastos através da redução do consumo energético, da utilização da água e ainda de ter menos necessidade de operações a longo prazo bem como de despesas de manutenção. O relatório salienta, também, que para os edifícios verdes atingirem uma boa performance precisam de ter uma gestão eficaz e uma boa colaboração entre proprietários e inquilinos. Produtividade e saúde no trabalho: refere-se a que os atributos dos edifícios verdes, nomeadamente ao nível do ambiente interior, podem melhorar a produtividade dos seus trabalhadores e ocupantes, bem como contribuir para o seu bem-estar e saúde. Mitigação de riscos: baseia-se nos factores de risco da sustentabilidade que podem afectar significativamente a renda e o valor futuro dos imóveis activos, que por sua vez afectará o retorno do investimento. Os próprios riscos regulatórios também são cada vez mais evidentes em países e cidades de todo o mundo, incluindo leis que proíbem edifícios ineficientes, o incentivo ou obrigatoriedade de determinados códigos construtivos e a divulgação obrigatória. Situações climáticas extremas e alterações sistemáticas dos padrões do tempo/meteorológicos também afectam a segurança dos imóveis.

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Aposta na reabilitação verde Actualmente a taxa de renovação/reabilitação de edifícios é demasiado baixa. Nos países desenvolvidos, a grande oportunidade para tornar verde o sector da construção reside sobretudo na readaptação dos edifícios existentes (UNEP, 2011). O relatório Europe’s Buildings under the Microscope (BPIE, 2011) reforça esta ideia demonstrando que enquanto os novos edifícios podem ser construídos com elevados níveis de desempenho, são os edifícios mais antigos que representam a grande fatia do parque edificado europeu, logo onde reside o maior potencial para melhorar os níveis de desempenho energético. Em números, o mesmo relatório demonstra que, uma parte substancial do parque edificado na Europa tem mais de 50 anos e muitos estão em uso com centenas de anos de idade, dando como exemplo o caso dos edifícios residenciais em que cerca de 40% foram construídos antes de 1960. Neste contexto, a reabilitação verde representa uma aposta prioritária apoiada por iniciativas da UE no âmbito da energia e das alterações climáticas. É de referir o movimento europeu – Renovate Europe Campaign, iniciado em 2011 pela EuroACE (The European Alliance of Companies for Energy Efficiency in Buildings) que foi constituído com o objectivo de garantir uma taxa de renovação do parque imobiliário da UE ambiciosa do actual 1% para 3% em 2020 e para garantir ainda que o resultado agregado dessas renovações leve a uma redução de cerca de 80% da procura energética do parque edificado em 2050 face a 2005.

A emergência de novas políticas Por todo o mundo identificam-se políticas relacionadas com edifícios verdes; no entanto, na maioria dos casos, há mais programas governamentais de incentivo a determinados aspectos relacionados com os edifícios verdes, como medidas de eficiência energética, medidas de eficiência de água, certificação de edifícios, etc., do que aqueles que abordam a construção verde como um todo. De acordo com o relatório McGraw- Hill Construction Research & Analytics Mundial Green Building Trends (2013) as políticas focadas em medidas de eficiência energética são as mais comuns adoptadas internacionalmente relacionadas com os edifícios verdes.

Emergem diferentes abordagens na adesão à construção verde por todo o mundo. O mesmo relatório conclui que em alguns países, como o Canadá e os EUA, o governo foi o impulsionador, definindo políticas focadas nos edifícios verdes influenciando fortemente o mercado. No entanto, o mesmo não aconteceu noutros casos como o Brasil e o Chile onde o movimento começou por parte dos proprietários privados, actuando estes como motores de crescimento dos edifícios verdes e, juntamente com as empresas estão a querer o apoio e incentivo dos governos. Esta relação entre mercado e governo é algo importante para que as políticas possam ser mais eficazes e adequadas aos diferentes contextos. A importância das autoridades locais e regionais é fundamental neste processo, pois estes são o nível mais próximo e mais ágil do governo relativamente às necessidades dos cidadãos. Os governos locais têm uma forte influência em diversas áreas

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2nd Green Building Masterplan - Singapura O governo de Singapura tomou a iniciativa de promover a sustentabilidade ambiental em edifícios em 2005 com o lançamento do BCA Green Mark Scheme. Este sistema de certificação e classificação de edifícios verdes foi desenvolvido e gerido pela Building Construction Authority (BCA), e constitui a base do trabalho do primeiro Green Building Masterplan de Singapura apresentado em 2006. Na continuidade das estratégias nacionais de sustentabilidade, a BCA lançou o segundo Green Building Masterplan (www.bca.gov.sg/GreenMark/others/ gbmp2.pdf), em 2009, um roteiro que define as principais iniciativas para alcançar um ambiente construído verdadeiramente sustentável em Singapura para 2030. O masterplan, de abordagem holística, envolve várias iniciativas interessantes, que incluem a promoção da I&D em edifícios verdes, bem como projectos-piloto, o desenvolvimento de programas de formação de executivos, académicos e programas especiais de formação para melhorar as capacidades de especialistas na matéria.

directamente relacionadas com edifícios verdes e economia verde, tais como: prestação de serviços urbanos, regulamentação dos códigos de construção e de uso do solo, etc. De acordo com o ICLEI (2011): “os governos locais serão os aliados mais fortes dos governos nacionais e das Nações Unidas na criação de condições para uma civilização humana sustentável na terra”. Também o Green Building Council (2011) considera que: “os governos locais e regionais estão numa posição única e, muitas vezes, vantajosa para implementar políticas de edifícios verdes e de design urbano que vão influenciar as abordagens para a sustentabilidade no sector da construção”.

Edifícios públicos verdes – liderar pelo exemplo Neste quadro os governos poderão actuar como motores de desenvolvimento da economia verde liderando pelo exemplo. Tendo em conta que os edifícios públicos representam, por área, cerca de

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12% do stock imobiliário da UE (UNEP, 2011), edifícios como: escolas, hospitais, habitação social, museus, etc., são exemplos ideais para iniciar a implementação de políticas de construção verde, assim como testá-las, incentivando o próprio mercado. Concluindo, uma abordagem edifício a edifício assente no conceito de construção verde contribui fortemente para tornar verdes bairros, comunidades e mesmo cidades!


Referências bibliográficas: BPIE (2011) Europe’s Buildings under the Microscope, Belgium UNEP (2011) Green Economy Report – Buildings chapter. McGraw-Hill Construction Research & Analytics Mundial Green Building Trends (2013) World Green Building Trends WGBC (2013) The Business Case for Green Buildings Laustsen, (2008) Energy efficiency requirements in building codes, energy efficiency policies for new buildings, International Energy Agency ICLEI (2011) Contribution to the Zero Draft of the Rio+20 outcome document WGBC (2011) Building Council Government Leadership Awards – Excellence in city policy for green buildings

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Bom para o Planeta, bom para o negócio ENTREVISTA

Staffan Haglind Green Business Officer da Skanska

A Skanska é uma empresa com sede na Suécia, líder no sector da construção e desenvolvimento de projectos, empenhada em introduzir as práticas da construção sustentável quer ao nível dos produtos, quer ao nível dos processos. Staffan Haglind, Green Business Officer da Skanska, explica-nos porque é que o verde é um bom negócio.

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Nos últimos anos, surgiram vários conceitos relacionados com a construção sustentável, tais como: edifícios com um consumo zero de energia, edifícios com energia mais, edifícios passivos, edifícios verdes, etc… Porque é que a Skanska adoptou a construção verde como conceito central? Para nós ’Construção Verde‘ tem uma definição mais abrangente. A maioria dos conceitos foca-se na energia, no entanto, nós olhamos para o “verde” a partir de uma abordagem mais ampla que inclui também o carbono, a água e o material. Além disso, a construção sustentável tem de ter em conta factores sociais. Por isso, damos particular atenção ao impacte dos benefícios sociais resultante do aumento do emprego e produtividade, ambientes de trabalho mais saudáveis, com registo de menores índices de baixas por doença. E, claro, a construção sustentável deve ter como objectivo a “taxa zero” de acidentes de trabalho e de violações éticas.

A chave para o sucesso é colocar a questão do ‘verde’ na agenda e definir as nossas metas verdes desde o primeiro dia do processo de planeamento. A Skanska, enquanto empresa multinacional de desenvolvimento de projetos, tem uma noção prática dos custos de construção. A construção verde tem um custo necessariamente superior ao das abordagens tradicionais? Em termos percentuais, qual é a diferença entre os dois tipos de construção? A chave para o sucesso é colocar a questão do ‘verde’ na agenda e definir as nossas metas verdes desde o primeiro dia do processo de planeamento, reunir parceiros qualificados evitando recorrer a soluções e equipamentos caros e extravagantes na etapa final do processo. Se gerida desta forma, a construção verde não tem de custar necessariamente mais. Como muitos edifícios verdes não são planeados e executados dessa forma, é comum verificar-se um acréscimo de custos finais. É difícil avaliar os impactes da sustentabilidade no custo, uma vez que

depende do mercado, do design, do nível de greenness. O que sabemos, no entanto, é que a opinião pública tende a sobrestimar drasticamente o acréscimo de custo. Este é um preconceito e um dos maiores entraves ao desenvolvimento da construção verde, com o qual nos deparamos e lutamos diariamente para ultrapassar.

Ocupamos uma parte do nosso tempo a explicar aos nossos clientes e parceiros de que forma beneficiam da construção verde.

E no que diz respeito aos processos de requalificação no contexto da construção verde. Os projectos da Skanska incidem mais sobre a construção de novos edifícios verdes ou na requalificação do edificado existente? Temos muitas histórias de sucesso em ambas as categorias. A nova construção é geralmente considerada mais sofisticada despertando atenção dos media. Mas é na requalificação do edificado que encontramos um enorme potencial de mercado. Uma oportunidade única para revalorizar e reduzir o consumo de energia nos grandes centros urbanos. Afinal, a grande maioria de edifícios existentes são antigos e de baixo desempenho. Um investimento limitado, como o que fizemos para a requalificação verde do nosso escritório nos EUA, no Empire State Building, em Nova Iorque, já atingiu o ponto de pay off a nível financeiro e ambiental (“Interior Commercial LEED Platinum”1). O retorno do investimento é normalmente muito atractivo, tanto no caso das requalificações como no caso das novas construções. Relativamente ao quadro legislativo e regulamentar como vê o apoio dos governos centrais e das autoridades regionais e locais à promoção de edifícios verdes? Considera que podem incentivar a adopção de práticas de construção verde? As entidades oficiais podem desenvolver um papel de liderança nesse domínio. Observamos essa situação na costa oeste dos Estados Unidos e no Reino Unido, por exemplo. Mas a situação muda mui-

1 O escritório obteve a classificação de “Interior Commercial LEED Platinum”, o mais alto galardão do ranking da construção verde a nível mundial.

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to nos diferentes mercados. Alguns mercados são sobretudo impulsionados pelas próprias forças de mercado, noutros casos a força motriz reside na implementação de regulamentos e impostos e, noutros ainda, é movido por municípios progressistas. Se todas as forças se juntarem e agirem em conjunto, a construção verde vai crescer de uma forma ainda mais rápida. Isso terá, de certeza, um impacto positivo naqueles que são os desafios globais, tais como as alterações climáticas e a escassez de água.

A chave para o sucesso em todos os países é fazer com que a indústria complemente a pergunta “Qual o custo extra deste investimento?” com a pergunta “Qual o seu valor acrescentado?”

Considera que os “Green Building Councils” têm um papel importante a desempenhar nos países em que estão sediados? Os “Green Building Councils” (GBC) são fóruns importantes por muitas razões. Estão comprometidos com a construção verde impulsionando o seu desenvolvimento. Os GBC são excelentes para a criação de redes e para a partilha dos resultados de investigação mais recentes, tal como o World Green Building Council’s global report “The Business Case for Green Building”, lançado no início deste ano. Comercializam, ainda, sistemas de certificação que permitem criar parâmetros de referência nacionais e internacionais em termos de edifícios e áreas. Os seminários e sessões de formação que promovem aumentam o nível de consciencialização, conhecimento e competência. A Skanska tem sido instrumental na criação de GBC em muitos países, porque acreditamos verdadeiramente que podem fazer uma diferença significativa. Relativamente aos profissionais (arquitectos, trabalhadores da construção civil, etc.), proprietários e inquilinos dos edifícios, atendendo à sua

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experiência, considera que estão conscientes da importância da construção verde e abertos às especificidades das abordagens deste tipo de construção? Vemos uma grande multiplicidade de comportamentos. Desde aqueles que estão realmente comprometidos, qualificados, experientes e têm um bom conhecimento sobre os benefícios da construção verde, como aqueles que não sabem nem se importam. Tem de haver um grande trabalho de informação e sensibilização da nossa parte. Ocupamos uma parte do nosso tempo a explicar aos nossos clientes e parceiros de que forma beneficiam da construção verde e como podem incluí-la nos seus processos de negócio como uma mais-valia, em vez de se focarem apenas no custo inicial. Na sua opinião, de que forma podemos promover projectos de construção verde em países que vivem num quadro de crise, com o sector da construção numa recessão profunda? Como transformar esta dificuldade em oportunidade? Esta é uma grande oportunidade na qual podem ser criados empregos verdes ao mesmo tempo que se desbloqueiam grandes oportunidades de negócio. A chave para o sucesso em todos os países é fazer com que a indústria complemente a pergunta “Qual o custo extra deste investimento?” com a pergunta “Qual o seu valor acrescentado?”


Quem é Skanska? Skanska é um dos grupos mundiais líder, com experiência na área da construção, desenvolvimento de projectos residenciais e comerciais e parcerias público-privadas. Com base na sua experiência na área da construção sustentável, a Skanska tem como objectivo ser a primeira escolha dos clientes na busca por soluções “Green”. O grupo, sedeado na Suécia, conta actualmente com 54 mil funcionários em mercados seleccionados na Europa, EUA e América Latina.

ProjeCtos de referência New Karolinska Solna PPP Hospital O New Karolinska Solna (NKS) é um sofisticado e inovador hospital universitário, actualmente em construção em Solna, na Suécia. O NKS foi desenhado para responder às necessidades presentes e futuras da região de Estocolmo. É o maior projecto de sempre da Skanska, pensado de raiz com objectivo de ser o hospital mais “Green” – o primeiro hospital PPP a obter a certificação LEED Gold, em virtude de uma criteriosa selecção de materiais e do sistema geotérmico de refrigeração verde, patenteado pela Skanska.

Kjørbo A Powerhouse Alliance (uma colaboração entre a Skanska, a empresa de arquitectura Snøhetta, a organização ambiental Zero, a empresa de alumínio Hydro e a empresa de gestão imobiliária Entra Eiendom) decidiu dedicar-se aos edifícios de energia positiva. O seu primeiro projecto - a requalificação do edifício de escritórios Kjørbo em Sandvika, Noruega - será um dos projectos mais verdes da Noruega. Após a reabilitação, o edifício vai produzir mais energia do que consome. Está projectado para alcançar uma classificação “excepcional” na escala BREEAM (BRE Environmental Assessment Method).

M25 Widening project A pegada de carbono da M25 em Londres – uma das circulares mais longas e com maior índice de tráfego do mundo - desempenhou um papel fundamental na identificação da poupança de carbono ao longo do projecto e ajudou a reduzir as emissões em 27%. Através da adopção de soluções inovadoras e de reciclagem foi possível reduzir o uso de asfalto, materiais de escavação e demolição, o que contribuiu para uma poupança de milhões no preço final.

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Garantir o futuro

com Smart Cities Portugal Rede inteligente integra empresas, cidades e conhecimento

A INTELI (Inteligência em Inovação), a Associação PCTE (Pólo de competitividade e Tecnologia da Energia), o CEIIA (entidade gestora do Pólo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias da Mobilidade), o TICE.PT (Pólo de Competitividade das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica) e a Associação Plataforma para a Construção Sustentável (Cluster Habitat Sustentável) assinaram no passado dia 1 de Julho, o protocolo de acordo para a criação da rede SMART CITIES PORTUGAL.

Mario Campolargo, da DG CONNECT, participou como keynote speaker com uma apresentação subordinada ao tema “Smart Cities na Estratégia Europa 2020”. A SMART CITIES PORTUGAL acompanha as mais recentes tendências. Diversos países e cidades têm vindo a criar dinâmicas similares, como é o caso de Málaga que, em Janeiro de 2013, lançou uma Plataforma de Inovação Empresarial para Cidades Inteligentes, integrando entidades diversas, no âmbito da sua participação na Rede Espanhola de Cidades Inteligentes.

Este evento presidido pelo Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação foi um passo valorizador da rede de cidades RENER, coordenada pela INTELI, num momento estratégico para a promoção do que de melhor se faz em Portugal no exterior. A criação de uma plataforma integrada de empresas de excelência em áreas essenciais como a energia, construção sustentável, tecnologias da informação e comunicação e mobilidade, contribui para dar mais escala e competitividade aos territórios. Mas também aumenta exponencialmente a entrada das empresas nacionais em novos mercados. A criação da SMART CITIES PORTUGAL é da maior importância considerando o crescimento das indústrias e serviços associados às cidades inteligentes e sustentáveis a nível global, o que representa um potencial significativo para as empresas portuguesas que desenvolvem e produzem soluções inovadoras para as smart cities.

Juntos fazemos mais A criação de intervenções integradas, multidisciplinares, geradoras de mais-valias tem benefícios nos mercados interno e externo, sobretudo no contexto estratégico do próximo quadro de programação financeira da União Europeia (2014/2020).

Em Portugal tem sido notável o trabalho desenvolvido pelas empresas, basta fazer o balanço da actividade dos Pólos e Associações que integram esta parceria inteligente. A INTELI assume o papel de entidade coordenadora da Smart Cities Portugal, fazendo a ponte com as autarquias que já integram a rede RENER e novas autarquias que querem participar no movimento de alargamento da rede. Há uma vontade expressa das entidades locais para participar num grande movimento de dinamização das cidades portuguesas. A chave da “ignição” reside na necessidade de ganhar escala para desta forma aumentar os índices de competitividade.

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INTELI apresenta contributos para uma Europa mais verde

A INTELI submeteu no passado mês de Junho dois “position papers” com os contributos nas áreas das políticas energéticas e construção sustentável, no âmbito da consulta pública da Comissão Europeia sobre o Livro Verde – um quadro para as políticas de clima e de energia em 2030. O Livro Verde proposto para discussão pela Comissão Europeia aos Estados Membros coloca um conjunto de desafios, pertinentes para a avaliação das metas previstas para o período de 2020, mas sobretudo para corrigir erros e garantir um percurso coerente e sustentável num horizonte mais alargado (2030). Reflectir sobre o novo quadro político para o clima e para a energia exige um diagnóstico do caminho percorrido desde o primeiro quadro 2008/2009. É assinalável a evolução registada na última década, designadamente na concretização das metas para 2020, na criação do mercado interno de energia e no desenvolvimento de novas soluções tecnológicas. No entanto, a volatilidade dos mercados, as consequências da actual crise económica, os problemas orçamentais dos Estados-Membros e das empresas que têm dificuldade em mobilizar fundos para investimentos a longo prazo e a posição da opinião pública a nível mundial, cada vez mais sensibilizada para a relação qualidade/preço nas energias renováveis, são factores que a Comissão Europeia considera determinantes para uma reflexão a médio prazo. Na realidade, a CE quer combater as incertezas conjunturais com um quadro de definição de políticas que reforce a confiança e incentive a realização de planos de investimento a longo prazo. Esta é uma preocupação relevante considerando que as infra-estruturas necessárias à concretização das metas exigem investimentos avultados e têm um ciclo de vida de muitos anos. Reforçar o paradigma, dar confiança aos investidores e reduzir a incerteza constituem objectivos a alcançar com o Livro Verde.


Mais conhecimento, melhor futuro A INTELI, na qualidade de coordenador do projecto europeu RE-GREEN – Regional Policies Towards Green Regions e parceiro do conhecimento do RENERGY – Regional Strategies for Energy Conscious Communities, ambos apoiados pelo programa INTERREG IVC da CE, tem uma visão integrada da Economia Verde que conjuga vectores estratégicos nos sectores da energia e da construção sustentável, segundo o mais avançado conceito de cidades inteligentes (competitivas, sustentáveis, inclusivas). O RE-GREEN é um projecto europeu que tem como objectivo promover o desenvolvimento de regiões verdes, incentivando a implementação de políticas de construção orientadas para o reforço da eficiência energética e utilização de energias renováveis. O RENERGY é um projecto de cooperação territorial europeia que visa contribuir para a concretização dos objectivos da Estratégia Energia 2020, no que respeita ao reforço da parcela de energias renováveis no consumo final de energia e ao aumento da eficiência energética em todos os sectores económicos. Os dois projectos são complementares se os considerarmos como elos de uma cadeia de políticas destinadas a fazer inverter os impactes negativos das alterações climáticas.

As políticas deverão focar-se cada vez mais no conceito de “edifícios verdes” e “reabilitação verde”, numa abordagem mais simplificada e flexível. O documento sugere ainda a criação de novos instrumentos de monitorização do parque edificado, assim como criar novas linhas de financiamento de apoio à construção e reabilitação verde. A troca de experiências tem reforçado o conhecimento sobre os impactes positivos. Neste contexto, é igualmente importante o papel das políticas públicas, e a sua aplicação exemplar no património edificado da administração pública. Todas as recomendações coincidem na necessidade de o Estado assumir o papel de liderança naquela que se prefigura como uma Nova Ordem Económica, a Economia Verde.

Ambos promovem a troca de experiências entre parceiros europeus e a identificação das melhores práticas, tendo como objectivo criar um quadro de conhecimento susceptível de contribuir, no caso do REGREEN, para a adopção de políticas públicas orientadas para a melhoria da eficiência energética e a utilização de energias renováveis no sector da construção, como forma de contribuir para o desenvolvimento de regiões verdes. No que respeita ao RENERGY o principal foco incide na importância da regulamentação e da criação de instrumentos financeiros destinados a alargar o mercado das energias renováveis. Num momento de crise no espaço euro, agravada pelo crash nos mercados da construção, o novo paradigma económico habitualmente designado como Economia Verde emerge como uma oportunidade única para promover o crescimento, criar empregos e contribuir para o desenvolvimento de cidades competitivas e inclusivas. Os parceiros do RE-GREEN sublinham a importância da criação de novos mercados associados à reabilitação do edificado nos centros das cidades, como o motor de arranque para uma nova fase de crescimento. A alteração do parque edificado, incorporando soluções que promovem a eficiência energética e a adopção sempre que possível de energias limpas, permitirá alterar positivamente a qualidade de vida nas cidades europeias. Estas soluções, não se limitam ao edificado. Exigem um olhar mais abrangente num contexto de bairro e respectivos espaços envolventes.

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Boas práticas

de edifícios verdes Um itinerário pelos edifícios verdes do projecto RE-GREEN

No âmbito do projecto RE-GREEN – Regional policies towards green buildings, apoiado pelo programa INTERREG IVC da CE, e liderado pela INTELI, tem-se vindo a realizar um conjunto de visitas de estudo por diversas cidades europeias com o objectivo de trocar experiências e conhecer in loco boas práticas de políticas e de edifícios verdes. Grenoble, em França, foi o ponto de partida destas visitas, seguiu-se a Alemanha, com as cidades de Berlim e Potsdam, em Espanha, passou-se pelas cidades de Mérida e Cáceres e por Estocolmo na Suécia. Estas são as cidades dos casos aqui apresentados, no entanto as visitas continuaram por Tartu na Estónia e terminaram na Irlanda, na cidade de Dublin.

ESTOCOLMO

TARTU

DUBLIN BERLIM E POTSDAM

GRENOBLE

MÉRIDA E CÁCERES

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Eco-bairro ZAC de Bonne Promotores

Câmara Municipal de Grenoble Grenoble Alpes Métropole SEM SAGES Gaz Electricité de Grenoble OPAC 38 EDF

Tipologia de edifício/bairro

Eco-bairro de uso-misto (antigas instalações militares)

Ano de construção/reabilitação

As primeiras construções locais datam de 1593-1595. O processo de reabilitação iniciou-se em 2001.

Link Breve descrição

http://www.debonne-grenoble.fr/ O projecto ZAC de Bonne é um laboratório urbano de referência a nível nacional, na medida em que pretende envolver diversos actores do sector da construção na edificação de um novo conceito de eco-bairro que supere os atuais regulamentos de performance energética e ambiental. Este projecto incide sobre umas antigas instalações militares desactivadas, que foram reabilitadas para um espaço multifuncional aberto à cidade. Com um ambicioso conteúdo programático, o projecto envolveu a construção de 850 frações habitacionais (com cerca de 35% a 40% de habitação social), 15000 m2 de área comercial e serviços, 6000 m2 de áreas empresariais (novas e reabilitadas) incluindo um edifício de escritórios auto-suficiente do ponto de vista energético, um hotel, escolas, centro de dia de 3ª idade, instalação de 8 unidades de micro-produção energética de energia solar fotovoltaica, e a criação de extensas áreas verdes de enquadramento paisagístico. Com o objectivo estratégico de conseguir atingir uma redução do consumo energético entre 30 a 40% comparativamente com os padrões construtivos correntes, o projecto fixou igualmente metas específicas para determinados critérios: • • • •

Principais factores de sucesso

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Estipular a meta de 50 kWh/ano/m2 para o consumo total de energia primária nos edificios habitacionais; Atingir consumos de 42,5 kWh/ano/m² para os sistemas de aquecimento; Alcançar um consumo anual de 10 kWh/ano/m² para os consumos eléctricos comuns (ventilação, iluminação, elevadores, etc); Provisão de 45% das necessidades de águas quentes sanitárias através do desempenho obtido dos painéis solares térmicos.

O principal fator de sucesso da implementação do projecto ZAC de Bonne foi o financiamento proveniente do programa Concerto EU SESAC, complementado com o financiamento proveniente da venda dos lotes a promotores privados e à própria autarquia de Grenoble. O planeamento deste bairro foi também uma experiência bem-sucedida e de grande aprendizagem para os seus promotores e equipas de urbanismo envolvidas pela multidisciplinaridade decorrente das várias especialidades; A componente de sensibilização dos moradores do bairro foi também um aspecto bem-sucedido por suscitar e incentivar a adopção de comportamentos energeticamente eficientes e responsáveis.


Sede da SIERG Promotores Tipologia de edifício/bairro Ano de construção/reabilitação Link Breve descrição

(Sindicato Intermunicipal das Águas da região de Grenoble)

SIERG Edifício de escritórios O ano de construção do edifício é de 1984. O processo de reabilitação: Maio de 2009 - Março de 2010. http://www.sierg.org/ O projecto de reabilitação tinha como principal objectivo uma exigente redução do consumo de energia e consequente redução das emissões de CO2. As três principais áreas de intervenção englobam o reforço do desempenho térmico da envolvente externa, a melhoria dos níveis de qualidade do ar e a inclusão de sistema de fontes de energia renováveis. As soluções técnicas implementadas no processo de reabilitação consistiram na redução das áreas envidraçadas, reforço do isolamento térmico na envolvente exterior, substituição das caixilharias, reforço dos sistemas de proteção solar, isolamento da cobertura e instalação de cobertura verde parcial, e instalação de sistema de ventilação de duplo fluxo com recurso a tubagens de água subterrânea, e a instalação de sistemas de energia fotovoltaica para micro-produção de energia. Após o desenvolvimento de processos de monitorização dos novos consumos energéticos decorrentes da reabilitação energética do edifício, verificaram-se os seguintes resultados: • Redução de 35% dos consumos de energia decorrentes da utilização dos equipamentos de aquecimento e uma redução de 89% para os sistemas de arrefecimento; • A substituição de luminárias proporcionou uma redução de 43% nos consumos energéticos; • A micro-produção energética de energia solar fotovoltaica registou níveis de produção anual de 6300 kWh/ano superando as metas de produção iniciais.

Principais factores de sucesso

Após a conclusão do processo de reabilitação, a empresa decidiu lançar um inquérito a todos os funcionários sobre o seu grau de satisfação, o que veio demonstrar que 85% ficou satisfeito com a reabilitação do edifício e com os novos níveis de conforto e produtividade laboral. Na sequência da realização deste inquérito foi ainda desenvolvido um programa de formação na vertente de eficiência energética para a sensibilização de todos os funcionários.

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Câmara Municipal de Échirolles Promotores

Câmara Municipal de Échirolles AMO HQE®: Addenda Arquitectos: Arcane Arquitectos/Charon-Rampillon/R2K BET HQE®: Etamine BET Fluides: GECC AICC BET Structures: Batiserf BET Acoustique: Echologos

Tipologia de edifício/bairro Ano de construção/reabilitação Link Breve descrição

Edifício de serviços público 2006 http://www.debonne-grenoble.fr/ A construção deste edifício público ambicionava tornar-se uma referência ambiental com a chancela HQE para a categoria de edifícios de serviços e comerciais, a nível regional. Apesar da certificação HQE não ter sido executada, o edifício reúne um distintivo conjunto de soluções de arquitectura bioclimática, particularmente em termos de soluções passivas de ventilação e iluminação natural, mas também em termos de sistemas de gestão de energia no edifício. As soluções de arquitetura bioclimática são evidentes e visíveis em todo o edifício, essencialmente aplicadas à ventilação e iluminação natural, com a inclusão de um átrio envidraçado que irá funcionar como um regulador interno de temperaturas e controlo do equilíbrio entre as perdas e ganhos interiores e exteriores. A gestão energética e a relação do consumo geral do edifício é controlada por um sistema BMS (sistema de gestão do edifício) de controlo central, enquanto a iluminação é gerida de acordo com a intensidade da radiação solar e a presença de um multi-sensor instalado em cada escritório. Os escritórios com vista para o átrio estão equipados com sistemas de sombreamento para a difusão da luz natural, preservando a privacidade interior e condições de trabalho.

Principais factores de sucesso

O planeamento deste edifício foi um dos principais factores de sucesso e aprendizagem deste projecto, o que permitiu agrupar um conjunto de especialistas nas mais diversas especialidades construtivas e recolher um conjunto de soluções construtivas com elevada performance energética e ambiental. A componente de sensibilização dos funcionários foi também um fator de sucesso para o alcance de um nível de eficiência energética de referência, devido à colocação de multi-sensores de regulação da ventilação, aquecimento e iluminação nos espaços ocupados pelos funcionários, de forma a incentivar a sua utilização mais eficiente e responsável.

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Gartenstadt Drewitz Promotores Tipologia de edifício/bairro

Câmara Municipal de Potsdam Agência de Habitação ProPotsdam Bairro social

Ano de construção/reabilitação

O bairro foi construído em 1980. Processo de reabilitação: 2010-em execução.

Link

http://www.gartenstadt-drewitz.de/cms/?home

Breve descrição

O bairro de Drewitz foi concebido sob o conceito de “cidade-jardim” desenvolvendo um master plan para a criação de parques urbanos, a reabilitação energética de todos os edifícios e o incentivo ao uso de energias renováveis. Também as infra-estruturas urbanas e as vias de tráfego foram equacionadas neste plano ambicioso. As metas estratégicas são o desenvolvimento sustentável de um bairro moderno com baixas emissões de CO2, infra-estruturas verdes, boas condições de vida e uma boa conexão de transportes públicos. As metas específicas são: •

Principais factores de sucesso

Redução das necessidades de energia primária dos edifícios para valores entre 130 a 60-70 kWh/(m2) e definição de padrões mais elevados de armazenamento de energia para novas construções; Desenvolvimento de um modelo de adaptação do bairro para combater os impactos inevitáveis das alterações climáticas (ex: combater o efeito de ilha de calor em contextos urbanos); Contribuir para a produção descentralizada de energia e de abastecimento, conceitos de mobilidade inovadores e uma modernização energética dos edifícios residenciais do bairro.

Um dos principais factores de sucesso do projecto foi o envolvimento dos residentes nas várias medidas de reabilitação do bairro. Os vários stakeholders e urbanistas decidiram promover a participação dos cidadãos e, em seguida, refazer o plano conjuntamente com eles. O principal resultado foi o estabelecimento de um plano de gestão do estacionamento que será realizado pela cidade de Potsdam e pela agência de habitação (ProPotsdam) em estreita coordenação com os cidadãos. Complementarmente ao envolvimento social, importa referir um outro factor de sucesso do projecto que foi o apoio financeiro facultado pelo estado federal de Brandemburgo, que garantiu a sustentabilidade financeira do mesmo.

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Institut for Physiks, Humboldt University Promotores

Tipologia de edifício/bairro Ano de construção/reabilitação Link Breve descrição

Senado de Berlim para o Desenvolvimento Urbano – Departamento VI – Assuntos Ministeriais da Construção – Secção da Construção Ecológica Universidade Técnica de Berlim – Instituto da Arquitectura - Departamento de Edifícios, Tecnologias e Design Universidade Humboldt de Berlim – Instituto de Física Universidade de Ciências Aplicadas de Neubrandenburg – Departamento de Ecologia da Paisagem – Botânica Edifício de escritórios O período de construção do edifício é de 1999 a 2003. http://www.gebaeudekuehlung.de/faltblatt_institut_physik_engl.pdf http://www.physik.hu-berlin.de/home/ O projecto é uma referência arquitetónica em elementos de gestão ecológica de recursos e de sistemas de green building. A monitorização técnica e científica, a otimização e a avaliação das medidas inovadoras para a gestão das águas pluviais, bem como a interação dos recursos naturais e paisagísticos e os sistemas de climatização natural do edifício reúnem os principais factores distintivos deste projecto. O edifício tem uma gestão descentralizada de águas pluviais que é armazenada em cisternas e utilizada para irrigar um sistema de fachada verde e para gerar arrefecimento evaporativo nos sistemas de ar condicionado. Por outro lado, a composição do revestimento vegetal nas diferentes fachadas do edifício, alcançaram um enorme impacto na sua eficiência energética, em particular no equilíbrio entre os níveis de sombreamento e radiação solar directa na fachada, bem como a evapotranspiração ideal para o microclima interior e exterior ao edifício.

Principais factores de sucesso

Um dos principais factores de sucesso deste projecto foi o apoio financeiro do programa “Modelos Ecológicos Urbanos” da República Federal Alemã no âmbito da parceria conjunta de universidades envolvidas no projecto. Este programa tem vindo nos últimos 20 anos a apoiar a construção ecológica com recurso à utilização de novas tecnologias, componentes e padrões da indústria da construção, com o objectivo de inspecionar cientificamente os projectos, efetuar avaliações, e realizar documentos analíticos durante um longo período de tempo. Outros factores de sucesso do projecto: • A conservação dos recursos naturais e ambientais; • O alcance de elevados padrões de gestão ambiental e social; • A manutenção de condições de trabalho salutares e sustentáveis do ponto de vista social e ambiental.

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Edifício Sede da Solon SE Promotores Tipologia de edifício/bairro Ano de construção/reabilitação Link Breve descrição

Solon SE

Edifício de escritórios O período de construção do edifício é de 2007-2008. http://www.solon.com/us/ O projecto desta empresa fabricante de painéis solares fotovoltaicos pretende ser um edifício demonstrador de soluções de design energético inovadoras, e um exímio exportador de energia. As principais características de sustentabilidade do edifício representam as principais metas (redução de consumo energético e emissões de CO2 em 25% comparativamente a edifícios de escritórios de tamanho e função equivalente) de eficiência energética alcançadas: •

• •

• • •

• •

Principais factores de sucesso

A fachada do edifício é um elemento pré-fabricado em madeira e vidro altamente eficiente com coloração monitorizada que reduz o arrefecimento e aquecimento de cargas no interior do edifício; As caixilharias de vidro triplo, a eficaz envolvente opaca e os elementos de sombreamento externos oferecem a proteção adequada à radiação solar directa; A cobertura curvilínea cujo perímetro é revestido por um conjunto de painéis fotovoltaicos com 210 kW (pico), possui uma área central com uma cobertura verde com sistema de recolha de água para uma cisterna, que é utilizada para irrigar a envolvente do edifício, ou ser desviada para as bacias hidrográficas; Central de cogeração a biogás para garantir as necessidades de aquecimento e com apoio de chillers de absorção para o sistema de arrefecimento; Micro-produção de energia solar fotovoltaica que garante a capacidade de geração de 258 MWh/ano de energia solar que é introduzida na rede; Integração de tubagens de água na estrutura de betão do edifício para atingir a regulação de temperatura e consequente poupança de energia pelo controle de temperatura do núcleo estrutural; Controlos individuais touchscreen para a gestão da iluminação, sombreamento, e temperatura dos espaços interiores do edifício; Sistema de recarregamento de veículos elétricos (carros e motas) no exterior do edifício que são utilizados pelos funcionários para a condução dos compromissos de sustentabilidade.

O envolvimento de uma equipa interdisciplinar no início do projeto e na realização da análise intensiva das opções estruturais, funcionais e técnicas, tornou possível uma inovadora abordagem de engenharia para a sede da SE Solon. A constante monitorização do edifício revela um ambiente de trabalho que é um exportador líquido de energia, alcançando alta qualidade térmica e de iluminação e a satisfação dos seus ocupantes. A componente de sensibilização dos funcionários foi também um fator de sucesso para o alcance de um nível de eficiência energética de referência, devido à colocação de painéis touch-screen de regulação da ventilação, aquecimento e iluminação nos espaços ocupados pelos funcionários, de forma a incentivar a sua utilização de forma eficiente e responsável.

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Centro de Serviços Públicos de Saúde da Extremadura Promotores Tipologia de edifício/bairro Ano de construção/reabilitação Link Breve descrição

Junta Regional da Extremadura Delegação Regional de Serviço de Saúde da Extremadura Edifício de escritórios 2010 http://www.saludextremadura.com/es/web/portalsalud/directorio/areassalud/merida O novo edifício de escritórios centrais de Serviços Públicos de Saúde da Extremadura pretende dar resposta às elevadas exigências dos seus clientes e aos critérios de eficiência económica que o actual contexto determina para os organismos públicos. Nesse sentido, a construção do centro procurou criar uma referência energética e ambiental de âmbito regional, ao alcançar a distinção do primeiro edifício regional com classificação energética A. Adicionalmente à concepção de todos os componentes e sistemas do edifício, os principais critérios da construção focaram um sistema de climatização de alta eficiência com recurso a energias renováveis, a obtenção de excelentes níveis de qualidade do ar interior, mínimos níveis de ruído, eficientes níveis de isolamento térmico e a obtenção de adequados níveis de iluminação natural. As principais metas de eficiência energética alcançadas surgem da eficácia dos seguintes componentes: •

• • •

Principais factores de sucesso

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O sistema de ar condicionado é composto por uma máquina de absorção que produz frio a partir do calor gerado nas caldeiras de biomassa, e no qual a energia gerada pelas caldeiras é utilizada pela máquina de ar aplicando o principio da co-geração; O sistema de iluminação é composto por luminárias com sensores para manter os níveis de iluminação natural e artificial adequado às diversas necessidades; A micro-geração de energia solar fotovoltaica anual é de 95.095 kWh/ano obtendo uma receita gerada de 30.430€/ano pela venda da energia elétrica produzida; A produção de águas quentes sanitárias é fornecida através de um sistema de painéis solares térmicos com elevada rentabilidade e níveis de acumulação energética de 34.080 MJ/ano; A gestão e controle do edifício para os parâmetros de iluminação, climatização e funcionamento de todos os equipamentos é efetuada por via de um sistema de controlo automático com monitorização constante e histórica de todos os componentes para uma maior eficiência energética. Apenas o sistema de arrefecimento tem um sistema de controlo individual que foi projetado para o melhor desempenho sazonal.

É de salientar o foco dado à eficiência energética e ambiental que a Junta Regional da Extremadura e as suas delegações regionais atribuíram aos critérios de edificação de novas obras públicas regionais.


EDEA - laboratório de pesquisa e teste de medidas para a construção sustentável de habitação social

Promotores

Tipologia de edifício/bairro Ano de construção/reabilitação Link Breve descrição

Ministério Regional da Extremadura – Delegação do Desenvolvimento, Habitação, Planeamento e Turismo AGENEX – Agência de Energia da Extremadura ACCIONA INTROMAC VALLADARES Engenharia S.L. GOP Arquitectos S.A. Edifícios de teste e pesquisa de soluções construtivas sustentáveis No âmbito do co-financiamento pelo programa EU LIFE + 09, o projecto iniciou em Janeiro de 2009 e foi concluído em Dezembro de 2012. http://www.proyectoedea.com/en/project/project-partners/ Este projecto de investigação e experimentação de soluções construtivas sustentáveis em duas habitações de teste foi desenvolvido com o objectivo de conceber e construir habitações sociais na Extremadura com critérios de sustentabilidade, poupança energética e utilização de energias renováveis. As principais metas alcançadas englobam: • Nos sistemas construtivos (fachada ventilada, fachada vegetal, caixilharias e envidraçados eficientes, cobertura ventilada e cobertura verde) utilizados nas habitações-teste verificou-se através das simulações efectuadas que o contributo do reforço do isolamento térmico na fachada alcança uma poupança energética de 10,73%, a substituição das caixilharias e vidros permitiu obter uma poupança energética de 14,31%, e a substituição da cobertura representa uma poupança total de 5,37%; • Nos sistemas de climatização activa (aquecimento e arrefecimento) verificou-se através das simulações efectuadas que as estratégias empregues nos sistemas de aquecimento (caldeira de biomassa/radiadores, caldeira de biomassa/pavimento radiante e bomba geotérmica/pavimento radiante) revelaram que o sistema mais eficiente do ponto de vista do consumo energético e mais prejudicial em termos de emissões de CO2 é a solução combinada de bomba geotérmica/pavimento radiante, e que no caso dos sistemas de arrefecimento (bomba geotérmica/ ventiladores e máquina frigorífica com ciclo de absorção/ventiladores) revelou que a solução de bomba geotérmica é mais eficiente em termos energéticos e de emissões de CO2; • No âmbito do projecto foram ainda produzidos dois recursos informáticos: um software para a avaliação, cálculo e medição dos níveis de consumo energético necessários para satisfazer as necessidades de conforto térmico das habitações, e um mapa energético e climático (de base SIG) de todo o parque edificado da região da Extremadura para a avaliação do ambiente urbano e o nível de qualidade construtivo.

Principais factores de sucesso

• • •

O co-financiamento do projecto pelo programa EU LIFE + 09, correspondendo a 49,39% do total do orçamento previsto para todas as componentes do projecto; O envolvimento técnico e científico de todos os parceiros e empresas envolvidos no projecto; O foco de investigação e experimentação do projecto fomentaram novas linhas de actuação do sector da construção dirigidas à reabilitação sustentável dos edifícios e à sua gestão energética.

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Hammarby Sjöstad Promotores Tipologia de edifício/bairro Ano de construção/reabilitação Link Breve descrição

Mais de 30 promotores incluindo: JM, Skanska, Family Housing, Swedish Housing, HSB, SKB and Borätt. Bairro residencial de uso-misto (residencial e serviços) Período de construção do bairro: 1999-2017 http://www.hammarbysjostad.se/ Com a ambição de ser um eco-bairro de referência mundial, Hammarby enfatizou a incorporação de tecnologias ambientais inovadoras num contexto urbano ambientalmente rigoroso e ambicioso, com uma abordagem integrada (eco-modelo) de recursos e fluxos urbanos associados a edifícios, energia, resíduos, transportes e ambiente urbano. As mais recentes monitorizações ambientais do projecto revelam já algumas das metas alcançadas: •

• •

Principais factores de sucesso

A meta de consumo de água foi estabelecida para 100 l/pessoa/dia e a média de consumo registado durante o período de Julho 2006 a Julho 2007 foi de 141,9 l/ pessoa/dia (comparativamente à média de consumo de 200l/pessoa/dia registados na cidade de Estocolmo); As metas energéticas foram inicialmente de 60 kWh/m2 e atualizadas em 2005 para novos valores de 100 kWh/m2; A produção energética projetada para a micro-geração de energia solar fotovoltaica pretendia cobrir 70% das necessidades energéticas para os sistemas de arrefecimento e refrigeração energeticamente eficientes. Nesse sentido foram instaladas células fotovoltaicas em fachadas, varandas e janelas com uma potência de pico de 46 W e uma produção de 32 MWh, num total de 212 módulos fotovoltaicos instalados nas fachadas com orientação Sul-Oeste.

O planeamento integral de Hammarby Sjöstad foi concebido como um projecto de infra-estruturas urbanas integradas nos quais a habitação era apenas uma das partes equacionadas neste novo eco-modelo de desenvolvimento urbano. A competição de 40 empreiteiros envolvidos no projecto elevou os padrões de qualidade e ambiente neste novo empreendimento urbano, tanto ao nível da concepção e construção bem como no desempenho ambiental dos edifícios. O financiamento do projecto pela NCC Startsida num total de 35 mil euros correspondendo a 30% para as componentes inovadoras relacionadas com os esforços ambientais, através do programa de investimento local – LIP também é um fator de sucesso do projeto.

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New Karolinska Hospital Promotores

Governos locais e regionais: Câmara Municipal de Estocolmo | Câmara Municipal de Solna | Câmara Municipal de Uppsala Instituições e Universidades: Instituto Karolinska, Hospital Universitário Karolinska, Universidade de Estocolmo, Royal Instituto de Tecnologia, Universidade Uppsala, Escola de Economia de Estocolmo, Hospital Universitário de Uppsala, Fundação de Ciências da Cidade de Estocolmo, Laboratório de Ciências da Vida (SciLifeLab) Organizações: SwedenBIO, Cidade das Ciências de Estocolmo, Uppsala BIO, Rede regional Estocolmo-Uppsala

Tipologia de edifício/bairro

Hospital universitário inserido num novo e extenso complexo urbano constituído por infra-estruturas de investigação e educação, áreas residenciais, um centro comercial, infra-estruturas culturais e novas áreas verdes.

Ano de construção/reabilitação Link Breve descrição

Período de construção do Hospital: 2010-2017. http://www.nyakarolinskasolna.se/en/The-New-Hospital/Stockholm-Science-City/ O novo hospital irá ser a primeira referência mundial de sustentabilidade no sector. As exigências ambientais do projecto focaram oito áreas estratégicas - eficiência energética, soluções de neutralidade climática, impacto ambiental, clima interior, certificação de fornecedores, transportes, gestão de resíduos e gestão de materiais – cobrindo um vasto campo de critérios e exigências previstos nos sistemas de certificação LEED, ISO 14001 e sistema sueco “Miljöbyggnad”. A alimentação energética do complexo será maioritariamente proveniente de fontes renováveis sendo apenas o sistema de aquecimento e arrefecimento por via geotérmica, que irá satisfazer 65% das necessidades do hospital para aquecimento e arrefecimento. Os sistemas e materiais construtivos, a gestão de resíduos, a gestão de tráfego e a operabilidade também irão ser desenvolvidos de acordo com elevados padrões ambientais, tanto ao nível do detalhe como para as operações globais do complexo hospitalar.

Principais factores de sucesso

Constituição de uma parceria público-privada (PPP) entre a Skanska e o fundo de investimento britânico Innisfree. Para ambas as entidades estará a cargo o financiamento, construção e operação, e manutenção do novo Hospital até 2040. Recuperação de áreas urbanas limítrofes e devolutas – brownfields – que aumentaram os níveis de conectividade entre as cidades de Estocolmo e Solna. Inserção do complexo hospitalar num novo distrito urbano junto da principal via de acesso à cidade de Estocolmo bem como junto ao novo vibrante distrito empresarial que aí irá ser erguido. Criação de um conceito integrado de hospital, que envolve desde a parte de investigação e ensino, instalações de saúde, acomodação para pacientes e visitantes, estacionamento alargado, etc.

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Sustainable Järva Promotores Tipologia de edifício/bairro Ano de construção/reabilitação Link Breve descrição

Departamento de Planeamento Urbano da Câmara Municipal de Estocolmo Svenska Bostäder – empresa pública de gestão urbana e habitacional Bairro residencial social Período de reabilitação do bairro: 2011-2014 http://www.stockholm.se/hallbarajarva O projecto de reabilitação energética de 350 apartamentos habitacionais baseou-se na substituição de novos sistemas construtivos e materiais das fachadas exteriores, na instalação de sistemas de micro-geração de energia solar fotovoltaica e na substituição de luminárias interiores e exteriores. O projecto alcançou as seguintes metas: • Redução do consumo de energia de 188 kWh/m2/ano para 90 kWh/m2/ano em 350 apartamentos habitacionais; • Melhoria da eficiência energética em 52% equivalentes a uma poupança de 86 SEK/m2, assumindo os custos energéticos na proporção do consumo de energia.

Principais factores de sucesso

O financiamento de 30% (55 milhões) do programa de reabilitação energética de 350 apartamentos habitacionais no âmbito do programa nacional “Million Homes” na procura de um ambiente construído eficiente do ponto de vista energético e ambiental. O projecto foi também um caso piloto no âmbito do programa governamental “Cidades Sustentáveis” que a delegação na cidade de Estocolmo criou para estimular projectos de desenvolvimento urbano com critérios ecológicos, sociais e economicamente sustentáveis. O envolvimento social que foi desenvolvido no processo de reabilitação dos apartamentos ao atribuir habitações alternativas aos moradores sujeitos a processos de intervenção e reabilitação, focando também a implementação de ações de sensibilização para o uso de energia mais sustentável.

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Edifícios certificados em Portugal Apesar da actividade no sector da construção estar a diminuir em Portugal desde 2001, a certificação da qualidade ambiental dos edifícios é uma tendência crescente dos últimos 6 anos, o que pode ser indicador de uma viragem do sector da construção no sentido de uma economia verde.

Continente Bom Dia

Ponte da Pedra (Fase II)

Quinta Marques Gomes

Ordem dos Arquitectos

Ce

Foz do Douro, Porto Comércio Categoria Platina

Matosinhos Habitação Classe A

Vila Nova de Gaia Habitação-comércio-serviços Em processo de certificação

Cedofeita, Porto Sede Região Norte Classe A

Ma Se Ca

Edifício Mirador Lake 2 Aveiro Habitação-serviços-comércio Classe A+ Falésia D’El Rey Óbidos Turismo-habitação Classe A

Loures Shopping Loures Comércio Em processo de certificação

Casa + Sustentável

Fórum Sintra

Belas Clube de Campo

Belas, Sintra Habitação - serviços Classe A+

Rio de Mouro, Sintra Comércio Good

Belas, Sintra Turismo - serviços Classe A+

Decathlon Alcabi

Alcabideche, Casc Comércio Classe B

Torre Verde

Parque Oriente

Campus EPAL

Janelas de Belém

Moscavide, Lisboa Habitação Classe A

Olivais, Lisboa Habitação-comércio-serviços Classe A

Olivais, Lisboa Serviços Classe A

Belém, Lisboa Turismo – habitação Classe A

Hotel Altis Avenida

Edifício “O Século”

Palácio Condes de Murça

Lisboa Turismo Classe A

Bairro Alto, Lisboa Serviços Classe B

Lisboa Habitação - serviços - comércio Classe A

Hotel Jardim Atlântico

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Calheta, Ilha da Madeira Turismo Classe A


Estação Campo da Peneda Peneda Gerês, Melgaço Educação e formação Classe A+

McDonalds Barcelos Restauração Classe A+

entro Neg. Sonae Maia

aia erviços ategoria Ouro

Decathlon Viseu Viseu Comércio Classe A

Passive Houses de Ílhavo Ílhavo Habitação Classe A+ Casas dos Arcos Óbidos Habitação Classe B C. Educação Ambiental

Complexo Portugal Telecom

Torres Vedras Educação Classe A+

Covilhã Serviços Em processo de certificação

Decathlon Leiria Leiria Comércio Classe A

ideche

Centro Escolar Alcanede

C. Pastoral S. Vicente Paúl

cais

Alcanede, Santarém Educação Classe A

S. Vicente do Paúl, Santarém Equipamento religioso Classe A+

C. Escolar do Sacapeito

C. Escolar Jardim de Baixo

Marvila, Santarém Educação Classe A

Santarém Educação Classe A

Eco-parque industrial da Azambuja Azambuja Indústria Good

Decathlon Montijo Afonsoeiro, Montijo Comércio Classe A

Vila Lago Monsaraz Alqueva, Regueng. Monsaraz Turismo - habitação Classe A

LEED (EUA) Leadership in energy and environmental design

BREEAM (RU) Decathlon Faro

Casa Oásis

Hotel Vila Galé Albacora

Faro Comércio Classe A

Estói, Faro Habitação - turismo Classe A

Tavira Turismo - serviços Classe A

BRE Environmental Assessment Method

LiderA (PT) Liderar pelo Ambiente

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As tendências do mercado da construção verde

1.

O mercado global da construção verde indica um forte crescimento para 2015 Profissionais de empresas por todo o mundo prevêem realizar mais projectos verdes para 2015 em comparação com os níveis atuais

Níveis de aCtividade de construção verde das empresas em todo o mundo

mais de 60% de projectos verdes 16% a 60% de projectos verdes 1% a 15% de projectos verdes sem envolvimento verde

Fonte: McGraw-Hill Construction (2013)

2.

Acções governamentais podem ajudar a impulsionar a adesão à construção verde em diferentes partes do mundo Percentagem de empresas que relatam que o seu governo tem requisitos relacionados com a construção verde

EUA

Austrália

65% 70% Singapura

100%

Fonte: McGraw-Hill Construction (2013)

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EAU

86%

Reino Unido Alemanha Noruega 94% 70% 65% África do Sul

66%

Brasil

35%


3.

O crescimento em todo o mundo sugere que o mercado da construção verde não é pontual ou isolado numa determinada região, condição económica ou cultura, mas sim uma tendência generalizada

Percentagem de empresas com mais de 60% de trabalho verde (em 2012 e esperado para 2015)

Fonte: McGraw-Hill Construction (2013)

4.

Os sectores com mais oportunidades para os edifícios verdes em termos mundiais incluem a nova construção e projectos de reabilitação (entre 2012 e 2015)

63%

das empresas têm novos projectos de construções comerciais verdes (escritórios, hotéis, etc.)

50%

das empresas têm projectos de reabilitação verde

45%

das empresas têm projectos de novas instituições verdes (escolas, hospitais, etc.)

Fonte: McGraw-Hill Construction (2013)

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ORACLE formaliza parceria com a rede Smart Cities Portugal

A INTELI e a ORACLE confirmaram, formalmente, no passado dia 18 de Setembro, a parceria no âmbito da rede Smart Cities Portugal. O protocolo de colaboração foi assinado pelo Country Manager da Oracle em Portugal, Vitor Rodrigues e pela Administração da INTELI liderada por José Rui Felizardo. A ORACLE, considerada uma das grandes multinacionais empenhadas na gestão eficiente e inovadora das cidades, valoriza a rede de parceiros que decidiu dar corpo à iniciativa promovida pela INTELI para a criação de uma rede de Cidades Inteligentes, Sustentáveis e Inclusivas em Portugal. A rede Smart Cities Portugal tem ainda como subscritores iniciais: o Pólo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias da Mobilidade (CEIIA/PCT Mobilidade); o Cluster Habitat Sustentável; o Pólo de Competitividade e Tecnologia TICE.pt; e o Pólo de Competitividade e Tecnologia da Energia.

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cidades inteligentes e criativas NA conferência TEDx Catarina Selada, Directora do Departamento de Cidades e Territórios da INTELI foi uma das oradoras convidadas da conferência TEDx , que se realizou no passado dia 21 de Setembro em Santa Maria da Feira. O mote escolhido “Criatividade Urbana” teve como objetivo desafiar os participantes a partilhar novas vias para a criatividade e o empreendedorismo. Durante 12 horas, 16 oradores partilharam a sua história na primeira pessoa, a visão e as ideias essenciais para mudar as cidades, segundo o novo paradigma da economia criativa. Esta tem sido uma das áreas de excelência do trabalho da INTELI. Nos últimos anos, o Centro de Inteligência em Inovação, desenvolveu conhecimento e instrumentos de trabalho na área das cidades inteligentes, sustentáveis e inclusivas, com destaque para o “Índice de Cidades Inteligentes”, aplicado a 25 cidades que integram a rede RENER. No primeiro semestre deste ano a INTELI e um conjunto de parceiros lançaram a iniciativa Smart Cities Portugal, destinada a dar maior competitividade às cidades portuguesas e a dinamizar novas áreas de negócios.

CREALAB - Living Lab da criatividade apresentado em Lisboa A INTELI, em parceria com cinco organizações internacionais, apresentou no dia 17 de Setembro, na LX Factory em Lisboa, a Rede de Living Labs Criativos do Espaço Sudoe. O CreaLab tem por objectivo a promoção da interacção entre as indústrias criativas, os sectores tradicionais e as TIC com vista à criação de novos produtos, serviços e soluções inovadores em ambiente de Living Lab. Os parceiros, além da INTELI (entidade gestora) são: CLAND - Cluster Digital e Audiovisual de Andaluzia (Espanha); FUNDITEC - Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Espanha); Cluster do Conhecimento da Extremadura (Espanha); Câmara Municipal de Penela (Portugal) e Communauté d’Agglomération de Grand-Angouleme (França).

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INTELI partilha experiência portuguesa com o Brasil

Catarina Selada apresentou no Brasil as boas práticas das cidades portuguesas e os conceitos inovadores do Índice de Cidades Inteligentes desenvolvidos pela INTELI. A Directora do Departamento de Cidades e Territórios participou no final de Agosto, como oradora convidada, no 1º Congresso Internacional de Inovação e Sustentabilidade, em S. Paulo (CiiS 2013). Um evento organizado pela Faculdade de Tecnologia do Tapué com o objetivo de partilhar experiências e conhecimentos entre profissionais e especialistas do Brasil, América Latina, Estados Unidos, Europa e Ásia. Nos dias 5 e 6 de Setembro Catarina Selada participou no Fórum Internacional de Criatividade e Inovação, na cidade de Vitória, Estado do Espírito Santo. Organizado pela Fundação Brasil Criativo, este evento é considerado o mais significativo fórum de debate sobre cidades criativas no Brasil. Ainda em Setembro, nos dias 9 e 10, a INTELI marcou presença no Fórum Internacional de Cidades Criativas, no município Rio Quente. Um qualificado painel de oradores debateu durante dois dias o contributo das indústrias criativas para o desenvolvimento de cidades sustentáveis, inteligentes e inclusivas.

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Novos regulamentos sobre o desempenho energético dos edifícios O Conselho de Ministros aprovou um diploma que revê a legislação nacional sobre eficiência energética dos edifícios, incluindo num único diploma legislação que se encontrava dispersa, e transpondo uma diretiva comunitária relativa ao desempenho energético dos edifícios (Directiva n.º 2010/31/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de maio de 2010). O Decreto-Lei nº 118/2013 foi publicado a 20 de Agosto e entra em vigor a 1 de Dezembro de 2013, abrangendo o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios, o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação e o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços.

União Europeia inicia novo debate sobre edifícios sustentáveis Em Julho de 2013, a Comissão Europeia lançou uma consulta pública sobre o impacto do ciclo de vida dos edifícios, no âmbito de uma comunicação sobre construções sustentáveis que está a preparar para o início de 2014, dando início a um novo debate sobre edifícios sustentáveis, que visa mudar os sistemas de certificação para além do paradigma da eficiência energética. A Comissão Europeia anunciou no final de Junho que a comunicação se concentrará no uso de recursos num sentido mais amplo, olhando assim para a energia incorporada em edifícios, o uso da água, materiais de construção e resíduos. A consulta bastante abrangente irá cobrir desde a extração de materiais de construção até à demolição e reciclagem de materiais no final do ciclo de vida de uma propriedade. Os seus resultados podem contribuir para as bases de novos sistemas de certificação de desempenho energético dos edifícios no futuro. A consulta pública está disponível aqui: http://ec.europa.eu/environment/consultations/pdf/buildings/Sustainable2en.pdf

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Primeiro estádio a caminho da certificação LEED O consórcio responsável pela construção do Estádio Nacional de Brasília pretende conseguir a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) na categoria máxima, Platinum, fornecido pelo US Green Building Council. O equipamento será o segundo maior estádio nos jogos do Campeonato Mundial de Futebol 2014. Com a recente inauguração em Maio de 2013, o estádio vai entrar numa nova fase de auditoria por parte do Green Building Council a fim de validar o desempenho de uma série de requisitos de eficiência energética, uso racional da água, materiais e recursos, qualidade ambiental, espaço sustentável, etc., obtendo no mínimo 80 pontos numa escala de 0 a 100.

Jardim vertical mais alto do mundo vai ser construído em Sydney O edifício batizado de “One Central Park”, em referência ao parque de Nova York - vai contar com mais de 190 espécies de plantas nativas e 160 de espécies exóticas. O projecto, com conclusão prevista para Janeiro de 2014, é composto por duas torres de 166 e 64,5 metros de altura com cerca de 50% da fachada coberta por áreas verdes. O espaço irá combinar cerca de 620 apartamentos, lojas, restaurantes e escritórios. No prédio mais alto, um conjunto de espelhos motorizados serão instalados para direcionar a luz natural para os jardins circundantes. À noite, a estrutura saliente será transformada numa instalação de arte LED cintilante. O projecto resulta de uma parceria entre o botânico Patrick Blanc, o inventor do conceito de jardim vertical, e o arquitecto francês Jean Nouvel.

As dez cidades do mundo líderes em sustentabilidade urbana Foram anunciados em Setembro os dez centros urbanos vencedores do prémio anual “City Climate Leadership Awards”, concedido pela parceria entre o Grupo C40 (Cities Climate Leadership Grup) e a Siemens. A competição reconhece os municípios que demonstram através de projetos ou iniciativas, acções inovadoras dirigidas à sustentabilidade urbana e ao combate às alterações climáticas. As dez cidades com projetos reconhecidos são: Bogotá: Transporte Urbano Melbourne: Construção ambiental e eficiência energética Copenhaga: Plano de redução de emissões de carbono Cidade do México: Qualidade do Ar Munique: Energia Verde Rio de janeiro: Comunidades Sustentáveis Nova Iorque: Adaptação e Resiliência São Francisco: Gestão de Resíduos Singapura: Infraestrutura Inteligente Tóquio: Desenvolvimento Económico e Financeiro

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Green Cities & Sostenibilidad Forum – Smart solutions to urban sustainability Málaga – Espanha, 2-3 de Outubro de 2013 Evento dedicado a soluções inteligentes aplicadas à sustentabilidade urbana, dá particular importância à eficiência energética de edifícios e espaços urbanos. O fórum é centrado em três temáticas fundamentais para converter uma cidade em cidade verde - Edifícios, Eficiência Energética e Cidades Inteligentes. Propõe debater e aprofundar assuntos relacionados com, por exemplo, materiais e sistemas eficientes para edifícios, iluminação eficiente, reabilitação, urbanismo e arquitectura sustentável. Building Green Expo 2013 Atenas – Grécia, 4 - 6 de Outubro de 2013 A exposição abrange os setores de gestão de energia e eficiência, apresentando a mais recente tecnologia de poupança de energia, bem como soluções inovadoras para renovação de edifícios. Building Green é uma das principais feiras para profissionais, empresas e público na área de edifícios sustentáveis. SAIE - International Building Exhibition - Better Building & Smart Cities Bolonha - Itália, 16-19 de Outubro de 2013 A exposição SAIE é um fórum direccionado para discussões abrangentes sobre soluções construtivas, projetos de arquitetura e novas tecnologias para a construção. Esta feira, de incubação de projetos, tecnologias, materiais e inovações, este ano tem como tema “Edifícios Melhores e Cidades Inteligentes”. Concreta – Feira Internacional de Construção para uma Regeneração Urbana Sustentável Porto, 23-26 de Outubro de 2013 A 26ª edição da CONCRETA, na Exponor - Feira Internacional do Porto, tem como objectivos reforçar a vertente da internacionalização através de convite a compradores de mercados estratégicos, colocar em evidência a construção sustentável e alargar o âmbito deste evento à regeneração urbana e à gestão inteligente das cidades. SB13 Portugal – Sustainable Building Contribution to Achieve the EU 20-20-20 Targets Guimarães, 30 de Outubro - 1 de Novembro de 2013 O evento está inserido nas “Sustainable Building Conference Series”, um conjunto de conferências que acontecem em todo o mundo para discutir vários aspectos dos Edifícios Sustentáveis. Em Portugal o evento é organizado pelo iiSBe Portugal, com apoio da Escola de Engenharia da UM, o Instituto Superior Técnico e vários municípios, envolvendo os principais intervenientes do setor da construção no país. A conferência tem como objectivo incentivar o encontro entre especialistas de todo o mundo, promover a discussão e compartilhar conhecimento tendo como tema a contribuição dos edifícios sustentáveis para atingir as metas 2020-20 da União Europeia.

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SITES & LINKS The European platform for green building practicioners World Green Building Council

Projeto RE-GREEN

UNEP – Sustainable Buldings and Climate Initiative

ICLEI – Local Governments for Sustainability

LIVROS & ARTIGOS

The European GreenBuilding Projects Catalogue July 2011– August 2012

How to make a city great

McKinsey & Company, Setembro 2013

Comissão Europeia, 2013

Esta publicação descreve alguns dos projectos implementados pelos parceiros do GreenBuilding Programme no período de Julho de 2011 a Agosto de 2012. Os projectos envolvem diferentes tipologias como, por exemplo, escritórios, escolas, hotéis e centros comerciais. O relatório apresenta exemplos de nova construção assim como de reabilitação de edifícios já existentes.

O relatório elaborado pela McKinsey faz uma análise às medidas implementadas por diversos líderes em todo o mundo para transformar as suas cidades em óptimos lugares para se viver e trabalhar. O documento explora lições que líderes empresariais e governamentais podem aprender de cidades bem-sucedidas e examina o que é necessário para promover o bom desempenho de uma cidade. O estudo afirma que os líderes que fazem avanços importantes na melhoria das suas cidades fazem três coisas muito bem: alcançam um crescimento Inteligente; fazem mais com menos e ganham apoio para a mudança.


State of Green Business 2013

GreenBiz em parceria com Trucost, Fevereiro 2013

World Green Building Trends

McGraw-Hill Construction e United Technologies, 2013

O grupo Green Biz lançou a 6ª edição do relatório State of the Green Building em parceria com a Trucost, uma empresa líder de investigação, especialista em capital natural e métricas de sustentabilidade, para renovar os indicadores que permitem avaliar a evolução das abordagens aos desafios ambientais globais, no setor privado. Este relatório apresenta também uma seção de Top Trends, onde é feita uma análise para onde o negócio sustentável se dirige e são apresentados os principais indicadores de progresso futuro.

Modernising Building Energy Codes - to Secure our Global Energy Future

International Energy Agency (IEA) e Empowered lives Resilient nations, 2013

Este relatório faz uma compilação de boas práticas e lições aprendidas para melhorar a eficiência energética no sector da construção, tendo em conta países membros e não membros da IEA. Nos países membros da IEA o foco principal é a renovação e reabilitação, através da implementação de códigos de energia e padrões mínimos de desempenho para os edifícios existentes. Nos países não membros da IEA é necessária uma abordagem centrada nos novos edifícios (é necessário construir mais de metade dos edifícios até 2050), desenhados para serem baixos consumidores de energia com códigos que especifiquem padrões de desempenho restritos.

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O estudo evidencia o crescimento dos edifícios verdes em todo o mundo, através de resultados provenientes de um questionário aplicado em 2012 a arquitetos, engenheiros, empreiteiros, proprietários de edifícios e consultores na área da construção em 62 países. Vinte e oito por cento dos inquiridos em todo o mundo diz estar a focar o seu trabalho no desenvolvimento e construção sustentável, fazendo 60% dos seus projectos verdes, sendo este valor de 13% em 2009. Uma parte notável dos resultados mostra que estamos perante uma tendência generalizada a nível mundial, não se restringindo a nível local ou em países desenvolvidos. A razão para este crescimento é que o verde tornou-se numa oportunidade de negócio num mercado global cada vez mais competitivo.


FICHA TÉCNICA Edição e Coordenação: INTELI Equipa: Inês Vilhena da Cunha, Catarina Selada, Maria João Rocha, Carla Silva, Ana Luísa Almeida e Diana Reis Colaboraram nesta edição: Staffan Haglind – Green Business Officer da Skanska Design gráfico: Mónica Sousa

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A INTELI é um think-and-do-thank que actua na área do desenvolvimento integrado dos territórios a nível económico, social, cultural e ambiental, através do apoio às políticas públicas e às estratégias dos actores locais. Opera nos domínios da cultura e criatividade, energia e mobilidade e inovação social, procurando contribuir para a afirmação de cidades e regiões mais criativas, sustentáveis e inclusivas.

Edição: INTELI – Inteligência em Inovação, Centro de Inovação Av. Conselheiro Fernando de Sousa, 11, 4º 1070-072 Lisboa – Portugal Tel: (351) 21 711 22 10 Fax: (351) 21 711 22 20 Website: www.inteli.pt E-mail: citiesbrief@inteli.pt

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