Histórico e Diagnóstico do Conjunto Wetzel

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MARIANA GASPAR PAMELA SCHEFFER RODRIGO CORRÊA

7 AB


Imagem 01: Implantação do conjunto wetzel

INTRODUÇÃO A conjunto arquitetônico Wetzel localiza-se na Rua Visc. de Taunay e com a frente para a Rua Sen. Felipe Schmidt nº 228 no Centro de Joinville, Santa Catarina - Brasil. O edifício atualmente possui área total de 1.335,03 m² em um terreno de até 22.152,91 m², o qual se encontra acima do rio Mathias, um rio canalizado que corta o terreno no extremo norte. Imagem 03: Fachada dos fundos

Fonte: Google Maps Imagem 02: Fachada frontal

Fonte: Google Street View Imagem 04: Fachada frontal

Fonte: Google Street View

IDENTIFICAÇÃO DO BEM O seguinte relatório visa demonstrar a etapa preliminar do projeto de restauração sob três edificações contidas na antiga Fábrica Wetzel. Tal etapa está subdividida de acordo com as instruções do Manual de Prevenção de Projetos de Preservação do Patrimônio Cultural, sendo elas definidas por: identificação do bem, pesquisa histórica, levantamento físico, análise topológica, prospecção arquitetônica e estrutural.

Fonte: Google Street View


Fonte: AHJ, acervo de mapas da cidade de Joinville, demarcação dos autores, 2017

Imagem 06: Evolução urbana de Joinville 1860 - 2011

wetzel

Imagem 05: Mapa da Colônia de Dona Francisca 1860, autoria de Friendrich Heeren. Demarcação dos lotes coloniais e principais ruas

Fonte: IPPUJ

PESQUISA HISTÓRICA Histórico do município A cidade de Joinville tem como inicio a união do príncipe François Ferdinand Phillipe Louis Marie e a princesa brasileira Francisca Carolina em 1843, quando essas terras, chamadas de Colônia Dona Francisca, foram dadas ao príncipe como dote da princesa. Apesar dos príncipes nunca visitarem a cidade, foram negociadas por eles, 8 léguas quadradas de suas terras à Sociedade Colonizadora de Hamburgo devido a questões financeiras que a família Francesa estava sofrendo na época. Esta Sociedade Colonizadora por sua vez, responsabilizou-se com a colonização da Colônia Dona Francisca encaminhando os primeiros imigrantes que fugiam da crise econômica, social e política da Europa, para se firmarem na nova cidade em 9 de março em 1849. Por volta de 1850 e 1888, a colônia recebeu 17.000 pessoas que marcaram a cidade pelo

mercado artesanal, plantio de erva mate, marcenaria e fabricação de ferramentas para o trabalho cotidiano. Fora tal fato que influenciou a ocupação territorial, como mostra a imagem ao acima, dispersa com seus lotes coloniais, onde possuem grande profundidade, para possam ser construídas as suas residências e também para as atividades agrícolas. Por conta desta tipologia na dimensão dos lotes, foi o que permitiu implantação das indústrias na área central da cidade. Espacializando-se assim, às margens do rio Mathias e traçados atuais da Rua Nove de Março, XV de novembro, Dr. João Colin e Visconde de Taunay, atual endereço do conjunto industrial Wetzel.


PESQUISA HISTÓRICA

Histórico do município sob perspectiva industrial

Sob esse contexto econômico e mercantil do mate e marcenaria, foram consolidadas as primeiras indústrias de Joinville a partir de 1880. Assim, com este crescimento e desenvolvimento urbano, a cidade já contava com diversas indústrias formadas em 1920, sendo uma delas a Wetzel S.A. Em virtude da diminuição do fornecimento de produtos dos países envolvidos na Primeira Guerra Mundial, a industrialização brasileira foi impulsionada no mercado interno. Pois no meio deste conflito externo, as indústrias existentes de Joinville foram favorecidas com espaço no mercado e oportunidade de inovarem sua produção e aumentar seu

crescimento. Porém, apesar da ocasião, ainda não surgiram novas indústrias regionais. A Segunda Guerra Mundial e a política urbana industrial dos governos dos anos 50 e 60 por sua vez, propiciaram a entrada da produção industrial joinvilense no mercado nacional, além da fundação de outras empresas pioneiras. Posteriormente, com as crises econômicas brasileiras, nos anos 70 e 80 e a competitividade alcançada pelas indústrias de Joinville desencadearam a ida ao mercado externo. Exemplo de tal fato, são as crescentes participações das exportações das indústrias de Joinville como Embraco, Consul, Tupy, Döhler, Metalúrgia Wetzel, Nielson e Incasa, dos quais correspondem com aproximadamente 15% do total das vendas externas do Estado.

Imagem 08: Recorte da Planta da cidade de Joinville, autoria de Marinho de Souza Lobo (1924), com a demarcação das edificações existentes, principais indústrias e estação ferroviária Imagem 07: 01 Instalações da fundição Tupy e 02 Conjunto Wetzel

Fonte: Coleção memória da cidade.

Fonte: AHJ, acervo de mapas da cidade de Joinville


Imagem 11: 01 Instalações da fundição Tupy e 02 Conjunto Wetzel

PESQUISA HISTÓRICA Histórico do imóvel

O conjunto industrial Wetzel tem como início de sua história na produção artesanal de velas e sabão iniciada por Frierich Louis Wetzel, o primeiro membro da família Wetzel a chegar a Joinville em 1856. O imigrante alemão, natural de Homersdorf, tinha como profissão a marcenaria, porém acabou por iniciar sua fabricação de velas e sabão para ampliar a renda da família, ao vender tais produtos no caminho do trabalho a sua casa. Com o sucesso destas vendas, a família Wetzel muda-se de Anaburg (o bairro atual Vila Nova), da rua Nove de Março para a Visconde de Taunay em 1898, onde estabelecem sua residência e galpão para a fabricação de velas e sabão. Passado alguns anos, seus filhos dão início a empresa que daria origem a Companhia Wetzel nos fundos da residência em que moravam, quando em 1921, Germano e Ernesto Wetzel, se desvinculam da Birkholz & Klimeck (atual fundição Tupy, localizada ao lado de seu terreno para abrir uma pequena oficina mecânica. Sob o contexto de favorecimento industrial durante a Primeira Guerra Mundial, Joinville acabou por ter um crescimento considerável nos setores metal-mecânico, o que ocasionou ao crescimento de diversas indústrias da cidade, inclusive da empresa Wetzel, que já funcionava em 1921. Após os irmãos consolidarem a parceria de sua oficina com Wigand Schmidt sob o setor metalúrgico e sua fabricação e distribuição de torneiras e válvulas de bronze, fora fundada em 1932 a Metalúrgica Schmidt, Wetzel & Cia. Sob essa linha de progresso, a empresa em 1950 expande sua área para instalações elétricas, com isso mudando o nome para Wetzel & Cia Ltda. Com esse passo adiante, a empresa em 1960 atende a concessionária de energia elétrica ao oferecer peças de alumínio fundido. Em meio a esse ritmo de crescimento, a empresa em 1966 se torna uma sociedade anônima perante o nome de Metalúrgica Wetzel S.A., com uma produção a mais de ferro fundido zincado e com a distribuição elétrica e automotiva em 1970. Imagem 09: Fachada principal do conjunto Wetzel 1920

Imagem 10: Fundos da Fábrica Wetzel 1920.

Fonte: AHJ - Coleção memóra da cidade

Fonte: Coleção memória da cidade.

Fonte: Coleção memória da cidade.

Imagem 12: Conjunto wetzel em funcionamento entre os anos de 1940-1960

Fonte: Patrimônio Histórico


Imagem 14: Fachada da indústria wetzel para a Rua Senador Felipe Schimidt

PESQUISA HISTÓRICA Histórico do imóvel

Em meio ao período de crises no Brasil, de 1980, a empresa Wetzel se encontra em desvantagem em frente aos investimentos nacionais, o que a faz focar-se no mercado exterior. Assim, as exportações recebem um grande impulso e fortalece a competitividade, onde a empresa começa a ganhar nome no mercado. Neste mesmo período, a instituição já produz peças especiais em alumínio para outras indústrias de autopeças, assim investindo em tecnologia e modernizações. No inicio dos anos 90, é fechado o contrato com a empresa Wayne, nos Estados Unidos. Desta forma, as duas juntas passam a atender 50% do mercado de compressores de ar e furadeiras, dando origem à empresa Wetzel Tecnomecânica. Tal crescimento que impulsionou a ampliação de suas instalações para a zona sul de Joinville. Em 1998 a Metalúrgica Wetzel incorpora a Wetzel Fundição de Ferro S.A. para entrar no mercado de comércio e produção de plásticos em geral. No ano de 2010 a empresa deixa as instalações da Rua Senador Felipe Schmidt e instala-se na zona industrial norte. A Metalúrgica Wetzel, no dia 20/11/2009, torna-se uma indústria protegida pela lei municipal. Sendo que desde a década de 1980, outras fábricas passaram por processo de reutilização, como está sendo feita atualmente com a transformação da Metalúrgica Wetzel S.A. para o campus universitário da Católica de Santa Catarina. Em 2012 foi feita a inauguração o Centro Universitário Católica de Santa Catarina, onde até hoje ocorre o crescimento da faculdade no cenário cultural de Joinville, e ainda certificando que o valor da industria permaneça em meio a este contexto.

Fonte: TCC: Preservação do patrimônio industrial em Joinville um Estudo de caso do conjunto wetzel Imagem 15: Vista de drone da atual Católica de Santa Catarina

Imagem 13: Casa e galpão da industria (2006).

Fonte: Coordenação de Patrimônio Cultural de Joinville, processo de tombamento nº 2005-009

Fonte: skyscrapercity.com/showthread.php?t=1900903


PESQUISA HISTÓRICA Histórico do imóvel e aspectos urbanísticos

Como mencionado anteriormente, existiram diversas indústrias no centro da cidade já em 1920. Exemplo disso está na rua Senador Felipe Schmidt, a qual continha diversas residências mas ainda era considerada como uma rua industrial, favorável a tal uso devido ao acesso, assim acolhendo empresas como a antiga Fundição Tupy, o conjunto Wetzel e a Rádio Cultura. Neste contexto, a Metalúrgica Wetzel tornou-se um marco não apenas para a industrialização da cidade, mas também para sua paisagem, onde era considerada como um marco e ponto de referência através de sua torre. Assim, durante os primeiros cem anos as empresas continuavam inseridas na malha urbana do centro colonizador. Porém, devido a mudança da Lei de Uso e Ocupação do Solo, as

indústrias existentes não possuíam espaço para um crescimento desejado. Tal fato levou ao processo de deslocamento das mesmas até a Zona Industrial encontrada ao norte da cidade, escolhida pelo planejamento urbano do IPPUJ. Hoje esta antiga região central possui característica de usos mistos com predominância em comércio e serviços de alto valor. E assim, enquanto seu local enriquece, sua paisagem modifica devido ao crescente adensamento e crescimento vertical. Em contraponto a paisagem histórica, tal crescimento pode se tornar um conflito para edifícios tombados, obstruindo a visualização principal deles, como acontece hoje com a torre Wetzel.

VALOR HISTÓRICO Imagem 16: Proposta de localização da Zona industrial

Assim, como fora dito anteriormente, a indústria se desvincula de seu conjunto industrial, que hoje possui valor patrimonial em diversos setores, como histórico arquitetônico, arqueológico e paisagístico da cidade. A partir da avaliação histórica, seu tombamento é justificado por: sua representação do processo econômico do município, que parte do trabalho familiar (sabão e velas) até a industrialização marcante da cidade; estruturas remanescentes de processos manufaturas industriais; orientação da malha urbana e paisagística; e valor arquitetônico e histórico devido a fachada na rua Senador Felipe Schmidt, a chaminé e a casa em enxaimel. Imagem 17: Vista Conjunto Wetzel rua Sdr. Felipe Schmidt 1980.

Imagem 18: Vista aérea do Conjunto Wetzel 1950.

Fonte: HOENIKE (2007) Fonte: Coleção memória icnográfica.

Fonte: AHJ Coleção memória da cidade.


ANÁLISE TIPOLÓGICA A edificação por inteira tem como tipologia teuto brasileira, porém ainda possui uma linguagem eclética por reunir diversos elementos construtivos. É observado em sua arquitetura uma preocupação estética diferenciada das demais indústrias. Seus edifícios e galpões internos, por sua vez, remetem à residências da época, marcadas por sua estrutura autoportante, telhados inclinados e com plantas organizadas de maneira simples. Exemplo disso são as três edificações estudadas neste relatório demarcadas na planta seguinte. Imagem 19: Panoramica conjunto Wetzel 2017.

As mesmas possuem estruturas de tijolo maciço assentados a chato, com cobertura telha francesa. Edifício 1: Esta primeira, que inicialmente continha 2 andares, fora modificada de diferentes maneiras, com aberturas suprimidas e retiragem da escada junto com o mezanino original. Sua planta quadrangular simples possui hoje 3 cômodos com acréscimo de dois ambientes. Sua cobertura de telha francesa com forro de madeira em alguns beirais, apresenta diferentes águas em três níveis conforme indicadas nas fachadas. Sua estrutura possui fundações de vigas baldrames ressaltadas, compostas de tijolos maciços com acabamento em reboco. Apoiadas sob essas, estão as paredes de tijolos com colunas na maioria dos encontros das paredes. Acima dessas paredes encontram-se os barrotes para a sustentação do assoalho. O detalhamento simples e sua preocupação está demonstrado por meio de cimalhas, as quais demarcam o primeiro andar e contorno da edificação, junto com cimalhas e soleiras de alvenaria sob esquadrias de portas e janelas. As aberturas do edifício variam de tamanho e tipologia de aberturas, sendo elas de abrir ou basculante, com esquadrias de madeira e ferro. Suas janelas e portas são feitas de vidro e madeira respectivamente. O piso inferior é cimentado, porém é indefinido os demais ambientes devido a impossibilidade de estudar-las pessoalmente. Imagem 22: Vista lateral direita edifício 02 - materiais e características principais do Telha francesa Cimalha edifício

Torre/chaminé Edifício 01 Edifício 02

Fonte: GoogleMaps modificada pelos Autores 2017.

Essas possuem fortemente a tipologia teuto brasileira, aquela definida pela adaptação das técnicas construtivas do colono alemão para as condicionantes impostas pelo novo país. De maneira geral, como demonstra nestas duas casas. Imagem 20: Vista lateral edifício 01

Soleira

Imagem 21: Vista lateral edifício 02 Fonte: Foto de Ariane Soares modificada pelos autores, 2017.

Fonte: Dos autores 2017.

Fonte: Dos autores 2017.


Edifício 2: Esta segunda edificação possui as mesmas características gerais da anterior, porém sua planta retangular é ainda mais simples, com apenas um andar e dois ambientes para o uso de uma subestação. Sua estrutura fora usada as mesmas técnicas do primeiro edifício, de vigas baldrames contínuas com tijolos de maior espessura sobressaltadas do prédio, junto com colunas nos encontros das paredes ressaltadas no exterior, as quais por fim garantem a sustentação da cobertura. Esta mesma cobertura possui telhas francesa com duas águas apenas, com forros de madeira tanto nos beirais quando no interior do edifício. Os detalhes por sua vez, apresentam maior divergência com o primeiro edificio ao usar apenas uma soleira abaixo da janela basculante e não apresentarem esquadrias de madeiras nas aberturas. Acompanhado disso, sua janela basculante é composta apenas de vidro e ferro, enquanto que as portas de abrir para fora são simples de madeira. O piso também é cimentado, porém com aberturas para passagem da fiação elétrica.

PROSPECÇÃO ARQUITETÔNICA A chaminé implantada no centro do conjunto, consolida importante marco referencial urbano e relevante ícone do apogeu industrial. Ela consagra momento e técnica na conquista industrial do município. A primeira chaminé foi construída em 1920 pelo Julho Wetzel, os dados históricos verificados pelo patrimônio histórico apontam que a chaminé foi demolida e reconstruída posteriormente em 1944 pelo escritório do George Keller. Imagem 24: Marco vertical da cidade como a torre Wetzel em uma panorâmico de 1930.

Imagem 23: Fachada casa de máquinas

Forro madeira

Coluna

Porta madeira

Viga baldrame

Fonte: Dos autores 2017

Fonte: AHJ - Coleção memória da cidade.

No interior do conjunto, o modelo adotado faz referência às edificações residenciais do início dos anos 70, seja no sistema construtivo como também na leitura estética, como formas mais simples, valorizadas nos detalhes das aberturas e emprego de cimalhas. Imagem 25: Barre da torre atual

Imagem 26: Torre atual

ANÁLISE TIPOLÓGICA Fonte: Dos autores 2017.

Fonte: Dos autores 2017.


Imagem 28: Escritório sobre antiga residência

ARQUITETÔNICA

O levantamento histórico gerado pela prospecção histórico arquitetônica do conjunto wetzel trouxe alguns resultados e hipóteses sobre a evolução e desenvolvimento dos edifícios. Segundo a história da família Wetzel, é sabido que a empresa fora fundada em 1921, possuindo o primeiro registro de planta técnica apenas em 1926. A casa na planta foi a segunda casa a ser construída dentro do conjunto, sendo que ela substituiu a primeira residência da qual não possui registro histórico suficiente a respeito.

Primeira casa com garagem do conjunto (1941), possuindo depósito e banheiro, a fachada evidencia a característica teuto brasileira do edifício. A prancha não apresenta planta de situação ou implantação, não sendo possível identificar a localização exata da casa dentro do terreno.

(Imagem 28) mostram uma grande semelhança com os blocos A e as fachadas da rua Felipe Schimidt.

Fonte: Patrimônio histórico Fonte: Patrimônio histórico

Não é possível encontrar a localização de todos os edifícios projetados no conjunto por não possuir situação e implantação na prancha, porém as fachadas da planta

Imagem 30: Elevação da primeira casa com garagem do conjunto

Essa modificação no projeto (1941) se deu pela necessidade da criação de um escritório, para isso fez-se a demolição de uma residência e a construção de um escritório, as linhas em vermelho mostram a área demolida e reconstruída.

O bloco administrativo foi construído apenas em 1946, sua fachada emblemática e característica industrial continua presentes na atual ocupação da universidade.

Imagem 29: Planta da primeira casa com garagem do conjunto Fonte: Patrimônio histórico

O depósito de carvão projetado no ano de 1944 não foi tombado, sendo demolido posteriormente no restauro e ocupação do Centro Universitário Católica de Santa Catarina.

Imagem 32: Elevação do bloco administrativo

Fonte: Patrimônio histórico

Imagem 31: Elevação do depósito de carvão Imagem 33: Planta baixa do bloco administrativo

Fonte: Patrimônio histórico

Fonte: Patrimônio histórico

Fonte: Patrimônio histórico

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PROSPECÇÃO

Imagem 27: 2ª casa de moradia do conjunto


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LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO IV

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VII VI

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I

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VII

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MARIANA GASPAR PAMELA SCHEFFER RODRIGO CORRÊA

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Observações: Todo levantamento fora desenvolvido pelos acadêmicos, da turma Matutino AB, com a complementação das medidas baseados nas plantas do arquivo histórico da cidade de Joinville.


MARIANA GASPAR PAMELA SCHEFFER RODRIGO CORRÊA

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CASA GRANDE


MARIANA GASPAR PAMELA SCHEFFER RODRIGO CORRÊA

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CASA GRANDE


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CASA GRANDE


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CASA GRANDE


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CASA GRANDE


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CASA GRANDE


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CASA GRANDE


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CASA GRANDE


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CASA GRANDE


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CASA GRANDE


MARIANA GASPAR PAMELA SCHEFFER RODRIGO CORRÊA

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CASA GRANDE


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CASA GRANDE


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CASA DE FORÇA


MARIANA GASPAR PAMELA SCHEFFER RODRIGO CORRÊA

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CASA DE FORÇA


MARIANA GASPAR PAMELA SCHEFFER RODRIGO CORRÊA

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CASA DE FORÇA


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CASA DE FORÇA


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CASA DE FORÇA


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CASA DE FORÇA


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CASA DE FORÇA


VISTAS INTERNAS CASA DE FORÇA

MARIANA GASPAR PAMELA SCHEFFER RODRIGO CORRÊA

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CASA DE FORÇA


CAPELA


CAPELA


CAPELA


CAPELA


CAPELA


MARIANA GASPAR PAMELA SCHEFFER RODRIGO CORRÊA

7 AB CHAMINÉ

PLANTA CHAMINÉ ESC: 1:200

FACHADA CHAMINÉ ESC: 1:200

FACHADA CHAMINÉ ESC: 1:200


CONCLUSÃO Para compreender um projeto de restauro e seus conceitos, envolvendo a intervenção em um conjunto histórico e sua preservação, foi necessário fazer o levantamento histórico e métrico do patrimônio industrial, onde, fora possível perceber o quão significativo este conjunto é para a cidade de Joinville, por toda a sua contextualização com o meio em que está inserida, também suas memórias, que podem ser encontradas dentro de um ambiente educacional. Com isto, será desenvolvido um projeto de restauro em 3 blocos, sendo eles a casa grande, casa de força e a chaminé/torre, para que esta seja utilizado pelos usuários da universidade.

REFERÊNCIAS MATTEDI, Simoni. Revitalização e restauro conjunto arquitetonico Wetzel S.A. Joiville. 2010. HOENICKE, Nilzete Farias. O distrito industrial de Joinville/SC (1975-2007): análise crítica e propositiva. São Paulo, 2007. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de São Paulo. ROCHA, Isa de Oliveira. Industrialização de Joinville (SC) : da genese as exportações. 1994. 189 f. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Humanas.1994. HAYNOSZ, Sieli. PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO INDUSTRIAL EM JOINVILLE: UM ESTUDO DE CASO DO CONJUNTO WETZEL. 2014.112 f. Dissertação (Mestrado). Universidade da Região de Joinville. 2014. FUNDAÇÃO CULTURAL DE JOINVILLE. Coordenação de patrimônio Cultural. Processo de tombamento no 2005-09.


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