O Projeto de Arquitetura e o Ambiente Escolar

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O PROJETO DE ARQUITETURA E O AMBIENTE ESCOLAR E.E. PROF. SEBASTIÃO FERNANDES PALMA

MARIANE DE MORAES RIBEIRO



O PROJETO DE ARQUITETURA E O AMBIENTE ESCOLAR E.E. PROF. SEBASTIÃO FERNANDES PALMA Trabalho Final de Curso apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para cumprimento das exigências parciais para obtenção do título de graduação em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação do Prof. Domingos José Lopes Guimarães. Mariane de Moraes Ribeiro Ribeirão Preto, 2014

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AGRADEÇO Aos meus pais e irmã pelo incentivo e amor incondicional; ao meu noivo por seu companheirismo, paciência e confiança; aos meus avós e meus tios pelo carinho e apoio constantes; aos meus amigos, que compreenderam o motivo de minhas ausências e compartilham comigo a alegria dessa conquista. Ao meu orientador Domingos Guimarães, por apostar em minhas ideias e me conduzir por todo trabalho, e ao professor Francisco Gimenes, por gentilmente me orientar em diversos momentos durante o curso. Às professoras Eunicea Cândido e Patrícia Macedo por viabilizarem os levantamentos no edifício estudado e me permitirem reviver minhas memórias. Aos meus companheiros de turma: Angélica Turcatto, Deivid Vetare, Diego Barione, Felipe Ribeiro, J. Eduardo Mariano, Joyce Fukayama, Júlia Issa, Marceli Luise, Moara Mora, Natalia Saraiva. Obrigada pelas melhores noites mal dormidas, por todas as longas conversas, risadas, baladas, e pela oportunidade de trabalhar, aprender e conviver com vocês. Às “cabacinhas”, que foram minha grande fonte de inspiração para escolha deste trabalho.


suMÁrio RESUMO

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INTRODUÇÃO

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MOTIVO AÇÃO RELATO SOBRE A ARQUITETURA ESCOLAR PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

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METODOLOGIA DA FDE

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OBJETO DE ESTUDO ESTUDO DE CASO DO OBJETO ESCOLHIDO

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PROGRAMA DE NECESSIDADES

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ESTUDO DE CARTA SOLAR

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REFERÊNCIAS PROJETUAIS

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O PROJETO

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REFERÊNCIAS

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Resumo Este trabalho consiste em propor uma reorganização nos espaços de convívio da escola E.E. Prof. Sebastião Fernandes Palma, e também a construção de dois novos edifícios para suprir as novas demandas. Para isso, a pesquisa apresenta trechos da história da arquitetura escolar no estado de São Paulo, a metodologia de trabalho para concepção do projeto escolar e um estudo de caso do objeto escolhido. Em seguida são apresentadas as referências projetuais utilizadas para o desenvolvimento da proposta, os estudos para execução do projeto e a nova proposta para o espaço escolar. Palavras-chave: arquitetura escolar, convívio, entretenimento 7



Introdução A pesquisa apresentada tem como objetivo proporcionar um novo espaço de convívio para os usuários e funcionários da escola E.E. Prof. Sebastião Fernandes Palma. Motivada pelo amor à instituição e aos anos em que lá vivi, a pesquisa propõe que certos padrões devem ser alterados para criação de espaços de permanência, que reforce a dinâmica e vivência escolar e incentive a educação.

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MOTIVO AÇÃO “A educação tem inegável valor na construção e no desenvolvimento de uma nação e de seu povo, admitindo-se seu caráter libertador, que se concretiza na busca pela autonomia e da plena formação humana.” (DELIBERADOR, 2010, p. 17). De acordo com Kowaltowski (2011) a educação é um tema importante e complexo, que excede o ambiente pedagógico e gera possibilidades de estudo para infinitas áreas de conhecimento; é a oportunidade do arquiteto de materializar ambientes para desenvolvimento da sociedade. Ao pensar em uma escola, a primeira imagem que vem à nossa cabeça, provavelmente, é a de um edifício. Podemos dizer, então, que a representação mental que temos de uma escola é seu correlato físico (edifício). (FUNARI; ZARANKIN, 2005, p. 135) Inicialmente, quando foram construídas as primeiras edificações destinadas ao ensino, a arquitetura escolar surge apenas como ambiente pedagógico para funções básicas. Essas edificações costumavam ser um dos edifícios mais exuberantes e importantes da cidade, junto com edifícios políticos. Atualmente as escolas já não recebem tanto valor. São implantadas em áreas simples e sem interesse comercial. Almeida e Rocha (2009) dizem que os edifícios abrigam uma atividade que tem função específica e também dão significado e constroem a paisagem da cidade. Uma igreja simboliza religiosidade; uma escola, educação; a casa, abrigo e proteção; em outras palavras, a arquitetura transmite valores, conceitos, emoções. Desenvolver o estudo da arquitetura escolar pública oferecida à sociedade favorece a muitos: à sociedade que depende deste serviço para garantir a educação de suas novas gerações; aos funcionários, que tem a escola como ambiente de trabalho e convívio; aos arquitetos e equipes de projeto, que precisam de argumentos para adquirir autonomia na produção dos projetos arquitetônicos escolares. De acordo com Deliberador (2010) um número crescente de estudos demonstra a direta relação existente entre a qualidade do espaço físico e o desempenho acadêmico dos alunos. E defende: O edifício escolar deve ser analisado como resultado da expressão cultural de uma comunidade, refletindo e expressando aspectos que vão além da sua própria materialidade. Desde a criação dos primeiros projetos de arquitetura escolar, a população que depende desse equipamento é submetida a edifícios que muitas vezes não apresentam incentivos, no sentido de convidar à educação. É comum encontrar projetos que empregam materiais e tecnologias que priorizam custo baixo para construção, proporcionando resultados falhos quanto ao conforto - térmico, acústico, espacial -, considerado primordial ao ensino de qualidade. E ainda, visto como um local de trabalho, em um projeto de arquitetura escolar é fundamental que exista um ambiente de convívio com qualidade para exercitar o “relacionar”, com pessoas e também com o espaço. O processo de projeto de uma escola pública atualmente consiste em implantar um programa pré-definido pelos órgãos públicos responsáveis, sejam municipais, estaduais ou federais. Como todo padrão, é possível que o processo de projeto de arquitetura escolar tenha se tornado obsoleto, visto que no estado de São Paulo, muitos fatores acumulam dados negativos em avaliações feitas após a ocupação dos prédios. É necessário rever o processo de projeto utilizado para prevenir os futuros projetos e buscar melhorar o que já foi feito. Para isso, precisamos manter o que está bom e o que precisa mudar. E também como mudar. Acreditamos que essa pesquisa pode contribuir como material para futuramente intervir, adequar e iniciar projetos escolares de forma mais coerente com as necessidades atuais.

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RELATO SOBRE A arquitetura escolar pÚblica do estado de sÃo paulo O desenvolvimento da arquitetura escolar se deu à medida que a sociedade reconheceu a importância da educação. No Brasil, os jesuítas trouxeram o primeiro modelo escolar ainda durante a época da colônia para introdução ao catolicismo e à leitura. Em 1759 a Coroa portuguesa rompeu com os jesuítas, que partiram deixando 17 colégios, seminários e inúmeras escolas para introdução às letras, como o Pateo do Collegio em São Paulo (AZEVEDO, 1958, apud ENGE, 2007, p. 71). Com a vinda da família real portuguesa ao Brasil em 1808, foi sentida a necessidade da criação de mão de obra qualificada para administração local. Assim surgiram as instituições para ensino técnico e acadêmico que deram início à estrutura do ensino superior no país. (ENGE, 2007, p. 72) Durante o período de República as escolas eram construídas em locais de destaque na cidade, próximas às praças, como referência de poder e ordem política. No Estado de São Paulo, as construções escolares davam prioridade às classes mais abastadas (BUFFA e PINTO, 2002, apud. DELIBERADOR, 2010, p. 119). A Constituição de 1824, em conjunto com a primeira Lei Geral

de Educação do país em 1827, garantiram o ensino primário gratuito e também a criação de escolas em todas as cidades, vilas e lugarejos. Com a chegada do século XX, a disseminação da indústria, imposição da ordem, pontualidade e controle dão origem à escola de modelo disciplinador. Para isso, a organização do novo edifício escolar transformava o espaço em um grande observatório. A arquitetura escolar paulista de 1890 até 1920 apresenta características monumentais (grandes janelas, pé direito alto, elevação do edifício em relação ao nível da rua, escadarias) e sua grande maioria foi projetada por arquitetos de renome internacional, com formação europeia (DELIBERADOR, 2010). A criação da CONESP (Companhia de Construções Escolares de São Paulo) na década de 70 contribuiu para a modulação e racionalização da construção escolar (SOARES, 1995, apud. DELIBERADOR, 2010, p.120). Em 1987 foi criada a FDE (Fundação para o Desenvolvimento de Educação), que assumiu a elaboração de métodos de trabalho e acompanhamento da construção das escolas, oferecendo suporte técnico e operacional ao planejamento da rede física escolar.


METOLOGIA DA FDE Os projetos escolares atuais do Estado de São Paulo são gerenciados pela FDE. É a organização responsável por distribuir, coordenar e avaliar os projetos desenvolvidos por escritórios terceirizados contratados. Essas empresas seguem orientações, definições e procedimentos criados pela FDE, o que influencia o resultado final do projeto (GRAÇA, 2008, apud. DELIBERADOR, 2010, p. 120).

O processo da FDE se inicia com a contratação do escritório terceirizado para o desenvolvimento do projeto de arquitetura através de licitação ou carta convite. O escritório contratado é responsável pelo desenvolvimento de todo o projeto, inclusive elaboração e coordenação do projeto executivo. Na modalidade de carta convite, o escritório é contratado para desenvolvimento do projeto básico, suficiente para licitação da obra. A construtora vencedora fica responsável pela contratação do projeto executivo, sem obrigação de contratar o escritório autor do projeto básico. Embora cada profissional tenha sua metodologia de trabalho, em síntese, todos seguem a mesma ordem: levantamento de dados, definição do problema, busca e criação de soluções, escolha da melhor solução e implementação dela. Isso tudo acontece em um processo contínuo até a tomada da decisão final. Para iniciar o projeto, o escritório recebe o programa de necessidades. Esse programa é fixo e estabelecido em função do modelo pedagógico definido pela Secretaria do Estado da Educação (SEE). Ele é o mesmo para todas as escolas, variando apenas no número de salas e o dimensionamento de áreas comuns em função do número de alunos previstos.

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Imagens: Croqui do térreo e 1º pavimento do objeto de estudo. Fonte: Diretoria de Ensino – Região de Ribeirão Preto


OBJETO DE ESTUDO

E.E. PROF SEBASTIÃO FERNANDES PALMA

Há pelo menos 45 anos implantada na Vila Seixas, bairro do município de Ribeirão Preto, a Escola Estadual Prof. Sebastião Fernandes Palma abriga cerca de 800 alunos diariamente, contemplando algumas fases do ensino fundamental e ensino médio.

A escola coleciona bons resultados em provas aplicadas pelo Governo Federal que avaliam o desenvolvimento educacional. Isso faz com que sua popularidade continue em alta, e a busca por vagas disponíveis para novos alunos é constante.

Na época de sua construção, a escola foi implantada em um bairro predominantemente residencial. Hoje, devido à proximidade com o Hospital São Lucas e à Avenida Portugal, o terreno é cercado por uma grande quantidade de consultórios médicos, farmácias de manipulação, comércio de apoio ao hospital e aos consultórios (padarias, restaurantes, estacionamentos, entre outros), e também residências. (Ver mapa de uso do solo a seguir).

Para tanto, a instituição conta com 7.138m² livres e 4.318m² de construídos, tendo apenas 21 salas de aula, 02 quadras poliesportivas, 01 laboratório de informática, 01 biblioteca, entre outros. É uma das pioneiras no ensino público para deficientes auditivos, entretanto, não possui acessibilidade para deficientes físicos.

Por se tratar de uma construção relativamente nova, a escola apresenta soluções arquitetônicas funcionais e valor sentimental. Ela atende à demanda dos bairros próximos, como a própria Vila Seixas, Jardim São Luiz, Jardim América, Jardim Sumaré, Jardim Irajá e Santa Cruz; e também de bairros mais afastados onde as escolas existentes não suprem a demanda de alunos do ensino médio, como Castelo Branco, Jardim Interlagos, e até mesmo alunos da colônia japonesa do município de Guatapará.

Desde 2009 a Escola Técnica José Martimiano da Silva - Centro Paula Souza (também conhecida como ETEC ou Industrial) ocupa o espaço da escola para cursos noturnos. Duas salas de aula foram transformadas em laboratórios técnicos para de uso específico dos cursos oferecidos. Também foram disponibilizadas mais duas salas para ensino técnico diurno, exclusivas para os alunos do ensino médio como extensão do currículo escolar. Com essas mudanças, a escola cedeu salas que antes eram destinadas ao ensino dos alunos do 1º ao 5º ano.

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Mapa de uso do solo: amarelo - residencial / laranja - serviços / vermelho - comércio / azul - equipamento urbano / verde - área verde / cinza - vazio. A área destacada no mapa diz respeito à área de estudo desta pesquisa. Fonte: Ribeiro, M.M.


ESTUDO DE CASO DO OBJETO ESCOLHIDO O reconhecimento do local é fundamental para desenvolvimento da proposta. Este estudo de caso foi desenvolvido a partir de visitas ao local, com autorização da coordenadora e do diretor da instituição. A partir dos dados colhidos, podemos concluir que a proposta de um novo espaço de convívio pode influenciar na maneira como o usuário vê e cuida do seu espaço.

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entrada secundária

Rua Bernardino

entrada terciária

sanitários e depósito

bloco de salas

bloco de salas 2

Imagem: Implantação da escola gerada a partir da maquete eletrônica. Fonte: Ribeiro, M.M.

Rua R


dino de Campos

ua Rui Barbosa

biblioteca, sala multimídia e depósito

cozinha, cantina, sanitários e depósito

entrada principal entrada principal refeitório bloco de salas e administração quadra coberta quadra descoberta

estacionamento Rua Casemiro de Abreu

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bloco de salas 2

bloco de salas 2

Imagens: Perspectivas da escola geradas a partir da maquete eletrĂ´nica. Fonte: Ribeiro, M.M.


bloco de salas 2

entrada principal

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A escola apresenta uma grande área construída. Ao entrar pelo portão utilizado para entrada e saída principal de alunos, temos três opções: à direita o acesso ao corredor da coordenadoria, sala dos professores, mediadores e laboratório de ciências; à esquerda o acesso ao corredor da diretoria, inspetores, secretaria e estacionamento de professores; à frente temos acesso aos blocos de salas de aula, pátio e quadras.

1 Imagens: Vista da entrada da escola e pátio coberto. Fonte: Ribeiro, M.M.

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O edifício conta com uma grande quantidade de escadas, e não há presença de rampas para acesso a deficientes físicos. De acordo com funcionários, não há previsão para construção das mesmas. Quando necessário, o deficiente entra pelo portão secundário, próximo ao segundo bloco da escola onde não há necessidade de escadas para acessar o pátio e as salas de aula do térreo.

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Imagens: Escadas de acesso ao pátio e entrada da instituição com rampas. Fonte: Ribeiro, M.M.

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A técnica construtiva usada é simples: alvenaria com tijolos comuns e aparentes nas áreas externas. Nas áreas internas foi usado reboco para que a superfície seja lisa. Estruturas de concreto armado, também aparentes somente nas áreas externas. A área edificada é coberta com telha triangular de fibrocimento, que se tornou escura devido à falta de manutenção. O fechamento dos corredores que dão acesso às salas de aula é feito com elementos vazados de concreto, que permitem iluminação e ventilação natural.

5 Imagens: Vista onde há blocos e estrutura aparentes; vista do corredor de acesso às salas de aula. Fonte: Ribeiro, M.M.

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O piso das áreas comuns é de cimento estampado; nas salas de aula o piso é cerâmico. Os ambientes internos são pintados com tinta acrílica, verde e branco. As portas são de madeira, pintadas com tinta acrílica verde. Todas as aberturas da edificação são vitrôs. Entende-se que essa decisão tenha sido tomada pelo custo relativamente baixo de cada peça; o uso de vidros canelurados para que sejam preservadas a privacidade e iluminação; e também pela segurança dos alunos, pois as aberturas são reduzidas. É comum o uso de cortinas para filtrar a luz. Os bebedouros são tanques de aço inox com torneiras ligadas a um filtro central com sistema de refrigeramento. Eles são distribuídos por todo pátio e também nos corredores próximos às salas de aula.

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Imagem: Vista da sala de aula, onde há pintura acrílica, piso cerâmico e vitrôs; bebedouros localizados no pátio com sistema de refrigeração e filtragem de água. Fonte: Ribeiro, M.M.

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Além de bebedouros, também há um grande número de lixeiras espalhadas por toda a instituição. Não há padronização das mesmas. Podem ser encontradas lixeiras com ou sem divisão para reciclagem de materiais.

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Imagem: Lixeiras encontradas no pátio. Fonte: Ribeiro, M.M.

9 Imagem: Exemplos de bancos encontrados no pátio. Fonte: Ribeiro, M.M.

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A instituição possui um bom número de árvores, onde a maioria é de grande porte e sua sombra favorece um grande número de salas de aula.

Imagens: Vistas de áreas arborizadas. Fonte: Ribeiro, M.M.

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De acordo com análise da distribuição dos espaços, a escola possui 5 depósitos, usados para armazenar móveis antigos e produtos de limpeza. Existem também o depósito da cozinha e de documentos da escola. Mesmo assim, encontramos móveis novos e velhos “armazenados” em corredores.

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Imagens: Móveis antigos e/ou quebrados no corredor lozalizado atrás da cantina; e móveis novos no corredor de acesso às salas de mídia e de reunião. Fonte: Ribeiro, M.M.

Existem também alguns espaços que facilitam o esconderijo de alunos e dificultam o trabalho de inspetores que tentam manter a ordem durante o período de aula. A maioria desses alunos alega que os espaços existentes não são atrativos, que são aglomerados e abafados, e também que não possuem assentos suficientes para todos durante o intervalo.

16 Imagens: Vazios entre os blocos de salas. Fonte: Ribeiro, M.M.

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As quadras são poliesportivas, mas a pintura piso já não cumprem mais sua função de orientação à prática de esportes. Os equipamentos esportivos também precisam de reformas. Já as arquibancadas e a cobertura da quadra estão em boas condições.

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18 Imagens: Detalhe dos equipamentos para prática de esportes; vista da quadra coberta e vista da quadra descoberta. Fonte: Ribeiro, M.M.

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Imagem: Mapas de uso dos espaços do térreo e 1º pavimento em 2014. Fonte: Ribeiro, M.M.


PROGRAMA DE NECESSIDADES Ao desenvolver o projeto de arquitetura escolar, são disponibilizados catálogos de ambientes, de mobiliários, de componentes e também o de serviços. O catálogo de ambientes contém o programa de necessidades da edificação; o catálogo de mobiliário contém toda a descrição técnica dos mobiliários para orçamento dos mesmos; o catálogo de complementos contém os componentes arquitetônicos que necessitam de detalhamentos especiais e descreve cada aplicação; o catálogo de serviços contém o mesmo material dos componentes, só que voltado aos materiais e técnicas de aplicação (FERREIRA e MELLO, 2006, apud. DELIBERADOR, 2010, p. 127). Faremos em especial um comparativo do programa de necessidades padrão, para que o foco seja a configuração de espaços e a qualidade dos espaços de convívio dentro do ambiente escolar.

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PROGRAMA DE NECESSIDADES PADRãO da FDE

SETOR ADMINISTRATIVO: 1. Diretoria 2. Secretaria 3. Almoxarifado 4. Coordenação pedagógica 5. Sala dos professores 6. Sanitários administrativos SETOR PEDAGÓGICO: 1. Salas de aula 2. Salas de reforço 3. Sala de uso múltiplo 4. Centro de leitura 5. Sala de Informática 6. Depósito ESPAÇO DE VIVÊNCIA: 1. Cozinha 2. Despensa 3. Refeitório 4. Cantina 5. Sanitário de alunos 6. Grêmio estudantil 7. Depósito de educação física 8. Quadra coberta 9. Recreio coberto SERVIÇOS: 1. Depósito de material de limpeza 2. Sanitário de funcionários

PROGRAMA DE NECESSIDADES sUGERIDO a partir do estudo de caso SETOR ADMINISTRATIVO: 1. Diretoria 2. Coordenadoria 3. Secretaria 4. Sala dos professores 5. Almoxarifado 6. Sanitários administrativos SETOR PEDAGÓGICO: 1. Salas de aula 2. Salas de aula ensino técnico 3. Laboratório (ciências) 4. Sala de informática (uso comum) 5. Sala de uso múltiplo 6. Biblioteca (centro de leitura) 7. Depósito ESPAÇO DE VIVÊNCIA: 1. Cozinha 2. Despensa 3. Refeitório 4. Cantina 5. Sanitários 6. Pátio coberto 7. Quadra poliesportiva coberta 8. Espaço entretenimento SERVIÇOS: 1. Depósito de material de limpeza 2. Sanitários


FLUXOGRAMA DO PROGRAMA DE NECESSIDADES SUGERIDO

ESCOLA

ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

SECRETARIA

PROFESSORES

PEDAGOGIA

BLOCO APOIO

ESPAÇO DE VIVÊNCIA

SALAS DE AULA

COZINHA

PÁTIO COBERTO

LABORATÓRIO CIÊNCIAS

DESPENSA

REFEITÓRIO

INFORMÁTICA

SANITÁRIO ALUNOS

AUDITÓRIO DESCOBERTO

SALA USO MÚLTIPLO

DEPÓSITO DE MATERIAIS

BIBLIOTECA

SANITÁRIO FUNCIONÁRIOS

LABORATÓRIO

DEPÓSITO

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ESTUDO DE CARTA SOLAR De acordo com o estudo de cartas solares abaixo, a insolação na edificação é constante, e independente da época do ano, uma das fachadas estará sob influência da luz solar. Atualmente a edificação escolar não conta com elementos de proteção nas aberturas da sala. A luz natural é filtrada com uso de cortinas de tecido e também pela copa das árvores. Nos corredores dos blocos de sala, essa luz é filtrada pelos elementos vazados de concreto, que compõem todo o fechamento lateral. A seguir temos a imagem indicativa da posição das cartas solares desenvolvidas e também as cartas para análise.

Imagem: Indicação de posição das cartas solares em relação à edificação escolar. Fonte: Ribeiro, M.M.


Imagem: Carta solar nº 1, fachada para Rua Casemiro de Abreu. Fonte: Ribeiro, M.M.

Imagem: Carta solar nº 2, fachada para Rua Rui Barbosa. Fonte: Ribeiro, M.M.

Imagem: Carta solar nº 3, fachada para Rua Bernardino de Campos. Fonte: Imagem: Carta solar nº 4, fachada dos fundos, com vista para outras edifiRibeiro, M.M. cações. Fonte: Ribeiro, M.M.



REFERÊNCIAS PROJETUAIS 37


maison DOMINO Arquiteto: Le Corbusier Ano Do Projeto: 1917 O projeto consiste em um protótipo de sistema construtivo para construções em série. Esse sistema conta com estrutura independente da vedação, possibilitando assim o uso de novos materiais para fechamentos externos. Esse novo modelo possibilitou também a criação de linha montagem, o que diminui o preço de grandes construções e torna o processo construtivo mais ágil. Como referência projetual, a independência da estrutura em relação aos fechamentos liberta o projeto para novas soluções de divisões internas, que podem ser fixas ou não; e também o uso de diversos materiais nos fechamentos externos.

Imagem: Representação do sistema construtivo criado pelo arquiteto Le Corbusier. Fonte: https://classconnection.s3.amazonaws.com/104/flashcards/4488104/ jpg/domino-house-145CA0F313B7DA9CBCF.jpg em 21/09/2014

ESCOLA NUEVO CONTINENTE Arquiteto: Miguel Montor Localização: México Área: 1.700m² Ano Do Projeto: 2012 Para adequação da escola às novas necessidades, surgiu a possibilidade de construir um novo edifício para abrigar as turmas da pré-escola. O projeto foi gerado a partir de três objetivos: atender a um orçamento limitado; ser construído em apenas 5 meses; e reutilizar a estrutura existente tanto quanto possível. Como referência, o projeto contribui como ampliação do espaço escolar, uso de novas tecnologias para controle de custos e tempo da obra; materiais construtivos e identidade do edifício.

Imagem: Vista do novo edifício construído acima do edifício existente, e também a nova rampa de acesso. Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/624381/edificio-pre-escolar-miguel-montor em 21/09/2014


ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIA ESAF Arquiteto: Pedro Paulo de Melo Saraiva Localização: Brasília, Brasil Área: 32.000m² Ano Do Projeto: 1974 Os jardins internos são fundamentais como divisores de acontecimentos e funções do edifício, proporcionando à cada setor um ambiente adequado. Também são grandes praças de convívio, descanso, contemplação ou passagem. Como referência projetual, foi adotado o uso de praças internas como um respiro em meio aos estudos ou trabalho.

Imagem: Vista de um dos jardins internos. Fonte: http://www.vitruvius.com.br/ revistas/read/projetos/13.153/4870 em 20/09/2014

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – FAU USP Arquiteto: João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi Localização: São Paulo, Brasil Ano Do Projeto: 1969 A construção se mostra como um grande bloco em concreto, e em contraste entre os leves pontos de apoio e o peso do volume que sustentam, existe também o jogo entre planos fechados e translúcidos. Os longos caixilhos de vidro e alumínio são usados como referência para criação dos caixilhos usados nas novas edificações propostas deste trabalho. Imagem: Vista de um dos caixilhos feitos sob medida. Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-12942/classicos-da-arquitetura-faculdade-de-arquitetura-e-urbanismo-da-universidade-de-sao-paulo-fau-usp-joao-vilanova-artigas-e-carlos-cascaldi em 20/09/2014



O projeto A intervenção na construção existente tem como base melhorar o espaço de convívio e propor duas novas edificações. O espaço de convívio atual é formado por um pátio coberto, que faz a ligação entre os dois blocos de salas existentes. Nele estão o refeitório, palco, cantina, cozinha e sanitários. O espaço de convívio proposto será formado por um pátio coberto, dando espaço à duas praças internas. Apesar da grande quantidade de árvores existentes na escola, os alunos não tem contato direto com elas, pois estão sempre em áreas sem pavimentação adequada para circulação. A intenção é levar o vegetação até o usuário. A cobertura proposta terá a função de filtrar a luz solar e também barrá-la por completo onde for necessário.

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Para substituir o palco existente, sugerimos também a criação de um espaço para práticas culturais ao ar livre, onde hoje está a quadra descoberta. A arquibancada existente permanecerá para funcionar como plateia, e o palco será onde hoje está a quadra descoberta, com a reformulação do jardim existente ao redor do espaço. A quadra coberta receberá uma nova cobertura, com estrutura de zinco e telhado formado pro módulos de quatro águas para melhor captação da água pluvial. Um dos edifícios será um bloco de apoio, para substituir o bloco existente que será demolido. Neste bloco estarão os sanitários, a cozinha, cantina, depósito de materiais, biblioteca, laboratórios e auditório. O outro edifício será para escola técnica, a ETEC. Nele estarão as oficinas de aula, sanitários e depósitos. As demais necessidades do edifício serão supridas pelo bloco de apoio, que será de uso comum.

Imagem: Fachada do novo bloco de apoio. Fonte: Ribeiro, M.M.

Imagem: Fachada do bloco de salas para ETEC. Fonte: Ribeiro, M.M.


placas cimentícias como venezianas

caixillhos de vidro e alumínio laje pré fabricada

placas cimentícias como venezianas dry wall

caixillhos de vidro e alumínio

pilar metálico

A construção destes novos edifícios priorizará tecnologias atuais e com resultado rápido, para que as atividades da escola não sejam prejudicadas, e que possam ser executadas durante o período de férias de verão. Os edifícios serão construídos com pilares e vigas metálicas pré-fabricadas. As lajes deverão ser pré-moldadas e montadas in loco. Os fechamentos entre salas deverão ser feitos com drywall, devidamente preenchidos para garantir o isolamento acústico; e os fechamentos externos serão com caixilhos de alumínio e vidro, placas cimentícias formando venezianas em todo pé direito e placas de drywall pintadas de verde com tinta acrílica. O isolamento entre salas de outro pavimento será feito através de camadas de tratamento do som instaladas no piso. O forro da sala será de gesso. O uso de peças pré-fabricadas facilita a racionalização da construção, que ajuda a evitar o desperdício de materiais, atrasos durante a obra e também facilitam a manter os valores dentro do orçamento previsto. A seguir, veremos o desenvolvimento do projeto: tipologias de fachadas, plantas baixas, cortes, desenvolvimento da maquete tridimensional e perspectivas do projeto final.

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tipologias de fachadas

caixillhos de vidro e alumínio

placas cimentícias como venezianas

dry wall

caixillhos de vidro e alumínio

placas cimentícias como venezianas

dry wall

caixillhos de vidro e alumínio

placas cimentícias como venezianas

dry wall

caixillhos de vidro e alumínio

placas cimentícias como venezianas

dry wall


placas cimentícias como venezianas

caixillhos de vidro e alumínio

dry wall

placas cimentícias como venezianas

caixillhos de vidro e alumínio

dry wall

placas cimentícias como venezianas placas cimentícias como venezianas

caixillhos de vidro e alumínio caixillhos de vidro e alumínio

dry wall

dry wall aplicado como porta de correr

dry wall

dry wall aplicado 45 como porta de correr


ENTRADA SECUNDÁRIA

SALA DE AU -1,92

SALA DE AULA -1,92

SALA DE AULA DEP.

WC

WC

-3,68

-3,68

-3,68

SALA DE AULA -3,68

-1,92

DEPÓSITO MATERIAL EDUCAÇÃO FÍSICA -3,52

SALA DE AULA

SALA DE AULA

-3,68

SALA DE AULA

-3,52

-3,68

SALA DE AULA -3,52

SALA DE AU -3,52

PLANTA BAIXA ANTES DA INTERVENÇÃO NÍVEL DA ENTRADA PRINCIPAL

N 0

10

20


RUA BERNARDINO DE CAMPOS

ENTRADA TERCIÁRIA

SALA DE AULA -1,92

DEP

WC

BIBLIOTECA

-0,10

-0,10

-0,10

SALA DE REUNIÃO

SALA DE VIDEO -0,10

-0,10

SALA DOS PROFESSORES

AUDITÓRIO

+0,15

-0,10

COORDENADORIA

A DE AULA

+0,15

-1,92

DEPOSITO

DEPOSITO

-1,92

DEP.

-1,92

-1,92

DEPOSITO

DEPOSITO

-1,92

-1,92

MEDIADOR

-1,92

WC FEMININO

WC MACULINO

-1,92

-1,92

COZINHA -1,92

DEP. -1,92

CANTINA -1,92

+0,15

WC MACULINO

WC FEMININO

-1,92

-1,92

1 2 3 4 5 6

7 8 9 101112

INSPETOR +0,15

0,00

SOBE

SITO RIAL AÇÃO CA

SOBE

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

ENTRADA PRINCIPAL -1,76

DEP.

-1,60

PÁTIO COBERTO

-3,52

-0,92

REFEITÓRIO

52

DIRETOR

PALCO

-1,92

-1,60

-1,60

-1,92

-1,92

VICE DIRETOR -1,60

A DE AULA -3,52

INSPETORES -1,60

A DE AULA -3,52

QUADRA DESCOBERTA

QUADRA COBERTA

-2,40

-2,40

SECRETARIA -1,60

COZINHA DEPÓSITO -1,60

SALA DE AULA -3,52

DENTISTA -1,60

ESTACIONAMENTO FUNCIONÁRIOS -1,60

RUA RUI BARBOSA

SOBE

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

RUA CASEMIRO DE ABREU

A DE AULA


B ENTRADA SECUNDÁRIA

INCLINAÇÃO 8% INCLINAÇÃO 4%

SALA DE AU INCLINAÇÃO 5%

-1,92

INCLINAÇÃO 4% SALA DE AULA -1,92

SALA DE AULA -1,92

INCLINAÇÃO 4%

A

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

SOBE

-3,68

DEPÓSITO MATERIAL EDUCAÇÃO FÍSICA

SALA DE AULA ETEC -3,68

-3,52

SALA DE AULA -3,52

WC FEMININO 1,

50

m

-3,68

11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

SOBE

SALA DE AULA -3,52 12131415161718192021

DEPÓSITO GERAL -3,68

SALA DE AU -3,52

PLANTA BAIXA SOBREPOSIÇÃO DO ANTES E DEPOIS NÍVEL DA ENTRADA PRINCIPAL

SALA DE AULA ETEC -3,68

N 10

20

B

0


C

RUA BERNARDINO DE CAMPOS

+1,47

ENTRADA TERCIÁRIA INCLINAÇÃO 8%

ALA DE AULA

SALA DOS PROFESSORES +0,15

-1,92

SOBE

WC MASCULINO

-1,92

-1,92

COORDENADORIA

m 50 1,

m

-1,92

WC FEMININO

50

DE AULA

11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

1,

12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

DEPÓSITO

+0,15

INCLINAÇÃO 4%

DEPÓSITO

COZINHA

CANTINA

-1,92

-1,92

REFEITÓRIO

DEPÓSITO GERAL -1,92

MEDIADOR

DE AULA

+0,15

1 2 3 4 5 6

7 8 9 101112

INSPETOR

INCLINAÇÃO 3%

+0,15 SOBE

ITO RIAL ÇÃO A

SOBE

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

-1,76

DEP.

-1,60

DIRETOR

ÁREA DE CONVÍVIO

-3,52

-1,60

-1,92

2

VICE DIRETOR -1,60

DE AULA -3,52

INSPETORES -1,60

SECRETARIA -1,60

-3,52

QUADRA POLIESPORTIVA -2,40

COZINHA DEPÓSITO -1,60

ESPAÇO ENTRETENIMENTO

ALA DE AULA -3,52

-2,40

DENTISTA -1,60

CAMARIM -2,40

CAMARIM -2,40

ESTACIONAMENTO FUNCIONÁRIOS

C

-1,60

RUA RUI BARBOSA

SOBE

-1,60

-1,92

DE AULA

0,00

ENTRADA PRINCIPAL

A

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

RUA CASEMIRO DE ABREU

-1,92


B ENTRADA SECUNDÁRIA

INCLINAÇÃO 8% INCLINAÇÃO 4%

SALA DE AU INCLINAÇÃO 5%

-1,92

INCLINAÇÃO 4% SALA DE AULA -1,92

SALA DE AULA -1,92

INCLINAÇÃO 4%

A

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

SOBE

-3,68

DEPÓSITO MATERIAL EDUCAÇÃO FÍSICA

SALA DE AULA ETEC -3,68

-3,52

SALA DE AULA -3,52

WC FEMININO 1,

50

m

-3,68

11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

SOBE

SALA DE AULA -3,52 12131415161718192021

DEPÓSITO GERAL -3,68

SALA DE AU -3,52

PLANTA BAIXA INTERVENÇÃO NÍVEL DA ENTRADA PRINCIPAL

SALA DE AULA ETEC -3,68

N 10

20

B

0


C

RUA BERNARDINO DE CAMPOS

+1,47

ENTRADA TERCIÁRIA INCLINAÇÃO 8%

ALA DE AULA

SALA DOS PROFESSORES +0,15

-1,92

SOBE

WC MASCULINO

-1,92

-1,92

COORDENADORIA

m 50 1,

m

-1,92

WC FEMININO

50

DE AULA

11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

1,

12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

DEPÓSITO

+0,15

INCLINAÇÃO 4%

DEPÓSITO

COZINHA

CANTINA

-1,92

-1,92

REFEITÓRIO

DEPÓSITO GERAL -1,92

MEDIADOR

DE AULA

+0,15

1 2 3 4 5 6

7 8 9 101112

INSPETOR

INCLINAÇÃO 3%

+0,15 SOBE

ITO RIAL ÇÃO A

SOBE

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

-1,76

DEP.

-1,60

DIRETOR

ÁREA DE CONVÍVIO

-3,52

-1,60

-1,92

2

VICE DIRETOR -1,60

DE AULA -3,52

INSPETORES -1,60

SECRETARIA -1,60

-3,52

QUADRA POLIESPORTIVA -2,40

COZINHA DEPÓSITO -1,60

ESPAÇO ENTRETENIMENTO

ALA DE AULA -3,52

-2,40

DENTISTA -1,60

CAMARIM -2,40

CAMARIM -2,40

ESTACIONAMENTO FUNCIONÁRIOS

C

-1,60

RUA RUI BARBOSA

SOBE

-1,60

-1,92

DE AULA

0,00

ENTRADA PRINCIPAL

A

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

RUA CASEMIRO DE ABREU

-1,92


B

SALA DE AU INCLINAÇÃO 5%

0,00

SALA DE AULA 0,00

SALA DE AULA 0,00

A

WC PROF. 0,00

-3,68

WC PROF.

SALA DE AULA ETEC

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

-1,76

+0,16

SALA DE AULA -1,76

WC MASCULINO 1,

50

m

+0,16

11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

DESCE

SALA DE AULA -1,76 12131415161718192021 22

DEPÓSITO GERAL +0,16

SALA DE AU -1,76

PLANTA BAIXA INTERVENÇÃO NÍVEL 1º PAVIMENTO

SALA DE AULA ETEC +0,16

N 10

20

B

0


C

RUA BERNARDINO DE CAMPOS

ALA DE AULA

SALA DE AULA

0,00

+3,67

34 35 36 37 38 39 40 41 42 43

DE AULA 0,00

SOBE

33 32 31 30 29 28 27 26 25 24 23

FUNCIONÁRIO BIBLIOTECA

XEROX LAJE LIVRE +1,60

SALA DE AULA +3,67

INCLINAÇÃO 4% BIBLIOTECA +1,60

LABORATÓRIO CIÊNCIAS

DE AULA 0,00

+1,60

LABORATÓRIO INFORMÁTICA

SALA DE AULA +3,67

+1,60

A

WC PROF. +3,67

SOBE

22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12

WC PROF.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

+1,91

DE AULA

SALA DE AULA +1,91

-1,76

DE AULA

SALA DE AULA

-1,76

+1,91

ALA DE AULA

SALA DE AULA

-1,76

RUA RUI BARBOSA

C

+1,91

SOBE

22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12

RUA CASEMIRO DE ABREU

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11


B

A

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

SOBE

PLANTA BAIXA INTERVENÇÃO NÍVEL 2º PAVIMENTO

N 10

20

B

0


AUDITÓRIO +3,52

BIBLIOTECA +5,12

A RUA CASEMIRO DE ABREU

SOBE

33 32 31 30 29 28 27 26 25 24 23

RUA RUI BARBOSA

C

34 35 36 37 38 39 40 41 42 43

C

RUA BERNARDINO DE CAMPOS


CORTE A-A

CORTE B-B

CORTE C-C



1

2


3

4

59


5

6


7

8

9

61


IMPLANTAÇÃO FINAL

VISTA DA ÁREA DE ENTRETENIMENTO


VISTA DA ÁREA DE CONVÍVIO

PERSPECTIVA DA IMPLANTAÇÃO


PERSPECTIVA DO BLOCO DE APOIO

VISTA DA ÁREA DE CONVÍVIO PELA QUADRA COBERTA


VISTA DA ÁREA DE CONVÍVIO PELA ENTRADA PRINCIPAL

VISTA DE ÁREA DE CONVÍVIO PELO SEGUNDO BLOCO DE SALAS


PERSPECTIVA DO BLOCO DE SALAS DA ETEC

VISTA DO BLOCO DE APOIO E ENTRADA TERCIÁRIA/EVENTUAL


VISTA DO BLOCO DO CORREDOR DO BLOCO DE SALAS DA ETEC

VISTA DO BLOCO DE SALAS DA ETEC


VISTA DA LAJE LIVRE

VISTA DO PAINEL DA ÁREA DE ENTRETENIMENTO


VISTA DA ÁREA LIVRE PRÓXIMA A QUADRA COBERTA

VISTA DA ÁREA DE CONVÍVIO



REFERÊNCIAS ALMEIDA, Cleide; ROCHA, Luis O. Em busca de uma Aproximação entre Arquitetura e Educação, 2009. Notandum Libro 13. Disponível em <http://199.236.113.16/notand_lib_13/cleide. pdf>. Acesso em: 01 set. 2013. DELIBERADOR, Marcela S. O Processo de Projeto de Arquitetura Escolar no Estado de São Paulo: Caracterização e Possibilidades de Intervenção. 1ª ed. Campinas, 2010. ENGE, Rita Beatriz. Planejamento da Rede Física Escolar. São Paulo, 2007. FUNARI, Pedro P.; ZARANKIN, André. Cultura material escolar: o papel da arquitetura. 2005. Disponível em <http://www.proposicoes.fe.unicamp.br/~proposicoes/textos/46-dossie-funaripp_etal.pdf>. Acesso em: 01 set. 2013. KOWALTOWSKI, Dois C. C. K.. Arquitetura Escolar o projeto do ambiente de ensino. 1ª ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.

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