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MODELAGENS

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O SEU REPERTÓRIO

O SEU REPERTÓRIO

Abaixo seguem algumas opções de modelagens, com base em seu desejo de imagem, perfil e tipo físico:

VESTIDO MONDRIAN

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O clássico de Yves Saint Laurent tem tudo a ver com o perfil! Geometria, anos 60, formas tubulares... As linhas simples e limpas, trarão uma imagem mais plana, disfarçando a região abdominal. O comprimento “libera” as pernas, como desejado. É importante que seja em um tecido plano para que se tenha o efeito desejado. Sugestões: linho, crepe Chanel...

Vale ressaltar que por ter caimento levemente em A, obtêm-se a marcação da cintura na própria estrutura da peça, sem a necessidade de cinto ou acessório. Como o tipo de silhueta pede essa marcação e você não gosta muito, é uma boa solução.

MACACÕES

A proposta aqui é trazer versões mais sofisticadas da peça, lembrando as discotecas, onde o macacão ganhou novos caimentos e usos; ele vêm no perfil para celebrar! Mais social e menos utilitário. Por isso, a sugestão são tecidos leves como seda ou crepe; modelagens mais retas e sem as marcações de cintura que não gosta. Um decote é bem vindo dependendo da intenção do uso (trabalho não!).

É uma peça-chave para os dias de pouca criatividade ou tempo para pensar no que vestir. Além disso, alonga a silhueta, o que permitirá ganho de altura e disfarce da região abdominal.

CHEMISES

Multifuncionalidade e praticidade são as palavras aqui. A modelagem também vêm a calhar, pois é reta, sem marcação de cintura, pernas expostas e decote V.

Vale lembrar aqui que é diferente de Chamisier, pois embora derivem do mesmo conceito, divergem na silhueta (este outro tem cintura marcada, saia godê, as vezes babados...).

Uma outra boa dica aqui, é utilizar seu “primo próximo”, o Tuxedo Dress ou vestido blazer, pois também trará uma silhueta agradável ao gosto e favorável ao corpo. Só um adendo: na escolha do vestido blazer, atentar para a lapela. No seu caso, evitar as lapelas curtas!

JUMPERS

O vestido avental é uma boa opção para os dias mais frios, pois como deve evitar golas rolês (e foi um pedido inclusive), o uso da jumper permite a criação de um decote V mesmo com uma gola mais alta, alongando o pescoço e “aliviando” um pouco o volume em cima.

Optar por modelagens mais retas. Se for usar com meia calça de lã, escolha uma jumper de comprimento longo ou no caso de midi, utilizar sapato na mesma cor (ou bem próxima) do tom da meia, para não “cortar” a linha de pernas. Outra boa solução aqui são botas que cubram a parte exposta da perna, ou ainda, com meias na mesma cor da bota.

CACHE-COEUR OU ENVELOPE

Mesmo sendo mais ajustado e com cintura levemente marcada, a sugestão desse tipo de decote é válida, ainda que como experiência. Primeiro por ser um clássico dos anos 70 e ir muito de encontro ao perfil (versatilidade, praticidade, sobriedade). Segundo por seu tipo físco, pois alonga silhueta, destaca o colo e no caso dos vestidos, as pernas.

O vestido é a melhor opção, mas blusas também podem funcionar se utilizadas com peças na mesma cor abaixo (saia, bermuda ou calça). Também há de se atentar ao tecido ( tricoline é uma boa opção), pois como se trata de uma modelagem mais ajustada, escapar de malhas que marcam muito. Eleger uma peça que o cinto para amarração seja no mesmo tecido, do contrário, “cortará” a silhueta.

CALÇA FLARE OU BOCA DE SINO

Maior mobilidade nas pernas (conforme solicitado). Costuma ter cintura mais alta, o que lhe dará linha de pernas mais longilíneas; como possui torço e pernas proporcionais, pode deslocar a altura da cintura sem impactos visuais. Por cobrir os sapatos, alonga a silhueta (fica mais longilínea). Além, claro, de ser uma marca registrada dos anos 70 (embora não se origine lá), trazendo todo o clima desta época.

Para esse modelo, é interessante escolher qual sapato vai usar, para ajustar a bainha ao mesmo, pois não deve arrastar a boca, mas também não deve revelar o sapato (o correto é rente ao chão, mas sem arrastar).

MODA PIJAMA OU NEGLIGÉ

Como casa é algo importante no perfil bem como conforto e versatilidade, a moda pijama é mais que bem vinda! Vestir-se sentido o conforto do lar e sem perder sua identidade são os pontos fortes aqui. Para tanto, como anos 70 são uma constante nessa tendência, as sugestões são: nas terceiras peças, robes- -chemises, vestes e sobreposições que tenham linhas retas, proporcionando a tão pedida modelagem solta e tubular.

Outra boa pedida são as calças de cordão, que por serem de tecidos mais leves (shantung, crepe...), permitirão maior liberdade, frescor e não “pesarão” as pernas (o que foi recomendado na consultoria para não ocorrer). Por fim, outra marca do negligé é o kaftan, que também pode ser uma possibilidade (nesse caso, opte pelos mais secos e alongados).

OS DECOTES

Além do já mencionado envelope, outros indicados são: cigano (vela os braços, disfarça o abdômen, revela o colo... e é super setentista!); tomara que caia (aqui, certifique-se que há uma boa estrutura na peça para valorizar o busto); linha V (pode ser confeccionado na peça ou adaptado, como em uma camisa por exemplo).

O decote bateau ou canoa também funciona, pois aumenta a projeção do ombro. Porém, no caso em questão, deve haver cuidado com a largura das costas... uma boa ideia são cores escuras para esse tipo de decote. Outra saída são acessórios que tenham caída para trás.

ASSIMETRIA

Funciona muito bem para tirar o foco de determinadas áreas e desviar para outras, sem precisar de grandes artifícios. É também uma forma discreta de desconstrução, sem ficar em desacordo com o perfil, que prima por ideias mais clássicos.

Pode ser obtido na própria modelagem (um ombro só, uma saia com ponta, um recorte estratégico...) ou com alguns truques, como por exemplo, uma manta ou lenço sobre um dos ombros, uma blusa amarrada na transversal... Pode também ser alcançada com cortes de cabelo.

CALÇAS, SHORTS E BERMUDAS

As bermudas são a melhor opção, principalmente aquelas que terminem na parte mais fina da perna (logo abaixo do joelho), destacando-a. Um palmo aci- ma também vale. Modelagens retas (nem justas, nem oversized). Preferência pelos tecidos e cortes de al- faiataria.

Quanto às calças, além das já comentadas (de cordão, flare), as calças mais retas irão favorecer (calça jeans reta, color reta, alfaiataria). Pantalonas podem fun- cionar (evite palazzos por conta da altura), mas nesse caso, um pequeno salto é bem-vindo e se for um con- junto ou uma proposta monocromática também aju- da (traz impressão de mais altura, cortando menos a silhueta). Pantacourt de preferência com sapato nude para não achatar a imagem (ou usar o mesmo truque da pantalona, de conjunto ou monocromático).

A altura da cintura fica a seu gosto, pois possui medi- das de torço e pernas proporcionais. Contudo, a pre- ferência pelo tipo físico é a cintura convencional ou alta (no caso da alta, é localizada entre a cintura Impé- rio e a cintura alta, na parte mais fina do torço).

SAIAS

O caimento levemente evasê pode funcionar, mas evite a linha trapézio (A) muito marcante por conta dos ombros mais estreitos. Plissada também é uma boa opção, mas aqui deve ser em tecido mais leve (para não armar) e com- primento nos joelhos (evite curta ou midi). O crepe pode ser uma boa opção.

Outra saia que funciona é a sarongue, com a cintura um pouco mais alta (parte mais fina do tronco). Fazer a amar- ração nesse ponto mais fino, pois trará assimetria (fortale- cida pela fenda natural vista ao movimentar).

Para saias mais curtas, vale a dica do comprimento usado nas bermudas. Nesse caso, modelagens mais retas e pla- nas. Deixar fendas e tecidos com mais movimento para comprimentos mais alongados.

Saias assimétricas também são bem vindas (saias com bico, saia origami...). Saia de franjas pode funcionar bem, pois chama atenção para as pernas sem perder a liberdade de movimento. Apenas ficar atenta ao comprimento do forro (e que as franjas estejam em todo o cumprimento da saia e não só nas pontas, no seu caso). O caimento ideal das saias (pode ser usado para os vestidos também) é o elíptico, que acompanha as formas de seu corpo.

CASACOS

O comprimento na altura do quadril é a melhor opção para você. Muito curtos podem fracionar sua imagem, te tornando mais baixa (caso queira usar, prefira com produções monocromáticas e longas em baixo). E os muito longos, por ter joelhos deslocados para baixo, irão diminuir sua linha de perna (caso queira usar, mesma regra dos curtos). As linhas retas são bem vindas. Nem muito justos, nem muito lar- gos. Cardigãs, coletes de alfaiataria, além das já mencionadas ter- ceiras peças da moda pijama são alguns exemplos propícios.

No que tange aos blazers e casacos da mesma família (linha ches- terfield por exemplo), lapelas mais alongadas (possui pescoço mais curto) e abotoamento central. É interessante o uso aberto, para criar duas linhas no centro do corpo que trarão impressão de me- nor diâmetro na região abdominal. No caso de usar fechado, uma boa dica são lenços que criem as linhas no centro do corpo. Outro ponto são as ombreiras, que além de estruturarem o caimento da peça (que no seu caso é favorável), irão aumentar seus ombros, que são ligeiramente mais curtos.

Para as blusas e malhas de lã ou similares, evitar volumes como tricots aran ou cable knitting. Preferência por lisos e golas V. No caso de cacharel, a dica é criar um decote para alongar o pescoço, como o já comentado truque da jumper ou ainda com lenços ou casacos que tragam alguma informação mais chamativa para baixo (um pingente ou um broche por exemplo).

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