Série More Than - More Than This - Volume 1

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Jay McLean


Sinopse Mikayla Em uma noite o meu conto de fadas acabou. Ou pode ter começado. Esta é a minha história de amizade e amor, dor e desejo, e a força para mostrar fraqueza.

Jake Em uma noite, eu conheci uma garota. Uma garota triste e quebrada, porem a mais linda de todas. Ela riu através da sua tristeza, enquanto eu a amava através do seu coração destruído. Esta é a nossa história de talvez um para sempre. Ele estava certo. Não fazia diferença se eram seis meses ou seis anos. Eu não podia desfazer o que tinha sido feito. Eu não poderia mudar o futuro. Eu não podia nem prever. Foi uma noite. Uma noite, quando tudo mudou. Foi muito mais do que apenas uma traição. Foi à tragédia. As mortes. Os assassinatos. Mas também foi esse sentimento. A sensação de queda.


Para o meu pr贸prio cavaleiro de armadura brilhante, e os nossos dois pequenos pr铆ncipes. Obrigado por me fazer sua rainha, e dar-me o meu pr贸prio felizes para sempre.


Prólogo Ele estava certo. Não fazia diferença se eram seis meses ou seis anos. Eu não podia desfazer o que tinha sido feito. Eu não poderia mudar o futuro. Eu não podia nem prever. Foi uma noite. Uma noite, quando tudo mudou. Foi muito mais do que apenas uma traição. Foi à tragédia. As mortes. Os assassinatos. Mas também foi esse sentimento. A sensação de queda.



Capítulo 01 Mikayla Eu termino de me arrumar, com 15 minutos de sobra. Olho-me no espelho para certificar-me de que está tudo no lugar. Eu não tenho uma aparência especial. Definitivamente não sou como Megan, minha melhor amiga. Tenho a pele oliva do lado Filipino da minha mãe, olhos ligeiramente castanhos daquele lado também. Todo o resto é irlandês/escocês do lado do meu pai lado. 6 do meu pai e 5 da minha mãe. Felizmente, eu fico bem no meio. Não sou ingênua em pensar que sou popular, com base na minha aparência ou atividades extracurriculares. Eu sou inteligente, mas não tanto quanto sou socialmente desajeitada. Entrei na lista dos populares por associação. Minha melhor amiga é chefe de torcida, e meu namorado quente é o capitão do nosso time de basquete. Dou mais uma olhada no espelho, estou pronta para ir. Abro a porta do meu quarto e praticamente corro quando vejo meus pais lá, de pé do lado de fora. Eles têm aquele olhar em seus rostos, como se tudo o que estão prestes a dizer é fundamental e tem que ser levado a sério. O braço do meu pai está envolto em torno dos ombros da minha mãe. Emily, minha irmãzinha de 9 anos, está longe de ser vista. Eles dão um passo para frente, unidos, fazendo-me dar um passo atrás. Estou oficialmente preocupada, Eles continuam a dar passos para frente até que eu sou obrigado a sentar na beira da minha cama. Olho para os meus pais. Eles finalmente soltam um do outro e sentam-se ao meu lado de mim. Papai solta um grande suspiro e balança a cabeça. "Querida, sua mãe e eu temos algo que precisamos te dizer." Olho para minha mãe, ela desvia o olhar. Ela está nervosa. Merda. Papai continua: "Achamos que já que você está graduando-se em duas semanas, e vai fazer 18 em alguns meses... bem, nós dois decidimos que era hora de te dizer uma coisa muito importante." Estou mentalmente fazendo uma varredura no meu cérebro, tentando descobrir o que diabos isso poderia ser.


Eu sou adotada. Eu sabia. Sempre fui diferente, menos asiática do que eu deveria ser, e não sei de onde meu nariz vem. Ninguém na minha família tem esse nariz. Oh, Deus. Quem são os meus pais biológicos? E Emily, ela... é adotada também? "Mikayla?" Papai interrompe meus pensamentos em fúria. Merda. Fecho meus olhos, na esperança de que, ao fazer isso, poderia tirar a dor do que ele está prestes a me dizer. "Você está me ouvindo?" Concordo com a cabeça uma vez, com os olhos ainda fechados. "Mikayla..." Uma longa pausa. "Os garotos têm pênis..." Meus olhos se abrem. Meu pai está sufocando uma risada, o rosto da minha mãe está vermelho beterraba por segurar o riso. Estou olhando para eles com os olhos arregalados, esperando minha pulsação diminuir. Teria apostado um milhão de dólares que eles estavam prestes a me dizer alguma coisa que fosse alterar minha vida. Quero socar meu próprio pai. Sei que ele está por trás dessa merda. Isso é totalmente algo que ele faria. Minha mãe, ela não pensaria em algo assim. Quando estou prestes a enfrentá-los, Emily entra correndo no meu quarto com um pôster de papelão do tamanho natural do Justin Bieber. Ela está se escondendo por trás dele, cacarejando para si mesma. Em seguida, ela canta uma canção, acenando por detrás do pôster. "*E eu fiquei falando pênis, pênis, pênis, ohhhhh Falando pênis, pênis, pênis, nãooooo Falando pênis, pênis, pênis, ohhhh Eu pensava que você seria minha para sempre..." Estou tentando dificilmente segurar uma risada, caso esta seja uma daquelas situações em que é engraçado para nós, mas impróprio para uma menina de 9 anos de idade. _______________________________________________________________ *Música Baby do Justin Bieber


Olho para os meus pais e espero por suas reações. Minha mãe e meu pai soltam uma gargalhada, e começam a cantar..."Você sabe que me ama, eu sei que você se importaaa..." Não posso deixar de rir. Começo a descer as escadas para esperar por Megan e James, balançando a cabeça pelas suas loucuras. Claro, todos eles me seguem, Justin Bieber de papelão e tudo mais, e continuam cantando, no topo dos seus pulmões, incluindo a mamãe... "E eu fiquei falando pênis, pênis, pênis, ohhhhh Falando pênis, pênis, pênis, nãooooo Falando pênis, pênis..." A porta da frente se abre... "Mas que diabos..." As palavras de Megan morrem no ar quando ela vê Emily (e o Beibs) atrás de mim. James coça a cabeça. "Vocês estão cantando sobre pênis?... do Justin Bieber?" Todos começam a rir. Eu amo minha louca família. *** Depois de uns bons dez minutos de fotos, meu pai cansou da humilhação, estamos fora de casa e indo para um *Bistrô. É um restaurante italiano que é famoso pelo amplo espaço e grandes mesas para grandes grupos. Perfeito para o jantar de pré-baile. Quando chegamos ao restaurante, notamos algumas outras mesas com pessoas da nossa idade. Nós não os conhecemos, eles devem ser de outra escola. O lugar cheira a roupa nova, perfume, produtos de cabelo e tensão sexual. É tudo como o baile deve ser. Encontramos nossa mesa e sentamos com Andrew e Sean, dois dos amigos de James do time de basquete, e suas namoradas. _______________________________________________________________ *Bistrô é um restaurante ou bar pequeno e simples, porém muito acolhedor.


Megan decidiu vir sozinha. Não era como se ela não tivesse recebido convites, cerca de um trilhão de caras diferentes perguntaram a ela. Ela disse que queria manter suas opções em aberto. Não queria sair com um cara porque ele era quente, apenas para descobrir que ele era um idiota durante toda a noite e depois ter que se livrar no final, suas palavras. Conversamos até que o garçom vem e deixa nossa mesa em ordem. O lugar está muito barulhento por causa das altas conversas, como seria de se esperar com um bando de adolescentes em uma sala. Uma vez que todos nós estamos em ordem, James se levanta. "Onde fica o banheiro? Preciso tirar a água do joelho, o champanhe da limusine me deixou cheio." Charmoso como sempre. "Vou mostrar a você, preciso ir lá também para reajustar minha calcinha. Ela está atolada na minha bunda." Afirma Megan. Eles se afastam e caminham em direção à parte de trás do restaurante, onde ficam os banheiros. Estou no meio de uma conversa com Andrew sobre a nova academia que estão construindo na escola, quando sinto algo molhado nas minhas costas. Fico congelada por um segundo, em seguida, viro-me e encontro um cara em um smoking olhando para mim com os olhos arregalados, com meio copo de cerveja na mão. A outra metade, tenho certeza que está em mim. "Merda, gata. Sinto muito." O grande idiota, disse. Gata? Isso mesmo? Esse cara tem que ser uma piada. "Jesus Cristo, Logan. Tem como você parar de ser um idiota?" O cara atrás dele diz. Ele tem um sotaque Inglês, ou Sul-Africano, ou australiano, ou algo assim. Logan, eu assumo, vira-se para encará-lo tão rapidamente, que o resto da sua cerveja derrama contra o peito largo do seu amigo. Derrama sobre a camisa branca e sob o smoking aberto. Logan abafa uma risada. O seu amigo bufa e empurra Logan para o lado, indo em direção à parte de trás do restaurante, para os banheiros eu presumo. "Não, não seja assim, Jakey." Logan diz. Levanto-me para ir ao banheiro, para ver se ainda da para salvar o vestido. Logan broqueia o meu caminho. Ele me olha de cima à baixo, e faz um círculo lento em torno de mim. Ele faz uma parada na minha frente e um pequeno sorriso sai dos seus lábios. "Bem, Olá, mocinha." Diz.


Empurro-o para fora do meu caminho e sigo para o banheiro. Estou usando um vestido costa nua. É todo preto, ele se reconecta logo acima da minha bunda, tão perto que não há espaço para roupas íntimas. Devido a isso, estou orando, de dedos cruzados, que a cerveja só tenha derramado nas minhas costas e não no vestido. Eu vou ser capaz de limpar minhas costas nuas, pelo menos. Quando me viro no corredor onde os banheiros estão, paro no caminho. Megan está a meio caminho para fora da porta do banheiro feminino. Ela está ajustando seu vestido um pouco, seu cabelo está desarrumado e seu batom está manchado em todo seu lábio. Ela está rindo e suas mãos estão subido lentamente, provavelmente no rosto de um cara qualquer que ela estava se pegando. Megan é o sonho molhado de qualquer cara. Com o seu longo cabelo loiro, olhos azuis e suas longas pernas. E ela adora sexo, e faz bastante sexo, muito sexo. Portanto, não me surpreende que nós estejamos aqui em menos de quinze minutos e ela já estava fazendo Deus sabe o que, com algum cara aleatório, em um banheiro público. O que me surpreende, porém, quando chego mais perto, é que ele não é um cara aleatório, é James, meu namorado. Suas mãos estão em seu rosto, limpando o batom manchado em torno da sua boca. Meus olhos são atraídos para suas mãos, que estão na frente de suas calças, puxando a braguilha para cima. Sinto o vômito subindo na minha garganta e faço barulho tentando mantê-lo para baixo. O ruído deve ser alto o suficiente para distraí-los. É quase em câmera lenta, os dois me enfrentam, ao mesmo tempo, com os olhos arregalados e bocas abertas. Como se fossem surpreendidos em um momento íntimo.


Capítulo 02 Jake Foda-se, Logan pode ser um idiota às vezes. Estou no banheiro fazendo tudo que posso para limpar a mancha de cerveja da minha camisa, que está agarrada ao meu corpo. Não há nada que eu possa fazer sobre isso, droga. Tiro meu smoking e começo a desfazer os botões da camisa. Vou ter que correr até em casa e pegar uma nova camisa. Felizmente, minha mãe está sempre preparada para esses tipos de coisas e tem uma reserva pronta para uso. Não posso acreditar que Logan fez isso, e tudo para chamar a atenção da garota. Quero dizer, eu entendo, a notei no minuto em que entrou pela porta, sorrindo para o garoto que estava segurando sua mão. Ela entrou com outro cara, já é o sinal para cair fora. Mas não para Logan. No minuto em que o namorado dela, ou o que seja, saiu do seu lado era começo de jogo. O segui para ver o que ele ia fazer, não devia acabar aqui. Rolo os olhos para mim mesmo, no espelho. Vou parecer um idiota saindo desse jeito. Foda-se Logan. Abro a porta e paro no caminho quando a vejo, mas não é a mesma garota que entrou, seus olhos estão cheios de lágrimas não derramadas e ela está furiosa. Abro a porta o suficiente para que eu possa vê-la, não entrei no corredor ainda. Ela está olhando com fúria para algo ou alguém. Dou um passo á frente e vejoa olhando para um casal, em pé na frente do banheiro feminino. É como se o casal estivesse congelado no tempo, o cabelo da garota loura está todo desarrumado e seu vestido está todo torcido, suas mãos estão no rosto do cara. Eu não posso vê-lo corretamente. Ele está de costa para mim. Posso no entanto, ver que suas mãos estão ajustando sua calça. É óbvio que este casal estava fodendo no banheiro. Pelo menos sua formatura será memorável. Quase me viro para ir embora, quando ouço sua voz tensa. "Quanto tempo?" Diz ela, seu tom de voz monótono. O quê? O cara se vira para ela e é então que eu percebo quem este idiota é. É o namorado dela, eu assumo. Bem, foi com esse idiota que ela entrou.


"Quanto tempo?" Ela pergunta de novo, um pouco mais alto, mas ainda o mesmo tom monótono. "Babe..." O idiota diz, estendendo a mão para ela. "Dois anos." Diz a loira, ao mesmo tempo. Foda-se. Olho para a morena e espero por uma reação. Sinto que eu deveria sair, o que estou testemunhando é muito íntimo, muito pessoal. Mas meus pés estão congelados no chão. Não tenho ideia do por que, mas não consigo desviar o olhar. Não posso ir embora. Eu quero dar um soco na cara desse idiota. Apenas por colocar essa expressão de dor no rosto desta garota. Ninguém merece ser tratado assim, especialmente essa garota. Sinto a necessidade de protegê-la. Eu nem a conheço. Dois malditos anos, o que diabos? O idiota dá um passo à frente, fazendo com que suas costas fiquem para a loira. A loira olha para a parte de trás de sua cabeça. "Babe..." Diz ele. Aperto minhas mãos em punhos. "Eu te amo, Mikayla." O quê? "O quê?" Ambas as garotas gritam. O idiota e a morena olham para a loira. "Cala a boca, Megan!" Eles gritam em uníssono. "Megan." Diz a morena, respirando fundo. "Você é a minha melhor amiga. Que porra é essa?" Lagrimas começam a escorrendo pelo seu rosto. Megan olha para ela, depois para o babaca. "Sinto muito, Mick." Ela dá de ombros. Mas isso não é desculpa, nem um pouco. Depois vai embora, passando por mim. Eu ainda não disse uma palavra. Ainda não movi uma polegada. Mikayla e o idiota estão olhando um para o outro. Nem sabem que eu estou aqui.


"Jesus, James." Sussurra Mikayla, com a voz trêmula. "Estive com você por quatro malditos anos. E metade desse tempo você estava transando com a minha melhor amiga!" Sua voz fica mais alta, com cada palavra. Há um certo silêncio enquanto ele limpa uma lágrima do seu rosto. Por que diabos ele está chorando? "Por que diabos você está chorando?" Diz ela com força. Ele se encolhe. Exatamente, Mikayla pensa o mesmo que eu. "Por quatro anos eu nunca nem olhei para outro homem. Eu era leal a você, mesmo quando não estava por perto, quando você nem sequer teria como saber, porque isso é o quanto eu te amava." Ela de frente para o seu rosto agora, suas palavras são claras como o dia. Ela está além de uma garota quebrada, agora está simplesmente chateada. "Houve outras?" "NÃO! Eu juro." Silêncio. O único som é a sua respiração pesada. "Por que ela?" "Vamos, Micky. Você não quer saber dessa merda. Vamos apenas ir ao baile e ter um bom tempo, está bem?" Ele tem um sotaque do Texas, eu acho. "Por que ela?" Ela pergunta novamente. Ele suspira, derrotado, "A primeira vez foi quando tivemos aquele jogo fora da cidade, um par de anos atrás, onde passamos a noite para apoiar as líderes de torcida em algum torneio que elas estavam fazendo no dia seguinte." "Quando o meu pai estava fora da cidade, e a minha mãe e irmã estavam doentes, então eu não pude ir com você?" Ela pergunta em voz baixa, olhando para o chão. Ele balança a cabeça. "Sim, essa foi à única, Micky, eu era tão estúpido. Nós apenas... não foi o álcool, e ela me queria e eu não pensei. Bem... mas não com a minha cabeça." "E todas às vezes depois? Deus, quantas vezes eu estava lá?" Ele se encolhe com a pergunta.


Idiota. "Sinto muito, babe." "Não me chame assim!" "Eu sinto muito, Micky." Ele suspira. "Ela só... eu não sei. Ela sempre me queria e era sempre tão fácil."

"O quê?" Ela pergunta em voz baixa. Em seguida, o fogo queima em seus olhos. "O QUÊ?" Diz ela mais alto. "Você vai colocar isso em mim? Em que fase achou que eu não queria você? Eu dei a você sempre que queria! Eu nunca disse não para você. NUNCA! Não foi fácil o suficiente? Porque nós tivemos que se esconder e esperar que os pais ou irmãos e irmãs não estivessem por perto, ou ir aos quartos de hotel, ou carros... Porque ela morava ao lado e sua mãe nunca estava em casa? É por isso que foi fácil? Que porra é essa, James!" Ela respira fundo. "Oh meu Deus... você usou proteção? Quero dizer, ela esteve com um monte de caras... muitos. E isso é só o que eu sei... nem sequer considerei os que ela não contou..." Ela faz uma pausa. "James...?" "Eu sempre usei camisinha com ela, sempre. Eu sei que sou um idiota, mas eu sabia que ela fazia ao redor, e com você... nunca houve essa barreira com a gente e eu não quis arriscar. Querida, você tem que—" "Quer dizer que você não queria ser pego?" Ele suspira. "Mikayla, eu sinto muito." O idiota tem a decência de parecer sincero. "Você acha que vai ser capaz de me perdoar? Quero dizer, nós tínhamos planos de ir para a faculdade juntos. Nós planejamos nosso futuro—" "Oh meu Deus..." Ela suspira, pânico escrito por todo o rosto. "Quem foi a sua primeira, James?" Ele recua, é um pequeno movimento, mas nós dois pegamos. "A nossa primeira vez foi no hotel no meu aniversário, não foi essa?"


Esse cara acabou de entrar em um nível totalmente novo de idiotice. "Deus, você falsificou tudo, e as mentiras... Eu devo ser tão estúpida!" Ela chora. É silencioso, para o que parece ser o tempo mais longo. O idiota deve sentir que nada do que diz, vai tornar isso melhor. Um soluço escapa dela e ele começa a se mover para frente, para confortá-la. Eu faço tudo o que posso para ficar parado. Ele consegue segurá-la enquanto ela chora em seus braços. Depois de um minuto, ela recua de seu aperto e empurra-o para longe. "Eu não fui boa o suficiente na cama? Foi por isso? Eu fiz tudo errado?" Ela parece tão triste agora. "Se você não queria ficar comigo, devia ter terminado, James. Você não tinha que me enganar, mais, e mais, e mais uma vez. Com a minha melhor amiga. Você poderia ter apenas me dito que não queria mais ficar comigo, e poderia ter tido todas as garotas do mundo. Não tinha que ser assim. Deus, James..." Ela olha para ele. "Você não tinha que quebrar o meu coração." Ela sussurra. Meu peito se aperta com suas palavras. Lágrimas estão caindo livremente por seu rosto. Ela abaixa os ombros e levanta o queixo. "Você precisa ir, James." Eu não consigo nem olhar para você agora. "Mikayla, por favor." Ele implora. "Por favor, James. Basta ir." Ela implora. Na verdade, ele ouve e vai embora, passando por mim, como se eu não existisse. Olho para ela. Ela está encostada na parede, e, lentamente, seu corpo desiste e despenca contra o chão, caindo sobre o piso. Seu corpo explode em soluços silenciosos. Seus braços protegendo a cabeça do resto do mundo. Eu ainda estou aqui e ela não tem ideia. Preciso fazer alguma coisa. Preciso confortá-la, para ter a certeza de que ela vai ficar bem. Ou talvez eu devesse apenas ir lá e chutar a bunda do cara. Limpo minha garganta. Ela me olha assustada.


"Puta merda, garoto do sotaque. O quanto vocĂŞ viu?"


Capitulo 03 Mikayla Não posso acreditar que o garoto do sotaque acabou de testemunhar aquela coisa toda. Estou tão envergonhada por tudo isso. Principalmente porque eu era a garota idiota que foi enganada por muito tempo. "Isso acabou de acontecer, não é?" Diz, com uma voz profunda, que não deveria pertence a um adolescente. Deveria pertence a um lenhador de meia idade... ou algo assim. Ele começa andar em minha direção e aponta com a cabeça para o chão ao meu lado, eu aceno sem olhar para ele. "Então... o seu namorado é um idiota e sua melhor amiga é uma puta egoísta." Diz ele, sentando-se ao meu lado. Eu não posso deixar de rir. "Praticamente isso." Digo. "Eu sou Jake, por sinal." Ele me cutuca com o cotovelo. Ele está olhando para frente, não para mim. Ele tirou sua camisa. A cerveja, obviamente, arruinou. Nem sei como o meu vestido estar, nunca tive a oportunidade de verificar. Olho para o material de cetim. "Mikayla." Digo, ainda olhando para o vestido. "Sim, eu percebi isso." Nós ficamos em silêncio por alguns minutos, então ele limpa a garganta. Pode ser um hábito nervoso, eu não sei. Ele limpa de novo, levando-me a olhar para o seu perfil. Ele sente o meu olhar e se vira para mim. É a primeira vez que o vejo corretamente e ele é extremamente bonito, nem um pouco infantil, mais robusto e viril. Como se pudesse crescer 5 centímetros de pêlos faciais em uma noite. Ele sorri para mim, então, rapidamente desvia o olhar. Eu ainda estava olhando. Merda. "Então..." Ele começa. "você está toda arrumada e nenhum lugar para ir, né?" De onde é esse sotaque?


"Sim, acho que sim. Ei... hum, da onde você é?" Eu tenho que saber. Ele fica confuso por um segundo. "Oh, meu sotaque, né? Sim, hum, é australiano, mas atualmente estou morando aqui. É uma longa história." "Ok." "Então..." Ele começa novamente. Esfrega a mão pelo cabelo, pequenos cachos marrom escuro, quase preto na parte inferior. Seu cabelo tem uma torção que só pode ser causada pelo uso de um boné de beisebol, do tipo que se ele não estivesse dormindo ou vestidos com roupas formais, estaria com um boné na cabeça. "Você está indo para o baile de formatura?" Pergunta. "Sim." Suspiro. "Quero dizer, sim, eu estava. Acho que eu não poderia lidar em ir mais." "Para o seu, ou qualquer um?" Huh? O que ele estava dizendo? "Não sei ainda. Eu realmente não tenho processado tudo, sabe?" "Tudo bem... bem..." Ele limpa a garganta novamente. "Quero dizer, você poderia ir ao meu. Tenho um bilhete extra e seria uma pena desperdiçar esse vestido incrível. Você está linda, por sinal." Seus olhos se desviam do meu rapidamente, em seguida, olha para baixo. James nem sequer comentou sobre como eu estava. "Juro que não sou um psicopata." Ele continua. "E temos uma limusine para a noite inteira, para que você possa simplesmente sair quando quiser, se odiar o lugar, ou a mim, quero dizer, se você me odiar." Ele deixa escapar uma risada. "Deus, você deve achar que eu sou louco, e meu amigo Logan, derramou cerveja em você..." Ele balança a cabeça. "Merda, eu sinto muito, por sinal. Ele é uma espécie de idiota." Ele não para de divagar e eu deixo. "Olha, só acho que você não deve deixar que pessoas más ditem o que deve ser um momento bom. Venha se diverti comigo e meus amigos... pelo menos vai tirar sua mente disso. Eu acho que talvez—" "Ok." Eu lhe interrompo. "Huh?"


"Ok." Digo novamente. Olho em seus olhos azuis profundos e ele sorri, um sorriso que farias cair a calcinha da maioria das garotas. Pena que eu não sou a maioria das garotas. "Ok." Ele confirma com um aceno. "Então... vou deixar os caras saberem o que está acontecendo—" "Jake. O que diabos, cara? Você já esteve aqui por muito tempo, eu estava prestes a—" Logan para no lugar quando nos vê, como estávamos sentados, e, provavelmente, o estado do meu rosto. "Dei-nos um minuto?" Jake diz a Logan. "Sim cara, com certeza, é claro." Logan começa a se afastar de nós. "Então... eu provavelmente deveria ir dizer-lhes o que está acontecendo. Quero dizer, eles não vão se importar que você venha com a gente, mas provavelmente vão querer saber a razão. Eu posso mentir, se quiser, mas não acho que eles se importem de qualquer maneira, por isso você escolhe o que quer que eu diga a eles. " "Está tudo bem." Sorrio para ele. "Pode dizer-lhes a verdade. Eu só preciso ir ao banheiro e, em seguida, estarei lá, ok?" "Claro." Mas sai mais como... caro. É o sotaque. *** Dez minutos no banheiro para refrescar-me e eu estou quase de volta ao normal. Esperar 10 minutos é tempo suficiente para que todos os seus amigos perguntem o que precisam. Só não quero estragar sua noite, mas não quero ficar para baixo com o que aconteceu aqui, também. Não posso acreditar que estou fazendo isso, com um estranho, mas agora, acho que é o que eu preciso. Verifico meu celular, está cheio de ligações e mensagens de James. Nenhuma de Megan. Duas ligações dos meus pais e uma mensagem deles perguntando se estou bem, e que James ligou para lá algumas vezes. Mando uma mensagem de volta dizendo-lhes que está tudo bem, e que quando eu chegar em casa, vou explicar tudo. Digo que os amo, porque eu realmente faço. Poucos segundos depois, recebo uma mensagem da minha mãe. "Nós também te amamos, querida. Tenha uma boa noite. Emily está implorando para tomar sorvete. Vamos trazer um grande lote de


*cookies’n’cream. Ele estará esperando por você no freezer, me acorde se eu estiver dormindo para me contar o que aconteceu." Na verdade, eu estou realmente ansiosa por isso. Saio da parte de trás do restaurante e caminho pela área de refeição. Jake e seus amigos estão me esperando no hall de entrada. Eles se voltam para mim quando chego. Todos eles sorriem, mas eu não os conheço o suficiente para saber se é verdadeiro. Jake coloca a mão na parte inferior das minhas costas, para me mostrar o caminho. E o contato de pele com pele, por causa da forma como o meu vestido é, e acho que ele não esperava por isso. Ele fica tenso por um segundo ao meu lado, antes de pergunta: "Pronta?" Aceno com a cabeça e sorrio para ele. "Bem, vamos lá então." Ele sorri de volta. *** Uma vez que estávamos todos sentados na limusine, fora Logan que estava fumando, por isso estávamos esperamos por ele, enquanto as apresentações estão sendo feitas. Eu posso dizer que todos os garotos são atletas. O cara na minha frente parece familiar, talvez ele jogue basquete e eu já o vi jogar contra a nossa escola. Fui a todos os jogos de James. Ele se apresentou como Dylan. Dylan me dá um rápido aceno e, em seguida, retorna os olhos para a garota sentada em seu colo. Obviamente, um homem de muitas palavras. "Sou Heidi." Diz a loira em seu colo. "Não se preocupe com ele, ele é silencioso. Gosta de me fazer sentir especial por não olhar para outras garotas, por mais de um segundo. É doce, mas pode ser difícil se você não o conhece." Ela dá de ombros. ""Ele" está sentado bem aqui, Heids." Diz Dylan, revirando os olhos. "É bom saber que ainda há caras assim por aí." Digo sem rodeios, olhando para fora da janela. "Oh merda!" Heidi suspira. "Eu sou uma idiota." Ela bate a palma da mão na testa. "Sinto muito, Mikayla. Eu realmente não quis dizer nada com isso." _______________________________________________________________ *Cookies and Cream (ou Cookies 'n Cream), é um sorvete de biscoitos e creme gelado.


"Está tudo bem." Sorrio para ela. "Honestamente". "Eu sou Cameron, ou apenas Cam." O cara ao lado deles, diz. Acho que Heidi está aliviada pela mudança de assunto. "Essa pequena dama." Ele diz, apontando para a garota do outro lado de Jake, onde compartilhamos um banco. "Seu nome é Lucy." Lucy olha para cima a partir do que parece ser um *e-reader, com um sorriso tímido no rosto. "Oi, Mikayla. É bom conhecê-la." Diz em voz baixa, em seguida, retorna a sua leitura. Olho para Cameron, ele simplesmente dá de ombros. "Ela está nos últimos capítulos de um livro que está lendo. Ela não pode ficar longe dele. Estamos acostumados com isso, nós sempre a encontramos lendo nos momentos mais estranhos. Não é, gata?" Ele diz a última frase um pouco mais alto, para chamar sua atenção. O quê! Estes dois estão namorando? "Uh-huh." Lucy diz, sem levantar os olhos do seu livro. "Eu tenho o maior pau que você já viu, não é, querida?" Cam diz para ela, tentando distraí-la. O carro explode em risadas, incluído eu. Jake balança a cabeça ao meu lado. "Sim, querido. Eu escutei exatamente o que você disse, e eu negaria, se não fosse verdade, o que não é o caso, é verdade, definitivamente é o maior que eu já vi." Lucy diz com um pequeno sorriso, os olhos nunca deixando o seu livro . "Awwn, eu te amo, babe. Melhor. Resposta." Ele diz, sorrindo. "Mas... babe." Diz Lucy, com os olhos ainda no livro. "O seu é o único que eu já vi, então não tenho absolutamente nada para compará-lo, ele pode ser pequeno e não vou ter a menor idéia. Agora me deixe terminar o meu livro." Todos riem novamente e Heidi se inclina para dar um tapinha em Lucy. Sorrio para Lucy. "O que você está lendo?" _______________________________________________________________ *Leitor de livros digitais (e-Reader, em inglês), é um pequeno aparelho que tem como função principal mostrar em uma tela, para leitura, o conteúdo de livros digitais (e-books) e outros tipos de mídia digital.


Ela olha para mim e cora um pouco. "hum, se chama "*The sea of tranquility" e—" "*Josh Bennett, certo?" Interrompo. Ela me dá um sorriso enorme, como se finalmente encontrasse alguém que poderia falar sobre essas coisas. Por dentro, estou me sentindo da mesma forma, nenhum dos meus amigos lêem esse tipo de livro. "Eu definitivamente encontrei o meu novo namorado em forma de livro." Ela finge um desmaio, segurando o e-reader perto do seu coração. Cam apenas balança a cabeça para ela. "Aposto que você nunca mais vai olhar para uma madeira da mesma maneira?" Digo fingindo um devaneio em minha voz. O carro fica em silêncio por um segundo e, em seguida, todos riem, incluindo Lucy. Em seguida, percebo o que eu disse. "NÃO!" Grito "Quero dizer, porque ele gosta de construir coisas, de madeira." Eu estou animada agora, tentando provar o meu ponto, e recuar minhas palavras. Começo a usar minhas mãos para explicar melhor. Todos olham para minhas mãos e todo mundo começa a rir ainda mais. Olho para minhas mãos e quase morro de vergonha. Quem teria pensado que um gesto de lixar uma perna de cadeira, o que fez todo o sentido na minha cabeça, seria o mesmo que se masturbar. Solto um gemido de derrota e vergonha, tento esconder meu rosto no ombro de Jake. Ele ri no meu cabelo e nos ajusta, para que possa colocar o braço em volta de mim. Conheci esse cara há poucos minutos e já me sinto confortável com ele. Todos continuam rindo à minha custa, quando a porta se abre e Logan olha para dentro. "O que é tão engraçado, babacas?" Ele olha ao redor do grupo e ninguém se preocupa em dizer-lhe alguma coisa. "Tudo bem, não me digam." Ele começa a olhar para os lugares nos assentos, e apesar de não ter sentido se sentar perto de mim, ele se espreme ao meu lado, forçando-nos todos para se deslocar até o ponto onde eu estou quase sentada no colo de Jake. Lucy, que ainda está encantada em seu livro, se move para o outro lado para se sentar no colo de Cam. Eu sorrio para ela, ela me lembra um pouco de mim. _______________________________________________________________ *Livro de romance da Katja Millay | *Josh Bennett é o personagem principal do livro.


"Diga-me quando chegar às duas últimas palavras." Digo a ela. "Estou quase lá." Ela diz, levantando o dedo para me calar. "Não me diga." "Merda." Aceno com a cabeça. "É o meu livro favorito." "Devemos totalmente ser melhores amigas." Sorrio: "Sim, com certeza." "Que porra é essa que vocês estão falando?" Logan parece entre mim e Lucy. Ninguém diz nada. "Ei, uhhh..." Ele cutuca minha perna com a sua. "Seus nome é Mikayla, idiota." Jake diz, apertando levemente os meus ombros. "Mikayla." Logan diz. "Eu lhe devo um pedido de desculpas, sobre a coisa da cerveja... foi uma coisa muito idiota. Eu não estava pensan—" "Hey." Eu o interrompo com as minhas mãos. "Está tudo bem. Não se preocupe com isso. Na verdade, eu provavelmente deveria estar agradecendo. Se você não tivesse derramado a bebida em mim, eu nunca teria descoberto. Eu provavelmente estaria em meu próprio baile agora, dançando com meu suposto namorado 'perfeito', ignorante ao fato de que ele e minha melhor amiga estavam fodendo nas minhas costas." Tento sorrir, mas a raiva supera. Há um silêncio constrangedor no carro. Jake remove lentamente seus braços do meu redor, provavelmente porque eu pareço uma louca. Quando estou a ponto de pedir desculpas a eles, pela minha exibição instantânea de fúria, Lucy diz: "Você deveria totalmente destruir o carro do idiota." Todo mundo se vira para ela, em seguida, lentamente para mim. Eu deveria rir com o comentário, um pouco de brincadeira entre amigos. "Bem, eu tenho as chaves. E sei onde o seu carro fica e que não tem ninguém na sua casa." Não posso evitar o sorriso que se arrasta no meu rosto. Olho para Jake e ele sorri, olhando-me de lado.


"Espera..." Cam quebra o silêncio. "Você está dizendo que tem as chaves do carro, e sabe aonde ele estar, e ninguém está por perto?" Aceno com a cabeça lentamente, olhando para todos eles. "Uh-ohhh." Heidi diz. "Operação Mayhem!" Dylan declara em voz alta, enquanto tira Heidi do seu colo e coloca-a do seu lado. É o máximo que eu o ouvi dizer. Em dois segundos os garotos de alguma forma reposicionam as garotas para um lado da limusine, enquanto discutem do outro lado. "O que eles estão fazendo?" Pergunto a Heidi, mas é Lucy quem responde. "Confie em nós, é melhor que você não saiba. É mais divertido dessa forma."


Capitulo 04 Mikayla "Vocês..." Digo, tentando recuperar o atraso com os garotos à medida que caminhamos para o Walmart 24 horas "Vocês vão sentir falta do baile de formatura." "Ninguém se importa, contanto que a gente chegue lá no final, quando eles declararem que a pequena miss Heidi é a rainha, estamos todos bem, e é apenas uma hora de distância." Diz Logan, enquanto bate na bunda Heidi. Ela grita e se esconde atrás de Dylan. "Toque-a de novo e eu vou quebrar seu braço, idiota." Dylan olha para Logan, que joga as mãos para cima em sinal de rendição. Dylan é um daqueles caras que não falam muito, então quando ele faz, você deve escuta. Agora que eu o vejo na altura máxima, ele é enorme. Maior do que todos os outros caras. Ele parece leal e protetor, disposto a dar tudo a sua garota. Posso ver porque Heidi adora esse tipo de cara. Eu iria gostar. Eu pensei que gostava. Caminhamos para a loja. "O que estamos fazendo aqui? Quero dizer, o que vamos comprar?" Pergunto a ninguém em particular. "Não se preocupe rostinho bonito." Diz Logan, enquanto sua mão esfrega as minhas costas, mais e mais, até que sua mão está em minha bunda. "Tire suas mãos de mim, antes que eu peça a Dylan para quebrar seus braços." Digo como uma piada, mas é sério. "Eu não acho que Dylan iria se preocupar." Ele murmura, enquanto Jake fica entre nós e empurra-o para o lado. "Deixe ela em paz seu idiota." Ele estende a mão na minha frente. "vem comigo?" Seguro sua mão. "Hum, tudo bem. E quanto aos outros?" Eu pergunto. Eu realmente quero saber qual é o plano, o que é essa tal de "Operação Mayhem". Merda,espero que não seja nada permanente, ou ilegal. Eu não


conheço essas pessoas, eles poderiam estar comprando alguma coisa para bombardear o carro ou a casa. Oh meu Deus, e se eles forem— "Relaxe." Jake ri. "Merda, Mikayla, nós não vamos fazer nenhuma loucura. É apenas um pouco de diversão, confie em mim ok?" Ele deve ter visto a crise interna que eu estava tendo. Sorrio e aceno. Porque eu faço. Confie nele. "Agora, me ajude a escolher, por favor, eu não sei nada sobre essas coisas." Diz ele, apontando o dedo no ar e fazendo um gesto que nos rodeia. "Huh?" Dou uma olhada em volta e vejo que estamos na seção formal para homens: "Ah, tudo bem." Olho para ele. Que ainda está usando a calça do terno e uma regata branca. Seu peito largo e musculoso por trás do material. "O que há de errado com o que você está vestindo?" Pergunto com uma sobrancelha levantada, zombando dele. "Ha Ha." Diz sem rodeios: "Seria bom se eu ficasse parecendo com Eminem, por volta de 2001." Nós dois rimos. "Estou pensando em uma camisa preta, para combinar com o seu vestido, e uma gravata azul, com a mesma flor na frente." Ele começa a passar pelas prateleiras. Olho para mim mesmo. Eu tinha esquecido o que estava vestindo. Minha mente ainda está um pouco nebulosa. Ele pega uma camisa preta, dá de ombros, rasga a etiqueta, veste e começa a abotoar. Olho para longe, porque parece muito íntimo, observando-o se vestir. Além disso, acho que ele poderia estar roubando, e não quero ser cúmplice, ou qualquer outra coisa. Inclino a cabeça para onde estão às gravatas. Acho uma azul que combina com a flor do meu vestido, é uma pequena *Dahlia sob meus seios. "Hum, aqui, isso deve servi." Ele caminha até mim e sorri. "Perfeito." Ele pega a gravata da minha mão e, em seguida, franze a testa. "Merda, minha mãe vai ficar tão decepcionada." Ele rir. "Eu não tenho idéia de como dá um nó." Diz, olhando para a gravata em sua mão. "Eu posso te ajudar com isso." Pego a gravata de suas mãos e começo dar um nó, da maneira que minha a mãe me ensinou. *Dahlia, nome comum dália, é um gênero botânico pertencente à família Asteraceae.. Quando adulta, a planta chega a atingir até 1,50 metro. É originária do México, onde é muito popular.


Ela disse que um dia eu iria encontrar um homem que gostaria de receber essas habilidades. Quem diria que ela estaria tão certa. Começo ajeitar em torno do colarinho quando percebo o quão perto estamos. Meu coração bate fortemente no meu peito. Posso sentir sua respiração na minha cabeça. Estou cercada por sua colônia, é apenas uma pequena quantidade, mas é o suficiente para fazer a minha cabeça rodar. Fecho meus olhos por um segundo para me acalmar. Posso sentir seus olhos em mim. Dou um pequeno passo para trás antes de abrir os olhos, e forço um sorriso. "Pronto, agora você está mais para um Eminem de 2005." Toco seu peito. Ele ri enquanto olhamos para frente da loja. Todo mundo já está esperando. O que quer que eles fossem comprar, já está garantido em sacos de plástico, então não posso dizer o que é. Jake caminha pelo corredor e, em seguida, para abruptamente na frente do caixa, obrigandome a colide nas suas costas, e perder o equilíbrio. Ele se vira rapidamente e me estabiliza, com as mãos sobre meus cotovelos. Uma vez que retomo meu equilíbrio, ele puxa as duas etiquetas do bolso e dá a caixa. Ela é alguns anos mais velha que nós, mas não tem vergonha de olhar para Jake de cima à para baixo, e piscar para ele. "Eu uh, preciso pagar por isso." Diz Jake, ajustando a gravata e olhando para ela. Ela não diz nada, apenas mantém olho nele. Ele parece desconfortável. Após as compras, nós fazemos o nosso caminho de volta para o grupo e caminhamos em direção à limusine. "Cara." Diz Logan. "Aquela garota teria totalmente te fodido naquela loja." "Nem todo mundo é um porco como você, Logan." Heidi bufa. "Eu não suporto garotas assim." Jake balança a cabeça: "Quero dizer, eu não estou dizendo que nós somos..." Ele olha para mim rapidamente, em seguida, de volta para enfrentar Heidi. "Mas eu quero dizer, se Mikayla fosse a minha garota, e nós estivéssemos em um encontro. É óbvio que éramos uma espécie de conjunto, quer dizer, nós estávamos juntos lá. Eu não sei." Ele dá de ombros. "Parece desrespeitoso com Mikayla, você sabe, eu quero dizer, se ela fosse a minha namorada."


Eu coro e olho para o chão. Posso sentir Heidi olhando para mim, mas não digo nada. "Awwwwn, Jakey, sempre um cavalheiro." Cam murmura. "Seja como for." Dylan bufa. "vamos causar desordem." *** Uma garrafa de corante, centenas de *post-its, um cd death metal, um saco de açúcar, 5 sacos de lixo cheios de pipoca e um par de horas depois, estamos de pé, admirando a nossa obra-prima, rindo de nós mesmos. Para o mundo exterior, nós somos apenas um grupo de crianças loucas, jogando uma brincadeira inocente em um dos nossos amigos. Até mesmo o motorista da limusine soltou uma risada. "Quanto devo a vocês? Quero dizer... o dinheiro... isso não poderia ter sido barato... e é... quero dizer, eu sou a razão por estarmos aqui, certo?" Logan olha para Jake, que limpa a garganta. "Não é nada, Mikayla. Temos um fundo de Mayhem. Vamos colocar e fazer coisas estúpidas como esta. Acontece que desta vez não está acontecendo com alguém que conhecemos. Esses babacas amam essa merda, não se preocupe com isso." Olho para Logan e ele apenas sorri, e acena com entusiasmo. Sinto Jake se curvar, para colocar a boca perto do meu ouvido: "Tudo bem, Mikayla?" Pergunta ele. Concordo com a cabeça e sorrio para ele. E então eu cometo o erro de olhar para o lado. Para a única luz que está na janela do quarto, com a silhueta de uma garota nos observando. No quarto onde meu namorado, ou ex-namorado, provavelmente teve relações sexuais com a minha ex melhor amiga centenas de vezes. Eu sinto um soluço vindo, mas cubro minha boca, mas sei que lágrimas cairão no segundo em que fechar meus olhos. _______________________________________________________________ *O Post-it é um pequeno papel (de diversas medidas) com um adesivo de fácil remoção em seu verso, de forma que seja facilmente pregado, retirado e recolocado por algumas vezes, sem deixar marcas ou resíduos. É usado para fazer anotações e são geralmente colocados em monitores de computadores pessoais, áreas de trabalho, cadernos, etc


Jake percebe e segue os meus olhos para a garota na janela. Logan deve também, porque ele pergunta: "Será que ela vai ser um problema?" Balanço minha cabeça, não. "Essa é a Megan." "Foda-se." Ouço Jake murmurar baixinho. Um soluço a rompe dos meus lábios e seus braços estão em volta de mim, puxando meu corpo contra o dele e eu enterro minha cabeça em seu peito. "Humm, galera." Diz Heidi. Eu não olho para cima. "Eles estão anunciando o rei e a rainha do baile em vinte minutos."


Capítulo 05 Mikayla Megan e eu não estivemos em tudo o que você possa imaginar que melhores amigas sejam. Éramos opostas em quase todos os sentidos. Ela era a líder de torcida, corpo quente, longos cabelos loiros e olhos azuis brilhantes. Ela jogava com os garotos, e os garotos davam tudo por isso. Megan sabia quem ela era, e usava isso para sua própria vantagem. As pessoas tendem a não levá-la a sério, ela desempenhou o papel da perfeição, mas era muito mais do que isso, e eu era uma das poucas sortudas a ver esse lado dela. Eu a conheci quando estávamos na quinta série. Ela havia acabado de se mudar, por causa do trabalho da sua mãe. Lembro-me de sentar na sua frente na sala de aula, enquanto ela conversava com todos ao nosso redor. Tudo o que eu podia ouvir, era ela falando sobre suas coisas. Eu estava de frente para classe tentando concentrar-me no meu dever, enquanto ela estava rindo, conversando com quem quisesse ouvir sobre como ela tinha tudo em dobro. Coisas para o caso de emergência como ela chamava, régua de emergência, borracha de emergência, apontador de emergência, etc. Foi nesse ponto que eu tinha perdido o foco e me virei para olhá-la. Ela apenas olhou para mim e sorriu, os dentes brilhantes. Bufei e retornei para o meu lugar, para pegar no meu estojo de lápis uma régua e marcar as margens da minha página seguinte, apenas para descobrir que eu não tinha uma, devo ter deixado no livro que estava lendo durante o almoço. Levanto minha mão. "Senhorita Spencer?" A professora olhou para mim de sua mesa, sobre os quadros do seu óculos. "Eu uh... eu não tenho a minha régua aqui... posso... Por favor, posso ir ao meu armário pega-la?" Antes que ela pudesse responder, houve um leve toque no meu ombro. Eu me virei para ver uma régua centímetros do meu rosto. Olhei para Megan interrogativamente, ela apenas sorriu de volta. "Para emergências." Ela encolheu os ombros. Nós nos tornamos melhores amigas. *** No verão antes do primeiro ano, estávamos comendo picolés no telhado de Megan, que fica à janela do seu quarto. Nós estávamos pagando um bronzeado, aparentemente, isso é o que as garotas do ensino médio fazem.


"Você acha que as pessoas vão tirar sarro de nós, porque não temos namorados?" Ela perguntou do nada. Eu ainda não tinha pensado sobre meninos dessa forma, acho que tive um desenvolvimento tardio. Dei de ombros. "Vou ter um namorado dentro de um mês." Declarou mais para si mesma. Então assentiu, como se concordasse com ela. "Ok Meg, apenas não vá me arrastar nisso, estou feliz com a maneira como as coisas estão." Digo, revirando os olhos para ela. Ela rir: "Como se eu tivesse pensado nisso. Você acha que eu não te conheço, afinal?" Ela zomba e coloca a mão em seu coração. "Só não quero ser uma daquelas garotas que tem relacionamentos sérios na escola. Isso não é a minha coisa, e quando acabar, eu não quero fazer isso... "para que faculdade você está indo?", "Devemos ir para a faculdade juntos?", "Esperanças e sonhos são mais importantes?". Blá blá blá." Ela olha para mim por um segundo, em seguida, levanta-se e começa a andar ao redor do telhado, com um ar sonhador: "Bem, senhorita 15 indo para os 50... Eu quero me apaixonar... MUITO... e quero quebrar corações... MUITO, quero ter vários encontros embaraçosos e primeiros beijos na frente da minha porta, com muitos e muitos rapazes. Quero perseguir e ser perseguida. Quero andar de mãos dadas no corredor com um cara incrivelmente lindo e causar ciúmes em todas as garotas, porque o cara só tem olhos para mim. Quero viver o ensino médio. E quero amar no colégio. Quero ter relações sexuais. Oh meu deus, tipo... muito sexo!" Olho para ela, com a boca aberta em choque. Ela olha para mim e estoura em um ataque de riso. Era um som alegre, que até hoje ainda me arranca risadas sempre que me lembro disso. Sentamos no telhado e rimos como garotas inocentes, pareceram horas, mas na realidade foram apenas alguns minutos. Nosso riso rompeu quando ouvimos um sinal sonoro. Nós duas olhamos para onde o som estava vindo, e era na casa ao lado e um caminhão de mudança parou na entrada da garagem. "Oh, Deus." Megan suspirou. "A casa foi finalmente vendida. Espero que não sejam vizinhos doentes. Não consigo pensar em nada pior! Como as pessoas de idade que coletam merda aleatória que acumulam, e eles têm que chamar os bombeiros para limpar a casa." Ela olha para o céu, como se estivesse


pensando. "Uma mulher presa sob uma pilha de comida, em seguida, um guindaste tem que vir para levar seu corpo para fora da casa, como em "*Gilbert Grape", e levá-la para um hospital para que eles possam bombear toda a gordura fora do seu corpo. Em seguida, três anos depois, um garoto aleatório emerge daquela casa, bate em nossa porta e pergunta: "você viu minha bola de baseball?" Olho para ela por um segundo, em seguida, caio na gargalhada. Riso incontrolável que deixa o meu corpo dolorido. Rio tanto, que tenho certeza que o meu picolé está escorrendo do meu nariz. Ouço-a rindo silenciosamente comigo, e depois, "Puta merda, Mick... que diabos é isso?" Paro de rir abruptamente e sigo os seus olhos, para ver o que diabos ela está falando, e então eu o vejo, e penso: "Que diabos é isso?" É um garoto. O garoto mais bonito que qualquer outro que eu já vi antes. Ele pode ser da nossa idade, mas é muito maior. Tipo, não um "eu malho, sou um atleta", mas do tipo, eu trabalho com... levantamento de peso. Grande garoto da fazenda. Não sei. Eu realmente nunca pensei sobre garotos grandes antes. "Vamos nos apresentar." Afirma Megan, que já está subindo pela janela de volta para seu quarto. Sento-me, congelada no lugar, olhando para ele, enquanto ele caminha lentamente até a porta da frente, dando uma olhada ao redor, como se não tivesse visto a casa antes. Talvez ele não tenha. Cabelo loiro escuro escondido debaixo de um boné de beisebol, jeans escuro e camisa cinza clara. Pergunto-me de que cor são os seus olhos, quando ele me olha de repente e me pega lhe espionando. Mate-me. Mate-me agora. Tenho certeza de que o blush está em todo o meu rosto e estou certa de que ele pode ver. Um sorriso lento levanta no canto de sua boca e ele levanta sua mão direita, em um pequeno aceno. Forço um sorriso, que tenho certeza que mais parece que estou tendo um derrame. Começo a levantar a mão para acenar de volta... "Mikayla... Venha aqui!" Meg grita para mim como uma alma penada.

____________________________________________________________________________________ *Filme sobre um adolescente que mora numa pequena cidade do interior e sustenta a família desde a morte do pai. A família é composta por duas irmãs excêntricas, o irmão autista e a mãe obesa, que não para de comer desde a morte do marido. Porém, a chegada de Becky, jovem forasteira, modifica a vida de Gilbert.


Levanto-me de repente e me atiro pela janela, tropeçando no beiral e caindo de bunda. "O que tem de errado com você?" Ela olha para mim como se tivesse crescido uma segunda cabeça. "O grande garoto da fazenda." O QUÊ? Por favor, Mate-me. Agora. Até o momento eu tinha acalmado o meu coração das rápidas batidas e convencido Megan que não sou completamente louca, encontro-me tropeçando na sua garagem e na calçada ao lado. Somos recebidas por uma mulher que parece ter uns 30 anos, vestindo moletom e descarregando as caixas de um caminhão vermelho cereja. Ela nos vê e sorri imediatamente. "Oi, vocês devem ser nossas vizinhas?" Diz, enxugando o suor da testa. "Eu sou, meu nome é Megan." Ela estende a mão, para apertar a mão da mulher. "Esta é a minha melhor amiga Mikayla." Ela me cutuca. "Uh. Oi, eu sou... Mikayla." Digo, sacudindo sua mão. Meus olhos são lançados para baixo. Não quero olhar muito para ela. É mais do que provável que ela seja a mãe do garoto, que eu apenas lambir com o olhar. "Bem, garotas bonitas..." Ela fala, com um sotaque texano. "Eu sou Sam." Ela olha para a casa. "Henry! Rapazes!" Ainda estou olhando para o concreto da calçada, quando ouço a porta da frente se abrir e fechar algumas vezes. "Sim, mãe?" Diz uma voz masculina. Levanto minha cabeça e o vejo, tipo, realmente o vejo. Castanho, como a cor do xarope, são seus olhos. Ele me reconhece e fica de frente para mim, com um sorriso. "Querido, esta é Megan, ela é a nossa vizinha." Ele estende e aperta a mão de Megan, sem tirar os olhos de mim. "E esta é a sua melhor amiga Mikayla." Nós apertamos as mãos, e eu juro que sinto faíscas e minha mão formiga, com uma sensação de algo que eu nunca senti antes. "Garotas, este é o meu filho James, tenho outro que estar em algum lugar daqui, muito mais jovem. Tenho certeza que vocês vão vê-lo em breve." "Prazer em conhecê-la." James finalmente solta minha mão e eu choro internamente. Megan está olhando para mim, como se estivesse assistindo a terceira da segunda cabeça crescer. Felizmente, ela salva o dia, falando com o garoto, James. Eu ainda estou tentando superar os choques físicos que acabaram de despertar no meu corpo. Eles falam sobre a escola, esportes, do por que ele se


mudou para cá, o que há para fazer em nossa cidade pequena e um pouco mais de conversa fiada. A partir disso, eu entendo que ele é um calouro e vai para a nossa escola. Grande. Eu vou virar muda nos próximos quatro anos. Ouço o meu nome, mas não sei o que foi dito. Megan me cutuca, olho para ela, que está com as sobrancelhas levantadas e a cabeça empurrando para James. Lentamente olho para ele. "Huh?" Estou tão eloquente, que nem consigo lidar com isso. Ele limpa a garganta. "Foi bom te conhecer Mikayla, tenho que voltar para ajudar com o carregamento. Espero vê-la na escola ou algo assim." Diz, que mais parece com uma pergunta do que uma declaração. Antes que eu possa responder, uma criança vem correndo em nossa direção, ele não pode ter mais de 8 anos de idade. Ele corre direto para Meg e eu, tão rápido que não acho que ele possa parar á tempo. Tanto Meg quanto eu, estendemos nossas mãos para impedi-lo de nos bater, mas suas pernas salvam e ele para à poucos centímetros de nós. Ele olha pra Megan, depois para mim. Segundos se passam como minutos, ninguém diz nada. Em seguida, ele sorri: "Ei, vocês viram minha bola de beisebol?" Nós não podemos ajudá-lo. Nós rimos. 2 semanas depois, James e eu estávamos namorando. *** "Você está bem lá, Mikayla?" Heidi pergunta, do outro lado da limusine. "É..." Bufo. "Só... não posso acreditar que eu nunca percebi nada." Digo, enquanto puxo fiapos imaginário do meu vestido. "Ninguém suspeita de idiotas que fingem amar." Heidi me olha com simpatia. "Ou vadias." Acrescenta Lucy.


Capítulo 06 Jake Nós chegamos ao baile segundos antes de começar o anúncio. Heidi vai da garota que conhecemos, para a garota que todo mundo espera que ela seja. Ela sobe no palco, sorri e diz algumas palavras. O rei é o Doug, o quarterback. Claro que é ele. Eles posam para fotos, mas é estranho como o inferno, porque Doug percebe a observação de Dylan e não brinque com Dylan. Não importa, fisicamente, seria um jogo justo. Há apenas uma coisa que Dylan ama mais do que o basquete e é a sua namorada. E há uma enorme diferença entre basquete e Heidi. Nós zombaríamos dele, se ele não fosse tão sério sobre ela. Ele não é do tipo flores e corações, mas tem o coração e a alma gentil, e foda-se todas as garotas que preferem flores. *** Estamos todos olhando para o palco, quando vejo Casey vindo em minha direção, entro em pânico e me aproximo de Mikayla. É um movimento idiota, mas eu não sabia o que estava fazendo até que foi feito. Mikayla olha para mim, as sobrancelhas levantadas e acho que ela deve sentir o meu pânico, porque segue os meus olhos para Casey e acho que entende. Ela envolve seus pequenos braços em volta da minha cintura e seu corpo pressiona contra o meu, com a cabeça confortavelmente na dobra do meu braço quando os coloco em volta dos seus ombros. "Jake." Casey ronrona a centímetros de distância de nós. "Quem é a sua amiguinha? Eu nunca a vi por aqui antes." Eu vacilo nas palavras e sinto Mikayla tensa ao meu lado, mas apenas por um segundo antes dela se recupera. "Casey, este é a Mikayla." Mikayla rir. "Baby, você não tem que ser tão formal." Ela estende a mão para Casey. "Jake me chama de Kayla. Você estuda aqui, Lacey?" "É Casey."


"Oh." Mikayla balança a cabeça, sorrindo para Casey. Então ela olha para mim. Com aqueles grandes olhos castanhos. Ela esfrega as mãos para cima e para baixo no meu peito. "Estou com sede, baby. Vamos pegar uma bebida, em seguida, ir para o hotel." Diz alto o suficiente para Casey ouvir. Em seguida, ela fica na ponta dos pés e sussurra no meu ouvido: "Eu não estou usando calcinha." Não sei se Casey pôde ouvi-la, mas sei que ela pode ver meus olhos se arregalarem em surpresa. O que ela não pode ver é meu pau se contorcer só de imaginar. Foda-se, eu sou um cara. Olho para ela, que está sorrindo de volta para mim. "Bem, tenham uma boa noite." Casey interrompe, e depois se afasta. Heidi volta do palco. "Era a Casey? O que ela fez com você desta vez?" Ela pergunta, observando Casey caminhar de volta para a pista de dança. Ela se vira e movimenta o dedo entre nós: "E o que diabos está acontecendo aqui?" Então percebo que ainda estamos presos nos braços um do outro e ambos nos afastamos abruptamente. Eu sou um pouco mais hesitante do que ela, porém, tento olhar para a parte de trás do seu vestido, para ver se ela realmente não está usando calcinha. Eu sou um idiota. "Vamos, eu estou entediado." Cam diz, quando Logan volta para o nosso grupo, com o cabelo desgrenhado e seu smoking todo amarrotado. "Eu estou pronto." Diz Logan, enquanto nós olhamos para ele. "O quê? Eu apenas dei a uma nerd uma noite que ela nunca vai esquecer." *** Estamos todos na limusine. Posso dizer que Mikayla está ficando preocupada, porque seus olhos se mantém para fora da janela, em seguida, para o seu celular. Eu a cutuco. "Não se preocupe, eu te disse que não sou um psicopata, e não vou te matar. Nós podemos colocar todos para fora e você pode ir para casa de limusine, se quiser." "Está tudo bem." Ela sorri. "Eu prefiro estar aqui do que em qualquer outro lugar."


***

Mikayla A limusine para em uma clareira no meio do nada e todos nós saímos para fora. Há uma camionete velha que certamente não funciona mais, e uma fogueira. Logan e Dylan começam a acender o fogo, Cam e Jake pulam na parte de trás da camionete e puxam cadeiras e um *cooler cheio de cervejas. Eles começam a passar a cerveja em torno, enquanto as meninas montam as cadeiras. Cam e Lucy ocupam o assento na parte de trá da camionete e há três cadeiras ao redor do fogo. Dylan está em uma com Heidi em seu colo, Logan na outra. Jake está segurando uma. "Sente-se aqui." "Desculpe." Heidi sustenta sua cerveja. "Não esperávamos uma pessoa extra, não que você não tenha sido uma grande surpresa embora." Olho para Jake. "Está tudo bem, é a sua cadeira, a sua fogueira, você —" "Tenho um lugar aqui para você, meu amor." Diz Logan atrás de mim, batendo em seu colo. Torço o nariz para ele. Todos riem. Logan tem uma boaaparência, não me interpretem mal. Se eu fosse qualquer outra garota estaria desmaiando em cima dele. Mas o fato de que ele derramou cerveja em mim, passou a mão na minha bunda, e então provavelmente apenas fodeu uma garota inocente em sua formatura e a deixou lá, bem, meio que o minimiza. Antes que eu perceba, um braço é enrolado em torno da minha cintura e minha bunda cai no colo de Jake. De lado em sua frente. "Acho que ela não quer." Diz com aquele sotaque. Eu admito a mim mesmo que sotaques me excitam. James tinha um sotaque sexy, era um bom sotaque texano, não muito "sujo", mas era perfeito. Eu costumava amar quando ele dizia, "*sim ma-am", quando eu pedia para ele fazer alguma coisa. Era bonito, e sexy, e ele sabia que isso me excitava, então ele usava constantemente. Foda-se James, eu realmente o amava. Antes que eu possa reagir, duas mãos estão enxugando as lágrimas que eu não tinha percebido que estavam caindo. _______________________________________________________________ *Em Inglês, ma-am é uma abreviação de sim madame ou sim senhora.


Jake colocando as mãos em cada lado do meu rosto, olhando nos meus olhos. Ele deve ver tanta tristeza, mágoa, raiva e arrependimento, e tudo o que vejo no seu, é conforto e compreensão. Ele acena e suas mãos puxam minha cabeça, ele me dá um beijo doce e curto no meu templo, e é tudo o que preciso para fazer o mundo continuar girando em torno de mim. Conversas acontecem à nossa volta e percebo que eu estava totalmente fora. "Mal posso esperar para ir aos bares ao redor da *UNC." Um dos garotos diz. Eu não sei qual. "Huh?" Olho para cima. "Quem vai para a UNC?" Cam ri. "Todos nós. Por quê? você vai" "Sim, eu vou." Digo com os olhos arregalados. "O quê? Todos vocês vão?" Cam olha para Jake por um segundo, em seguida, de volta para mim: "Sim, o nosso Jake conseguiu uma *bolsa esportiva de estudos." Ele sorri como um pai orgulhoso. "Ele provavelmente vai começar como um calouro." Giro minha cabeça em direção ao Jake e o vejo acenando timidamente. "Não me diga?" "Sim." Ele não demonstra nenhuma expressão. "E o resto de vocês?" Olho para Lucy em particular, porque acho que provavelmente estávamos indo em direção à mesma coisa. "Consegui uma bolsa parcial, com especialização em escrita ou jornalismo, ainda não decidi." Ela dá de ombros. "De jeito nenhum!" Digo, minha voz misturada com descrença. "Eu também. Exatamente. Bolsa de estudos parcial e tudo mais." "Não me diga." Ela diz. "Sim." Digo. _______________________________________________________________ *A Universidade da Carolina do Norte é uma instituição de ensino superior situada em Chapel Hill, Carolina do Norte, Estados Unidos.| *Uma bolsa esportiva é um tipo de bolsa de estudos para entrar em uma faculdade ou universidade, atribuído a um indivíduo predominantemente baseado em sua capacidade para jogar em um esporte. Bolsas esportivas são comuns no Estados Unidos, mas em muitos países elas são raras ou inexistentes.


"Jake e eu somos os únicos que tivemos a sorte de conseguir bolsas *scholarships." Afirma. "Cam e Dylan estarão compartilhando um dormitório, Heidi e Logan estarão se especializando no sistema *The Greek." Ela ri e nós nos juntamos a ela. Vejo-a olhar para Jake e sinto seu corpo mover-se atrás de mim. "E você?" Pergunto a ele. Ele dá de ombros. "Eu não pensei muito à frente ainda." *** O resto da noite é completado por beber cerveja e falar merda. Estou me sentindo um pouco tonta, tudo bem, talvez um pouco além da conta, mas parece que estou sorrindo e me divertindo. A dor em meu coração de hoje mais cedo é uma fração menos dolorosa. Lucy começa a mexer dentro da sua bolsa, para pegar o seu e-reader. "Sério, Luce?" Diz Heidi. "Não, deixe-a ler." Diz Cam com um sorriso maligno. Seus olhos estão nebulosos, ele está definitivamente bêbado. "Cale a boca..." Lucy murmura sob a respiração. "O que... o que está acontecendo?" Logan tira os olhos do seu celular. Cam começa a rir: "Ah, eu adoro quando ela lê." Ele se vira para Lucy, que está com o rosto em um tom claro de vermelho. "Ela lê esses livros obscenos, cheio de sexo e com... essa merda *bdsm." "Oh meu deus, Cameron. Cala a boca!" Ela levanta a mão para cobrir sua boca, mas ele é muito rápido e salta da parte de trás da camionete e começa a andar ao redor. ____________________________________________________________ Scholarships: é um prêmio de ajuda financeira para o aluno continuar a sua educação. As bolsas são concedidas com base em vários critérios, que geralmente refletem os valores e propósitos do doador ou fundador do prêmio.

| The Greek: é um grupo de fraternidades e irmandades, organizações que são

nomeados com letras gregas.|BDSM: é um acrónimo para a expressão "Bandage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo", tem o intuito de trazer prazer sexual através da troca erótica de poder, que pode ou não envolver dor, submissão, tortura psicológica, cócegas e outros meios. Por padrão, a prática é aplicada por um parceiro(a) em outro(a). Geralmente, infligidas nas pessoas contra sua vontade, provocando sensações desagradáveis. Contudo, no contexto BSDM, estas práticas são levadas a cabo com o consentimento mútuo entre os participantes, levando-os a desfrutarem em conjunto.


Ele continua. "Às vezes, quando estamos na cama e ela estar lendo, fica soltando pequenos gemidos..." Ele está tentando não rir, igual a todos ao redor dele. Lucy pula da camionete e começa a perseguir ele. "Eu juro por Deus, Cameron Aladdin Gordon! É melhor você calar a boca ou eu não vou transar com você nos próximos anos!" "ALADDIN!!" Todos nós gritamos e explodimos em gargalhadas. Por alguma razão, Cam acha que é uma boa ideia continuar falando... "Ela lê esses livros..." Ele continua andando em torno de nós, enquanto ela o segue, ocasionalmente levantando as mãos para cobrir sua boca, mas ele continua tirando as mãos dela. Ela está furiosa, mas por trás disso, um sorriso está tentando não escorregar. Ela não sabe se rir ou se chora. "Eu não estou brincando galera, eles são totalmente pornográfico. Falando sobre os eixos de seda e essas merdas." Logan está agora no chão, segurando a barriga que doi de tanto rir. "Às vezes, quando ela estar lendo, então de repente coloca o livro de lado e olha para mim como se quisesse me comer, literalmente me comer!" Ele grita, rindo ainda mais, ainda espantando as mãos que estão tentando calá-lo. "Quero dizer, eu não me importo, não em tudo. É quente pra caralho. E ela quer tentar tudo o que lê nos livros. Tipo... tudo. Ela aprende tudo, nos livros... então eu não dou à mínima quando, ou quanto ela lê, sempre fico com as recompensas." Meu rosto está enterrado no pescoço de Jake, para parar a risada de hiena borbulhando na minha garganta. Logan ainda está rolando no chão. Heidi está limpando as lágrimas de seus olhos. Mesmo Dylan tem sua cabeça jogada para trás, seu corpo em convulsão com risadas silenciosas. Sonoras risadas profundas de Jake estão tão perto do meu ouvido, que posso sentir sua respiração. Cam continua, correndo mais rápido para longe dela. "A outra semana ela ainda deixo-me fazer-lhe um—" Lucy grita. Nós começamos a rir ainda mais. Seu rosto está todo vermelho agora e ela desistiu de tentar pegá-lo, ela está derrotada. Ele caminha até ela, que dá-lhe um tapa forte no rosto. Todos nós nos acalmamos, mas os risos ainda estão lá. Nós olhamos para eles... esperando... então Cam diz: "Yeah, baby! Você sabe


que eu gosto de bruto!" E joga-a por cima do ombro e caminho para dentro do mato com seus gritos, de cabeça para baixo, socando suas costas. *** 30 minutos depois eles estão de volta e não estão mais com suas roupas de baile. É óbvio o que aconteceu. Onde diabos eles foram? Olho na direção de onde eles vieram e vejo luzes acesas em uma pequena cabana de madeira. "Onde diabos estamos?" Pergunto. Todos riem. "Esta é uma propriedade da minha família." Diz Lucy, sentando-se na parte de trás do caminhão. "Vivemos em um bilhão de hectares, ou algo assim. O meu pai construiu aquela cabana, para quando eu quisesse fugir. Tenho seis irmãos mais novos e minha mãe faleceu há alguns anos atrás. Eles não conseguem ouvir merda nenhuma na casa principal. Eu praticamente vivo aqui, Cam também." "Seu pai não se importa com você aqui sozinha... ou com Cam?" Pergunto, levantando uma sobrancelha para eles. "Meu pai age ingenuamente, ele pensa que Cam sai todas as noites. Sou a sua única filha, ele pensa que tudo o que eu faço é estudar e ler livros. E provavelmente não quer pensar muito sobre isso. Não é como se eu usasse crack, tatuagens e piercings, ou qualquer coisa." Ela dá de ombros. "Será que você se preocuparia se eu fosse sua filha?" "Provavelmente não." Digo. "Mas se eu soubesse que você é uma lady na rua e uma devassa na cama, teria minhas dúvidas." Todos eles riem. Logan pega um iPod, que estava no caminhão e coloca uma música para tocar, que é yeah - do Usher &Ludacris, quando toca a parte "*lady na rua..." durante o rap, todos nós gritamos. Logan sabe cantar a parte inteira do rap. Todos nós se levantamos e dançamos ao redor como tolos, achando que realmente estamos dançando como Usher, mas parece que estávamos tendo ataques epilépticos, até mesmo Dylan entrou no meio. _______________________________________________________________ *Trecho dessa parte da musica: "Queremos uma lady na rua, mas uma devassa na cama... "


A música chega ao fim e estamos de pé em um círculo, Heidi levanta a cerveja. "Pelos bons amigos, e os novos." Diz, piscando para mim. Todos nós tomamos um gole. "Por encontrar a garota dos meus sonhos e ter todo o futuro para gastar com ela." Diz Dylan, abraçando sua cintura e beijando-a na bochecha. As garotas suspiram e os caras fazem barulhos de engasgos. E nós bebemos. "Pelas garotas sexy da faculdade." Logan praticamente grita. Nós bebemos. "Por quem escreveu 50 tons de cinza." Cam diz olhando para o céu, como se estivesse agradecendo ao Senhor. Nós rimos e bebemos. Lucy dá um soco de brincadeira no seu peito, provavelmente mais forte do que ele esperava, porque ele realmente se encolhe de dor. "Por Josh Bennett." Diz ela, tilintando sua cerveja com a minha. Nós somos as únicas que bebemos, Cam revira os olhos. Todos os olhos estão em Jake, que está ao meu lado. "Pelo beisebol." Diz em voz baixa. Nós gememos. "Você é um garoto de merda, sabe que é, Jacob." Diz Logan. É a primeira vez que ouço alguém o chamar assim. Ele encolhe os ombros e todos tomam um gole relutante de cerveja. "E você, Mikayla?" Os olhos de Logan estão em mim. Penso um pouco, então sorrio. "Por não deixar as más pessoas ditarem o que acabou sendo um bom momento." Ficamos quietos por um tempo e depois, "Holllaaaaa.." Cam grita. Nós rimos e bebemos. "Ooooooh." Diz Logan em voz alta, estalando os dedos no ar, imitando uma menina, mas ele está olhando diretamente para Heidi. "Nós, totalmente precisamos de uma música, tipo, agora porra!" Ele continua e Heidi rir. Ele pega seu iPod e procura por uma canção. Eu sei qual é a partir da primeira nota. 'Baby' - do Justin Bieber. Balanço a cabeça em diversão. Agora, o grupo se divide e os garotos começam a cantar como boy band, para nós meninas. Eles nos rodeiam, Logan canta o rap do Ludacris, novamente. Estamos em acessos de risos, lágrimas estão escorrendo pelos nossos rostos.


Eu não posso esperar para contar a Emily e aos meus pais sobre esta noite, eles vão adorar. Menos a parte da traição do meu ex namorado/amiga. Acontece que todos planejavam terminar a noite na cabana da Lucy, todos menos Jake. Aparentemente, ele tem que se levantar às 5, todas as manhãs, para trabalhar e correr. Após trocar de número com todos e dizer 'até logo' em vez de despedidas, Jake e eu entramos na limusine e vamos para casa.


Capítulo 07 Jake Estamos só nós dois na limusine, voltando para sua casa. Nós dois estamos acabados. Bem, eu acho que ela está, sei que eu definitivamente estou. Eu precisava de algo para me acalmar. Foi uma má idéia sentá-la no meu colo, mas era isso ou no colo de Logan, Logan certamente teria conseguido o que queria e sabe Deus o que iria fazer com ela. Sento-me em um banco e ela se senta no outro, é o mais longe que ficamos um do outro, desde o restaurante. "Jake, é só entrar na limusine e ir para sua casa. Eu vou ficar bem. São 40 minutos até a minha, e então você vai ter que dirigir de volta pra cá... é estúpido." Minha cabeça está inclinada para trás no assento, meus olhos estão fechados, tentando firmar tudo ao meu redor. Abro um olho para olhar para ela. Que estar com todo o seu corpo esparramado no banco. "Prefiro ter certeza que você vai chegar em segurança." Ela não diz nada, apenas sorri. A poucos minutos de uma viajem tranquila, onde acho que ambos estamos repetindo essa noite em nossas cabeças. Aposto que nossas adaptações são completamente diferentes. O motorista da limusine pragueja, e freia abruptamente fazendo Mikayla cair sobre o piso com o baque. "Desculpe." Diz o motorista, com sua mão no ar. "malditos coelhos!" Eu me ajoelho para verificar Mikayla, mas ela está rindo de si mesma. Ela pode não sentir a dor agora, mas com certeza vai se sentir uma merda amanhã. "Hey... Mikayla. Você está bem? Você está ferida?" Levemente a sacudo. Ela começa a se sentar, mas ainda está lutando, mais do que provável por causa do álcool. Ela coloca as mãos em volta do meu pescoço e eu começo a colocála de volta para o seu assento. "Chame-me de Kayla." Diz ela em meu peito.


"Uh... ok... seus amigos, ou o que quer que sejam... chamam você de Micky, certo?" Ela olha para mim, com aqueles olhos castanhos. "Sim, Jake." Ela suspira. "Eles chamam, mas você—" Ela enfia um dedo no meu peito. "Você pode me chamar de Kayla... tudo bem?" Aceno com a cabeça, um estúpido sorriso bobo se estampa em meu rosto. Começo a colocá-la no assento, mas ela mantém o aperto em volta do meu pescoço. "Apenas me segure, Jake. Por favor?" Ela não precisa pedir. Fico confortável no assento e posiciono-a de lado no meu colo, embalando-a. Seus braços ao redor dos meus ombros e seu rosto na curva do meu pescoço. "Obrigado, por hoje eu quero dizer, Deus, se você não tivesse estado lá... não sei o que eu teria feito. E seus amigos... eles apenas aceitaram que eu estava lá e não fizeram perguntas... ou..." Ela respira e funga, posso sentir a umidade de suas lágrimas no meu pescoço. "Apenas, muito obrigado... muito..." E, em seguida, ela beija o meu pescoço. Eu congelo, mas ela continua. Beijos suaves, até meu queixo, olhando para minha boca. Eu não deveria deixá-la fazer isso, ela está uma bagunça, emocionalmente e fisicamente. Me viro para encará-la para dizer-lhe para parar, mas minha boca escova acidentalmente contra a dela. Seus lábios são tão macios nos meus enquanto ela me beija uma vez, duas vezes, a terceira vez é um pouco mais longa, mais íntimo. Meus olhos se fecham. Ela move os lábios algumas vezes, em seguida, abre-os e empurra a língua para fora para saborear os meus lábios, de modo simplório, eu teria falhado se não estivesse me esforçando para levar tudo isso, então posso me lembrar para sempre. Ela se afasta e sorri. "Mmmm." Ela murmura, antes de retomar a sua posição com o rosto no meu pescoço. Puta. Merda. E agora eu estou duro e ela está sentada sobre mim. Merda. *** Ela está adormecida no meu colo, estou embalando-a em meus braços. Ela está roncando suavemente e é praticamente a coisa mais fofa que eu já ouvi.


O motorista da limusine abaixa o vidro que separa as duas áreas. "Nós chegamos à rua dela, mas eu não posso ir mais longe. Qual o número da casa?" "O que você quer dizer com não pode ir mais longe?" Pergunto, enquanto começo a acordá-la. "Kayla, qual é o numero da sua casa?" Ela acorda sonolenta e leva um segundo para se orientar, olhando ao redor da limusine. "Dê uma olhada do lado de fora." Diz o motorista. "Eu não sei o que está acontecendo, mas estamos bloqueados." Pressiono o botão para baixar a janela e olho para fora. Há carros de polícia, caminhões de bombeiros e ambulâncias em todos os lugares. Há tantas pessoas na rua que não posso ver muito além da janela. Kayla olha pela janela e seus olhos também se arregalam. "Que porra é essa?" Ela murmura, enquanto se atrapalha para abrir a porta e correr para fora. Ela saio do carro tão rapidamente, que eu não tenho tempo para compreender o que está acontecendo. Eu salto para fora e sigo-a. Ela está tentando empurrar as pessoas para ver a casa, sua pequena estatura torna difícil e então ela se vira para mim. Há lágrimas nos olhos e pânico em todo o rosto. "Esta é a minha casa, Jake. Que diabos está acontecendo?" Merda. Pego sua mão e começo a empurrar através das pessoas. Eu não sou bom nisso e as pessoas começam a ficar chateadas. Abro espaço suficiente para estarmos na frente da multidão. A casa foi bloqueada pela fita da polícia, e os policiais estão em todo o lugar. Ela olha para mim, como se tivesse quatro anos e não consegue entender o que está acontecendo. Puxo a fita da polícia e passo por debaixo dela, para a casa. "Vocês, não podem passar por essa linha." Um policial excessivamente gordo, com uma prancheta grita, enquanto caminha em nossa direção. "Eu moro aqui, por favor, diga o que está acontecendo? Onde estão minha mãe, meu pai e minha irmã?" Ela começa a chorar e eu seguro-a em meus


braços. Ela olha para o policial, a voz embargada. "Mas, por favor, me diga o que está acontecendo, eu preciso vê-los." O policial gordo olha para ela, tristeza e pena consumem seu rosto. "Querida, apenas dêem-nos um minuto, ok? Nós só precisamos fazer o nosso trabalho." Ele dá um tapinha na cabeça dela, como se ela fosse um cachorro porra. "Mendoza." Ele grita com um policial mais jovem, que está conversando com as pessoas no meio da multidão e tomando algumas notas. Ele vem até nós. "Esta é a senhorita...?" "Jones." Diz Kayla. "Mendoza, esta é a senhorita Jones, você pode acompanhá-la por favor para a ambulância, até que eu termine aqui." Os olhos do Mendoza se ampliam de surpresa e, em seguida, a compreensão. "Claro, chefe." Ele concorda. "Venha comigo." Saltos de Kayla são pressionados contra o chão e ela segura o meu braço esquerdo com força. "Com todo o respeito, senhor." Ela diz para Mendoza. "Diga-me o que diabos está acontecendo!" "MICKY!" Alguém grita atrás de nós. Ambos nos viramos para ver James atrás de nós. Kayla se esconde atrás do meu corpo como uma criança, eu dou um passo protetor na frente dela. "Sai de perto de mim, James. Eu não quero lidar com a sua merda agora." Ela grita. "Micky..." Ele suspira. "Eu só quero ter certeza que você está bem." Ele tenta chegar chegar até ela e eu passo em seu caminho. "Quem diabos é você?" Ele grita, levantando os ombros para mim. "James, eu juro por Deus, apenas vá! Eu não quero você aqui!" "Micky..." Ele tenta alcançá-la novamente. "Ela não quer você aqui, idiota." Eu o empurro.. "Foda-se." Ele grita e tentando alcançá-la novamente. Então eu o soco.


No rosto. Como eu deveria ter feito na primeira vez que o vi machucando-a. Ele cai no chão. Policiais começam a vir, mas eles estão enxotado pelos seus amigos que retiram ele do chão e começam a levá-lo para longe. "Idiota." Murmuro baixinho. Então ouço seu suspiro e seu aperto no meu braço, aperta ainda mais. Eu me viro para encará-la, todo o sangue foi drenado do seu rosto. Seu corpo tomba para frente e eu me esforço para pegá-la. Tento cair no chão suavemente, seu pequeno corpo envolto por o meu corpo. Em seguida, ela grita, um grito tão ensurdecedor que faz os murmúrios da multidão instantaneamente se silenciarem. Olho para a casa e é aí que eu vejo. Três macas. Três sacos para cadáveres. Um tão pequeno que só pode ser de uma criança. Foda-se.


Capítulo 08 Mikayla De alguma forma eu acabo na parte traseira de uma ambulância. Ouço vozes e o cheiro de Jake ao meu redor. Devo ter desmaiado. Sento-me, um pouco tonta, e percebo que estou usando o smoking do Jake, sinto seu cheiro mais uma vez. E então me lembro. Toda a minha família está morta. Fecho meus olhos e rezo para que isto seja apenas um pesadelo. Mas quando abro meus olhos, estou exatamente onde estava. Sinto meu coração batendo mais forte contra meu peito. A dor é tão grande, que é como um vulcão prestes a explodir por dentro. Eu não consigo respirar. Minha visão borra enquanto minha garganta fecha. Preciso encontrar uma maneira de deixar isso melhor. Preciso de James. Preciso de Megan. E então me lembro ainda mais. Como pôde tudo, tudo ser tirado de mim instantaneamente? A raiva me consome, meu corpo treme com a necessidade de jogar algo. Pego a primeira coisa que vejo e jogo-a. O soar de metais batendo em metal, ecoa na parte de trás da ambulância. Pego mais coisas e jogo-as, girando em círculos e empurrando tudo no meu caminho. Eu quero morrer. Eu quero estar com eles. Não há mais nada. Ninguém mais. Nada pode doer mais do que isso. Nada.


Meu rosto queima, e minha voz está rouca de tanto chorar. Minhas pernas não podem me segurar mais. Braços fortes envolvem em torno de mim, seu corpo cai no chão comigo, me segurando e me balançando como se eu fosse uma criança, empurrando meu cabelo para longe do meu rosto e me calando com conforto. "Vai ficar tudo bem, Kayla. Eu prometo." Ele beija meu templo. Abro meus olhos e encontro seus olhos azuis da meia-noite, cru com suas próprias lágrimas. "Jake..." Minha voz rompe e eu choro silenciosamente em seus braços. Parece que ficamos assim por horas, mas foram apenas alguns minutos. Minha mente está vazia, completamente vazia de todos os pensamentos. Eu sou uma granada. "Senhorita Jones?" Um jovem policial tenta chamar minha atenção. Enterro meu rosto ainda mais no corpo de Jake. "Você tem um lugar para ficar esta noite?" Pergunta com cautela. "A casa vai ser uma cena do crime por um tempo... uhh... você precisa encontrar um lugar, até que estejam limpas todas as evidências." Ainda não tenho idéia do que aconteceu com eles. "O que aconteceu?" Sussurro, enquanto olho para Jake. "Está tudo bem, vamos falar mais tarde sobre isso." Ele me assegura. Para o policial, ele diz: "Sim, ela pode ficar comigo." "E qual é a sua relação com a senhorita Jones?" O policial parece suspeito. "Eu sou o namorado dela." "Eu não sei se isso é apropriado, ela não tem amigos com quem possa ficar?" Pequenos soluços escapam da minha boca, eu aperto Jake ainda mais apertado. "Sério, cara?" Ele parece irritado. "Ambos somos adultos! E você realmente acha que eu estaria aqui agora se não me importasse com ela! Que porra é essa?" O sotaque de Jake é tão espesso, que não sei se entendi ele corretamente. "Jake?" Uma voz tímida vem através das portas abertas da ambulância.


"Mãe?" "Esta é a sua mãe?" O policial pergunta. "Não brinca, Sherlock!" Jake rosna. "Jacob!" Sua mãe o repreende. "Senhora." O policial começa. "O seu filho aqui diz que ele é namorado da senhorita Jones. Disse que ela pode ficar com ele hoje à noite. Eu só quero confirmar que isto é adequado." A mãe de Jake não perde uma batida. "Policial, o meu filho é adulto. Estou aqui para dar apoio moral, não para lhe dar permissão. É óbvio que o meu filho se preocupa com a senhorita Jones ou eles não estaria na posição que estão." Eu ainda estou em seus braços, no chão da ambulância. "Agora, talvez você precisa dar um passo para atrás e re-avaliar o seu nível de sensibilidade para a situação." "Sim, senhora." Responde o policial. Ouço seus passos quando ele vai embora. "Jake, querido, vamos para casa." Jake se afasta de mim, para que ele possa ver o meu rosto, ele tem que manter a minha cabeça erguida, porque eu não consigo. "Mikayla?" Eu pisco. "Vou levá-la para o carro, e você vai ficar na minha casa hoje à noite, ok?" Concordo com a cabeça uma vez. "Tudo bem." Diz ele, puxando o cabelo longe dos meus olhos e dando um beijo na minha testa. Então estou sendo levantada e levada para uma minivan. Ele se senta na parte de trás comigo. Sua mãe nos leva para sua casa, em completo silêncio. Devo ter adormecido, porque a próxima coisa que sei é que estou sendo carregada pelas escadas e sendo colocada em uma cama. "Jake..." Sussurro. "Onde você está indo?" "Eu vou ficar no sofá, lá embaixo." Ele me dá umas roupas para dormir, eu ainda estou no meu vestido de formatura. "Ninguém vai incomodá-la aqui, basta tentar descansar um pouco ok?"


Eu começo a chorar, e ele está ao meu lado imediatamente, segurando e me acalmando. "Por favor, Jake. Você pode ficar, por favor? Eu não quero ficar sozinha." "Claro." Caro... sai com o sotaque. "Vista-se e eu vou estar de volta em poucos minutos." Ele beija meu templo, e sai do quarto. Me levanto da cama e começo a me despir, coloco as roupas que ele me deu, uma camisa branca e boxers. Eu não tenho nenhuma roupa por baixo, sem sutiã, sem calcinha, não tenho roupas. E nem acho que posso entrar em minha casa para pega-las. Oh, Deus. O que aconteceu? Quando começo a subir na cama, posso ouvir uma conversa tranquila fora da porta. "Descanse um pouco querido, vocês dois. Bem, tentem de qualquer maneira. " "Obrigado, mãe, por tudo." "Querido, não precisa me agradecer. Você fez uma coisa tão boa hoje. Estamos muito orgulhosos de você." "Eu não fiz nada, mãe." "Tente dormir um pouco, filho." Uma voz masculina profunda diz, eu suponho que é o pai de Jake. "Você tem um encontro com seu agente, às 9h. Não se esqueça." "Nós não podemos cancelar?" Jake pergunta. "Filho, ele viajou de Los Angeles." O pai dele novamente. "Basta dizer-lhe que você não está interessado em nada agora e enviá-lo de volta." "Boa noite, pessoal." Jake diz, enquanto abre a porta. Depois fechar e se inclinar contra ela. Sua mão esquerda segura um bloco de gelo, deve ter sido pelo soco que ele deu em James. Ele toma uma respiração profunda e solta um grande sopro. Ele olha para mim, por segundos, minutos, horas, quem sabe.


"Deus, Kayla. Eu estou tão arrependido." Suas voz falha. Fico olhando para ele. Ele coloca o bloco de gelo em cima da cômoda e começa a retirar suas roupas, eu desvio o olhar. Ele sobe na cama comigo, vestindo a regata e boxers. Uma vez que ele está acomodado, nós enfrentamos um ao outro. Em seguida, ele se senta abruptamente e tira a regata. "Cheira a cerveja." Ele dá de ombros, voltando para debaixo das cobertas e puxa os cobertores até os nossos queixos. "O que aconteceu com eles, Jake?" Ele olha para mim e lágrimas enchem seus olhos. Ele puxa meu corpo contra o dele e envolve seus braços em volta de mim, repousa o queixo no topo da minha cabeça e limpa a garganta. "A polícia acha que sua família encontrou um assaltante dentro da sua casa, o idiota atirou em todos eles, Kayla." Fico tensa em seus braços. "Ele fugiu, mas antes tentou incendiar a casa, para se livrar das evidências, eu acho." Fico em silêncio, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto, limpo-as em seu peito. "Eles têm um monte de impressões e provas, devem pegar o imbecil em breve. Eles têm um monte de testemunhas também. O polícia está chamando de um ‘ato de violência’." Ele passa os dedos pelo meu cabelo e beija minha testa novamente. "Eu sei que não vai trazê-los de volta, Kayla, mas eu realmente sinto muito, por tudo isso, por James e sua melhor amiga, e depois sua família. Foda-se, eu não posso nem começar a compreender o que você está sentindo. Só sei, que estou aqui por você... e meus amigos... os nossos amigos, todos nós vamos estar aqui por você, e minha família também. Quero dizer, sei que eu só conheci você hoje à noite, mas realmente me importo com você, Mikayla. E se há algo que você precisar, ou quiser, é só me dizer ok? Prometa-me que vai fazer isso?"


Aceno com a cabeรงa. O nรณ na garganta me impedindo de falar. Eu adormeรงo nos braรงos de Jake, protegida de todo o mal e do mundo perverso.


Capítulo 09 Mikayla Na manhã seguinte, acordo com necessidade de ir ao banheiro. Jake não está na cama. Minha cabeça está voltando para noite anterior e eu tento não pensar em nada disso tão cedo. Olho ao redor do quarto e observo duas portas a direita, estou rezando para que uma delas seja o banheiro. Levanto-me e caminho em direção as portas, a primeira é a que eu preciso. Termino de fazer o que eu precisava e rastejo de volta para a cama. Ouço vozes no andar de baixo, todas são vozes masculinas. Olho para o meu celular na mesa de cabeceira e vejo um copo de água e duas aspirinas, há uma nota encostada no vidro. "Tive que cuidar de alguns negócios, vou estar de volta assim que terminar. Tome a aspirina para aliviar a dor de cabeça. - Jake" Faço como a nota diz e, em seguida, ligo meu celular, 178 chamadas não atendidas de James e alguns números desconhecidos, 32 novas mensagens. Olho para ter certeza de não perde nenhuma que não seja de James, na tem nada de Megan. Nem uma única ligação ou mensagem. Então leio a mensagem de ontem à noite. "Nós também te amamos, querida. Tenha uma boa noite. Emily está implorando para tomar sorvete. Vamos trazer um grande lote de cookies’n’cream. Ele estará esperando por você no freezer, me acorde se eu estiver dormindo para me contar o que aconteceu." Eles deviam ter voltado do passeio, quando encontraram o assassino. Fecho meus olhos, querendo que tudo isso vá embora. Fico ali por um longo tempo, antes de perceber que eu deveria estar fazendo outra coisa, qualquer outra coisa. Começo a entrar em pânico. Advogados, testamentos, seguros e planejamento do funeral. Oh, Deus. Sou legalmente adulta, não vou ter nenhuma ajuda. Vou ter que enterrar toda a minha família.


Sinto-me claustrofóbica neste quarto, as paredes começam se fechar e antes que eu perceba, estou correndo para fora do quarto. Paro quando vejo a mãe de Jake curvando-se, a ponto de colocar uma bandeja de comida e roupas no chão, em frente à porta. Ela se assusta quando me vê, um suspiro audível sai de sua boca. Ela sorri sem jeito para mim. "Bom dia, Mikayla. Estava trazendo um pouco de comida e uma muda de roupa. Não tenho certeza de qual é o seu tamanho, mas acho que você se encaixaria no meu moletom." Ela não olha para mim. Ela entra no quarto e passa os dedos no vestido da noite passada, que está dobrado na parte de trás de uma cadeira. Sento-me na cama e espero. "Deve estar sendo incrivelmente difícil para você." Diz, tentando conter as lágrimas. Ela se move para ficar na minha frente, inclinando-se sobre a cômoda. Limpa a garganta, percebo que ela não tem sotaque. "Querida, preciso que você entenda que eu não estou te perguntando isso porque, bem, porque não queremos que você fique aqui. Você pode fica aqui o tempo que precisar, nós já dissemos isso para Jake. Estou perguntando porque é um passo importante no processo, eu acho. Existe alguém que você deveria ligar? Tias, tios? Primos? Avós? Qualquer pessoa assim?" Eles tinham um monte de conhecidos, mas não realmente qualquer família. As pessoas se preocupavam com eles, mas não era como se alguém iria cuidar de mim. A única pessoa que faria isso, seria minha tia Lisa. Ela não era realmente a minha tia. Ambos os meus pais eram filhos únicos e os meus avós estão mortos. "Humm, apenas uma, minha tia Lisa, ela humm, ela não é a minha tia de verdade. Ela é a melhor amiga da minha mãe, desde o ensino médio. Meus pais eram filhos únicos e seus pais não estão mais vivos. É hum... é só eu." "Oh, querida." Ela murmura, sentando-se ao meu lado na cama e segurando minha mão. "Humm, onde está o Jake?" Pergunto a ela, olhando para o chão, desconfortável e desajeitada. "Ele está lá embaixo tendo uma reunião com seu agente, ele não vai demorar muito." "Agente?"


"Sim, do beisebol. Ele não disse a você?" Ela me olha com curiosidade, eu não me movo. "Soar como Jake." Ela balança a cabeça. "Sim, beisebol, é uma espécie de grande negócio." Eu não digo nada. "Há quanto tempo você e Jake estão namorando?" "Oh, nós não estamos." Olho para ela, que ergue uma sobrancelha para mim. "É uma longa história." Digo. "Tudo bem, querida." Ela acaricia minha mão. "Vou deixar você fazer aquele telefonema, então." Ela deixa a bandeja no quarto e sai pela porta. *** "Tia Lisa?" Digo, no segundo que ela atende. "Oh, querida. Tracey me ligou ontem à noite. Estou no aeroporto para pegar um vôo. Kayla, eu vou estar aí em breve. Eu vou cuidar de tudo, ok? Eu prometo." "Tudo bem." Digo baixinho ao telefone, olhando para o teto, com os olhos arregalados, tentando impedir que as lágrimas caíssem. Há uma batida suave e Jake põe a cabeça pela porta. Faço um movimento para ele entrar e ele se senta na beira da cama, esperando eu termina minha ligação. "Te ligo quando eu chegar e encontrar um hotel para ficar. Vou deixar você saber se eu precisar ir para um hotel primeiro, mas vou tentar estar ai assim que puder, ok?" "Sim." "Eu devo te pegar na casa do James ou da Megan?" Posso ver Jake tenso pelo canto do meu olho, ele deve ser capaz de ouvir a conversa. "Hum, não, eu vou lhe dar o endereço quando ligar." "Tudo bem, querida."


"Umm, tia Lisa?" "Sim, hun?" Me afasto de Jake, eu não quero que ele veja a minha humilhação. "Você acha que poderia ir até uma loja no seu caminho até aqui? Eu hum, eu meio que não tenho nenhuma roupa de baixo." "O que, como nenhuma?" "Não, nós humm, tive um baile na noite passada. Eu só estava usando o vestido. Tipo, apenas o vestido." Estou vermelha beterraba. "Hum, eu preciso de sutiãs e calcinhas." Basicamente, sussurro a última palavra. "Não tem problema, hun. Do mesmo tamanho que eu enviei no Natal?" "Sim." "Ok querida, não há problema, e Kayla?" "Sim?" "Sinto muito, querida." "Eu também." Nós desligamos. Sento-me ao lado de Jake, em sua cama. Ainda estou usando suas roupas. Inconscientemente cruzo meus braços para cobrir meus seios, assim ele não pode ver meus mamilos através de sua camisa branca e fina, embora ele provavelmente já tenha. Ele limpa a garganta. "Então sua tia está vindo?" "Não é a minha tia de verdade, apenas a melhor amiga da minha mãe. Ela já descobriu por outra pessoa, acho que ela já estava a caminho daqui." Ele acena com a cabeça. "Então..." Digo, tentando encontrar minha voz. "Sua mãe me disse que você é uma espécie de grande negócio. No baseball, quero dizer." Ele cora timidamente e olha para longe. "Minha mãe tem uma boca grande."


SilĂŞncio. "Obrigada, Jake." "De nada, Mikayla."


Capítulo 10 Jake Lisa a "tia" de Mikayla está a caminho, acho que elas precisam discutir sobre os funerais e outras coisas. Estou feliz que ela vai ter alguém conhecido por perto por mais de dois dias. Vejo seu celular tocando constantemente e ela ignorando cada vez, aposto que é o James. Eu tive que praticamente chutar o meu agente para fora de casa, esta manhã. Ele não aceitaria um não como resposta, então ele viu o inchaço e hematomas formando nas juntas da minha mão de "arremesso" e não gostou. Meu pai ainda não tinha visto, e não ficou muito feliz com isso. Quando eu disse a eles o que aconteceu, Ryan, meu agente, me disse para não deixar as cadelas arruinarem o meu sonho. Foi quando eu disse-lhe para se foder, da forma mais agradável, antes de me levantar e subir para ver como Mikayla estava. O tempo todo que eu estava sentado lá, tudo que eu conseguia pensar era ela. Quando subi, não esperava encontrá-la conversando com sua tia sobre não ter nenhuma roupa de baixo. Tipo, nenhuma. Eu não pude deixar de olhar quando ela disse isso, seus mamilos estavam cutucando através da minha camisa. Eu sei, eu sou um idiota. A garota está tão foda de frágil, ela acabou de perder tudo, e eu sou o pervertido assustador, olhando para os seus seios. Eu me daria um soco no rosto, se minha mão não estivesse tão foda de dolorida. *** A campainha toca e eu abro a porta, para ver uma pequena mulher que deve ter a mesma idade da minha mãe. Ela sorri com cautela para mim. "Eu assumo que você seja o Jake?" "Você deve ser a Lisa, entre e pode se sentar." Faço um gesto para o sofá na sala. "Vou ir buscar Kayla, ela está lá em cima." "Obrigado, hun. Dê isso a ela." Ela me dá um saco de papel. Escrito: Sutiãs e calcinhas.


Deparo-me com a minha mãe na escada e digo a ela que Lisa está lá embaixo esperando, ela sai para se apresentar. Bato na porta do meu quarto e abro um pouco, ela está deitada no meio da minha cama, chorando em silêncio. Meu coração se parte. Limpo minha garganta e ela olha para mim. Ela se senta e enxuga as lágrimas freneticamente. Sento-me na cama ao seu lado. Ela tomou banho e está vestindo o moletom da minha mãe, que são um pouco pequenos para ela, eles se abraçam em suas curvas, mas eu não olho muito. Pego seu rosto em minhas mãos e começo limpar suas lágrimas, com os polegares. Ela se inclina contra minha mão e leva tudo de mim para não beijála. "Sua tia Lisa está aqui." Digo a ela. "E ela queria que eu lhe desse isso." Entrego-lhe o saco. Ela cora. "Obrigado, uh, eu vou apenas ao banheiro e... vestir... é só esperar aqui, tudo bem?" Aceno, porque estar no quarto ao lado, enquanto ela veste uma calcinha, com certeza vai ficar tudo bem. Ela sai em poucos minutos e um sorriso tímido se arrasta em seu rosto. Ela se senta ao meu lado na cama. "Sei que eu já disse isso, mas acho que não posso dizer o suficiente, Jake. Obrigado, por estar aqui, e por me ajudar... e sua mãe... eu preciso agradecê-la também. E o seu pai, eu ainda nem conheci... Deus, eu sou tão rude. Eu só—" "Kayla, pare. Está tudo bem. Isso não importa. E você vai conhecer o meu pai em breve, ele deve estar em casa com Julie a qualquer minuto." "Julie?" "Minha irmã mais nova, ela tem oito anos." Tristeza aparece em seu rosto, ela deve estar pensando em sua irmã. "Quantos anos tem, quero dizer tinha, Emily?"


"Ela tinha nove anos." Ela para de respirar por um segundo e fecha os olhos. Quando os abre, há uma resolução lá, como se ela fizesse uma decisão, ou aceitasse este destino horrível. Ela pega a minha mão. "Venha comigo, por favor? Basta ficar lá... comigo." Descemos as escadas e vamos para a sala, onde Lisa está esperando por nós. Mamãe está lá também e há chá em cima da mesa. Lisa se levanta quando entramos e elas se abraçam por um longo tempo. Eu tomo um assento e assumo que Kayla vai sentar-se ao lado de Lisa, no outro sofá, mas ela nos surpreende sentando-se ao meu lado, e continua segurando minha mão. Ela fica tão perto de mim, como se estivesse tentando me escalar. Ela está com medo. Ajusto as nossas posições, para que eu possa jogar meus braços em torno de sua cintura e segurar sua mão, ela se aproxima ainda mais. Percebo os olhares confusos que estamos recebendo dos adultos, eu simplesmente não me importo. Se ela precisar de mim, eu estarei lá. É então que percebo que esta pode ser a última vez que eu a vejo. Eu não sei quais são os seus planos ou aonde ela vai viver depois disso. Será que ela ainda vai UNC? Ela pode até não querer me ver novamente. Certamente, em sua mente, eu estou ligado à pior noite da sua vida. Eu nem sequer cheguei a pensar nisso. Meu estômago cai com o pensamento de nunca mais vê-la. Lisa limpa a garganta, olhando entre nós dois. "Eu sinto muito." Suas sobrancelhas se unem em confusão. "Eu sei que há coisas mais urgentes que precisamos discutir, mas o que está acontecendo aqui?" Ela olha para Kayla agora. "Kayla, sua mãe enviou-me uma foto de você na noite passada. Você estava ao lado de James, e Megan estava lá. Ela disse na mensagem que você tinha acabado de sair para o baile. Estou perdendo alguma coisa?" Olho para minha mãe e ela parece confusa. Se inclina para a frente na cadeira, à espera de uma resposta. Ela não terá uma de mim. A voz de Mikayla é tão silenciosa, que mal conseguimos ouvir as suas palavras. "Eu peguei James me traindo na noite passada." Lisa suspira, sabendo onde isso está indo. "Com Megan." O rosto de Lisa cai. Kayla continua. "Eles estavam tendo um caso pelas minhas costas, por dois anos." Minha mãe ofega. Eu seguro-a com mais força.


"Foi quando eu conheci Jake, ele estava lá... ele estava lá para me ajudar. Ele—" "Espere." Lisa interrompe. "Vocês só se conhecem por uma noite?" Kayla fica em silêncio por um longo tempo, antes de responde. "Isso não importa realmente, Lisa. Eu estava com James por quatro anos." Lisa acena em entendimento. "Eu sei que é estranho, e sei que pode ser circunstancial. Tipo, nós compartilhamos uma experiência e que de alguma forma nos aproximou, mas, Lisa." Kayla olha para todos. "Jake, faz as coisas doerem menos. Ele... ele está aqui por mim. Se ficar perto dele leva um pouco da dor embora, então não importa como ou por que ele está aqui comigo. Eu só... você não iria entender..." Sua voz some. Minha mãe sorri para Kayla, e eu beijo seu templo, antes de inclinar-nos de volta para o sofá. Só então a porta da frente se abre e Julie vem correndo pela entrada. Ouço seus sapatos rangerem quando faz um esforço para parar abruptamente, então ela caminha lentamente para a sala. Meu pai vem por trás dela e coloca a mão em seu ombro. Ela olha para todos na sala, um a um, e para em Mikayla, ela repara nossas posições e proximidade um com o outro. "Ooooh." Diz, aproximando-se de nós. Ela está examinando o rosto de Kayla de perto. "Você é linda!" Então olha para mim. "Melhor do que a última, Jacaaaarb." Ela diz meu nome como fazia quando era um bebê, ela faz isso para me irrita, mas agora não é o momento certo. Estou prestes a dizer-lhe para ela ir para o seu quarto, quando ela se inclina ainda mais perto de Kayla. "Hey! Eu sei quem é você! Sua irmã é a Emily, certo? Cara, ela se parece muito com você. Ela vai ser tão bonita quando cresce. Temos aula de dança juntas. Ela não estava lá hoje, é por que ela está doente?" "Ok garota, hora de fazer o dever de casa. Vou deixar você fazer isso em meu escritório, naquela grande cadeira que gira." Meu pai diz, em seguida, solta: "Desculpe." para Kayla. "Ah, não..." Minha mãe cobre a boca com a mão. "Emily Jones? Seus pais eram Kevin e Denise?" A compreensão aparece em seu rosto.


Kayla assente. Seus olhos arregalados com lágrimas não derramadas. "Oh, querida." Minha mãe chora. Lisa olha entre minha mãe e Kayla. Não é o suficiente Kayla ter perdido toda a sua família, ou Lisa que perdeu sua melhor amiga, mas agora são pessoas que a minha mãe se preocupa também, ela só não sabia disso. "Então, pode haver um ligeiro problema com o quarto de hotel, Kayla." Lisa rompe o silêncio. Todos nós olhamos para ela. "Eu tentei reservar dois quartos no mesmo hotel, ou pelo menos um quarto com duas camas, ou até mesmo um quarto com uma cama de casal, mas os únicos disponíveis são individuais e mesmo assim foram difíceis de encontrar. Aparentemente algum novo filme do "Nicholas Sparks" está sendo filmado aqui e aquele garoto "Zac Efron", está na cidade. Todos os hotéis estão lotados." Ela toma um gole do chá. "Eu pensei que você ia ficar com James ou Megan, mas agora vejo que isso não é uma opção." Ela olha para mim, e em seguida, para nossas mãos entrelaçadas. "Eu posso me virar. Posso fazer uma cama no chão com os cobertores do hotel, até resolverem o que está acontecendo com o seguro da casa e outras coisas." Ela tenta sorrir. "Ela pode ficar aqui!" Deixo escapar. A cabeça de Kayla gira para me encarar. "Certo, mãe?" Peço com os olhos. "Sim, querido, é claro, você pode ficar aqui até que as coisas se acalmem um pouco e a sua nova moradia permanente seja organizada." Ela sorri para mim. "Eu não posso ficar aqui—" "O quê?" Encaro-a. "Você pode, e vai." Minha mãe diz, com um tom que significa "o fim" do assunto. ***


Lisa acaba ficando para o jantar, Julie vai passar a noite na casa de uma amiga. Meu pai pede desculpas a Kayla novamente e assegura-lhe que explicou a situação para Julie. Pode ser um pouco difícil para uma criança de oito anos de idade compreender, mas ele fez o melhor que podia. Eu sei que Kayla entende. Lisa e minha mãe fazem planos para o dia seguinte, para organizarem algumas coisas. Acho que Lisa está feliz que tem alguém para ajudar ela e Kayla, e eu sei que minha mãe não se importa, especialmente agora que ela descobriu que conhecia os pais de Kayla. Depois do jantar, Lucy e Heidi chegam. Liguei para elas mais cedo e disse-lhes sobre a sua situação de vestuário, o fato de que ela não tem nada, além de roupas íntimas. Eu peço-lhes para esperarem na sala, enquanto corro lá para cima para chamar Kayla, ela tem estado escondida em meu quarto desde o jantar. Ela não comeu muito. Eu não sei como ela vai se reagir, sobre as garotas estarem aqui. Bato na porta e espero por sua resposta. Ela abre a porta e espreita para fora. Posso dizer que ela estava chorando, pelo inchaço em seus olhos. "Hey." Digo. Ela faz uma tentativa de sorriso. "Humm, eu realmente não quero que você fique brava, mas uh." Esfrego a parte de trás da minha cabeça, um hábito nervoso. "Lucy e Heidi estão lá embaixo..." "Jake, eu não—" "A culpa é minha, eu liguei para elas. Eu só, você precisa de roupas, e provavelmente outras coisas de menina, e eu não sabia mais o que fazer..." Seus olhos são lançados para baixo, mas, quando ouve a minha explicação, ela olha para mim e um pequeno sorriso rompe em seus lábios.


Ela abre mais a porta e sai do quarto, agarrando minha mão e descemos as escadas. Estamos na porta da sala, Lucy e Heidi ambos se voltam para nós. No início, elas vêem nossas mãos unidas, então olham para nós e sorriem. Lucy fala primeiro: "Estamos muito triste com o que aconteceu Mikayla. Se você precisar de alguma coisa... deixe-nos saber, ok?" Ela está em pé na frente de Kayla, olhando diretamente em seus olhos. Kayla assente. Heidi se levanta e posiciona-se ao lado de Lucy. "Nós compramos algumas coisas que você pode precisar, Jake mencionou que você não pode voltar para sua casa. Então... compramos o essencial. Eu sei que não é muito Mikayla—" "É mais do que suficiente." Kayla interrompe. "E meus amigos me chamam de Micky." Eu sorrio para ela, solto sua mão e puxo sua cabeça para os meus lábios, beijo seu templo. Eu amo fazer isso e ela não parece se importar, então vou continuar fazendo até que ela me diga para parar. "Vou pegar algumas bebidas." Digo a elas, enquanto saio da sala.


Capítulo 11 Mikayla Heidi e Lucy vieram me emprestar algumas coisas enquanto estou aqui, considerando que não posso entrar em minha casa, porque é a cena de um crime e tudo mais. "Trouxemos algumas coisas que você pode precisar, coisas de menina. Jake não sabia realmente o que você precisava. Foi meio adorável quando ele ligou, todo desajeitado." Heidi faz uma pausa. "Micky..." Ela espera, até que eu esteja olhando para ela. "Jake... ele é uma boa pessoa sabe. Estou feliz que ele conheceu você na noite passada." Concordo com a cabeça lentamente, "Eu também." "De qualquer forma..." Heidi continua. "Compramos alguns produtos de higiene, sabonete liquido, barbeadores, escova de dente, creme. Não sabíamos do que você gostava, então apenas pegamos tudo o que eu tinha. Pegamos algumas roupas também. Quero dizer, nós não sabemos quanto tempo você vai ficar então nós realmente não sabíamos o quanto tínhamos que empacotar. Imaginamos que somos todas do mesmo tamanho embora." "Tudo o que vocês trouxeram é perfeito, eu tenho certeza." Sorrio, porque essas garotas, que mal me conhecem, estão fazendo o que podem para me ajudar. Eu ainda não ouvir nada sobre Megan. Nada. Lucy diz. "Arrumei algumas roupas também, obviamente, Heidi e eu não vestimos a mesma coisa, assim pelo menos você terá uma escolha do que vestir." Ela ri de si mesma. "Humm, eu também trouxe o meu e-reader extra para você. Eu realmente não sei..." Ela olha para o chão, sua voz ficando mais suave. "Eu não sei se você vai querer ler, ou se você pode concentrar-se na leitura... eu só... ele estará lá se você quiser." "Obrigado, um livro sempre é um bom amigo para momentos difíceis." Digo, e ela sorri para mim. Alguns momentos de silêncio.


Eu não posso nem imaginar como isso deve ser estranho para elas, tentando consolar uma garota que mal conhecem. "Então..." Eu começo. "Justin Bieber , não é Heidi?" Ambos riem, e o constrangimento sai da sala por um momento. "É uma espécie de piada interna." Diz Heidi através de risos. "Não realmente." Lucy sorri para Heidi. "Heids aqui tinha um pouco de obsessão com o pequeno Biebs, quando ele tocou pela primeira vez. Ela o perseguiu quando ele estava na cidade, e os seguranças dele tiveram que detê-la e seus pais foram buscá-la." "Sério?" Digo, com os grandes olhos em descrença. "Acredite." Jake interrompe, quando tras bebidas para todos nós. Ele coloca a bandeja sobre a mesa de café entre nós. "No dia seguinte, na escola, todo mundo sabia sobre isso, as pessoas estavam chamando-a de 'wannabeiber'. Ela não se importava, porém, estava toda orgulhosa. Eu ainda vejo os olhos de Dylan se contorcer, sempre que ouve o nome Justin Bieber." Nossos risos enchem a sala. Falar sobre isso me faz lembrar de Emily, então digo-lhes sobre isso. Sobre como meu pai tentou dançar uma versão de Emily de 'Baby'. Sobre como eles me seguiram cantando, "Pênis, pênis, pênis ohhhh." Quando os risos se acalmam, uma tristeza passa sobre mim. "Eu não posso acreditar que foi apenas ontem à noite." Eu digo a ninguém em particular. "Parece que foi há muito tempo." Olho para Jake ao meu lado. "É tipo, o dia mais longo da história? Que dia é hoje?" Pergunto séria. Ele coloca o braço em volta dos meus ombros e beija o lado da minha cabeça, adoro quando ele faz isso. "Vamos deixar-los sozinhos." Diz Lucy, e caminha em direção a porta com Heidi. "Vamos levá-la para a cama." Ele me ajuda a subir.


*** Estive deitada na cama por 2 horas e não consigo dormi. Estou exausta e inquieta, e devastada. Eu não tenho palavras. Eu quero ir para casa, e não quero. Acho que não vou ser capaz de dizer como me sinto. Uma hora mais tarde, e ainda estou acordada. Preciso sair desta cama, sair deste quarto. Caminho em direção a escada. Posso ouvir murmúrios da TV, mas paro na parte inferior da escada, quando ouço meu nome, na conversa que vem da cozinha. "Será que Mikayla não têm nenhum outro lugar para ficar?" O pai de Jake, Nathan, pergunta. Congelo, meu estômago cai. "Sério, pai?" Um momento de silêncio. "Sinto muito, meu filho. Isso saiu errado." A voz de Nathan é mais suave agora, mais simpática. Ele não tem sotaque, e pensando sobre isso, nem Julie. "Olha." Nathan continua. "Não é que nós não a queremos aqui, você tem que saber disso, mas precisa entender que estamos apenas preocupados com você—" "Pai—" "Espere, Jake. Apenas deixe-me terminar... o que vocês experimentaram, é uma responsabilidade muito grande, mesmo se vocês se conhecessem há anos, ainda sim teria sido... eu não sei. É só que, bem, sua mãe me disse que vocês se conheceram ontem à noite, e não somos cegos Jake, eu vejo o jeito que você é com ela, o jeito que ela é com você. Eu sei que há algo lá. Mas, eu acho que nós apenas nos preocupamos, e não só por ela, por você também, Jake. Esta é uma responsabilidade muito grande, para alguém da sua idade, para qualquer um, de qualquer maneira. Acho que o que estou tentando dizer é que nós, eu e sua mãe, estamos apenas com medo de que ela vai depender muito de você, e que você vai sentir mais do que deve. Ela não tem mais ninguém?" "Eu não sei o que você quer que eu diga, pai."


"Eu não quero que você diga nada, eu já disse o que precisava." Nathan suspira. "Agora que isso está fora do caminho, nós também queremos que você saiba que estamos muito orgulhosos de você, Jake. Você mudou e cresceu muito nesse último ano, você se tornou um homem bom, e nós amamos você. Basta lembrar que você trabalhou duro para chegar onde estar, todos nós temos. Basta lembrar, e sua mãe e eu, bem... nós confiamos que você vai tomar as decisões certas, não apenas com esta garota, mas com tudo." "Obrigado, pai." Há uma pausa. Ouço passos em minha direção e fico empânico. Eu não posso correr de volta para cima, vai parecer como se eu estivesse ouvindo a conversa. Idiota. "Kayla?" Diz Jake. Me viro para encará-los, eles devem saber que eu acabei de ouvir tudo o que estavam conversando. "Boa noite, Mikayla." Nathan passa por mim, quando sobe a escada e dá um tapinha no meu ombro. Esforço-me para encontrar minha voz. "Boa noite, senhor." "Não consegue dormir?" Jake pergunta. Balanço minha cabeça. Ele está vestindo um moletom, e nada mais. Seu peitoral e ombros largos estão em exibição, seus músculos definidos do estômago, até o V que leva ao seu... eu estou olhando. "Que ver televisão comigo?" Ele estende a mão. Seguro sua mão enquanto ele me leva para o sofá-cama. Assim que estávamos deitados, ele se vira para mim. "Você ouviu isso, hein?" "Sim, eu vou procurar um lugar para ficar, logo que possível, vou fazer algumas ligações no período da manhã." "Kayla, você não preci—" "Não vamos falar sobre isso agora, ok?"


Ele balança a cabeça, em seguida, olha para longe de mim. "É o aniversário da minha mãe hoje." Digo em voz baixa. "Cristo, Kayla." Ele esfrega seu rosto. O silêncio preenche o espaço entre nós. "Megan não tentou entrar em contato comigo, nem uma vez." Digo a ele. Seus braços envolvem em torno dos meus ombros e nos ajusta, então estou inclinada nele, minha cabeça em seu peitoral, o calor da sua pele nua é avassalador. "Eu odeio dizer o óbvio aqui, mas essa Megan, é um tipo de pessoa de merda." Deixo escapar uma pequena risada. Sua mão está acariciando meu cabelo, da raiz às pontas, está me deixando sonolenta. "Você sabe quem não é uma pessoa de merda?" Digo através de um bocejo. "Você, Jake Andrews, você não é uma pessoa de merda. Nem um pouco." "Obrigado." Ele ri. Minhas pálpebras estão ficando pesadas. "Mmmm." Eu cantarolo. "Minha mãe costumava fazer isso quando eu era pequena, quando eu não conseguia dormir, brincar com o meu cabelo, quero dizer, sempre me ajudou." "Vá dormir, babe." É a última coisa que me lembro, antes dele beija minha cabeça e eu ceder à exaustão.


Capítulo 12 Mikayla Acordo com sons de um pigarro feminino. Meus olhos se abrem e Mandy, a mãe de Jake, está de pé na minha frente, com as mãos nos quadris. Demoro alguns segundos para me orientar e descobrir o que diabos está acontecendo. Depois, há um gemido e um movimento debaixo de mim. Sento-me rapidamente, muito rapidamente, e tudo começa a girar. "Merda." Diz Jake, perto de mim. "Devemos ter adormecido." Sinto algo molhado no lado do meu rosto, toco com minha mão. Baba. Eu babei, em cima dele. Meus olhos vão automaticamente para o seu colo, para ver se não há provas. Imediatamente me arrependo. Ele tem uma ereção matinal. Merda. Imediatamente desvio o olhar, mas não antes de deixa um pequeno grito escapar da minha boca. "Merda." Ele murmura, enquanto se levanta para ocultar/ajustar. Ele deve saber que eu já vi isso. Meus olhos se lançam para ele de novo, eu tento evitar a área, mas não consigo. Grito novamente. Porque eu sou uma menina virgem de 12 anos. Sua mãe está rindo. Ele pega uma almofada do sofá e se cobre. "Aawww, Jakey, não tenha vergonha, é natura—" "Mãe!" Ele grita, interrompendo-a. "Pare, por favor. Basta ir!" Ele aponta para a porta, com a mão que não está segurando a almofada. Ela continua rindo, enquanto sai. Está só nós dois, nessa minúscula sala.


"Isto é um pouco estranho." Ele suspira, sacudindo a cabeça. Então nós dois começamos a rir. E por um segundo, eu quase esqueço da dor. Quase. ***

Jake Então, ela tinha visto o meu lixo. Em toda a sua glória. Pelo menos, estava encoberto. Poderia ser pior, eu não sei como, mas tenho certeza que poderia. Lisa estará aqui em breve, Kayla que disse que ela está chegando, porque quer finalizar um monte de coisa antes de voltar para o trabalho, amanhã. Pessoalmente, eu acho que ela está apenas vindo verificar Kayla. Tenho certeza de que uma parte dela tem a ver, com o estranho dormindo na mesma cama que a sua sobrinha Depois do almoço, eu vou procurá-la. Ando até a sala e encontro-a sentada no sofá, olhando para o seu celular, as sobrancelhas levantadas em confusão. "Tudo bem?" Sento-me ao lado dela e cutuco sua perna. "Huh?" Ela está distraída. Eu vejo como ela olha para o seu celular. "Você já ouviu falar de Megan?" "Huh? Ah... não." Tiro o celular das suas mãos, para que eu possa obter a sua total atenção. Ela olha para mim. "O que está acontecendo, Kayla?" "Eu só estou tentando ter um pouco de coragem." Ela parece decidida. "O que você quer dizer? Coragem para quê?"


Ela fica quieta por alguns segundos. "Sam, mãe do James... ela está me ligando, eu não falei com ela ainda, ela enviou algumas mensagens também." Ela olha para longe de mim. "Ela pediu que eu ficasse com eles. Eu não acho que ela sabe sobre James e Megan, mas ela sabe que algo está acontecendo comigo e James." Ela faz uma pausa. Eu sento e espero o resto. Ela olha para mim, com lágrimas em seus olhos. "Acho que eu deveria ir para lá, Jake, ficar com eles, quero dizer. Até que tudo se resolva..." Tento interromper, mas ela me para. "Eu fiquei com ele por quatro anos, sou como uma filha para eles. Só acho que talvez... eles possam se sentir mais confortáveis comigo lá." Há um nó na minha garganta que faz com que seja difícil falar, tenho que limpar a garganta algumas vezes, antes de qualquer coisa sair. "Kayla, se é isso o que você quer, então eu não posso impedi-la, mas não é o que a minha família quer, e definitivamente não é o que eu quero." Ela suspira. "Acho que é o que eu preciso, Jake." "E o James?" Eu não posso deixar de cuspir o seu nome. "O que tem ele?" "Vocês vão voltar a ficar juntos? Quero dizer, você ainda o ama?" "Eu—" Ela é cortada pela campainha, Lisa está aqui. *** Lisa passa o dia com a minha mãe e Kayla, fazendo ligações e organizando compromissos para a próxima semana. Posso sentir que Kayla está preocupada, ela só tende a balançar a cabeça e concordar com qualquer coisa, acho que ela realmente não na tem a menor idéia sobre o que está acontecendo.


Logan chega, mas Kayla não está realmente no clima para sair, então ele sai logo depois. Logan pode ser um idiota a maior parte do tempo, mas o garoto tem um coração, há uma razão pela qual ele é meu melhor amigo. Eu não sei o que pensar de Kayla... sobre onde ela vai ficar. Espero Deus que ela não vá para a casa de James, e não apenas porque ele é um idiota, mas porque, bem... honestamente, eu realmente não quero ficar sem ela. É egoísta, eu sei. Lisa acaba ficando para o jantar de novo. Aparentemente, o cara da funerária está chegando amanhã de manhã para tomar as providências e, em seguida, os policiais vão passar por aqui para uma atualização depois disso. Então no dia seguinte elas têm um encontro marcado com o advogado da família. Acho que Lisa está esperando que o funeral seja no dia seguinte, acontece que ela vai se casar no fim de semana depois da formatura, então ela tem que voltar para casa um dia depois do funeral. "Então..." Diz Lisa na mesa de jantar, enquanto comemos. O prato de Kayla está intocável. Julie ainda está na casa da sua amiga. "Eu sei que isso está longe de ser importante no momento." Lisa continua, pousando o garfo sobre a mesa. "Você sabe que sua mãe ia ser minha dama de honra, Kayla? Estou esperando que talvez você possa ficar no seu lugar. Quero dizer, acho que é justo, eu te amo tanto quanto a amo." Kayla concorda, e elas fazem planos para vôos e alojamento. Lisa convida meus pais também, mas eles têm de ver a apresentação de dança da Julie no fim de semana. Aparentemente, Lisa não quer Kayla viaje sozinha, então eu não tenho escolha a não ser ir com ela. Após Kayla insisti em lavar a louça após o jantar, vamos para o pátio traseiro. Era um belo dia de verão, que começava à noite. Nós nos sentamos em um banco de balanço junto com um cobertor sobre nós, ela se enfia debaixo da dobra do meu braço, pernas entrelaçadas, balançando, sentados em silêncio. "Você é adotado, Jake?" Rio, porque não é a primeira vez que ouço essa pergunta. "O quê?" Eu zombo. "Não ria, é apenas a única conclusão que eu posso chegar. Você é o único da sua família que fala sexy, quero dizer." Ela faz uma pausa. "Você sabe, esse sotaque." "Você acha sexy?" Tento esconder meu sorriso.


"Cale a boca." Ela bate em meu peito. "Eu sei que não sou a primeira garota a pensar ou dizer isso. Tenho certeza de que aquela Casey, já mencionou isso." Ela olha para mim, à espera de uma reação. Eu recuo com a menção do seu nome. "Qual é o problema com ela?" "Nada." "Grande merda." "Então, de volta para mim sendo adotado..." Tento mudar de assunto. "Eu realmente nasci aqui, os meus pais foram criados aqui, e eu também, até que eu tinha cinco anos de qualquer maneira. Eu vivia tipo, duas ruas á baixo. De qualquer forma, ofereceram um trabalho para meu pai que ele não poderia recusar, era na Austrália, portanto, empacotamos tudo e se mudamos para lá." "O que seu pai faz?" "Ele é um advogado, é realmente incrível o que ele faz. Ele é especialista em crianças e direito de família. Ele assume todos esses postos de trabalho, como *pro bono e essas merdas. Ele normalmente trabalha com desvantagem tipo, crianças que são espancadas ou negligenciadas. Ele é uma espécie de voz quando elas não tem uma, sabe?" Eu olho para ela. "Eu sei que você está pensando, ele é assim enorme e durão, certo? Não parece ser algo que ele faz, mas quando ele chega à sala do tribunal, ele tem a mesma reação. Ele é intimidante. Quando fala, as pessoas ouvem. "De qualquer forma, não há realmente nenhum dinheiro nesse campo, não aqui de qualquer maneira. Eu era muito jovem para realmente entender isso, mas acho que o trabalho dele na Austrália estava fazendo a mesma coisa. Só que ele estava no comando de tudo tipo, jovens advogados que estavam apenas começando e estavam interessados em fazer a mesma coisa. A empresa onde ele trabalhava recebeu um enorme apoio financeiro de doações e acho que até mesmo alguns do governo. Os jovens advogados eram principalmente voluntários, que faziam isso por amor, então o meu pai, aparentemente, estava sendo bem pago apenas para fiscalizar e certificar-se que nenhum dos jovens estavam quebrando nenhuma lei. *Pro bono público (ou pro bono, usado como diminutivo) é uma frase derivada do latim, que significa "para o bem do povo". O trabalho pro bono é uma forma de trabalho voluntário que, diferentemente do voluntarismo, implica que a actividade seja exercida com carácter e competências profissionais, não sendo, no entanto, remunerada. Portanto, trata-se de uma actividade exercida por profissionais competentes, que a praticam de forma voluntária e sem ser pagos pelo serviço prestado.


"Isso é incrível, Jake. Ele parece ser um cara legal." "Ele é." Eu concordo. "De qualquer forma... meu pai sempre foi um fã de beisebol, por isso, quando chegamos lá, ele procurou por um bom time de beisebol para me colocar. Talvez você não saiba, mas o beisebol não é realmente uma grande coisa lá. É mais o *rugby, *cricket e algo chamado *AFL. É apenas um código de futebol. Eu jogava, é como um esporte de contato completo, sem preenchimento, e é realmente um jogo duro. Depois de alguns anos, eu estava começando a ficar muito bom no beisebol, meu pai e os treinadores notaram. Eles realmente não queriam que eu me ferisse, então eu tinha que escolher entre um ou outro, eu escolhi o baseball. "Quando eu tinha uns catorze anos mais ou menos, meu pai pensou que talvez eu pudesse ser bom o suficiente para entrar em uma faculdade decente por aqui, mas era meio difícil de comparar meu talento lá, porque realmente não havia nenhum. Então ele pensou em me mandar para cá, para morar com os meus tios, e fez um monte de compromissos com treinadores especializados, caçadores de talentos e outras coisas. "Quando a informação foi retransmitida de volta para o meu pai, que eu poderia ser bom o suficiente para entrar no time, eles empacotaram tudo. Acho que adaptei o sotaque australiano. Julie realmente nasceu lá, ela tinha quatro anos quando nos mudamos para cá, por isso que ela não tem um sotaque também. Você acha que é um sotaque, mas é apenas metade em comparação com a coisa real. Você devia ouvir alguns dos meus amigos de lá quando conversamos por Skype, até eu tenho dificuldade em entendê-los." Ela está ouvindo tão atentamente, que posso ouvir as engrenagens em seu cérebro. "Então o que aconteceu com o trabalho do seu pai?" Ela pergunta. "Ele deixou para trás. Ele está de volta para fazer o que estava fazendo, não por muito dinheiro." Dou de ombros. "Meio que eles desistiram de tudo por mim, é difícil não apreciar isso."

*O rugby é um esporte coletivo de intenso contato físico. É originário da Inglaterra. Por ter sido, inicialmente, concebido como uma variação do futebol. | *O cricket é um esporte que utiliza bola e tacos, cuja origem remonta ao sul da Inglaterra, durante o século XVI. Considerado por muitos um esporte parecido com o basebol. Jogam onze de cada lado, num campo sem dimensões fixas, mas sempre muito amplo. Os movimentos principais passam-se numa faixa retangular de 20,1 metros de comprimento, no centro do campo, onde a bola (de cortiça e couro) chega a voar 150 km/h. Ela é lançada pelo arremessador contra o alvo do adversário (três varetas fincadas no solo, chamadas stumps, cujo conjunto é conhecido como wicket), defendido pelo rebatedor. | *A Australian Football League é a associação que organiza a competição nacional de futebol australiano, realizada anualmente na Austrália. A AFL também é a entidade máxima do esporte no mundo.


"Mas você não precisava ir para a universidade, não é? Eles ficaram decepcionados?" "Não, eu quero dizer, eu poderia ter entrado direto no time se eu quisesse. As ofertas estão lá, mas sempre foi minha decisão. Quero obter uma boa educação universitária. Quero dizer, quem sabe o que o futuro tem reservado para mim. Eu poderia jogar dois jogos e ferir meu braço, e tudo estaria acabado. Tenho que ser esperto sobre isso, sabe?" "Merda, Jake." Ela está olhando para mim, com os olhos arregalados. "Sua mãe não estava brincando, você meio que é um grande negócio." "Cale a boca." Rio. Depois de alguns minutos, as porta do pátio se abrem e Julie entra. Ela olha para Kayla, e sorri timidamente. "O que foi Ju-ju? Será que você teve um bom tempo na casa de Cindy?" Levanto minha mão para ela bater. Ela bate. "Sim, eu tive." "Ei, Mikayla." Ela começa: "Eu realmente sinto muito, sobre Emily e seus pais, e sobre o que eu disse. Eu não sabia..." "Oh, querida." Kayla move-se para ficar de frente para ela. "Não se preocupe com isso ok? Está tudo bem." A assegura. Julie acena lentamente, em seguida, estende uma pequena caixa de madeira, para Kayla. "O que é isso?" Diz Kayla, enquanto pega a caixa e abre. "Quando cheguei à casa de Cindy, eu disse a ela sobre Emily e o Senhor e a Senhora Jones. Nós humm... contamos para as outras garotas da classe de dança e nós decidimos fazer estes cartões, para você. Cada uma escreveu algo, eu escolhi a caixa. Os cartões... sei que não é muito... mas escrevemos coisas que nós gostamos sobre Emily, e outras coisas que nos lembrávamos dela, ela sempre nos fazia rir. Nós apenas pensamos que você poderia gostar, isso é tudo." Kayla está segurando os cartões, lágrimas estão fluindo sem parar dos seus olhos. Ela coloca a caixa cuidadosamente no assento ao seu lado, se agacha na frente de Julie e dá-lhe um abraço gigantesco. Kayla começa a soluçar, e


Julie começa a chorar também. Kayla se inclina pra trás, segurando o rosto de Julie em suas mãos e enxugando suas lágrimas com seus polegares. Ela olha de Julie, para mim, depois de volta para Julie. "Você, me deu o melhor presente na história do mundo." Diz para Julie, em meio às lágrimas. "Emily teve sorte em conhecê-la, e eu tenho ainda mais sorte, porque agora eu te conheço também." "Então, podemos ser amigas?" Julie pergunta, com uma esperança em sua voz. "Você vai ficar aqui por um certo tempo? Podemos sair e fazer coisas de garotas? Eu sempre quis ter uma irmã mais velha!" Kayla olha para mim e sei que o meu sorriso é enorme, eu não posso pará-lo. Ela se vira para Julie. "Claro, querida."


Capítulo 13 Mikayla É a primeira noite que passei sozinha na cama de Jake, eu consegui dormi por algumas horas, acho que é melhor do que nada. Já posso ouvir Lisa falando lá baixo, deve significa que o agente funerário estará aqui em breve. Tomo um banho no banheiro do quarto de Jake, agradecendo internamente Heidi e Lucy por me trazerem o que eu precisava. Não estou acostumada a trazer roupas comigo porque eu tinha o meu próprio banheiro em casa também, então quando saio em nada além de uma toalha e vejo Jake em pé na frente da sua cômoda, eu quase engasgo. Devo gritar, ou algo assim, porque o barulho que faço faz ele se virar, antes de deixar cair o que estava em suas mãos. "Woah." Ele ofega. Eu sei que ele está tentando não olhar, mas ele tem aquele tipo de olhar: "cervo nos faróis", e seus olhos estão colados nos meus seios. Acho que grito outra vez, porque o que faço o obriga a pular para fora do seu transe. Ele se vira de costas para mim e começa a caminhar para a porta, murmurando: "Desculpe", enquanto sai. Uma vez que estou completamente vestida, saio do seu quarto e praticamente esbarro nele. Ele está encostado na parede. "Eu sinto muito pelo o que aconteceu, eu bati, mas não houve resposta, então assumi que você estava lá embaixo. Eu só precisava pegar minhas coisas para o treinamento." Só agora posso perceber que ele está vestindo o uniforme de basebol, de boné e chuteiras. Está quente como o inferno. Espera... "É segunda-feira, você não tem escola?" Sei que eu tenho, mas fui dispensada. Somos *seniors de qualquer maneira, por isso não é grande coisa, mas espero que ele não esteja faltando por mim. *Seniorsé um termo usado no Estados Unidos para descrever um aluno do 4 º ano. (geralmente referindose ao ensino médio ou faculdade/universidade)


"Eu tenho permissão." Ele revira os olhos. "Além disso, é o último ano, nós nos graduamos em duas semanas, quem se importa né?" "Eu, acho." Dou de ombros. "Na verdade, tenho que me encontrar com um treinador da UNC no campo, para me preparar para a próxima temporada. Não é normal que eles treinem jogadores individuais." "Isso é incrível, Jake." Sorrio com orgulho para ele. "É..." Ele tira o boné e passa a mão de cima á baixo, na parte de trás da sua cabeça, e em seguida, coloca-o novamente. Hábito nervoso, tenho notado. "É só que eu poderia não estar aqui, quando o agente funerário vier..." "Oh." Oh. Ele deve sentir o meu pânico, porque pega as minhas mãos e olha nos meus olhos. "Eu posso cancelar, Kayla. Não é um grande negócio, vou apenas ligar—" "Eu vou ficar bem, Jake." Sorrio, esperando que saia verdadeiro. "Basta ir, você é um grande negócio e tudo mais." Tento rir. "Cale a boca e deixe de ser bonita." Ele diz, antes de virar o boné para trás, abraçar-me com força e beijar minha têmpora. Ele entra em seu quarto e pega sua mochila de treino do armário, então descemos a escada de mãos dadas. Digo adeus a ele na porta. Ele me assegura que vai tentar voltar para mim o mais rápido possível. *** Algumas horas mais tarde, o agente da funerária está sentado à minha frente. Ele trouxe um monte de folhetos, que estão esparramadas por toda a mesa do café. Sei que tenho que tomar algumas decisões. "Será que o encontro vai ser realizado em nosso estabelecimento ou em outro lugar?" O cara da funerária pergunta, seu nome é Wes, ou Des, Les talvez? Não tenho certeza.


"O evento será realizado aqui." Diz Mandy. Giro minha cabeça para encará-la, ela apenas sorri e acena com a cabeça, deixando-me sem palavras. "Ok." Wes/ Des/ Les confirma. "Você tem um orçamento em mente?" Ele pergunta. Para mim. Balanço minha cabeça. Ele solta um suspiro, como se eu fosse uma maluca inútil. "Você tem o número de quantos convidados iram?" Os convidados? Como se fosse uma festa do caralho. Balanço minha cabeça novamente, olhando por ele. Ele suspira, um alto, audível, suspiro. "Vamos ter que olhar os caixões, então, vamos?" Diz, perdendo a paciência. "Vamos começar com o que chamamos de gama júnior, para a criança..." Ele me entrega um folheto e eu fico tensa. Não consigo respirar. O sangue foi drenado de todo o meu corpo e minha vista está embaçada, pelas lágrimas em meus olhos. À distância, ouço uma porta abrir e fechar. "Desculpe-me." Mandy anuncia, enquanto sai da sala. Ainda estou olhando para frente quando vejo o rosto de Jake na minha visão. Ele está agachado na minha frente, com as mãos no meu rosto tentando chamar minha atenção. Concentro-me nele, em seu rosto, em seu olhar preocupado. "Ei..." Ele sussurra. "Oi." Digo. "Você poderia nos dar um minuto?" Tia Lisa pergunta Wes/ Des/ Les.


"Não tem problema, eu vou estar lá fora." Ele sai pela porta da sala. "Você está bem, querida?" Lisa pergunta. Aceno com a cabeça, sem tirar os olhos de Jake. "Querida, se você não se importa, por que não deixa que Mandy e eu cuidarmos dessa parte?" "Essa é uma ótima ideia." Mandy concorda. "Por que você não deixa Jake levála para fora, por um tempo?" Concordo mais uma vez, e um segundo depois Jake está me levando para fora da porta. Ele propositalmente e de forma agressiva esbarra nos ombros do idiota, enquanto passamos por ele. Jake me leva para fora, mas não antes de ouvirmos Mandy gritar. "Como você se atreve!" Jake me coloca no banco de passageiros da sua camionete e coloca o cinto de segurança em mim, como se eu fosse uma criança. Nós só trocamos uma ou duas palavras desde que ele voltou. "Espere aqui, ok? Eu só vou me trocar rapidamente." Ele ainda está usando o seu uniforme de beisebol. Ele volta em um minuto depois, vestindo jeans escuros, uma camisa cinza clara, com as mangas empurradas para cima e o mesmo boné na cabeça. "Senti-se como se quisesse bater em alguma merda?" Pergunta, quando se senta no assento do motorista. "Você sabe como chegar ao coração de uma menina." Eu zombo e bato meus cílios para ele. Ele dirige para fora da garagem, muda as engrenagens, então segura a minha mão o resto todo do caminho. Terminamos em uma *Batting Cages. Claro que sim. *Batting cage é uma área fechada para jogadores de baseball ou softball praticarem as habilidades de rebatidas.

***


Jake está ajustando a máquina de arremesso, enquanto eu fico na gaiola, com o bastão na mão. Ele caminha até mim e ajusta o meu corpo, me mostrando à forma como eu deveria estar segurando o bastão, e me diz quando é o momento certo para rebater. Eu escuto tudo o que ele diz. Ele volta para a máquina de arremesso e pressiona um par de botões. As bolas começam a atirar para fora. Eu rebato as seis primeiras. Seus olhos se arregalam. "Ok, espertinha." Ele grita, mas sai diferente com o seu sotaque. Os australianos não usam R aparentemente. Ele aperta mais alguns botões. As próximas bolas saem mais rápidas, mas eu ainda consigo acertar cada uma. Ele está rindo e balançando a cabeça em descrença. Ele deixa ainda mais rápido. Este próximo lote me pega, e provavelmente acerto a metade. Depois de algumas tacadas eu grito. "Terminei aqui!" Ele desliga a máquina e caminha em minha direção. "Quer me dizer o que diabos foi isso?" Ele pergunta, rindo com diversão. Ignoro a pergunta e entrego de volta o seu bastão e capacete. "Obrigada, Jake. Eu realmente precisava disso." Eu precisava, eu realmente precisava. "Falando sério, onde você aprendeu a rebater? Eu não esperava por isso." Assim que estou a ponto de responder, alguém grita seu nome. Giramos para ver cerca de cinco caras andando até nós, eles nos alcançam e se cumprimentam em um tipo de código de saudação. Eles conversão por alguns minutos, então eu vejo um deles olhando para mim, os olhos passam pelo meu corpo de cima à baixo. Ele me assusta. "Quem é a sua amiga aqui?" Ele diz em voz alta, interrompendo a conversa.


Jake joga um braço possessivo ao redor dos meus ombros, eu me inclino contra seu corpo. "Gente, esta é a Mikayla, Mikayla, estes são—" "É a sua namorada?" O idiota pergunta de novo, seus olhos estão treinados em meus seios. Ugh. "Por enquanto." Alguma garota sussurra atrás deles. Ela caminha para a frente do grupo. Casey. De onde ela veio? Jake fica tenso. Felizmente para nós, o meu celular apita anunciando uma mensagem. Tia Lisa nos permite saber que os policiais estão lá. Mostro-lhe a mensagem e ele se despede de todos. Caminhamos de volta para a sua camionete, com sua mão na parte inferior das minhas costas. Nós entramos em silêncio, mas na metade do caminho eu olho para ele. Seu boné está puxado para baixo em sua testa, quase passado das sobrancelhas. Ele sente o meu olhar e se vira para mim. Dá um sorriso de arrancar calcinhas, em seguida, volta sua atenção para a estrada, com o sorriso no lugar. "E então Casey, em?" Seu sorriao cai imediatamente e nós não falamos o resto do caminho. ***

Jake Quando paro na frente de casa, o carro da polícia já está lá. Nós entramos e caminhamos para a sala, e os encontramos sentados e esperando. Papai está aqui também. Os policiais apertam a mão de Kayla e depois esperam que ela se sente, antes de fazerem o mesmo. Kayla se senta no sofá e eu me sento no braço dele, ela pega a minha mão. "Esta é apenas uma visita de cortesia a senhorita Jones—" O oficial começa.


"Micky... chamem-me de Micky... por favor." "Micky". O oficial acena para ela. O oficial dois, diz: "Nós só queríamos mantê-la atualizada sobre o caso. Não houve muitas mudanças, nós ainda não encontramos muita coisa, mas estamos fazendo tudo o que podemos." "Obrigado." Kayla diz calmamente. "Estamos ainda sob a impressão de foi algo aleatório. Não há nada que indique o contrário, a menos que tenha alguma informação que possa mudar isso." Kayla balança a cabeça. O policial continua: "Parece que quem estava lá, estava para um roubo simples, nós suspeitamos que a sua família chegou em casa, no meio dele, e... bem... você pode adivinhar o que aconteceu." Ele faz uma pausa. "Temos também a impressão de que ele tentou queimar as evidências, e começou um incêndio na garagem, que chegou a todos os três carros alojados lá, e na maior parte da cozinha. Felizmente os bombeiros estavam lá, antes que pudesse ir mais longe. Nós já varremos o local, está limpo de qualquer evidência que possamos precisar, então você já pode voltar para lá quando quiser e pegar qualquer pertence pessoal. Infelizmente, o corpo de bombeiros considerou um risco de saúde viver lá, toda a habitação terá de ser derrubada. Sentimos muito, Micky." Os olhos de Kayla estão cheios de lágrimas não derramadas e Lisa se move para o outro lado do sofá, para confortá-la. Os oficiais compartilhar um olhar e, em seguida, o oficial dois olha para Kayla. "Senhorita Jo—, uh, Micky." Ele corrige. "Há uma outra coisa. Não quero entrar em muitos detalhes sobre o crime, mas nós pensamos que você deveria saber, as marcas do tiro..." Ele respira fundo. Kayla está apertando minha mão com força. Ela está inclinada para frente e parou de respirar. Ela espera... "Cada vítima tinha um único tiro de pistola na cabeça, que os mataram instantaneamente. Eles não sentiram nenhuma dor, Micky." Uma única lágrima cai do olho do oficial, antes que ele possa limpá-la com o ombro. Todo o corpo de Kayla convulsiona e ela cai no chão, na frente de nós. Eu pego-a e sento-nos de volta no sofá, segurando e balançando-a, tiro o cabelo do seu rosto enquanto ela chora no meu peito.


Os policiais se levantam e um deles fala: "É melhor irmos embora, muito obrigado pelo seu tempo. Vamos deixá-la com as pessoas que te amam, Mikayla." Meu pai sacode as mãos dos policiais antes deles saírem. Pessoas que te amam. Acho que sim, eu a amo, quero dizer. Eu acho que estou apaixonada por essa linda garota machucada. Levo-a para a minha cama e foi assim que passamos a noite, com ela silenciosamente chorando nos meus braços.


Capítulo 14 * Jake * Eu sinto falta dos meus treinos diários. Kayla passou a noite inteira chorando baixinho em meus braços. Ela finalmente caiu no sono em torno das cinco. Eu não. Eu cuidadosamente me afastei dela e sai da cama. Ela precisa dormir. Ela tem uma reunião com seu advogado hoje, acho que é sobre a casa, eu não tenho certeza. Meu pai vai estar lá. Eu não vou. Eu tenho que estar na escola, pela manhã, pelo menos. Alguns dos treinadores e jogadores da UNC, vão me encontrar no campo para a "pré-orientação". Eu prefiro estar aqui com Kayla. Quando saio do chuveiro ela está sentada na cama. Seus olhos e nariz estão todos inchados e vermelhos de tanto chorar a noite toda, seu cabelo está bagunçado. Ela está olhando para mim timidamente. É praticamente a coisa mais fofa que eu já vi. Não me interpretem mal, eu já vi muitas garotas de manhã, depois de passar a noite com uma, mas não como esta. Ela é apenas, mais do que qualquer uma. Nós não dormimos juntos, nós nem sequer se beijamos, e ela é apenas... mais. Eventualmente, vou querer. Beijá-la, quero dizer. Porque o inferno, que não iria, mas não agora, não com tudo isso. "Bom dia." Digo, sentado ao lado dela na cama. Dou-lhe um rápido beijo na têmpora. Ela beija minha bochecha. É a primeira vez que ela me beija, desde o passeio de limusine... "Bom dia." Ela tenta sorrir. "Eu realmente tenho que ir para a escola esta manhã, se eu pudesse faltar eu faria totalmente, só para você saber." "Está tudo bem, Jake."


"Meus pais vão estar lá com você. Se você tiver alguma dúvida ou não entender alguma coisa é só pedir, ok? Sério, eu sei que ele está te intimidando, mas—" "Jake, obrigado. Eu vou ficar bem. Eu realmente aprecio o que o seu pai está fazendo por mim. Vocês... todos vocês... são incríveis, você sabe disso né?" "Minha família é incrível. E eu? Eu sou uma espécie de um grande negócio." Digo a ela, tentando aliviar o clima. Ela soca meu ombro de brincadeira, em seguida, cai de volta para os travesseiros, com um braço cobrindo os olhos. "Saia daqui, Jake. Antes que eu faça você rastejar de volta para essa cama, para se aconchegar comigo." Seu braço livre aponta para a porta. Um ruído estrangulado sai da minha boca antes que eu possa pará-lo, porque estou certo que não há absolutamente nada no mundo que eu preferiria estar fazendo. *** No momento em que chego à escola, os jogadores ainda não chegaram. O treinador disse que eu só vou ser dispensado assim que os caras da UNC chegarem aqui. Espero que eles não demorem muito porque preciso voltar para casa, para Kayla. "Ei, idiota!" Logan grita, enquanto caminha até mim. "Sr. Matthews." Grita algum professor que eu não conheço. "Aqui é um lugar de aprendizagem." Logan revira os olhos. "Já era hora de você aparecer." Arqueio minhas sobrancelhas para ele. Suas mãos se levantam em sinal de rendição. "Desculpe, cara. Se mova idiota." "Então, como ela está?" Ele pergunta quando chegamos ao meu armário, que fica ao lado do armário da Heidi. Lucy e Cam estão lá também, e Dylan é claro. Eles param de falar, esperando minha resposta. "Ela não está muito bem. Quero dizer, o que você pode esperar certo? Ela só está tendo um momento difícil, com o funeral e outras coisas. Eu a levei para o campo ontem. A garota tem um bom rebate."


Heidi revira os olhos para o meu comentário. "Ela tem uma reunião com o advogado hoje." Continuo. "Eu vou voltar logo que essa merda de treino da UNC acabar." Logan levanta as sobrancelhas pela minha atitude com os caras da UNC, a verdade é, eles simplesmente não parecem tão importante agora. "O funeral é amanhã, ao meio-dia. O velório vai ser na nossa casa." "Nós vamos estar lá também, Jake." Diz Lucy, segurando a mão de Cam. "Estaremos todos lá." Dylan assegura. Logan dá um tapinha no meu ombro, algumas vezes antes da campainha tocar e todos nós nos separamos para ir para as primeiras aulas. *** A reunião com os caras da UNC é uma piada. Primeiro eles chegam mais tarde do que disseram, e demora mais do que eu esperava. A formação de treinadores é boa, eles parecem muito animados sobre mim estar lá na próxima temporada. Alguns deles ainda não tinham me conhecido pessoalmente, então eu gosto das reações. Os caras da equipe são uma história diferente. Eu entendo. Eu realmente entendo. Este é o quarto ano no time para alguns dos caras, e eu entendo que eles estão apertados com os outros jogadores. Agora, alguns, calouros arrogantes vão se juntar e podem até substituir o time atual. Além disso, a campanha publicitária que os treinadores têm construído em torno de mim, e a viagem especial para algum colégio aleatório no meio de Hicksville, só para me deixar "mais confortável". Eu me odiaria também, eu acho. Eles não estão sendo idiotas ou qualquer coisa, mas estão longe de ser reconfortantes. Finalmente, posso ir para casa, sabendo que definitivamente perdi a reunião. Espero que tudo tenha dado certo. Chego em casa e o lugar está vazio, eles ainda devem estar lá. Vou para o meu quarto e deito na cama, talvez eu consiga tirar um cochilo, mas antes ia mandar uma mensagem para ela e ver se está tudo bem, mas percebo que não tenho o seu número.


Assim quando estou prestes a cair no sono ouço uma musica, 'Hey Mickey'. É o seu celular na mesa de cabeceira, ela deve ter esquecido aqui. Eu ignoro-o, não me sinto bem invadindo sua privacidade. Mas, então, ele toca de novo, e de novo. Eu finalmente me levanto para silenciar essa coisa e então vejo que é James. 48 chamadas não atendidas dele, e 13 de Sam, eu acho que é a mãe dele. 23 mensagens não lidas. Merda. O celular toca na minha mão mais uma vez, com "SAM" exibindo na tela, quando vou rejeitar, acidentalmente pressiono 'atender'. "Olá? Micky?" Merda. Coloco o celular no meu ouvido. "Uhh... oi?" "Oh!" Diz ela surpresa, então ouço um som de suspiro. "Você deve ser Jake?" Ela tem um sotaque grosso como o seu filho idiota. "Sim, senhora." Posso ouvir o seu sorriso através do celular. "Soubemos que o funeral será realizado amanhã. Eu só queria confirmar os detalhes com Micky." Eu não sei se Kayla os quer lá, tenho certeza que ela não vai se importar com os seus pais, mas ele? "Eu vou dizer a ela que você ligou." "Ok, então, obrigado." Ela suspira com tristeza. Desligo. Eu definitivamente não consigo mais dormir, então faço meu caminho lá para embaixo. Assim que chego ao último degrau, a porta da frente se abre e Kayla entra. Ela nem sequer me ver, quando passa por mim e corre até o meu quarto, fechando a porta quando está lá dentro. Olho para o quarto e a porta da frente, onde Lisa e os meus pais estão.


"Apenas deixei ela lá um pouco, Jake. Acho que ela precisa de um tempo sozinha." Lisa diz. Olho para trás até as escadas, dando tudo de mim para não ir até lá e exigir saber o que está acontecendo. Eu quero abraçá-la e dizer-lhe que eu estarei lá por ela. Sempre. Vou para a cozinha, onde os adultos estão conversando. Pego uma maçã da fruteira em cima do balcão, em seguida, encosto contra ele. "O que está acontecendo?" Pergunto a todos, dando uma mordida. Lisa responde: "Eles simplesmente não estavam preparados, os pais dela. Eles não colocaram as coisas em ordem, caso acontecesse alguma coisa." "O que significa isso?" Pergunto, olhando para o meu pai. "Não há dinheiro, Jake. Mesmo que vendam a casa e o pagamento do seguro de vida. É apenas o suficiente para cobrir a hipoteca e outras dívidas." Diz Lisa, sacudindo a cabeça e olhando para fora da janela. "Não há dinheiro suficiente para pagar a taxa de matrícula e a bolsa de estudo não cobre, na UNC. Não há dinheiro sobrando para moradia, até mesmo para os livros, e ela ainda vai precisar se alimentar." Ela devia o olhar da janela e olha para mim. "Eu não sei o que fazer. Quero dizer, eu poderia levá-la para casa comigo, mas teria que falar com o meu noivo. Eu sei que ela é legalmente uma adulta, mas não está pronta para ficar sozinha, não sem nada. O meu noivo diria que sim, simplesmente porque eu pediria a ele, mas eu não acho que é justo, lhe pedir isso, eu quero dizer..." Ela faz uma pausa. Ficamos em silencio por um longo tempo, todos nós olhando para o chão. Estamos todos pensando sobre o que podemos fazer para ajudar, se houvesse alguma coisa que poderiamos fazer. Empurro-me para fora do balcão, jogo a maçã no lixo e vou para o meu quarto. Fico debaixo das cobertas com ela e me aconchego, como ela queria. Eu não sei quanto tempo nós passamos lá, mas sei que nós dois adormecemos. ***


Me acordo com ela tentando se levantar, seguro-a apertado e acaricio seu pescoço, ela rir, é um pequeno riso, mas é o suficiente. "Preciso tomar banho." Diz ela, enquanto se levanta. "Te encontro lá em baixo." No momento em que chego lá embaixo, mamãe está terminando de cozinhar o jantar, Lisa também está aqui. "Onde está o papai e Julie?" "Eles estão construindo um sistema solar." Ela responde, revirando os olhos. Meu pai ama 'ajudar' com esses tipos de projetos, eu me lembro daqueles dias. Estou cuidando das bebidas para ajudar no jantar, quando Kayla entra na cozinha. Ela está com os pés descalços, usando um apertado jeans skinny e uma regata verde oliva. Deve ser da Heidi, porque o jeans fica bem apertado e a regara abraça cada curva do seu corpo, apenas um centímetro de pele a mostra entre a bainha da sua camisa e a sua calça jeans. Estou olhando, mais cobiçando. Quero dizer, eu tive minhas mãos sobre ela, eu sei que ela tem curvas, mas porra. Mamãe está na minha frente: "Você tem um pouco de baba aqui—" Ela diz baixinho, fingindo limpar minha boca. Empurro suas mãos e continuo servindo as bebidas. Kayla tenta pegar algo no armário, fazendo com que sua blusa suba ainda mais. Ela está lutando para alcançar, então eu me inclino atrás dela para ajudar. Péssima idéia. *** Julie dirige a conversa durante todo o jantar. Ela fala sobre alguma merda de nova dança que elas estão aprendendo. Kayla responde tudo o que lhe perguntam. É o máximo que eu ouvi ela falar com alguém além de mim. Ela parece saber o que está falando, eu me pergunto se ela teve aulas de dança antes, ela definitivamente tem corpo para isso. Kayla sorri durante todo o jantar, fazendo uma pequena conversa. É uma mudança súbita de comportamento, e eu não sou o único que percebe. "O que está acontecendo, Kayla?" Lisa olha para ela com desconfiança. "Quero dizer, é ótimo ver você sorrindo de novo, mas depois do dia de hoje..."


"Tia Lisa." Kayla põe a faca e o garfo sobre a mesa, e inclina-se para trás de sua cadeira. "Tive um monte de tempo para pensar, eu não posso ir para a faculdade, não agora, não é uma opção. E eu não posso mais ficar aqui, estou só... Eu só estou farta."


Capítulo 15 Mikayla Estão todos me olhando, esperando por mais. Eu não tenho muito mais a dizerlhes. "Após o funeral de amanhã. Estou indo embora." Olho para tia Lisa e ela está franzindo a testa. "Não há nada para mim aqui." Digo em voz baixa. Olho para Jake sentado ao meu lado, e coloco minha mão em sua perna debaixo da mesa, sua mão encontra a minha. "Bem, há uma coisa, mas eu não sei se é o suficiente." Minha voz termina em um sussurro e olho para o meu prato. O silêncio enche o lugar e quando olho para cima, eles estão todos franzindo a testa para mim, Julie também. Tia Lisa está enxugando as lágrimas, a mão de Jake fica ainda mais apertada ao redor da minha. Nathan limpa a garganta, todos os olhos vão para ele. "Ouça, Mikayla..." Ele olha para mim, realmente olha para mim e eu posso ver a pena em seus olhos. "Você vai ficar aqui..." Eu abro minha boca para interrompê-lo, mas ele levanta a mão para me parar e deixo-o continuar. "Você vai ficar aqui até que possa ir para a faculdade." É uma declaração. Eu posso ver a partir do canto do meu olho que Mandy está sorrindo para o marido, com uma nova apreciação encontrada, ela não sabia que isso ia acontecer. "Eu não posso ficar aqui..." Sussurro, olhando para o meu prato. "Eu não posso ficar aqui por nada, pelo menos deixe-me conseguir um emprego para que eu possa pagar a moradia, ou algo assim..." "Mikayla..." Nathan diz enquanto balança a cabeça. Ele suspira, quase parecendo derrotado. "Eu pensei sobre isso, e dos poucos dias que conheci você, posso dizer que você não está indo aceitar esta oferta. Então, você vai me ajudar no escritório dois dias por semana, eu preciso de uma assistente de administração, alguém que possa registrar e organizar, basicamente todas as coisas que eu odeio fazer. Você acha que pode fazer isso?" Eu aceno.


"Ótimo, então está resolvido. Eu vou pagar pelo seu trabalho como qualquer outro funcionário, mas não é para pagar moradia, você vai guardar esse dinheiro." Tento interrompê-lo novamente, mas ele me para. "Você vai guardar esse dinheiro para a faculdade, Mikayla. Gostaríamos, no entanto, agradeceríamos se você pudesse ajudar Mandy com a casa. Ela tem um monte de coisas para organizar antes de Jake ir para a faculdade. Também precisamos de uma motorista particular para Julie — Deus sabe que ela precisar de um no verão. Você terá a minivan de Mandy, ela vai ficar com o meu carro e eu vou finalmente começar a usar o carro da empresa, que está na garagem pegando poeira." Continuo olhando para ele atordoada. "Em poucas semanas, todos nós vamos sentar e discutir como esse arranjo vai ficar quando você for para a universidade, entendeu?" Ele inclina a cabeça para o lado, esperando minha resposta. Eu olho em volta da mesa. Lisa e Mandy estão olhando para Nathan com admiração, Julie tem as mãos debaixo do seu queixo, como se ela estivesse me pedindo para dizer que sim, como se eu pudesse dizer qualquer outra coisa. Então olho para Jake e ele tem o maior, o mais idiota, sorriso no rosto. "Sim, senhor, entendido." Todos à mesa aplaudem e comemoram, sinto falta da minha família. Mas dói menos do que ontem. Porque estar aqui, estar com eles, é familiar de um jeito bom. E acho que por apenas um segundo, que talvez o meu coração possa aprender a amar novamente.


Capítulo 16 Jake Nós pulamos o velório. Acho que minha mãe e Lisa entenderam. Nós fomos na minha camionete para o cemitério, todo mundo está na minivan atrás de nós. Ela está sentada no meio do banco, com o corpo colado ao meu, como se não ter o suficiente. Eu não me importo, nem um pouco. Quando chegamos ao lugar, estou surpreso com quantas pessoas já estão aqui, mas depois me lembro que se trata de toda a sua família. Saio do carro e ela me segue, saindo pela porta do passageiro. Estendo minha mão para ajudá-la. Ela está usando óculos escuros e um vestido preto simples, que Heidi tinha comprado naquela manhã, a garota pensa em tudo. Esperamos pelos meus pais, que estacionam atrás de nós e Julie corre para fora do carro e vai em direção a um grupo de outras meninas da sua idade. Elas devem ser da aula de dança, elas devem estar aqui por Emily. Vejo o idiota, James, e um grupo de pessoas da nossa idade. Eles olham para nós quando percebem que Kayla está aqui. James começa a caminhar em nossa direção, mas um cara puxa-o de volta e fala alguma coisa no seu ouvido. Boa jogada. Eu posso ver seus punhos enquanto ele olha para nós. Lisa se move para o outro lado de Kayla e segura sua mão, enquanto caminhamos para os nossos lugares. Eu diria que existem mais de 150 pessoas aqui, adultos da idade do meu pai, alguns mais velhos, crianças da idade de Julie. Mais pessoas da nossa idade estão espalhadas por aqui. Kayla não olha para cima. Ela não disse nada durante todo o dia. Ela não reconheceu ninguém. Ela não soltou a minha mão. Quando vamos para os nossos lugares, na frente dos três caixões, ela começa a tremer e soluçar, puxo-a para mim. É quando vejo um monte de crianças, com idade inferior a dez anos, alinhados na primeira fila, alguns deles segurando bolas e luvas. Olho para as grandes fotos de sua família que estão em frente aos caixões, é a primeira vez que os vejo. Eu nem sequer me perguntei como eles pareciam


antes. A mãe dela é impressionante, ela poderia passar como sua irmã, mas mais asiática. Eu sabia que havia um exotismo nela, mas eu não perguntei. Julie estava certa, Emily definitivamente é uma versão mais jovem dela, ela teria quebrado muitos corações. O pai dela é mais alto, em comparação com a mãe dela, no retrato de família de qualquer jeito. Eu me pergunto o quanto ele era alto. Continuo olhando para as fotos. Há até mesmo uma de toda a família e que até o babaca do James está lá, comendo em uma mesa de piquenique e rindo. Acho que é o *04 de julho, ou algo assim. Há uma foto do seu pai com um bando de crianças ao seu redor, todos vestidos com uniformes de beisebol. Ele está segurando um dos meninos em seus braços, o menino está segurando um troféu, todas as crianças estão com um enorme sorrisos. O tipo de sorriso que só as crianças podem ter, porque elas ainda não experimentaram a dor ou desgosto. Seu pai era um treinador de uma pequena liga. Huh. E então eu vejo, uma foto dela com sua mãe e seu pai, sua mãe está grávida. O pai dela está com um braço envolto em torno da sua mãe e o outro envolvido em torno de Kayla. Kayla está vestindo um uniforme de beisebol, até mesmo o boné, com um sorriso enorme no rosto, segurando um bastão e um troféu na outra mão. '*MVP', diz. Não brinca. A cerimônia começa, Lisa faz um pequeno discurso, Kayla não sai do meu lado. A pequena equipe da liga, joga bolas e luvas na cova do seu pai. Há muitas lágrimas e gritos, mas Kayla permanece forte por toda parte. Algumas pessoas vem e falam com Kayla, ela principalmente acena e tenta sorrir. Eu até vejo alguns policiais aqui. Até mesmo Fatty e Mendoza estão aqui. Quando a maioria das pessoas já foram embora, inclusive meus pais e Lisa, que foram para casa preparar a *reunião, percebo um casal caminhando em nossa direção. Kayla percebe também, e solta a minha mão para dar um abraço em cada um, então pega a minha mão novamente. O casal sorri tristemente para Kayla, então olham para mim, e para as nossas mãos unidas. 1:Em esportes, sobretudo nos Estados Unidos, Jogador Mais Valioso (do original Most Valuable Player), também conhecido pela sigla MVP, é um prêmio geralmente conferido ao atleta ou atletas de melhor desempenho num torneio. É constantemente utilizado pela National Basketball Association, que confere o prêmio ao melhor jogador da temporada e também utilizado para premiar o melhor da NFL. | 2:Uma reunião que acontece depois do funeral. Normalmente ocorre logo após o fim do sepultamento, e às vezes é realizada na casa do falecido ou a na Igreja. | 3:O Dia da Independência dos Estados Unidos (em inglês: Independance Day o The Fourt of July) é um feriado nacional que celebra o dia 4 de julho nos Estados Unidos. Esse dia marca a Declaração de Independência de 1776, ano em que as Treze Colônias declaram a separação formal do Império Britânico.


Kayla limpa a garganta. "Sam, Henry... este é—" A senhora,percebo que é a Sam, mãe de James, interrompe-a. "Você deve ser Jake?" Diz, estendendo sua mão, eu seguro. "Kayla me falou muito sobre você." Ela sorri calorosamente para mim. Isto é um pouco estranho. Henry, pai do James presumo, é o próximo a apertar minha mão. "Obrigado por cuidar da nossa menina, filho." Ele diz enquanto bate no meu ombro. "Uhh, não é nenhum problema, senhor. Ela é especial, sabe?" "Oh nós sabemos..." Henry concorda. "É uma vergonha que o nosso filho imbecil não pode ver ou manter o seu pau nas calças." Seguro uma risada e ouço Kayla fazer o mesmo. "Vamos lá, Henry." Sam arrasta-o para longe. "Vamos manter contato, querida." Ela diz, acenando para Kayla. "Bem, isso foi inesperado." Murmuro baixinho. "Não é verdade, eles já te amam, Jake." *** Voltamos para casa, onde a reunião está acontecendo. Há menos pessoas aqui do que no funeral. Meus amigos estão no pátio dos fundos, nós nos juntamos a eles. Acho queKayla está um pouco mais relaxada agora, ela está mantendo uma conversa com as poucas pessoas que se aproximam dela. Uma garota que eu não conheço se aproxima de Kayla. "Oi, Mikayla." Diz ela com uma voz tímida. "Eu realmente sinto muito por sua perda." Ela ri um pouco. "Isto é uma coisa idiota de se dizer, tipo, como se você tivesse perdido algo, e fosse encontrá-lo novamente." Ela balança a cabeça. Kayla ri alto. "Amanda, como você está?" "Eu estou bem, não vou perguntar como você está apesar de tudo." Kayla ri de novo, e é verdadeiro.


"Eu só vim aqui para dizer... eu não sei. Merda. Ei, você vai para a UNC certo?" Kayla olha para mim e sorri. "Esse é o plano, só tenho que organizar alguns detalhes." "Legal." Amanda diz, balançando a cabeça. "Você tem o meu número e me tem no Facebook, devemos sair algum dia, talvez até paquerar alguns caras que não sejam idiotas, enganadores e caras de pau." Kayla ri de novo. "Parece incrível. Eu ligo para você. Obrigado por ter vindo." Kayla sorri, enquanto a garota caminha de volta pra dentro de casa. "Eu gostei dela." Diz Heidi. Eu também. Mas não posso deixar de pensar sobre o que ela disse, sobre paquerar outros caras. A universidade vai ser completamente diferente daqui. Ela vai ter mais amigos e mais atenção de outros caras. Eu não posso segurar a sensação de ciúme que consome o meu pensamento. O que posso fazer? Trancá-la no meu quarto durante todo o dia maldito? Merda. E então me lembro de algo me bate. Onde diabos está Megan? *** Todo mundo já foi embora, mas meus amigos ainda estão aqui, e estamos conversando no pátio dos fundos. O sol se foi e estava um pouco frio, por isso fiz uma fogueira. Acho que meus amigos vão demorar um pouco aqui e acho que Kayla está feliz com isso. As portas do pátio dos fundos se abrem, e minha mãe sai com uma bandeja de comida e meu pai com um cooler cheio de bebidas, coloca-o no meio da gente. "Alguém tem de ser designado o motorista e não contar aos seus pais. Na verdade, eu nem sequer dei isso a vocês, apenas coloquei em uma posição que vocês fossem capazes de pegar, essa será a minha história aos olhos da lei." Logan abre o refrigerador, que está cheio de cerveja. "Obrigado, Sr. Andrews. Você é a minha pessoa favorita com mais de 35." Meu pai rir. "E você, Logan, ainda é um idiota." Diz, enquanto volta para dentro de casa.


"Idiiioootaa." Cam diz, rindo. "Então..." Eu cutuco Kayla que está sentada ao meu lado. Ela se levanta, vai até a bandeja de comida e pega uma poção de salgados. Ela volta e se senta no meu colo, deixando sua cadeira vazia. Eu sorrio para mim mesmo. Os olhos de Logan me olham curiosidade. Eu não me importo. "Então?" Ela pergunta. "Seu pai era um treinador da liga?" Todo mundo está ouvindo a nossa conversa. "Sim. Um dos melhores." Diz orgulhosa. "Então é por isso que você tem aquele belo rebate?" "Sim. Eu desisti quando comecei a ganhar peitos." Ela dá de ombros. Rio. Meus olhos vão para os seus seios, antes que eu possa me impedir. "Na verdade, ele era um grande fã de beisebol, um fã de vocês também!" Ela diz, enquanto mastiga a comida. "O quê? Como?" Pergunto, porque não faz sentido. "Mmhmmm." Diz, pegando um pedaço de comida e colocando-o na minha boca. É quente pra caralho que ela esteja me alimentando, enquanto está sentada sobre mim. Leva tudo de mim para não devorar sua boca. "Na verdade, eu sabia quem era você, quer dizer, antes de te conhecer. Bem, eu ouvi algo sobre você." Ela faz uma pausa, enquanto mastiga a comida. "Meu pai tinha mencionado algo sobre você antes, eu sabia seu nome, mas não como você se parecia. Quando ouvi o seu nome completo soou familiar, mas eu não liguei os pontos até que a sua mãe me disse que você era uma espécie de 'grande negócio'. Meu pai assistiu a seus jogos algumas vezes. Ele disse que queria ver "a história sendo feita". Ele me pediu para ir um par de vezes, mas eu estava sempre ocupada com o... você sabe..." Ela para de falar. James. "Você não deveria dizer-lhe coisas como essa, Micky. A cabeça dele já é grande o suficiente como é." Diz Logan, e joga algo em mim.


"Sim." Heidi concorda. "Beisebol e Casey, Ê o suficiente para fazer sua cabeça explodir."


Capítulo 17 Mikayla Eu vejo Jake endurecer e o sorriso desaparecer do seu rosto, só com a menção do seu nome. Tento abafar o riso, mas sai de qualquer maneira. "Ok, alguém tem que me dizer qual é o problema dele com ela... por favor?" Peço. Jake começa a falar, mas eu cubro sua boca com a minha mão, ele continua murmurando algo. "Ela é uma louca cadela perseguidora." Acrescenta Lucy, tomando um gole de água. Eu acho que ela é a motorista da vez noite. "Tipo, o quão louca estamos falando? Louca, do tipo que escreve Sra. Casey Andrews nos seus cadernos? Ou do tipo, Sra. Heidi Bieber?" Pergunto. Eles riem e eu vejo o maxilar de Dylan tenso. Engraçado. Cam toma um enorme gole da cerveja. "Louca do tipo que se esconde na parte traseira da sua caminhonete depois de um jogo, e... totalmente nua!" Meus olhos se arregalam e olho para Jake. Ele olha para baixo e balança a cabeça, com risos em seus olhos. Ele remove minha mão que estava cobrindo sua boca, entrelaça os nossos dedos, e dá um beijo no meu pulso antes de Logan acrescentar à história. "Isso não é tudo o que aconteceu, diga-lhe o resto, Jake." Eu olho para ele. Meu Deus. Ele dormiu com ela. "Oh meu Deus, você dormiu com ela?" Digo. "NÃO!" Ele grita, e todo mundo cai na gargalhada. "NÃO! O quê? Deus... não!" Diz de novo, tremendo e fazendo uma cara de nojo. "Então o quê?" Eu pergunto. Aperta os lábios, como se ele se recusasse a falar. Solto um som exasperado e volto o meu olhar para todos, com os olhos arregalados, implorando para alguém terminar a história. Heidi começa a rir e todo mundo se junta a ela.


"O quê?" Eu digo... "O que aconteceu?" Eu preciso saber. Heidi começa a falar. "Ela tinha um anel de noivado, um anel de noivado masculino. Ela propôs a ele!" Ela está lutando para continuar falando através do seu riso. "Ela propôs a ele, nua, no banco de trás da sua caminhonete, com pessoas ao lado!" "NÃO!" Eu suspiro olhando para Jake, com confusão clara na minha voz. Ele apenas acena com a cabeça lentamente, seu polegar acariciando meu estômago. "O que você fez?" Pergunto-lhe, mas ele só balança a cabeça. "O que ele fez?" Pergunto aos outros. "Esta é a melhor parte..." Cam continua. "Ele ficou tão assustado, que saltou para fora do carro e começou a correr para sua casa. Mas era um jogo fora da cidade! Levaria 5 horas para chegar. Ele deixou tudo na sua caminhonete. Celular, carteira, mochila do treino, tudo. Ele não tinha como ligar para ninguém. E estava tão assustado que não quis voltar para sua caminhonete, caso ela ainda estivesse lá esperando por ele, ou se o anel ainda estivesse lá... Nós fomos buscá-lo uma semana depois. Ele passou uma semana sem um carro, porque ele estava tão assustado." Estou rindo tanto, que a minha barriga está doendo. Quase tinha esquecido o que estávamos fazendo aqui. E então eu me lembro, e paro de rir. Porque hoje não é um dia para risos. Jake segura o meu rosto e beija meu templo. "Você pode rir e ser feliz, Kayla. Eles querem que você seja." Sorrio e beijo sua bochecha. Logan toma um longo gole da cerveja e depois arrota, apontando os dedos entre mim e Jake. Heidi e Lucy soltam um gemido de desgosto. "Vou ignorar essa coisa explosiva de ovário e esse tensão sexual entre vocês, e vou fazer uma pergunta..." Eu seguro uma risada no pescoço de Jake, enquanto ele revira os olhos para Logan. "Faça sua pergunta, idiota." Diz ele, enquanto esfrega o nariz contra o meu queixo. Deus, aquele sotaque, e essa voz.


Meus olhos se fecham por um segundo. Acho que meus ovários vão explodir. "Por que ele te chama de Kayla, e todo mundo te chama Micky?" Dou de ombros. "Porque a minha família me chamava de Kayla."


Capítulo 18 Jake Passou-se uma semana desde o funeral e Kayla melhorou bastante. Eu não acho que ela esteja melhor com o que aconteceu, mas acho que ela está lidando com isso. Ela trabalhou alguns dias com o meu pai e se manteve ocupada ajudando em casa para se distrair. Ela não voltou para sua escola, ela não precisa. Obviamente, eles ainda vão deixá-la em pós-graduação. Minha formatura é hoje, e a dela é amanhã. Eu só fui para a escola quando era absolutamente necessário, apenas o suficiente para tirar minha mãe do meu pé, eu não gosto de ficar longe dela, especialmente agora. Aparentemente, meu pai viu alguns cupins ou alguma merda assim na garagem, e têm alguns funcionários de uma empresa de exterminadores de insetos aqui. Eles precisam fumigar a garagem e a sala de armazenamento acima, por isso temos que ficar longe de lá. Eu vi como alguns dos funcionários ficaram de olho na Kayla, quando ela saiu de manhã para levar Julie para a escola. Um cara até ficou de boca aberta, dei tudo de mim para não ir lá e socá-lo no rosto. Idiota. Corro até a calçada depois de terminar o meu treino e vejo meu pai conversando com um dos funcionários, o que ficou de boca aberta. Meu pai me vê chegando, aperta a mão do idiota e, em seguida, caminha até mim. Meus olhos não deixam os do idiota e ele sabe o que eu estou pensando, porque tem a decência de sorrir para mim. Nós caminhamos para casa juntos. Todo mundo ganhou um dia de folga por causa da graduação. Eu bato na minha porta, mas ninguém responde, então entro e vou direto pro chuveiro. Quando termino começo a ir lá pra baixo, mas paro quando ouço uma música e risos saindo do quarto de Julie. É estranho que ela tenha uma amiga aqui durante a semana. Então ouço o nome de Kayla no meio de uma risada, sorrio e caminho até a porta. Bato com força, mas ninguém responde. A música deve estar muito alta. Abro a porta um pouco e dou uma espiada, todo o mobiliário foi empurrado para o lado e elas fizeram uma pista de dança improvisada no meio do quarto. Está tocando "Low" do "Flo-rida" tão alto, que as paredes estão tremendo.


Julie está mostrando a Kayla alguns movimentos de dança, e Kayla está cantando, eu realmente posso ouvi-la. Elas estão de costas para mim, de modo que não podem ver que eu estou assistindo. Julie vai até o aparelho de som e toca a música desde o início, então elas começam a coreografia desde o início. Julie é boa na dança para uma garota de oito anos, mas porra, Kayla é muito boa. Há um trecho na canção que fala: "dobrá-la, como um pôster pornográfico", que é totalmente inapropriado para uma criança de oito anos de idade, mas o movimento que Kayla faz... É quase demais para assistir. Sinto espasmos no meu pau. É quase no final da música, elas fazem algum movimento de giro, e me vêem ali de pé. Eu sorrio e aplaudo as suas performances. "JACAAARRB." Julie grita enquanto desligar o aparelho de som. "Você não devia ter visto, nós não terminamos ainda!" Estou olhando para Kayla, ela tem um brilho de suor em seu corpo e sua respiração está ofegante. Ela está usando uma calça de ioga e uma regata apertada, seu corpo está em plena exibição. Ela me vê olhando pra ela, morde o lábio inferior e timidamente desvia o olhar. Quente como o inferno. "JAKE!" Julie grita de novo, tirando-me do modo pervertido. "Ju-ju, isso muito bom!" Levanto minha mão para ela bater e ela bate, sorrindo para mim. Mamãe e papai entram no quarto. "O que é toda essa gritaria aqui?" Minha mãe é quem pergunta. "Ah, que bom..." Diz Julie. "Que bom que vocês estão todos aqui, assistam a nossa coreografia, Micky tem praticado comigo." "Oh, não." Diz Kayla. Ela ficou constrangida na frente dos meus pais. "Talvez... fosse melhor esperar até que esteja pronto, Julie?" Ela pergunta, esperançosa. "Não, vamos lá... Micky, por favor?" Kayla olha para Julie, e, em seguida, para mim, um enorme sorriso aparece lentamente em seu rosto. "Eu vou fazer isso se Jacaaaarb fizer também." "Ok, então!" Julie grita, me puxando pelo braço para o meio da "pista de dança" e, em seguida, movendo meus pais para se sentarem na cama, para assistirem.


Estou ao lado de Kayla e coloco minha mão na parte inferior das suas costas, colocando o polegar logo abaixo da bainha da sua regata, esfregando suavemente o lugar. Ela sente, arrepios rompem da sua pele. Eu me curvo e sussurro em seu ouvido: "Você está em tantos problemas, garota." Ela fecha os olhos e treme um pouco. Eu tento seguir a coreografia, mas eu sou um atleta, não um dançarino, eu me atrapalho e acabo caindo em um emaranhado de meus próprios braços e pernas no chão. Kayla está de pé acima de mim, rindo tanto que ela tem que segurar seu estômago. Eu puxo suas pernas para que ela caia em cima de mim. Julie pula em cima de nós dois, gritando que não estamos levando a sério. "Leve isso a sério!" Kayla grita e começa a fazer cócegas nela, eu me junto, meus pais riem e saem do quarto. É neste momento que eu sei, eu não acho mais. Eu sei disso. Eu amo essa garota. Eu estou apaixonado por esta garota. ***

Mikayla A tensão sexual entre Jake e eu está fora dos limites. Na verdade, estou com medo de acabar me queimando a qualquer momento. Não é brincadeira. Não ajuda que estamos juntos quase 24h por dia ou que estamos sempre encontrando maneiras 'inocentes' pra nos tocarmos. É quase aquela fase em que empurramos um ao outro, cada vez mais e mais até ver o quanto podemos aguentar. A graduação de Jake ocorreu bem. Eu conheci alguns dos seus outros amigos, alguns caras da sua equipe, e fiquei bem longe de Casey. Eu vi o jeito que ela olhou para mim e Jake, foi até engraçado, Ele não achou tão engraçado. Iria haver uma festa de formatura em um campo perto da escola, que todo mundo ia. Jake recusou os convites, mas eu lhe disse que ele deveria ir, eu queria ir. Acho que seria bom sair e socializar com a população em geral. Então é aqui que estamos agora, na festa. Estou, é claro, sentada no colo de Jake em torno de uma fogueira. Seus amigos habituais estão aqui, com alguns outros.


Estou usando um dos vestidos de Heidi. Eu ainda não tenho coragem de voltar para minha casa. Eu perguntei a Mandy se ela podia arrumar meu quarto neste fim de semana, enquanto estamos no casamento da tia Lisa. Eu contratei uma equipe de mudança para cuidar do resto, tudo o que não está danificado é para ir para um container de armazenamento que aluguei, pelo menos até descobrir o que eu vou fazer na UNC. Todo o resto pode ir. Mandy está cuidando de todas as coisas pessoais, como álbuns de fotos e jóias, etc. Heidi é um pouco menor que eu, mas ela trouxe essa roupa e então me disse para usá-la. É azul marinho e é apertado da cintura para baixo, a parte de cima é mais flexível e pendura em um ombro. É mais algo que Megan usaria, que, por sinal, eu ainda não ouvir nada dela. De acordo com a internet, Meg e James estão em um "relacionamento serio" no Facebook. Eu deveria estar uma merda, mas não estou, e agora, sentada aqui com Jake, minha mente se pergunta... James? Quem é James? "Ei, olhe, Jake. Casey está vindo aqui..." Sussurro em seu ouvido. Ele recua, me aperta mais em seu braços e abaixa sua cabeça, como se estivesse tentando se esconder. "Eu só estava brincando, Jake. Jesus Cristo." Digo através de uma risada. "Essa merda não é engraçada, Kayla, eu não estou brincando. Não faça isso." Ele segura a mão ao coração. Eu rio e dou uma olhada ao redor, há tipo... centenas de jovens aqui, eu vejo um casal da minha escola. "Todas essas pessoas são da sua escola? Ou tipo... outras escolas da região também?" "Eu acho que é só da nossa." Diz Logan. Bebericando sua cerveja, e pergunta: "Por quê? Você está com medo que o seu ex-babaca vá aparecer?" Dou de ombros. "Não na verdade, e mesmo que ele venha, eu tenho certeza de que Jake vai socá-lo novamente." Logan e Cam cospem suas cervejas simultaneamente e Dylan murmura alguma coisa. Que porra é essa?


Logan está olhando para mim, com os olhos arregalados. "Ele deu um soco no idiota?" Eu aceno com a cabeça lentamente. "Que mão?" Dylan pergunta, o pânico em seu rosto. O quê? Atrás de mim, Jake levanta sua mão direita lentamente, o que traz um monte de murmúrios e xingamentos dos rapazes. "Está tudo bem!" Jake grita acima de todos eles. Estou tão confusa em pânico, e Lucy deve sentir isso, porque ela responde a minha pergunta não formulada: "É a sua mão de arremesso." Merda. Pego sua mão direita entre as minhas e começo a beijar os dedos, um por um. Eu sinto-o endurecer atrás de mim, com a minha exibição de carinho, e então eu sinto-o endurecer em baixo de mim. Essa é a minha sugestão para sair de cima dele e... fazer alguma coisa... qualquer outra coisa.


Capítulo 19 Jake Estou muito ferrado, de uma forma muito ferrada. Esta garota está me enlouquecendo. Passei o resto da noite duro e não acho que isso me deixou totalmente ainda. Aquele vestido que ela estava usando, e ainda sentada no meu colo, rindo, conversando, me tocando, brincando comigo e flertando, e então beija a porra da minha mão, tão intimamente. Minha mão de rebate do caralho. É de longe a coisa mais sexy que uma garota já me fez. A MELHOR. E eu não digo só pelo meu pau, mas as garotas já fizeram um monte de merda para mim. Jogo o cobertor da minha patética cama e me estico. Minhas costas estão ferradas, todo o meu corpo dói. Eu dobro os cobertores e agito minha cabeça enquanto olho para a minha 'cama'. Definitivamente não é feito para mim. Eu poderia tentar dormir no chão esta noite, tudo tem que ser melhor do que isso. Entro na cozinha, ou me puxo até lá, na minha condição. Kayla já está lá. "Sua mãe deixou um bilhete, ela está em alguma reunião *PTA..." Ela percebe o meu estado físico. "E o que aconteceu com você?" "Acho que eu e o sofá não somos mais amigos." Faço um beicinho. "Merda, Jake. Eu fico com o sofá, você deve ter a sua cama de volta. Você não pode dormir no sofá durante todo o verão. " "Quer apostar?" Pergunto, erguendo a sobrancelha para ela. Ela olha para mim por um segundo, em seguida, se afasta, mordendo o lábio. "Pelo menos me deixe dar-lhe uma massagem?" Diz em voz baixa. Eu rio. "Estou falando sério." Ela confirma. *A associação de pais e mestres ( PTA ) é uma organização formal composta por pais, professores e funcionários que se destina a facilitar a participação dos pais na escola. Eles ocorrem no Estados Unidos, o Reino Unido e Japão e pode ocorrer em outros países.


Penso sobre isso, mas não com a cabeça de cima. "Vamos lá, por favor? Eu tenho que fazer alguma coisa. " "Está tudo bem, Kayla. Vou ver um fisioterapeuta, quando voltarmos do casamento de Lisa." "Ainda não é bom. Vamos lá." Ela começa a puxar meu braço, eu cavo meus calcanhares no chão. "Não é que eu não confie em você, é só que..." Eu sorrio... "Este corpo está no auge das condições físicas. Eu sou quase um atleta profissional, Kayla. Eu não posso simplesmente deixar alguém tocar em mim." Ela revira os olhos para mim. "Confie em mim, eu dou boas massagens." "Sim?" Olho para ela. "Quem disse?" Ela olha para o lado e cora. James. Eu tenho certeza de que tremi fisicamente em desgosto, mas ela não percebeu. "Olha." Ela começa, levantando os ombros. "Quando James entrou no time de basquete, ele sempre se sentia como uma merda depois, todo o treinamento e os jogos o matavam. Ele sempre se queixava de dor, então eu pesquisei como ajudá-lo, se eu pudesse ajudá-lo. Em um verão tive aulas na faculdade da comunidade local, Fisioterapia e Medicina Esportiva. Aprendi muitas coisas. Na verdade, eu gostava de aprender e praticar. Antes, eu realmente pensava em me tornar uma medica esportiva. Eu ainda penso nisso às vezes." "Merda, Kayla." Balanço minha cabeça. "Ele realmente não merecia você, sabe disso, né?" "E não é?" Ela sorri. "Eu sou uma namorada impressionante do caralho, um idiota vai ter tanta sorte um dia." Juro por Deus, espero que esse idiota seja eu. Jogo minhas mãos no ar. "Mostre-me o caminho, doutora." Ela sorri e me leva para o meu quarto.


*** Ela me pede para tirar a camisa e deitar de bruços na cama, eu faço o que ela diz. Ela não se move por um segundo então pergunta: "Você tem alguma loção ou óleo?" "Uh huh, óleo no fundo da gaveta." Aponto para minha mesa de cabeceira. O segundo que as palavras saem da minha boca eu me arrependo. É a minha gaveta do "sexo". Caixas de preservativos, lubrificante, óleo, papeis de seda e pornografia. Sim, pornografia. Ouço-a abrir a gaveta e então rir um pouco. "O quê?" Eu digo, tentando esconder o meu embaraço. "Eu sou um cara." A próxima coisa que sei, é que ela está sentada na minha bunda e esfregando óleo em minhas costas, suas pequenas mãos amassando meus músculos doloridos. "Jake?" "Mmmm." Meu rosto está sobre o travesseiro e suas mãos são incríveis. "Hum, eu espero que eu não... impeça o seu estilo, por estar aqui." Rio baixinho, mas o meu corpo treme e ela sente. Espero que ela não sinta que eu tenho uma semi ereção, só porque ela está me tocando. "Eu não acho que alguém poderia 'impedir meu estilo', a menos que voltássemos ao tempo para 2002." Ela alegremente aperta minhas costas. "Você sabe o que eu quero dizer." "Na verdade não." "Bem, quero dizer, eu sei que há centenas de garotas que estão... uhh... dispostas a participar de certas atividades com... com você." Ela limpa a garganta. "Eu só não quero que você pense... Quero dizer, eu sei como seria chato trazer alguma garota para cá e ter que usar aquele sofá." "Kayla, eu não trago garotas para casa, se é aonde você quer chegar. Então, não, você não está 'impedindo o meu estilo' por estar aqui. Quero dizer, meus pais não são burros, eles sabem que eu tenho uma vida sexual ativa, ou que eu já fiz sexo, devo dizer. Eu acho que é apenas uma regra, sabe, com Julie


pelo corredor e tudo. Eu os respeito o suficiente para não fazer isso sob o teto deles." O quarto fica silencioso por um tempo. Ela ainda está sentada com as partes bem na minha bunda, pernas abertas e as mãos mágicas trabalhando em mim. Ela é boa nisso. É quase um sussurro quando ela pergunta: "O que uh, o que quer dizer que você teve relações sexuais, você quer dizer que não está fazendo isso mais? Quero dizer... muitas vezes?" Eu não posso acreditar que ela quer falar sobre isso agora. Eu não posso lidar com sua bunda onde está posicionada em mim, onde suas mãos estão tocando... e ela quer falar sobre sexo. Meu pau está em posição de sentido completo agora, eu poderia virar e nós estaríamos sentido um ao outro. Porra, se eu pensasse sobre isso por um segundo a mais, vou acabar vindo na minha calça como um garoto de 13 anos. "Então..." Ela não vai desistir. "Você vai pensar que eu sou um idiota." Eu tento aliviar o clima. "Eu já acho que você é um idiota." "Ha Ha." Digo inexpressivo. "Bem...?" "Ok ok, bem, como você sabe, eu vivi na Austrália até os 14 anos. Comecei o ensino médio aqui, bem no meio do ano. Quando cheguei eu era o novo garoto com sotaque e que eu era um bocado bom em baseball, aparentemente era algo que as garotas eram interessadas, em que eu realmente não sei. De qualquer forma, uma vez que me juntei à equipe, um monte de caras mais velhos meio que me tomaram sob suas asas, houve uma fase de festas e álcool a maioria dos fins de semana, com garotas adicionadas a essa mistura. Eu não poderia nem mesmo dizer-lhe com quem foi a minha primeira experiência. Ela era mais velha, tipo 17 ou algo assim. Eu acho que ela só


queria a honra de me deflorar." Rio e balanço a cabeça com o pensamento. "Eu pareço um idiota, mas é a verdade. Em seguida, houve outras garotas e outras festas. Meus pais meio que se encheram disso depois de um ano ou algo assim. Eles me colocaram contra a parede e disseram que não voltaram para cá para que eu pudesse 'beber e sair com putas, todo o final de semana.' Suas palavras, não minhas. Eles disseram que nos mudamos para que eu pudesse me concentrar no beisebol e que era o que eu deveria estar fazendo. Se eu quisesse continuar fazendo o que estava fazendo, poderíamos ter ficado na Austrália, e meu pai estaria ganhando o triplo do que está ganhando agora. Eu acho que isso me fez realmente pensar sobre o que eu estava fazendo com a minha vida." Paro para me certificar de que ela está ouvindo. Suas mãos ainda estão se movendo para cima e para baixo nas minhas costas, com foco em algumas áreas. Eu continuo: "Eu me limpei depois disso. Agora baseball vem em primeiro lugar. Eu não vou mentir para você Kayla, isso não significa que eu não tenha saído com nenhuma garota desde a conversa com eles." Silêncio. Seguido por mais silêncio. Em seguida, ela pergunta: "Alguma vez você já se apaixonou?" "Eu não sei, talvez." Sim. Por você. "Será que essas garotas esperavam mais com você?" "Não, nós sempre fomos claros sobre nossas intenções antes que algo acontecesse. No início, pode ter havido algumas que achavam que podiam me prender, mas eu nunca estava pronto para isso." "Será que você gosta? Sexo quero dizer, como, em geral?" "Bem, sim, eu sou um cara. Nós não precisamos de muito para se divertir, qualquer buraco é um objetivo — Foda-se, isso soava muito menos porco na minha cabeça." Ela ri, com as mãos ainda massageando minhas costas. "Acho que eu devo ter feito tudo errado para ele. Quero dizer, se o que você diz está certo, eu deveria ter sido longe agradável? Tipo, não é preciso de muito para um cara desfrutar da experiência. Eu me pergunto por que ele teve que procurar outra pessoa... merda, eu devo ter sido tão horrível para ele." Eu me sinto como um idiota. "Eu não quis dizer..."


"Não, está tudo bem." Ela me corta. Eu quero me virar e ver seu rosto, para ver se ela está escondendo a emoção por trás de suas palavras. "A pior coisa é..." Continua. "Ele nunca, nem uma vez, me deu um orgasmo." Foda-se. "Huh." Diz, como se fosse profundamente em seus próprios pensamentos. "Talvez haja algo de errado comigo." Eu não posso me parar, eu viro tão rápido que ela nem sequer tem tempo para sair de cima de mim. Ela está montando meus quadris agora e meu pau duro está pressionado contra sua abertura. Ela sente isso e por uma fração de segundo, fecha os olhos. Quando abre, a confusão se instala e ela começa a se mover para fora de mim. Eu seguro suas coxas até impedi-la de se mover. Não sei o que diabos eu estou fazendo e estou com medo que ela entre em pânico, depois tente fugir desta casa. Em seguida, ela se move em cima de mim. Nós dois gememos em voz alta. Ela cora vermelho, envergonhada com o que acabou de fazer e tenta sair novamente. Aperto suas coxas. Sinto espasmos no meu pau e ela deve sentir, porque geme e se move outra vez, apenas uma vez. Mas o suficiente. Sua cabeça se inclina para trás e ela fecha os olhos. Foda-se. "Nunca?" Eu digo, me esforçando para manter minha voz. Ela olha para mim por um segundo, ainda sentada sobre o meu pau duro. Ela tem confusão escrita em seu rosto, em seguida, compreende o que eu estou perguntando. "Quero dizer, eu tenho sido capaz de cuidar de mim, sabe..." Ela cora novamente e olha para longe de mim. "Mas... ele nunca foi capaz de fazer. Não


com qualquer coisa, com as mãos ou... oh, meu Deus, isso é tão embaraçoso." Ela cobre o rosto com as mãos. Eu removo-as. "Não é embaraçoso... assim tipo, nem mesmo oral? Ou... sexo? Nada disso?" Ela balança a cabeça negativamente. "Depois de um tempo eu tive que começar a fingir, apenas para que ele parasse. Eu mesmo tinha planejado ir ao médico saber mais sobre isso, sabe, ver se algo pode estar errado fisicamente lá em baixo." Nós não mudamos de posições, ela ainda está me montando e eu ainda estou duro como uma rocha. "Quer saber o que eu acho? Eu acho que ele é apenas um babaca egoísta, que, obviamente, não poderia cuidar da sua namorada. Eu deveria ter lhe dado outro soco quando tive a chance." Ela rir, que faz com que todo o seu corpo trema sobre meu pau, contra mim, em todas as boas maneiras. Ela geme de novo e eu juro que vou vir, se ouvir esse barulho novamente. Eu lentamente movo minhas mãos mais para cima em suas coxas enquanto empurro contra ela, apenas uma vez. Ela está olhando nos meus olhos. Seus olhos estão encapuzados e cheio de luxúria, e se isso acontecer, quando isso acontece, os planetas vão colidir, e o mundo ao nosso redor vão explodir. Nós lentamente começamos a balançar juntos e isso é tão incrível, melhor do que estar dentro de qualquer garota que eu já tive. "Merda." Ela sussurra, enquanto continua balançando contra mim. Minhas mãos sobem mais em suas coxas, até deslizarem sobre sua bunda e na pele acima do seu short. Eu começo passar as mãos sob o material. Há uma pergunta que eu estou fazendo em silêncio, e ela balança a cabeça lentamente em resposta. Eu começo a mexer os dedos no material, sob seu short e a calcinha e aperto sua bunda suavemente. Ela geme com o leve. Eu removo minhas mãos e ela choraminga em protesto. Pode ser o som mais sexy que eu já ouvi. Eu seguro parte de trás do seu pescoço e puxo-a para baixo em direção aos meus lábios. É de manhã cedo, nenhum de nós tem escovado os dentes, não há nenhuma maneira que eu estou indo beijá-la. Além disso, se eu vou beijá-la, então eu vou querer provar, tudo dela, e eu não vou ser capaz de parar. E hoje, eu preciso ser capaz de parar.


Eu começo a beijar seu pescoço. A metade superior do seu corpo está pressionado em cima de mim, com as pernas ainda me montando. Uma mão na bunda dela, a outra descansando levemente na sua cintura. Uma vez que os beijos se tornam lambidas e chupadas, sua respiração torna-se mais forte, ela está praticamente ofegando e sua moagem assumiu um ritmo mais rápido. Deus ela me faz sentir tão fodidamente incrível. Seus movimentos se tornam mais apressados e ela começa a ofegar mais alto. Eu posso sentir seu coração bater contra meu peito e eu sei que ela está perto. Aperto sua bunda mais forte, e com a outra mão, vou para frente da sua bermuda. "Merda, Jake!" Ela se desfaz quase que instantaneamente e eu me surpreendo por vir também. "Acho que não há nada de errado com você, Kayla."


Capítulo 20 Jake Nada é tão embaraçoso quanto gozar em suas calças.

Mikayla Nada como um ótimo orgasmo para manter um sorriso bobo no rosto. Oh. Meu. Deus. Jake. Foda. Andrews. Toda a minha cerimônia de formatura foi um pouco tedioso, não é nada em comparação com a de Jake. Quando, finalmente, o meu nome é chamado, todos aplaudem. Principalmente palmas de pena eu assumo, cidade pequena, todo mundo conhece a garota com a família morta. A família de Jake aplaude mais alto. Jake faz um assovio ridiculamente alto que quebra através do ar e as pessoas riem. Eu também ouvi meu nome sendo gritado de longe, no meio da multidão e vejo Logan, Heidi e Dylan, e Lucy e Cam. Eu não tinha idéia de que eles estavam vindo, mas aprecio tanto que eles estejam aqui por mim. Eu ainda não ouvi nada sobre Megan. Zero. Nada. O restante dos estudantes são chamados, e, aparentemente, um dos alunos que eu nunca falei antes faz um discurso rápido sobre a morte da minha família, e de como eu sou corajosa. Eu gostaria de poder absorver e apreciá-lo, mas o tempo todo que estou sentada aqui, tudo o que posso pensar é Jake e suas mãos, sua boca e o seu... Estou esfregando as pernas juntas, quando irrompem gritos altos e chapéus são lançados no ar. Foda-se, acabou. Eu preciso ver Jake. *** Caminho até Jake, seus amigos e familiares. Eles me recebem com um enorme abraço em grupo e Mandy enlouquece com as fotos. Tirei fotos com todos individualmente e ela bate cerca de um trilhão de mim e Jake.


Mandy, Nathan e Julie voltam para casa. Logan está falando sobre o quão pequena a minha escola caipira é, quando James caminha até nós. Jake imediatamente fica tenso e coloca um braço protetor em volta dos meus ombros. James vê e um sorriso aparece em seu rosto, antes que ele possa se recuperar. O grupo anda um pouco para longe de nós, Logan recua por um segundo. "Cara, se você sentir vontade de socá-lo de novo, diga-me, e eu vou fazer. Não arrisque nem fodendo a sua mão de arremesso, UNC não ficara feliz." Os olhos de James estreitam em confusão, e, em seguida, ampliam em reconhecimento. "Você é Jake Andrews?" Jake apenas dá de ombros. James olha para trás para mim. "Bom trabalho no meu caminhão, por sinal." O grupo deve ouvir isso, porque todos eles cacarejam de tanto rir. "Obrigado." Digo, sorrindo como o gato *Cheshire. James balança a cabeça, olhando para baixo. Quando ele olha para cima, há toda uma outra emoção lá. "Olha Mick..." Ele começa, mas depois solta um suspiro. "Você poderia talvez perguntar a seu guarda-costas aqui para nos dar um minuto?" Ele acena com a cabeça para Jake. Eu olho para Jake, depois de volta para James. "Não." Digo. Jake abafa uma risada ao meu lado, com a boca no meu cabelo. "Esqueça isso." James murmura enquanto se vira para ir embora.

*O Gato de Cheshire ou Gato Que Ri é um gato fictício, personagem do livro Alice no País das Maravilhas de Lewis Carrol. Ele se caracteriza por seu sorriso pronunciado e sua capacidade de aparecer e desaparecer.


"Ei, James?" Ele gira e começa a andar para trás, à espera de ouvir o que eu tenho a dizer. "Como é que Megan está?" Ele congela, abre a boca para responder, em seguida, fecha novamente, antes de se virar e ir embora. Para sempre, eu espero. Nós dizemos adeus à gangue, e dizemos que vamos vê-los quando voltarmos do casamento. Jake e eu vamos para casa. Casa? Casa. Os funcionários ainda estão trabalhando na garagem, os cupins podem ter feito muito dano, eu realmente não tenho visto eles na reconstrução, mas eu nunca realmente estive na garagem, então não sei. Nós embalamos nossas coisas e vamos para a caminhonete de Jake, dizemos adeus a sua família no caminho para fora. Eu pensei que eles iriam dar a Jake e eu uma palestra sobre estar só nós dois em um quarto de hotel, mas acho que estar aqui, viver uns com os outros, é basicamente a mesma coisa. Quando chegamos à calçada, Travis, um dos funcionários está lá. Ele é um cara legal, sempre sorri e diz olá no período da manhã, quando levo Julie para a escola. Ele me vê e sorri novamente. "Ei, Mikayla. Como você está hoje, querida?" Jake pega a mochila da minha mão e segura na mesma mão que está segurando a sua. Ele segura minha mão com força e me puxa para o seu lado, levando-me para o lado do passageiro da sua caminhonete. Ele joga as mochilas na parte traseira e garante que eu esteja sentada, antes de fechar a porta. Em vez de entrar na caminhonete, ele caminha até Travis e diz algo para ele. Parece uma conversa acalorada e os braços de Travis se levantam em sinal de rendição. No momento em que Jake entra na caminhonete, o seu rosto está vermelho, as sobrancelhas juntas e sua mandíbula se apertam. Eu não digo nada a ele. Meio caminho para o aeroporto, e ele não mudou. Hesitante pego sua mão e parece que ele se acalma um pouquinho. "O que aconteceu, Jake? Aconteceu alguma coisa com Travis?" "Como você sabe o nome dele?" Ele grunhi.


"Eu não sei, ele só se apresentou um dia." Eu nunca o vi assim e isso me assusta um pouco. "E você se—" Sua cabeça vira para mim, mas, em seguida, ele vê meu rosto e acalma suas feições. "Eu sinto muito, Kayla." Ele toma algumas respirações profundas. "Estou farto de ver aquele imbecil te comer com os olhos, sempre que te ver." "Jake, ele não faz—" "Basta deixar para lá, ok? Ele não vai mais estar lá na próxima semana." *** O casamento foi lindo, minha mãe teria adorado. A recepção, no entanto, foi incrível. Jake e eu acabamos bebendo um pouco demais e estamos tropeçando enquanto fazemos o nosso caminho para o quarto de hotel. Chegamos na noite passada, mas depois do jantar com Lisa e seu noivo, só chegamos e caímos imediatamente nos travesseiros. Lisa, sendo a 'tia' incrível que é, forneceu-nos um pouco de álcool em nosso quarto, considerando que temos apenas 18. Nós dois estamos sentados no chão, de costas para a cama. "Você sabia que a idade legal para beber na Austrália é de 18 anos?" Diz. "Não me diga?" Eu esvazio os restos da garrafa de cerveja na minha boca. "Mmm-hmm." Ele continua. "É o mesmo para a condução, bem, era assim aonde morávamos. Em alguns outros estados, é com 16 ou 17, algo assim." "Onde vocês moravam?" "Melbourne." "Como era lá?" "Nós vivíamos nos subúrbios, acredite ou não, é muito parecido com aqui, só que com mais semáforos embora."


"Você era um meninomau?" Pergunto-lhe. "Do tipo que soa assustador e sexy." Ele ri. Dou um soco no seu ombro, ele zomba, esfregando o local antes de continuar. "Não, quero dizer, eu tinha 14, quando voltamos, então ali eu era apenas um pequeno punk padrão. Acho que a pior coisa que já fiz foi bater acidentalmente em um vaso de flores, quando tentava fazer uma manobra no meu skate." Rio. "Eu me senti tão mal, disse à minha mãe na hora que cheguei em casa e pedilhe para pagar por isso. Ela me fez pedir desculpas ao proprietário e levou todas as minhas economias." Rio ainda mais. "Você é tão adorável" Ele ri baixinho. Fica quieto por um momento, enquanto inclino minha cabeça em seu ombro. "Conte-me mais sobre lá? Na Austrália quero dizer, minha família não viajava muito, eu nunca fui para fora da América. Nós sempre planejávamos ir para as Filipinas nas férias, que é aonde o pai da minha mãe vivia, eu só metade Filipina por causa da minha mãe." "Aaah, sempre me perguntei aonde você conseguiu essa cor incrível." Diz, esfregando o meu braço com as costas do seu dedo. Cutuco-o. "Então...? Diga-me mais sobre lá." "Ok, humm... vamos ver." Ele olha para o teto pensando. Levanto-me para pegar outra cerveja na geladeira. "Merda." Gemo. "Estamos sem cerveja." "O quê? De jeito nenhum!" Ele vem atrás de mim para olhar. "Merda, bem, temos champanhe?" Faço beicinho. "Eu não posso beber champanhe sem gelo." "Para a máquina de gelo." Ele anuncia, com uma mão em sua cintura e a outra no ar, como se ele fosse um super-herói. Eu rio e pulo em suas costas, agarrando o balde de gelo na saída.


"Chamamos sandálias de 'tangas'." Diz, virando a cabeça para que ele possa me enfrentar. "O quê?" Eu rio. "Sim, a primeira vez que me mudei, eu estava morando com minha tia e meu tio, e uma garota me convidou para ir a uma festa à piscina na sua casa. A turma toda estava lá. Eu tirei minhas 'sandálias' para entrar na piscina, e quando sair o chão estava muito quente, então eu perguntei a garota que tinha me convidado: 'Gata onde estão as minhas tangas!" Jogo minha cabeça para trás e rio tão forte, que ele perde o equilíbrio e tem que se reajustar. "Depois disso, as pessoas ficavam me provocando, dizendo que eu usava calcinha, que na Austrália é chamado de g-string, ou apenas FYI. De qualquer forma, levaram tipo, uns bons dois meses para convencer as pessoas de que eu não usava calcinha, e que eu estava pedindo minhas sandálias." Ainda estou rindo, e estou feliz que ele esteja me segurando, porque se ele não tivesse, eu estaria rolando no chão. "Mikayla, é você?" Olho para cima e vejo a mãe de Lisa sorrindo para mim. Me abaixo das costas de Jake para dar-lhe um abraço, tentando esconder que estou tonta, ou bêbada. Provavelmente mais perto de bêbada. "Olá Sra. Jennings, foi um belo casamento." "Ah, sim, querida, foi. Agora, Lisa me contou o que aconteceu, eu sinto muito. Eu teria ido ao funeral, mas infelizmente não podemos deixar Albert sozinha." "Isso é bom, eu entendo." Sorrio para ela. "É tão bom ver que você ainda pode sorrir, querida. Seus pais ficariam felizes." Ela olha para Jake. "Quem é o seu namorado?" "Oh, ele não é—" O que ele é? Eu olho para ele, ele está olhando para mim, esperando minha reação, com um olhar bobo em seu rosto. Rio um pouco, e seguro sua mão. "Este é o meu Jake." Digo com orgulho. Olho para Jake de canto de olho, ele tem um sorriso nos lábios, depois estende a mão. "Prazer em conhecê-la, senhora." Ele levanta o balde de gelo. "Eu vou pegar o gelo e encontrar você no quarto." Afirma, antes de se afastar.


Quando eu volto para o quarto, o balde de gelo está cheio e do lado dele tem uma garrafa de champanhe, na pequena mesa de jantar. Posso ouvir o chuveiro ligado. Estranho. Sento-me na beira da cama e espero ele sair. Quando ele faz, meu queixo cai. Ele está sem camisa, com apenas um moletom. Que está em baixo dos seus quadris, tão baixo que você pode ver um pouco da sua cueca boxer. Ele está segurando uma toalha e secando seu peito ainda molhado. O vapor do banheiro derrama através da porta aberta e ele balança a cabeça para se livrar um pouco da água. A minha boca fica seca. Meus dedos coçam para levá-los até o seu estômago. Aperto eles para que eu não fique muito tentada. Meus olhos estão vagando por todo o seu corpo e ele tem que saber o que estou fazendo, porque não se mexeu desde que saiu do banheiro e me notou aqui. Eu devo estar muito bêbada, porque tenho certeza de que o tempo para definitivamente. Como se o ponteiro dos segundos de um relógio simplesmente decidisse que eu merecia um pouco de sorte maldita e me deixassem olhar para esta obra-prima de rapaz. Estou esfregando as pernas juntas, tentando aliviar um pouco da tensão lá em baixo. Em seguida, ele se move e se senta ao meu lado na cama. Tão perto de mim, que seu braço nu está esfregando com o meu. Posso sentir seu calor ao meu lado, e não é o único lugar onde eu sinto calor. Eu sou uma pervertida doente. Tenho vergonha de olhar para o seu rosto, eu não sei qual é a sua reação ao meu olhar. Na minha cabeça, isso é o que eu pareço: um São Bernardo gigante, bufando e ofegando, com baba caindo da minha boca, gemendo, como se precisasse lamber e provar um osso gigante a centímetros do meu rosto. Ele é o meu osso gigante. Oh. Meu. Deus. Eu deveria lambê-lo. Apenas seu peito.


NÃO! Eu estou tão bêbada. Ele está? Talvez não vá se lembrar se eu só der uma lambida. Começo a me virar para encará-lo, meus olhos vão para o seu peitoral. Faça... "Kayla?" "Mmm." Eu estou literalmente lambendo-o com os olhos. "Se você continuar olhando para mim desse jeito, eu vou ter que pedir-lhe para tirar a sua blusa, assim estaremos quites."


Capítulo 21 Mikayla Pulo de volta para a realidade, por causa do comentário e salto um pouco para trás. Eu estava dois segundo de distância de lambê-lo. Rio de mim mesmo e caminho para o banheiro, para que eu possa firmar minha respiração e obter algum espaço. Me olho no espelho, mas na minha mente tudo o que eu vejo é o São Bernardo. Rio alto desta vez. "O que há de tão engraçado?" Pergunta ele, gritando, para que eu possa ouvilo através da porta do banheiro. "Eu estava indo totalmente te lamber!" "O QUÊ?" Ele grita. Que porra é essa? Por que eu disse isso? "Nada..." *** Quando finalmente saio do banheiro, ele está deitado sobre a cama, as pernas no chão, como se ele tivesse se jogado para trás quando estava sentado, com um braço sobre os olhos. Ele me ouve saindo, mas não se move para olhar. "Estou em um estado de tontura agora." Ele resmunga. "Como você está se sentindo?" "Eu também, acho que estou um pouco pior embora." Sento-me na cama. "Hey, Jake?" "Mmm?"


"Você precisa colocar uma camisa." Ele não diz nada, apenas se levanta, vai até a sua mochila, pega e veste uma camisa. Ele, então, se aproxima e derrama champanhe em duas taças, com gelo, e entrega uma para mim. Meia hora depois, estamos no chão, rindo novamente. "Devemos jogar verdade ou desafio!" Eu grito, como se fosse a melhor idéia do mundo. "Orrrrr..." Diz, levantando o dedo no ar, como se tivesse uma idéia melhor. "Eu poderia trançar seu cabelo e podemos assistir Hannah Montana." "Estou falando sério." "Estou falando sério também, Kayla. Você não precisa fingir um jogo, se você quiser brincar, basta dizer." Brinca, enquanto estende a mão para pegar no meu seio. Eu empurro sua mão e rio. Ele finge decepção. "Sério, Kayla. Pergunte-me qualquer coisa, eu vou te dizer a verdade. O mesmo vale para você, está bem?" "Feito." Eu aceno. "Eu primeiro, no entanto. Quantas garotas você já dormiu? Ele geme e revira os olhos. Ele derrama mais champanhe na sua taça, enquanto ele diz: "Merda, eu tenho que ir para a academia amanhã." "Tudo bem, agora responda a minha pergunta." Ele suspira. "Eu não posso dar-lhe um número, Kayla." Eu olho para ele, com os olhos arregalados, pedindo-lhe para continuar. "Eu não sei." Ele dá de ombros. "Entre 30-50, eu acho." Dou-lhe um olhar de nojo. "Não olhe para mim desse jeito, e não me julgue. Eu era uma pessoa diferente." Diz ele.


"Uma pessoa diferente? Como se houvesse 5 ou 6 pessoas fisicamente diferentes? Isso não te tornaria menos porco." Ele ri. "É a minha vez, eu te desafio..." Ele faz uma pausa, para fazer um efeito dramático. "Para deixar-me tocar seus seios." "Errrr, eu prefiro a verdade, obrigado." Digo através de uma risada. "Droga." Ele fala ironicamente. "Ok, é verdade... que... você quer que eu toque nos seus peitos?" Ele começa a levantar a mão. Eu o empurro e rio alto. "Você meio que se transforma em um idiota com tesão quando está bêbado, ao longo deste jogo." Eu começo a ir em direção a cama, e ele me segue. Uma vez que estamos aconchegados debaixo das cobertas e estou aninhada em seu peitoral, o braço em volta de mim, com a mão na minha cintura, ele beija minha testa. Nós somos dois bêbados sonolentos. "Eu estava apenas brincando sobre a coisa do peito, Kayla." Diz por meio de um bocejo. "Eu sei." Há um certo silêncio por um longo tempo, e eu não sei se ele está dormindo. Sua respiração está normal e seu peitoral sobe e desce ritmicamente. "Hey, Jake?" Eu sussurro, esperando não acordá-lo se ele estiver dormindo. "Mmmm?" "Alguma vez você já se apaixonou?" Ele parece tão sonolento quando responde: "Você já me perguntou isso." "Sim, mas não obtive uma resposta adequada." "Sim, você teve, e isso é tudo o que você vai conseguir. Boa noite, Kayla." "Hey, Jake?"


"Sim, Kayla?" Ele está quase dormindo. "Eu gosto um monte de você." Fica tranquilo por um longo tempo, que eu não sei se ele me ouviu. Então. "Eu gosto um monte de você também, muito mais do que um monte." *** Fiel à sua palavra, Jake se levantou cedo na manhã seguinte e foi para a academia do hotel. Eu vou o encontrar lá cerca de uma hora e meia mais tarde. Sinto-me culpada por todo o álcool que eu tive ao longo dos últimos dois dias, e acho que eu deveria fazer algo sobre isso. Quando chego lá, vejo Jake levantando pesos. Seus braços, bronzeados e definidos, flexionando a cada movimento. Eu não sou a única que percebe, um grupo de mulheres, que acho que são alguns anos mais velhas que nós, tem a pretensão de ser alongarem na frente dele, mas eu sei o que elas estão realmente fazendo, e isso me irrita . A verdade é, Jake, ele é um outro nível. Jake Andrews, poderia se torna um profissional no beisebol. Quero dizer, há meninos, e depois há homens. E mesmo que nós somos da mesma idade, eu ainda me sinto como uma garotinha ao lado dele. James era um grande cara, ele era um grande atleta, mas com ele, eu me sentia do jeito que deveria, como se fôssemos namorados de escola. Eu sentia como se estivéssemos no mesmo campo de jogo, enquanto ele se sentia como se devesse jogar em outro campo. Eu reviro os olhos só de pensar. Estou no mundo real agora. E no mundo real, não há Jake Andrews para mim. De repente eu não ficar aqui mais. Eu só quero voltar para o quarto do hotel e ser a menina estúpida que eu sou.


Quando me viro para sair, Jake me vê e grita meu nome. Dirijo-me para trás e espero por ele. Ele coloca os pesos para baixo e começa a andar, mas não antes de uma loura impressionante se levanta para bloquear seu caminho. Grande. Ele quase se choca contra ela, e tem que segurá-la, com uma mão em seu braço, a outra em sua cintura. "Droga." Diz ele. "Você está bem?" Eu vejo seus olhos se arregalarem quando ela o ouve falar, sua voz viril e profunda com o seu sotaque. Ela coloca a mão em seu peito, esfrega-se contra o seu corpo e fica nas pontas dos pés para sussurrar em seu ouvir. Ela é pequena, por isso ele se curva para ouvir o que ela está dizendo. Depois de alguns segundos, seus olhos se arregalam e ele levanta os olhos para olhar para mim, a cabeça ainda inclinada para ouvir o que a vadia tem a dizer. Alguns segundos mais tarde, que se parecem como horas, a vadia endireita-se e lhe entrega um pedaço de papel. Seu número de telefone. Claro. Ele pega com um aceno de cabeça e coloca no bolso. Meu coração cai no chão, em uma poça idiota de ciúme infantil. Eu não suporto ver mais e tenho certeza de que o nó na minha garganta é um sinal de que em breve, eu vou chorar. E se eu vou fazer isso, com certeza não quero estar aqui. Estou indo para a saída quando o ouço gritar meu nome, pedindo-me para esperar. Mas eu não espero. Eu não quero que ele me veja assim.


Caminho mais rápido para o quarto, até que ele me alcança. Ele chama o meu nome de novo, mas eu não me viro. "Kayla." Ele resmunga, agarrando meu braço e forçando-me a virar, para encará-lo. Ele segura meu rosto. "Ei... o que há de errado?" "Nada." Eu cuspo para fora e cruzo os braços, como uma garotinha de 6 anos. Olho com ódio para ele. Um sorriso enorme se arrasta lentamente em seu rosto, ele se endireita, cruza os braços sobre o peito, e pisca para mim. Mas que merda. "Do que você está rindo?" Eu quase grito. "Você está com ciúmes." Diz, acertando na mosca. Com um enorme sorriso de merda em todo o seu presunçoso rosto. "Eu não estou." Rebato. "Sim está." Ele balança a cabeça. "Não estou." Eu bato meu pé. Infantil. Infantil. Infantil. "Eu não tenho nenhuma razão para está." Eu não posso parar o beicinho que desenvolve no meu rosto. "Sim, você tem." Afirma, colocando o braço em volta de mim e me arrastando de volta para o nosso quarto. Olho para ele com uma pergunta sobre o meu rosto. Ele olha para baixo e beija minha testa. "Por que eu deveria ficar com ciúmes?" Pergunto. Ele encolhe os ombros. "Porque eu sou o seu Jake." Ele sorri. "E você é a minha Kayla." Diz, enquanto enfia a mão no bolso e pega o pedaço de papel, depois joga no lixo. Ele é o meu Jake. E eu sou a sua Kayla. Eu gosto disso.


Eu gosto muito mais do que deveria.


Capítulo 22 Jake Quando voltamos para casa o lugar está vazio, por isso, decidimos deitar na minha cama por algumas horas. No momento em que acordo, já é o início da noite e posso ouvir sons de conversas lá embaixo. Eu lentamente tiro Kayla de cima de mim e começo a me esticar, quando me sento, levo um baita susto. Julie está sentada de pernas cruzadas no fim da minha cama, nos observando. "Puta merda, Ju-ju." Coloco minha mão no coração. "O que... Quero dizer, quanto tempo você tem estado sentada aí?" Kayla está acordando agora e senta-se ao meu lado, os olhos sonolentos e o cabelo todo bagunçado. Porra, ela está gostosa. Olho para Julie, que ainda está olhando para nós. "Vocês estão casados?" Ela pergunta. "O quê?" Eu pergunto, exasperado com sua presença. "Minha amiga Michelle, seus pais dormem juntos em uma cama. Ela diz que está triste porque eles não podem se casar, vocês estão casados?" Que porra é essa? Olho para Kayla. Ela tem um olhar chocado, em pânico. "O que você está dizendo, Ju?" Eu pergunto-lhe. "Bem, você e Kayla fazem tudo juntos, vocês podem se casar. Os pais de Michelle não podem se casar, então por que eles fazem tudo juntos?" Eu não sei o que diabos dizer. Olho para Kayla pedindo ajuda.


Ela sorri para Julie. "Porque eles são apaixonados, assim como sua mamãe e seu papai." Julie pensa por um segundo, depois dá de ombros. "Legal, vocês querem jogar *GarageBand? Solto um enorme suspiro, que não sabia que estava segurando. "Claro, vá configurá-lo, vamos descer em um minuto." Uma vez que ela sai do quarto, me jogo de volta para os travesseiros. "Jesus Cristo." Solto um suspiro. Kayla olha para mim. "Crise evitada, graças a você." Digo a ela. Ela rir baixinho. Eu agarro sua cintura e puxo-a para mim, para mais um abraço rápido antes de nós descermos. Após uma hora de GarageBand, que Kayla é muito boa, por sinal, minha mãe chama-nos para o jantar. Nós jantamos, respondendo as perguntas sobre o nosso fim de semana e o casamento. Julie, aparentemente, foi muito bem no seu recital de dança. Mamãe passou um pouco de tempo na casa de Kayla, bem, sua antiga casa, recolhendo suas coisas pessoais. Uma vez que terminamos o jantar, minha mãe se levanta e coloca uma torta de maçã na minha frente. Eu fico olhando para ela com curiosidade, mas ela continua a repartir outros itens ao redor da mesa. Kayla tem um monte de pratos descartáveis, Julie tem guardanapos, papai tem talheres e mamãe tem um pote gigantesco de sorvete. Que diabos? "Nós vamos fazer um piquenique, crianças." Meu pai diz, ficando pé. Eu olho ao redor. Julie está radiante e Kayla apenas encolhe os ombros.

GarageBand é um software para OS X e iOS que permite aos usuários criar música ou podcasts. Ele é desenvolvido pela Apple Inc. Este aplicativo também pode dar aulas de música.


Eles começam a caminhar para fora da sala de jantar, levando os seus itens, então eu os sigo. Vamos para o lado de fora, e neste ponto eu estou no modo "Que porra é essa?" completo. Kayla chega perto de mim e murmura: "Ei, eles são sua família." Nós fazemos o nosso caminho para as escadas ao lado da garagem, que leva para a sala de armazenamento. Eles devem ter concluído a fumigação ou qualquer outra coisa. Quando chegamos ao topo da escada, minha mãe segura à porta aberta para nós. Uma vez que entramos, eu congelo, chocado, depois olho para Kayla.

Mikayla Estou congelada no lugar e estou certa de que meu corpo se esqueceu de como respirar. Sinto algo molhado no meu braço e olho para baixo. Lágrimas. Estou chorando e eu nem percebi. Olho para Jake e ele sorri. Olho para Mandy e Nathan, eles estão me observando, esperançosos. Eu entrego os pratos para Jake e caminho até Mandy, puxando-a para um abraço apertado antes de ir para Nathan e fazer o mesmo. Então vou até a minha cama. Minha cama. A da minha antiga casa. O mesmo ferro fundido branco que chia quando você se senta sobre ela, com o mesmo edredom, travesseiros e o cobertor, que a minha mãe tricotou quando ela estava grávida de mim. "Como é que você...?" Eu olho para Mandy. "Tivemos um monte de ajuda." Mandy dá de ombros. "Na verdade, Logan e os meninos nos ajudaram a transportar as coisas com caminhão de Dylan. As meninas fizeram a pintura e a decoração." Olho para Jake, ele levanta as mãos em sinal de rendição. "Eu não tinha ideia." "Vocês..." Eu digo, minha voz embargada. Olho para cada um deles, suplicando que meus olhos os façam entender o que o meu cérebro não consegue expressar. "Vamos comer!" Nathan anuncia.


E é o que fazemos. No chão do meu quarto, o meu quarto novo, que é exatamente igual ao meu antigo. Eu ainda tenho o meu próprio banheiro. Eles colocaram tudo onde estava no meu antigo quarto, armário, mesa de cabeceira, lâmpadas. Até mesmo a minha mesa e macbook estão aqui. Estamos comendo a torta de maçã com sorvete, quando noto uma moldura de foto no meu criado-mudo. Eu me levanto no meio da mastigação e caminho até lá. Há espaço para quatro fotos no quadro, mas á apenas três. Uma delas é um retrato de família, um daqueles colocados com o estilo padrão azul aquarela. O outro é um que a minha mãe tirou de Emily e eu rindo. Ela foi tirada em um dos jogos de campeonato do meu pai, quando um de seus jogadores acidentalmente atirou um taco nele. Foi crueldade a gente rir, mas a sua reação foi hilária. O outro, é a minha favorita, é uma imagem de Jake e eu na minha formatura. Não me lembro quando foi tirada. Deve ter sido quando eu corri até ele, depois que a cerimônia tinha acabado. Ele me envolveu em seus braços e me levantou do chão, me girando. Seus braços estão em volta da minha cintura e minhas mãos estão ao redor do seu pescoço, seu boné está ao contrário. Estou olhando para ele sorrindo e ele está sorrindo de volta para mim. Lembro-me de querer tanto beijá-lo naquele momento. Tiro os olhos do quadro e olho para Mandy. Lágrimas estão caindo do meu rosto quando eu digo a ela: "Obrigado." Posso ver que ela está segurando suas próprias lágrimas. "Eu só pensei..." Ela tem que parar para limpar a garganta, e tomar uma respiração profunda. Ela segura uma câmera e movimenta ao redor da sala. "Talvez você pode querer uma foto com...?" "Com a minha nova família?" Digo através das lágrimas. "Eu definitivamente preciso de uma." Um soluço rompe, juntamente com uma risada quando ela configura a câmera e eu ganho um novo retrato de família para durar por uma vida. "Estou pensando que talvez eu esteja realmente longe de mais do que apenas gostar um monte de você, Mikayla Jones." Jake diz, enquanto o flash da câmera se apaga. ***


Jake Eu sempre soube que a minha mãe era uma mulher incrível, mas não tanto quanto agora. Todos voltamos para casa depois da surpresa. Eu vou para o chuveiro enquanto Kayla insiste em lavar as louças do jantar. Fico feliz em ter a minha cama de volta, mas eu não gosto que ela esteja tão longe também. Eu não devia ter demorado demais no chuveiro, porque na hora que chego lá embaixo ela já se foi. Minha mãe me diz que ela está em seu "quarto". Eu abro a porta para sair no exato momento que ela grita o meu nome. "Nós não precisamos ter uma conversa sobre essas coisas, não é?" Ela pergunta do sofá. "Que coisas?" Pergunto, esperando que isso não seja complicado, porque tanto quanto meus pais são impressionantes, falar sobre sexo torna tão desconfortável. Vejo minha mãe começar a corar. Meu pai silencia a TV e olha para mim. "Basta lembrar que Julie mora aqui também, e umm... use camisinha." Meu pai rir. "Nathan!" Minha mãe grita enquanto dá um tapa no seu peito. Então ele puxa-a para seus braços e começa a beijá-la, na minha frente, não é a primeira vez que eu vejo isso, mas ainda assim é... nojento. Caminho até o quarto dela e bato na porta. "Jake?" "Sim, sou eu." "Entre."


Eu entro. "Quem você estava esperan—" Eu me calo quando vejo o que ela está vestindo. Ela está de banho tomado e usando um pijama. Uma calcinha shorts vermelha e uma regata. Semi ereção instantânea. "Bem, eu realmente não quero que ninguém mais me veja assim." Ela aponta para cima e para baixo do seu corpo. Maldição, ninguém mais vai vê-la assim. Ela se move para a cômoda e pega uma pequena caixa de madeira. Deitou-me na sua cama. Ela se vira e me vê na cama. Seu rosto muda para um olhar de confusão, as sobrancelhas arqueadas, pensando... ou lembrando? E então algo me bate. Eu estou deitado na cama em que ela provavelmente fez sexo com o idiota do James, centenas de vezes. É o suficiente para me fazer saltar da cama e soltar um grunhido. Eu estou de pé agora, quando olho para ela, está olhando para mim com um olhar "que porra é essa?" em seu rosto. "O que há de errado?" Ela pergunta. Meu queixo dói de quão tenso está, com o pensamento dela e James. "Eu só não sinto bem em deitar na mesma cama que você e aquele idiota fizera—" "OH!" Diz, surpresa. "Nós nunca, quero dizer, ele nunca, bem, não é que... ele... nós nunca... oh Deus!" "Você nunca fez sexo nesta cama?" Pergunto incrédulo. "Não, nós nem sequer brincamos sobre ela, prometo. Você está seguro." Ela ri. "Graças a Deus." Solto um suspiro de alívio, antes de deitar de volta sobre ela. "Então por que você está me olhando desse jeito?" "Eu só... eu nunca vi um garoto na minha cama antes. Foi só... Eu não sei." Ela cora e olha para o chão. "Vem cá."


Ela se deita, com a cabeça no meu peitoral. Um confortável silêncio enche o quarto. Estou quase dormindo quando sinto suas mãos se movendo, sua respiração soprando enquanto ela suspira. Minha mão está descansando em meu estômago e ela move a dela para que os nossos dedos estejam se tocando, ela empurra a minha mão com a dela, quase como se tivesse comparando o tamanho delas. Nós dois estamos olhando para as nossas mãos agora. É apenas um pequeno toque, nossa pele se toca levemente, mas é tão íntimo, como fossemos mais do que somos. Eu sei que eu quero ser. Eu quero ser mais do que isso. Eu dobro meus dedos para que eles estejam entrelaçados com os dela e sinto algo diferente. Trago sua mão até o meu rosto, para que eu possa ver. Ela tem um anel de diamantes e um anel de casamento em seu dedo anelar, e outro ainda maior em seu polegar, na mão direita. "Seus pais?" Pergunto com calma. "Huh? Ah, sim, era deles. Sei que provavelmente eu não deveria estar usando. Tipo, é desrespeitoso ou algo assim, mas acho que me faz sentir mais perto deles." "Não é falta de respeito, Kayla." Sussurro, beijando seu cabelo. "Esses anéis são um símbolo do amor deles, e o seu também. Aposto que quando eles estavam colocando os anéis em seus dedos, não tinham a menor idéia que teriam alguém tão especial como você." Ela me dá um sorriso triste. "Eu já disse a você sobre como eles se conheceram?" Balanço minha cabeça negativamente. "Mamãe tinha 21 anos, meu pai tinha 18 anos. Ele trabalhava em tempo parcial entregando flores. Um dia, ele entregou algumas a minha mãe, ela assinou a entrega, mas elas não eram para ela. Quando ela leu o cartão e percebeu que ele tinha entregado no endereço errado, ela ligou para a empresa. Papai teve que voltar e re-entregar para o endereço certo, mas não antes de pegar o seu número. Naquela noite, ele ligou e eles passaram horas no telefone, falando sobre tudo e qualquer coisa. Mamãe tinha um namorado na época, aparentemente, ele era um idiota. Ele trabalhava no turno da noite, mas ela colocou o despertador para que, assim que ele chegasse, ela poderia ligar e


terminar com ele. Duas semanas depois, papai praticamente foi morar com ela. Eles se apaixonaram de imediato, Jake. Como se ele tivesse errado o endereço de propósito. "Mamãe costumava contar essa história para mim, quando eu era pequena. Os amigos dos meus pais contavam historias para seus filhos sobre: 'A Pequena Sereia' e 'Branca de Neve'. Os meus me contavam o seu próprio conto de fadas. Era assim que a minha mãe chamava a sua história, de conto de fadas. Eu acredito também. Nesse instante, eu acredito no intenso amor. No destino." Ela senta-se para olhar para mim, lágrimas transbordando em seus olhos quando ela tenta falar através do nó na garganta. "Eu acredito no felizes para sempre." Ela está olhando para mim com tanta emoção, que espero que eu esteja lendo direito, que o olhar que ela está me dando está dizendo tudo o que eu queria ouvir. Que ela acredita em destino. Em nós. Ela se levanta e caminha em direção as cortinas fechadas. Este quarto não tinha janelas antes, era apenas um armazenamento, meu pai deve ter instalado. Ela abre as cortinas e abafa uma risada. "Você já viu isso?" Ela pergunta, virando-se para me encarar. Levanto-me para ficar atrás dela e olho para fora. "Merda." Digo com um sorriso. A janela está de frente para a janela do meu quarto. Olho para o teto do primeiro nível, a garagem é separada da casa, mas não por muitos centímetros. Eu poderia facilmente descer e pular o espaço dos dois telhados e subir na minha janela. "Meu pai fez isso de propósito." "Seu pai é a minha pessoa favorita com mais de 35."


Capítulo 23 Mikayla Afasto-me da janela e ele está logo ali. Tipo ali mesmo. Meu peito está tocando o seu e quando eu olho para cima ele está olhando para mim, com os olhos cheios de luxúria. "Sabe..." Diz, colocando a mão na minha cintura, nos movendo um pouco. "Nós nunca conversamos sobre o que aconteceu naquele dia." Meus olhos desviam dos dele, eu não consigo enfrentá-lo mais. Ele dá um passo para frente, prendendo o meu corpo na parede, levantando meu queixo com o dedo para que eu não tenha escolha. Ele ergue uma sobrancelha. Consigo apenas soltar um ruído. Ele sorri. "Kayla..." Ele sussurra, sua cabeça caindo para o meu ombro, com os lábios ligeiramente beijando a pele exposta, antes de sua boca se abrir e sua língua se lança no lugar. Minha pele irrompe em arrepios e eu tremo, mas não por causa do frio. Suas mãos estão na minha cintura novamente, os polegares se movendo para cima e para baixo no meu estômago, sob a minha regata. Fecho meus olhos e respiro fundo, mordendo meu lábio inferior para me impedir de esmagar a minha boca contra a dele. Quando abro meus olhos, ele está me observando. Ele se aproxima ainda mais de mim, seu corpo está grudado no meu. Eu posso sentir o quanto ele quer isso, o quanto ele me quer. Ele está beijando o meu pescoço, a minha mandíbula e ao redor da minha boca, mas ele para de me beijar.


Ele geme alto quando suas mãos mergulham na minha calcinha shorts, para segurar minha bunda. "Foda-se Kayla..." Ele geme. Levanto uma perna e enrolo na sua cintura, esfregando o meu corpo contra o dele para aliviar a tensão. Começo a beijar seu pescoço também, em torno da sua orelha, mordendo o lóbulo ligeiramente, fazendo-o gemer em voz alta novamente. Eu fico longe da sua boca, assim como ele fez comigo. Meus beijos vão para o seu queixo, a sua clavícula, e eu quero mais. Eu preciso de mais. Seguro a bainha da sua camisa e ele me ajuda a levantá-la sobre sua cabeça. O tempo todo, seu corpo se inclina e me mantém contra a parede. Uma vez que a camisa dele está fora do seu corpo, minhas mãos estão em todos os lugares ao mesmo tempo. Eu começo pelas suas costas e passo para frente, tocando seu peitoral duro como uma rocha, os músculos aparecendo em seu pescoço até seus braços. Ele definitivamente tem um corpo de atleta, seus músculos do estômago são perfeitamente tonificados e definidos. Um punhado de cachos que levam ao V perfeito, indo mais baixo para o seu... Começo a beijar seu peitoral, agarrando suas costas com as mãos. Meus dedos apertando-o, minhas unhas cavando em suas costas. Beijo até encontrar seu mamilo, e levo-o na minha boca e lambo. Ele geme. Ele aperta sua mão na minha bunda, enquanto me levanta e nos move para a cama. Ele me deita lá, e é aí que o pânico corre por dentro de mim. Estar neste quarto, com ele, é simplesmente demais. A memória dos meus pais me rodeando, e eu me pergunto mentalmente o que eles pensariam se soubessem o que estava acontecendo neste momento. Afasto-me um pouco dele e espero até que ele esteja olhando para mim. "Jake, eu não posso... Quero dizer que não podemos..." Minhas mãos ainda estão em volta do seu pescoço, com ele pairando sobre mim. "Nós não podemos fazer—" "Está tudo bem, Kayla." Ele beija minha testa. "Nós não temos que fazer isso, quero dizer, eu não quero fazer isso, ainda não. Mas... por favor... deixe-me tocar em você. Acho que eu morreria se não pudesse..." Ele se inclina para trás, procurando no meu rosto por uma resposta, eu aceno.


Sua cabeça se abaixa para beijar minha barriga, mais e mais, até que ele chegue aos meus seios inchados. Suas mãos movem-se para a barra da minha blusa e começa a levantá-la sobre a minha barriga, meus seios, eu sento e ajudo-o a removê-la. No mesmo instante, eu me inclino contra ele, nua da barriga para cima, pele com pele, enquanto ele me segura. O calor da sua pele é radiante. Ele ainda não me visto de topless antes e eu estou com medo. Ele gentilmente agarra meus ombros e lentamente me abaixa na cama. Eu relutantemente me movo e fico ali, parada, olhando para ele. Seus olhos vagueiam do meu rosto aos meus seios, parando sobre eles. "Deus, Kayla. Você é tão linda." Ele sussurra antes de abaixar a cabeça. Em seguida, sua boca está no meu mamilo, lambendo, chupando e mordendo suavemente, enquanto a outra mão acaricia suavemente o outro seio. Eu nunca me senti assim, esta devassa precisa entrar em combustão. Eu nunca me senti como se meu corpo estivesse sendo adorado, e com Jake, é como eu me sinto. Ele está aqui e é como se ele não pudesse ter o suficiente. No minuto em que sinto sua mão no meu short, eu perco todo o controle. Abro minhas pernas ainda mais para ele, que solta um gemido que vibra através dos meus mamilos, direto para o meu núcleo. Minha mão vai para a parte de trás da sua cabeça, segurando seu cabelo, pedindo-lhe sem palavras: por favor, não pare. Porra. Nuncapare. Quando seus dedos encontram o que estão procurando, um gemido alto escapa da minha boca e ele tem que parar de trabalhar nos meus seios, para me dizer para ficar quieta. "Jesus Cristo, Kayla. Você está tão molhada." Eu aperto sua cabeça ainda mais e empurrando-a de volta para os meus peitos. Eu preciso dele lá. Ele ri para si mesmo um pouco antes de continuar. Seus dedos trabalhando, movendo-se dentro de mim, realizando a sua magia. Sinto algo na boca do meu estômago e estou assustada e surpresa ao mesmo tempo. Isso nunca aconteceu antes, não sem mim fazendo isso, e é muito melhor do que qualquer outra coisa. Ele solta o meu mamilo e eu olho para ele. Seus olhos estão nos meus, enquanto toma meu seio em sua mão, apertando-o um pouco, e em seguida, leva o meu mamilo ao longo do seu brilhante lábio inferior. Assim. Porra. Quente.


E isso é tudo o que eu preciso para explodir em seus dedos, o corpo se debatendo violentamente, gritando seu nome repetidas vezes, tão alto que ele tem que pegar um travesseiro para cobrir minha boca. Foda-se. Uma vez que eu me acalmo, removo o travesseiro da minha boca e, lentamente, abro os olhos, ele está pairando acima de mim, ainda sem camisa. Ele sorri para mim. "Então... você é do tipo escandalosa na cama?" "Eu não tinha idéia do caralho, Jake. Não até você." Balanço minha cabeça em descrença. "Boa resposta." Diz, antes de se levantar e caminhar até o banheiro, com uma barraca armada em suas calças. "Aonde você vai?" "Tomar um banho frio pra caralho ou cuidar de mim, eu não decidi ainda." Ele caminha até o banheiro, construído só para mim, vira e fecha a porta quando entra. Eu me levanto, vou até o meu armário, pego o óleo de bebê, caminho até o banheiro, e vejo seu rosto chocado quanto eu tomo a decisão por ele.


Capítulo 24 Mikayla Se passaram algumas semanas desde que voltamos do casamento. Eu trabalho dois dias por semana com Nathan e ele me paga, como discutido. Pessoalmente, eu acho que ele me paga excessivamente, mas o que eu posso fazer? Os dias de verão se passaram rapidamente. Jake passou todas as manhãs treinando e trabalhando, as tardes são relaxadas e preguiçosas. Levo Julie de carro aonde ela precisa, conforme o combinado, e saio com os amigos de Jake quando podemos. A menos que eu esteja no trabalho, ou ele esteja treinando, estavamos sempre juntos. Nós não tivemos nenhum outros "momentos" mais desde aquela noite que chegamos em casa. Acho que nós dois estamos muito felizes de estar em torno um do outro. Nós não falamos sobre levar as coisas mais longe. Eu não sei quanto a Jake, mas estou esperando para ver aonde as coisas vão parar, quando formos para a faculdade. Pode ser completamente diferente, uma vez que não vamos estar em torno um do outro o tempo todo. "O que você está fazendo?" Pergunta ele, quando entra no pátio. "Olhando alguns apartamentos e empregos perto do campus." Eu me viro para encará-lo. Ele olha para mim por um instante, antes de sentar-se à minha frente. "Você não pode ter uma moradia estudantil?" "Tem que pagar um ano de antecedência, então eu não posso. Estou esperando que existam alguns apartamentos baratos nas proximidades. E estou esperando conseguir um trabalho que seja o suficiente para cobrir o aluguel. Além disso, tem que ser tudo perto de paradas de ônibus, porque eu não tenho um carro."


Não há muitas opções lá fora, especialmente agora, tão perto do ano letivo. Eu não digo isso a Jake porque sei que ele vai se preocupar, e realmente, não é seu problema, tanto quanto ele gostaria de torná-lo seu. "E você?" Pergunto. Ele nem sequer mencionou aonde vai ficar. Ele olha para mim, uma emoção que eu não consigo decifrar em seu rosto. Eu tento manter o olhar, mas é tão intenso, que tenho que desviar. Finalmente. "Ainda não decidi o que eu vou fazer." "Sério, Jake? Já está tão perto, é melhor você se decidir logo. Não há muitas opções disponíveis." Ele sorri para mim. "Kayla, eu vou ficar bem. Eu." Ele aponta o dedo para si mesmo. "Eu sou uma espécie de grande negócio. Tenho certeza de seja lá o que eu decidir vai funcionar." "Ok..." A porta traseira se abre e Julie sai. Nós vamos ao shopping hoje, acho que ela está entediada esses dias. Não consigo lembrar como os verões eram quando eu tinha essa idade, dependendo de outras pessoas para me diverti. Levanto-me para irmos. "Onde vocês estão indo?" Jake pergunta, levantando-se também. "Sair!" Julie continua. "E você, Jacaaaaarb, não está convidado." "O quê? Por que não?" Ele realmente soa aborrecido. Eu cutuco Julie. "Vamos lá, Julie. Ele não vai aceitar um não como resposta, apenas vamos deixá-lo ir. Por favor?" Honestamente, eu só quero uma desculpa para passar mais tempo com ele. "Tudo bem! Eu estarei esperando no carro. Não demore muito." Ela gira e vai embora. "Jesus Cristo." Jake bufa, ajustando seu boné. "Qual é o problema dela?"


Eu dou de ombros.

Jake Vamos ao Shopping. Que legal. #sarcasmo. Julie esteve em um estado de espírito desde que saímos de casa. Eu não sei qual é o seu problema, mas é melhor ela parar com essa merda, porque sua atitude de pirralha está me irritando. Que diabos? Eu ando até ela e encaro-a. "Que diabos está acontecendo, Ju-ju?" "Cala a boca, Jake. Não me chame assim! É um nome de bebê e eu não sou um bebê!" Inferno. Passo a mão nos meus olhos. "Tudo bem, Julie. Quer me contar o que está acontecendo?" "Você! Você é o que está acontecendo. Você não deveria estar aqui. Este era para ser o meu dia com Kayla, e você estragou tudo!" Os olhos de Kayla se arregalam e ela se inclina para baixo, ao nível de Julie e fala algo para ela, eu não ouço o que ela diz. "Dei-nos um minuto?" Kayla me pede. Merda, se esta é a Julie de agora, estou feliz que eu não estarei em casa na sua adolescência. "Tenha todos os minutos que você deseja." Vou embora balançando a cabeça. *** Enquanto espero elas terminarem a conversar, algumas garotas da minha escola passam por mim e acenam, eu aceno de volta. Em seguida, percebo


que elas são as amigas de Casey e os meus olhos passeiam como um louco procurando por ela. Se ela estiver aqui, eu estou saindo fora. Felizmente, Kayla e Julie caminham em minha direção, antes que eu tenha um ataque de pânico. Kayla chega ao meu lado e pega minha mão. Eu adoro quando ela faz essa merda em público. É como um acordo secreto, que eu sou dela e ela é minha, e mesmo que nós não fizemos aquela merda desde aquela noite, nada mudou. "Julie tem algo que gostaria de dizer a você." Julie fica na minha frente e movendo seu dedo para que eu me curve para ouvi-la. "Eu sinto muito." Ela sussurra, antes de colocar os braços em volta de mim. Graças a Deus ela está de volta ao normal, outra crise evitada, graças a Kayla. *** Caminhamos ao redor do shopping, Julie andando à nossa frente. "Então qual é o problema com ela?" Pergunto a Kayla, levando sua mão à minha boca e beijando-a rapidamente. Porque sério, eu não consigo manter minhas mãos e lábios longe dela, e se não podemos ser íntimos do jeito que eu quero, do jeito que meu pau quer, então vou pegar tudo o que diabos eu posso. "Ela só está crescendo. Ela só queria vir para cá e passar ter algum tempo de garotas. Ela acha que precisa de um sutiã e quer começar a usar maquiagem." Ela ri. "O QUÊ?" Eu grito. Kayla me cutuca e me diz para calar a boca. Julie se vira e lança um olhar suspeito, mas continua andando quando lhe dou um falso sorriso. "Ela só tem a porra de 8 anos, Kayla!" "Eu sei, idiota. Só quero que ela se divirta, confie em mim ok?" "Tudo bem. Mas é melhor que a minha irmã de 8 anos não termine o dia parecendo como uma prostituta."


"Oh meu Deus." Kayla ri alto. "Eu não posso acreditar que você disse irmã de 8 anos e prostituta na mesma frase." "Cale a boca, eu não estou brincando."

*** Nós andamos um pouco antes de Julie decidir entrar em uma loja. Eu não estava prestando atenção, até que estávamos lá dentro e estou cercado por lingerie. "Que porra é—" Sou cortado por uma mão que cobre a minha boca. "Cala a boca, Jake." Kayla sussurra em voz alta. "Só deixe-a se divertir um pouco, por favor?" "Tudo bem, mas vou ficar esperando lá fora" Meia hora mais tarde, elas saem. Julie tem um pequeno saco com alguma princesa da Disney sobre ele. Ok, então a loja deve ter coisas para meninas da sua idade. Kayla tem um saco maior, de papel com uma fita amarrada no topo. Eu me levanto e caminho até ela, tentando tirar o saco de suas mãos para que eu possa ver o que ela comprou. Ela empurra a minha mão. "O quê?" Eu pergunto, fingindo inocência. Ela revira os olhos. "Você não pode olhar." "Por quê?" Eu pergunto, um pouco chateado por nenhuma boa razão. "Quem é ele, Kayla? Quem vai ver?" "Jake..." Ela para e segura a minha mão com mais força, para que eu pare com ela. Julie anda um pouco à nossa frente. "É para você..." Ela sussurra. "Não é para qualquer um, mas você. Mas, eu não queria que você olhasse enquanto Julie está aqui." Olho para ela confuso.


"Não é adequado para meninas da sua idade." Ainda estou olhando confuso para ela. "É tipo, muito adulto? Sexy?" Ela dá de ombros. Meus olhos se arregalam e um sorriso aparece em meus lábios. "Você é um idiota." Diz, golpeando meu ombro e indo embora. Ando até ela e pego sua mão. "Eu mal posso esperar!" Sussurro em seu ouvido e ela rir. *** Depois do almoço, Julie diz que está cansada demais para andar. Kayla se oferece para levá-la em suas costas como uma brincadeira, mas ela faz isso de qualquer maneira. É muito bonitinho, observar minhas duas meninas. "Kayla, você deve subir nas costas de Jake agora!" Julie grita através de uma risada. "Eu acho que não, querida. Acho que iríamos quebrar alguma coisa." "De jeito nenhum, Jake é o homem mais forte que já viveu. Mostre Jake!" "Você tem que pagar o bilhete para entrar no passeio." Digo para Julie, uma coisa estúpida que costumávamos fazer quando éramos crianças. Eu estou ao lado dela e ela me dá um beijo na bochecha. "Agora sua taxa de entrada, mocinha." Digo para Kayla, colocando meu rosto na frente dela. Ela se endireita, gira meu boné para trás e me beija, nos lábios, apenas uma vez e rapidamente. Tão rápido que eu nem sequer registro o que estava acontecendo, até que foi feito. Ela solta um sorriso, e um pouco de blush rasteja em seu rosto, em seguida, salta nas minhas costas. É a primeira vez desde o passeio de limusine, na primeira noite, que os nossos lábios se tocaram. No par de vezes que brincamos, eu nunca a beijei. E mesmo que esse beijo foi distante de ser sexual, ainda era íntimo e proposital. Tipo, ela sabia que isso significaria algo. E significa. Significa tudo.


Nós só andamos alguns metros antes de ouvir meu nome sendo chamado. Viro-me e encontro a tia Jenna e Tio Jim. Eu solto lentamente Kayla e Julie, e espero que eles venham até nós. Julie dá um abraço em cada um, eu dou um beijo na tia Jenna e aperto as mãos do tio Jim. Jenna da um passo para trás e vê Kayla. Eu pego a mão de Kayla. Jenna percebe e um enorme sorriso aparece em seu rosto. "Tia Jenna, Tio Jim, esta é Mikayla." Faço as apresentações. "Oh!" Olhos da tia Jenna se alargam ligeiramente. "Oh, Mikayla, Nathan me falou muito sobre você." Então, olha para mim e diz: "Eu não sabia, quero dizer, eu não sabia que ela era a sua—" Eu sinto Kayla fica tensa ao meu lado e interrompo minha tia. "Sim, ela é minha." Sorrio olhando para Kayla. "Minha Mikayla. Apenas a minha Mikayla." Sei que eu disse a coisa certa, porque ela sorri para mim. Ela agarra meu braço e calmamente diz: "É um prazer conhecê-la." "Estes são os tios que eu fiquei quando voltei para cá. Tio Jim é a razão de eu ter tantas ofertas de equipes." Tio Jim ri, balançando a cabeça: "Jesus, filho. Você tem uma cabeça grande." Rio de volta. "Eu sou uma espécie de grande negócio, você não sabia?" Kayla ri ao meu lado. Porra, eu adoro ouvir sua risada. Após algumas conversas á mais, nós dizemos adeus a eles. Estou tão pronto para dar o fora deste lugar. Quando estávamos indo para a saída, Julie suspira. "Eu tenho que ir a uma farmácia, eu preciso de absorventes!" Fico tenso, e Kayla beija minha bochecha. "Apenas deixe-a se divertir." Diz, antes de segurar a mão de Julie e levá-la à farmácia.


***

Não tenho sido capaz de tirar a lingerie sexy da minha mente. É quase meia-noite e é tudo o que posso pensar. Assim que chegamos em casa, Kayla foi para o seu quarto. Ela nem mesmo desceu para jantar, disse que tinhas alguns trabalhos para fazer. Agora, estou subindo pela minha janela e batendo na dela. Ela abre as cortinas depois de alguns segundos e levanta a janela. Entro e sento em sua cama. Ela continua em frente à janela. "O que foi, Jake?" Está escuro no quarto, então não posso ver seu rosto. "Nada, só não consegui parar de pensar... em você." "Ah." Ela não se move do lugar. Ela está tão longe de mim quanto fisicamente possível. "O que foi?" Pergunto-lhe. Algo está definitivamente errado, ela não tem sido a mesma desde que saímos do shopping. "Aconteceu alguma coisa?" "Não, por que você acha isso?" "Bem, normalmente quando estou perto, você está sempre ao meu lado... agora você está toda distante." Eu tento parecer preocupado, mas acaba soando chateado do que qualquer coisa. "Jesus Cristo, Jake. Desculpe por não estar pulando em você. Merda." Ela quase grita. Algo está definitivamente errado e eu não tenho nenhuma porra de idéia do que está acontecendo. Tento me acalmar antes de abrir a boca de novo, porque se eu continuar falando, vou acabar dizendo algo estúpido. Eu realmente não quero fazer isso.


"Kayla, se algo estivesse acontecendo, você diria a mim não é?" Pergunto, enquanto ligo o abajur em sua mesa de cabeceira, para que eu possa ver seu rosto. Suas bochechas, nariz e olhos estão vermelhos. Ela está chorando. Antes que eu possa ficar de pé, ela passa por mim. Ela para na minha frente e fica no meio das minhas pernas, colocando os braços em volta do meu pescoço. Meus braços instintivamente vão para o redor da sua cintura. Eu olho para o seu rosto. "Eu estou bem, Jake. Acabei de ter um dia ruim. Eu prometo. Sinto muito." Deixo minha cabeça cair no seu estômago. Eu meio que me sinto como um idiota. Eu gostaria de saber como ajudá-la. "Você quer que eu fique com você esta noite? Posso voltar para o meu quarto de manhã, não que alguém iria notar." Ela balança a cabeça negativamente. Algo está definitivamente errado. Vou deixá-la sozinha no seu quarto e espero que amanhã seja um dia melhor para ela.


Capítulo 25 Mikayla "Micky!" Eu largo o que estou segurando. Deixo cair no chão. Olho para cima e vejo Logan andando em minha direção. Ele para na minha frente, olhando-me. Ele olha para o meu rosto, em seguida, para o chão, em seguida, para a prateleira aonde estou parada ao lado. Para o chão novamente e finalmente, voltando ao meu rosto. Tudo isso acontece em cerca de dois segundos. Para mim, parece como anos. A partir do momento em que ouvi meu nome sendo chamado, mil emoções passaram por mim. Pânico, arrependimento, tristeza, confusão, humilhação, raiva e decepção. O maior deles, porém, foi o medo. Eu estava morrendo de medo. Logan pega o que eu deixei cair e olha por um segundo, um minuto, uma centena de anos. Não importa. Ainda vai ser um teste de gravidez. No momento em que ele coloca o item de volta na prateleira, tenho lágrimas nos meus olhos, um soluço me escapa e eu abraço a mim mesmo. Ele me envolve em seus braços e me leva para fora, sussurrando palavras de conforto. Ele abre a porta do seu carro para mim e eu entro


Uma vez que ele está no banco do motorista, coloca a chave na ignição, mas não faz nenhum movimento para ligá-lo. Há um longo momento de silêncio. Então ele me enfrenta. "Você está grávida?" "Eu não sei." É quase um sussurro. "Então você não fez o teste ainda?" "Não." Eu começo a chorar. "Por favor, Logan. Você não pode contar a ninguém sobre isso. Ninguém. Especialmente Jake, por favor." "Mikayla, eu não faria isso. Não é a minha história para contar." Ele tenta sorrir, mas não consegue. O carro fica silencioso além dos meus soluços. "Meu pai é médico, eu posso levá-la até ele, só para ter certeza. Vai ser tudo confidencial. Ninguém vai saber. Eu prometo." Aceno com a cabeça e olho para fora da janela, quando ele liga o carro e sai do local. *** Eu nem sequer pensei nisso, nem por um segundo. Até estarmos na farmácia ontem e Julie estava me perguntando sobre as diferentes opções de absorventes. Como pude ser tão estúpida? Fiquei duas semanas atrasada e nem percebi. James e eu estávamos bastante ativos nas semanas antes da "noite do baile". Eu estava tomando pílula e eu era cautelosa sobre isso. Nada me assusta mais do que a idéia de ser uma mãe adolescente. A pílula é apenas 99% de precisão. Foda-se. Que porra é que eu vou fazer. *** Dr. Matthews é o completo oposto de Logan. Ele é gentil e de fala mansa, uma leve calvície nos cabelos e óculos. Aparentemente, ele ouviu de Logan sobre a situação com a minha família, eu vejo a simpatia em seus olhos, e sei que é verdadeiro.


Uma amostra de urina e alguns testes mais tarde, e sou realmente capaz de respirar novamente. Eles fizeram um exame de sangue apenas para verificação tripla, mas todos os sinais apontam para o negativo. Dr. Matthews diz que a pulo dos ciclos ou o atraso, é comum quando o corpo está sob um monte de estresse ou trauma. Obrigado. Foda-se. Uma vez que eu agradeço Dr. Matthews, volto para o carro de Logan. É então que percebo quanto tempo eu estive fora e que preciso pegar Julie na casa da sua amiga. Sua amiga mora do outro lado da cidade, Logan se oferece para ir buscá-la e dirigir de volta para pegar o carro de Mandy. "Muito obrigado por isso, não posso te dizer o quanto eu aprecio isso. Normalmente teria Megan em momentos como este. É só que..." Eu paro. "Você falou com ela?" "Não, nem uma única palavra." *** Acontece que a casa de Logan é na esquina da amiga de Julie, de modo que ele vai parar na sua casa para pegar seu equipamento. Ele tem planos para encontrar Jake em breve. "Hey Julie?" Logan diz, olhando para ela através do espelho retrovisor do seu Mercedes conversível, de cima para baixo. "Toque, toque?" Julie ri. "Quem é?" "Madeira" "Madeira quem?" "De madeira que você gostaria de saber." Julie rir. É uma daquelas piadas que é tão burra que fica engraçada. Tipo, "por que o garoto caio do balanço? Porque ele não tinha braços!".


Estamos todos rindo como idiotas quando o carro de Logan para na sua garagem, uma caminhonete conhecida está lá. Eu olho para Logan com os olhos arregalados. Suas mãos se levantam em sinal de rendição. "Eu não disse uma palavra. Juro." Olhamos para a caminhonete e vejo Jake sair. Seus punhos enrolado ao seu lado. Mandíbula tensa. Olhos cheios de raiva. Ele está chateado. Além chateado. "Vocês meninas fiquem aqui, está bem?" Diz Logan, antes de pular para fora do carro. ***

Jake Estou sentado na minha caminhonete prestes a mandar uma mensagem a Kayla, sentir tanta falta dela hoje. Ouço um carro parar na calçada, com pessoas rindo, me viro para olhar e vejo Logan, Kayla e Julie. Que merda é essa? Pulo para fora da caminhonete, e leva tudo o que tenho para não correr até este idiota e socá-lo. Eu nem me importaria em machucar minha mão. É a última porra que me interessa. Logan caminha em minha direção, com as mãos em sinal de rendição. "Seja lá que porra que você esteja pensando agora, pare. Não é o que você pensa, não chega nem mesmo perto."


"Então comece a falar, idiota." Eu empurro-o com força e ele se desequilibra um pouco. Ouço Julie soltar um grito de dentro do carro, mas eu não dou a mínima. "Explique-me por que diabos você estava com a minha namorada e a minha irmã?" "Eu não posso." Diz, balançando a cabeça e olhando para baixo. "O que diabos você quer dizer que não pode?" Eu estou em seu rosto agora, curvando-me para que ele vá olhar para os meus olhos quando disser que está fodendo com a garota que eu estou apaixonado. Apaixonado. Merda. "Eu não posso Cara, não é para mim dizer." "O que diabos isso quer dizer?" Empurro-o de novo, mais forte dessa vez. "Pare de me empurrar idiota! Estou a dois segundos de te empurrar de volta." Raiva me consome. Estou tão chateado, porra eu nem sei o que pensar. Como diabos eles podem fazer isso comigo? E em torno de Julie? "Julie, espere!" Ouço Kayla gritar e vejo Julie correr para fora do carro, indo em direção à rua. Ela não olha para os lados, um carro passa e quase bate-a. Ela grita, enquanto Kayla corre até ela e coloca-a em seus braços. "Entre na caminhonete, AGORA!" Eu grito para elas. Julie soluça mais alto. Kayla caminha com ela para a caminhonete. "Pare de gritar com ela, ela está com medo." Kayla grita de volta. "Eu não dou a mínima, apenas coloque-a na maldita caminhonete!" Eu grito com ela. "NÃO!" Julie grita. "Eu não quero ir a qualquer lugar com você, você é um idiota."


Ela nunca falou assim comigo antes, mas eu nunca agiu dessa maneira na frente dela. Na verdade, eu nunca agir dessa maneira antes. Puxo a respiração para dentro e para fora algumas vezes, os olhos fechados, tentando me acalmar. Quando eu os abro, vejo Kayla chorando, segurando Julie nos braços, sussurrando palavras suaves em seu ouvido. "Eu sinto muito, Ju-ju. Só por favor, entre na caminhonete." "Nós já vamos." Diz Kayla. Ela olha para Logan por um segundo e tenta transmitir uma mensagem através dos seus olhos. Que porra. Eu estou farto com esta merda.


Capítulo 26 Jake Julie chora todo o caminho até em casa, é o único som na caminhonete toda a viajem. Quando chegamos em casa, Kayla tem de levar Julie para dentro e até o seu quarto. Eu vou para o meu quarto e fecho a porta com força. É com tanta força, que os quadros no corredor caem no chão. Ouço minha mãe na parte inferior da escada. "Que diabos...?" Minutos depois a porta do meu quarto se abre, algo voa no ar e bate na minha cabeça. Eu pego-o. É o celular de Kayla. Olho para ela. "É melhor você ligar para o seu melhor amigo e pedi-lhe desculpas por ser um idiota, então é melhor ir ver Julie e começar a fazer as pazes com ela, porque essa menina está uma bagunça, e você é o idiota que fez isso com ela." Ela está furiosa. Eu nunca a vi com tanta raiva, nem mesmo quando pegou James e Megan. Foda-se. Ela se vira para sair, mas eu salto da minha cama e corro até ela, agarrando seu braço, obrigando-a a se virar. "O QUÊ?" Ela rosna. "O que diabos está acontecendo?" "Que porra você acha que está acontecendo, Jake?" "Você que tem que me dizer, você foi a única jogando de família feliz com a minha irmã. Deu uma boa risada disso tudo? O que você estava fazendo? Falando sobre o quão eu era estúpido... que eu não tinha ideia do que vocês estavam fazendo!" "É isso que você acha? Que nós estamos transando pelas suas costas?"


"Isso é a porra que parece para mim!" "Ele é o seu melhor amigo, Jake! Não há—" "Como se essa porra importasse! Megan era a sua melhor amiga!" Seu rosto cai instantaneamente. Lágrimas caem imediatamente dos seus olhos, ela enxuga-as rapidamente. "Ligue para Logan." Diz, antes de se virar e se afastar de mim. ***

Mikayla Acabei recebendo pelo Facebook uma mensagem de Lucy, que ela viria me pegar para irmos buscar o carro de Mandy. Ela não fez perguntas. Eu não lhe disse nada. Quando volto para a casa, ouço Jake e Julie no quintal. Quando olho pela porta, eu a vejo segurando um bastão de beisebol e ele lançando bolas lentamente para ela, incentivando-a, enquanto ela ri. Ele está tentando compensar isso. Boa. Ele deveria. Ele é um idiota. *** Estou deitada na cama, quando ouço um barulho na minha janela. Me levanto e abro-a sem dizer uma palavra, depois volto para a cama. Uma vez que estou na cama e debaixo das cobertas, sinto-o se sentar ao meu lado e ouço-o colocar algo no meu criado-mudo. Meu celular. "Eu liguei para Logan." "Bom." "Ele não me disse nada embora."


"Bom" "Você vai me dizer o que está acontecendo?" "Você vai deixar de ser um idiota?" "Sim." Ele tenta me virar para que eu possa olha-lo. Quando faço isso, ele descansa uma mão na minha perna e move o cabelo dos meus olhos com a outra. "Eu sinto muito, Kayla... pelo o que eu disse sobre Megan, e pela maneira como agir. Eu não sei o que deu em mim. O pensamento de você e Logan, de qualquer outra pessoa... apenas—" "Jake, pare." Sento-me para que eu possa olha-lo corretamente. "Logan me viu comprando um teste de gravidez e..." Os olhos de Jake se arregalam antes que eu possa explicar corretamente. "Eu não estou." Eu aceno com as mãos no ar. "Eu apenas pensei que estava. Eu estava atrasada, e estava comprando os testes, ele me viu, eu entrei em pânico. Ele me levou para ver o seu pai, ele confirmou que eu não estava. Tive que pegar Julie na casa da sua amiga, e ele me levou para buscá-la, porque o carro de Mandy ainda estava no estacionamento da farmácia, a amiga de Julie mora na mesma rua que ele, ele parou na sua casa para pegar suas coisas antes de nos levar para aonde o carro de Mandy estava. É aí que você entrou e agiu como um imbecil, idiota." Ele está em silêncio. Eu continuo. "Ele estava indo encontrá-lo depois que nos deixasse em casa. Ele estava lá para mim, isso é tudo." Faço uma pausa por um minuto. "Espere, ele não lhe disse?" Jake balança a cabeça. "Ele disse que não era a sua história para contar e se eu quisesse saber, eu tinha que ouvir isso de você." Ele um suspiro, estufando as bochechas com a força. "Foda-se, Kayla. Eu realmente sou um idiota. Eu fui um idiota com ele e com você. E Julie, merda, eu a assustei. Por que você não me contou? Era por isso que você estava daquele jeito na noite passada?" "Sim, não pensei sobre isso até que eu estava na farmácia com Julie, e então eu pirei e não sabia o que fazer. Não disse a você porque queria ter certeza primeiro. Eu não sabia o que ia fazer se... você sabe." "Então você não está. Com certeza? Tipo 100%?"


"Sim, Jake." Aceno com a cabeça. "Tenho certeza." Ele solta um suspiro e nós ficamos em silêncio por um longo tempo. "Posso ficar com você esta noite... por favor, Kayla?" É quase um sussurro. Me empurro para o outro lado da cama e levanto os cobertores. Ele tira a camisa e se deita, enfrentamos um ao outro. Segurando, não querendo deixar ir, nem mesmo por um segundo. Nós estamos olhando tão intensamente nos olhos um do outro, tentando ver nossas almas. Falando sem falar. Sentindo sem tocar. "Jake?" "Sim?" "É só você. E foi só você. Sempre será só você." E então ele me beija. Um beijo rápido nos lábios. Mas tem a paixão de mil beijos, e tem o poder de mil promessas. "Muito mais do que um monte." Diz, antes de cairmos no sono, na melhor maneira que pudermos, nos braços um do outro.


Capítulo 27 Jake Depois daquela noite do susto da gravidez, ou o que quer que fosse, as coisas estão meio diferentes entre Kayla e eu. Nós ainda conversamos, e ainda estamos perto um do outro, mas é tipo, eu não sei, como se os nossos planetas não estivessem alinhados ou algo assim. Eu fui um idiota com ela, com Julie e até mesmo com Logan. Pedi desculpas a ele, e ele aceitou, mas ainda assim, eu me sinto como um idiota. Eu deveria ter estado lá para ela, em vez disso estraguei tudo. *** Acabei de terminar o treino no ginásio com os caras, eles vão todos se encontrar em algum clube hoje à noite. Um daqueles onde você pode entrar aos 18 anos, o primo de Dylan é o segurança, então vamos ser capazes de obter bebidas, não vai haver problema. Obviamente, eles pediram para eu convidar Kayla. Não sei se ela vai querer ir, mas eu sei que não vou sem ela. "Está aberto." Ela grita, depois que eu bato na sua porta. Entro em seu quarto, ela está deitada na cama com seu e-reader. "Hey." Digo timidamente, sem olhar para ela. É ruim o suficiente que as coisas têm estado estranhas entre nós, mas ela deitada na cama assim... eu não sei se posso lidar com isso. "O que foi?" Ela não tirou os olhos do seu livro. Limpo minha garganta, porque na verdade, ela na cama está me deixando nervoso. "A galera, estão todos indo para um clube, esta noite, eles queriam saber se nós vamos." Digo como uma pergunta. "Jake, eu realmente não estou no clima para festas, você pode ir se quiser." Ela coloca seu livro para baixo e olha para mim.


Eu ainda estou de pé ao lado da porta. Eu não me aproximei dela. É também extremamente tentador. "Tudo bem, sinceramente, eu prefiro ficar com você." Digo a ela, porque é a verdade. Ela sorri, um sorriso pequeno. "Eu tenho dois capítulos para termina desse livro, e depois nós podemos ir, ok?" Sorrio e aceno. Então, nós estamos apenas olhando um para o outro. Ninguém diz nada. E percebo que provavelmente eu deveria estar saindo e deixando-a ler, mas não quero sair, porque sou a porra de um perseguidor. Ela deve de alguma forma saber disso, porque revira os olhos levemente, e levanta as cobertas da cama. É um convite. E tenho a porra da certeza de que vou aceitar. Eu sei que um enorme sorriso está em todo o meu rosto, mas eu não me importo. Vou até a cama, mas então percebo que ainda estou no meu uniforme de beisebol e estou coberto de suor. "Acho que eu deveria tomar um banho primeiro." Digo a ela. "Tudo bem." Diz, e continua lendo seu livro. Entro e saio do chuveiro em minutos. Quando estou me secando, lembro que não tenho nenhuma roupa aqui. Merda. Eu não posso voltar para o meu uniforme coberto de suor, então coloco a toalha em volta da minha cintura e penso.


Se eu sair deste banheiro, posso descer e ir até em casa, em seguida, ir para o meu quarto, mas se os meus pais e Ju-ju estiverem em casa, então vou ter que explicar o porque estou entrando em casa em nada além de uma toalha. Merda. Eu poderia sair pela janela, pular os telhados, e rezar para que a minha janela estivesse aberta. Isso soa como um plano melhor, a menos que os meus vizinhos me vissem e chamassem a polícia, porque um idiota estar no telhado de casa em nada além de uma toalha. Eu vou para a opção A, certamente faz mais sentido. Saio do banheiro, em nada além de uma toalha e ela automaticamente me olha por causa do barulho da porta. Seus olhos se arregalam e sua boca se abre um pouco. Sua respiração falha e ela começa a corar. Fico para por alguns segundos. Internamente, estou com o meu maldito punho bombeando meu pau, em comemoração. Porque eu sou um idiota. Quando ela finalmente olha para o lado, falamos ao mesmo tempo. Eu digo: "Eu não tenho nada para—" Ela diz: "Na gaveta de cima tem uma—" Então nós rimos, um pequeno riso nervoso. Eu ando até a sua cômoda e vejo a minha boxer e uma camisa branca. É o que eu dei a ela, na primeira noite em que ela ficou comigo. Enquanto me visto, sob a toalha, vejo ela me olhando. Quando termino olho para ela, mas ela desvia o olhar muito rapidamente. Ela estava assistindo eu me vestir. Mais um punho interno de bombeamento. Depois que estou vestido, rastejo para debaixo das cobertas com ela. Está quente por causa do calor do seu corpo, e eu estou um pouco com frio. Ok, não realmente, mas qualquer desculpa para estar perto dela.


Sua atenção está de volta ao seu livro, de frente para o outro lado, quando tento me estabelecer. Posso ver o vermelho ainda colorindo as pontas das suas orelhas. Me aproximo ainda mais e fico de conchinha com ela, enquanto lê. Ela fica tensa com a aproximação, mas depois relaxa um pouco. Não me importo que eu esteja duro e ela pode sentir. Eu só quero estar perto dela. Uma vez que meus braços estão ao seu redor, ouço um pequeno gemido escapar da sua boca. Eu não estava esperando por isso. Devo ter dormido segurando ela nos meu braços, porque me espanto com ela tentando escapar dos meus braços. Até o momento que registro o que está acontecendo e abro os olhos, ela está olhando diretamente para mim, a centímetros do meu rosto. ***

Mikayla Deus, ele parece tão bom que deveria ser ilegal. Ele tem aqueles olhos sonolentos e cansados que estão piscando, tentando se concentrar. Quando ele finalmente consegue, os lábios se abrem e sua voz é áspera. "Ei, linda." Ele diz, e juro por Deus que eu quase desmaio. Movo-me para sair da cama e começar a me arrumar para a festa. "Só mais um minuto, apenas..." Aperta os braços em volta de mim e sua cabeça está na curva do meu pescoço. Minhas mãos vão ao seu redor, segurando a parte de trás da sua cabeça. A posição é tão íntima. Como se fossemos mais do que somos. Seja o que for que nós somos. E por um segundo, eu fecho meus olhos e imagino como poderia ser a nossa vida. Mas só por um segundo. Sua respiração se altera e um pequeno gemido escapa da sua boca, então seu nariz está passando pelo meu queixo, em direção a minha boca e capturando minha respiração.


Sua mão que está na minha cintura se move mais para baixo ao lado do meu corpo, para os meus quadris, mais baixo de novo, pela minha bunda e em minhas coxas nuas. Eu só estou usando shorts e acho que ele não sabia, porque quando seus dedos roçam a minha pele, ele solta um suspiro, lentamente aquecendo meu pescoço. Em seguida, sua mão aperta minha coxa e levanta-a sobre as suas pernas, de modo que a sua dureza esteja me tocando e posso sentir o quanto ele me quer. Meus olhos se fecham e sua respiração encurta, eu empurro contra ele apenas uma vez, para que ele saiba que eu o quero também. É tão porra de bom. A próxima coisa que sei é que sua boca está aberta e no meu pescoço, sinto o calor dela causando calor em outro lugar. Nossas peças unidas estão se movendo juntas, tão lentamente, intimamente, de forma quase imperceptível, mas parece enorme, e eu não estou falando apenas do seu pau. Sinto um formigamento pelo meu corpo com a sensação e eu jogo a cabeça para trás, fazendo com que a sua boca vá mais para baixo, para a minha clavícula, até os meus seios, está beijando, chupando e lambendo e oh Deus, eu quero que ele tão ruim. Quero tudo dele. Agora mesmo. Eu lamento em voz alta com prazer, com o que ele está fazendo. "Puta merda, Jake. O que você está fazendo comigo?" Digo, porque não posso controlar o que sai da minha boca, quando ele faz essas coisas para mim. Ele fica tenso em meus braços e se afasta. Eu sinto falta dele instantaneamente. Ele se levanta, com as mãos na sua boxers para se ajustar. QUENTE. E então ele limpa a garganta e parece longe de mim. "Jesus Cristo, Kayla. Sinto muito, eu me empolguei." Ele começa a se afastar. "Merda." Murmura baixinho.


"Devemos ficar prontos para a festa." Ele murmura antes de sair do meu quarto. O quê? Isso aconteceu mesmo? ***

Jake No momento em que saio de lá, tomo banho novamente, um frio desta vez. Meia hora mais tarde, alguém bate na minha porta. Ela está do outro lado da porta e eu congelo no lugar, o chuveiro frio foi considerado totalmente inútil. Ela levanta a mão, um gesto de aceno, e depois fica com as mãos atrás das costas. Esperando que eu diga ou faça alguma coisa. Mas tudo o que eu posso fazer é olhar. Ela está usando um vestido azul claro, com um amplo decote, que é amarrado em seu pescoço e parte do seus braços estão expostos. Ela está usando um pouco de maquiagem, principalmente ao redor dos olhos. Ela tem cheiro de baunilha. É sexy pra caralho. Tão Kayla, inteiramente Kayla. Ela ri e me tira do meu transe. Pego o meu celular que está sobre a mesa de cabeceira e aproveito para ajustar-me, mais uma vez. *** Quando chegamos ao clube, todo mundo já está lá. Todos nós nos cumprimentamos, com abraços/ beijos na bochecha e vamos para a mesa que já estava reservada para nós. Enquanto caminhamos através do clube, vi alguns caras olhando pra ela. Não pude deixar de colocar meu braço em torno dela, e trazê-la para perto de mim. Porque é a idade da pedra e eu sou um homem das cavernas. Ela não pareceu se importar nem um pouco.


Uma hora mais tarde e estamos todos na nossa mesa. Logan encontrou uma garota, que está pendurada nos seus braços. Ela está sentada à mesa divertindo ele, enquanto ele fala com a gente. É meio estranho, mas foda-se. Alguns canção do Ludacris começa a tocar e Heidi faz as meninas se levantarem, para irem para pista e dançarem. Olho para Logan e vejo-o cantando a canção. Aparentemente, ele passou por uma faze Ludacris no ensino médio. A letra da canção é muito, muito suja e as meninas começam a dançar daquele jeito. Dylan recebe a minha atenção e acena para a pista de dança, eu entendo o que ele está dizendo. Dylan e eu levantamos e andamos até a pista. Como perseguidores, cerca de 5 metros de distância das garotas, estamos lá no caso de qualquer babaca mexer com as nossas garotas. Cam ficou na mesa, disse que Lucy ficaria bem. Eu vi Lucy bêbada algumas vezes, ela fica barulhenta, desagradável e xinga como um marinheiro. É muito, muito engraçado porque é o completo oposto de quem ela é. A canção é muito foda de suja, algo perguntando sobre fantasias sexuais, eu não sei. Mas as garotas estão fazendo uma dança que combina com a música. Toda vez que Kayla se move o vestido sobe, quase mostrando a sua bunda perfeita. Eu sei, eu sou um idiota, mas sou um cara de 18 anos. Vigiamos elas de longe, porque somos do tipo de perseguidores com ciúmes. Dylan percebe um cara de olho em Heidi, ele começa a se aproximar dela, mas Dylan se move apenas o suficiente para chamar sua atenção e ele se afasta. Dylan não fala muito, mas a presença dele bota qualquer um no lugar. Três músicas depois e voltamos para nossa mesa. Eu coloco o braço sobre o assento atrás de Kayla e ela se aproxima de mim, os lados do nossos corpos se tocam completamente, sua mão de leve na minha perna. Poucos minutos depois, um barman traz uma bebida e coloca na frente de Kayla. É alguma bebida verde brilhante que vem um desses guarda-chuva pequeno. Seus olhos se arregalaram por um segundo, com confusão em seu rosto.


Eu fico olhando para ele, com as sobrancelhas arqueadas. Que porra é essa? Meu olhar vai desde a bebida para ela, e ela está olhando para mim. Quem diabos iria lhe comprar uma bebida, quando eu estou bem aqui. Porra. Ela falou com um idiota, enquanto eu estava de costas? Quando estava na pista de dança, um minuto, antes que eu estivesse lá? Ela deve perceber o que eu estou pensando, porque balança a cabeça negativamente. É um pequeno movimento, mas eu percebo. Quando ela está prestes a pergunta ao barman, ele aponta para um cara algumas mesas de distância. Ele está sentado com um monte de outros caras, em torno da nossa idade. Eu não os reconheço. Eu vejo a compreensão aparecer em seu rosto e lentamente, um sorriso aparecer em seus lábios e ela olha para suas mãos, quase como se estivesse tímida. Pega a bebida, toma um gole, e se levanta. Ela caminha até o cara sem uma palavra. Que porra é essa? Logan puxa sua boca longe da sua menina da noite. "Sabe quem é aquele idiota?" "Não, vocês sabem quem ele é?" Pergunto principalmente para Cam e Dylan. Dylan responde: "Parece familiar, mas eu não consigo reconhecê-lo." O tempo todo que ela está falando com ele, eu estou assistindo. Perseguidor. Eles conversam por um tempo, ambos sorrindo um para o outro. Em seguida, ele se inclina para baixo e diz algo perto do seu ouvido e imediatamente sua expressão muda. Ela parece quase triste, mas quando ele se afasta, ela acena com a cabeça algumas vezes e as suas mãos mover-se para esfregar seu braço. Estou tão perto de levantar-me e socar esse cara por tocá-la.


Quando ela volta para nossa mesa, com a bebida ainda na mão, ela não diz nada. Nem uma maldita palavra. Apenas age como se nada tivesse acontecido. Nenhuma explicação a respeito de quem é aquele idiota, nada sobre o que eles falaram. Nada. *** A merda de Kayla com aquele cara me irritou, então eu desconto em mim mesmo. Eu bebo. Bebo. E bebo. Por qualquer que seja o tempo de merda que passou, estou além tonto e um pouco mais bêbado. Eu estou no bar, pedindo outra cerveja. Eu não falei com Kayla desde que ela voltou da mesa daquele idiota. "Jake, é você?" Eu me viro e vejo Madison, eu fui para a escola com essa garota. O pai dela é o treinador de beisebol. Ela é uma garota legal. Conhece tudo o que se trata de beisebol, isso é tudo o que já falamos. Ela é bonita, mas de modo algum chega perto de Kayla. "É você!" Ela grita, antes de correr para cima de mim e me dar um abraço. Ela está obviamente bêbada, seu rosto está manchado e sua respiração cheira a álcool. Eu abraço-a de volta, mas é mais para mantê-la em pé. "Você está bem, Madison? Andou bebendo demais?" Eu rio. Seus braços não deixam meu pescoço e eu estou fazendo o meu melhor para mantê-la em pé. Ela se aproxima de mim, e acho que por um segundo que isso, não é o que eu acho que é. Que talvez ela não esteja muito bêbada, que ela só quer estar perto de mim, e então ela diz: "Eu estava esperando encontrá-lo antes de ir para a faculdade, eu sempre quis transar com você, Jake Andrews." Meus olhos se arregalam e tento empurrá-la para longe de mim, mas sua boca ataca o meu pescoço e é apenas um segundo que ela está lá mas parece horas, e todos esses segundos estou pensando: que porra é essa?


Foi apenas um segundo, mas um segundo é tudo que levou, porque quando olho para cima, eu a vejo, Kayla, observando esta merda, e tenho certeza que em sua cabeça ale jogou completamente errado, porque ela olha para mim, já tem lagrimas em seus olhos. Ela se vira e vai embora. E eu a vejo ir.

***

Mikayla Sério, foda-se minha vida. Há tantas merdas que eu tenha que lidar, antes de todas as coisas fodidas na minha vida me consumirem.


Capítulo 28 Mikayla Uma vez que conseguir conter as lágrimas e me limpar, solto algumas respirações profundas e abro a porta do banheiro, e ele está lá. Em pé do lado de fora, encostado na parede, com um pé na parede, com as mãos atrás das costas, olhando para baixo. Quando ele me sente, olha para cima, um sorriso triste rastejando em suas feições. Eu tento sorrir de volta, mas não sei como parece. Eu começo a caminhar de volta para a nossa mesa, mas ele agarra meu braço e tenta dizer alguma coisa. Caras que saem do banheiro dos homens tentam passar por nós e Jake tem de mover-nos contra a parede, para que eles possam passar. Então aqui estamos nós. Eu encostada na parede, ele na minha frente. Quando os caras passam, ele não faz nem um movimento para se afastar e eu o deixo ficar ali, na minha frente, tão perto que estamos quase se tocando. Uma mão apoiada contra a parede ao lado da minha cabeça, a outra ao lado do seu corpo. Ele levanta a mão livre, e segura meu rosto suavemente, e eu não posso me parar, inclino minha cabeça contra a sua mão levemente. Ele move o seu corpo para perto de mim, para que estejamos pressionados um contra o outro. Ele abaixa a sua cabeça para que sua boca esteja perto do meu ouvido, eu consigo ouvi-lo apesar dos sons do clube. "Seja lá o que você esteja pensando, pare. Não foi isso que aconteceu." E então ele leva minha orelha na boca, apenas um pouco e é o suficiente para fazer os meus joelhos fraquejarem, fazendo meu corpo queimar de desejo. Mas ele está em mim e me segurando, enquanto sua boca se move da minha orelha para o local por trás dela, para o meu pescoço. Minhas mãos agarram


seu cabelo. Ele tira a mão que estava cobrindo meu rosto e move-a para baixo, passando pela minha cintura e quadris, para as minhas coxas nuas e ele levanta-a em torno da sua cintura, e fica entre as minhas pernas. Prendendo-me a uma parede do caralho. Na porra de um clube. Com pessoas ao nosso redor. E fazendo-me esquecer da porra do meu nome, porque estou tão excitada agora, e sei que ele também estar, eu posso sentir. Minha cabeça cai ligeiramente para trás e um gemido escapa da minha boca, porque estar com ele, assim, é tudo tão intenso, fisicamente e emocionalmente. Ele pega meu movimento como um convite, e seus beijos ficam menos suaves e mais extremos. Ele está beijando, lambendo e chupando. Chupando forte como se quisesse deixar a sua marca, como se quisesse que o mundo soubesse que eu sou sua. E eu sou. Sua, quero dizer. Só quando estou prestes a agarrar seu cabelo, para pressionar a sua boca contra a minha, porque eu preciso beijá-lo, e nós nunca nos beijamos antes— "Puta merda!" A mão de Jake imediatamente solta a minha coxa e ele usa essa mão para segurar meu rosto, e puxá-lo para o seu peito. Ele sabe que eu estou envergonhada. Afasto-me um pouco e movo meus olhos para ver quem nos interrompeu. Um cara que eu nunca vi antes, fica congelado em frente ao banheiro dos homens. A porta do banheiro se abre e dois outros caras saem, e se chocam contra ele. O cheiro de maconha rodeia o lugar. "Jake foda Andrews." Diz um dos caras. Jake acena uma vez para eles, com nenhuma emoção em seu rosto. "Puta merda, cara." O outro é quem diz, seus olhos me vitando. "Você tem chamas nas mãos!"


Os caras caminham para a saída, rindo entre si. Jake me puxa para trás, para olhar para mim. "Você está bem?" Eu aceno, corando um pouco. "O que significa isso? Você tem chamas nas mãos?" Ele ri, sacudindo a cabeça. "Isso significa que eles acham que você é quente." "Oh."

Jake Passamos uma hora ou mais no clube, mas eu tenho que acordar às 5 da manhã, então pegamos um táxi e vamos para casa. Eu a levo até a sua porta, mas não quero deixá-la ir, eu não quero passar a noite separado dela. "Então... Boa noite." Ela diz, através de um bocejo. "Boa noite." Digo a ela, puxando-a para que eu possa beijar o seu templo. Eu não faço nenhum movimento para sair, apenas fico lá, porque eu não quero ir. Eu sei que estou ferrado, e sei que estou perdendo a minha cabeça com essa garota, mas eu não consigo parar. Ela sorri um pouco antes de olhar para baixo, abre a porta e entra, mas ela não fecha a porta. Ela vai até o seu banheiro, e eu fico ali, do lado de fora da sua porta, observando-a. Ela sai do banheiro vestindo o seu pijama e sobe na cama. O tempo todo sem olhar para mim, sem dizer uma palavra. Eu tomo isso como um convite, eu entro e vou para o lado oposto da cama, começo a retirar minhas roupas até que eu esteja em minhas boxers e deito na cama. Estamos ali, olhando para o teto.


Ela se abaixa e pega a minha mão sob as cobertas, nossos dedos entrelaçados. Eu penso sobre esta noite, e não posso tirá-lo da minha cabeça. Penso sobre aquele idiota, e quem diabos ele era, o que diabos ele estava fazendo comprando bebidas para a minha menina. Deixo escapar um suspiro. Ela deve saber o que estou pensando, porque diz: "Jake, se há algo que você quer me perguntar, é só fazer." "Se você sabe o que eu quero te perguntar, por que não me conta?" É a sua vez de suspirar. Ela vira a cabeça para olhar para mim. "Eu não gosto de jogos, Jake." Eu viro minha cabeça para fazer o mesmo. "Então, não faça." Desta vez, ela move todo o seu corpo de modo que esteja de frente para mim, e eu faço o mesmo. Nossos rostos a centímetros de distância, mas nossos corpos não se tocam. Nossos dedos entrelaçados ainda entre nós. "O nome dele é Andrew. Ele era da minha escola. Ele é o melhor amigo de James. Ele me comprou aquela bebida porque sabe que é a minha favorita, ele me apresentou a ela." "Por que você não me contou?" "Porque, não tinha certeza de como você ficaria se eu falasse sobre James. Além disso, você não perguntou." "O que ele disse para você?" Estendo minha mão para mover o cabelo do seu rosto para trás da sua orelha. "Você parecia triste por um momento." "Ele apenas disse que estava arrependido do que aconteceu naquela noite, com James e a minha família. Ele disse que, apesar de seu melhor amigo ser um idiota, não significa que ele seja. Fiquei triste, porque ele disse que iria sentir minha falta quando formos para a faculdade, nós éramos muito amigos, sabe? E não deveria ter que acabar porque James é um idiota."


Solto um alto suspiro, em seguida, falo em voz alta. "Você deveria ter me dito apenas." Digo a ela. "Você deveria ter me perguntado." Ela responde. Ficamos em silêncio por alguns instantes. "Eu não sei se deveria perguntar. Quer dizer, eu tenho o direito de perguntar?" "Quem era a garota, Jake?" "Ela não é ninguém." Silêncio. Digo a ela: "Ela era uma garota da minha escola, ela é a filha do treinador. Se atirou para mim e eu a parei assim que percebi o que estava acontecendo. Juro." Ela solta um suspiro e se aproxima de mim. Enterrando o rosto no meu peito. Eu abraço-a. "Você tem o direito de perguntar, Jake. Mas você não tem nenhuma razão para isso."


Capítulo 29 Mikayla "Então, Lucy apenas pegou uma bebida aleatória de uma das mesas, e jogou na garota." Cam diz rindo. "O que ela disse depois? Foi tão engraçado, porra." Logan se junta, tentando lembrar. Aparentemente, depois que saímos do clube alguma garota que estava no bar ao lado de Cam tentou dá em cima dele, e quando ele a rejeitou, ela agarrou o seu pau. Não de uma forma ruim, mas de... Uma forma sedutora. "Oh sim!" Logan ri. Então, tenta imitar a voz da Lucy. "Meu homem nunca vai te querer, você é a porra de uma puta! Você é tão feia, que parece que seu rosto pegou fogo e alguém tentou ajeitá-lo com um garfo maldito!" Todos nós rimos. Estamos na clareira perto da cabana de Lucy, bebendo em torno de uma fogueira. Bons tempos. "Eu estava tão foda de excitado por ela, agindo dessa forma animal." Diz Cam. Lucy apenas continua calada. "E ela sabia disso também." Cam continua. "Ela se transforma neste animal, quando sabe que eu estou excitado, ela me surpreendeu no carro quando voltávamos para casa!" "O quê?" Heidi grita, com um olhar enojado em seu rosto. Todos riem de Cam e eu abafo o riso no pescoço de Jake. Eu sinto seu corpo tremer com aquela profunda risada gutural que eu amo tanto. Olho para o seu rosto, mas seu boné está no caminho. Eu empurro-o para trás, para que eu possa ficar mais perto dele e ele olha para baixo e sorri para mim. Olho para Lucy, mas ela não disse nada, apenas olha para baixo e cora. Deve ser verdade.


Após o riso se acalmar um pouco para baixo, Logan suspira alto. "Eu não posso esperar para dar o fora dessa cidade caipira." Nós todos olhamos para ele. Seus olhos estão vermelhos e as pálpebras caídas. Ele obviamente bebeu além da conta. Ele ficou balbuciando essas palavras nas últimas horas e não parou de beber. Perguntei a Jake se devemos pará-lo, mas ele me garante que Logan sabe o seu limite. "Eu só fico meio doente de ser o unico de vela, sabe?" Ele ainda está olhando para baixo, mas todos nós olhamos uns para os outros com curiosidade. É um grande negócio quando Logan tem algo sério a dizer, então ouvimos. "Quero dizer, mesmo antes de Jake conhecer Micky." Eu fico tensa, mas as mãos de Jake me tranquilizam. "Quando ele era solteiro, não era como se ele estava à espreita ou qualquer coisa, mas ele não se importava, sabe? Nunca foi sobre as garotas com ele. Eu só... não sei. Às vezes eu assisto todos vocês e quero isso. Eu sei que sou um idiota, mas não é como se..." Ele dá de ombros para si mesmo. Nós olhamos para Logan, acho que nunca pensei que isso era algo que ele sentia. "Quero dizer, eu vejo vocês, que vocês têm uns aos outros, que tem alguém para contar a qualquer porra de tempo, alguém que vai estar lá, sabe, para qualquer coisa. Quando eu preciso dessas coisas ninguém estar lá, ninguém dá à mínima se eu tiver um dia ruim ou não. Eu só..." Ele suspira, um suspiro pesado e olha para o céu, com a mão passando por seu cabelo. "Eu não sei, quero dizer, eu sei que vou para cama com todas ao redor e que sou um idiota, mas não é como se eu não tivesse procurando. Eu só não encontrei alguém que me faça sentir alguma coisa a mais. Não da maneira como todos vocês têm um ao outro. Eu acho que estou perdido..." Ele faz uma pausa. Ninguém diz nada. O que dizer sobre isso? *** "Venha para um passeio comigo?"Jake pergunta, estendendo sua mão. Então, eu faço.


Nós acabamos sentados em uma doca, que eu não sabia que existia. "Seus amigos são ótimos, Jake." "Sim, eles são gente boa, eles gostam de você." Sorrio para mim mesmo, porque eu sinto o mesmo. Gosto deles, quero dizer. Estamos sentados de pernas cruzadas de frente para o outro, a lua é a única fonte de luz. Suas mãos segurando as minhas, seus dedos brincando com os anéis em meus dedos. Ele leva minha mão à a sua boca e beija meu dedo anelar, como se fosse a coisa mais natural do mundo para ele. "Então isso foi louco, certo? O que Logan disse." Ele pergunta. "Sim, quero dizer, eu acho que sim. Mas nem todo mundo encontra a pessoa certa enquanto é jovem. Sabe?" "Sim." Ele concorda. "É chato para ele. Não ter alguém, quer dizer." "Sim, eu acho." Um confortável silêncio cai sobre nós por alguns minutos, nós dois olhando para outros lugares. Em seguida, ele ri um pouco. "Sabe, meus pais ainda namoram como adolescentes, às vezes, eu vejo isso." "Sério?" Eu pergunto. "Isso é tão bonito." "Você quer dizer nojento?" Nós estamos olhando um para o outro agora. "Não, Jake." Digo baixinho, sacudindo a cabeça. "Eu quero dizer bonito. Você pode imaginar em encontrar alguém que não pode manter suas mãos longes?" Ele ri: "Sim, Kayla. Eu posso realmente." Ele está olhando diretamente para mim. "E então, tipo, daqui a 20 anos, você ainda vai se sentir da mesma maneira. Você poderia imaginar o quão bom isso seria?" Eu pergunto.


Ele ainda está olhando para mim, concentrando-se em minhas palavras. "Sim, Kayla. Eu posso imaginar exatamente como seria." Seu olhar é tão intenso. Como olhar para o sol. Eu tenho que desviar o olhar. Ele se levanta abruptamente e puxa-me contra seu corpo. Andamos e acabamos sentando-se na beira do cais, os pés na água, comigo entre suas pernas, olhando para a água. "É bom aqui fora." Eu digo. "Aham." Ele murmura. Seus braços estão em volta da minha cintura, as mãos cruzadas em meu colo. Seu queixo no meu ombro. Sinto o movimento do seu nariz atrás da minha orelha e eu ouço-o inalar profundamente. "Você acabou de me cheirar?" Pergunto, rindo um pouco. "Yep." Diz ele, estalando o 'p'. "Você cheira tão malditamente bem, Kayla." Sua mão move o meu cabelo para um lado e seu nariz esfrega na parte de trás do meu pescoço. Em seguida, o nariz é substituído pela sua boca e eu tremo sob seu toque. Sinto arrepios na minha pele e não é por causa do frio. Ele está me beijando suavemente e lentamente, sua boca se abre e vai mais para baixo na minha pele nua. Ele beija abaixo das minhas costas, em seguida, ele começa a se mover para cima novamente. Eu não digo nada. Leva tudo o que tenho para tentar manter o fôlego e evitar soltar um gemido de prazer. A boca encontra meu ombro e ele abre a boca, sua língua saindo para lamber, então ele suga minha pele.


É tão erótico. Estou esfregando as pernas juntas, tentando diminuir a tensão que está construindo no meu corpo. Ele está duro como uma pedra atrás de mim, eu posso sentir isso através dos seus shorts, esfregando contra a minha bunda. Suas mãos se deslocam para as minhas coxas e as palmas passam no interior delas, enquanto ele afasta lentamente minhas pernas, minha saia jeans curta sobe com o movimento. Minha cabeça se inclina para trás, com o pensamento do que ele vai fazer comigo e eu posso sentir a umidade através da minha calcinha. Eu quero que ele me toque, qualquer parte de mim. Sua mão esquerda sobe pela minha barriga até que ela esteja a poucos centímetros do meu seio, a mão direita se movendo ao longo da minha coxa, meu corpo treme com antecipação. Sua mão esquerda se move mais até que ela esteja cobrindo meu seio, e eu gemo com a sensação. Sua mão direita move-se de modo que seus dedos estão passando pela minha calcinha. Bem ali. Ele me acaricia algumas vezes, através do material, antes dele parar e respirar pesadamente. "Porra." Ele murmura, mais para si mesmo do para mim. "Você está encharcada, Kayla." "O que você espera?" Digo sem fôlego. "Você está me tocando." Ele geme baixinho, então move a minha calcinha para o lado e desliza um dedo dentro de mim. Minha boca fica instantaneamente seca, e a minha respiração fica ofegante, meu peito arfando com as minhas respirações pesadas. "Merda." Ele rosna, em seguida, afasta suas mãos de mim. Eu choramingo com a perda. "Kayla." Diz ele, com sua voz rouca, as mãos ao seu lado agora. Demoro um pouco para encontrar minha voz e me acalmar. "Mmm." Finalmente sai. Viro minha cabeça para olhar para ele. Seu rosto ali mesmo, alguns centímetros do meu, nossos lábios quase se tocando. "Eu acho que... Eu acho... que talvez, quero dizer, eu acho que esto—" "Seu idiota!"


Logan. "Foda-se." Ambos dizemos ao mesmo tempo.


Capítulo 30 Mikayla "É oficial, eu vou ser, uma estudante universitária desempregada e sem-teto." Eu digo, pegando uma das minhas batatas fritas. Jake e eu estamos sentados em uma mesa de piquenique perto do campo de beisebol, o resto dos seus amigos também estão aqui. "Talvez eu devesse adiar por um ano, economizar algum dinheiro e trabalhar em tempo integral?" Pergunto, mais para mim do que qualquer coisa. Ele olha para mim por um tempo. "Você não tem outra escolha? Certamente há algum assessor financeiro ou algo assim?" "É tarde demais para isso, a faculdade começa em algumas semanas." Digo triste. Olhei para todas as opções e tudo leva a becos sem saída. Lucy e Cam chegam e sentam-se conosco. Heidi está assistindo Dylan rebater, Logan está lançando bolas para ele. "Do que estamos falando?" Cam pergunta, beliscando uma das minhas batatas fritas. Empurro tudo para ele. Estou muito deprimida para comer. "Que eu vou perder as experiências da faculdade, enquanto vivo nas ruas, pedindo esmolas em troca de dinheiro." Faço um falso beicinho, enquanto observo os outros no campo. "Por que você não vira um—" Cam para de falar antes de completar a frase. Eu viro para ele, ele está olhando para longe. Olho para Lucy e Jake, mas eles não estão olhando para mim. "Por que eu não viro o que?" Pergunto a todos eles. "Hum, nada... Eu só ia dizer..." Cam tropeça em torno de suas palavras por um tempo, obviamente, pensando em algo para dizer. "Tipo, uma stripper! Você poderia totalmente fazer isso."


Lucy da um tapa na testa dele, ele se encolhe e esfrega-a. "Você, meu querido Cameron, é um porco!" Afirma. Todos eles riem um pouco. "Vocês riem agora, mas posso acabar tendo que fazer isso no final das contas." Jake para de rir instantaneamente.

Jake "Ei, então há algo que eu preciso falar com você." Eu levemente cutuco as pernas nuas de Kayla. É um par de horas depois que chegamos em casa, no final da tarde. Ela está deitada no quintal, em um biquíni branco. Ela está quente como o inferno. Ela senta-se e move seus óculos de sol para o topo de sua cabeça. Sento-me em frente a ela, posiciono as pernas sob a dela e puxando-a para mim, então ela está montando minhas pernas, mas não tão perto que meu pau esteja tocando suas partes. Apenas o suficiente para que eu possa olhar para ela e talvez tocá-la, só um pouco. Ela olha para mim, e espera. Tiro me boné, passo minha mão na parte de trás do meu cabelo, em seguida, coloco-o de volta, para trás, para que ela possa me ver. "Eu uhh... merda." Solto um longo suspiro. "O que tem de errado, Jake? Você está tipo... todo nervoso e suado, e... o que está acontecendo?"


"Tipo, a minha avó..." Eu começo, ela se senta um pouco para trás, confusa sobre aonde isso vai dar. "Ela começou um fundo de faculdade para mim quando nasci." Ela relaxa um pouco. "De qualquer forma..." Eu continuo. "Ela começou este fundo, eu não sei, minha mãe me disse que ela vem de uma família com dinheiro. De qualquer forma, o dinheiro estava lá quando eu terminei o ensino médio, mas a coisa é, quero dizer, eu obviamente tenho uma bolsa de estudos integral para que eu acabe não precisando do dinheiro para isso." "Oook..." Ela parece tão malditamente confusa, que é uma espécie de adorável. "Então... minha mãe e meu pai disseram que o dinheiro era meu, que poderia usá-lo com que eu quisesse. Eles me deram algumas opções, tipo colocar no banco, doar um pouco, investir em alguma coisa, mas o que eles realmente achavam era que eu deveria talvez comprar uma casa perto do campus. Dessa forma, eu não iria morar no campus e não iria me distrair com a "vida universitária", sem casas de fraternidades e outras coisas. Eles queriam que eu focasse no beisebol, e que eu poderia me desviar desse caminho se eu morasse lá. Eles confiaram em mim o suficiente para me deixarem viver por conta própria e tomar minhas próprias decisões. Além disso, quando eu terminasse a universidade, poderia alugá-la e ganhar uma boa grana por causa da localização. No final das contas, foi o que eu fiz com o dinheiro. Eles teriam sido bons para gastar tudo em Las Vegas. Ok, talvez seja um pouco demais... merda..." Olho para ela, que ainda parece confusa. Ela está esperando que eu continue, então faço isso. "Meus pai olhou algumas casas, e em um fim de semana nós fomos até lá e olhamos todas elas. Eu acabei comprando uma, Kayla. Ela é pequena, tipo uma casa de campo. Tem 3 quartos, uma varanda e um pouco de quintal, é bastante decente." Olho para ela, esperando que diga alguma coisa. "Diga alguma coisa." Digo a ela. "Hum, bom trabalho? O quê? Não sei o que você quer que eu diga. Isso é incrível, Jake." "Mas você não respondeu."


"Você fez alguma pergunta?" Merda, eu não fiz. Ela não tem idéia de onde eu quero chegar com isso. "Mora comigo?" Pergunto, olhando diretamente para ela. "O QUÊ? Eu não posso fazer isso, Jake. É a sua casa, e você precisa se concentrar, é por isso que você comprou não é?" "Comprei com o plano de que Cam e Logan viveriam comigo. Mas eles querem ter uma vida universitária." Eu digo, revirando os olhos. "Se você realmente queria que eu morasse lá, por que está me perguntando agora?" "Porque eu não quero que você seja uma stripper!" Deixo escapar. "O quê?" Diz ela por meio de uma gargalhada. "Estou apenas brincando, na verdade, queria ter perguntado isso há um tempo, mas não queria que você pensasse que eu estava com... outras intenções. Eu não sei." Dou de ombros. "Só não quero que você pense que... que... tinha que ir para lá como em... você sabe... como em um relacionamento ou algo assim. E se eu tivesse perguntado em breve, você pensaria que era por pena e diria que não e, em seguida, seu orgulho ficaria no caminho quando você percebesse que não havia outras opções e desistiria da faculdade, ou se tornaria uma stripper, e eu realmente não quero isso. Eu só queria qu—" "Jake, pare!" Diz ela, rindo. Estou divagando como um idiota. A coisa é, eu realmente quero que ela more comigo, mesmo que seja em quartos separados. Eu só quero estar perto dela, o tempo todo, de qualquer maneira que eu puder. Pra sempre. "Tem certeza?" Ela pergunta com cautela. "Mais certo do que qualquer coisa, prometo." "Tudo bem." Ela diz, sorrindo. "Tudo bem? Tipo tudo bem, você vai morar comigo?" Estou muito esperançoso, um enorme sorriso aparece em meu rosto. Ela acena com a cabeça algumas vezes, sorrindo de volta.


"Você, Mikayla Jones, acabou de fazer-me tão feliz." Eu puxo-a para perto de mim. Ela está montando na minha cintura agora, em seu biquíni. Seguro seu rosto e beijo sua testa, quero fazer mais, mas ela me empurra e se levanta. "Eu tenho muitos planejamentos e decorações a fazer." Diz, caminhando para trás de mim. "Quando podemos ir vê-la?" "Podemos fazer uma viagem amanhã, se você quiser, eu tenho fotos do lugar no meu computador se quiser olhar." "Bem, vamos lá então, mostrar-me..." Ela caminha para dentro de casa. "Claro." Digo para ela. "Só... preciso de um minuto." Digo, levantando um dedo. Ela para e olha para mim interrogativamente. Eu aponto para o meu pau. Ela ri alto, balançando a cabeça e caminha através da porta dos fundos. Eu comecei mal.


Capítulo 31 Jake Depois que meu pau se acalmou um pouco, eu vou para o meu quarto para pegar meu Macbook e mostrar-lhe as fotos da minha casa. A nossa casa. Quando chego ao meu quarto, ela já está lá, sentada na cama, ainda em seu biquíni maldito. Eu não olho para ela por muito tempo, porque sei que já estou duro de novo e eu nem sequer a toquei. Ela, nesse biquíni, com tão pouco entre nós, na minha cama. Me mata. Tento manter minha respiração normal e tento não tropeçar nos meus próprios pés, quando ando até a cadeira da minha mesa de estudo. Abro meu macbook e me sento na cadeira, em seguida, viro para lhe dizer um pouco sobre a casa. Quando viro ela está bem na minha frente, meus olhos vão direto para os seus seios, os mamilos estão aparecendo através da parte superior do seu biquíni. Foda-se. Ela se senta no meu colo e viro a cadeira para estarmos de frente para minha mesa novamente. Ela está vestindo praticamente nada e eu estou com a calça do treino, o material é tão fino que eu tenho certeza que nós podemos sentir um ao outro. Ela solta um gemido estrangulado, enquanto tenta ficar mais confortável no meu colo. Em cima do meu pau. Descanso meu queixo no seu ombro e começo a pressionar os botões do meu macbook, para lhe mostrar as fotos. Seu cabelo cheira a rosas, sempre cheira a rosas. Corro o meu nariz em toda a sua mandíbula, sentindo seu cheiro. Ela suspira e se move em cima de mim, gemendo tão baixinho que eu não escutaria se não fosse o único som no quarto.


Tenho que limpar minha garganta algumas vezes antes de falar alguma coisa. "Então, esta é a casa do lado de fora..." Eu começo, me esforçando para manter minha mente aonde está indo. "Uhuh." Diz, mas seus olhos estão fechados e ela está respirando pesadamente. A minha boca fica seca. Eu passo para a próxima imagem. "E esta é a cozinha..." "Mmhmm." Seus olhos ainda estão fechados, os lábios entreabertos, quase ofegante. Ela está se movendo em cima de mim, tão lentamente. Eu passo para a próxima. "E essa é—" Minhas palavras são cortadas quando ela pega a minha mão e leva para o seu estômago, mais e mais até que esteja em seu biquíni, estou tocando-a. "Foda-se." Solto um grunhido em seu ombro, enquanto ela começa a se esfregar nos meus dedos. Meu pau está tão duro, que eu poderia balançá-lo e bater um *home run. Ela começa a gemer e se mover, eu posso sentir sua umidade nos meus dedos. Começo a beijar seu pescoço, mas ela se levanta abruptamente. Olho para ela confuso. Então ela se vira e senta-se de novo, de frente para mim, em minha cadeira. Ela está beijando meu pescoço e tentando puxar a minha camisa, ao mesmo tempo, se esfregando em mim, e eu estou tão perto que não posso lidar com isso. Estou no meu limite e substituo suas mãos. *No beisebol, home run (denotado HR) é uma rebatida na qual o rebatedor é capaz de circular todas as bases, terminando na casa base e anotando uma corrida (junto com uma corrida anotada por cada corredor que já estava em base), com nenhum erro cometido pelo time defensivo na jogada que resultou no batedor-corredor avançando bases extras. O feito é geralmente conseguido rebatendo a bola sobre a cerca do campo externo entre os postes de falta, sem que ela antes toque o chão.


Tiro a minha camisa e ela coloca o meu boné de volta, para trás. "Mantenha isso." Diz com uma voz rouca. Merda. Nós olhamos um para o outro por um minuto antes que ela comece a correr as mãos sobre o meu peitoral, levando-me em suas mãos delicadas. Minhas mãos se deslocam de sua cintura, para mais alto, até que meus dedos estejam na parte inferior dos seus seios. Movo mais para cima e esfrego seus mamilos, através do tecido fino do seu biquíni. Ela geme e sua cabeça se inclina para trás, dando-me acesso perfeito para o seu pescoço. Eu levo-a com a minha boca e começo a beijar, lamber e chupar... Movendo mais e mais, até que o mamilo esteja na minha boca e ela está se movendo contra mim, gemendo com cada movimento. Minhas mãos se deslocam para a parte dianteira do seu biquíni, mas ela me impede e abre os olhos. Minha mente está tão tonta com a luxúria, que não tenho nenhuma idéia do que está acontecendo. Ela ainda está segurando minha mão quando sussurra. "Tranque a porta, Jake." Então, eu faço. Nós se levantamos da cadeira e vou até a minha porta, trancando-a. A próxima coisa que sei, é que ela está de joelhos diante de mim, puxando meu pau para fora da calça. "Foda-se, Kayla." Eu não sei se falei essas palavras realmente, mas sei o que ela vai fazer. Pouco antes da sua cabeça se abaixar, eu a impeço. "Você está fazendo isso porque eu lhe pedi para morar comigo, como um tipo de obriga—" Ela ri. "Não, Jake, estou fazendo isso porque eu quero. Porque eu quis por tanto tempo. Porque você bagunça a porra da minha mente e estar perto de você o tempo todo está me deixando louca. E porque eu gosto muito mais do que um monte de você." Em seguida, sua boca está em mim e ao meu redor, há fogos de artifício no quarto e meu coração para de bate, os meus dedos estão em seu cabelo e ela está gemendo, eu estou gemendo, então estou a dois segundos da explosão e tento avisá-la, mas ela não para. Porra. Não pare. E meu mundo fica branco,


em algum lugar os violinos tocam a distância e os anjos choram, ela está tomando tudo, até que acabou e finalmente abro os olhos, para ver olhos castanhos me olhando, lambendo os lábios, e é a coisa mais sexy do caralho que eu já vi em toda a minha maldita vida. Minha boca está tão seca que eu não consigo nem falar. Então ela está de pé e caminha até minha janela, antes que eu consiga perceber o que está acontecendo, ela está a meio caminho para fora. "Espere!" Eu grito, como se tivesse acabado de aprender a falar pela primeira vez. "O que foi?" Ela sorri inocentemente para mim. "Você não pode simplesmente sair." Digo, me colocando de volta na minha calça e caminhar até ela. "Eu tenho que retribuir." "Oh, você vai..." Diz piscando para mim. "Mas não hoje." E então ela está fora da janela, pulando o espaço do telhado e subindo no dela. Isso aconteceu mesmo? Porra.

Mikayla Uma vez que estou no meu quarto, eu subo na cama, fico debaixo das cobertas, e coloco minha mão dentro da calcinha do meu biquíni, o tempo todo pensando no rosto de Jake quando ele veio. Eu amo ele. Tipo, amo, amo ele.


Capítulo 32 Jake Um dia depois de Kayla literalmente, e legitimamente, fundi a minha mente, fomos ver a nossa casa. Ela se apaixonou pela casa imediatamente. Quase tão rapidamente quanto eu me apaixonei por ela. Ela teve a idéia de usar a maior parte do mobiliário da sua família, que tem guardado no armazenamento. Honestamente, eu não poderia me importar menos com o que estava lá dentro. Enquanto ela estava aqui. Tentei várias vezes retribuir, enquanto nós estávamos lá, mas ela não deixou.

Mikayla Jake Andrews é definitivamente digno de desmaiar. Eu deveria escrever um livro sobre ele. Faltam duas semanas até os anos de faculdade começarem e há uma festa na fogueira, em um enorme campo esta noite. É o último encontro antes que todos nós irmos para a faculdade, cerca de 5 escolas diferentes estarão lá. Eu estava um pouco preocupada quando nós discutimos isso, porque mais do que provavelmente significa que James e talvez Megan, que eu ainda não ouvi nada sobre ela, vão estar lá. Jake e seus amigos me asseguraram que ele não vai ser um problema e se for, eles vão chutar a sua bunda. Então é aí que eu me encontro, sentada em um campo enorme, em torno de uma fogueira. Quem quer que fez isso é um gênio. Há uma enorme dança/pegação/seja o que for, em uma das extremidades, um DJ mantém essa área entretida.


Caminhonetes e carros estão estacionados e espalhados por toda parte, muitos têm a sua própria fogueira e música, o nosso grupo é um desses. Todos os amigos de Jake, que ele me garante que eu deveria começar a chamar de nossos amigos, estão aqui, junto com alguns outros. Aquele idiota que ficou me comendo com os olhos está aqui também, ainda é assustador, e ainda me olha desse jeito. Derek, é o seu nome. Jake percebeu, mas não fez nada sobre isso. Ainda. "Ei, Micky!" Logan grita, ele está sentado na parte traseira da caminhonete do Dylan. "Eu tenho a musica perfeita para você." Há um dock para iPod na caminhonete e ele está colocando algumas casões na maior parte da noite, o nosso próprio DJ pessoal. Obviamente, 'Hey Mickey' toca nos alto-falantes. Heidi grita e pula do colo de Dylan, puxando Lucy e eu para dançar com ela no meio do nosso grupo. Nós dançamos como idiotas, porque, vamos ser honestos, todos nós bebemos cerca de duas cervejas e estamos longe de estar completamente bêbados, e isso é bom. A maioria dos nossos movimentos de dança consiste em um tipo de dança de macaco que foi inventada em... 1956. Bons tempos. À medida que a música começa a desacelerar, Heidi para de dançar e me cutuca, inclinando a cabeça para a direção da pista de dança. Eu olho para cima e vejo James andando em minha direção, de cabeça baixa, com as mãos nos bolsos. Até o momento que ele me atinge, a música parou e Jake está sentado em sua cadeira, esperando para fazer um movimento. "Ei, Micky." Diz ele, timidamente, olhando para o chão. Percebo, olhando-o, assim, que foi por isso que eu gostava dele, em primeiro lugar. Quando eu o conheci, ele era o novo garoto tímido, com aquele sotaque texano e a hospitalidade do sul. "Oi, James. Como você está?" Um pequeno sorriso aparece no meu rosto. Sinto-me resolvida. Como se eu já tivesse aceitado isso, porque está. Ele me machucou, mas não pode fazer de novo, e isso é bom, porque eu mudei e já superei isso. Eu realmente superei. E não há nenhum ponto em odiá-lo, porque odiá-lo é muito mais difícil do que amar outra coisa, ou alguém. Ele rir. "Eu já estive melhor." Ele olha para mim, e há tanta tristeza em seus olhos, por um segundo deixo meu coração quebrar por ele, mas só por um segundo.


"Olha..." Ele começa, olhando em volta para os meus amigos, que estão observando cada movimento seu. "Está tudo bem se falarmos em outro lugar?" Vejo cada movimento de Jake com o canto do meu olho. "Eu só acho que talvez devêssemos conversa, dizer adeus ou algo assim. Apenas... um fechamento? Eu acho." Ele olha de volta para o chão. Dirijo um olhar para Jake, pedindo sua permissão. Eu sei que não preciso da sua permissão, mas eu ainda quero. Por respeito a ele, e a nós, ou ao que temos. Ele olha para trás por alguns segundos antes de assentir com a cabeça, quase imperceptivelmente. "Tudo bem." Digo baixinho. James olha para mim, depois para Jake. "Obrigado, cara. Eu vou trazê-la de volta em um minuto. Apenas uma dança." Diz ele para Jake. Ele caminha na minha frente para a pista de dança. Eu me viro para trás e olho para Jake, ele está olhando para nós, mandíbula apertada, os olhos estreitos. Espero por James enquanto ele caminha até o DJ e fala algo em seu ouvido. Quando ele voltar fica de frente para mim, com as mãos levemente descansando em meus quadris. Olho para trás, para Jake, mas ele não está mais nos observando. Descanso minhas mãos em seus braços, deixando claro que não é de forma íntima. O DJ muda a canção. "Bruno Mars?" Pergunto a ele. "É uma espécie de hino nos meus últimos dois meses." Diz ele, suspirando um pouco. É a musica: "When I was your man". Faz sentido. "Como está a Megan?" Eu pergunto. Ele bufa um suspiro.


"Eu não tenho certeza, é melhor você pergunta ao seu novo namorado, mas então você teria que viajar para Los Angeles para fazer isso." Eu olho para ele, com os olhos arregalados, à espera de uma explicação. "Sim, ela conheceu quem ia ser o seu companheiro de quarto na UNC. Eu acho que eles se deram bem, porque dois dias depois, ela arrumou suas coisas e o seguiu." Ele ri, um riso triste. "Eu nem sabia, até dois dias depois que ela saiu." "Uma droga, não é?" Digo, não com malícia, mas mais com compreensão. "Na verdade não." Ele me surpreende. "Eu nunca fui apaixonado por Megan." Ficamos em silêncio por um longo tempo, enquanto a música continua tocando. Seu hino. "Eu realmente sinto muito, Micky. Você foi a melhor coisa que já me aconteceu. Você foi a minha vida." Eu começo a interromper, mas ele me para. "Não, quero dizer, sei que não mostrei isso para você, e vou sempre me odiar por isso. Mas você precisa saber, eu te amei pra caralho. Ainda te amo. Sempre que olho para o meu futuro, sempre vai ter você." Ele faz uma pausa e toma algumas respirações. Estou chorando lágrimas silenciosas. Porque eu sei. Eu sei o que ele está falando, eu sentia isso também. "Quando penso sobre a minha vida..." Ele continua. "Você era a única andando pelo corredor em minha direção, criando os nossos filhos. Eu sempre sorri para mim mesmo quando pensava sobre isso, que era você que ia estar lá para mim todas as noites, quando chegasse em casa depois do trabalho, você em seus estudos, escrevendo seus livros. Algumas crianças, uma casa decente. Era perfeito em minha mente. Você era perfeita. Você é perfeita e eu joguei tudo isso fora, porque sou um babaca, e eu não posso ter de volta." Ele começa a chorar agora. Sua cabeça estar no meu ombro. "Eu não posso ter de volta, porra, e eu não posso ter você de volta, e tudo isso... essa vida que tenho, nada disso vale a pena, não sem você. E eu fodi tudo..." Ele faz uma pausa. Eu empurro o seu corpo de cima de mim.


"Eu tenho que voltar, eles provavelmente estão se perguntando onde eu estou." Ele acena, enxugando as lágrimas com as costas das mãos. "Eu vou levá-la de volta." *** Quando volto para a nossa fogueira, me sento na minha cadeira, um pouco exausta emocionalmente da coisa toda. Logan tem um assento ao meu lado. James olha para ele por um segundo, acena com a cabeça para Logan. "Matthews." Ele cumprimenta. "Idiota." Logan responde. Logan se vira para mim. "Eu tenho uma canção para você, Micky." Ele aperta o controle remoto para o dock e "Everybody Knows" de Dustin Tavella começa a tocar nos alto-falantes. Eu rio de mim mesmo, porque o refrão é sobre um namorado traidor, que é um idiota. Heidi e Lucy se levantam para dançar e James apenas balança a cabeça. "Você é uma espécie de imbecil, Matthews." Ele resmunga para Logan. Logan se inclina para trás em sua cadeira, ajusta suas pernas, colocando um pé no joelho da outra perna, coloca os dedos atrás da cabeça, e diz: "Foda-se, babaca." Causando gargalhadas por toda parte. Eu não deveria rir, mas é engraçado. *** Depois de alguns minutos, eu percebo que Jake não está aqui. Faço uma varredura na multidão procurando por ele e o vejo, conversando com uma garota, uma ridiculamente linda garota. Meu ciúme entra em ação e tento não olhar, mas não posso me parar. Eles estão tão perto um do outro, sem realmente se tocarem. Lentamente, ele levanta a mão para colocar uma mecha do seu cabelo atrás da orelha, ela agarra sua mão e aperta-a por um segundo, sorrindo para ele. Quando ela solta, ele coloca em seu bolso.


Provavelmente para se impedir de arrancar suas roupas e atacá-la na frente de todos. Ter com ela o que não teve comigo. Fecho os olhos e inspiro profundamente. O burburinho do álcool lentamente fazendo seu caminho pelo meu cérebro. "Olha, Marisa está aqui!" Derek o idiota anuncia. A cabeça de todos se viram para Jake e Marisa. Lucy e Heidi olham para mim e eu simplesmente dou de ombros. Porque realmente? Que diabos eu posso fazer? "Foda-se, ela parece mais quente agora do que nunca." Diz Derek. "Se isso é mesmo possível, porra." A dor em meu coração aperta um pouco. "Quem é Marisa?" Eu tenho que saber. "A namorada dele." Derek responde. "Eu não diria que ela é sua namorada. Ou era..." Cam me olha com curiosidade. "Porra, eles estavam apenas começando a obter a sua merda juntos. O que aconteceu?" Derek reflete para si mesmo. "Eles deveriam ir ao baile juntos certo? Lembro-me de toda a escola falando sobre isso, tipo semanas antes." Heidi limpa a garganta: "Ela teve que ir para uma seção de fotos em Nova York, no último minuto." Ela me olha, com um olhar de desculpas no seu rosto. "Isso mesmo!" Derek, idiota. "Merda, o novato a estrela e a supermodelo. É como um casamento feito no céu." E com isso, eu me levanto e vou embora, desse imbecil do Derek, dos amigos de Jake, de Jake, e toda essa porra de noite.


Capítulo 33 Mikayla Estou sentada em um tronco na floresta, chorando como uma menina de 12 anos, porque a minha paixão estúpida gosta de garotas quentes. O que eu esperava? Jake Andrews é outro nível, ele namora com supermodelos. "Hey." Uma voz tímida me cumprimenta. Heidi e Lucy caminham em minha direção. "Então é a namorada de Jake, não é? Ex? Ou o que quer que seja?" Heidi assente. "Jesus, ela não é tão atraente. Ele poderia fazer muito melhor." Eu zombo, minha voz cheia de sarcasmo. Elas riem um pouco. "Pelo menos me digam que ela é estúpida, ou uma pessoa terrivelmente má, ou que ela costumava ser gorda ou algo assim, qualquer coisa." Eu imploro. Lucy é quem diz: "Eu gostaria de poder, Micky, mas a puta tem de tudo. Ela é super inteligente. Tipo, a porra da inteligência de Harvard. Ela é legal com todos. Sempre tem essa aparência de capa de revista de merda e eu a odeio tanto, se eu pudesse acabava com essa cadela para você." Meus olhos se arregalam e uma pequena risada me escapa. Heidi balança a cabeça. "Ela é do tipo bêbada vingativa." "E um pouco louca, também." Eu acrescento. Silêncio enche o ar por alguns minutos.


"Olha." Diz Heidi. "Lucy está certa, ela é realmente uma garota muito legal. Mas ele não gosta dela, não dessa forma, não do jeito que ele gosta de você." Eu acredito nisso por alguns minutos. Ele nunca a mencionou. Nem sequer uma vez. Mas se ela não estivesse fora da cidade naquela noite, ela seria o seu par de formatura, então onde diabos eu estaria? "Estou bem, pessoal. Vocês deveriam voltar para a festa. Eu só preciso de alguns minutos para limpar a minha mente." "Você tem certeza cadela? É a última vez antes de sermos jogados no mundo real. Não deixe que essa merda idiota te derrube... porra." Eu amo a Lucy bêbada. Eu rio e aceno, e elas saem. *** Cinco minutos depois, volto para a clareira em direção à nossa fogueira. Jake está de volta em seu assento e Marisa está lá com ele. Não com ele, mas ela está sentada no nosso círculo, enquanto Derek baba em cima dela. Grande. Volto para a fogueira e sento-me na parte de trás da caminhonete. Eu não tomo o meu lugar ao lado de Jake, ou no seu colo. Logan me entrega uma cerveja e eu aceito. Vejo jake me olhando, mas eu não me importo. Ele nunca mencionou ela, nem uma vez nos últimos 3 meses. Tudo o que eu sou para ele é uma garota estúpida, que ele teve pena e agora não pode livrar-se. E ele tem ex-namoradas supermodelos. E eu preciso de mais cerveja. Logan me corta depois da minha terceira cerveja em dez minutos.


Válido. *** Estou sentada aqui não sei por quanto tempo e posso ver James me observando. Seus amigos, que também foram meus amigos, estão a cerca de 20 metros de nós. Ele pode me ver, eu posso vê-lo. Ele me olha, e eu o vi se levantar e agarrar nada menos do que 15 cervejas nas últimas horas. Ele deve estar bêbado. E ele nunca fica bêbado. Nunca. Sua cabeça cai para frente entre os ombros e ele mal pode sentar-se em linha reta. Este não é ele. Ele vai acabar caindo e nenhum dos seus amigos caras de pau vão cuidar dele, quando acontecer. Eu me levanto e vou em sua direção. Mesmo um idiota como ele merece chegar em casa em segurança. Quando passo por Jake, ele agarra a minha mão, eu me viro e vejo o seu rosto confuso, mas puxo minha mão e marcho para a frente. Eu realmente não sei por que estou tão chateada com ele, tudo que eu sei é que, se ela era o seu par, naquela noite, não há nenhuma maneira que eu sequer conheça Jake Andrews. Fico na frente de James e chuto sua canela suavemente. Ele olha para mim, os olhos quase totalmente vermelhos. Quando me vê, ele se endireita um pouco e tenta agir não tão bêbado. "Mikayla." Diz ele. Surpreendentemente, não age tão bêbado quanto parecia. "Você voltou para mim, baby? Você me perdoou? Por favor, diga que sim." "Não James, eu só—" "Estou tão feliz, bebê, feliz pra caralho." Ele me interrompe enquanto joga os braços em volta de mim, me levantando e me girando no ar. "James, me coloque no chão, merda!" Ele faz, e eu começo a andar para longe, de volta ao meu próprio grupo. Ele me segue.


"Merda, Mick, eu sinto muito. Eu não sei o que diabos... é só esperar, por favor." Paro no meio do caminho, ele me alcança e agarra meu braço, obrigando-me a virar. "Sinto muito, Mikayla. Eu estou tão arrependido." Lágrimas estão escorrendo pelo seu rosto, então ele enxuga- as. "Deus, você é tão bonita, porra, eu te amo tanto." Sua voz é tensa. E, em seguida... Ele enfia a mão no bolso... Pega uma caixa de veludo preta... E começa a ficar de joelhos. No segundo em que vejo a caixa meus olhos se fecham, não posso assistir isso acontecer. Eu não abro meus olhos. Nem quando o sinto se abaixar no chão. Nem quando sinto sua mão segurando a minha. E nem quando o ouço dizer: "Eu perguntei ao seu pai e tudo, eu ia fazer isso um dia depois do baile..."


Capítulo 34 Jake Estou sendo impedido por Logan e Cam, enquanto assisto esse idiota ficar de joelhos, com a porra de um anel em sua mão, segurando a sua mão, pedindo a garota que eu amo para se casar com ele. E eu não posso fazer nada sobre isso. Seus olhos estão fechados, e quando ela abre, diz algo para ele. Ele se levanta limpando a porra do rosto. Ela diz outra coisa e ele olha para o chão, balançando a cabeça, em seguida, eles saem. Eles andam para longe deste lugar. E eu não tenho idéia do que diabos aconteceu. *** São 3 da manhã e ela ainda não está em seu maldito quarto. Eu deveria saber, porque é onde estou, esperando por ela. Como a porra de um cachorro abandonado. Finalmente, ouço uma porta de carro bater e corro para olhar pela janela. Ela paga o taxista e começa a andar em direção a garagem. Ela tem que saber que eu estou aqui, porque as luzes estão acesas. Quando ela abre a porta, faz uma pausa quando me vê, em seguida, passa por mim, como se eu não estivesse aqui. Ela vai para o banheiro, e 5 minutos depois sai de lá, com o seu pijama e se arrasta para a cama. "Você vai se casar com aquele idiota?" Eu pergunto, porque preciso saber, para que eu possa preparar minha cabeça para o momento em que ela quebra meu coração. "Não, Jake, eu não vou."


Obrigado porra. "Então, que porra é essa? Aonde você estava? Não se preocupou em ligar? Você não levou o seu celular. Onde esteve a noite toda, Kayla? Você transou com ele? Pelos velhos tempos? Como um tipo de despedida?" Ela começa a chorar e eu sei que estou sendo um idiota. Eu me acalmo um pouco. "Eu realmente não quero fazer isso, Kayla. Mas eu não sei o que diabos está acontecendo. Você tem que me dizer algo. " "O quê? E você, não tem nada para me dizer?" Ela cospe. "O que você quer dizer?" "Marisa?" Foda-se. "Você não me disse que tinha uma namorada supermodelo, que deveria ser o seu par de formatura. Em vez disso, você acabou comigo. A garota estúpida que o namorado enganava com a sua melhor amiga por dois anos, que ela era tão idiota que nem percebeu. E você teve pena de mim e saiu comigo. Em seguida, a porra da minha família foi assassinada, eu não tinha ninguém, então você ficou preso com uma garota estranha dormindo em sua cama, porra, assumindo a porra da sua vida e você nem pode se livrar de mim, porra." Ela grita. "Ela não é a minha namorada." Eu sussurro. Ela ri com sacarmos. "É isso? Isso é tudo o que você tem a dizer, porra?" Eu começo a falar, mas ela me corta. "Nós conversamos." Diz, exausta. "James e eu, nós conversamos. Isso é tudo. Ele pediu permissão ao meu pai para se casar comigo. Eu não sabia. Queria saber o que meu pai tinha dito a ele, porque eu preciso de uma lembrança dele, deles, da minha família. Porque eu estou começando a esquecê-los..." Sua voz quebra, enquanto as lágrimas fluem e um soluço escapa da sua boca. "Eu sinto que estou começando a esquecê-los, Jake, como se eles estivessem desaparecendo e eu não quero isso. O que a sua mãe fez com este quarto...


para mim, me faz sentir como se eles estivessem aqui comigo. Eu poderia até sentir o cheiro das memórias em meus cobertores e roupas. Mas tudo se vai. As memórias estão desaparecendo e, às vezes..." Ela para, fecha os olhos e respira. "Às vezes, quando fecho meus olhos, não consigo mais vê-los, e eu não quero esquecê-los. Ele me ajudou a lembrar, Jake. Isso é tudo." Sento na cama com ela e puxo sua cabeça para debaixo do meu queixo. "Você nunca vai esquecê-los, Kayla. Eles vão sempre viver em seu coração." Ficamos em silêncio por um longo tempo, enquanto ela chora em silêncio. Quando os sons param e eu acho que ela tinha dormido, ela sussurra: "Jake, quando formos para a sua casa, vou encontrar um emprego, e então eu vou me mudar. Eu não posso ser essa garota destruída mais." Eu não digo nada, porque porra, o que posso dizer? É a última coisa que eu sempre quis.


Capítulo 35 Mikayla Dia da mudança. Seria um eufemismo dizer que as coisas têm sido estranhas entre Jake e eu desde a noite da fogueira. Agora, vamos viver juntos até que eu possa economizar dinheiro suficiente para me mudar. Eu quero dizer-lhe que não é por causa dele, mas por minha causa. Eu não quero sentir como se as nossas circunstâncias são a única razão do que sentimos um pelo outro, se é que ele sente alguma coisa por mim. Eu tinha organizado um caminhão de mudança para levar alguns dos móveis para a casa. Mandy estava lá para supervisionar tudo. Depois de algumas despedidas muito chorosas e um bilhão de "obrigado" da minha parte para Mandy e Nathan, eu fui dizer adeus para Julie. Ela ficou em seu quarto a maior parte do dia. Acho que ela não estava muito feliz com a nossa mudança. Eu tinha ficado muito perto de Julie nos últimos meses. Ela não substituiu Emily, mas chegou bem perto. Eu queria dar-lhe um presente especial, por isso eu lhe escrevi o seu próprio conto de fadas e é até ilustrado. Tratava-se de uma menina que era uma princesa, é claro. Ela usava uma capa, como parte do seu traje, porque ela acreditava que um dia, seria capaz voar e dançar nas nuvens. Seu irmão mais velho, o príncipe, era um super-herói secreto, que salva o mundo e ainda joga basebol, é claro. Seus poderes vêm da sua mão direita. Ele levantava os braços para o céu e o sol descia sobre ele. Sua mão tinha a força de mil homens. A Rainha e o Rei, eram seus pais, também eram heróis, mas não como os outros. Eram do tipo que amavam e cuidavam daqueles que não tinham ninguém para amar e cuidar deles.


Julie adorou a história e, quando Mandy e Nathan viram, eles adoraram também. Agora, estamos no carro. Duas horas de viajem até a casa de Jake. Em silêncio. "Então..." Ele diz, do nada, surpreendendo-me e fazendo-me saltar no meu lugar um pouco. "Julie me mostrou o livro." "Oh sim?" "É lindo, Mikayla, realmente. Você é boa nisso sabia?" Ele diz, sem tirar os olhos da estrada. Mais silêncio. Eu acho que ele não pode aguentar o silêncio mais, porque liga o seu aparelho de som, e conecta bluetooth do carro com o do seu celular. E, em seguida... "You’re insecure Don’t know what for, You’re turning heads when you walk through the do-o-or…" Minha cabeça se vira em sua direção, e os seus olhos estão arregalados, um blush rastejando pelas suas bochechas. "Puta merda!" Eu grito no meio de uma gargalhada. "One Direction, Jake? É mesmo? Que diabos aconteceu com você nas últimas duas semanas?" Ele ri. O tipo de riso despreocupado. E eu senti falta. Eu senti tanta falta. E Deus, eu sinto falta dele. Muito. "Cale a boca!" Ele ri, olhando-me de lado. "Devo ter baixado por engano, ou Juju, ela provavelmente fez isso!"


"O quê? Sua irmã de 8 anos pegou o seu celular e colocou uma musica do One Direction nele? Para quê? Para ela ouvir nos momentos em que você não estar com o seu celular?" Estou rindo muito. Com lágrimas nos olhos. "Eu honestamente não sei como isso chegou aqui. Eu juro." Ele ri novamente. No momento em que chegamos à casa, nós já tínhamos escutado a música mais de 20 vezes, já sei a maioria das palavras. Obrigado, One Direction, por quebrar essa tensão desconfortável. Sempre vou me lembrar dessa música, que me trouxe de volta a pessoa mais importante na minha vida.


Capítulo 36 Mikayla Não é o suficiente que eu tenha que viver e lidar com Jake Andrews. Agora eu tenho que lidar com a faculdade e Jake Andrews. E Jake Andrews, é um outro nível que eu nem sabia que existia. A popularidade dele aqui é altíssima, porque porra, ele é um grande negócio. Eu não posso ir a qualquer lugar com ele sem sermos interrompidos a cada dois minutos. Todo mundo quer um pedaço dele, e eu quero dizer todos. Eu pensei que aquela garota Marisa era quente, ela não é nada em comparação com as mulheres daqui. E eu digo mulheres, porque isso é o que elas são, mulheres, maduras, e mais experiente. Das poucas festas da faculdade que eu experimentei, sei que ele pode ter qualquer garota aqui. E é por isso, que eu escolhi não ir a muitas festas mais. Eu ainda sou tão desajeitada, estúpida, ciumenta e insegura, como a garota que estava naquele hotel. Em nossa casa, ele é o meu Jake, e eu sou a sua Kayla. Nós nos abraçamos, ficamos de mãos dadas, conversamos e rimos. Nós ainda não nos beijamos, e só nós tocamos inocentemente. Por mais difícil que seja, nós temos resistido. No minuto em que saímos dessas portas, é quando nos desligamos. Porque eu não quero ser conhecida como a garota que paira em torno de Jake Andrews, a que ele salvou em uma noite trágica. A que ele cuidou quando ninguém mais fez.


Eu não quero ser a garota que as outras vêem como a concorrência, porque eu já fui essa garota, com James e Megan, e há varias formas de Megan na faculdade. Só que desta vez iria doer muito mais. Porque o que eu sinto por Jake, quando eu me deixei sentir, é mil vezes mais forte do que o que eu sentia por James. O que significa que a dor vai ser mil vezes pior, e acho que o meu coração não possa lidar com mais nenhuma dor. Então, lá fora, no mundo real, eu não me deixo sentir, o amor que tenho por ele. Porque eu realmente, verdadeiramente, profundamente o amo. E estou com medo. Muita assustada. Que eu não seja o suficiente. E que eu nunca iria tê-lo. Meu Jake. *** Ao contrário de como nossa relação terminou, James tem sido um bom rapaz. As vezes quando o vejo em torno do campus, conversamos de vez em quando. Ele é o único pedaço do meu passado, que entende e lembra a minha família do jeito que eu quero. Ele foi uma grande parte da minha vida por quatro anos, ele fez parte da minha família. A parte triste é, que ele ainda me ama. E se sente muito culpado ainda. Garotas cobiçam James quando eu estou com ele, mas não me incomoda. Nem um pouco. Porque sinceramente, James é um cara legal, mas apenas para olhos que nunca caíram sobre Jake foda Andrews. *** Poucos dias depois de chegarmos aqui, eu consegui um emprego em uma locadora de DVD. Sim, elas ainda existem. É um pagamento de merda, mas funciona com a minha agenda e quando não estou ocupada, leio e faço os trabalhos de casa, por isso funciona perfeitamente. Estou guardando o dinheiro que ganho e espero me mudar em breve, para que eu possa começar a trabalhar em encontrar quem eu sou sem Jake. Assim que essa hora chegar, eu vou poder me entregar a ele. Inteiramente. ***


Jake Todo santo dia eu tenho que acordar e vê-la em seus shorts curtos e camisas apertadas, e a sua aparência quente como o inferno de manhã e os olhos cansados castanhos. Todos os dias ela está aqui e eu não posso tê-la. É a porra da coisa mais difícil de se fazer, estar em torno da pessoa que você ama, com tudo o que você tem, e não ser capaz de tê-la. Eu odeio a faculdade. Eu odeio a pressão. Eu odeio o reconhecimento constante de todos, só porque tenho um bom rebate. Eu odeio a sequencia interminável de festas estúpidas da faculdade que eu sou pressionado a ir, eu odeio a atenção de todas as outras garotas quando eu só quero uma. E ela não vai dar essa atenção para mim. Eu odeio as classes estúpidas e os compromissos estúpidos, porque todos eles me mantém longe dela. Eu estou tão perto de jogar essa merda pro ar. Mas eu não posso, porque eu sei que ela não vai me seguir. E nada disso faz sentido sem ela. Às vezes vejo a mesma garota assustada que eu vi quando chegamos à casa dos seus pais naquela noite. Eu odeio que ela tenha que se sentir assim. Eu quero excluir o mundo em torno de nós e ser apenas eu e ela, do jeito que é por trás das portas fechadas. Onde ninguém pode ditar quem nós somos e o que sentimos. Eu só quero ela. Eu só quero a minha Kayla. *** Ocasionalmente, ela vai almoçar com aquele idiota, James. Eu odeio tanto que ele possa lhe dá algo que eu não posso. Ele dá memórias da sua família, e as que eles compartilharam. Eu odeio que a teve e eu nunca pude. Eu odeio que eles compartilharam momentos e eu nunca vou ser capaz. Eu odeio que ele ensinou Emily a andar de bicicleta, e eu nunca vou nem mesmo conhecê-la. Eu odeio que eu nunca vou poder pedir a permissão do seu pai quando eu for propor a ela, porque eu pretendo um dia. Eu odeio que ele a machucou. Mas eu não posso odiá-lo.


Porque o erro dele a trouxe para mim. *** Ela diz que ainda vai se mudar, algo sobre se encontrar sem mim. Eu mantenho minha boca fechada, porque sei que é importante para ela, mas eu simplesmente não entendo. Não entendo por que ela quer se encontrar sem mim, quando eu planejo fazer parte da sua vida. Para sempre. Porque eu a amo pra caramba, tanto que dói.


Capítulo 37 Mikayla A porta da nossa casa se abre e ouço vozes de Logan e Jake. Eu tive que pegar o ônibus para chegar em casa, para que eu pudesse ficar pronta para o trabalho em 15 minutos. "Diga então, idiota." Diz Jake, ele parece chateado. Eu corro para fora do meu quarto, puxando minhas botas em uma perna e saltando com a outra. "Chaves?" Eu digo a Jake, estendendo minha mão. Quando ele me dá as chaves do carro eu olho para Logan, ele tem aquele olhar: o gato que comeu o canário. "Diga-me o que, Logan?" "Não é nada." Ele dá de ombros. "Logan aqui, abriu a sua boca grande e disse à equipe que eu vivo fora do campus na minha própria casa. Então, adivinha? Agora a equipe vai 'se reunir' aqui hoje à noite." Jake diz. "Oh." Digo, isso não é tão ruim. "Eu vou está trabalhando até às 10, mas acho que eu posso passa a noite com Lucy." Digo a ele, dando uma olhada dentro da minha bolsa para ter certeza que tenho tudo. "O quê?" Diz Jake. "Eu não quero que você não esteja aqui, esta é a sua casa também, Kayla. Eu só não quero que as pessoas pensem que esta é uma festa central." "Porra cara, não é um grande negócio." Logan lhe assegura. ***

Jake Ela saiu para o trabalho algumas horas atrás. Usando um vestido cinza e botas de cowboy. Eu fiz ela levar meu carro, para que não precise andar de ônibus. Então eu fiz Logan me ajudar a preparar a festa.


Logan queria uma grande festa. Eu ameacei cancelar tudo quando ele pediu para convidar toda a sua casa de fraternidade. Porra nenhuma. Então é só a equipe, suas garotas e o nosso grupo. Logan organizou alguns barris de cerveja e Lucy e Heidi organizaram a comida. Eu realmente não queria isso. Só queria passar a noite em casa com Kayla. Talvez tentar persuadi-la a deixar-me retribuir. Deus sabe que precisamos fazer algo sobre a tensão nesta casa. Eu não posso nem masturbar, porque acho que ela pode ouvir ou saber de alguma forma. São muitas, e eu quero dizer um monte de duchas frias, porra. Cerca de 2 horas depois que a festa começou, ela entra usando o mesmo vestido cinza e essas botas de cowboy, porra. Parecendo tão quente quanto eu já tenha visto. Os caras se animam e alguns até mesmo falam com ela. Eu vejo como ela reage. Não sei se ela ainda está interessada no que temos. Eu sei como me sinto. E sei que quando ela sair de casa como está planejando, vai levar uma grande parte de mim com ela. Ela dá um aceno tímido e abraça alguns caras. Nada com que eu precise me preocupar. Ela me vê encostado no balcão da cozinha, sorri para mim e vem em minha direção. Eu pego uma cerveja e entrego a ela. "Hey." Diz dando-me um beijo rápido na bochecha e, em seguida, volta para a festa.

Mikayla Eu entro na sala de estar e vejo que Jake está me observando. Ele está encostado na parte de trás do sofá, bebendo uma cerveja, seus olhos nunca deixando os meus.


Eu caminho até ele, fico em sua frente, olhando para cima. Uma de suas mãos vão para a minha cintura. "Eu estou indo para cama, estou exausta. Vejo você de manhã?" Ele acena com a cabeça, em seguida, pega a minha mão e me leva para o meu quarto. Uma vez que estamos lá, ele fecha a porta e olha para mim. "Você precisa trancar a porta, esta noite, Kayla, por favor, ok?" Concordo com a cabeça. Ele se inclina e beija minha testa antes de sair do quarto. Eu tranco a porta assim que ele sai.

Jake Alguns dos caras acabaram dormindo aqui, porque eles estavam muito bêbados para irem para as suas casas. Todos acordaram cedo, provavelmente por causa da nossa programação de treinamento rigoroso. Eu faço o café, algumas torradas e cereais para eles comerem antes de saírem. Eles são todos respeitosos e tranquilos, porque sabem que Kayla mora aqui também. Eles estão sentados na mesa de jantar, mastigando a comida quando Kayla sai do seu quarto, usando o seu pijama, que é um shorts minúsculo e uma regata muito fina. Ela não está usando um sutiã. Seus olhos ainda estão meio fechados e seu cabelo está todo bagunçado. Ela está resmungando algo sob sua respiração, enquanto caminha até a cafeteira. Ela derrama café em uma xícara e preguiçosamente caminha até mim. Ela inclina seu corpo para frente e dar-me um beijo na bochecha.


"Está frio." Ela murmura, ainda meio dormindo. "Uh-huh." Digo, esfregando as mãos para cima e para baixo em seus braços, olhando para os caras, que estão babando em cima dela. "Talvez você devesse colocar mais roupas, Kayla." Soa como um pedido. "Não." Um dos caras diz. "Ela parece bem do jeito que está." Ela grita e se prende em meus braços, eu não posso conter a risada que escapa. Ela se move para que o meu corpo esteja cobrindo-a, mas não antes de beliscar meu mamilo, essa porra dói. "Jake, eu te odeio! Por que você não me disse que tinham pessoas aqui." Diz, movendo-se em torno do meu corpo como um escudo, enquanto caminha de volta para o seu quarto. Uma vez que chegamos lá, ela me empurra para fora da porta, em seguida, fecha na minha cara. "Sortudo, acorda com essa visão todas as manhãs." Diz um deles. "Muito sortudo." Alguém concorda. Eu sorrio para mim mesmo e pego seu café. Bato na sua porta e ela abre um pouco, o rosto corado de vergonha. Entrego-lhe o café e beijo sua bochecha. "Você está linda esta manhã."


Capítulo 38 Jake Ouço a porta da frente se abrir e em seguida se fechar, em seguida, ouço um grito de frustração. Corro para a porta de entrada. Kayla está encharcada, da cabeça aos pés, e cheia de lama. Que porra é essa? "Está chovendo e trovejando lá fora, o que diabos você estava fazendo?" Eu quase grito com ela, como se ela fosse uma criança desobediente. "Eu tinha que chegar em casa. Andei até o ponto de ônibus. Um carro passou e jogou toda essa sujeira e lama em mim. E então um cão veio em minha direção e eu fiquei com medo, corri para o mato e me sujei com mais porra de lama." "Onde diabos estava o seu celular? Você deveria ter me ligado." "Não foi nada demais." Reviro os olhos. Sempre é essa porra de "não foi nada demais". Ela começa a se mover da porta da frente, mas eu impeço-a. "O que você está fazendo? Você não pode andar por essa casa assim, você vai sujar tudo!" Estou rindo agora, porque ela parece tão foda de mal-humorada, é adorável. "Jake." Ela diz o meu nome como um gemido irritado. "O que você quer que eu faça? Tire a minha roupa e ande de calcinha pela casa?" Eu levanto as sobrancelhas para ela. "Não seja um idiota." Diz ela. "O que devo fazer?" "Espere aí." Digo a ela. Eu corro para o banheiro e ligo o chuveiro, certificando-me de que a temperatura esteja correta.


Volto para a porta da frente e jogo-a por cima do meu ombro. Ela grita em surpresa. Quando chegamos ao banheiro, ela começa a se mover pensando que eu ia colocá-la para baixo, em vez disso, vou para debaixo do chuveiro. Completamente vestido. Sapatos e tudo. Ela grita. Eu rio. Então, ela tem a minha camisa em suas mãos e me puxa com ela. Ela ri. Eu grito. Um grito viril embora. Eu não sou a porra de um maricas. Então nós dois estamos rindo. E eu percebo que tem sido um longo tempo desde que nós rimos desse jeito. Ela está olhando para mim e eu estou olhando para ela. Ela quebra o olhar, jogando a cabeça debaixo do chuveiro. Sua cabeça inclinada e a água fluindo sobre o seu rosto e os cabelos. Seus lábios se abrem parcialmente. Percebo agora que estamos em um espaço pequeno, sem ter para onde se mover. E ambos estamos encharcados. E ela é tão gostosa. Minhas mãos automaticamente vão para o seu cabelo, para tentar limpar um pouco da lama. Sua respiração falha quando sente minhas mãos sobre ela. Minutos depois estamos enfrentando um ao outro sob a água, seu corpo contra o meu, porque o espaço no chuveiro não nos dá outra opção. Então ela tira o seu vestido e fica somente de sutiã e calcinha. "Vestido sujo." Ela dá de ombros, me dando uma explicação, depois joga o vestido no chão do banheiro. Limpo minha garganta e tento não olhar para seus seios. Ou as pernas. Tento manter as minhas mãos ao meu lado, para não tocá-la.


Minhas mãos estão em punhos apertados. "Você está todo sujo também." Diz ela, apontando para minhas roupas. Eu olho para baixo e vejo lama na minha camisa e bermuda, por ter carregado-a até aqui. Eu tiro minhas roupas e fico apenas de boxers. Ela pode ver que eu estou duro, mas tenta agir com calma. Eu posso ver seu peito subindo e descendo com sua respiração, e sei que ela está tão excitada como eu estou. Estamos testando um ao outro. Vendo o quão longe podemos levar isso, antes que alguma coisa romper. Mais provável que seja o meu pau. Eu não vou quebrar embora. Preciso ter certeza de que se eu tocá-la, ela vai querer isso. Eu não sei o que diabos ela quer agora. A única coisa que está clara, é que ela vai se mudar. Então eu fico assim, olhando para ela, sem me mover. Ela se vira, ficando de costas para mim e começa a se lavar. Eu fico assisto, sem pudor, porque ela não pode me ver. Meus dedos estão coçando para tocála. Fecho meus olhos com força e sei que o som sai, mas eu não posso me parar. Eu não consigo tirar a imagem de mim empurrando-a contra a parede, rasgando sua calcinha e entrando nela, fora da minha cabeça. Eu imagino os gemidos que ela faria e eu juro que quase venho, só com os pensamentos. Isso é ruim, realmente muito ruim. Quando abro meus olhos, ela está de frente para mim. Ela tira o seu sutiã e meus olhos estão colados em seus seios. Parece que eu tenho 10 anos e esta é a primeira vez que eu vejo um seio. Sua mão escova contra a cabeça do meu pau, bem de leve, mas eu sinto, meu pau sente, e empurro sob seu toque. Eu quase puxo de volta, mas ela fez em primeiro lugar. Em seguida, ela muda a água quente para fria. "Foda-se." Solto um grunhido baixo, saltando para fora do chuveiro. "Você precisa de um banho frio, Jake."


Então ela sai do chuveiro e sai do banheiro. *** No momento em que entro na sala, ela está vestida e sentada no sofá. Ela me ouve entrar. "Hey." Diz, quase tímida. "Eu pedi comida chinesa. Tudo bem?" Ela quer agir como se nada tivesse acontecido. Ótimo. "Hum, sim, na verdade eu vou sair esta noite." Mentira. "Oh." Ela diz surpresa e um pouco confusa. "Sim, eu uh... Eu tenho um encontro." Mentira. Mentira. Mentira. O seu rosto cai e ela olha para o lado, mas posso vê-la engolir e limpar o rosto rapidamente. Eu corro em sua direção tão rápido que quase tropeço no caminho, me agacho em sua frente. "Merda, Kayla. Eu só estava brincando. Eu não vou, sair quero dizer, em um encontro ou qualquer coisa. Eu estava sendo um idiota. Me desculpe, por favor, não chore." Tento limpar suas lágrimas, mas ela empurra minhas mãos. Merda. "Você é um idiota." Diz através de um soluço. "Eu sou." Eu concordo. Fica quieto por alguns minutos, então ela agarra meu rosto com as suas mãos. Garantindo que eu esteja olhando diretamente para ela. "Por favor, Jake. Não faça mais isso." Inclino-me sob seu toque. Ela está mordendo o lábio. Meus olhos vão de seus olhos, até a sua boca e vice-versa. Minha língua sai automaticamente para molhar meus lábios. Seus olhos seguem o movimento.


"Fazer o quê, Kayla?" Porque eu preciso saber. Preciso saber o que ela sente e o que ela quer de mim. Se ela quer ser mais do que isso.

Mikayla Sua língua se lança para fora e passa sob seus lábios, em seguida, lentamente morde o seu lábio inferior e eu vejo como se fosse em câmera lenta. Eu tenho que fechar os olhos e concentrar-me na minha respiração. "Kayla?" Meus olhos se abrem. "Huh?" "Não faça o que, Kayla?" Ele pergunta novamente. Eu penso sobre a sua pergunta. Como se a minha resposta determinasse se eu viveria ou morreria. Olho para ele e vejo a preocupação em seu rosto, eu o amo. Tipo o amo, amo muito. E eu quero que ele saiba disso, mas não ainda. Porque preciso que ele me ame de volta, tudo de mim. "Não machuque o meu coração, Jake." Digo em voz baixa. Sua cabeça se abaixa por um segundo, antes dele se levantar e sentar-se ao meu lado. Ele me toma em seus braços e beija meu templo. "Sinto muito, querida. Eu nunca vou te machucar novamente. Eu prometo."


Capítulo 39 Jake Ela está deitada no sofá, lendo um livro em seu e-reader. Eu deveria estar assistindo *ESPN. Eu não consigo tirar meus olhos de suas pernas. Ela está usando seu pijama padrão, shorts minúsculo e uma regata. Seus pés estão balançando, enrolando os dedos dos pés e esfregando um contra o outro. Seu peito se movendo para cima e para baixo com sua respiração estável. Ela não está usando um sutiã. Posso ver seus mamilos através do tecido. Quero tão ruim ir até ela, para colocá-los na minha boca e prová-los. chupá-los. Lambê-los. Estou tão duro que dói. Ela tem uma mão segurando o livro e a outra em seu estômago, seu dedo mindinho está abaixo do seu short, sua regata está até a cintura. Seu dedo começa a se mover para os lados do short, com as pernas lentamente esfregando juntas. Ela faz um som de gemido. Quero tão ruim estar dentro dela.

Mikayla Eu deveria estar lendo meu livro, mas posso ver Jake me observando. Seu olhar travado nas minhas pernas, minha cintura, meu estômago. Seus olhos ardem de desejo e ele lambe o lábio inferior em seguida, os morde. E é tão gostoso. Eu não consigo parar de olhar para o seu rosto, como ele que não consegue parar de olhar para o meu corpo. *ESPN, sigla para Entertainment and Sports Programming Network (Rede de Programação de Esportes e Entretenimento), é uma rede de TV por assinatura dos Estados Unidos dedicada à transmissão e produção de programas esportivos 24 horas por dia.


Esfrego minhas pernas juntas pensando em como ele me faz sentir, a maneira que ele pode me fazer gozar como ninguém fez antes. Um gemido escapa da minha boca antes que eu possa pará-lo e se eu não estivesse com tanto medo dos meus sentimentos, pediria para ele me foder, agora. Eu vejo como sua mão vai para o seu colo, arrastando-se cada vez mais baixo, até que estejam em sua bermuda. Eu continuo vendo quando ele chega em sua bermuda, pega seu pau em suas mãos, se inclina um pouco na cadeira e ajusta-se. Eu fecho meus olhos, a respiração dentro e para fora, conto até dez, então peço licença e vou para o meu quarto, direto para a minha cama. Uma vez que estou debaixo das cobertas, estou tocando freneticamente lá, e leva apenas segundos antes que a minha libertação venha, porque na minha mente, é as minhas mãos que estão em volta dele, não a dele, e eu estou trazendo-o para a minha entrada. para que eu possa gritar seu nome repetidas vezes. Estou voltando do momento de neblina quando percebo que a minha garganta está arranhada e percebo que eu estava realmente gritando o nome dele, mais e mais. Um segundo depois, ouço o chuveiro sendo ligado.


Capítulo 40 Mikayla "Eu preciso de um novo trabalho de merda e definitivamente preciso comprar um carro." Xingo quando passo pela porta. Logan e Jake estão sentados no sofá assistindo ESPN, mas viram quando ouvem a minha queixa. "Você parece uma merda, Micky." Logan diz. Jake lhe dá um soco no braço, com força. "Obrigado, idiota." Eu digo a Logan. "Você também estaria, se tivesse tido o dia que eu tive." "O que aconteceu?" Jake pergunta, enquanto se levanta para ir até a cozinha. Sento-me no sofá e Jake se senta ao meu lado, me entregando uma cerveja. Tomo um gole, enquanto ele puxa as minhas pernas para o seu colo e tira as minhas botas e meias, depois, lentamente, massageia meus pés. Parece que estou no céu e estou ficando excitada, e se Logan não estivesse sentado logo ali, eu não sei aonde esse momento iria acabar. "Em primeiro lugar." Eu digo. "Hoje no trabalho, algum pervertido fedorento de merda estava convencido de que eu participei de um filme pornô." Faço uma pausa enquanto Logan ri. "Ele tinha o DVD e ficava tentando me mostrar a capa. Não consegui convencê-lo de que eu nunca tinha estado em um filme pornô, e ele continuou empurrando o DVD para que eu colocasse em um aparelho de DVD, para que ele pudesse verificar novamente. Ele era agressivo como o inferno e foi tão desconfortável. Felizmente o meu *TA de uma das minhas aulas estava lá e ele mandou o idiota sair. Meu TA ficou um pouco para ter certeza de que ele não iria voltar." *A assistente de ensino ou assistente do professor ( TA ) é um indivíduo que auxilia a professora ou professor com responsabilidades de ensino. Geralmente tem um salário fixo determinado pelo período do contrato (geralmente um semestre ou um ano acadêmico); no entanto, alunos de graduação e estudantes do ensino médio são, por vezes, não remunerado e, nos EUA e outros países com o sistema de crédito, recebem créditos do curso em troca da sua ajuda. Assistentes de ensino, muitas vezes ajudam o professor principal, administrando os alunos com dificuldades de aprendizagem.


"Que porra é essa?" Jake rosna. "Por que você não me ligou? Quem era o idiota?" Logan ri ainda mais. "Meu celular estava descarregado e—" "Seu celular sempre estar descarregado!" Jake grita. Eu faço um beicinho, porque é verdade, meu celular sempre estar descarregado. "Eu não sabia quem ele era, apenas um idiota que eu nunca tinha visto antes." Jake olha para mim por um momento. Eu olho para trás, até que Logan interrompe meus pensamentos. "E em segundo lugar? Você disse que esse foi o primeiro..." "Algum doido no ônibus lambeu meu cotovelo! Ele lambeu a porra do meu cotovelo. Ele saiu no mesmo ponto e eu juro que pensei que ele ia me seguir até casa. Então eu corri. Por isso que pareço uma merda." Logan rir alto. Eu faço o mesmo. Jake parece chateado. "Não é engraçado, porra, por que você está rindo?" "Vamos, Jake." Digo cutucando ele. "Se isso acontecesse com outra pessoa, estaríamos todos rindo agora." Seus traços relaxam um pouco. "Você está indo comprar um carro o mais rápido possível, Kayla." "Falando em comprar um carro, trouxe a minha roupa suja para a minha favorita garota no mundo." Logan tenta usar o seu sorriso sedutor em mim. Eu olho para ele confusa e rio. "Esse tem que ser o pior dia desde o início dos tempos." Levanto-me e vou para a lavanderia para que eu possa começar, Jake se levanta e bate na parte de trás da cabeça de Logan. "Você tem que parar de fazer essa merda, ela não é sua mãe."


"Eu não me importo." Eu grito, no meio do caminho do corredor. "Faz-me sentir necessária." Logan ri, em seguida, sussurra, ainda alto o suficiente para que eu possa ouvir: "Cara, você deve contar a ela sobre o quanto o seu pau precisa dela." Ouço Logan soltar um grito de dor, antes que a porta da frente se abra. "Apenas leve-a para a festa de hoje à noite tudo bem, Micky? Você está indo certo?" "Sim." Eu grito em resposta. Mentira. A porta da frente se fecha e ouço Jake entra na lavanderia. "Então, nós estamos indo? Para a festa, eu quero dizer." Ele pergunta, girando seu boné para trás. "Você pode, eu não vou." "Mas você acabou de dizer a ele qu—" "Jake, a mente de Logan funciona como uma criança de 5 anos. Ele não aceitaria um não como resposta. Ele nem vai se lembrar se eu vou está lá ou não." Ele se aproxima de mim, tão perto que posso sentir o seu cheiro. "Mas e se eu quiser você lá? E se sou eu quem está perguntando? Você sabe que eu vou saber se você estiver lá ou não." Suas mãos estão na minha cintura, enquanto eu estou pressionada contra a secadora. De repente, a atmosfera mudou. Seu toque provoca arrepios na minha pele e a minha respiração se acelera. Faz muito tempo desde que ele me tocou desse jeito, assim, e eu preciso que ele... Faça alguma coisa. Porque o meu corpo me odeia, e eu me odeio e preciso dele.


Inclino-me contra ele um pouco, meu seios descendo e subindo, ele sabe que é um convite. Sua cabeça mergulha para o meu ombro, seus lábios sobre a minha pele nua. Movendo-se lentamente, simplório, tão foda de lento e suave que é doloroso. Sua língua desliza para fora um pouquinho e ele se move mais acima do meu pescoço, na minha mandíbula, orelha. "Eu ouvir você ontem à noite." Ele sussurra. Foda-se. Sua boca começa a ir mais para baixo, de volta ao meu pescoço, a minha clavícula, seu corpo se inclina para que ele possa beijar a curva dos meus seios. Suas mãos seguem, e vão mais para baixo da minha cintura, para os meus quadris e as minhas coxas, até se depararem com o fundo do meu vestido. Suavemente, e lentamente, como a boca, as mãos começam a subir pela pele nua das minhas coxas sob o vestido. É tão erótico porra, eu estou tão molhada e não disse nem uma palavra ainda. Suas mãos se movem para a minha bunda, tão suavemente que quase gritam com a necessidade. Ele lentamente as move para que seus dedos estejam sob o material da minha calcinha de renda e ele geme em resposta, quando suas mãos seguram minha bunda. Estou ofegante como um cão, minha boca seca, os olhos fechados, sentindo tudo de uma vez. A sua boca está na curva dos meus seios, beijando lentamente em toda parte. Deus, eu quero ele tão foda de ruim, o pensamento me faz gemer alto. Ao mesmo tempo, sua boca está beliscando o material do meu vestido e meu sutiã, e usa os dentes para movê-los para baixo, para que meus seios saiam do vestido. Seus olhos estão cheios de luxúria quando ele olha para mim. Ele geme e inclina sua cabeça, então meu mamilo está em sua boca e ele está agarrando minha bunda com mais força. Está chupando e lambendo como se não se cansasse e eu quero tanto ele. Dentro de mim.


Então suas mãos que estão na minha bunda, se movem para puxar minha calcinha para baixo, até que ela cai no chão e eu possa sentir o ar frio no meu calor úmido. Suas mãos vão para a minha cintura e eu estou sendo colocada sobre o secador, o tempo todo a sua boca não deixou meus seios. Suas palmas vão para a parte interna das minhas coxas e espalha minhas pernas para ele. Ele fica no meio das minhas pernas e posso sentir sua dureza através da sua calça. Nós se esfregamos contra o outro, com a cabeça jogada para trás, meu peito é erguido no ar para ele devorar. Sua boca deixa meus seios e vão mais baixo, beijando meu estômago através do material do meu vestido e eu sei o que ele quer fazer e foda, eu quero que ele faça isso, pra caralho, mas não agora, não assim. Eu seguro sua cabeça com minhas mãos e digo isso a ele. Sua boca volta para os meus seios, ele se afasta um pouco e eu choramingo, mas, em seguida, seus dedos estão dentro de mim. Ele está os movendo, dentro e fora, circulando ao redor, dentro e fora, e eu estou gemendo e gemendo, estou tão perto. Eu posso sentir, sei que estou sendo alta demais, mas não me importo, ele olha para mim e ri, porque ele sabe que eu sou meio escandalosa. Mas sua risada é cortada quando minhas mãos puxam sua calça para baixo, o suficiente para que eu possa pegar o seu pau enorme em minhas mãos. Estou acariciando de cima para baixo e ele está entrando e saindo, eu estou tão molhada e tão foda de excitada, que ele sabe que eu estou prestes a vir, porque seus dedos trabalham mais rápido e eu o sinto endurecer um pouco antes de ambos chegarmos ao nosso prazer. Estamos ofegantes, esperando essa incrível sensação se acalmar. Segurando até o zumbido desaparece. Nós nem sequer nos beijamos. Nós nunca nos beijamos. E quando estamos finalmente calmos, no mesmo tempo exato, nós dois dizemos: "Eu senti falta disso pra caralho."


Capítulo 41 Jake Convenci Kayla de ir à festa comigo e estou tão feliz, porque hoje à noite eu vou ter ela comigo. Vou ser capaz de segurá-la em meus braços e todos vão saber que ela é minha. Ela está usando um vestido verde curto e aquelas botas de cowboy, que são quentes como o inferno. Nós quase não conseguimos sair. Ela tinha que continuar empurrando minhas mãos para longe dela. Quando chegamos à festa, há centenas de pessoas. Eu tenho a minha garota debaixo do meu braço e ela parece feliz, o que me faz feliz pra caralho. Estamos sentados com nossos amigos, na frente de um palco de Karaokê e rindo porque as pessoas pensam que estão cantando bem, mas é tão ruim que fica divertido. Ela está sentada no meu colo, em sua terceira ou quarta cerveja e ela está rindo de alguém no palco. Minhas mãos estão em suas pernas nuas, seus braços em volta do meu pescoço. Meu nariz esfregando ao longo da sua mandíbula, ela treme cada vez que eu faço isso. "Oi, Jake." Oh merda. Eu nem sequer olho para cima, porque já sei quem é e automaticamente aperto Kayla com mais força. Ela está tentando segurar uma risada, mas eu posso sentir seu corpo tremer. "Oi, Lacey." Diz ela, com uma voz melosa. "É Casey." Diz com frustração. Eu recuo, Kayla sente e ri novamente. Meus olhos estão fechados e eu estou enlouquecendo, foda-se, porque esta menina, Casey, ela é louca, e sei que sou um idiota machista mas posso admitir que tenho medo quando ela está tipo, um raio de distancia. A mão de Kayla se levanta e começa a acariciar minha cabeça, como um bebê maldito e isso realmente me ajuda.


Minhas mãos tentando subir mais e mais na sua coxa nua e ela continua empurrando-as. Casey fica com nós por dez minutos completos, fingindo que somos todos melhores amigos de merda, antes de sair e eu possa respirar de novo. O tempo todo que ela esteve aqui, meus olhos nunca se abriram e minha cabeça nunca saiu do pescoço de Kayla. "Ela parecia agradável." Matt, um dos irmãos da fraternidade de Logan menciona. Todo mundo abafa uma risada. "É..." Diz Kayla. "Seu rosto e conversa dizem 'eu sou boa o suficiente', mas seus olhos dizem 'eu tenho oito cadáveres no meu porão!" Todos riem e beijo seu templo, como eu costumava fazer. Eu senti falta dela pra caralho, nunca quero ficar longe dela. Nunca. *** Um cara está acenando para mim do outro lado da sala e não tenho ideia de quem ele seja, então apenas sorrio. Ele me olha sem jeito e depois olha para Kayla no meu colo. "Você o conhece?" Pergunto a Kayla. Ela olha para cima e vejo seu sorriso quando ela o vê. "Eu já volto." Ela se levanta e vai até ele. Ele olha como se quisesse come-la, enquanto ela anda em sua direção e eu estou quase de pé quando Logan segura meu braço, para me puxa de volta para baixo. Quem diabos é esse garoto e da onde ele conhece a minha menina? Minha menina. Balanço minha cabeça com o pensamento. Eu cutuco logan com o joelho. Inclino minha cabeça e Logan olha para eles. Ele sorri. Eu quero dar um soco no seu rosto presunçoso.


"Esse é Phil, ou Will... algo assim." Diz Logan. "E...?" Pergunto, querendo mais informações. "E isso é tudo o que eu sei, por quê? Você está com ciúmes?" Eu olho para ele. "Pare de ser um idiota, você sabe que eu estou fodendo de ciúmes. Quem é ele?" "Você não está autorizado a ficar com ciúmes, pelo que eu sei, ela não é sua namorada, não é?" Ele pergunta isso com as sobrancelhas levantadas, me implorando para dizer algo estúpido. Declarar o meu amor por ela ou algo assim. Ele não vai ouvir nada, não hoje. "Quem é ele, Logan?" Eu não estou no clima para esta merda e ele sabe disso agora. Ele suspira. "Ele é o irmão de Maloney. Eu o vi na sua casa algumas vezes. Ele não é um irmão de fraternidade embora. Ele é tipo... um TA. De medicina ou algo assim. Isso é tudo que eu sei." TA? Eu sou o atleta e ele estudando medicina. Grande. Eu estou fodido. Levanto e me ajusto em uma posição melhor, onde eu possa vê-los. "Não seja um idiota, Jake." Logan avisa, mas eu não me importo. ***

Mikayla Uma garota no canto da sala esteve de olho em Jake a noite inteira. Eu não sei quem ela é, mas isso está me irritando. Estou sentada no colo de Jake quando ela vem para o nosso grupo.


Ela se senta no colo de Matt. Ele fica assustado por um segundo, mas, em seguida, coloca a mão na sua coxa. Esse tempo todo, ela nunca tirou os olhos de Jake. Jake não parece notar, ou ele não se importa. Eu faço. Reparo quero dizer, e me importo. Se ela fosse um cara, eu daria um soco nela, com certeza. Trinta minutos depois da sua tentativa de seduzi-lo do outro lado da sala, eu já tive o suficiente, porra. Eu tento me levantar e sair, mas Jake me mantém no lugar. "Apenas ignore-a." Assim, ele tinha notado. "Você acha que está tudo bem, ela se sentar ali e olhar para você assim? Isso me deixar desconfortável, Jake." Eu sussurro, para que só ele possa ouvir. "Você acha que não há problema em falar com um cara, que eu não sei o que diabos vocês estavam conversando, e o tempo todo ele ficou olhando estupidamente para você, como se quisesse comê-la." Diz ele de volta em silêncio, com raiva em sua voz. "Jake, ele não estav—" "Eu sou um cara Kayla, eu sei o que ele estava pensando." "Jake, quem é a sua amiga?" A vaca pergunta, interrompendo-nos. Eu olho para ela e estreito os olhos. Jake suspira ao meu lado. Eu olho para ele. "Christy, eu estou tentando ter uma conversa com a minha garota aqui." Ele diz para ela, balançando a cabeça. "Eu não sabia que você tinha uma garota." A vaca diz. Ele a ignora e olha para mim, tentando voltar para a nossa conversa.


"Eu só fui lhe agradecer por estar lá hoje. Ele foi o TA que eu lhe falei, e ele me falou sobre um apartamento que está livre no seu prédio e que—" "O quê?" Jake quase grita, então suaviza o tom de voz. "Você quer me dizer que esse idiota esteve no seu trabalho hoje, e agora está dizendo a você sobre um apartamento perto dele?" Eu abro minha boca para dizer algo, mas a vaca interrompe novamente. "Tem alguma coisa errada Jake? Qualquer coisa que eu possa ajudar?" Ela murmura, inocentemente, batendo os cílios para ele. Isso é quando a raiva me consome e algo que eu nunca soube que existia, assume. Eu me levanto. Todos à nossa volta ficam em silêncio, à espera do que está prestes a acontecer. Logan e Jake ficam em pés. Eu caminho até chegar perto dela. Lucy, que eu nem sabia que tinha chegado, está bem próxima de mim. "Pare de olhar desse jeito para ele, porra!" Eu grito, apontando o dedo na cara dela. "Estou bem aqui. Você sabe como desrespeitoso isso é?" Digo, apontando para o meu corpo de cima à baixo. "Sim, você é totalmente puta!" Lucy grita perto de mim. Cam ri e joga o braço em volta dela. "Estou tão cansada de garotas como você pensarem que está tudo bem querer o que não é seu." "Puta!" Lucy grita, ela está bêbada. Eu amo a Lucy bêbada. "Acalme-se, cadela." Cadela? "Cadela?" Lucy e eu repetimos. "Sim." Diz a vaca, levantando-se. "Eu não sou a única que olha para ele, então por que você se importa?" "Porque ele é meu, porra!" Eu rosno. "E se eu ver você olhando para ele de novo, a próxima coisa que você vai ver é o meu punho vindo em direção ao seu rosto! Entendeu?"


"Eu juro por Deus, Micky." Lucy rosna para ela, Cam fingindo abraçá-la de volta, divertindo-se com o seu estado de bêbado. "Eu vou socar essa vadia para você, deixe-me ir, Cam. Deixe-me ir." Ela grita, tentando lutar contra seu aperto. A vaca vai embora e nós todos caímos na gargalhada. Eu não sei como passou de uma briga aquecida a uma coisa hilária, provavelmente, Lucy, e o fato de que estamos todos bêbados. Jake coloca o braço em volta dos meus ombros. "Eu estou tão duro no momento." Diz ele. *** Jake surpreende a todos nós, por ir ao palco do karaokê. Com o microfone na mão, olhando para baixo, blush rastejando em suas bochechas. Ele limpa a garganta e depois fala no microfone. "Isto é humm... isso é para a minha namora—" Ele se cala quando ver meus olhos arregalados, porque eu não sou. Sua namorada, quero dizer, ainda não. E não é justo com ele. Porque eu não estou pronta, mas também não estou pronta para ver ele se envolvendo com qualquer uma. "Hum, eu quero dizer a minha Kayla. Apenas minha Kayla. Apenas minha." Ele tem um pequeno sorriso no rosto e é tão adorável. E então a música começa... E todos nós rimos... Porque é One Direction. Ele começa a música e é tão sexy, porque o seu sotaque está em pleno vigor e quero tanto ele. Realmente quero. Com tudo o que tenho. E espero que um dia, eu possa dar-lhe tudo isso. *** Quando chegamos em casa eu vou direto para o banheiro e começo a me preparar para ir para cama. Ele vem por trás de mim e beija a pele nua do meu ombro, de forma tão leve, por um segundo eu pensei que fosse apenas minha imaginação. "Kayla." Ele está olhando para mim através do espelho. Eu fecho meus olhos. "Mmm?"


Ele vira meu corpo e beija minha testa. Suas mãos vão para minha cintura, e me coloca no balcão, com o queixo apoiado em meu ombro. Ele fica entre minhas pernas, mas não faz nenhum outro movimento. Ele está olhando para mim agora, como se me visse pela primeira vez e as lágrimas começam a reunir em seus olhos. Eu não tenho nenhuma idéia do que ele está pensando ou sentindo, então giro seu boné para trás e tomo o seu rosto em minhas mãos. "O que está acontecendo, Jake?" Ele limpa a garganta e parece distante de mim. "Jake?" Pergunto novamente. Ele fala tão baixinho, que quase não dá para ouvi-lo. "Você, quero dizer, sei que não tenho falado sobre isso, e as coisas mudaram, quero dizer, naquela noite na fogueira... as coisas não têm sido as mesmas com a gente." Ele limpa a garganta novamente. "Você ainda é minha? Você ainda é a minha Kayla?" Eu não sei o que dizer a ele. Eu não sei se sou. Mas sei que eu não quero ser qualquer outra coisa. "Se você ainda me quiser." Eu sussurro. Ele solta um suspiro aliviado. "Eu gosto mais do que um monte de você, muito mais do que um monte." ***

Jake "Durma comigo essa noite?" Eu pergunto-lhe.


"O quê?" Seus olhos se arregalam. Eu rio. "Não desse jeito, apenas dormi. Eu sinto falta de ter você em meus braços. Eu sinto falta pra caralho, Kayla. Eu só quero você perto de mim." "Tudo bem." Diz sorrindo para mim. Ela se senta na beira da cama, ao meu lado. Nós dois estamos um pouco calmos agora, pensando eu acho. Será a primeira vez desde a fogueira que nós estaremos dormindo juntos. "Kayla... eu uh..." Limpo minha garganta. "Eu preciso que você faça algo para mim." "Qualquer coisa." Ela sussurra. "Eu sei que você disse que queria se mudar, você tem suas razões e eu respeito isso." Faço uma pausa e tomo algumas respirações, porque eu não quero parecer com raiva ou chateado, quando disser a próxima parte. "Só... por favor... não more perto desse cara. Eu só... eu não confio nele, e ele quer você—" "Jake—" "Não Kayla, eu sei o quanto você é ingênua quando se trata dessas coisas, mas ele quer, e eu... Eu quero dizer, você—" "Jake, pare. Eu não vou. Eu não faria isso. Eu sei como você se sente e eu não faria isso com você. Eu respeito seus sentimentos e eu nunca faria nada que pudesse fazer você questionar meu." Tomo sua mão na minha e beijo sua palma. Eu vejo como alguns punheteiros olham para ela, e a tratam como uma merda, eu nunca vou entender isso. Eu vou ser o idiota mais sortudo do mundo quando ela finalmente deixa-me amá-la.


Capítulo 42 Jake Abro a porta da frente e ela está sentada à mesa de jantar, com caixa de sapato, um monte de revistas, cola e tesoura, tudo na frente dela. "O que você está fazendo? *Decoupage?" Ela olha para mim com curiosidade e começa a rir. "O quê?" Digo. "Minha mãe passou por uma fase de artesanato, quando ela estava grávida de Ju-ju. Falando sério, o que você está fazendo?" Eu largo a minha bolsa do treino perto da porta e passo por cima dela. Kayla tem um monte de revistas teen na frente dela. Ela está cortando imagens de artistas, Justin Bieber e One Direction, alguns atores daquele filme de vampiro e aquele onde os adolescentes matavam uns aos outros, até sobrar só um. Eu olho para ela por um longo momento. Ela apenas olha para trás. "Você não está indo em uma viagem com a perseguidora da Heidi está?" Pergunto sério. Ela ri. Eu caminho até a geladeira, para pegar uma garrafa de água e caminho de volta para ela. Sento-me na cadeira ao seu lado, ela se levanta e senta-se no meu colo. Ainda não falamos sobre o que aconteceu na noite da festa do Logan. Nós não fizemos nada oficial e ainda não nos beijamos. A parte do beijo está me deixando louco. Todo o resto, eu não me importo. Nós dormimos na minha cama todas as noites e nós gostamos mais do que um monte um do outro, isso é o suficiente para mim, por enquanto, mas não para sempre. Em breve, vamos ter que falar sobre isso. Decoupage palavra de origem francesa “découpage” derivada do verbo “decouper” que significa “para cortar” é usado para revestir desde de pequenas caixas a grandes peças do mobiliário. Basicamente a


decoupage consiste na escolha das gravuras, o recorte, a colagem e por fim o acabamento, para dar a sensação de que a imagem foi pintada na peça.

Coloco minha mão na sua cintura e ela coloca os braços em volta do meu pescoço. Eu beijo seu templo. "Quais são os seus planos para amanhã?" Ela sussurra. "Passar o dia com você?" Ela sorri, mas não atinge seus olhos. "O que está acontecendo, Kayla? Aconteceu alguma coisa?" Ela se levanta do meu colo e senta-se em sua cadeira. Ela pega a tesoura e começa a cortar as revistas novamente. Ela fica quieta, e eu deixo-a assim. Porque eu conheço esse lado dela. Ela está criando coragem para falar. Então eu espero. "É aniversário da Emily amanhã." Ela diz baixinho, colocando a tesoura em cima da mesa em seguida, olha para mim, lágrimas enchendo seus olhos. Merda. Puxo sua cadeira para perto de mim, em seguida, levanto-a e embalo-a como eu costumava fazer. "Nós costumávamos fazer isso, como uma tradição de família. No dia 2 de janeiro de cada ano, nós sentávamos ao redor de caixas como esta." Ela aponta para a caixa de sapato. "Nós colávamos imagens sobre elas, de coisas que nos lembravam daquele ano. Tipo, o que estava fazendo sucesso no momento, atores, filmes, músicas, qualquer coisa. Nós deixávamos uma abertura na parte superior, como uma caixa de correio, e guardávamos na despensa da cozinha. Sempre que alguém fazia alguma coisa que valesse a pena lembrar, era só escrever e colocar em sua caixa. Até mesmo o que não valia a pena lembrar, tipo... eu não sei, qualquer coisa na verdade. Tipo, se alguém te fizesse algo bom, ou te fizesse sorrir. Esses tipos de coisas. Lembrome de um ano eu colocar que vi Emily pegando uma meleca do nariz e comer." Ela ri, um riso triste. "Começamos a fazer isso quando eu tinha uns 5 e Emily se juntou quando estava prestes a ter essa idade também." Lágrimas estão escorrendo pelo seu rosto e eu enxugo-as com os dedos. Tento respirar através do nó na garganta,


porque eu não quero que ela me veja chorando. Eu não quero que ela saiba o quanto meu coração está partido agora. Quanto eu desejo poder corrigir isso, essa dor que ela tem que levar em todos os lugares, todos os dias. "Todos os anos, em nossos aniversários poderíamos abrir a nossa caixa e ler as notas. Era como um ano com surpresas e lembranças de uma vez só. Nós sempre abríamos no jantar e gostávamos de ler um por um. Não importava se levasse horas. Ríamos e chorávamos em cada nota." Ela está calma novamente enquanto se lembra. "Parece ser uma tradição incrível." Eu digo, apertando-lhe com mais força. "Era só para o meu pai, Emily e eu. Minha mãe não tinha uma." Ela continua. Eu tenho que limpar minha garganta. "Por que não?" "Porque, meu pai dizia que a cada dia, devíamos agir como se fosse o aniversário dela. Que ela significava, cuidava e fazia muito por nossa família, que devíamos admirá-la a cada segundo de todos os dias. Papai fez uma caixa especial, feita de plástico. E nós escrevíamos notas para ela, mas havia tantos que ela tinha que lê-los uma vez por semana. Muitos eram do meu pai, apenas lembrando-a do quanto ele amava e a admirava. Algumas de mim e Emily. Nós escrevíamos coisas estúpidas. Tipo, obrigado por lavar o meu uniforme de beisebol, ou o uniforme de dança, ou obrigado por me encorajar, ou ajudar com a minha lição de casa. Ela era uma mulher incrível, e meu pai estava certo. Ela fez tanto por nós. Fico feliz que ela sabia uma vez por semana de como nós nos sentimos." Nós dois estamos chorando agora, sem olhar para o outro, olhando para o passado. Eu, tentando imaginar sua vida. Ela, lembrando. "Mantivemos as caixas dos anos anteriores na garagem. O fogo queimou tudo. Aquele filho da puta tirou tantos anos de amor, memórias e risos." Ela chora, enquanto a raiva a consume. "Eu odeio ele, Jake. Eu o odeio tanto. Por que ele não podia simplesmente deixá-los ir. Meus pais não teriam feito qualquer coisa se ele tivesse os deixado ir. Não é como..." Ela funga e tem que tomar algumas respirações profundas, e eu fico parado esperando que ela continue, porque ela nunca falou disso antes. Ela esteve triste e magoada, mas nunca esteve com raiva. "Não é como se ele tivesse se virado e eles estavam lá, então ele começou a atirar. Foi um tiro de cada, direto na cabeça. Ele devia saber o que estava fazendo."


Ela está chorando sobre mim agora. As lágrimas encharcando minha camisa e eu a seguro. Porque é tudo que posso fazer. Até que as nossas lágrimas param e eu me afasto, para que eu possa olhá-la. Seus grandes olhos castanhos me encaram. "O que posso fazer para ajudar?" Pergunto-lhe. Ela funga mais uma vez e me entrega um monte de revistas. "Pegue isto e corte qualquer coisa que você acha que uma menina de 10 anos gostaria, eu vou fazer um pouco de chá."

Mikayla Quando levo o chá para a mesa, Jake não está lá. "Onde está você?" Eu grito. "Espera, eu vou estar aí em um segundo." Eu sento e espero por ele. "Que tal isso, podemos colar?" Ele me entrega uma foto de mim e nossos amigos, na minha formatura. Eu no meio dele e de Logan, os outros ao nosso redor. Jake tem os braços em volta da minha cintura e os de Logan no meu pescoço. Todo mundo está fazendo caretas estúpidas, olhos cruzados, línguas para fora, orelhas de coelho. Jake e eu estamos apenas olhando um para o outro, com enormes sorrisos patetas. "Eu pensei... não importa, foi uma idéia estúpida." Diz ele, caminhando de volta pelo corredor. Eu o paro, agarrando seu braço. "Jake, foi uma boa idéia." "Sim?" "Sim." Eu tiro a foto de suas mãos. "Acha que ela teria gostado de nós?"


Eu penso sobre isso por um tempo. "Ela teria gostado deles. Você, porém, ela teria amado." Assim como eu amo. ***

Jake Ouço uma batida na porta. Estamos em minha cama e Kayla está em torno de mim. Está perfeito. Há mais uma batida na porta. Kayla geme e se agarra a mim com mais força, eu abraço-a de volta. Ela está tão quente. Mais uma batida. Foda-se. Talvez eu tenha dito em voz alta. Pulo da cama, colocando uma calça e moletom e saio do quarto, deixando Kayla dormir mais um pouco, antes de irmos ao cemitério. Mais uma batida. "Eu estou indo!" Merda. É o idiota do James. Batendo na minha porta. Que porra é essa? "Hey." Ele está olhando para trás de mim. "Ela está dormindo idiota, e está bem. O que você quer?" Ele esfrega a mão em seu rosto. Depois levanta algumas flores que estão na outra mão. "Aqui." Ele me diz. "Hum... obrigado?" Respondo, pegando-as de sua mão.


"Merda." Suas mãos vão para os bolsos da frente. "Isso é tão estranho, porra." "Não me diga." Digo inexpressivo. Ele bufa. Está frio e eu realmente não sei o que diabos ele está fazendo aqui, então começo a fechar a porta. "Espere." Diz ele. Então, eu faço. "Eu sei que é aniversário da Emily hoje. O pai dela... a cada ano em seus aniversários, ele lhes comprava flores. Tulipas para ser exato. Para Emily rosa, Micky ficava com as amarelas e Denise ficava com as vermelhas." Ele está olhando para baixo e balançando a cabeça. Eu estudo ele, com as sobrancelhas arqueadas. Ele olha para cima. "Tulipas, foram... foram as que Kevin entregou acidentalmente a Denise... que... foi por isso..." Ele faz uma pausa. Eu entendo o que ele está dizendo. "Por que você está me dizendo isso?" Pergunto a ele. "Porque, você está com ela agora." Ele dá de ombros. "Você é tudo para ela." Eu aceno com a cabeça, agradecendo-lhe, antes de fechar a porta. Caminho de volta para o quarto, e ela está sentada. Ela vê as flores na minha mão e seus olhos se arregalaram por um segundo, antes de compreender. "De James?" "Sim." Eu suspiro, entregando a ela. "Mas a partir de agora, eles vão ser entregues apenas por mim." Eu beijo seu templo, antes de saltar para o chuveiro.


Capítulo 43 Mikayla Passamos a maior parte da noite fazendo cartões, para colocar na caixa de aniversário de Emily. Algumas coisas eram patetas e engraçadas, e algumas coisas eram sinceras e reais. Jake colocou os seus próprios, ele não me deixou ver o que estava sobre eles. Agora estamos no cemitério. É a primeira vez que estive aqui desde o funeral. Eu sei que deveria visitar mais, mas dói muito. Jake me dá um beijo no templo, em seguida, caminha de volta para a sua caminhonete, dando-me alguns minutos a sós com ela. Eu me sinto um pouco estranha por falar com ninguém, então eu só coloco a caixa em sua lápide e sento-me com ela por um tempo. Antes de sair, eu tiro a carta que escrevi quando Jake tinha adormecido e coloco-a na caixa. *** Querida Emily, Primeiro, eu te amo, e sinto muito a sua falta. Você teria feito 10 anos hoje. Eu acho que é um pouco difícil de escrever sobre coisas que você fez, ou que costumávamos fazer, então vou escrever sobre o que eu iria falar se você ainda estivesse aqui. Eu não sei como as coisas funcionam, mas tenho certeza de que você sabe agora sobre James e Megan, e não se preocupe, eu estou bem. Emily, eu conheci um garoto, e eu me apaixonei. Tão profundamente que dói. Seu nome é Jake, ele é super fofo, e você teria o amado. Vocês todos teriam. O papai meio que já fazia. Ele é absolutamente tudo o que os livros dizem que os garotos deveriam ser. E se você ainda estivesse aqui, eu diria a você, que em seu futuro,


não se contente com nada menos do que um Jake Andrews no mundo. Porque eles existem, e não só em contos de fadas. Eu tenho novos amigos também. Você gostaria Heidi, ela ama Justin Bieber quase tanto quanto você. Todos eles se preocupam comigo. Tipo, realmente se importam comigo. Eles estavam lá para mim quando ninguém mais esteve. Dói saber que você nunca vai ter os sentimentos e experiências que todos devem ter. Tipo quando você se apaixonasse pela primeira vez, ou ter seu coração partido. Você nunca vai ter um primeiro beijo ou o primeiro encontro. A primeira vez que um cara seguraria em sua mão, ou em seus braços. Você nunca vai saber a sensação de dizer a alguém que você o ama, ou lhe ouvir dizendo. O pior, é que você nunca vai saber a sensação de queda. Caindo de tão apaixonada por alguém, e eu não quero dizer amor, quero dizer amor, amor. O tipo de amor dos nossos pais. O amor que é tão imediato, intenso e fácil, parece que todas as forças dos mundos colidem e o destino dá-lhe um empurrão e então você está lá, na frente da pessoa que é parte de você. Tipo, o mundo gira e seu coração explode, você quer tudo ou nada de todo o universo, desde que você possa estar com aquela pessoa o tempo todo, e quando você não está, você só pensa sobre essa pessoa até que sua mente é consumida, e é quase como se estivesse sufocando e se afogando, mas em um bom caminho, porque é o seu amor que está ao seu redor. Deus, eu não posso nem começar a dizer-lhe... Eu só gostaria que você pudesse sentir também. De modo que quando você encontrasse o seu Jake Andrews, você saberia. Você saberia qual é a sensação de estar na frente do seu para sempre. - Kayla ***


Jake Emily, se você é a metade da pessoa que a sua irmã é, eu já te amo muito também. Você é super fofa. Eu teria que trabalhar com o seu pai para afastar todos os caras em seu futuro. Minha irmã Julie, disse que você é uma das pessoas mais engraçadas que ela já conheceu. Isso é muito, considerando que ela me conhece. Ha Ha. 1D são muito melhores do que oJ. Biebs. Não se preocupe com ela. Eu prometo cuidar dela para sempre. Ela é o meu tudo. E eu a amo tanto. Beijos, do seu futuro cunhado (dedos cruzados). ***

Mikayla "Então, há mais alguma coisa que vocês faziam no aniversário dela?" Jake pergunta, enquanto gira a chave na ignição e liga a caminhonete. "Na verdade não, eu quero dizer... Megan... nós costumávamos levá-la para tomar sorvete, e então jantávamos em família, onde líamos as notas da caixa." "Sorvete, então?" Ele sorri para mim, me puxando para mais perto dele no banco e beijando meu templo. Eu sorrio e aceno. *** "Você sente falta dela? Não Emily, quero dizer, Megan? Você pensa sobre ela?"Jake paga o nosso sorvete e nos sentamos em uma cabine da lanchonete.


Eu penso nisso por um segundo. "Sim, e sabe o quê? Eu realmente sinto. Quero dizer, nós éramos melhores amigas desde o quinto grau. Eu sempre pensei que perdê-la seria como perder um membro. Eu acho que, eventualmente, eu teria perdoado ela, como fiz com James. Mas eu não acho que poderia agora, quero dizer, onde diabos ela está? Nem um telefonema, nenhuma mensagem, Facebook, e-mail, nada. Mesmo quando minha família morreu. Nada." "Você perguntou a James? Quero dizer, sobre ela, por que ela não estava lá?" Pergunta ele. "Não, acho que não há realmente uma razão adequada. Você acha?" "Nenhuma." *** Quando estamos dirigindo de volta para casa, vejo um sinal de aluguel na frente de um apartamento e peço para Jake parar, para que eu possa dar uma olhada ao redor. Até agora eu tenho guardado dinheiro o suficiente para os primeiros meses de aluguel. A localização é boa, é perto o suficiente para que eu possa pegar um ônibus, para chegar ao campus e em breve, eu espero ter um carro. O apartamento em si é terrível, mas com alguns móveis e decoração decente, eu poderia ser capaz de torná-lo a minha casa. Faz a casa de Jake parecer com um hotel 5 estrelas. *** Acabamos saindo muito cedo para ir ao cemitério, em seguida, passamos a maior parte do dia na casa dos pais de Jake. São duas horas de carro até lá, e depois de volta, por isso assim que chegamos em casa desabamos na cama. Passamos todas as noites na cama de Jake, desde a festa da fraternidade. Ele ainda não me beijou e eu não sei por quê. Quando saio do banheiro ele está sentado na cama, sem camisa, com os cobertores amontoados em sua cintura. Eu vou para debaixo das cobertas, quando coloco a cabeça no travesseiro, olho para ele. Ele olha para mim e sorri. Mas é um sorriso triste.


Eu tento sorrir de volta mas não consigo, porque estou tentando decifrar esse olhar ferido em seu rosto. Então, eu só olho para ele e ele me olha de volta. Parece muito tempo, nós estamos tentando se comunicar sem falar. Eu não sei o que ele está pensando. Só sei que não é bom. E quase não quero saber. Porque quanto mais eu olho para ele, mais triste o olhar dele fica, até que finalmente, lágrimas começam a encher seus olhos, e ele tem que desviar o olhar. Eu engulo o caroço na minha garganta. Não quero falar. Não quero perguntar a ele o que tem de errado. Porque estou fodendo de medo agora. Que este é o momento em que tudo termina. Que ele me diz que não me quer mais aqui. Ou não me quer em tudo. Há uma dor em meu peito e tento segurar as lágrimas,e os soluços que estão preste a sair. Mas eu me recuso a ouvir suas próximas palavras. Eu não quero ouvi-las, porque assim que elas saírem tudo vai acabar e eu não vou ter mais nada, porra nenhuma. Ele limpa a garganta, e eu fecho meus olhos. Desejando que isso não esteja acontecendo. "O que estamos fazendo?" Ele diz calmamente, eu quase não ouço. Deixo escapar uma respiração, que eu nem sabia que estava segurando. "O quê?" Eu guincho para fora. "Eu sinto muito, Kayla." Diz ele, e dou um passo para fora da cama, com vergonha de estar tão íntima com ele, quando ele disser que o que nós temos, ou o que nunca tivemos, está acabado.


"Woah, onde você está indo?" Diz, me segurando. "Precisamos conversar sobre isso." Entro em pânico e saio do seu alcance. "Eu não posso." Meus olhos ainda estão fechados, porque eu não quero ver o seu belo rosto. "Eu não quero ouvir isso Jake, por favor. Eu só não quero." Eu estou implorando, enquanto corro para o meu quarto, que é do outro lado do corredor. Ele me segue. "O que está acontecendo?" Ouço sua voz atrás de mim, mas não consigo olhar para ele. "Eu apenas... Eu sinto muito. E sei o que você vai dizer e não quero ouvir isso. Eu só não... eu não posso. Não hoje Jake, por favor." Estou quase sussurrando. "O que você está falando, Kayla?" Suas mãos estão no meu rosto, me puxando para cima, fazendo-me encará-lo, mas meus olhos estão fechados e eu me recuso a olhar. "Kayla! O que você acha que está acontecendo aqui?" "Jake, por favor..." Eu me rendo à dor e caio de joelhos e ele me segue. "Eu não quero ser a garota destruída e desesperada que precisa de você, é por isso que eu precisava encontrar outro lugar para viver, mas eu esperei muito tempo e agora você não me quer aqui e eu sinto muito, eu estou tão, tão triste." Eu sou uma bagunça de soluços, lágrimas estão fluindo tão rapidamente que eu não tenho tempo para enxugá-las. Há uma batida na minha cabeça e meu coração dói pra caralho, eu tenho certeza de que vai romper do meu peito e cair no chão. Estou sentada com os joelhos para cima e meu queixo repousando sobre eles, as mãos ao redor da minha cabeça, apenas esperando que o mundo exterior me deixe em paz por apenas um maldito minuto, para que eu possa reunir forças para me levantar e enfrentá-lo. Eu sento e choro, e mais um pouco, até que nem sei quanto tempo estive sentada lá chorando, e depois o silêncio foi finalmente tomado e as lágrimas secaram, eu finalmente tenho coragem para olhá-lo. E ele está lá, me olhando, esperando. Que esta garota estúpida se acalme, para que ele possa acabar logo com isso. E então eu começo a chorar de novo. "Pare!" Diz ele, com força o suficiente para que eu ouça e faça isso.


"Que porra que eu fiz, para fazer você pensar que eu não quero você aqui? Ou que eu não quero você?" Pergunta ele. Dor e confusão em seu tom. "Deus, Kayla." Ele começa. "Eu mantive minha boca fechada, porque eu sabia que era importante para você. Você, querendo viver por conta própria ou qualquer outra coisa, mas não é o que eu quero. Nem por um maldito segundo. E você deve saber, sem que eu precise dizer uma maldita palavra, você deve sentir isso. Não fui eu que lhe mostrei o que sinto? Não tenho sido claro na maneira como ajo com você? Não sei quanto mais eu poderia ter dito ou feito, sem precisar dizer as palavras." Ele se move, para nos posicionar então estou lhe montando e seus braços estão em volta de mim, como se não pudéssemos ter o suficiente. "Mikayla, era você que queria sair daqui, não eu. Você é a pessoa que quer encontrar outro lugar. Nunca fui eu." Eu não sei como explicar isso a ele. Para que ele entenda que não é por sua causa. Fecho meus olhos e solto um suspiro firme. Quando os abro, olho diretamente em seus olhos azuis profundos. "Quero ter certeza de que eu sou forte o suficiente para viver por conta própria, sem você. Porque desde aquela noite, foi você, só você. Você é meu mundo inteiro e eu preciso aprender a ficar sozinha e ser a minha própria pessoa, e eu não posso fazer isso aqui." "Por que não?" É uma súplica. Seu rosto está tão perto do meu, nossas bocas quase se tocando. Eu quero beijá-lo. Eu olho para os seus lábios, em seguida, de volta para os seus olhos, e ele deve saber o que eu estou pensando, porque lambe seus lábios um pouquinho. Mas eu fecho meus olhos para fugir da tentação, porque não é assim que eu quero que seja o nosso primeiro beijo. "Apenas tente. Por favor?" Ele implora, sua voz embargada. E eu olho para ele. Realmente, verdadeiramente, olho para ele. E me apaixono mais uma vez. "Por favor, Mikayla. Basta tentar até o ano novo. Prometa-me?"


Concordo com a cabeça. Ele me levanta do chão e me leva de volta para a sua cama, onde ele me segura e eu o seguro. "Deus Jake, eu gosto mais do que um monte de você." "Mikayla, passei por essa fase há muito, muito tempo atrás."


Capítulo 44 Jake Passou-se uma semana desde que fomos ao túmulo de Emily e uma semana desde aquela noite em que nós... Eu não sei o que aquela noite foi, mas nos aproximou ainda mais, então eu acho que nós podemos esquecer por um tempo. Além disso, Kayla é uma menininha quando se trata de insetos e roedores. Ela viu um rato e uma barata e exigiu que a nossa casa fosse fumigada das pragas, ou seja lá como é chamado. Aparentemente, temos que ficar fora por duas noites, ela sugeriu que voltássemos para minha casa no fim de semana. Mas eu, sendo o cavalheiro que sou, reservei um fim de semana em um hotel. Não é nada chique, mas é algo diferente e acho que nós precisamos disso. "Eu espero que você não esteja planejando nada muito ousado para esta noite." Ela me cutuca com o cotovelo, enquanto eu levo as nossas malas para a minha caminhonete. "Eu pedi travesseiros extras para o caso." Digo presunçosamente. Ela me encara, olhos esbugalhados quase saindo da sua cabeça, boca aberta em choque, um suspiro legítimo escapa da sua boca. Eu rio tanto da sua reação, eu tenho que parar para recuperar o fôlego. Uma vez que estamos no quarto do hotel, estou me punindo porque eu não trouxe qualquer tipo de álcool. Eu digo a Kayla que vou até o bar do hotel, para ver se consigo encantá-los com a minha boa aparência e o sorriso de 'arrancar calcinhas'. Suas palavras. Definitivamente não são minhas. Ela diz que vai tomar um banho de banheira. Eu digo que eu vou ficar. Ela me empurra para fora da porta.


15 minutos depois, depois de falar com o bar tender do hotel, que é um fã de beisebol, eu estou de volta ao nosso quarto. Ela ainda está no banho quando eu entro no banheiro. "Está se divertindo?" Eu pergunto-lhe, tentando dar uma espiada. Tem tanta espuma que eu não consigo ver nada de qualquer maneira. "Mmhmmm." Ela cantarola de olhos fechados. "Devemos totalmente comprar uma banheira de água quente para sua casa." "Isso totalmente pode ser arranjado." Eu sorrir para ela. "Posso entrar?" "Sim." Ela diz. "Já vou sair de qualquer maneira." E ela faz. Completamente nua e toda molhada, eu fico congelado no lugar com o meu queixo no chão, com os olhos quase saltando para fora da minha cabeça, e minha boca espumando. Puta merda. Instantaneamente. Duro. No momento em que meu cérebro alcança meu pau, ela já está se secando e colocando um roupão. "Espere." Eu tenho 12. Literalmente agindo como se eu nunca tivesse visto uma garota nua antes. Mas sinceramente, nunca foi como a maneira que é com Kayla. Eu tenho que limpar minha garganta mil vezes, para que qualquer coisa sai. "O que você está fazendo?" Quase grito com ela, porque eu sou patético e não tenho controle sobre nada no momento. "Tire isso. Volte a ficar nua. Depressa!" Que merda que eu acabei de dizer? Ela ri de mim, então me empurra para fora do banheiro e tranca a porta. Foda-se.


Eu fico ali, com a cabeça encostada na porta do banheiro, esperando que ela abra e saia, para que eu possa dizer-lhe para ficar nua novamente, como o perseguido que eu sou. Preciso vê-la novamente. Ela abre, ainda vestindo o roupão e eu estou praticamente rasgando-o do seu corpo, ou pelo menos tento. Mas meu cérebro e corpo não funcionam, porque todo o sangue foi levado para o meu pau e ela está rindo de mim. Rindo de mim. Até que ela consegue me afastar e eu me acalmo um pouco, mas na minha cabeça, eu sou aquele garoto de 6 anos que não teve o boneco das Tartarugas Ninja que eu queria, e vou pedir e implorar por isso, até conseguir o que eu quero muito. Porque eu sou um moleque, e preciso vê-la nua. *** Uma vez que eu tenha resolvido um pouco do problema lá em baixo, abro o champanhe e encho os nossos copos com gelo, do jeito que ela gosta, e começamos a beber. Não é muito até que estamos um pouco tontos e falando merda. "Será que você tinha um canguru de estimação, na Austrália?" Eu cuspo minha bebida, porque é uma das coisas mais engraçadas que eu já ouvi. "O quê?" Ela ri. "O que é tão engraçado? Você teve?" Ela pergunta com uma risadinha. "Não." Afirmo categoricamente. "Nós não temos cangurus de estimação. Eles não percorrem as ruas ou quintais, como todo mundo pensa. Na verdade, a única vez que eu vi os cangurus foi no zoológico." "Oh." Ela diz, ainda rindo. "Então, por que todo mundo acha isso? Isso não faz sentido." "Não me diga." "Estou cansada." Diz ela. Droga, agora eu sei que não vai ter brincadeiras essa noite.


"Você está pronta para ir para cama?" Eu pergunto, levanto-me e caminho até a minha mochila, para pegar o carregador do meu celular. "Quase." Ela sussurra atrás de mim. Eu ouço algo suave cair no chão. E quando me viro, o roupão está no chão e ela está usando uma quente lingerie rosa. Tudo de renda. Quase dá para ver através do tecido, em todos os lugares. O rosa fica muito bem contrastado com a sua pele e eu juro por Deus que meu pau está totalmente em linha reta. "Puta merda." Ela solta um riso tímido, o rosto ficando vermelho e escondido por trás da cortina do seu cabelo. Eu lentamente caminho em sua direção, porque seu corpo merece ser admirado lentamente, de cima a baixo. Quando chego a ela, minha boca está seca e tenho certeza que meu pau está armando uma barraca na minha calça, mas eu não olho, porque não consigo tirar a porra dos meus olhos do seu corpo. Quando estou a centímetros dela, tão perto que posso sentir o calor radiante do seu corpo, meus dedos se movem para tocá-la, mas paro a milímetros da sua pele. "Eu não sei o que tocar em primeiro lugar." Digo a ela. Ela fecha os olhos suavemente. "Eu não me importo, Jake. Apenas me toque."

Mikayla E assim ele faz. Ele está em todos os lugares ao mesmo tempo. Suas mãos. Sua boca.


Tudo. Em todos os lugares. Ele me levanta e minhas pernas prendem ao seu redor. Ele geme quando nossas partes colidem e eu posso senti-lo, tenho certeza de que ele pode me sentir também. Ele nos leva para a cama, e me deita lá. Ele se levanta a paira acima de mim e por segundos que se passam como horas ele olha para mim, os olhos sobre o meu corpo e eu estou quase pronta para me cobrir, porque levou toda a minha coragem para usar isto e ficar na sua frente. "Deus, Mikayla. Você é tão linda." Sua boca se levanta de um lado. "É isso que você comprou quan—" Eu aceno. É o que comprei quando fui ao shopping com Julie. "Eu estava fodidamente louco para vê-la." Dou uma risada, enquanto ele tira sua camisa e a calça, ficando apenas de boxers. Quando seu corpo paira sobre o meu, um gemido gutural escapa da minha boca antes que eu possa pará-lo. A sua boca está no meu pescoço e suas mãos estão por todo o lugar, como se ele não pudesse ter o suficiente. Ele olha para mim. Em seguida, inclina-se e coloca o seu peso nos cotovelos. Nossas peças unidas. Minha calcinha de renda e sua boxers são a única barreira. "Por mais que eu ame o que você está vestindo, e que está vestindo para mim, eu prefiro que não tenha nada em seu corpo." Eu aceno com a cabeça e ele entende o que quero dizer. Aos poucos, e sem esforço ele solta o meu sutiã e remove as alças do meu ombro, beijando minha pele. Uma vez que ele está fora, seu corpo paira mais baixo, ele está beijando minha barriga nua e seus dedos curvados em torno da calcinha, ele tem que ser capaz de sentir o quão excitada eu estou, e o quanto preciso dele. Lentamente, muito lentamente, porra, ele começa a puxar minha calcinha para baixo, até que estejam no chão. Ele se senta sobre os calcanhares e me olha.


Seus olhos correndo por todo meu corpo. Seu corpo volta para cama e se deita ao meu lado. De lado para mim. Estou de costas na cama, com a cabeça virada para ele. Sua mão tira o cabelo do meu rosto, então vai para o meu estômago. "Merda, Mikayla. Eu vou me arrepender disso." "Se arrepender do quê?" Suas mãos começam a se movimentar mais e mais. Tão perto. "Eu quero tanto te beijar." Ele olha meus lábios e lambe os dele, antes de voltar a atenção para os meus olhos. "Então, por que não?" "Porque se eu te beijar, então eu vou querer provar tudo de você, e se eu sentir seu gosto, então vou ter que te foder. E quando eu te foder, significa que você vai ser minha. E quando eu fizer você minha, eu quero que seja em nossa cama. Não em um quarto de hotel... Tudo bem? " Puta merda. Estou tão foda excitada, um gemido escapa da minha boca e antes que eu perceba, sua boxers está fora e ele está me puxando para cima dele, eu estou montando ele e meu calor úmido está sobre seu pau, ele me move em seu corpo, mas não está dentro de mim, e é tão intenso que eu acho que vou chorar de prazer. "Deus, Kayla. Eu só quero sentir você." Ele sussurra. Uma mão está na parte de trás do meu pescoço e a outra está segurando minha bunda. Eu quero gritar. É tão bom pra caralho. E eu não posso sequer compreender se estou fazendo algum barulho na realidade ou se os gritos são apenas da minha cabeça. E, em seguida...


Ele inclina a cabeça para frente e leva meu mamilo em sua boca e chupa, passando a língua, oh merda... Ele está empurrando para cima e eu estou indo e voltando. Minha umidade ajudando no movimento. Sua mão aperta a minha bunda, dói de todas as boas maneiras. Eu não sei se meus olhos estão fechados ou se o mundo deixou de existir. O prazer é tão poderoso, que estou tentando adiar porque quero me sentir assim para o resto da minha vida. Sua boca se move dos meus seios e vai para o meu pescoço, eu me abaixo em cima dele, e ele está empurrando para cima e batendo em um ponto que eu não sabia que poderia ser atingido. Agora, eu sei que todos os sons que estavam na minha cabeça, estão em voz alta, na realidade, porque minha garganta está arranhada. "Foda-se, Kayla. Eu estou tão perto." Ele começa a se mover mais rápido em mim e isso é tudo o que preciso. "OH FODA!" Eu grito, enquanto ele geme o som mais delicioso que eu já ouvi, porra. Em algum momento, ele teve respeito suficiente com os outros hóspedes do hotel, ele pega a parte de trás da minha cabeça e puxa meu rosto para seu pescoço, para que ele possa silenciar a maioria dos meus gritos. Eu estou montando em uma onda ofegante e gritando 'Puta merda' o tempo todo. Quando me acalmo o suficiente, ele começa a rir. Sento-me e olho para ele interrogativamente. "Você é tão malditamente alta, Kayla. Jesus, nós precisamos trabalhar nisso."


Capítulo 45 Mikayla PUTA MERDA. Eu sinto pena de todas as garotas que nunca chegaram a experimentar um Jake Andrews, pelo menos uma vez na vida. *** Eu olho para ele com o meu nariz amassado, com um olhar enojado em meu rosto. "Não é como os filmes fazem parecer." Ele está rindo de si mesmo. Estamos jantando no restaurante do hotel e de alguma forma estamos falando sobre clubes de strip, eu não sei como. "Então vocês não estavam sentados em cabines de couro vermelhas, fazendo chover dinheiro?" Ele ri em voz alta, fazendo com que os outros clientes o encarassem. "Não, Kayla, definitivamente não era assim. Mais tipo, poltronas de couro pegajosas, fazendo chover germes." Ele zomba com um tom de nojo. A garçonete para em nossa mesa, sem sequer olhar para mim, com os olhos colados em Jake. "Eu vou querer uma cerveja." Diz Jake calmamente. "E quanto a você, baby? Champanhe com gelo?" Concordo com a cabeça e sorrio. "Traga dois de cada, estamos em lua de mel." Diz para a garçonete, que em seguida, olha para mim como se só agora percebesse que eu estava sentada aqui. Vadia.


*** Depois de algumas bebidas, voltamos para o nosso quarto. "Oh. Meu. Deus." Eu digo. "Aquele cara velho é o meu professor. Ea garota está na minha classe." Eu vejo o casal caminhado em nossa direção, acariciando um ao outro, sem se importa com o mundo. Jake ri. À medida que eles se aproximam, Jake decide ser um idiota e ficar no meio do caminho, para que eles não tenham escolha a não ser parar e olhar. Ele faz isso para ser um idiota. Quando eles param e nos ver, e para mim, é estranho como o inferno. "Oi, Professor Greene." Digo baixinho, olhando para baixo, tentando sorrir, mas não sai completamente porque Jake é um idiota, e isso é tão estranho. "Oh!" O professor parece surpreso. Ele se endireita, passando a mão pelo cabelo. "Olá, senhorita Jones." Ele me olha e, em seguida, para Jake. Seus olhos se arregalam um pouco. "Eu não sabia que Jake Andrews era seu namorado." "Oh, ele não é." Jake fica tenso ao meu lado, então vai embora, caminhando para o nosso quarto. O professor tenta fazer uma conversa estranha, e a aluna tenta se esconder atrás dele. O mais rápido possível nós dizemos adeus e eu caminho de volta para o quarto. Quando abro a porta, ele está saindo do banheiro.


"Eu vou dormi no chão, assim que você escolher se vai ficar com os travesseiros ou os cobertores, qual você vai querer?" Ele nem sequer olha para mim. O quê? "O quê?" "Eu disse—" "Eu sei o que você disse, Jake. Mas nós temos uma cama king size aqui, não é como se não tivéssemos dormido na mesma cama antes. Eu fiz alguma coisa?" "Seja como for, Micky. Basta escolher para que eu possa dormir um pouco. Estou cansado pra caralho." Micky? Ele nunca me chama de Micky. "O que aconteceu? Você nunca me chama Micky." "Bem, talvez eu devesse, não é assim que seus amigos te chamam?" "Jake—" "Bem, se eu não sou seu namorado, e não sou seu amigo, então o que diabos eu sou?" Ele está gritando comigo. "Que porra eu sou para você, Mikayla? Diga-me, por favor, porque você não está deixando essa merda clara!" Eu olho para baixo e murcho por dentro, na esperança que isso não esteja acontecendo. Porque eu preciso dele, tão ruim. E ele me odeia agora.

Jake "Então?" Eu pergunto. "Jake, eu não posso, eu não posso ser mais do que isso, não agora, ainda não." Sua voz falha enquanto as lágrimas se formam em seus olhos. Ela não olha para mim. "Mais do que, Mikayla?" Eu rosno. "Mais do que amigos? Nós somos mais do que amigos e você sabe disso. Você não pode negar isso, todo o lance de


tocar e sentir. Os beijos inocentes e andar de mãos dadas. Você." Eu aponto para ela. "Você senta no meu colo sempre que tiver a chance. E ontem à noite, quando estava montando meu pau? E eu fiz você vir. Isso é a porra que os amigos fazem, Mikayla?" "Jake, isso é besteira, não coloque tudo em mim. Você sabe muito bem que é parcialmente responsável por isso também. Não é só comigo. Nunca foi." "Eu não sou a pessoa que está negando qualquer coisa, Micky." Eu cuspo novamente. "Você é a única que não pode decidir o que diabos nós somos." "Eu não sei." Ela grita, de pé. Sua voz é rouca e lágrimas estão vazando dos seus olhos, antes que ela possa enxugá-las. Ela está mordendo o lábio com tanta força, que vai acabar sangrando. "Eu não sei o que diabos dizer, Jake. Quero dizer, você tem que saber o que eu sinto por você. Você tem que saber que eu..." Ela faz uma pausa. "Saber o que, Mikayla?" "Eu não sei, ok?" Ela começa a andar pelo quarto. "Eu só sei que não podemos estar juntos, não dessa forma. É muito cedo. Eu não estou pronta. Eu não estou pronta para isso." Ela grita mais alto com cada palavra. Ela acalma sua respiração e olha para mim. "Eu só, você sabe como eu me sinto, Jake. Eu só quero você. Só você..."

Mikayla No mesmo instante, ele está correndo até mim e me prendendo contra a parede. Ele me levanta e eu automaticamente coloco minhas pernas em volta da sua cintura. Ele está beijando meu pescoço, minha clavícula. Meu rosto. Em qualquer lugar, menos na minha boca. Eu estou segurando seu cabelo, minha cabeça está jogada para trás para lhe dar melhor acesso ao meu pescoço, estou gemendo e gemendo e eu estou tão molhada, tenho certeza que ele pode sentir o cheiro. Eu quero ele tão ruim. Deus, eu quero ele. Ele me leva para cama e me coloca lá. Seus lábios nunca deixando minha pele. Ele começa a retirar a minha blusa e eu me sento para ajudá-lo a retirá-la. Eu não estou usando um sutiã e meus mamilos estão tão duros que poderiam


cortar um vidro. Estou tão foda de excitada. Ele continua a beijar meu pescoço, enquanto massageia os meus seios suavemente e com paixão. Eu grito em silêncio no ar. Ele se posiciona entre as minhas pernas e eu solto um grito quando começamos a nos mover juntos. Seus lábios descem mais e mais no meu pescoço, até chegarem ao meu seio. Ele começa a beijar meus seios, um após o outro, então mergulha a língua entre eles. Estou prestes a perder o controle, então sua língua está no meu mamilo, sugando suavemente, passando depois para o outro e fazendo o mesmo, lambendo, chupando e mordendo. Minhas mãos estão segurando o edredom debaixo de nós e minha cabeça está se debatendo de um lado para outro, sobre o travesseiro. Eu estou lutando para não chorar em voz alta, o prazer é isso. Fodidamente incrível. Então sua boca vai mais baixo, e mais baixo, sua língua mergulhando em minha barriga e eu sei onde isso vai dar e eu quero que seja assim. Porra. Eu quero chorar por antecipação. Suas mãos vão para a minha calça, enquanto ele lentamente começa a puxá-la para baixo. Minhas mãos vão para o seu cabelo, enquanto eu não tão sutilmente empurro-o ainda mais para baixo, pedindo, implorando por isso, o álcool me deixou mais corajosa. "O que você quer Kayla?" Pergunta ele. "O quê?" Meu cérebro está muito confuso com o calor entre as minhas pernas. "O que você quer?" Eu paro para pensar sobre o que ele está perguntando. "Eu ainda não sei, Jake." Ele se senta, e meu corpo já sente falta dele. "Eu não posso ser o que você quiser." Diz ele, lentamente, se levantando. Eu choramingo internamente para que ele volte. "Eu preciso ser mais do que isso." Diz, apontando o dedo entre ele e eu e nosso estado de luxúria."Você precisa escolher. É tudo ou nada." Eu não posso. Eu não posso escolher. Sento-me e puxo as calças para cima, em seguida, passa minha blusa pela minha cabeça, para me cobrir. Eu começo a soluçar incontrolavelmente. Eu não posso perdê-lo, mas não posso dar-lhe tudo, no entanto, e ele merece tudo. "Eu não posso, Jake."


"O que quer dizer que você não pode? Você não pode escolher? Ou você não pode ficar comigo?" "Sim." "Para qualquer um?" "Já se passaram seis meses de merda, Jake. Seis meses desde que a minha vida virou uma merda." Ele se encolhe com as minhas palavras e eu sei que ele tomou o caminho errado. Não é sobre ele, não em tudo. "Jake, não é isso—" "Pode ser seis meses, ou seis anos de merda, Mikayla. Seu namorado ainda vai ser um idiota, sua melhor amiga ainda vai ser uma puta, e a sua família ainda vai estar morta." Ele cospe. Meus olhos se atiram para o seu e vejo o arrependimento instantaneamente. "Kayla, baby, me desculpe, eu sou um idiota. Eu não deveria ter dito—" "Vá para o inferno, Jake." "Kayla, por favor." Ele está chorando agora, a voz embargada. "Cai fora, Jake!" Eu grito para ele. Ele hesita, mas sai pela porta, fechando-a silenciosamente atrás dele. Eu não o vejo pelo resto da noite.


Capítulo 46 Jake Deixei Kayla sozinha no hotel. Acabei batendo no dormitório de Cam e Dylan. Eles me perguntaram o que aconteceu. Eu os mandei se foderem. Eles me deixaram sozinho. Estou na academia da universidade, levantando pesos para tentar me livrar dessa raiva que estou sentindo. Estou chateado. Estou chateado por que eu estraguei tudo. Que merda, nós dois estragamos tudo. Porque não fui só eu. Ela também. Nós dois dissemos merda que não pode ter volta, e eu acho que é isso. Este é o ponto onde tudo acaba. Eu estou tão zangado porque nunca começou e ela não vai me dar a chance de tentar. Estou sendo um idiota e não estou concentrado no que estou fazendo, acho que acabei colocando os pesos errados na barra porque quando vou levantála, eu não consigo, e estou lutando para tirar a barra de cima do meu peito. "Uou." Ouço, quando alguém vem até mim e coloca a barra de volta na prateleira. James. É claro. "Você está bem, cara?" Pergunta ele. "Eu estou bem, idiota." Ele fica surpreso por um segundo, antes de tira os fones de ouvido e começa enrolá-lo em torno do seu iPod, como se ele estivesse pronto para ter uma longa conversa. Ótimo, era só o que me faltava.


"Eu uhhh..." Ele limpa a garganta. Esse garoto é estranho como o inferno. "Ouvir dizer que você foi ao túmulo de Emily em seu aniversário." Eu olho para ele de lado. "Micky me disse." Afirma. Eu não me importo. Ele toma uma respiração profunda e, em seguida, suspira alto. Eu não digo nada. Apenas me sento no banco e espero que ele continue ou se foda. "Você sabe que eu pedi para Micky se casar comigo, certo?" Oh Deus, eu não posso ter essa conversa com ele, não agora. Eu fico em silêncio. Ele continua: "Eu pedi ao Kevin, o pai dela, eu pedi a sua permissão antes de fazer isso." "Então?" Eu solto, porque eu não sei aonde essa conversa vai, mas eu odeio que estamos tendo. "Ela disse que não, né?" "Sim, ela fez. Esse é o ponto onde eu estou tentando deixar de ser um idiota e deixe-me terminar." Então, eu faço. "Kevin, ele era um cara muito legal. Ele amava suas meninas, mais do que qualquer coisa. Meu pai, ele é uma espécie de idiota, ele é um daqueles pais que você está sempre tentando impressionar, sabe? Como se nada do que você fizesse é o suficiente." Lembro-me do seu pai no dia do funeral. "De qualquer forma, Kevin, ele era diferente, sempre aceitaria você. Suas meninas poderiam ter sido ou feito qualquer coisa e ele sempre as amaria e incentivaria." Espero que ele continue.


"Merda, o que eu estou tentando dizer é que, quando eu pedi-lhe a permissão, ele meio que me olhou estranho por alguns segundos, eu juro que pensei que ele ia dizer que não. Então ele me deu um tapinha no ombro e disse: 'James, ela tem 18 anos, eu não posso pará-lo. Eu acho que é um pouco cedo, mas eu tinha 18 anos quando conheci Denise, então não posso falar nada. Tenho certeza que você vai tomar a decisão certa e ela vai aprender a amá-lo como marido." Ele limpa a garganta. "Eu estava tão feliz porra, ele estava bem com isso, eu nem sequer pensei sobre o que ele disse até mais tarde. Que ela iria "aprender" a amar-me como marido." Ele faz uma pausa, pensando em suas próximas palavras. "Eu entendo agora, Jake, o que ele quis dizer. Ela não deveria ter que aprender a me amar assim, ela só deveria. E de alguma forma, Kevin sabia que ela não fazia. E agora eu vejo... eu vejo, o jeito que ela é com você, o jeito que ela olha para você, era assim que deveria ter sido. Como se eu fosse o único. Você é ele, Jake. Você é tudo isso. O para sempre dela."


Capítulo 47 Mikayla Eu ligo para Lucy me pegar no hotel e me levar para casa. Eu não ouvi nada sobre Jake. Nenhum telefonema. E eu mesmo tive a certeza de que o meu celular estava totalmente carregado. Nada. Eu acho que está tudo acabado entre nós. Quando paramos na nossa garagem, o carro de Logan está lá, e ele está encostado nele. "Idiota." Lucy cumprimenta com um aceno de cabeça. "Ninfomaníaca bizarra." Ele responde, mas ela já está saindo da garagem. "Onde você estava?" Ele me pergunta. "É uma longa história, como ele está?" "Quem?" "Jake". "O quê? Eu não sei." "Ah." Eu tinha certeza de que Jake estaria com ele. "E quanto a Jake?" Pergunta ele, olhando-me com curiosidade. "Hum, nada. O que está acontecendo? O que você está fazendo aqui?" Eu não estou olhando para ele, mas posso senti-lo me olhando. É estranho e desconfortável, por isso, depois de alguns segundos eu olho para ele. Ele ainda está me olhando. Então, nós ficamos lá.


Por segundos, minutos, horas... Quem sabe. Olhando um para o outro. À espera de que um de nós fale em primeiro lugar. Então, finalmente, ele faz. "Uma amiga da minha mãe está vendendo o seu carro, está no seu orçamento. Pensei em levá-la para dá uma olhada." Ele diz isso como uma pergunta. "Ok." Digo em voz baixa. Eu estou com a minha mochila e a de Jake, então as deixo perto da porta da frente, antes de me virar e entrar no carro de Logan. *** "Então, eu vou buscá-lo na quarta-feira e deixá-lo na sua garagem, ok?" Logan pergunta. "Obrigado." Eu ainda estou quieta. Eu não disse muito. Ele não me perguntou nada novamente. É estranho. Deixando-me sem jeito com esse silencioso. Em seguida, uma lágrima cai do meu rosto e eu limpo-a rapidamente. Dirijo um olhar para ele. "Eu o amo, Logan." Eu digo. Porque se não posso dizer a Jake, então alguém precisa saber. Ele olha para mim antes de voltar para a estrada. "Não me diga." Ele não demonstra nenhuma expressão. "Eu acho que está tudo terminado entre nós." Ele balança a cabeça, ainda olhando para frente. "Isso não vai acontecer."


"Ele é tudo para mim, Jake, quero dizer, ele é isso. Ele é o meu felizes para sempre." "Então qual é o problema?" "Eu não posso dar-me a ele." "O que você quer dizer?" "Eu não posso ser quem eu quero para ficar com ele. Eu não posso dar-lhe tudo. Eu ainda estou quebrada e preciso pegar os pedaços de mim e colocá-los juntos novamente. Se eu me entregar a ele, tenho que estar completa. Eu não posso ser a metade da pessoa que eu quero ser." Ele olha para mim. O que parece ser uma vida. "Eu sinto muito, Micky." Diz ele. Eu olho para baixo, porque eu também sinto. Eu estou tão arrependida. "Eu sinto muito, mas acho que você está errada." Ele continua. Meus olhos encaram aos dele. "Jake, ele viu você no seu pior. Ele estava lá quando sua vida mudou e seu coração estava despedaçado. Ele estava lá para ajudá-la a remendar alguns pedaços de volta. Ele viu tudo, Micky. Ele já viu você no seu pior e ainda sim se apaixonou por você. Como, na verdade, o tipo de amor para sempre. E eu sinto muito, porque acho que você está errada. Talvez você não precise ser uma pessoa completa, ou talvez você já seja. Talvez, ele seja isso. Talvez ele seja a outra metade de você."


Capítulo 48 Mikayla Quando voltarmos para a casa, a caminhonete de Jake está na garagem. Estou tateando para abrir a porta e sair antes que o carro pare completamente. Corro para abrir a porta da frente, porque eu realmente preciso vê-lo. Preciso dizer-lhe que eu o amo e que preciso estar com ele. "Jake." Eu grito. "Aqui!" "Onde?" Eu paro perto da porta da frente, tentando ouvir aonde ele está. "Aqui!" Ando pelo corredor e olho por toda parte, ele não está por aqui, então olho no meu quarto. E ele está lá. E o mundo em volta de mim fica preto. As pessoas falam sobre o desgosto como se fosse uma figura de linguagem. Mas a verdade é que é fisicamente possível. Porque eu sinto isso. Sinto cada pedaço único de dor excruciante que vem com ele. E sinto como se tivesse morrido. Mas eu não estou. Eu ainda estou respirando. O que poderia ter sido segundos em que fiquei de pé na porta do meu quarto, literalmente se passou como uma vida. Mas eu não estou morta. Eu só não estou com os olhos abertos. Porque quando os abrir, vou ver uma coisa que eu nunca quis ver. Eu tomo duas respirações profundas para dentro e para fora, contando até dez em minha cabeça.


Quando abro os olhos, vejo o meu quarto. Olho para minha cama, meu edredom e cobertor sumiram. Caixas de papelão espalhadas por todo o quarto, algumas vazias, outras preenchidas com os meus pertences. Jake tem a minha gaveta da cômoda aberta e ele está embalando uma das caixas com as minhas roupas. Acabou. Ele quer que eu saia. Saia. Da sua casa e da sua vida. Minhas pernas começam a se mexer, assim que eu tomo toda a energia que me resta e sento na beira da cama. Eu não olho para ele. Eu não posso vê-lo. Sento-me lá e choro. Lágrimas silenciosas. Minha cabeça inclinada. Mãos segurando o lado do colchão. Ombros caídos. Eu não posso encará-lo. Eu ouço-o embalar mais das minhas coisas, da minha vida. Tudo o que me resta neste mundo, embalados em algumas caixas. E eu choro. Ele sai do quarto. Levando caixas e bolsas com ele. E eu choro. Porque é tudo que posso fazer. Quando você perde absolutamente tudo o que restou em sua vida. A única coisa que você pode fazer é chorar. Eu não lamento. Eu não soluço. Fico apenas em silêncio e deixo as lágrimas caírem.


Porque na minha mente, está passando um filme de merda, de todas as perdas que eu já tive. Cada momento em que eu deveria ter dito a ele. Que ele era a pessoa certa. Ele era o meu príncipe encantado. Meu cavaleiro de armadura brilhante. Meu felizes para sempre. Meu tudo. Então eu sinto, a sua presença na minha frente e estou morrendo de medo de abrir os olhos. Suas mãos são suaves à medida que atingem a minha, levantando-as para colocá-las atrás do seu pescoço. E eu sei o que é isso, é a porra de um adeus que eu não posso tomar. Então, eu não faço nada. Mas, em seguida, suas mãos estão atrás das minhas coxas e ele está me erguendo no ar e eu aperto seu pescoço, enquanto minhas pernas automaticamente enrolam em torno da sua cintura. Ele está nos movendo, andando, com uma mão atrás das minhas costas e a outra por trás da minha cabeça, como se eu fosse a porra de um bebê. Porque eu sou. Eu sou a porra de um bebê e u preciso da minha mãe e do meu pai agora. Eu seguro-o com tanta força, porque eu não quero deixá-lo ir, porque eu não posso. De repente eu sou colocada em algo macio e algo quente está me cobrindo e isso é tão familiar, mas eu não consigo compreender o que é e eu ainda não quero abrir os olhos e encarar a realidade. Os próximos segundos que eu estou aqui, e ele está na minha frente. Seus braços em volta de mim tão apertado, que é difícil respirar. Mas eu respiro, porque eu quero me sentir viva neste momento. Os últimos momentos que temos juntos, eu quero me lembrar de cada pedaço dele. Então eu abro meus olhos e ele está lá. Estamos em sua cama. Debaixo do meu edredom. Cercado por caixas com as minhas coisas.


Ele beija as lágrimas que caíram por todo o meu rosto molhado. Então ele olha para mim, realmente me olha. E então seus lábios estão nos meus, e os meus olhos se fecham, porque a sensação é tão avassaladora. No início, eles não se movem, como se estivéssemos apenas conectados por nossos lábios. Mas, depois de alguns momentos, ele abre-os ligeiramente e nossos lábios começam a se mover. Em uma sinfonia perfeita. Seus braços estão em volta de mim e minhas mãos estão agarrando sua camisa e, em seguida, sua língua pincela contra meus lábios e eu gemo de prazer. Quando nossas línguas se tocam pela primeira vez, eu vejo branco atrás dos meus olhos. E eu sei disso. Minha mãe estava tão certa sobre este momento. Nós estamos segurando um ao outro e estamos beijando, com os lábios e línguas, e tanta paixão que eu não sei se algum de nós está realmente respirando. Jake Andrews estava errado. Ele estava tão errado. Ele não precisava fazer isso para me fazer sua. Eu era sua desde o momento em que ele me pediu para morar aqui com ele. E no momento em que ele segurou minha mão no funeral. No momento em que ele me levou para sua casa, quando eu não tinha mais para onde ir. Eu era sua desde o momento em que ele me segurou, enquanto eu chorava na parte de trás de uma ambulância. Quando ele foi a minha força, quando eu não tinha nenhuma. Eu era sua no momento em que ele limpou a garganta, e eu olhei para ele com lágrimas nos olhos, naquele minúsculo corredor perto dos banheiros daquele restaurante. E eu já sabia, já sabia que quando estávamos no Walmart e eu estava arrumando sua gravata, que foi o segundo exato que eu soube, naquele instante, o intenso sentimento que sentir queria dizer que eu estava em pé na frente do meu para sempre. *** Nós nos beijamos por tanto tempo que os nossos lábios começam a doer. Quando finalmente nos afastamos, olhamos um para o outro. Falar, sem falar. Mas algo precisa ser dito, porque eu não quero passar nem mais um dia sem que ele saiba.


"Jake, eu amo você, mais do que um monte." E então ele me beija de novo, mas desta vez é diferente. Desta vez é menos íntimo e mais apaixonado. Ele mergulha a língua na minha boca, enquanto se posiciona em cima de mim. Seu peso sustentado por seus antebraços. Ele me beija com tanta paixão, que eu quase esqueço que esta é a nossa primeira vez. Sua parte inferior do corpo pressionado contra a minha e sua dureza se movendo contra mim. Seus beijos se deslocam da minha boca e se caminha para a minha mandíbula, e depois meu pescoço e para o meu seio. Estou tentando tirar a sua camisa porque preciso senti-lo, tudo dele. Ele sentase para tirar a camisa e faz o mesmo com a minha. "Eu te quero tanto, Kayla." Ele sussurra em meu pescoço. "Eu sou toda sua." Digo a ele. Porque eu sou. E então ele retribui. Três vezes na verdade, ele retribui, e faz que eu me sinta tão bem, que eu não sei se estou sonhando. Depois da segunda vez, peço-lhe para parar, mas ele continua, com sua boca, sua língua e os dedos, e sei que antes tudo deve ter sido feito errado, porque Jake Andrews sabe. Ele sabe como fazer as coisas malditamente certas. Uma vez que ele está dentro de mim, sinto algo que nunca sentir antes. Porque se eu comparar meus sentimentos por Jake, então eu sei. Eu sei que nunca amei ninguém antes. Nem um pouco. Nem mesmo em tudo.


Capítulo 49 Mikayla *8 anos de Idade*

"Tudo bem, querida. Que história você gostaria de ler?" "Eu quero que você me conte uma história, a minha própria história, por favor, mamãe." Ela sorri para mim. Seus olhos castanhos se amolecem quando vê meu rosto suplicante. "Ok, eu vou lhe contar uma história muito especial. É um conto de fadas, sobre beijar um príncipe." "Eca, mamãe! Beijar é nojento." Ela ri um pouco. Eu não sei por que, eu não acho que é engraçado. "Trata-se de um beijo especial. Você está pronta?" "Sim." Concordo com a cabeça. "Um dia, no futuro, Kayla, você vai conhecer um belo príncipe. Um príncipe tão bonito, ele vai fazer seu coração pular." Eu sorrio, então ela continua. "Cada princesa tem um príncipe para compartilhar os amores e alegrias da vida, e você sabe como é que a princesa sabe qual é o príncipe dela?" "Como mamãe?" "Com o beijo." "Mas como?" "O primeiro beijo com seu príncipe vai mudar a sua vida. Quando seus lábios se tocarem pela primeira vez, você vai sentir com se a Terra parasse de se mover, mas no mesmo instante, o mundo gira ao seu redor. Como fogos de


artifício no céu noturno. Como uma luz brilhante na escuridão. Você vai sentir o seu coração bater mais rápido em seus ouvidos, mas o silêncio vai cercá-la. E quando vocês se separarem e abrirem os olhos, e olharem um para o outro, vão realmente ver um ao outro. Você vai saber que naquele momento, por aquele beijo, que acabou de deixar alguém possuir um pedaço do seu coração, e você vai viver feliz para sempre."


Capítulo 50 Mikayla "Jesus Cristo, Kayla. Onde diabos você estava? Onde está o seu celular?" Suas mãos estão estendidas, me pedindo para entregá-lo a ele. Eu tiro-o da minha bolsa. Está descarregado. Acabei de entrar em casa e todo mundo está aqui. Jake, Logan, Lucy, Cam, Heidi e Dylan. Jake pega o celular da minha mão e vê que está desligado. Ele caminha para o quarto num acesso de raiva, presumivelmente para carregá-lo. Quando ele volta, parece chateado. "Comece a carregar o seu celular do caralho, Kayla. Estou farto desta merda." Ele rosna. "Jake." Logan diz, é um aviso. Eu olho para Jake, ele nunca agiu assim antes. Só uma vez na verdade, quando ele achava que eu e Logan estávamos o traindo. Jake estala os olhos para Logan, em seguida, olha para mim, e suas feições mudam. Ele caminha até mim e toma minhas mãos, estou desconfiada, porque não sei o que diabos está acontecendo. "Sinto muito, querida. Acabei... estávamos tentando ligar para você. Ninguém falou com você hoje?" Olho para ele, com as sobrancelhas franzidas, a confusão toda no meu rosto. Eu olho para o resto na sala e todo mundo está me olhando, esperando. Para quê?


Eu balanço minha cabeça lentamente. Não. "Estou com medo, Jake. O que está acontecendo?" Ele pega a minha mão e me leva para o quarto. Ele me senta na beira da cama e começa a andar pelo quarto. Ele continua olhando para mim, e eu sei que ele está nervoso ou algo assim, como se ele estivesse tentando encontrar as palavras certas para dizer. É como se a conversa estivesse se desenrolando em sua cabeça e ele continua reiniciando-a. Ele abre a boca três ou quatro vezes, mas a mantém fechada, como se mudasse de ideia. Que diabos está acontecendo? "O que diabos está acontecendo? Basta dizer logo. Você está me assustando. É seus pais? Aconteceu alguma coisa? Julie?" "Merda!" Ele continua. "Não querida, merda, me desculpe, eu não queria te assustar. Não, eles estão bem. Não é isso, desculpe querida." "Então o que é? Apenas me diga. Apenas diga logo, por favor." Ele se senta no chão, sobre os calcanhares, na minha frente. Sua cabeça baixa. Suas mãos seguram as minhas, brincando com os anéis em meus dedos. Anéis do casamento e noivado da minha mãe e do meu pai. É sobre eles. Quando ele olha para cima, há lágrimas transbordando em seus olhos. "Eles o pegaram, Kayla. Eles descobriram quem foi o babaca que matou sua família." ***


Eu não deixei o quarto por três dias, e em todo esse tempo Jake esteve ao meu lado, deixando-me apenas quando era absolutamente necessário. Eu odeio isso em mim, esta estúpida garota quebrada. Eu odeio que Jake esteja de volta para ser o cara que tem que me salvar. E eu o odeio. Eu o odeio pra caralho. Christopher Leon. Esse é o nome do babaca. O assassino. O que levou tudo de mim. Não devia me importar que o pegaram. Quero dizer, ele não deve me deixar chateada, porque se eles o têm ou não, não vai trazer a minha família de volta. Aparentemente, ele foi preso invadindo outra casa e o DNA combinou. Nathan, o pai de Jake, tem mantido Jake informado sobre a situação. Ele está mantendo um olhar atento e tendo a certeza que o idiota não vai encontrar quaisquer falhas no sistema, que podem o fazer ter uma pena menor do que ele merece. Um assassino. Os nosso amigos vieram ao redor para ver como eu estava algumas vezes, mas Jake disse que eu não estava pronta para visitas. Mesmo James veio uma vez. Eu até ouvi ele e Jake conversando, um tipo de conversa decente. Sem xingamentos. Sem socos. Nada como uma garota fodida para trazer a paz entre os inimigos. Foi assim, durante três dias, eu chorei e passei por todas as fases de luto mais uma vez, como se eu estivesse revivendo as mortes. A negação, raiva e depressão. Hoje, cheguei à fase final, a aceitação. Eu não ia deixar este idiota arruinar-me, de novo não.


Eu não vou deixar que as pessoas ruins ditem o que deve ser uma boa vida. Jake entra no quarto e faz uma pausa, quando me vê de pé e vestida. Ele tem sido super-cuidadoso comigo, não querendo me empurrar muito longe, ou me sufocar, ou estar muito longe. Ele foi perfeito. Meu namorado perfeito. Ele me olha de lado, um pouco confuso. Eu também estaria. Estou usando uma calça de yoga, uma das suas camisas de beisebol e segurando um bastão. "Hey, baby." Eu caminho até ele e o beijo. Realmente o beijo. Ele beija-me de volta e agarra minha bunda levemente. "Jesus, Kayla. Senti sua falta." Diz, enquanto aprofunda o beijo e me leva para a cama. Eu rio em sua boca. "Jake, tem sido apenas três dias, não três anos." "Eu sei, mas é duro... Eu ia dizer que é duro manter minhas mãos de você, mas acho que vou deixá-lo lá... sim... é apenas duro." Ele diz isso com um sorriso, enquanto empurra contra mim e eu rio em voz alta. "É tão bom ouvir você rir de novo." Diz, enquanto segura meu rosto e olha nos meus olhos. "Eu te amo muito mais do que um monte, você sabe disso, certo?" Concordo com a cabeça. Porque eu sei. Eu sei. E eu o amo muito mais do que um monte também. "Então, por que essa roupa?" Pergunta, lentamente se levantando da cama, e me puxando para cima com ele. "Não que eu não goste. É quente pra caralho ver você vestindo a minha camisa, mas por quê?" "Eu quero que você se arremesse para mim." Eu jogo para ele uma bola de beisebol.


"O quê?" "Você nunca arremessou para mim, eu quero ver se eu posso rebater uma, por favor?" "Você quer que eu arremesse para você, como se você fosse uma criança, ou você quer que eu te desafie?" "Desafie-me." "Ok, então..." Vamos para o nosso pequeno quintal e por uma hora ou algo assim, nós tiramos a minha mente de Christopher babaca Leon. "Ei humm... Mikayla?" Jake diz. Enquanto arremessa uma bola e eu rebato. Jake quase nunca me chama de Mikayla, tipo nunca, então prestando atenção no que ele está prestes a me dizer. "Sim?" Digo, com desconfiança na minha voz. "Humm, eu sei que uhh." Ele limpa a garganta, tira seu boné, passa a mão pelo cabelo, em seguida coloca o boné de novo, para trás. Hábito nervoso. Merda. "Eu sei que você usa o anel de noivado da sua mãe, mas humm... Quero dizer, e se acontecesse, eu quero dizer quando, um cara uh... espero que eu. Quer dizer, o que aconteceria se... quando... esse cara, eu, quiser propor?" Foda-se. De onde é que isso veio? "O que está dizendo, Jake?" Seus olhos se arregalam. "Oh merda, Kayla, não! Eu não estou pedindo a sua mão, merda. Eu estava apenas humm, eu só estava pensando." Suas mãos estão no ar, acenando freneticamente, ele está tentando obter o seu ponto de vista. Eu rio, porque ele está tentando voltar atrás, e é engraçado como o inferno. ***


Pedimos chinês para o jantar e estamos comendo no sofá, assistindo TV. "Eu quero o meu próprio anel." Digo. "Huh?" "Quando você disse que um cara, espero que seja você propor, eu quero o meu próprio anel. Só para você saber." Olho para a minha comida por um segundo, em seguida, olho para ele. Um rubor está rastejando em suas bochechas. Eu continuo: "Eu amo esses anéis, mas é como se fosse deles, sabe? Tipo, representa eles e a sua história. Acho que eu gostaria do meu, para representar o meu conto de fadas, meu príncipe, meu felizes para sempre." Ele sorri. "Ok, então." Em seguida, volta para sua comida. *** Estamos deitados na nossa cama, depois de fazermos amor. Aprendi a atenuar o nível dos meus gritos, o que é difícil, porque nos meses que eu aprendi a gritar mais baixo, Jake aprendeu a conhecer o meu corpo de dentro para fora. Ele me conhece. Tipo, realmente me conhece. "Você quer ir para a audiência, Kayla?" "Você acha que eu deveria?" "Quero dizer, meu pai disse que é um caso aberto e fechado, eu acho que você não precisa estar lá." "Então eu não quero." "Você tem certeza?" "Acho que eu estou farta com o passado, Jake. Acho que só quero o meu futuro." Eu olho para ele, e ele entende. Ele sabe o que quero dizer. Que eu só quero ele.


Capítulo 51 Mikayla Se passou um ano desde que a minha vida mudou. Desde as pessoas que pensei que eu amava me traíram, e as pessoas que amei foram tiradas de mim. Um ano desde que eu estava na frente do meu para sempre. Jake e eu ficamos na casa dos seus pais no fim de semana. Agora, estamos no cemitério. As tulipas vermelhas na mão para o aniversário da minha mãe que é amanhã. Foi Jake que trouxe. Eu não sei como ele sabia, ou como ele se lembrou que era o aniversário da minha mãe, mas ele fez, e é uma das razões que eu o amo tanto, muito mais do que um monte. Andamos de mãos dadas em direção a suas lápides. Há uma figura solitária lá, vestida de preto, óculos de sol, olhando para baixo. Eu não a reconheço a partir deste ponto, mas realmente não estou com vontade de estar compartilhando o espaço com ninguém, então vamos esperar. Quando ela se vira, eu a vejo. Mas não é realmente ela, é como uma sombra do que ela já foi uma vez. Seus longos cabelos loiros agora estão um tom de palha, cortados logo abaixo do seu queixo. Ela perdeu peso em todos os lugares, menos na barriga, porque está enorme, tipo grávida, prestes a dar à luz. Eu aperto a mão de Jake e ele olha para mim. Seu viril rosto bonito, robusto. Aqueles olhos azuis, tão intensos. "É Megan." Eu digo, balançando a cabeça em sua direção. Ele balança a cabeça em entendimento. "Eu vou estar na caminhonete." Ele beija meu templo e vai embora. Quando eu ando até ela, ela deve me sentir chegando, porque olha para mim, então para trás para baixo. Acho que ela quer ir embora, mas não sabe o que


deve fazer, de modo que ela espera, porque de qualquer forma, eu sei que ela estava aqui, tem que significar algo. Certo? Eu estou ao seu lado, sem olhar para ela, e ela não olha para mim. Nós olhamos para as lápides. "Você está grávida?" Eu pergunto. "Sim." Ela sussurra. Sua voz está rouca, como se estivesse chorando, ou tivesse fumado dois maços de cigarro por dia. "Onde está o pai?" "Não sei." "Ele abandonou você?" "Não Mick, quero dizer que eu não sei quem é o pai." Eu limpo minha garganta. "O que você está fazendo aqui?" Eu ainda não olho-a. Ela está olhando para frente. "Os pais adotivos vivem na cidade. Estou aqui até ter o bebê, então vou voltar." Ficamos em silêncio por um momento. "Eu quis dizer, o que você está fazendo aqui no cemitério?" "Oh." Diz em voz baixa. "Eu posso sair se você quiser." Ela se vira para ir embora. "Onde você estava, Megan?" Digo mais alto, porque eu preciso saber por que a minha melhor amiga, nunca se preocupou em entrar em contato comigo por todo o esse ano em que a minha família está morta. "Se passou um ano, onde diabos você esteve?" "Eu achei que você não iria querer me ver."


"Merda, Megan. Esta merda que aconteceu aqui." Eu aceno as mãos para as lápides. "Era maior do que você e eu, era maior do que o drama do ensino médio, e você ter me traído com James. Minha família foi assassinada e eu precisava da minha melhor amiga. Onde diabos você estava?" Eu estou com raiva agora e as minhas palavras mostram isso. Lágrimas começam a cair pelo meu rosto e eu não me preocupo em limpá-las. "Eu não podia." Diz, tão baixinho que eu quase não escuto. "Você não podia? Que diabos isso significa?" "Isso significa que eu não podia enfrentá-la, Mick. Eu simplesmente não podia." "Por quê?" Eu grito. Não me importo em esconder os meus sentimentos mais. "Porque Mick..." Em seguida, ela solta um soluço e cai de joelhos, grávida e tudo. Eu continuo de pé... e espero. "Porque..." Ela continua. "Porque é minha culpa que eles estejam mortos." Meus olhos se arregalam e minha respiração se acelera. "O que significa isso, Megan?" Eu digo com os dentes cerrados. "Isso significa que eu liguei para ele, e disse o que o Chris tinha que fazer. Christopher, eu liguei para ele naquela noite e perguntei-lhe se ele podia roubar o colar que James te deu, no seu aniversário de 18 anos." "O quê?" Não posso acreditar nesta merda. "Ele não foi para matá-los. Ninguém deveria estar em casa. Eu disse a ele para não machucar ninguém. Foda Mick, você tem que acreditar em mim. Ele não deveria fazer mal a ninguém." Eu olho para a frente, as lágrimas caindo rapidamente, meus punhos enrolados. Tantas perguntas malditas e emoções passando pela minha mente. Eu não sei o que dizer, o que perguntar. Eu quero matá-la. "Eu tranzei com ele algumas vezes, Chris quero dizer, eu sabia que ele ia fazer isso por mim. Eu só... quando você nos pegou no restaurante, e James disse que te amava... e apenas me descartou como um pedaço de lixo. Ele não se


importou como eu me sentia. Sinto muito, Mick, por tudo isso, por James. Foda-se, eu me apaixonei por ele. Eu era apaixonada por ele e ele nem sequer se importou, e eu estava tão irritada, porra. Eu o vi pela primeira vez, naquele dia em que nós conhecemos ele. Você se lembra? Ele era o que eu queria. você nem queria um namorado. Você nem queria ele. Eu queria." Ela diz isso, como se tivesse 14 malditos anos de idade. Estou tão consumida pela raiva e mágoa e todas as outras porras de emoções, que eu não consigo ver direito. Tenho que manter meus olhos fechados, para que eu possa manter a minha respiração calma. Eu penso em Jake. "Fui para casa depois disso, depois que você nos pegou. Eu estava esperando que James viesse atrás de mim, mas ele não veio. Ele nem sequer me ligou para ver se eu estava bem. Nada. E então eu vi você." Ela diz, e seu tom está quase com raiva. Como se tivesse o direito de estar chateada. "Vi você fazendo aquela merda na caminhonete de James, e você está rindo, com pessoas que eu nunca tinha visto antes, rindo com você e te ajudando através da sua dor. Eles nem sequer te conheciam, e eles já gostavam de você. E então você estava na porra dos braços de Jake Andrews..." Olho para ela, porque isso não tem nada a ver com Jake e ela não deve nem mesmo estar dizendo o seu nome. "Jake não tem nada a ver com isso. Você nem sabia quem ele era quando nos viu na casa de James." "Isso é besteira, Mick. Todo mundo sabia quem Jake e Logan eram. Eles eram tipo, os caras mais quentes em 15 escolas. Só que você só tinha olhos para o seu namorado perfeito, tão leal, você nem se preocupava em olhar para os outros caras. Só você não sabia quem ele era." Eu vou dar um soco nela, se ela trouxer à tona o nome de Jake de novo. "E foi aí que eu liguei para ele, Mick. Liguei para Chris porque eu queria tirar algo de você, como você me tirou, mas não era para ele matá-los. Eu os amava muito." "Não ouse, porra!" Eu agarro ela. "Não ouse falar sobre a minha família ou no meu namorado. Você não tem nenhum direito de falar os seus nomes ou até mesmo pensar sobre eles, para o resto da porra da sua vida. Você me entendeu?" Eu suspiro, tentando me manter composta, porque eu realmente não quero dar um soco em uma garota grávida. Ao longe eu vejo Jake sair da caminhonete, mas ele espera.


"Você vai me entregar?" Ela pergunta, realmente parecendo preocupada. E é quando eu a vejo, realmente a vejo. "Olhe para você." Eu cuspo. "Quem diabos é você, Megan? Que diabos aconteceu com você? " Eu olho para ela enojada. "Você dormiu com tantos caras, que nem sabe quem é o pai do seu bebê. Você acha que abrir as pernas e ter um cara aleatório, vai fazer eles te amarem? Como James. Cada maldito dia você tem que olhar para si mesmo no espelho. Todo dia você vai viver com a culpa do que fez. De matar meus pais, as pessoas que realmente te amaram. Matar a minha irmã de 9 anos, que queria ser como você. Sabendo que ela nunca vai crescer e ter experiências da vida. Todos os dias você tem que acordar e ser a pessoa que você é, e você tem que viver com isso, e Megan, isso já é castigo o suficiente." E então eu me afasto dela, de tudo isso. E corro para Jake. Que está esperando por mim. Com os braços bem abertos. Como sempre. O meu Príncipe. Meu cavaleiro de armadura brilhante. Meu felizes para sempre.


Epílogo Mikayla Se passaram 6 meses desde a confissão de Megan. A única pessoa que sabe disso é Jake, e foi por que ele me forçou a dizer. Eu acho que é difícil de esconder os sentimentos e emoções, quando você descobre que a sua melhor amiga foi à razão da morte da sua família. Felizmente para mim, Jake era a minha rocha, como sempre. Ele sabia como não me empurrar e sabia não ser distante. Ele sabia exatamente do que eu precisava que ele fosse e eu acho que é por isso que o destino nos juntou. Porque Logan estava certo. Ele é a outra metade de mim. Eu acabei não saindo de casa. Jake e eu começamos o nosso felizes para sempre. Este ano começamos uma nova tradição, fizemos as nossas próprias caixas de aniversário. Decidimos fazer no dia que a minha família morreu. A minha já está cheia de notas, eu o vejo escrever coisas constantemente e colocá-las lá dentro. Eu amo que ele faz isso, mesmo sem saber, me traz uma parte deles todos os dias. E eu o amo. Eu o amo mais do que um monte. Com tudo o que tenho, tudo de mim, cada parte. Eu amo Jake Andrews, o meu próprio príncipe. E eu não posso esperar para contar a nossos filhos o nosso próprio conto de fadas e felizes para sempre.


Logan Se você soubesse sobre o meu passado, você entenderia por que eu não deixo as pessoas ficarem muito perto de mim. As pessoas que deveriam amar nem sempre fazem isso. Às vezes, elas te machucam, fisicamente e emocionalmente. Às vezes, elas apenas te machucam completamente. 19 anos de vida e eu só amei uma pessoa, que é o Dr. Matthews, o meu pai, como a maioria das pessoas conhecem. Ele salvou minha vida, literalmente. Eu só estive perto de amar alguém uma única vez. Ou pelo menos eu pensei que poderia ser amor. Mas eu tinha que matar essa ideia bem rápido, porque a coisa é, você não se apaixona pela garota do seu melhor amigo.


"Para cada ação há uma reação igual ou contrária." Para cada escolha que você faz há recompensas, ou há conseqüências. Foi a minha escolha de ir embora pela primeira vez. E a minha escolha de persegui-la na segunda. Mas às vezes você não tem escolha, e tudo que você tem são as consequências.

"Ser profundamente amado por alguém lhe dá forças, enquanto amar alguém profundamente lhe dá coragem. " A menos que este alguém seja Logan Matthews. Porque amá-lo não me deu forças para ir embora. Não me deu coragem de lutar por ele. E quando tudo acabou, tudo o que me deu foi um coração partido.


Sobre a autora Jay McLean é a autora das séries More, incluindo More Than This, More Than Her, More Than Him and More Than Forever. Incluindo outros: The Road, and Combative Jay é uma ávida leitora e escritora. Quando ela não está fazendo nenhuma dessas coisas, pode ser encontrada correndo atrás dos seus dois filhos pequenos, ou assistindo algum reality show brega. Ela escreve o que gosta de ler, que são livros que podem fazê-la rir, fazê-la sorrir, fazê-la chorar e fazê-la sentir. Você pode acompanhar Jay no Instagram e Twitter @jaymcleanauthor. Você também pode encontrá-la em seu blog www.jaymcleanauthor.com onde você pode se inscrever para obter teasers e atualizações em primeira mão, a sua página no Facebook é www.facebook.com/jaymcleanauthor ou seu grupo de fãs no Facebook: https://www.facebook.com/groups/mores..., ou você pode entrar em contato diretamente com Jay: jay@jaymcleanauthor.com



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