Turismo Natureza AVEIRO
Os cĂŠlebres Barcos Moliceiros a nagevar na Ria de Aveiro.
Índice Localização ....................................................... 4-5 Relevo ................................................................ 6-7 Hidrografia ....................................................... 8-9 Ria de Aveiro .................................................... 10-13 Pateira de Fermentelos ................................... 14-15 Dunas de S. Jacinto ......................................... 16-17 Arouca GeoPark .............................................. 18-19 Pedras Parideiras ............................................. 20-21 Passadiços do Paiva ......................................... 22-23 Circuito ............................................................. 24-29
Localização O distrito de Aveiro situa-se na região centro, e na sub-região Baixo Vouga. É um distrito com 2 798,54km2, limitado a norte pelo distrito do Porto, a leste pelo distrito de Viseu, a sul pelo distrito de Coimbra, e a oeste pelo Oceano Atlântico através da Ria de Aveiro, um dos mais importantes e belos acidentes geográficos da costa portuguesa. O distrito divide-se em 19 concelhos que apresentam, todos eles, riquezas a nível paisagístico, cultural, artesanal, e ainda, gastronómico. O concelho de Aveiro é a sede do distrito.
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Mapa do distrito de Aveiro por concelhos.
Mapa do distrito de Aveiro em Portugal continental.
Relevo O distrito de Aveiro, na sua maioria, situa-se abaixo dos 100 metros de altitude, apresentando uma larga zona costeira aplanada constituinte por uma zona de dunas e areais. Para leste, o relevo torna-se mais acidentado, estendendo-se até à altitude máxima da Serra de Montemuro (cerca de 1300 metros). As serras e a sua beleza natural são muito procuradas no distrito. Para além da serra de Montemuro, fazem ainda parte do distrito as Serras da Freita, Arestal, Arada, Buçaco e os contra fortes da Serra do Caramulo. As Serras da Arada, Freita e do Arestal localizam-se a norte do Distrito e fazem parte do Maciço da Gralheira. A Serra da Freita é a que tem maior altitude, com cerca de 1.100 metros. Está inserida no geoparque de Arouca e aglomera diferentes fenómenos geológicos; A Serra da Arada com 1050 metros de altitude destaca-se pelas fantásticas povoações onde só chegam os mais aventureiros; e A Serra do Arestal tem 830 metros e nela estão presentes vestígios megalíticos que chamam à atenção dos turistas mais interessados. A Serra do Buçaco localiza-se a sul do Distrito. Esta serra atinge uma altitude máxima de 568 metros e inclui a Mata Nacional do Buçaco, área protegida, com uma grande biodiversidade de espécies florísticas.
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Mapa das serras de Portugal continental. Em destaque: o Maciรงo da Gralheira, a Serra do Caramulo, do Buรงaco e de Montemuro.
Hidrografia A rede hidrografica de aveiro tem como particulariedade os grandes circuitos de água que percorrem a costa do distrito devido ao aciente Natural da ria de aveiro. O principal curso de água que alimenta esta rede é o rio Vouga, que constitui a mais importante bacia hidrográfica da região, cobrindo uma área total de 3635 km2. É limitada a Norte pela bacia hidrográfica do rio Douro e a Sul pela bacia hidrográfica do rio Mondego. O rio Vouga nasce na Serra da Lapa, a cerca de 930 metros de altitude, e percorre 148 km até desaguar na Ria de Aveiro. Fazem parte da bacia hidrográfica do Vouga os rios Sul, Mau e Caima na margem direita, e o rio Águeda e os seus afluentes, na margem esquerda. O rio Águeda tem como principal afluentes os rios Alfusqueiro, Agadão e Cértima - que, por sua vez, desagua no rio Águeda através da Pateira de Fermentelos. A Norte da bacia hidrográfica do rio Vouga, encontram-se os rios Paiva e Arda que são afluentes do rio Douro e também abrangem o Distrito de Aveiro.
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Mapa dos rios de Portugal continental. Em destaque: o Rio Paiva, o Rio Vouga e o Rio Ă gueda.
Ria de Aveiro O litoral que compreende a ria de Aveiro é muito arenoso, o que por si só, em contradição com o litoral mais a norte, ajuda ao assoreamento da região. A progressão do cordão arenoso que se forma desde Esmoriz condicionou o desenvolvimento da ria, dando-lhe o aspeto que hoje conhecemos. Este processo de assoreamento levou vários séculos, e, ainda hoje, a ria continua em permanente mudança. No início da idade média, todo o território entre Esmoriz e Mira estava submerso sendo a atual Pateira de Fermentelos a foz do principal e mais importante rio que passa por Aveiro, o rio Vouga. Por volta dos fins do século X e início do século XI (segundo documentos históricos que comprovam o desenvolvimento de espécies arbóreas da região), o processo de assoreamento, por ação dos agentes naturais (mais precisamente dos ventos fortes e marés ) começou por formar a “Barrinha de Esmoriz” (inicialmente com uma dimensão muito superior à que hoje apresenta). Desse modo, a laguna de Aveiro foi-se desenvolvendo entre a, na altura, foz do rio Vouga e o cordão arenoso que se desenvolvia (em grande maioria por ação do depósito dos sedimentos oriundos do rio Douro). Durante vários séculos, esta restinga arenosa foi-se desenvolvendo e prosseguindo para sul, até que, no século XVI, se encontrava num sítio muito próximo da sua posição atual.
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Ria de Aveiro (Fotografia atual) 4.
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1. Ovar 2. Praia da Mira 3. Pateira de Fermentelos
4. Barrinha de Esmoriz 5. Rio Vouga
Evolução da Ria de Aveiro
Ria de Aveiro Este desenvolvimento da barra natural ao longo dos séculos, condicionou também o processo de assoreamento no interior da laguna, formando e desenvolvendo pequenas ilhas e canais e colmatando os pequenos golfos que aí existiam (sobrando apenas, atualmente, a lagoa de Fermentelos, Frossos e Taboeiras). O permanente assoreamento fez com que, por volta de fins do século XVII (quando a barra atinge as praias de Mira) se desse o “entupimento” da laguna transformando toda a área num grande pântano, prejudicando assim a agricultura, o fabrico do sal e aumentando o aparecimento de doenças. Tal catástrofe obrigou à intervenção do homem, sendo que, em 1802, começaram as obras da construção de uma barra artificial, implantada no local onde ainda hoje permanece. A ria de Aveiro desde sempre que constituiu um grande marco económico para a região. Tendo em conta as suas caraterísticas naturais (litorais abrigados da agitação marítima mas, simultaneamente, próximos do oceano de modo a chegar, em abundância, a água salgada), foi possível desde a época medieval a produção salífera. Desde sempre, o sal representa um grande fator económico para a região e cada vez mais se tem vindo a diferenciar como um produto turístico. Desse modo, várias empresas exploram este recurso e oferecem várias atividades como, visitas guiadas às salinas, banhos salgados, saídas pedagógicas e massagens salgadas.
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De cima para baixo: os percursos cicláveis que se podem fazer nas margens da lagoa; as instalações de apoio; as aves marinhas que se podem facilmente observar.
Com o intuito de aproveitar todos os recursos da ria, a câmara municipal desenvolveu a BIORIA, um projeto pioneiro de conservação da natureza e da biodiversidade que já requalificou zonas ambientalmente degradadas e permitiu a criação de uma rede de percursos pedestres e cicláveis em contato direto com a natureza. O projeto promove várias atividades, entre elas o birdwatching, que permite observar diversas espécies raras de aves que encontram na ria um ambiente propício ao seu desenvolvimento.
Pateira de Fermentelos Como referido anteriormente, a Pateira de Fermentelos terá sido uma baía aberta ao mar que banhava o território desde Esmoriz até Mira. Por volta do século XV, através do processo de sedimentação, ter-se-á colmatado, tornando-se a maior lagoa da península ibérica e a segunda maior da europa, atingindo no seu expoente máximo 50km2. Estende-se maioritariamente pelo concelho de Águeda, abrangendo também o concelho de Aveiro e Oliveira do Bairro. Nesta lagoa desagua o rio Cértimo - o principal curso a condicionar a sua hidrologia - e a ribeira de Pano. Para além disso, a lagoa é alimentada por águas subterrâneas e, pontualmente, por escorrências. Em termos de biodiversidade da fauna, tal como na ria, existem espécies ornitológicas que estão sob estatuto de proteção, a nível nacional e internacional, nomeadamente garçotes, garça-vermelha, águia-sapeira e milhafres. Para além disso, tem um impacto muito elevado na regulação dos ciclos hidrológicos dos cursos de água que compõem a bacia em que se insere. A sua elevada relevância para a conservação da natureza e a sua importância como zona húmida possibilitou a sua inclusão na Rede Natura 2000. A nível turístico, a Pateira reúne condições idílicas para a prática de percursos pedestres e desportos náuticos (canoagem, vela, standup paddle,…). Estas atividades são apoiadas e desenvolvidas pela Câmara Municipal de Águeda. No entanto, a Estalagem da Pateira (o único empreendimento hoteleiro nas margens da lagoa) oferece também apoio ao desenvolvimento turístico do recurso fornecendo equipamentos para as práticas turísticas lá desenvolvidas.
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Mapa local da Pateira de Fermentelos
De cima para baixo: a Estalagem da Pateira na margem da lagoa; as estruturas desenvolvidas para a prรกtica de atividades pedonais
Dunas de S. Jacinto As dunas de S. Jacinto situam-se no litoral que se estende desde Ovar até à barra de Aveiro. Nos inícios do século XIX, começa-se a alertar para a importância da estabilização das Dunas, visto que, sobretudo durante o verão, a nortada transportava a areia seca das dunas para os canais mais próximos contribuindo para o seu assoreamento. Assim sendo, no final deste século foram necessárias varias medidas para contornar este problema. Em 1º lugar, foram plantados vários hectares de florestação. No entanto, o rápido avanço das areias para o interior soterrava as espécies arbóreas. Desse modo, foi necessário colocar barreiras do lado do mar para impedir que tal sucedesse. Esta medida fez com que a duna se tornasse bastante extensa, linear e paralela à costa. Em 1979, foi criada a reserva natural das dunas de S. Jacinto com o objetivo principal de proteger o sistema dunar e a sua fauna e flora. Sendo as dunas uma estrutura bastante frágil, é necessária a sua permanente proteção visto que nela existe uma grande biodiversidade. Com o propósito de proteger numerosas aves que lá habitam (nomeadamente as populações de patos da ria de Aveiro) foram criados charcos artificiais que constituem um importante refúgio para estas espécies. As dunas são a maior defesa contra a intensidade dos ventos, areias e dos avanços do mar protegendo as populações locais. Por isso, foram consideradas uma área protegida pelo ICNF.
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Para conhecer a razão dessa classificação e desfrutar do património natural da reserva, estão disponíveis três percursos pedestres que podem ser realizados numa visita guiada ou autonomamente. São percursos de baixo grau de dificuldade onde se pode apreciar a fauna e a flora locais e captar a sensibilidade dos ecossistemas dunares. Para além disso, disponibilizam um centro interpretativo – com informação importante sobre a reserva – e um observatório de aves. Dentro dos limites da reserva natural, existem dois parques de campismo (um camarário e outro privado – Orbitur).
Mapa da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto
Mapa Ilustrativo da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto
Arouca GeoPark O Arouca Geopark situa-se no concelho de Arouca. Detém 328km2 e, por isso, é considerado um verdadeiro museu geológico envolvido pelas Serras da Freita, Montemuro e Arada e percorrido pelos rios Arda, Caima, Frades, Paiva, Paivó e Urtigosa. É um parque com património geológico de grande importância reconhecido, como tal, pela Rede Europeia e Rede Global de Geoparques da UNESCO. O parque pertence à AGA-Associação Geoparque de Arouca desde 2008. Esta associação de direito privado e sem fins lucrativos, tem vários objetivos de caráter social, entre eles: promover ações que levem a um desenvolvimento socioeconómico, cultural e ambiental no concelho; gerir, no seu território de intervenção, o Geoparque e toda a área envolvente; gerir os equipamentos e infraestruturas em diversas áreas (ciência, natureza, formação e turismo); conservar, promover e valorizar o seu património cultural, natural e geológico; promover um turismo sustentável; promover ações de sensibilização ambiental e animação turística e, ainda, realizar ações de proteção, conservação e divulgação do património natural, mais propriamente, da geografia e biodiversidades do património geológico. É um dos maiores atrativos turísticos do distrito e, por isso, dispõe de uma imensa quantidade de atividades tais como: o percurso dos Passadiços do Paiva, as visitas interpretadas, os 14 Percursos Pedestres (entre eles a “Rota do Xisto”, “Nas escarpas da Mizarela”, “Caminhos do Vale do Urtigosa” ), a visita às aldeias tradicionais (por exemplo à aldeia de Canelas, Tebilhão e Cabreiros) e atividades de desporto e aventura (escalada, rafting, kayaking, ...). Dispõe ainda da Rota dos Geossítios e de estações da biodiversidade- biospots - onde é possível perceber a riqueza geológica de cada ponto através de um suporte físico, que nos transmite informações e curiosidades sobre o local. Para além disto, as serras e os rios que atravessam o geoparque são também objeto de estudo e curiosidade para os visitantes. Pág. 18
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4. 1. Frecha da Mizarela 2. Marmita de Gigante do Caima 3. Panoramica do Detrelo da Malhada (Serra da Freita) 4. Estação de Biodiversidade 5. Aldeia de Cabreiros
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Pedras Parideiras As pedras parideiras são uma espécie de desprendimento de pequenos fragmentos de pedras (nódulos) da rocha principal. São constituídas por alguns minerais (como micas, quartzo e feldspato) que fazem com que estas possuam características interessantes. As pedras parideiras têm origem magmática plutónica. As pedras parideiras situam-se na aldeia de Castanheira, mais precisamente na Serra da Freita, no Arouca Geopark, em Arouca. Este é um fenómeno raro no mundo e são necessárias algumas condições especificas que a Serra da Freita oferece: Primeiramente, para se formarem, é necessário que existam alguns fatores propícios tais como: as características geográficas, que englobam a altitude e a continentalidade; as características geológicas e também as climatéricas. Os fragmentos ou nódulos surgem devido à erosão das formações graníticas, que são desagregados do granito principal através do fenómeno da termoclastia (elevada amplitude térmica no verão, ou seja, constantes alterações de temperatura que criam fendas nas rochas) e da crioclastia (dá-se no inverno quando a água se infiltra nas rochas e congela, provocando assim o aumento do fragmento). O fragmento tem a mesma formação que a rocha principal mas possui uma camada exterior de biotite que lhe confere uma cor escura. Antes de serem consideradas fenómenos geológicos, as pedras parideiras não tinham qualquer tipo de proteção e eram deixadas ao “abandono”. No entanto, a partir de 2012 começaram a fazer parte integral do território de Arouca e dos seus 41 geossítios na Rede Global da UNESCO. Foi então criada A Casa das Pedras Parideiras, onde é possível através de visitas guiadas e diversas atividades compreender e observar este fenómeno.
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1. Pormenor da pedra 2. Pormenor da pedra 3. Estrutura desenvolvida para visitar as pedras parideiras
Passadiços do Paiva
Os passadiços do Paiva localizam-se no concelho de Arouca, a uma hora de distância do Porto. Estão integrados no extremo nordeste do distrito de Aveiro, e estendem-se por, aproximadamente, 8km acompanhando as vertentes rochosas do Rio Paiva, entre a ponte de Espiunca e a praia fluvial do Areinho. É um dos mais visitados elementos do Arouca Geopark. A caminhada pode ser começada de dois pontos diferentes: pelo Areinho ou pela Espiunca, sendo que por ambos os caminhantes são encaminhados até à zona de recreio e lazer do Vau. Durante a caminhada é possível apreciar toda a beleza e natureza envolvente e ainda visitar 5 geossítios do Arouca Geopark: Garganta do Paiva, Cascata da Aguieira, Praia Fluvial do Vau, Golo do Salto e Falha de Espiunca. É uma autêntica viagem pela biologia, geologia e pela história da vida, permitindo, por momentos, a fuga da realidade do espaço urbano, apreciando um cenário com paisagens de grande beleza natural. Foi uma medida da Câmara Municipal de Arouca, que decidiu criar uma infraestrutura que complementasse o já conhecido Arouca Geopark com o propósito de incentivar, ainda mais, a visita ao concelho de Arouca e ao próprio rio Paiva, contribuindo assim para um turismo inclusivo, inteligente e sustentável. Foram inaugurados em 2015 tendo, desde então, já sofrido dois encerramentos devido aos incêndios. Os Passadiços tiveram um grande impacto no concelho. São alvo de grande curiosidade por parte dos locais e de turistas, o que contribuiu para a divulgação do espaço e promoção da economia do próprio concelho a nível do comércio, restauração e alojamento. Estando inseridos no Arouca Geopark, a AGA-Associação do Geopark de Arouca, em concordância com a câmara municipal de Arouca, são as entidades responsáveis pelos passadiços. É cobrado o custo de 1€ por visitante, no entanto, para os locais existe a opção de um cartão, com o custo de 2.50€, válido por um período de dois anos que dá acesso total aos passadiços. Em 2016, o projeto foi distinguido como “Projeto mais inovador da Europa”, nos World Pág. 22
Travel Awards, prémio internacional de turismo, e, em 2017, venceu o Prémio Nacional de Arquitetura em Madeira, PNMA.
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5. 1. Passadiรงos 2. Trecho dos passadiรงos que passam sob o rio Paiva 3. Falha da Espiunca 4.Trecho dos passadiรงos com um miradouro para a Cascata da Aguieira 5. Ponte dos Passadiรงos que une as duas margens do rio Paiva 4.
Circuito Dia 1
Visita à barrinha de Esmoriz A barrinha de Esmoriz é, atualmente, um dos novos atrativos turístico do distrito de Aveiro. Localizada no concelho de Esmoriz, a área que a envolve teve recentemente uma forte intervenção para que esta volta-se a ter a beleza de outros tempos. Um dos aspetos intervencionados foi a criação de uns passadiços de madeira que percorrem toda a área ocupada pela laguna. Ao longo deste percurso, é possível praticar variados desportos e observar aves de várias espécies.
Passeio de barco pela Pateira de Fermentelos Como já foi referido anteriormente, a Pateira de Fermentelos é um acidente natural com uma grande beleza. Como tal, existem vários tipos de atividades que podemos fazer nesta laguna, como o referido passeio de barco, e ainda vários desportos náuticos como caiate, vela, ski aquático, etc.. Existem várias empresas que proporcionam este tipo de serviços, entre elas a Estalagem da Pateira que se localiza nas margens da mesma e que será, para este itinerário, o local proposto para a estada. Hotel Estalagem da Pateira *** Fundada em Agosto de 1962, iniciou sua própria atividade com um pequeno restaurante, tendo sido demolido em 1971 para criar uma categoria de Estalagem, com apenas 14 quartos. Em 1991, iniciou-se a sua ampliação, quadruplicando as áreas de serviço e quartos (no total de 57 quartos).
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1. Pateira de Fermentelos - Estalagem 2. Barrinha de Esmoriz
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Circuito Dia 2
Passeio pela Ria de Aveiro A ria de Aveiro é um local de extrema riqueza natural, onde podemos encontrar as Dunas de S. Jacinto, avistar as numerosas salinas e ainda observar a Barra de Aveiro e conhecer a história por detrás deste fenómeno natural. Para a realização deste passeio, podemos contar com a empresa STERNA que realiza passeios de barco com diversas rotas de modo a que fiquemos a conhecer todos os aspetos da ria. Vamos ter a oportunidade de observar uma grande quantidade de aves marinhas que habitam neste local, assim como a vegetação predominante na região, e ainda passear pela parte aberta ao público da Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto.
Visita à Cascata da Cabreira Esta cascata de origem fluvial localiza-se na Serra da Cabreira, no concelho de Sever do Vouga. Proporciona momentos relaxantes e nas suas imediações tem ao dispor dos visitantes um parque de merendas e demais instalações de apoio. É possível tomar banho nas suas águas e, ao redor da cascata, encontram-se marcados vários trilhos para os que gostam de caminhar no meio da natureza.
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1. Pateira de Fermentelos - Estalagem 2. Ria de Aveiro - Salinas; Observação de Pássaros 3. Cascata da Cabreira
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Circuito Dia 3
Visita à localidade de Arouca A localidade de Arouca tornou-se , desde à alguns anos, um lugar de grande importância turística para a região de Aveiro. O principal atrativo nesta localidade são, sem dúvida, os passadiços do Paiva que se estendem por cerca de 8 km e que proporcionam uma espetacular visita ao mundo natural. Os passadiços fazem parte dos 41 geossítios do GeoPark de Arouca que oferece diversas atividades e percursos ao visitante. Desse modo, após a realização do percurso pelos passadiços, vamos conhecer um pouco mais deste tão grande parque reconhecido pelo seu património geológico, visitando: as Pedras Parideiras, a aldeia de Castanheira e o miradouro do Detrelo da Malhada e a panorâmica envolvente das serras.
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1. Pateira de Fermentelos - Estalagem 2. Arouca - Passadiรงos do Paiva 3. Serra da Freita - Pedras Parideiras
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Licenciatura de Turismo 3ยบ ano
Turismo de Natureza Docente: Jorge Ricardo Pinto Alunas: Mafalda Baptista 4168 Mariana Lopes 4157 Susana Costa 4002
Ano Letivo 2017/2018