Série On The Ropes - Fighting Silence - Volume 1

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Tradução Efetivada por The Rose Traduções Disponibilizado: Juuh Allves Tradução: Juuh Allves Revisão inicial: Kate, Carmem, Kat ,Luana Revisão final: Juuh Allves, Culler, Niquevenen Formatação: Niquevenen


Sinopse O som é um conceito abstrato para a maioria das pessoas. Passamos nossas vidas bloqueando a estatística, a fim de nos concentrarmos no que acreditamos ser importante. Mas, e se, quando a claridade desvanece no silêncio obscuro, e é o ruído do fundo que você daria qualquer coisa para segurar? Eu sempre fui um lutador. Com pais que mal conseguiam ficar fora da cadeia e dois irmãos menores, que por pouco não foram para um orfanato, eu me tornei hábil em esquivar-se dos socos que a vida jogou em mim. Crescendo, eu não tinha nada que pudesse chamar de meu, mas a partir do momento em que conheci Eliza Reynolds, ela sempre foi minha. Eu fiquei completamente viciado nela e na fuga da realidade que nós fornecemos um ao outro. Ao longo dos anos, ela teve namorados e eu tive namoradas, mas não havia uma única noite que não ouvia a voz dela. Veja você encontrar o amor da minha vida aos treze anos nunca foi parte do meu plano. No entanto, fui ficando surdo gradualmente com a idade de vinte e um anos. Ambos aconteceriam de qualquer maneira. Agora, eu estou na corda bamba durante as mais duras batalhas da minha vida. Lutando pela minha carreira. Lutando contra o silêncio iminente. Lutando por ela. Todas as noites, antes de dormir, ela suspira como uma respiração consciente definitiva. Eu acho que é o som que vou sentir mais falta.


Prólogo Till — SAIA DO CARRO! Senti a ponta do metal da arma pressionada contra a minha cabeça. — Eu não tenho dinheiro. — Eu rapidamente anuncio e cautelosamente levanto as minhas mãos no ar. — Saia, fora do carro,caralho! Um grande homem, bem vestido, gritou freneticamente antes de conseguir a porta do meu caminhão aberta. — Pegue o que quiser cara! — Eu disse enquanto saia. — Oh, eu pretendo. Onde diabos está o meu dinheiro? Ele balançou a coronha de sua arma em direção ao meu rosto, mas ele era muito lento. Ele deu um passo a frente, e eu abaixei para o lado. O impulso para a frente o enviou tropeçando e eu fiz meu movimento antes que ele pudesse recuperar o seu equilíbrio. Consegui um punho duro no seu rosto, mas assim como eu, segui um gancho de direita, eu ouvi a arma de fogo. — Till! — Meu pai gritou de algum lugar distante. Ele precisava dar o fora de lá. Nós dois precisávamos. — Ele tem uma arma! — Avisei. Eu não sabia se já tinha sido baleado, mas tinha certeza de que seria, se não jogasse a arma para longe dele. Eu era capaz de derrubá—lo fora de seus pés, mas não fui rápido suficiente para impedi—lo de recuperar o controle da arma. — Se mova mais uma maldita polegada e eu juro que vai fazer o seu último movimento. — Ele prometeu, mirando diretamente na minha cabeça, em menos de um metro de distância.


— Foda—se! — Gritou ele, enxugando a boca com os polegares. O sangue foi escorrendo de seu nariz, mas ele simplesmente limpou na parte de trás de sua manga, em seguida, empurrou a arma contra o meu peito. —

Calminha. — Ordenou com um rosnado profundo,

apontando para o armazém escuro. — Não. — Respondi com firmeza. — Eu não vou a lugar nenhum com você. Pegue o meu caminhão, minha carteira, o que você quiser. — Você sabe o que eu quero, filho da puta? Meu Dinheiro! — Eu não tenho o seu dinheiro! — Besteira! — Ele agarrou a parte de trás do meu cabelo e empurrou a arma debaixo do meu queixo. — O saco que você roubou de Clay Page pertence a mim! Apenas me dê o maldito dinheiro, se você quer ir embora sem um buraco na porra da sua cabeça. Duas palavras simples que enviou gelo em minhas veias. Clay Page. Ele era a única razão pela qual eu estava lá em primeiro lugar. Cerca de uma hora antes, ele tinha me chamado para ir a sua casa. Parecia desesperado e me ofereceu vinte dólares. Percebi que ele estava bêbado, mas com uma pistola pressionada em meu pescoço, tornou—se óbvio que eu não estava apenas no lugar errado, na hora errada. Eu tinha sido colocado nessa situação. Por meu próprio pai! — Eu não roubei nada dele. — Você não tem que mentir, Till! Basta dar o dinheiro ao Frankie. — Disse meu pai, mancando para fora do armazém. Seu rosto foi espancado e sangue escorria do que parecia ser um tiro na sua perna. Meu corpo ficou tenso com a visão, mas assim como o punho de Frankie no meu cabelo.


— Que diabos você está falando? — Rosnei para o meu pai. — Você sabe que eu não tenho o dinheiro! Ele continuou em nossa direção, até que a arma foi subitamente tirada debaixo do meu queixo e nivelada sobre ele. — Não se aproxime, Clay. — Vou atirar em sua bunda, aí mesmo, caralho. Lentamente, ele parou e ergueu as mãos no ar. Eu fui empurrado fortemente para frente, para me juntar a ele no lado errado da arma. Foi então que tive o meu primeiro olhar real do homem do gatilho. Uma tatuagem de dragão incomum espiou para fora, sob a manga de sua camisa, e continuou na parte de trás da sua mão. O monstro verde estava respirando chamas para baixo, em cada um de seus dedos trêmulos, e a pistola acenou vacilante. Seus olhos estavam arregalados e vidrados, piscando nervosamente entre nós. Era uma noite fria, mas ele estava encharcado de suor. O cara estava pior do que apenas chateado, ele estava amarrado para fora e imprevisível. —

Olha,

cara! Eu

tenho

duzentos

dólares

no

meu

caminhão. Basta levá—lo. Ele inclinou a cabeça ameaçadoramente. — Duzentos dólares? Duzentos dólares? Havia mais de quarenta mil dólares no saco de merda! E você quer me dar duzentos? Ele correu para a frente e não parou, até que sua mão estava em torno da minha garganta e a arma firmemente plantada no centro da minha testa. — Isso não é mesmo um pagamento! — Cuspe voou de sua boca, enquanto ele perdeu qualquer senso de compostura que lhe restava. — Acalme—se! Eu implorei. Eu não tenho o seu dinheiro! Eu nunca tive! Ele balançou a arma de volta para o meu pai. — Isso é verdade? Estou colocando a porra de uma bala em qualquer um de vocês que estão mentindo para mim.


— Não! Ele tem! Eu juro! — Meu pai gritou sua mentira covarde com tanta convicção, que eu quase acreditei nele. Eu sempre soube que Clay Page era um pedaço de merda. Eu o odiava desde que era velho o suficiente para perceber a cobra manipuladora que ele realmente era. Mas, contra o meu melhor julgamento, apenas com a promessa de vinte dólares como incentivo, eu em última análise, meti—me nessa situação por não confiar em meu instinto. Nunca mais. E logo em seguida, o meu instinto estava gritando para permanecer fiel ao que eu vinha fazendo, desde que eu tinha entrado no mundo 18 anos antes. Se eu ia morrer nessa noite, eu estava indo para baixo, lutar. Movendo a cabeça para a frente, eu bati diretamente no nariz de Frankie. A arma disparou por cima do meu ombro, mas naquele momento, eu não poderia ter me importado menos se a bala tinha se alojado na cabeça de Clay Page. Levou apenas três socos no rosto antes de ele cair no chão, arrastando—me para baixo com ele. Eu ouvi a arma escorregar do outro lado da calçada e antes que eu pousasse em cima dele, eu tinha plantado outro punho sobre a boca. Sua cabeça rachou duro contra o concreto, mas eu não deixei ele me deter. Ele finalmente parou de lutar, mas a única coisa que me tirou fora dele, foi o som de sirenes à distância. Levantei—me, coberto de sangue, e voltei para o meu caminhão. Poupei um olhar por cima do ombro, para o homem que me levou lá naquela noite. Ele estava segurando seu estômago e rolando no chão. Ele deixou claro que não se importava comigo. E, como eu saí, estava muito disposto para devolver o favor. Depois que voltei para meu caminhão, dirigi para baixo, nas estradas familiares. A traição do meu pai filtrava, através de meu cérebro, em cada turno. Eu não tinha ideia de onde estava indo. Depois dessa noite, não


pertenço a lugar algum. Eu odiava a minha vida e tudo o que era, mas especialmente, o que não era. Deus já havia me condenado a um futuro que gradualmente ia se calar. Provocando—me com o presente e com tudo o que acabaria por perder. Mesmo antes do meu pai estar disposto à assinar a minha sentença de morte, apenas para salvar sua própria pele, eu já tinha sido afogado no oceano da vida. Cada suspiro de ar era uma luta. Assim, como eu voltaria à superfície, enchendo os pulmões de ar, com esperança e determinação para fazê—lo através de um outro dia, eu estava forçado a voltar, cada vez estava ficando mais difícil. Havia apenas um lugar onde o mundo não sugou a vida fora de mim. Independentemente de quanto tempo eu estava lá, segundos ou horas, ele me ofereceu um indulto e recarregou a minha vontade. Eu queria ir para casa. Mas essa casa, não era onde eu colocava minha cabeça todas as noites. Realmente não vivo lá, mas era o único lugar que me sentia vivo. O que eu precisava era o sonho, que só existia dentro daquelas quatro paredes. Eu precisava dela. Fazia seis meses desde que tinha passado arrastado para fora da janela. Seis meses, desde que eu tinha visto seu corpo nu, tirar de mim, mais do que jamais pensei que poderia oferecer. Esses mesmos seis meses que tinha vivido no mundo real, tinha me destruído. Eu precisava da fantasia que só ela poderia proporcionar. Mas não importa o que sonhei, eu sabia que ela não estaria lá. Foda—se! Deixarei o orgulho de lado. Eu iria até ela. Com uma curva acentuada por cima do canteiro, eu finalmente cedi à atração que ameaçava me ultrapassar numa base diária. Eu sabia onde ela morava. Eu sabia onde ela deitava a cabeça todas as noites. Mas acima de tudo... Eu sabia onde eu pertencia. Pertencia a Eliza.


1 Eliza Cinco anos antes... QUANDO EU TINHA 13 anos de idade, conheci Till Page. Ele entrou no apartamento de um prédio condenado, que ficava em cima da minha própria casa. Reconheci-o imediatamente da escola. Tinha sido difícil não reconhecê-lo, ele tinha sido lindo, mesmo sendo um menino. Foi muito antes dele encontrar o ginásio, ou a roupa esfarrapada voltar em grande estilo. Naquela época, ele era apenas um garoto magricelo, com cabelo desgrenhado e um sorriso perverso. Eu não sabia que tipo de vida Till tinha, mas sabia que era, provavelmente, melhor do que a minha. Meus pais são pessoas decentes, mas eles simplesmente não têm tempo para mim. Ou provavelmente, mais precisamente, não tinham qualquer desejo para dar tempo para mim. Sempre fui um fardo para eles. Na maioria das noites, escondi-me em meu quarto, escutando a luta por dinheiro ou a falta dele. Eu amei esgueirar-me para o apartamento degradado. Era minha própria fortaleza privada de solidão, até que ele apareceu uma tarde. Ele me matou de susto quando

veio rastejando

pela

janela. Seus olhos estavam vermelhos e seu rosto manchado de lágrimas. — Quem diabos é você? — Ele perguntou, tirando a poeira de suas calças já imundas.


Eu pulei para os meus pés, derramando meu bloco de notas e os poucos lápis de cor, que eu tinha conseguido contrabandear da aula de arte, por todo o chão desgastado de linóleo1. — Merda! — Eu gritei, correndo para buscá-los. Quando eu terminei de coletar os meus lápis, eu olhei para cima para encontrá-lo secando os olhos nas costas de suas mangas. — Não diga a ninguém que eu estava chorando, ou vou dizer a todos que você tentou me beijar. — Eu não tentei beijá-lo! — Eu gritei horrorizada com a ideia, e talvez, um pouco interessada também. — Mantenha a calma ou toda a escola vai pensar que você fez. Minha boca deve ter aberto em resposta a sua tentativa de chantagem, porque ele rapidamente completou: — Você pode querer fechar sua boca antes que a aranha, em seu ombro, leve isso como um convite. Com a simples menção de uma aranha, comecei a gritar e me debater em torno do quarto sombrio. Eu arranquei minha camisa sobre a cabeça, foi quando percebi que sua gargalhada foi silenciada vagamente. — Uh... — Ele gaguejou, quando eu finalmente parei. Não demorou um segundo para eu perceber, que estava em pé apenas com meu sutiã. — Oh, Deus! — Gritei quando me virei, cobrindo o peito com os braços. — Aqui. — Ele jogou a minha camisa, o que me bateu na parte de trás e mandou—me para outro ataque de histeria de novo. — A aranha pode ainda estar lá! — Eu gritei para ele. — Ou ela pode estar em seu cabelo. Foi então que eu decidi desistir de cobrir meus seios e comecei arrepiando meus cabelos, sacudindo, libertando qualquer possível inseto indesejável. Ele gritou com o riso. 1

Revestimento de pavimento.


— Pare de rir! — Eu assobiei. Ele mais uma vez pegou minha camisa para cima, mas desta vez, ele cuidadosamente inspecionou antes de jogá—lo de volta. — Livre de aranha. — Till Page garante. Eu dei—lhe um olhar de lado, mas finalmente respondi. — Obrigada! — Puxei—a de volta por minha cabeça, desejando que pudesse atear fogo no seu lugar. — Sem problemas. Pelo menos agora, se você decidir abrir sua boca, não vou ter que mentir quando falar para toda a escola, que você jogou—me o seu sutiã. — Você não faria isso. — Eu atirei—lhe um olhar que o fez sorrir. —

Tente—me.

Disse

ele

com

uma

confiança

impressionante, que nunca tinha visto em um menino da minha idade. Não que eu tivesse qualquer planos de contar a alguém de qualquer maneira, mas com um olhar, ele solidificou ainda mais. — Seja o que for. — Voltei para o meu pequeno armário de armazenamento temporário e comecei a esvaziar o conteúdo. — O que você está fazendo? — Ele perguntou curiosamente, enquanto empilhava todos os meus velhos cadernos e tocos de lápis restantes. — Vou levar minhas coisas para você não roubá—las. — Eu não vou roubar o seu lixo. Eu não sou um ladrão! — Ele respondeu, e havia algo em sua voz que me fez sentir culpada por ter sugerido o contrário. — Certo... Bem... Eu não estou arriscando. Eu não conheço ninguém que vem aqui. Eu olhei ao redor da sala, procurando alguma coisa para levar a pequena pilha que eu tinha acumulado, mas quando me virei, tudo foi rolando para o chão. — Ugh! — Eu gemi, imediatamente. — Você não tem que levar suas coisas. Eu não vou mexer com isso.


Ele agachou—se e começou a me ajudar a recolhê—los. — Além disso, eu não tenho interesse em usar um lápis cor de rosa. Ele levantou o resto do chão e estendeu—o para mim. Seus olhos eram completamente quentes, ao contrário dos que tinham sido me provocando, apenas alguns minutos antes. —

Obrigada!

Eu

respondi,

olhando

para

ele

com

desconfiança. No entanto, sem qualquer outro lugar para guardar os meus desenhos, eu fui forçada a aceitar a palavra dele. Minha mãe odiava que eu passasse tanto tempo debruçada sobre minha arte. Cada chance que ela tinha, ela jogava fora minhas artes. Eu pensei que tinha menos a ver comigo desenhando e mais a ver com o meu pai ser um fora—de—obra de artista, que se recusou a conseguir um emprego fazendo outra coisa. — Então, você vem muito aqui? — Ele perguntou, tirando um gorro e passando a mão pelo seu escuro cabelo despenteado. — Bem, sim. — Revirei os olhos, mas ele estreitou o seu e permaneceu em silêncio, olhando para mim de alguns metros de distância. Ele foi o impasse mais estranho da minha vida de adolescente, mas ele não se mexeu, e nem eu. De repente, um grito com raiva de uma mulher, vibrou contra as janelas assustando nós dois. — Till, traga a sua bunda de volta para casa, agora! Ele rapidamente pegou minha mão e me arrastou contra a parede de trás, escondendo—nos de vista. Com um dedo sobre a boca, ele pediu: — Shhh. Ele se afastou apenas o tempo suficiente para olhar para fora da canto da janela. — Desce! — Ordenou. E então, puxou—me para o chão ao lado dele. Depois de alguns segundos, ouvimos a voz dela se movendo mais longe e ele soltou um suspiro aliviado.


— Foi a sua mãe? Ela parecia louca. Você provavelmente deve ir. — Ela sempre soa como louca, que é exatamente por isso que eu não estou indo para casa. Ela só quer me ver com meus irmãos, para que ela possa seguir meu pai de perto e certificar—se que ele não está vendo a Sra. Cassidy mais. — Senhora Cassidy? Ela não é casada? — Sim. — Ele respondeu com indiferença. — Com a sua namorada, Lynn Cassidy? A mãe dela? — Sim. — Até que ele repetiu, não reagindo no mínimo para o meu tom de nojo. — Hey! Como você sabe que Lynn é minha namorada? — Porque temos ido para a escola juntos desde o jardim de infância. — Eu dei—lhe ainda um outro olhar de nojo e revirei os olhos. — Eu sabia! Eu pensei que você tinha ido para a East Side também! Eu sabia tudo sobre Till Page, mas ele pensou que fomos para a escola juntos. Que lisonjeiro. — Qual é seu nome? — Ele perguntou quando me sentei contra a parede, puxando meu bloco e lápis no meu colo. —

Cindy

Lou.

Respondi,

sem

olhar

para

trás

e

desesperadamente desejando que ele fosse embora. — Não, não é. — Daphne? — Não é nenhum desses. — Ivy? — Eu tentei uma última vez, fingindo me ocupar rabiscando relâmpagos. — Não! — Ele respondeu, mas não perguntou mais. — Então, você se importa se eu ficar por um tempo? — É um mundo livre, Till. Eu não possuo exatamente esse lugar. — Eu disse, desinteressada mesmo que, por dentro, não estivesse. — Ok. — Ele afundou contra a parede oposta.


Durante trinta minutos, ele ficou lá olhando para mim. Era irritante, mas eu tentei não deixá—lo ver isso. Eu fiz o meu melhor para ignorá—lo, mas como o meu lápis em movimento sobre o papel, seus olhos começaram a se formar dentro das linhas. Eventualmente, ele se levantou e voltou para a janela. — Vejo você amanhã. — Ele disse por cima do ombro.

Na escola, no dia seguinte, Till não me reconheceu. Não foi como se esperasse que ele viesse sentar comigo no almoço ou coisa do tipo. Nós não éramos amigos, mas ainda doía quando ele passou direto por mim, sem nem sequer se preocupou em olhar em minha direção. Talvez tenha sido melhor. No entanto, eu havia me feito de tola no dia anterior. Naquela noite, como de costume, eu fiz o meu caminho para o apartamento abandonado, assim que meus pais começaram discutir sobre a conta de energia. Quando entrei, vi um pequeno saco de plástico no chão. Em um pedaço de papel de caderno tinha uma nota escrita à mão.


Abri

o

saco

para

encontrar

um

conjunto

de

lápis

coloridos. Eles não eram top de linha, mas eles eram de longe, melhor do que qualquer coisa que eu teria sido capaz de obter. Ele confundia a minha mente, como Till tinha proporcionado, melhor ainda, por que ele teria gasto o seu pouco dinheiro comigo? Isso foi se ele tinha pago por eles. Eu não me preocupei com esses pensamentos, desde que eu arranquei a caixa aberta e comecei a desenhar. — Doodle, você é boa em matemática? — Till perguntou quando ele subiu pela janela mais ou menos uma hora mais tarde. —

O

quê?

Perguntei,

confusa

com

o

seu

súbito

aparecimento e o segundo, uso do que eu imaginei ser, o meu novo apelido. — Matemática. Sr. Sparks está prestes a me reprovar. Se eu falhar, eu não posso jogar futebol. Ele se aproximou e sentou—se no lugar ao meu lado. — Oh, impressionante... Você trouxe comida? Estou morrendo de fome. Ele enfiou a mão no saco de batatas fritas que eu tinha roubado de casa como o jantar. — Uh... eu trouxe comida pra mim. Peguei o saco para manter distância, mas não antes dele roubar um punhado. —

Ei,

você

gostou

daqueles

lápis?

Perguntou

ele,

esmagando as fritas em sua boca. Ele tinha me dado lápis. Right. Passei—lhe o resto das fritas. — Eles são incríveis. Obrigada! — Sem problema. — Ele deu de ombros e me jogou um sorriso de boca fechada. — Então, matemática? — Não, eu estou falando sério, Till. Eles são realmente bons. Tenho certeza que eles eram caros. — Nah. Não é grande coisa. — Ele se levantou e andou até a lâmpada no canto. — Como você tem eletricidade aqui?


— Eu acho que a empresa de energia nunca desligou. É bom, porque eu trago um aquecedor no inverno, então eu não congelo. — Não me diga? Eu deveria mudar para cá. — Ele murmurou para si mesmo. Eu só entendia porque era o mesmo pensamento que eu tinha, pelo menos, uma dúzia de vezes. — Posso pagar—lhe de volta pelos lápis? — Não. Mas você pode me ajudar a não ser chutado para fora do time de futebol. — Ele empurrou outro punhado de fritas em sua boca. — Venha. Posso pagar—lhe um par de dólares por uma semana ou algo assim. Ia me fazer sentir melhor. — Por quê? Eu disse que não é um grande negócio. — Porque nenhum de nós dois têm dinheiro para estar comprando coisas como esta. Eu realmente aprecio isso. Ele sorriu abertamente. — Você está dizendo que eu sou pobre? Porque eu não sou! — Ele gritou, e muito sinceramente me surpreendeu. — Não! — Eu disse cautelosamente, sem saber o que fazer com sua reação. — Eu estou dizendo que nós somos pobres. Till, vivemos nos mesmos apartamentos. Eu estou supondo que a sua família, da mesma forma que a minha, não viveria aqui se tivesse luxo. — Vamos apenas esquecê—los. — Ele pegou a caixa da minha mão e saiu em direção à janela. — Hey! Você não pode tirar isso de volta. Você deu para mim. — Eu disparei para a frente para pegá—los de volta. Cabo—de—guerra se seguiu... até que eu puxei para o triunfo final. — Ow! — Eu gritei, segurando meu braço enquanto eu caí no chão sujo. Seus olhos brilharam de preocupação. — Merda. Eu sinto muito. Você está bem? — Ele se ajoelhou ao meu lado. Não perdi um único segundo para arrancar a caixa de sua mão e rolar para escondê—la debaixo do meu corpo.


— Você está brincando comigo! — Ele gritou. Eu não podia deixar de rir da minha vitória. Ela foi de curta duração, porque apenas um segundo mais tarde, ele se inclinou perto do meu ouvido e sussurrou: — Aranha. — Mandando—me em convulsões de corpo inteiro e voando para os meus pés. Ele caiu no chão em histeria. Tentei usar a força para disparar lasers dos meus olhos. Infelizmente, meus truques mentais Jedi pareciam estar em falta. — Você é um idiota! — Oh, meu Deus, Doodle! Ele continuou a rolar no chão. — Eu pensei que você estava tendo uma convulsão! — Eu juro, espero que você seja bom no futebol, porque você definitivamente não tem uma carreira na comédia. — Eu brinquei. — Ah, mas você faz? Ele começou a pular em volta da sala, exageradamente gritando: "Ow!" Cruzei os braços sobre o peito e mordi os lábios, tentando segurar uma risada. Ele estava tirando sarro de mim, mas ele parecia ridículo ao fazê—lo. Não havia nenhuma maneira que eu poderia ficar brava com isso. Alguns minutos depois, ele parou e me jogou um sorriso de parar o coração. Ou, pelo menos, o meu coração pensou que era. — Eu vou te ajudar com a matemática, contanto que você prometa não furtar mais nenhum material de arte. Seu sorriso desapareceu, quando ele olhou para seus sapatos, envergonhado. — Obrigada pelo presente e não se atreva a pensar em levá— lo de volta. Não mais, ok? — Sim. Legal!— Disse ele olhando para o chão. — Tudo bem, Dummy. Onde devemos começar? Por favor, diga—me que eu não tenho que percorrer todo o caminho de volta para


dois mais dois. — Eu brinquei, batendo—lhe com o meu ombro enquanto eu passava. — MUUUUITO engraçado. — Ele brincou, mas seguiu—me para sentar—se sobre o cobertor. Duas horas depois, com três dias de lição de matemática concluída, ele se arrastou de volta para fora da janela. Pouco antes de desaparecer, ele gritou: — Vejo você amanhã, Doodle. Eu não sabia disso na época, mas ele nunca tinha sido tão verdadeiro. Depois disso, não havia muitos amanhãs que eu não vi Till Page.


2 Eliza Três anos mais tarde... — VOCÊ QUER, TALVEZ, ir ver um filme hoje à noite? — Ele perguntou. Eu mastiguei o interior da minha bochecha para suprimir o grito de menina que ainda ia para a escola. — Sim. Isso soa legal. — Eu disse calmamente, antes de rapidamente virar para o meu armário. Ele estava em pé e perto de uma forma boa, muito perto, e eu, precisava de uma fuga. O interior do meu armário, escuro, parecia ser a mais óbvia das escolhas. Coloquei minha cabeça para dentro, fingindo olhar para um livro, permiti que o enorme sorriso se espalhasse por todo meu rosto. A própria ideia de contar para Crystal sobre o nosso encontro, deu—me quase tanta excitação como o próprio encontro. Ela ia ter um acidente vascular cerebral, quando eu dissesse a ela que ele, finalmente, convidou—me para sair. Levou tempo suficiente, isso é certo. Pensei, que toda a escola soubesse, que ele estava interessado em mim, mas eu não estava exatamente certa. Não são muitos os atletas que foram inscritos em cada possível aula de arte, incluindo os do ensino oferecido após o horário regular. Ele era diferente, eu gostava disso. E muito. Mas novamente, não era ele. — Você está bem, Eliza?


Senti

sua

mão

nas

minhas

costas,

eu

literalmente

chiei. Provavelmente, não é o meu mais sutil movimento, mas tinha suprimido um suspiro ofegante. Eu poderia ter apenas dezesseis anos, mas sabia que "ofegante", nunca me ajudaria ao tentar me acalmar. — Sim, estou bem. — Eu girei para encará—lo, sua mão encontrou meu quadril. Como esperado, eu chiei novamente. De repente, um par de olhos cor de avelã, desconhecidos, chamou—me a atenção. Oh, eu sabia cada curva em seu rosto ridiculamente atraente. Tinha desenhado, cada um deles, mais vezes que estava disposta a admitir. Mas por dentro deste negócio, eu não sabia o que se passava por trás daqueles olhos do homem de lua. O sorriso caiu do meu rosto quando ele se aproximou. — Bennett, você precisa chegar ao ginásio. O treinador está olhando para você. — Disse Till, quando ele parou na frente de nós. Eu tinha me acostumado com sua evasão fria ao longo dos anos. Passava horas, a cada noite, ao meu lado em nosso condenado apartamento, mas nunca, nenhuma vez, ele tinha me reconhecido na escola. Ele tinha me chateado no início. Sim, está bem. Ele ainda me chateava. — O quê? Por quê? — Daniel Bennett tirou a mão do meu quadril. Em vez de um outro chiado, um rosnado incisivamente retumbou em minha garganta, para Till. Eu não estava me sentindo confiante sobre algumas das peças. —

Então,

nós

vamos

ver

vídeos

da

semana

passada

novamente, — falou Till. O lado de seu lábio enrolado em um meio sorriso. Agora que eu reconheci. Ele foi até bom. — Sério? Eu tenho planos para esta noite. — Daniel gemeu. — Desculpe, bro. Ordens do treinador. — Till deu de ombros e tentou mexer as mãos nos bolsos de seu jeans rasgado. Ele tinha encontrado e lidado com os pesos recentemente, por isso, as calças foram rapidamente tornando—se demasiadamente pequenas para caber em seu grande corpo, mas ele as usava como se esse fosse o único propósito. Inferno, Till talvez soubesse.


— Durante toda à noite? — Bennett perguntou, inclinando a cabeça para mim. Till respirou fundo, eu sabia que ele estava gostando. — É o que parece. Eu inclinei minha cabeça para o lado, não tenho certeza do que fazer com o seu súbito aparecimento, mas se ele percebeu os meus olhos examinando, ele nunca reconheceu isso. — Merda! — Bennett murmurou, voltando—se para me encarar. — Você acha que poderia fazer o jantar após o jogo, amanhã em vez disso? O treinador ama os seus vídeos, de modo que isso vai demorar uma eternidade. Deixei escapar um suspiro desapontado. — Eu não posso. Tenho que trabalhar amanhã à noite. A casa de fumo agita, pelo menos, doze clientes em uma noite de sexta— feira. Como é que eles nunca conseguem obtê—los todos sentados sem mim? — Eu respondi sarcasticamente. Ele gemeu novamente. — Próximo fim de semana, então? — Sim. Eu posso fazer isso. — Eu lhe dei um sorriso doce. — Ok. Próximo fim de semana. Jantar e um filme. — Ele confirmou antes de recuar. — Cuidado! — Eu ri quando ele esbarrou sobre um dos calouros. — Desculpe! — Ele pediu desculpas antes de me lançar uma piscadela. Cobrindo minha boca, eu tentei esconder meu sorriso. Eu assisti, até que ele estava fora de vista, em seguida, virei para trás, para o meu armário, mas parei porque Till ainda estava de pé ao meu lado. Não tinha certeza por que ele estava demorando. Fechando meu armário, abri a boca para dizer algo, mas ele chegou antes de mim. — Doodle. — Disse ele em saudação e despedida. Meu queixo caiu quando ele se afastou.


TrĂŞs anos. TrĂŞs longos anos e pela primeira vez ele tinha falado comigo na escola, e tudo o que tinha chamado era por aquele apelido estĂşpido, que eu tanto amei... eu deveria mesmo ser louca.


3 Till Seis meses depois... — EI, SRA. NOELLE! Posso pegar seu telefone? — Perguntei para a velha senhora excêntrica que morava ao lado. — Outra vez? — Ela resmungou, entregando—me o telefone celular através da fresta da porta. — Desculpe. — Eu comecei a discar o número de uma amiga da minha mãe, Tracie. Ela tinha um telefone celular, mesmo, embora, ela sendo uma cadela total, eu esperava que ela fosse capaz de me ajudar. — Tracie. Ei, é Till. Você sabe onde minha mãe está? — Eu perguntei assim que ela atendeu. — Jesus, Till! Pare de ficar chamando, fazendo—me perder meus minutos. É o seu rabo quebrado que vai pagar minha conta quando eu precisar? Eu não tenho ideia de onde diabos sua mãe está. Pare de ficar chamando. — Ela desligou tão rapidamente, como ela tinha respondido. — Merda! — Eu amaldiçoei sob a minha respiração, entregando o telefone de volta para a Sra. Noelle. — Você é bem—vindo! — Ela gritou quando eu voltei para o apartamento dos meus pais. — Sim, obrigado! — Eu respondi distraidamente.


Voltei para dentro e comecei a andar. Eliza estava esperando por mim. Eu sabia que ela e o namorado, Daniel Bennett, tinham um toque de recolher à meia—noite, então ele sempre a deixava em torno de 11h:30min. Era ruim o suficiente ter que dividi—la com ele, mas desde que a viagem de minha mãe para comprar cigarros, tinha se transformado em umas seis horas de duração, havia uma boa chance de que eu iria perder todo o seu aniversário. Eu estava preso apenas dois prédios de distância, olhando meus irmãos. Flint tinha onze anos. Ele provavelmente teria sido bom em dormir sozinho no apartamento, mas Quarry tinha apenas seis anos. Eu não podia simplesmente sair. — Merda! — Eu gritei, puxando meu gorro fora e jogando para o sofá. — Hoje à noite é a pior de todas as malditas noites! — Comecei a reclamar para mim mesmo. — Till? Ouvi Quarry enquanto saía de seu quarto, totalmente vestido com roupas sujas. Até onde eu sabia, ele só possuía dois pares de jeans. Esqueça qualquer pijama. — Está tudo bem, amigo. Volte para a cama. — A mãe ainda não voltou? — Ele perguntou, esfregando os olhos. — Não, mas está tudo bem. Basta voltar a dormir. — Eu baguncei seu cabelo espesso e negro. — Você não tem um encontro? — Algo parecido com isso. Foi o maior eufemismo do ano. Não era algo assim. É Eliza. Era maior que um encontro. Eu passei várias malditas semanas economizando para comprar um presente para ela. Agora, eu não poderia mesmo dar o presente a ela em seu aniversário. Eu rolei meu lábio inferior com os dedos me debatendo o que fazer. Mamãe iria aparecer eventualmente, mas eu tinha certeza de que


não seria até de manhã. Só Deus sabia onde diabos o meu pai estava. Ele era ainda mais inútil do que ela. Eu nunca tinha perdido uma noite com Eliza e com certeza não ia começar em seu aniversário. — Ei, Quarry. Coloque alguns sapatos. Dê um passeio comigo bem rápido. — Ok! — Ele disse, emocionado, fazendo—me rir pela primeira vez em horas. Eu fui para o quarto dos meninos e cutuquei Flint. — Ei, eu estou levando Quarry para uma caminhada. Você vai ficar bem por apenas alguns minutos? — Sim. — Ele resmungou, rolando e caindo imediatamente no sono. Abri o armário do corredor e tirei o vaso que eu tinha escondido na parte de trás. — Pronto! — Exclamou Quarry. Corri meus olhos sobre a camisa suja e balancei a cabeça. — Vamos. — Eu saí pela porta com ele em meus calcanhares. Ele falava sem parar, enquanto nós descemos através dos edifícios. — Ei, onde estamos indo? Você fez essas flores? É para sua namorada? Você ainda tem uma namorada? Qual o nome dela? Posso encontrar com ela? — Jesus! Quarry, desliga! — Rosnei, mas ele acalmou por apenas um minuto. — Será que ela mora aqui? — Ele sussurrou e eu dei—lhe um olhar frustrado, que só o fez sorrir e encolher os ombros. Quando chegamos ao apartamento, eu podia ver a luz que espreita para fora da janela. Ela está lá dentro. Meu coração começou a correr, exatamente como ele faz todas às vezes antes que eu a via. — Fique aqui. — Eu disse a Quarry quando eu comecei a me aproximar da janela, mas eu ouvi seus passos me seguindo. Eu rapidamente virei para encará—lo. — O que você está fazendo? — Eu disse para ficar na calçada.


— Está escuro! — Ele choramingou em resposta. — Você não pode ir comigo. Só... Fique. Aqui. — Eu continuei em direção à janela e Quarry mais uma vez mudou comigo. — Pare de me seguir! — Eu gritei. — É muito escuro, Till! — Ele sussurrou. Deixei escapar um bufo. — Então vá ficar na passarela sob a luz. — Eu apontei para o prédio ao lado da porta. — Bem. Caminhe ali. Eu dei—lhe um olhar impaciente que navegava para a direita sobre a cabeça. — Vamos. — Eu pisei fora, frustrado. Mesmo com seis anos de idade, ele realmente teve a coragem de rir quando ele me seguiu. Uma vez que eu tive Quarry plantado a centímetros de distância de uma luz, eu fiz o meu caminho de volta para a janela. Meu coração estava batendo e o vaso na minha mão sacudiu, quando me aproximei. Era apenas Eliza. Merda. Era Eliza. Meu pulso disparou mais uma vez. — Ei! — Exclamou ela, quando eu apareci na janela aberta. Meus nervos acalmaram imediatamente com a visão de seu rosto. Ela ainda estava lá. Quase quatro anos depois e ela ainda estava lá. — Ei, aniversariante! Tive o cuidado de manter as minhas mãos para baixo para que ela não pudesse ver o presente. — Por que você está ai fora? Entre aqui. — Ugh. Eu não posso. Minha mãe tirou... — Eu parei, não querendo despejar toda a minha merda sobre ela hoje à noite. Eu deveria ter cantado "Feliz Aniversário" e segurado seu bloco de notas ou, mais precisamente, encarando para baixo de sua camisa, enquanto ela se inclinou para desenhar.


— Para onde ela foi? — Ela perguntou, levantando—se a partir de um cobertor no chão. Eu fiz uma nota mental para encontrar algo mais confortável para ela se sentar. — Para comprar cigarros... — Oh, tudo bem. — Seis horas atrás. — Eu terminei. — Ah! Quando ela parou, ela estava a apenas alguns centímetros de distância, mas um mundo inteiro na forma de uma janela dividindo nós. —

Eu

sinto

muito,

Doodle. Eu

não

posso

deixá—los

sozinhos. Eu só... Bem, Feliz Aniversário! — Eu levantei o vaso cheio com flores de papel em seu ponto de vista. — Till! — Ela engasgou enquanto suas mãos cobriu a boca. Em seguida, uma gargalhada escapou de sua garganta com lágrimas familiares enchendo seus olhos. Eliza era um pregoeiro. Ela fingia que era sã, quando ela era louca. Isso era besteira. Ela chorava toda vez que o vento soprava para o norte. Feliz, triste, com raiva, não importava. Eu adorava quando ela gritava de felicidade. Eu ria quando ela gritava com raiva. E eu ficava triste quando ela chorava. Eu a tinha segurado por todos eles. Mas a reação dela naquela noite foi extraordinária. Imaginei que meu presente foi bonito, extraordinário também. Eliza tinha sido tagarela sobre esses pincéis especiais, que ela queria há meses. Eles custam cinquenta dólares, uma fortuna maldita para crianças como nós. Mas quando eu percebi que seu aniversário estava chegando, sabia exatamente o que eu estava dando para ela. Dobrei um milhão de pedaços de papel de caderno em essas pequenas coisas de flores e gravei algumas sobre as extremidades de cada um dos pincel. Então eu empurrei em um vaso e Bam! Eu tinha flores que não iria morrer. Pensei que era uma boa ideia, mas realmente acabou muito melhor do que eu esperava. — Você fez isso? — Ela perguntou por trás de suas mãos. — Sim. — Eu disse com orgulho.


— São aqueles... — Sim. — Eu confirmei, e seus olhos se arregalaram. — Eu comprei eles. — Rapidamente acrescentei, quando lembrei a primeira vez que eu tinha dado a ela suas fontes de arte. Ela começou a rir. Deus, eu amava aquele som. Eu sabia que nunca seria a mesma coisa quando eu me perdesse para o silêncio. Eu ficaria feliz em dar—lhe todos os ruídos do mundo, se eu pudesse mantê—la rindo. Mas na minha vida não é assim que funciona. — Till! — Ela arrastou—se para fora da janela e jogou os braços ao redor do meu pescoço. — Obrigada! — Você é bem—vinda, Doodle! — Eu sussurrei para o cabelo no topo da cabeça dela. Segurando incrivelmente apertado, eu senti o calor que só ela poderia me dar. Ela se afastou

e seus olhos aquecidos

imediatamente

brilharam na minha boca. Eliza sempre olhou para mim assim, e com o passar dos anos, tinha se tornado mais e mais difícil de pensar em não beijá—la, tocá—la. Mas eu sabia que, se eu fizesse isso, eu acabaria por perdê—la. Relacionamentos não funcionam na escola. Algo que tivesse acontecido,

teríamos

quebrado,

e

então

eu

a

teria

perdido

completamente. Eu precisava de Eliza, extremamente ruim, para todas as hipóteses. Eu passei anos amando—a de longe, bem, na verdade, apenas de longe quando estávamos fora do nosso pequeno paraíso privado. Não era seguro notá—la fora daquelas paredes. Ela sempre foi bonita. Mesmo aos treze anos, os olhos azuis profundos tinham me cativado. O cabelo na altura dos ombros castanho era perfeitamente em linha reta, mas ela nervosamente tocava as pontas com tanta frequência que tinha formado uma onda permanente na frente. Sua pele tinha uma pitada de sardas, eu sozinho poderia mapear na memória. E seu corpo... Jesus, seu corpo tinha sido feito para mim. Ela era naturalmente magra, apenas uma pequena curva de seus quadris arredondados. Essas mesmas curvas insultando


minhas mãos em uma base diária. Eu era pelo menos, um pé mais alto que ela, provavelmente, e tinha quase cem quilos a mais que ela, mas por dentro ela era forte. Veja, Eliza Reynolds voava sob o radar. Muito poucas pessoas, na escola, sabiam quem ela era, e eu queria mantê—la assim. Se ela chamasse a atenção do time do futebol, ela estaria inundada com encontros. Então eu a ignorei à todo o custo, de modo a não chamar a atenção em seu caminho. Eu não podia correr o risco de alguém tirá—la de mim. Claro, ela estava namorando Daniel Bennett, mas ele era uma ferramenta. Eu queria matá—lo, em uma base diária, ao vê—los juntos na escola. Mas o que eu deveria fazer? Ela não era minha, pelo menos, não que alguém soubesse. — O que Bennett lhe deu? — Eu perguntei apenas para ver o tamanho da competição. Ele não era rico, mas ele tinha um carro e levava—a para fora em encontros a cada fim de semana. Fiquei curioso, mas isso fez seu sorriso cair. Ela resmungou alguma coisa, mas eu não conseguia ouvi—la. — Huh? Ela olhou para cima e repetiu, — Brincos de Joaninha. Eu pisquei para ela por um minuto, antes de me dobrar de tanto rir. — Cale a boca! — Ela disse com firmeza. Então ela riu junto comigo. — Doodle, deixe—me ver, eu tenho esse direito. Ele comprou, para uma menina que nunca teve suas orelhas perfuradas e tem pavor de insetos, brincos de joaninha? — Voltei a rir. — Oh, isso fica ainda pior. Eu não tinha certeza do que dizer quando eu abri o presente, então eu disse que eu amava. Agora, eu vou ter que ter minhas orelhas furadas, para que ele não se sinta mal. — O quê? Isso é ridículo. — Eu parei de rir. — Você tem medo de agulhas. Você sabe que é assim que eles fazem isso, certo?


— Bem, santa porcaria. Till Page. Você realmente me escuta quando eu falo! — Ela sorriu e envolveu seus braços ao redor da minha cintura, abraçando—me novamente. — Obrigada! — Eu ouço tudo que você diz. Mesmo as coisas chatas. Ela riu e eu beijei o topo de sua cabeça. — A luz desligou. — Disse Quarry, aparecendo de repente, assustando nós dois. Eliza deve ter saltado 10 pés no ar. — Jesus, Q! Não chega assim nas pessoas, que gosto! — Eu falei, enquanto eu tentava retardar o meu próprio coração disparado. — Desculpe. — Disse ele, envergonhado. Eu imediatamente me senti culpado por ter gritado com ele. — Ei, está tudo bem, amigo. — Este é Quarry? — Eliza disse, mas gritou. — Devemos ir. — Eu resmunguei, não querendo que ela passasse para o mundo real. — Sim. Sou Quarry. — Ele saltou na ponta dos pés. — Uau. Você é uma gracinha. — Eliza agachou na frente dele e tudo que eu conseguia pensar, era que ela não notasse sua camisa suja. — Vamos lá, Q. — Eu comecei a ir embora, mas ambos me ignoraram. — Obrigado! — Quarry sorriu. — Ei, quando eu for mais velho, talvez possamos ir a um encontro ou algo assim? — Minha cabeça virou em sua direção, eu subi uma sobrancelha em questionamento. — Eu realmente gosto disso. — Eliza conseguiu dizer, através de um riso abafado. — Eu provavelmente deveria dizer—lhe meu nome em primeiro lugar. Você sabe, para que você possa me encontrar em poucos anos. — Oh, sim. Vou precisar disso. Posso ter o seu número de telefone também? — Perguntou ele.


Meu queixo caiu. Fantástico. Meu irmão de seis anos de idade estava mesmo tentando tirá—la de mim. — Você definitivamente é parecido com Till. — Ela riu alto. — Bem, Quarry Page, meu nome é Eliza Reynolds. Vou pedir ao seu irmão para dar—lhe o meu número mais tarde. Eu estou realmente ansiosa para o nosso encontro. Ela levantou a mão para um bate aqui na mão, que Quarry entusiasticamente retornou. Balançando a cabeça, eu terminei a conexão de amor de Quarry. —

Tudo

bem,

nós

temos

que

ir. Flint

está

em

casa

dormindo. Feliz aniversário, Doodle. — Eu me inclinei para a frente e a beijei na testa. Ela pegou o vaso da janela e abraçou—o contra o peito. — Obrigada novamente. Eu vou te ver amanhã? — Claro! — Eu sorri e pisquei. — Aqui. Eu vou ajudar. Eu a peguei no colo e coloquei—a de volta através da janela. Eu teria usado qualquer desculpa para tocá—la. — Boa noite, Quarry! — Ela jogou um beijo que fez um lento sorriso em seus lábios. Assim que chegamos a alguns passos de distância, Quarry começou a falar novamente. — Você vai se casar com ela? — Eu não sei. Você provavelmente deveria ter verificado isso comigo, antes de pedir—lhe para sair em um encontro. Eu não sei como me sinto sobre você cantar a minha garota. — Eu provoquei e seu sorriso caiu. — Eu estou brincando. — Eu levemente soquei seu ombro. — Ei, por que ela subiu pela janela? Será que a sua casa não tem uma porta? Isso seria muito legal subir pelas janelas o tempo todo. Você tem que colocar a maçaneta do lado da janela quando vai embora? — Você quer ouvir algo legal? — Eu interrompi apenas para fazê—lo parar de falar.


— Sim! — Essa janela, que ela se arrastou, é mágica. — Nu—uh. — Disse ele, incrédulo, mas ele parou de andar e se virou para olhar para mim. — Estou falando sério. É um portal mágico, que leva você a um mundo de fantasia. Não há pais ou professores. Tudo é bom e limpo, e a despensa está sempre abastecida. A melhor parte, porém, é que ela está sempre lá. — Ela é mágica também? — Ele perguntou com os olhos arregalados. Eu pensei sobre isso por um minuto antes de responder. Eliza era mágica? Ela é para mim. — Absolutamente!


4 Eliza Seis meses depois... — Por que você está sentada no escuro? — Till perguntou, quando ele se arrastou através da janela do nosso apartamento. Eu sempre me perguntei por que ele nunca usou a porta. A energia, do nosso refúgio noturno, tinha sido há muito tempo desligada. Eu tinha pedido para Till não roubar mais, mas quando ele propôs correr um velho cabo de extensão para o prédio ao lado, eu tinha feito uma exceção sobre meu pedido. Ele enterrou o cabo no chão, para que ninguém pudesse vê—lo, mas foi preciso substituí— lo algumas vezes ao longo dos anos. Ele sempre fez com que tivesse luz e uma conexão para o pequeno aquecedor, que tinha comprado a partir de um brechó. Pouco

a

pouco,

Till

consertou

o

sujo

apartamento

degradado. Seus esforços não teriam impedido a cidade de mudar seu status de condenado, mas o fizeram mais confortável para nós. Ele trouxe pedaços e peças de mobiliário descartado que encontrou. Nunca foi nada grande. Eu suspeitava que ele não podia levar sofás por conta própria, eu estava relativamente certa de que ele nunca tinha contado a ninguém sobre o nosso lugar. Eu nunca contei. — O que você está fazendo aqui? — Perguntei, virando rapidamente para esconder as lágrimas.


— Hum, eu moro aqui. — Ele respondeu em um tom espertinho que eu tinha aprendido a amar. — Não, você não mora. —

Bem,

perto

o

suficiente.

Ele

me

olhou

com

curiosidade. — Por que você está chorando? — Ele cruzou os braços sobre o peito, que parecia estar crescendo mais a cada dia. Não que eu tenha realmente notado ou qualquer coisa. Não era

como

se

estivesse

verificando

ou

cobiçando

seu

corpo...

diariamente. Não! De modo nenhum! Till era meu melhor amigo, o irmão que eu nunca tive... e o visual de cada orgasmo que eu já tinha me dado. — Não é nada. — Eu disse com desdém. — Por que você está chorando, Doodle? — Ele repetiu, claramente não acreditando. — É estúpido. — Eu sequei meus olhos nas costas de minhas mãos. — Eu pensei que você estava saindo com Helen Chapman hoje à noite? — Perguntei, tentando distraí—lo. — O quê? Quem te disse isso? Eu juro, às vezes, ele nem sequer se lembra que nós fomos para a mesma escola. Nada tinha mudado. Till e eu não nos largávamos dentro daquele apartamento, mas era o nosso segredo do mundo exterior ou, mais precisamente, Till que é secreto. — Ninguém tinha que me dizer. A escola inteira estava falando sobre isso. — Levantei para fora das almofadas que fizemos como um sofá improvisado no chão. Um pequeno sorriso cresceu a partir do canto de sua boca. — Você realmente não deve acreditar em tudo que ouve. Deixei escapar uma gargalhada. — Engraçado, essa não é a primeira vez que ouvi isto hoje à noite. Ele arqueou uma sobrancelha e inclinou a cabeça, pedindo mais explicações, mas eu não dei a ele.


— Você está com fome? — Fui até a pequeno armário que havia convertido em uma despensa. Ele nunca estava carregado, mas normalmente temos pelo menos alguma coisa no caso de ficarmos com fome. Em média, passamos cerca de duas horas por noite em nosso apartamento, mas nos fins de semana, passamos quase todo o dia. Meus pais nunca se preocuparam em perguntar para onde eu desaparecia, eventualmente, eu parei de esgueirar e comecei a caminhar para fora da porta da frente de vez. — Pare de evitar minhas perguntas. — Ele agarrou meu braço para me impedir de fugir. — O que foi que fez você se esconder no escuro chorando? Deixei escapar um suspiro, sabendo que não teria como sair dessa. Se eu dissesse a ele hoje à noite ou não, tinha certeza que ele iria ouvir na segunda—feira de manhã, quando o trem de fofocas do ensino médio parar na estação. — Daniel ficou com Crystal. — Eu disse sem emoção, mas meu queixo começou a tremer. — Bennett? De jeito nenhum! — Disse ele, incrédulo. — Totalmente verdade. — Eu puxei meu braço fora de seu controle e peguei um pouco de ravióli na lata com o garfo. — Crystal confessou. Ele pegou a lata de minha mão, mas se manteve me questionando. — Espere. Sua amiga, Crystal? — Em seguida, ele abriu a aba de puxar e despejou uma colherada na boca. — Sim. Ela me ligou para informar que eles foram amantes. Ela divagava sobre alguma besteira de Romeu e Julieta, então, disse— me que tinham passado uma noite sob as estrelas, na parte de trás de seu carro, perdendo as suas virgindades um com o outro. — Eu resumi suas palavras com o meu próprio alargamento pessoal, mal— intencionado, sarcasmo. Till se engasgou com uma risada, pulverizando o barato molho vermelho no meu rosto. Com a noite que eu tinha, eu


nem sequer tive uma reação de ter sido coberta com cuspe e ravióli. Era apenas a cereja vermelha na merda do bolo. Colocando a lata para baixo, ele correu para a frente. — Merda. Desculpe! — Ele riu. Levantando sua camisa, ele limpou meu rosto, inclusive algumas lágrimas escondidas, que conseguiram escapar dos meus olhos. — Será que você disse a ela que Romeu não era virgem? — Meus olhos encontraram os dele. — Ele não era? — Um... — Ele parou, nervosamente balançando os dedos dos pés, enquanto seus olhos brilharam ao redor da sala. — Till? — É legal, Doodle. Bennett tem um inferno de uma boca. — O que exatamente é legal? — Apertei os olhos, mas meu rosto começou a esquentar. Eu estava mais perto de Till Page do que eu era com mais ninguém no mundo, mas ele ainda era um cara, e eu era uma adolescente com dezessete anos de idade, a menina que ainda era virgem. Essa conversa foi um pouco estranha. — Você sabe... Você e Bennett. Não é da minha conta. — Felizmente, ele parecia tão desconfortável. — Quero dizer, vocês ficaram juntos por, tipo, um ano. Todo mundo meio que percebeu que você era, de qualquer maneira. — Eles achavam que eu era o quê? — Meu constrangimento escorregou quando meu sangue começou a ferver. Infelizmente para mim, eu chorava quando eu estava com raiva e Till disse as próximas palavras que abriu as comportas. — Quero dizer, ele... uh, disse a todos que vocês estavam fazendo isso. — Ele fez uma pausa, enquanto meus olhos se arregalaram. — Regularmente. — O Quê! — Engoli em seco, mesmo que eu não estava realmente chocada. Isso era o que os meninos adolescentes fazem, certo? Eles mentiam sobre sexo. O único problema era que essa mentira


era sobre mim. Lágrimas escorriam pelo meu rosto, enquanto eu só consegui dizer: — Nós nunca... — Foda—se! — Till xingou, arrastando—me em seu peito. Eu podia sentir seu coração batendo e seus músculos tensos como eu, desnecessariamente corri minhas mãos até os lados. — Eu vou consertá—lo. — Ele me acalmou. — Você planeja voltar no tempo? Porque eu tenho certeza que não há possibilidade para isso. Ali mesmo, jurei que iria castrar Daniel Bennett. Eu tinha, originalmente, planejado para ele, mas quando senti o peito de Till começar a tremer, percebi que eu tinha emitido minha ameaça em voz alta. — Você vai mentir para a polícia para mim quando eu seguir com isso, certo? Vou precisar de um álibi. — Levantei minha cabeça para pegar o seu olhar. Ele soltou uma gargalhada. — Não, eu não quero ser o álibi. Embora eu vou ser feliz em segurá—lo para você. Ele sorriu, passando a mão para cima e para baixo nas minhas costas. Till e eu não éramos exatamente melosos, mas longe de qualquer um, não somos tímidos de afeto. Quando a minha mãe tinha picado o meu caderno de esboços, que tinha encontrado na minha mochila durante nosso primeiro ano, Till me segurou por horas, quando eu chorei. Foi a primeira vez que eu percebi o quanto eu tinha vindo para não depender dele apenas, mas para confiar nele também. Ele sabia da minha vida e não me julgava por causa disso. Éramos dois do mesmo tipo. Nós não poderíamos ter sido as únicas crianças pobres com pais ferrados, mas às vezes, sentíamos realmente o caminho. — Oh, Deus. Eu vou parecer como uma idiota na escola na segunda—feira. Não só eu estava, supostamente, fazendo sexo com o macaco do Daniel, isto não foi bom o suficiente para impedi—lo de dormir com a minha melhor amiga. — Eu gemia, batendo o pé para uma boa medida.


— Sexo com o macaco? — Till perguntou com humor enchendo sua voz. — Cale a boca. Você sabe o que eu quero dizer. Ele ainda não tinha me liberado, assim eu enterrei minha cabeça de volta em seu peito. Se ele estava oferecendo, eu estava tomando. — Você quer que eu chute a bunda dele? — Ele fez soar como uma piada, mas eu sabia que ele estava muito sério. — Não. — Eu murmurei. Minha resposta teve muito menos a ver com me preocupar com a segurança de Daniel e tudo a ver com não querer que Till ficasse em apuros por fazê—lo. — Quer que eu espalhe um pouco de merda sobre Crystal? — Ele deixou cair os braços em volta da minha cintura e descansou o queixo no topo da minha cabeça. — Não. O que eu quero que você faça é encontrar uma maneira de engarrafar clamídia2, para que possamos dar para os dois. — Certo. Eu vou começar a pesquisar isso amanhã. Eu sei de algumas meninas que, provavelmente, poderiam nos fornecer uma amostra. — Ei! Isso é nojento. Por favor, diga—me que Helen não é uma delas? — Dei um passo para fora dos seus braços, e seus olhos dançaram com humor. — Oh, eu não sei sobre Helen. — Mentiroso. — Eu acusei, e seu sorriso cresceu. — Ei, você sabe o que eu apostaria que faria você se sentir melhor? — Mudar de escola de ensino médio? — Olhei acima do meu ombro, enquanto eu caminhava de volta para as almofadas no chão. — Não. Coçar a cabeça. — Por que coçar a cabeça? Você tem piolhos? — O quê? Não! — Ele gritou defensivamente. — Isso é o que qualquer criança tem, não é? 2

Clamídia é a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum no mundo.


— Principalmente, mas qualquer um pode obtê—lo. Além disso, quantos anos Flint e Quarry têm agora de qualquer maneira? Poderiam tê—los trazido da escola para casa. — Seis e onze, mas não dividimos um quarto ou algo mais. — Ele estava piscando muito e eu poderia dizer que ele estava começando a se preocupar. — Till, só porque você dorme no sofá, não significa que eles não poderiam ter deixado lá para você. Venha. Sente—se e eu vou verificar. Crystal teve piolhos quando estávamos na quinta série. Ela era muito infeliz. — Fiz uma pausa quando uma ideia me bateu. — Ei! Se você realmente tem piolhos, você pode dar a Daniel e Crystal antes de se livrar deles? — Claro. Eu estaria feliz! Como faço para dar a eles? — Ele perguntou, tão genuinamente interessado, que eu não podia deixar de sorrir. — Basta esfregar a cabeça sobre eles ou algo assim. Talvez emprestar ao Bennett um de seus gorros. — Eu brinquei, mas Till ficou lá por um minuto me estudando. — Desculpe! — Foi tudo o que disse, antes dele mergulhar sobre mim. Ele me pegou completamente desprevenida, eu tombei para trás. Antes mesmo de ter uma chance de reagir, ele tinha meus braços presos e estava sentado sobre meus quadris. — Que diabos! — Gritei quando ele começou a esfregar o topo de sua cabeça contra a minha. Ele foi detalhista também, torcendo a cabeça de um lado para o outro para tocar cada centímetro da minha. — Não. — Disse ele antes de, finalmente, se afastar de mim. — Desde que essa coisa toda de piolhos foi ideia sua, percebi que devemos realmente experimentar isso juntos. — Um sorriso lento deslizou sobre sua boca. Obviamente, ele estava orgulhoso de seu processo de pensamento. — Você perdeu sua mente maldita? Por que você quer tentar me dar piolhos? Não era a minha ideia! Você tem uma cabeça coçando, então eu simplesmente perguntei se você tinha piolhos. É isso aí!


— Bem, merda, Doodle! Eu não percebi que você seria tão ingrata. Eu estava apenas tentando ser um bom amigo para que pudéssemos apoiar um ao outro, durante um momento difícil. — Ele piscou. Como, na verdade, piscou o olho. Eu provavelmente tinha piolho rastejando no meu cabelo, e Till estava piscando. Aquele momento, provavelmente, resumiu nosso relacionamento melhor do que qualquer outra coisa. Till sempre fez coisas difíceis para mim, mas de alguma forma estranha, ele sempre fez infinitamente melhor também. Um caso em questão. Mais difícil: Por 20 minutos, Till se deitou com a cabeça no meu colo enquanto, eu nervosamente, inspecionava seu cabelo para ver se nós tínhamos piolhos. Nós não o tínhamos. Melhor: Por duas horas depois disso, ele se deitou com a cabeça no meu colo rindo e segurando meu bloco de notas contra seu peito, enquanto eu desenhei Crystal e Daniel como bonecos de vodu. Eu cocei a cabeça com uma mão, ele apontou falhas adicionais, que deveriam ser adicionadas ao nosso Romeu e Julieta. Ocasionalmente, Till daria um passo adiante e puxava uma etapa melhor: Assim que eu olhei para baixo e fiz—lhe uma pergunta, eu encontrei seus olhos castanhos olhando para mim. Ele não desviou o olhar ou ficou desajeitado depois de ser capturado. Em vez disso, um sorriso caloroso levantou o canto da boca. Seus olhos não estavam ardendo de desejo da maneira que tenho certeza que os meus estavam, ao invés disso, eles eram profundos e com conteúdo. Sim. O melhor absoluto. Quando a intensidade do nosso olhar tornou—se muito, eu limpei a garganta e perguntei: —

Que

horas

o

serviço

social

provavelmente deve ir para casa. — Onze. — Ele olhou para o relógio.

vem

amanhã? Você


— Você quer ficar aqui comigo esta noite? Eu não preciso estar lá. Eu preciso levantar cedo e limpar aquele buraco do inferno, antes de chegarem lá, no entanto. Eles ameaçaram tomar Flint e Quarry na última visita, se as coisas não estivessem melhores... — Merda! — Eu suspirei. — Vai ficar tudo bem. Fiz um monte de coisa semana passada. Mamãe está saindo para fazer as unhas amanhã, então eu vou tentar fazê—los, pelo menos parecem decentes enquanto ela está fora. Ela pode não dar a mínima, mas eu faço. Eu simplesmente não consigo lidar com essa merda hoje à noite. — Ele tentou tão difícil jogar fora, como se não fosse grande coisa, mas quando ele levantou a mão para brincar com seu lábio inferior, eu sabia que ele estava incomodado. — Ok. Eu vou ficar. — Disse simplesmente, antes de me estabelecer ao lado dele. Meus pais não iriam se preocupar se não voltasse para casa, mas eu me preocuparia. Se Till acordaria a tempo de sair? — Você sabe, se você precisar... — Ele me interrompeu antes que eu pudesse oferecer qualquer assistência. — Boa Noite, Doodle! — Ele rolou para longe, parando toda conversa. Eventualmente, eu adormeci. Nós não estávamos aninhados um ao lado do outro, do jeito que eu teria preferido a primeira vez que dormirmos juntos, mas depois de uma noite terrível, eu ainda cai no sono com as bochechas que estavam doendo de tanto sorrir. Mesmo aos dezessete anos, eu sabia que amava Till Page, mas não tenho grandes sonhos de como seria as nossas vidas juntos. Talvez, tenha sido porque eu não queria me estabelecer com a decepção. Mas acho que foi mais, porque eu não queria encarar o fato de que havia um futuro em tudo, um que pode ou não tê—lo incluído. Eu só queria viver com Till, no presente, onde não havia pressão para fingir ser outra pessoa. O presente onde eu guardava o estômago cheio de alimentos e


chips de enlatados e ele me manteve quente, quando era necessário. Eu cocei a cabeça, e ele curou meu coração. Um dia, eles estariam indo para derrubar aquele prédio e arrebatar a vida longe de nós. Mas com um menino, metade homem roncando ao meu lado, eu estava alegremente cega pelo presente.


5 Till O dia que encontrei a academia, Ginásio Ropes Boxe, minha vida mudou para sempre. Eu estava indo para escola, trabalhando em dois empregos, gastando quase todos os meus contra cheques para manter um teto sobre a cabeça dos meus irmãos. Eu passei, por esse velho edifício vazio, todos os dias no meu caminho para o meu trabalho no supermercado. Então um dia, haviam cerca de vinte caminhões fora e operários que cobriam a calçada. Eu não dei muita atenção quando passei, mas eu juro que, no momento em que eu fui para casa naquela noite, houve um novíssimo ginásio completo com janelas. No dia seguinte, na escola, eles distribuíram panfletos que anunciavam um novo programa pós—escola no Ropes. Continha minha palavra favorita: Livre. Os rumores estavam voando em torno de que o ex—campeão dos pesos pesados profissional Slate "A Tempestade Silenciosa" Andrews era dono da academia e iria pessoalmente executar o programa. Metade da escola tinha planos para se inscrever apenas para encontrá—lo. Naqueles dias, eu gostava de me manter tão ocupado quanto possível. Mas, quando a temporada de futebol acabou, eu estava inteiramente com muito tempo livre, entre a escola e quando Eliza iria aparecer no apartamento. Tenho certeza como a merda que, não queria gastar esse tempo no apartamento de mijo, que meus pais chamavam de casa, mesmo eu trabalhando em dois empregos para pagar, uma vez que não poderiam obter as coisas juntas. Um programa de boxe livre soou como o ajuste perfeito.


Eu decidi colocar química à distância e, com sorte, garantir meu lugar antes da escola. — Bem, isso foi rápido. — Slate porra Andrews disse na recepção, quando entrei no ginásio. O local era incrível. Tudo era novo, todo branco, vermelho e preto. Dois anéis estavam no meio da enorme sala aberta, pesos e vários tipos de sacos de pancada enchendo o resto. Espelhos cobriam o comprimento da sala de um lado, cordas de pular foram pendurados em ganchos em todos os cantos. Mas meus olhos foram atraídos instantaneamente para as palavras gigantes pintadas no roteiro acima dos espelhos: Início de ______? ______ O primeiro campeão mundial de Cordas — Seu nome está indo para esta parte em branco? — Ele perguntou quando seguiu meu olhar. — Uh... — Ok, talvez devêssemos começar com: Qual é o seu nome? — Ele puxou uma prancheta atrás do alto balcão de madeira. — Hum... — Eu continuei a gaguejar, chocado. Ele riu e estendeu a mão. — Slate Andrews. Limpei a palma da mão na minha calça jeans antes de levantar. — Desculpe. Till Page. — Bem, prazer em conhecê—lo, Till. — Ele empurrou a prancheta na minha frente. — Nossas taxas de ginástica são como está especifico, dependendo do plano de adesão que você escolher. Temos anual, mensal.


— Oh, hum, desculpe. Eu pensei que era de graça. — Eu olhei para cima, envergonhado. — De graça? — Sua sobrancelha arqueou enquanto cruzava os braços sobre o peito. — Sim. Refiro—me ao programa pós—escola. Desculpe. Devo ter me confundido. Eu não posso me dar ao luxo de participar de um ginásio. — Eu me afastei, pronto para fugir. — Você é um estudante? — Sim, — eu respondi. — Seus olhos se estreitaram. — É sim, senhor. — Então ele fez sinal para eu repetir. —Sim, senhor. Ele balançou a cabeça em aprovação. — Cristo, você é grande para um garoto. Quantos anos você tem? — 17. — Joga futebol? — Sim, senhor. — Senior? — Junior. — Eu corrigi. Ele me deu uma varredura rápida da cabeça aos pés e balançou a cabeça. — Tudo bem, então. Deixe—me mudar isso para você. — Depois de retirar um espesso envelope da gaveta, ele deslizou em minha direção. — Por que você não está na escola agora, Till Page? — Eu não tenho classe nessa última hora. — Eu menti. — Então, eu posso esperar você aqui a cada dois dias? Você sabe, desde que você não tem classe nessa última hora? Ele me deu um sorriso, sabendo que dizia: Preso. — Bem... — Eu comecei, mas ele me cortou. — Você falta à escola, você não vem aqui. Entendido? — Sim. — Eu respondi rapidamente, mas ele olhou para mim. — Quero dizer, sim, senhor. —

Melhor. Olha,

este

programa

é

para

crianças

com

integridade. Mentir para mim vai mandar a sua bunda direto pra rua.


Então, vamos tentar isso de novo. Por que não está na escola agora, Till Page? Eu desconfortavelmente olhei para os meus sapatos. — Eu, uh, queria me inscrever no programa. Eu estava preocupado que preencheria antes que eu chegasse, então eu pulei a classe. — Ok. Você me deve três quilômetros. — Ele caminhou até um armário de arquivamento, antes de retornar com um pedaço de papel amarelo. — Três quilômetros de quê? — Cardio! Temos o nosso próprio sistema punitivo aqui nas cordas. Ignorando à escola é de três quilômetros. Basta ser feliz apenas como era. Ignorando um dia inteiro, você ganha cuecas suadas com lavagem de mãos.

— Ele riu, enquanto eu enrolei meu lábio em

desgosto. — Está tudo descrito ali mesmo. Bem como as taxas de adesão. Inclinei a cabeça em confusão. — Eu pensei que o programa depois da escola era de graça. Eu só disse que eu não posso pagar as taxas de ginásio! — Minha atitude escorregou. Todo o seu comportamento amigável desapareceu. Ele estava me encarando, e mesmo tão difícil como eu fingia ser, ainda assustou a merda fora de mim. Eu alterei o fim da minha explosão. — Desculpe. — Você não tem que me pagar com dinheiro, então, tecnicamente, ele é de graça. Não se preocupe. Eu tinha um bom advogado durante esse

contrato, antes de qualquer coisa. Nenhuma

propaganda falsa aqui. — Ele piscou. — O trabalho manual é a minha moeda de escolha. Olhe a parte de trás. Ele acenou com a cabeça para baixo no papel. — Descreve as taxas para o seu tempo gasto aqui. Tudo, a partir de varrer o chão, para a limpeza dos banheiros, até toalhas dobráveis, e lá, ele descreve o preço das refeições no trabalho manual também. Você precisa de algo para comer? Eu vou alimentá—lo. Mas não é uma esmola. Você vai trabalhar para isso também.


— Refeições? — Perguntei, mais do que apenas um pouco interessado. —

Sim. Você

provavelmente

vai

pensar

que

elas

são

desagradáveis como o inferno. Coisas saudáveis. Real. Bom para o seu corpo. Eu treino lutadores, não desleixados. — Oh, tudo bem! — Eu respondi ao verificar a "tabela de preços". Slate havia descoberto o "custo" para tudo, desde apenas relaxar no ginásio depois da escola, para aulas particulares um a um de boxe com ele. Você poderia "comprar" roupas de ginástica, ou suas próprias luvas com novos postos de trabalho também. Jesus! Ele estava procurando um escravo, mas estava tudo bem com isso. — Mais 10 horas por semana. Você faz essas 10 horas, em seguida, tudo se abre para você gratuitamente: Refeições, formação, programa de verão, um conjunto de roupas de treino por mês. E isso ainda vem com o meu “prometo manter a minha boca fechada, quando eu encontrar você chorando sobre seus músculos doloridos no vestiário”. — Ele sorriu. Revirei os olhos. — Eu não estou indo para uma treta com você. Espero que trabalhe duro dentro e fora desse ringue. Você vai para a escola e em seguida, vem aqui. É isso aí. — Eu trabalho em dois empregos. — Eu informei a ele. — Bem. Você vai para a escola, o trabalho, em seguida, nas cordas. Nada mais. Isso soou perfeito. Bem, nada mais, exceto Eliza. Nem mesmo a formação profissional com Slate Andrews, iria me impedir de passar o tempo com ela. Depois de alguns segundos, ele limpou a garganta. — Então, você ainda está interessado em juntar—se? — Sim. Absolutamente! — Bom, tudo bem, então. Tome, leve esse pacote para casa e obtém seus pais para assinar todos os Xs e eu vou ver você amanhã, depois da escola. Agora, vá em frente e acerta a faixa para trás.


— A pista? — Eu perguntei. — Você me deve três quilômetros, lembra? — Eu estou vestindo jeans. — Eu respondi, incrédulo. — Bem, talvez você devesse ter pensado nisso antes de matar aula. — Ele foi embora, sem um outro olhar para trás.


6 Eliza Um ano depois... Um megafone, estritamente proibido, explodiu pelo auditório silencioso e meu nome foi chamado para receber o meu diploma de ensino médio. Embora eu nunca vi, não tinha nenhuma dúvida que era Till. Eu desabei a rir e meu estômago revirou. Isso me incomodou, mais do que eu esperava, que ele não estava andando através daquele palco comigo. Till tinha estado ocupado. Ele estava gastando muito tempo em uma academia de boxe nas proximidades, bem como trabalhando em dois empregos: Limpeza após equipes de construção e abastecer as prateleiras no supermercado. Mesmo com tudo isso, ele nunca perdeu uma única noite no nosso apartamento. Ele, no entanto, perdeu noventa por cento de sua matemática e física na lição de casa, assim não tendo conseguido tanto, isso o deixou incapaz de se formar. Ele agiu como se não o incomodasse, mas quando tinha sido dito que ele não tinha créditos suficientes para caminhar através do estágio com o resto da nossa classe, eu podia ver a decepção em seus olhos. Ele riu, dizendo que não era como se ele tivesse algum grande plano para ir a uma faculdade de grande nome, nem nada. Eu, no entanto, tinha sido aceita para a universidade local com uma bolsa. Eu decidi tirar todos os possíveis empréstimos de estudante que poderia ter e sair do apartamento dos meus pais. Till tinha rido quando eu propus, uma piscina de apostas para ver quanto


tempo eles iriam levar a perceber que eu tinha ido embora. Aposto uma década. Ele escolheu uma semana. Eu esperava fora do auditório depois que a formatura acabou, procurando Till, mas no fundo sabia, havia apenas um lugar que eu iria encontrá—lo. — Ei! — Disse ele, rastejando através da janela. Ele congelou, assim quando seu grande corpo parou no local. — Puta merda! Olhe para você, Doodle. Você está em um vestido. — Ele deu um sorriso torto, que teria derretido outras meninas. Para mim, ele chiou. — Viu? Apenas mais uma prova de como confuso o sistema educacional é neste país. Eu não tenho ideia como eles não permitiram você se formar, hoje com uma capacidade de observação como essa. — Cale a boca, espertinha. Eu apenas nunca vi você em um vestido antes. — Sim, eu não tinha vontade de ir para casa para mudar. Minha mãe já estava reclamando de ter de ir para minha formatura hoje. — Jesus, a mulher é uma vadia! — Ele murmurou para si mesmo. — Bem, você parece bem. Esses garotos universitários não vão saber o que fazer com eles mesmos. — Sua boca se contorceu em algo que ele esperava, que eu creio, que foi um sorriso. Eu não caí para ele, mas eu sabia por que estava ali. — Sim, eu já ouvi falar da aparência mediana na faculdade, que gostam de desenhar e pintar, são todo desejo intenso agora. — Seus olhos se estreitaram em minha avaliação. — No entanto, mesmo tendo a chance de encontrar alguém que aprecia minha inegável grandiosidade, eu ainda teria que explicar, por que um cara está sempre pendurado para fora em meu novo apartamento. — Eu balancei minha sobrancelhas, excitada. — Você tem um apartamento? — Todo o seu rosto amassado, em uma careta dolorosa, antes que ele fosse capaz de pegá—lo. — Sim!


— Qual? — Um... — Qual? — Ele repetiu lentamente, sabendo a resposta da minha reação sozinho. — O que você não gostou. — Mordi o lábio e desviei o olhar. — Doodle, aquilo era uma merda. Você não pode viver lá. É perigoso. — Bem, é meio que a minha única opção neste momento. É tudo o que posso pagar sem vender os meus órgãos. Eu não sei quanto a você, mas eu estou muito ligada aos meus rins. — Vamos lá. É sério! — Ele me castigou de uma maneira muito diferente de Till. A ruga na testa era anti—natural e parecia fora do lugar em seu rosto forte. Till não era mais um menino em qualquer aspecto. Ele ficou maior, e todos os planos de seu corpo era coberto com bordas e contornos acinzentados e músculos. Suas mãos eram grandes e calejadas, como um homem trabalhador bem passado em seus 18 anos. Os meninos não se pareciam com isso. Homens sim. Till sim. Parecia que eu não era a única que tinha notado as mudanças em Till tampouco. Não houve falta de mulheres que disputavam sua atenção. Mas se elas tiveram a sorte de pegá—lo, eu não sabia. Ele sempre se esquivava de minhas perguntas sobre seus relacionamentos românticos. Eu finalmente desisti e parei de perguntar. Eu realmente não queria saber a resposta de qualquer maneira. Ele limpou a garganta para chamar minha atenção, mas só chamou o meu olhar para a garganta. Eu vi como seu Pomo de Adão balançou quando ele engoliu. Foi um show espetacular, que eu mal podia arrastar os meus olhos. E quando o fiz, foi só para descer até os músculos grossos na base do seu pescoço. — Olá? Terra para Doodle. — Ele acenou com a mão na frente do meu rosto.


Eu gaguejei por um momento, antes de me lembrar do que estávamos falando. — Till, meus empréstimos estudantis não vão me levar longe. Além disso, eu tenho que pagar por serviços públicos e porcarias. Sem mencionar a compra de livros e material escolar. Esse material é caro. Mesmo, se eu aumentar minhas horas na casa de fumo, não seria capaz de comer na metade do tempo, se eu escolher um dos outros apartamentos. Não é tão ruim assim, e desta forma, eu posso pagar um quarto. — Sorri, orgulhosa. — Oh, porra! Fantástico! Você vai estar vivendo lá sozinha. — Ele retrucou em seguida, começou a andar em um pequeno círculo. — Ei! — Dei um passo em frente a ele. — Se eu tenho o meu próprio lugar, podemos abandonar este e começar a ir para o outro. — Sorri, animada com a possibilidade. Till inexpressivamente olhou para mim. — Hum, Olá! Isso é uma coisa boa. Você está me ouvindo? — Perguntei. Ele soltou uma risada sarcástica em voz alta. — Sim. Alto e claro porra! — Ele cruzou os braços sobre o peito, olhou—me por um segundo a mais. — Você não está indo viver lá. — Ele declarou definitivamente, fazendo—me copiar sua reação mais cedo e latir uma gargalhada, sarcástica de mim própria. — Oh, eu não vou? — Eu levantei uma sobrancelha e cruzei os braços sobre o peito, imitando—o. Meu suspeito olhar não era tão eficaz quanto o dele, mas eu segurei seus olhos de qualquer maneira. Devemos ter ficado lá por uns cinco minutos. Eu não tinha certeza de que eu pisquei. Quando chegou a hora, o lábio de Till se contraiu no ridículo do nosso olhar fixo, eu não podia conter mais e explodi rindo, o colapso das almofadas no chão. Eu usei uma voz profunda para zombar dele, enquanto eu rolava em histeria, dizendo: “Doodle, você não está indo viver lá. "


Ele

não

ficou

impressionado

com

a

minha

impressão

estranha. Finalmente, fui capaz de me recompor o suficiente para olhar para ele. Eu esperava que ele estivesse chateado, mas estava me olhando com um sorriso largo. Deus, ele é lindo. — Você fez? — Ele perguntou com um brilho de algo, que eu não conseguia descobrir em seus olhos. — Eu não sei. Você terminou de me dizer onde eu tenho permissão para viver? — Inclinei a cabeça interrogativamente. Ele respirou fundo, antes de liberá—lo com um suspiro duro. — Eu só me preocupo com você vivendo sozinha. Não como seu pai ficando fora de sua bunda e estando lá para garantir que nada acontece com você. — Sério? — Sim, sério. — Ele colocou as mãos nos quadris, se não fosse pelo fato de que eu estava irritada com sua atitude, eu teria, pelo menos, tomado um minuto para cobiçar seus bíceps. Em vez disso, concentrei—me na atitude acima mencionada. — Notícia de última hora. Eu não preciso de ninguém para se certificar que nada me aconteça. Eu sou uma menina grande, Till. — Certo. É claro que você é. — Ele soltou um gemido frustrado e revirou os olhos. — Será que podemos parar de falar sobre essa merda? Eu tenho um presente de formatura. — Ele voltou para a janela. — Você me trouxe um presente! — Gritei. Todo o meu aborrecimento desapareceu. Ele me deu um monte de coisas ao longo dos anos. A maioria delas eram coisas que encontrou para o apartamento, quando as pessoas se mudavam do prédio ou, mais frequentemente, quando eram despejados. Eu os amei, no entanto. — Bem, meio... Na verdade, eu fiz um presente. — Você fez um presente! Isso é ainda melhor! — Voei para os meus pés, ele começou a rir do meu entusiasmo.


— Bem, comecei a pensar há alguns dias. O que diabos você vai fazer, quando eu não estiver lá para segurar seu bloco de notas no meu peito, enquanto você desenha? — Perguntou com um sorriso enorme, esvaziando o meu. — Por que você não vai estar lá para manter meu bloco de notas? Eu não era estúpida. Eu sabia o que ele estava tentando dizer, mas ainda doía. Eu fiz um grande esforço para não pensar sobre a perspectiva de Till não ser uma parte do meu futuro. Ele tinha sido uma constante no presente para um caminho muito longo. — Oh, vamos lá, Doodle. Você está recebendo seu próprio apartamento do outro lado da cidade. Você não terá tempo para relaxar comigo todas as noites nesta merda. — Você está brincando comigo? Sim, eu vou. — Aqui? — Ele questionou, até mesmo para os meus ouvidos, sua voz era um pouco de esperança. — Bem, eu quero dizer... talvez não aqui, mas vamos estar juntos em algum lugar, com certeza. Seus olhos brilharam por uma fração de segundo, antes de escurecer completamente. — Sim. Eu tenho certeza. Você sabia que o seu apartamento novo é cinco quilômetros longe daqui? Isso é um inferno de uma caminhada diária para duas pessoas que não tem um carro. — Ele começou, antes de voltar para a janela. — E daí? Eu estou me movendo para mais perto da minha faculdade, cinco quilômetros de distância. Não é como se eu estivesse me movendo pelo país. Estou esperando você para me ajudar a encontrar um sofá e em seguida, sentar—se nele todas às noites! — Gritei com uma risada, enquanto as lágrimas brotaram em meus olhos. Ele pensou que eu estava saindo. A ideia de Till machucado era muito pior do que, a ideia de eu mesma sentada em um sofá sem ele. E isso deve ser conhecido, uma vez que essa ideia machuca muito, muito ruim.


— Certo. — Ele me jogou um sorriso condescendente. — Quando você está saindo? — Hoje à noite, se você não parar de agir como um idiota. — Tentei parecer severa, mas as lágrimas caíram dos meus olhos. Eu queria culpá—lo sobre o fato de que eu estava com raiva, mas essas lágrimas eram muito mais. Elas eram de cinco anos de co— dependência, 1.026 dias, que eu sabia que alguém estava à minha espera e uma noite, quando o mundo parecia certo enquanto eu dormia ao seu lado. Ele engoliu em seco. Usando a manga de seu capuz preto puxado sobre a palma da mão, ele limpou minhas lágrimas. Então, depois de me tirar fora de meus pés, ele me segurou firme e sentou nós dois para baixo nas almofadas no chão. — Não chore. Só vai ser estranho não ter você por perto o tempo todo. — Ele murmurou em meu cabelo. Inclinei a cabeça para trás, na esperança de que, de alguma forma, eu poderia transmitir a minha promessa, através da única palavra simples que tinha para oferecer. — Eu não vou a lugar nenhum. — Mentirosa. — Ele sussurrou, olhando para baixo, assim como eu olhei para cima. Com seus lábios apenas um sussurro de distância dos meus e mais próximos do que nunca, os meus olhos foram para sua boca e sua cabeça, imediatamente, caiu de costas contra a parede. — Não faça isso! — Ele gemeu. — Não esta noite. — Fazer o quê? — Eu perguntei inocentemente quando lambi meus lábios. Levantei meu queixo para o meu nariz roçar em sua bochecha. Poderia

ter

sido

uma

escovada

inocente

de

pele. Ele absolutamente não foi embora. — Sério, quando você vai sair? — Ele mudou de assunto, virou a cabeça para fora do meu alcance, mas seus braços ainda me seguraram firme.


— Eu não tenho que sair. — Voltei a olhar para sua boca. Não tinha certeza do que estava no ar esta noite. Eu quis Till por um longo tempo, mas nunca, nenhuma vez eu tinha planejado, na verdade, agir sobre ele. — Sim, você faz. Você tem a faculdade e um jeito de sair daqui. Estou feliz por você, Doodle. Ele uso a voz sincera e cheia de mentiras. Eu não tinha dúvidas, ele estava feliz por mim, só que ele queria vir comigo. Eu queria isso também. Assim, tanto que as palavras fizeram o seu caminho para a superfície, antes que eu pudesse detê—las. Inspiração profunda. Longo exalar para fora. Till. E Doodle. — Eu te amo. Eu não vou a lugar nenhum. Eu juro. — Seus olhos voaram para os meus. — Oh, Deus! — Ele gemeu. — Não há nenhuma maneira que eu poderia deixá—lo, Till. Eu. Amo. Você. — Respirei, movendo ainda mais perto. Ele poderia pensar ter sido uma declaração de amor inocente e amigável. Mas, mais uma vez, absolutamente não era. Isso era tudo o que tinha, sua boca bateu contra a minha. Finalmente, aqueles lábios esculpidos, que tinham assombrado meus sonhos dia e noite, movendo—se contra os meus. Foi necessitado e frenético. Foi vencido. Eu o empurrei para baixo, enquanto balançava a perna escarranchada por cima do seu colo, forçando meu núcleo contra a dele. — Doodle, por favor! — Implorou para eu parar, mesmo quando ele levantou seus quadris para encontrar os meus. O contato nos fez suspirar. Suas mãos percorriam minhas costas e para baixo sobre a minha bunda, enquanto sua cabeça ameaçava dividir o travesseiro em um esforço para escapar.


— Eu não posso ter você, sem reclamar você para sempre. — Então faça. Vou reclamar você também. — Isso é exatamente o que eu tenho medo, Eliza. Eu respirei surpresa. Se Till tinha realmente falado o meu nome antes desse momento, eu não podia ter tido certeza. Mas, apenas o som dele em seus lábios, havia arruinado para quem ousasse proferi—lo depois dele. Com um só golpe rápido, ele sentou—se e tirou meu vestido sobre a minha cabeça. Sua boca fechou sobre o meu mamilo, enviando ondas de calor de quebrar o meu corpo. — Till... — Eu gemi, enfiando meus dedos em seu cabelo. — Alguém te tocou como eu antes, Eliza? Minha respiração ficou presa, quando sua mão fez o seu caminho até a minha calcinha. — Huh? — Perguntou ele, exigindo uma resposta. — Não. — Eu assobiei, subindo os joelhos para permitir—lhe mais espaço. Cada terminação nervosa do meu corpo se deteve sobre o movimento suave de seus dedos ásperos. — Bom. — Ele ronronou, então se inclinou—se para cobrir a minha boca com a sua. Sua língua deslizou contra a minha, lisa e prática, pelo menos, de sua parte. Inclinando a cabeça, eu avidamente tomei sua boca mais profundo. Eu não tinha experiência, mas quando ele gemeu na minha garganta, ele me fez poderosa e valente. Seu dedo encontrou meu clitóris inchado, trabalhando, enquanto sua boca roubou o fôlego dos meus pulmões. Meus quadris deslizaram com seu ritmo. Eu estava tão perdida em seus movimentos, que nem mesmo importava como devassa eu parecia. Eu estava em seus braços. — Diga isso de novo. Diga—me que você não vai sair. — Ele tentou pedir, mas saiu como uma ordem. Em seguida, ele mudou seu ataque por via oral para o meu pescoço. — Eu juro.


— Por que não? — Ele questionou ainda mais e um sorriso puxou no canto da minha boca. — Porque eu te amo. Um profundo estrondo de aprovação vibrou em seu peito. De repente, ele tirou a mão e rolou para que eu estivesse nas minhas costas, estabeleceu seus joelhos entre as minhas pernas. Eu era pequena e Till era enorme. Ele me tratou com rispidez, embora não era áspero, foi definitivamente apressado. O peito arfava, seus olhos brilharam entre os meus, ocasionalmente olhando para baixo, para o meu sutiã e mais de uma vez para minha calcinha. Ele engoliu em seco. — Eu quero tudo! — Ele sussurrou, lambendo os lábios antes de continuar. — Cada “primeiro” que você tiver, eu quero. — Enquanto falava, seus olhos derreteram, tornando—se muito mais jovem do que seus 18 anos, uma forte comparação com a sua aparência física. As duas coisas não se encaixavam e era terrível. Apertei—me para cima. Enquanto olhava em seus olhos, cheguei de volta e desabotoei meu sutiã, deixando—o cair pelos meus braços. — Em seguida, eles são todos seus. — Eu prometi. Um suspiro estrangulado escapou de sua garganta, seus olhos escuros aquecidos, de uma maneira que eu nunca tinha visto antes. Passando os dedos no algodão cor de rosa, ele arrastou a minha calcinha pelas minhas pernas, descartando no chão ao nosso lado. Completamente exposta, eu estava deitada na frente de Till, aguardando a sua próxima jogada. Seus olhos viajaram sobre o meu corpo, mas suas mãos estavam congeladas a seu lado. — Till... — Eu sussurrei. — Shhhh. — Ele continuou a olhar. Nunca na minha vida eu tinha ficado nua na frente de um homem. Foi aterrorizante. — Você está me deixando nervosa.


— Esperei muito tempo por isso. — Disse ele com a voz trêmula. — Eu imaginei você assim, em cada momento, há anos. — Seus olhos brilharam ao meu. — Eu nunca pensei que eu iria ter você. — Você sempre me teve. Toque—me, Till. Ele respirou fundo e, em seguida, levantou uma mão hesitante em meu peito. Seu polegar roçou meu mamilo, eu arquei sobre o travesseiro. — Foda—se! — Ele sussurrou. A partir do meu umbigo, ele lentamente arrastou beijos no meu peito, sugando em sua boca, antes de fazer seu caminho para o outro. Ele era gentil e suave quando explorava meu corpo. Depois dos meus seios, ele se mudou para o meu pescoço e, finalmente, a minha boca. Era preguiçoso e calculado. Mas não importa, onde ele me tocou, era exatamente o ponto certo. Eu soltei um gemido em sua boca, enquanto sua mão deslizou entre as minhas pernas. Seu longo dedo pressionado dentro da minha abertura, e todo o barulho que eu fazia era dominado por seu alto rosnado. Quando seu dedo encontrou o seu ritmo dentro de mim, eu estendi a mão e agarrei a parte de trás de seu capuz. — Tire isso fora. — Eu corajosamente ordenei. — Quero sentir você também. Sua mão congelou, quando ele me olhou com cautela. — Por quê? — Ele perguntou. De primeira, ele me confundiu. Eu assumi que "Eu quero sentir você " era bastante auto—explicativo, mas quando olhei em seus olhos inseguros, percebi que era muito mais do que apenas uma interrogação. Então, repeti suas palavras de volta para ele. —

Porque

eu

estou

esperando

por

um

longo

tempo

também. Cada. Único. Momento. Por anos. As palavras mal tinha saído dos meus lábios, Till foi à loucura.


Sua boca bateu sobre a minha, enquanto ele arrastava o moletom com capuz e separando o beijo apenas o tempo suficiente para sair pela cabeça. Segui—o enquanto ele se sentava, e as nossas mãos se atrapalharam em conjunto sobre o botão de sua calça jeans. Ele conseguiu abrir e passou pelo seus quadris, antes de pressionar—me de volta para baixo. Usando meus pés, eu apressadamente chutei para fora no resto do caminho. O corpo nu de Till me cobriu completamente. Sua ereção deslizou contra o meu estômago, enquanto seus quadris rolaram contra o meu. Eu permiti meus dedos vaguearem sobre os músculos que ondulavam em suas costas, gemendo quando ele se sentou. Usando as duas mãos, ele espalhou minhas pernas. Vi quando ele desceu para baixo sobre as almofadas, seus olhos segurando os meus, até que se estabeleceu nos cotovelos. Em seguida, a cabeça mergulhou e ele arrastou sua língua sobre o meu clitóris. — Oh, Deus! — Eu gritei. — Alguma vez você já veio antes? — Ele me lambeu novamente, e instintivamente, eu levantei meus quadris. — Sim! — Eu respirei. Sua

cabeça

se

levantou,

deixando—me

completamente

perdida. — Com um cara? — Ele questionou. — Não. Um sorriso, de um lado, derrubando seus lábios. — Bom. Eu quero isso também. Ele rapidamente selou sua boca sobre o meu broto sensível, uma de suas mãos fez o seu caminho para a minha abertura. Ele lentamente pressionou a ponta do seu dedo para dentro antes de adicionar outro. Gritei da intrusão surpreendente, um pouco dolorosa, mas quando sua língua começou a um ritmo suave, os gritos se transformaram em êxtase. Eu me contorcia sob ele chamando, implacavelmente, outro orgasmo para a superfície. Não foi rápido, nem era perfeito, mas ele foi


dedicado. Eu vim contra sua língua e ao redor de seus dedos ao chamar seu nome. Ele continuou seus golpes de tortura, mesmo quando eu desci do meu alto. — Till, por favor! — Eu implorei, quando as sensações tornaram—se mais do que o meu corpo poderia segurar. Agarrei—lhe

os

ombros,

tentando

puxá—lo

para

cima. Liberando uma respiração, quando ele se sentou, ajoelhando entre as minhas pernas. Ele não removeu os dedos. Em vez disso, observou, atentamente, enquanto, lentamente, deslizou para fora de mim. Eu queria estar envergonhada e me cobrir. Foi um pouco estranho,

mas

o

olhar

aquecido

sobre

seu

rosto,

tinha—me

descaradamente, caindo de joelhos para os lados. — Você é linda! — Ele sussurrou. — Então, você está. — Eu arrastei minhas unhas sobre o peito, para baixo ao longo dos cumes definidos de seu abdômen. Eu me acalmei, quando peguei minha primeira visão de seu pau duro. Sua mão se aproximou, começando a acariciá—lo entre nós. Eu queria olhar para longe, mas meus olhos tinha outros planos, eles continuamente piscavam de volta para assistir. Till riu, o meu olhar agarrou—se ao seu. — Eu prefiro que seja a sua mão. — Ele sorriu. Eu prefiro isso também. Eu timidamente alcancei, seu eixo, e comecei a imitar seus movimentos. Eu não tinha absolutamente nenhuma ideia do que estava fazendo, mas sabia a essência. Não demorou muito para encontrar um ritmo que jogou a cabeça de Till para trás e seus olhos para olhar o teto. — Jesus, Eliza! — Seu peito e abdômen flexionados. Eu sabia que seu corpo seria incrível, mas Till nu e reagindo ao meu toque, era uma visão que eu nunca poderia ter me preparado. Continuei meus golpes, enquanto eu subia para me juntar a ele em meus joelhos. A partir de seu peito, eu arrastei beijos de boca aberta sobre seu peitoral e para baixo para seu abdômen. Ele se


encolheu toda vez que minha língua serpenteou para um gosto. Fechando a mão sobre a minha, ele sussurrou: — Tudo bem, não mais. Gentilmente me empurrando de volta para baixo, ele pegou a minha boca em um beijo duro. Eu abri meus olhos para encontrá—lo me assistindo. Era enervante e magnético. De repente, senti a mão dele na minha entrada, ele guiando— se dentro de mim. Todo o meu corpo ficou tenso, ele deve ter sentido isso também. Virando a cabeça, Till Page falou as palavras que solidificou sua reivindicação sobre mim para toda a eternidade. — Eu te amo, Eliza! Eu relaxei, quando ele muito gradualmente, me encheu. Houve fogos de artifício. Estrelas. Cada possível clichê que eu pudesse evocar. Mas isso não foi o sexo. Não. Era ele. Nós éramos jovens e imprudentes. Não houve preservativo. Ou discussão. Havia mãos, bocas e línguas. Unhas arranhando sua pele e sua mão no meu cabelo. Deslizes lento, seguido de golpes profundos. Desespero. Conforto. Houve Till. E Eliza.


7 Till O sexo não é suposto doer, mas a cada estocada alucinante, um pedaço irregular foi arrancado de minha alma. Isso não era para acontecer. O sexo. A dor. Eliza. Nada disso. Mas ela me adorava. Enquanto eu observava seu corpo nu, tenso debaixo de mim, eu sabia que tinha arriscado tudo isso, só para ouvi—la dizer isso de novo. Ela disse que não iria me deixar, mas era uma mentira. Ela vai finalmente seguir em frente e começar a fazer sua vida, todas as coisas que tinha sonhado ao longo dos anos. Mas eu ainda não tinha diploma de ensino médio, de modo, que ela estaria fazendo tudo isso sem mim. Minha vida estava em uma paralisação completa, enquanto a dela estava correndo para longe de mim. Ela conheceria um cara na faculdade, que iria reconhecer o quão incrível ela realmente era. Então, em breve, eu estaria sentado naquele apartamento sozinho, assombrado por suas memórias e realidade. Eu tinha que tê—la, tirar as peças que poderia reclamar, antes que elas se fossem para sempre. Eu precisava que ela lembrasse de mim em sua nova vida, mesmo quando estiver nos braços de outra pessoa. Eu não podia fazê—la ficar, mas eu, com certeza, podia fazer de modo que ela não poderia dar—se a qualquer outra pessoa. Eu nunca tive nada que pudesse chamar de meu, mas Eliza Reynolds seria sempre minha.


Corri minhas mãos sobre seu corpo pequeno, memorizando cada centímetro como meu. Fiz anotações mentais das sardas recém— expostas, incluindo, a pouco menos, de seu seio direito. Eu queimei em minha memória, enquanto observava os seios balançarem cada vez que eu pressionava dentro dela. Eu me lembro de tudo. Porque isso era tudo, que sempre pensei, tendo dela. Aquele momento. — Oh, Deus, Till! — Ela gritou e sua voz engatada. — Diga isso de novo, Eliza. Diga—me. — Eu exigi, então, a preenchi. Eu precisava ser gentil. Esta era sua primeira vez, mas eu estava desesperado. Eu tinha que ouvir ela voltar. Havia sempre a possibilidade de que haveria um momento no futuro, onde eu poderia encontrá—la

e

convencê—la

a

ficar

comigo

novamente. Talvez

pudéssemos ter uma vida juntos e poderia ser merecedor dela. Na realidade, ter algo a oferecer a ela. Mas mesmo que, essa fantasia absurda se torne realidade, havia uma boa chance de eu nunca ouvi—la novamente. — Eu te amo! — Ela sussurrou, virando a cabeça para tirar a minha boca. — Você acha que pode vir de novo para mim? — Eu perguntei quando me afastei. Obriguei a me mudar para deslizar lentamente. — Eu, uh... não sei. — Vem... Por favor... Sentei—me e encontrei seu clitóris com o polegar. — Merda! — Todo o seu corpo arqueou, os travesseiros quando ela deixou cair as pernas abertas ainda maior. — Por favor, venha! — Eu cantava, inclinando—me para sugar o mamilo em minha boca. Eu não estava usando um preservativo, então tive que puxar para fora. Mas eu tinha que reclamar este último primeiro, antes de terminar. Eu queria ser o último homem, que ela já pulsou ao redor, mas eu poderia resolver isso, sabendo que fui o primeiro. Eu derramei


todos os recursos que tinha em começar com ela. Mas com cada toque, eu estava me esforçando bem. — Droga! — Eu amaldiçoei quando perdi a batalha com a minha própria versão. Puxando para fora, eu bombeava esperma quente sobre seu estômago. Falhando em cima dela, eu enterrei meu rosto em seu pescoço e repeti o nome dela como se fosse a última vez que eu fosse dizer isso. E poderia muito bem ter sido. — Eu sinto muito. — Ela começou a remexer as unhas nas minhas costas. — Por quê? — Eu respondi, sem fôlego e com tremores secundários ainda disparando através do meu pau. — Eu não vim de novo. — Não se desculpe por isso. Eu só tenho você coberta em esperma. — Eu ri, rolando para recuperar minha boxer e usá—las para limpar seu estômago, enquanto ela riu e se contorceu debaixo de mim. Com as minhas boxers fora do corpo, puxo meu jeans e me deito ao seu lado, apoiando—me por cima do cotovelo para encará— la. Enquanto ela tinha colocado sua calcinha de volta, ela permaneceu de topless. Não havia nenhuma maneira que eu poderia sair, enquanto ela estava nua. Peguei meu capuz do chão e entreguei a ela. Com um sorriso ansioso, ela puxou—o. Aparentemente, ela não se sentia tão estranha como eu, porque assim que ela relaxou nos travesseiros, ela se enrolou em meu peito. Eu deixei cair meu braço sob sua cabeça e ela se aconchegou apertada. Era absolutamente perfeito. Mas eu sabia que era passageiro. — Você está bem? — Perguntei, porque eu tinha sido um pouco áspero. — Mmmm, muito bem! — Ela murmurou contra o meu peito, pontuando—o com um beijo. — Eliza? — Sim. — Eu quis dizer o que eu disse.


Eu

também.

Ela

respondeu

preguiçosamente,

apertando—me. Segurei—a por vários minutos antes de ouvi—la respirar fundo e soltar um suspiro, quando ela adormeceu. Era música para meus ouvidos. E também foi extremamente doloroso, porque sinalizou o fim. Nosso adeus estava prestes a acontecer. Pessoas como nós não obtém felicidade entregue numa bandeja de prata. Tínhamos que trabalhar por ela. Trabalhar por ela significava ir para a faculdade, minha excitante e arrebentada bunda apenas iria ranger. Eu não queria deixá—la ir, mas o fim estava próximo. Ela estava saindo. Eu não estava a ponto de ser o único sentado em volta, vendo—a ir. Poderia ter sido considerado egoísta para alguns, mas para mim, era auto preservação. Eu me lembraria daquela noite. A maior das elevações. Fiquei ali por mais algum tempo, lamentando a minha perda. Eu não me arrependo, nem por um segundo, de ter assumido o risco. Mesmo que ela se esquecesse de mim com o tempo, eu sempre teria uma noite, por um breve momento, a minha fantasia fundiu—se com a realidade em um mundo, onde Eliza era minha em todos os sentidos possíveis. Quando eu fui capaz de deslizar para fora de seu alcance, andei até a janela e puxei o cavalete que tinha feito para ela como um presente de formatura. Não era nada extravagante. Realmente, era apenas alguns pedaços de madeira que tinha coletado do meu trabalho no canteiro de obras. Eu tinha um dos caras para me fazer um favor, emprestar—me uma lixadeira e alguma tinta por isso, pelo menos, parecia bom. Não era muito, mas eu sabia que ela ia adorar. Então, o deixei lá para ela encontrar. Eu não poderia estar lá na parte da manhã, para ver seu rosto quando ela visse, mas eu queria que ela ficasse com ele de qualquer maneira. Eu considerei caminhar para fora da porta, quando deixasse esse mundo de fantasia se fechar essa noite, de uma vez por


todas. Vindo na janela, poderia ter sido uma superstição boba, que tinha começado todos aqueles anos antes, mas parecia real para mim. Eu fui tão longe para agarrar a maçaneta da porta, mas no último segundo, não pude seguir adiante. Então, depois de um último olhar, por cima do meu ombro, para Eliza enquanto ela dormia no meu moletom, rastejei pela janela mágica para a última hora.

Os primeiros dias no mundo real foram excruciante. Minha mãe era uma cadela, meu pai era um idiota que sempre se encontrava em alguma besteira, a maioria das quais eram ilegais. Os serviços sociais foram lá novamente tratar sobre Flint e Quarry. Era a mesma velha canção e dança mas, desta vez, tive que lidar com todos, sem o escape de Eliza, no nosso pequeno apartamento. Eu não sabia como me forcei a ficar longe. Comecei a tomar uma rota diferente para trabalhar, então não tinha que passar pelo prédio abandonado todos os dias. Ela poderia ter estado lá... mas ela provavelmente não estava. Ela estava se movendo, e eu estava me debatendo. Boxe era a única coisa que me manteve são. Quando sentia falta dela, eu trabalhei para fora. Quando eu precisava dela, treinei. E quando o mundo se tornou muito, eu imaginei ela. O sorriso dela. Sua risada. Aquelas sardas me assombrando. Só me fez sentir falta dela, então eu treinei um pouco mais. Minha vida era um ciclo, que tanto começou e terminou com Ropes e Eliza. No entanto, o meu corpo só poderia ter tanto abuso. Dez horas, era o máximo que uma criança poderia trabalhar na academia, mas foi facilmente colocado em pelo menos 25 horas por semana. Slate


começou a me forçar a deixar cada noite. Eu preferia ter que fazer uma limpeza nas cuecas suadas, do que ir embora para casa. Três meses depois de ter deixado Eliza, fui demitido do meu emprego na empresa de construção civil. Não apenas fiquei sem o dinheiro, como também de repente eu estava transbordando com tempo livre. Foi um pesadelo. Eu não poderia pagar o aluguel, não tinha nada, mas que tempo para me preocupar com isso. Felizmente, um garoto na academia, ajudou—me a conseguir um emprego, limpando na oficina de reparação de carros, onde ele trabalhava. O dinheiro estava bom, mas aprendi uma tonelada de mecânica. Eles me ajudaram a comprar um caminhão velho de um cliente, que não podia dar ao luxo de reformá— lo. Demorou meses para fazê—lo funcionar, mas quando eu dirigia para fora do estacionamento em um caminhão, que era completamente meu, senti—me como se fosse o maior sucesso do planeta. Depois disso, um mundo se abriu para mim. Ser capaz de viajar mais de um quilômetro da minha casa, deu—me uma liberdade que nunca tinha experimentado antes. Claro, havia transporte público, mas quando a vida virou um inferno rapidamente, eu não tinha mais que verificar o horário do ônibus agora. Eu poderia apenas pegar meu caminhão e conduzir tanto quanto o meu tanque de gasolina geralmente, vazio poderia me levar. Esse caminhão, foi a razão, pela qual eu acabei com o meu pai na noite em que tudo deu errado. À noite, quando ele se virou para mim e eu o deixei como morto. Na mesma noite que Eliza me salvou novamente.


8 Eliza Fiquei surpresa ao ser acordada por uma batida forte na minha janela. Meu coração começou a bater mais forte a partir da surpresa. Acordei com um grito, mas consegui despertar minha mente atrasada para a consciência, eu sabia automaticamente quem era, do outro lado. Podia imaginar o seu cabelo liso, preto, mal saindo debaixo das bordas de um gorro e seus olhos castanhos, que poderia mexer alguma coisa dentro de mim, com apenas um único olhar. Eu poderia imaginar claramente o sorriso sexy que só derrubava um lado da boca, enquanto o polegar nervosamente brincava com o lábio inferior, dessa forma que chamava a atenção de cada mulher em um raio de cinquenta quilômetros. Enquanto caminhava para a janela, corri através de todas as desculpas possíveis, porque eu não deveria abri—la. Talvez devesse ter voltado para a cama e mandar ele embora sem olhar para trás. Eu não iria embora. Independentemente, de que ele havia me rejeitado, encontrei—me absolutamente incapaz de retribuir o favor. Infelizmente, eu era transparente porque Till Page, obviamente, sabia disso também. — Doodle, abra. — Ele sussurrou, do outro lado do vidro. — Till, já é tarde. Vá para casa. — Insisti, sabendo que eu não seria capaz de resistir a abrir por muito mais tempo. —

Eu,

hum...

Suas

palavras

cheias

com

emoção

incaracterística. — Till? — Por favor, Doodle. — Sua voz falhou, quebrou qualquer resolução imaginária que eu estava segurando.


Joguei as cortinas e escancarei a janela. Com base na forma como ele soava, eu estava com medo do que iria encontrar do outro lado. Minhas suspeitas foram confirmadas, quando avistei o seu sangue na T—shirt encharcada. — Oh, meu Deus, Till. Está tudo bem? Esse é o seu sangue? — Não. — Foi a sua única resposta. Meus olhos correram sobre seu corpo, à procura de qualquer prejuízo possível, mas com exceção de juntas machucadas, não havia uma marca nele. — Venha aqui. — Eu me afastei para permitir espaço para ele rastejar para dentro. — Não. — Ele repetiu com olhos vidrados. Ele inclinou—se apenas o suficiente para agarrar meus quadris e arrastar—me para fora da janela. — O que diabos você está fazendo? — Eu gritei quando ele me levou para uma caminhonete. Ele não respondeu, mas ele me colocou no banco e fechou a porta atrás de mim. Till poderia estar lá fisicamente, mas sua mente estava perdida em algum outro lugar. Assim que ele deslizou atrás do volante, os olhos vazios pararam em mim. — O que está acontecendo? — Eu sussurrei. — Eu preciso de você. — Disse ele desesperadamente. — Então eu estou aqui. — Estendi a mão para apertar o braço dele, mas ele não fez nada para relaxar sua tensão no corpo. — De quem é o sangue? Ele engoliu em seco e balançou a cabeça em resposta. Não foi o suficiente, embora. — Por favor. Você tem que me dar alguma coisa aqui. Eu não vi você em seis meses, e hoje à noite, você apareceu na minha janela coberto de sangue. Eu estou com medo. — Eu disse baixinho, para não assustá—lo. Este não era o Till, que era a minha rocha. Este era, um nervoso, praticamente irreconhecível, menino. — Eu vou te dizer no apartamento. — Ele murmurou, e uma pontada de culpa roubou meu fôlego.


— Não. Diga—me aqui. — Eu quis saber. — Eu não vou embora. — No apartamento. — Repetiu ele. — Não havia nada naquele apartamento, só eu e você. Então, nós já estamos lá. Feche os olhos. Eu estendi a mão e cruzei a minha mão sobre a dele. Ele imediatamente abriu a mão e entrelaçou os dedos. — Eu só quero ir para casa, Doodle. Sua voz quebrou quando ele se inclinou, descansando a cabeça no meu colo, como se ele tivesse feito isso muitas vezes antes. Fui correndo os dedos pelo seu cabelo, coçando a cabeça do jeito que sabia que iria acalmá—lo, mas isso não aconteceu desta vez. Seu corpo enorme arrastou ainda mais perto, envolvendo ambos os braços em volta de mim para abraçar minhas pernas. — Fale comigo! — Insisti novamente. — Não. Você fala. Eu quero ouvir você, enquanto eu ainda posso. Enquanto eu ainda posso. Suas palavras começaram a chicotear por meus ouvidos, como uma bala perdida disparada de uma arma desconhecida. Elas tinham a intenção de ser inocente, mas elas eram mortais para mim. Ele me mostrou que não estava planejando ficar desta vez. Esta foi apenas uma breve parada para Till. Alegando que precisava, um momento, antes de me deixar de lado mais uma vez. Meu pulso começou a correr. Eu precisava estar lá para ele, mas quem vai estar lá para mim, quando ele se afastar mais uma vez? Onde ele estava, quando eu precisava dele? — Você foi o único que me deixou, Till. Eu não teria ido a lugar algum. — Eu abri a porta e escalei para fora de seu alcance. Então eu corri de volta para o meu apartamento, desejando que isto fosse tudo um pesadelo e que ele tinha ficado fora. Ouvi seus passos na calçada atrás de mim. — Doodle, por favor!


Eu o ignorei e continuei a me mover em direção à minha frente para meu único refúgio, do mundo doloroso sem Till. — Por favor! — Ele continuou a mendigar atrás de mim, essa única sílaba me destruiu. — Eu só preciso ir para casa esta noite. Engraçado, eu queria ir para casa também. Eu queria, por um longo tempo, porra. Meu temperamento escorregou e lágrimas saltaram aos meus olhos. Eu me virei para encará—lo, ele se acalmou apenas dois passos de distância. — Não há nenhum apartamento, Till. Liguei para a cidade e lhes disse que havia pessoas no local. Eles limparam tudo e, em seguida, levaram embora. Sentei—me no estacionamento e o assisti fazer isso. Sem esperança! Eu tive grande prazer em ver as palavras atingindo—o como golpes físicos. Sim, chutando—o, enquanto ele estava tão obviamente para baixo. Não deveria ter me feito sentir bem, mas aliviou a dor com a qual eu tinha vivido. Já era hora de alguém viver com essa merda. Eu estava exausta. — Não. Não, não, não, não, não! — Ele tropeçou para trás antes de correr para a frente. — Por que você faria isso? — Ele respirou antes de repeti—lo em um rugido. — Por que você faria isso! — Eu precisava que ele desaparecesse! — Eu gritei através das minhas lágrimas. — Assim como você fez. — Eu soluçava, revivendo a manhã de acordar, sem ele, tudo de novo. — Isso não era seu para levar! — Ele explodiu na noite não de forma silenciosa. Suas palavras ecoaram fora os edifícios vizinhos, cada onda me cortando rápido tudo de novo. — Esse era o nosso lugar. Não o seu. — Sua voz falhou ao lado direito do meu coração. — Sim, bem, havia um monte de coisas que não era seu, qualquer um pode pegar. — Eu segurei seu olhar, desesperadamente tentando ser forte, mas quando seus olhos se arregalaram, eu choraminguei.


Suas pernas longas avançaram e ele parou a poucos centímetros de distância de mim. Ele se concentrou em mim, ele ainda se inclinou mais perto do meu rosto. — Não há nada neste mundo, que nunca foi mais meu, do que você! — Afirmou. Embora fosse a verdade absoluta, desejei com todo o meu coração que fosse uma mentira. — Till... — Eu chorei, limpando as lágrimas dos meus olhos. — Por quê? — Ele gritou, fazendo com que seus músculos ficassem tensos. — Maldição! Eu precisava daquele lugar. Várias

luzes

acenderam

dos

apartamentos

vizinhos,

iluminando, não só a escuridão, mas também minha raiva. Enfiei as mãos contra o peito dele. — E sobre o que eu precisava? Você me deixou! Eu esperei no apartamento por semanas, porra! Ele não se moveu, mas meus pés descalços escorregaram, mandando—me para o chão. Incrivelmente rápido, a mão de Till serpenteou fora e pegou meu braço. Mas eu não queria deixar o seu gesto cavalheiresco apagar meu fogo. Eu tinha seis meses de palavras para dizer ao homem, que eu estava irrevogavelmente apaixonada. — Você pegou o que queria. Então você me deixou. — Doodle... — Ele sussurrou. Eu estava perigosamente perto do limite da insanidade, e com uma única palavra, ele me empurrou. Eu o perdi completamente. Batendo meus punhos contra o peito dele, eu gritei no topo dos meus pulmões, — É Eliza! Meu nome é Eliza, porra! Não Doodle! Virei e marchei para longe, mas Till colocou os braços em volta de mim, levantando meus pés para me conter. Eu era minúscula em comparação a ele. Não houve uso de luta, mas eu ainda chutei minhas pernas, irracionalmente desesperada para ficar longe dele, mas só porque eu sabia que não poderia mantê— lo para sempre.


— Pare com isso! — Ele rosnou no meu ouvido. — Eu sei o seu maldito nome, provavelmente melhor do que eu sei o meu próprio. Enquanto eu estava envolta nos braços fortes de Till, equivalente a seis meses de lágrimas caíram dos meus olhos. Ele me carregou para o meu apartamento e me guiou de volta, através da janela, antes de me seguir para dentro. Então, ele retirou sua camisa encharcada de sangue, antes de arrastar os cobertores para baixo e subir para a cama atrás de mim. Eu chorei por um tempo em seus braços, mesmo voltando para encará—lo, só para chorar em seu peito. Eu tinha perdido muito dele. Eu sabia que tinha amado Till anos atrás, mas era mais. Eu precisava dele, em um nível muito básico. Juntos, o mundo não era tão grande e esmagador. Ele era a minha fuga, o sonho personificado. Till Page era confortável. Suas mãos arrastaram para cima e para baixo nas minhas costas, enquanto ele me acalmou até que as palavras abriram caminho para fora. — Eu não conseguia parar de ir para trás. — Anunciei em um sussurro quebrado. — Eu não sabia onde tinha ido. E, pela primeira vez, desde que eu tinha treze anos, eu estava sozinha dentro da minha própria cabeça. Deus! Era um lugar assustador. — Eu tentei brincar, mas as lágrimas escorreram pelo meu rosto, disse a verdade. — Eu sinto muito! — Respondeu ele com um suspiro. — Eu não podia ficar. — Por quê? — Eu gemia, mas me enrolei mais contra seu peito, a necessidade de senti—lo mais do que qualquer coisa. — Eu não sei, Doodle. — Ele mentiu. Deus! Foi uma mentira tão maldita. Ele sabia, assim como eu sabia. Ele só não queria me dizer. — Onde você foi? — Eu pressionei ainda mais. Não havia nenhuma maneira que poderia ter esperado a resposta dele, mas isso não era porque era uma novela. Não. Sua


resposta foi surpreendente, porque era a minha fonte de angústia também. — Para o mundo real. — Ele beijou minha testa. — Certo. — Sentei—me abruptamente, secando os olhos. — É exatamente por que isso dói. Poderíamos ter ido juntos. Mas você fez essa escolha, para nós. Eu teria dado, absolutamente, qualquer coisa para estar no mundo real com você. — Você não entende. — Ele começou a brincar com seu lábio inferior. — Doodle, você não é real para mim. Até o momento, foi a coisa mais dolorosa que alguém já me disse. As lágrimas secaram instantaneamente, e um sorriso improvável passou pela minha boca. Sim. Que se foda com o mundo real. — Saia! — Eu pedi. Pela primeira vez, eu realmente, e racionalmente, queria que ele saísse da minha vida. Ninguém, inclusive meus pais, poderiam ter me machucado mais do que ele teve com aquelas cinco palavras. Ele apertou—me incrivelmente apertado. — Não! Me escute. — Sai fora! — Eu disse a seu peito com os dentes cerrados, eu estava tensa em seus braços. Eu não iria mais retornar ao seu abraço. Eu já não estava retornando nada. — Você nunca me perguntou por que eu estava chorando no primeiro dia em que nos conhecemos. — Disse ele ao acaso, eu tentei uma maneira de sair de seus braços. Ele jogou uma perna sobre minhas coxas me trancando ainda mais apertado. — Deixe—me ir! — Comecei a bater contra ele. Em vez disso, ele me contou uma história. — A escola enviou uma nota pedindo, em casa, para os meus pais terem a minha audição testada. Aparentemente, um dos poucos professores tinha notado que eu nem sempre respondia, quando eles chamavam meu nome. Levou três semanas para minha mãe sair com


sua bunda preguiçosa e me levar para ver alguém. Eu falhei no teste de audição com sucesso. Ele riu e isso me enfureceu. Eu não queria andar pela estrada da memória. — Deixe—me ir! — Eu exigi mais uma vez. — Não. — Ele beijou o topo da minha cabeça. — O médico fez alguns testes antes de nos dizer que, minha audição era perda neurossensorial e faria com que eu, eventualmente, ficasse surdo. Eu acalmei, enquanto meu coração mergulhava no meu peito pelo seu anúncio. — Ele disse assim, também. Foi rápido e direto ao ponto, sem esboço. Eu acho que você obtém o que você paga, e infelizmente para mim, estávamos na clínica de rede pública. — Ele riu de novo, mas meu estômago doía. — Ele estava certo? — Eu perguntei com um estremecimento, não querendo ouvir a resposta. — Sim. — Ele confirmou, fazendo—me ofegar. — Quando eu tinha treze anos, eu estava ouvindo em torno de oitenta por cento, e previ que iria piorar com o passar dos anos. — Mas você não é... — Eu parei, não querendo terminar o pensamento. — Pode levar anos. Tudo depende da minha taxa de degeneração. A clínica nos enviou a um verdadeiro especialista, mas minha querida mamãe, perguntou se ver um especialista poderia, de alguma maneira, impedir—me de ficar surdo. Eu ainda posso lembrar, vividamente, ela verificando seu relógio enquanto falava com o médico. Ela devia ter algum outro lugar para ir, mais interessante, do que ouvir o diagnóstico que mudaria para sempre a minha vida. — Foda—se! — Eu sussurrei. — Assim que saímos do consultório do médico, ela me disse que precisava de mim para olhar meus irmãos, porque ela tinha planos naquele dia. Planos. Planos de merda! — Sua voz subiu pela primeira


vez durante a sua recontagem. — Teria doído, se eu já não soubesse a cadela egocêntrica que ela era. Minhas mãos encontraram sobre os músculos em suas costas, eu o puxei incrivelmente perto. Era tudo o que eu tinha para oferecer. — Assim, logo que chegamos em casa, corri do carro e empurrei a porta do apartamento, subindo pela primeira janela que vi. Foi quando eu encontrei você. No início, eu continuava voltando, porque pensei que você fosse engraçada e me distraía do mundo que manteve girando debaixo dos meus pés. — O sonho de cada menina ser uma distração... — Eu disse sarcasticamente contra o peito dele, mas se ele me ouviu, eu não poderia ter certeza. Ele continuou. — Mas, então, tornou—se um lugar onde eu não estava preso na minha vida lá fora. Dentro de quatro paredes, do apartamento de merda, eu era quem quisesse ser. Eu não era um pobre que estaria ficando surdo. Os serviços sociais não estavam batendo na nossa porta, nem teriam os policiais à procura do meu pai. Eu estava sempre com um sorriso e um sentimento de pertencer a você. Tivemos uma vida inteiramente separada lá. Juntos, tudo limpo. Eu me certificava de que sempre tivesse energia e você fazia com que eu não morresse de fome. Isso foi um inferno de muito mais do que tenho em casa. Você cuidou de mim, e com o pouco que eu tinha, eu cuidava de você. Eu ainda era louca como o inferno, mas ele estava falando a língua de saudade e aceitação, eu entendi e essa foi a única razão que acariciei minha cabeça contra ele. — Então, Doodle. Eu fodi a última noite juntos. Eu assumi o risco e isso fundiu fantasia em realidade. Meu corpo imediatamente endureceu, mas tinha certeza que o fim doeria mais. Quem eu queria ser ainda era um mistério, até mesmo para mim. Com um decline de sua mão sobre a minha garganta, ele guiou os meus olhos para encontrar os dele.


— Então, eu decidi ir embora, antes que você pudesse se afastar de mim, quando percebesse o fracassado que eu era no mundo real. — Seus lábios permaneceu perto da minha boca, mas não era o tipo bom. Era o tipo de tortura. Se eu fosse dada a escolha com Till, eu tomaria a vida real, cada vez que fosse possível. — Estou bem ciente do fracassado que você é. — Eu disse, e o senti estremecer. — Você já pensou que talvez eu sentisse o mesmo por você? Meus pais não poderiam ter dado a mínima para mim, mas eu sabia que você fazia. Eu sabia que você estaria sempre lá. Pode ser tarde, você pode cheirar a perfume barato da Rochelle Lane, você pode estar em um humor de merda, mas você estaria lá. Então, um dia, você não estava. Eu me sentei naquele apartamento, noite após noite, durante dois meses. Na maioria das vezes, eu só olhava para a janela, desejando que de repente se abrisse. — Jesus! Sinto muito. Eu só não sabia mais para onde ir hoje à noite. Eu precisava da fantasia de volta. — Bem, eu não. — Eu disse, e ele começou a rolar. — Pare. Apenas me escute. Eu coloquei minha vida de volta nos últimos meses. Eu segui em frente no mundo real. Eu não quero voltar para a fantasia. Nem mesmo para estar com você. — Senti os ombros cair. — Mas se você quiser se juntar a mim aqui, eu estou bem com isso. — Eu não sei nem por onde começar a estar lá com você. — Ele respirou fundo, liberando—o em um chiado. — Comece me dizendo sobre o sangue que estava vestindo esta noite. Eu não preciso de mais detalhes, mas você tem que me deixar saber se tenho que testemunhar, que você estava comigo à noite toda. Eu sou uma péssima mentirosa. — Eu arranhei minhas unhas para baixo, nas suas costas. — Um cara chamado Frankie. — Ele respondeu com voz fraca. Nossos corpos estavam entrelaçadas. Eu endureci, ele se tornou flexível, envolvendo em torno de mim. Yin e yang. Eu tomei a força que ele debilmente ofereceu. E ele me segurou firme o suficiente para transferi—lo, através do mero contato.


— Ele está morto? — Eu finalmente encontrei as palavras, mas nunca quis uma resposta a menos. — Não. Mas meu pai poderia estar. — Oh, Deus! — Um soluço ficou preso na minha garganta. — Não desperdice uma porra de lágrima com o imbecil. Eu tentei protegê—lo, mas ele se virou contra mim. Jogou—me para a porra dos lobos! — Exclamou, sem nunca levantar a voz. Seus olhos estavam cheios de raiva, mas era mais do que isso. Ele foi ferido... e decepcionado... e abandonado. Fiquei arrasada apenas assistindo as milhares de emoções passando sobre seu rosto forte. — Você realmente acha que ele está morto? —

Infelizmente,

não. Ele

provavelmente

ainda

está

respirando. Mas ele está morto para mim de toda forma. Eu olhei para ele com cautela, sem saber como reagir a esta notícia. Era óbvio que ele não queria falar sobre isso. Mas aqui sempre foi uma coisa que funcionou para nós. Humor. — Ok. Se os policiais me chamarem, você estava comigo durante toda à noite. Eu não deixo este apartamento desde o meio— dia. Você veio na janela logo depois. Nós comemos sobras de espaguete, depois assistíamos Dancing With the Star. Tivemos relações sexuais. Ele começou a rir, enterrando a cabeça no meu pescoço. — Então, você cantou hinos para combater a minha recém— descoberta insônia. — Hinos? Realmente, Doodle? Merda. Eu estou indo para a prisão perpétua. — Queixou—se antes de agarrar minha bunda. — Hey! Mãos! — Eu bati nele com a mão. — Desculpe. Eu precisava de um último gosto de uma mulher, antes que eu verificasse fora todas as bundas, que deixasse cair o sabão no chuveiro. Eu explodi em risos e lágrimas ao mesmo tempo. — Shhhh. Eu estou brincando. Eu não estou indo para a cadeia. Os vilões não delatam outros bandidos para a polícia.


— Tem certeza? — Perguntei, olhando através dos meus cílios nos olhos dele salpicado de ouro. — Positivo. — Ele sorriu e tirou o cabelo do meu rosto. — Eu realmente senti sua falta! — Eu corajosamente confessei. Seus olhos aqueceram com emoção, fez o seu caminho debaixo de seu exterior resistente. — Eu perdi você também. Desculpe—me, eu nos arruinei. — Ei, você não nos arruinou. Na parte da manhã, nós apenas voltaremos

a

ser

amigos. Nós

somos

bons

nisso. O

passado

é

passado. Apenas amigos de agora em diante. Amanhã começa a vida real... juntos. Vou ajudá—lo a encontrar um apartamento. Você precisa sair da casa de seus pais, e nós podemos nos encontrar aqui todas as noites, como no lugar de antes. Só que desta vez, eu vou trazer a energia e você traz a comida. — Eu sorri. — Você acha que podemos ser amigos de novo? — Ele parecia francamente esperançoso quando pediu. — Não, se você não sair da minha cama e parar de agarrar minha bunda. Você pode dormir no meu sofá, até você encontrar um lugar. Ok? — Sim. Obrigado! — Ei, quando foi a última vez que você viu um médico sobre a sua audição? — Perguntei, fazendo—o gemer. — Cerca de três anos atrás. — Disse enquanto ele saiu da cama e foi até a janela. — Você precisa fazer check—up, Till. — Sim, eu sei. — Ele falou por cima do ombro enquanto subia fora. — Estou falando sério. Isso não é algo para brincar. Talvez o especialista poderia fazer algo para impedi—lo. Você nunca saberá senão tentar. — Eu vou fazer uma nomeação. Eu juro. — Ele mentiu, mas eu tive que deixá—lo ir.


Eu não poderia forçá—lo a uma consulta médica, não importa o quanto essa nova revelação me preocupava. — Onde você está indo? — Perguntei. — Indo fechar meu caminhão. Uma mulher louca deixou a porta bem aberta mais cedo. — Ele piscou—me um sorriso. — Você sabe que eu tenho uma porta, certo? Ele soltou uma gargalhada. — Sim, eu sei, Doodle. — Umm... então por que você não usa? Ele olhou para mim, por alguns segundos, do lado de fora da minha janela, antes de finalmente responder: — Porque eu tenho medo de que isso, mudaria tudo. — É uma porta, Till. Eu tenho relativa certeza da magnitude de que se você andasse por ela não iria bater a Terra fora da órbita. — Talvez não, mas eu preciso de você também ao acaso e mesmo que seja ruim. — Ele disse, e forçou o sorriso no meu rosto. — Eu decidi, há muito tempo, que a janela para o antigo apartamento era uma espécie de portal para uma dimensão totalmente mágica. Uma onde a vida era fácil e pessoas como você existiam. Eu costumava pensar que, se eu entrasse pela porta, você iria embora. Poderíamos estar começando no mundo real juntos, mas eu ainda não estou pronto para deixar a fantasia ir. — Till... — Eu respirei quando as palavras me faltaram. — Sim. Enfim. Eu já volto. Deixe esta aberta para mim, ok? — Ele piscou antes de caminhar a distância. Felizmente, eu nunca fui sequestrada ou assaltada, porque a partir desse dia em diante, eu nunca, nenhuma vez, fechei a minha janela. E não importa o quão ridículo era, eu sorria ao dia, quando ele vinha subindo por ela.


9 Till Eu fiquei no apartamento de Eliza por algumas semanas. Foi a melhor sensação possível, tê—la em torno de mim o tempo todo, de novo, mas me senti como um idiota inútil dormindo em seu sofá. Gastei, o pouco dinheiro que eu tinha nos alimentos, para pelo menos fazer parecer que eu estava ajudando, mas ela ainda me preparava o jantar todas as noites. Voltar a ser amigos não era tão difícil, quanto eu tinha me preocupado que seria. Ainda era atraído por ela? Absolutamente. Mas mantê—la na minha vida significa não agir sobre ela. Nosso novo relacionamento apenas assemelhava—se ao antigo. Lá se foram as horas gastas deitada em seu colo. Antes de termos tido relações sexuais, eu tocava Eliza o tempo todo. Não havia nada para ler daqueles beijos na testa e inocente momentos passados abraçados. Mas agora, eu conhecia o seu corpo, por isso cada escovada de nossa pele me lembrou qual era a sensação de tê—la nua debaixo de mim. Nenhum de nós, podia negar a centelha que estava lá; nós só tínhamos de evitá— la. Eu só realmente tive ela por uma noite, mas minhas mãos doíam para tocá—la como se fosse uma regra. Essas primeiras semanas me mataram. A vida continuou. Eu soube que meu pai estava na prisão, depois que a polícia o encontrou sangrando e abatido naquela noite. Seus bolsos estavam aparentemente preenchidos com metanfetamina, por isso, ele foi golpeado com várias acusações de porte, ganhando uma prolongada férias na prisão. Eu não dou a mínima se fosse uma sentença de prisão perpétua. Ele estava


morto para mim. Eu disse à Eliza algumas partes da noite, mas como um todo, eu apenas tentei colocá—lo fora da minha mente. Um dia, quando eu estava chegando em casa do trabalho, vi dois caras tateando uma cama para descer as escadas do apartamento acima de Eliza. — Ei, você precisa de uma mão? — Eu corri para pegar o colchão antes que ele caisse sobre os trilhos. — Merda! Obrigado, cara! — O cara baixo gemeu quando eu levei o resto do caminho para um caminhão. — Droga. Isso era mais pesado do que parecia. — O mais alto dos dois estalou seu pescoço, enquanto eu o empurrei por um lado para encostá—lo entre os dois armários. Eu ri e voltei para o apartamento de Eliza, mas ele me parou a poucos passos de distância. — Grande homem, espere! Você quer fazer um rápido cinquenta dólares? Dinheiro. — O que você tem em mente? — Perguntei quando me virei para encará—lo. — Eu tenho que pegar a estrada, tipo, uma hora, e não há nenhuma maneira de que nós dois vamos ser capazes de obter alguma dessa merda descendo as escadas. — Uma hora? Cinquenta dólares? — Eu definitivamente poderia usar o dinheiro, e se eu só tenho que transportar todas as suas coisas para baixo, eu não iria reclamar. — Essa é a oferta. — Tudo certo. Metade agora. Metade quando eu terminar. — Eu cruzei os braços sobre o peito. Ele enfiou a mão no bolso, tirou um maço de notas. — Qual é seu nome? — Perguntou ele, entregando o dinheiro. — Till. — Eu sou Daniel. Esse é Scott. Siga—me, Till. Vamos fazer esse nocaute para que eu possa dar o fora daqui.


Quarenta minutos depois, eu estava carregando a última caixa para baixo em seu caminhão. Ele não tinha muito, por isso não demorou muito tempo, mas teria levado para sempre os dois. Descobri que Scott estava hospedado no apartamento, mas Daniel estava se mudando para Wisconsin, para ficar com uma garota que ele conheceu online. Scott lhe deu uma quantidade infinita de merda sobre isso também. Foi hilário escutar os dois. Ambos pareciam mocinhas. — Eu vou embora daqui! — Disse Daniel, batendo os punhos com Scott. — Ei, por favor, tente encontrar alguém para tomar meu quarto. Eu não posso me dar ao luxo de levar este lugar mais de um mês. Minha cabeça virou para Scott. — Você está procurando um companheiro de quarto? — Eu estou, agora que este idiota está decolando para morar com sua noiva por correspondência. Por quê? Você está à procura de um lugar? — Sim! — Eu pulei para a frente um pouco entusiasmado. — Eu me candidatei aqui, mas eles não têm nada disponível. Eles me colocaram em uma lista de espera de doze quilômetros de extensão, mas eu realmente não posso pagar alguma coisa que eu olhei. Daniel olhou para Scott, que deu de ombros. — Você tem um emprego? — perguntou Scott. — Dois. — Você frequenta festas? — Não. Eu trabalho, vou para a academia, e depois durmo. — Duzentos e cinquenta por mês de aluguel. Então, você precisa ter cinquenta em dinheiro pelo primeiro dia de cada mês. Se você está atrasado, é um extra de cem dólares. Todas as contas dividimos bem no meio. Não tem exceções. — Eu estou bem com isso. — Eu disse rapidamente, quando comecei a ficar ainda mais animado. Essa era uma centena de dólares mais barato do que eu pensei, que ia ter que gastar para obter o meu próprio lugar.


— Bom, tudo bem, então. Eu sei que você viu o quarto, mas você quer ir para cima e dar uma olhada no resto do apartamento? — Sim, com certeza! — Eu respondi, embora, não havia uma chance no inferno, que qualquer coisa que eu pudesse ver, que iria me impedir de assinar um contrato de arrendamento. Eu precisava de um lugar. — Eu vou indo. Deixe—me saber se isso funcionar. Obrigado novamente por sua ajuda, Till. Daniel puxou a outra metade do dinheiro que ele me devia e o passou com um aperto de mão. — Sem problemas. Até a qualquer hora. Eu meti o dinheiro no bolso e voltei para Scott. — Vamos verificar. — Claro. Tenha uma boa viagem! — Ele disse para Daniel sobre seu ombro enquanto subia as escadas. Eu segui atrás dele, escondendo o sorriso que estava trabalhando o seu caminho para o meu rosto, independentemente de quão duro eu tentei lutar contra isso. — Eu trabalho as noites e durmo durante o dia, assim você não vai me ver muito. Eu tenho uma menina que vive do outro lado da cidade, então eu fico lá, por vezes, nos fins de semana. Nós caminhamos através da porta, e ele imediatamente se acalma, quando somos recebidos com música alta explodindo através do assoalho. — Merda. Ela deve estar em casa. Ok, então talvez isso seja uma coisa boa. — Ele soltou um bufo que me mostrou que, o que ele estava prestes a dizer, não era nada bom. — Olha, o único problema sobre este lugar é que o edifício é uma merda. Eu juro que eu acho que os pisos são feitos de caixas de tecido. Você pode ouvir tudo o que se passa no apartamento de baixo. É uma menina muito legal que mora lá, mas seu gosto musical é quase criminal. Ela nos brinda com Justin Timberlake, pelo menos uma vez por dia. Eu ficava chateado quando nos mudamos. Eu desci para falar com a cadela que sua música era muito alta, mas eu juro para você que era mais alto em nosso lugar do


que era no dela, portanto, depois de falar com ela, eu simplesmente deixei pra lá. Não doeu que ela é sexy pra caralho. — Ele piscou. Minhas sobrancelhas levantaram com a surpresa. Ela era sexy. Ela, pelo menos, tem esse direito. Ele continuou. — Eu não estou em casa o suficiente para me incomodar, mas o seu quarto estaria certo bem acima do dela. A má notícia é que você é capaz de ouvir cada único som que ela fizer. No entanto, a boa notícia é que você é capaz de ouvir cada único som que ela faz. — Ele terminou com outra piscadela, e minha paciência nesse dia deve ter sido alinhada com Madre Teresa, porque minha mão permaneceu agarrada ao meu lado e não em sua boca. — Quando eu posso mudar? — Eu cerrei através de um sorriso falso. — Você não quer olhar ao redor em primeiro lugar? — Não. Eu vou ficar. Quanto eu devo a você para este mês? — Eu tinha duzentos dólares, o que incluía os cinquenta dólares no bolso e meu nome. Havia três semanas para acabar o mês, mas trabalhei e fui pago em dois dias. Eu poderia pagar o aluguel, desde que eu comesse na academia todos os dias. — Apenas me dê cinquenta quando você se mudar. Daniel já pagou o aluguel deste mês, para que você possa trabalhar para mais dólares este mês, e eu vou usar o seu primeiro pagamento para cobrir o próximo mês. Eu pisquei para ele e abri um sorriso grande. — Sim. Eu posso fazer isso. — Eu respondi. — Tudo certo. Bem—vindo à casa, Till. Vou pegar o formulário de sub—locação para você assinar. — Ele estendeu a mão para selar o negócio, e eu não consegui soltar rápido o suficiente. Eliza escolheu apenas aquele momento para começar a cantar no topo de seus pulmões. Um sorriso se espalhou instantaneamente através dos meus lábios, enquanto eu a ouvia em suas performance solo, nada estelar. Sim. Bem—vindo ao lar, Till.


— Você pode me dar apenas um segundo? — Eu me desculpei e me arrastei nas escadas e em torno do lado do edifício. Enfiei a janela aberta e depois me arrastei para dentro, correndo através de seu pequeno apartamento para encontra—la. Ela estava em pé na cozinha, cantando e balançando o rabo, mas a cabeça estava para baixo, enquanto sua mão estava se movendo ao longo de um bloco de notas. Debrucei—me contra a parede por alguns segundos, assistindo o show que ela estava dando, sem saber. Eu tentei não imaginar seu corpo nu, enquanto ela se movia com o ritmo da música. Seus seios balançava com seus quadris, e bastava saber que a porra das sardas estavam balançando também, era mais do que suficiente para agitar meu pau para a vida. — Merda! — Ela gritou, quando finalmente me percebeu em pé no corredor. — Droga, Till! — Ela amaldiçoou, tentando recuperar o fôlego. — Venha aqui por um segundo. — Eu peguei a mão dela e a arrastei para o quarto, mas não para os efeitos horizontais que eu realmente queria. — Espere aqui. — Fui para a janela, desligando sua música antes de sair. — O que você está fazendo? — Espere. — Eu sorri, em seguida, corri em direção às escadas. Eu deixei a porta da frente para o meu novo apartamento aberta e, em seguida, corri para a direita após Scott. Uma vez, que eu entrei no meu novo quarto, eu olhei para o chão acarpetado manchado. — Doodle! — Eu gritei desnecessariamente alto — Uh, Till? O que você está fazendo? Eu não tinha certeza de quanto ela podia ouvir, mas a voz dela atingiu meus ouvidos fracos como se ela estivesse em pé, só a poucos metros de distância. Era claro que eu iria, de fato, ser capaz de ouvir tudo.


— Oh, nada demais. Apenas a refrigeração do ar, em meu novo apartamento. — Eu joguei fora a minha emoção, mas seu grito me deixou saber que ela não estava mesmo tentando escondê—la. — Estou chegando! — Ela gritou. Corri para a porta da frente para recebê—la. Scott assistiu do sofá, enquanto eu arrebatei a porta aberta. Não demorou mais que um segundo para ela vir através dela. — Você está falando sério? — Ela riu com lágrimas felizes, brilhando em seus olhos. — Completamente! — Eu confirmei, ela se lançou em meus braços. Deus, sentia—me bem, ela enrolou as pernas em volta da minha cintura. Ela riu alto em meu ouvido, e eu não podia deixar de me juntar a ela. Olhei para Scott, que teve o bom senso de olhar surpreso, e até um pouco envergonhado, quando ele me assistiu abraçando—a forte. Eu dei a ele um olhar aguçado, quando me lembrei de seus comentários sobre Eliza mais cedo. A última coisa que eu precisava fazer, era entrar em uma discussão com ele, antes mesmo de eu assinar a locação. Mas, felizmente, ele imediatamente levantou as mãos em sinal de rendição e murmurou: — Desculpe. Eu levantei meu queixo em sua direção, em seguida, voltei para abraça—la. — Você vai viver no andar de cima! — Exclamou ela, deslizando os pés no chão e se afastando rápido demais. — Eu quero ver o seu quarto. Levei—a pelo corredor até o pequeno quarto vazio, que só cabia a cama e uma cômoda. — É apenas cinquenta por mês. Eu não devo ter nenhum problema para pagar. — Eu me inclinei contra o batente da porta, quando ela olhou em volta. — E se ele é uma pessoa estranha? — Ela sussurrou. — Quem?


— O seu companheiro de quarto. Eu o encontrei uma vez, mas não posso jurar que ele não é um assassino em série. — Eu acho que eu vou ficar bem. Scott deu seu nome, ele parece bom o suficiente. Eu estive aqui por uma hora ou algo assim. Daniel me deu cinquenta dólares para ajudá—lo a mudar. — Então, isso é o que era! Eu ouvi alguma coisa acontecendo aqui em cima. — Só então, algo começou a apitar. Nós dois olhamos ao redor da sala, tentando encontrar a fonte, mas veio vazio. Quando saímos do quarto, o som ficou mais alto quando chegamos mais perto da cozinha. — O que é isso? — Perguntou Eliza. Felizmente, Scott estava lá para responder. — Seu cronômetro. — Meu cronômetro do forno? De jeito nenhum. É quase tão alto como no meu apartamento. — Sim. Podemos ouvir praticamente tudo pelo chão. Os olhos de Eliza se arregalaram. — Espere. Você pode nos ouvir também, certo? — Perguntou Scott. — Bem, eu quero dizer, sim. Eu acho. Eu presumi que você estava apenas realmente alto. — Não. Apenas pisos baratos. Ele deu de ombros. — Então... o que você anda cozinhando? — Perguntou ele com um sorriso. — Ah, Merda! Minha pizza. Eliza correu até a porta, e eu segui porque... bem, a pizza soava bem. Ela correu para dentro através da sua porta da frente, eu fui em torno de sua janela. — Então, o que você acha? Perguntei, empurrando—me para cima para sentar ao lado do forno. — Eu acho que você precisa tirar o seu rabo largo do meu balcão e nós dois estamos com sorte que eu não queimei o jantar, mas principalmente, eu acho que é realmente emocionante que você vai


estar vivendo lá em cima. Ela soprou seu cabelo fora de seu olho e colocou a pizza em cima do fogão. Eu sorri e bati sua pizza de pepperoni grandemente, queimando a merda fora da minha boca, quando eu apreciei. — Porra,está quente! — Eu murmurei, soprando em torno dela. — Gênio. Você só me viu puxando para fora do forno. Você estava esperando que ela estivesse fria? — Não, eu estava apenas com fome. Oh, isso me lembra. — Eu pulei fora do balcão e tirei uma nota de vinte do meu bolso. — Use este para o alimento. Ela olhou para a minha mão, em seguida, começou a cortar a pizza. — Não, apenas mantenha—o. Você vai precisar de um monte de coisas para o novo apartamento. Você tem o suficiente para o primeiro mês? Eu recebo o meu empréstimo de estudante na próxima semana. Eu posso ajudá—lo um pouco, e você pode apenas me pagar de volta depois. Eu rapidamente a interrompo. — Pare. Eu estou bem, eu juro. Eu agradeço, mas eu recebo o pagamento na sexta—feira. Então, ela me interrompeu. — Mas e sobre o aluguel de sua mãe? Eu sei que você e seu pai... Bem, eu só quero dizer... Você, hum... vai ajudá—la este mês? — Ela timidamente olhou para mim através de seu cílios. Meu pai era um assunto delicado, e até mesmo mencionar ele, costumava me colocar em um humor de merda. Chupei uma respiração profunda. — Eu não sei. Eu estive pagando seu aluguel por anos. Mas, agora, eu tenho minhas próprias contas para me preocupar. Eu não poderia me importar menos sobre ela, se está sendo jogada nas ruas, mas Flint e Quarry não podem ficar sem—teto. Eu não quero dar—lhe o dinheiro, porém, se ela realmente não precisar, porque vou ser honesto


aqui, eu preciso. Mas, ao mesmo tempo, já passou um mês, por isso, se ela não pagar antes do outro vencer, eles podem expulsá—la. — Ok, bem, se você vai verificar, vai ao escritório depois do dia que é devido. Se ela pagá—lo, incrível. Se não, você pode pagá—lo, para que ela não seja despejada, mas, em seguida, certifique—se de que ela realmente entende, que você não estará pagando novamente. E se você tem que pagá—lo, deixe—me ajudá—lo, pelo menos neste mês. Ela olhou para cima da pizza e implorou, a seu modo, com os olhos antes, que ela fez com a boca. — Por Favor! A sensação de calor passou sobre mim. Eu nunca pegaria o dinheiro de Eliza. Ela vivia contando seus tostões, da mesma maneira que eu faço. Mas o fato de que ela estava disposta a me dar o pouco que tinha... Não havia palavras. Isso me tocou profundamente. — Tudo bem, ricaça. Se faz tanta questão, eu vou deixar você ajudar. Vamos começar com você tendo estes vinte dólares e, em seguida, alimentando—me com algumas pizzas. Seus lábios tremeram. Ela sabia que eu estava mentindo, mas ela não me incomodou. Em vez disso, ela tomou o dinheiro e me passou um prato carregado com mais da metade da pizza. Um dia, eu estaria indo comprar para aquela mulher tudo o que ela quisesse. Eu não sabia quando ou como. Eu só sabia que, de uma forma ou de outra, isso seria feito.


10 Till Três anos mais tarde... — Ei Till! — Derrick Bailey gritou quando eu entrei no ginásio. — O que está acontecendo? — Eu respondi, revirando os olhos. Porra, eu odiava aquele garoto com todas as forças. Ele era como chupar uma porra. Ele não era uma pobre criança. Não, seu pai tinha muito dinheiro, ele pagava toneladas de merda a cada mês para o seu filho ser uma parte da equipe no ginásio. Então, enquanto eu estava limpando o chão para ganhar meu sustento, ele iria se sentar e falar comigo. Era desagradável. Além de mimado, algo sobre ele, apenas me mostrava que estava no caminho errado. — Flint me chamou a um minuto atrás, enquanto eu estava cobrindo os telefones. Disse que você precisava ir para casa o mais rápido possível. Algum tipo de policial apareceu na casa de sua mãe. — Não de novo. — Eu murmurei para mim mesmo. — Sim, está bem. Vou ligar e ver o que está acontecendo, depois que eu iniciar a carga de toalhas. — Ok. — Ele estava muito confuso quando foi embora. — Ele disse que eles estavam ali sobre seu irmãozinho. — Quarry? — Eu me virei para olhar para ele, confuso. — Isso é o que ele disse, homem. — Ele deu de ombros.


— Merda! — Meu pulso bateu, quando eu derrubei todas as minhas malas e corri pelo ginásio. Meus pés bateram na calçada, enquanto eu corria as poucas quadras até o apartamento de minha mãe. Quarry tinha dez anos e de maneira nenhuma era uma criança de ouro. Ele teve uma atitude séria. Onde Flint no livro era descrito como inteligente, Quarry por outro lado era descrito como astuto e escorregadio. Eu estava mantendo um olhar atento sobre ele recentemente. Mas quanto mais velho ficava, mais vagabundo se tornava. Ele também era ainda uma criança. Eu não abrandei, até que empurrei a porta da frente da minha mãe aberta. Ela estava sentada no sofá, ao lado de algum idiota gorduroso, com uma camisa de seda, na frente dela um oficial uniformizado. Olhei em volta do apartamento por um segundo para encontrá—lo, surpreendentemente não muito ruim. Ele ainda era sombrio como o inferno, mas tudo parecia estar no lugar. Claramente, Flint tinha se ocupado esperando esta visita. — O que diabos está acontecendo? — Eu entrei na sala e Flint soltou um suspiro de alívio a partir do canto. — Onde está Quarry? — Ei, querido. — Minha mãe se levantou e caminhou para me abraçar, colocando um falso espetáculo que eu nunca tinha visto. — Fique longe de mim. — Eu me afastei e coloquei minhas mãos em meus quadris. — Onde está Quarry? — Repeti. — Ele se trancou em seu quarto. — Respondeu Flint. Minha mãe olhou para ele. — É o pai do menino? — Perguntou o oficial. Eu sabia que o meu tamanho me faz parecer ter mais de vinte e um, mas realmente? Ser pai? — Não. Eu sou seu irmão. Till Page. — Eu estendi a mão para o oficial.


— Você mora aqui? — Ele perguntou, mas não pegando a minha mão. — Não, senhor. Eu tenho meu próprio lugar na cidade. — Usando a palavra “senhor”, parecia convencê—lo de que eu não era um delinquente juvenil. — Bem, seu irmão não vai à escola a dez dias. Fui convidado pela escola para fazer uma visita até aqui e ver o que estava acontecendo. Minha cabeça rapidamente virou—se para a minha mãe. — Dez dias? — Perguntei, incrédulo. — Till, querido. Estou tão chocada quanto você. — Ela murmurou e isso me enfureceu. — Dez dias? — Eu repeti em um rugido que fez estremecer. A bola ao lado no sofá pulou para sua defesa. — Ei! Não fale assim com ela! — Quem diabos é você? — Rosnei. — Till, este é o meu namorado, Ray Mabie. —

Seu

namorado?

Eu

soltei

uma

gargalhada. —

Uau! Parabéns, Ray! Você é a terceira corda! — Till! — Minha mãe assobiou. — Talvez seja a quarta corda? Eu não sei. Vamos ver... Toda quinta—feira, ela visita o meu pai na cadeia. Em seguida há o mecânico, Pete, ela dorme com ele porque ele paga o aluguel e mantém este luxuoso telhado sobre sua cabeça. A melhor parte sobre isso é que, eu realmente pago o aluguel todos os meses, porque ela usa tudo em máquinas caça—níqueis e mantém as unhas. Depois, há o gerente do supermercado onde eu trabalho, que insiste em entregar pessoalmente mantimentos uma vez por semana. Não me pergunte sobre como ela os paga. — Eu dei a ele um olhar de desgosto. A mandíbula da minha mãe caiu aberta e ela gaguejou durante vários segundos, antes de encontrar as mentiras. — Você é um mentiroso! — Ela virou—se para Ray. — Não é verdade, baby. Ele é apenas um garoto novo e ingrato.


Eu poderia ter rido do seu tom suave, mas eu tinha outras coisas para me preocupar. — Eu sinto muito, oficial. Eu vou pessoalmente me certificar de que Quarry volte à escola. — Eu não tenho certeza de que será suficiente. Quarry faltou à escola por dez dias e ninguém em casa tinha notado. Sinto muito, filho. Eu vou ter que escrever um relatório e enviá—lo através de serviços sociais. — Senhor, por favor. Vou fazer o possível, a fim de manter isto fora dos registro. Espere! Que tal isso? Estou perto no Slate Andrews nas cordas. Eu aposto que eu poderia obter Quarry na programação pós—escola. Seria garantir que ele chegue à escola no período da manhã. Ele tem apenas 10 anos de idade, mas eu tenho certeza que eu posso obter Slate para fazer uma exceção. — Eu não vou fazer trabalho escravo naquele ginásio! — Quarry gritou do seu quarto. — Ah, sim, você vai! — Eu gritei de volta, nunca arrastando meus olhos suplicantes do oficial. Ele olhou para Flint, em seguida, de volta para mim, ignorando completamente a minha mãe. Então, ele puxou um telefone celular do bolso e me entregou. — Eu quero a prova. Fale com Andrews no telefone, faça os arranjos, mas deixe—me falar com ele antes de desligar. — Sim, é claro! — Eu corri para fora, quando eu marquei o número do ginásio. — Enquanto você estiver fazendo isso, você pode trazer Quarry aqui e me deixe falar com ele por um minuto? Talvez eu possa dar—lhe um susto. — Claro. Quarry! Eu gritei. — Saia daí. E antes que você diga não, devo avisá—lo. Se você me fizer tombar aquela porta fora das dobradiças, eu juro que nunca vou colocá—la novamente. Adeus privacidade! Flint riu no canto.


Quarry amava a sua privacidade. Cerca de um ano antes, ele havia elaborado um cronograma com especificações para ele e Flint, os dois poderiam ter tempo sozinhos no quarto que compartilhavam. Eu não queria saber o que diabos ele estava fazendo lá, então eu apenas fingi que ele gostava de ler em paz e sossegado. Eu levantei um dedo para o oficial, que olhou para o corredor e encontrou a porta se abrindo. Eu sorri e voltei para a ligação. Decidi ignorar o número do ginásio e liguei para o número do escritório de Slate. Nós todos tínhamos, mas era só para ser usado no caso de uma emergência. Assim que a secretária de Slate atendeu o telefone, Quarry timidamente fez o seu caminho para a sala. — Ei, Claire! É Till. Slate está por aí? — Ei, lindo! Ele está no ringue. Será que preciso chamá—lo de volta? — Eu, realmente, preciso falar com ele. Meus olhos brilharam de volta para o policial conversando com Quarry. — Você pode lhe dar o telefone? Por Favor. Não vai demorar muito. —

Sem

problema. Está

tudo

bem?

Perguntou

ela

calorosamente. Ela tinha, pelo menos, sessenta e tratava todos nós como seus próprios filhos, sim, até os idiotas como Derrick Bailey. — Sim. Eu só preciso falar com Slate. — Tudo bem, querido. Sua expressão de carinho era genuína, ao contrário de minha mãe biológica, que se colou no peito de Ray, jogando o papel de uma mãe aflita e preocupada. Um segundo depois, Slate entrou na linha. — O que está acontecendo, Till? — Escute, eu preciso de um grande favor. Eu não estaria perguntando se não estivesse desesperado. Mas... — Eu comecei a brincar nervosamente com o meu lábio inferior. — Olha, meu irmão mais novo Quarry, faltou às aulas e a polícia está aqui, e... existe


alguma maneira de você fazer uma exceção e permitir ele para o programa com dez, em vez de doze anos? Por favor, eu farei qualquer coisa. Vou trabalhar suas horas, se eu tiver que fazer isso. Eu só não tenho certeza o que mais fazer para manter isso fora dos serviços sociais. Acabamos fora de seu radar. Eu não posso ter... — Slate me cortou quando eu comecei a divagar. — Devagar e apenas tome um fôlego. Vou levá—lo. Não é grande negócio. Deixei escapar um suspiro alto de alívio. — Muito obrigado. Vou fazer o que você precisa. — Ele é grande como você e Flint? Eu sorri e balancei a cabeça. Slate estava sempre pensando sobre boxe. Ele treinou todos, independentemente do seu tamanho, mas desde que ele era um peso pesado mesmo, éramos seus favoritos. — Ele vai ser. — Isso é o que eu gosto de ouvir. Ok, pode trazê—lo e vou começar esta tarde. Ele pode começar de manhã. — Muito obrigado, Slate. Ei, eu acho que o oficial quer falar com você por um minuto, tudo bem? — Sim. Coloque na linha. Vejo você em alguns minutos. Passei o telefone ao oficial e voltei minha atenção para a minha mãe. — Eu vou deixar os meninos dormir no meu lar hoje à noite. Vou levar Q para a academia na parte da manhã. — Ok, isso é um grande plano, Till. Você vai precisar de mim para assinar os formulários de autorização, como eu fiz com Flint? Eu descaradamente revirei os olhos. Ela não assinou esses malditos formulários quando Flint completou doze anos e entrou no programa alguns meses depois de mim. Ele se sentou no balcão por uma semana, antes que eu tivesse forjado o nome do pai e levado cópia por mim mesmo.


— Eu não sonharia em lhe pedir para fazer algo tão extenuante. — Eu vou fazer isso. Minha voz estava pingando com sarcasmo. — Não seja bobo. Você não é o seu pai! — Ela sorriu e se mudou ainda mais para perto de Ray. Eu levantei minhas sobrancelhas e cruzei os braços sobre o peito. — Bem, isso faz de nós dois então, porque nem você é. Só porque você deu à luz a ele não à torna sua mãe. Meninos, peguem suas coisas. Vou encontrá—los lá fora. Eu saí pela porta e o oficial me seguiu sem outra palavra para minha mãe. — Tudo bem, Till. Você precisa mantê—lo longe de problemas e na sala de aula a partir de agora. Sr. Andrews fala bem de você. Não deixe que isso aconteça de novo, ou o próximo gestor pode não estar disposto a perder a papelada. — Obrigado! Você não tem ideia o quanto eu aprecio isso. Ele balançou a cabeça, em seguida, desceu as escadas. A porta estava mal fechando, quando os meninos vieram para fora, e ouvi a trava do clique interior. — Será que o policial está indo embora? — Quarry perguntou, olhando para o parque do estacionamento, assim que o carro da polícia puxou distância. — Oh, graças a Deus! Eu pensei que ele ia nos seguir para o ginásio. — Ele se virou para a porta da frente. — Onde diabos você está indo? — Eu peguei a mochila, forçando—o a tropeçar para trás. — Eu não estou indo limpar o ginásio. Você e Flint gostam de esfregar o chão, ótimo. Mas eu não estou fazendo isso! — Declarou ele, dando de ombros para fora das tiras em sua bolsa. — Bem. Você está certo. Todo mundo merece fazer suas próprias escolhas. — Eu dei um passo ameaçador para a frente. Com minhas mãos firmemente plantadas em meus quadris, eu dobro na cintura e me inclino para seu nível. — Ou você anda sua bunda para as cordas, ou eu vou levar o seu rabo para as cordas. Nos próximos cinco


minutos e em seguida, todos os dias, depois disso, seu rabo vai estar na porra do Ropes. — Eu estreitei meus olhos. — Então, o que é que vai ser, Q? Ele não deixou de mudar a sua atitude, mas ele tinha o bom senso de não falar nada. Flint ficou inocentemente observando o nosso confronto. Os

olhos

de

Quarry

o

encontrou,

enquanto

ele

aparentemente, pesou suas opções. Eu esperei Flint para badalar uma tentativa de manter a paz, mas ele permaneceu surpreendentemente em silêncio. Finalmente, Quarry virou e desceu as escadas. — Eu não acho que você deveria dizer “porra” na frente das crianças. — Ele murmurou. Quando ele passou por mim, estendi a mão e dei um tapa na parte de trás de sua cabeça. — Não fale palavrões. — Ceeeerto! — Ele falou sarcasticamente, o que fez Flint rir, enquanto corria pelas escadas atrás dele.


11 Eliza — DOODLE? — TILL CHAMOU da janela do meu quarto enquanto Justin Timberlake estava tocando através dos pequenos alto—falantes do som. — Eu estou aqui! — Doodle? — Ele gritou novamente. Revirei os olhos. Enxugando as minhas mãos em uma toalha, eu caminhei para o meu quarto. — O Quê? — Ah, que bom! Você está em casa. Você não respondeu até o chão derrubar. — Ele fez uma careta enquanto esfregava o ombro. — Eu estava na cozinha. Por que você está apenas em pé ai fora? — Honestamente? Slate me matou hoje no ginásio. Meu corpo inteiro dói. Você teria que estar morrendo, ou ter aquela coisa de batata com queijo para eu vir esta noite. — É uma batata duas vezes—cozida, Till. Eu lhe disse como fazer. — Tentei! Perdi meus últimos cinco dólares em batatas queimadas. Não, obrigado! Vou esperar para você tornar a fazer novamente. — Ele se inclinou e cheirou o ar. — Agora, eu estou com fome. Você não está fazendo elas esta noite? — Não. — Eu respondi, em seguida, comecei a rir quando seus ombros caíram com a decepção. — É provavelmente o melhor. Eu tenho os meninos esta noite. Eles acabaram de comer tudo. Ei, você pode vir para cima e


ajudar a Quarry com seu dever de casa? É matemática oficial da quinta série, é muito para a minha cabeça. Foi um verdadeiro golpe para o ego. — Oh, Deus, não! Não é o seu ego frágil! — Bati minhas mãos no meu rosto e fingir horror, ganhando o sorriso unilateral de Till. — Eu sei. O levei duramente. Eu tinha que flexionar na frente do espelho para um total de cinco minutos, antes de eu ser capaz de vir até aqui. Esta na verdade lhe valeu um dos meus sorrisos largos. — Apenas cinco minutos? — Perguntei, desconfiada. — Ok, tudo bem. Você me pegou. Ele tem dez anos. — Jogou as mãos no ar, só para estremecer no movimento. — Dê—me um segundo. Eu estava fazendo um bolo de carne. Eu vou cozinhá—lo em seu apartamento. Vocês tiveram o que comer no ginásio? — Sim, mas eu sempre posso comer um pouco mais. — Você tem algum arroz? Dessa forma, não vamos todos morrer de fome dividindo uma batata cozida. — Eu tenho macarrão! Ele arqueou as sobrancelhas, sabendo exatamente o quanto eu odiava seu cobiçado macarrão. — Certo. Ok, então. Vou levar o arroz. Ele riu e balançou a cabeça. — Eu vou te encontrar lá na frente. Depois de empacotar a comida, encontrei com ele do lado de fora. Till imediatamente tomou a panela de minhas mãos e esperou por mim para subir as escadas à frente dele. — Por que você tem os meninos essa noite, já que amanhã tem escola? — Minha mãe recebeu uma visita de um oficial escolar hoje. Aparentemente, Q pensou que coletando latas para reciclagem era mais

lucrativo

do

que

ir

para

a

escola. Ele

faltou

10

dias

direto. Obrigando o oficial, que estava disposto a escová—lo para debaixo do tapete depois que eu pedi a Slate para levá—lo para o programa mais cedo.


— Uau! Dez dias? — Sim. Ele quer cair fora. Aviso: Ele está fazendo beicinho sobre isso também. Assim, ele provavelmente vai ser um pouco rude hoje à noite. — Oh, por favor. Quarry me ama. Ele não vai ser rude para mim. Till deu de ombros e empurrou a porta da frente aberta. Meus olhos imediatamente pararam no Quarry, que estava deitado de bruços no sofá com Flint sentado em cima dele. Braços e pernas de Quarry estava se debatendo e Flint estava rindo. — Ei! Saia. — Till rosnou. — Ele tentou sair quando você desceu. — Ele voltou sua atenção a mim e sorriu. — Ei, Eliza! — Flint Page tinha quinze anos de idade e praticamente uma cópia de seu irmão mais velho, mesmo cabelo preto e sorriso unilateral. A única exceção são seus olhos azuis. Ele amava box, por de todo o jeito, era incrível no que fazia. Mas seu verdadeiro amor estava entre as páginas de um livro. Ele era um leitor voraz, nunca iria encontrá—lo sem um livro da biblioteca. Cada sábado, os meninos passavam à noite no Till. Gostaria de ter Quarry na academia para assistir Flint e Till lutar no Slate campeonato amador, local hospedado em conjunto com alguns outros ginásios. Eu nunca tinha visto Flint perder, mas, para ser honesta, eu nunca tinha visto Till levar um soco decente. Os dois eram os melhores em suas divisões. — Ei, Flint! — Eu respondi, e ele piscou. Ele era o tipo tranquilo, mas ainda flertava, assim como os seus dois irmãos. — Fique longe de mim, idiota. — Quarry lutava para se levantar, Flint realizou a sua posição sentado em sua volta. Till chegou mais perto e se inclinou no rosto de Quarry. — Você acabou de dizer idiota? Que porra que eu te disse sobre xingamento? Você tem dez anos e não vinte, aja como tal! — Quarry se acalmou sob o olhar zangado de Till. — Em seguida,


querendo sair sozinho. — Ele lamentou, lembrando quanto jovem, ele realmente era. — Você vai tentar sair de novo? — Não. — Eu juro para você, Q, que se você deixar esse apartamento, eu vou te caçar e em seguida, deixá—lo na delegacia eu mesmo. Quem sabe! Talvez o pai poderia servir de alguma companhia na prisão. A

simples

menção

de

seu

pai

sugou

a

energia

do

ambiente. Quarry imediatamente olhou envergonhado e os olhos de Flint caiu no chão. Eu odiava ver aqueles rostos. Eu poderia ter apenas caído no amor com um homem Page, mas eu simplesmente amava todos os meninos Page. — Tudo certo. Flint, levanta. — Eu pedi e ele levantou sem questionar. — Till, coloque o bolo no forno, e Quarry, vamos fazer alguma tarefa de casa. Aposto que você tem uma tonelada para acompanhar. — Pelo menos eles seguiram bem as direções. Till foi para a cozinha e ligou o forno, Quarry pegou sua mochila, e Flint esboçou um livro aberto.

— O que quer dizer, com ela se foi? — Perguntei ao Till três dias depois, enquanto ele fazia um buraco no chão do meu quarto. — Eu quero dizer o apartamento estava vazio! Eu fui para a recepção e eles disseram que ela não foi expulsa, mas não entregou as chaves, quando ela deixou. — E sobre as coisas dos meninos? — Ela foi longe demais! Eu encontrei algumas roupas no armário, mas todos os móveis e as suas coisas, como jogos de vídeo do Quarry e livros do Flint, tinham ido embora. — Talvez ela tenha sido roubada! — Eu ofereci a única explicação razoável que poderia pensar.


— Ela saiu com aquele idiota. Eu quase posso garantir isso. Ela não dá a mínima para ninguém, apenas a si mesma. Meu pai era um pedaço trabalhoso, mas era a única coisa que mantinha a família. Eu mal posso acreditar que ela durou três anos sem ele. — Till parou de andar e tirou o gorro preto fora de sua cabeça antes de jogá— lo contra a parede. — Ela os abandonou, porra! — Em seguida, ele balançou a cabeça e beliscou a ponta de seu nariz. Eu respirei fundo e olhei para o teto com conhecimento de causa. — Eu sei que isso é esmagador, mas eles estão melhor com você mesmo. Ele levantou os olhos para mim e sussurrou: — Eu não tenho certeza de que eles estão. — Você está brincando comigo? Você os ama e, às vezes, isso é a coisa mais difícil de obter. — Seus olhos se aqueceram com entendimento. — Você nunca iria os deixar, de modo que a segurança é melhor do que os ter com ela. — Então, o que eu faço? Compartilho um apartamento de dois quartos. Legal de Scott aceitar os meninos nos fins de semana, mas mudar para cá é um pouco diferente. — Till, ele nunca esta lá. Ele passa todas as noites com Anna. Se você não tem que ajudar sua mãe com aluguel, você pode se dar ao luxo de usar todo o apartamento por si mesmo. Talvez trazê—lo até

Scott. Quem

sabe? Ele

pode

ser

feliz

em

sair

debaixo

do

arrendamento e morar com sua namorada. Ele olhou para mim, nervosamente brincando com seu lábio inferior. — Continue. — Ele insistiu. — Vamos conseguir um emprego para o Flint. — Não! — Ele respondeu com firmeza. — Till, ele poderia ajudar com algumas das contas. — Não! — Ele repetiu.


— Nós dois estávamos trabalhando quase 30 horas por semana, quando tínhamos quinze anos. — Sim, eu também não terminei o ensino médio por causa disso. Ele na verdade, gosta do que faz. Ele não vai conseguir um emprego. Esse é o fim de tudo. De repente, a voz de Flint veio através do teto, juntando—se a conversa. — E se eu apenas trabalhar em alguns dias por semana ou nos fins de semana? Eu prometo que não vou deixar atrapalhar à escola. O queixo de Till caiu ao peito em derrota. — E se você parar de espionar o bumbum fora da nossa conversa? Vá assistir TV ou algo assim. Então Quarry falou, fazendo—me morder o lábio para conter meu riso. — Posso apenas dizer, eu gosto de Eliza e da ideia também. Eu prefiro viver com você do que voltar para mamãe. Eu não posso acreditar que ela pegou a meu maldito Xbox. — Quarry! — Till e eu gritamos em uníssono. — Desculpe. Escorregou. — Vá! — Till latiu para o teto, antes de olhar para mim com a frustração exagerada. — Você pode fazer isso. Eu sei que você pode. — Foda—se! Ele murmurou. — Será que terei que fazer todos os tipos de coisas da custódia? Eu não tenho dinheiro para um advogado. — Eu não me preocuparia por agora. Ela foi embora. Você realmente acha que ela vai aparecer amanhã e lutar por eles? Se, por algum milagre, de repente ela decidir voltar e ser uma mãe, que é quando podemos nos preocupar com isso. Basta manter os meninos na escola e fora de problema e ninguém tem como saber quem vive com você. Não vai demorar muito para que Flint possa sair, se ele quiser, e nós vamos pensar sobre Quarry se chegar a hora.


Ele me olhou fixamente e começou a rolar o lábio inferior. — Estou muito nervoso sobre basicamente ser um pai aos vinte e um. — Bem, seria bom se eu fizer duas receitas de batatas assadas para o jantar, para ajudar a facilitar em seu novo papel? Seus olhos foram aos meus. — Não me provoque, mulher! — Acabei de comprar um saco inteiro de batatas. — Caramba! Diga que sim! — Quarry gritou lá de cima. Que foi seguido por Flint repreendendo—o. Realmente pirando suave, Q. — O Quê? Eu quero aquelas batatas! — Quarry retrucou, fazendo—me rir. Till bufou e balançou a cabeça, mas ele deu um passo para frente, puxando—me para um abraço. — Ok. Você faz as batatas e eu vou ligar para Scott. — Ponto! — Quarry comemorou no andar de cima. Eu entendi, porque envolvida nos braços de Till, eu estava comemorando também. — Hum... — Ele limpou a garganta, enquanto eu me aconcheguei ainda mais perto. — Ah, certo. Batatas. — Só para você saber, eu vou precisar de duas. Você sabe... o combustível para as minhas funções adicionadas e tudo. —

Certo. É claro. —

Eu joguei junto. —

Que tal eu

simplesmente fazer todas elas? — Eu gosto da maneira que você pensa, Doodle. Esse é um cérebro sexy que você tem. Minhas bochechas aqueceram com seu elogio. Depois de um último aperto, Till me deixou para ir, dirigindo—se para a janela. — Eu vou fazer hambúrgueres. Traga as batatas e faça em minha casa. Quarry iria amar ajudar.


Ele anunciou por cima do ombro, fazendo Quarry gemer e fazer a batida no quarto de Till no andar de cima.

]


12 Till Scott estava emocionado quando eu lhe disse que queria assumir o apartamento. Seu contrato de arrendamento duraria mais nove meses, mas ele estava planejando propor casamento a Anna, de modo que o tempo realmente funcionou para todos. Depois de ouvir, por que eu precisava do apartamento, ele me fez um acordo assassino com a sua cama e todo mobiliário. Então, até o final do telefonema, eu não tinha apenas uma sala, mas também uma cama para os meninos e uma cômoda para eles para armazenar o saco de lixo cheio de roupas, que eu tinha e eu fui capaz de recuperar no apartamento de minha mãe. Finalmente, alguma coisa estava indo do meu jeito. Duas semanas mais tarde, tudo estava indo tão bem quanto possível. Os meninos estavam na escola, Quarry parecia estar ficando com sua merda junto e Eliza veio todas às noites quando ela saía do trabalho para ajudar com o seu dever de casa. Nós ainda estávamos contando tostões para pagar as contas, mas estávamos juntos. Fazia valer a pena o sacrifício. Flint ficou chateado quando, eu coloquei meu pé no chão sobre ele conseguir um emprego. Então, ele decidiu levar em suas próprias mãos e bisbilhotar com Slate que, felizmente, deu as costas para o problema mais ou menos. Ele concordou que Flint precisava se concentrar na escola, mas ele também pensou que era o direito de Flint ser capaz de contribuir na nossa casa. Então Slate fez o que sempre fez por nós, ele o empregou.


Flint se tornou o primeiro garoto contratado no On The Ropes a ser pago em dinheiro real. Ele ainda teve que ganhar e se manter em torno do ginásio, mas por duas horas todas às tardes, Slate lhe pagou para tutoriar as crianças que estavam com dificuldades na escola. Flint adorou e a cada semana, ele entregou seu salário para mim. Eu estaria mentindo se eu dissesse que isso não ajuda. Ele faz, mas não íamos comer exatamente filé e lagosta a cada noite. As crianças eram caras. Especialmente dois meninos que crescem. Jesus, eles poderiam comer. Eu adorava tê—los por perto. Sentíamos como se fosse uma família de verdade pela primeira vez. Nós ainda lutávamos por besteiras e Quarry não parava de xingar, não importa o que eu fizesse, mas eles eram bons, honestos e crianças respeitosas. Eu não poderia descobrir como isso tinha acontecido, quando tínhamos sido levantados por dois vermes e canalhas como nossos pais. Eu tinha que agradecer a Eliza pela maneira que eu sou... mas eles tinham descoberto a forma de ser pessoas decentes, tudo por conta própria. Era sábado à noite e estávamos indo para uma luta pelo campeonato nas cordas. Eu amava noites de luta, mas esta, em especial, tinha todos nós zumbido, especialmente Eliza. Era à noite que Quarry iria estrear no boxe. Ele só tinha treinado boxe por algumas semanas, mas Jesus, ele era natural. Eu sabia que era bom, mas eu nunca vi alguém levar um par de luvas como Quarry, "O Punho de Pedra". Ele anunciou o apelido aproximadamente 12 segundo após Slate concordar em deixá—lo lutar. — Ei, Till! — Derrick Bailey desfilou para o vestiário em um par de calças cáqui e um botão para baixo. — Sup. Você não vai lutar hoje à noite? Eu perguntei, só para que eu não parecesse como um pau, quando eu o ignorei. — Não, cara! Slate não te disse? — Ele está me levando pro! Inclinei a cabeça interrogativamente. Não só os meus ouvidos me falharam, mas eles estavam agora colocando palavras apenas para transar comigo sobre a sua saída.


— Sinto muito. O Quê? — Sim. Vou pro profissional. Minha primeira luta é no próximo mês. — Ele saltou na ponta dos pés e colocou a mãos para cima, triunfante. — Eu vou ser pago para foder as pessoas no ringue. — Ele jogou lentamente um soco debaixo do meu queixo. Eu estava muito chocado para jogar junto com seu joguinho. — O Slate não faz pro. Eu disse, confuso. — Bem, ele faz agora. Eu acho que ele decidiu que não poderia simplesmente deixar passa um talento como o meu. — Ele tirou o pó do seu ombro de brincadeira, mas ele estava usando, pelo menos, uma camisa de cem dólares, então ele apenas parecia um babaca. — Sim. Deve ser isso. — Eu mordi fora, quando me virei para enfrentar o armário. Derrick era um boxeador decente, mas ele não era um campeão. Existem

dois

tipos

de

boxers:

Os

adversários

e

os

campeões. Os opositores são muitas vezes inferiores—gentilmente referido como vagabundos. Claro, eles podem ser bons lutadores, mas não ótimos. Todo mundo começa como um adversário, mas os que caem se tornam vagabundos e aqueles que se levantam e se separam do bloco, são os seus campeões. Realmente, tudo se resumia bem, contra quem lutava. Derrick era bom no ringue amador, mas não havia dúvida de que ele seria ultrapassado no mar de profissionais. Por isso, confundia a minha mente e muito sinceramente, irritava—me Slate até mesmo concordar com a transição dele. — Page! — Slate explodiu para o vestiário. — Sim, senhor. — Flint e Quarry responderam ao mesmo tempo. — Merda, há um monte de vocês agora. Desculpe. Eu quis dizer Till. — Estou aqui.


— Escute, nós estamos alternando a ordem das lutas hoje à noite. O ônibus que transportava os pesos leves de uma das outras academias tem um plano. Estamos começando pesado e trabalhando para trás para lhes dar tempo para chegar aqui. Estamos empurrando para trás o primeiro sino de meia hora para dar a vocês tempo para terminar e se aquecer. Encontre—me no camarim. Eu preciso gravar você. — Então, ele se virou e saiu me deixando novamente olhando para o sorriso de merda do Derrick Bailey. — Ok. Eu vou pegar um banco. Dê—lhes o inferno. Eu ouvi que o cara que você tem hoje é uma besta. Mantém sua esquerda e vai conseguir mais algumas vitórias. Talvez depois Slate vai levá—lo para o profissional. De repente, tive um impulso irresistível para manter minha esquerda para cima, tudo bem. De preferência em torno do nível da porra da sua boca. Assim que a porta se fechou atrás dele, Flint sussurrou: — O que caralho! Será que Slate realmente vai levá—lo pro? Ele vai constranger todo o ginásio. — Eu não sei. Algo não está certo. — Você é o melhor lutador aqui. Por que ele iria pegar Derrick? Essa foi uma boa pergunta e eu tinha toda a intenção de descobrir. — Só se veste e se preocupe com a sua luta. — Eu disse, caminhando para fora do vestiário. Achei Slate rindo com um dos outros treinadores no vestiário. — Você está pronto para mim? — Perguntei. — Sim. Tenha um assento na mesa. — Ele terminou as conversas online, em seguida, pegou um rolo de gaze e fita do gabinete. — Como está se sentindo? — Ele perguntou quando começou a envolver minha mão. — Hum, honestamente? Eu estou um pouco confuso.


— Oh, sim? Por que isso? — Ele olhou para cima, mas continuou se movendo, de forma metódica, a gaze em volta das minhas mãos, mantendo meus olhos. — Ouvi dizer que você está tomando Derrick pro. Isso é verdade? — Sim. Eu tenho sua primeira luta marcada para o próximo mês. Não é nada grande, mas ele vai ficar com um pouco de dinheiro no bolso e começar a falar das pessoas, enquanto nós trabalhamos. — Eu pensei que você não fazia pro. Você enviou Hutchins para uma nova academia, quando ele queria fazer a transição. Ele deu de ombros. — As coisas mudam. Eu sinto falta dele, eu acho. Eu amo o material amador, mas o verdadeiro talento faz o salto. — Exatamente. E você optou por começar com a porra do Bailey? — Eu bati. Seus olhos dispararam para o meu. — Desculpe? Você tem um problema, então cuspa, mas não se atreva a pegar uma atitude comigo. — Sim. Eu tenho um problema. Quanto é que ele vai fazer sobre essa luta no próximo mês? — Eu ainda estava chateado, mas eu deixei cair a maior parte da minha atitude. — Não muito. Quatrocentos ou quinhentos dólares. — Certo. Não muito. — Eu zombei. — Eu sou facilmente o seu melhor lutador. Se este era apenas algo que você estava coçando para fazer, por que diabos você não iria me perguntar? Preciso do dinheiro. Bailey é um vagabundo e você sabe disso. — Till, você tem mais do que suficiente em seu prato agora, sem acrescentar mais alguma coisa em cima. Derrick perseguiu um sonho. Eu não sou estúpido. Eu percebo isso. Eu acho que você é mais talentoso do que ele é? Absolutamente. Mas você tem uma família e responsabilidades fora desse anel. Você tem alguma ideia de quanto tempo leva para lutar profissionalmente? Não é algo que você faz com uma ou duas horas a cada noite depois de sair do trabalho. Pelo menos,


não será para qualquer um dos meus lutadores. É em tempo integral. Quarenta e mais horas por semana. Neste ginásio. Trabalhar fora, poupando, estudar, trabalhar um pouco mais. Você não pode se dar ao luxo de fazer isso. — Você conseguiu, não é? Você me disse, pelo menos uma dúzia de vezes, como você não tinha nada, exceto seu talento quando você atravessou. Você era tão quebrado como eu sou quando você começou. Como diabos gerenciou? Ele terminou envolvendo minha primeira mão, e eu pulei da mesa, fisicamente incapaz de ficar parado por mais tempo. —

Você

está

certo. Eu

não

tinha nada quando

eu

comecei. Mas você tem alguma coisa... na forma de dois pequenos irmãos que dependem de você para comer e manter um teto sobre sua cabeça. Eu odiava cada palavra que veio de sua boca, mas eu sabia que ele estava certo. Eu teria dado qualquer coisa para me tornar um boxeador profissional. Eu tinha que lutar campeonato no espelho um milhão de vezes. Não era só o dinheiro também. Eu sabia que os boxeadores não fazem muito no início. Mas eu já estava quebrado, então não era como se eu teria que me acostumar com a luta. Não. Esta era finalmente a chance de conseguir fazer algo que realmente poderia melhorar o meu futuro. No entanto, como a maioria das coisas, não era a minha vida. Esta era a realidade. E eu não podia mesmo me dar ao luxo de sonhar. — Isso é besteira! — Eu murmurei para mim mesmo, mas me acomodei em cima da mesa. — Olha, que tal você aumentar suas horas na academia e vamos reavaliar isso em poucos meses? — Aumentar as minhas horas? Eu trabalho perto de 60 horas por semana. Então eu gasto mais vinte no ginásio para limpar a merda e pagar minhas dívidas de treinamento. Onde exatamente você gostaria de retirar estas horas extras? Eu quase não tenho tempo suficiente para dormir.


— Eu não sei o que te dizer. Você sabe que eu faria tudo por você, droga. Mas colocar você em um anel profissional, sem a formação adequada e assistir você falhar, não é uma dessas coisas. — Certo. Eu acho que eu não estava ciente que Bailey seria o próximo Muhammad Ali. — Eu estava agindo como uma criança petulante, mas estava chateado e frustrado. — Ele não é, definitivamente. Mas seu pai esta financiando sua grande perseguição em ir para o pro. Ele não vai se machucar muito por vê—lo perder. — Bem, talvez deveria. Ele vai fazer você parecer um idiota como um treinador. — Eu joguei isso fora assim, quando ele terminou de envolver minha segunda mão. Bati a porta, e assim que eu a puxei aberta, o ouvi dizer mais alguma coisa atrás de mim, só que eu não poderia entender. — O quê? — Deixei escapar um suspiro exasperado e me virei para encará—lo, mas ele já estava invadindo na minha direção. Quando ele me atingiu, Slate usou a palma da mão para bater a porta fechada. Inclinou—se na minha cara, e rosnou: — E isso é outra coisa. Você teria que ir ao médico, porra, para uma nova avaliação. Eu arrumaria um médico e até mesmo pagaria pela consulta, mas você ainda não conseguiu arrastar o seu traseiro para conseguir sua audição. Eu descaradamente revirei os olhos para a sua preocupação. Pisando fora, Slate esbarrou o peito no meu, enquanto ele me nivelou com um olhar. — Você sabe o quê? Terminei. Eu deixei você ter um ataque. Você está chateado. Deixa comigo. Mas eu não vou ficar aqui e ver você agir como uma criança. Lembre—se de quem diabos você está falando, ou levará a sua bunda para fora do meu ginásio! Nós ficamos cara a cara olhando um para o outro. Ele estava errado. Eu não só estava chateado. Eu estava com ciúmes. Dele. De Bailey. De qualquer um que pode seguir seus sonhos. Das pessoas que tinham dinheiro. E acima de tudo, as pessoas


que não tiveram que engatinhar através do caralho de janelas, para apenas sentir por um único minuto de alegria em suas vidas. Mas nada disso era culpa de Slate. Ele poderia muito bem ter sido a coisa mais próxima de um pai que eu já tive. Mas o que me surpreendeu foi isso que ele fez. Ele era bom para todas as crianças no ginásio, mas ele saiu do seu caminho desde o primeiro dia para me ajudar, então Flint, e agora Quarry também. — Eu vou ao médico na próxima semana. — Eu prometi. — Isso seria um bom começo. — Ele deu um passo de distância. — E eu vou adicionar algumas horas aos domingos no ringue. Outra boa resposta. — Desculpe! — Eu finalmente murmurei. Slate estendeu a mão e apertou meu ombro. — Eu entendo, Till. Porra, eu sei como você se sente. Você tem fome de mais na vida e essa é uma boa qualidade para um homem ter. Nunca perca isso. Fique com fome. Fique conduzido. Mantenha—se focado. Mas é preciso lembrar que eu estou olhando para o que está em seu melhor interesse. Sempre. — Eu sei. Eu aprecio tudo. Eu realmente faço isso. — Eu sei que sim, filho. Portanto, antes de ir, vamos manter essa adrenalina e obter você aquecido. Vamos fazer um acordo. Você o leva duas rodadas, então você tem minha total permissão para derrubá—lo, foda—se o terceiro. Meus olhos se arregalaram. — Sério? Slate

sempre

nos

incentivou

a

levar

os

três

rounds

completos. Ele colocou todos nós no campeonato local, para a prática e experiência, não para colocar o seu adversário para fora. Isso aconteceu, às vezes, mas nunca foi o objetivo. — Seu treinador está falando todo tipo de merda hoje. Esse cara é, aparentemente, o novo menino de ouro em cima dos três minutos. Eu vi um vídeo dele lutando algumas semanas atrás e eu juro


que ele é apenas um garoto gordo que pode levar um soco. Mas, para ouvi—los dizer, ele poderia ir dez rodadas com Holyfield. Eu ri de sua avaliação. — Você sabe, a maioria das pessoas iriam terminar essa frase com o seu nome. Foi a vez de Slate rir. — Vá em frente. Saia daqui. Vou encontrá—lo lá fora. — Obrigado, Slate. Eu respondi e nós dois sabíamos que era mais do que apenas gravar minhas mãos. Ele não era suficiente. Mas era tudo que eu tinha.


13

Eliza — AQUI VAMOS NÓS! Ele esta lá em cima! — Levantei da minha cadeira dobrável de metal e bati palmas. — Então, quanto tempo você conhece Till? — Derrick perguntou ao meu lado. Eu estava desenhando em um dos cadernos que eu mantive escondido na minha bolsa, quando ele me surpreendeu sentando ao meu lado. Eu o conhecia brevemente, de algumas vezes ao longo dos anos, assistindo Till lutar. Houve um atraso de meia hora, de modo que, tivemos muito tempo para conversar, enquanto nós tínhamos esperado para a luta começar. — Jesus, uns... oito anos. Nós crescemos juntos. — Eu respondi com um sorriso. Derrick era um cara bonito, eu não podia negar isso. Ele estava um pouco formal para o meu gosto, mas não parecia esnobe, para que eu pudesse negligenciar as calças. Seu cabelo era castanho areia e perfeitamente no estilo. Ele tinha espumantes, olhos azuis e um sorriso branco brilhante que cegava, mas não da maneira de parar o coração como do Till era. — Então, vocês dois... estão juntos? — Ele tropeçou fora desconfortavelmente. — Não. Somos apenas amigos. — Bom. — Ele sussurrou e minhas bochechas ficaram rosa.


Sobre esse tempo, Till "O Matador" Page entrou através de um corredor lateral. Eu pirava e adorava assistir os caras lutar. Era tanta pressa. Olhei para o outro lado do ringue, assim que adversário desmedido entrou. — Foda—se! — Eu respirei. — Ele é enorme! Till era grande, mas esse cara tinha, pelo menos, dois centímetros e cinquenta quilos a mais. Onde Till era difícil e definido, o homem do outro lado do ringue tinha uma espessa camada de gordura sobre os músculos, que poderia fazer mal. — Eles o chamam de “A Parede de Tijolo" por uma razão. — Derrick entrou na conversa. — Ele é bom? — Till não mencionou nada sobre esse cara. — Eles só acrescentaram ele na ficha semana passada. Eu não tenho certeza que Till sabia quem ele era. Eu ouvi que esta será sua única luta amadora, antes que ele vá para o pro. — Merda! Ele vai para o pro? — Engoli em seco, nunca tirando meus olhos fora do ringue. — Sim. Assim como eu. — Ele me jogou um sorriso cheio de dentes. — Você vai para o pro? Isso é incrível! Parabéns! — Eu respondi quando todo mundo começou a sessão de volta para baixo. — Obrigado. Eu estou animado sobre isso. Ser capaz de fazer uma carreira fora de algo que você ama... Ele continuou a divagar, mas eu perdi seu foco, assim que eu encontrei a minha cadeira, o braço de Derrick deslizou para parte de trás. Não estava me tocando, mas eu estava muito consciente de que ele estava lá. Ele reclinou na cadeira, cruzou as pernas do joelho até o tornozelo. Eu levei um segundo para virar e morder o lábio, antes de olhar de volta para o anel. Eu foi recebida com um olhar duro de olhos castanhos. Till estava em pé no seu canto, balançando os braços, mas seus olhos não estavam sobre o seu adversário como deveria ter


sido. Eles estavam apertados em mim, ou, mais precisamente, no braço de Derrick envolto, em torno da minha cadeira. — O quê? — Eu murmurei para ele, confusa. Quer dizer, Till não amava exatamente quando eu falei ou saía com outros caras, mas ele geralmente apenas ignorou. Da mesma forma que eu fiz quando me deparei com outras mulheres que, obviamente o conhecia. Éramos amigos, nada mais. No entanto, o inferno em seus olhos disse o contrário. Ele balançou a cabeça e se virou para Slate, sussurrando algo em seu ouvido. — Não! — Slate disse alto o suficiente para ser ouvido sobre a vibração da multidão. Till deu de ombros e começou a saltar na ponta dos pés e batendo suas luvas juntas. Em poucos segundos, a campainha tocou e eu pulei para os meus pés. — Vamos, Till! — Eu gritei, fazendo com que o casal na minha frente

girasse

em

torno

em

desaprovação. Eu

não

me

importava. Estávamos em uma luta de boxe e não na biblioteca, e acima disso, o meu homem, er... algo como isso estava no ringue. A primeira rodada voou. Quando o sinal tocou e os lutadores mudaram—se para os seus cantos, olhei para baixo para encontrar Derrick já sentado e rolando através do seu telefone. Seu braço ainda estava firmemente plantado em torno da parte de trás da minha cadeira. Eu não tinha arrastado a minha atenção para longe da luta, então eu não podia ter certeza se ele tinha assistido ao todo. — Uau! Esse cara pode ter uma batida. — Eu disse, jogando— me. — Sim. Till vai ter que fazer muito melhor do que isso. — Disse sarcasticamente, não olhando para cima a partir de seu telefone. — Humm, ele totalmente ganhou esse round. — Eu bati e seus olhos finalmente subiram para encontrar os meus. Um sorriso lento rastejou em seu rosto.


— Oh, eu não quis dizer isso de uma maneira ruim. É claro que ele ganhou esse round. Ele só precisa ter cuidado para não se cansar. Isso é tudo. — Sua mão se moveu para a minha volta e ele suavemente esfregou meu ombro. — Till tem isso, eu tenho certeza. — Ele piscou e minhas bochechas aqueceram mais uma vez. Eu senti fisicamente o momento que o olhar de Till me encontrou. Pode ter sido por causa de seu olhar zangado, mas, o mais provável, foi porque Derrick tinha escolhido aquele segundo exato para chegar e dobrar a mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. Ele também estava bem ciente de que Till estava nos observando. Eu arrastei minha atenção longe de seus hipnotizantes olhos azuis, assim que o sino soou. Eu mal levantei para os meus pés antes da luta acabar. Com três socos, Till obrigou "a parede de tijolos"

a

desmoronar. O juiz ainda não tinha terminado a contagem, quando Till começou a usar os dentes para remover as luvas. Slate poderia ter balançado a cabeça no canto, mas ele estava sorrindo ao fazê—lo. Till

não

demorou

para

agradecer

a

sua

vitória. Ele

desapareceu rapidamente. Levou vários minutos para obter "A pilha de tijolos" fora do tatame, mas, eventualmente, ele caminhou para fora do ringue para o que poderia apenas ser descrito como uma rodada de aplausos educados. A única lesão óbvia era o seu ego. A próxima luta foi na segunda rodada, quando Till de repente subiu na fileira atrás de nós e na cadeira ao meu lado. Antes que ele tivesse mesmo resolvido, ele empurrou o braço de Derrick ao largo das costas da minha cadeira, substituindo—o por conta própria. Derrick olhou em volta de mim em descrença absoluta, mas Till nem sequer reconheceu. — Sup, Doodle. — Disse ele casualmente, como se ele não tivesse acabado de fechar um semi círculo em torno de mim. Os homens eram ridículos. Então, em vez de discutir, cheguei de volta, tirei o seu braço, e decidi jogar ocasional também.


— Você deixou cair aquele cara! Bom trabalho! — Eu ofereci um bate aqui. Ele me jogou um sorriso de lado e bateu na minha mão. — Não é grande coisa. Ele não era tão bom quanto as pessoas falaram ser. Ele cheirou tentando jogar fora. — Oh, cale a boca. Ele era bom e bem construido. — Eu disse, chamando sua besteira e fazendo com que seu sorriso crescesse. — Eu sei, né! — Ele apertou um pouco acima do meu joelho. — Pare! — Comecei a rir ao tentar erguer a mão torturante a distância. —

O

que

de

errado?

Ele

perguntou,

fingindo

preocupação, continuando a fazer cócegas na minha perna. — Till! Por favor! — Dobrei—me na cadeira, usando ambas as mãos para parar, sem sucesso. — Você está bem, Doodle? Parece que você está tendo alguma dificuldade lá? Eu continuei a rir, o tempo todo ameaçando sua vida sob a minha respiração. Eu finalmente recorri a violência, perfurando sua coxa com a minha junta. — Maldição! — Ele xingou, esfregando sua perna, mas ele fez a minha libertação. — Eu realmente odeio você às vezes. — Não, você não. — Ele deixou cair o braço em volta do meu ombro, puxou—me para o seu lado por um breve abraço, mas não teria sido Till se ele não completasse o concurso de mijo e beijasse minha testa. Derrick pigarreou, lembrando—me que ele, de fato, estava observando a nossa pequena briga. Poderíamos ter vinte e um anos, mas

praticamente

sempre

agimos

como

se

tivéssemos

treze

novamente. Algumas coisas nunca se alteram. — Desculpe! Eu disse para Derrick, envergonhada por ter agido como uma tola.


Ele sorriu calorosamente e abriu a boca para falar, mas Till chegou lá primeiro. — Ei, Q está no camarim se envolvendo. Você quer vir comigo para lhe desejar boa sorte? — Sim! — Eu quase pulei para fora do meu assento. Eu poderia assistir Flint e Till lutar durante todo o dia, mas eu ainda pensava em Quarry como um menino, então eu estava uma pilha de nervos. E Till sabia, porque ele tinha passado metade da manhã rindo de mim quando tentei, sem sucesso, convencer Quarry para lhe dar mais alguns meses. Levantei—me,

sem

outro

pensamento

dos

olhos

azuis

sensuais no meu outro lado. Till me guiou através do ginásio lotado com uma mão plantada de forma segura nas minhas costas. Tinha muito tempo, desde que parei de ler cada toque seu. Isso tornou—se demasiado demorado ao longo dos anos. Mas só porque eu não me debrucei sobre seus avanços, não significa que eu tinha parado de jogar o meu próprio. Assim como ele apertou sua mão para me empurrar a frente, eu sedutoramente arqueei as costas. Honestamente, eu não poderia me ajudar. Ele soltou um resmungo alto, mas eu não poderia dizer se era porque ele não gosta, ou se, pior ainda, porque ele gostou. Algumas pessoas pararam para felicitar Till em sua grande vitória, mas, eventualmente, nós fizemos a volta para o camarim. Meus nervos se acalmaram assim que eu vi Quarry sentado em uma mesa em apenas um par de boxe. Slate estava em pé na frente dele, gravando as mãos. — Oh, isso é apenas grosseiro. Você tem músculos! — Gritei provocando. — Você gosta do que vê? — Quarry flexionou seu braço, mostrando um pequeno, mas totalmente definido, bíceps. — Você está contrabandeando, Q? — Eu brinquei e seu sorriso cresceu.


— Eu poderia fazer a mesma pergunta para o seu sutiã. Respondeu ele e minha boca estava aberta. — Ei! — Till e Slate o repreendeu ao mesmo tempo. — O quê? — Ele gritou inocentemente. — Eu estava brincando. Nós estávamos apenas brincando. Diga a eles, Eliza! Eu tinha medo de que, se eu falasse, a risada que eu estava tentando desesperadamente suprimir iria vazar. — Sim. Brincadeira. Totalmente. Mordi o lábio e virei para Till, que estava com as mãos plantadas nos quadris. Porque eu estava totalmente esperando ele ficar puto com Quarry, fiquei surpresa ao ver que sua atitude de merda estava virada para mim. — O que é esse olhar? Seus ombros flexionaram, quando ele estalou o pescoço. — Eu não quero você falando com ele mais. — E aqui vamos nós. — Slate resmungou do outro lado da sala. — Uhh... quem? Quarry? — Eu perguntei em choque. — Derrick. Eu não gosto dele e tenho certeza como a merda que não quero você perto dele. Ele estreitou seus olhos para mim, levando—me de surpresa por esta atitude repentina. Era incomum para Till ser um burro para mim, mas não era exatamente uma anomalia. Eu sabia exatamente como lidar com ele. Eu muito calmamente, coloquei um sorriso condescendente. — Bem, eu não sabia disso, Till. Talvez fosse mais fácil se você fizer uma lista de quem eu estou autorizada a falar. — Eu disse, condescendente,

peguei

minha

bolsa

e

tirei

um

bloco

de

notas. Dramaticamente, eu lambi o fim do lápis antes de equilibrar sobre o papel. — Ou espera. A coleira poderia ser melhor para o controle total sobre de quem eu sou próxima. Tenho certeza de que podíamos, temporariamente, ir um com uma corda de pular ou algo


assim. Por favor, deixe—me saber o que funciona melhor para você. — Eu ofereci uma sobrancelha e cruzei os braços sobre o peito. — Bem, isso poderia ter sido melhor. — Disse a Slate e Quarry quando eles começaram a rir atrás de mim. — Não me venha com essa merda, Doodle. Eu não gosto dele. Ele é um idiota arrogante auto centrado. — Oh, bem, você devia ter apenas dito isso, em seguida. Eu já tenho um desses. Eu não preciso de outro. — Comecei. — Queimou! — Quarry sussurrou, mas nem Till nem eu mudamos nosso foco. — Sério? — Ele cruzou os braços para coincidir com o meu. — Eu não sei. Você me diz. E você está sério com essa porcaria? Ele respirou fundo pelo nariz. Ele estava com raiva, mas ele a segurou até que ele lançou com um suspiro resignado. — Olhe. Eu nunca, nenhuma vez lhe pedi para não sair com alguém. Nunca. Você faz suas próprias decisões sobre os indivíduos e não importa o quão babaca são, eu mantive a minha boca fechada. Mas eu não posso morder minha língua aqui. Eu não gosto desse cara. Ele me dá arrepios e que você está em seu radar. Nós somos uma família, certo? Bem, a família cuida de si. Então, Doodle, eu estou pedindo para você. Por Favor. Fique. Longe. De Derrick. Eu segurei minha atitude por alguns segundos a mais, mas não foi porque eu ainda estava louca. Em vez disso, se eu falasse, eu sabia que eu ia começar a chorar.Nós somos uma família. Não havia nenhuma maneira que ele pudesse realmente entender a profundidade que aquelas palavras significavam para mim. Eu engoli em seco, tentando forçar as emoções de volta e pela primeira vez, eu realmente consegui. — Ok. Sua cabeça foi para trás, como se eu o tivesse esbofeteado. — Hum... ok?


— Sim. Ok. Se você tivesse começado com essa explicação em vez de ser mandão, essa conversa poderia ter sido muito mais curta. Entendi. Você não gosta dele. Eu vou ficar longe. Till sorriu e refletiu sobre os meus lábios. — Além disso, eu estou em um relacionamento muito sério com Justin Timberlake agora. — Bom. Mantenha dessa forma. — Ele segurou a parte de trás do meu pescoço e me puxou contra seu peito. Eu passei meus braços em volta de sua cintura e o segurei, enquanto sua mão deslizou para cima e para baixo nas minhas costas. Till e eu sabíamos que tínhamos uma relação estranha. Era mais do que uma amizade, mas não havia o romance ou sexo. Havia definitivamente amor. Quantidades imensuráveis do mesmo. Eu sabia que tinha essa grande fantasia sobre eu e Till. Mas o que ele não percebeu era tudo o que ele me deu em troca. Ele era o único que eu já tive, sinceramente, que não poderia pensar viver sem. Till Page era minha alma gêmea em cada nível. Eu tinha aceitado que não teria que ser sexual entre nós. Verdade seja dita, eu teria ficado feliz em apenas sentar em uma sala vazia para o resto da minha vida, enquanto ele estava sentado ao meu lado. Mas era momentos como esses, quando seus braços foram protetoramente dobrado em torno de mim, e seu coração batendo um ritmo forte no meu ouvido, que me fez querer mais.


14 Eliza — Eu preciso que Till assine este documento para a escola. — Disse Quarry quando abriu a porta. — Uh, tá? Ele não está aqui. — Sério? Seu caminhão está aqui. Olhei para fora no estacionamento e com certeza, o caminhão de Till estava estacionado na frente. — Eu na verdade não vi ele hoje. — Bem, ele não estava no ginásio esta tarde também. Slate nos levou para casa. — E você olhou seu quarto? — Não. Mas eu não o ouvi entrar. Ele deve ter passado sorrateiramente. Voltei para o meu quarto. — Till? Eu gritei para o teto. Mas eu não recebi uma resposta. — Till! — Eu gritei novamente. — Sim. Ouvi a voz dele, mas ele não estava vindo do teto. — Onde está você? — Eu olhei em volta do meu quarto. — Purgatório. — Ele arrastou e então começou a rir. Eu segui a voz para a janela, mas quando eu levantei, eu não pude vê—lo em qualquer lugar. — Till? — Eu chamei novamente, ficando frustrada. — Jesus. Pare de chamar o meu nome.


Inclinei—me para fora e o encontrei sentado no chão, com as costas contra o exterior de tijolos do edifício. Suas longas pernas estavam esticadas na frente dele, e uma garrafa embrulhada em um saco de papel marrom estava ao seu lado. — O que você está fazendo? — Eu te disse. Estou sentado no purgatório. E eles dizem que eu sou a pessoa surda aqui. — Oh, bem, que iluminação. — eu disse sarcasticamente. — Quarry estava procurando por você. — Foda—se! — Sua voz quebrou quando ele começou freneticamente

a

esfregar

o

rosto

com

as

mãos.

Sua

reação

instantaneamente me preocupou. — Dê—me um segundo. Eu estou saindo. — Eu fechei a janela e corri de volta para a porta, onde Quarry ainda estava esperando. — Eu o encontrei. Ele vai ficar até mais tarde. — Você pode lhe pedir para assinar isto? Estou prestes a ir para a cama. — Hum... — Eu respondi, lembrando a maneira que Till tinha murmurado algumas palavras e a garrafa ao seu lado. — Aqui. — Peguei a caneta e papel de sua mão. — A sua mãe escreve o nome dela com 'ie' ou 'y'? — Ie. Eu rabisquei "Debbie Page" sobre o papel e o entreguei de volta. — Ei, obrigado! — Ele sorriu e correu para longe. Eu fiz uma nota mental para discutir o grande F vermelho no teste que eu acabei de assinar mais tarde, mas, por agora, eu precisava ver o que diabos estava acontecendo com seu irmão. Eu roubei um dos meus muitos desenhos e pranchetas fora da mesa de café e caminhei ao redor do lado do meu prédio. — Doodle! — Till gritou em saudação assim que me viu. Eu chutei a sola de sua bota. — Embriagando—se.


— Você quer um pouco? — Ele levantou o saco marrom. — Hum... Claro que sim! — Isso que eu estou falando. — Ele sorriu e me passou o que eu descobri ser cerveja. Eu derramei imediatamente seu conteúdo quente na grama, antes de devolver a garrafa vazia. — Não é legal, Doodle. Não. É. Legal. — Oh, o que for. Você não precisa beber! — Eu sei, porque essa merda é caro e você desperdiçou isso! Eu dei de ombros. — Eu posso viver com isso. Agora, mexa—se. — Tudo bem, mas você não pertence ao purgatório, por isso que você só pode ficar por alguns minutos. — Por que exatamente o canteiro debaixo da minha janela é o purgatório? — Eu perguntei a ele preguiçosamente movendo alguns centímetros. Usando um dedo, ele apontou para a cabeça de minha janela. — Céu. — Em seguida, ele fez sinal para tudo na frente de nós. — Inferno. — E, finalmente, ele apontou para a terra onde estava sentado. — Purgatório. Eu lhe dei um olhar confuso que o fez cair na risada. Eu não tinha certeza se ele estava rindo de mim ou de sua própria piada. Eu nunca tinha visto Till bêbado antes, mas eu soube então que eu o preferia sóbrio. Sentei—me ao lado dele e dei um tapinha no meu colo e lhe entreguei o caderno de desenhos. — Aqui. Segure este e se deita. — Suas sobrancelhas se ergueram. — Olhe para você, toda velha escola, em mim. Você deve estar realmente preocupada. — Ele brincou, mas não perdeu tempo, posicionando—se, de forma que a cabeça descansou no meu colo. Não era a posição ideal, com as pernas entalando tortas entre dois dos arbustos crescidos, mas ele não reclamou. Ele abriu o bloco de notas e me entregou o lápis.


Comecei coçando a cabeça com uma mão e desenhando seus olhos com a outra. Eu não disse nada durante vários minutos e eventualmente, eu senti seus ombros relaxarem, ele soltou um suspiro de contentamento. — Eu vou assumir que não foi bem no médico hoje. — Disse calmamente. Seus olhos foram aos meus. — O Quê? — Eu disse “Eu vou assumir que não foi bem no médico hoje.” Ele balançou a cabeça ligeiramente. — Eu ainda estou ouvindo cerca de setenta por cento. Eu parei o desenho e olhei para ele. — Isso é bom, certo? Só se foi para baixo, como, dez por cento em seis anos. Ele está desaparecendo lentamente. Isso significa que você tem anos antes de você ter quaisquer problemas reais, certo? — Ele não poderia prever isso. Ele disse que todo mundo é diferente. Às vezes, é lento. Às vezes, é rápido. — Ele não parecia muito entusiasmado, mas eu senti uma enorme sensação de alívio. Mais tarde. Nós poderemos lidar com isso mais tarde. Muitos, muitos anos mais tarde. Voltei para o desenho em uma tentativa de minimizar o meu entusiasmo. Esta deve ter sido uma boa notícia, mas com os lábios apertados,

não

conseguia

descobrir

o

que

exatamente

estava

acontecendo com ele. — Então, por que você estava bebendo? Pensei que Slate tinha uma estrita política de não beber. — Isso é apenas para as crianças. Tenho vinte e um. Ele não pode me impedir de ter uma bebida, se eu quero uma. Além disso, você está planejando me dedurar? — Ele estendeu a mão e puxou um pedaço de cabelo que tinha caído livre do meu rabo de cavalo. — Talvez. — Eu dei de ombros, preenchendo seus longos cílios negros no papel. — Agora, diga—me o que realmente está acontecendo. Till evitou a minha pergunta e olhou para o papel.


— Você sempre me faz parecer com uma garota, quando você desenha meus olhos. — Não, eu não. E quem disse que aqueles eram seus olhos? — Ok, então os olhos são de quem? — Meu professor de contabilidade feio e velho. — Bem, ele tem alguns olhos seriamente sexy, então. — Ele realmente tem, não é? — Eu sorri e Till começou a rir. De repente, ele se sentou, fazendo com que o meu bloco de notas caísse no chão. Seus risos foram silenciados, ele me arrastou para o seu colo e enterrou a cabeça no meu pescoço. — Oh, Deus, Doodle. — A agonia em sua voz me desfez. — Apenas fale comigo. — Eu disse mais alto do que o necessário, pois ele não estava olhando para mim. — O médico que eu vi hoje pensa que é genético. — Confessou contra o meu pescoço. — Ele quer testar Flint e Quarry. Meu estômago revirou. — O que é que eu vou dizer a eles? Se eles tiverem isso também... eu... Foda—se! Eu não posso fazer isso. — Ok. Vamos parar por um segundo. — Eu me arrastei de seu colo para que eu pudesse vê—lo. — O que exatamente disse o médico? Ele pensa que é genético, de modo que ele não sabe ao certo? — Ele é muito positivo. Ele disse que não podia ter certeza, mas que eu não me encaixo em qualquer uma das categorias de perda auditiva neurossensorial, então ele está assumindo que era uma combinação que foi passado genéticamente. — Tudo certo. O que ele disse, quais são as chances de Flint e Q terem? Eles não mostraram qualquer sintomas? Quero dizer, você já estava com oitenta por cento quando você tinha treze anos, certo? Certamente, teríamos notado algo, pelo menos em Flint. Que tipo de teste ele iria terá que fazer? E quando é que ele quer fazer isso? Quanto mais cedo melhor, certo? — Eu apenas continuei falando, como se eu


pudesse resolver o problema. Mas quanto mais eu perguntava, mais parecia que as minhas perguntas irritavam Till. — Eu não sei! — Ele se levantou e tropeçou bêbado. — Bem, vamos descobrir isso. — Maldição, eu não sei como descobrir isso! — Ele gritou, me assustando. — Ei! Não grite comigo! Eu só estou tentando ajudar. — Eu me levantei e rocei a sujeira para fora detrás da minha calça. — Bem, você não está. Você está me fazendo sentir estúpido por não pedir toda essa merda. — Ele passou uma mão através de seu cabelo. — Eu estou tentando descobrir uma maneira de corrigir isso! — Você não pode consertar isso! Ninguém pode. Eles vão ou não vão ficar surdos. — Acalme—se e vamos. — Não. Isto não é a porra de um pesadelo. Eu estou indo para a cama. Eu não posso fazer isso. Ele invadiu tropeçando na borda do canteiro. — Não é uma má ideia. Durma com essa merda! — Eu lati quando ele cambaleou a distância. — Você arruinou o purgatório! — Ele gritou por cima do ombro, e eu revirei os olhos para seus dramas. Bêbado, Till era um asno. Voltei para meu apartamento e seus pés batendo ao subir os degraus. Eu sabia que ele não iria querer que os meninos o vissem bêbado e tanto quanto eu queria ficar chateada e não me importar, eu ainda fiz. Fui direto para o meu quarto e arrastei os meus sapatos. E depois subi na cama, eu escutei Till fazer o seu caminho para o seu quarto. Depois de alguns minutos, quando eu ainda não tinha ouvido a sua porta comecei a me preocupar. — Till? — Eu falei para o teto. — Sim. — Ele respondeu, levantando minha janela aberta.


— Merda! — Gritei. — O que está errado com você? Por que você nunca está onde suponho estar hoje à noite? — Eu gritei para ele enquanto tentava retardar o meu pulso. Ele colocou o corpo volumoso para dentro. Por mais que eu queria segurar minha raiva, com as palavras seguintes, Till roubou o meu direito dado por Deus, como uma mulher consegue parar de ficar com raiva de um homem estúpido. — Talvez eu esteja exatamente onde eu deveria estar. — Talvez você esteja bêbado. — Falei sarcasticamente apenas para esconder a forma como o meu coração parou. Jogando as cobertas, lancei um convite para ele se juntar a mim. Não era incomum para Till ir parar na cama comigo. Gostávamos de ficar lá até tarde da noite e falar merda aleatória. Nós não exatamente nos abraçamos mais, mas, ele sempre encontrou maneiras de me tocar. — Eu sinto muito. — Ele chutou seus sapatos fora da cama, tornando—se bastante óbvio que ele planejava ficar por um tempo. — É só que... Eu estou cheio de coisas na minha cabeça, Doodle. — Ele fez uma pausa para cruzar os braços atrás da cabeça. — Eu quero dar a esses meninos muito mais do que tínhamos quando crescíamos, mas eu simplesmente não tenho nada para dar. — Ele se virou para olhar para mim e seus olhos brilhavam com desespero. — Eu quero estar lá para eles, a fim de pagar o aluguel e comprar a merda que eles precisam para a escola, eu tenho que trabalhar muito, perto de vinte e quatro horas. Depois, há o compromisso no ginásio. Eu amo o jeito que me sinto dentro desse círculo, mas acho que eu poderia desistir dele. Nós comemos duas refeições por dia lá. Se parar de fazer isso, eu terei que que gastar mais com o supermercado e o dinheiro da conta bancária já está no negativo. — Então Quarry está começando a se encaixar no ginásio, ele está realmente mostrando talento. Eu não tenho certeza do que aconteceria se eu parasse de aparecer para treiná—lo todas as noites. Ele ainda não se encaixa na ética de trabalho que Slate


instalou. Embora, já faz um mês que ele tentou ir à escola, então eu acho que já é um progresso. E Flint... — Ele ficou em silêncio. Um minuto mais tarde, eu tinha quase me convencido de que ele tinha adormecido quando ele acrescentou:

— Cristo, aquele garoto é

inteligente! Eu não posso pagar por isso, Doodle. Todo aquele material após a escola que ele precisará ter. E eu quero dizer as coisas boas que os pais rezam para que seus filhos estejam interessado em se formar. Ele é uma fera no ringue mas igualmente talentoso fora dele. Eles nunca tiveram nada fácil, e agora eles têm de ser testados para ver se eles são em última análise, vão se esforçar para o resto de suas vidas. Isso não é malditamente justo. — Ok. Primeiro, eles já têm mais do que nós, isso é o suficiente para ter pirado agora. — Eu não estou enlouquecendo. — Ele murmurou para si mesmo. — Sim, você está. E isso é uma coisa boa. Nós não conseguimos a partir de nossos pais. Eu tive você e você me tinha. Esse é o jeito que sempre foi. Bem, agora, Flint e Quarry têm você, mas adivinhem, eles me têm também. Eu não posso fazer muito para ajudar no departamento financeiro, mas posso lançar dentro no ginásio, para lhes permitirem mais algum tempo, no período da manhã ou da tarde. Talvez você poderia pegar algumas horas extras na loja para ajudar a soltar as coisas. Ele olhou para mim enquanto eu falava e pude ver o levantamento de peso de seus ombros com cada palavra. Sim, eu amei Till, eu tinha aprendido a amar Flint e Quarry também, mas a minha oferta de ajuda foi completamente egoísta. Ele não estava sozinho nessa. Porque se fosse, isso significaria que eu estava sozinha também. Eu precisava dos meninos Page, muito mais do que eles precisavam de mim. Till fez as coisas um pouco diferente naquela noite. Ele começou com o melhor.


— Eu não mereço você. Ele se virou e me puxou para um abraço. — Você e esses meninos são tudo o que eu tenho. — Ele sussurrou em meu cabelo e eu derreti contra ele. Em seguida, ele puxou uma melhor. — Você sabe que eu te amo, certo? Eu não digo o suficiente, mas eu faço. Minha resposta foi abafada contra seu peito. — Sim, eu sei. — Bom. Basta verificar. — Ele riu e fez cócegas em meus lados. Eu me contorci e voltei para o meu lado da cama. — Então, o que eu faço, caso seja positivo? E se meus pais inúteis passaram, essa merda, para todos nós? — Nós fazemos o que sempre fazemos. Nós vamos para a batalha contra o mundo! — Ele sorriu com ambos os lados de sua boca e foi uma visão verdadeiramente incrível. — Você é um lutador, Till. Isso não é diferente. Ele soltou uma gargalhada. — Eu não posso lutar contra o inevitável. — Talvez não. Mas nós podemos. — Eu devolvi o sorriso, mas o seu imediatamente caiu. Ele piscou para mim no que eu só poderia descrever como que para várias batidas. Assim que eu comecei a questionar a reação dele, Till fez tudo mais difícil. Com as duas mãos, ele segurou meu rosto e apertou seus lábios nos meus. Ele respirou fundo, enquanto segurava minha boca refém. Meus

olhos

estavam

arregalados

de

choque,

mas

Till

reverentemente fechou os seus próprios quando ele abriu a boca e deslizou sua língua contra a minha. Eu não sabia por que a minha boca estava aberta como a sua, ou por que minha língua acariciou contra a dele, eu não tinha ideia do porquê um gemido escapou de minha garganta, enquanto ele rolou em cima de mim. Porque não era ainda parte do meu vocabulário naquele momento. Eu sabia, mas uma palavra.


— Till.


15 Eliza ENGOLI EM SECO quando ele deslizou a boca sobre o meu pescoço. Sua língua deixou um rastro de calafrios fazendo seu caminho até meu peito. — Tire isto. — Suas mãos calejadas deslizaram sob minha camisa. Levantando retirar. Ele

viu

como

meus eu

braços, lambi

eu

meus

lhe

dei

permissão

lábios. Então

seus

para olhos

aqueceram, antes dele voltar para minha boca novamente. Foi então que eu provei. Cerveja. Bati meus braços de volta para a cama. — Till, espera. Nós não podemos fazer isso. — Eu virei minha cabeça para desconectar o beijo, mas só fez com que ele travasse o meu pescoço novamente. — Sim, nós podemos. — Ele rosnou, passando os dentes em toda minha pele. Sim, nós poderíamos. — Não. Não podemos. Lembre—se da última vez? Isso quase arruinou tudo. — Eu gemi quando ele revirou os quadris contra o meu núcleo. — Sério, nós temos que parar. Você está bêbado e não pensa em linha reta. Você vai me agradecer pela manhã. — Eu desloquei para o lado, tentando espremer para fora sob o seu grande corpo, mas ele me derrotou. Sua mão encontrou meu peito, enviando uma onda de calor entre as minhas pernas, ignorando completamente o meu cérebro.


— Eu não estou bêbado. Sim, eu estava bebendo, mas eu queria ter você de novo, desde o segundo que eu retirei de você, pela primeira vez. Eu preciso de você. Mas eu precisava dele de uma maneira totalmente diferente. — Não. Da última vez, você desapareceu por seis meses. Eu não posso passar por isso novamente. — Eu tentei sair da cama para escapar da pressão da moagem dura que foi persuadindo, ele continuou deslizando contra mim. — Eu não vou sair, nunca mais. Eu juro. Será eu e você para sempre, Eliza. Eliza. Para sempre. Com Till. Seus olhos castanhos me estudava, enquanto pesava minhas opções. Eu sabia que ele estava indo para balançar o nosso mundo, mas com sua promessa, de sempre, ainda soando em meus ouvidos, eu não me importava se o mundo inteiro virasse de cabeça para baixo. Eu poderia ter sentado lá durante todo o dia, tentar racionalizar tudo, mas o fato é que meu corpo tinha feito a sua decisão no momento em que ele disse meu nome. Lambi meus lábios novamente, em seguida, inclinei e lambi o seu. — Tira. Ele soltou um rugido alto, em seguida, rasgou a camisa sobre a minha cabeça. Sua boca cobriu a minha, eu comecei desabotoando o botão de sua calça jeans. Eu mal havia aberto o zíper antes de enfiar uma mão dentro e envolver em torno de seu pênis. — Foda—se! — Ele suspirou, deixando cair sua testa no meu peito e rolando os quadris, deslizando seu eixo através da minha mão. Apoiando em um cotovelo, ele tirou um peito do meu sutiã e colocou na boca. Minha mão congelou, quando arqueei para fora da cama. Lembrei da primeira vez que Till circulou meu mamilo com a língua, não era nada como isso. Isto foi áspero e cru. Seus dentes


beliscando e sua língua acalmando. Sua mão amassou a carne macia enquanto levava meu peito à boca. De repente, sua boca desapareceu, mas reapareceu na forma de mordida suave ao meu lado. Ele arrastou sua língua até a curva do meu peito, arrancou meu mamilo entre os dedos sensualmente rolando. — Oh, Deus! — Engoli em seco e agarrei a parte de trás de sua cabeça, tentando colocar sua boca em algum lugar, embora eu não estava particularmente certa onde queria que ele começasse. Minha mão caiu, quando Till ficou de joelhos. Ele viu como eu ondulava sob seu toque hábil. Ele não foi o único homem que eu já tinha estado, mas ele era o único que meu corpo reconhecia. — Inferno do caralho, Eliza. Você tem alguma ideia do quanto difícil você me faz? — Ele deslizou a outra mão para cima do meu estômago, até que chegou ao meu peito. — Eu amo quando eu chego aqui e você já está na cama. Seus mamilos ficam duros para mim, no segundo em que rastejo por essa janela. Eu não posso te dizer quantas vezes eu fiquei aqui com bolas azuis, apenas, a partir desses malditos mamilos. Isso era definitivamente uma novidade para mim. Fantástica novidade para mim. Ele firmemente apertou meus seios, antes de se inclinar para a frente e passar a língua através de um. Então ele mudou para o outro e voltou novamente. — Deus, eu adoro seus seios. — Disse através de beijos ofegantes, então sugando tanto o meu peito em sua boca enquanto ele podia. Sua mão massageava e sua língua rodava. Eu gostaria de poder ter vindo, mas eu precisava de mais. Com minhas pernas abertas, eu avancei para baixo da cama, enquanto procurei alguma forma de pressão contra o meu clitóris. — Por Favor. Till. — Meus quadris circularam fora da cama, mas veio vazio.


Ele percebeu a minha necessidade e mudou na cama, pressionando sua coxa contra o meu núcleo coberto. Faíscas me acenderam no momento que eu encontrei o atrito. Assim como abaixei para reencontrar seu pênis, as mãos desapareceram, causando uma objeção estrangulada escapar da minha garganta. — Eu preciso ver isso! — Sua voz irregular exigiu, mas não era como se eu estivesse tentando pará—lo. Eu teria lhe mostrado, maldito, qualquer coisa que ele quisesse naquele momento. Eu só não sabia o que ele estava se referindo. Ele guiou a minha mão de volta para fora da cama e, em seguida, com uma das mãos, ele soltou meu sutiã e deslizou ele dos meus braços. Ele gemeu profundamente e roçou seu nariz em meu mamilo, lambendo com sua língua apenas sob a curva do meu seio direito. — Eu não teria sido capaz de chegar, sem vislumbrar estas sardas. Isso tem me arruinado. — São apenas sardas. Elas não podem arruiná—lo. — Eu disse ofegante, continuando a me moer contra sua coxa. — Besteira. São as suas sardas. Poderiam me destruir. Meu peito apertou com suas palavras e meus quadris acalmaram. Sempre tinha sido Till para mim, mas com esse sentimento, eu senti como se, talvez, fosse sempre para Till. O sentimento de pertencer era esmagador, me incendiando. O calor escaldante fez o seu caminho para as minhas mãos, eu enfiei os dedos em seus cabelos e o obriguei a inclinar a cabeça para trás. — Eu quero você. Agora! — Eu disse descaradamente. Ele soltou um silvo por entre os dentes, inclinando—se para longe do meu alcance para aumentar a tensão. Os músculos de seu pescoço flexionaram, seus olhos se estreitaram e um sorriso unilateral saiu de seus lábios. Foi o lado errado. Este sorriso era perigoso, mas sob seu toque, eu era destemida.


— Pegue o que quiser. É tudo seu de qualquer maneira. — Ele terminou com uma alfinetada. Eu puxei sua camisa, em seguida, passei a trabalhar em suas calças. Elas já estavam desabotoadas, mas eu queria elas fora. Eu brutalmente empurrei Till para baixo de costas e sai da cama, levando suas calças comigo. Depois disso, joguei—a no chão. Seu pênis saltou livre e sem um segundo de hesitação, ajoelhei—me na cama e levei—o na minha boca. — Foda—se! — Ele gemeu com os dentes cerrados, enquanto suas mãos fizeram o seu caminho em meu cabelo. Ele afastou para o lado e me observava atentamente. Seu abdômen ondulava quando eu trabalhava nele, mas tanto quanto amava sua reação involuntária, seus olhos eram o que realmente capturaram a minha atenção. Eles me pertencem e nós dois sabíamos disso. Till gentilmente guiou minha cabeça em um ritmo. Foi sem remorso, ainda permissiva. Possessivo, ainda desesperado. Dominante ainda buscando a validação. Foi o sempre presente Till Page. O menino e o homem. Eu queria que tivesse tido mais tempo para me divertir assistindo Till perdido nas sensações. Mas havia tempo de sobra para isso mais tarde. Para sempre. Com um gemido, ele me arrastou para cima do seu corpo. — Maldição, Eliza. Eu podia foder sua boca por dias, mas eu não estou terminando, até eu tê—la completamente. Depois ele nos rolou, para que ele me cobrisse, sua boca se chocou contra a minha em uma necessidade. Não havia nada gentil, sua mão mergulhou entre as minhas pernas. Eu mal tinha me ajustado para a intrusão de seus dedos, antes que eles tivessem ido embora e seu comprimento pressionou a minha abertura. — Deus, Till! — Eu respirei, levantando meus quadris para empurrar para a frente. Sabendo que eu estava a poucos segundos de tê—lo de novo, estava impaciente. Ele arrastou a cabeça de seu pênis através das minhas pregas.


— Você se molhou assim por mim? — Ele perguntou com um gemido doloroso. Ele estava me torturando tanto quanto a ele mesmo. — Só você. — Eu sussurrei e sua cabeça apareceu, sinalizando que não tinha me ouvido. — Só você. — Eu repeti. — Apenas eu! Não foi a confirmação da minha resposta, era uma ordem. Um sorriso ameaçador se formou em seus lábios. Eu não o reconheci a partir do repertório de sorrisos de Till. Mas, novamente, nunca estive nua na frente de Till, o homem. Fiquei

de

boca

aberta,

quando

ele

pressionou

para

dentro. Meus músculos se apertaram em torno dele, saboreando cada centímetro que me deu. Fui acalmada, uma vez que ele me encheu. — Hoje à noite, você vai gozar no meu pau. É a única coisa que esteve faltando. — Ele deslizou para fora dolorosamente lento e em seguida, dirigiu de volta. Um grito agudo escapou da minha garganta. — Oh, foda—se, você se sente bem, Eliza? — Ahhh! — Eu respirei, quando ele aliviou novamente para fora. Meus olhos se fecharam, minha cabeça caiu para trás contra o

travesseiro,

aguardando

ansiosamente

outro

profundo

empurrão. Mas, ele congelou, com apenas a cabeça de seu pênis aninhado dentro de mim. — Você precisa ter calma, baby? — Não. Por favor, não. Foda—me com força, Till! Seus olhos se arregalaram e seu pau estremeceu dentro de mim. — Jesus Cristo! Eu deveria foder sua boca mais vezes. O pequeno sorriso, que inclinou o canto de sua boca, deu—me um

flash

do

menino

que

eu

tinha

originalmente

caído

apaixonada. Adorei esta versão sexy e suja de Till, mas uma contração de seus lábios me ligou mais do que quaisquer palavras que ele jamais poderia proferir. E quando foi substituído por um sorriso apertado, eu sabia que, não importa o que aconteceria depois daquele momento, nós


nunca seriamos capazes de voltar a sermos amigos. Um olhar e eu estava viciada.

Till Enterrei—me ao máximo dentro dela. Minha mente estava nebulosa a partir do álcool, mas eu sabia exatamente o que estava fazendo. Eu era um ladrão, mas tinha me convencido que não estava errado. Eu só estava roubando o que era meu por direito. A forma como seus olhos se acenderam quando eu tinha dito, "Para Sempre", me disse que ela achava que isso era mais. Eu teria a corrigido, mas não quis dizer isso, do fundo da minha alma. Eu tinha acabado de saber que não poderia seguir adiante. — Till! — Ela engasgou. —Eu preciso sentir você gozar. — Eu movi nela do jeito que eu amo e a julgar pelo som de seus gemidos, ela também amou. Mas, apesar de o quão duro eu a levei, ela não veio. Ela gritou o meu nome e seu corpo se contorcia, mas ela não iria pisar fora da borda. — Maldição, diga—me o que você gosta? — Rosnei, tomando sua boca em um beijo frustrado. — Aqui. — Ela passou a mão entre nós para encontrar seu clitóris. Eu sabia como fazê—la gozar com as minhas mãos. Com base na última vez que estivemos juntos, foi fácil. Mas eu tinha três anos de sonhos me alimentando com um enorme desejo de fazê—la gozar com meu pau. — Sem mãos. — Eu peguei os braços e os empurrei acima de sua cabeça, prendendo os dois pulsos em uma das minhas mãos. — Eu quero que você venha por causa disso. — Eu incisivamente bombeava dentro dela, dirigindo—me em direção à beira do orgasmo a cada estocada.


— Eu não posso! — Ela reclamou, lutando para libertar seus braços. — Sim, você pode! Eu continuei um ritmo forte que foi lentamente me deixando louco. Seus gemidos e gritos foram encorajadores, então eu travei uma guerra contra a minha própria versão. Ela poderia fazê—lo. Eu daria a ela. Gostaria de tirar isso dela. — Use suas mãos, em seguida. — Negociou. — Não, caramba! É a única coisa que eu não tenho de você, Eliza. Se eu tiver que te foder, até ficar mole, então eu vou te lamber até ficar duro novamente. Você virá sem usar as mãos do caralho. Seus olhos brilharam em estado de choque... e excitação. — Cristo, Till! — Eu tenho à noite toda. Diga—me como tirá—lo. — Eu não sei! Droga, por favor, me toque. — Ela ofegava, passando as unhas em minhas costas. Eu estava tão concentrado em tentar descobrir, como tirar o último pedaço que eu precisava para terminar com Eliza Reynolds, que perdi o fato de que eu estava a arruinando. — Ok, ok. — Eu continuei um ritmo, mas, finalmente, cai com a minha mão entre as pernas dela. No minuto que meu polegar roçou a núcleo inchado, todo o seu corpo se contraiu. Ela não veio, mas eu sabia que ela estava a caminho. — Então, meu pau fica perto, mas isso é o que você precisa? — Eu circulei seu clitóris e ela ficou tensa em torno de mim. Porra, tão perto. — Sim. Eu sinto muito. — Ela revirou os quadris para ir mais fundo. — Peça desculpas ordenhando meu pau. Vamos lá, Eliza. — Deslizando um braço sob a bunda dela, eu levantei metade para fora da cama para permitir um melhor ângulo. Com o polegar movendo


furiosamente, eu perfurei dentro dela. Porra, finalmente, todo o seu corpo tremia e seus músculos pulsavam.Não é. — Deus. Till! Oh, eu tinha perdido o doce som de seu êxtase. — Foda—se! — Eu disparei meu pau dentro dela. Eu caí para a frente, colocando os braços ao lado de sua cabeça enquanto eu a enchia. — Maldita, Eliza. — Eu tentei recuperar o fôlego, mas os tremores secundários continuaram a percorrer as minhas bolas. — Eu te amo tanto. — Ela tomou minha boca, até que comecei a amolecer dentro dela. — Eu também te amo. Sempre! — Eu prometi entre beijos. Para a próxima meia hora, nós nos deitamos na cama se beijando e conhecendo o corpo nu um do outro, em uma natureza muito menos sexual. Foi casual, mas necessitado. O sexo era incrível, mas esses momentos foram do que minhas fantasias foram realmente feitas. Fantasia, mas não a realidade.

Eliza Nós não falamos quando adormecemos, mesmo que eu estava bem consciente de que tínhamos muito o que discutir. Eu não era estúpida. Eu sabia que ele provavelmente estava atrapalhando as coisas em sua cabeça, assim quando adormeci em seus braços. Eu estava muito satisfeita para acalmá—lo, a partir de qualquer ressalto que estava certa que tinha subido no minuto que ele virou, não mais impulsionado por seu pau. Mas poderíamos descobrir tudo mais tarde. Ele nunca mentiu para mim, então eu dormi facilmente, sabendo que, para sempre, realmente significava para sempre.


Mas chegar lĂĄ seria uma questĂŁo totalmente diferente.


16

Eliza — EI. MINHAS BOCHECHAS aqueceram enquanto caminhava pelo apartamento. Memórias de sua boca contra meu peito, inundaram minha mente e garantiu que meus mamilos imediatamente endurecessem. Eu teria usado isso a meu favor, mas os meninos estavam presentes, então eu rapidamente cruzei os braços. Quarry correu assim que meus pés tocaram o tapete. — Eliza, adivinhe? Eu ganhei a minha luta no ginásio hoje à noite! Assim, na próxima semana, eu vou lutar contra Chris. Ele é, assim, muito, muito bom, mas eu posso levá—lo. Ele faz essa coisa que deixa cair as mãos. Eu vou... Ele continuou a divagar sobre o boxe, mas a minha atenção estava em Till, que estava de pé na cozinha com uma colher de manteiga de amendoim congelada no ar. Sua mão livre saltou para o lábio inferior fazendo contato visual. — Ei, Doodle. Sua saudação imediatamente me colocou em guarda. A maneira como ele disse, "Doodle" poderia muito bem ter sido a Grande Muralha da China para tanto quanto ele nos dividiu. Na noite anterior, eu era Eliza. Inclinei a cabeça para o lado. — Por que você me chama assim?


— Eu sempre a chamo de Doodle. — Ele respondeu, mas mesmo isso soava distante. Oh, sim! Definitivamente tinha alguma coisa acontecendo em sua cabeça, desde que ele se arrastou para fora da minha cama na noite anterior. — Nem sempre. — Apertei os olhos e ele estreitou o seu de volta para mim. Quarry continuou a falar sobre o seu dia e Flint estava lendo no sofá. Como de costume, os dois estavam alheios ao olhar que Till e eu estávamos trocando. Finalmente, um pequeno sorriso brincou em seus lábios assim que ele virou a colher sobre sua boca e empurrou. Eu poderia ter gemido, enquanto ele lentamente a arrastou para fora. Não era para ser sexy, mas as lembranças da noite anterior, fez malditamente perto. No entanto, ele conseguiu acalmar meus nervos expostos e banhar minha calcinha. — Você está com fome? — Ele perguntou, quebrando a estranheza que foi parcialmente por causa da nossa primeira noite pós—sexo, em parte porque eu estava boquiaberta por ele, enquanto comeu a manteiga de amendoim. — Se você está fazendo outra coisa além de macarrão e queijo ramen, sim. — MUUUUITO, você não está com fome, então? — Ele levantou um saco de queijo ralado fora do balcão e jogou um pouco na panela no fogão. Eu ri e continuei tentando avaliar, que direção, sua mente o levara ao longo das últimas 24 horas. O apelido teve maravilhas faladas,

mas

seus

olhos

no

meu

corpo,

estava

dizendo

algo

completamente diferente. — Não. Eu definitivamente não estou com fome, então. Olha, eu não posso ficar esta noite. Eu tenho um grande teste amanhã em contabilidade, mas eu só queria ver se alguém precisava de ajuda com a lição de casa antes de desaparecer.


— Eu estou bem. — Flint respondeu, sem tirar os olhos de seu livro. — Eu terminei toda a minha na academia. — Quarry chamou, colocando sua própria manteiga de amendoim em sua boca. — Ok. Bom trabalho! — Eu voltei minha atenção para Till. — Você ainda esta vindo hoje à noite? Ele hesitou por um segundo. — Hum... você... ainda me quer? — Eu só percebi desde que, você sabe, você vem todas as noites. — Certo. Então por que você pergunta? — Ele arqueou uma sobrancelha. Foi a minha vez de me sentir estranha. — Eu só... — Eu parei. Os

olhos

de

Quarry

estava

saltando

entre

nós

interrogativamente e até mesmo Flint tomou conhecimento da nossa conversa desconfortável. — Tudo bem, vocês pegam algo para comer. — Till instruiu enquanto caminhava em minha direção. Então ele me guiou para a porta da frente. — Então, eu vou te ver hoje à noite? — Eu perguntei quando ele saiu comigo. Ele enfiou as mãos nos bolsos da calça jeans e olhou por cima da minha cabeça enquanto ele perguntou: — Será que estamos bem? — Seus olhos nervosamente brilharam nos meus. Pode ter sido errado, mas os nervos me fizeram sorrir. — Eu estou realmente bem. — Eu ronronei. Decidindo colocar seus medos para descansar, passei meus braços em volta de sua cintura e aconcheguei a cabeça contra seu peito. — E você, está bem? Ele soltou um suspiro alto e em seguida, riu colocando seus braços em volta de mim. — Eu estou bem.


— Então, eu vou te ver hoje à noite? — Eu repeti, então olhei para cima para o encontrar olhando para mim. Foi um breve segundo, mas qualquer que seja a preocupação que eu tinha, que Till ia pular fora do barco em sua promessa, desapareceu. Para sempre brilhou em seus olhos. — Deixe a janela aberta.

Ambas às vezes que eu tinha estado com Till no passado foi espontâneo, mas, mais tarde naquela noite, eu realmente tive a oportunidade de me preparar em primeiro lugar. Tomei banho, deixei meu cabelo seco, raspei tudo. Em vez de lavar minha cara como eu costumava fazer, eu apliquei maquiagem antes de rastejar para a cama. Eu vesti, um sutiã sexy transparente que, geralmente, se escondia no fundo da minha gaveta e uma tanga correspondente, que era tão fina. — Oi. — Eu me levantei da cama, quando ele começou a subir pela janela. Seus olhos se arregalaram quando me viu, fazendo perder momentaneamente o equilíbrio na janela e ir cair no chão. — Deus. Maldição! — Ele amaldiçoou quando se levantou, vendo meu novo guarda—roupa. — Você... eu... hum... — Sua mão foi para o seu lábio. Ele estava enraizado no lugar apenas a alguns passos de distância, mas seus olhos percorreram cada centímetro do meu corpo e vice—versa. Till ficou sem palavras. Eu nunca tinha me sentido tão poderosa na minha vida. — Você está bem? — Eu fingi preocupação quando lentamente me aproximei.


— Nem de perto. — Ele disse olhando os meus seios, me fazendo rir. Depois de deslizar a mão, sob o fio da sua T—shirt, passei uma unha sobre cada um de seu músculos, antes de mergulhar no cós da calça jeans. — Estou dolorida hoje. — Anunciei, fechando a distância entre nós. Meus seios estavam pressionados contra ele, mas ele ainda não tinha sequer tentado me tocar. Eu tinha planos para remediar isso. Eu sorri, depois fiquei nas pontas dos pés, beijando a base de seu pescoço. — Deixe—me dolorida para amanhã também. — No último segundo, arremessei minha língua para fora e mergulhei na cavidade, da base, do pescoço. Era para provocá—lo, mas quando o gosto de sua pele bateu na minha língua, fui inundada com as memórias, quis sentir mais dele na minha boca. O gemido escapou, antes mesmo de o sentir chegar. Um estrondo alto sacudiu seu peito, mas foi o único aviso que eu recebi. De repente, eu estava fora dos meus pés e voei pelo ar. Assim que aterrissei na cama, Till caiu em cima de mim. Sua boca aproximadamente pousou na minha. — Diga—me que não podemos fazer isso de novo? — Ele perguntou, enquanto suas mãos encontraram os meus seios. — Estamos, definitivamente, fazendo isso de novo. — Eu arqueei para ele. — Vai ficar tão bagunçado, Eliza. Por favor. — Ele gemeu quando cheguei na parte da frente de seu jeans. — Eu estou bem com bagunçado. — Eu respirei, guiando sua mão, do meu peito, para minha calcinha. — Fooooda—se! — Amaldiçoou quando ele descobriu o quão profundamente molhada eu estava. Seu dedo pressionou dentro de mim, enquanto seu corpo viajou para baixo da cama e se estabeleceu entre as minhas pernas, tirando a minha calcinha durante sua descida.


Ele

acrescentou

outro

dedo

gentilmente,

mas

esmagadoramente em um ritmo inebriante. — Diga—me para parar, Eliza. Nós não podemos fazer isso de novo. — Ele roçou os dentes na parte interna da minha coxa. — Nós já estamos fazendo isso. — Diga—me para parar. — Não. — Isso vai nos arruinar. — Se você não parar de falar, você vai arruinar isso. — Estou falando sério. — Ele beijou o interior da minha outra coxa, os dedos nunca vacilando no seu firme ritmo. — Então pare de tentar falar isso enquanto seus dedos estão enterrados dentro de mim. — Eu enfiei a mão em seus cabelos e lhe dei um puxão suave. — Maldição. Diga—me para parar! — Ele exigiu uma última vez, mas seus dedos aceleraram antes de torcer numa maneira mais deliciosa. Eu decidi dar o que ele queria, mas só porque eu sabia, que ele não iria seguir adiante. — Pare. — Revirei os quadris forçando—o ainda mais profundo. — Bem, é muito tarde agora. Eu teria rido, mas sua boca desceu sobre o meu clitóris e roubou minha respiração, palavras, pensamentos e orgasmo. Meu corpo tremia quando ele me empurrou mais, mesmo quando eu estava caindo. Ele não deveria ter funcionado daquele jeito, mas qualquer que seja a magia que Till Page estava trabalhando aquela noite, estava tudo bem comigo. Ele não o fez parar, rodando sua língua, até que eu usei o cabelo para forçar sua boca a manter distância. — Demais! — Eu chorei. Ele

olhou

para

cima,

com

um

sorriso

perversamente

orgulhoso. Sua mão desapareceu e segundos depois, seu pênis substituiu.


O sexo não foi do jeito que tinha sido antes. Ele não estava desesperado para me fazer vir, mas ainda o fez. Till me persuadiu, à beira do orgasmo, então usou uma mão entre nós para me enviar voando longe. Então ele rapidamente seguiu. Com minhas pernas em volta de seus quadris, ele respirou o meu nome quando ele veio. “Eliza” Ele choveu beijos lânguidos sobre minha boca e pescoço, enquanto se balançava dentro de mim, até que ele suavizou. Vários minutos passaram antes dele se estabelecer perto de mim. Arrastando os dedos suavemente sobre meus peitos, sussurrou: — Você é linda! Não houve declarações de amor, mas elas eram tão presentes, como nunca. — Você me preocupou antes, quando me chamou de Doodle. — Confessei contra seu peito, pontuando—o com um beijo. — Nós estamos bem, ok? Sempre. — Sim. Sempre. — Eu o apertei com força. — Ei, Till? — Eu estou bem aqui. — Ele voltou ao meu aperto. — Por favor, diga—me que você é melhor em usar o preservativo quando você estiver comigo. — Merda. Eu estou tão arrependido. Eu juro... Eu sempre uso um. Eu só não penso direito quando as coisas começam a acontecer com você. — Sim, eu entendo. Eu não penso exatamente direito com você também. Eu não estou tomando pílula ou qualquer coisa, mas eu acho que estamos seguros, tanto quanto tempo vai. — Ok, bom. — Ele suspirou e beijou o topo da minha cabeça. — Mas da próxima vez, nós temos que usar um. Não há mais chances. — Da próxima vez? — Ele perguntou e eu podia ouvir o sorriso em sua voz. Olhei para cima e o encontrei sorrindo.


— Sim. Vai ser um monte de próximas vezes. Você deve provavelmente investir na economia da caixa. Seu sorriso cresceu. — Bem, nesse caso, eu recebo o pagamento até sexta-feira, assim, você vai ter que manter-se em suas calças até então. — Veja, isso é exatamente o problema. Nós temos que mantêlo

em

minhas

calças.

Talvez

devêssemos

tentar

mantê-la

em suas calças por um tempo. Nós dois rimos até Till baixar a cabeça para trás contra o travesseiro. — Como diabos isso vai dar certo? — Ele rolou para o lado dele. Mudei para compartilhar o travesseiro e em seguida coloquei uma mecha de cabelo atrás da minha orelha quando me estabeleci. — Da mesma forma que sempre funcionou. — Disse eu. — Só que agora, você começa a me ver nua. — Então, como... amigos com benefícios? — Uh. Não! — Eu disse com firmeza. — Como duas pessoas que se amam e decidiram levar a relação para outro nível e realmente ficar juntos. Foi

uma

tempestade,

então,

eu

não

poderia

estar

completamente certa, mas a julgar pela rapidez que Till mexeu para fora da cama, decidi que ele deve ter sido atingido por um raio. Eu só o senti através de uma dor alucinante no meu coração quando Till gritou: — Não podemos fazer isso! Eu pisquei para ele. Esperava isso de alguma forma. Eu tinha de saber que Till iria pensar demais, nos levando nesta etapa, mas eu não estava, nem perto pronta, para os olhos selvagens que olhavam para mim. Eu fiz o meu melhor para manter a calma, eu perguntei: — E por que não, exatamente?


— Porque, isso não vai funcionar e então você vai embora. — Ele afirmou sua suposição, como se fosse um direito, fato que eu poderia olhar para cima em uma enciclopédia. — Isso não é verdade. Para sempre, lembra? — Eu tentei aliviar sua mente, mas ele já estava arrastando suas roupas, pronto para fugir. — Apenas relaxa. Por Favor. Sente—se e vamos conversar. — Eu puxei meu roupão e observei quando ele começou a andar no comprimento da minha cama. — Eu não posso ficar com você, Doodle. Não da maneira que você quer. — Hum, por que não? — Ele abriu a boca, mas rapidamente o cortei. — E eu juro por Deus, se você disser as palavras 'fantasia' ou 'realidade', eu vou perder a porra da minha mente. — Porque eu não posso te perder. Eu preciso... — Ou isso! Não diga isso! Você não pode estar comigo porque você não pode me perder? Que porra isso quer dizer? — Eu gritei. — Isso significa que, não trabalhar com isso mais! — Ele combinava com a minha intensidade. — Nós somos bons em sermos amigos. Vamos ficar com isso. — Bem, e se eu decidir mudar para o Zimbábue para me tornar uma missionária? Ele arqueou a sobrancelha. — O que diabos você está falando? — Oh, eu sinto muito. Pensei que estávamos jogando o jogo ‘e se’. — Eu respondi sarcasticamente. — Porque o meu ‘e se’ é tão plausível quanto o seu. Inferno, talvez ainda mais provável. — Pare de brincadeira, é sério aqui. — Eu nunca falei mais sério na minha vida. — Eu respirei fundo,

agarrando

alguma

aparência

de

calma,

obviamente,

me

escapou. — Till, você me abraça durante filmes de terror e tira meu lixo se você notar que está cheio. — Eu disse e ele parou de andar tempo suficiente para inclinar a cabeça em confusão. — Eu cozinho para você


quase cinco dias por semana, lavo, bem mais da metade da suas roupas, depois do fiasco com a “camiseta preta e as toalhas brancas”. Você é a primeira pessoa que corro quando tenho um dia ruim, porque você me envolve em seus braços e então ele não parece tão ruim. Você nunca, em oito anos, perdeu o meu aniversário ou, milagrosamente, uma única noite, quando eu fiz batatas assadas. Nós apoiamos um ao outro em praticamente todos os aspectos da vida. Quando você tem um dia ruim, não tenho certeza se eu sou a primeira pessoa que você corre, mas eu sei que sou a única pessoa que você confia plenamente para descarregar. Você iria me proteger com sua vida, e eu faria o mesmo por você. Se você tiver um problema, eu resolvo ele... — Isso é, na verdade, sorvete de baunilha. — E eu rio de suas piadas, mesmo quando você diz, completamente, nas horas erradas. — Desculpe. — Disse ele com um encolher de ombros sem remorso. — Nós nos amamos ferozmente e se, os últimos dias, são alguma indicação, estamos inegavelmente atraídos um pelo outro, sexualmente também. Till, nós estamos basicamente casados por um longo tempo. Diante desses fatos, não vai mudar nada. — Eu não posso arriscar que isso vai, Eliza. — Bem, é tarde demais. Pegamos o risco na noite passada, e não

cinco

minutos,

estávamos

arriscando

tudo

sobre

isso

novamente. Eu te amo. Isso nunca vai mudar. — Besteira! Isso vai mudar. Você está certa. Nós apoiamos um ao outro para quase tudo e se você não estivesse aqui, eu ia acabar na minha bunda. Esses seis meses, quando estávamos separados, quase me destruiu. Eu te amo e gostaria de ir até os confins da Terra para mantê—la. Mas não vou fazer isto, tentando torná—lo em algo que pode ou não ser. — Ah, mas você estava bem com ontem à noite? Ele fez uma careta.


— Não aja assim. Isso não é justo. Eu não estava tentando para... — Não é justo? Ah, então agora, estamos falando de justo? Bem, deixe—me lhe dizer como merda não é justo para mim. Eu me apaixonei por um homem, cuja a fantasia é rastejar através da minha

janela

para

fugir

da

realidade. Durante

todo

tempo, minha fantasia é estar saindo por aquela porta para navegar na realidade ao seu lado. Eu tenho certeza que isso é a definição de não é justo. — Eliza. — Ele balançou a cabeça. — Não. Cale—se. Eu estou tão cansada de viver em sua fantasia maldita. Quer saber, foda—se! — Peguei sua mão e o arrastei para fora do meu quarto. Ele não colocou nenhuma luta, quando nós fomos em direção à porta da frente, ele parou no momento em que a porta abriu. — Pare! — Disse ele em voz baixa. — Vamos, Till. Estamos fazendo do seu jeito por oito malditos anos. É a minha vez. — Eu estava além do ponto de racionalidade. Eu estava mais louca do que poderia lembrar estar, mas nem uma única lágrima caiu dos meus olhos. Eu realmente estava feita. Seus pés não se moveram. — Vamos! — Eu gritei de novo, puxando seus braços. Eu não tenho certeza o que eu estava tentando provar. Eu só queria a porra do meu caminho uma vez. Não era uma questão, se Till queria a mim ou não, me amava ou não, ou poderia me ter ou não. Era tudo sobre sua necessidade boba para me manter afastada, porque ele estava com medo que eu eventualmente saísse. Ele não conseguia entender que, se eu o deixasse teria me matado também. Eu não poderia ter feito isso, mesmo que o mundo de repente pegasse fogo. Eu teria morrido ao seu lado antes das minhas pernas terem me levado embora.


Ele olhou para mim em silêncio, enquanto as lágrimas finalmente chegaram aos meus olhos. Passei por ele, e ele se virou, agarrando o meu braço e me arrastando para um abraço. — Eu te amo. Eu juro que eu faço. Por favor, deixe que seja o suficiente. — Suplicou ele, acariciando meu cabelo e me segurando apertado. Nós estávamos lá, um para o outro, e não havia nada no mundo que estava em nosso caminho, além de um sonho de menino. — Ok. Nós vamos ficar bem. — Eu funguei e sai do seu alcance. Todo o seu corpo cedeu, seu queixo caiu para seu peito e os olhos fecharam em alívio. E então eu terminei. Corri para a frente e com as duas mãos, eu empurrei Till tão duro quanto podia. O peguei desprevenido, eu o mandei tropeçando para fora da porta. Ele ficou atordoado e em estado de choque. Sua boca estava aberta, enquanto seus olhos piscaram rapidamente. Foi fisicamente doloroso para eu testemunhar, mas tinha que ser feito. — A fantasia acabou. Deixe—me saber quando você estiver pronto para usar a porta. — Com um toque rápido, eu bati a porta na minha relação com Till Page. Eu não a travei. Na verdade, eu estava ali desejando que ele corresse de volta. Ele poderia ser tão louco como queria, se ele apenas abrisse a porta e caminhasse dentro. Eu não me mexi, até que eu ouvi passos em direção ao meu quarto. Eu corri para o meu quarto e assim que ele se aproximou, eu bati a janela também. Seus olhos suaves viraram assassinos. — Abra a porra da janela, — ele exigiu através do vidro. — Não. — Abra a janela! — Ele gritou. — Não mais, Till. Eu te amo, mas eu estou cansada de viver na sua fantasia. Minha porta estará sempre aberta para você. — Lágrimas caíram dos meus olhos, enquanto eu observava cada


expressão em seu lindo rosto. — Não há mais janelas. Não há mais fingir. — Eliza, não faça isso. Nós vamos começar de novo. Voltar a ser amigos. — Eu não posso voltar para isso. Não depois de experimentar o que nós podemos ter. — Doodle! Abra a janela. Ele bateu a palma da mão contra o prédio de tijolos. — Adeus, Till. Seus olhos se arregalaram quando eu abaixava as persianas. — Pare. Eliza! — Ele gritou até que fechei a cortina. Metade de mim esperava ele quebrar o vidro apenas para voltar para dentro, mas eu imaginei que teria arruinado sua janela mágica para sempre. Depois de alguns minutos, o ouvi fazendo o seu caminho de volta para cima, o que foi imediatamente seguido por vários minutos de ele gritar e quebrar as coisas. Eu não conseguia ouvir nada disso. Eu puxei meus fones de ouvido, enrolei—me em uma bola em cima da cama e me permiti perdê—lo também. Eu não poderia mentir para mim mesma. Havia sempre algo de romântico em Till rastejar em minha janela, do jeito que me fez sentir tão especial que ele tinha medo de usar a porta. Ele não estava delirando, ele sabia a verdade. Mas, às vezes, no mundo em que vivíamos, onde tudo era uma luta, foi fácil se tornar dependente das coisas que entorpecia o caos. Algumas pessoas se viraram para drogas ou álcool como uma fuga. Mas eu tinha Till... e ele tinha a fantasia.


17 Till Ela explodiu. Um minuto, eu estava segurando—a em meus braços quando ela veio chamando meu nome. E minutos mais tarde, ela se foi. Eu quase derrubei o prédio naquela noite. Com certeza destruí meu quarto. Com seriedade, eu considerei erguer as tábuas do assoalho e soltar em seu quarto através do teto. Era uma loucura, mas era exatamente como me senti também. Flint veio me verificar, mas ele não perguntou por que, de repente, eu estava em um tumulto contra meus móveis. Foi seguro assumir que ele e Quarry tinham ouvido a coisa toda e sabiam o idiota delirante que seu irmão era. Marcante. Para um total de 24 horas, eu chafurdei. Não tinha escolha a não ser ir para o trabalho. Eu atravessei os movimentos, mas minha mente foi consumida com Eliza. Eu era um zumbi. Minha mente dispersou através de cenários que iria levá—la de volta, mas eu sabia que havia apenas uma solução impossível. A primeira noite sem ela, eu escapei para baixo, para o purgatório e deixei um novo bloco de notas contra a janela. Na segunda noite, comecei um buraco no meu chão. A terceira, eu estava deitado na minha cama e falei com ela, pelo menos, pensei que ela pudesse me ouvir. Confessei, cada vez que eu tinha uma sensação, e disfarçava com algo inocente ao longo dos anos. Eu estava completamente inconsciente de quanto tempo essa lista realmente foi, até que eu bati a marca de duas horas.


Eu sentia falta dela. Fazia três dias e eu ansiava por ela em todos os níveis. Ela viria ao redor. Falaremos e voltaremos a ser como costumávamos ser. Mas o que sinceramente me doeu foi que, mesmo sabendo a maneira que tinha que ser, eu não queria voltar a ser apenas amigos. Eu queria rastejar pelo chão e me enterrar dentro dela. Atirei—me na única coisa que me pareceu distrair, O Ropes. — O que há, Leo? — Eu apertei sua mão, mas ele puxou para trás de volta. — Não muito, cara. Que diabos vocês estão fazendo? Leo James era o chefe de equipe de segurança de Slate e da sua esposa Erica. Ele estava na academia um bom tempo e muitas vezes trouxe a família com ele. Eu não conseguia descobrir a dinâmica com esse grupo, mas eu pensei que talvez Leo e Erica estavam relacionados de alguma forma. Eles estavam super perto, mas ele era tão protetor quanto Slate era sobre Erica e ele nunca pareceu perturbado no mínimo por serem firme. — Nós somos bons! Jesus! Você tem uma creche aqui?

Afastei—me para ouvir vozes irritadas de crianças. Slate e Erica tinham dois filhos, Adam tinha três anos e Riley ainda era um bebê. Eu teria sido duro para dar um palpite sobre a idade dela embora. Em seguida, Leo e sua esposa, Sarah, tinham Tyler, que tinha dois anos, e uma filha de oito anos chamada... — Ei, Liv! — Quarry falou por trás de mim. — Ei, Q! — Ela respondeu, timidamente, antes de voltar a jogar com Adam. — É certeza o que parece às vezes. — Leo respondeu com uma risada. — Nós estamos indo jantar fora e Slate disse que ia cuidar das crianças. — O quê? — Eu perguntei com meus olhos voando para Slate, que estava conversando com Erica, do outro lado da sala.


— Sim. É uma coisa durante a noite. Arrumei fraldas extras, então você deve ser bom. Basta manter um olho no menino. Eu esqueci e dei a ele alguns doce Pixy Stix. Ele vai estar ligado. Erica deve ter lido o medo em meus olhos em toda a sala, porque ela gritou: — Deixe—o sozinho! Ignore, Till. Vamos nos encontrar com um amigo aqui, em seguida, sair. Com as crianças. — Oh, Graças a Deus! — Eu respirei, fazendo com que Leo e Slate caíssem na gargalhada. — Falando de... — Slate acenou para a porta do ginásio. Um grande cara tatuado e uma loira fumando vieram andando no braço dele. — Onde estão as crianças? — Sarah gritou com a decepção. — Uau. É ótimo ver você também, irmã. — Disse a loira, sarcasticamente. — Nós os deixamos com Brett e Jesse. Não há nenhuma maneira que estamos finalmente saindo da cidade e obtendo um bom quarto de hotel, e trazendo as crianças com a gente. — Eu disse que eu tinha uma babá! — Erica choramingou, obviamente partilhando o desapontamento de Sarah. — Olha, não temos estado sozinhos desde que os gêmeos nasceram. — Ela balançou as sobrancelhas sugestivamente, e o homem ao seu lado sorriu. — Bom, tudo bem, então. — Slate mudou de assunto, quando as mulheres começaram a rir. — Caleb, este é Till Page. Till, Caleb Jones. — E aí, cara? Eu já ouvi coisas boas sobre você. — Ele estendeu a mão. — Sério? — Sim. Slate está me dizendo há anos que você é o próximo grande... Slate o cortou. — Tudo certo. Vamos sair daqui. Till, eu preciso de você no ringue com Derrick esta noite. Vocês dois têm um bom treino, de modo


que isso aconteça. — Ele puxou uma corrente chave do bolso. — Você acha que pode trancar hoje à noite? — Olhei para uma luva de prata de boxe. — Aquelas são suas. Não vou perdê—las. Eu pisquei rapidamente. Foi apenas uma chave, em um chaveiro muito doce, mas foi muito mais para mim. Até onde eu sabia, ninguém tinha as chaves do Ropes, exceto Slate. E o fato de que ele estava me dando um conjunto, significava mais do que eu jamais seria capaz de explicar. Limpei a garganta, para não soar como uma cadela emocional. — Hum... eu consigo manter. — Sim. Vá com Leo e ele vai configurar o código para o alarme. Eu recebo o meu próprio código para o alarme também? Merda. Eu realmente era uma cadela emocional. Meia hora depois, toda a tripulação saiu. O ginásio acalmou e, finalmente, permiti—me alguns minutos para obcecar sobre Eliza novamente. Foda—se. Ela teria entendido o quanto essas chaves significavam para mim. Ela provavelmente teria chegado toda animada e saltado para cima e para baixo,

dando—me a oportunidade de

assistir os seios dela saltar. Foda duplo. — Till! — Flint chamou a partir do anel,

tirando—me dos

meus pensamentos. — Você vem? — Merda! Desculpe. Sim, eu vou. — Eu peguei um conjunto de amortecedor e corri. Distração. Isso era exatamente o que eu precisava. Flint estava matando quando Derrick Bailey veio para o ginásio. Por que diabos ele veio para a academia de calças e uma camisa de botão rosa, eu nunca iria entender. — Onde está o Slate? — Perguntou ele a partir do canto. — Ele saiu. Ele tinha alguns amigos na cidade. Eu respondi distraidamente enquanto as luvas de Flint continuaram a bater fora de ritmo. — Ele quer que a gente treine hoje à noite. Vá se aquecer.


A campainha tocou e eu finalmente lhe dei minha atenção. — Nah. Eu só vou trabalhar por mim mesmo e esperar ele voltar. Ele estará de volta mais tarde, certo? — Ele perguntou, com os olhos grudados nas duas meninas ricas que usaram o ginásio como um clube de campo. — Não. Estou fechando hoje à noite. Sua cabeça virou. Porra eu amei esse sentimento. Ele não tinha as chaves, isso era certo. — Você? — Sim. Slate me deu um conjunto de chaves. — Foi uma afirmação óbvia, já que tinha sido implicado com o todo "Eu estou fechando", mas eu realmente só joguei lá fora para esfregar sal na ferida. Ele balançou a cabeça lentamente, enquanto olhava para mim. Deus, era bom ver através daquele idiota. — Se troque e aqueça. Vou encontrá—lo no ringue em uma hora. Eu tenho que terminar isso, em seguida, passar as toalhas. — Você nunca fica doente de ser a empregada doméstica, Till? — Ele riu quando disse isso. Essa foi a forma de Bailey insultar, mascarando com um sorriso. Sua boca pintou o quadro, mas as palavras contou a história. — Desculpe. Eu não tenho um pai rico que eu possa sugar. — Eu respondi. Sem risada. Basta um olhar mal. Esse foi o meu caminho. — Certo. Bem, como é o seu pai? Ele está indo bem na cela? — Ele sorriu. Minhas narinas abriram. Eu não tinha a menor ideia que Bailey sabia sobre o meu pai. Não era como se eu falasse sobre ele. Mas com aquele sorriso, de comer merda esculpido no rosto idiota, eu sabia que ele tinha feito algum trabalho de casa sobre mim. —

Vamos

terminar.

Flint

pisou

na

minha

frente,

bloqueando a minha visão. Eu tentei olhar ao seu redor, mas Flint era um espelho meu. — Esqueça isso. — Insistiu ele em voz baixa.


Sim. Eu esqueci, até que entrei no ringue com esse filho da puta. Treinar com Bailey de repente parecia muito mais divertido.

Uma hora mais tarde, com o meu temperamento não menos reprimido, eu fui para o anel. — Vá dizer ao Bailey que estou pronto para ele! — Eu gritei para Flint, que estranhamente não se alterou. — Nah. Vou deixar você pegá—lo. — Ele sorriu sem jeito. — Ele está fazendo aquilo com uma menina no vestiário. — Quarry anunciou, quando ele deu uma mordida na maçã. — O Quê? — Você sabe, fazendo. Como, ter relações sexuais. — Quarry esclareceu como se essa fosse a parte que eu não podia entender. Flint lhe bateu na parte de trás de sua cabeça, em seguida, acenou com a cabeça, me deixando saber que Quarry não estava errado. — Idiota! — Eu amaldiçoei quando invadi o vestiário. A porta da sala de massagem foi fechada, mas mesmo assim eu podia ouvir os gemidos ecoando ao redor. Eu bati o punho contra a porta e ouvi uma mulher guinchando de surpresa. — Vamos, Bailey. — Eu estava chateado. Não é porque eu me importasse

que

ele

estava

transando

com

alguma

menina

de

fraternidade. Mas, sim, que ele estava fazendo isso na academia com várias crianças ainda na margem. Slate

iria destruí—lo se ele

descobrisse. — Dê—me um minuto... Talvez cinco! — Ele gritou, fazendo com que sua namorada risse. Em poucos segundos, os gemidos começaram a subir novamente.


Eu ia matar ele. Puro e simples. Eu pisei fora do vestiário, mas apenas o tempo suficiente para cavar as chaves da minha bolsa. Com a tampa do meu pulso, eu abriu a porta para o seu não— tão—refúgio privado. — Filho da puta! — Derrick cuspiu, enquanto a garota pegou sua camisa para cobrir os seios. — Saia! — Rosnei. Ele não se moveu, mas a garota deslizou até seu short passando por mim. — Sério? — Ele bufou, arrastando suas próprias calças. — Há crianças aqui. O que diabos está errado com você? —

Bem,

atualmente,

bolas

azuis. Obrigado

por

isso,

idiota. Você acha que eu posso convencer a outra a me chupar? — Seus olhos, tom e o rosto eram sério. Tanto é assim que eu decidi que, tinha problemas muito maiores, do que eu ou mesmo Slate. Então, ele sorriu. — Você está brincando comigo? — Eu lati. Chegando em suas calças, ele tirou uma camisinha. Ele fez um esforço menos do que meia—boca para procurar uma lata de lixo antes de deixá—la cair no chão. — O serviço de limpeza limpa isso para mim. — Ele riu. – Oh aguarde... Isso é com você. Eu estava, honestamente, atordoado demais para reagir quando ele passou por mim. Bailey era um maldito idiota, mas ele não tinha bolas. E de repente, pensei que ele estava indo para crescer um par, eu estava indo para rasgar esse filho da puta também. Me virei e agarrei sua camisa o empurrando com força contra a parede. — Quem diabos você pensa que é? — Eu vibrei em seu rosto. — Uau. Isso tem suas penugens levantada. — Ele ficou lá sorrindo para mim como se ele não tivesse uma porra de preocupação no mundo.


Eu não conseguia respirar sem me preocupar com algumas coisas se formando na minha cabeça. No entanto, mesmo com o meu antebraço na garganta, ele sorriu. Ele me enfureceu. — Você sorri saco de merda! — Eu o empurrei mais difícil, mas a parede de tijolos atrás dele não conseguiu render a minha vontade. Eu queria lançar o inferno que estava vivendo em seu rosto. Mãos, punhos, esperanças, sonhos, fantasia, e, acima de tudo, a realidade. Eu queria quebrar tudo, de preferência sobre o seu crânio. Assim que eu me convenci de que Slate entenderia, se eu cometesse um assassinato em seu vestiário, Flint veio voando entre nós. — Pare! — Ele me empurrou para trás. Eu tropecei, mas Bailey ajeitou a camisa com um perfeito sorriso. Como o tolo que ele era, Bailey cutucou: — Que porra é o seu problema? Não aja como se você não tivesse mergulhado nas águas do Ropes. Oh, isso é certo. Você está muito domesticado por aquela pobre artista. Eliza, certo? O som de seu nome rolando fora de sua língua era mais do que suficiente para garantir o seu lugar no corredor da morte. No entanto, o filho da puta não foi feito ainda. — Talvez eu devesse ver o que ela está fazendo agora. Aposto que aquele cuzinho apertado dela poderia mais do que curar minhas bolas azuis. Meu cérebro explodiu, disparando adrenalina diretamente em minhas veias. — Não! — Flint gritou quando eu mergulhei para ele, desembarquei um punho duro para o queixo de Bailey. Finalmente, a merda do sorriso saiu do rosto. Flint

empurrou

e

empurrou

entre

nós,

tentando

desesperadamente nos separar. Ele mal conseguia nos manter longe o suficiente para onde não poderia pousar qualquer outra coisa.


— Pare! Acalme—se! — Ele gritou para o meu rosto. — Vocês estão indo para brigar na academia. Eu não poderia ter dado a mínima para On The Ropes naquele segundo, mas eu fiz, por cuidado sobre Eliza. — Maldição, Till. Pare! Não vale a pena. Meu

corpo

lutou,

mas

meu

julgamento

finalmente

ganhou. Olhei selvagemente para Bailey quando eu permiti Flint me afastar. — Você é estúpido! — Bailey amaldiçou, coçando o queixo. — Fica frio! — Flint implorou, segurando meus olhos. — Este não é o momento nem o lugar. Basta deixá—lo ir. Eu respirei fundo e tentei me controlar. O desespero nos olhos do meu irmão era a única coisa que me segurou. Eu fui a contragosto, em direção à porta, mas então eu ouvi Bailey resmungando palavras que não conseguia decifrar. O corpo inteiro de Flint foi duro ao meu lado, revelando fisicamente sua gravidade. Mas antes que eu pudesse até mesmo pedir o que foi dito, Flint girou e com uma direita inesperada, Derrick Bailey caiu no chão. Fora. Frio. — Puta merda! — Peguei Flint quando ele mergulhou de volta para o segundo. — Sim. Diga isso de novo agora, cadela! — Flint gritou por cima do meu ombro enquanto eu o empurrei para fora da sala. Alguns dos caras demoraram em torno da porta, obviamente ouvindo. — Jacob. Sam. Vão ver Bailey. — Eu pedi quando arrastei Flint até o escritório. Ele

não

estava

lutando

contra

mim,

mas

ele

estava

obviamente fumegante. — Que porra foi isso que ele disse? — Perguntei assim que a porta se fechou atrás de nós.


— Nada. — Flint deixou—se cair na cadeira. Suas pernas e braços estavam visivelmente tremendo enquanto a descarga de adrenalina passava. — Oh era algo, se fez você perder a cabeça. — Ele é apenas um pau. Isso é tudo. — Ele olhou para cima, nervoso. — Eu vou ser chutado para fora do programa? — Flint tinha acabado de completar dezesseis anos. Ele era enorme e poderia facilmente ser maior do que eu na sua idade, mas ele ainda era apenas uma criança no corpo de um homem, que estava preocupado em ficar em apuros. — Não. Eu vou falar com Slate. Ele vai ficar bem. — Ok. Parecia ser o suficiente para aliviar ele. — Então, você realmente não vai me dizer o que ele disse? — Eu perguntei a ele. — Não. Você iria acabar na cadeia. Basta deixá—lo ir. Nós dois viramos para olhar para fora das janelas de vidro, quando Bailey fez a sua caminhada da vergonha fora do ginásio. Ele não disse uma palavra quando deixou, mas sua coluna estava firmemente dobrada entre as pernas. Eu achei que era especialmente gratificante quando vi sua namorada de mais cedo assistindo da esteira. — Ei, nós devemos comemorar. Não é todo dia que você começa a bater, para fora, como um boxeador profissional. Olhei para Flint, que irrompeu em gargalhadas.


18 Eliza Fazia quase duas semanas desde que eu tinha empurrado Till para fora pela minha porta da frente. Eu machuquei. Sentia falta dele. Eu perdi os meninos. Eu perdi o cotidiano, a vida de rotina que tínhamos. Ele chupou. Quando eu tinha tomado a decisão de bater aquela porta, eu não tinha ideia de que iria quebrar minha fantasia também. Eu tentei continuar indo, tanto quanto possível, durante essas semanas. Eu comecei a estudar na biblioteca da faculdade, peguei todos os turnos possíveis que eu poderia obter no trabalho. Eu só não tinha sido capaz de ficar no apartamento. A vida tinha ido com a minha família no andar de cima. E cada vez que eu era forçada a ouvi—los falar ou rir, ele havia me picado. Tarde da noite, ouvi um barulho alto no andar de cima. Eu assumi que era apenas Flint, Quarry e Till discutindo ou lutando com eles. Qualquer outro dia, eu teria ido lá para cima antes do primeiro grito. Mas, naquele momento, eu tinha perdido todos eles. — Quarry, pare! — Till gritou antes da porta bater. Pés bateram ao descer as escadas e a parede balançou com o som de vidro quebrando. Olhei pela minha janela tempo suficiente para ver Quarry correndo para longe. Ele parou no final da calçada como se fosse a extremidade da Terra. Ele olhou para a esquerda, depois a direita e depois se desfez no chão.


Corri para fora depois dele, completamente sem saber o que diabos estava acontecendo, mas ainda positiva, que eu ainda era precisa para ajudar. — Quarry! — Eu chamei, correndo em direção a ele. — O que está acontecendo? Você está bem? — Eu agachei e olhei para seu corpo por qualquer prejuízo possível. Mas apenas as bochechas coradas com lágrimas que pareciam ser pior e degastante. Ele não disse uma palavra quando se virou e jogou os braços ao redor do meu pescoço. Ele era quase do meu tamanho, eu lutava para permanecer em pé. Foi pura força de vontade que eu não tombei. — O que há de errado? — Eu me virei para ganhar um melhor ângulo, mas meus joelhos tremeram no momento em que conheci os olhos devastados que foi qualquer indicação de que o terreno tinha caído completamente. Ele estava no andar cima olhando para nós, a mão rolando furiosamente seu lábio inferior. — O quê? — Eu murmurei para ele, mantendo Quarry apertado em meus braços. Foi um gesto tão simples, que ele devia ter me confundido, mas meu coração caiu para o meu estômago no segundo que ele levantou um dedo e bateu em seu ouvido. Oh, Deus. Quarry estava ficando surdo também.

Till Eu observava impotente. Eu não tinha certeza se Quarry estava chorando, mas eu sabia, com absoluta certeza, de que lágrimas salgadas estavam fluindo dos olhos de Eliza. Logo em seguida, quando eles se enrolaram confortavelmente nos braços um do outro, eu não tinha certeza de qual deles eu estava com ciúmes. Eu fiz meu caminho até as escadas, parando pouco antes de os alcançar. O que diabos eu


iria dizer? Então, como um covarde, eu recuei contra a parede fora de vista. — Ei. Você quer ir a algum lugar comigo? — Eliza perguntou ao Quarry. — Onde? — Ele respondeu entrecortado. — Só vamos. Eu queria um melhor ponto de observação para ver como ela estava indo para lidar com isso. Eu tinha falhado anteriormente, tentando trabalhar os resultados do teste genético em uma conversa casual. Eu não sabia mais o que fazer. Eliza normalmente teria me ajudado com algo parecido. Ela saberia exatamente como dizer a Quarry que ele vai ficar surdo e calorosamente assegurar que Flint não ia. Eu rapidamente corri de volta até as escadas, esperando ela para levá-lo de volta ao seu apartamento, mas Eliza me surpreendeu quando ela guiou ao redor do lado do edifício. Debrucei sobre o parapeito e observei parado na borda do canteiro. — Bem-vindo ao purgatório! — Hum. Purga... O quê? — Purgatório. Você sabe... o ponto de sofrimento no meio do caminho entre o céu. — Ela apontou para a janela em seguida para o espaço em frente a ele e do inferno. — Till que fez isto, não foi? Eliza riu. O que o entregou? — Ninguém mais é estranho o suficiente para considerar a sua janela um céu. — Isso é verdade. — Ela riu baixinho. Mordi o lábio e balancei a cabeça para não me juntar a ela. — Venha. Sente-se. Disse ela. — No purgatório, você pode xingar tanto quanto você quiser.


Perdi quando eles se sentaram e suas vozes ficaram abafada da minha posição na janela. Eu sorrateiramente desci as escadas e me estabeleci, no concreto frio, ao lado da porta da frente de Eliza. — Eu não queria saber, que um dia, não vou ser capaz de ouvir. Não é malditamente justo! Por que ele teve que me dizer? Ele é um pau total! — Quarry gritou. — Então, você está chateado com Till por lhe dizer? — Isso mesmo! — Q, ele não tinha escolha. Você vai ter que consultar médicos e fazer os tratamentos. Ele deveria mentir para você? Este é o tipo de informação necessária para saber. — Não! Eu não sei... Pode ser... — Ele não vai mentir para você. E eu sei pelo fato de que você não iria querer isso. — Você não sabe porra nenhuma do que eu quero! — Ele gritou, mas depois se calou. Poucos segundos depois, sua voz retornou em um gemido. — Eliza, eu não quero ficar surdo. Ele me quebrou. Eu também não queria. Eu deveria ter sido o único. Eu ficaria feliz em carregar esse fardo sozinho. — Eu sei. É um golpe do caralho! — Ela exagerou a maldição apenas para seu benefício. Eu tinha certeza que seus olhos se iluminaram. — Mas Till não falhou. Ele te ama, Q. Eu sei que o velho ditado diz “a miséria adora companhia”, mas eu posso garantir que ele iria querer manter isso por conta própria. Leitor de mente do caralho. Deus, eu a perdi. Deus, eu a amava. — Algumas semanas atrás, eu estava sentada aqui no purgatório com Till. Ele era uma bagunça, surtando quando ele descobriu que poderia ser genético. — Eu não estava pirando. — Eu murmurei para mim mesmo.


—Vocês estão pirando. — Ela respondeu, fazendo meus olhos arregalar. — O quê? — Quarry questionou. — Quero dizer, hum, mais cedo. — Disse ela, encobrindo nossa conversa. — Você estava pirando... assim como seu irmão. Você sabe, você e Till têm muito em comum. Talvez, em vez de ficar chateado com ele, você deva apenas falar com ele. Não há solução mágica para isso, mas não pode ferir, ter o seu irmão mais velho ao lado de vocês nesta jornada. Ela falou a verdade. Ela sempre fez. — Mesmo quando eu era muito estúpido para reconhecê-lo. Desde que eu tinha sido pego, não houve como esconder mais. Eu andei, na esquina do prédio para encontrar Quarry de costas para mim. Sua cabeça estava descansando em seu colo, com as mãos desajeitadamente segurando o bloco de notas que eu tinha deixado em sua janela. Era uma posição que eu tinha aperfeiçoado anos antes. Ela estava desenhando, cursos longos, rápidos que eu reconheci imediatamente como cílios. Ela não olhou para cima, quando ergueu a mão, enterrada em seu cabelo e me dispensou. Fiquei parado por um segundo, revivendo o momento em que eu contei sobre o meu diagnóstico. Eliza era a única coisa que tinha me mantido unido em seguida, e, honestamente, todos os dias depois disso. Foi apenas a promessa de Eliza que evitou o meu mundo decair aos pedaços, quando a cada dia, eu estava diante de esmagadora adversidade. Eu não posso perder isso. Eu sabia o que ela queria, porque era exatamente a mesma coisa que eu teria matado para ter com ela. Mas há poucas coisas na vida que supera o medo de perder a sua alma gêmea. Eu não permitiria o desejo de consumi-la ser um deles. Nós éramos bons sendo amigos. Poderíamos deixar por isso mesmo. Nós éramos.


Eu murchei de volta ao virar a esquina e ouvi os dois conversar um pouco mais. A intensidade da conversa diminuiu, assim como o volume de suas vozes até que acabei perdendo as suas palavras. Eu estava contente, com o conhecimento, de que ela ainda estava com ele, embora. Se houvesse uma pessoa no mundo que poderia consertar as feridas de Quarry, era ela. Sempre ela. Deve ter sido, pelo menos, uma hora mais tarde, quando eles levantaram do canto. Eu fiquei imediatamente de pé. Quarry ficou surpreso ao me ver enquanto Eliza chupou em uma respiração profunda, que não era de surpresa. — Ei! — Eu espanei meus jeans. — O que você está fazendo? — Ele perguntou, secando seus olhos vermelhos. — Eu estava esperando por você. — Minha boca disse para Quarry, mas as minhas palavras foram para Eliza. Ela revirou os olhos e olhou para o lado, mas não antes de eu ver a umidade por trás de seus cílios. — Desculpe. Por você sabe... — Quarry asssumiu fracamente, virando minha atenção de volta para ele. — Não se preocupe com isso. Nós estamos bem. — Eu peguei a parte de trás do seu pescoço e puxei contra meu peito. Ele estava longe demais do homem para me abraçar de volta, mas ele não quis lutar. — Eu juro por Deus que vou fazer de tudo por você. Eu não posso corrigir, Q. Mas eu vou torná-lo bom. — Senti seus ombros suavemente tremer e era tudo que eu podia fazer para me juntar a ele. — Eu vou para a cama. — Ele anunciou, rapidamente se afastando. Olhei para Eliza enquanto ouvimos seus passos, quando ele fez o seu caminho para cima. Pouco antes da porta do meu apartamento fechar, ele gritou: — Obrigado, Eliza!


— A qualquer hora, Q. — Ela respondeu, segurando o meu olhar. — Podemos conversar? — Eu perguntei a ela. — Eu não sei. Podemos? —Ela bateu o bloco de notas no meu peito. — Eu sinto sua falta. Eu realmente preciso de você agora, Doodle. — Eu dei um passo em direção a ela, mas ela saiu do alcance. — Bem, você sabe onde eu estou, Till. — Ela empurrou a porta aberta e se apoiou nela. — Você quer entrar? — Ela inclinou a cabeça. Nós dois sabíamos o que significaria se eu cruzasse esse limiar. Mesmo

acima

das

minhas

superstições

ridículas,

isso

significaria para sempre. — Doodle, por favor. — Isso é o que eu pensava. — Com um impulso, ela fechou a porta mais uma vez. — Merda! — Eu agarrei meu cabelo. Arrastei-me de volta para o meu quarto. Assim que caí na cama abri o bloco de notas. Eu sabia o que iria encontrar, mas eu teria dado qualquer coisa, para que fosse seus os olhos, suavemente dentro em vez do meu próprio. Mas eu estava errado em ambas as contas. Quarry foi o primeiro a me olhar, seguido por Flint apenas alguns centímetros abaixo. Foram páginas por páginas dos olhos dos meninos com alguns dos meus próprios espalhados por toda parte. Sugou para mim não ter visto, mas eu tinha esquecido completamente que, ela estava sozinha. — Você pode vê-los quando você quiser, sabe. Mesmo se você não queira me ver. Não tem que perguntar. — Eu disse em voz alta, sabendo que ela podia me ouvir. — Que tal amanhã? Você pode pegálos na academia e eu vou ter uma desculpa para ficar até mais tarde, para que você possa simplesmente sair por algumas horas. Ela não respondeu. — Não eu. Apenas eles.


Sua voz cheia de emoção quebrou o silêncio. — Ok. Era uma única palavra, mas me cortou até o osso. Eu estava perdendo, mais rápido, que eu pudesse descobrir como fazer isso direito e foi aterrorizante. — Eu te amo! — Eu botei pra fora, mas ela permaneceu agonizantemente tranquila.

Eliza — Eu também te amo! — Eu sussurrei inaudível para o teto com lágrimas dos meus olhos. — Eu amo você também.


19 Till — VOCÊ! ESTÚPIDO FILHO da puta!

— Flint gritou,

enquanto eu entrava pela porta da frente. Meus olhos foram a Quarry enquanto eu tentava descobrir o que ele poderia ter feito para justificar esse tipo de reação explosiva, mas quando me virei para Flint, sua raiva se deteve sobre mim. — Porque você está falando comigo desse jeito? — Perguntei, pasmo. Eu tinha visto Flint perder a calma antes, mas nunca assim. Isso simplesmente não era quem ele era. Eu ou Quarry, com certeza. Mas, com exceção de quando ele tinha perdido na academia em Derrick Bailey, Flint estava bastante frio. — Você é um idiota. Você nos fodeu! — ele gritou, parando a poucos centímetros do meu rosto. Eu não tinha certeza se “uma sexta-feira muito louca” tinha acontecido, transportando Quarry no corpo de Flint, mas claramente, algo antinatural tinha ocorrido. Eu estava tão confuso que não podia sequer formular uma resposta severa. —

Eu?

Perguntei

mais

uma

vez

apenas

para

esclarecimento, fazendo Quarry rir ao lado. — O que diabos está errado com você? Você não pode pegar suas coisas juntas, então agora, ela está namorando Derrick. — Quem? — Perguntei, embora eu sabia a resposta. Mas minha garganta, de repente se fechou, e era a única palavra que eu poderia forçar a saída.


— Eliza! — Ele gritou, empurrando meu peito com as duas mãos. Eu tropecei alguns passos, mas tinha menos a ver com o seu impulso físico e tudo a ver com ela. — Não! — Balancei a cabeça, rejeitando a sua declaração. — Oh sim. Eu só passei por eles caminhando de braços dados com sua Mercedes. — Ele deu um passo para trás no meu rosto. — Por quê? Por quê? Por quê! —Ele gritou. — Por quê? — Porque você não pode pegar suas coisas juntas? Maldição, ela vai nos deixar! Ele é um maldito pedaço de merda que você odeia. Você poderia muito bem ter a envolvido em um bonito arco vermelho e entregado a ele. Afastou-se e começou a andar em um padrão familiar. — Till, ele é rico. Ele vai levá-la a bons lugares e lhe dar coisas agradáveis. Ela vai ter um gostinho da vida e não vai querer voltar para nós. Ela vai ter ido embora. Ele era irracional, mas eu me pendurei em cada palavra sua. — Ele vai encantá-la a acreditar que ele é algo que não é, em seguida, vai levá-la embora. — Ela não é estúpida. Não vai se apaixonar por sua besteira. — Eu disse o assunto com naturalidade, mas na minha cabeça, cada sentença foi pontuada com um gigante ponto de interrogação. — Por que ela iria sair com aquele babaca? — Quarry perguntou, mas eu não conseguia me concentrar. — Você tem que corrigir isso. — Flint acalmou. — Comece a usar a merda da porta. Suspirei e agarrei a parte de trás do meu pescoço. — Não é assim tão fácil. — Ah, é? — Ele se virou e saiu pela porta da frente só para andar imediatamente de volta. Ele fez um show de girar o botão e balançar a porta. — Eu tenho certeza que é assim tão fácil, gênio. — Você não tem ideia do que está falando. — Respondi.


— Oh, eu não sei? Talvez você tenha esquecido que estes pisos funciona nos dois sentidos. — Eu ouvi todo seu argumento com ela sobre sua fantasia. Ele me deu um olhar aguçado. — Verdade! — Quarry entrou na conversa. — Então vocês devem compreender que eu não posso dar a ela o que ela quer! — Puxe a porra da sua cabeça para fora de sua bunda e para de ser tão marica. Sua vida neste ridículo mundo de fantasia e foda-se a realidade para o resto de nós. A incluindo. — Ele andou a passos largos para o seu quarto, batendo a porta atrás de si. — Cristo! — Eu deixei cair a minha cabeça em minhas mãos, me sentindo mais perdido do que nunca. — Apenas para

registro, você não vai gritar com ele por

xingar? — Saia daqui, Q. — Eu só estou dizendo que... — Agora! — Eu lati, e ele vagou pelo corredor, juntando-se ao Flint em seu quarto. — O que diabos eu estou fazendo? — Sussurrei para mim mesmo, mas Eliza não estava lá para responder por mim. Ela saberia exatamente como consertar isso.

Sentei na escada por mais de três horas. Eu repetidamente folheei as páginas de seu caderno de esboço, traçando meus dedos sobre as linhas, só porque eu sabia que foi suas mãos que desenharam. Ele suavemente acalmou o caos em minha mente. Finalmente, por volta das dez, ela veio passando pela calçada surpreendentemente sozinha.


— Ei! — Eu disse, pegando em seus sexy, saltos vermelhos e odiando Bailey muito mais porque ele a tinha para apreciar. — Ei! — ela respondeu, nervosamente girando seu rabo de cavalo. Eu suspirei. — Realmente, Doodle? Derrick? — Eu balancei a cabeça em desapontamento de mim mesmo. — Ele não é um cara mau, Till. Ele é realmente muito bom. — Claro. — Eu balancei a cabeça. — Mas por que ele? Isso é para se vingar de mim? Algum tipo de punição por não dar o que você quer? Como você deve saber, ele está trabalhando. Realmente muito bem. — Eu ri sem humor. — Eu não estou tentando puni-lo. — Ela parou e inclinou a cabeça de lado a lado. — Bem, talvez não completamente. — Ela sorriu e doeu pra caramba. Aquele sorriso era um oásis para mim. Eu sabia que ia desaparecer, mas para provocar e me insultar ele durou. — Certo. — Respirei fundo. —Eu não tenho o direito de pedir isso, mas eu estou fazendo isso de qualquer maneira. Por Favor, não vá em um segundo encontro com ele. Doodle, esse cara não é bom. Isso não esta vindo de ciúmes. Eu só não quero ver alguém tão incrível como você se misturar com um babaca como esse. Ela me deu um olhar compreensivo. — Não vem de ciúmes? — Bem, talvez não completamente. — Eu ri e as lágrimas saltaram aos olhos. — Venha aqui. Ela não se moveu, então eu fechei a distância entre nós e a coloquei em meus braços. — Eu sinto muito, eu fiz isso. Apenas me diga como corrigir. Ela fungou e recuou. — Basta abrir os olhos, Till. Estou farta de deixar a terra girar sob seus pés enquanto você circula em volta de mim. Nós pertencemos um ao outro, mas se isso não vai acontecer, eu tenho que começar a


seguir em frente. — Ela fez uma pausa para enxugar as lágrimas que estavam descendo firmemente em seu queixo. — Eu não quero viver em um mundo, onde as janelas estão trancadas e meninos Page não comem fora de casa. Então eu estou implorando, Till. Acorda. Levanta. Eu não tive a chance de encontrar as palavras para responder antes que ela se afastasse. Eu fiz meu caminho de volta para o meu apartamento e cai na cama. Eu estava exausto, mas nunca consegui dormir naquela noite. Eu também não conseguia descobrir como acordar.

— Oua! Se acalme. Acabei de comprar esse saco. — Slate riu enquanto eu batia minha agressividade para fora. — Eu estou fechando às cinco. Vá se trocar e sai daqui. Eu parei e balancei os braços. — Você se importa se eu ficar por um pouco mais de tempo? Vou trancar quando eu sair. — O que está acontecendo com você? Você passou a maior parte da noite aterrorizando meu equipamento, em seguida, você saiu com os meninos e menos de uma hora depois, você está de volta sozinho. Não me interprete mal. Eu gosto da dedicação. Mas tem que haver mais para isso. Deixei escapar um bufo e olhei para o chão. — O carro de Derrick estava estacionado no meu apartamento quando eu cheguei em casa. Eu simplesmente não posso voltar para lá agora. — O que ele está fazendo na sua casa? — Ele está. Ele está com Eliza. As sobrancelhas de Slate dispararam com a compreensão no seu rosto.


— Será que vocês dois se separaram? — Quem? Eu e Eliza? Nós nunca estivemos juntos. Slate soltou uma gargalhada. — Desculpe, amigo, mas acho que você era o único que acreditava nisso. Não. Sério. Nós somos apenas amigos. — Bem, de todas as vezes que eu vi vocês dois juntos, ela não era apenas alguma coisa para você. — Qualquer que seja. Eu estraguei, mas só porque eu sabia que ele estava certo. — Então, qual é o seu problema com Derrick estar lá, então? Agora que eu pudesse responder. — Eu odeio esse cara. Eu não quero ele perto dela. — Sim, eu ouvi dizer que vocês dois tiveram uma briga, há algumas semanas. Minha cabeça virou. Antes disso, ele não tinha mencionado uma única palavra para mim ou Flint sobre aquela noite no ginásio. Slat tinha uma estrita política "sem brigas fora do ringue", então eu tinha imaginado, com certeza que fosse ouvir sobre isso se ele tivesse pego. — Sim. Sobre isso... — Eu comecei, mas fui rapidamente interrompido. — Então, você estaria bem se fosse qualquer outro cara no lugar dele? — Você tem olhos para minha menina, Slate? — Eu perguntei de volta, e ele riu. — Não. Mas é definitivamente pior porque é ele. — Eu entendo isso. — Ele apertou meu ombro. — Tudo bem, fica o tempo que quiser. Acalme-se no meu saco então. — Ele me deu um sorriso quando se virou para ir embora. — Ela quer mais. — Eu soltei. Eu precisava de alguém para conversar e o saco de velocidade só não foi cortá-lo. — Ele se virou para me encarar, cruzando os braços sobre o peito e sinalizou para explicar. — E se nós levarmos isto para o próximo nível e não der certo? Eu


perderia ela para sempre. Mas eu não posso fazê-la entender, então eu tenho medo que vai acontecer de qualquer maneira. — Coloquei uma luva debaixo do braço e puxei. — Você quer um conselho ou você só quer que eu te ouça? — Conselho. Por Favor. Qualquer coisa. — Você vai perdê-la, não importa o que você fizer. — Uau. Você é terrível nisso. — Disse sarcasticamente. — Till, ela não é a garota que você saia na escola mais. Uma das duas coisas vai acontecer. Ou você dá o próximo passo e a faz sua mulher ou você vai sentar e assistir alguém fazer. Vai acontecer independentemente de quanto você tente lutar contra isso. Se não é Derrick, vai ser outra pessoa. — Não. Ela já namorou no passado, mas ela nunca estava ficando sério com ninguém. — Ela não é mais uma criança embora. Ela tem 21 anos de idade e começando a fazer planos para o futuro. As pessoas não permanecem as mesmas para sempre, especialmente as mulheres. Mas você tem que encarar os fatos que você pode não querer perder aquela garota que você está tão desesperado para pendurar sobre mas... Ela já se foi. — Ela não se foi! — Eu gritei quando o pânico começou a se estabelecer. — Sim, ela se foi, filho. Você precisa deixar ir e tudo o que você dois tiveram antes e fazer algo novo. Eu não estou dizendo que você tem que se casar com Eliza, mas eu acho que você precisa descobrir o que você deseja antes de se encontrar sentado em uma igreja, observando-a se casar com outra pessoa. — Slate andou para frente, balançando suas chaves em torno de seu dedo. — E é melhor você descobrir isso rápido, porque mulheres como ela não ficam solteiras por muito tempo. Eu não tive uma resposta enquanto me afastava. O fato de que ainda ninguém tinha apanhado Eliza fora de seus pés era um milagre em si.


Mas ela sempre deixou claro que ela me amava. É estúpido e ingênuo, mas eu não tinha medo de que ela iria acabar com qualquer outra pessoa. O cenário de vê-la casada parecia tão absurdo que eu não conseguia nem evocar a imagem. Assim, em vez de me concentrar no casamento imaginário de Eliza, eu fechei os olhos e imaginei minha vida com outra pessoa.


20 Eliza Eu estava em êxtase quando ouvi a batida inesperada na porta do meu apartamento. Mas quando eu abri, eu senti um profundo sentimento de decepção quando descobri Derrick em pé no meu tapete de boas vindas. Ele trouxe comida chinesa para se desculpar por ter que correr depois de nosso encontro na noite anterior. Mal sabia ele que tinha sido a minha parte favorita de todo o encontro. Minhas boas maneiras venceram e eu o convidei para entrar. Nós tínhamos ficados lá fora e conversamos por algumas horas. Tinha sido uma bela noite. Não era ótimo. Muito bem. Quando eu dei a desculpa de que eu estava ficando cansada, ele entendeu o recado. Ofereci um abraço casto na porta, mas ele tinha outras ideias. Seus lábios suavemente roçaram os meus, e em vez de sentir a centelha de emoção que deveria preceder num primeiro beijo, eu me encolhi. Ele não pareceu notar, portanto, com promessas de um encontro na noite seguinte, corri para fora. Derrick era um cara bastante agradável. Ele era encantador e toda essa baboseira, mas não havia nenhuma chance no inferno de se transformar em mais. Ele não era Till. Eu estava com medo, ninguém jamais seria. Eu estava deitada no meu sofá, lutando contra as minhas mãos enquanto os olhos fluía do carvão vegetal, quando mais uma batida inesperada na porta me assustou. — Hum... quem é? — Sou eu. — Sua voz tremeu em duas sílabas simples.


Peguei a porta aberta, rezando para que esse fosse o momento que eu estava esperando, mas seus pés nunca sequer se arrastaram para a frente. — Eu estou pronto para nos deixar ir. — Ele anunciou abruptamente. Nunca

na

minha

vida

tinha

sentido

uma

dor

tão

profundamente. Meu coração fisgou. Os meus ossos doíam. Minha alma secou. — O quê? — Eu rangia. — Nós não somos mais os mesmos. Percebe. A culpa é minha. Eu vou possuí-la. — Seus olhos eram tão vazio quanto o meu peito sentia. — Eliza, eu não posso mais fazer isso. Eliza. Oh, Deus. Cada pesadelo que eu já tive foi jogado fora na minha frente. — Pare. — Eu botei para fora em torno do nó na garganta. — Sinto muito. — Isso é por causa de Derrick? Nada aconteceu, Till. — Eu corri para fora. — Não. Não é isso. Eu deveria ter feito isso há muito tempo. — Por que você está fazendo isso? — Eu chorei, mal me segurando. Então aconteceu. O sorriso de um lado mais improvável cresceu em sua boca, dando nova vida a sua vazia expressão. — Porque eu estou pronto para uma nova realidade... com você. Com uma frase e dois passos o para sempre começou. Till Page atravessou a porta pela primeira vez. Minha boca estava aberta, enquanto eu piscava rapidamente, esperando a imagem em minha frente desaparecer. Eu deveria estar exaltada, mas estava tão confusa, porra.


— Eu não sei como reagir agora. Você está indo ou vindo? — Ambos. — Ele me colocou em seu peito. Eu fui de bom grado, precisando do conforto e força que eu sabia que seus braços poderiam proporcionar. — Venho lutando há anos para nos manter dentro da segurança da minha zona de conforto, mas durante esse tempo, tudo mudou. Você

mudou,

o

mundo

mudou,

nossas

situações

mudaram, nossos desejos mudaram. Mas eu não estava disposto a mudar com eles. Sinto muito. Eu sou um idiota. — Você realmente é. — Eu respirei instável. — Então, eu estou desistindo de uma parte de nós. Eu desisto. Eu quero começar de novo com uma nova relação, de preferência aquela em que eu começa a te tocar. Nua. Um monte. Eu ri através das lágrimas. — Eu te amo, Eliza Reynoldse se eu tivesse meu caminho, te trancaria em um quarto e te manteria só para mim mesmo. Mas se você insiste em fazer e ter que "viver uma vida real”, eu quero ir com você. — O sequestro e prisão. Tão romântico.

— Eu funguei, era

bom voltar a rir. Eu dei uma longa respiração, enchendo os pulmões com as promessas. Então, me afastei e olhei em seus olhos. — Você está falando sério sobre isso? — Absolutamente. — Você não está surtando sobre isso? — Absolutamente. — Ele exalou nos fazendo rir. — E se eu disser que eu não quero mais você? O sorriso dele caiu e seus olhos se estreitaram, fazendo meus olhos estreitar em troca. Um olhar clássico se seguiu. Indiferente, ele deslizou a mão para baixo e apertou minha bunda. — Então você estaria mentindo para nós dois. Eu segurei seus olhos cor de avelã, não querendo desviar o olhar, mas eu estava com medo de que, um dia, eu não teria uma escolha. Sua grande entrada pela porta tinha sido incrível, mas não tinha curado minha ansiedade.


— Eu preciso de você, para me jurar, que isso não é uma de suas decisões impulsivas, meia-boca, porque eu não posso lidar com isso, Till. Eu preciso que isso seja real. Inclinando-se para frente, ele perdeu o jogo, olhando quando capturou minha boca. Foi realmente um bom beijo, mas não foi uma resposta. Tentei mover fora de seu alcance, mas seus braços se apertaram em torno de mim. — Ela era terrível. — Ele sussurrou. — Quem? — Minha esposa. Minha cabeça se volta. — Desculpe? — O nome dela era Natasha. Ela falava o tempo todo e era viciada em sapatos. Flint e Quarry odiavam ela, mas estava tudo bem, porque ela odiava mais. Ela roia as unhas, por isso não me sinto muito bem quando ela arranhou minha cabeça. Seus seios eram um tamanho decente, mas não havia uma única sarda sobre eles. — Ele respirou dramaticamente antes da brincadeira sufocar, — Ela nem sabia como fazer as batatas com queijo. Era uma tortura. — Ele sorriu, então roçou os dentes em meu pescoço. — O que diabos você está falando? — Eu bati, nem mesmo remotamente me divertindo com a pequena história. — Passei a última hora imaginando o pesadelo em que eu acabaria por me encontrar, se eu não chegasse a minha merda e acordasse. Foi facilmente a pior hora da minha vida inteira. É que... eu estive tentando manter esta enorme necessidade de manter separada a nossa amizade por tanto tempo Eliza. Mas as linhas são todas turvas, por causa da nossa amizade, por isso, que eu me apaixonei por você em primeiro lugar. Veja, eu amo esses. — Ele passou as costas da mão sobre os meus mamilos pontiagudos. Engoli em seco. — E isso. Ele deslizou a mão até a minha bunda. E eu particularmente adoro isso. Ele colocou a mão nas minhas calças de pijama e preguiçosamente deslizou um dedo através das minhas pregas.


Eu respirei fundo e ele gemeu quando ele deixou cair sua testa na minha. — Mas, mesmo se tudo isso de repente desaparecer, eu ainda estaria loucamente apaixonado por você. Eu queria você, para sempre, com treze anos. Nada vai mudar isso. Eliza, eu te amo. E eu estou inquestionavelmente sério sobre a passar o resto da minha vida com você. Essas foram realmente boas palavras. E Till Page estava dizendo... para mim. Elas eram perfeitas palavras.

Till Era a verdade. Tudo isso. — Eu também te amo! Disse ela, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Eu queria enxugá-las... mas... minha mão ainda estava se movendo em suas calças. Era um dilema sério. Eu dei um beijo suave na boca e sussurrei contra seus lábios. — Você tem que parar de chorar. Eu não posso colocar os movimentos em você se você está chorando. Ela riu, mas chorou ainda mais. Foi uma decisão fácil a esse ponto. Com as duas mãos, eu a peguei do chão e levei para o sofá. Ela agarrou-se ao meu pescoço enquanto eu sentava com ela no meu colo. — Você jura que isso é real, Till? — Bem, eu não sou exatamente um especialista em realidade. Ela riu em meu pescoço. — Mas, Eliza, é absolutamente real para mim.


Erguendo a cabeça, ela olhou nos meus olhos. — Eu te amo! — Eu também te amo. — Eu tomei suavemente sua boca em um beijo lento. Embora tenha começado devagar, Eliza levou mais profundo quando ela se mexeu em meu colo. Em seguida, deixou cair as mãos sobre o meu pescoço, eu perdi sua boca, quando ela murmurou. — Me mostre. Em um movimento fluido, ela tirou a camiseta sobre a cabeça, revelando sua falta de um sutiã, o meu pau cresceu instantaneamente entre nós. — Eu poderia te tocar durante todo o dia e não seria nem mesmo perto de lhe mostrar como me sinto. Ela chupou meu lábio inferior em sua boca, liberando-o em um suspiro sexy. — Bem, eu acho que você deveria tentar. Eu absolutamente concordei com ela. Ela se levantou do meu colo enquanto eu arrastei suas calças para baixo. Eu estava feliz que ela estava completamente nua na minha frente do jeito que eu imaginei ela todas as noites antes de eu cair dormindo. Mas, mesmo enquanto ela estava na minha frente, eu não podia imaginar qualquer coisa, exceto as mãos de Derrick em suas curvas. Ela se acomodou no meu colo, seus seios balançando a partir do movimento. Mergulhei um dedo entre suas pernas. — Será que ele te tocou aqui? — Não. — Aqui? — Eu deslizava a mão para apertar seu peito. — Não. Eu parei a ponta do meu dedo até seu pescoço enquanto ela inclinou a cabeça para o lado, seus olhos caindo fechados. — Não. — Ela respirava. Eu esfreguei suavemente meu polegar sobre o lábio inferior.


— Aqui? Seus olhos se abriram. Ela não respondeu, mas isso era resposta suficiente. — Nunca mais. — Eu a beijei. — Ninguém toca estes lábios novamente. Eu provoquei a minha língua sobre seu lábio inferior antes de sugá-lo em minha boca. — Sim? — Sim. Ela concordou, roçando o nariz no meu pedindo mais, eu absolutamente planejo dar para ela. — Agora, vamos ver o que podemos fazer em relação a esse beijo. — Eu aproximei passando a mão na parte de trás do cabelo dela, fazendo-a ofegar. Em seguida, enquanto sua boca estava ainda em aberto, eu levei em um beijo duro, sem remorso. Nossas línguas confusas, eu usei o cabelo para controlar o ritmo. Ela estava apressada, mas eu estava firme. Não havia pressa na eternidade. — Para Sempre. — Eu gemia em sua boca enquanto ela balançava contra meu pau, que infelizmente ainda estava escondido em meus jeans. — Diga. — Eu exigi, levantando meus quadris para aumentar a pressão. — Por que não está nu? — Ela gemeu, pegando a minha boca em outro beijo duro, enquanto sua mão viajou até o botão do meu jeans. —

Porque

eu

estou

apagando

onde

aquele

idiota

te

tocou. Então, nós estamos gastando o resto da noite para reescrever a maneira que deveria ter sido. Posso ter sido o primeiro, mas desta vez, quando eu fazer você vir, eu quero saber que eu vou ser o último. Agora, me diga que é para sempre. O lento, sexy sorriso cruzou seus lábios. — Você sempre foi para sempre pra mim. — Não importa o quão ruim eu fodi as coisas, nós fazemos este trabalho. Para sempre. Seu sorriso cresceu. — Pare de pirar e comece a reescrever. — Eliza...


— Till, cale a boca. — Ela recheou beijos no meu rosto. — Para

sempre. Para

sempre. Para

sempre. Juro

que

te

amo,

Till

Page. Mesmo se você acabar com isso. — Ela se inclinou para trás para pegar meus olhos. — Melhor? Eu soltei um suspiro aliviado. — Muito. Agora, só para você saber, eu quero ser o único a dizer: Bailey vá se foder. — De jeito nenhum! Você vai matá-lo! — Disse ela tão a sério que me fez rir. — Me deixe cuidar de Derrick. Ele está vindo para cá amanhã à noite. Eu vou acabar com ele gentilmente. — Foda-se! Não, você não vai! Ele não está vindo para cá nunca mais. — Será que estamos realmente lutando por Derrick Bailey enquanto eu estou sentada nua no seu colo? Isso parece ser um mal uso de tempo. — Ela se abaixou e passou a unha sobre o meu pênis. — Apenas me deixe dizer amanhã e então você pode dizer o que quiser na próxima vez que você vê-lo na academia. Eu soltei um gemido e apertei a minha própria mão entre as pernas dela. — Podemos voltar para reescrever agora? — Ela circulou seus quadris contra os meus dedos. — Sim. — Eu sorri, em seguida, comecei a olhar ao redor da sala. — Onde você quer começar? Sexo no sofá tem seus méritos, mas eu acho que eu gostaria de te deitar na mesa. Seus olhos aqueceram, mas ela lançou o riso mais doce quando ela respondeu: — Ambos. — Bom plano. — Levantando fora do sofá, eu deslizei-a para baixo do meu corpo até que seus pés pararam no chão. Comecei a empurrar meu jeans para baixo das minhas coxas, mas fiz uma pausa para puxar uma longa faixa de preservativos do meu bolso de trás. — Graças a Deus! — Exclamou ela, me empurrando para baixo no sofá.


Eu ri quando eu caí, mas Eliza fez um rápido trabalho de arrastar meu jeans fora dos meus pés enquanto eu rasguei a camisa sobre a minha cabeça. Ela subiu no meu colo enquanto eu rolei o preservativo entre nós e em poucos segundos, ela se sentou no meu pau. — Foda-se! — Amaldiçoei quando ela começou a me montar. Eu queria beijá-la, mas eu não podia arrastar os meus olhos de seu corpo. Ela deve ter notado a minha fome no olhar, porque ela perguntou: —Você gosta de assistir? — Ela deslizou as mãos sobre os seios e em seu cabelo. — Meu pau dentro de você, Eliza. Eu poderia assistir isto a cada maldito dia para o resto da minha vida. — Bom. Porque você pode ter também. — Ela acelerou o passo. — Isso não é exatamente uma dificuldade. — Eu me inclinei para a frente apenas o tempo suficiente para arrastar a minha língua sobre cada um dos seus mamilos, então reclinei contra o encosto do sofá. Lambendo meu dedo, eu deslizei entre nós. Em cada curso para baixo, eu bati suavemente seu clitóris, fazendo ir selvagem em cima de mim. Era uma visão incrivelmente sexy. Ela se abaixou e guiou minha mão ao peito. — Não há mãos. Estou perto. — Vamos lá, baby. Dê para mim. Esta não é a única vez que eu estou fazendo você vir hoje à noite. — Olhei para baixo, mais uma vez encontrei seu clitóris. — Quero dizer... Eu não acho que preciso da sua mão. — Ela ofegava e meus olhos brilharam ao dela. — Sem mãos? — Eu questionei em choque. Ela balançou a cabeça, enquanto ela firmemente colocou os braços em volta do meu pescoço e continuou a balançar, em busca de sua libertação. Sem.Caralho. De. Mãos.


Sentei, mudando para a beira do sofá e comecei transando com ela a partir do fundo. Eu podia sentir seus músculos tensos em volta do meu pau, mas eu não conseguia manter um ritmo nessa posição para fazê-la gozar. Jesus, ela estava tão perto embora. Eu empurrei para os meus pés com ela em meus braços. — Não pare! — Ela gritou. — Por Favor! — Shhh... — acalmei, quando inclinei os ombros contra a parede. — Aguente baby. Ela agarrou-se a mim, quando entrei dentro dela. A cada estocada seus músculos contraíam, me alimentando forte. — Mais forte. — Ela implorou. No entanto, se eu pegasse ela muito duro, nós estávamos indo para estar reconstruindo uma parede em seu apartamento. Levei ela até a mesa da sala de jantar, antes de liberar suas pernas e puxei para fora. — O que você está fazendo? — Ela se opôs com um gemido. Não disse uma palavra, quando girei com ela em meus braços e virei seu rosto para baixo sobre a mesa. Me equilibrando em sua entrada, eu sussurrei, — Você precisa de mais profundo. Não de mais forte. — Então bati até o fundo dentro dela. Ela soltou um grito estrangulado, mas rapidamente se transformou em um suspiro ofegante. — Sim! — Ela sussurrou. Minhas mãos agarraram seus quadris, pegando ela por trás, cada estocada mais profunda do que a última. Levou vários golpes para me aperfeiçoar em um ritmo. Apenas os sons de seus gemidos e ranger de sua boceta me orientou, mas eu finalmente descobri. — Oh Deus, Till! Eu me curvo e coloco meus dentes por cima do ombro, isso deve ter mudado meu ângulo porque um impulso mais tarde, sem o uso das mãos, eu finalmente reivindiquei Eliza Reynolds.


21

Eliza — Ei! — Eu disse, puxando a porta aberta. — Uau. Você está linda! — Derrick mentiu, inclinando-se para me dar um abraço. Eu parecia o inferno. Meus lábios estavam inchados e havia as bolsas sob os olhos de ficar acordada até tarde da noite com Till. Eu sorri com a lembrança. — Obrigado! Dei um passo a distância, permitindo espaço para entrar. — Você está pronta para ir? — Hum... Eu parei. Por que diabos estava nervosa? Eu tinha zero sentimentos por Derrick, mas as borboletas ainda ameaçou me apanhar. Eu era tão horrível em confrontos. Queria muito, apenas, evitar essa conversa com Derrick, mas eu com certeza não queria Till para fazê-lo. — Você pode me dar um segundo? Voltei para o meu quarto. Eu só preciso de um pouco de incentivo de Till Page. Eu olhei para o teto e sussurrei seu nome. Ele não respondeu, então eu caminhei até a parede e bati suavemente. — Ei! — Eu chamei, mas não era a atenção dele que eu consegui. — Você está bem? — Derrick perguntou, quando ele virou a esquina do meu quarto.


Sim. Desculpe. Eu,

hum...

Novamente

com

a

embromação. — O que está acontecendo, Eliza? Ele olhou para mim com preocupação genuína. Eu me senti como uma idiota por fazer ele se preocupar. Não era como se estivesse terminando com ele. Nós tínhamos saído em dois encontros, se a comida chinesa da noite anterior contasse. Eu não estava quebrando seu coração. Estava simplesmente o informando que, eu já não estava disponível para vê-lo. — Eu estou bem. Desculpe. Eu só estou nervosa. Olha, algumas coisas mudaram desde a noite passada e eu não vou ser capaz de sair com você esta noite... Ou, bem, sempre. Dei-lhe um sorriso fraco e um encolher de ombros. — Oh! — Ele disse, tirando a cabeça para trás em surpresa. — Você pode pelo menos me dizer o que mudou? Você parecia muito animada sobre sair ontem à noite. Claramente, eu estava em um encontro diferente do que Derrick tinha, porque animada, não era um adjetivo que eu teria usado para descrever como me senti. — Hum... é só que... Till veio e nós decidimos dar uma tentativa para um relacionamento real. Eu não podia ter certeza, do que ele tinha ouvido,depois que eu disse o nome de Till. Seus olhos imediatamente cresceram escuro. — Page? Ele rosnou. — Você quis transar com ele? Fiquei chocada com a sua transformação, mas não o suficiente para manter a minha boca fechada. — Eu tenho certeza que isso não é da sua maldita conta. — Você fez! — Ele balançou a cabeça e riu. — Ele te fodeu nessa cama? — Ele estendeu a mão e agarrou o cobertor como se revelasse a prova. Eu poderia ter lidado com seu modo de agir idiota, mas havia algo em seu tom que arrepiou os cabelos na parte de trás do meu


pescoço. De repente tudo parecia errado e meus olhos brilharam para a porta para uma fuga. — Você precisa ir embora. — Então deixe ver se entendi. Você está escolhendo ele... ao invés de mim? — Ele apontou para o seu peito quando deu um passo ameaçador para frente que me obrigou a ficar contra a parede. — Hum, não. Eu só não acho que isso vai dar certo. — Eu avancei em direção à porta. — Besteira! — Gritou ele, inclinando perto do meu rosto e colocando as mãos ao lado da minha cabeça contra a parede. Sua proximidade era intimidante, mas foi a ausência de emoção nos olhos dele que enviou as bandeiras vermelhas. — Ajuda. Eu disse com a voz trêmula. — Sim. Vamos. — Ele riu. — Vamos voltar para quando lhe perguntei, e talvez desta vez, você me diga a verdade maldita, sobre o seu relacionamento com Till fodido Page. Ele mordeu o seu nome como se queimasse na sua língua. — Eu não tinha um relacionamento com Till quando você me convidou para sair. Nós éramos apenas amigos. — Mentirosa! — Ele rugiu violentamente, cuspe voando de sua boca. Olhei para o teto. Sim, talvez ficar no meu quarto era um melhor curso de ação. Pelo menos Till poderia ouvir se as coisas dessem errado. — Por favor, me deixe. Eu tentei manter minha voz firme, mas falhou quando um sorriso assustador insinuou em seu rosto. Ele inclinou mais perto, inalando profundamente enquanto arrastava o nariz até o meu pescoço. — Onde está o seu namorado agora? — No andar de cima. Ele está esperando por mim. Não vamos fazê-lo vir para cá. Joguei inocente, mas Derrick sabia que era uma ameaça. E absolutamente era.


Seu corpo se apertou e ele imediatamente se afastou. Eu soltei um suspiro de alívio, mas era inteiramente prematuro, porque nem mesmo um segundo depois, seu punho aterrissou com força contra o meu rosto. Minha cabeça bruscamente foi pro lado, quanto eu cai e derrubei meu cavalete antes de cair no chão. — Você acha que eu estou com maldito medo dele! Eu só tinha uma resposta. — Till! Eu gritei no topo dos meus pulmões, batendo minhas mãos contra a parede. Ele me calou com outro punho contra minha bochecha. Minha

mente

retardou,

mas

tentei

permanecer

consciente. Eu precisava de ajuda e sabia que ele era apenas uma parede de papel fino de distância. — Till! Me ajude! — Eu gritei de novo, mas uma bota debaixo do meu queixo silenciou quaisquer gritos.

— Till! Acorde. Till! Eu senti Quarry balançando meus ombros, mas eu mal poderia entender suas palavras. Abri os olhos e vi sua boca em movimento, mas ele parecia um milhão de quilômetros de distância. — Se levanta. Alguma coisa está errada com Eliza. Sua voz começou a derivar para a clareza. — O quê? Eu pulei para os meus pés à simples menção de seu nome. — Ela estava gritando por ajuda, então Flint decolou e foi até lá. Ele me disse para acordá-lo. Sem outra palavra, corri do meu quarto, e pouco antes de eu bater a porta da frente, ouvi um estrondo no apartamento de Eliza. — Fique aqui. Eu pedi descendo as escadas.


Quando eu dobrei a esquina, vi a porta de Eliza escancarada e ouviu um barulho. Numa velocidade, corri para dentro sem um único medo do que eu iria encontrar. Ela estava lá dentro. Só isso já era o suficiente para me forçar para as profundezas do inferno. — Menino Page você é realmente estúpido! Você acha que pode me levar? Bailey gritou em cima do peito de Flint, chovendo socos em seu rosto. As mãos de Flint foram levantadas na defensiva, mas eles fizeram pouco. Mergulhei em toda a sala, pegando Derrick desprevenido e derrubando-o no chão. Eu tinha sido lívido quando tinha o visto bater em Flint, mas nada na minha vida áspera, poderia ter me preparado para a maneira que eu senti quando levantei meus olhos para encontrar Eliza abatida, sangrando e enrolada em uma bola no canto da sala. Seu olhar me conheceu e a barragem rompeu, enquanto as lágrimas correram de seus olhos. Seu corpo resistia, mas um soluço rasgou de sua garganta. Não demorou muito tempo para reunir a situação na minha frente. — Eu estou bem. Ela sussurrou, sabendo exatamente o que eu precisava ouvir. Assim que as palavras saíram dos seus lábios, minha mente configurou

completamente. Assassinato

e

raiva

rapidamente

preencheram o espaço vazio que tinha deixado para trás. Derrick estava apenas levantando quando eu joguei o soco mais difícil da minha vida. Ele foi com mais do que simples determinação para vencer uma luta. Ele foi com fúria crua e visceral. Meus dedos racharam quando bateu no seu rosto. Eu também senti a maçã do rosto quebrar sob o golpe e ele me alimentou para frente. Nem uma palavra foi falada por qualquer pessoa na sala,meu gancho de esquerda caiu com força sobre o rim. Ele se dobrou apenas a tempo para o meu soco debaixo para cima e estalar sua cabeça para trás. Suas pernas eram, pelo menos ativo, porque eles o levaram para longe de mim,mas eles lutaram para ficar debaixo dele.


Isso iria cobrar dele depois, ele não ia a nenhuma parte. — Você! Seu pedaço de merda! Rosnei, esquivando numa tentativa meia-boca de um golpe. — Foda-se! Aproveite meus descuidados segundos. Ele riu com falsa confiança antes de cuspir sangue no chão. Eu

estalei

meu

pescoço. Eu

sabia

que

ele

estava

mentindo. Ele nunca tinha tido ela. Mas o pobre coitado realmente pensou que tinha conseguido alguma coisa dela e por sua vez, algo de mim. Ele poderia ter brevemente o que era meu, mas ele nunca tinha tido, mesmo um pequeno pedaço de Eliza Reynolds. Concentrei a manter meus olhos nela, sabendo que mais um olhar seria garantia que Bailey terminaria a noite em um necrotério. Eu precisava chegar até ela, mas não até que ele pagasse. — Veja, claramente, você ficou confuso em algum lugar. Eu dei um passo para frente, batendo o punho em sua boca. — Aquela mulher, que você acabou de colocar as mãos, foi minha desde o momento que deu seu primeiro sopro de ar na terra. Eu joguei um direito que ele surpreendentemente se esquivou, mas o segui com uma rápida esquerda, batendo sua bunda. Então eu me abaixei sobre ele, assumindo a mesma posição que teve em Flint. Agarrando sua garganta, cortei sua via aérea. Seus braços começaram a procurar totalmente fora de contato, mas eles só acabaram voando pelo ar vazio. Seus olhos estavam esbugalhados, ele ficou vermelho. — E ontem à noite, eu finalmente a reclamei, de uma vez por todas. Esse encontro que você passou, nunca foi sobre você. Era sempre sobre mim. Tudo o que conseguiu foi uma mulher irritada tentando me machucar. Mas não se engane, a única hora que ela olhou para você, te tocou, ou mesmo falou com você, era sempre sobre... Inclinei o mais perto que eu poderia obter... mim! Com essa última palavra, eu terminei. Soco após soco, eu dei a ele dez vezes qualquer coisa que ele poderia ter já prometido. Vi como ele ficou mole debaixo de mim. Sua cabeça caiu para trás e para frente


com cada batida. O sangue derramado de seus olhos e boca, mas eu estava fisicamente incapaz de parar. — Isso é o suficiente, Till. Vamos lá. Flint passou os braços em volta dos meus ombros me puxando para trás, mas eu continuei. Eu não podia bater Derrick forte o suficiente para me dar qualquer tipo de satisfação. Não depois do que eu tinha visto. Meus braços continuaram se debatendo mesmo quando Flint me arrastou para os meus pés. — Ela sempre foi minha! Rosnei para o corpo inconsciente de Bailey. — Minha! Eu acertei um chute em seu ombro e pisei no estômago antes de Flint me arrastou para fora. — Pare de bater! Você vai matá-lo! Ele gritou, lutando para me deixar sob controle. — Maldição, Till. Relaxa e vai ir cuidar de Eliza. Com a menção de seu nome, a raiva cega começou a cair a partir de meu sistema. Eliza. — Eliza? — Eu chamei quando eu não a encontrei no canto. — Doodle? — Eu gritei, Flint deixou cair suas mãos, finalmente convencido de que eu não estava indo atrás daquele pedaço de merda, Bailey. — Eliza! Flint preencheu o espaço em branco. — Ela está em seu quarto. Corri pelo corredor até o quarto dela. Bile subiu na minha garganta quanto olhei a bagunça em torno de mim. Santa merda. Seu cavalete foi quebrado e todos os seus materiais de arte estavam espalhados pelo chão. A tabela ao lado da sua cama foi desviada e vários quadros jazia quebrado no chão. Como diabos eu não ouvi isso? Meus olhos encontraram seu corpo pequeno no canto de seu armário. Seus joelhos foram puxados para o peito, ela apoiou cabeça em cima deles, suas mãos estavam abafando seus ouvidos. Depois de caminhar por cima, eu agachei na sua frente, cuidando para não tocála, apesar de todas as fibras do meu ser estava gritando para eu fazer apenas isso.


— Eliza. — Eu sussurrei e a ouvi murmurar algo que eu não conseguia entender sobre suas pernas. — Huh? — Questionei. Ela levantou a cabeça para olhar para mim. Eu tentei realmente não mostrar qualquer reação sobre as lesões, mas vê-la nessa condição arrancou um pedaço de mim que eu nunca seria capaz de recuperar. Estava me corroendo. Nunca houve um dia em que me lembre, onde eu não queria ver Eliza. Eu costumava esperar com a respiração suspensa para pegar apenas um único olhar de seus olhos azuis escuros. No entanto, eu teria dado qualquer coisa para ser capaz de apagar, da minha memória, o jeito que ela me olhou naquele momento. Seus olhos, eram ambos já começando a inchar fechando, uma grande mancha roxa cobria quase todo um lado de seu rosto. O sangue jorrava de um corte sobre a sobrancelha esquerda e um corte em seu lábio inferior enviou mais sangue escorrendo pelo seu queixo. — Você o matou? — Não sei, não me importo. Você está bem? — Eu afastei seu cabelo do rosto encharcado de sangue. Sua única resposta foi um simples aceno de cabeça antes que ela voasse para os meus braços. A peguei do chão e levei para a cama. Eu tive que morder o lábio quando a ouvi dolorosamente assobiar uma maldição. Eu lutei com o impulso irresistível de terminar o que tinha começado com Derrick, mas teria que esperar. — Eu estou indo pegar um pouco de gelo e algo para limpar esse corte, ok? Ela assentiu com a cabeça. Quando comecei a ir embora, eu procurei seu corpo maltratado de um lugar para beijar, mas veio vazio. Eu peguei sua mão, puxando para a minha boca e pressionando um beijo reconfortante na palma da mão. Ele pode não ter feito nada para ela, mas ela com certeza reprimiu um fogo dentro de mim. Ela está bem.


Voltei para a sala para encontrar Flint inclinando-se sobre Derrick. Ele parecia ainda estar inconsciente, mas a raiva, mais uma vez passou por mim. — Eu acho que nós precisamos chamar uma ambulância. Disse Flint com preocupação em seu rosto. Eu balancei a cabeça e continuei indo ao congelador. — Estou falando sério, Till. Ele não soa bem. Sua respiração é todo um gargarejar e ele não está acordando. — Eu não dou a mínima se ele morrer no chão. Ele cavou sua sepultura quando ele a tocou. Se ele ainda tem fôlego em seus pulmões, agora, é demais. — Você vai ficar em apuros. — Ele implorou. Mas

minha

decisão

estava

tomada. Eu

não

estava

levantando um dedo para ajudar aquele pedaço de merda, mesmo que fosse apenas para discar 911. — O Quê. Foda-se? — Trovejou da porta. Eu girei para encontrar os olhos arregalados de Slate descansando em Bailey. Ele correu para dentro e se ajoelhou ao lado dele. — Flint, chamar 911. Agora! — Ele gritou. — O que diabos aconteceu? — Não o suficiente. — Eu voltei minha atenção para a embalagem de gelo em um saco. — Hum. Eu... uh... — Eliza gaguejou do corredor. — Que porra é essa! — Slate gritou, mas antes que eu pudesse olhar por cima do ombro para ver o motivo de sua maldição, eu estava preso contra a geladeira por trás. — Não! — Eliza e Flint gritaram em uníssono. — O que você fez! — Ele gritou no meu ouvido tão alto, que temporariamente estava mais surdo do que eu já era. — Pare! — Eliza chorou assim como eu vi Flint aparecer ao lado Slate.


— Slate, não! — Derrick fez isso com Eliza. Till veio e fez isso com Derrick. — É verdade, eu juro! — Confirmou Eliza. Deve ter sido o suficiente para convencê-lo da minha inocência, porque eu estava liberado. Ela rapidamente mudou-se para o meu lado, fazendo uma careta quando eu a puxei para perto. — Jesus Cristo! Porra! — Slate respirou, avançando para pegar o queixo de Eliza e inspecionar seu rosto. —Flint. Ele gritou sem arrastar os olhos dela. —Vá lá em cima e peça à Erica para vir até aqui.Em seguida, pegue o telefone, disque 911 e diga—lhes que precisamos de uma ambulância. —Sim, senhor. — Flint respondeu quando saiu pela porta. —Você está bem, hum? — Slate perguntou com um sorriso forçado, mas suave. —Eu, hum, acho que sim. —

Eliza guinchou, movendo—se

ainda mais perto de mim. —Bom. —O que você está fazendo aqui? Perguntei. —Q chamou. Disse que alguma coisa estava indo para baixo e ele estava preocupado. Erica e eu estávamos deixando o ginásio, de modo que vim aqui. Eu tenho que ser honesto. Eu não estava esperando por isso. Ele acenou com as mãos ao redor da sala. —Sim. Nem eu. Eu zombei, mas foi só para cobrir as emoções, as memórias do momento em que eu corri por aquela porta. —Oh meu Deus! — Erica engasgou quando ela entrou no apartamento. Seus olhos estavam grudados em Derrick no chão, mas quando ela levantou o olhar, vi o segundo exato em que viu Eliza. Ela deu um tapa sobre a boca e os olhos saltaram para Slate. Ele inclinou a cabeça para Derrick e se aproximou, parando na frente dela. —Você vai ficar bem com isso? Ele ficou a altura dos ombros, enfiou os cabelos loiros para trás das orelhas.


Ela olhou para ele por um breve segundo antes de limpar a garganta, balançando a cabeça. —É claro que você vai ficar. Ele murmurou, beijando—a na testa. —Eu acho que ele está bem, mas você pode ter certeza de que não está morrendo. A ambulância está a caminho. —Sim, claro. Respondeu ela, nervosa antes de levantar os olhos para Eliza. —Você está bem? —Eu acho que sim. — Eliza olhou para baixo, envergonhada, e isso me fez querer matar Derrick tudo de novo. —Você se importa se eu falar com Till por um minuto no corredor? Perguntou Slate e todo seu corpo ficou tenso. —Hum ... Ela me apertou ainda mais quando seus olhos pousaram em Derrick, que ainda estava no chão. Parecia que ele estava apenas começando a vir ao redor. Slate deve ter pego seu olhar aguçado, porque ele chamou por cima do ombro. —Johnson. —O que foi? O homem assustador veio andando dentro. —Eu confio nesse homem a minha vida. Ele segue Erica em todos os lugares. —Slate disse para Eliza. —Ela odeia, mas me faz sentir melhor. Ele não vai deixar que nada aconteça. Eu juro! Ele sorriu genuinamente, mas não fez nada para acalmar Eliza. —Posso ... um, ir até seu apartamento e talvez limpar? Perguntou ela, inclinando a cabeça para trás para olhar para mim. —Sim, baby. Claro. Basta voltar para baixo quando estiver pronta. Eu beijei o topo de sua cabeça,seus ombros relaxaram. Três de nós saímos pela porta e Eliza continuou passando para subir as escadas. Em seguida, os sons de sirenes soaram durante a noite. —Tudo certo. Você tem cerca de sessenta segundos antes dos policiais aparecem. O que exatamente aconteceu? Slate inclinou—se em torno de mim para olhar em direção ao estacionamento.


—Eu entrei. Encontrei Derrick em cima de Flint. Batendo para fora. Então eu vi Eliza. Perdi a porra da minha mente. Fim. Eu empurrei a mão pelo meu cabelo, me tornando enfurecido tudo de novo. —Merda! Ele amaldiçoou em voz baixa. —Será que ele luta de volta? —Sim. As sirenes estavam próximas. —Ele não acertou nenhuma? —Nada. —Eu vou ser realmente honesto aqui, filho. Eu não tenho certeza que os policiais vão sentir que este foi em legítima defesa quando ele se parece com isso ... e você não tem uma única marca. —Eu sei. Eu dei de ombros — Slate, eu estou bem com qualquer coisa que a lei queira dizer sobre isso. Eu sei que eu fiz a coisa certa. Nenhuma quantidade de liberdade condicional no mundo poderia ensinar aquele idiota a lição que só eu dei. —Acontece que eu concordo com você. ele respirou fundo. — Atenção. Entrada. Ele acenou com o queixo em direção à passarela. Eu me preparei para um ataque de uniformes. Assim que eu virei minha cabeça para olhar nessa direção, um duro punho bateu no meu olho e me forçou um passo para trás. Antes que eu pudesse trazer as minhas mãos para cobrir meu rosto, ele bateu em cheio na boca. —Filho

da

puta!

Eu

balançava

para

meus

pés

e

defensivamente levantou minhas mãos, preparando para o próximo golpe. —Bem, olha isso! Derrick se defendeu. — Slate sorriu, agitando a mão. —Jesus Cristo! Que porra é essa? Limpei a boca para encontrar sangue escorrendo de meus lábios. —Ele merece, puta que pariu, mas se ele tivesse tocado Erica, eu não teria parado até sua bunda gorda estivesse carregado num caixão. Você fez bem, Till. Ele estendeu a mão para apertar meu ombro e eu instintivamente me retrai, fazendo—o rir. —Vá pegar sua


mulher. A polícia vai querer falar com ela, também. Eles vão estar aqui a qualquer momento.Ele fez uma pausa para apontar para o meu olho. —Não coloque gelo nessa merda também. Faz isso parecer bom. —Sim. Obrigado!Eu disse sarcasticamente, enquanto senti meu rosto inchando. —Ei, me lembra que precisamos trabalhar seus reflexos.Disse claramente:

“Entrada”,

brincou

ele,

andando

para

dentro

do

apartamento. Eu não poderia ajudar, mas eu ri, meus ombros caíram. Foi bom pra caralho saber que ele estava a minha volta.

— Juro por Deus porra. Eu rosnei quando pisei em torno do quarto de hospital de Eliza. Ela tinha acabado de ser levada, mas a minha raiva e ansiedade encheu a sala em sua ausência. — Calma. Fica calmo! — Slate disse da porta. —Não é grande coisa. O pai de Derrick é carregado. Não é tão ruim quanto parece. Eu vou buscá—la de volta. —Foda-se! —De nada. Agora, pegue suas coisas junto e lembre—se com quem diabos você está falando. Eliza não tinha seguro e assustou quando o médico disse que queria executar uma tomografia, por causa do trauma no rosto e na cabeça. Ela recusou, jorrando fora alguma porcaria sobre não entrar em dívida por acumular uma enorme conta de hospital,que eventualmente, teria que pagar. Tinha jurado que estava bem, mas eu absolutamente não tinha dito nada, mesmo que assemelhava estar bem. Então, eu tinha perdido. Estalou que fui um verdadeiro babaca com ela. Então eu gritei para o médico, por razões que nem sequer faziam sentido. Por sua vez, ele ameaçou chamar a segurança, o


que só me irritava mais.Foi uma confusão naquela sala até Slate entrar e, fisicamente, me prender contra a parede. Enquanto eu estava tentando juntar minhas coisas sob controle, Erica foi informada na administração que ela e Slate seriam financeiramente responsável pela visita ao hospital de Eliza. Enquanto, eu estava aliviado, fui para fora da sala, estava doente e cansado de me sentir como um rabo quebrado,sem valor o tempo todo. Como era frequentemente, minha raiva foi destinada no lugar errado e Slate era o único homem na sala. —Obter minha merda? Meu coração batia forte em meu peito e todos os músculos do meu corpo tensos sob o esforço. — Eu gostaria de ver como no inferno você reagiria se Erica olhasse assim e não houvesse porra nenhuma no mundo que você pudesse fazer para ajudála. Os olhos de Slate ficou escuro,a mandíbula apertada. — Foi diferente. Mas eu estive lá. Afirmou o assunto com naturalidade. — Foi o pior dia da minha vida. Eu nem estava lá,para fazer o pedaço de merda pagar. Mas, honestamente, Till, às vezes você tem que aceitar que não é a forma como as coisas são feitas ou quem as faz. Enquanto, no final, elas são feitas . Ela está recebendo esse TAC, agora, e você poderá dormir esta noite sabendo que ela está bem. Não importa, nem um pouco, quem assina o cheque que paga esse tipo de paz de espírito. —É importante para mim. Você não tem ideia, do caralho, como se sentir ao ser assim tão impotente o tempo todo. Eu não posso mais fazer isso. Eu só realmente a tive por menos de 24 horas e já não consegui protegê-la e sustentá-la. Meu treinador de boxe teve que pagar por suas contas médicas. É embaraçoso pra mim! — É só embaraçoso se você deixá-lo ser. Ele deu de ombros e se acomodou na cadeira ao lado da porta. Eu continuei a andar. Não conseguia superar o peso do fracasso comprimindo meu peito. — Porque ela quer se contentar com alguém como eu? Eu não sai da escola. Eu trabalho sessenta e três horas por semana para o salário mínimo, de modo que eu mal consigo pagar as contas em um


apartamento de merda. Pelo amor de Deus, eu tenho dois irmãos que eu quero dar o mundo, mas na semana passada, ela teve que comprar os mantimentos. Ah, e há sempre esse fato divertido que eu estou ficando surdo. Um dia, ela realmente vai ter que cuidar de mim! Eu não posso lidar com isso sabendo que ela tem que se contentar com um futuro cheio de lutas apenas para estar comigo. Eu a amo. Eu realmente faço. Mas em que ponto posso deixá-la ir, porque eu sei que ela teria uma vida melhor com outra pessoa? Eu termino meu discurso em um grito. —Uau! Você realmente foi ao fundo do poço. Ela não é um cachorro que você pode encontrar uma casa melhor pra ela. Ele esticou as pernas e cruzou em seus tornozelos. Ele conseguiu me irritar ainda mais. Eu estava em convulsão emocional e ele estava ficando confortável. — Me deixe em paz. Eu não posso lidar com sua merda agora. — Você quer ir pro? Perguntou ele de forma aleatória. — O que eu quero é que você saía. — Isso é um não? Ele cruzou os braços sobre o peito. — Eu pareço ter uma abertura agora que alguém quase matou uma bunda. — O que diabos você está falando? Nada mudou. Eu ainda não tenho tempo. Honestamente, eu acho que eu preciso largar o boxe. Talvez tentar encontrar outro emprego ou algo assim. — Eu vou pagar oitocentos por semana. Saia de seus outros trabalho e vêm trabalhar para mim no ringue. Ele vem com seguro saúde para você e os meninos também. Eu olhei pra ele, boquiaberto. Esse foi o dobro do que eu estava trazendo para casa a cada semana. Eu sempre ouvi dizer que você não pode julgar o caráter de um homem pelo saldo em sua conta bancária. Obrigado por isso, porque caráter pode ser a única coisa que eu tenha. E logo em seguida,a oferta da Slate soou como pena. Não importa o quão atraente que soou, eu queria fazê-los sem ter que


depender de ninguém. Eu não podia dar ao luxo de sacrificar meu caráter. — Por que você está fazendo isso agora? Que parte dessa conversa ficou confusa? Eu não quero sua caridade. — Não é caridade. Eu vou fazer uma merda de tonelada de dinheiro com você. Este não será nada de graça. Vou pegar todos dos seus ganhos até você me pagar de volta. Então, qualquer coisa que você faça eu ficarei com trinta e três por cento. Erica está de olho neste condomínio na praia da Florida. Eu estou esperando que você possa me ajudar a comprar isso para ela. Marcante. Slate quer comprar um apartamento na praia e eu só quero continuar a ter eletricidade. — Tem que ser difícil, ser você. Minha voz pingava com sarcasmo, mas isso só fez Slate sorrir. — Eu acho que você não vai saber até que você tente. Eu fiz cada centavo que tenho no boxe. Se você acha que dinheiro vai resolver todos

os

seus

problemas,

em

seguida,

coloque

suas

noções

preconcebidas de lado sobre os meus motivos e aceite a minha oferta. Mas se você decidir recusar, você deve saber que eu não irei fazer isso de novo. — Por que agora? Menos de um mês atrás, você me disse que eu não estava pronto. Onde estava a sua oferta então? — Eu não vou mentir para você. Você não está pronto. Não, se você quer ser grande! Mas com o tempo o suficiente, eu posso chegar lá. Você é matéria agora e apesar de tudo o que você pensa, você está baseado em algo maior do que o todo poderoso dólar ou sonhos de estrelato. Ele se levantou e andou até mim. — Para responder sua pergunta sobre por que agora, eu estava errado. Você não está com fome de mais na vida. Você está transando com fome. Eu posso trabalhar com isso. — Você ao menos ouve a si mesmo, enquanto você estava falando? Nem uma única coisa que disse foi Till Page queria mais dinheiro ou um carro melhor. Você estava preocupado com Eliza e os


meninos... mas nunca Till. Ele cutucou meu peito direito sobre o meu coração. — Eu estou fazendo um investimento em você, Till. Não é nenhum folheto. Eu acredito que você está indo para definir o mundo do boxe com fogo, porque cada vez que você coloca aquelas luvas, você está fazendo isso para eles. Diga que sim. Aceite a oferta. Saia de seus postos de trabalho. Tire uma semana de folga para cuidar dela. Então pegue a sua bunda e vá direto para o meu ringue. Eu não tinha palavras. Se eu falasse, eu estava indo para olhar como uma putinha fungando. Então eu assenti em seu lugar. — Bom. Eu vou encontrar Erica e tomar um café. Vou mandar ao longo do dia os contratos e seu primeiro contra cheque de manhã. Ele virou-se e dirigiu para a porta. Eu estava no meio de um quarto de hospital vazio, onde a minha fantasia e realidade havia colidido. Finalmente,eu tinha o intervalo que eu tinha sonhado, mas que tinha quase perdido Eliza para obtê-lo. Eu iria para sempre lembrar do jeito que eu me senti naquele momento. Estalei o meu pescoço e sacudindo os braços, eu decidi que era hora de deixar o mundo correr em cima de mim. Slate tinha acabado de entregar a única chance de fazer uma vida melhor e eu estava indo com luvas ardendo em chamas. Pela primeira vez, em minha vida de merda, eu estava subindo através das cordas.


22

Eliza Uma concussão cerebral, duas costelas quebradas, dois olhos negros, seis pontos e demasiadas manchas roxas para contar. Mas, como eu puxei uma desproporcionada T-shirt Ropes sobre a minha cabeça e me estabeleci, com Till, na cama, eu estava mais preocupada com ele. — Você está bem? — Eu perguntei. Ele dobrou na cama ao meu lado. Sua cabeça ao meu lado. — Uhhh, você está bem? Por que você está perguntando sobre mim? — Eu não sei. Tem sido uma noite louca. — Realmente tem sido. Ele suspirou, me puxando para o seu lado. Estremeci no movimento. — E você está agindo estranho. — Huh? Ele se afastou para olhar para minha boca. Till tinha dificuldade auditiva por anos. Huh e que foram, provavelmente, foram as duas de suas palavras mais usada. Bem, esses e foda-se e talvez Doodle. Mas esta noite tinha sido muito diferente. Várias vezes, falei com ele no hospital e ele ainda não tinha me reconhecido. Eu rezei para que ele apenas tivesse perdido em


seus pensamentos, distraído por causa de todo o dia fodido. Mas eu sabia, no meu coração, que era mais. Assim, em vez de repetir a minha declaração vaga, eu soltei: — Onde você estava hoje à noite? Não era uma acusação, mas ao mesmo tempo que saiu dos meus lábios, ele se sentia assim. —Adormecido. Merda, Doodle. Eu estou tão arrependido. —Eliza. Corrigi apenas para ser positivo que estávamos em minha realidade e não na dele. Seu lábio se contraiu. —É apenas um hábito. Doodle ou Eliza não muda nada. Eu balancei a cabeça, ainda não estava convencida. —Eu não tenho ideia do caralho como eu não ouvi essa merda em seu quarto. Eu desejei que você poderia ter chamado meu nome ou algo assim. Eu sinto muito, não chegar lá mais cedo. Seus músculos estavam tensos e eu olhava fixamente para ele. Fiquei impressionada com a percepção de que Till tinha sobre o que realmente aconteceu no meu quarto. Ele pensou que

estava

dormindo aqui com ele e a culpa em seu rosto era impressionante. Não havia nenhuma maneira no inferno que eu iria lhe dizer que gritei por ele repetidamente ou que tinha orado seu nome acima de Deus, e como eu tinha despertado de volta à consciência. Ele não precisa saber disso. Nunca. —Você chegou lá. Isso é tudo o que importa.Eu estampei um sorriso falso que machucou meus lábios. Apenas duas noites antes, Till tinha dito: "Deus te abençoe", quando eu tinha espirrado. Não havia nenhuma maneira possível que ele poderia ter dormido com meus gritos de socorro. Alguma coisa estava acontecendo, eu não poderia decidir qual era mais preocupante, o fato de que sua audição, de repente, ficou muito pior ou que ele nem sequer verdadeiramente percebeu ainda. Para testar a teoria, eu dobrei minha cabeça para baixo e beijei a curva muscular do peito. Pensei uma única instrução,que eu


sabia que iria enviar Till lutando. Em voz alta o suficiente que seria facilmente ouvida por ele, mesmo com o olhar em mim, eu disse: —Eu não acho que nós deveríamos ficar juntos. Ergui a cabeça para pegar seus olhos com um olhar interrogativo. —Tudo bem com você? Seus olhos castanhos procurou meu rosto para a questão, implorei por uma reação a minha falsa declaração. Durante todo o tempo, eu rezei para que eu estivesse errada. —Sim. Isso é bom. Ele acalmou com um sorriso que estilhaçou meu coração. Meu queixo começou a tremer. Eu não me importava se Till Page ficasse cego, surdo e mudo, mas eu sabia que ele se importava. Eu rolei para ele não ver as lágrimas que não entenderia. Apenas com meus olhos roxos, e costelas quebradas, eu soluçava para o homem, cujos braços fortes me segurou com segurança contra seu peito. —Shhhh. Eu tenho você. Eu juro pela minha vida, Eliza. Eu nunca vou deixar ninguém te machucar de novo. Ele sussurrou no meu cabelo. O dia tinha sido cansativo e em poucos minutos, a conversa acabou e o sono nos ultrapassou.Till me segurou dolorosamente apertado, mas eu nunca me afastei. Eu precisava senti—lo como ele precisava me segurar.

*** —Till! Meu Deus! Levanta! São sete horas. Você está atrasado para o trabalho. —Mmm. Foi tudo o que ele disse quando capotou em seu estômago. —Levanta! Bati nas suas costas. —Você não definiu o alarme. —Eu não estou indo para o trabalho hoje.


—Você está louco?Levanta—se! Você não é pago, se você não for

para o trabalho. Sentei e meu corpo inteiro gritava. Eu me senti

enjoada, dor em minhas costelas . —Oh, Deus! —O que diabos você está fazendo? Volte para a cama. Till,de repente, estava em seus pés mudando minhas pernas de volta para debaixo das cobertas. —Eu estava indo fazer—lhe um pouco de café. Você tem que ir para o trabalho. Eu gemi, segurando meu estômago. A

dor

diminuiu

quando

reclinei

sobre

minhas

costas. Contanto que eu não me mexesse, nada machucava. Estava prestes a fixar residência, permanente, na cama de Till. Eu não conseguia pensar em piores lugares para se viver no entanto. —Basta ficar imóvel . Vou fazer algum café da manhã. Você é bom com ramen*, certo? Ele deu um provocante sorriso. —Você não tem tempo para me fazer café da manhã, especialmente não um ramen. Você tem que ir trabalhar! —Eu disse que não vou trabalhar hoje. Portanto, relaxe e me deixe cuidar de você. Ele colocou as mãos nos meus quadris, mas seus olhos estavam dançando com entusiasmo. —Você não pode perder o trabalho. E por que você está me olhando desse jeito? —Porque eu tenho um segredo, disse ele com orgulho. —Será que você ganhou na loteria? Porque eu vou repetir: —Você não recebe o pagamento se não for para o trabalho. —Eu estou parando meus trabalhos. —Ok, vou ver se entendi. Talvez tenha sido, muitos socos na cabeça ou algo assim, mas você ter perdido definitivamente a sua mente. Ele soltou uma gargalhada. —Não. Eu tenho um novo emprego. Seu sorriso era tão grande que eu me preocupava se os lábios seriam capazes de lidar com a pressão. —Hum, que tipo de trabalho novo? Perguntei, desconfiada.


—Ele paga o dobro do que estava fazendo antes. O chefe é um cara bom, embora ele pode ser um verdadeiro idiota às vezes. Não é muito longe daqui, então vou ser capaz de economizar em dinheiro do gás. Ah, e você está de folga,para levar os meninos, para a academia na manhã. —Ele paga duas vezes? —Oitocentos por semana. Ele continuou com o sorriso estranho e respostas evasivas. —Pare de enroscar comigo. Que tipo de trabalho é esse? Ele parecia estar

gostando da minha frustração, mas

finalmente derramou. —Vai do Slate me bancar, então eu posso ir profissional. —O quê? Eu respirei em estado de choque. De alguma forma, o sorriso de Till cresceu impossivelmente mais amplo. —Cale—se. Você está falando sério? —Sim.Orgulho, em seu rosto, quando respondeu com uma sílaba que era algo que eu nunca tinha visto, mas Deus, que se encaixavam nele. —Puta merda! Till, você vai ser um boxeador profissional! Eu gritei e ele começou a rir. —Eu quero abraçá—lo tão forte agora, mas estou com muito medo de me mover. (*ramen,também

conhecido

como

lámen,é

um

alimento

japonês.Este alimento é composto por macarrão e legumes com carne)

As lágrimas brotaram em meus olhos, mas pela primeira vez em muito tempo, elas eram porque eu estava realmente feliz. Depois de anos arrebentando sua bunda, Till finalmente conseguiu algo que ele queria. E foi enorme. —Venha aqui e me abraça! Eu quis saber.


—Ok, ok. Se você insiste. Ele se arrastou de volta na cama e gentilmente colocou seus braços em volta de mim. —Você vai ser incrível! Eu sei disso. —Deus, eu espero que sim. Slate me deu a semana de folga, disse que iria enviar os contratos e meu primeiro cheque hoje. Ele beijou o canto da minha boca. —Deixe—me levá—la para jantar hoje à noite. Ele vai ser como o nosso primeiro encontro real. Oh, ei!. — Você quer se casar? O meu novo emprego tem seguro saúde também. Meu

coração

parou. Morri. Resmunguei. Chutei

ao

contrário. Comprei a fazenda. Tudo isso. A quantidade de vezes quietinha

que eu sonhado com, Till

Page me pedindo para casar com ele, por todas as contas, deve ter sido embaraçoso, mas nunca uma vez em meus inúmeros sonhos era a proposta sempre seguido por, “O meu novo emprego tem seguro saúde." —Hum, você acabou de perguntar se eu queria casar ... para que pudesse usar o seu seguro saúde? —Pedi para um encontro também. Não se esqueça sobre isso. —Ok, então eu vou dar—lhe um pouco de aviso que, provavelmente, irá beneficiá—lo muito no futuro.

Eu dolorosamente

rolei para enfrentá—lo. —Se alguma vez você perguntar se quero me casar e não seguir com porque eu te amo eternamente ou —Eu não posso respirar sem você, ou “para o inferno, vou tomar porque seu corpo tem me arruinado para todos os outros.” Ele riu, eu arqueei uma sobrancelha, que rapidamente, o silenciou. —Eu vou remover as sardas de debaixo do meus seios, permanentemente. Seu sorriso rapidamente passou. —Você não faria isso! Ele sussurrou. —Quer apostar? Ele estreitou os olhos, e eu estreitei o meu . O olhar fixo para baixo foi de curta duração, porque ele quebrou—o com um beijo.Um beijo suave, mas ainda fluente.


—Ok. Ponto de tomada. No entanto, só para você saber, eu te amo eternamente. Ele me beijou . —E não posso respirar sem você. Ele me beijou novamente. —E o seu corpo definitivamente me arruinou para todos os outros. Ele apertou minha bunda. —E um dia, eu vou estar falando sério quando pedir para casar. Então comece a praticar seu “sim” e deixe-me levá-la para, jantar fora, hoje à noite. Ele me beijou de novo, deslizando sua língua em minha boca. —Não. Respondi, quando se afastou. —Não? Bem, não há nenhuma maneira que nunca vou propor com você jogando não em torno de tudo à toa. Eu ri. —Till, eu não posso nem sair da cama. Muito menos sair para jantar. Eu tenho certeza que pareço o inferno.Vamos pedir comida chinesa comemorativa e alugar um filme. Em seguida, salvar o encontro para quando eu puder fazer corretamente sexo depois. —No primeiro encontro? Ele zombou em estado de choque. Assim, como eu estava prestes a dar—lhe uma explicação detalhada,

do

que

ele

poderia

esperar

depois

do

primeiro

encontro,houve uma batida na porta, que foi rapidamente seguida pela voz agitada de Quarry. —Till! Acorde! Você está atrasado para o trabalho. —Devemos mexer com eles por um tempo e falar que fui demitido? —Oh meu Deus, isso é baixo! Bati no peito dele, mas

não

poderia dizer não, para a dança de emoção, em seus olhos. —Ok, mas apenas por alguns minutos. *** —Eu vou começar um trabalho real. Flint anunciou, enquanto andava ao redor da sala. —Eu posso sair do ginásio e começar a trabalhar em tempo integral depois da escola. —Eu também. Quarry acordou no seu lugar na borda da cama.


—Eu simplesmente não entendo por que eles iriam demiti— lo. Você nunca se atrasou antes. Flint começou mastigando a unha do polegar,quando alguém bateu na porta da frente. —Eu vou abrir. — Till voou para fora da cama, deixando—me com as consequências de sua piada cruel. Eu me senti horrível vê—los estressados, sobre como manter, o aluguel pago. —Ele não foi demitido. Ele estava brincando com vocês. Eu anunciei assim que ele saiu do quarto. —Que idiota! Flint disse entre dentes com uma mistura de alívio e raiva. —Praticamente. —Filho da puta! — Quarry gritou levantando—se. Flint passou a mão em seu peito e empurrou de volta para baixo, assim que Till voltou. —Então ouça, Till. Eu sei que isto é um pouco não convencional e eu não queria te dizer, mas, dada as circunstâncias atuais, eu acho que tenho uma solução. Disse Flint. —Oh sim. O que é isso? Till mordeu o lábio,para lutar com um sorriso enquanto ele se acomodou na cama,carregando um grande envelope aberto. —Eu fiz duzentos dólares, fazendo stripper, para uma festa de despedida de solteira,na semana passada. Eu menti sobre minha idade, mas aquelas velhas adoraram que eu era jovem. Uma delas até me ofereceu um extra de cem,para tirar tudo. Você deveria ter visto seus olhos quando eu fiz. Eu poderia fazê—lo uma vez por semana. Meu corpo poderia pagar nossa renda. Eu tive que olhar para Flint. Seu rosto era tão grave. Eu sabia que ele estava sacaneando, mas eu quase comprei sua história. —Me desculpe? Till deixou cair o envelope. Quarry entrou na diversão. —Ei! Eu poderia ser seu leão de chácara!


Pensei que os olhos de Till estava prestes a saltar para fora de sua cabeça. —Você fez o quê? Till deu um passo em direção a ele, com raiva. Um sorriso estava no rosto de Flint quando ele disse: —Suas piadas, chupa. Till soltou um suspiro aliviado. —Seu corpo indo para pagar o aluguel? Ele zombou quando puxou Flint em um bloqueio de cabeça. —Nós estaríamos, sem—teto em algum momento, se eu contasse com isso. Para um total de 10 minutos, eles lutaram no chão, enquanto Quarry atuou como juiz. Deus, era bom tê—los de volta. Quando Flint finalmente bateu para fora Till voltou para a cama ao meu lado. —Tudo bem, então não fui demitido. Mas consegui um novo emprego. Ele jogou o braço em volta dos meus ombros e estufou o peito com

orgulho. —Slate

esta

financiando

minha

transição

para

o

profissional. Flint saltou os olhos para mim, para uma validação, que isso não era mais um das piadas de Till. Quando eu lhe dei um aceno de cabeça, o queixo caiu aberto. —Cale a boca! —Ele respirou. Quarry fez o que sempre Quarry fazia. Soltou uma maldição. —Não. Caralho.Maneiro. Till nem sequer se preocupou em repreendê—lo quando respondeu: —Maneiro. —Sério? Perguntou Flint, ainda sem acreditar. —Você é um boxeador profissional! Quarry gritou, pulando na cama. —Oh, Deus! Eu gritei quando meu corpo mudou com a rejeição.


Flint rapidamente arrancou—o da cama pegando a parte de trás de sua camisa. —Desculpe. Quarry disse timidamente. Till deu um tapinha por cima de mim, como se estivesse inspecionando para novas feridas. —Você está bem? —Sim. Eu estou bem. Não se preocupe com isso, Q. Volte sobre as coisas de boxe. Eu incentivei mesmo quando minhas costelas latejavam. —Certo. Till olhou para mim, desconfortável, mas arrastou sua atenção de volta para os meninos. —Então as coisas vão mudar por aqui. Vou estar ocupado, mas minhas horas deve, pelo menos, ser mais previsível.Espero que possa ajeitá—los para que eu possa trabalhar fora, enquanto vocês estão na escola. Então posso ajudá—lo às tardes. A outra boa notícia é que Slate, duplicou o que eu estava ganhando antes. Então, Flint, eu quero manter o que você faz na academia a partir de agora, e Q, eu quero começar a dar—lhe uma mesada para ajudar ao redor da casa. —Doce! Quarry bombeou seu punho. —Oh, Eliza esta mudando para cá. —O

quê?

arrependendo. —

Gritei,

Merda!

sentando

Assobiei,

e

caindo

imediatamente de

volta

contra

me os

travesseiros. —Está vendo? Ela está em êxtase sobre o assunto. Till deslizou um braço sob os meus ombros e gentilmente me arrastou de volta para seu lado. —Quando,

exatamente,

nós

decidimos

que

estou

me

mudando? —Oh, boa ideia! Ela pode cozinhar para nós o tempo todo. Quarry anunciou. —Sim. E ela odeia seu ramen desagradável também, então pelo menos eu teria reforços em um departamento. Flint adicionou.


—Ok, então. Está resolvido. Vamos mover as coisas dela no próximo fim de semana. —O que diabos aconteceu? Eu não concordei em morar com você. Na semana passada, você estava me dizendo,como nós não poderíamos estar juntos, e agora, você quer que eu vá morar com você? —Não me venha com esse olhar. Você me disse para sempre. Ele sorriu. —Bem, e se não der certo? Vou acabar sem—teto! Eu cortei de volta, mas ondas de calor foram batendo no meu peito. Eu lutei tanto, por tanto tempo, apenas para levá—lo a ter uma chance, e lá ele foi, saltando em tudo. —Que tipo de idiota você acha que eu sou, Eliza? Nunca iria deixá—la ser sem—teto. Ele parecia magoado e imediatamente me senti culpada. —Eu, pelo menos, vou deixá—la dormir no sofá. Brincou. —Que tal relaxar e deixar as coisas,como estão,por um pouco tempo. Não há pressa, Till. Eu não vou a lugar nenhum. —Então, por que esperar? Você é a única que assinalou que estamos, basicamente, casados. E após essa merda de ontem à noite, não há uma chance no inferno que você vai dormir sozinha novamente. Eu tenho os meninos, por isso, só faz mais sentido para você morar com a gente. —Isso é sobre você querer viver juntos ou você se preocupar comigo? Porque se isso é sobre a minha segurança, então vou passar. —Por que não pode ser ao mesmo tempo? Sim, eu meio que gosto de saber que você está segura a cada noite. Mas eu também te amo e quero gastar tanto tempo com você quanto possível. — Por que você está ainda discutindo sobre isso? A palavra na rua é que você é muito obcecada por mim.Seus lábios se levantaram na minha maneira favorita. —Obcecada? Eu não sou, a única, que passou os últimos oito anos, subindo pelas janelas. Se houver um perseguidor entre nós, definitivamente é você.


—Eu não persegui. Eu estabeleci o controle. Ele piscou. Enquanto eu não cheguei a sua piada estúpida,ainda riu com ambos os braços, segurando meu estômago. Eu olhei para cima, Flint e Quarry ainda tinham uma pergunta nos olhos que estavam à espera para uma resposta. —O que acontece se disser não? Eu perguntei ao Flint. —Seria lamentável. Mas, seus pertences, já estão agendadas para o deslocamento. Ele estalou os dedos. –Bem—vinda ao lar, Eliza! Ele deu um grande gesto ao redor da sala. —Então, o que você diz? Till inclinou a cabeça para trás e olhou no fundo dos meus olhos. —Eu acho que é muito cedo. —Quarry, você está dentro! Ele gritou, nunca afastando o olhar do meu. —Puh, puh, por favor, Eliza. Estamos com fome. Quarry exagerou, batendo seus longos cílios negros. Till mordeu o lábio para abafar uma risada, mas Flint deixou—a voar livremente. Revirei os olhos. —Você está movendo minhas coisas, independentemente do que a minha resposta é, certo? —Sim. —Absolutamente. —Claro que sim. Mais

uma

vez

eu

revirei

incrivelmente amplo apareceu, embora. —Ela está! — Till declarou. Ele não estava errado.

os

olhos,

mas

um

sorriso


23

Till As primeiras semanas após Eliza se mudar, eu estava uma pilha de nervos praticamente, cada minuto, todos os dias. Eu esperava ela desaparecer, comprovando minha teoria de que ela não tinha nada de

realidade. Mas

cada

manhã,

ela

acordou

em

meus

braços,

lentamente, comecei a acreditar que eu poderia ter tudo. Na superfície, as coisas correram de volta para a forma como elas sempre tinha sido entre nós. Exceto,em vez de entrar na janela de seu quarto, eu estava tentando entrar no seu chuveiro. Eu não poderia obter o suficiente dela. Depois de anos de luta contra o meu desejo de estar com ela, não conseguia manter a minha mão longe. Ela deve se sentir da mesma forma, porque se eu estivesse ao seu alcance, ela estava me tocando também. Seu corpo ainda estava se curando, mas ela ofereceu para mim e eu levei-o cada vez. Derrick Bailey foi oficialmente retirado das nossas vidas. Ele havia sido preso e considerado culpado de assalto. Nem mesmo,o querido velho papai, tinha sido capaz de tirar fora do gancho, e o Senhor sabe que ele tentou. Graças a Slate,que falou em sua sentença, sua punição foi bastante longa.Ainda não senti como sendo o suficiente para o que ele tinha feito a minha Eliza, mas respirei fácil, a cada noite, sabendo que ele nunca poderia tocar nela de novo, não no tempo que ela dormia ao meu lado.


Depois da minha semana de folga para ajudar a curar Eliza, comecei oficialmente no boxe profissional no Ropes. Slate não iria agendar minha primeira luta até que ele sentisse que eu estava pronto e se a maneira como ele estava me treinando fosse qualquer indicação, ele estava certo em me segurar. Eu estava lutando para manter o inacreditável regime que havia criado para mim. Eu trabalhei duro toda a minha vida, mas isso era completamente outra coisa. Quando chegava em casa do ginásio,a cada noite, mal conseguia manter os olhos abertos. Mas todos os dias, eu olhava para a pintura na parede, eu sabia que ia valer a pena. Ele não podia trabalhar duro o suficiente para apagar a imagem que tinha de alguém pintando, o meu nome, nessa parede branca. Eu estava indo para fazer isso acontecer.

Till Page O primeiro campeão mundial no Ropes. Com o novo salário, as coisas se soltaram em torno da casa dos Page. Nós não éramos ricos por qualquer trecho da imaginação, mas para uma tripulação de crianças que realmente sabiam o que significava

ser quebrado,

com

certeza

se

sentia

dessa

forma. Especialmente nas ocasiões em que nós poderíamos nos dar ao luxo de realmente comemorar. —Feliz aniversário, Quarry! Eliza aplaudiu quando o garçom trouxe o bolo que ela passou metade do dia cozinhando. —Onze anos, se sente muito bem. Ele esfregou o estômago, deslizando para baixo para reclinar na cabine. Flint riu ao lado dele enquanto, elegantemente,comia seu hambúrguer. —Estou falando sério. Eu poderia me acostumar com essa vida. Q arrastou seu dedo pelo lado do bolo,tirando fora o glacê

e

empurrando na boca. —Então, eu estava pensando. E sobre Till 'O exterminador do Futuro' Page? " Perguntei.


—Coxo! — Eliza e Flint vetaram. —Ei. Eu meio que gosto disso. —Obrigado, Q! Meu novo apelido de boxe havia sido o tema quente da conversa nas semanas anteriores. Slate tinha colocado uma cláusula especial no final do meu contrato de boxe afirmando que,Till “O Matador” Page não era legal o suficiente. Sim. Ele tinha realmente usado essa frase exata em um documento juridicamente vinculativo. Tinha pensado que era muito engraçado, mas quando perguntei se ele estava brincando, ele respondeu com um retumbante não. Nós não poderíamos decidir sobre qualquer nome. Parecia que todos

os

bons,

tinham

sido

utilizados

ou

apenas

não

se

encaixavam. No início da tarde, Slate havia me informado que meu novo nome era solicitado para o dia seguinte ou eu estava demitido por quebra de contrato. Ele disse com um sorriso, assim eu duvidava que ele estava falando sério, mas decidi jogar pelo seguro. —Fúria Viciosa? Flint sugeriu, então colocou uma fritas em sua boca. —Punho de Fúria! Eliza gritou animadamente. —Já foi utilizada, baby. Eu deixei cair meu guardanapo, no meu prato, passei o braço ao redor dos ombros dela . —O Furacão? Quarry vetou essa. —Estúpido. —Tudo bem, o que dizer Till “A forte vontade Page”. — Eliza sugeriu,começando a cortar o bolo. —Oh, não! Flint jogou as mãos sobre a boca, fingindo medo. —Você nunca vai vencer Till Page, ele tem um ... Seu queixo tremia dramaticamente... forte vontade! Todos nós começamos a rir. Bem, todos, exceto Eliza. Ela jogou uma vela. —Ok ... que tal Till “As luzes se apagam” Page ? Venha! Você tem que admitir que é uma boa!


— Quarry exclamou, antes de por o bolo de chocolate na boca. —Oh! Eu

gosto

da

brincadeira

com

seu

nome.

Eliza

respondeu, me passando uma fatia. Eu esfreguei meu queixo, fingindo considerar isso. —Bem, eu adoro isso. Minha única preocupação é que se eu vou lutar com alguém que não tem medo do escuro como Q? —Eu não tenho medo do escuro! Mesmo

Eliza,

riu

naquela

época. "O

Beijo

Fatal".

Ela

inclinou—se e gentilmente bicou meus lábios. Causando Quarry para fazer um som de engasgos e Flint a gritar. —Veto! Deixei minha mão cair em seu colo. Seus olhos se arregalaram e suas bochechas aqueceram quando eu coloquei sob a borda da saia. —O guia do inferno! Você sabe, por causa de toda coisa de purgatório. Os olhos de Quarry piscaram para Eliza, que estava mordendo o lábio enquanto, ela arrancava minha mão entre suas pernas. —Eu Venha. Vamos

sinto dar

que este é o

fora

o

purgatório.

daqui.

Eu

Eu

deslizei

murmurei. — para

fora

da

cabine,arrastando ela comigo. Joguei um braço sobre os ombros dela, e nós quatro caminhamos

para

o

carro

de

Eliza. Eu

estava realmente feliz,

possivelmente pela primeira vez na minha vida. Eu tinha acabado de pagar para toda a minha família um jantar decente num restaurante e eu não tinha que salvar, por seis meses, para fazê—lo. Eu tinha um emprego

que

amava,

Quarry

teve

um

aniversário,um

presente

esperando por ele em casa e Eliza ia acabar a noite chamando meu nome. A vida era boa. E isso me fez, tão porra,paranóico. —Ei, você pode levar para casa? Eliza me entregou as chaves. —Você está bem?


—Eu tenho uma ideia. Ela levantou—se nas pontas dos pés, pressionou seus lábios nos meus, mordendo meu lábio inferior enquanto ela se afastou. —De repente, eu tenho ideias também. Enrolei um braço em volta da cintura e rolei meu quadril no dela. —Bem, você precisa se livrar dessas ideias. Ela sussurrou, olhando por cima do ombro, para onde os meninos estavam esperando pelo carro. — Eu estou no meu período. —Ah,

sim. A

própria

natureza

bloqueando

meu

pênis.

Balancei a cabeça antes de soltar um gemido frustrado. Ela deu uma risadinha. —Sim, mas isso também significa que, posso começar o meu controle de natalidade, para que possamos nos livrar dos preservativos. Ela levantou as sobrancelhas sugestivamente. Chupei uma respiração profunda. —Oh, mulher. Agora você está falando uma língua que eu entendo. Agarrei ambos os lados de seu rosto e dei um beijo duro de boca fechada nos lábios. —Vamos! Flint gritou, chamando a nossa atenção. —Próximo fim de semana é o bloqueio na academia. Eles vão ficar fora por uma noite inteira. Você deve descansar enquanto você pode. eu pisquei enquanto me afastava. Como nós entramos dentro do carro, ela puxou um bloco de notas para fora e começou a trabalhar. Eu não reconheci o movimentos quando seu lápis deslizou pelo papel. Tentei espreitar, por cima do ombro, em cada luz vermelha, mas nunca fui capaz de capturar um único olhar. Ela estava agindo de forma estranha e meu coração disparou enquanto esperava o céu cair. —Você tem certeza que está bem?Apertei sua perna. Ela olhou para cima com um sorriso caloroso. —Eu juro. Só queria desenhar algo. Ela levantou a mão de sua perna, beijando a palma da mão, lendo meus nervos como um livro


maldito.Assim que entrei pela porta da frente, Eliza sentou todos para baixo. —Então...

Ela

começou,

mas

nada

seguiu

por

vários

segundos. —Eu não sei como vocês estão indo a se sentir sobre isso, mas eu tive uma ideia no restaurante. Eu sei que, isto é uma espécie de um assunto delicado, mas eu realmente acho que ignorar não faz bem a ninguém. Ela virou o bloco de notas . Eu pisquei. Flint engasgou. Quarry amaldiçoou. Ela havia desenhado uma pistola que parecia estar a tirar uma onda sonora complexa, que eventualmente caiu plana. Dentro os picos da onda foram as palavras "O silencioso" em letras maiúsculas. —Till, eu não quero soar como Debbie Downer, mas a cada dia que passa, você luta para manter o silêncio na baía. Eu acho que é justo que seus adversários devam enfrentar “O Silencioso”. —Claro que sim! Quarry voou para seus pés. Flint vigiou de perto, por uma reação, mas com um olhar para o papel, fiquei sem palavras. Se eu pudesse ter dado um passo para trás, teria percebido logo o que ela tinha desenhado nos vinte minutos no carro, não era apenas bom o apelido que ela tinha escolhido, era cativante. Mas eu não poderia fazer isso em tudo. O que ela tinha colocado nesse papel foi extraordinário para mim. Ele dava poder em minhas falhas, o propósito para a minha sentença de prisão perpétua e de orgulho para o meu futuro em silêncio. Era um símbolo que descrevia quem eu era, elaborado pelas próprias mãos, que me fez ser quem eu era. Jurei mentalmente que, a partir daquele momento, eu seria sempre Till "O Silencioso" Page. Ela nervosamente mordeu o lábio, quando todos na sala esperaram por mim para falar. Levantei—me do sofá e caminhei até


onde ela estava. Depois de pegar o bloco de notas da mão dela, arranquei a página do topo. —Foi apenas uma ideia. Não fique com raiva. Disse ela, começando a se desculpar. —Oh, eu estou furioso! Respondi, segurando a parte de trás do seu pescoço. —Você estava se escondendo de mim. Eu não tinha ideia, de que você poderia, desenhar qualquer coisa,exceto meus olhos. Ela começou a rir, mas eu a beijei, indecentemente. Tinha esquecido que os meninos estavam na sala, até que ouvi o gemido de Quarry em desgosto. Eu não poderia ter dado duas merdas que eles estavam assistindo embora. —Eu amo isso! Disse,enquanto ela se afastava. —Estou dando isto a Slate, pela manhã e se ele não gostar, vou desistir. —Ok, agora, não vamos ficar louco aqui. Respondeu ela. —Então, isso é o que? Perguntou Flint, pegando o papel da minha mão. Eu olhei nos olhos azul—escu ro de Eliza quando respondi: —É para mim.


24

Eliza Quatro meses depois... —Quarry, saía do carro! Ele fez beicinho. —Não. —Você está ótimo! —Eu pareço como se estivesse mijado! Pode haver gatas lá dentro. —Não. Parece que eu pisei no freio, fazendo com que você derramasse

refrigerante

pop

em

todo

o

seu

colo. Se

as gatas perguntarem, apenas coloque a culpa em mim. Agora, vamos embora. Flint riu ao meu lado. —Veja! Ele está rindo! Quarry exclamou. —Eu não vou entrar assim. Leve—me de volta para casa. Eu

respirei

fundo

calmante,

mas

meus

nervos

foram

baleados. Naquela noite,Till "O Silencioso" Page,estava para fazer sua estreia no ringue de boxe profissional e eu estava parada, em um pequeno estacionamento, nos arredores de Chicago, argumentando com um garoto,rei do drama,de onze anos de idade. —É uma viagem de três horas de volta para o nosso apartamento! Olhei para Flint e joguei minhas mãos em frustração.


Ele balançou a cabeça, em seguida, arrastou seu moletom azul fora, jogando no Quarry com um sorriso. –Ponha isso. É grande o suficiente para cobrir suas calças mijadas. Quarry se irritou quando ele puxou, mas ele finalmente conseguiu sair do carro. Quando entramos no local, era óbvio que a multidão vibrava não por causa de Till. Cada palavra que eu ouvi foi falada sobre, grande retorno do Slate, ao boxe profissional. O local tinha imprimido programas e fotos do Slate, pelo menos, três vezes o tamanho de qualquer outra pessoa. Till estava na parte de trás . Ele foi para uma ala só e mesmo se fosse no meio de Chicago, ele poderia muito bem ter aquecido tudo. Quarry estava suando sua bunda, dentro do moletom, mas ele se recusou a retirar. —Leo!Flint gritou de nossos lugares reservados na primeira fila. —E aí, cara! Ele se inclinou sobre o metal para apertar a mão de Flint. –Ei , Eliza. —Eu não sabia que vocês estavam vindo. Disse, voltando o aperto amigável de Leo. —Você está brincando? Nós estávamos esperando muito tempo para isso. Ele apontou para o balcão, onde

Sarah e Erica

estavam acenando com entusiasmo. Tentei cobrir, como tocada fiquei, por estar todos lá para apoiar Till. –Obrigado! Sussurrei para Leo, que deu um aceno com as duas mãos. Seus olhos aqueceram enquanto me observou lutar contra as lágrimas. Eu era uma bagunça. Ainda mais do que o habitual. Era um grande momento para o Till. Eu tinha o direito de estar emocional. —Será que Liv veio? Perguntou Quarry, pulando de pé. —Nah. Ela não está na coisa toda de boxe. Oua! Q, você molhou as suas calças? Ele começou rindo enquanto olhava para onde o casaco com capuz tinha subido.


—Não! Eliza me fez derramar refrigerante pop. Eu juro! Flint riu histericamente ao lado dele. —Certo! Leo piscou. —A luta está prestes a começar. Estou cuidando, hoje à noite da segurança de Slate, então deixe—me saber,se você tiver quaisquer problemas. —Obrigado! Respondi. Ele olhou para baixo, para as calças de Quarry e riu para si mesmo enquanto se afastava. Assim que Leo desapareceu na esquina, a arena foi à loucura. Estávamos todos olhando em volta para descobrir o que nos faltava, quando a multidão começou a cantar, "Slate". Mesmo com o caos, eu vi Till no segundo que eles começaram a ir em direção ao ringue. Eu não tinha certeza de que,

os torcedores presentes,

perceberam que ele estava lá. Mas eu fiz. Vestindo um manto vermelho com o logotipo

que eu tinha

desenhado, costurado em toda a volta, eu assisti, Till "O Silenciador" Page, entrar através das cordas. Orgulho forçou lágrimas aos meus olhos. Flint deve ter visto, porque ele jogou um braço em volta dos meus ombros e me puxou para o seu lado. No entanto, a julgar pela seu rosto, ambos os meninos estavam tão oprimidos por esse momento como eu estava. Seu irmão mais velho era um boxeador profissional, e mesmo que fosse apenas uma luta, ele fez um grande momento em seus olhos. Quatro rodadas depois, Till venceu sua primeira luta por decisão unânime.

—Quanto dinheiro você fez? Quarry perguntou à Till quando nós chegamos ao vestiário sujo, após a luta.


—Ele não fez nada. Respondeu Slate. —Mas eu fiz seiscentos dólares. ele balançou suas sobrancelhas. —Você não fez nada ? —Não. Eu não tenho o dinheiro, até que eu faça mais do que aquilo, Slate me paga a cada mês. —Bem, que merda! Exclamou Quarry. Slate começou a cortar a fita das mãos de Till. —Tudo bem, então eu conversei com alguns dos promotores antes da luta. Eu tenho você configurado para mais três lutas, quatro redondos. Uma vez a cada 30 dias. Cento e cinqüenta dólares por rodada. Você esta bem com isso? —Sim. Definitivamente. — Till respondeu rapidamente. —Depois disso, podemos passar até seis polivalentes, espero você no ringue com alguns oponentes decentes. —O que aconteceu com essa possível luta em Nova York que você mencionou no outro dia? —Bem, ele estava disposto a dar uma chance a você, enquanto eu fizesse a porra de um comprimento antes da luta. Eu desliguei na cara dele. Slate fez uma pausa desconfortável. — Olha, eu sinto muito por essa besteira no caminho para o ringue. Esta é parte da razão

pela

qual,

eu

sempre

hesitei

em

voltar,

como

treinador. Eventualmente, a novidade de estar de volta no negócio vai sair de moda e as pessoas nem vão perceber que estou mais lá,mas para os próximos meses, me preocupo que ela só poderia ser a maneira como as coisas vão ser. —Está tudo bem. Eu não me importo. Till atendeu. — Realmente. Isso não me incomoda. Você esquece que eu sou um fã de Slate Andrews também. Bem, eu era ... até que você quase me matou, por me forçar a correr, ao redor da pista, em jeans. Slate deu um sorriso de um lado,que reconheci como genuíno. —Então, quando Till chegara ao grande dinheiro? Eu me recuso a acreditar que Erica tem um guarda-costas e você fez seis


centenas de dólares com a luta. Perguntou Quarry, pulando para cima da mesa ao lado de Till. Slate riu, balançando a cabeça. —Eu acho que tudo depende com quem ele luta. Quem ele bate. Quem ele perde . Eu vou fazer o meu trabalho e levá-lo as lutas. O resto é com Till. —Então, ele é pago por rodada? Que tal se ele bate em alguém por fora? Perguntou Flint a partir do canto. —Os promotores querem um bom show para que eles possam vender os bilhetes. Nocaute são bons, mas o que mantém as pessoas felizes é sentir como se tivessem dando valor ao seu dinheiro. Assim, as lutas de abertura é paga por rodada. Depois disso,você é pago com base no seu contrato que é negociado com antecedência. Ganhar ou perder. Decisão ou nocaute técnico, não importa em que ponto. O lutador estabelecido sempre vai receber o dinheiro, e o adversário torna significativamente menos. —Espere... o quê? — Flint se aproximou. —Mesmo se ele ganhar, ele ainda é pago menos dinheiro? Não devem os perdedores ganhar bem menos? —Não é assim que funciona. Veja, o objetivo é se tornar campeão. Não é apenas o prestígio. Tem um lote de zeros na parte de trás do cinturão que mantém as pessoas no ringue. Till inclinou a cabeça em confusão. —Por que você se aposentou quando você tinha o título, então? Você deveria ter vindo a fazer uma tonelada de dinheiro defendendo as seis vezes em que foi campeão do mundo. Por que não apenas ficar com ela até você perder? Slate deu de ombros. —Eu acho que eu estava feito. Till deu uma gargalhada e os olhos de Slate ficaram sério. — Eu me lembro quando ganhei a minha primeira luta profissional. Foi muito bonito exatamente como as coisas aconteceram para você esta noite. Eu estava tão para cima quando saí daquela arena, mas depois, quando cheguei em casa, bati em uma baixa. Eu


sentei e olhei para o envelope cheio de dinheiro por horas. Eu estava com medo até de tocá—lo. Estava convencido de que era tudo que eu ia ter. Durante vários meses, só deixei empilhar em uma gaveta. A promessa de dinheiro é o que me dirigiu no esporte. —O ponto é que estive onde você está, então eu sei exatamente o quão ridículo o som desta declaração. Mas espero que, um dia, você vá entender que o dinheiro é tão importante quanto o que você dá. Eu não estou falando de carros esportivos ou casas grandes. Eu estou falando sobre a paz de espírito. Quando entrei fora do boxe, recusei uma revanche que teria me dado mais de sessenta milhões de dólares. —Puta merda! Eu me ouvi xingar e foi acompanhado por sentimentos semelhantes de todos no quarto. —Para mim, o dinheiro perdeu seu valor,no dia em que conheci Erica. Não poderia me comprar tempo com ela. Eu tinha mais do que o suficiente para viver, confortavelmente, e isso era tudo que eu sempre quis. Então parei. O incentivo não valia mais o sacrifício. Estávamos todos em silêncio, por alguns segundos, antes de a sala explodir em caos. —Você recusou sessenta milhões de dólares por uma menina! —Você tem que estar brincando! —De jeito nenhum! O que há de errado com você? —Sessenta milhões de dólares ou pesos ? Slate apenas riu. —Você nunca deve contar essa história de novo. Till o informou, fazendo Slate rir ainda mais alto. —Pior história de sempre! Flint declarou. —Você sabe qual lição eu aprendi com essa história? Till precisa romper com Eliza. —Ei! — protestei. —Sim. Eu concordo. Quarry pulou da mesa e enfrentou Till. —Se você tivesse sessenta milhões, você poderia contratá—la para dormir com você.


Till bateu a mão sobre a boca, mas sua risada não foi menos abafado. Minha boca estava aberta antes de eu gritei: —Eu não sou uma prostituta! —Claro que não! Flint esfregou meu ombro suavemente antes de acrescentar: —Nós ainda esperamos que você cozinhe para nós. Prostitutas não cozinham. Ele piscou. —Como diabos você sabe o que prostitutas fazem? Eu mordi de volta. Toda a sala foi rolando de rir neste momento, não podia deixar de me juntar a eles. Till fez o seu caminho e me envolveu em seus braços. —Ok. Ok. Ninguém está se livrando de Eliza. Eu posso fazer sessenta milhões e mantê—la. Ele continuou a rir, mesmo quando ele beijou o topo da minha cabeça. —Caramba! Obrigada. E essa foi a forma como nós trabalhamos. Nós escolhemos um ao outro sem descanso e rimos descaradamente. Eles lutaram. Foi perfeito, realmente. Éramos uma família.


25 Till Um ano depois... "O Silencioso está na casa!" Ouvi chamando quando entrei no ginásio. Quarry riu quando decolou em direção ao programa, antes da escola,que há muito tempo tinha aprendido a amar. Eu me tornei rapidamente um pequeno time em torno do ginásio. Com mais de sete lutas sob a minha cintura, eu estava fazendo o meu caminho até a escada. As lutas foram ficando maiores e eu estava adorando. Até o final do primeiro ano, havia depositado mais de quinze mil em cima do que Slate me paga semanalmente. Eu tinha deixado cair tudo em uma conta poupança e me recusei a tocá—lo. Eu nunca tinha me sentido mais estável e seguro em minha vida. Só de saber, que estava lá, acalmou a ansiedade que nem sabia que guardava. Eliza estava terminando seu último semestre na faculdade e tinha começado a procurar posições contábeis. Ela

disse

que

estava

animada

sobre

a

obtenção

de

um verdadeiro trabalho, mas eu sabia que ela estava temendo, passar seus dias debruçada, sobre os números em vez de desenho e pranchetas. Depois de um processo civil com Derrick Bailey,ela pagou seus empréstimos estudantis, me recusei a deixá—la pegar mais. Eu estava ali para sempre com Eliza e a última coisa que queria era iniciar para fora mais uma carga de dívida.


Deus, nós lutamos com o dinheiro, mas não como a maioria dos casais. Nunca foi porque não tínhamos suficiente ou um estava gastando muito. Era sempre sobre, quem tem que pagar as contas. Eu estava fazendo dinheiro decente e eu teimava em cuidar dela do jeito que sempre sonhei. E bem, Eliza não gostou de se sentir como uma parasita que está sendo cuidada. Eu amei essas lutas. Seus mamilos iriam ficar duro, quando gritava, sobre o quanto eu amava fornecer para ela. Em seguida, ela iria bater o pé e declarar que ela queria dividir as contas. Que fazia com que o meu pau ficasse duro ... o que levava seus olhos aquecerem quando eles pousavam em minhas calças ... o que me fez ficar tão quente que estava forçando a remover a minha camisa ...que a levou a lamber os lábios ... o que me fez correr para a frente e transar com ela sobre a mais próxima superfície horizontal que eu poderia encontrar. Realmente, era um ciclo vicioso. —Page, entre aqui! Slate gritou de seu escritório. —O que foi? Perguntei,me acomodando na cadeira em frente a sua mesa. —Você e Quarry foram ao médico ontem? —Sim. Estou bem. Ele não tem certeza por que, ela vem e vai, às vezes. Eu estou em cerca de setenta por cento ainda. —E o que dizer de Quarry? —Ele ainda está sentado em oitenta por cento. Nenhuma mudança real. —Isso é boa notícia porra. Ele se levantou, caminhou até a porta e empurrou antes de fechar a matiz que cobriam suas grandes janelas de vidro para o ginásio.Minha curiosidade cresceu, porque até aquele momento não sabia que essas matiz era funcional. —Tudo certo. Agora, há outra coisa que eu preciso falar com você. Ele sentou—se no canto da secretária. —Clay Page tem ligado na academia procurando por você. Praticamente todos os dias, recebemos uma chamada a cobrar da prisão. —Foda—se ele! Voou da minha boca.


—Certo. Bem, eu tenho mantido Quarry longe do telefone. Eu não quero colocá—lo em uma posição deter que pendurar—se em seu próprio pai se ele passou a chamar. —Eu aprecio isso. —Bem, só para você saber, eu vou estar em contato com o carcereiro para pôr fim a essa merda. Eu dirijo

um negócio. Eu não

precisa de detentos explodindo meus telefones. —Eu não poderia concordar mais com você. Eu empurrei para os meus pés, pronto para sair fora. —Onde você vai? Sente—se, eu não terminei. —Por favor, me diga que não há mais. Bufei, me jogando de volta para a cadeira. —Mudança

de

planos

sobre

sua

luta

neste

fim

de

semana. Summers se machucou e não pode encontrar alguém para substituí—lo em tão pouco tempo. Sua luta foi retirado do cartão. —Filho da puta! Trovejei, saltando sobre os meus pés. —Essa era

uma

grande

luta.

Comecei

a

andar. —Será

que

estamos

reprogramando? —Não. Ele sorriu, divertido. —Por que não? —Você está muito ocupado. Seu sorriso cresceu. —Hum, não. Não, eu não estou. Isso era de vinte e cinco mil dólares. Eu tenho certeza que o meu horário tem uma grande abertura. —Eu tenho uma nova luta para sábado à noite. Anunciou ele e eu entendi de repente o sorriso. —Com quem? —Oh, você sabe ... um cara que você provavelmente nunca ouviu falar chamado Larry Lacy. —Cale a boca! Respirei, dando um passo gigante em direção a ele. —O ex—campeão peso—pesado LarryLacy? —Ah, então você já ouviu falar dele. Ele brincou, quando comecei a saltar no meu pé. —Bem, não fique muito animado. Não é um pay per view ou qualquer coisa. Esta é pequena, de rede


desconhecido é realmente televisiva . Merda. Eu nem me lembro o nome. Ele coçou o queixo. Eu sabia que ele estava transando comigo ... difícil. Ele estava quase tão animado quanto eu. —Eu acho que foi chamado ... ESPN. Eu congelei. —Não! Caralho! —Oito rodadas. Cinquenta K. Philadelphia. Sábado à noite. —Eu juro por Deus, é melhor você não foder comigo agora. Ele começou a rir quando me entregou uma pasta de documentos. —Lacy esteve fora uma temporada de um ano, numa clínica de reabilitação e esta tentando fazer um retorno. Ele deveria estar indo contra Pryor, mas ele puxou ontem por razões que não foram divulgadas para mim. E, sinceramente, não me importava o suficiente para perguntar. Folheei as páginas do contrato e seguro como a merda, tudo estava lá em tinta preta. Meus olhos se detiveram sobre os quatro zeros na segunda página. Cinquenta mil dólares. —Puta merda. Isto é incrível. Meu coração estava batendo em torno do meu peito. —Esta é uma grande oportunidade para sua carreira. A enorme quantidade de promotores que estarão assistindo essa luta vai ser ridículo. Todo mundo está morrendo de vontade de ver o que Lacy pode fazer agora que ele está sóbrio, mas eu quero que eles saiam falando sobre Till Page. —Claro que sim. Eu sussurrei. —Agora assine essa merda e entre no ringue. Precisamos desenvolver uma nova estratégia para Lacy. Quando empurrei para os meus pés, juro que todo o meu corpo estava dormente.


—Obrigado,

Slate.

Eu

chamei

quando

escritório. Enquanto me dirigia para o corredor,

saía

de

seu

ignorei o principal

vestiário e fiz meu caminho para um dos camarins nas costas. Eu precisava fazer um telefonema. —Puta merda. Eu, literalmente, só pensei em fazer batatas assadas para jantar e você me chamou. Isso é algum tipo de obsessão grave, Till. — Eliza riu. —Eu vou estar na ESPN. Eu coloquei para fora e sua risada parou. —O Quê? Minhas mãos tremiam o choque e a alegria ameaçou me ultrapassar. —Slate me tem em uma luta na ESPN. Cinquenta mil dólares. Quebrei na gargalhada maníaca. —Oh meu Deus, Doodle. Isto é assim enorme. —Espere. Quando? —Este fim de semana! Gritei enquanto andava ao redor do camarim como uma criança na manhã de Natal,jogando bombas de punho da forma mais fodão possível. —Cale a boca! Ela gritou no meu ouvido. Eu conhecia Eliza,aposto que ela própria estava jogando algumas bombas de punho. —Till! Isso é incrível! Parabéns! —Há uma chance muito boa,que meu peito vai explodir antes de eu chegar em casa hoje. Eu continuei a andar ao redor da sala. —Ei. Sem explodir. Então, você está bom pirando ou ruim surtando? —Honestamente não sei. Eu não estou nervoso sobre a luta, então acho que, talvez, o tipo bom? Inferno, eu não sei. Não cheguei a pontuar o suficiente para saber a diferença. Eu ri, mas não foi uma piada. —Isso soa como uma coisa muito boa, Till. Não vá confundir tudo.


Eu

podia

ouvir

o

calor

em

sua

voz

me

acalmando

imediatamente. —Eu amo você! Eu disse em voz baixa, embora ela merecia mais ênfase do que eu poderia dar com palavras sozinhas. —Eu também te amo. Estou muito orgulhosa de você. Dei um suspiro de contentamento. —Eu não tenho ideia o que eu faria sem você. Ela deu uma risadinha. —Você provavelmente ia emagrecer com sua dieta de ramen e preso pendurado para fora da janela do terceiro andar. —Por que o terceiro andar? —Porque se rompermos, os meninos decidiram que querem morar comigo. Eles me disseram que gostavam mais de mim do que de você. Ela riu. E eu morava no andar de baixo,era o suficiente com seus roncos,para saber que iria querer meu quarto no terceiro andar dessa vez. Sorri quando eu afundei no banco. —Uau. Isso soa como uma grande casa, ricaço. —Sim. Meu namorado é umgrande boxeador do momento. Ele comprou para mim. —Jesus! Eu quero fazer isso. Eu sussurrei. De repente, seu riso desapareceu. —Eu não preciso disso, Till. Eu estava apenas brincando. —Eu sei , mas eu vou dar a você de qualquer maneira. —Eu só preciso de você. Não importa onde estamos. Foi um sentimento doce que qualquer um poderia reconhecer, mas para mim, era tudo. Ela era tudo. Limpei a garganta para cobrir a emoção intensa e em seguida, mudei de assunto. —Você está certa. Este é uma boa perda de senso. —Eu estou sempre certa. Ela riu e isso facilitou todo o meu mundo.


—Então, tenho dito. —Quando que você está voltando para casa? —Provavelmente tarde. Nova luta precisa de um novo plano. —Ok. Vejo você depois. Ela fez uma pausa. —Eu poderia até ficar nua quando você chegar aqui. Deixei escapar um gemido. —Mmm ... Eu amo o jeito que você pensa. Agora, fala sujo para mim e me diga que você vai estar segurando um prato de batatas assadas. Ela começou a rir e os meus lábios dividiram em um sorriso. Eu escutei por um tempo, saboreando o som. Por fim, ela ficou em silêncio novamente. —Eu amo você, Till! —Eu também te amo. Vou te ver hoje à noite. Depois de um rápido adeus, ela desligou, mas fiquei olhando para meu telefone por alguns minutos. Eu tinha acabado de ter uma luta de cinquenta mil dólares, que seria televisionada, para todo o mundo ver. No entanto,de alguma forma ... não era mesmo a melhor parte do meu dia. Chupei uma respiração profunda. Sim. Eu estava definitivamente saindo tarde da noite. Era hora de tocar em minha conta poupança e bater a loja de ferragens.

Eliza Eu: Os meninos estão passando a noite fora. Enviei a mensagem no momento em que vi os faróis do caminhão de Till em nosso estacionamento. Então eu corri para o quarto e contei até dez.

Eu: Batatas assadas. Confira.


Enviei—lhe uma imagem de um prato cheio com elas, em seguida, contei até vinte, me acomodei na cama.

Eu: Nua. Confira. Eu bati uma selfie rápida dos meus seios, certificando de que a sarda favorita de Till aparecesse na imagem. Rindo, eu pressionei enviar. Então eu gritei no topo dos meus pulmões quando eu vi seu rosto iluminado, pelo brilho de seu telefone, fora da nossa janela. —Pooorra! Ele gemeu, ainda olhando para o telefone, mesmo quando eu me apavorei, do outro lado do vidro. —Merda! O que você está fazendo? Perguntei,abrindo a janela. —Eu

estou

guardando

esse

imagem

para

a

tela

do

computador em casa. Ele finalmente olhou para mim. —Por que exatamente você está fazendo isso de uma escada? —Ah, isso? Não é nada. A vida era apenas um sentimento muito real hoje. Eu queria um pouco de fantasia. Seu olhar se arrastou pelo meu corpo nu. — E, claramente, vim para a janela da certa. Seus olhos eram brincalhão, mas ainda me preoucupa que ele esteja subindo através de uma janela do segundo andar . —Till... Eu comecei. —Então, eu tenho uma teoria. Ele se debruçou sobre os cotovelos, estalando a cabeça na abertura. —Naquela noite quando você me empurrou para fora de sua porta, eu tinha vindo originalmente na janela. Assim, a vida que temos vivido desde então, é como uma fantasia dentro de uma fantasia? Meu estômago revirou. —Você tem que admitir. Tem sido incrível. Ele sorriu. Algo não estava bem com ele. Eu podia sentir,e isso me assustou até a morte. Estendi a mão para tocá—lo, mas ele pegou a minha mão no ar e apertou os lábios para a palma da mão. —Veja, janelas nunca me decepcionaram antes. E isso pode ser apenas a maior fantasia de todas. Eu precisava de toda ajuda que


poderia ter hoje à noite. Ele colocou uma pequena caixa, preta no peitoril da janela. —Case—se comigo, Eliza. Eu respirei fundo, enquanto as lágrimas inundaram meus olhos. De repente, não tinha certeza de qual fantasia estávamos falando, porque Till Page oferecendo—me o “para sempre” tinha sido minha fantasia. —Till ... — olhei em seus olhos. —Você está falando sério? —Completamente. Eu te amo, Doodle. Para sempre, lembra? Totalmente nua, lancei—me à janela. Till mal era capaz de ficar na escada,quando agredi sua boca. O anel, que eu ainda não tinha visto, caiu no chão, felizmente, no interior. Minha língua rolou em sua boca enquanto minhas mãos em seu cabelo. Com um braço fixado em torno da minha cintura,ele aprofundou o beijo,se arrastou por todo o caminho para dentro. Meus pés estavam levantado do chão enquanto caminhava para a cama. Eu balançava em seus braços, mas nunca tive, na minha vida, me sentindo mais à terra. —Isso é um sim? Ele perguntou, quando me deixou na cama e rasgou a camisa sobre a cabeça. —Eu teria dito sim aos treze anos. Eu arrastei sua boca de volta para baixo com a necessidade frenética de sentir novamente, mas sua boca por si só não era suficiente. Lembrei—me de suas palavras a partir de todos esses anos atrás. — Leve-me. Reclame-me para sempre, Till. Com um grunhido, ele se levantou da cama e foi até a janela. Pegando a caixa do chão, ele disse: —Não até que você esteja usando meu anel. Pegando a caixa aberta, ele revelou um anel de noivado solitário de diamante redondo. Era pequeno e simples, nada parecido com o homem que estava propondo para mim. Foi, no entanto, perfeito.Ele deslizou para o meu dedo, em seguida, soltou um enorme suspiro de alívio.


—É lindo! Levantei—me de joelhos, deslizando minhas mãos sobre o peito cinzelado. Seus olhos viram, meu anel de dedo, deslizar sobre sua pele. Vi o calor em seus olhos. —Você sempre foi linda... mas porra, Eliza. Você usando meu anel... para casar... É inacreditável. Seus olhos brilhavam com esmagadora emoção, mas assim que me inclinei para lhe oferecer um beijo reconfortante, Till Page, o homem, apareceu. Seus olhos escureceram. Com um braço na parte de trás do meu pescoço, ele varreu as minhas pernas para fora. Caí de costas, a boca de Till,foi trabalhar em morder e beliscar meu pescoço. Suas mãos fizeram um trabalho rápido de remover suas calças e em poucos segundos, o seu pau se enterrou dentro de mim. —Você vai se casar comigo. Ele repetiu enquanto dirigia dentro de mim. Não era uma pergunta, mas a cada vez, eu ainda respondeu: —Sim. Depois de um tempo, sua mão mergulhou entre nós, forçando meu orgasmo antes que eu pudesse tentar combatê-lo, não a mão. Nunca a mão. Eu vim chamando seu nome, Till esvaziou dentro de mim com suas próprias palavras reverentes. —Minha esposa.


26 Till EU NÃO APENAS venci Larry Lacy. Eu o nocauteei na quinta rodada. Slate tinha razão. Não havia uma pessoa, que deixou essa arena, que não sabia o meu nome. Eu fui apresentado a todas as principais redes de esporte, jornal, revista e no dia seguinte. Eu poderia ter sido um lutador relativamente desconhecido no ringue, mas eu saí como o homem do momento. Eu odiava que Eliza não estava ali para vê-lo, mas os meninos não poderia perder mais nenhuma aula, então ela ficou em casa com eles. Antes que eu tinha mesmo feito isso para fora do ringue, tinha sido entregue um telefone com ela gritando na outra extremidade. A multidão

estava

enlouquecendo,

mas

ela

era

tudo

o

que

eu

ouvi. Fizemos uma grande conferência com a imprensa no dia seguinte, antes de ir para casa e pela primeira vez, assim mesmo, com a celebridade Slate Andrews sentado ao meu lado, a atenção foi toda minha. O salário de cinquenta mil dólares era bom,embora Lacy era um inferno de um lote maior, mas a emoção daquele dia era inebriante. Tudo o que eu conseguia pensar, no entanto, era chegar em casa e realmente comemorar. —Pare! — Eliza bateu minhas mãos. —Não, você pare. Eu senti sua falta. Provoquei meu caminho sob a blusa e selei minha boca sobre a dela. —Os meninos ainda estão acordados. Ela passou as unhas nas minhas costas.


—Oh inferno não. Eu não estou esperando por eles para adormecer! Quarry teve o suficiente esta noite, ele nunca pode dormir novamente. Eles sabem que têm sexo. Eles vão superar isso. Eu pressionei meu endurecido pênis contra seu núcleo, fazendo com que ela jogasse a cabeça para trás com um suspiro. —Isso não significa que quero que eles sejam capazes de enumerar quantas vezes eu gozei. —Enumerá—las? O

inferno,quantas

vezes,

você

está

planejando isso, mulher? Ela riu e com apenas esse som, meu pau ficou incrivelmente mais difícil. Eu mordi o mamilo para silenciá—la, mas não deu certo, porque ele se transformou em um gemido que eu juro senti nas minhas bolas.Eu precisava tê—la ... e logo. —Nós vamos ficar quietos Empurrei em sua calcinha, encontrando seu clitóris antes que ela pudesse protestar. —Eu não posso ficar quieta. Ela ofegava, deslizando para baixo da cama e fora do meu alcance. Abaixei

minha

cabeça

contra

o

travesseiro. Eu

estava

pensando, se seria errado para mim, dar a Flint vinte dólares para levar Quarry e ir sentar—se no meu caminhão por meia hora, quando sua língua girava em torno da cabeça do meu pau. —Foda—se! Eu assobiei. —Você fica quieto. Eu vou acordá—lo em poucas horas e tomar o que é meu, considere minhas felicitações! Seus lábios formaram a forma crescente mais perfeita quando ela sorriu para mim. Ele só foi superado pelo"O" que eles fizeram quando chupou meu pau para o fundo da garganta. *** Acordei com a bunda de Eliza esfregando contra mim. Depois que eu tinha vindo em sua boca, eu implorei a ela para deixar devolver o favor, mas ela tinha sido teimosa em esperar até que os meninos adormecerem. Eu não tinha ideia de quanto tempo fazia desde que tinha adormecido, mas Flint e Quarry devem ter desmaiado, porque a


casa ficou em silêncio. Eu não podia ver o rosto dela, mas ela estava tranquila, o movimento de seus quadris era a única prova de que ela não estava dormindo. Ou talvez ela estava e mesmo durante o sono, o corpo dela estava desejando o meu. Eu roçei os dentes sobre o lóbulo da orelha. —Mmm. Acorde, baby. Eu senti a vibração no meu peito, mas nada saiu. Que porra é essa? —Eliza. — Eu chamei, esperando que o resultado seria diferente, mas, mais uma vez, o silêncio era penetrante. Ela rolou imediatamente o rosto para mim com os olhos arregalados, mas eu não conseguia me concentrar em qualquer coisa, exceto o minha incapacidade de falar. —Eliza! Eu gritei, como se pudesse, de alguma forma fazer o meu trabalho de voz novamente. Eu assisti a língua tocar seus dentes com o que eu sabia ser o "ll" no final do meu nome, mas ela não podia falar tanto. É um pesadelo. Tem que ser. —Doodle, você está bem? Eu gritei o mais alto que pude, na esperança

de

quebrar

através

de

qualquer

desconhecida

força,

comprimindo o som. Com um estremecimento doloroso, ela cobriu minha boca com a palma da sua mão. Seus lábios se moviam com palavras poderosas, nenhum dos quais foi para os meus ouvidos. Eu apertei a mão dela fora da minha boca. —Eu não posso falar! Eu gritei, pulando para fora da cama. Eu derrubei de tudo que estava perto com a minha fuga frenética, mas não parei, até que a minha bunda estivesse contra a parede. Com uma mão em meu cabelo, eu vi as lágrimas em seus olhos enquanto ela dizia com a boca o que eu decidi que foi a palavra "pare" uma e outra vez.


Ela subiu em cima da cama e pegou um bloco de notas fora da mesa de cabeceira, rapidamente rabiscando uma mensagem que efetivamente acabou com a minha vida. Eu posso ouvir você. Acalme—se. O peso de tais palavras simples era indescritível.

Eliza Seus olhos estavam selvagens. Cada músculo em seu corpo estava tenso, e a confusão foi apenas ligeiramente menos dolorosa do que a completa destruição que se desintegrou seu corpo de uma maneira forte no segundo que ele leu as minhas palavras. —Está tudo bem. Minha voz falhou quando me aproximei lentamente do homem leviano que eu reconheci como a minha rocha. Eu enxuguei as minhas lágrimas, porque sabia que não seria nada bom. Ele não precisava disso. Ele precisava de mim .Ele piscou rapidamente, se acalmou com palavras que ele não podia ouvir. —Eliza? Ele questionou, em voz alta mais uma vez,afundou com a confirmação, causando lágrimas em seus olhos. —Shh. Eu coloquei um dedo na minha boca. Ele tremia descontroladamente

embora

eu

tenha

tentado

desesperadamente

manter ele ainda. Eu não queria que ele visse a minha ansiedade, mas eu quebrei em soluços quando ele agarrou a parte de trás do meu pescoço e me puxou contra seu peito. De alguma forma, Till de repente era surdo e estava me confortando. —Está tudo bem? Flint chamou de fora da nossa porta. Afastando—se, eu sequei meus olhos e joguei um par de calças na direção de Till. —Vista—se. Eu disse antes de lembrar que era inútil. Então eu peguei o bloco de notas do chão.


Vista—se. Estamos indo para o hospital. —Eliza? Disse Flint enquanto ele batia. —Sim. De boa. Eu respondi, puxando minhas próprias roupas, em seguida, abri a porta. —Eu ouvi Till gritando. Você está bem? Ele se inclinou em torno de mim para ter um vislumbre de seu irmão, que nervosamente se atrapalhou com sua camisa. Suas mãos tremiam com tanta violência que ele não conseguia puxá—lo. —O que está errado? Fazendo—o para fora da sala, eu sussurrei. —Escute, eu tenho que levar Till ao hospital. Eu preciso que você mantenha um olho sobre Q e chame Slate para mim. Ele deu um passo assustado na distância. —Por quê? O que está acontecendo? —Hum ... Eu parei, tentando descobrir o que dizer, mas, no final, só havia uma resposta. –Ele não consegue ouvir nada. Ele vai ficar bem. Nós só precisamos levá—lo a um médico. —Ele não pode ouvir qualquer coisa ? Perguntou Quarry, em choque, quando ele virou a esquina de seu quarto. —Merda! Eu murmurei para mim mesma. Dizer a Flint era uma coisa. Quarry era algo totalmente diferente. —Eu não sei ainda. Não parece bom. Basta ligar para Slate. Diga o que está acontecendo. Eu fui para o quarto e peguei Till pela mão. Seus olhos estavam em todo o lugar, mas quando passamos pelos meninos, ele ainda conseguiu reconhecer a ansiedade de Quarry. Ele parou tempo suficiente para lamber o dedo e colá—la no ouvido de Quarry. Sua tentativa de provocação não fez nada para acalmar os temores de seu irmão. O queixo de Quarry tremeu quando ele se virou e marchou a distância. **** Dirigi para o hospital com a minha mão na coxa de Till. Não há força no mundo poderia ter a tirado de lá. Não foi um gesto


possessivo como eu tinha visto Till fazendo muitas vezes antes. Não. Era uma pura e simples conexão de amor que ambos precisávamos. De mãos dadas, fomos levados para a parte de trás da sala de emergência quase que imediatamente. Sentou—se na cama de hospital dura com sua cabeça para baixo. Não tínhamos ideia do que estava acontecendo. Eu estava certa que ele teve os piores cenários passando em sua cabeça. Ele precisava de uma distração. Cheguei na minha bolsa, peguei um bloco e uma caneta.

Rastejando em seu colo, beijei cada centímetro de seu rosto, que meus lábios poderia alcançar. O peito arfava, mas não da forma sexual que estava acostumada. Till estava lutando suas próprias emoções. Ele não precisava de mim para testemunhar isso. Então eu comecei a desenhar. Ele não era muito. Apenas um boneco subindo através de uma janela. Mas parecia ajudar. Eu desenhei uma mulher, do outro lado e seus peitos enormes. Till olhou para cima, em seguida, um pequeno sorriso puxou para o lado de sua boca. Depois de tirar o lápis de minha mão, ele acrescentou uma sarda sob seu seio direito. Eu ri e seus olhos foram aos meus. Seu olhar brilhou na minha boca quando ele engoliu em seco. Mas ele acabou perdendo a batalha. Enterrando completamente. Ele

o

rosto

agarrou—se

no a

meu mim

pescoço, enquanto

Till

perdeu

seus

ombros

tremiam. Eu não poderia dizer se algumas lágrimas realmente caíram de seus olhos, mas seu corpo estava sendo devastado. Ele nunca admitiu, mas

pensei que ele estava com mais medo do que

chateado. Eu me senti completamente impotente, mas o segurei tão apertado quanto possível e sussurrei palavras de incentivo que nunca seriam ouvidas, aquelas eram para mim. Poucos segundos depois, Slate entrou na sala, e joguei uma mão para parar ele. Till teria ficado mortificado se o único homem que considerava um pai testemunhasse seu colapso, não importa quão bem


merecido isso poderia ter sido. Olhando para Till em meus braços, Slate assentiu com entendimento e saiu da porta. Chupando uma respiração profunda, decidi que a festa de pena precisava acabar. Ela não estava ajudando ninguém. O fato é que, enquanto eu odiava isso, por Till, não era o fim do mundo. Ninguém foi morto ou estava morrendo. Milhões de pessoas viveram vidas felizes, apesar de sua incapacidade de ouvir. Till

não seria diferente. Nós

ficaríamos felizes também. Eu deslizei fora de seu colo e seus olhos avermelhados saltaram para mim em questão. —Não mais! Anunciei muito lentamente para que ele pudesse ler meus lábios. Tirei meu dedo e enfiei em sua peito. —Está tudo bem. Então me mudei para o meu próprio peito. —Eu estou bem. Então eu acenei entre nós. —Estamos bem. Peguei o caderno e anotei as palavras: Nada mais importa. Ele

olhou

para

o

papel

por

alguns

segundos,

mas,

eventualmente, com os ombros relaxados. Um segundo depois, eles se recompôs, Till foi feito com o partido de pena também. Ele levantou a cabeça e deu uma profunda respiração. Ele ainda estava pálido e nervoso como o inferno, mas Till "O Silencioso" Page, tinha mostrado oficialmente a luta. Seus olhos sem medo segurou a minha e eu dei—lhe um sorriso fraco. Erguendo a mão, eu beijei a palma da mão. —Eu te amo! Ele respondeu com a boca, mas não foi em palavras. Ele serpenteou a mão, pegando a parte de trás do meu pescoço e me puxou para um beijo duro. Assim que ele terminou, ele me acomodou em seu colo, mas desta vez, os braços fortes de Till foram protetores me segurando, e não o contrário. Slate está aqui, eu escrevi. Você quer que eu o deixo entrar?


Ele balançou a cabeça e me permitiu sair fora de seu colo. Quando eu abri a porta do quarto, Slate estava em pé no hall, falando ao telefone. —Está tudo bem,Q. Ele vai ficar bem. Eu prometo. Disse ele, segurando a parte de trás do seu pescoço e andando pelo corredor. — Olha, Johnson vai estar lá em poucos minutos. Deixe—o entrar. Ele vai ficar com vocês dois até Till voltar. Não, eu sei que você não precisa de uma babá. Apenas humor. Ele balançou a cabeça e olhou para mim. — Ei, eu tenho que ir, Eliza esta aqui. Eu vou mantê—lo atualizado. Ele desligou o telefone de volta no bolso. —Como ele está? —Melhor agora. —Ele pode ouvir alguma coisa? Eu não tive nenhuma resposta além de simplesmente balançar a cabeça. —Meeerda! Ele respirou, passando a mão pelo cabelo. —Ele quer que você entre, mas não estamos de luto mais, ok? É hora da lutar. Slate sorriu e apertou meu ombro antes de usá—lo para me puxar para um abraço de lado. —Você é uma boa mulher, Eliza. —Obrigada! Respondi, mas eu abracei o momento de conforto e segurança de seu abraço e dos sentimentos que eram geralmente reservados para o homem do outro lado da porta. Slate entrou no quarto primeiro e parou na frente de Till. Então ele pegou o caderno e lápis para fora da cama e começou a escrever. Till fez sinal para eu voltar para ele. Ele beijou o topo da minha cabeça, retomei a minha posição em seu colo. Por um momento, pensei que Slate estava escrevendo um romance. Finalmente,

ele

passou

o

caderno

de

volta

e,

em

seguida,cruzou os braços grossos sobre o peito. Só por que estamos na mesma página sobre algo, "A tempestade silenciosa" é o meu apelido. Eu o tenho registrado isso anos


atrás. Eu não tenho absolutamente nenhum problema em processar você por tudo que você tem se você tentar roubar essa merda de mim. Não importa o quão apropriado pode ser para você agora. Till soltou uma gargalhada quando ele terminou. Slate assistiu calorosamente antes de dizer: —Você vai ficar bem. Till assentiu com a cabeça, mais uma vez, recusando—se a falar. Não demorou muito para o médico fazer o seu caminho para a sala. Ele pegou Till a distância para o que parecia ser um milhão de testes, pelo menos teve tempo suficiente para ser um milhão. Slate saiu para o corredor e passou a maior parte do tempo em seu telefone enquanto eu me sentei sem jeito, sozinha, e em silêncio, exatamente como Till. Chorei,embora soubesse, que era para estar lutando,porra, mas eu estava tão entorpecida. Finalmente, eles nos conduziu até o escritório de um fonoaudiólogo, do outro lado do hospital. O fato que havia um fonoaudiólogo em seu escritório às três da manhã me levou a acreditar que Slate tinha estado ocupado chamando mais do que apenas Quarry, enquanto ele estava no corredor. Till se instalou na cadeira ao meu lado, tomando conta de minha mão para colocá—la sobre sua coxa. Eu teria preferido para estar de volta em seu colo, mas isso não foi nem o momento nem o lugar para o conforto. Este era o lugar para a verdade sobre o futuro. —Tudo bem, Till está ouvindo menos de cinco por cento. Ele olhou para Till e apontou para a tela acima de sua mesa, onde as palavras estavam se formando enquanto falava. —Será que vai voltar? Eu perguntei, esperançosa. —Não. Estou bastante certo de que não vai voltar. Till pigarreou e estalou seu pescoço enquanto o prognóstico do médico apareceu na tela.


—Tendo em conta a sua história, nós não antecipamos a sua audição a desaparecer assim de repente. Eu tenho dito que você é um pugilista profissional e enquanto o trauma pode causar perda auditiva, é mais provável que a sua condição genética que é a culpada aqui. No entanto, como eu lhe disse, um implante coclear é uma ótima solução para o seu tipo de perda auditiva. —Espere. O quê? Eu pulei da minha cadeira. O médico olhou Till antes de olhar para mim. —Ele pode fazer um implante? Ele poderá ouvir de novo? —Bem, essa parte dependerá de Till. Mas sim, ele é pode. Till balançou a cabeça e se levantou, envolvendo os braços em volta dos meus ombros. Mexi fora de compreender com lágrimas de alegria surgindo em meus olhos. —Oh meu Deus, você vai ser capaz de ouvir de novo! Eu ri, mas

ele

me

olhava

fixamente. —O

quê?

Perguntei,meu

sorriso

desaparecendo. Ele pegou uma caneta e papel da mesa do médico. Nenhum implante.Custa muito dinheiro. Peguei o papel de sua mão. —Você

tem

seguro

agora.

Falei

em

voz

alta

quando

escrevi. Então me virei para o médico e perguntei: —O seguro vai cobrir o implante, certo? —Bem, sim. A maior parte dele. No entanto, ele ainda pode ser bastante caro. Existem programas que podem ajudar pacientes que não podem pagar o procedimento. —Não é o dinheiro. Slate falou atrás de mim. —Ele sabe que eu pagaria por isso. Till levantou a caneta para escrever novamente, mas roubei o papel antes que ele tivesse a chance. —Discussão? Perguntei e ele estreitou os olhos para mim. — Por que você não vai conseguir o implante? Ele apenas balançou a cabeça, então eu me virei para o médico.


—Qual é o problema aqui? —Eu vou sair por um minuto para que todos possam discutir isso sozinhos. Ele saiu da sala, deixando—me ainda mais confusa e irritada do que nunca. Eu respirei fundo e peguei o papel para cima. O que está acontecendo? O que eu estou perdendo aqui? Você pode ouvir de novo! Isto não tem que ser permanente!!!!!!! eu quase quebrei a caneta como a força acrescente em cada ponto de exclamação. Os olhos de Till brilharam para Slate, que estava aparecendo atrás

de

mim. Eu

não

tinha

ideia

do

que

diabos

estava

acontecendo,mas eu sinceramente não me importei. Só havia uma coisa que importava. Você está recebendo o implante, eu rabisquei definitivamente. Till finalmente encontrou sua voz no tom de um grunhido irritado. —Não! —Por que. Não? Rosnei de volta para ele. —Porque ele não quer deixar o boxe para fazer o implante. Slate disse, soltando a cobra venenosa da verdade dentro do quarto, antes de sair fora batendo a porta. Oh. Meu. Deus. Você preferiria lutar do que ouvir? Inclinei a cabeça, incrédula. Sua resposta foi um encolher de ombros que, aparentemente, disse tudo. Till A tensão era visível,quando Eliza nos levou do hospital para casa. Eu podia sentir a raiva irradiando, mas ela não saiu do meu lado. Ela,

no

entanto,

colocou

a

caneta

e

papel

de

volta

na

bolsa,efetivamente terminando qualquer conversa. Ela pode não ter comunicado, mas ela segurou a minha mão, quando o médico voltou e agendou uma consulta de acompanhamento para o dia seguinte. Ele encheu um saco com livros e panfletos, incluindo um cronograma para os cursos de língua de sinais na comunidade local do centro.


Porra,foi tão surreal. Quando entramos pela porta do nosso apartamento, ambos os meninos, pularam do sofá.A boca de Quarry estava se movendo a um milhão de quilômetros por hora e apenas a visão arrancou a dor do meu peito. Flint rapidamente lhe deu uma cotovelada para fazê—lo calar a boca. Ambos olharam para mim, não tendo certeza de como reagir ao meu estado. Então lancei um sorriso forçado e me dirigi para o meu quarto. Eu podia ver a preocupação nos olhos de Flint quando passei por ele, então estendi a mão e lhe dei um soco no ombro. Foi divertido e difícil, mas a julgar pelo seu rosto,no mínimo,não era reconfortante. Normal. Eu só precisava de coisas para me sentir normal, mesmo eles não sendo. Desliguei a luz e cai na cama. Minha mente estava em todo o lugar, enquanto tentava descobrir como diabos eu faria para me acostumar com a minha nova existência. Eu estava com raiva de mim mesmo por não ter me preparado para este dia. Sabia que estava por vir. Só não esperava que fosse tão cedo. Depois de meia hora, fiquei entediado de estar sozinho e fui encontrar Eliza. Ela provavelmente ainda estava brava comigo, mas poderia viver com isso, contanto que ela estivesse ao meu lado. Eu a encontrei sentada no sofá, rodeada de ambos os lados. Flint estava sentado com um dos cotovelos sobre joelhos e com a cabeça apoiada nas mãos com Eliza arranhando seus costas. Quarry estava do outro lado dobrado debaixo do braço. Seu corpo estava rígido, como se ele não quisesse a simpatia física, mas sua cabeça estava descansando em seu ombro, como se ele nunca mais precisasse de alguma coisa. Lágrimas escorriam de seus olhos. Jesus. Quarry. Ele tinha ficado tão grande, recentemente, que, às vezes, eu esqueci que ele ainda era apenas um garoto de doze anos de idade, que enfrentava o mesmo destino. Quando eu limpei minha garganta, todos olharam para cima. Q imediatamente começou a secar os olhos e olhou para longe. Eu casualmente caminhei até o sofá e baguncei seu cabelo. Ele


odiava quando eu fazia isso, mas desta vez,ele não se contorceu. Com as duas mãos, sinalizei para levantar e dar espaço para mim. Espremendo entre Flint e Eliza, eu joguei meus braços sobre o encosto do sofá e aproximadamente arrastei todos em um abraço de grupo. Suas cabeças bateram juntas e eu tinha certeza de que todos gemeram, mas eu queria isso para mantê—los mais tranquilos. No entanto, esses três segundos quando a minha vida inteira estava segura em meus braços seria gravado em minha memória por toda a eternidade. O amanhã não pareceu tão assustador quando eu ainda estava no sofá com eles. Sentamos desconfortavelmente espremidos entre si por várias horas. Até onde eu sabia, ninguém disse nada. Estávamos todos perdidos em nossa própria imaginação do que o futuro traria. O sol estava começando a espreitar através da janela quando Eliza me cutucou e apontou para

Q, que estava

dormindo em seu ombro. Eu olhei para Flint, que também foi vencido pelo cansaço, sua cabeça estava caida para trás e sua boca aberta. Era dia,hora de descansar. Eu tirei Q de seu colo, em seguida, levei—o para a cama. Flint sonolento tropeçou no quarto depois de mim e Eliza se encostou no batente da porta, olhando—me atirar os cobertores sobre os dois. Não foi perfeito. Metade do corpo de Flint pendurado para fora da cama de solteiro, a cabeça de Quarry foi torcida de uma forma que o levaria a ter dor por uma semana. Eu era surdo, Eliza ainda estava sorrindo. Estava tudo errado. Mas naquele momento, me senti exatamente correto. Depois calmamente fechei a porta, eu a levei para o corredor para o nosso quarto. Nós descansamos contra os cobertores frescos, exaustos pela noite, mas milhas de distância de ser capaz de encontrar qualquer

descanso. Eu

a

abracei

forte

enquanto

olhava

meus

olhos. Então eu desisti de assistir o movimento fluido de sua mão através do papel e comecei a assistir seu rosto.


Seus olhos focaram em cada curva e sua boca se contorceu no momento em que ela começou a alongar os traçados que eu sabia ser meus cílios. Ela nenhuma vez olhou para estudar meus olhos, ela já tinha—os gravado em sua memória Minha atenção foi desviada quando ela levantou a almofada em minha linha de visão. Fale comigo, ela tinha desenhado em letras grandes em todo o papel. Eu balancei minha cabeça e então deslizei para descansar no travesseiro, de frente para ela. Ele está com medo. Peguei o lápis da mão dela. Quem? Comecei a entregar de volta, mas ela pegou outro fora do criado—mudo. Quarry , ela escreveu . Ele vai ficar bem. Não, se você na falar, ele não vai. Ela me deu um olhar impaciente. Eu não poderia dizer que ela estava errada. Inferno, eu sabia que ela estava certa, mesmo que eu queria fingir que ela não estivesse. Vou tentar. Então fale para mim. —Por favor. Ela murmurou. Seu queixo tremia e suas narinas. Jesus, ela estava lutando duro, que era tudo o que eu absolutamente não estava fazendo. Abri a boca, mas não saiu um único som, que não veio de fora, pelo menos, para os meus ouvidos. —Será que eu sou estranho? Como uma pessoa surda? Ela me deu um enorme sorriso que fez soar ridículo, valeu a pena. Lágrimas reuniu em seus olhos enquanto ela rapidamente balançou a cabeça e disse: —Não Em letras grandes, ela escreveu: Você ainda parece meu Till.


Mas você sempre foi estranho, talvez por isso, a resposta deveria ser sim. Eu vi como sua boca se abriu e seu peito balançou em um sorriso.Isso quase me matou, saber que eu estava perdendo o som que deveria ter acompanhado . Você precisa falar com eles amanhã. Mostre—lhes que ainda é você. —Ok. Mas talvez mais tranquilo. Você está gritando. —Merda. Desculpe.

—Respondi,

tentando

falar

baixinho,

embora eu não tinha ideia de como medir o meu volume. Melhor. Ela sorriu. Agora fala comigo sobre por que você não vai conseguir o implante. Eu acho que não houve rodeios. —Doodle, eu não sei. Eu tenho que lutar. Eu não tenho nada que esteja fora desse ringue. Isso não é verdade em tudo e você sabe disso. Você tem a mim e os meninos. —É exatamente isso! Eu tenho você

e

os rapazes. E eu

finalmente encontrei algo que eu possa fazer e obter o

dinheiro

suficiente para fornecer para vocês. Eu não estou dando isso. Eu não posso! Eu só não posso! Eu tinha certeza de que estava gritando,mas não podia parar. Dois dias atrás, eu tinha feito cinquenta mil em quinze minutos, que foi mais do que eu tinha feito em dois anos trabalhando pra caramba. Eu não poderia voltar em parar de lutar apenas para manter a comida na mesa, nem mesmo ouvir novamente. Eu não estou pedindo para você desistir, Till. Eu só quero entender suas razões. Eu nem sabia que o implante era uma possibilidade até hoje. Você nunca me falou sobre essas coisas. —Eu só descobri há alguns anos atrás, quando eu nunca teria sido capaz de conseguir esse dinheiro para isso. Mas, honestamente, eu não quero pensar sobre isso, Eliza. Não com você.


Fantasia? —É meio que coisa minha. Sorri timidamente. Sua boca começou a se mover, e eu só pisquei para ela. Observei—a morder a palavra: —Merda! antes de voltar para o papel. E quanto a você apenas nos fazer a sua coisa? —Eu posso fazer isso. Mas eu não vou fazer o implante. Anunciei novamente. Ela mordeu o lábio e rolou para longe. —Olhe para mim. Eu virei as costas ao longo e as lágrimas esperadas já estavam presentes. —Você sabia que o Slate acha que pode me tirar uma luta em poucos meses para o dobro do que eu fiz a outra noite? Isso é cem mil dólares, Doodle. Pense nisso. Se eu ganhar esse, quem sabe! Nós poderíamos ser milionários até o final do ano. Ela não ficou impressionada e revirou os olhos —Estou falando sério. Isso poderia acontecer. Ela vigorosamente rabiscou no papel, É só dinheiro! —Não, não é! Gritei, pulando para fora da cama. —É uma vida. É segurança. É ser capaz de prover você. É ser capaz de enviar Flint para a faculdade e pagar para obter Quarry para os melhores médicos

para

que

ele

nunca

tenha

que

experimentar essa

merda . Estarei comprando uma casa e um carro, talvez um maldito estúdio inteiro onde se você poderá sentar e desenhar para o resto de sua vida. Contabilidade? Foda—se! Você odeia. Quanto mais eu falava, mais irritado me tornei. Eu não estava bravo com ela. Eu só odiava a realidade. —É mais do que dinheiro! É ser capaz de fazer bebês com você e não ter que prender minha bunda em um trabalho que eu odeio quando tudo o que realmente quero estar fazendo estar sentado nesse sofá. Apontei para a sala —Com a nossa família. — Você tem alguma ideia de como se sente um homem por não ser capaz de sustentar sua família? É incapacitante! Não me faça sentir culpado por ter feito esta escolha. Droga, estou fazendo isso para


todos nós. Se significa que vocês estão sendo cuidados, vou sentar em silêncio durante o resto do caralho da minha vida. No momento em que eu terminei, lágrimas corriam de seus olhos. Ela não quer que eu sofra,entendi isso. Esta era a minha vida embora. O sofrimento era uma garantia. A segurança não era. —Ok. Eu li seus lábios enquanto ela pôs—se de joelhos e colocou os braços em volta da minha cintura. Em seguida, eu a segurei,alisando o cabelo até que eu era capaz de me acalmar. Eu coloquei as mãos dos dois lados de seu rosto e estudei os olhos. —Ok? Isso foi muito fácil. Sua resposta foi nada mais do que um encolher de ombros. À medida que se arrastou de volta na cama, eu tomei sua boca em um beijo suave. Não foi para algo mais fundo, mas que foi lá para o conforto, nada mais. Eliza me soltou primeiro e agarrou seu caderno. Eu tenho duas condições. Revirei os olhos, mas ela me ignorou. Jura—me, que no minuto em que você largar a sua carreira no boxe, você vai fazer o implante. —Você sabe, Slate não se aposentou até que ele tinha trinta e três anos. Provoquei. Eu não me importo se você tem trezentos. Me prometa. —Eu não posso deixar o boxe! Eu ri, e ela estreitou os olhos. — Ok. Bem. Eu prometo. Só daqui a dez anos. —Dez. Anos? Ela me deu uma cara triste de cachorrinho que me fez rir ainda mais. Deus, ela se sentiu bem. —Talvez mais. Eu rocei sua mandíbula com os dentes antes de olhar para seu papel. —E o número dois? A família Page está, oficialmente, se matriculando em aulas de língua de sinais. Todos nós.


—A família Page, huh? Meu sorriso cresceu dolorosamente de largura. —Você é uma Page agora? Bem, não legalmente. Você sabe que eu ainda estou casada com Justin Timberlake. Eu ri, em seguida, peguei o bloco de suas mãos. —Em seguida, envie minhas desculpas a Justin, por eu foder sua esposa. O brilho de humor desapareceu de seus olhos, mas o anseio e desejo apareceu com a mesma rapidez. —Você tem certeza? Ela pausadamente anunciou para que eu pudesse ler seus lábios. —Uhh ... Arqueei a sobrancelha em confusão. Eu sempre estava certo quando se tratava dela. —Por favor, não me diga que as pessoas surdas não podem ter relações sexuais. Brinquei e puxei sua camisa sobre a cabeça. —Eu só quero que as coisas sejam normais, Eliza. E o normal, eu quero sentir, esta noite é você gozando contra o meu pau, enquanto eu estiver esvaziando dentro de você. Um sorriso tímido rastejou em sua boca, mas suas mãos corajosamente deslizaram sobre meu pau, que foi se complicando no meu jeans. Eu não poderia tirar minhas roupas rápido o suficiente. Eu comecei lento, ajoelhado ao lado dela, vendo meus dedos deslizando para dentro e para fora. Ela preguiçosamente acariciava meu eixo e me olhava, observando—a. Eu lambia sobre os seios, ela passou as unhas nas minhas costas. Eu estava dentro dela. Completamente. Mas, me guiando dentro dela, a cabeça caiu para trás de prazer e era como se alguém tivesse me chutado no estômago. Não havia um único ruído para acompanhá—la. Com cada impulso, eu a observava calmamente desmoronar debaixo de mim. Eu quis meus olhos de alguma forma magicamente transmitisse o som que eu vi, que saia de sua boca para os meus


ouvidos, mas não importa o quanto eu tentasse,ela ainda veio em um grito silencioso. Eu lutava para encontrar a minha própria versão, transando com ela mais do que nunca antes. Eu estava em uma missão para mais de uma hora, a perfuração em todas as posições possíveis que eu poderia pensar. Eu não estava em forma suave, e por final, ele teve que se tornar doloroso para ela. Mas ela nunca, uma vez, tentou me parar enquanto ela tomava a cada pingo de raiva que visava meu próprio corpo. Eu estava coberto de suor, quando comecei a cansar, ainda mais perto de encontrar o meu orgasmo de quando tínhamos começado. Eu estava pronto para acabar, quando ela nos virou e começou a me montar. Então Eliza Reynolds provou mais uma vez que ela era mágica. Ela me fez melhor. Eu ainda era surdo, mas ela me mostrou que havia outras maneiras de ouvi—la. Ela levantou minha mão para o copo de sua garganta e gemeu quando ela deslizou para baixo no meu pau. Ouvi—lo. Pode ser não com meus ouvidos, mas as vibrações da garganta dela me deu apenas sensação suficiente para me fazer acreditar que eu tinha. Meus olhos se arregalaram quando ela fez isso uma e outra vez. Em seguida, um pequeno sorriso inclinou meus lábios, e o dela cheio de amor absoluto. Foi de longe, o melhor sexo que tivemos, mas em questão de segundos, eu estava vindo mais duro do que jamais teria imaginado. Logo depois que terminou, Eliza dormiu. Ela nunca foi uma roncadora, com exceção de seu último suspiro consciente, não havia nenhum som associado a ela dormindo. Então, eu ficava acordado por horas olhando para ela. Ela realmente me fez sentir normal, tornou fácil para mim, esquecer o pânico que continuou a construir no meu peito. Eu estava bem. Ela estava bem. Nós estávamos bem. Nada mais importa.


Capítulo vinte e sete Eliza A frustração de Till, com a incapacidade de se comunicar, foi esmagadora para todos nós. A mais simples das tarefas havia se tornado impossível e o menor gatilho iria mandá—lo ao fundo do poço. Meu calmo noivo tinha ido embora. Inferno, até mesmo o sistema nervoso, estressado do menino havia desaparecido. Em seu lugar, era um puto homem, com um rancor contra o mundo. Nos matriculamos em aulas de língua de sinais e comecei a integrá—lo em todas as nossas conversas. Flint e Quarry pegaram rapidamente, mas Till foi um pouco mais lento na absorção. Ele tomou, sobre aprender,cada palavra possível, mas foi a extensão da sua sede de conhecimento. Odiava passar, duas horas a cada noite, na sala de aula, ele pulou qualquer momento que poderia encontrar que fosse uma desculpa plausível. Ele era difícil, porque nós poderíamos aprender todos os sinais que queríamos, mas se Till não entendesse,eles eram inúteis. Nosso relacionamento tomou uma batida. Ele ainda me tocava a cada chance que tinha, mas era estranhamente retrospectivo do nosso tempo de juventude. Era carinhoso, mas nunca sexual. Eu sentia falta dele, mesmo quando estava sentado em frente de mim. Nós ainda tivemos sexo quando eu iniciava, mas era áspero e demorava muito para ele vir. Ele só não era o mesmo. Boxe parecia ser a única coisa que ele se preocupava, e mesmo, isso foi um desafio para ele. Nós não anunciamos ao público que Till tinha, de repente, perdido a audição. Ele tinha feito o seu caminho para cena de boxe profissional após sua vitória sobre Lacy, mas não era como se a imprensa batia na nossa porta para uma declaração oficial ou qualquer coisa. Até pensei que gostei dessa forma também. Ele odiava sua publica deficiência, que era exatamente como ele a viu. Slate passou meses desenvolvendo um sistema, que permitiria Till saber, quando a rodada havia terminado.


Na maioria das vezes, o árbitro iria mergulhar e dividir os lutadores, mas se Till ainda estava balançando depois do sino, ele correria o risco de perder um ponto precioso. De volta para casa, no ginásio tranquilo, até que poderia fracamente distinguir o sino, mas em uma arena lotada, foi engolido por fãs delirantes. Dez segundos antes do final da luta,Slate iria bater três vezes na esteira e Till iria contá—lo para baixo em sua cabeça antes de ele sair oscilante. Era simples, mas levou

algum

tempo

para

se

acostumar. Ele

finalmente

aperfeiçoou,provavelmente, um pouco bem demais. —Seu filho da puta! Slate gritou quando, Leo James, tentou arrastá—lo para longe do outro treinador de boxe. Lágrimas caíram dos meus olhos, enquanto Till, estava deitado no tapete fazendo seu caminho de volta à consciência. —Vou arruinar você! Slate ameaçou descontroladamente, enquanto a multidão tirou fotos de “A Tempestade Silenciosa” perder sua merda. Era tudo o que eu podia fazer para não me juntar a ele. O Silencioso acabara de sofrer sua primeira derrota. Nocaute na sexta rodada. Não havia uma única dúvida na minha cabeça que os cartões do juiz o tinham por vários pontos. Ele estava dominando a luta em todos os aspecto, exceto para ouvir a campainha. Eu vi o outro treinador assistindo Slate a cada rodada. Ele veria Slate bater o tapete e seus olhos voava ate Till para prestar atenção na sua reação. Ele sabia que algo estava acontecendo, mas simplesmente não conseguia descobrir o quê. Na sexta rodada, com 30 segundo à esquerda, o treinador da oposição bateu três vezes no seu lado do ringue. Slate começou a gritar imediatamente, mas já era tarde demais. Sentei—me na primeira fila, segurando a minha respiração quando eu nervosamente contei até dez. Quando cheguei a nove, eu assisti Till lançar um último soco batendo seu adversário para trás em um passo.O árbitro chegou perto, ele deixou cair as mãos e começou a se afastar. Porque ele estava


completamente desprotegido, uma luva desembarcou no queixo e mandou—o para o chão. Celebração eclodiu em todo o ringue e bem ... isso é quando Slate irrompeu também. — Calma, porra! Leo latiu, Slate continuou a gritar palavrões para o outro canto. Flint pulou a grade e correu para o ringue, onde eles estavam tentando obter um suporte sob Till. Eu estava sem fôlego, vendo ele lentamente vindo ao redor. Flint estava acenando um milhão de quilômetros por minuto, mas o rosto de Till falava as palavras reais e elas foram trágicas. —Vamos. Leo apareceu ao meu lado, enquanto eu observava Slate ajudando Till no ringue. —Ele está bem? Perguntei,enquanto puxei a camisa de Quarry para arrastar a atenção de seus irmãos. —Sim. Seu orgulho é a única coisa que teve qualquer tipo de dano real. —Isso foi tão fodido! Disse Quarry. Leo nos conduziu de volta aos vestiários. —Isso realmente foi. Respondeu ele. Quando chegamos à porta, eu podia ouvir Slate gritando e me preparei para uma reação semelhante a partir de Till, mas no segundo que andei através da porta, ele sorriu e comecei a chorar. —Oh, Jesus! Ela está chorando! Ele brincou quando se aproximou e me puxou em seus braços. —Eu estou bem. Ele me tranquilizou, mas eram lágrimas de raiva. Não houve calmante. Inclinei—me para longe e sinalizei quando falei, “Isso foi tão confuso”. —Sim. Era. Eu estou bem. " Você tem certeza? Você esta inteiramente muito calmo agora ." —Eu acho que ele está chateado, o suficiente, por nós dois.


Nós dois olhamos para Slate, que estava marchando ao redor da sala com seu telefone colado à orelha. Ele estava latindo para alguém sobre a comissão de boxe e integridade. Era tão diferente de tudo que eu tinha alguma vez visto de Slate que não pude deixar de rir. "Então, o que agora ?”

— Quarry perguntou quando ele

sinalizou. —Agora, nós vamos conseguir alguma comida. Till respondeu. "Não, eu quero dizer, quanto é ruim que você perdeu?" —Bem, é uma porcaria. Mas a seleção ainda desconta o mesmo.

—Ele

piscou. —Sim,

Slate. Vamos

pegar

um

pouco

de

comida.Vamos precisar descobrir um novo plano de ação. Slate acenou para ele, enquanto ele continuava a rosnar no telefone. Eu vi quando Till afastou aparentemente imperturbável. Era estranho e preocupante.

Till Oh, Deus, eu silenciosamente sussurrei para mim, afundando na parede fria do banheiro. Repassei dez contagem na minha cabeça, pelo menos, um milhão de vezes. Mais e mais, tentei descobrir como fazer para alterar o resultado. As palavras de Quarry rolava pela minha mente. " E agora? " Eu não tinha ideia. Não foi a minha carreira terminando ao perder uma luta, mas talvez ficando surdo fosse. E aquela pequena revelação sacudiu o núcleo. Eu não tinha um plano B. Eu amava o boxe, mas foi sempre


sobre o salário. Observando a conta poupança crescer, significava mais para mim, do que qualquer cinturão que poderia envolver em torno da minha cintura. A busca da grandeza e os sonhos de ser uma lenda foi ótimo, mas Eliza e os meninos não confiavam em mim para essas coisas. Seu futuro repousava sobre meus ombros. Os mesmos ombros que tinham indo para fora no tatame porque eu não podia nem ouvir a porra de um sino. Foi uma pílula difícil de engolir, mas os efeitos foram o que realmente fez a pior dano. Estar com fome era mais uma coisa, mas eu estava tão cansado de rastejar para as sobras, que a vida atirou aos meus pés. E só quando pensei que tinha encontrado a minha única chance de escapar das masmorras da realidade, o meu próprio maldito corpo havia me sabotado. Eu precisava sair de lá. Eu empurrei para os meus pés e puxei algumas roupas, nem me preocupando com a ducha. Eu não podia deixá-los ver o quanto derrotado eu estava me sentido. Meu corpo todo doía com a decepção. Eu não precisava deles também. Flint só iria tentar corrigi-lo, Quarry se preocuparia, e Eliza teria que salvar minha bunda mais uma vez. Eu estava tão cansado de ser um fardo para todos eles. Eu era apenas um

homem. Eu não

poderia nem mesmo foder a minha própria mulher sem ter um maldito colapso nervoso. Eu só precisava sair. Mas me avistei no espelho,eu percebi que a corrida faria absolutamente nada de bom. Não havia mais janelas. —Foda—se! Eu gritei quando bati meu punho no espelho. Ele quebrou na minha mão e desejei, como o inferno, que eu pudesse fazer o mesmo contra minha vida. Como previsto, Eliza entrou correndo, pronta para cuidar de seu paciente quebrado que se disfarçou como seu noivo.


" Você está bem?". Ela perguntou, em seguida, levantou a minha mão para inspecionar meus dedos ensanguentados. Peguei-o para fora de seu alcance. —Não estou me fodendo bebê. Rosnei. —Eu não posso lidar com isso esta noite. Só me deixe em paz. "Vamos falar sobre isso." —Não. Eu não quero uma intervenção esta noite. Peguei uma toalha do chão e envolvi-o em torno de meus dedos. —Eu estou me sentindo como uma puta esta noite não quero você tornando isso pior. "Tornando pior ?" Ela inclinou a cabeça em confusão. —Sim, pior. Apenas deixe-me pendurar em minhas próprias bolas essa noite. Eu vou ter a certeza de devolver ao lugar pela manhã. "Wow. Eu não sabia que estar ajudando você era o mesmo que tomar as suas bolas. Mas você sabe o quê? Agora que você mencionou, talvez você tenha razão. Eu vou ser feliz em parar de tentar falar com você e de te ajudar, quando você entrar em um de seus momentos complexos. Gostaria que você parasse de ser um idiota o tempo todo." Ela jogou as mãos para os lados em frustração. —Um idiota o tempo todo, hein? "Sim. Você sempre esta chateado, com raiva ou deprimido". Ela sacudiu os dedos para mim,terminando de sinalizar. —Acabei de ser nocauteado, porque eu não consigo ouvir. Eu acho que eu tenho o direito de me sentir assim. "Assim é." Ela apontou para o espelho-quebrado. “Sobre a luta? Ou você estava aqui chafurdando na amargura e piedade ?" Porra eu odiava que ela me conhecia tão bem. —Eu tenho o direito de ser amargo! Gritei. "Não. Você. Não! — Ela pontuou cada sílaba em silêncio. "Você não pode ter escolhido em perder a sua audição, mas você optou por ser surdo." —Desculpe-me? Ela estreitou os olhos, mas não estava na forma lúdica que normalmente instigava uma de nossas partidas. Olhos Abertos. Na


verdade, foi um pouco assustador. Suas mãos começaram a se mover rapidamente, mas seus lábios não acompanharam. Minha linguagem gestual era geralmente boa o suficiente para me dar dicas de contexto, sobre o que o seus lábios estavam dizendo. Sem os dois, porém, eu não valia nada. —Eu não tenho ideia do que você está tentando me dizer." "Isso é porque você se recusa a aprender !” — ela gritou quando ela assinalou. Seu rosto ficou vermelho de esforço, mas ele bateu nos meus ouvidos. Foi, provavelmente, só uma nota de sua voz, mas eu ouvi–o. Foi doloroso e revigorante. Eu respirei fundo e um real sorriso formou na minha boca pela primeira vez em meses. "E agora você está sorrindo. Fantástico!” Ela jogou as mãos no ar e se dirigiu para a porta. —Eu sinto falta de sua voz. Tenho saudades de ouvir você falar enquanto eu descubro as coisas. Inferno, mesmo perder Justin Timberlake agora, porque esse terrível CD foi como a trilha sonora de Eliza Reynolds. Eu daria qualquer coisa para ouvi—lo agora. Ela virou—se de frente para mim, com lágrimas brilhando, em seus olhos. "Bem, sabe o quê? Eu só sinto falta de você ." —Doodle, eu... "Isso é temporário, Till. E isso é uma merda ruim pra caralho, mas esta foi uma decisão que você fez. Eu entendo por que você escolheu essa vida e vou eu apoiá-lo completamente. Mas eu não posso viver com esse miserável homem que você se tornou pelos próximos dez anos. Devolva o meu homem. Vou até levar o menino junto, se isso é tudo o que você tem para dar. Mas dane-se, eu estou lutando muito e realmente preciso do Till agora." Seu queixo tremia e isso me quebrou. "Eu vou fazer melhor.” Eu sinalizei sem jeito, andando em direção a ela.


—Eu vou fazer melhor, eu juro. Enrolei meus braço sem volta da cintura e puxei—a contra meu peito. Eu não sabia se ela falava mais, mas suas palavras ficaram jogando na minha cabeça. Ela precisava de mim e eu tinha sido muito envolvido na minha própria merda para perceber que ela estava lutando também. Eu não poderia fazer isso por mim mesmo, mas tenho certeza, que poderia fazê—lo para E


28 Eliza —Puta merda! Till pulou do sofá e foi rapidamente seguido por Flint e Quarry. —Três ... quatro ... Flint contou, rastejando mais perto da TV. —Acabou! Acabou! Quarry gritou no topo de seus pulmões. —Oh meu Deus! Cobri minha boca. "Você nocauteou o campeão dos pesos pesados do mundo!" Flint sinalizou animadamente, em seguida, empurrou Till no peito. Ele riu descontroladamente quando caiu sobre as almofadas. —Eu não posso acreditar que aquele filho da puta realmente ganhou. "Ganhou? Eu não posso acreditar que alguém deu a bunda dele para disputar o título”, Flint respondeu. —Você

está

brincando

comigo? Ele

é

a

parede

de

tijolos! Ele nunca foi nocauteado! Que escolha eles tinham? Eu disse sarcasticamente. Rick "A Parede de Tijolos" Matthews tinha acabado de ganhar o cinturão de campeão. Ele era a mesma parede de tijolo que Till tinha batido em sua bunda durante sua primeira e única luta amadora. A mesma parede de tijolo que tinha sido rapidamente feito o seu caminho até a escada. Sua arrogância sobre nunca ter sido nocauteado e sua capacidade para apoiar fez dele um favorito dos fãs e permitiu-lhe para saltar alguns dos degraus, Till ainda estava navegando. "Eu não posso acreditar que ele tem o título de merda agora”, Till sinalizou enquanto falava.


Meu

estômago

revirou

enquanto

esperava

pelas

as

consequências, de ver alguém tão obviamente envolvido igual ele, mas nunca veio. Ao longo de quatro meses, o meu Till tinha voltado. Ele havia se jogado na aprendizagem dos sinais, e até mesmo a nossa vida sexual tinha voltado um pouco normal. Sem palavras e no escuro, Till foi forçado a ler o meu corpo,a linguagem de agora era algo que ele se destacou. As coisas nunca iria voltar, à forma como elas eram antes de Till perder a audição, mas estávamos todos ocupados arrumando um novo caminho, com o que a vida tinha entregue. Às vezes você é sugado, mas com uma família, nós nunca focamos nisso por muito tempo. —Ei Flint, você ainda vai encontrar com Tiffany? Till perguntou quando eu desliguei a televisão. "Não. Onze é seu toque de recolher. No momento em que eu cheguei lá, eu só tinha que virar e vir para casa." —Rápido? Till balançou as sobrancelhas provocando. "Till!" — Eu bati em seu peito. —Não eu. Quando estávamos na idade dele, eu já tinha tido você! Ele riu. "Oh doce Jesus ." — Eu fechei os olhos, balançando a cabeça. "Ele é um homem, Eliza”. Quarry interrompeu. "Os homens têm rapidinhas ". " Eu vou vomitar”. Eu levantei e fui para a cozinha, mas Quarry continuou. “O sexo é uma parte natural da vida. Não é nada para se envergonhar." Eu enrolei meu lábio em desgosto e defendi com Till. "Faça-o parar de falar sobre sexo." De jeito nenhum. Ora, eu concordo com Q. Além disso, você não parecia estar envergonhada no chuveiro esta manhã. Meus olhos se arregalaram enquanto olhava para ele. Flint balançou a cabeça, mas todos eles caíram na gargalhada.


Você está sendo tão direto para que... Eu sinalizei pelas costas dos rapazes. Mentirosa, ele respondeu apenas com as mãos. Então ele se levantou de seu assento no sofá e cavou sua carteira do bolso de trás. —Além disso, quem disse que eu estava falando sobre Flint ter uma rapidinha? Eu estava falando com você. Ele entregou a Flint vinte dólares, mas seus olhos estavam grudados em mim. —Estou morrendo de fome. Vá pegar um pouco de pizza e vá àquele lugar para baixo perto do ginásio. Leve o carro. "Oh merda! Vocês dois estão indo para fazer ?" perguntou Quarry, olhando para trás e para frente entre nós até Flint lhe dar um tapa na parte de trás da cabeça. —Vamos. Ele pegou as chaves do caminhão fora da mesa e ambos saíram pela porta. Assim que a porta clicou atrás deles, Till estava em mim. Sua boca esmagou na minha enquanto ele me ergueu sobre o balcão da cozinha. Eu não ia lutar com ele. Nós raramente temos tempo sozinho que nem me importei que ele tinha, acabado de anunciar para os meninos,

que

estávamos

planejando

fazer

sexo. Coisas

mais

embaraçosas já aconteceram. Ele moveu sua boca para o meu pescoço enquanto minhas mãos deslizaram por baixo da camisa e até seu abdômen. —Então, eu estava pensando. Desde que ganhei a luta na noite passada, estou fora por alguns dias. Eu não estava olhando para ele e não estava prestes a remover as minhas mãos para responder, então eu cantarolava meu reconhecimento. Ele continuou a beijar meu pescoço. —Eu sei que as coisas têm sido louco ao longo dos últimos meses, mas você esteve usando aquele anel de noivado por muito tempo. O que você diz de casar amanhã? Eu empurrei minha cabeça para longe para pegar seu olho. "Amanhã?"


—Sim. Eu estava pensando que poderíamos ir ao tribunal, torná—lo oficial, em seguida, fazer um grande jantar com os meninos, Slate e Erica, talvez alguns dos caras da academia. Então, poderíamos obter um quarto de hotel para um par de noites. Passar algum tempo com mais do que rapidinhas. Ele mordeu meu lábio inferior. "Amanhã?" Perguntei de novo em estado de choque. — Amanhã. "Mas

não

temos

anéis." Eu

assinei

a

minha

desculpa

mesquinha. Ele agarrou minha mão e puxou-a para sua boca, beijando minha palma. "Nós vamos comprar um." —

Hum ... Eu

parei,

mas

não

estava

muito

certa

do

porque. Não houve realmente qualquer coisa para se pensar.Queria casar com Till desde o primeiro momento que eu coloquei os olhos sobre ele. Ele não soube por um longo tempo, mas eu sempre soube. Houve realmente só uma coisa para responder. — "Ok, mas os hotéis são caros. Vamos ver se os meninos pode passar algumas noites no Slate." —Pare de ser econômica. Temos mais do que suficiente na poupança para cobrir algo como isto. Vamos casar. Eu quero um par de noites em um hotel agradável onde se pode encomendar serviço de quarto e uma boa garrafa de champanhe. Talvez ficar um pouco tonto e passar o resto da noite encontrando novas maneiras de fazer o outro vir. Você vai precisar tirar um dia de folga para se recuperar. "Tudo bem. Então eu quero um vestido novo também ." —Jesus Cristo, Eliza! Eu não sou feito de dinheiro. Ele piscou. Eu derreti. —Baby, você pode ter o que quiser, se você apenas prometer se casar comigo amanhã. Eu não estou esperando mais. Ok , eu sinalizei, incapaz de falar em torno do nó de emoção apresentado na minha garganta. Estou tão feliz que você está de volta. —Bom. Agora, fique nua. Eu vou te foder uma última vez como minha noiva.


Eu ri quando ele tirou minha camisa sobre a minha cabeça. Então acalmei quando ele chupou meu mamilo em sua boca. Poucos minutos depois, eu gemia como ele fez bem em sua promessa de me foder na nossa cozinha.

Till Em um smoking alugado mal ajustado e um par de tênis preto eu assisti Eliza Reynolds tornar-se Eliza Page. Meu cenário, para depois do tribunal, tinha sido rapidamente vetado quando chamei Slate para convidá-lo para jantar no dia seguinte. Erica teve suas garras em Eliza e dentro de três horas, elas tinham planejado um casamento inteiro nos jardins de Erica. Eu não tinha ideia de como eles fizeram isso,após seis horas naquela mesma noite, Eliza tinha entrado por um corredor improvisado coberto com pétalas de rosa. Ela estava usando um, vestido branco, sem alças, que abraçou seu corpo de formas que conversaram com a minha alma, ou, pelo menos, o meu pau. Seus longos cabelos estava em cascata sobre um ombro e um véu flutuava na brisa atrás dela. Eu era um homem. Eu não chorei, pelo menos, não naquele momento. Não, salvei a exposição de virilidade para quando eu realmente tivesse que falar e sufocar sobre qualquer outra palavra para todo mundo ouvir. Eu tinha certeza que nunca viveria para baixo. Eu também estava razoavelmente certo que não seria fácil controlar. Eu estava casando com Eliza. Erica tinha encontrado um bom oficial que havia sido instruído a fazer os votos de casamento tradicional. Mas quando eu fiquei ali olhando para aqueles olhos azuis—escuros que representava o resto da minha vida, sabia que precisava dizer alguma coisa eu mesmo. O problema foi descobrir o que dizer no momento em que cada sonho que já tive, foi de repente, se realizando.


—Desculpe-me por apenas um segundo. Posso dizer uma coisa? Chupei uma respiração instável. — Eliza, eu não tenho absolutamente nenhuma ideia do que fiz para fazer você se apaixonar por mim. Mas posso dizer honestamente que, não importa o que aconteça a partir deste ponto em diante, isso sempre será a minha maior realização nesta vida. Você é incrível e o fato de que alguém como você se apaixonou por um garoto pobre de jeans sujos que estava com muito medo de caminhar entre as portas, prova isso. Minha voz engatou e senti a queda da umidade dos meus olhos traidores. —Quando eu disse que este... apontei para os meus olhos, era o meu futuro, você nunca deixou de me olhar. E quando a realidade tornou—se mais do que eu poderia lidar, você declarou guerra ao inevitável por mim. Você sempre disse que me amava, mas você me deu muito mais. E por causa disso, vou passar a vida inteira lutando para te dar o mundo. Lágrimas escorriam de seus olhos enquanto ela respondeu apenas com as mãos. Eu já o tenho . Em seguida, ela lançou—se em meus braços, me beijando antes do previsto. Suas

mãos

tremiam

quando

trocamos

alianças

de

casamento. Assim que ela se estabeleceu no meu dedo anelar,ela quebrou novamente as regras, não escritas do casamento, mais uma vez ela me beijou antes da hora Fomos declarados marido e mulher e Flint imediatamente roubou minha esposa em um estrangulado abraço de urso. Quarry estava mais animado com o jantar, então ele me deu um toque de mão e se dirigiu para dentro, onde Erica tinha virado sua sala de jantar em uma elegante festa de casamento. Ela e Slate tinha insistido em pagar pelo o jantar como nosso presente de casamento e relutantemente concordei quando eu descobri que ela queria fazer algo na casa dela. Eu estava pensando em frango na grelha, mas ela teve outras ideias. Tudo por conta própria, ela tinha feito tudo. Foi menos de dez pessoas, mas ela contratou três chefs exclusivos e uma torre do cupcake que era mais ou menos da altura de Eliza. Quando meu queixo caiu, depois de ver o que ela tinha reunido,


Slate me puxou de lado, bateu uma cerveja na minha mão e me disse para manter minha boca fechada. Porque ele nunca me aconselhou nada errado antes, então eu fiz exatamente isso. No final da noite, Johnson, levou eu e Eliza ao nosso hotel. Era um lugar agradável e eu sorri orgulhosamente vendo o olhar supreso e encantando

de Eliza sobre todas as coisas. Tenho certeza

que ela também ficou surpresa e encantada debaixo de mim, quando a tomei contra a parede, pela primeira vez, como minha esposa. Horas mais tarde, nos deitamos na cama, nus, retiramos nossos anéis e lemos o que o outro tinha inscrito no interior. Dela: Minha fantasia mais selvagem. Minha: Esta é a realidade. Naquele dia, tinha sido uma combinação tão surreal, dois do qual eu ainda não tinha certeza de quem estava certo.


29 Eliza Durante os três meses completos, após o casamento nossa vida se tornou alegremente boa. Eu encontrei um trabalho de contabilidade que odiava, Flint se formou no colegial, Quarry estava começando a chamar a atenção no circuito nacional de boxe e Till ... bem, ele sorria mais frequentemente. E com mais uma vitória em seu currículo, sua carreira estava ficando ainda mais promissora, cada luta trazendo mais dinheiro do que a última. Havia,dinheiro no banco, comida na mesa e planos de

mudar—se para fora do nosso

apartamento de baixa qualidade, assim que encontrasse uma casa para alugar. Pela primeira vez, em tanto tempo quanto eu conseguia lembrar, a vida era fácil. Isso foi até uma noite de sexta—feira quando Quarry desceu com um vírus de estômago. Ele rapidamente devastou seu caminho através de Flint e Till. Eu servi como enfermeira para todos os três até que eu fiquei doente também. À medida que os caras ficaram melhor, os papéis foram invertidos. Enquanto eu pensei que era realmente doce por ver todos a minha volta, em mim não mostrou sinais de melhoras após uma semana inteira. Honestamente, parecia que eu estava ficando pior. Em seguida Till realmente começou a se preocupar e finalmente, me arrastou para o médico. "Você está surtando?" — Não. "Sim, você esta."


Seus lábios se torceram em um sorriso de lado. —Não, eu não estou. "Você está pirando cada dia mais." Ele sentou—se na borda da mesa de exame e apertou minha mão. —Doodle, você esta pirando? Eu respirei fundo antes das comportas me falhar. "Sim!" Eu chorei quando deixei cair a minha cabeça contra seu peito. Senti seus ombros se agitarem antes de ouvi sua risada silenciosa. Sentei—me de volta, fungando. "Por que você está rindo?" —Porque depois de tudo o que passamos, você decide pirar sobre estar grávida? Eu estou feliz e minha pequena senhorita está em pânico. Sinto muito, mas isso é engraçado. "Você está feliz ?" Minha voz guinchou no final. —Hum... por que eu não estaria feliz? Minha esposa está grávida, eu estou finalmente em um ponto na minha vida onde acho que nós poderíamos nos dar ao luxo de começar uma família. Pode não ser a época ideal, mas quem se importa? Não é o errado. Vamos fazê—lo funcionar. É o que fazemos. "Você sabe, eu realmente não gosto deste sensato Till ". Ele soltou uma gargalhada. —Você está bem. Eu estou bem. Ele se abaixou e colocou sua mão sobre a minha barriga. —Nós estamos bem. Beijando o topo da minha cabeça, ele disse: —Nada mais importa. As palavras familiares acalmaram os meus nervos. Houve uma batida na porta e cutuquei para fora da mesa. O médico e enfermeira entraram empurrando um carrinho grande que quase encheu a sala lotada. Till se afastou e ficou contra a parede para permitir mais espaço, eu senti a sua preocupação, embora ele estava a poucos metros de distância.


—Tudo bem, senhora Page. Desde que você não sabe de quantos você está, vamos fazer uma rápida ultrassom para ver

se

podemos obter, uma medição fetal e estimar a data de nascimento. Eu

balancei

a

cabeça

com

os

olhos

colados

em

Till. Apararenteente eu estava tão nervosa e, era visível no meu rosto. Ele arqueou um sorriso e sinalizou, ouvi que mulher grávida fica com tesão o tempo todo. Isso pode realmente trabalhar em meu favor. Meu rosto aqueceu e eu rezava para que ninguém, na sala, entendesse a linguagem de sinais. Till estava muito longe e enquando o médico lubrificava o meu estômago, acenei para ele se juntar a mim. Com um sorriso, ele apertou seu corpo musculoso em torno do médico e pegou a palma da minha mão e a beijou. Do nosso ponto de vista, não foi possível ver a tela, mas o médico olhou e se inclinou mais perto com a contração de cada pulso. —Quando que você disse que foi o seu último período f? Perguntou. "Cerca de duas semanas atrás." "E você estava no controle da natalidade, certo?", Ele perguntou, ainda olhando para a tela. "Sim. A pílula." "Isso foi definitivamente apenas hemorragias, então. Parece que você está em torno de oito semanas." Ele estendeu a mão e virou um pequeno botão. Um chiado bonito encheu a sala. A mão voou para a minha boca quando meus olhos começaram a nadar em lágrimas. Till apertou minha mão e nervosamente perguntou: —O que? A batida do coração, eu sinalizei incapaz de dizer as palavras, em seguida, fiz um sinal intermitente por abertura e fechamento

do

meu punho ao ritmo do som. Till formou um sorriso falso que provou que ele sabia exatamente o que estava perdendo e ele odiava. Felizmente, o médico deve ter visto a nossa troca. —Aqui. Ele virou o monitor para nos enfrentar.


—Você pode vê—lo na tela. Ele colocou o dedo logo abaixo uma pequena luz piscando. Nada sobre a imagem em preto e branco era sequer remotamente reconhecível como um bebê, mas a seu pequeno coração ainda bateu de forma constante. Fazia sentido. Era o bebê de Till, o coração sempre tinha sido o seu mais marcante recurso. Till engasgou quando puxou minha mão à boca e beijou—a repetidamente. Ele silenciosamente olhou para a tela até que o médico virou e mesmo assim, ele se mudou para os seus pés, a fim de mantê— lo em sua linha de visão. —Você pode dizer se é uma garota? Perguntou. O médico riu antes de se virar para encará—lo e balançar a cabeça negativamente. —Não, não é uma menina, ou não, você não pode dizer? —É muito cedo para dizer. Respondeu ele. Till olhou para mim para a tradução. Na resposta, ele soltou um suspiro alto e passou a mão pelo cabelo. — Ok. Vou precisar que seja uma menina e se você pudesse sinalizar isso por mim, eu realmente apreciarei. O médico riu quando ele entregou a Till algumas imagens granuladas que serviriam absolutamente a nenhum outro propósito do que perder horas do nosso tempo, tentando distinguir a forma inexistente do nosso bebê. Mas fez as imagens mais preciosas de todas, embora. —Vá em frente e se vista. Tudo parece ótimo e nós podemos discutir detalhes e futuros compromissos no meu consultório. O médico saiu da sala, deixando ambos ainda chocados e emocionais em seu rastro. Acenei com a mão para pegar atenção de Till , mas quando ele olhou para cima, seus olhos tinham perdido as suas brincadeiras. "Você está bem?" Perguntei. Ele engoliu em seco antes de pintar um sorriso doloroso para o futuro.


—Muito melhor do que bem. Ele respondeu de forma pouco convincente. —Till ... —Venha. Eu quero ouvir o que ele tem a dizer sobre a minha filha. Ele se afastou de mim, parando qualquer conversa. Tornei—me instantaneamente preocupado que Till, tinha entrado em um trem fora da realidade. Vesti minhas roupas com ele virado de costas para mim, mas podia ver seus olhos focados nas fotos em sua mão. Quando cheguei perto, eu estendi a mão e passei pelo ombro. Ele me pegou pelo braço e girou, envolvendo ao redor de seu pescoço. —Nós vamos ter um bebê! Ele engasgou com um sorriso unilateral do Till menino. Eu estava transportando no tempo até o momento em que eu tinha caído no amor com ele. —Eu quero comprar uma casa com um quintal grande. Quero colocar um enorme balanço estabelecido na parte de trás e conseguir um dessas mesas de jogos de chá estúpido. Eu empurrei minhas mãos na frente do papel e sinalizei, eu meio que quero um menino. Seus olhos foram ao meu. "Um com seus olhos cor de avelã e aquele sorriso torto." —De jeito nenhum. Ela precisa ser inteligente como você. "De jeito nenhum. Ele precisa ter o seu coração", retruquei. —Nós vamos ter um bebê! Ele repetiu, mas que não foi dito com

felicidade ou até mesmo medo. Dizia com orgulho e vitória. —

Quando eu perdi a audição, fiquei acordado uma noite surtando sobre o fato que os nossos filhos poderiam ter de lidar com isso um dia. Ele apontou para seus ouvidos. —Mas, Eliza, quem se importa? Veja quão perfeita ela é. Ele segurou a imagem para cima. " Till, escuta-me. Ele..." Ele estreitou os olhos. "Sempre terei

que conviver com isso.Quarry também. Eles

podem receber o implante. Você esteve aqui para todos. Você queria dar


a todos nós uma vida melhor. E você já fez isso. Nós não somos milionários, mas nós fizemos isso. A única questão agora é: Quando é que Till vai obter o melhor da vida "?


30

Till "Você viu isso?", Perguntou Slate, logo que entrei em seu escritório. —Vi o quê? Respondi. Ele virou o laptop, em torno, de frente para mim e imediatamente reconheci a visualização. Era a configuração da noite amador no Ropes. Ele apertou o play e me assisti subir a partir da base do canto. Meus olhos estavam brilhando em todo o anel. Inclinei—me perto do computador e pude ver Eliza sentada com Derrick Bailey. Seu braço foi atrás de sua cadeira, eu sabia que tinha sido bem mais de dois anos, desde daquela noite, mas a mesma raiva borbulhou no meu estômago. Tanto na tela e no presente, eu assisti Eliza até Rick "A Parede de Tijolo" Matthews correr em minha direção. Eu vi minha atenção apenas deixá—la o tempo suficiente para avançar e jogar dois socos e Matthews cair para o tapete. Eu nem sequer fiquei para comemorar minha vitória. Eu simplesmente invadi de volta para o canto e comecei a puxar minhas luvas. Eu ainda podia sentir meu desespero para chegar até ela para longe dele. Desespero Justificado. O

vídeo

subitamente

cortou

e

eu

olhei

para

Slate

arrogantemente espanando meu ombro. Dei uma risada silenciosa. " Acordei com um milhão de telefonemas e e—mails esta manhã. Essa coisa foi visto por mais de um milhão de vezes em 24 horas."


—Legal! —Sorri e apertei o play novamente. "As pessoas estão enlouquecendo, tentando descobrir mais sobre apenas o homem que deixou cair a parede de tijolos. " Eu levantei minhas sobrancelhas em choque. —Sério? "Suas bolas estão doendo." —Eu não posso culpá—lo. Eu vi como ele, mais uma vez se desintegrou enquanto me afastava imperturbável. " Ele

construiu

um

império

no

fato

de

que

ninguém

pode nocauteá—lo. " Revirei os olhos e apertei o play novamente. Cada vez, só assistindo ela . Slate enfiou a mão na frente da tela. "Aparentemente, ele está pagando um monte de merda sobre este pequeno vídeo. Ele foi jogado em um laço na ESPN ontem à noite enquanto estava em uma entrevista por telefone. " Meus olhos se arregalaram. —Sério? Ele quer uma revanche. O Tempo congelou. Cifrões brilharam. Meu sorriso cresceu. " Eu disse a ele para ir se foder. " Eu pulei para os meus pés. —Por quê? Gritei. —Chame de volta! " Sem

título

em

jogo

e

eles

querem

pagar—lhe

uma

merda. Você fez mais em sua última luta. " Revirei o lábio inferior entre os meus dedos. —Podemos negociar ? Qual o tamanho de uma luta que estamos falando? Vegas? " Potencialmente. Sua imagem está em jogo. Eles vão querer fazer este evento um dos maiores. Escute. Eles estão tentando usá—lo


como um vagabundo para salvar sua reputação, e se você perder, isso é exatamente o que você vai se tornar. " Mas o que Slate não poderia saber era que, no espaço de 24 horas, as minhas prioridades tinham drasticamente mudado. —Eliza está grávida. Eu soltei. Slate ficou boquiaberto,sua boca formou um chocado "O." —Fomos ao médico ontem, e eu .... Fiz uma pausa, porque foi a primeira vez que eu ia admitir a minha decisão. Eu ainda não tinha dito a Eliza ainda. Até aquele momento, dizendo em voz alta parecia demasiadamente definitivo. —Eles fizeram uma ultrassom e eu não pude ouvir seus batimentos cardíacos. Eu percebi que eu não seria capaz de ouvi—la chorar, ou rir, ou falar. Eu parei de me dar tempo para deixá—lo realmente me afundar nisso. —Tudo o que posso pensar é sobre se ela vai soar como Eliza. Slate, eu não posso perder isso. Você me disse há um tempo atrás que o dinheiro é apenas tão bom quanto o que ele pode lhe dar. Bem, é oficial. O incentivo já não vale a pena o sacrifício. Respirei fundo e finalmente joguei a toalha. —Quero o implante. "Tudo bem" , Disse ele, como se fosse nada. E talvez não fosse. Talvez tenha sido a escolha lógica que eu tinha lutado o tempo todo. —Eu tenho um pouco de dinheiro no banco, mas isso não vai durar. Eu preciso dessa luta, Slate. Minha carreira acabou, ganhar ou perder. Vagabundo ou campeão, eu não dou a mínima. "Então, é isso? Você só quer o dinheiro? " Eu balancei minha cabeça. —Não. Eu preciso dele. Eu não tenho ideia o que diabos eu vou fazer depois disso. Eu não tenho uma educação ou qualquer grande habilidade além do trabalho manual. Eu preciso desta oportunidade para me definir por um tempo. Veja o que você pode negociar para pagar. Eu vou lutar com esse urso dançarino neste momento, desde que coloquem meu nome em um cheque gordo. " " E se a gente tiver uma abordagem diferente? "


—A sua abordagem diferente vai me permite ouvir a minha filha quando ela nascer? "Não. Mas ele vai te dar uma solução a longo prazo." —Apenas cuspa. Eu mordi fora quando comecei a perder a paciência. "Nós recusaremos até ele colocar o título dele em jogo." —Ele nunca vai concordar com isso. Ele tem muito a perder. "Então nós forçaremos isso." Inclinei a cabeça em confusão e fiz sinal para que ele continuasse. " Se ele já está bem irritado somente com esse vídeo para ter oferecido uma revanche, vamos adicionar um pouco de combustível no fogo. Vamos bater a mídia. Nós fazemos um comunicado na imprensa para dizer ao mundo inteiro como é fácil realmente derrubar o muro invencível. Fazer o mundo saber que ele não vai colocar o título do seu cinturão em jogo porque ele está com medo do O Silencioso. Vamos definir algumas entrevistas e deixar o mundo conhecer Till Page. Nós podemos fazer essa luta em público. " —Eu posso fazer isso. Eu respondi, refletindo sobre os cenários possíveis. " Mas isso vai levar tempo. " —O tempo é a única coisa que eu não tenho. " Quanto tempo falta para Eliza ganhar nenem ? " —Sete meses. " Eu preciso de você se comprometendo por mais um ano. " —Um ano? " São duas lutas. Nós vamos envergonhar este idiota por oferecer esse título e você está tomando dele. Então

você

está

defendendo

ele. Então você

está

recebendo o implante. " —Vamos supor que eu o vença. Quanto eu poderia fazer com a próxima luta como o campeão? " Milhões ".


O som da suas palavras nunca chegaram aos meus ouvidos, mas eu ouvi tudo do mesmo jeito. Foi cristalino o toque de uma vida inteira de segurança. —Defina. Eu respirei. Slate bateu palmas e ficou de pé enquanto eu me sentei, dólares rolava atordoados em minha cabeça. Milhões de dólares. Sentei—me com as palmas das mãos suadas por horas, Slate fez inúmeros telefonemas entre os agentes, advogados, gestores e formadores. No

final,

indo

para

a

mídia

não

era

mesmo

necessário. Quando Slate disse a eles que estaríamos dispostos a fazer concessões sobre a remuneração em troca de uma disputa de título, eles atacaram. Considerando—se a campanha publicitária instantânea da luta, seria pelo menos, trinta milhões, e com menos do que trezentos mil dólares por escrito no meu contrato,tudo ia para Matthews. Valeu a pena a aposta ,embora. Eles não tinha planos de me pagar nada de substancial para essa luta, mas com o título em jogo,os cifrões era infinitos.


31

Eliza Quatro meses depois... —Santa. Merda. Quarry ficou com os braços estendidos no meio da nossa suíte de Las Vegas. Em seguida ele perdeu o equilíbrio e quase me puxou. —Ei, idiota. Flint pegou pela parte de trás de sua camisa no último segundo. —Olhe onde o inferno você está indo! —Minha culpa. — Quarry bateu na minha barriga, em seguida, animadamente voltou a dançar ao redor da sala. —Cristo. O que você colocou nas malas, Eliza? — Till bufou, definindo minhas três malas enormes. —E o que que diabos é isso? Ele apontou para o pequeno, saco cor de rosa com um B rosa na lateral. " É a bolsa de Blakely " Eu respondi, ele capturou minhas mãos antes que eu tivesse a chance de completar e sinalizar a minha explicação. —Blakely? A nossa filha ainda não vai nascer — Ele mordeu o lábio para abafar uma risada. " Você não pode ser muito seguro, Till. E se de repente eu entrar em trabalho enquanto estamos aqui? O que ela usaria do hospital para casa? "


—Bem ... vamos ficar aqui só por sete dias. Se você entrar em trabalho

de

parto,

ela

estaria

três

meses

adiantada. Teríamos

problemas muito maiores do que ela usaria de casa para o hospital. Ele piscou e mergulhou de volta para um beijo molhado. " Ei, eu larguei meu emprego para estar aqui. Não se atreva a dizer tudo sobre o que eu tenho que embalar . " Seus lábios tremeram. —Você odiava esse trabalho. " Não. Eu não odiava isso ". Seu sorriso cresceu para se desabrochar. " Eu detestava! Obrigado. Eu mais ou menos pressionei um beijo na boca exagerado cheio de humor. Ele riu contra os meus lábios. —Eu te amo! " Eu estava nervosa sobre o voo, ok? Isso me fez sentir melhor, ter um pouco de roupa no saco para ela, apenas por acaso ". Ele provocativamente fingiu morder minhas mãos enquanto eu sinalizei. —Pare! Eu bati no peito. —Hum, eu disse que eu te amo? Ele beijou minha testa. " Ah, certo. Eu brevemente esqueci como você é necessitado sobre isso, "Eu provoquei. " Eu também te amo. " Till começou a me fazer cócegas e quando eu olhei para cima, vi Flint nos observando. Ele sorriu e rapidamente desviou o olhar. Eu fiz uma nota para falar com ele mais tarde. Ele realmente tinha agido estranho recentemente, ainda mais retirado do que o normal. Houve uma batida na

porta

e Quarry disparou para

responder. —Cara, você é enorme! Slate riu quando ele entrou com Leo, Johnson e um novo cara que eu não reconheci. Mas Quarry estava certo. Ele era enorme. " Ok. Ouça!”O lábio de Slate se contraiu e Till apenas balançou a cabeça em sua tentativa de piada. " Segurança em execução para todos nós neste fim de semana. Eu sei que você já viu a campanha


publicitária, mas isso não vai ser como se fosse em casa. Vocês são celebridades aqui . Você será reconhecido. " Till se mudou atrás de mim e cruzou os braços em volta para descansar no meu estômago. " Não deixe esta sala sem segurança. É perigoso. Este é Alex Pearson. Ele esteve com Leo por cerca de um ano, mas esta é a sua primeira viagem com a gente. Por favor, não vão assustá—lo. Eu estou falando com você, Q ". Todos nós rimos, com exceção de Quarry, que sorriu maliciosamente. " Vou repetir. Não deixe esta sala sem um deles. " Ele nos passou um cartão. " Programe todos os seus números em seus telefones. Leo estará comigo e Till na maior parte do tempo, mas no caso de vocês decidirem ir explorar ou o que quer que seja Alex e Johnson estarão com vocês. Erica vai estar aqui neste fim de semana, junto com Sarah e Liv . " —Liv! — Quarry gritou antes bater a mão sobre sua boca. Os lábios de Leo se contraiu, mas ele olhou para

Q. —Eu

estou vendo você, garoto. Quarry mordeu os lábios, mas o seu sorriso era passado. " Ok. Agora

temos

que

sair

do

caminho,

Till,

se

vestir. Vamos verificar o ginásio . " Slate saiu, deixando Leo, Alex, e Johnson para conversar com Flint. Quarry voltou a andar em torno da suíte. —Você quer sair para jantar hoje à noite? Till me perguntou. Eu incisivamente olhei para o meu estômago. " Como eu vou dizer não . " Ele sorriu, em seguida, deu um beijo suave nos meus lábios. —Eliza, olha! Há uma cozinha! Você pode cozinhar para nós aqui também! — Quarry gritou por cima da barra que dividia os quartos. Revirei os olhos, mas o meu sorriso escapou, me entregando.


32 Quarry Uma semana depois... —Quinn. —Não. —Queen. —Deus não! —Quillan. —Uhhhh ... Eu tenho certeza que você só acabou de inventar um, então eu vou ficar com a minha resposta original. Não. — disse Eliza, me derrubando pela centésima vez. —Venha! —Enquanto eu aprecio seus esforços, já escolhi um nome. —Blakely é estúpido. Todo mundo vai acabar chamando—a de Blake para abreviar. Q é um apelido ruim. —É também o seu apelido. Confia em mim. Eu não preciso de gritar 'Q' mais que eu já faço. Eu não posso lidar com dois de você.Ela riu quando raspou os cogumelos que

tinha sido cortado em uma

panela sobre o fogão. —Oh, o que for. O que você está cozinhando, afinal? —Sei lá. Cogumelos soava muito bom. —Cogumelos apenas? Eu enrolei meu lábio quando me acomodei na banqueta em frente à ela. —Sim!


—Você é nojenta. Eu ri da mesma maneira quando alguém bateu na porta. —Oh! Aposto que é o nosso O Silencioso de T—shirts para a luta. —Deus, eu espero! Eles deveriam estar aqui ontem. Eu puxei a porta da frente aberta e um homem bem vestido, que eu não reconheci, estava do outro lado. Suas mãos estavam enfiadas nos bolsos do casaco e com um sorriso branco brilhante com o rosto coberto. —Posso ajudar? —Estou à procura de Till. Ele está por aqui? —Não. —Perfeito! Ele ronronou,quando lentamente tirou as mãos dos bolsos, revelando uma enorme tatuagem da cor verde com a cabeça de um dragão atirando chamas vermelhas para baixo, os dedos os mesmos dedos que estavam posicionada no gatilho de uma arma. –Presumo que você seja o Quarry? Ele usou a ponta de sua arma para me empurrar para dentro. Quando a porta trancou atrás de nós eu ouvi Eliza da cozinha. —Quem era? Ela perguntou, assim que dobramos a esquina. Eu nem sequer tive a chance de reagir antes do seu braço rapidamente enrolar ao redor do meu pescoço para descansar a arma na minha cabeça. Seus olhos se arregalaram e suas mãos voaram para sua boca. —Meu Deus! Eu estava em choque absoluto. Eu não sabia quem era esse cara, mas eu estava apavorado e não por mim. —Está tudo bem. Eu tentei acalmá—la, com meu coração batendo, em torno do meu peito. —Quem diabos é você ?! A merda falou com ela e isso me enfureceu. —Hum, quem é você ? Seus ombros se moveram como se estivesse à procura do balcão, mas o bar bloqueou o seu corpo. —Levante suas mãos para cima caralho! Ele latiu.


Isso causou—lhe o queixo a tremer e raiva para irradiar através de mim. —Eliza. Ela respondeu lentamente, levantando as mãos em sinal de rendição. —Ok. Agora, Eliza. Quem diabos é você e onde diabos está Till Page? Ele virou a arma contra ela. Mesmo através da minha fúria cega, eu sabia que ela não tinha necessidade de responder a essa pergunta. —Ela é minha babá. Till esta na academia. Eu rapidamente acobertei, rezando para foder com ele por pensar que treze anos de idade ainda precisava de babás. —Ok. Bem,

Eliza,

isso

poderia

realmente

funcionar. Eu

preciso de você para entregar uma mensagem para a nosso bom Till. O Chame e o deixe saber que Frankie Dragão parou para fechar alguns negócios inacabados. É importante que ele receba esta mensagem. Você entendeu? Seu tom não era duro, mas era francamente ameaçadora. Ela rapidamente concordou. —Sim. Absolutamente. Vou dizer a ele. —Ótimo. Agora, para o seguro de que esta mensagem é entregue em tempo hábil, eu estou levando Quarry comigo. Havia um sorriso em sua voz, mas o rosto de Eliza deslizou para um branco fantasmagórico. —Não! Vou entregar a mensagem. Eu juro. Basta deixá—lo aqui. —Sim. Isso não vai acontecer. Ele riu. — Acho até que vai precisar de um pouco de incentivo extra para o que eu preciso. Todos nós sabemos o quanto ele ama o nosso pequeno Quarry aqui. Disse ele, condescendente. Uma onda de alívio me bateu quando a arma estava afastada dela e apontou de volta contra a minha cabeça. —Por favor, não faça isso. Basta deixá—lo. Eu estou certa que Till vai fazer o que quiser. Você não precisa de Quarry. —Sim. Desculpe. Eu gosto do meu plano.


Senti—o encolher os ombros quando ele começou a me arrastar para trás em direção à porta. Eu não estava lutando. Eu estava muito dispostos a ir com ele se isso significasse levar ele fora da suíte e longe dela. —Pare! Espere! Por Favor. Sou esposa de Till. Leve—me em vez disso! —Não! Eu gritei sobre suas palavras, mas já era tarde demais. Ela correu de trás do balcão, revelando sua barriga grávida e fazendo com Frankie ofegasse. —Só me leva. Deixe Quarry sozinho. Gritou ela. —O que diabos você está fazendo? Eu gritei, mas Frankie apontou a arma de volta para ela. —Sua esposa ? Ele perguntou cacarejando. —Por Favor. Basta deixá—lo ir. —Isso acabou muito melhor. Meu corpo todo ficou rígido e os olhos de Eliza cresceu impossivelmente mais ampla, ele me empurrou, me enviando lutando para frente. Tão rapidamente, ele pegou Eliza e arrastou—a até a porta. —Não! Eu pulei para os meus pés. Ele não tinha a porra do negócio, mesmo se falar com ela, mas eu o mataria antes que deixe que ele a machucasse. —Tire suas mãos longe dela porra! Você não está levando—a em qualquer lugar! Corri para a frente. Ouvi Eliza gritando a cada passo, mas a adrenalina me alimentou.Ela era nossa. Eu não iria deixá—lo tê—la. —Oh pelo amor de Deus. Ele girou Eliza para o lado, assim que cheguei perto, o arremessei no chão. Eu consegui um golpe para o seu lado, mas sua mão foi em torno de minha garganta, a coronha de sua arma aterrissou com força contra o meu rosto. A dor explodiu apenas como se alguém diminuísse as luzes. Senti meu corpo cair para o chão, mas me esforçava para manter os olhos abertos. Eu estava vagamente consciente de Eliza gritando o meu nome, lutando contra seus braços.


—Não. Eu me arrastei, mas o meu corpo tinha me traído. Segundos depois, a escuridão me consumiu completamente.

Till Meu celular vibrou no meu bolso, Slate e eu assistimos a última luta de Rick por, pelo menos, o centésimo de tempo. Eu tinha memorizado cada nuance seu no ringue, mas eu ainda assisti cada segundo como se fosse mudar. —Hey, pause—o. Um texto de um número desconhecido acendeu minha tela.

Desconhecido: Eu acredito que eu tenho algo que pertence a você. Eu li o texto algumas vezes, tentando deixá—lo processar, mas antes que eu pudesse responder, uma imagem que eu nunca seria capaz de ignorar, iniciou sua operação. A visão de que, com um olhar, foi marcado em minha alma. Era Eliza. Sua boca foi amordaçada e seus olhos estavam derramando lágrimas. Ela estava sentada no chão de uma suíte de hotel que parecia exatamente como o nosso. Eu poderia apenas fazer a ronda de seu estômago enquanto eu segui o braço para cima para uma maçaneta que ela estava amarrada. Todas as dimensões dobraram sobre esse mesmo momento. Em menos de três segundos, eu tinha planejado a morte de quem a colocou lá. Esse quadro poderia ter sido uma piada. Rezei que fosse, mas alguém iria absolutamente pagar por isso enquanto o meu peito estava em abandono no momento que eu olhei para o meu telefone.

Eu: Que diabos é isso? Pisquei para o telefone, desesperado por uma resposta, mas minha mente finalmente retrocedeu na engrenagem. Havia um tapete atrás dela que eu reconheci.


Eu corri da sala de conferência com um destino em minha mente. Minhas pernas se moviam mais rápido do que eu pensava possível, corri para o elevador. Os segundos que fui obrigado a esperar por ele chegar foram os mais longos da minha vida. Foi apenas a última célula do cérebro racional que tinha que me forçou a ficar lá, sabendo que levaria mais tempo se corresse até as escadas para o trigésimo sétimo andar. Assim que as portas se abriram, Slate puxou e deu um passo na minha frente . Sua boca e mãos se moviam com raiva, mas eu não conseguia me concentrar o suficiente para descobrir o que ele estava dizendo. Empurrando—o para fora do caminho, eu freneticamente apertei o botão para o nosso piso e ele quase não conseguiu entrar antes que o elevador começasse a se mover. Eu estava perdendo minha cabeça tentando acelerá—lo quando meu telefone novamente zumbiu na minha mão.

Desconhecido: Seu velho amigo Frankie Dragão é claro. Ele foi seguido por um outro retrato de Eliza com os olhos fechados e uma bota apertada contra seu estômago. O mundo girou em câmera lenta, mas a minha ira cresceu rapidamente.

Eu: Eu não tenho ideia o que você quer, mas sua vida acabou. Ele: Minha? Ou a dela? Ele foi seguido por uma imagem de uma arma inclinada na tempora de Eliza. Minha mão agarrou o telefone dolorosamente apertado. Slate

bateu

na

minha

frente

para

chamar

minha

atenção. " Que diabos está acontecendo ? " —Eles pegaram Eliza! — Eu gritei, o passeio de elevador eterno terminou.


Quando as portas começaram a se abrir, eu apertei entre eles, correndo para a nossa suíte. Meu ombro bateu na porta, torci a maçaneta, mas a porta não abriu. Bati no meus bolsos para baixo, de repente percebendo que eu nem sequer tenho o meu cartão—chave para abri—lo. Eu estava no inferno absoluto. Ela estava lá, com uma arma em sua cabeça e eu estava preso do outro lado da porra de uma porta . Bati tão duro quanto eu podia. —Abra a maldita porta! — Mas se alguém respondeu, eu nunca saberei. Slate apareceu ao meu lado com o telefone ao ouvido e alguma coisa do outro lado da porta imediatamente despertou seu interesse. Ele se inclinou para perto e pressionou seu ouvido contra a madeira. Eu vi sua boca formar uma palavra que afundou o meu coração ainda mais. —Quarry! Ele agitou a maçaneta para abrir a porta. Assim que voltei para arrasar

através dessa maldita porta,

avistei Flint e Leo correndo no corredor. Flint rapidamente tirou uma chave do bolso e abriu a porta. Ele tentou entrar em primeiro lugar, mas eu agarrei a parte de trás de sua camisa para impedi—lo de correr antes para dentro. Eu não tinha ideia do que era esperado do outro lado da porta, mas estava indo para descobrir primeiro. Girei em volta do quarto e em seguida, Leo invadiu diretamente atrás de mim. Encontramos Quarry deitado no chão com sangue escorrendo de seu nariz. Ele estava lutando para se sentar,e sua boca estava se movendo a um milhão de quilômetros por hora. —O que ele está dizendo? Eu gritei e o ajudei a sentar—se, mas os meus olhos percorreram o quarto, desesperado para encontrá— la. Levantei—me mais que depressa, pronto para transportar o burro pelo corredor até o quarto, mas Leo me parou. Com sua arma desenhada, ele fez sinal para nos deixar. Ele deve ter perdido a maldita cabeça, porque eu não estava indo a lugar nenhum sem ela.


Quarry acenou para chamar minha atenção. "Ela não está aqui. Ele a levou. Eu tentei..." Suas mãos caíram a seu lado e com a cabeça pendurada. Leo fez um trabalho rápido de limpar a suíte e verificar que Quarry estava certo. Concentrei—me de volta no meu telefone. Quando meus dedos começaram a voar por cima do meu teclado, Leo, Slate, e

Flint

esgueirou—se ao meu lado para ler sobre o meu ombro.

Eu: Onde diabos ela está? Ele: Ufa, você levou tempo suficiente. Eu: Eu juro pela minha vida, eu vou te matar. Me dê ela de volta. Ele: Nada de polícia. Informe o seu papai Slate para suportar essa porra. A cabeça de Slate retrucou quando ele abaixou o telefone de seu ouvido. E o meu telefone imediatamente tocou mais uma vez.

Ele: Melhor. Leo começou a olhar ao redor da sala.

Ele: Diga ao Sr. James que ele provavelmente deve estar mais preocupado com a sua própria família do que onde a minha câmera está localizada. Sua filha parecia assustada quando eu matei o inútil guarda—costas. De repente, com os olhos arregalados e rostos pálidos, Slate e Leo voaram do quarto.

Eu: eu juro por Deus, eu vou te matar. Ele: Sim. Sim. Sim. Eu já ouvi tudo isso antes. Então, agora que estamos sozinhos, eu tenho um favor para pedir em troca de retorno a sua preciosa esposa. Flint puxou a borda da minha camisa. Temos que ir. Não fale. Basta sinalizar. Leo me disse para você ir em dois para a sala de conferências .

Eu: O que você quer?


Ele: Eu preciso de você para jogar a luta. Eu tenho 200k que eu não apostei em você exatamente,por isso perca na terceira rodada. Nocaute. Eu: Concluído. Agora a deixe ir. Flint continuou a dar um puxão em meu braço enquanto me levou da sala.

Ele: Assim que o sino final tocar, ela é toda sua. Eu: E o que acontece com ela, se algo acontecer antes disso? Não posso garantir que eu vou levá—lo para o terceiro round. Alex virou a esquina, logo que abriu a porta. Ele levou três de nós para o elevador, enquanto eu fazia buracos no meu telefone.

Ele: Oh, eu tenho uma sensação de que você vai fazer muito bem. Ele: Diga—me, Till. Como é a sua boca? Ele foi seguido por uma imagem de Eliza encostado na perna de sua calça. Seus olhos estavam fortemente fechados e sua mão estava enrolada firmemente em torno de sua garganta, as pontas de seus dedos cavando em sua carne.

Eu: Não a toque. Ele: Nós estaremos em contato. Você deve ir ficar pronto. Você tem uma luta para perder. Eu: Eu vou lhe pagar mais do que você vai fazer na luta. Apenas devolva—a à mim. Mas, como fizemos o nosso caminho para a sala de conferência, meu texto ficou sem resposta.

Eliza


—Eu realmente não achei que isso seria muito divertido! Ele riu maniacamente,arrancando a fita da minha boca. —Shhh. Mantenha a boca fechada ou eu vou voltar para o menino. Ele piscou. Me senti impotente, observando pela câmera do laptop de Frankie,a cada mensagem que ele enviou o rosto de Till caía. As imagens foram as piores. —Que

diabos

é

isso?

Um

homem

vagamente

familiar

perguntou entrando no quarto. — Essa é a apólice de seguro que lhe permite viver mais um dia. —O que diabos você está falando? Pensei que lutando com Till era a apólice de seguro. Eu só preciso falar com ele por alguns minutos. Eu não poderia fazer sozinho mais cedo... —Bem, você sabe o quê? Eu fiquei realmente, malditamente cansado de esperar por sua bunda preguiçosa para fazer a porra de um movimento. A luta é hoje à noite. Eu estava começando a acreditar que você não estava indo para seguir com isso em tudo.Ele inclinou a cabeça para o lado acusando. —Isto não é só sua bunda. —Eu

disse

que

ia

lidar

com

isso. Vou

pegar

o

seu

dinheiro. Então eu estou feito. —Bem, me perdoe por não confiar em um pedaço de merda mentiroso que acabou de sair da prisão.Você devia beijar os meus pés de merda agora. Você é bem—vindo, por sinal. Ele balançou a cabeça em aborrecimento. —Clay, conheça sua nora. Ele bateu palmas. — Parabéns! Você vai ser um vovô! Ele entusiasticamente zombou antes de rolar os olhos. Meu estômago deu um nó e bile subiu para a minha garganta. Clay Page. —Wow. Espere só um maldito minuto. Você nunca disse nada sobre envolver sua família.


—Bem,

originalmente,

eu

estava

apenas

planejando

envolver sua família. Mas eu percebi que ela seria um pouco mais atraente do que seu menino mais jovem. —Você foi atrás de Quarry? Clay gritou quando ele deu um enorme passo em frente.Frankie mudou—se para a cozinha e encheu um copo de licor de laranja. —Você sabe, tenho que dar crédito a você. Para tal boceta, você conseguiu fazer algumas crianças que não tem medo. —Ele não os criou. Eu interrompi a conversa deles enquanto eu olhava para Clay. Till fez. Eu fiz. Ele não tem nada a ver com esses garotos. Não se atreva a dar—lhe todo o crédito para parecer bem. Eu rosnei. Eu não deveria ter dito nada, mas Clay Page estando de alguma forma envolvido nesta besteira, me enfureceu que ele poderia fazer isso com a porra do próprio filho ... de novo. Ele colocou as mãos nos quadris e me niveloucom um olhar. —Besteira. Esses são os meus filhos. Criei todos até que eu fosse preso. —Você é tão cheio de merda. Você jogou Till aos lobos por duas vezes. Flint é uma porra de uma bagunça nervosa e quando fui arrastada para fora do quarto de hotel, Quarry estava inconsciente em uma poça de sangue. É essa sua ideia de criá—los? Eu empurrei para os meus pés, meu braço ainda amarrados à porta. —Você sabe o quê? Eu voltei minha atenção para Frankie. —Você nunca precisou de mim para o seguro. Till teria sido feliz por perder a luta se você apenas prometesse colocar uma bala na cabeça desse idiota. Eu balancei a cabeça em direção a Clay. Meu peito arfava quando terminei. Frankie caiu na gargalhada, pulverizando licor de sua boca. —Essa cadela está presa a uma porta e ainda falando merda para você, Page. Eu gosto dessa porra. Clay segurou meus olhos quando sua língua deslizou sobre os dentes. Em seguida, ele estalou o pescoço, mas não respondeu.


—Oh, olhe! O guarda—costas de merda está de volta. — Frankie se debruçou sobre o computador que mostrou uma ação no meu quarto de hotel. Eu tentei inclinar em torno dele para ver a tela, mas suas costas bloqueou minha visão. Clay

acenou

para

chamar

minha

atenção. Eu

respirei

enquanto suas mãos interrompeu sinalizando, Eles ainda são os meus filhos. Senta—se. Cale—se.

Till —Por que ninguém observava eles? Eu gritei para Slate. "Eles estavam dentro do quarto. Leo estava na porta, mas ele foi saiu com Flint, para pegar um pouco de comida. Eles não poderiam estar em todos os lugares. " —Besteira! — acrescentei. – Para que porra Alex prestou? "Ele estava há noites fazendo isso! "Slate explicou pela décima vez. —Nem um único de nós poderia ter antecipado algo como isso.Tudo o que importa agora é recuperá—la. Então se acalma porra, que vamos descobrir essa merda. Cada músculo do meu corpo se contraiu, mas ir para baixo calmamente não era uma possibilidade, não quando ela estava desaparecida. Entrelacei e descansei meus dedos no topo da minha cabeça. —Encontrei. — Leo correu para o quarto e bateu uma pequena, câmera preta do tamanho de um lápis para baixo sobre da mesa. —É barato. Baixa qualidade, que você pode pegar em qualquer lugar. Esse cara não é nenhuma porra de um profissional. Assim chegamos à sala de conferências, descobrimos que, embora Frankie designou Johnson para Sarah e Erica, nada tinha


realmente acontecido com elas. Eles estavam todas seguras e ilesas no restaurante no térreo quando Leo entrou em contato com ele. Nós todos nos reunimos na sala de conferências, com Alex e Johnson montando guarda na porta. —Ele

não

é

um profissional. Ele é

um,

agenciador

e

apostador. Eu encontrei com ele uma vez, quando eu tinha dezoito anos. Isso tem algo a ver com o meu pai. Eu não sei se ele está dentro ou não, mas se você encontrar Clay Page. Ele vai ter algumas porra de respostas. —Ele foi libertado na semana passada e já pulou fora. Ele vai levar mais tempo para localizá—lo do que Eliza. — Leo respondeu, Flint acenou furiosamente para mim. " Isso está fora de controle. Precisamos chamar a polícia ", Slate anunciou. —Não! Eu gritei. –Sem polícia! Leo deu um passo em frente de mim e começou a falar, mas fui obrigado a assistir Flint preencher as palavras. —Till, não há garantia de que ele vai mesmo soltar ela depois que você perder. Precisamos de um pouco de ajuda aqui. —Não, nós não. Basta encontrá—la. —Estou trabalhando para conseguir acesso às câmeras de vigilância do hotel. É um cassino. Não há uma polegada deste hotel que não podemos ver. Mas eu estou batendo paredes em cada turno. Eu preciso de um crachá. Vou explicar a situação e obter alguns oficiais, não haverá uniformes. —E se ele descobrir? Ele vai matá—la ... Ele vai matá—la! Gritei antes de sentir minha garganta fechar e eu ser forçado a depender de minhas mãos. Eu não posso arriscar. —Eu sinto muito, mas eu acho que você está errado sobre isso. Eu estou chamando. Flint terminou de sinalizar as palavras de Leo eu explodi e corri pela sala.


—Não! Isso não é a porra da sua escolha! Eu bati o telefone de sua mão, que saiu voando pela sala. Slate passou os braços em volta dos meus ombros por trás e Flint ficou na minha frente. —Essa é a minha esposa. Minha filha. Maldição, eu começo a decidir quando isso vai para baixo. —Till, você está tomando decisões com o coração baseado no medo agora. Eu estou tentando pensar logicamente. Meus olhos brilharam de Flint de volta para Leo. —Foda—se, sua lógica. Eu não estou fazendo uma aposta com esses policiais, quando toda a minha vida esta em risco. E se você ainda tentar me dizer que não iria jogar pelo seguro se fosse Sarah e Liv, então você é um maldito mentiroso. Eu parei de lutar e belisquei a ponta do meu nariz, mal agarrando o limite da sanidade. Slate me soltou e me empurrou para uma cadeira no canto. Ele tentou me forçar a isso, mas não havia nenhuma maneira possível que eu poderia relaxar. Eu queria sangue. Slate sinalizou para meu benefício quando ele explicou a situação para Leo. " Se nós chamarmos os policiais, o Boxing Associação irá cancelar a luta, se houver qualquer suspeita de que Till

poderia

jogar . Esse cara deixou mais do que claro que ele tem dinheiro montando nessa luta. Mas tem de haver mais do que isso. Till se ofereceu para pagar fora, mas ele não teve uma resposta. Parece que alguém tem interesse no vencedor real da luta. " —Você acha que Matthews tem algo a ver com isso? Minha fúria assassina tornou—se palpável. —Eu não sei. Pode ser. Mais do que provavelmente um grande momento,um agenciador sujo está usando um pequeno tempo, para gerenciar uma carga de dinheiro. Aposto que esse cara, Dragão ainda não sabe quanto dinheiro na verdade,esta em jogo. —Alguém, por favor, só a encontre. Jesus Cristo, eu não dou a mínima para essa luta mais. Eu só preciso de alguém para encontrá—


la! Eu empurrei a mão no meu cabelo. A raiva foi rapidamente diminuindo como minha ansiedade tomando conta. Flint mudou—se para onde estávamos todos conversando. " E se chamarmos a polícia..." Meus olhos arregalaram, mas ele levantou a mão para me silenciar. "...mas não diga a eles sobre perder a luta. Basta dizer que alguém levou Eliza. Dessa forma, durante a luta, eles ainda não tiverem nada sobre Eliza, Till ainda pode jogar nessa luta. Nós vamos ter duas saídas em vez de uma . " Slate virou o olhar para mim. " Agora isso é uma ideia. " Meus olhos saltaram para Leo. Ele deu de ombros. —Eu estou bem com isso. Eu brinquei com o meu lábio inferior, minha mente atropelou todos os cenários possíveis, mas eu vim vazio. Perdê—la não era uma opção. —Não há uniformes. Não há carros de polícia. Nada. —Eu posso fazer isso. Leo anunciou, andando para a frente e segurando meu olhar. —Eu vou encontrá—la. Eu prometo. Chupei uma respiração profunda lendo os lábios. Ele poderia prometer o dia todo, mas nada me faria relaxar até que ela estivesse em meus braços novamente.

Flint —Encontre—a! Till gritou no topo de seus pulmões. Suas palavras arrastada pela força. —Nós estamos tentando. Explicou Leo, batendo o laptop fechado.


Till tinha insistido em assistir o vídeo que Leo tinha adquirido de Eliza sendo arrastada do hotel. Depois de mais de uma hora de tentar falar com ele sobre isso, Leo tinha finalmente dado á Till, que saiu e começou demolir toda a sala de conferências. Nós todos reunimos em torno do computador e vimos Eliza caminhando voluntariamente a partir da sala com Frankie. Tudo estava bem até que ele tentou empurrá—la para fora do hotel através de uma saída de trás. Ela plantou seus pés e tentou tirar o braço para fora de seu controle, mas isso só fez com que ele a arrastasse para fora da porta. Ela tropeçou e caiu de bruços. Ela ficou imediatamente de volta em seus pés, mas vê—la cair sobre sua barriga de grávida tinha sido mais do que suficiente para enviar todos nos em um acesso de raiva. —Tente o possível!Till fervia. —Olha, nós sabemos que ela está no prédio. Ou, pelo menos, ela estava quando essas imagens foram enviadas para você. Estamos passando por cenas de cada única entrada para ver quando e de onde eles vieram de volta. Ele só leva tempo. Leo disse quando eu traduzi. — Você começa no ringue e faz o que tem que fazer. Eu vou fazer o que tenho que fazer aqui fora. A coisa toda era tão surreal. Eu não podia envolver minha mente em torno de nada. Leo estava fazendo o que tinha prometido e foi muito discreto. Tanto é assim que quase senti como se nada estivesse sendo feito em tudo. Dois detetives descaracterizados simplesmente andava ao redor, mas quando sentei em torno para comer um sanduíche, eu tinha perdido minha merda também. Levado por Leo e Slate tive que manter empurrando esse sanduíche maldito goela abaixo. Nós todos passamos o dia em convulsão. Sarah e Erica zumbiam ao redor da sala, tentando nos mimar,mas eram uma pilha de nervos ao lado do resto de nós. Till era uma bagunça fumegante, compreensivelmente.


Ele

andou

muito

e

vociferava

para

quem

quisesse

ouvir. Quarry foi transformado em uma criança chorosa e deprimida. Ele sentou—se sozinho no canto, se recusando a falar com alguém. Parecia que meus irmãos tinha configurado os seus mecanismos de enfrentamento, mas me lançava para frente e para trás entre a raiva e desesperança. Deus. Eliza. Ela deve ter ficado tão assustada. Isso torceu meu intestino e enviou chamas através do meu sangue. Eu nunca tinha experimentado esse nível de medo antes e nem sabia como canalizar. Mas, eu nunca tinha sentido algo assim por ninguém, do jeito que eu me sentia por ,Eliza Reynolds Page. Eu tinha sido apaixonado por ela desde o dia em que ela entrou pela primeira vez com Till pela porta da frente. Eu mal era um adolescente, mas quando ela sorriu para mim, eu sabia que eu nunca seria o mesmo. E eu não fui. Não havia uma menina no mundo que jamais iria me fazer sentir o sentimento de pertencer, que senti quando toquei nela. Ela era linda e engraçada, e tão boa para todos nós. Era tão errado para mim querer ela do jeito que eu fiz, mas até mesmo a culpa não podia me parar. Eu sempre soube que ela estava apaixonada por Till. Eu não poderia mesmo ser louco sobre isso, porque era óbvio o quanto ele a amava também. Pelo menos, se eles estavam juntos, eu tinha uma maneira de mantê—la em minha vida. Mas em seguida, com o seu desaparecimento e ter absolutamente nenhum controle sobre onde estava ou o que estava acontecendo, era insuportável. Uma batida repentina na porta pegou toda a nossa atenção. —Dez minutos! Foi gritado de fora da porta. Slate entrou na frente de Till. "Você precisa acalmar e foder a merda fora para sair disso ou você está indo para obter a sua bunda nocauteado no primeiro round. E isso não vai ser bom para ela! Você tem dez minutos para chegar a sua cabeça na luta".


Till poderia ter assentido, mas eu sabia, com certeza, que ele não estaria na luta, enquanto Eliza estava desaparecida. Eu não sabia como ele estava indo para fazê—lo. Eu mal podia respirar, mas ele tinha que lutar. —Vamos, Flint. Alex chamou da porta. —O tempo esta passando. Slate tinha tomado a decisão de que Erica, Sarah e Liv iriam assistir a luta de seu quarto de hotel com Johnson como guarda permanente. Eu

tinha

insistido

em

assistir

do

ringue. Eu precisava estar lá. Quarry também tinha a opção, mas ele tinha dado de ombros e seguiu com as mulheres. Alex tinha sido designado como meu guarda—costas para a luta, enquanto eu absolutamente odiava a ideia de que eles assumiram que eu não poderia me proteger, não tinha discutido. Eu sabia que a minha teimosia só teria estressado mais Till. Ele tinha o suficiente acontecendo e não precisaria se preocupar comigo também. Eu caminhei até a porta e parei para sinalizar para Till, Você tem este . —Sim. Eu o consegui. Ele forçou um sorriso apertado, então virou—se para dar de ombros para o robe que Slate estava segurando aberto. Caminhei em direção a arena com Alex apenas um passo atrás de mim. —Você pode, não me fazer parecer, como uma bichinha com uma babá? Sorri com forçado. —Desculpe, cara. É o meu trabalho. —Posso ter um espaço para respirar um pouco, pelo menos? Ele riu, mas caiu para trás alguns metros. Nós navegamos através de inúmeros corredores sinuosos, a multidão ficando mais espessa o mais perto que chegamos a arena até que, eventualmente, alguém esbarrou em mim em um cruzamento. —Desculpe. Disse um homem quando ele bateu no meu peito. Eu só olhei para ele tempo suficiente para perceber um boné de beisebol puxado sobre os olhos. —Sem problemas.


Sorri

até que

senti algo sendo empurrado na minha

mão. Olhei para a chave do quarto quando o homem rapidamente se afastou. Escrito no marcador preto foi o número 2416. Confuso, eu observava o homem tecer através da multidão apertada. Pouco antes dele virar a esquina longe da arena, ele se virou para mim. Semelhante olhos azuis levantou para mim. —Pai? Eu sussurrei para mim mesmo. Ele me deu um sorriso apertado, então ergueu as mãos e sinalizou,: — Eu não sabia que ele estava indo para levá—la.Diga a Till que eu sinto muito. Engoli em seco, em seguida, olhei para trás, para o cartão na minha mão. Eliza.

Eliza —Você está pronta para a grande luta? — Frankie me perguntou,se instalando no sofá com uma bebida na mão. —Você realmente vai me deixar ir se ele perder? —Eu não sei. Ele vai ser bastante inútil para mim depois que ele ficar nocauteado. Ele chutou os pés em cima da mesa de café e cruzou as pernas na altura do tornozelo. —Além disso, a última coisa que eu preciso é você tendo o bebê em cima de mim. Eu não gosto de crianças, pois é. Eu não posso imaginar o quanto eu odiaria uma com sangue Page.Ele agitou sua bebida com o dedo e em seguida, virou a TV. Eu assisti a partir do piso quando a imagem de Till piscou na tela. Meu peito doía para sair de lá e estar de volta ao seu lado, mas me doeu que estava perdendo sua única chance de grandeza. Eu deveria estar sentada perto do ringue, tonta de emoção e esperança. Ele deveria ter ido caminhando para essa luta coma cabeça erguida e sua determinação firmemente intacta. Todos nós tínhamos perdido, embora.


—Já era a hora de você voltar. Trouxe—me.. Que merda! — Frankie gritou pulando de pé , Flint veio em assalto pela porta. Seus olhos azuis estavam escuros e bárbaro. Frankie correu para a mesa onde estava a arma, mas Flint foi mais rápido. Agarrando sua garganta, ele bateu Frankie ao chão. Seus corpos emaranhados bateram em cima da mesa, enviando a arma pelo chão acarpetado. Flint não disse uma única palavra, ele conseguiu soco após soco com a mão direita. Cada golpe aterrou mais duro do que o anterior, mas ele nunca soltou a garganta de Frankie. As juntas de Flint ficaram brancas, o rosto de Frankie ficou vermelho. Eu afastei tanto quanto a porta que eu estava amarrada permitiria, Flint desencadeou uma selvageria que eu nunca tinha visto antes. Eu queria detê—lo. Aquele olhar brutal não pertencia ao rosto de Flint, mas eu também não exatamente pertencia ficar amarrada a uma porta de qualquer forma. Frankie estava imóvel debaixo dele e como a ameaça se foi, eu realmente só queria dar o fora de lá. —Flint! Eu gritei e sua cabeça se virou. —Merda. Eliza. Ele se arrastou e deu um tapinha no meu estômago e dos lados, em busca de lesões. —Você está bem? —Hum ... eu quero ir para casa. Eu tentei abafar o soluço, mas era uma batalha perdida. Flint agarrou ambos os lados do meu rosto e inclinou—se para beijar a minha testa. —Então vamos sair daqui. Ele ficou de joelhos na minha frente e foi trabalhando para desatar o nó no meu pulso. Esperança começou a inchar no meu peito. Estávamos tão perto de sair de lá. Tudo estava caindo no lugar do jeito que deveria ser. O universo cruel tinha dado um bom tiro,a família Page havia vencido na rodada final. Till estava no ringue, o rugido da multidão na TV me disse muito, e agora que eu estava segura, ele poderia realmente ter uma luta justa.


Meu corpo inteiro zumbia com a ideia de que, pela primeira vez na história realmente poderia ter tudo isso. Talvez. —Não se mova porra! Foi latido da porta. As mãos de Flint congelaram quando ele se virou para olhar por cima do ombro. Avistei Alex na porta, sua arma levantada. Flint imediatamente deslizou na minha frente e me empurrou para trás. Não foi até que eu senti o primeiro tiro que percebi o quão errado eu realmente estava. Eu ouvi o segundo tiro enquanto estava deitada no chão, com Flint em cima de mim. Sangue borrifava a partir da cabeça de Frankie quando ele caiu no chão também. Talvez ter tudo isso não foi feito para nós.

Till Quando o sino tocou para terminar a segunda rodada, sentei—me no banco, exausto. Após os acontecimentos do dia, eu não estava em condições de estar lutando em tudo. No entanto, eu estava lutando por ela, não havia um boxeador no mundo que poderia ter me levado para baixo. Mas eu iria cair de qualquer maneira. Eu abri minha boca para cuspir meu bocal quando um dos meninos de água entrou na minha frente. Como o meu treinador, Slate deveria ter sido o único a fazê— lo, de modo que os meus sentidos imediatamente entrou em alerta. Olhei sobre o meu ombro para encontrá—lo do lado de fora do ringue, secretamente sussurrando com Leo. Foi uma arena com lotação esgotada, em Las Vegas. Ninguém deveria esta sussurrando com o caos.


Leo apontou para o lado e os olhos de Slate ficou a deriva por apenas um segundo antes de ele correr em direção ao ringue. Seu rosto estava pálido, mas sua expressão era assassina. —O que há de errado? Levantei—me, mas ele empurrou—me mais ou menos de volta para baixo. —Ela está bem? Ele foi trabalhar limpando meu rosto. " Uma rodada. Então eu estou chamando a luta. Você bate este filho da puta fora agora ou está acabado ". —Eu tenho que cair. Eu disse enquanto o pânico construía em meu estômago. Eu empurrei para os meus pés. —Que porra esta acontecendo? Onde ela está? Ele olhou para baixo para Leo e engoliu em seco. Leo respondeu com um aceno de cabeça, e Slate lentamente levantou abraço e apontou para o outro lado da arena. Eu balancei minha cabeça para seguir sua direção. Minha respiração falhou comigo, o peso do mundo caiu. Eliza. Ela estava enrolada em um cobertor e cercada por dois policiais uniformizados, ela era mais bonita do que eu jamais tinha visto antes. O segundo que nossos olhos se encontraram, ela começou a chorar e isso era tudo que eu poderia fazer para manter meus joelhos no lugar. —Oh, Deus! Eu respirei. Levantei minhas mãos para sinalizar antes de lembrar das minhas luvas. —Eu estou bem. Ela murmurou com um fluxo constante de lágrimas escorrendo de seu queixo. Eu balancei a cabeça e engoli o nó na minha garganta. Eu não acreditava nisso até que eu a segurasse. Eu tinha começado a subir através das cordas quando Slate agarrou meu braço. " Não. Termine isso . " Olhei novamente para Eliza e sorri fracamente. —Por que será apenas uma rodada e ela ficará bem. Falei para Slate sem rasgar meus olhos de Eliza. Eu saltei sobre meus pés e


balancei os braços, tentando me encontrar de volta para a luta, mas achando impossível. Slate não teve a chance de responder antes de Eliza me dar a resposta. A partir de debaixo do cobertor, ela levantou a mão trêmula para enxugar suas lágrimas, mas seus dedos deixaram um rastro de sangue em sua bochecha. Meus olhos se arregalaram. —Eliza! Gritei, mas não havia nenhuma maneira que ela pudesse me ouvir sobre a multidão. Eu te amo. Eu estou bem , ela sinalizou quando um dos oficiais começou a guiá—la para longe. —Eliza! Eu gritei, segui as cordas para baixo ao lado do ringue para

segui—la. Eu

estava

vagamente

consciente

do

Slate

me

empurrando de volta para o meu canto, mas tudo o que eu podia ver era o sangue que pintava o rosto dela. Slate mudou na minha frente enquanto ela desapareceu na esquina. " Uma rodada . " —Por que ela está sangrando? Que diabos está acontecendo? E eu empurrei o seu peito. " Ela está bem. Obtenha

sua bunda

nesse

canto. Três

minutos. Então você está fora daqui . " Estudei seus olhos. —Jura que ela está bem? Jura! Eu lati, recuando no meu canto. " Ela vai ficar bem. Agora, se apresse e foda—se. Você tem uma rodada para garantir todo o seu futuro. Há milhões no outro lado do sino. Reclame—os”. Ele apontou para o ringue enquanto dobrava para fora. " Silencio. " Isso eu podia fazer. Com uma respiração profunda, chamei todas as força que me restava. Eu imaginei Eliza e a vida que vamos ter juntos. O futuro que poderia fornecer não apenas para Blakely, mas também Flint e Quarry. Eu poderia ganhar isso por eles.


A luta tinha sido um tanto unilateral, até que o momento que eu permiti . Era óbvio que Matthews não era o mesmo lutador que eu facilmente nocauteei todos aqueles anos atrás. Infelizmente para ele, eu não era o mesmo Till Page também. Sessenta segundos depois, com a mesma combinação que eu o nocauteei na primeira vez, fiz os meus próprios sonhos em realidade. Rick Matthews tropeçou de volta contra as cordas antes de cair no tapete. A combinação não foi nada de especial ou exclusivo para o boxe, mas foi concebido a partir de um desespero, para chegar ao lado de Eliza. E só por isso, era imparável. Contei ao redor do meu bocal quando o juiz emitiu uma contagem de dez, mas eu poderia ter dito em três que a luta acabou. Quando o árbitro acenou com as mãos para chamar a luta, a multidão

enlouqueceu. As

vibrações

dos

fãs

aplaudindo

foram

inesquecíveis, mas era a visão de milhares de fãs torcendo as mãos abertas sinalizando aplausos, que me engasgou. Eu levantei uma luva em agradecimento aos fãs em todos os quatro lados do ringue, mas que foi a única celebração. —Vamos lá! Eu lati para Slate,ele começou a puxar minhas luvas fora. Para um homem que tinha acabado de ganhar o seu primeiro cinturão de campeão, eu estava um tanto deprimido. " Espere ", ele sinalizou para trás. " Deixe—os levantar sua luva e nós estamos fora daqui, ok? Há um carro esperando lá atrás . " —Um carro? Onde ela está? Eu perguntei, assim que o oposto treinador veio para oferecer um aperto de mão e os parabéns habituais. Mas eu não estava tendo. Eu pisei em torno dele e entrei no rosto de Slate. —Onde diabos ela está? Rosnei. Suas mãos levantaram para responder, mas ele deixou—os cair e murmurou: — Eu sinto muito. —Desculpe? Que diabos está acontecendo? Meu estômago caiu.


Eu procurei as respostas no seu rosto, mas ele tinha todos eles estoicamente escondido. Foda—se teria a minha luva levantada no ar. Se havia um carro lá atrás para Eliza, eu estava indo para lá. Eu o empurrei para fora do caminho e subi para fora do ringue, sem me preocupar com os passos,pulei o rodapé e fiz o meu caminho através da multidão. As pessoas estavam batendo minhas costas enquanto eu corri do ringue, e não foi até que eu bati a porta dos fundos aberta que eu percebi Leo e Slate estavam me seguindo. Slate abriu a porta e me arrastei para dentro. Não mais cedo do que a porta estava fechada, eu gritei: —Comece a falar porra. Agora! " Eliza esta bem. E o bebê também . " Soltei um suspiro aliviado, mas ele continuou. " Ela está no hospital com Flint . " Minha cabeça se volta em surpresa. —Flint? "

Temo

que

sim,

filho. Ele

foi

a

pessoa

que

a

encontrou. Frankie colocou uma luta e Flint foi baleado na briga . —Flint? Eu mal respirei e meu peito levou o golpe doloroso de suas palavras. —Ele está bem? " Ele foi baleado nas costas, mas de acordo com Johnson, ele estava falando quando os paramédicos o conduziu para fora . " —Na parte de trás? Eu sussurrei. Leo disse algo e meus olhos brilharam para Slate para a tradução. Com um golpe rápido de sua mãos, orgulho e culpa me consumiu. " Ele estava protegendo Eliza. "


33 Eliza —Till! Eu chorei assim que ele empurrou a porta do meu quarto de hospital aberto. Suas mãos ainda estavam gravadas vestígios da luta e ele estava vestindo apenas calção e uma Tshirt sobre suas costas,mas foi a raiva nos olhos dele que parecia que estava mais fora de lugar. Todo o seu rosto suavizou assim que ele me viu. Ele correu para a cama e me envolveu em seus braços fortes. Eu tinha suavemente segurado junto até aquele momento, mas perdi assim que enterrei meu rosto no pescoço de Till. —Jesus Cristo! Porra, Eliza! Ele me levantou da cama, os fios pendurados no meu estômago tudo apagou. Agarrei—me a ele de qualquer maneira. Ele gentilmente me sentou novamente. —O que é tudo isso? Ele apontou para os monitores conectados ao meu estômago. —O bebê está bem? " Ela está bem. Quando eu estava falando com a polícia, comecei a ter contrações . " Seus olhos se arregalaram. " Era só o stress ", Eu rapidamente esclareci. " Eu não tive mais uma vez assim que me ligaram aos monitores . " —Graças a Deus! Ele suspirou, descansando a mão na curva do meu estômago. " Como esta Flint? Disseram alguma coisa? " Ele engoliu em seco e em vez de falar, ele só sinalizou de volta. Ele está em cirurgia.


Eu balancei a cabeça tristemente, ele levantou a mão para beijar minha palma. Sentei—me ali por vários minutos apenas olhando o espaço. Eu estava nos braços de Till, mas meu corpo se manteve firme. —Eliza, a polícia e Alex me contaram sobre o que rolou no hotel, mas você quer falar sobre isso ? Eu balancei a cabeça e brinquei nervosamente com os dedos. Eu lutei realmente muito difícil para esconder o que realmente estava passando pela minha cabeça. Ele estava errado e eu me senti extremamente culpada por pensar isso. No entanto, isso não me impediu de sentir isso. Enquanto as lágrimas escorreram de meus olhos, eu sabia que não seria capaz de mantê—lo escondido de Till. " É só ... Eu estou tão brava com ele agora . " Fiz uma pausa para me recompor, mas não consegui. "Ele é tão malditamente um idiota. Por que diabos ele não apenas chamou um polícia, em vez de invadir e tentar tomar conta da situação sozinho ? " Meu peito doía,as memórias enchendo minha mente. " Ele não deveria ter estado ido lá.É tão confuso, mas eu quero que ele saía da cirurgia para que eu possa ... chutá—lo ou algo assim . " Till tossiu uma risada que estava pingando de emoções. —Estou chateado também. Mas ele levou um tiro pela minha esposa e filha. Eu vou ter que descobrir uma maneira de superar isso. Eu não podia deixá—lo morrer. Eu teria feito qualquer coisa para os meninos e aparentemente, eles também sentiam o mesmo. " Eu conheci o seu pai ", eu disse, tentei para—ló antes dele ir até Flint, quando ele correu por aquela porta do hotel. —Eu ouvi. — Till estalou. " Como diabos ele sabe a linguagem de sinais ? " —Eu não tenho ideia do caralho. Mas se algum dia eu achar o filho da puta, ele não vai estar vivo por tempo suficiente para eu perguntar. Ele olhou para baixo e beijou minha testa.


Nós calmamente sentamos lá por alguns minutos, perdidos em nossos próprios pensamentos, mas os meus eram apenas repetição sem fim do dia. Minha ansiedade subiu com a visão de uma arma sendo esmagado no rosto de Quarry, em seguida, Flint... Till

interrompeu

meus

pensamentos. —Você

está

tremendo. Fale comigo. Eu não conseguia parar as palavras, elas voaram da minha boca. " Foi terrível, Till. Eu nunca vou ser capaz de esquecer o jeito que o corpo de Flint saltou quando a bala o atingiu. Mesmo quando ele caiu em cima de mim, ele estava pensando o suficiente para pegar a si mesmo com um braço para que ele não pousasse em meu estômago . —Ele tem que estar bem. Não podemos perdê—lo. Till estava mastigando seu lábio inferior e eu tinha certeza de que ele não precisa ouvir nada disso, mas também sabia com certeza que

iria

me

engolir,

se

eu

não

falasse

com

alguém,

então

egoisticamente continuei. " Oh, Deus. Eu realmente pensei que ele estava morto. Então, ele acordou quando os paramédicos chegaram lá, mas ele apenas repetia o meu nome . Eu deixei cair meu queixo no meu peito e tentei me livrar das lembranças que me assombraria para sempre. —Shhh. Eu tenho você. Ele está bem. Estamos todos bem. — Till engasgou antes de me puxar para um abraço. Eu não podia vê—lo, mas ,ok. Falar não estava ajudando a dor em meu peito que ameaçava me devorar. Ele acabou instalando seu corpo maciço na cama ao meu lado e deixe—me chorar em seu peito até que eu adormeci. Eu amava Till Page, mas nem mesmo seus braços me trouxeram conforto naquela noite.

Till


—Eu sinto muito. — Disse o cirurgião, tirando o chapéu. —Eu não tenho nenhuma resposta. Slate traduziu ao lado do médico. Eliza estava chorando na cama e eu cegamente estendi a mão para segurar a mesma. —Você ... Fiz uma pausa, minhas pernas começou a tremer. —Você é um médico. Como você pode não saber? Eu engoli em seco. —Traumatismos na coluna vertebral são difíceis de prever. É caso a caso, realmente. Nós vamos fazer tudo o que podemos, mas há uma boa chance dele nunca poder voltar a andar. Engasguei

com

uma

respiração

chocada. Quarry

saiu

correndo do quarto, Erica no seu encalço. —Nós vamos ter que esperar para ver. Dê—lhe algum tempo para se recuperar e deixar o corpo se curar. Eu assisti mãos de Slate, mas quando eu fiz isso olhando para os seus os olhos, eles refletiam a minha própria devastação. —Não. Isso não é uma resposta boa o suficiente. Conserte—o. Foi inútil. Eu sabia que não havia nada que o médico poderia fazer, mas isso não me impediu de dar um passo a frente com raiva e exigir de novo, —Fode—se, conserte—o! Slate pisou na minha frente, mas eu não explodi, como eu tinha certeza que ele estava esperando. Eu estava exausto. Então, ao invés, eu me afastei e sentei na beirada da cama de Eliza. Ela colocou os braços no meu pescoço de lado, e eu olhei para cima para Slate. —Eu estou tão cansado de lutar. Ele estendeu a mão e apertou meu ombro. " Eu não posso culpá—lo. Mas

vamos

esperar

que

Flint

não

sinto

da

mesma

maneira. Esta não é sua luta mais. " Beijei o topo da cabeça de Eliza e descansei a mão em seu estômago. Ele ia me matar, mas Slate estava certo. Eu teria que assistir esta luta de fora do ringue. Era a vez de Flint lutar.



Epílogo Eliza Blakely Page nasceu apenas três meses depois daquele dia horrível em Las Vegas. Ela era a luz brilhante durante um período negro para todos nós. Com a cabeça cheia de Till , cabelos pretos e lisos e olhos de um azul profundo, ela era linda, não havia dúvidas disso. Ela tinha uma pequena marca de nascença no topo de sua mão que Till rapidamente se apaixonou. Ele foi um grande pai e como tal que ,embora,ele sempre foi. "O Silenciador"Till Page perdeu seu cinturão de campeão durante uma revanche com Rick Matthews apenas alguns meses mais tarde. No entanto, como o atual campeão, o contrato foi um pouco diferente naquela noite. Com a garantia de oito números em seu bolso, "o pobre garoto que lutou por uma vida melhor" Till Page sorriu com genuína emoção quando a luva de “A parede de tijolo” foi levantada no ar. Não importava nem um pouco que ele tinha perdido sua última luta como boxeador profissional. Till foi o vencedor absoluto quando saiu daquele ringue. No dia que Till recebeu seu implante coclear foi extremamente maravilhoso. Não havia um olho seco na sala quando ouviu o grito de Blakely pela primeira vez. Infelizmente, nem todo mundo estava lá para testemunharem em primeira mão. Flint e Quarry nunca realmente voltaram de Vegas. Claro os dois

voltaram

para

casa

com

a

gente

quando

Flint

estava


suficientemente bem para viajar, mas os meus meninos não estavam nesse voo. Eles viviam sob nosso teto, mas os sorrisos nunca foram tão amplos, nem foram os risos tão altos depois disso. O apartamento tornou—se inteiramente muito tranquilo. Eu entendi, porque Flint tinha mudado tão drasticamente, mas até mesmo o meu doce, desbocado Quarry se distanciou. Nós tentamos muito fazer tudo voltar a ser como costumava ser, mas, em última análise, que foram forçados a deixar ir e fazer o melhor do presente. A primeira coisa que Till fez depois que ele perdeu o título, foi escrever dois enormes cheques. Slate era mais do que feliz em vender— lhe cinquenta por cento de posse no Ropes. Mesmo que os fundos foram transferidos eletronicamente, Slate fez uma grande produção sobre Till chegar

ao

ginásio

tarde

da

noite

para

entregar

o

cheque

pessoalmente. Foi tudo um truque ,embora. Quando Till passou pela porta, Slate o surpreendeu com o seu nome pintado no branco cobiçado na parede. Till foi, de fato,o primeiro campeão no The Ropes,e ele tinha sido passado em cada rede de notícias e esportes que você poderia imaginar, mas nada validou seu sucesso mais do que ver o seu nome na parede. O segundo cheque que Till escreveu foi para a empresa antiga de construção onde ele trabalhava. Passamos mais de uma semana desenhando nossa casa dos sonhos. Assim que terminaram, Till correu para baixo, para o escritório de arquitetura,para tornar os nossos no papel. Não foi nada demais, mas ela era uma mansão para nós. Eu fui proibida de visitar o local de construção. Eu sabia que ele estava escondendo alguma coisa, mas Till me deu um sorriso unilateral clássico

cada

vez

que

eu

perguntava,

assim

eu

deixava

passar. Finalmente, no dia em que fomos apresentados com as nossas chaves,ele me deixou entrar em seu pequeno segredo. —Feche os olhos, Doodle! —Eu estou carregando um bebê, Till!


—Bem, então, me da o meu bebê. Ele puxou Blakely dos meus braços.Ela foi mais do que com boa vontade e gritou quando ele fez cócegas em seu estômago. Toda a casa estava vazia, uma vez que não havíamos se mudado ainda, mas quando entramos na grande suíte master,havia cortinas cor de rosa pálido desenhada sobre uma das janelas. —Eu não quis traze—la para um tipo de casa—cor—de—rosa. —Você sabe, quando compramos esta terra, eu não estava completamente certo com isso. Mas uma olhada na vista fora dessa janela e eu decidi que eu nunca quis morar em outro lugar. Sério, pode verificar. Ele inclinou a cabeça. Apertei os olhos para ele e me caminhei para a janela. Ele segurou o meu olhar, mas um sorriso ameaçou dividir seu rosto. Depois de um último olhar sobre o meu ombro eu empurrei as cortinas. Engoli em seco quando a minha mão voou para a minha boca enquanto as lágrimas embaçaram a minha visão. Do utro lado da janela que não estava fora na verdade.Levou a uma

pequena

sala

projetada

exatamente

como

nosso

antigo

apartamento abandonado. Havia almofadas contra a parede por um sofá, o nosso gabinete de arquivamento a despensa e o cavalete que ele havia construído para mim anos anteriores. Till também tinha feito algumas próprias adições. Havia uma mesa coberta por desenho e pranchetas e vários materiais de arte e pinturas forrado em uma prateleira. A foto do nosso casamento pendurado em uma parede, fotos em preto—e—branco de Blakely, Flint, e Quarry coberta na outra. —Till... Eu sussurrei, incapaz de arrastar meus olhos. Com Blakely em um braço, ele usou a outra para embrulhar ao redor da minha cintura. Eu balançava para trás para encostar em seu peito.


—Eu sei como você se sente sobre as portas, então eu tive que adicionar uma no armário. Eu me virei para olhar para cima para aqueles olhos castanhos e disse: —Eu acho que eu prefiro usar a janela. Ele sorriu e deu um beijo suave nos meus lábios. —Isso é incrível. Eu ... eu não posso nem dizer o quanto eu amo isso. Usando o polegar, ele limpou as lágrimas do meu rosto, em seguida, deu de ombros. —O que posso dizer? Eu sou bom em fantasia. Chupei uma respiração instável enquanto eu observava Till Page, o meu marido , segurando a nossa filha, dentro de nossa casa com fotos da minha família que cobria as paredes. Eu não poderia ter pedido mais. —Você é muito bom para a realidade também.

Fim


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