BIBLIOTECA ESCOLAR E CURRÍCULO
COMPETÊNCIAS: Questionar o conceito de sucesso educativo e o papel da BE nesse contexto - Examinar alguns desafios que se colocam atualmente na articulação entre a BE e o currículo, em particular no que se refere ao trabalho colaborativo. - Promover a conceção e concretização de projetos de ação que desenvolvam as potencialidades da BE e a sua integração no contexto dos projetos educativo e curricular. REGISTOS DE CERTIFICAÇÃO: CCPFC/ACC-69504/12 E CCPFC/ACC-69505 ECTS / HORAS: 2 ECT S / 2,1 Créditos DURAÇÃO: 52 Horas/ 9 a 10 Semanas FORMADORA: Ana Novo Guimarães INÍCIO: 15 outubro 2012 CANDIDATURAS: 3 A 23 setembro 2012 CUSTO: 120 €
CONTEÚDOS 1.
Conceito
de
sucesso
escolar
e
sucesso
educativo 2.
Perfil e competências do professor bibliotecário
3.
Impacto
do
professor
bibliotecário
e
da
biblioteca no sucesso escolar/educativo ENQUADRAMENTO: Pretende-se que os estudantes adquiram conhecimentos no âmbito da problemática da relação entre a biblioteca escolar, o professor bibliotecário e o currículo. Procurase chamar a atenção para alguns temas em particular, considerados centrais para uma verdadeira integração da biblioteca escolar no trabalho pedagógico e para o desenvolvimento das competências dos alunos nas diferentes áreas curriculares. De acordo com alguns estudos internacionais (Lance, Rodney & Hamilton-Pennell, 2000; Williams, Wavell & Coles, 2001) e nacionais (Silva, 2002; Novo, 2010), os professores bibliotecários devem idealmente possuir uma formação especializada na área das Ciências da Informação e Documentação, e em particular em bibliotecas escolares, pois quando esta formação existe e quando professores bibliotecários e outros professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de sucesso escolar e educativo.
DESTINATÁRIOS Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Secundário, em especial os que desempenham funções nas bibliotecas escolares. Releva para efeitos de progressão em carreira (art.º 5 do RJFCP). Para efeitos de aplicação do n.º 3 do artigo 14º do RJFCP, não releva para a progressão em carreira.
4.
a.
Investigação nacional
b.
Investigação internacional
Trabalho colaborativo, participantes e impactos a.
Trabalho
colaborativo
professor
bibliotecário/professores Fatores contra e a favor do trabalho colaborativo.
METODOLOGIA:
Todas as actividades de ensino e aprendizagem são realizadas em regime online (E-learning, com recurso a Plataforma) valorizando-se formas de comunicação assíncronas. A metodologia baseia-se tanto no trabalho individualizado como no trabalho cooperativo, através das ferramentas disponíveis na “aula virtual”. Espera-se uma leitura crítica dos materiais propostos para estudo e uma participação ativa nos espaços virtuais comuns. CONDIÇÕES DE FREQUÊNCIA DA AÇÃO: É essencial que o formando possua uma conta de correio eletrónico ativa, disponha de acesso regular à internet e tenha conhecimentos informáticos básicos na ótica do utilizador.
AVALIAÇÃO: A Avaliação é feita de acordo com o modelo pedagógico da Universidade Aberta, contemplando a realização um trabalho final individual.
1
Irá ser usada uma classificação qualitativa e quantitativa, de acordo com a nova redação dada ao nº 3 do artigo 13º do RJFCP, obtida pelo formando, segundo a seguinte escala de classificações de 1 a 10 valores, devidamente ponderada:
Montiel-Overall, P. (2006). Teacher and teacherlibrarian collaboration: moving towards integration. Retrieved 15 May 2008, from http://www.redorbit.com/modules/news/tools .php?tool=print&id=761374
-
Novo, A. (2010). Bibloteca escolar, com ou sem biblotecário? Estudo de impacto no sucesso escolar em Escolas Básicas Integradas. Évora: Universidade de Évora. Unpublished PhD thesis.
EXCELENTE: de 9 a 10 valores MUITO BOM: de 8 a 8,9 valores BOM: de 6,5 a 7,9 valores REGULAR: de 5 a 6,4 valores INSUFICIENTE: de 1 a 4,9 valores
Aos formandos Aprovados com a classificação mínima de 5 valores (REGULAR) será atribuído o número de créditos previsto para a ação de formação frequentada.
BIBLIOGRAFIA Bettencourt, A. M. (2007). Sucesso educativo, autoridade pedagógica e formação de professores [Electronic Version]. Retrieved 13 Abril 2009 from http://inquietacaopedagogica.blogspot.com/20 07/05/sucesso-educativo-autoridadepedaggica.html. Boavida, A. M., & Ponte, J. P. (2002). Investigação colaborativa: potencialidades e problemas. In GTI (Ed.), Reflectir e investigar sobre a prática profissional (pp. 43-55). Lisboa: APM. Calixto, J. A. (1996a). O perfil profissional e a educação do bibliotecário escolar. Cadernos BAD, 2, 9196. Dickinson, G. (2006). When does collaboration start? [Electronic Version]. School Library Media Activities Monthly, XXXIII. Retrieved 2 Junho 2008 from http://www.schoollibrarymedia.com/articles/ Dickinson2006v23n2.html IASL.
(1993). Declaração política da IASL sobre bibliotecas escolares. Retrieved 10 Março 2009, from http://www.oei.es/pdfs/rbe5.pdf
IFLA/UNESCO. (1999). Manifesto da Biblioteca Escolar. Lisboa: Gabinete da Rede das Bibliotecas Escolares, Ministério da Educação. Lance, K. C., Rodney, M. J., & Hamilton-Pennell, C. (2000). How school librarians help kids achieve standards: the second Colorado study. Retrieved 10 Março 2009, from http://www.eric.ed.gov/ERICDocs/data/ericdo cs2sql/content_storage_01/0000019b/80/16/84 /2f.pdf. Library-Research-Service. Research and statistics about libraries. Retrieved 15 Outubro 2009, from http://www.lrs.org
2