Co-Unity
Centro de empreendedorismo e criatividade social
Mariana Tarifa Molina Krajezar
CO-UNITY: Centro de empreendedorismo e criatividade social ESPAÇO VOLTADO PARA INCENTIVAR A CRIATIVIDADE E A CONEXÃO ENTRE AS PESSOAS.
“Eu sei o preço do sucesso: dedicação, trabalho duro e uma incessante devoção às coisas que você quer ver acontecer.” Frank Lloyd Wright
Trabalho apresentado à banca examinadora da Universidade Paulista (UNIP), no campus Marquês, como requisito para obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo. Aluna: Mariana Tarifa Molina Krajezar R.A: C20EEH-6 Turma: AU0P13 Orientador: Silvério Saad
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O trabalho de conclusão de curso a seguir se refere à uma análise urbana do eixo estrutural da avenida Francisco Morato e avenida Eliseu de Almeida, situado no subdistrito do Butantã, afim de entender as microdinâmicas e características morfológicas da região. Foi escolhido portanto, um perímetro desse eixo para ser estudado a fundo e desenvolver um plano de massas que atenda as necessidades da região e que fortaleça as suas características mais marcantes. Nessa análise foi possível perceber que a região é uma área de conhecimento, visto que está próxima da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Butantã, grandes polos de educação da cidade de São Paulo, além do perímetro escolhido abranger o Instituto Ana Rosa, iniciativa privada de assistência social e formação profissional. Foi através da análise da região que foi escolhido como tema do projeto um Centro de Empreendedorismo e Criatividade Social, no lote que faz divisa ao Instituto Ana Rosa. Esse Centro de Empreendedorismo busca incrementar os aprendizados propiciados pelos polos de conhecimento existentes na região e tornar mais acessível o desenvolvimento econômico e a educação financeira. O projeto conta com 3 edificações que possuem um mercado com espaço para restaurantes e cursos, outro com uma midiateca e auditório, e o terceiro que abriga a incubadora de startups, coworking, co-lab e lojas comerciais. A ideia é fortalecer as microdinâmicas do perímetro escolhido, favorecendo os encontros, as conexões e a criatividade.
a nh mi s. em ho nci n as so pri o os s e ilh eu im aç sp rav s m m ue erma ao em r c me as ão ita ali ou so reç d e us es di acre as. peit ud me o p em r ist es ixo s, o ad ar , po qu e r de siv loc nd ia on pr ão en co a nc c m e s en pre s, se ciê ha s m as ça des pa in ue o c ert for pu la s m a, q e e s sc do u , p a id e s e o s lha da e na a m l d i u l o A cio co n me a q Mo r t e es ate er ar a po . d R às r t s p dr el m po ho San sáv dré iou ora f gu us in e, on , An re p De cam mã resp ado me em À erto inha r a or pre es ab m se nam em qu r es ós a e À po eu av a. qu te m vid us vid dor en Ao lm . me a a nta s. pa po Aos tod rie nto em nte eu o ame et ura m sin Ao ir en t
RESUMO
G A
A R
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IR O
INTRODUÇÃO
1 2 LEGISLAÇÃO EIXO ESTRUTURAL
3 PERÍMETRO 4
INTERVENÇÃO URBANA
INTRODUÇÃO...........................................................8
REGIÃO DE INTERVENÇÃO.....................................10 CONTEXTO HISTÓRICO...........................................11 LEVANTAMENTOS.....................................................13 MAPA SÍNTESE..........................................................14 DIRETRIZES PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO - PDE..................18 PLANO REGIONAL ESTRATÉGICO................................................. 20 TERMINAL DE ÔNIBUS E METRÔ VILA SÔNIA...............................20 OPERAÇÃO URBANA VILA SÔNIA...................................................21
CONTEXTUALIZAÇÃO..............................................24 LEVANTAMENTO.......................................................26 ZONEAMENTO...........................................................27 MICRODINÂMICAS URBANAS..................................28
DIRETRIZES DO PROJETO......................................32 PLANO DE MASSAS..................................................33 MAQUETE ELETRÔNICA..........................................34 MAQUETE FÍSICA......................................................35 VIÁRIO........................................................................36
5
TEMA
6
LEITURAS PROJETUAIS
EVOLUÇÃO DO ESPAÇO DE TRABALHO...............38 JUSTIFICATIVA DO TEMA.........................................40
THE LIBRARY............................................................50 LA CANTINE...............................................................50 GANGPLANK..............................................................51 PENSE GRANDE.......................................................51 YOUW COWORKING.................................................52 ACESSA SÃO PAULO................................................54 EATALY BRASIL.........................................................56 CENTRO DE CRIAÇÃO E DESIGN...........................58 STOCK SHARE OFFICE............................................60 SKY CENTRAL...........................................................62 CUBO ITAÚ.................................................................63 MERCADO ROMA......................................................64 MERCADO ESTAÇÃO BÁLTICA................................66 MERCADOTECA........................................................67 MELICIDADE - SEDE DO MERCADO LIVRE............68 SEDE DO UBER.........................................................69 EDIFÍCIO CORUJAS..................................................70 MERCADO MUNICIPAL DE SÃO PAULO..................74 SHOPPING SERRAMAR............................................77 CASA FIRJAN.............................................................78 CENTRO PARA ARTES CRIATIVAS..........................79 INOVABRA..................................................................80 INSTITUTO MOREIRA SALLES.................................81 CAMPUS SÃO PAULO - GOOGLE SPACE .............82 TABELA COMPARATIVA............................................84
7
TERRENO
TERRENO..................................................................88
8
PROJETO
ESTUDOS DE IMPLANTAÇÃO..................................92 EVOLUÇÃO DA FORMA............................................94 ESTUDOS DE SETORIZAÇÃO..................................95 PROGRAMA...............................................................96 QUADRO DE ÁREAS.................................................97 DADOS TÉCNICOS....................................................98 SISTEMA ESTRUTURAL...........................................99 SITUAÇÃO.................................................................102 TÉRREO.....................................................................103 1º PAVIMENTO...........................................................104 2º PAVIMENTO...........................................................105 3º PAVIMENTO...........................................................106 4º PAVIMENTO...........................................................107 5º PAVIMENTO...........................................................108 6º PAVIMENTO...........................................................109 1º SUBSOLO..............................................................110 2º SUBSOLO..............................................................111 CORTE AA..................................................................112 CORTE BB..................................................................113 CORTE CC..................................................................114 CORTE DD..................................................................115 FACHADA LESTE........................................................116 FACHADA SUL............................................................117 FACHADA NOROESTE...............................................118 LOJAS..........................................................................119 DETALHES...................................................................123 MAQUETE ELETRÔNICA............................................132
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................138 REFERÊNCIAS..........................................................138
INTRODUÇÃO
reu se ultu s ara ultic çõe s p m ep xpe are de erc e ug ida p s e á l ers a e ura . H iv tiv ult es r, d tin r c ad co dis ra ilid á ca istu s”. sib r. H sti m to os ca terí o é roje e p brin rac foc e p a d e ca o ias uin tar a de de áq rmu um , on os i a m pe ifica ral” junt um rar, sign ultu har e é stu o erc rtil ad mi iss int pa cid ar, ue al “ om “A vers z q loc e c on ve um tes . , c a É en 3 nir , um as. ifer 201 ral riad s d dry, va ncia Lan riê
O seguinte trabalho de conclusão de curso de Arquitetura e Urbanismo tem como finalidade o estudo sobre o eixo estrutural da Avenida Francisco Morato e que vai até a Avenida Eliseu de Almeida, localizadas no subdistrito do Butantã, região sudoeste da cidade de São Paulo, que se caracteriza por uma predominância de usos residenciais, a existência do metrô e terminal de ônibus Butantã e irá receber mais duas novas estações de metrô: A São Paulo – Morumbi e a Vila Sônia. A estação Vila Sônia por sua vez, é também um pátio de manobras do metrô e contará com um terminal intermodal com ligação entre ônibus intermunicipais e municipais. Para melhor compreensão da estrutura urbana, foram realizadas visitas técnicas no local para levantamento de dados, entendimento das microdinâmicas e estudos urbanos realizados em grupo, incluindo um plano de massas para um perímetro do eixo viário escolhido. Foi através desses estudos que foi possível traçar potencialidades e fragilidades da região, já que se tinha todo o vetor e dinâmicas compreendidos. Os capítulos a seguir apontam os resultados dos levantamentos realizados e estabelecem diretrizes urbanas que desencadearão uma proposta final para o trabalho de conclusão de curso (TCC) e que fundamentarão a justificativa do tema, programa e terreno escolhido.
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Figura 1 - Diagrama de localização. Fonte: Elaborado pelo grupo de estudos urbanos.
1
REGIÃO DE INTERVENÇÃO
CONTEXTO HISTÓRICO
CONTEXTO HISTÓRICO
SUBDISTRITO DO BUTANTÃ Avenida Francisco Morato e Avenida Eliseu de Almeida. Localização: Vila Sônia – Subprefeitura do Butantã – São Paulo/SP – Brasil Eixo estrutural: Avenida Francisco Morato
RIO PEQUENO
RAPOSO TAVARES
BUTANTÃ
VILA SÔNIA
MORUMBI
A
s terras que posteriormente formaram o subdistrito do Butantã, eram compostas por uma divisão de sítios, sendo eles: sítio do Butantã, sítio do Rio Pequeno, sítio Votorantim, sítio Campesina e sítio do Morumbi. É localizada na zona sudoeste da cidade de São Paulo, à margem esquerda do Rio Pinheiros fazendo fronteira com as cidades de Cotia, Osasco e Taboão da Serra. Enquanto a Vila de São Paulo se urbanizava por volta
dos séculos XVIII e XIX, a região do Butantã permanecia despovoada, sendo apenas um local de transição. O povoamento da região se deu em meados do século XIX. Por volta do século XVI os bandeiristas e jesuítas percorriam a área do Butantã rumo a Sorocaba e Itu, caracterizada por atividades agrícolas, oficinas de ferro e couro. Em 1607 a terra foi obtida por sesmaria atribuída pelo bandeirante português Afonso Sardinha, em nome do rei de Portugal.
Popularmente conhecida como fazenda Butantan, recebeu o primeiro engenho de açúcar da Vila de São Paulo. Sem herdeiros, as terras foram doadas aos Jesuítas que por sua vez foram expulsos e suas terras confiscadas pelo Estado em 1759. No século XVIII, núcleos de povoamento com função de defesa são formados em meio as rotas de circulação de mercadorias, edificações históricas como a Casa do Sertanista
Principais núcleos de povoamento ao redor de São Paulo - Século XVIII Campinas / Jundiaí
Minas Gerais Guarulhos
Nossa Senhora do Ó
Itu
Santana
S. Miguel
Rio Tie
tê
Lapa
Rio de Janeiro
e a Casa do Bandeirante foram construídas nessa época. A primeira é caracterizada por ter sido construída em taipa de pilão e a segunda com traços da arquitetura colonial paulista. Em 1874 foi inaugurado o Instituto Ana Rosa. Em meados do século XIX teve a construção das ferrovias São Paulo Railway-SPR e estrada de ferro Sorocabana. (1) O desenvolvimento real se deu a partir de 1900 com a implantação do Instituto Butantan. Em 1940 temos a inauguração da principal ligação do bairro ao centro, que é a ponte Eusébio Matoso e em 1941 o Jockey Club se instala as margens do rio. Com o centro de pesquisas já construído e a ideia de descentralização dos jovens, em 1960 começaram as instalações dos prédios universitários que hoje é a Cidade Universitária.‘
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São Paulo Pinheiros Rio Tam
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Itapecerica
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Rio
Pin heir
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Sul
Santo Amaro
Legenda Núcleos de povoamento com função de defesa
S. Bernardo
Cidade de São Paulo Caminhos
Figura 4 - Margens do Rio Pinheiros na metade do século XX.
Fonte: 100 anos da Cia. City. Folha Uol. Disponível em: < http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/ 11392-100-anos-da-cia-city#foto-208550 > Acesso em: 21 abr. 2018.
Santos
Rios – Fonte: ABPF (Associação brasileira de preservação ferroviária). A ferrovia no estado de São Paulo. Disponível em: < http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm > Acesso em: 20 abr. 2018.
(1)
de empreendedorismo criatividade social FiguraCentro 2 - Mapa da região ede estudo com principais pontos em destaque. 10 | Co-Unity: Fonte cartográfica: Google Earth. Disponível em: < https://earth.google.com/web/ > Diagramação: Autoria própria.
Figura 3 - Esquema do mapa ao redor da cidade de São Paulo no século XVIII. Fonte: Autoria própria.
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PRAÇA VITOR CIVITA
CONTEXTO HISTÓRICO
CIDADE UNIVERSITÁRIA
INSTITUTO BUTANTÃ
UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
LEVANTAMENTOS SHOPPING ELDORADO PINHEIROS
CHÁCARA DA FONTE
BUTANTÃ
Legenda: HEBRAICA REBOUÇAS
Comercial Serviço Residencial Institucional Residência Irregular Industrial Lote escolhido
PARQUE DA PREVIDENCIA PARQUE LUIS CARLOS PRESTES
SUBPREFEITURA DO BUTANTÃ
JÓQUEI CLUB
CASA DO SERTANISTA
0 50 100 200
400
Figura 6 - Mapa de uso e ocupação do eixo – Predominante por quadra.
C
SÃO PAULO MORUMBI PARQUE ALFREDO VOLPI
INSTITUTO ANA ROSA
PARQUE MÁRIO PIMENTA
om o levantamento de gabarito de altura do eixo estrutural predominante por quadra, podemos notar na figura 7 que a região possui um gabarito de altura baixo em quase toda a sua extensão, tendo a verticalização mais presente próximo das avenidas e se encontram concentradas em pontos específicos. A região mais verticalizada se encontra entorno do Shopping Butantã, uma centralidade polar da área.
12
Legenda:
VILA SÔNIA
VILA OLÍMPIA
PARQUE CHÁCARA DO JOQUEY
través do levantamento de uso e ocupação do eixo estrutural predominante por quadra, conforme mostra na figura 6, é possível perceber que a região é bem residencial, com comércios e serviços predominantemente nas vias principais que, no caso, são a Avenida Eliseu de Almeida e a Avenida Francisco Morato. Ela possui uma rica gama de áreas verdes, algumas subutilizadas. Não podemos ignorar ainda, a quantidade de quadras que possuem predominância institucional como, por exemplo, as do Instituto Ana Rosa e o Posto de Saúde Hora Certa, ambas próximas ao futuro Metrô Pátio Vila Sônia.
Fonte: Autoria do grupo de estudos urbanos.
SHOPPING BUTANTÃ
CASA DE CULTURA DO BUTANTÃ
A
1 a 2 pavimentos 3 a 4 pavimentos 5 a 8 pavimentos > 9 pavimentos Lote escolhido
0 50 100 200
400
Figura 7 - Mapa de gabarito de altura do eixo – Predominante por quadra Fonte: Autoria do grupo de estudos urbanos.
Legenda:
ESTÁDIO DO MORUMBI
0 50 100 200
Figura 8 - Mapa de centralidades e fluxos de veículos/pedestres.
400
Fluxo de pedestres Fluxo de veículos Centralidades polares e lineares Lote do projeto
A
região é cortada por 3 eixos principais, sendo eles: a rodovia Raposo Tavares, avenida Eliseu de Almeida e a avenida Francisco Morato, que se unem na ponte Eusébio Matoso. Os 3 priorizam principalmente o uso do automóvel. Levando em consideração a configuração predominantemente residencial consolidada do bairro, as centralidades existentes são os eixos de transportes e as concentrações de usos importantes para a região, como os comércios locais.
Fonte: Autoria própria.
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CEMITÉRIO GETHISÊMANI MORUMBI
Figura 5- Imagem aérea da região de intervenção com os principais equipamentos.
Fonte cartográfica: Google Earth. Disponível em: < https://earth.google.com/web/ > Acessa em 21 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria.
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MAPA SÍNTESE
EVOLUÇÃO DA MANCHA URBANA Metrô
Serviços
Educação
Áreas verdes
Jóquei Club
Residencial
Parque/praça
Institucional
Subprefeitura
Comercial
Terminal de ônibus
Industrial
Casa do Sertanista
Centralidades
Shopping
Lote escolhido
Corredor de ônibus Faixa de ônibus Ciclovia
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Figura 9 - Mapa síntese Fonte: Autoria própria.
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50 100
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Ç A L
S I G E
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“Existe um jeito de fazer melhor. Encontre-o.” Thomas Edison
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DIRETRIZES PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO - PDE Equipamentos urbanos
O
Sistema de Equipamentos Urbanos, segundo o Plano Diretor Estratégico definido pela lei nº 16.050 de 31 de julho de 2014,dá preferência ao uso de equipamentos ociosos ou subutilizados e terrenos públicos, visando: • Aproveitar ao máximo os terrenos a serem desapropriados próximos a corredores de ônibus; • Integrar os equipamentos existentes numa mesma quadra; • Otimizar a ocupação de equipamentos existentes e implantar mais de um equipamento no mesmo terreno, compatibilizando assim diferentes demandas e integrando políticas sociais; • Conjunto de equipamentos urbanos e sociais que efetivam e universalizam os direitos sociais. • Contemplar equipamentos de saúde, educação, esporte, lazer, assistência social, abastecimento e segurança do alimento. Dentre os objetivos temos: • Inclusão total à família e à pessoa; • Suprir carências de equipamentos em regiões menos favorecidas e reduzir a desigualdade socioespacial; • Suprir as áreas habitacionais com equipamentos que atendam às necessidades básicas da população, em diversos âmbitos; • Ampliar a acessibilidade à rede de equipamento bem como aos sistemas de mobilidade urbana; • Garantir o direito social à alimentação e a segurança alimentar.
Programa de recuperação de fundo de vales
O
Programa de Recuperação de Fundo de Vales é um conjunto de intervenções que articulam a drenagem, saneamento, implantação de parques lineares e urbanização de favelas. Tem como objetivos: • Ampliar de maneira contínua e progressiva as áreas permeáveis ao longo dos fundos de vale, com o intuito de minimizar a ocorrência de enchentes; • Promover saneamento ambiental dos cursos d’água; • Aperfeiçoar o desenho urbano de forma a ampliar e articular os espaços públicos; • Priorizar o uso de tecnologias socioambientais e processos construtivos sustentáveis; • Melhorar o sistema viário local; • Integrar os parques lineares aos equipamentos esportivos e unidades de prestação de serviços em geral; • Construir vias de pedestre de ciclovias ao longo dos parques lineares; • Criar condições para que os beneficiados pelo programa tenham os recursos necessários para sua implantação e manutenção, isentando a municipalidade de ônus.
Sistema viário, mobilidade e circulação. O Sistema Viário tem como estratégia a realização de ajustes pontuais como: • Alargamentos e melhorias em vias estruturais; • Modernização da rede semafórica; • Acessibilidade nos passeios públicos com grande fluxo de pedestres e orientação do uso do espaço entre pedestres, ciclistas e veículos por meio de sinalização; O Sistema de Mobilidade descrito no PDE prioriza a transporte público e modos não motorizados de locomoção, com a integração total dos diferentes meios de transporte. O Sistema de circulação de Pedestres visa melhorar o deslocamento de qualquer pessoa com autonomia e segurança, permitindo o acesso transporte público, além de prever a readequação dos passeios onde há grande fluxo de pessoas.
O perímetro de intervenção urbana encontra-se dentro da área de influência do metrô e do corredor de ônibus da Avenida Francisco Morato. Essas áreas de influência são determinadas pelos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana, ou seja, são áreas onde a transformação do uso do solo é necessária, bem como o adensamento construtivo e populacional, uma maior oferta de serviços e equipamentos públicos qualificados.
Parques lineares e áreas verdes
Figura 12 - Ações prioritárias no sistema de transporte público coletivo.
Fonte: Mapa 9 - Sistema de transporte público, da lei 16.050/2014. Gestão Urbana de São Paulo. Disponível em: < http://gestaourbana.prefeitura. sp.gov.br/marco-regulatorio/plano-diretor/arquivos/ >. Acesso em: 21 abr. 2018.
Figura 13 - Eixos de estruturação da transformação urbana.
Fonte: Mapa 3 – Eixos de Estruturação da Transformação Urbana, da lei 16.050/2014. Gestão Urbana de São Paulo. Disponível em: < http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/plano-diretor/arquivos/ >. Acesso em: 21 abr. 2018.
Figura 11 - Rede hídrica ambiental e sistema de áreas protegidas, verdes e espaços livres.
Fonte: Mapa 5 - Rede Hídrica e Áreas Verdes, da lei 16.050/2014. Gestão Urbana de São Paulo. Disponível em: < http://gestaourbana. prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/plano-diretor/arquivos/ >. Acesso em: 21 abr. 2018.
N
Figura 10 - Objetivo dos sistemas de equipamentos urbanos e sociais retratado no PDE.
Fonte: PDE do Município de São Paulo. Estratégias Ilustradas. Gestão Urbana de São Paulo. 2014. Disponível em: < http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/plano-diretor/texto-da-lei-ilustrado/ >. Acesso em 21 abr. 2018.
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os parques lineares o plano prevê intervenção urbanística associada ao curso d’água, em especial os que se encontram inseridos no tecido urbano, conectando os espaços públicos e áreas verdes, controlar enchentes, propiciar áreas verdes para fruição, lazer, atividades culturais e conservação ambiental. Nas áreas verdes é permitido instalações de lazer e recreação de uso coletivo desde que atendam aos parâmetros dispostos no Art. 275. Mariana Tarifa Molina Krajezar
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PLANO REGIONAL ESTRATÉGICO
TERMINAL DE ÔNIBUS E METRÔ VILA SÔNIA
OPERAÇÃO URBANA VILA SÔNIA
Terminal de ônibus.
O
Plano Regional Estratégico do Butantã (lei nº 13.885 de 25/08/2004) tem como diretrizes para o eixo estrutural base de análise, os seguintes itens:
• Incentivar a implantação de serviços ao longo da Avenida Eliseu de Almeida; • Incrementar e qualificar as atividades de comércio e serviço na Avenida Francisco Morato; • A Avenida Ministro Laudo Ferreira encontra-se dentro do Programa de Intervenções em vias comerciais; • Expandir e integrar a Rede Estrutural de Transporte Viário, articulando diversas modalidades e atendendo novas demandas; • Criar novas centralidades e dinamizar as existentes; • Aumentar o conforto térmico diminuindo a poluição atmosférica, por meio da arborização dos espaços públicos e preservação das concentrações arbóreas significativas; • Ampliar a arborização, calçadas, áreas verdes e de uso público; Para a área do Perímetro de Intervenção Urbana, que se encontra em uma Área de Intervenção Urbana (AIU), as diretrizes norteadoras são: • Implantar parques lineares e áreas verdes de recreação e lazer; • Promover áreas para drenagem das águas pluviais e ampliar áreas de permanência em fundos de vale; • Implantar ciclovias; • Qualificar os espaços entorno do metrô; • Viabilizar a implantação de novas centralidades; • Manter com tratamento adequado as calçadas e avaliar a arborização existente, afim de promover conforto térmico e atenuação dos ruídos; • Complementar e melhorar a ligação entre as vias estruturais; • Implantar Habitações de Interesse Social e seus equipamentos de uso coletivo, recuperando assim as áreas ocupadas .
ÁREA DE INTERVENÇÃO URBANA AIU
Área de Intervenção Urbana Sistema Viário
AIU
Área de Intervenção Urbana Parque Linear
AIU
Área de Intervenção Urbana Transporte Púbico
AIU
Área de Intervenção Urbana Paraisópolis
OUC
Operação Urbana Consolidada
O
terminal de ônibus intermodal que irá ser implantado na região pela Prefeitura da Cidade de São Paulo, promove a integração entre o sistema de ônibus intermunicipal, municipal, local e o metrô. Encontra-se localizado no Pátio Vila Sônia, sobre a faixa de vias do estacionamento de trens, em nível com a Avenida Francisco Morato. Ele conta com dois pavimentos: o inferior (destinado ao acesso de funcionários, distribuição de fluxos, comércio, serviço e ligação à estação de metrô) e o superior Figura 15 - Projeto do terminal multimodal implantado no Pátio Vila Sônia. (plataforma de embarque Fonte: Relatório Ambiental Preliminar para Solicitação de Licença Prévia. Jul/2008. Metrô SP. Disponível em: < http:// www.metro.sp.gov.br/obras/pdf/linha-4-amarela/rap-l4-sma.pdf> Acesso em: 21 abr. 2018. e desembarque).
Estação de metrô Vila Sônia. A estação Vila Sônia, integrada ao terminal intermodal Vila Sônia, é dividida em dois conjunto: o corpo da estação e os acessos Norte e Sul. O acesso à estação dar-se-á pela Avenida Francisco Morato. É construída por um túnel de plataforma tipo “óculos”, um túnel de ligação interliga esse túnel às valas a céu aberto.
Área de influência
A
Operação Urbana Vila Sônia é um conjunto de medidas e intervenções do PDE e do PRE coordenadas pelo poder público com a participação da comunidade, buscando melhorias sociais, valorização ambiental e transformações urbanísticas estruturais, propiciando o crescimento da cidade de forma ordenada. Os objetivos da operação são: • Implantar equipamentos estratégicos que contribuam para o desenvolvimento urbano; • Otimizar áreas sob intervenções urbanísticas e reuso de áreas subutilizadas; • Implantar programas de Habitação de Interesse Social; • Melhorar e ampliar a rede estrutural de transporte público; • Implantar espaços públicos; • Promover a valorização e criação de patrimônio em diversos âmbitos; • Melhorar e ampliar a infraestrutura local e a rede viária estrutural; • Dinamizar as áreas gerando novos empregos; • Requalificar as Avenidas Eliseu de Almeida e Francisco Morato. Com a Operação Urbana Vila Sônia teremos uma dinamização das centralidades tornando o uso do solo compatível com a infraestrutura existente e melhorando o espaço público com implantação de parques e recuperação dos existentes, além da integração desses parques através de caminhos verdes, urbanização de favelas e integração intermodal.
Figura 14 - Perímetros de intervenções urbanas definidos pelo Plano Regional Estratégico.
Fonte: Prefeitura do Município de São Paulo, Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, Subprefeitura do Butantã, Plano Regional Estratégico do Butantã (lei nº 13.885 de 25/08/2004). Mapa 5 - Desenvolvimento Urbano. 2004. Disponível em: < http://www.planosdiretores.com.br/downloads.asp >. Acesso em: 21 abr. 2018.
Fonte: Relatório Ambiental Preliminar para Solicitação de Licença Prévia. Jul/2008. Metrô SP. Disponível em: < http:// www.metro.sp.gov.br/obras/pdf/linha-4-amarela/rap-l4-sma.pdf> Acesso em 21 abr. 2018.
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Figura 18 - Conceituação - Propostas gerais da Operação Urbana Vila Sônia para a eixo foco.
Figura 16 - Túnel da plataforma – tipo “óculos”.
Fonte: Operação Urbana Vila Sônia. Estudos urbanísticos, projeto urbano e minuta de projeto de lei. Secretaria Municipal de Planejamento (SEMPLA) e Assessoria Técnica de Operações Urbanas (ATOU) - Dez 2005. Disponível em: < https://pt.slideshare.net/pelacidadeviva/operao-urbana-vila-snia-sempla-2007> Acesso em: 21 abr. 2018.
Figura 17 - Projeto do terminal multimodal implantado no Pátio Vila Sônia.
Fonte: Operação Urbana Vila Sônia, SEMPLA 2007. Disponível em: < https:// pt.slideshare.net/pelacidadeviva/operao-urbana-vila-snia-sempla-2007> Acesso em 21 abr. 2018.
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O R TE M Í R E P
Fonte cartográfica: Google Earth. Disponível em: < https://earth.google.com/web/ > Acesso em: 21 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria.
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3 Figura 19 - Localização do perímetro no eixo estrutural.
CONTEXTUALIZAÇÃO
Figura 20 - Equipamentos importantes do perímetro. Fonte: Autoria própria.
O
perímetro de intervenção urbana envolve a futura Estação e Terminal de Ônibus Vila Sônia, que acaba gerando a implantação de uma barreira física e visual causada pela linha do metrô, visto que será um pátio de manobras e o trilho fica no nível da rua. A região abrange ainda as duas avenidas do eixo estrutural: Eliseu de Almeida e Francisco Morato. Além do Instituto Ana Rosa, instituição social privada, e a Casa de Cultura do Butantã, instituição pública, que concentram muitas atividades de cultura e lazer, o perímetro conta com 3 áreas verdes: a da Casa de Cultura do Butantã e o Viveiro, a Praça Nicolau Gastoli e a Praça Benedito Machado. O perímetro foi determinado através da necessidade evidente que a área tem de vencer esse limite físico que a linha do metrô causa, separando a avenida Eliseu de Almeida da avenida Francisco Morato. Além disso, como receberá um terminal de ônibus e uma estação de metrô, a região tem um zoneamento que permite um adensamento e centralidade, o que a torna extremamente atrativa. Nela temos uma boa intermodalidade, através do ponto modal que o Metrô Pátio Vila Sônia trará, em conjunto com o corredor de ônibus já existente na avenida Francisco Morato e a diversidade de linhas presentes na avenida Eliseu de Almeida. O perímetro de análise possui a Casa de Cultura do Butantã, um grande polo cultural e de lazer que faz divisa com o viveiro, que acabam por ser subutilizados devido a falta de programa atraente para a comunidade local que necessita de espaços de playground e quadras de futebol. Desse modo, a escolha foi pautada pela necessidade de implantação de áreas de lazer em um local que possui equipamentos com potencial e que hoje tem um déficit de programas para a população, que por sua vez precisa se deslocar para áreas distantes afim de usufruir de programas socioculturais e de esporte.
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Figura 21 - Mapa de fragilidades e potencialdades. Fonte: Autoria própria. Áreas verdes
Circulação de ônibus Corredor de ônibus Estação de metrô Vila Sônia Estacionamento Instituição de Ensino Bicicletário Terminal de ônibus Áreas verdes Lote escolhido
Potencialidades • Abrange a estação de metrô. • Abrange o terminal de ônibus intermodal. • Possui linhas de ônibus municipais e intermunicipais. • Abrange a Casa de Cultura do Butantã. • Abrange o Viveiro. • Abrange o Instituto Ana Rosa. • Variedade de áreas verdes. • Possui uma ciclovia bem movimentada. • Zoneamento permite variedade de usos e impulsiona a verticalização. • Alto potencial construtivo. • Abrange a centralidade linear na avenida Ministro Laudo Ferreira de Camargo. • Recente valorização imobiliária. Fragilidades • Barreira física causada pela linha do metrô. • Poucas áreas de passeio para pedestres. • Áreas verdes subutilizadas. • Falta de arborização. • Falta de educação pública. • Déficit de faixa de pedestres. • Ausência de acessibilidade. • Problemas de drenagem. • Ausência de espaços públicos qualificados.
Figura 22 - Mapa de transportes. Fonte: Autoria própria.
Figura 23 - Mapa de hierarquia viária das principais avenidas do perímetro. Fonte: Autoria própria.
LINHA DE ÔNIBUS MUNICIPAL
Figura 24 - Área de influência conforme o Plano Diretor da cidade de São Paulo. Fonte: Eixos de Estruturação da Transformação Urbana. Plano Diretor Estrategico. Gestão Urbana da Cidade de São Paulo. Disponível em: < http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/novo-pde-eixos-de-estruturacao-da-transformacao-urbana/ > Acesso em: 21 abr. 2018.
LINHA DE ÔNIBUS INTERMUNICIPAL CICLOVIA CORREDOR DE ÔNIBUS ESTAÇÃO DE METRÔ
PONTO DE ÔNIBUS
ESTACIONAMENTO
BICICLETÁRIO / PARACICLO
TERMINAL DE ÔNIBUS
LOTE DE ESCOLHIDO
P
or estar em uma área de influência do eixo de estruturação da transformação urbana devido a presença do metrô e corredor de ônibus, a cidade ganha muito em questão de bem-estar e infraestrutura, conforme vemos na figura 22, pois as áreas mais adensadas contarão com transporte público e os bairros que ficam entre os eixos de estruturação serão preservados, além disso, o uso misto será incentivado e haverá uma largura mínima de calçada. Na figura 23 podemos perceber a intermodalidade que a região possui, com linhas de ônibus municipais e intermunicipais, além da integração com o metrô e a possibilidade do uso da bicicleta através da ciclovia localizada na Avenida Eliseu de Almeida.
C
om a implantação da nova estação de metrô Pátio Vila Sônia e corredores de ônibus, a área teve uma reestruturação de usos no zoneamento, visando o adensamento habitacional, verticalização, uso misto e institucional, qualificação e ampliação dos espaços públicos e de atividades urbanas através da implantação do eixo de estruturação da transformação urbana, a ZEU. Incentivos esses que são estimulados pelo Plano Diretor Estratégico, através da área de influência. As vantagens são que as edificações dinamizam os fluxos urbanos, incentivam a circulação de pedestres e ciclistas e terão esses usos não computáveis, através das fachadas ativas e fruição pública no térreo. Além de ser um desincentivo ao uso do automóvel priorizam sempre o transporte público. A avenida Francisco Morato é uma grande ligação entre a Marginal Pinheiros com as rodovias Régis Bittencourt e Raposo Tavares, dando acesso também à Taboão da Serra. A avenida Eliseu de Almeida abriga a movimentada ciclovia Pirajuçara (nome do rio canalizado abaixo da avenida) que termina em Taboão da Serra.
Figura 25 - Situação urbana ilustrada. Fonte: Eixos de Estruturação da Transformação Urbana. Plano Diretor Estrategico. Gestão Urbana da Cidade de São Paulo. Disponível em: < http://gestaourbana.prefeitura. sp.gov.br/novo-pde-eixos-de-estruturacao-da-transformacao-urbana/ > Acesso em 21 abr. 2018. Mariana Tarifa Molina Krajezar
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LEVANTAMENTO
ZONEAMENTO ZEU – Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana: uso residencial e não residencial; densidades demográficas e construtivas altas; qualificação paisagística e dos espaços públicos articulados ao sistema de transporte público. Zona de Transformação. ZM – Zona mista: uso residencial predominante, porém, permite-se uso não residencial; densidades demográficas e construtivas médias e baixas; busca preservar a morfologia urbana existente e promover usos diversificados; evita grandes transformações e acomoda novos usos. Zona de qualificação. ZC – Zona de Centralidade: predominância de usos não residenciais; densidades demográficas e construtivas médias; qualificação paisagística e dos espaços públicos; destinada para atividades típicas de áreas centrais, subcentros regionais e de bairros. Zona de qualificação. ZEIS 1 – Zona especial de Interesse Social: predomina a implantação de moradia digna à população de baixa renda por intermédio de melhoramentos urbanísticos, recuperação ambiental e regularização fundiária. Provisão de HIS e Habitações de Mercado Popular – HMP, que devem possuir equipamentos sociais, infraestrutura, áreas verdes, comércios e serviços locais. Zona de qualificação. Tabela de coeficientes e taxas das zonas que estão englobadas no perímetro.
Figura 26 - Mapa de cheios e vazios com levantamento lote a lote. Fonte: Autoria do grupo de estudo urbano.
CHEIOS Cheios
A
través do mapa de cheios e vazios, figura 24, podemos perceber como se configura Vazios VAZIOS o espaço das edificações. Notamos que temos uma predominância de vazios sobre os cheios em quase LOTE ESCOLHIDO Lote escolhido toda a malha do perímetro, esse vazio é caracterizado de forma mais marcante na área da Casa de Cultura do Butantã, Instituto Ana Rosa e no pátio de manobras da Estação Vila Sônia.
26 |
Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 27 - Mapa de uso e ocupação do solo com levantamento lote a lote. Fonte: Autoria do grupo de estudo urbano.
C
om o mapa de uso e ocupação, na figura 25 podemos verificar quais são SERVIÇO os usos predominantes na região. No perímetro Serviço temos usos bem mesclados. RESIDENCIAL A região que fica entre a Eliseu de AlResidencial meida e a Francisco Morato tem uma predomiINSTITUCIONAL nância de residências, com grandes lotes de uso Institucional institucional como o pátio de manobra da estaRES. IRREGULAR Residência irregular ção de metrô Vila Sônia, a Rede Hora Certa e o Instituto Ana Rosa. INDUSTRIAL Os comércios e serviços se concentram Industrial LOTE DE ESCOLHIDO nas avenidas Eliseu de Almeida e Francisco Lote escolhido Morato, além da centralidade polar existente na avenida Ministro Laudo Ferreira de Camargo. COMÉRCIO Comercial
Figura 28 - Mapa de gabarito de altura com levantamento lote a lote. Fonte: Autoria do grupo de estudo urbano.
1 a 2 pavimentos 3 a 4 pavimentos 5 a 8 pavimentos > 9 pavimentos Lote escolhido
C
om o mapa de gabarito de altura , figura 28, é possível verificar qual o padrão predominante de verticalização do bairro. Constatamos que a região tem uma baixa verticalização, com poucos edifícios que ultrapassam os 2 pavimentos. Essa configuração pode ser respondida pela consolidação de bairro residencial unifamiliar nessa região, o que marca esse gabarito.
Figura 29 - Mapa de zoneamento do perímetro. Fonte: Autoria própria baseada no novo zoneamento - Lei nº 16.402/16
O
zoneamento é o instrumento de planejamento urbano que visa regular e ordenar o uso e ocupação do território urbano. O perímetro se situa em uma área que o zoneamento incentiva a verticalização e o adensamento, bem como a variedade de usos.
ZEU
ZM
ZC
ZEIS 1
0,85
0,85
0,85
0,85
TO
Lote até 500m² Lote igual ou superior a 500m²
0,7
0,7
0,7
0,7
CA
Mínimo Básico Máximo
0,5 1 4
0,3 1 2
0,3 1 2
0,5 1 2,5 (**)
GABARITO DE ALTURA
-
N/A
28
48
N/A
N/A
5m
5m
5m
N/A
N/A
N/A
10m
RECUO MÍNIMO
Frente Fundo e lateral: edificação menor ou igual a 10m Fundo e lateral: edificação superior a 10m (*)
3m
3m
3m
3m
-
20
N/A
40
N/A
COTA MÁXIMA DO TERRENO POR UNIDADE (m²)
Obs: * Os recuos laterais e dos fundos para altura da edificação superior a 10m serão dispensados conforme disposições estabelecidas nos incisos II e III do artigo 66 desta lei. ** O CA máx. será igual a 2 nos casos em que a lote for menor que 1.000m². Fonte: Baseado no Novo Zoneamento – Lei nº 16.402/16
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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MICRODINÂMICAS URBANAS CAMINHADAS REALIZADAS NA CICLOVIA
QUADRAS POLIESPORTIVAS
NECESSIDADES
Figura 30 - 10º festa junina na Casa de Cultura do Butantã. Fonte: Prefeitura da Cidade de São Paulo. Disponível em: < http://www. prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/regionais/butanta/noticias/?p=48303 > Acesso em: 22 abr. 2018.
ESPAÇOS PARA CICLISTAS (ALÉM DA CICLOVIA)
MOBILIDADE
FAIXAS DE PEDESTRES (PASSARELAS)
Figura 33 - Ciclovia na Avenida Eliseu de Almeida. Fonte: foto tirada durante visita no dia 10/03/2018.
Figura 37 - Necessidades da região. Fonte: Autoria própria.
ÔNIBUS
Figura 38 - Meios de locomoção mais utilizados no perímetro. Fonte: Autoria própria.
O
a
Figura 31 - Parque Chácara do Jockey. Fonte: G1 Globo. Disponível em: < http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/04/parque-chacara-do-jockey-e-inaugurado-em-sao-paulo.html > Acesso em: 22 abr. 2018.
par o i r á ess as. c e n tiv nto espor e m oca áreas l s De ssar ace
Figura 34 - Instituto Ana Rosa. Fonte: Ortho Mundi. Disponível em: < http://www.orthomundi.com.br/ projetos-sociais/ > Acesso em: 22 abr. 2018.
Figura 32 - Feira Livre na Vila Sônia. Fonte: Encontra Vila Sônia. Disponível em: < http://www.encontravilasonia.com.br/f/feira-na-vila-sonia.shtml > Acesso em: 22 abr. 2018.
Figura 35 - Equipamentos da Praça Nicolau Dastoli. Fonte: foto tirada durante visita no dia 10/03/2018. Figura 36 - Imagem do eixo com o perímetro destacado. Fonte cartográfica: Google Earth. Disponível em: < https://earth.google.com/web/ > Acesso em: 22 abr. 2018.
perímetro urbano estudado conta com a Casa de Cultura do Butantã, uma instituição que possui diversos programas e realiza diversas festas para a região. Além dela, temos festas no Instituto Ana Rosa, mais voltadas para as crianças, como festas juninas e atividades educativas para a comunidade. Fora isso, os moradores buscam por espaços públicos abertos com programas esportivos que, por sua vez, é um grande déficit da região, visto que temos áreas verdes subutilizadas e nenhum espaço com quadras poliesportivas públicas. Desse modo, se faz necessário o deslocamento para o Parque Chácara do Jockey, com aproximadamente 1,2km de distância. Como não tem espaços de recreação, a alternativa que se tem, além de ir para o Parque, é andar de bicicleta e realizar caminhadas na ciclovia da avenida Eliseu de Almeida, muito movimentada porém pouco arborizada, e sem espaço para passeio de pedestres. A terceira idade, por sua vez, usufrui dos equipamentos de ginástica que ficam localizados na Praça Nicolau Dastoli.
BICICLETA NA CICLOVIA
CASA DE CULTURA DO BUTANTÃ
PONTOS DE ENCONTROS
PARQUE CHÁCARA DO JOQUEY
EQUIPAMETNOS DE EXERCÍCIO NAS PRAÇAS
Figura 39 - Pontos de encontro e atividades do perímetro. Fonte: Autoria própria. Mariana Tarifa Molina Krajezar
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Ç N E
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A N A B
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Figura 40 - Imagem do eixo com plano de massas do perímetro. Fonte cartográfica: Google Earth. Disponível em: < https://earth.google.com/web/ >. Diagramação: Com alteração da autoria. Acesso em: 22 abr. 2018.
4
DIRETRIZES DO PROJETO
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
EDIFÍCIOS COM FACHADA ATIVA. COMERCIAL/SERVIÇO/INSTITUCIONAL
~
COMERCIAL E SERVIÇO
REDE HORA CERTA PARQUE VILA SÔNIA HIS
INSTITUCIONAL
COMERCIAL E SERVIÇO
PRAÇA BENEDITO MACHADO
. AV
EU
IS EL
A
ID ME
L
A DE
INSTITUTO ANA ROSA
BOULEVARD
O
perímetro estudado conta com uma barreira física causada pela existência da linha do metrô. Desse modo, optamos por deslocar a avenida Francisco Morato, fazendo com que as quadras do lado Sul da mesma, fossem para o Norte, colando-as no muro que faz divisa hoje entre a Avenida Francisco Morato e a linha do metrô. Assim, a barreira física não fica tão evidente para o pedestre e a sensação de segurança na rua se torna mais presente devido a implantação de edifícios institucionais nessas quadras. Além disso, esses edifícios se ligam através de passarelas com edifícios públicos localizados no outro lado da linha do metrô, permitindo a transposição de pedestres e ciclistas entre o bairro que se localiza do outro lado do muro e a Avenida Francisco Morato. Por sua vez, os edifícios que se encontram no lado norte do muro, se localizam no boulevard criado para interligação de áreas verdes subutilizadas, sendo elas o Viveiro, a Praça Benedito Machado e a Praça Nicola Dastoli. Esse boulevard conta com passeio para pedestres, ciclofaixa e arborização, começando na Rua Professor Siqueira Ferreira e terminando na Avenida do Imigrante Japonês. Para qualificar e revitalizar essas áreas verdes ligadas pelo boulevard, foi criado o Parque Vila Sônia que é uma união entre o terreno da Casa de Cultura do Butantã e o Viveiro, com a criação de quadra poliesportiva, áreas de lazer e playground. Já a Praça Benedito Machado será revitalizada a partir da implantação de uma via exclusiva de pedestres, que a tornará mais atrativa e contará com programas sociais, como feiras livres, feiras de artesanato, práticas esportivas, entre outras atividades públicas. Essas atividades serão potencializadas pela implantação de quadras livres, que tornam a permeabilidade do bairro mais dinâmica, criando uma conexão entre as pessoas, a rua e os edifícios. Essa conexão será potencializada ainda com o incentivo ao uso misto e a fachada ativa. É através desses incentivos, que a Praça Nicola Dastoli será revitalizada também, além de se encontrar em uma nova centralidade polar e de estar diretamente relacionada ao boulevard e ao térreo de uma das edificações propostas. Além das intervenções citadas, haverá também a implantação de mais faixas de pedestres e o alargamento de calçadas e vias. O canteiro da Avenida Eliseu de Almeida será arborizado, receberá passeio de pedestres e terá a ciclovia ampliada.
PLANO DE MASSAS
PRAÇA NICOLA DASTOLI
EDIFÍCIOS COM FACHADA ATIVA
ESTAÇÃO VILA SÔNIA
USO PÚBLICO / INSTITUCIONAL / COMERCIAL
TERMINAL DE ÔNIBUS VILA SÔNIA
Figura 41 - Diagrama conceitual de proposta para o perímetro de intervenção urbana. Fonte: Autoria própria.
Figura 42 - Plano de massas proposto pelo grupo de estudos urbanos. Fonte: Autoria própria.
EDIFÍCIOS MULTIFUNCIONAIS COM FACHADA ATIVA
. AV
FR
C AN
.M
O AT R O
USO PÚBLICO / INSTITUCIONAL / COMERCIAL Mariana Tarifa Molina Krajezar
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MAQUETE ELETRÔNICA
MAQUETE FÍSICA AV. ELISEU DE ALMEIDA CASA DE CULTURA DO BUTANTÃ AV. ELISEU DE ALMEIDA
LOTE ESCOLHIDO
Figura 43 - Casa de Cultura e Av. Eliseu de Almeida. Fonte: Autoria própria.
Figura 51 - Av. Eliseu de Almeida. Fonte: Autoria do grupo de estudos urbanos.
LOTE ESCOLHIDO TERMINAL E METRÔ VILA SÔNIA Figura 44 - Passarela de ligação da estação Vila Sônia na av. Eliseu de Almeida. Fonte: Autoria própria.
AV. FRANCISCO MORATO Figura 46 - Vista aérea do plano de massas. Fonte: Autoria própria.
PASSARELAS QUE LIGAM A AV. FRANC. MORATO COM A ELISEU DE ALMEIDA
REDE HORA CERTA
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Figura 45 - Estação de metrô e pátio de manobras Vila Sônia. Fonte: Autoria própria. Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
44 Figura 47 - Boulevard de ligação das áreas verdes. Fonte: Autoria própria.
Figura 48 - Boulevard de ligação das áreas verdes. Fonte: Autoria própria.
Figura 49 - Parque Vila Sônia. Fonte: Autoria própria.
Figura 50 - Vista geral do plano de massas. Fonte: Autoria do grupo de estudos urbanos.
Figura 52 - Lote escolhido com edificação do plano de massas. Fonte: Autoria do grupo de estudos urbanos. Mariana Tarifa Molina Krajezar
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1 Boulevard
VIÁRIO
2 Faixa de serviços 3 Passeio de pedestres 4 Piso tátil
“Manter a segurança da cidade é tarefa principal das ruas e das calçadas” Jane Jacobs. As figuras 51, 52, 53 e 54, demonstram como ficaram as vias de veículos e pedestres após os alargamentos propostos. Faixa de serviço: largura mínima de 0,75m Faixa de passagem: largura mínima 1,20m
1 Boulevard 2 Faixa de serviços
5 Faixa de rolamento 6 Faixa de ônibus
3 Passeio de pedestres
7 Ciclovia
4 Piso tátil
8 Corredor de ônibus
5 Faixa de rolamento
Figura 50 - Localização das ruas e avenidas. Fonte: Autoria própria.
6 Faixa de ônibus
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7 Ciclovia
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8 Corredor de ônibus
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Figura 53 - Corte da Av. do Imigrante Japonês e da rua Profº Siqueira Ferreira. Fonte: Autoria própria.
Figura 55 - Corte da Av. Ministro Laudo Ferreira de Camargo. Fonte: Autoria própria.
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Avenida Eliseu de Almeida
Figura 54 - Corte da Av. Eliseu de Almeida Fonte: Autoria própria.
36 | Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 56 - Corte da Av. Francisco Morato. Fonte: Autoria própria.
5
EVOLUÇÃO DO ESPAÇO DE TRABALHO Escritório Taylorista
Escritório Paisagem
O objetivo dessa organização era alinhar com a produção em série, com mesas em fileiras e favorecendo o fluxo de documentos. Suas paredes são altas e cheias de armários, com ventilação e iluminação indireta de maneira natural. Exemplo: Edifício Larking Building (1906) de Frank Lloyd Wright - Nova York. Iluminação em claraboia, janelas altas e mesas enfileiradas.
Prioridade à conexão e troca de informação entre as pessoas, visando a versatilidade. Vedações verticais eliminadas, contato visual, divisão pelo mobiliário, organização de acordo com o fluxo de informação e continuidade espacial. Exemplo: Edifício Osram (1962) W. Henn, Munique Figura 65 - Mobiliário Herman Miller.
Fonte: Oam Systems. Disponível em: < http://www.oamsystems.com/fs/fsintro.htm. > Acesso em: 18 abr. 2018.
Figura 58 - Interior do edifício Larking Building.
Foram criados em 1985 a Herman Miller, uma nova linha de mobiliários que conversavam com a arquitetura da edificação e quebrando o paradigmas dos escritórios impessoais e artificiais. Além disso, suas divisórias permitiram combinar diferentes alturas, acabamentos e transparências, criando salas completamente privativas e arranjos panorâmicos, com design funcional.
Coworking São espaços em que você compartilha o escritório com outras pessoas, bem como os gastos de aluguel e impressora. São ideiais para freelancers que não conseguem trabalhar em Home Office e para startups e pequenas/médias empresas. Esses espaços buscam promover a conexão, networking e troca de ideias entre as pessoas, culturas, empresas e objetivos diferentes.
Nessa época já temos uma geração que cresceu e se atualizou conforme a tecnologia avançou. Extremamente exigente, que busca locais de trabalho com plano de carreira e bemestar. Desse modo, os ambientes de trabalho precisaram se dinamizar e serem versáteis e flexíveis, para conseguir adaptar-se e passarem por todas as mudanças que acontecem constantemente.
Figura 62 - Planta do edifício Osram.
Figura 57 - Planta do Edifício Larking Building. Figura 61 - Interior do edifício Osram.
30’s
50’s
60’s
Mudança do conceito de trabalho braçal para trabalho intelectual. Alteração de layout em fileiras para grupos semiautônomos, do individual para o trabalho de grupo, hierarquização com integração do mobiliário, organizados por sistemas de vedação, modulação de piso, iluminação fluorescente e teto técnico. Exemplo: : One Chase Manhattan Plaza (1961 – SOM), de Gordon Bunshaft -Manhattan.
Leva-se em consideração o estudo comportamental das pessoas e visa o favorecimento da coesão entre os pequenos grupos reunidos. Cria-se então, com base em estudos antropológicos de Levi-Strauss, a sensação de pertencimento em um grupo ou comunidade. Exemplo: : Centraal Beheer (1974), de Hermann Hertzberger - Apeldoorn.
Fonte das figuras 57 a 64: Arqteoria. Disponível em: < https://arqteoria. wordpress.com/2013/11/20/aula-2-evolucao-do-desenho-dos-espacos-de-trabalho/ > Acesso em: 10 abr. 2018.
Figura 59 - Planta do Edifício One Chase Manhattan Plaza. Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social Figura 60 - Edifício One Chase
Manhattan Plaza.
70’s
Escritório estruturalista
Escritório aberto
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Geração Y
Mobiliário
A partir de 80’s Tecnologia Com o surgimento e o avanço dos meios tecnológicos, a forma de trabalhar e os espaços de escritórios tiveram uma grande transformação. Mudaram as formas de relação e contato, além de abranger as interações e aumentar as distâncias e velocidade de produção, além da comunicação instantânea mesmo a longas distâncias.
Figura 69 - Coworking.
Figura 67 - Geração Y
90’s
Fonte: Projeto Draft. Disponível em: < https://projetodraft.com/ verbete-draft-o-que-e-geracao-y/ > Acesso em: 10 abr. 2018.
2000
Fonte: Vida Moderna. Disponível em: < https://www. vidamoderna.com.br/cinco-dicas-para-empreender-com-sucesso-em-espacos-de-coworking/ > Acesso em: 10 abr. 2018.
Home Office Com a globalização e o avanço da tecnologia, os colaboradores passaram a trabalhar em casa, conectados à internet. Fora os profissionais autônomos que utilizam da sua casa para realização do trabalho.
Figura 63 - Planta do edifício Central Beherr. Figura 68 - Home Office. Figura 64 - Edifício Central Beherr.
Figura 66 - Tecnologia. Fonte: O Imparcial. Disponível em < https://oimparcial.com.br/brasil-e-mundo/2017/03/
10-tendencias-da-tecnologia-para-os-proximos-anos/ > Acesso em: 10 abr. 2018
Fonte: It Fórum 365. Disponível em: < https://www.itforum365.com. br/mercado/home-office-5-recursos-para-facilitar-o-trabalho-em-casa/ > Acesso em: 10 abr. 2018.
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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JUSTIFICATIVA DO TEMA
EVOLUÇÃO DA MANCHA URBANA REDE HORA CERTA
CENTRO EDUCACIONAL
O
desenvolvimento das atividades econômicas é um passo fundamental para melhorar a condição de vida de uma população e aproveitar as potencialidades locais. Desse modo, a participação do setor de serviços é fundamental na estratégia de qualquer administração. Nesse sentido, o investimento no ramo da cultura, criação e inovação tem sido uma variável muito importante para reerguer cidades em momentos de crises, gerando empregos e promovendo a capacitação de empresas e pessoas. Portanto, o investimento em economia criativa propicia um desenvolvimento e a criação de oportunidades em vários setores nos quais se relaciona. Por ser um conceito novo, ele não tem uma definição pronta. Surgiu em 1994 como uma economia que engloba 13 setores (Rádio, TV, propaganda, cinema, vídeo, moda, entre outros) e teve seu maior investimento em 1997 na Inglaterra, que colocou a criatividade como um plano estratégico para alavancar a economia e a competitividade britânica mundial. Economia criativa é, basicamente, uma atividade que utiliza como matéria-prima a criatividade. Quando se gera algo a partir do potencial de um individuo, cria-se um valor simbólico e intangível. Tem como base a diversidade cultural, desenvolvimento humano, conexões entre pessoas, colaboração e senso de coletivo. Segundo o estudo Global Entrepreneurship Monitor de 2015, 52 milhões de brasileiros entre 18 e 64 anos estiveram envolvidos na criação ou na administração de um negócio – quase 40% da população nessa faixa etária. (2)
Apesar de ser um número considerável, ele vem acompanhado da falta de conhecimento e preparação para o mundo real empresarial, não é à toa que 25% das médias e pequenas empresas fecham suas portas antes dos 2 anos. Quando se completa 5 anos esse índice sobe para 50%. (3) Essa situação é prejudicial para o país em diversos âmbitos, tanto para uma economia mais instável quanto a insatisfação da população que sente uma piora em sua situação. Aprender empreendedorismo não é só sobre administrar uma empresa e a fazer se desenvolver por mais de 5 anos, mas criar adultos pensantes e que consigam executar ideias que até então estavam apenas em sua mente. Ensinar a como empreender nas escolas não fará, necessariamente, com que todos os alunos sejam empreendedores, mas incentivará o planejamento e a organização. As empresas ganharão colaboradores mais capacitados e as pessoas irão conseguir conhecer seus riscos financeiros, por exemplo, e evitar dívidas absurdas. Além disso, teríamos uma sociedade mais colaborativa e coletiva, o trabalho em equipe seria muito melhor aproveitado. Integrar as pessoas ao empreendedorismo, à economia criativa e a tecnologia digital, é impulsionar um país para uma economia mais ativa e participativa. Um exemplo da junção entre ensino e empreendedorismo que funciona muito bem e impulsionou algumas economias, como a da cidade de Tel Aviv, são os coworkings públicos e incubadoras, elementos importantes da economia criativa.
Esses são espaços que visam unir jovens com potencial para compartilhar ideias e desenvolver sua empresa, os mesmos recebem auxílio em diversas áreas, como contábil e jurídico. Em troca, esses jovens precisam realizar atividades para a comunidade, relacionadas com o seu tema de projeto, como palestras, workshops e eventos diversos. Assim, cria-se uma rede de cooperatividade e crescimento. Claro, as organizações públicas podem apoiar e financiar espaços de coworking, mas eles ainda precisam encontrar novas ferramentas de financiamento e se adaptarem à mentalidade de empreendedor e de coworking. Essas novas ferramentas ou meios devem permitir que os espaços de coworking controlem completamente sua imagem e atividades sem serem conduzidos pela mão. Esta independência parece mais fácil para os espaços que já
existem e seria ainda melhor se eles podem demonstrar aos governos locais que estão de acordo com uma política de desenvolvimento econômico. Algumas estruturas públicas têm uma melhor compreensão do movimento de coworking, mas a busca pelo desenvolvimento econômico, embora bem intencionado, também pode ofuscar facilmente o aspecto espontâneo dos espaços de coworking e a importância de uma comunidade preexistente, o que acabará por garantir o sucesso desses tipos de espaços.
Mas porquê optar por espaços de coworking?
Lote de interesse Figura 71 - Mapeamento das instituições educacionais próximas à área de interesse.
Fonte cartográfica: Google Maps. Disponível em: < https://www.google.com.br/maps/ > Acesso em: 23 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria.
A população residente dos subdistrito do Butantã, conforme demonstra a figura 67, são em sua maioria adultos entre 25 a 49 anos, seguidos da terceira idade. É possível notar ainda que a quantidade de adultos e idosos na região cresceu consideravelmente entre 2000 e 2010, assim como a de jovens entre 15 e 24 anos, representando um aumento na expectativa de vida. O fato da maioria da população da região ser entre 25 e 49 anos nos traz informações significativas do público que ali reside. Através de uma pesquisa realizada em março de 2013 pelo IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) referente ao acesso às redes sociais, apresentou-se que quase 30% dos acessos são realizados por adultos nessa faixa etária, o que nos mostra o interesse pela tecnologia e as novas formas de se comunicar e conectar. (4) Além disso, esse dado se inter-relaciona diretamente
(2)
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Figura 72 - Mapa com lote focalizado e os equipamentos que o circunda.
Fonte cartográfica: Google Maps. Disponível em: < https://www.google.com.br/maps/ > Acesso em 23 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria.
MICHAEL VOLE, DIRETOR DE UNIDADE PARA JOVENS ADULTOS DA CIDADE DE TEL AVIV.
Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Lote de interesse
Coworking público – Subdistrito do Butantã
"OS ESPAÇOS DE COWORKING SÃO FERRAMENTAS ESSENCIAIS PARA A GERAÇÃO Y” SEGUNDO
– Fonte: estudo Global Entrepreneurship Monitor de 2015. Disponível em: < http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/ bds/bds.nsf/c6de907fe0574c8ccb36328e24b2412e/%24File/5904.pdf > Acesso em: 23 abr. 2018. (3) – Fonte: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 2014. Disponível em: < https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98073.pdf > Acesso em: 23 abr. 2018
INSTITUTO ANA ROSA
– Fonte: IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) 2013. Disponível em: < http://www.ibope.com.br/pt-br/noticias/Paginas/Homens-e-pessoas-de-25-a-49-anos-sao-maioria-nas-redes-sociais.aspx> Acesso em: 09 jun. 2018. (5) – Fonte: Deskmag. 2011. Disponível em: < http://www.deskmag.com/en/coworker-profile-usa-coworking-175 > Acesso em: 23 abr. 2018. (6) – Fonte: Business Insider. Disponível em: <https://www.businessinsider.com/microsoft-new-york-workers-wework-2016-11>. Acesso em: 23 abr. 2018. (4)
Figura 70 - População residente por grupos de idade no subdistrito do Butantã.
Fonte: Prefeitura da Cidade de São Paulo. Disponível em: < http://infocidade.prefeitura.sp.gov.br/index.php?cat=7&titulo=Demografia > Acesso em: 23 abr. 2018.
com os novos espaços de coworking, os quais cerca de 78% são menores de 40 anos e 40% deles tem entre 26 e 35 anos de idade. (5) Além disso, a região do Butantã é caracterizada por seu aspecto institucional e de conhecimento, bem marcada pela presença da Cidade Universitária que conta com diversos cursos acadêmicos além de eventos educativos, sem mensurar ainda o Instituto Ana Rosa e o Instituto Butantã, distintos entre si porém grandes polos de conhecimento e desenvolvimento humano. O perímetro de intervenção urbana escolhido, abrange a região do metrô e terminal de ônibus Vila Sônia (o que facilita seu acesso) e conta com a presença do Instituto Ana Rosa que foi a primeira iniciativa particular para assistência social e formação profissional do país. Além disso, ele se encontra em quadra basicamente institucional.
A
s vantagens do coworking são diversas, uma delas é a oportunidade de networking, ou seja, criar uma rede de contatos vinculada à vida profissional. Nesses espaços compartilhados a ampliação dos contatos é facilitada e incentivada, pois se está em um ambiente rodeado de clientes, parceiros e fornecedores, em que a troca de informações e o incentivo à comunicação se dá nas áreas de convivência, descanso e nas próprias estações de trabalho. Essas trocas são facilmente incentivas pelo fato do espaço ter um modelo alternativo e descolado, com uma decoração mais flexível e geralmente com o conceito do open space. Além disso, a preocupação e gasto com manutenção é nula, visto que o edifício no qual o coworking está instalado, se responsabiliza por todas as preventivas e corretivas do espaço. Fora o fato da falta de burocracia, não precisa de contratos extensos com fiadores, é possível chegar e começar a trabalhar, com contratos flexíveis em questão de horários e dias. Outra potencialidade dos espaços de coworking é a escalabilidade, ou seja, você pode começar com uma mesa compartilhada e ir para uma sala privativa com maior capaci-
dade de lotação, ou vice-versa. Por mais que a maioria dos primeiros espaços de coworking das cidades se instalem em áreas comerciais e com concentração de empresas, tende-se a criação de uma rede de espaços distribuída, permitindo que se tenha menores locomoções entre casa e trabalho, acessando os espaços através de transportes públicos, bicicletas e caminhadas. Através de dados referentes ao tempo de deslocamento entre casa e trabalho (geralmente 2 horas para ir e 2 horas para voltar) além do desgaste físico da pessoa nesse percurso, muitas empresas optaram por dividir suas equipes em mais de um endereço, para que o movimento pendular fosse o menor possível. Um exemplo foi a Microsoft que moveu cerca de 30% do seu time para espaços de coworking, em Nova Iorque.(6) Essas empresas acreditam que é melhor ter 5 endereços para sua equipe, propiciando menor percurso casa-trabalho, do que concentrar todas as pessoas em um único lugar, geralmente com um grande congestionamento viário. Essa possibilidade de mais de um endereço oferece ao cliente mais de um espaço para reuniões.
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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Espaços de coworking no Brasil
A
pesar das vantagens citadas aqui, tanto para pessoa física, que busca desenvolver um projeto, quanto para empresas já consolidadas, o grande potencial do coworking mesmo são as pessoas. A conexão entre diversas empresas, inúmeras profissões, culturas e ideias, uma troca de experiências e a criação de uma nova. É isso que faz o coworking ser o que é: as pessoas!
Também são elas que tornam o espaço tão diverso. Pode parecer uma ideia um pouco imatura ainda, mas é exatamente o ápice da questão: a diversidade. É a diversidade de profissões, crenças e sonhos que faz o espaço ser tão dinâmico, diversificado e criativo. Se todos fossem iguais, o que aprenderiam de novo? A diferença esconde uma riqueza de informação que gera ideias inovadoras.
“Coworking (no Brasil) está em um estágio conceitual anterior, uma vez que ainda é visto mais como uma ferramenta de negócios do que uma comunidade. É um método que está sobrevivendo, embora rodeado pela cultura de trabalho tradicional. Brasil está crescendo muito rápido, mas os métodos não tradicionais estão começando agora. Ele ainda deu
pequenos passos para uma mudança tão grande, se comparado com a Europa e os EUA. Iniciativas como coworking e escritórios compartilhados estão em alta demanda aqui.” Jornalista Anderson Costa (criador do site Coworking Movebla) em entrevista para revista Deskmag em 2013.
Onde estão os coworkings?
Como são esses espaços?
A
lém da tendência de se espalhar para o interior, os coworkings estão também em zonas que não são tão tradicionais na cidade, desafogando o fluxo para os bairros financeiros e descentralizando os serviços.
Figura 78 - Programa dos espaços de coworking.
Fonte: Pesquisa realizada pelo site Coworking Brasil. Disponível em: < https://coworkingbrasil.org/censo/2017/ > Acesso em: 23 abr. 2018. Diagramação: Com modificação da autora.
Figura 74 - Espaços de coworking em março de 2017 no Brasil.
Fonte: Pesquisa realizada pelo site Coworking Brasil. Disponível em: < https://coworkingbrasil.org/censo/2017/ > Acesso em: 23 abr. 2018. Diagramação: Com modificação da autora.
Figura 73 - Vantagens que o coworking propicia. Fonte: Autoria própria.
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 75 - Dados sobre os coworkings no Brasil.
Fonte: Pesquisa realizada pelo site Coworking Brasil. Disponível em: < https://coworkingbrasil.org/censo/2017/ > Acesso em: 23 abr. 2018. Diagramação: Com modificação da autora.
Figura 76 - Localização dos espaços de coworking no Brasil.
Fonte: Pesquisa realizada pelo site Coworking Brasil. Disponível em: < https://coworkingbrasil.org/censo/2017/ > Acesso em 23/04/2018. Diagramação: Com modificação da autora.
Figura 77 - Localização dos espaços de coworking no Brasil.
Fonte: Pesquisa realizada pelo site Coworking Brasil. Disponível em: < https://coworkingbrasil.org/censo/2017/ > Acesso em: 23 abr. 2018. Diagramação: Com modificação da autora.
Figura 79 - Distribuição dos espaços.
Fonte: Pesquisa realizada pelo site Coworking Brasil. Disponível em: < https://coworkingbrasil.org/censo/2017/ > Acesso em: 23 abr. 2018. Diagramação: Com modificação da autora. Mariana Tarifa Molina Krajezar
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Coworking no Estado de São Paulo.
Como funciona o negócio? Objetivo do negócio Com fins lucrativos Negócio social Sem fins lucrativos
Figura 83 - Objetivos dos coworkings.
Fonte: Pesquisa realizada pelo site Coworking Brasil. Disponível em: < https://coworkingbrasil.org/censo/2017/ > Acesso em: 23 abr. 2018.
Ligado à instituição terceira? Não Figura 80 - Funcionamento de um coworking.
Empresa privada
Fonte: Pesquisa realizada pelo site Coworking Brasil. Disponível em: < https://coworkingbrasil.org/censo/2017/ > Acesso em: 23 abr. 2018. Diagramação: Com modificação da autora.
Atividade principal
Indústria criativa
72% Casa aberta
Outros
TEM O privada Empresa COWORKING Incubadora COMO NEGÓCIO PRINCIPAL
Figura 81 - Atividades principais exercidas em um coworking. Fonte: Pesquisa realizada pelo site Coworking Brasil. Disponível em: < https://coworkingbrasil.org/censo/2017/ > Acesso em: 23 abr. 2018.
12%
Saúde (dentista...) Família Figura 82 - Segmentos mais comuns em coworkings. Fonte: Pesquisa realizada pelo site
Figura 84 - Quantidade de coworkings ligados à instituições terceiras.
23%
TI (startups, empresas...)
Fonte: Pesquisa realizada pelo site Coworking Brasil. Disponível em: < INICIARAM PROJETO DE > Acesso em: 23 abr. 2018. https://coworkingbrasil.org/censo/2017/
EXPANSÃO OU PLANEJAM FAZER EM BREVE
Frequência dos eventos
4% NÃO TEM FINS NÃO TEM FINS LUCRATIVOS LUCRATIVOS
Demanda dos espaços
4%
Não
Suficiente Insuficiente
9% 9%
Mensalmente Bimestralmente
Superior
NÃO TEM FINS LUCRATIVOS
SÃO LIGADOS A SÃO LIGADOS UMA INSTITUIÇÃO UMA SÃO LIGADOS A FINANCEIRA INSTITUIÇÃO UMA FINANCEIRA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
9%
A
23%
INICIARAM PROJETO DE EXPANSÃO OU PLANEJAM FAZER EM BREVE
Quinzenal Figura 87 - Frequência de eventos.
9%
Fonte: Coworking Brasil. Disponível em: < https://coworkingbrasil.org/censo/2017/ > Acesso em: 23 abr. 2018.
Semanal
Figura 88 - Demanda de espaços.
2x ou mais por semana Fonte: Coworking Brasil. Disponível
em: < https://coworkingbrasil.org/censo/2017/ > Acesso em: 23 abr. 2018.
DECLARARAM QUE O NEGÓCIO ESTÁ INDO MAL
9%
DECLARARAM QUE O NEGÓCIO ESTÁ INDO MAL
Coworking Brasil. Disponível em: < https://coworkingbrasil. org/censo/2017/ > Acesso em: 23 abr. 2018.
SÃO FOCADOS NA INDUSTRIA CRIATIVA
4%
Instituição de educação
Espaço multidisciplinar
Business center
TEM O COWORKING COMO NEGÓCIO PRINCIPAL
Associação
Segmentos que atua Espaço de coworking
72%
Aceleradora
4%
Figura 85 - Preferência de espaços pelos empresários entrevistados.
Fonte: Pesquisa realizada pelo site Coworking Brasil. Disponível em: < https://coworkingbrasil.org/censo/2017/ > Acesso em: 23 abr. 2018.
Para não confundir:
Startup: é basicamente uma equipe de pessoas que buscam um modelo de negócio repetível e escalável, ou seja, uma produção rápida e ilimitada, com um crescimento que não influencie no modelo do negócio, trabalhando em condições de incerteza e que necessita de inovação para não ser categorizada como uma empresa tradicional. SÃO DA Incubadoras: são associadas ao ambiente acadêmico e governamental, buscando apoiar pequenas empresas de acordo com alguma diretiva governamental ou regional, realizando a forÁREA DE TI mação especializada, gestão e inovação, sem fins lucrativos. Tem como foco fornecer infraestrutura e espaço físico. Aceleradoras: são lideradas por empreendedores ou investidores experientes que visam lucro e auxiliam no crescimento acelerado de startups. Tem como foco fornecer mentoria e networking. SÃO FOCADOS Economia criativa: É, basicamente, uma junção de economia com criatividade, obtendo como matéria-prima o capital intelectual, criativo e cultural, carregado por valores simbólicos, que NA INDUSTRIA gera valor econômico. CRIATIVA Indústria criativa: é parte integrante do conceito de “economia criativa” ,sendo um conjunto de atividades econômicas relacionadas a produção e distribuição de bens, que geram emprego 44 | Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social e renda, tendo como insumo primário a criatividade e as habilidades dos indivíduos.
12%
Figura 89 - Quantitativos dos espaços de coworking no estado de São Paulo.
Fonte: Coworking Brasil. Disponível em: < https://coworkingbrasil.org/censo/2017/ > Acesso em: 23 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria.
Figura 86 - Coworkings na cidade de São Paulo.
Fonte: Coworking Brasil. Disponível em: < https://coworkingbrasil.org/censo/2017/ > Acesso em 23/04/2018. Diagramação: Com alterações da autora.
LEGENDA PROPOSTA DE COWORKING PÚBLICO COWORKING EXISTENTE
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
Idade antiga - Grécia
VIII a.C
O espaço era o Ágora, lá acontecia o comércio, as orações aos deuses e os sacrifícios. Conhecido como Praça de Mercado, era onde os consumidores iam tratar vários assuntos.
VIII a.C Idade antiga - Roma O fórum Romano equivalia ao Ágora na Grécia. Era o centro comercial com edifícios monumentais, lojas, praças de mercado e onde ocorriam as assembléias dos civitas ou cidadãos.
Figura 90 - Ágora grega. Fonte: Research Gate. Disponível em: < https://www.researchgate. net/figure/a-Priene-plan-of-agora-with-bouleuterion-2-2nd-c-BCE-After-Dontas-Priene-63_ fig6_323739491 > Acesso em: 17 ago. 2018.
Ginásio superior Ecclesiasterion Prytaneion Arcada sagrada Parte oeste Parte sul Parte leste Templo de Asclepius Agora Gate
Idade média - Europa
Figura 92 - Comércio Medieval Fonte: Historia Digital. Disponível em: < https://historiadigital.org/ curiosidades/10-curiosidades-sobre-as-cidades-medievais/ > Acesso em: 17 ago. 2018.
Com o surgimento da cidade medieval, os mercados passam a se localizarem em praças centrais ou ruas alargadas. A praça surgia em consequência de traçados irregulares e servia para o comércio e encontros sociais.
Idade contemporânea – Rev. Industrial
Va XV
Localizados em bairros planejados e tinham suas lojas cobertas, voltadas para pátios abertos, mercados bastante iluminados e espaçosos.
Idade moderna Capitalismo Figura 91 - Mercado Romano. Fonte: Vitruvius. Disponível em: < http://www.vitruvius.com.br/revistas/ read/resenhasonline/18.202/7136 > Acesso em: 17 ago. 2018.
Figura 93 - La Loggia. Fonte: Firenze Nei Dettagli. Disponível em: < http://firenzeneidettagli.blogspot.com/2011/06/la-loggia-del-mercato-nuovo-del-xxi-e.html > Acesso em: 17 ago. 2018.
As praças localizamse nos centros das cidades. Séc. XVI – Surgem os mercados cobertos, devido a separação dos eventos sociais das atividades comerciais, são localizados nos espaços abertos das praças.
Figura 94 - Mercado de Santa Maria da Feira. Fonte: Jomamero. Disponível em: < http://jomarero.blogspot.com/2014/11/ um-dia-em-visita-de-estudo.html > Acesso em: 17 ago. 2018.
XV
XVIII
Centro gastronômico – Atualmente
Tendência da gastronomia estar atrelada à cultura e ao lazer. Aumento de feiras gastronômicas, food truck, mercados com restaurantes e cursos.
XXI
Principais mercados do Brasil, historicamente.
N
o período colonial o mercado interno teve grande importância no desenvolvimento econômico, por sua grande produtividade e rapidez no crescimento. O mercado de São José em Recife é uma construção construída em ferro e a mais antiga do Brasil, inaugurado em 1875. Antes, o mercado era composto por barracas montadas ao ar livre. Com uma maior preocupação referente a higienização e com o intuito de substituir as barradas de madeira onde comerciantes vendiam seus produtos em condições precárias, foi inaugurado o Mercado da Candelária, no Rio de Janeiro. Contemplando uma área de 5.187m², com 2 pavimentos de planta retangular com arcadas voltadas para um pátio central, sendo provavelmente o primeiro mercado público do Brasil. Falando de mercado público, não se pode deixar de citar o Mercado Municipal de São Paulo, talvez o mais famoso mercado do Brasil. Possui uma área de mais de 12.000m² e iluminação natural. A edificação com estilo eclético recebeu um retrofit de Ramos de Azevedo.
Figura 95 - Mercado de São José. Fonte: Fazendo Turismo UFPE. Disponível em: < http://fazendoturismoufpe.blogspot.com/2011/08/em-1911-o-mercado-de-sao-jose.html > Acesso em: 17 ago. 2018.
O comércio realizado através dos mercados impulsionou o crescimento das cidades, porém os mesmos tiveram que ir se adaptando e mudando de forma. Com a criação de novos comércios como os hipermercados, supermercados e shoppings centers, com o desenvolvimento industrial e tecnológico acelerado após a Revolução Industrial, os mercados públicos têm perdido sua relevância no contexto urbano, apesar de toda sua importância cultural, social e comercial. “Os grandes e antigos mercados públicos, em especial os de arquitetura destacada nas cidades, com qualidade espacial perfeita para remodelações e reestruturações, podem vir a ser interessantes pontos de atração e de adaptação a novas demandas e novos usos, espaços ideais capazes de serem palco de novas coreografias e animações. Essas transformações podem recuperar signos, significados e criar algumas possíveis novas identidades. Principalmente, recuperar o significado da antiga praça – lugar do encontro, da troca, das brincadeiras, dos cheiros, luzes e sons, dos elementos físicos naturais.” (TELLES, 2003, P6) Os supermercados atualmente são espaços de parada rápida, projetados para servir o fluxo de vida corrida, não pensam na sociabilidade. E ao contrário desse modelo atual de comércio de alimentos, os mercados públicos são a forma de troca de produtos existente nas cidades desde a antiguidade. Se hoje continuam no espaço urbano é porque eles conseguem dialogar com outras formas comerciais mais modernas e trazem uma qualidade de vida urbana, senso de pertencimento, envolvimento e caráter. Os mercados historicamente já foram o núcleo das cidades, atualmente construímos supermercados no meio do nada e colocam-se casas ao redor deles. Pela necessidade de nos alimentar, os supermercados se deslocam para onde há lojas e casas, o controle do abastecimento dá controle sobre o espaço e sobre as pessoas. Um aspecto bem marcante da diferença entre o supermercado e o mercado é a relação, no mercado a mediação do vendedor é bem mais presente, ela é a ponte entre mercadoria e consumidor. Já nos supermercados os vendedores são raras exceções, reforçando a ideia de self-service desses estabelecimentos. “Um exemplo claro, evidenciado nas entrevistas, é a fidelidade do consumidor. Enquanto nos Mercados, a grande maioria disse frequentar devido à qualidade das mercadorias, bom atendimento e pela própria relação de amizade que acabaram construindo com os comerciantes; quando perguntado sobre os supermercados, disseram frequentar uma ou outra marca apenas em busca do melhor preço. Alguns se referiam aos supermercados como sendo um local frio, no qual não é possível se construir uma relação, uma identidade, isto é, trata-se de um lugar que possui uma alta rotatividade de pessoas, portanto, a construção de uma identidade se torna ainda mais difícil.” (VIEIRA, 2014, p.161).
Supermercado
Mercado
. Impessoal . Padronização de produtos . Distanciamento do bairro . Afastamento da cultura . Falta de troca entre consumidor e comerciante . “Não lugar” . Sensação de consumo
. Vida urbana . Diversidade de produtos . Valorização do edíficio e espaço público . Pertencimento . Conexão entre as pessoas . Diálogo entre consumidor e comerciante . Troca de ideias e informações
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A
acelerada industrialização do século XX e o desenvolvimento da tecnologia não só criaram ambientes de trabalho diferentes como também trouxeram a gastronomia para os meios de publicidade, visto que foram descobertas novas substâncias no mercado alimentício além de um crescente investimento em turismo, principalmente no Brasil, devido a nova tendência de estilo de vida contemporânea. Com a globalização os segredos da culinária chegam em todos os lados do mundo, podendo comer de tudo em quase todos os lugares, causando uma verdadeira revolução dentro da gastronomia. A gastronomia tradicional faz parte do dia a dia de uma população, portanto, ao consumir um produto do turismo gastronômico entramos em contato com a cultura e consequentemente com as pessoas daquela região, fortalecendo a conexão e a diversidade cultural, conceito muito forte dos coworkings também, o que torna esses dois elementos centros polarizadores de encontros, conexões, interligações e intercâmbio sociocultural, visto ainda que o Brasil é um país da diversidade, acolhedor de diversas culturas e povos, tornando portanto esses dois temas fundamentais para representar o país e sua característica mais marcante: a diversidade. Os elementos gastronômicos que propiciam esse encontro, na cidade contemporânea, se caracterizam principalmente por bares, restaurantes e mercados, porém, por ser conhecido pela população, ele precisa se tornar um atrativo cultural para ser um uma potencialidade. Para tanto, é necessário um ambiente diferenciado, com cardápios originais e elementos típicos de cada cultura. Nesse sentido, os centros gastronômicos estão buscando a multiplicidade, não se limitando a apenas um tipo de comida ou na venda exclusiva de alguns alimentos. Eles possuem espaços para aulas de gastronomia, floriculturas, restaurantes variados e um mercado aberto para o exterior, com o intuito de renovar o conceito de mercado e criar uma rede de conexões e experiências. “Assim como a língua falada, o sistema alimentar contém e transporta a cultura de quem a pratica, é depositário das tradições e da identidade de um grupo. Constitui, portanto, um extraordinário veículo de auto representação e de troca cultural: é instrumento de identidade, mas também o primeiro modo para entrar em contato com culturas diversas, uma vez que comer a comida de outros é mais fácil, pelo menos aparentemente, do que decodificar sua língua.” (MONTANARI, 2008, p. 183).
Mercado vs. Supermercado
Evolução do espaço do mercado
Ba
Centro gastronômico
Figura 96 - Supermercado vs. mercado Fonte: Autoria própria.
Benefícios do mercado público
Promove saúde pública.
Conecta pessoas de Cria espaços pútodas as classes, creblicos ativos. dos e culturas.
Fornece oportunidade econômica.
Reestrutura centro de cidades e vizinhanças.
Conecta a economia rural com a economia urbana.
Figura 97 - Benefícios do mercado Fonte: Autoria própria.
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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Figura 98 - Prédio onde se localiza The Library. Fonte: The Library. Disponível em: < http:// www.thelibrary.co.il/ > Acesso em: 02 mar. 2018.
Em 2011, Tel Aviv abriu dois espaços que foram rotulados como espaços de coworking: The Library e Social Lab . Esses espaços de coworking são completamente gerenciados e financiados pelo município, são descritos como plataformas para a juventude, permitindo-lhes ter sucesso nos campos tecnológico e social. A The Library é um centro de conhecimento e inovação independente para empreendedorismo, sendo uma biblioteca pública localizada na Torre Shalom, coração do centro de negócios de Tel Aviv servindo à comunidade como um espaço de colaboração municipal para o empreendedorismo, apoio, criatividade e dinamismo. Convida a comunidade a ter acesso à tecnologia, artes, informação e conteúdos exclusivos. Ela foi criada com o objetivo de posicionamento global da cidade e destino para empresários de todo o mundo. Antes, abandonada e com cada vez menos frequentadores, a biblioteca se inovou e uniu o velho mundo dos livros com o novo mundo da tecnologia e startups. As equipes escolhidas para participar do programa tem que realizar alguma atividade voltada para a comunidade, seja no melhoramento de serviços ou na qualidade urbana.
Figura 99 - Espaço de trabalho da The Library, localizada em Tel Aviv.
Fonte: The Library. Disponível em: < http://www.thelibrary.co.il/ > Acesso em: 02 mar. 2018.
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Foi o pioneiro no conceito de coworking público e teve grande êxito.
Localização: Paris, Nantes, Toulouse, Toulon e Rennes. Programa: Espaço de coworking com estações de trabalho individuais Eventos gratuitos Espaços para produção Espaços para testes de projetos Cafés Espaços para reunião Espaços para apresentações Espaços multiusos para experimentação e inovação
La Cantine é pioneira no conceito de coworking público, agora tem seu próprio rótulo e criou uma rede de cinco Cantinas, que pode ser encontrada em Paris, Nantes, Toulouse, Toulon e Rennes. A rede serve como um exemplo bem-sucedido de cooperação entre governo e coworkings. Além dos espaços de coworking, eles têm também eventos gratuitos, espaços para produção e teste de projetos. Na França, o coworking é visto como inovação e desenvolvimento econômico. Eles são projetados para espaços de compartilhamento e cooperação, reunindo equipes que trabalham em locais fragmentados a fim de reunir recursos e habilidades entre desenvolvedores, usuários, empreendedores, artistas, pesquisadores e estudantes. Portanto, tornou-se lugar de encontro, informação, troca e complementaridade focados na inteligência coletiva .
Foi estudo devido o fato Localização: Avondale, Queem Greek e Chandler no Arizona, Richmond em Virginia de ter ajudado o desen- e Sault Ste. Marie em Ontário. volvimento econômico da cidade e promovido inúmeras atividades gratuitas para a comunidade.
PENSE GRANDE JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
Localização: 3º andar da Torre Shalom. Tel Aviv, Israel. Programa: 60 espaços de trabalho compartilhado Hub Eventos, encontros e networking Wi-fi livre Café 1 pequena sala de reuniões Acomoda 12 startups
GANGPLANK JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
Projeto estudado para melhor compreensão do impacto do tema, já que o mesmo tem uma importância na cidade e alavancou a economia da mesma.
LA CANTINE JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
THE LIBRARY
O programa utiliza da tecnologia digital para difundir a cultura do empreendedorismo para jovens carentes, de escolas públicas, oferecendo diversos eventos e cursos gratuitos, fazendo com que os jovens aprendam a empreender, compartilhar ideias e descobrirem soluções inovadoras antes mesmo de terem um startup.
O Pense Grande é um programa de difusão da cultura do empreendedorismo de impacto social com utilização da tecnologia digital à jovens entre 15 e 29 anos. Eles oferecem diversos eventos gratuitos além de aulas sobre tecnologia digital. Eles apoiam algumas escolas públicas na difusão de ensino e conhecimento de qualidade, implantando soluções inovadoras e meios tecnológicos nas escolas.
Figura 101 - Espaços compartilhados e eventos na unidade Avondale.
Fonte: Gangplank . Disponível em: < https://gangplankhq.com/ > Acesso em: 05 mar. 2018.
Em 2008, quando o Gangplank se instalou no Arizona, os espaços de coworking ainda não existiam, sendo algo novo para os moradores e ainda mais para o governo. A cidade Chandler reconheceu o Gangplank como um espaço de desenvolvimento econômico, mas o mais forte mesmo é a ideia de apoiar a juventude, já que o espaço é considerado também um polo de conhecimento, já que seu foco é incentivar o empreendedorismo além de desenvolver pequenas empresas. Gangplank é uma organização sem fins lucrativos.
Figura 103 - Jovens em evento gratuito do Pense Grande.
Fonte: Fundação Telefônica. Disponível em: <http://fundacaotelefonica.org.br/projetos/pense-grande/ > Acesso em: 05 abr. 2018.
Figura 100 - Espaço de trabalho da La Cantine em Paris.
Fonte: La Cantine. Disponível em: < https://www.lacantine.co/le-coworking/espace-tarif/ > Acesso em: 05 mar. 2018.
Figura 102 - Espaço de coworking. Arizona.
Fonte: Gangplank . Disponível em: < https://gangplankhq.com/ > Acesso em: 05 mar. 2018.
Mariana Tarifa Molina Krajezar Fonte: Fundação Telefônica. Disponível em: <http://fundacaotelefonica.org.br/projetos/pense-grande/ > Acesso em 05 abr. 2018.
Figura 104 - Princípios do Pense Grande.
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JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
YOUW COWORKING Objetivo de agregar o conceito de espaço alternativo, não convencional. É Localização: Av. Brigaum edifício inteiro de coworking, o que chamou muita atenção pois a maioria deiro Faria Lima 1755 e Av. ocupa um ou dois andares de uma edificação. A visita teve como intuito viven- Nove de Julho 5109 2º Andar. ciar um espaço de coworking privado, que contemplasse salas de reunião, espaço de auditório, com diversas empresas de ramos distintos ocupando um mesmo espaço, entendendo portanto como o espaço se adapta a diferentes segmentos.
4
O YouW é um coworking privado. O que se localiza na Av. Faria Lima possui 9 andares, sendo 2 deles destinados para profissionais de Design e Arquitetura e possuindo um terraço para eventos. Ele conta com salas de reuniões privativas, mesas compartilhadas, espaço de eventos e café. Todo o mobiliário foi feito por fornecedores por meio de parcerias. Os catálogos desses fornecedores ficam na área de amostras e disponível para todos os arquitetos e visitantes folhearem. O projeto é todo em estilo industrial e alternativo. Como funciona 24 horas, ele propicia uma flexibilidade de trabalho para seus usuários, além de oferecer 2 endereços corporativos. Uma grande dificuldade apontada durante a visita, foi a questão da flexibilidade de usos dos mobiliários, por ser muito limitada, há uma dificuldade em aperfeiçoar os espaços quando as equipes aumentam. Em cada andar tem 2 instalações sanitárias para cada sexo.
VISITA TÉCNICA
3 Figura 107 - Terraço. Fonte: Autoria própria.
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6
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1
Figura 108 - Mini-meeting. Fonte: Autoria própria.
1 Figura 111 - 3º andar. Fonte: Projeto disponibilizado durante visita técnica via e-mail.
Figura 105 - Arena. Fonte: YouW. Disponível em: < www.youw.com.br > Acesso em: 23 abr. 2018.
Figura 112 - 4º andar. Fonte: Projeto disponibilizado durante visita técnica via e-mail.
Programa (2 lajes corporativas para designers e arquitetos)
2 Figura 106 - Café. Fonte: Autoria própria.
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
5 Figura 109 - Estações de trabalho. Fonte: Autoria própria.
6 Figura 110 - Sala de reunião privativa. Fonte: Autoria própria.
1 e 2 – Coworking: 63 posições para locação para arquitetos e designers de interiores. 3 – Mini-meeting: Área disponível para conversas rápidas com um pouco mais de privacidade. 4 – Lockers: Gaveteiros eletrônicos Sala para produção de vídeos e distribuição em redes sociais. 5- Unpuggled: Espaço showroom de amostras com catálogos de fornecedores parceiros para consulta. 6 e 7– Reunião 1 e 2: Salas privativas de reuniões para 6 pessoas, com possibilidade de junção, tornando-se uma sala para até 12 pessoas. 8 – Sala Streaming: Sala para produção de vídeos ou talks para filmagem e distribuição em canais de vídeos e redes sociais. 9 – Arena: Espaço para palestras, com a capacidade até 50 pessoas. 10 – Lounge: Área de espera. Mariana Tarifa Molina Krajezar
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O objetivo da visita técnica foi entender como o espaço de coworking iria se relacionar com as salas de aula e espaços de convivência. Desse modo, agregar ao meu projeto a interrelação entre coworking e o meio acadêmico.
Localização: Etec Parque da Juventude, , localizado na Avenida Cruzeiro do Sul, 2.630, Prédio I, Santana, São Paulo. Brasil.
Público-alvo direto: Estudantes das Etecs e das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) e de outras instituições de ensino que estejam desenvolvendo projetos ou empreendimentos, micro e pequena empresa e os Microempreendedores Individuais (MEI). São 835 m² de espaço utilizados, todo um andar do prédio, com cerca de 100 posições de trabalho, além de sala de reuniões e espaço lounge. Serão selecionadas 80 pessoas (nos quais 60 serão acompanhadas pela Fundação Telefônica Vivo através da metodologia do Pense Grande) para ocupar as salas de coworking num período de 10 meses, tendo acesso a espaço de trabalho, wi-fi e apoio de profissionais para o desenvolvimento dos seus projetos de forma gratuita. Porém, devem oferecer horas de palestra, treinamento ou consultoria para a comunidade, especialmente para alunos da Etec. O espaço terá, ainda, uma sala aberta ao público, com mesas e wi-fi, com cerca de 20 lugares, bastando fazer cadastro no local. Serão, posteriormente, disponibilizados materiais virtuais sobre indústria criativa, inovação e empreendedorismo, com a presença de alguns agentes de formação.
VISITA TÉCNICA
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
ACESSA SÃO PAULO
1 Figura 114 - Escada implantada após a reconversão do edifício que dá acesso à todos os pavimentos. Fonte: Autoria própria.
2 Figura 115 - Área de convivência. Fonte: Autoria própria. Ambientes Átrio – Espaço de convivência Auditório Administração Museu do Carandiru Fluxos Circulação vertical mais utilizada Circulação vertical menos utilizada Elevadores Acessos
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3 Figura 116 - Área de convivência. Fonte: Autoria própria.
4 Figura 117 - Espaço aberto com wi-fi livre, ainda em obras. Fonte: Autoria própria. Figura 119 - Térreo.
Fonte: Fundação Telefônica. Disponível em: <http://fundacaotelefonica.org.br/projetos/pense-grande/ > Acesso em: 05 abr. 2018. Corte AA
Auditório Espaço aberto com wifi
Espaço de coworkers selecionados
Figura 120 - 1º pavimento.
Fonte: Fundação Telefônica. Disponível em: <http://fundacaotelefonica.org.br/projetos/pense-grande/ > Acesso em: 05 abr. 2018.
ETEC
Museu do Carandiru
Figura 113 - Corte longitudinal AA.
Fonte: Fundação Telefônica. Disponível em: <http://fundacaotelefonica.org.br/projetos/pense-grande/ > Acesso em: 05 abr. 2018.
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 118 - Coworking. Fonte: Autoria própria.
Figura 118 - Coworking. Fonte: Autoria própria.
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
O Eataly é um centro gastronômico de influência mundial, já que possui 29 unidades espalhadas pelo mundo. Desse modo ele apresenta um conceito de espaço gastronômico que visa encontros, conexões e trocas de ideias através da culinária, com restaurantes e espaços de cursos, ele traz uma nova ideia para o mercado. Essa ideia de multiplicidade de usos, locais de convivência e experiências será implantada no térreo do projeto.
Localização: Av. Pres. Juscelino Kubitschek - Itaim Bibi, São Paulo – SP. Brasil.Cobertura: Telhas metálicas termoacústicas com enchimento de poliuretano Arquitetos: Espaçonovo. Programa: 8 restaurantes Conceito padrão: Arquiteto Carlos Piglione Departamentos de mercado Área: 9.300m² Praça no térreo com feira Estrutura: Metálica com laje em Steel Deck. Escola de gastronomia Acessos: 2 elevadores panorâmicos e escadas rolantes SANITÁRIOS
MOZZARELLA HORTIFRUTI LA PIAZZA
VISITA TÉCNICA
EATALY BRASIL
CERVEJARIA
CHOCOLATES VENCHI
CONFEITARIA LUCA MONTERSINO
LAVAZZA CAFÉ
SALAMES E QUEIJOS
ELEVADORES PANORÂMICOS SANITÁRIOS
ELEVADORES PANORÂMICOS
LIVRARIA
PADARIA ENTRADA BRACE BAR E GRIGLIA
COZINHA CAIXAS
Figura 125 – Fachada. Fonte: Autoria própria.
SANDUICHERIA
RESTAURANTE
Figura 121 – Térreo.
Fonte: Veja São Paulo. Disponível em: < https://vejasp.abril.com.br/estabelecimento/eataly-sao-paulo/ > Acesso em: 23 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria.
ELEVADORES PANORÂMICOS
ADEGA E BAR CAFÉ VERGNANO
TRATTORIA PASTA
PASTIFÍCIO
RESTAURANTE II PESCE
Figura 122 – 1º pavimento.
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OLIVEIRA
Fonte: Autoria própria.
Figura 123 – 2º pavimento.
SANITÁRIOS
RESTAURANTE DE CARNE
própria.
Figura 129 – Gôndola de orgânicos estilo barraca de feira.
NUTELLABAR
SORVETES VENCHI
Fonte: Veja São Paulo. Disponível em: < https://vejasp.abril.com.br/estabelecimento/eataly-sao-paulo/ > Acesso em: 23 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria.
ESCOLA DE GASTRONOMIA
Figura 127 – Foto tirada do mezanino do 1º pav. Fonte: Autoria
AZEITES
TERRAÇO COM 160 LUGARES
LA
PIZZARIA
Fonte: Veja São Paulo. Disponível em: < https://vejasp.abril.com.br/estabelecimento/eataly-sao-paulo/ > Acesso em: 23 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria. Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 124 – Corte longitudinal.
Fonte: Veja São Paulo. Disponível em: < https://vejasp.abril.com.br/estabelecimento/eataly-sao-paulo/ > Acesso em: 23 abr. 2018.
Figura 126 – Escola de gastronomia. Fonte: Autoria própria.
Figura 128 – Setor de vinhos. Fonte: Autoria própria.
Figura 130 – Foto tirada do terraço (Brace). Fonte: Autoria própria.
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
CENTRO DE CRIAÇÃO E DESIGN Esse projeto conta com design industrial de estrutura aparente, conceito forte entre os coworkings e escritórios contemporâneos. Além disso, possui uma área de criação onde se pode realizar atividades de marcenaria, costura, entre outras. Foi escolhido por mesclar escritórios e oficinas, o que é um programa do projeto.
Arquitetos: Departamento de Arquitetura Localização: Bangkok, Tailândia Área de projeto: 9.950 m2 Ano do projeto: 2017 Programa: Biblioteca de materiais Espaço de coworking Biblioteca de design
Sala de jogos
Terraço
Sala de reunião
Circulação vertical
Coworking
Armazenamento
Biblioteca de design
Copa
Sanitários
Despensa
Exposição
É um projeto governamental que visa o impulsionamento da economia e o desenvolvimento da criatividade. Acredita-se que um espaço criativo se faz não porque o design do espaço é criativo, mas porque ele propicia inspiração, permite compartilhamento de ideias, trocas de informações e trabalho em equipe. A ideia não é criar espaços silenciosos para leitura como a maioria das bibliotecas tem, mas incentivar acima de tudo as conversas em todos os ambientes do edifício. Conta com espaços abertos possibilitando conversas espontâneas, flexíveis graças seu mobiliário móvel e facilidade no ajuste de instalações. O edifício fica em um prédio histórico, o Grand Postal, se diferenciando do existente com materiais contemporâneos e translúcidos.
Escritório
Espaço de exposição
Coworking
Circulação vertical
Biblioteca de design
Figura 138 – Corte longitudinal.
Fonte: ArchDaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/878178/thailand-creative-and-design-center-department-of-architecture > Acesso em: 05 mar. 2018. Diagramação: Autoria própria
Figura 141 – 4º e 5º pavimento.
Espaço criativo
Fonte: ArchDaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/878178/thailand-creative-and-design-center-department-of-architecture > Acesso em: 05 mar. 2018. Diagramação: Autoria própria
Biblioteca de materiais
Figura 135 – Espaço de Coworking.
Fonte: Soi Source. Disponível em: < http://www.soisource.com/all-detail.php?id=114 > . Acesso em: 05 mar. 2018.
Figura 131 – Espaço de convivência externo.
Fonte: Soi Source. Disponível em: http://www.soisource.com/all-detail. php?id=114 Acesso em: 05 mar. 2018
Figura 132 – Espaço de coworking.
Fonte: Soi Source. Disponível em: http://www.soisource.com/all-detail. php?id=114 Acesso em: 05 mar. 2018.
Circulação vertical Loja
Figura 133 – Biblioteca.
Fonte: ArchDaily. Disponível em: https://www.archdaily.com/878178/ thailand-creative-and-design-center-department-of-architecture Acesso em: 05 mar. 2018
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 134 – Espaço de criação.
Fonte: Soi Source. Disponível em: http://www.soisource.com/all-detail.p?id=114 Acesso em: 05 mar. 2018.
Figura 136 – Recepção.
Fonte: ArchDaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/878178/thailand-creative-and-design-center-epartment-of-architecture > Acesso em: 05 mar. 2018
Figura 137 – Salas de reunião.
Fonte: ArchDaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/878178/thailand-creative-and-design-center-department-of-architecture >Acesso em: 05 mar. 2018
Espaço multiuso
Recepção / espera
Vestiário
Depósito da loja
Figura 139 – 1º pavimento.
Fonte: ArchDaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/878178/thailand-creative-and-design-center-department-of-architecture > Acesso em: 05 mar. 2018. Diagramação: Autoria própria
Biblioteca de materiais
Sala de reuniões
Circulação vertical
Armazenamento
Espaço de leitura
Circulação vertical
Armazenamento de materiais
Sala de direção
Sanitários
Oficina
Armazenamento de livros
Sanitários
Figura 140 – 2º pavimento.
Fonte: ArchDaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/878178/thailand-creative-and-design-center-department-of-architecture > Acesso em: 05 mar. 2018. Diagramação: Autoria própria
Figura 142 – 3º pavimento.
Fonte: ArchDaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/878178/thailand-creative-and-design-center-department-of-architecture > Acesso em: 05 mar. 2018 Mariana Tarifa Molina Krajezar Diagramação: Autoria própria
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STOCK SHARE OFFICE Arquitetos: OgataYoshiki + SALT / WataseIkuma + Dugout Localização: Tokio, Japão. Área: 1.084m² Ano do projeto: 2005 1º piso: 231,02m² 2º piso: 231,02m² 3º piso: 217,98m² 4º piso: 217,98m² 5º piso: 188,90m² Antigo armazém vira um espaço de escritórios compartilhados em Tóquio. Ele possuía cinco andares, cercado de metal e com teto baixo (devido a característica de contêineres), sem janelas. Foi criado então um coworking space com conceito de planta aberta, contendo uma cozinha com 10m de comprimento. A primeira etapa pensada foi na abertura de um vão de madeira de frente para a rua. Como a propriedade não tinha nenhum marco, devido estar localizada em cima de uma colina, foi plantada então uma sequoia de 12 metros. Os móveis do projeto são variados, servindo de comunicação visual e tendo mais de uma função. Na Stock Share Office os usuários podem criar seu próprio ambiente, de acordo com a atividade.
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
O que chama a atenção nesse projeto é a variedade de mobiliário, o que permite uma flexibilidade maior das atividades e do espaço de trabalho, o que é ausente e um problema nos espaços de coworking existente.
Figura 150 – 1º Pavimento.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/777848/stock-share-office-ogatayoshiki-plus-salt-wataseikuma-plus-dugout> Acesso 1º pavimento em: 05 mar. 2018. Diagramação Autoria própria.
Figura 147 – Espaço de Coworking com mobiliário variado. Figura 143 – Espaço de trabalho.
Figura 144 – Copa e área de estar..
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/777848/stock-share-office-ogatayoshiki-plus-salt-wataseikuma-plus-dugout> Acesso em: 05 mar. 2018
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/777848/sto- Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/777848/stock-share-office-ogatayoshiki-plus-salt-wataseikuma-plus-dugout> Acesso ck-share-office-ogatayoshiki-plus-salt-wataseikuma-plus-dugout> Acesso em: 05 mar. 2018 em: 05 mar. 2018
Acesso
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/777848/stock-share-office-ogatayoshiki-plus-salt-wataseikuma-plus-dugout> Acesso em: 2º pavimento 05 mar. 2018. Diagramação Autoria própria.
Sala de reuniões
Estacionamento
Espaço de trabalho público
Sanitários
Espaço de trabalho semi-privado
Circulação vertical
Espaço de trabalho privado
Cozinha
Figura 151 – 2º Pavimento.
Espaço de trabalho livre
Recepção
Figura 145 – Fachada.
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Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily. com/777848/stock-share-office-ogatayoshiki-plus-salt-wataseikuma-plus-dugout> Acesso em: 05 mar. 2018 Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 146 – Espaço de trabalho individual.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/777848/stock-share-office-ogatayoshiki-plus-salt-wataseikuma-plus-dugout> Acesso em: 05 mar. 2018
Figura 148 – Espaço de coworking.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/777848/stock-share-office-ogatayoshiki-plus-salt-wataseikuma-plus-dugout> Acesso em: 05 mar. 2018
Figura 149 – Espaço de convivência.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/777848/stock-share-office-ogatayoshiki-plus-salt-wataseikuma-plus-dugout> Acesso em: 05 mar. 2018
Figura 152 – Estacionamento.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily. com/777848/stock-share-office-ogatayoshiki-plus-salt-wataseikuma-plus-dugout> Acesso em: 05 mar. 2018. Diagramação Autoria própria.
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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A escala do projeto e os níveis que eles criam através de mezaninos chamaram a atenção. Além da circulação vertical fortemente presente e das estações de trabalho estarem misturadas com áreas de convivência e café.
CUBO ITAÚ
Arquitetos: AL_A , arquitetura PLP , HASSELL Localização: Osterley, Isleworth TW7, Reino Unido Área: 45.000 m² Ano do projeto: 2016 Programa: Cinema Auditório Café Livraria Supermercado Salas de mídia Área de trabalho Salas de brainstorm Salas de reunião Espaço de convivência
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
SKY CENTRAL O edifício é uma incubadora localizada no Brasil sem fins lucrativos, o que é objetivo de proposta de projeto. Desse modo, foi estudado para entender melhor como uma incubadora funciona.
Localização: R. Casa do Ator, 919 - Vila Olímpia - São Paulo – SP Programa: Mesas compartilhadas Salas privativas 1.250 empreendedores abrigados 2.000 visitantes por dia + de 50 startups 12 andares: Térreo: Café + 6 pisos + 6 mezaninos + cobertura (eventos e networking)
O Cubo, parceria entre o banco Itaú e a Redpoint, é uma incubadora de startups e tem o objetivo de ser o maior centro de empreendedorismo de inovação da América Latina. O empreendimento não possui nenhum fim lucrativo e nem investimento com nenhuma das empresas que passaram pelo serviço, apenas algumas são hoje fornecedoras do banco Itaú.
O Sky Central foi projetado afim de reformular o espaço de trabalho. Com uma característica industrial de galpões, ele reflete o funcionamento de uma organização como um campus conectado por ativos: pessoas, conversas e compartilhamentos. Predomina espaços entrelaçados e fluídos, unindo diferentes atividades.
Figura 159 – Coworking.
Fonte: Beer or Coffee. Disponível em: < https://beerorcoffee.com/collection/coworking-com-acessibilidade> Acesso em 29 abr. 2018.
ESTAÇÃO DE TRABALHO INDIVIDUAL
Figura 160 – Auditório.
TRABALHO EM EQUIPE
Fonte: Maquinário. Disponível em: < http://estudiomaquinario.com.br/design-ambiental/cubo/ > Acesso em 29 abr. 2018.
ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA ALDEIA
Figura 153 – Área de trabalho, café e circulação vertical, com destaque para o átrio.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/802043/sky-central-al-a-plus-plp-architecture-plus-hassell > Acesso em: 05 mar. 2018.
Figura 157 – Diagrama conceitual.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/802043/sky-central-al-a-plus-plp-architecture-plus-hassell > Acesso em: 05 mar. 2018.
Figura 154 – Interior.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/802043/sky-central-al-a-plus-plp-architecture-plus-hassell > Acesso em: 05 mar. 2018.
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 155 – Interior.
Fonte: Hassel Studio. Disponível em: < https://www.hassellstudio.com/en/ cms-projects/detail/sky-central > Acesso em: 05 abr. 2018.
Figura 156 – Diagrama conceitual.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/802043/sky-central-al-a-plus-plp-architecture-plus-hassell > Acesso em: 05 mar. 2018.
Figura 158 – Setorização.
Fonte: Startupi. Disponível em: < https://startupi.com.br/2015/05/conheca-o-cubo-iniciativa-que-ira-transformar-o-ecossistema-de-startups-brasileiro/ > Acesso em: 29 abr. 2018.
Figura 161 – Coworking.
Fonte: Maquinário. Disponível em: < http://estudiomaquinario.com.br/design-ambiental/cubo/ > Acesso em: 29 abr. 2018. Mariana Tarifa Molina Krajezar
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Mercado
MERCADO ROMA
Mercado Sanitários
Localização: Cidade do México, México Circulação vertical Arquitetos: Rojkind Arquitectos Área construída: 1.750m² Piano bar Ano: 2013 Figura 164 – Corte Longitudinal AA. Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/764382/mercado-roma-rojkind-arquiPrograma: Nível da rua: 53 tendas de vendas tectos-plus-cadena-y-asociados > Acesso em: 26 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria. Níveis superiores: 2 restaurantes, 1 bar e 1 terraço. Horta vertical com produtos orgânicos Mercado Espaço ao ar livre Piano bar Bicicletário O conceito de projeto é a união entre comunidade e colaboração, favorecendo os encontros, intercâmbios, relações e interações. Ele Pop-up busca trazer a história coletiva da nação em que está inserida, tornando mais forte a ideia de pertencimento, de lugar. Possui 3 conceitos básicos: Social: um mercado que coexiste com o mix de pessoas, produtos e outras coisas diferentes daquilo que Restaurante comumente usamos. Inclusão: queremos o mercado com o sentimento de pertencimento, modesto e consciente do que a sociedade está Convivência procurando. Mercado contemporâneo: queremos produtos fabricados e produzidos localmente. Figura 165 – Corte Transversal BB.
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
Mercado contemporâneo com uma multidisciplinaridade e extremamente moderno, que une o mercado com restaurante e espaços de convivência. É essa mistura de usos que será implantada no projeto.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/764382/mercado-roma-rojkind-arquitectos-plus-cadena-y-asociados > Acesso em: 26 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria.
Acesso principal
Circulação vertical
Circulação vertical
Piano bar
WC PNE
Stand de consumo
Stand de exposição e compra
Stand de exposição e compra
Stand de exposição e compra
Stand de compra
Figura 168 – Mobiliários.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/764382/mercado-roma-rojkind-arquitectos-plus-cadena-y-asociados > Acesso em: 26 abr. 2018.
Restaurante
Refrigeração
Cozinha
Sala de lixo
Terraço
Área de pomar
Mercado
Sala de jantar
Figura 162 – Térreo.
Figura 170 – Mercado.
Mercado
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/764382/mercado-roma-rojkind-arquitectos-plus-cadena-y-asociados > Acesso em: 26 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/764382/mercado-roma-rojkind-arquitectos-plus-cadena-y-asociados > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 166 – 1º pavimento.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/764382/mercado-roma-rojkind-arquitectos-plus-cadena-y-asociados > Acesso em: 26 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria.
Circulação vertical
Piano bar
Mercado
Circulação vertical Sanitários
Sanitários
Térreo
Bar
Mezanino 1º pavimento
Figura 163 – Mezanino.
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Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/764382/mercado-roma-rojkind-arquitectos-plus-cadena-y-asociados > Acesso em: 26 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria. Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
2º pavimento
Figura 167 – 2º pavimento.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/764382/mercado-roma-rojkind-arquitectos-plus-cadena-y-asociados > Acesso em: 26 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria.
Figura 169 – Diagrama.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/764382/mercado-roma-rojkind-arquitectos-plus-cadena-y-asociados > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 171 – Horta vertical.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/ br/764382/mercado-roma-rojkind-arquitectos-plus-cadena-y-asociados > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 172 – Fachada.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/764382/mercado-roma-rojkind-arquitectos-plus-cadena-y-asociados > Acesso em: 26 abr. 2018. Mariana Tarifa Molina Krajezar
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O objetivo do estudo de caso é entender o novo conceito de centros gastronômicos que visam a diversidade, a conexão e a ideia de pertencimento.
MERCADOTECA
Localização: Tallin, Estônia Arquitetos: KOKO Arquitectures Área construída: 25.000m² Ano: 2017 Programa: Mercado ao ar livre Quiosques de madeira para pequenas empresas como padarias, docerias e etc. Térreo: Várias formas de mercado A seção de carne, peixe e produtos lácteos estão lado a lado com o mercado de orgânicos e seção de vegetais, com um corredor de comida de rua no prédio central. Primeiro andar: Antiguidades, design estoniano, artesanato, itens domésticos, roupas usadas e objetos. Restaurante e cervejaria com terraço aberto.
O conceito de preservar a característica de um mercado caótico e agitado, trazendo uma nova ideia contemporânea e diversificada. O parque se encontra em frente a duas praças, as mesmas são conectadas por rampas e terraços, com áreas de café, restaurante, espaços para comer e sentar, além de um parque infantil.
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
MERCADO ESTAÇÃO BÁLTICA A escala do edifício e a forma com que as pessoas se interagem com natureza é o ponto forte do projeto e motivo do estudo de caso.
Localização: Curitiba – PR. Brasil Área construída: 3.000m² Ano: 2017 Programa: 16 boxes. Padaria, açougue, hortifruti, floricultura, peixaria, sorveteria, empório, cervejaria e restaurantes de diferentes estilos, além da área de estacionamento, lazer e bicicletário.
É um mercado com uma diversidade de produtos e serviços em um único local, conceito internacional dos mercados contemporâneos. Irão fortalecer o conceito de produção local, estimulando a sustentabilidade e valorizando a culinária brasileira. A mercadoteca abrirá todos os dias da semana, oferecendo além dos produtos e serviços, também festivais gastronômicos, feiras temáticas, degustações, exposições e cursos.
Figura 176 – Fachada.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/884786/mercado-estacao-baltica-koko-architects > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 173 – Subsolo.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/884786/ mercado-estacao-baltica-koko-architects > Acesso em 26/04/2018.
Figura 183 – Área externa.
Fonte: Gazeta do Povo. Disponível em: < http://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet/mercadoteca-veja-a-lista-dos-16-estabelecimentos-confirmados-no-eataly-curitibano/ > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 177 – Interior.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/884786/mercado-estacao-baltica-koko-architects > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 178 – Interior.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/884786/mercado-estacao-baltica-koko-architects > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 181 – Planta de distribuição dos estabelecimentos.
Fonte: Gazeta do Povo. Disponível em: < http://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet/mercadoteca-veja-a-lista-dos-16-estabelecimentos-confirmados-no-eataly-curitibano/ > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 174 – Térreo.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/884786/ mercado-estacao-baltica-koko-architects > Acesso em 26/04/2018.
Figura 184 – Área interna.
Fonte: Diário do Nordeste. Disponível em: < http://blogs.diariodonordeste.com.br/ andarilho/viagens/curitiba-vai-ganhar-mercado-gastronomico/ > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 175 – 1º pavimento.
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Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/884786/ mercado-estacao-baltica-koko-architects > Acesso em 26/04/2018. Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 179 – Interior.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/884786/mercado-estacao-baltica-koko-architects > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 180 – Interior.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/884786/mercado-estacao-baltica-koko-architects > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 182 – Área de restaurantes.
Fonte: Capital Gourmet. Disponível em: < https://www.capitalgourmet.com.br/mercadoteca-abrira-normalmente-no-feriadao/ Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 185 – Fachada.
Fonte: Diário do Nordeste. Disponível em: < http://blogs.diariodonordeste. com.br/andarilho/viagens/curitiba-vai-ganhar-mercado-gastronomico/ > Acesso em: 26 abr. 2018. Mariana Tarifa Molina Krajezar
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MELICIDADE - SEDE DO MERCADO LIVRE Conhecer um projeto sustentável que conecta as pessoas, com um ambiente acolhedor, descontraído e alternativo.
Figura 186 – Salas de reunião.
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Figura 187 – Estações de trabalho.
Fonte: Casa Vogue. Disponível em: < https://casavogue.globo.com/ Fonte: Casa Vogue. Disponível em: < https://casavogue.globo. Arquitetura/noticia/2017/04/conheca-o-novo-escritorio-do-mercado- com/Arquitetura/noticia/2017/04/conheca-o-novo-escritorio-do-livre.html > Acesso em: 26 abr. 2018. -mercado-livre.html > Acesso em: 26 abr. 2018. Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Localização: San Francisco, Califórnia. Arquitetos: ShoP Archtectures e Studio O+A Área: 39.000m² Programa: 2 torres (Uma com 11 andares e outra com 6) com 3 passarelas de vidro Térreo comercial, equipamentos públicos, melhoramento da rua, com rede de circulação e espaços de encontro. Creche A ideia do projeto já não é uma planta livre, mas a ideia de vizinhanças acessadas por zonas de trabalho colaborativo. O exterior visa a conexão e os encontros, com o conceito de “rua” entre as duas torres. A fachada translúcida busca trazer o conceito “de dentro pra fora”, com componentes de parede cortina de alumínio funcionais, que aproveitam o clima temperado da região, vitrines de aço e claraboias de alumínio esmaltados que, juntos, criam uma composição original e uma forte identidade para o edifício.
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
Localização: Osasco – SP, Brasil. Arquitetos: Estúdio Elia / Irastorza (EEI) e Athié Wohnrath Área de terreno: 33.000 m² Área construída: 17.000m² Programa: 140 salas de reunião (empreendedorismo) Lobby (Aproximação de pessoas) Área de trabalho compartilhada Cafeteria (ponto de encontro e interação) 11 salas de treinamento Auditório 200 lugares Dividido em 3 blocos: Arquibancada para eventos internos (100 pessoas) Bloco A: composta de térreo e mezanino, Biblioteca (dedicação e concentração) principal área de trabalho, com cafeteira, bi Espaço de descanso blioteca e a arquibancadas, salas de treina Restaurante para 450 pessoas (bem-estar) mento e auditório. Academia Bloco B: Restaurante com área verde, es Salão de jogos preguiçadeiras e um deck de madeira. Salão de beleza (bem-estar) Bloco C: Equipamentos de lazer. Atendimento nutricional (bem-estar) Massagem (bem-estar) Jardim externo com redes (sustentabilidade) Quadras poliesportivas (bem-estar) O projeto tem como foco incorporar os objetivos da empresa, que seriam encantar talentos, promover a sustentabilidade, aproximar parceiros e clientes. O projeto é um retrofit de um edifício industrial, toda a estrutura permaneceu e a praça central foi projetada com placas cimentícias. Para que houvesse contato entre interior e exterior, foram criadas janelas nas laterais além da alameda principal com arborização. A vegetação se encontra presente nos jardins e na cobertura das salas de reunião circulares feitas em madeira com uma tipologia externa idêntica, porém diferenciada em seu interior pelos mobiliários. A edificação é um galpão aberto com divisórias que foram nomeadas com algumas localidades do Brasil. O projeto possui muita cor e arte, através de painéis grafitados por diversos artistas convidados. O projeto é dividido por uma avenida central, com galpões de fachada de vidro aproveitando o máximo a luz natural. Sustentabilidade: É o segundo maior espaço privado em termos de uso e geração de energia solar no Brasil. 2.000 painéis fotovoltaicos. Iluminação artificial 100% automatizada com 2.800 lâmpadas de LED com redução de 75% de energia. Reutilização de 80% da água da chuva, com 4 tanques de reuso para irrigação dos jardins e abastecimento das bacias sanitárias. Incentivo à reciclagem além de possuir uma composteira usada para a transformação das sobras de alimentos em adubo orgânico, que posteriormente é doado ao projeto social Hortas de Osasco.
SEDE DO UBER
Figura 188 – Espaço de convivência.
Fonte: AU 17. Disponível em: < http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edifícios/athie-wohnrath-transforma-galpao-industrial-em-nova-sede-de-33-372646-1.aspx > Acesso em: 26 abr. 2018.
Perceber o conceito de “vizinhança” com ligação entre blocos.
Figura 193 – Corte perspectivado.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com. br/br/768542/shop-divulga-o-projeto-da-nova-sede-da-uber-em-san-francisco > Acesso em: 26 abr. 2018
Figura 194 – Maquete.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/768542/shop-divulga-o-projeto-da-nova-sede-da-uber-em-san-francisco > Acesso em: 26 abr. 2018
Figura 189 – Espaço de refeições.
Fonte: Casa Vogue. Disponível em: < https://casavogue.globo.com/Arquitetura/noticia/2017/04/conheca-o-novo-escritorio-do-mercado-livre.html > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 191 – Interior.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/768542/shop-divulga-o-projeto-da-nova-sede-da-uber-em-san-francisco > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 190 – Estações de trabalho.
Fonte: Casa Vogue. Disponível em: < https://casavogue.globo.com/Arquitetura/noticia/2017/04/conheca-o-novo-escritorio-do-mercado-livre.html > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 192 – Fachada.
Fonte: Heintges. Disponível em: < https://heintges.com/uber-mission-bay-i-ii/ > Acesso em: 26 abr. 2018.
Figura 195 – Exterior. Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/768542/shop-divulga-o-projeto-da-nova-sede-da-uber-em-san-francisco > Acesso em: 26 abr. 2018
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
EDIFÍCIO CORUJAS A ideia do estudo de caso foi perceber a escala humana do edifício bem como a disposição dos escritórios e a relação deles com os jardins.
Localização: Vila Madalena, São Paulo – SP. Brasil. Arquitetos: FGMF Arquitetos Área: 39.000m² Ano: 2013
O edifício tem escritórios de diversos tamanhos e formatos, tendo em vista uma humanização maior no trabalho. Divide-se em 2 blocos com espaços avarandados e jardins próprios, privativos, para reuniões e áreas de descanso. O edifício conta com tetos ajardinados, panos envidraçados, vãos generosos e varandas que não são tão comuns. No térreo temos escritórios que aproveitam a inclinação do terreno e possuem pé direito duplo. O térreo é todo envelopado em madeira, diferenciando dos demais tanto pelo material quanto pelo tamanho, sendo maior que os níveis superiores. Nessa “sobra”, devido ao tamanho maior do que os pavimentos superiores, são os jardins privativos do 1º pavimento. Nos andares superiores se opta pela utilização de uma estrutura de concreto pré-moldada aparente e no nível intermediário é utilizada estrutura metálica na cor branca. Esses pisos têm fechamento todo envidraçado que acaba contrastando com o térreo amadeirado. Já no último andar nos deparamos com o sistema de varandas do 2º andar, no qual temos escadas metálicas independentes para acesso aos jardins privativos. Há um intuito muito grande em criar bicicletários, áreas de convívio comuns e vestiários, para uma micro comunidade. Para controlar a incidência do sol, foram utilizados brises metálicos que também permitem a relação da rua com o edifício, já que dão uma transparência. Conforme conversado em visita, a fachada inclinada de madeira se sustenta através de fixação em uma viga metálica em balanço, semelhante a viga que sustenta um dos brises. Os escritórios no térreo têm pé direito duplo, aproveitando a topografia do terreno. Sendo assim, o visitante chega através do mezanino e desce até as estações de trabalho.
Figura 196 – Circulação horizontal e loja.
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Fonte: Autoria própria. Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 197 – Jardins privativos. Fonte: Autoria própria.
Figura 198 – Exterior.
Figura 200 – Diagrama de usos.
Figura 199 – Fachada.
Figura 201 – Diagrama de insolação e ventilação.
Fonte: Foto fornecida pela IdeaZarvos através da visita técnica.
Fonte: Autoria própria.
Fonte cartográfica: Conteúdo enviado pela IdeaZarvos durante visita técnica. Croqui: Autoria própria
Fonte cartográfica: Conteúdo enviado pela IdeaZarvos durante visita técnica. Croqui: Autoria própria
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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Figura 202 – Subsolo.
Figura 204 – 1º pavimento.
Figura 203 – Térreo.
Figura 205 – 2º pavimento.
Fonte cartográfica: Conteúdo enviado pela IdeaZarvos durante visita técnica. Croqui: Autoria própria
Fonte cartográfica: Conteúdo enviado pela IdeaZarvos durante visita técnica. Croqui: Autoria própria
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Fonte cartográfica: Conteúdo enviado pela IdeaZarvos durante visita técnica. Croqui: Autoria própria
Fonte cartográfica: Conteúdo enviado pela IdeaZarvos durante visita técnica. Croqui: Autoria própria
Figura 206 – Cobertura.
Fonte cartográfica: Conteúdo enviado pela IdeaZarvos durante visita técnica. Croqui: Autoria própria
Figura 207 – Corte.
Fonte cartográfica: Conteúdo enviado pela IdeaZarvos durante visita técnica. Croqui: Autoria própria
Figura 208 – Modulação.
Fonte cartográfica: Conteúdo enviado pela IdeaZarvos durante visita técnica. Croqui: Autoria própria
Figura 209 – 2º Croqui esquemático de estrutura.
Fonte cartográfica: Conteúdo enviado pela IdeaZarvos durante visita técnica. Croqui: Autoria própria Mariana Tarifa Molina Krajezar
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MERCADO MUNICIPAL DE SÃO PAULO Análise funcional As alterações propostas ajudaram significantemente para a atualização da edificação às necessidades cotidianas, como a instalação dos inúmeros restaurantes o que acabou por acarretar uma demanda de fluxo de clientes maior e uma maior valorização da edificação, não deixando-a cair no esquecimento. A reforma da infraestrutura para atender à essas demandas foi significativa também. Ainda existem partes do projeto que precisam ser instaladas para tornar realmente a mudança marcante.
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
Localização: São Paulo – SP. Brasil Arquiteto: projeto original: Ramos de Azevedo / requalificação: PPMS Arquitetos Associados Área construída: 12.600m² Ano do projeto original: 1933 Ano da requalificação: 2003 Usos: Mezanino com área de alimentação, culinária, cursos, cafeteria, floricultura, sanitários e espaço de contemplação dos vitrais do mercadão. Subsolo com sanitários, enfermaria, posto de segurança, escritório de agronegócios, central de informática, administração, fraldário e acondicionamento de lixo. Reformulação das torres A e B abrigando então padarias, restaurantes, choperia e piano bar. Ele foi projetado com a ideia de substituir o Mercado Central que funcionava a céu aberto na rua 25 de Março. Posteriormente, recebeu adequações para melhorar os acessos, tornar flexível e criar uma nova rede de infraestrutura. Foi criado um mezanino articulado que forma a área de alimentação. A ideia é que o Mercadão passasse a funcionar 24hrs e se requalificasse como um centro varejista e gastronômico. É um mercado que concentra um grande número de turistas e de visitas diárias, criando dinâmicas e contendo uma multiplicidade de usos que serão propostos também no projeto.
Análise urbana A influência que o Mercado Municipal exerce na região é marcante, todos os quarteirões que o envolvem, praticamente, são para dar suporte a demanda de pessoas que irão visitá-lo. Percebe-se ainda que o espaço destinado à estacionamento não atende a capacidade de pessoas que frequentam o mercado, fazendo então que haja uma grande quantidade de estacionamentos privados no entorno para atender a necessidade. Devido ainda a precariedade do bairro, o Mercado enfrenta a dificuldade de manter limpo e higienizado suas calçadas e estacionamento, o que seria eventualmente mais fácil se funcionasse 24 horas por dia. Quanto aos acessos, ele propicia fácil acesso em quase todas as fachadas, o que acarreta em uma boa permeabilidade para o pedestre.
Figura 213 – Boxes e fluxo primário. Fonte: Autoria própria.
Figura 211 – Torres e restaurantes. Fonte: Autoria própria.
A proposta de requalificação abrange as seguintes intervenções: Conservação e restauro, recuperação da cobertura, implantação de captação das águas pluviais, implementação e modernização de um sistema de infraestrutura que se adequasse às necessidades de funcionamento, iluminação interna e externa, substituição do piso na área de circulação interna, acessibilidade universal, estacionamento operacional e de clientes, reformulação programática e funcional, subsolo com áreas de serviço, mezanino com áreas de restaurante, reformulação das torres abrigando restaurantes. Essa proposta de requalificação visava não só a modernização e atualização do Mercado Municipal para as necessidades e demandas atuais de operacionalidade, modernidade e segurança, mas também complementar uma efetiva recuperação do Centro da cidade de São Paulo.
Figura 210 – Implantação geral com acessos e fluxos.
Fonte: Autoria própria.
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Análise projetual: O projeto de requalificação do mercado visa modernizá-lo buscando tornar o mesmo mais atrativo e atualizado diante das necessidades contemporâneas. A instalação do mezanino com restaurantes é extremamente interessante, pois ele traz a ideia dos centros gastronômicos atuais, que além do mercado público conta com restaurantes, aproveita o pé-direito alto o que acaba valorizando ainda mais a arquitetura do prédio e dá um destaque e uma visibilidade mais próxima dos vitrais que são tão marcantes na edificação. A proposta de instalação de restaurantes temáticos com diferentes nacionalidades é muito importante para ressaltar a ideia do mercado como um polo de culturas.
Figura 214 – Fachada. Figura 212 – Restaurante brasileiro. Fonte: Autoria própria.
Fonte: Vitruvius. Disponível em: < http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/03.036/2259 > Acesso em: 26 abr. 2018. Mariana Tarifa Molina Krajezar
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JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
SHOPPING SERRAMAR O destaque do projeto está na escala, na relação “dentro e fora”, fachada inclinada, interação entre espaços construídos e a natureza.
Localização: Caraguatatuba – SP, Brasil. Localizado à 600m da praia. Arquitetos:Aflalo & Gasperini Arquitetos Ano: 2009 Área construída: 30.303 m² Área do terreno: 119.786 m² Materialidade: Concreto e Vidro Estrutura: Aço
Figura 217 – Corte BB. Fonte: Autoria própria.
Figura 218 – Cobertura em bambu. Fonte: Autoria própria.
Figura 215 – Restaurante espanhol. Fonte: Autoria própria.
O projeto tem um conceito de espaço aberto integrado à natureza, com térreo aberto ao exterior e pátios internos arborizados. Optaram por implantar blocos separados e angulados, o que permite uma ventilação natural mais eficiente e uma circulação dinâmica. Não possuem climatização nos corredores, implantando ventiladores mecânicos para potencializar a circulação de ar, contendo ar condicionado apenas na praça de alimentação e nas lojas. Para proteger a área de circulação da insolação, foram colocados brises de bambus em tons amarelados harmonizados com os tons de madeira do shopping. Para privilegiar a vista da Serra da Mantiqueira, o projeto possui uma praça de alimentação aberta para o exterior, sendo dividida em duas partes, uma fechada por vidros e climatizada, e outra por um deck externo. O revestimento do edifício é feito com massa especial texturizada e os detalhes revestidos com chapa metálica ondulada marrom.
Figura 220 – Insolação e ventilação.
Fonte: Aflalo & Gasperini Arquitetos. Disponível em: < http://aflalogasperini.com.br/blog/project/serramar-parque-shopping/ >. Acesso em: 22 abr. 2018.
Figura 221 – Corte transversal.
Fonte: Aflalo & Gasperini Arquitetos. Disponível em: < http://aflalogasperini.com.br/blog/project/serramar-parque-shopping/ >. Acesso em: 22 abr. 2018.
Figura 216 – Corte longitudinal. Fonte: Autoria própria.
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 219 – Deck interno.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-29619/ serramar-parque-shopping-aflalo-e-gasperini-arquitetos > Acesso em: 22 abr. 2018
Figura 222 – Detalhamentos.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-29619/serramar-parque-shopping-aflalo-e-gasperini- Mariana Tarifa Molina Krajezar -arquitetos > Acesso em: 22 abr. 2018
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O que chama a atenção é a escala do edifício, como se relaciona com o entorno e os cheios e vazios que proporciona.
CENTRO PARA ARTES CRIATIVAS
Localização: Rio de Janeiro. Brasil Arquiteto: projeto original: Lompreta Nolte Arquitetos Área construída: 8.000m² Ano do projeto original: 2012
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
CASA FIRJAN
É um edifício que comporta todos os ramos da indústria criativa. Faz parte do conjunto arquitetônico que possui o Palacete Lineu de Paula Machado, Casas Geminadas e o novo edifício que abriga boa parte das atividades. É composto por dois blocos que se ligam no primeiro e último pavimento, gerando um fluxo contínuo.
Edifício de economia criativa que contem recursos de sustentabilidade e cria conexões espaciais entre os diversos setores, além de integrar o público ao privado.
Possui espaços flexíveis com pé direito alto, anfiteatro ao ar livre e espaços de exposições. O edifício tem persianas que buscam filtrar a luz natural e um teto verde. Conta com 6 pavimentos onde 3 se dividem pela metade e se deslocam criando uma conexão entre os níveis.
Figura 226 – Diagrama.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www. archdaily.com.br/br/796464/centro-para-as-artes-criativas-perry-and-marty-granoff-diller-scofidio-plus-renfro > Acesso em: 29 abr. 2018.
Localização: Consulado Geral da Guatemala, Estados Unidos Arquitetos: Diller Scofidio + Renfro Ano: 2011 Área construída: 3.600 m² Programa: Sala de recitais e projeção de cinema com 218 lugares; Quatro estúdios para a produção de performances artísticas, instalações, artes visuais, música, áudio, vídeo e cinema; Estúdio de Gravação privado; Laboratório de mídias para a produção digital; Laboratório de meios físicos para a produção e pesquisa através de sensores, robótica e computação física; Cinco estúdios de projetos; Galeria; Sala de aula inteligente; Uma estrutura total de dois níveis deslocados em corte, gerando seis pavimentos intermediários. Uma parede de vidro entre estes níveis conecta os espaços mas mantém o isolamento acústico; Salas de estar como espaços de quebra dos balanços; Uma rede audiovisual através de todo o edifício, com um cérebro que dá suporte a captação e projeção simultânea de informação audiovisual do espaço.; Um hall multiuso / espaço para eventos; Uma conexão subterrânea com o edifício de escritórios Brown (BOB). As áreas públicas são servidas por paredes de exposição de Figura 228 – Corte perspectivado. arte, anfiteatro ao ar livre e praças verdes. Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com/30798/creative-arts-center-diller-scofidio-renfro > Acesso em: 30 abr. 2018.
Figura 223 – Perspectiva.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-79016/casa-firjan-lompreta-nolte-arquitetos/79016_79019 > Acesso em: 29 abr. 2018.
Salas multiuso
Circ. vertical
Laboratório de informática
Restaurante
Midiateca
Foyer Estacionamento
Figura 224 – Corte.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-79016/casa-firjan-lompreta-nolte-arquitetos/79016_79019 > Acesso em: 29 abr. 2018. Diagramação: Autoria própria.
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 225 – Diagrama.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www. archdaily.com.br/br/01-79016/casa-firjan-lompreta-nolte-arquitetos/79016_79019 > Acesso em: 29 abr. 2018.
Figura 227 – Diagrama.
Fonte: Brown. Disponível em: < https://www.brown.edu/facilities/projects/completed/perry-marty-granoff-center-creative-arts > Acesso em: 30 abr. 2018.
Figura 229 – Interior.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/796464/centro-para-as-artes-criativas-perry-and-marty-granoff-diller-scofidio-plus-renfro > Acesso em: 29 abr. 2018.
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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Edifício de aceleradora de startups no Brasil, que serviu de base para elaboração de programa e entendimento da estrutura de uma empresa de empreendedorismo no nosso país.
INSTITUTO MOREIRA SALLES
Localização: São Paulo - SP. Brasil Área construída: 22.000m² Ano do projeto original: 2012
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
INOVABRA
Espaço de convivência, eventos e reuniões informais. Lounge ao ar livre com restaurante e bares.
O que chama a atenção no projeto é sua fachada envidraçada , a forma como convida as pessoas à entrarem no edifício e sua eficiência climática.
Localização: São Paulo - SP. Brasil Arquitetos: Andrade Morettin Arquitetos Ano: 2017 Área construída: 8.662 m²
Espaço para palestras, eventos, treinamentos e testes. Laboratório para cases e protótipos, auditório para 150 pessoas e estúdio de criação digital. Andares padrão: Ocupados por uma mistura de empresas, educadores, aceleradoras e etc. Blackchain, internet das coisas, inteligência artificial, big data e algoritmos, API e plataformas digitais. Figura 234 – Térreo. Figura 232 – Espaço de convivência.
Fonte: IMS. Disponível em: < https://siteantigo.ims.com.br/ims/instituto/nova-unidade > Acesso em: 30 abr. 2018.
Fonte: G1 Globo. Disponível em: < https://g1.globo.com/economia/noticia/bradesco-lanca-espaco-de-inovacao-que-reune-startups-e-grandes-empresas-veja-video.ghtml > Acesso em: 30 abr. 2018.
Figura 236 – Fachada.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/883093/instituto-moreira-salles-andrade-morettin-arquitetos > Acesso em: 30 abr. 2018.
Serviços de conveniência Agência Bradesco, espaço boulevard, café e farmácia. Figura 230 – Exterior.
Fonte: Colliers. Disponível em: < http://www.colliers.com/pt-br/brazil/properties/p-bra8000590/ref-3193-prime-boulevard-consola%C3%A7%C3%A3o > Acesso em 30/04/2018. Diagramação: Autoria própria.
Figura 231 – Térreo.
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Fonte: Colliers. Disponível em: < http://www.colliers.com/pt-br/brazil/properties/p-bra8000590/ref-3193-prime-boulevard-consola%C3%A7%C3%A3o > Acesso em: 30 abr. 2018. Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 233 – Coworking.
Fonte: G1 Globo. Disponível em: < https://g1.globo.com/economia/noticia/bradesco-lanca-espaco-de-inovacao-que-reune-startups-e-grandes-empresas-veja-video.ghtml > Acesso em: 30 abr. 2018.
Figura 235 – Diagrama do programa, circulação e estratégias bioclimáticas.
Fonte: Archdaily. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/883093/instituto-moreira-salles-andrade-morettin-arquitetos/5a0185eeb22e38b1dc0002dd-instituto-moreira-salles-andrade-morettin-arquitetos-diagrama-11 > Acesso em: 30 abr. 2018. Diagramação: Com alterações da autora.
Figura 237 – Circulação vertical. Fonte: Autoria própria.
Figura 238 – Estações de trabalho. Fonte: Autoria própria.
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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CAMPUS SÃO PAULO - GOOGLE SPACE JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
Localização: Paraíso, São Paulo – SP Arquitetos: SuperStudio Limão Área construída: 2.600m² Programa: 5º e 6º andares com acesso livre: Coworking, café, terraço, área de jogos, área do silencio e cabides para ligações/videochamadas. 4º andar: Classroom – Espaço de eventos com capacidade de 50 pessoas. Family Lounge 1 e 3º andar: Espaço exclusivo para startups Térreo: Auditório com capacidade para 100 pessoas. É o primeiro espaço do Google adaptado para receber startups no continente americano. O interior é marcado por uma diversidade de cores, mobiliário moderno e estrutura aparente. Algumas salas homenageiam a cultura paulistana.
O Campus oferece residência para startups de forma gratuita, através de processo seletivo, além de conter áreas 100% públicas para membros, com espaço para família e cachorros. Possui um ambiente alternativo e estilo industrial, com uma flexibilidade de layout.
Figura 239 – Térreo.
Fonte: Autoria própria através de visita técnica.
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EVOLUÇÃO DA MANCHA URBANA
Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 240 – Mezanino.
Fonte: Autoria própria através de visita técnica.
Figura 243 – Escada de acesso ao 6º pav.
Figura 244 – Espaço família 4º pavimento.
Figura 247 – Sanitários 6º pavimento.
Figura 248 – Coworking 6º pavimento.
Figura 249 – Terraço no 6º pavimento.
Figura 241 – 1º, 2º e 3º pavimento.
Figura 242 – 4º pavimento.
Figura 245 – 5º pavimento.
Figura 246 – 6º pavimento.
Figura 250 – Fachada.
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Autoria própria através de visita técnica.
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Aluno Daniel Oliveira através de visita técnica.
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Autoria própria através de visita técnica.
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Aluno Daniel Oliveira através de visita técnica.
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Google Maps. Disponível em: < https://www.google.com.br/maps/@-23.5708492,-46.649906,3a,90y,199.34h,111.81t/data=!3m6!1e1!3m4!1sAe2d0G3HxOpv0BF_ qnM_3A!2e0!7i13312!8i6656 > Acesso em: 01 maio 2018.
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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ESCRITÓRIOS/INCUBADORAS
TABELA COMPARATIVA
E C E O C N O E O N C E M O O C M N OI AI O N A M O CI M R CI A RI A A CI T A R C TII R V AII A V T A A I O G C T
Atende Não atende
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
E C N E T N R T O C R E O C N E T N R T O R O
A V I G S A T A V S R T A O G
O
MERCADO
Tabela comparativa referente as leituras projetuais. Nessa tabela temos o programa de necessidades escolhido para o projeto, os estudos de caso apresentados e a relação deles com o programa: se tem ou não esses itens. Essa tabela ajuda a entender como os espaços lidam com os programas, a demanda que eles tem em edifícios com esses serviços.
R O N A O Ô G S O N M A T Ô I S R M C T O I R N C O Ô N M Ô
Incubadora
Paulo
Incubadora Aceleradora Acessa São PROGRAMA Paulo Aceleradora Midiateca / biblioteca Acessa São PROGRAMA Paulo Incubadora Midiateca biblioteca Salas de/reunião
Coworking YouW Coworking YouW Coworking
Design Centro de Criação e Centro de Design Criação e Design
Eataly Eataly
Office
Central
Roma
Stock Share Office Stock Share Office
Sky Central Sky Central
Mercado Roma Mercado Roma
Cubo Cubo
Báltica
eca
de
Mercado Mercadot Melicida Estação de eca Mercado Báltica Mercadot Melicida Estação de eca Báltica
Uber
Corujas
Municipal
Serramar
Sede do Uber Sede do Uber
Edifício Corujas Edifício Corujas
Mercado Municipal Mercado Municipal
Shopping Serramar Shopping Serramar
criativas Centro para Casa Firjan artes Centro para criativas Casa Firjan artes criativas
Salles InovaBra InovaBra
Instituto Moreira Instituto Salles Moreira Salles
Paulo Campus São Paulo Campus São Paulo
Incubadora Aceleradora Salas de impressão reunião Núcleo de Aceleradora Midiateca biblioteca Núcleo de/impressão Cafeteria Midiateca biblioteca Salas de/reunião Cafeteria Pet friendly Salas reunião Núcleo de impressão Pet friendly Bicicletário Núcleo de impressão Cafeteria Bicicletário Cobaby / Kid Friendly Cafeteria Pet friendly Cobaby Friendly Oficina // Kid Maquetaria Pet Bicicletário Oficina /friendly Maquetaria Coworking Bicicletário Cobaby / Kid Friendly Coworking Área de descanso Cobaby / Kid Friendly Oficina Maquetaria ÁreaAuditório de descanso Oficina / Maquetaria Coworking Auditório Arquibancada Coworking Área de descanso Arquibancada Sala de jogos Área dededescanso Auditório Sala jogos Copa / Cozinha Auditório Arquibancada Copa / Cozinha Feira livre Arquibancada Sala delivre jogos Feira Horta vertical Sala /de jogos Copa Cozinha Horta vertical Composteira Copa / Cozinha Feira livre Composteira Bar / restaurante Feira livre Horta vertical Bar /Mercado restaurante Horta vertical Composteira Mercado Carga e descarga Composteira Bar / restaurante Carga e descarga Bar /Mercado restaurante
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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O N E
R R E
T “No mundo contemporâneo deste início de século, estamos perante desafios complexos, polarizações e desigualdade entre cidades e regiões. Para despoletar o potencial criativo de maneira a respondermos às mudanças dos contextos culturais, econômicos, sociais, tecnológicos e globais em que vivemos, é necessário o desenvolvimento de estratégias públicas, organizando, federando e criando parcerias com os diferentes atores do sector. É neste âmbito que o conceito de economias criativas e culturais está a crescer como um interface entre cultura, economia, tecnologia e criatividade.” Shelagh Writh “Mapping the creative industries: a toolkit”
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TERRENO
3 1 2 4 5 Figura 236 – Zoneamento. Fonte: Autoria própria.
O terreno se encontra em uma ZC (Zona de Centralidade) e uma ZM (Zona Mista), ou seja, temos dois zoneamentos vigentes na área. Ambos são de densidade demográfica baixa e buscam a qualificação do espaço. Apesar da ZM predominar usos residenciais, é permitido usos não residenciais. Enquanto a ZC busca atividades típicas de áreas centrais, a ZM busca preservar a morfologia existente do local com uma proposta de usos diversificados. O potencial desse terreno é que ambos os zoneamentos que o atinge, visam uma qualificação do espaço público com usos diversificados. Além de serem compatíveis quanto aos índices de C.A, recuos e T.O. Área de ZC: 4.952,7 m² C.A: 2 = 9.905,4 m² T.O: 0,7 = 3.466,89 m² Altura: 48m Área de ZM: 4.719,5 m² C.A: 2 = 9.439 m² T.O: 0,7 = 3.303,65 m² Altura: 28m
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3 Figura 240 – Vista da Av. Eliseu de Almeida.
4 Figura 241 – Vista da rua Mário Dias.
Podemos ver o canteiro verde e a ciclovia. Ao fundo, temos o lava rápido, o posto de gasolina e o Habbib’s, da esquerda para direita, respectivamente.
Na figura 241 vemos o estacionamento da escola à esquerda e o do Habbibs à direita.
5 Figura 255 – Estacionamento.
6 Figura 256 – Vista da rua Canio Rizzo para a Av. Eliseu de Almeida.
Vemos, na figura 242, à esquerda o muro do Centro Educacional João Paulo I, um canteiro verde que faz divisa com o estacionamento do Habbib’s, posto de gasolina e lava rápido.
Podemos notar na figura 243 ao fundo a quadra que é ZEIS I, na esquerda vemos a Praça Benedito Machado e a direita o Habbib’s.
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Autoria própria.
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Figura 252 – Terreno escolhido.
Fonte cartográfica: Google Maps. Disponível em: < https://www.google.com.br/maps/place/Instituto+Ana+Rosa/@-23.5876084,-46.7316344,308m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x94ce568d0773fc49:0xf890ea5d240808e8!8m2!3d-23.5893139!4d-46.7300996 > Acesso em: 01 maio 2018. Diagramação: Autoria própria.
O terreno escolhido para projeto fica entre a Avenida Eliseu de Almeida, Rua Cânio Rizzo e a Rua Mário Dias. Ele se encontra na linha de “eixo institucional”, pois nessa quadra temos o Instituto Ana Rosa e do outro lado da avenida nos deparamos com a Rede Hora Certa e a Casa de Cultura do Butantã. Na sua frente temos uma quadra de ZEIS I. Atualmente, o lote abriga o Centro Educacional João Paulo I, um posto de gasolina, lava rápido e a rede alimentícia Habbib’s, além de servir como estacionamento para o Centro Educacional João Paulo I.
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Autoria própria.
Área total do terreno: 9.672,2 m² T.O total: 6.770,54 m² C.A total: 19.344,4 m² Taxa de permeabilidade: 20% = 1.934 m² Recuo frontal: 5m Recuo lateral e fundos: 3m
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Figura 251 – Plano de massas com localização do terreno. Fonte: Autoria própria.
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2 Figura 254 – Rua Mário Dias.
7 Figura 257 – Vista da rua Canio Rizzo.
8 Figura 258 – Esquina entre a Av. Eliseu de Almeida e a Rua Canio Rizzo.
Podemos ver na esquerda da figura 238 o lava rápido, a direita o posto de gasolina e ao fundo o Habbib’s.
Podemos ver na direita da figura 239 o lava rápido.
Na esquerda da figura 244 temos o Habbibs e o muro verde que faz divisa entre o estacionamento e o Centro Educacional.
Na figura 245 vemos o Habbib’s, ao fundo na esquerda podemos ver algumas lojas de conveniência.
Fonte: Autoria própria.
Terreno
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1 Figura 253 – Esquina rua Mário Dias com Av. Eliseu de Almeida.
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Fonte: Autoria própria.
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Autoria própria.
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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O T JE
O R P
“A vida na cidade é um processo de autoalimentação, de autorreforço. Algo acontece porque algo acontece porque algo acontece. Após iniciada, uma brincadeira de criança pode, rapidamente, atrair mais participantes. Processos similares ocorrem com atividades de adultos. As pessoas vão aonde o povo está.” (GEHL, 2013)
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Após uma vasta pesquisa e leitura projetual de inúmeras edificações, iniciou-se o desenvolvimento de ideias e vontades, com a elaboração de inúmeros partidos que foram formulados e reformulados, até chegar na forma definitiva do projeto. Desse modo, tomou-se como premissa a valorização das conexões que o lote poderia efetuar, como a ligação da praça e da rua de pedestre com a área residencial, a promoção de qualidade de vida urbana, aproveitamento a perspectiva do lote, espaço para realização de feiras livres e gastronômicas, buscando integrar diversas culturas. A ideia é criar uma implantação ativa, que dialogue com o bairro, com a vida urbana contemporânea e, principalmente, com as conexões que promove, sejam elas físicas ou sensoriais.
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A ideia inicial era realizar as conexões todas por decks de madeira no térreo, com jardins e as edificações bem segregadas. Ia ocorrer então uma segregação entre os usos, uma segregação causada por jardins.
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Figura 259 – Forma 1. Fonte: Autoria própria.
Foi pensado então na unificação de todo o programa em uma edificação só, com o térreo mais comercial, com lojas e o mercado. A ideia era aproveitar a topografia existente. Nessa etapa já se pensava na setorização do edifício. Em um dos níveis se acessa pelo mercado, no 735 já estariam os restaurantes. A incubadora e o coworking seriam os últimos programas da edificação, sendo necessário passar pelo auditório e midiateca para acessá-lo. Tinha-se a ideia de deixar os programas públicos, catalisadores de fluxo, no térreo, para serem atrativos à edificação, e os programas mais específicos nos últimos pavimentos.
Figura 260 – Forma 2.
As conexões que sempre foram pensadas era a da área residencial com a praça e rua de pedestres, a avenida Eliseu de Almeida e o centro do lote. Além disso, tem uma vontade grande de não colar a edificação junto ao muro do Instituto Ana Rosa, instituição que faz divisa com o lote, para poder permitir a “quebra” da barreira que esse quarteirão tem.
Fonte: Autoria própria.
Através desses estudos de conexões, foram elaborados inúmeros estudos para começar a dar forma à implantação da edificação. A praça foi pensada tanto no centro das edificações quanto próximo à Eliseu de Almeida, para tentar quebrar a movimentação dos veículos que ali trafegam e incentivar às pessoas a acessarem os edifícios.
Figura 264 – Forma 5. Fonte: Autoria própria.
Figura 265 – Forma 6.
Figura 261 – Corte do programa - Forma 2.
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Autoria própria.
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Depois de um incessante trabalho de desenho, chega-se na forma quase final da edificação. O desenho foi incentivado pelas 3 conexões principais do lote, buscando acompanhar o desenho do terreno.
Com a forma da implantação quase definida, deu início aos estudos dos acessos e a permeabilidade propiciada pelo projeto.
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Depois começou a se pensar nas conexões possíveis do bairro, como mostra figura 3. Os espaços entre essas conexões foram preenchidos por edificações, pensando no mercado sempre localizado próximo à avenida Eliseu de Almeida, por ser atrativo e comercial. A incubadora foi pensada próximo a divisa do lote e do Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social Instituto Ana Rosa. 92 |
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IDA E LM EA D U ISE L E AV.
ÁREA RESIDENCIAL
Tornar o espaço uma continuação da praça e da rua de pedestres, valorizar os encontros, criar conexões entre os comércios e a área residencial. “Quebrar” a barreira do quarteirão do Instituto. Estimular a conexão entre as pessoas e a conexão entre o bairro, as ruas e os edifícios.
PRAÇA RUA DE PEDESTRES
PARTIDO ARQUITETÔNICO DIRETRIZES
ESTUDOS DE IMPLANTAÇÃO
Figura 262 – Forma 3. Fonte: Autoria própria.
Foram realizados diversos desenhos para se entender como essas conexões poderiam ser feitas e como o edifício poderia incentivá-las. O “vazio” que ficava entre as conexões eram pensados como espaços, cortados pelos caminhos e percursos possíveis. Figura 263 – Forma 4. Fonte: Autoria própria.
Figura 266 – Forma 7. Fonte: Autoria própria.
Figura 267 – Forma 8. Fonte: Autoria própria.
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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EVOLUÇÃO DA FORMA Após um trabalho longo de desenhos e estudos, chegou-se na forma final da edificação. A seguir temos um resumo da evolução da forma escolhida para abrigar o Centro de Empreendedorismo e Criatividade Social.
ESTUDO DE SETORIZAÇÃO E VOLUMETRIA
Rua de p Praça edestre
cias Residên
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O início da forma se deu através das conexões mais importantes para a região, conexões que fortalecem as microdinâmicas locais. Depois de pontuadas essas conexões, foi realizado um estudo sobre os espaços que aconteciam entre elas.
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lis Av. E
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Após essa análise, os espaços foram recortados e deu-se início aos estudos dos pavimentos superiores e o gabarito de altura, conforme mostra a página a seguir.
Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Foram realizados estudos para setorização da edificação, pensando sempre na melhor solução para os programas implantados.
Instituto Ana Rosa
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Pensando na ideia das conexões, dos encontros e da criatividade, buscou-se dar movimento à fachada. Desse modo, os pavimentos foram angulados, recortados e recuados de modo a tornar a edificação mais dinâmica.
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Esses espaços foram analisados através de um vasto estudo, sendo segregados e unificados até conseguirem dialogar com o entorno, a proposta do projeto e as conexões. Além dessa permeabilidade da quadra, foi pensado a sua visibilidade devido a forma do terreno em relação à avenida Eliseu de Almeida, o que propiciou o interesse em “recuar” as edificações nesse ponto.
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Após a evolução da forma, foi pensado na vegetação. A praça arborizada ficou próxima à Av. Eliseu de Almeida, os pavimentos receberam jardins e no centro da edificação ficou uma praça seca para eventos.
Figura 268 – Corte do programa - Forma 8. Fonte: Autoria própria.
Figura 269 – Corte esquemático para entendimento de pé-direito. Fonte: Autoria própria.
Figura 270 – Perspectiva com setorização e volumetria - Opção 1 .
Figura 271 – Perspectiva com setorização e volumetria - Opção 1 .
Figura 272 – Perspectiva com setorização e volumetria - Opção 1 .
Figura 273 – Perspectiva com setorização e volumetria - Opção 1 .
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Autoria própria.
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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PROGRAMA
QUADRO DE ÁREAS
AUDITÓRIO E CENTRO DE EMPREENDEDORISMO MIDIATECA
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Espaço para feiras livres gastronômicas, artesanato, entre outras. Praça pública Comércio Acesso ao mercado Acesso ao auditório Acesso à midiateca Acesso ao estacionamento
Subtotal
Salas de reunião Sala de apresentação Espaços colaborativos Espaço de trabalho Mini-meeting Family friendly Lockers Núcleo de impressão Copa Terraço Sanitários Espera e recepção Circulação horizontal Circulação vertical
TOTAL
Subtotal Cobertura
Subtotal
Espaço de convivência Jardins Circulação vertical
Subtotal 1º pavimento Restaurantes Quiosques Praça de alimentação Sanitários Circulação horizontal Circulação vertical Subtotal 2º pavimento Salas de demonstração Cozinha show Sala de enologia Sala de habilidades alimentares Cozinha quente Cozinha fria Espaço multiuso Terraço Sanitários Circulação horizontal Circulação vertical Subtotal
Laje
TOTAL
TOTAL
Espaço para feiras livres, gastronômicas e de artesanato
Térreo
LAJE
m² 195,73 36,44 588,07 72,25 892,49 m² 74,82 72,25 193,67 36,44 311,24 72,25 760,67 m² 75,3 8,45 22,15 49,76 30,28 30,51 75,51 64,98 36,44 295,04 72,25 760,67 2413,83
Subtotal
1º subsolo
1º SUBSOLO
ALIMENTAÇÃO
Boxes Sanitários Circulação horizontal Circulação vertical
Subtotal 2º subsolo 2º SUBSOLO
TOTAL
MERCADO
Térreo
CURSOS GASTRONÔMICOS
Subtotal 1º pavimento Mezanino - Foyer Sala de projeção Plateia Circulação horizontal Circulação vertical Subtotal 2º pavimento Secretaria/catalogação Sanitários Central multimídia Espaço do ócio Espaço de videogame Acervo geral Acervo infantil e infanto-juvenil Espaço de leitura Arquibancada de leitura Espaço multiuso Realidade virtual Guarda volume Circulação horizontal Circulação vertical Subtotal 3º pavimento Secretaria/catalogação Espaço multiuso Central multimídia Terraço Acervo geral Arquibancada de leitura Espaço de leitura Guarda volume Sanitários Circulação horizontal Circulação vertical Subtotal
m² 30,32 94 41,81 75,51 80 67,52 123,52 5,03 10,02 90,57 80,67 698,97 m² 159,69 11,3 244,74 104,17 80,67 600,57 m² 28,13 26,93 65,71 61,6 17,35 25,81 44 91,77 38,61 47,53 9,67 13,57 450,05 77,03 997,76 m² 28,13 53,6 41,02 259,94 48,24 7,7 65,07 13,57 26,93 338,73 77,03 959,96 3257,26
CENTRO GASTRONÔMICO
AUDITÓRIO
TOTAL
Bilheteria Foyer Camarins Palco Bar Sanitários Hemeroteca Recepção midiateca Café Circulação horizontal Circulação vertical
ESTACIONAMENTO
Salas de reunião Espaço colaborativo Espaço de trabalho Salas foco Family friendly Núcleo de impressão Terraço Sanitários Circulação horizontal Circulação vertical
Térreo
AUDITÓRIO
Salas de reunião Espaço de jogos Espaço colaborativo Espaço de trabalho Núcleo de impressão Lockers Terraço Sanitários Circulação horizontal Circulação vertical
m² 116,32 171,81 219,67 183,69 122,03 2,43 0,84 101,46 45,14 330,13 69,11 1362,63 m² 110,79 105,15 269,63 214,53 3,81 3,23 117,37 45,14 283,03 130,15 1282,83 m² 145,07 238,68 176,91 10,17 32,95 3,33 172,74 45,14 327,69 130,15 1282,83 m² 814,98 126,09 69,11 1010,18 10834,53
MIDIATECA
Subtotal 6º pavimento
Salas de aula e palestras Ateliê multiuso Espaço colaborativo Espaço de trabalho Espaço de corte e montagem Lockers Núcleo de impressão Terraço Sanitários Circulação horizontal Circulação vertical
MIDIATECA
CO-LAB COWORKING
Subtotal 5º pavimento
COWORKING
Salas de reunião Espaços colaborativos Mini-meeting Lockers Núcleo de impressão Espaço de trabalho Salas foco Administração Copa Terraço Sanitários Espera e recepção Circulação horizontal Circulação vertical
4º pavimento
INCUBADORA
LOJAS LOJAS
Subtotal 3º pavimento
Lojas comerciais Sanitários Hall de elevadores Circulação horizontal Circulação vertical
m² 704,76 93,26 50,7 9,2 27,23 34,66 555,74 84,58 1560,13 m² 708,98 45,06 28,93 656,21 87,37 1526,55 m² 209,32 132,55 12,38 2,55 3,38 165,18 10,2 17,45 41,46 356,07 45,14 56,47 405,29 69,11 1526,55 m² 167,62 42,22 131,75 253,83 26,72 16,58 2,55 3,64 41,46 117,37 45,14 56,47 308,37 69,11 1282,83
MIDIATECA
TÉRREO
Subtotal 2º pavimento
INCUBADORA
Estacionamento Áreas técnicas: - Vestiários - Carga e descarga - Nobreak - CPD - DML - Lixo
Subtotal 1º pavimento
Lojas comerciais Sanitários Jardim interno Recepção Convivência Hall de elevadores Circulação horizontal Circulação vertical
CONVIVÊNCIA
- Boxes individuais de alimentos - Praça de alimentação: - Restaurante - Quiosques - Terraço - Cursos gastronômicos: - Cozinha show - Sala de demonstração - Cozinha quente - Cozinha fria - Laboratório de enologia - Laboratório de habilidades alimentares Espaço para feiras livres.
SUBSOLO
Térreo
INCUBADORA
MERCADO
- Auditório: - Foyer - Camarim - Bar - Sala de projeção - Bilheteria - Midiateca - Hemeroteca - Café - Espaço do ócio - Espaço de leitura - Espaço multiuso - Central multimídia - Arquibancada de leitura - Acervo geral - Espaço de realidade virtual - Acervo infantil - Acervo infanto-juvenil - Secretaria / Catalogação - Espaço de videogame - Guarda-volume - Terraço
INCUBADORA
Lojas comerciais - Incubadora: - Salas de reunião - Family friendly - Espaço do ócio - Salas foco - Terraço - Área administrativa - Copa - Mini-meeting - Núcleo de impressão - Lockers - Co Lab: Oficina de corte, montagem e costura: - Ateliê multiuso - Espaço do ócio - Espaço para aulas e palestras - Terraço - Coworking público: - Terraço - Mini-meeting - Espaço de jogos - Family friendly - Salas de reunião - Espaço do ócio - Salas foco - Terraço
Subtotal
Estacionamento Área carga e descarga Vestiários Lixo CPD Nobreak DML Hall de elevadores Circulação vertical
Estacionamento Vestiários Hall de elevadores Circulação vertical
m² 516,74 516,74 516,74
m² 4673,27 302,82 41,49 33,01 16,5 13,94 6,08 264,84 332,49 5684,44 m² 4990,22 41,49 264,84 237,59 5534,14 11218,58
Mariana Tarifa Molina Krajezar
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DADOS TÉCNICOS Quadro de áreas
Escadas de emergência - Conforme NBR 9077/2001 Edifício do mercado: Área do pavimento: 897,3m² Qtde. de pavimentos: 3 Altura: 12m Grupo/Divisão: C-2 (Comércio de grande e médio porte) e F-8 (Locais para refeições) Classificação quanto a altura, código: M Edifício do auditório e midiateca: Área do pavimento: 1004,1m² Qtde. de pavimentos: 4 Altura: 18,4m Grupo/Divisão: F-1 (Locais onde há objeto de valor inestimável) e F-2 (Templos e auditórios) Classificação quanto a altura, código: N
Grupo/Divisão: D-1 (Locais para prestação de serviços profissionais ou condução de negócios) Classificação quanto a altura, código: N Tipo de edificação: Y (Edificação com mediana resistência ao fogo) Distância máxima a ser percorrida conforme tabela 6: 45 metros para edificações do tipo Y com chuveiros automáticos e mais de uma saída. Número de saídas e tipos de saídas conforme tabela 7: - Mercado: 2 escadas encalusuradas protegidas. - Auditório/Midiateca: 2 escadas à prova de fumaça. - Incubadora e coworkings: 2 escadas à prova de fumaça.
- Para conseguir inserir duas escadas e aproveitar o máximo a área dos pavimentos, foi adotada a solução de escada cruzada conforme a figura. Figura 259 – Escada cruzada.
Fonte: Arcoweb. Disponível em: < https://www.arcoweb.com.br/ finestra/arquitetura/kohn-pedersen-fox--aflalo--gasperini-infinity-tower-sao-paulo> Acesso em: 01 jun. 2018.
Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Edifício do mercado: Área: 2.310,4m² Subcategoria de uso - Sigla: nR2-1 (Comércio de alimentação de médio porte) Automóveis: 1/50m² = 46 vagas Bicicletas: 1/250m² = 9 vagas Vestiário: Sim Vaga para utilitário: 1 + 1/4.000m² = 1 vagas Edifício do auditório e midiateca: Área: 2.958,9m² Subcategoria de uso - Sigla: nR2-10 (Serviços de lazer, cultura e esportes) Automóveis: 1/50m² = 60 vagas Bicicletas: 1/125m² = 24 vagas Vestiário: Sim Vaga para utilitário: 1 + 1/4.000m² = 1 vaga
nais)
Edifício da incubadora e coworkings: Área: 11.559,7m² Subcategoria de uso - Sigla: nR1-6 (Serviços profissio-
Midiateca: Ocupação: Prestação de serviços de educação - Laboratórios/oficinas M² por pessoa: 4,0 Instalação sanitária por pessoa: 1/50 Total de instalações sanitárias: 10 Qtde. de instalações para cada sexo: 5 Mercado: Ocupação: Comércio e serviço - Setores com acesso ao Público M² por pessoa: 5,0 Instalação sanitária por pessoa: 1/20
Pré-dimensionamento de vigas e colunas
3.1 COLUNASAMETÁLICAS ANDAR ÚNICO ideia é criar um projeto de obra rápida, sustentável, limpa e leve. Desse modo, optou-se por uma estrutura metáli-
ca, com fechamentos em EPS, utilização de vidro u-glass e lajes alveolares, além do sistema de fachada ventilada. O pré-dimensionamento dos pilares e vigas respeitou as dimensões especificadas nas tabelas abaixo, as quais Profa Soraya Arida Katchvartanian- Sistemas Estruturais foram retiradas do livro A Concepção Estrutural e a Arquitetura, de Yopanan C. Rebello. Para as vigas de cada edificação, foi optado por adotar o maior vão como base para dimensionamento, fazendo com que todas as vigas da edificação fiquem na mesma dimensão, padronizando o pé-direito da edificação além de tornar a obra mais econômica e rápida, já que todas as vigas poderão ser fabricadas com as mesmas especificações. Desse modo, a incubadora terá vigas de 65cm, o mercado 80cm e a midiateca 85cm. Incubadora Mercado Midiateca
Automóveis: 1/75m² = 154 vagas Bicicletas: 1/250m² = 46 vagas Vestiário: Não Vaga para utilitário: 1 + 1/4.000m² = 4 vagas Total de vagas: - Automóveis: 260 vagas 232 comuns (116 pequenas / 104 médias / 12 grandes 16 vagas para deficientes 16 vagas para idosos - Bicicletas: 79 vagas - Vaga para utilitário: 6 vagas - Moto: 23 vagas - Vestiário: Sim
Instalações sanitárias - Conforme Código de Obras e Edificações – COE. Lei nº 11.228/92. Auditório: Ocupação: Local de reunião Foyer: Setor para público em pé M² por pessoa: 0,4 Plateia: Setor para público sentado M² por pessoa: 1,0 Instalação sanitária por pessoa: 1/50 Total de instalações sanitárias: 8 Qtde. de instalações por sexo: 4
Edifício da incubadora e coworkings: Área do pavimento: 1.562,85m² Qtde. de pavimentos: 7 Altura: 28m
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Profa Soraya Arida Katchvartanian- Sistemas Estruturais
Estacionamento - Conforme Quadro 4A da lei Nº 16.402 de 22 de março de 2016
Área do terreno: 9.672,2m² C.A: 1,55 = 15.034,39m² T.O: 0,41 = 3.967,12m² T.P: 20% = 1.962,14m²
SISTEMA ESTRUTURAL
Qtde. de instalações sanitárias por andar: 8 Qtde. de instalações para cada sexo por andar: 4
Espaço comercial - Lojas: Ocupação: Comércio e serviço - Setores com acesso ao Público M² por pessoa: 5,0 Instalação sanitária por pessoa: 1/50 Total de instalações sanitárias: 9 Qtde. de instalações para cada sexo: 5 ‘ Centro de empreendedorismo: Ocupação: Local de reunião – Laboratórios/oficinas M² por pessoa: 4,00 Instalação sanitária por pessoa: 1/50 Total de instalações sanitárias: 42 Qtde. de instalações para cada sexo: 21 Qtde. de instalações sanit. para cada sexo por andar: 4
3.2 COLUNAS METÁLICAS ANDAR MULTIPLOS:
Pré-dimensionamento de laje A escolha por laje alveolar foi devido ao fato de possuir espessura menor do que as lajes convencionais, já que o terreno possui uma restrição de gabarito de altura, o que tentou ser compensado através da estrutura mais esbelta possível. A laje alveolar consiste em painéis de concreto protendido com alvéolos longitudinais e altura transversal constante. Além disso, pensa-se em uma obra rápida, sustentável e limpa, o que a laje escolhida atende já que é pré-moldada e auto-portante (elimina necessidade de escoramento). Ela suporta grandes vãos até quando submetida a cargas elevadas. Para realização do pré-dimensionamento da laje foram utilizadas as tabelas disponibilizadas pela empresa Tatu Pré-moldados Ltda. Com base na carga acidental (baseada no uso) e o maior vão efetivo da laje de cada edificação, foi possível dimensionar a espessura da laje alveolar com capa.
Incubadora Carga acidental em laje: 3,0KN/m² Vão efetivo da laje: 950cm Espessura da laje: 25cm
Midiateca e auditório Carga acidental em laje: 6,0KN/m² Vão efetivo da laje: 1000cm Espessura da laje: 30cm
Mercado Carga acidental em laje: 3,0KN/m² Vão efetivo da laje: 800cm Espessura da laje: 20cm
Para as colunas foi optado por padronizar, porém dessa vez foi uma padronização de todas as edificações, tendo todas as colunas a mesma dimensão, no caso 30cm de diâmetro.
Incubadora, mercado e midiateca
Sobrecarga
Vão máximo admissível Mariana Tarifa Molina Krajezar
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PLANTA DA ESTRUTURA
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
MAQUETE ESTRUTURAL
Mariana Tarifa Molina Krajezar |
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SITUAÇÃO
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o zanin o me ção d Proje
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Térreo 1 - Elevador 2 - Elevador de emergência 3 - Sanitário feminino 4 - Sanitário masculino 5 - Elevador de carga e descarga 6 - Bilheteria 7 - Foyer 8 - Bar 9 - Hemeroteca 10 - Cafeteria 11 - Recepção 12 - Palco 13 - Camarim 14 - Plateia 15 - Hall de elevadores 16 - Boxes
1 ACES VEÍCU SO LOS
8
13
3 236 LUGARES
4
12 ESPAÇO PARA FEIRAS LIVRES, GASTRONÔMICAS E DE ARTESANATO.
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ACESSO
ACES SO
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Projeção da cobertura
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AUDITÓRIO
ACESSO
ACE ACESSO SSO
Loja 1 Loja 11 Loja 2 Loja 9
SO ES AC
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Pro jeç
ão ES PA do mez ÇO an CO ino ME RC IAL
Loja 3
Loja 10 Loja 7
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Loja 4 Loja 5
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Escala 1: 1250
102 |
Loja 8
Loja 6
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Mariana Tarifa Molina Krajezar |
103
1º PAVIMENTO
2º PAVIMENTO
2º Pavimento
1º Pavimento 1 - Elevador 2 - Elevador de emergência 3 - Sanitário feminino 4 - Sanitário masculino 5 - Elevador de carga e descarga 6 - Restaurante 7 - Quiosques 8 - Sala de projeção 9 - Mezanino 10 - Espaço multiuso 11 - Hall de elevadores
7
ÃO AÇ NT E IM AL DE A AÇ PR
5 1 1
7 s
d
o zanin o me ção d Proje
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Arquibancada Banco Mesa alta Pufe Mesa de apoio
S S ICO SONÔM R CUTRO S GAd
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MIDIATECA
17 - Central multimídia 18 - Arquibancada de leitura 19 - Espaço de realidade virtual 20 - Acervo geral 21 - Espaço infantil e infanto-juvenil 22 - Sala de reunião 23 - Estações de trabalho 24 - Copa 25 - Mini-meeting 26 - Salas foco 27 - Administração 28 - Lockers 29 - Núcleo de impressão 30 - Recepção e espera 31 - Espaço colaborativo
Arquibancada Banco Mesa alta Pufe Mesa de apoio
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Loja 12 Loja 25
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Loja 22
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ESPAÇO COMERCIAL
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da co be rtu ra
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AUDITÓRIO
ACESSO
ESPAÇO PARA FEIRAS LIVRES, GASTRONÔMICAS E DE ARTESANATO
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1 - Elevador 2 - Elevador de emergência 3 - Sanitário feminino 4 - Sanitário masculino 5 - Elevador de carga e descarga 6 - Sanitário PNE unissex 7 - Sala de demonstração 8 - Cozinha quente 9 - Cozinha fria 10 - Laboratório de enologia 11 - Laboratório de habilidades alimentares 12 - Cozinha show 13 - Espaço multiuso 14 - Secretaria e catalogação 15 - Guarda volumes 16 - Espaço do ócio
23 500
500
104 |
Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Mariana Tarifa Molina Krajezar |
105
3º PAVIMENTO
4º PAVIMENTO
3º Pavimento
1 - Elevador 2 - Elevador de emergência 3 - Sanitário feminino 4 - Sanitário masculino 5 - Espaço multiuso 6 - Sanitário PNE unissex 7 - Guarda volumes 8 - Secretaria e catalogação 9 - Espaço multimídia 10 - Acervo geral 11 - Arquibancada de leitura 12 - Copa 13 - Family friendly 14 - Terraço 15 - Estações de trabalho 16 - Recepção e espera 17 - Espaço colaborativo 18 - Sala de reunião 19 - Espaço de apresentações 20 - Lockers 21 - Núcleo de impressões 22 - Mini-meeting
4º Pavimento
1 - Elevador 2 - Elevador de emergência 3 - Sanitário feminino 4 - Sanitário masculino 5 - Espaço para corte e montagem 6 - Ateliê multiuso 7 -Sala de aula e palestras 8 - Espaço de trabalho 9 - Espaço colaborativo 10 - Terraço 11 - Lockers 12 - Núcleo de impressão
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MIDIATECA
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5º PAVIMENTO
6º PAVIMENTO
5º Pavimento
6º Pavimento
1 - Elevador 2 - Elevador de emergência 3 - Sanitário feminino 4 - Sanitário masculino 5 - Sala de reunião 6 - Estações de trabalho 7 - Núcleo de impressões 8 - Lockers 9 - Terraço 10 - Espaço colaborativo 11 - Espaço de jogos 12 - Arquibancada
1 - Elevador 2 - Elevador de emergência 3 - Sanitário feminino 4 - Sanitário masculino 5 - Sala de reunião 6 - Estações de trabalho 7 - Núcleo de impressões 8 - Sala foco 9 - Terraço 10 - Espaço colaborativo 11 - Sala de apresentação 12 - Arquibancada 13 - Family friendly
Arquibancada Banco Mesa alta Pufe Mesa de apoio
Arquibancada Banco Mesa alta Pufe Mesa de apoio
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Mariana Tarifa Molina Krajezar |
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1º SUBSOLO
2º SUBSOLO
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1º Subsolo
1 - Elevador 2 - Elevador de emergência 3 - Elevador de carga 4 - Vestiário feminino 5 - Vestiário masculino 6 - CPD 7 - Nobreak 8 - DML 9 - Área de carga e descarga 10 - Área de lixo
2º Subsolo 9 5
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ESTACIONAMENTO
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52 vagas pequenas 70 vagas médias 7 vagas de idoso 8 vagas PNE 33 vagas de bicicletas 15 vagas de moto
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64 vagas pequenas 34 vagas médias 12 vagas grandes 9 vagas de idoso 8 vagas PNE 46 vagas de bicicletas 8 vagas de moto 6 vagas de utilitário
Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
1
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ACES VEÍCU SO LOS
ESTACIONAMENTO
* Raio de giro de veículos baseado no boletim técnico da CET: Áreas de estacionamento e gabaritos de curvas horizontais, São Paulo, Companhia de Engenharia de Tráfego. 64 p. ilust.
1 - Elevador 2 - Elevador de emergência 3 - Elevador de carga 4 - Vestiário feminino 5 - Vestiário masculino
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500
500
* Raio de giro de veículos baseado no boletim técnico da CET: Áreas de estacionamento e gabaritos de curvas horizontais, São Paulo, Companhia de Engenharia de Tráfego. 64 p. ilust. Mariana Tarifa Molina Krajezar |
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CORTE AA
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
CORTE BB
Mariana Tarifa Molina Krajezar |
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CORTE CC
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
CORTE DD
Mariana Tarifa Molina Krajezar |
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FACHADA LESTE
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
FACHADA SUL
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FACHADA NOROESTE
LOJAS O térreo de uma das edificações é comercial, contando com 26 lojas. Para exemplificar a flexibilidade de implantação de usos variados nos espaços destinados às lojas, foi realizado 3 estudos de proposta de layout para 3 espaços comerciais. Um deles é um Pet Shop com área para banho e tosa, além de venda de produtos. Outra é para uma loja de operadora de celular, com venda de aparelhos e assistência à planos telefônicos. Por último temos uma loja de roupa, com venda de vestimentas e calçados, além de um espaço para serviços de costura e ajustesv.
Planta chave - Nível 730 Fonte: Autoria própria.
Aces so Possibilidade de abertura para o exterior, permitindo então que a loja funcione independente do horário do edifício.
Espaço de vitrine para o exterior da edificação.
Vitrine externa das lojas - Nível 730. Fonte: Autoria própria.
PET SHOP
BOUTIQUE
Corredor interno com vitrine das lojas. Fonte: Autoria própria.
OPERADORA DE CELULAR
LOJA 8 118 |
Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Vitrine externa das lojas. Fonte: Autoria própria.
Lojas nível 730
Fonte: Autoria própria.
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PET SHOP
Planta chave - Localização loja 10
Fonte: Autoria própria.
Planta chave -Localização loja 9
Espera
Fonte: Autoria própria.
Acessórios
rna exte
PET SHOP
Destaques da marca
Aces
Tosa
Caixa
Farm
ácia
Banho
Vitrine
Fonte: Autoria própria.
Fonte: Autoria própria.
Vista interna da loja.
Zona primária São espaços desti produtos por compra de impulso e promocionais.
Fonte: Autoria própria.
Zona primária São espaços desti produtos por compra de impulso e promocionais.
Zona secundária Área destinada para produtos básicos que o cliente avalia com mais calma.
Zona secundária Área destinada para produtos básicos que o cliente avalia com mais calma.
Zona de destino “Carro chefe” da marca, chama os clientes para a loja e o “obriga” a percorrê-la.
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Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Estoque
Layout da loja.
Vitrine.
Fonte: Autoria própria.
Ponto focal / Descoberta Exposição de produtos, servem para chamar a atenção dos clientes.
s
lso
OPERADORA DE CELULAR
Layout da loja.
sório
Impu
Promoções Vitrine
Vitri ne
Espera
Vitri ne ro
Higiene
/ Re
spiro
Atendimento / Caixa
Promocionais
Res pi
Estoque
Na loja 9 foi escolhido para proposata de layout comercial o Pet Shop. A ideia é mostrar que pode ter mais de uma abertura na loja, se assim for necessário para o comércio em questão, podendo então ter um horário diferente do edifício. O Pet Shop consiste em acessórios, produtos de higiene, alimentação e farmácia para animais. Um dos pontos chaves de um Pet Shop são os cuidados com os animais, como o banho e tosa.
Vitri ne
Para a loja 10 foi pensado na criação de um layout de loja de operadora de celular, por possuir um tipo de layout diferenciado, voltado além da exposição de produtos para também atendimento ao público. Desse modo, conta com mais espaço destino ao atendimento.
Raç ão
OPERADORA DE CELULAR
Zona de destino “Carro chefe” da marca, chama os clientes para a loja e o “obriga” a percorrê-la.
Setorização.
Fonte: Autoria própria.
Vista interna.
Fonte: Autoria própria.
Vista da vitrine.
Fonte: Autoria própria.
Ponto focal / Descoberta Exposição de produtos, servem para chamar a atenção dos clientes. Setorização.
Fonte: Autoria própria.
Mariana Tarifa Molina Krajezar |
121
LOJA DE ROUPA Resp Vitrine
iro Dest
aque
Cole
ção
Promocional
Prom
s da
marc
nova
a
Planta chave -Localização loja 9
Caixa
Fonte: Autoria própria.
Boutique
ocion
VIDROS Em alguns trechos das fachadas os vidros convencionais foram substituídos pelos vidros u-glass que permitem uma maior proteção acústica, térmica e visual. É um vidro opaco autoportante com formato em “U” opaco com a função de iluminar e fechar vãos, já que possui um formato que permite a união de perfis e criação de paredes. Sua proteção solar, quando usado individualmente, é de 0,84, portanto, barra 16% do calor. Já quando utilizado como vidro duplo, chega a barrar 30% do calor sendo seu fator solar 0,70. As peças adotadas em projeto tem a espessura de 7mm e largura de 24cm. Foi determinado um limite de abertura pivotante para os caixilhos, permitindo a ventilação cruzada, mas também trazendo segurança para os usuários. Essa abertura não deixa o vão ser maior do que 10cm, o que não permite que uma pessoa atravesse ele, conforme detalhe 5. Como o vidro é autoportante, os caixilhos são utilizados apenas nas bordas superiores e inferiores, contando com uma dobradiça pivotante que permite o giro e a circulação de ar no interior da edificação. Desse modo, essa solução se torna sustentável pela permissão de ventilação cruzada, o que minimiza o uso do ar condicionado e é confortável visualmente já que impossibilita a incidência de raios solares diretos. Pensando no conforto sonoro do espaço, as salas de reuniões são fechadas com vidro duplo o que permite um maior isolamento do som e a confidencialidade das informações tratadas.
Det. 6
E
Det. 6 - Fixação dos vidros Escala 1:5
E
Det. 5 - Vidro u-glass na fachada Escala 1:10
Resp
iro Impu
lso
al
Para a loja 8 foi pensada na instalação de uma loja de roupa, que além da venda de vestimentas conta também com um espaço para pequenos ajustes nas peças. Não excluindo ainda, o espaço para estoque de produtos. A loja de roupa conta com espaços para roupas promocionais por mudança de estação/coleção, necessita de um espaço para provador de roupas e o atendimento ao cliente acontece ao longo da loja, dispensando a necessidade de espaço para atendimento.
Estoque
Provador
Espaço para ajustes
Vitrine.
Det. 7
Det. 7 - Quadro de alumínio Escala 1:2
Fonte: Autoria própria.
Layout da loja.
Fonte: Autoria própria.
Zona primária São espaços desti produtos por compra de impulso e promocionais.
Det. 9 - Perspectiva esquemática das aberturas pivotantes. Det. 8
Zona secundária Área destinada para produtos básicos que o cliente avalia com mais calma. Zona de destino “Carro chefe” da marca, chama os clientes para a loja e o “obriga” a percorrê-la.
122 |
Ponto focal / Descoberta Exposição de produtos, servem para chamar a atenção dos clientes. Setorização. Fonte: Autoria própria.
Corte EE - Vidro u-glass Escala 1:5
Vista interna.
Fonte: Autoria própria.
Det. 8 - Quadro de alumínio Escala 1:2
Det. 10 - Vidro duplo para salas de reunião Sem escala Mariana Tarifa Molina Krajezar |
123
CORTE AMPLIADO
PLACA FOTOVOLTAICA Foram instaladas placas fotovoltaicas na cobertura do mercado, fixadas em telha trapezoidal, que é uma forma de gerar energia elétrica através da conversão da radiação solar, aproveitando a insolação solar e trazendo uma maior eficiência energética à edificação. Uma das suas vantagens é ser uma fonte de energia limpa e sem fontes de poluição.
Det. 1
ESCADA EVOLUÇÃO CRUZADA DA MANCHA URBANA
Para atender a NBR 9077/2001 e ganhar área no pavimento, foi optado pela utilização da escada cruzada.
Det. 13
0
5
10
20
Corte chave Sem escala 0
5
10
20
Corte chave Sem escala
Det. 2 Det. 2 - Esquadria de alumínio Escala 1:10
Det. 13 - Corte esquemático da escada cruzada. Sem escala
CONCRETO POROSO
Det. 3
Det. 11 - Perspectiva esquemática de fixação das placas fotovoltaicas em telha trapezoidal. Sem escala Det. 4
124 |
Detalhe 1 Escala 1:25
Det. 3 - Esquadria de alumínio Escala 1:10
Det. 4 - Piso elevado Escala 1:10
Det. 12 - Corte esquemático do mercado. Sem escala
No piso do terreno, foi utilizado concreto poroso, também conhecido como permeável e drenante. Ele é composto de cimento Portland, agregados graúdos, água e aditivos. A função permeabilizante do concreto permeável não funciona se ele não estiver associado à base e sub-base granular. A água da chuva precisa ser armazenada na estrutura granular, que deve ser composto por britas ou pedras com volumes vazios.
Det. 14 - Corte esquemático das peças de concreto poroso. Sem escala
Mariana Tarifa Molina Krajezar |
125
3.00
3.00
4.40
BRISES 9.00
0.50
Os brises móveis foram aplicados nas fachadas e eles permitem inibir a entrada dos raios solares em determinados horários conforme as necessidades de cada usuário, ele tem um trilho fixo à edificação e uma roldana que permite sua movimentação. Os brises tem dimensões de 9,0x3,0m e 4,4x3,0m. Na midiateca, como é necessário uma maior proteção da incidência solar, os brises são fixos com portas camarão para acesso ao terraço.
Det. 16
FORRO
FACHADA VENTILADA
Foi optado por utilização de forros termoacústicos constituídos por painéis em lã de vidro revestidos, com acabamento em véu de vidro pintado em preto. Para complementar o isolamento acústico foram instaladas algumas nuvens acústicas, elas são painéis sem perfis com um sistema de fixação livre fabricado em lã de vidro de alta densidade revestido com Akutex™ FT em ambas as superfícies, as bordas são refiladas e pintadas. Eles foram pensados para as áreas com maiores ruídos como os espaços colaborativos e de multiuso. A ideia é propiciar um maior conforto auditivo.
Det. 17 - Fixação do brise. Sem escala
Foi utilizado o sistema de fachada ventilada para garantir o conforto térmico e acústico da edificação. Essa fachada é composta por duas peles colocadas de modo para que o ar flua entre elas. Os materiais utilizados nela são 100% recicláveis e consegue conter até 50% do calor.
TERRAÇO EVOLUÇÃO VERDE DA MANCHA URBANA Nas áreas verdes do terraço foi optado por utilizar o sistema hidromodular que consiste em um módulo de piso nuvem de 7cm de altura e o módulo galocha com 5cm, os mesmos são responsáveis por armazenar até 50l/m² propiciando a irrigação da vegetação por capilaridade.
Det. 20 - Detalhe da borda. Sem escala
0,05
0,2
0,2
Det. 15 - Corte esquemático da escada cruzada. Sem escala
Det. 16 - Dimensão do brise. Sem escala Det. 19 - Perspectiva esquemática de sustentação dos forros termoacústicos. Sem escala
126 |
Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Det. 18 - Perspectiva esquemática da porta camarão. Sem escala
Det. 21 - Perspectiva esquemática de sustentação de nuvens acústicas. Sem escala
Det. 22 - Corte da fixação das placas na fachada. Sem escala
Det. 23 - Corte esquemático da fachada ventilada. Sem escala
Det. 24 - Corte do sistema hidromodular. Sem escala
Det. 25 - Perspectiva esquemática do sistema hidromodular. Sem escala
Mariana Tarifa Molina Krajezar |
127
DETALHE DA COBERTURA
ECOPAVIMENTO COM BRITA PERMEÁVEL DRENANTE Det. 25
0
5
10
20
Corte chave Sem escala
No térreo, ainda, será utilizado o sistema de ecopavimento com brita permeável drenante que nada mais é do que um sistema de pavimentação composto por grelha plástica com um geotêxtil resistente a inços e soldados na base. O objetivo é manter o conjunto enterrado e também encarcerar os seixos para que não se espalhem. Dentre os benefícios, temos: - É permitido o uso de salto alto; - Ajuda na prevenção de enchentes; - Aumenta a filtragem e o tratamento da água da chuva com retenção de sólidos em suspensão; - Controla a poluição pluvial; - Pode ser usado tanto externamente quanto internamente.
TEC EVOLUÇÃO GARDEN DA MANCHA URBANA Os jardins do terreno serão auto irrigáveis com um sistema construtivo Tec Garden, ou seja, um sistema em que a água da chuva retorna por capilaridade, atuando como um lençol freático artificial. A vantagem desse sistema é que como ele possui um espaço de armazenamento de água, contribui para minimizar efeitos nocivos das enchentes. Além disso, utiliza matéria-prima reciclada e reciclável. O Tec Garden aumenta o conforto térmico e reduz as ilhas de calor. O sistema Tec Garden, dispõe também de um abastecimento de água direto da rede urbana, na qual, em épocas de seca, com a utilização de uma boia o reservatório é mantido sempre com água, obtendo um jardim bonito o ano todo. Entretanto a boia é acionada apenas quando o reservatório está praticamente seco, evitando assim desperdício de água e gerando mais economia para o condomínio.
Planta chave Sem escala
Det. 27 - Corte do ecopavimento de brita. Sem escala
128 |
Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Det. 26 - Detalhe da cobertura. Esc.: 1:10
Det. 28 - Perspectiva esquemática do ecopavimento com brita. Sem escala
Det. 29 - Perspectiva esquemática do tec garden. Sem escala
Det. 30 - Corte do tec garden. Sem escala Mariana Tarifa Molina Krajezar |
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FECHAMENTO EM EPS
SISTEMA MAMUTE A tecnologia de um sistema mamute se dá pelo fato da floreira ter capacidade de armazenamento de quatro litros de argila expandida cada, o dobro de jardim verticais comuns. Assim, as raízes possuem um espaço maior para se desenvolverem. Além desse benefício, o sistema mamute conta com: - Isolamento acústico e térmico para o edifício; - Melhora a qualidade e umidade do ar, aliviando a poluição e reduzindo os efeitos da emissão de carbono; - Propicia maior convívio com a natureza; - Contribui para a vida útil do prédio com a diminuição da amplitude térmica; - Como possui grande reserva de água, solicita menor manutenção; - Possui espaçamentos de 15cm, 20cm e 25cm; - Melhor custo-benefício que o Sistema Canguru; - Tem comunicação entre as raízes das floreiras, tanto vertical quanto horizontal; - Sistema hidropônico; - Não precisa de impermeabilização da parede; - Instalação rápida e fácil; - Só possui ponto de irrigação superior;
A parede em EPS é formada por painéis de EPS, argamassa, tela eletrosoldada, treliça eletrosoldada e grampos, que de aço galvanizado unidos constituem as paredes internas e externas da edificação. É um material 100% reciclável, há uma economia de tempo e mão de obra, tem ótima resistência mecânica e eficiência térmica e acústica. A parede em EPS foi utilizada tanto para fechamentos internos quanto externos.
PAINEL EVOLUÇÃO ACÚSTICO DA MANCHA URBANA Em algumas paredes foram instalados painéis acústicos para absorver o som e dar maior conforto, principalmente em salas de reunião. Os painéis escolhidos foram o Sonare que é de lã de vidro aglomerada com resina sintética, revestido em tecido na face aparente e enrijecido por perfis internos ao revestimento. Além disso, obtém um conforto térmico satisfatório capaz de reduzir o consumo de ar condicionado Foi pensado na utilização deles nos espaços de mini-meetoing e nas salas de reunião.
Det. 32 - Perspectiva esquemática do fechamento em EPS. Esc.: 1:5
Det. 35 - Esquema de encaixe do painel. Sem escala Det. 31 - Esquema de fixação das parede em EPS. Esc.: 1:5
130 |
Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
Det. 33 - Esquema de fixação de fechamento em EPS em quina. Esc.: 1:5
Det. 34 - Vista esquemática do sistema mamute. Sem escala Det. 36 - Corte esquemático de fixação do painel. Sem escala
Det. 37 - Corte esquemático de fixação de painel Sonare com abertura para caixa de tomada.. Sem escala Mariana Tarifa Molina Krajezar |
131
Imagem externa - Centro de Empreendedorismo Centro de empreendedorismo e criatividade sociale Criatividade Social 132 | Co-Unity:
Imagem externa - Fachada rua Mรกrio Dias. Mariana Tarifa Molina Krajezar | 133
CONTEXTO HISTÓRICO
134 |
Imagem interna - Térreo comercial
Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
EVOLUÇÃO DA MANCHA URBANA
Imagem interna com vista para a arquibancada e o teatro a céu aberto. Mariana Tarifa Molina Krajezar |
135
CONTEXTO HISTÓRICO
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Imagem interna - Espaço de mini-meeting e salas foco.
Co-Unity: Centro de empreendedorismo e criatividade social
EVOLUÇÃO DA MANCHA URBANA
Imagem interna - Espaço de acervo infantil. Mariana Tarifa Molina Krajezar |
137
S IA
C N Ê
C I F Á
R E F R E R G
O I L B
S A
IB
ANDRADE, Claúdia. A História do Ambiente de Trabalho em Edificios de Escritórios, um Século de transformações. Editora C4 São Paulo, 2007.
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C N Ê
R E FE
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