marianavieira portfólio
seleção de trabalhos acadêmicos realizados no período de 2015-2017 arquitetura e urbanismo janeiro/2018
índice
01
Projeto Arquitetura+Paisagismo - Parque COMAH 2017.2
02
Projeto Residencial II - Edifício Entre 2017.1
03
Projeto Residencial II - Edifício Ciclo 2017.1
04
Projeto Urbano - Vargem Grande
05
Projeto Revitalização - Complexo Gastronômico
2016.2
2015.2
curriculum vitae
MARIANA DE ASSIS V I E I R A
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
MAR - NOV 2016 |
Monitora de Representação de Projeto em Arquitetura e Urbanismo na PUC-Rio.
SET - NOV 2015 |
Cenografista no curta metragem “Retorno” (https://www. arturiusfilmes.com.br/retorno).
DEZ - JAN 2014 |
Vendedora durante o período de natal na Totem Store, no Barra Shopping.
FEV - DEZ 2011 |
Facilitadora de Aprendizagem e Professora substituta nas disciplinas de História, Português e Geografia na Escola de Jovens e Adultos(EJA), um projeto oferecido pelo Colégio São Vicente de Paulo.
ESTUDANTE DE ARQUITETURA
19 de agosto de 1995 Previsão de Formatura 2018.2 Avenida das américas, 489 - C14E Barra da Tijuca - Rio de Janeiro / RJ marianadeassisv@gmail.com (21) 98831-1908
FORMAÇÃO ACADÊMICA Curso de Inglês Cultura Inglesa 2011
Colégio São Vicente de Paulo 2012
Arquitetura e Urbanismo PUC-Rio
HABILIDADES PROFISSIONAIS
Previsão de Formatura em 2018.2
AutoCad Photoshop HABILIDADES PESSOAIS
llustrator
Organização
InDesign
Criatividade
Pacote Office
Comunicação
SketchUp
Trabalho em equipe
V-ray
01
A R Q U I T E T U R A + PA I S AG I S M O B ATA L H Ã O D O L E B LO N RIO DE JANEIRO, RJ
A partir da análise das áreas verdes existentes na cidade do Rio de Janeiro, identificou-se que a maioria delas está desconectada do tecido urbano. São geralmente parques murados ou gradeados com horário de funcionamento e praças formadas através do encontro de vias com alto fluxo de veículos, que prejudicam a qualidade espacial e a intensidade de sua apropriação. Po r e s s e m o t i v o , e n a t e n t i v a d e g a r a n t i r a v i v a c i d a d e d o t e r re no, adotam-se diferentes estratégias de acordo com a análise e a n e c e s s i d a d e d e c a d a b o r d a , s e j a a t r a v é s d e i n t e rvenções urbanísticas no entorno imediato, seja pelo uso da arquitetura como limite e também a partir da topografia. O projeto parte de um pensamento sistêmico que norteia a implementação de uma área verde permeável, acessível e produtiva baseada na experimentação do espaço através da alimentação orgânica, com o objetivo de aproximar as relações dos transeuntes com a natureza e promover o despertar da consciência ambiental. Pa r a i s s o , p ro p õ e - s e u m p ro g r a m a h í b r i d o q u e a p re s e n ta uma grande área de horta comunitária, um edifício habitacional com restaurantes no térreo e uma área educacional que promova diversas atividades visando a vitalidade e a conservação do parque junto aos seus usuários.
Esquema Praças
Esquema Parques
Proposta
PARQUE COMAH
Centro Orgânico para a Mudança de Hábitos consu mo
com érc io
ra
res í
convívio
é ti c
a
os du
cul tu
habitação
çã produ o
ção uca ed
praças
escolas
creches
comércio
galpão das artes recicladas
1/3
200%
1º
dos problemas ambientais é causado pela produção alimentícia
aumento do consumo de agrotóxicos de 2000 à 2010
o brasil é o país número 1 em consumo de agrotóxicos
Análise Insolação 8%
13%
26%
19%
30%
3%
emissão de gases do efeito estufa
31%
53% Análise Bordas
Análise Interna
10%
fonte geradora de resíduos
5x
1%
geração de lixo no Brasil aumentou 5x mais que a população
de todo o lixo sólido no Rio de Janeiro é reciclado
10%
50%
25% centrais de triagem processaram apenas 25% da sua capacidade
30%
cadeia do desperdício
40% hortas comunitárias do Rio de Janeiro
6%
composição do lixo
60%
10%
PLANTA BAIXA
GRAMA áreas de permanência
CONCRETO caminhos principais
MADEIRA deck sobre água
DRENANTE áreas de
CONCRETO ciclovia
Arborização
Composição Arbórea mantidas removidas ESPAÇADAS áreas de convívio do parque
propostas
Água e Topografia
reservatório ALINHADAS aos percursos internos aos percursos de borda
caminho d’agua
Fluxos e Acessos
DENSA área íntima do parque
secundários principais
Ambiências PROPOSTA visão geral do espaço
praça
parque
bosque
área íntima
área convívio parque
lago
área convívio praça
jardim de infância
instituto + apoio café + oficinas
compostagem + apoio
educacional habitação + comércio
DISPOSIÇÃO DO PROGRAMA
salas de aula educacional
midiateca
programa voltado para educação ambiental
auditório
habitação 84 unidades 250 pessoas
misto
restaurantes 3 unidades
compostagem
creche
apoio e administração da área de composteira
aproveitamento do edifício existente
instituto
café
administração das atividades educativas do parque
apoio ao parque e a produção
COMPOSIÇÃO DA PAISAGEM
araçá
cambuí-roxo
cambuci
1 a 9 metros frutificação: setembro a março florificação: junho a dezembro
2 a 4 metros frutificação: março a maio florificação: agosto a novembro
3 a 5 metros frutificação: janeiro a março florificação: agosto a novembro
cereja do rio grande
gabiroba
grumixama
5 a 15 metros frutificação e florificação: setembro a dezembro
2 a 4 metros frutificação: março a maio florificação: agosto a novembro
6 a 20 metros frutificação e florificação: novembro a dezembro
FECHANDO O CICLO
600m² de área
5 TON ao mês
60 TON ao ano
0 2 PROJETO RESIDENCIAL II BAIRRO DE SANTO CRISTO RIO DE JANEIRO, RJ
O edifício foi projetado inicialmente pensando em abrigar aproximadamente 800 pessoas. Através desse cálculo, nos questionamos se essa quantidade de pessoas apenas morando no local seria suficiente para trazer a vitalidade que gostaríamos para o bairro. Dessa forma, julgamos importante a criação de um programa complementar que abriga comércio/serviço/cultura/lazer. O projeto foi concebido em duas torres implantadas em cima de um embasamento comercial, criando um eixo central que funciona como uma espécie de praça, com o objetivode manter o interior do terreno sempre ocupado. No térreo foi disposto o programa complementar com lojas de rua, um mercado, uma creche e um cinema. Esses espaços de lojas funcionariam através do pagamento de um aluguel determinado que seria direcionado para a manutenção do condomínio de forma a viabilizar o acesso à pessoas de baixa renda. Optamos também, pelo cinema de rua e o anfiteatro, pois seriam grandes influências culturais e, principalmente, ajudariam a movimentar o local dia e noite. Nossa proposta visa a criação de novos fluxos através de três aberturas que são direcionadas ao eixo central. Além disso, o posicionamento dos acessos aos edifícios, embora independentes, também são realizados por dentro, sempre na tentativa de garantir a vitalidade da praça. A presença dos sobrados pré-existentes foi mantida e revitalizada como forma de manter a memória histórica do local, abrigando o programa de restaurante e bar.
LUIZA BOUÇAS
MARIANA ASSIS
EDIFÍCIO ENTRE
MARIANA MUREB
Relação do edifício com o entorno atual e futuro
Planta de Cobertura
Perspectiva visando o Morro do Pinto
Corte Longitudinal com projetos de edifícios futuros previstos para a área
Corte Longitudinal Perspectivado
Creche Coworking Cursos Profissionalizantes
Comércio Serviços
Programa disposto no térreo e no pavimento praça
Bares Restaurantes
Cinema
Garagem
Unidades
TIPOLOGIAS
Unidade Studio: 45 m²
Unidade 2 quartos: 55 m²
DETALHE FACHADA
Planta Baixa 2º Pavimento
Programa Complementar
Planta Baixa Térreo
Perspectiva Pavimento Térreo + Pavimento Praça
Planta Baixa 1º Pavimento (Praça)
fotos maquete
materiais: mdf, acrĂlico transparente e papel paranĂĄ
0 3 PROJETO RESIDENCIAL II BAIRRO DA GLÓRIA RIO DE JANEIRO, RJ
O edifício encontra-se na Rua Benjamin Constant, no bairro da Glória e é constituído por três blocos que são unidos através de uma passarela intercalando os cheio s ( á re a s p r i v a t i v a s ) e o s v a z i o s ( á re a s c o m u n s ) . Po r se tratar de um terreno localizado entre duas grandes empenas e prédios altos, a disposição dos blocos foi pensada de forma que todos os apartamentos recebessem uma boa incidência de luz natural e ventilação cruzada. Abrem-se, então, quatro prismas generosos aonde foram pensadas as áreas comuns do térreo, ou seja, se tratando de um terreno longilíneo, contamos com a presença de áreas verdes ao longo de todo o caminho. Ao final, encontramos uma lavanderia comunitária e um espaço coberto integrado com os fundos para a realização de possíveis eventos dos condôminos. A disposição dessas áreas de convivência do térreo, em c o n j u n t o c o m a s p a r e d e s v e r d e s , a h o r t a c o m u n i t á r i a d o t e rraço e a vegetação pré existente dos fundos do lote, criam ambiências bastante agradáveis. Com viés sustentável, a construção possui estratégias para a redução do consumo de energia, melhor uso da água e maior conforto ambiental. As unidades são configuradas sem a presença de paredes internas fixas, permitindo maior flexibilidade dos espaços e a garantindo a ventilação cruzada em todos os cômodos do apartamento. O tratamento das fachadas pensadas com o uso de brises móveis verticais e painéis de madeira, os espaços comuns e a circulação do edifício foram projetados para promover o contato direto entre as pessoas e a natureza.
EDIFร CIO CICLO Bairro da Glรณria
PLANTA BAIXA SUBSOLO
PLANTA BAIXA TÉRREO
PLANTA BAIXA PAVIMENTO TIPO
PLANTA BAIXA COBERTURA
Área destinada à painéis fotovoltaicos
Horta + área comum
0 1
DETALHE FACHADA NORTE
5
Sisterna para armazenamento da água das chuvas + sistema de tratamento de águas cinzas
Trilho + carro de rolamento dos painéis de madeira Painéis de madeira vazados com abertura do tipo camarão
DETALHE PAREDE VERDE
Esquadria da janela de vidro
Viga metálica tipo “I”
DETALHE FACHADA SUL E FACHADAS INTERNAS Laje Steel deck Piso Contrapiso Recuo com ralo para recolhimento da água
Brise móvel de madeira
Esquadria da janela de vidro
Detalhe suporte do brise
0,25 0,00
0,5
04
PROJETO URBANO BAIRRO DE VARGEM GRANDE RIO DE JANEIRO, RJ
O projeto começa através de uma análise profunda sobre o bairro de Vargem Grande e sua inserção na cidade do Rio de Janeiro. Entendendo que o bairro encontra-se em processo de crescimento populacional e ao mesmo tempo possui uma extensa área verde, criou-se um projeto na escala do bairro com o objetivo de ajustar as situações de risco e potencializar os espaços existentes. O movimento inicial foi a recuperação dos rios e canais existentes e a proteção de suas marginais, através da criação de corredores verdes, que além de sua extrema importância para o ecossistema do local, aproximam as pessoas da natureza - permitindo o contato com a águae atuam como forma de contenção da pressão urbana. Além disso, abriu-se novas ruas de forma a diminuir as distancias percorridas e assim priorizar o pedestre e o ciclista de modo a diminuir a quantidade significativa de automóveis no local. E fez-se também a realocação de uma favela que encontrava-se em situação de extremo risco, tanto para os moradores que ali residem, quanto para o ecossistema do bairro e até da cidade.
Estrada do Rio Morto antes
Estrada do Rio Morto depois
Corte Realocação Devido a localização de extremo risco de erosão foi proposto uma realocação da favela existente. Em busca do menor impacto para as famílias definiu-se uma zona unifamiliar com gabarito de até 3 pavimentos e taxa de ocupação 30% de modo a criar áreas de convívio nos centros das quadras e garantir a arborização do local.
Creche
Parque Esportivo
Delegacia
Hospital
Corte Centro de Quadra
0
100
200
Esquema Centro de Quadra + Plano de Massas
Conexões Pedonais
Horta Urbana
Escola Existente
Recorte Malha Urbana + Áreas Verdes
Proposta de adensamento, zoneamento e configuração de quadras. Foi proposto um adensamento da área, com edifícios residenciais multifamiliares de gabarito entre 4 a 5 pavimentos e novas vias para garantir uma malha mais conectada. Criam-se ruas pedonais e quadras menores para favorecer o uso de modais não motorizados e novos equipamentos institucionais de serviço e lazer para garantir uma melhor qualidade de vida segundo o conceito de verdes acessíveis. Nessa zona está proposto edifícios sem afastamentos frontais, permitindo maior legibilidade. Desta forma, os fundos de cada lote fica destinado para área de permeabilidade do solo, fazendo com que o centro das quadras sirva como local de drenagem de água e também como espaço de convívio entre os moradores.
Ce Proteção das Marginais
Esquema conexões verdes
0
100
200
Creche
Corte Rua Mista
Novas vias pedonais
entro Cultural
Recorte Malha Urbana Escola Proficionalizante Ciclovia
Proposta de adensamento, zoneamento e configuração de quadras. De acordo com o diagnóstico do bairro, definiu-se o adensamento em torno dessa área de modo a potencializar a centralidade já consolidada do local e buscando respeitar ao máximo as vias e edificações pré-existentes. Foram propostas novas vias de pedestre conectando principalmente as áreas verdes seguindo o conceito de permeabilidade e um adensamento no eixo da Rua Pacuí, com edifícios residenciais multifamiliares de uso misto e gabarito entre 5 a 6 pavimentos. Neste eixo está proposto edifícios sem afastamentos frontais, permitindo maior continuidade visual e contato do pedestre com o térreo comercial dos edifícios, gerando olhos da rua e garantindo maior segurança. Além disso, criam-se novos equipamentos públicos para suprir a demanda existênte e futura do bairro.
1
5
Rua Pacuí antes
0
Existente - Presença de transporte público - Comércios pontuais ao longo de toda a via - Caráter Coletora
- Presença de grandes muros e fachadas cegas
Proposta - Adensar - Alterar do uso da via para misto - Potencializar Caráter Coletora - Transformar em uma via Compartilhada 1 5
0
Rua Pacuí depois
Existente - Predominantemente residencial - Presença de alguns pequenos comércios 1 5
0
- Existência de muitos condomínios murados
Rua Manhuaçu antes
Proposta - Transformar em uma via coletora - Incluir paradas de transporte
- Adensar estimulando alguns comércios
1
Rua Manhuaçu depois
5
0
Existente - Caráter via Lenta - Acesso a Praça Caridade - Presença de três escolas
1 5
- Estacionamentos ao longo de toda a via
0
Rua Esperança antes
Proposta - Manter comércios de pequena escala - Potencializar Caráter Lento (presença de platôs) - Transformar em uma via Compartilhada 1
Rua Esperança depois
5
0
- Estacionamentos para carga e descarga
RECORTE DETALHE 1
RECORTE DETALHE 2
0 5 P R OJ E TO D E R E V I TA L I Z A Ç Ã O BAIRRO COSME VELHO RIO DE JANEIRO, RJ
O casarão da Rua Cosme Velho foi escolhido pela sua beleza arquitetônica e sua localização privilegiada ao lado do Corcovado, uma atração turística que traz bastante movimento ao local. A casa foi construída na década de 40 e hoje em dia está completamente abandonada. Foi escolhido um programa gastronômico, pois a após um diagnósfico da área, percebemos que há uma grande carência de restaurantes e opções rápidas para a alimentação. Além disso, constatamos a forte presença de moradores locais do morro do Cerro Corá e entendemos que nosso pojeto poderia ser um aproximador dos moradorese turistas e também servir e contribuir para o crescimento econômico e cultural do bairro, visto que muitos residentes sentem falta de cursos e trabalhos perto daonde moram. Pa r a i s s o , c r i a m o s u m a n e x o a o c a s a r ã o q u e f u n c i o n a como um curso técnico de gastronomia para atuar em conjunto com o complexo, que também possuiria uma horta em seu telhado como forma de manter o conjunto auto-suficiente. Esse anexo foi pensado com materiais de estrutura metálica, aço cortén e fechamentos com panos de vidro, escolhidos para acentuar o novo do antigo. Além disso, também verificamos que o local carece de programas noturnos, ou seja, a partir das 18h quase não se vê mais ninguém nas ruas, trazendo bastante insegur a n ç a a o s m o r a d o re s e a f a l t a d e l a z e r. Po r t a n t o , p ro j e t a mos também um espaço no qual poderia se transformar na par te da noite em um bar, com salão de jogos e espaços com infra-estrutura para receber eventos de pequeno porte.
MARIANA ASSIS E CAROLINA QUINTELLA
Demolir
PLANTA DE SITUAÇÃO
Construir
PLANTA BAIXA TÉRREO
PLANTA BAIXA TÉRREO
PLANTA BAIXA PRIMEIRO PAVIMENTO
PLANTA BAIXA PRIMEIRO PAVIMENTO
CORTE LONGITUDINAL
VISTA ANEXO
ÁREAS EXTERNAS
ÁREAS INTERNAS
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