Maria Novo _ Portfolio Académico Arquitectura

Page 1

T

L Ó IO F

O

A

DÉMI A C C

P

O R


PROJECTOS SELECCIONADOS MUSEUS e EQUIPAMENTOS CULTURAIS

012012-2013 | Porto, Portugal

Equipamento Cultural e Residência

022014-2015 | Porto, Portugal Museu de Arte Urbana

HABITAÇÃO

032013-2014 | Porto, Portugal

Edifício de Habitação Colectiva

042014-2015 | Porto, Portugal

Módulo Residencial Temporário

052015-2016 | Santiago, Chile

Edifício de Habitação Colectiva

EXPERIÊNCIA

06Outubro 2015 | San Pedro de Atacama, Chile Construção de uma casa em terra


01

2 0 1 2 -2 0 1 3 | P o r t o , P o r t u g al E qui pa m en t o C u l t u r al e R e sid ê n c ia

No limite ente o centro histórico da cidade do Porto e frente ao rio Douro, sobre uma plataforma compreendida entre o Edifício da Alfandega e o Museu de Transportes e Comunicação, propôs-se o desenvolvimento de um equipamento cultural e uma residência para investigadores e professores. Ambos(as) edifícios/partes deveriam partilhar a mesma entrada. A implantação proposta, deve-se ao facto de que a parte Este do terreno ter uma comunicação mais directa com o centro da cidade, como uma continuação do mesma.

Do mesmo modo procura, devido a cota que a rua ganha nessa precisa zona, não” vedar” as casas da zona circundante, de carácter histórico. Desta maneira, tanto a proposta como a envolvente partilham a mesma vista do rio Douro. O volume, dada a sua forma, procura seguir o mesmo desenho que a plataforma sob a qual está assente, como um único traço direcional de Este a Oeste. A entrada do edifício, desenhou-se com o fim de atingir a sensação de emergir-se nele. O edifício, tenta desenvolver-se com um caminho interior, como

uma rua, uma promenade. Como referências principais para este projecto, estudei o Museu de Foz Côa do Arquitecto Camilo Rebelo e as Piscinas das Marés do Arquitecto Siza Vieira. O facto de que todos os elementos de comunicação serem desenhados à mão, como era exigido, ofereceu-me liberdade e ao mesmo tempo a possibilidade de criar/estabelecer, desde aí um controlo arquitectónico mais amplo, sobre aquilo que é o desenho projectual.

N


02

2 0 14 -2 0 1 5 | P or to , P o r t u g al Mus eu de Ar t e Ur b an a

TO 4 |No2014-2015 | PROF. ARQTº PEDRO SERÔDIO | 2ponsável JULHO 2015 centro da cidade do Porno”JOÃO , garantindo um carácter pela junção entre OSA NOVO to, junto a edifícios com rele- de espaço público com um os dois corpos. vância histórica, foi proposto carácter mais intimo. o desenho de um centro culEscolhi o betão à vista como tural. Assim, desenhei dois volu- material exterior, para que O grande problema que o mes, um que se encontra de alguma maneira o edifício terreno apresentava era uma “embutido” no terreno (com sugerisse uma apropriação grande diferença de escalas o bar e espaços de workshop) de “arte urbana”, aos artistas que aportava. e outro que avança e dese- e habitantes que com ele se A ideia desta proposta era de nha a rua (com o auditório, cruzassem. alguma maneira “encerrar” o sala de exposições e sala po- Apesar do material mais utiliquarteirão, pois do lado Este livalente). Os dois volumes zado na cidade ser o granito, existiam vários edifícios de conectam-se pelo interior e creio que o betão à vista lhe habitação, mas ao mesmo pelo exterior através de uma confere o mesmo carácter tempo deixar a possibilidade escadaria e uma praça. As- “obscuro” que é próprio da de percorrer o espaço “inter- sim, o espaço público é res- cidade do Porto.

RO

de

ARTE URBANA

Cota 72

Cota 73

PROPOS TA

DE

RESIDÊ NCIA PARA ARTIST AS/CON FERENC ISTAS

Cota 70,10 Cota 72

Cota 60

Cota 59

Cota 69

Cota 56

ESQUEMA CONCEPTUAL

Cota 59.71

Cota 62

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO

| ESCALA 1.500

74.25


MOLA EMBUTIDA DORMA ITS 96

74.25

70.10

70.10

68

FOYER

PERFIL TUBULAR EM AÇO INOX COM 100X50X5mm ESP. SALA DE WORKSHOP

BARRA CHATA EM AÇO INOX COM 70X7mm ESP. BARRA CHATA EM AÇO INOX COM 20X8mm ESP. CALÇO DE NEOPRENE SALA DE WORKSHOP 64 FOYER

64

BARRA CHATA EM AÇO INOX COM 70X8mm ESP.

PORMENORES CONSTRUCTIVOS

64

62.40

CANTONEIRA EM AÇO INOX COM 30X30mm ESP.

CAFÉ CONCERTO

VIDRO DUPLO (8+10+5+5) SILICONE TRANSPARENTE 60

LOJA

60

60

FOYER

inc.4%

59

CALÇO EM NEOPRENE CANTONEIRA EM AÇO INOX COM 30X30mm ESP. 56

BARRA CHATA EM AÇO INOX COM 70X8mm ESP.

FOYER

BARRA CHATA EM AÇO INOX COM 20X8mm ESP. SILICONE BARRA CHATA EM AÇO INOX COM 70X7mm ESP. PERFIL TUBULAR EM AÇO INOX COM 100X50X5mm ESP.

CORTE/ALÇADO DD'| ESCALA 1.100

CORTE TRANSVERSAL FF' | ESCALA 1.500

F

PORMENOR CAIXILHARIA DE AÇO - PLANTA PISO 0 ENTRADA | ESCALA 1.10

PORMENOR CAIXILHARIA DE AÇO - PLANTA PISO 0 ENTRADA | ESCALA 1.2

PORMENOR CAIXILHARIA DE AÇO - CORTE PISO 0 ENTRADA | ESCALA 1.2

CAMADA DE AREIA GROSSA 10CM AREIA FINA 13CM SUBSTRATO DE AREIA 4CM MATERIAL DE COBERTURA

D

RELVA

CAMADA DE ZINCO

CAMADA DE ZINCO

BETÃO ARMADO

BETÃO ARMADO

TELA PITONADA

CORRECÇÃO TÉRMICA - LA DE ROCHA TELA PITONADA

GEOTEXTIL

GEOTEXTIL O T O S MAÇÃ O OR P ANSF TR

ROOFMATE

ROOFMATE

TELA ASFÁLTICA TELA ASFÁLTICA BANDA DE COMPRESSÃO

BANDA DE COMPRESSÃO

Cota 60

BETÃO LEVE inc.2% BARREIRA ANTI-VAPOR

E'

C'

E

70,10

BETÃO inc.2%

LEVE

Cota 72

BARREIRA ANTI-VAPOR Cota 68

B

B' ISOLAMENTO TÉRMICO WC

GABINETE

74.25

ISOLAMENTO TÉRMICO

CONDUTAS U.T.A.S

GABINETE

74.25

ENTRADA ARTISTAS

CHILLER

FOYER

CAIXILHO BATENTE AÇO

CAIXILHO BATENTE AÇO

A

GABINETE

Cota 68

GABINETE

68

SALA DE EXPOSIÇÕES 68 SALA DE EXPOSIÇÕES

68

SALA APOIO EXPOSIÇÕES

A'

CAIS

SALA DE APOIO DE EXPOSIÇÕES

68 CAIS

ZONA TÉCNICA

64 ZONA TÉCNICA

CANTONEIRA DE AÇO GRC

GRC

CANTONEIRA DE AÇO SALA DE REUNIÕES 64

64 Cota 59.71

Cota 62

CAMADA DE BETÃO LEVE

ENTRADA 60

F'

60

60

60

D'

CAMARIM COLECTIVO

SALA PLANA

60

ARMAZÉM SALA PLANA

U.T.A.S

74.25

74.25

FAUP | PROJECTO 4 | 2014-2015 | PROF. ARQTº JOÃO PEDRO SERÔDIO | 2 JULHO 2015 | MARIA SOUTO ROSA NOVO

BARROTE DE MADEIRA

56

SOALHO MADEIRA DE PINHO

56

C

WC MASCULINO

REGULARIZAÇÃO

ISOLAMENTO ACÚSTICO

PLANTA PISO 2 | ESCALA 1.100

53

68

GABINETE

68

WC

AUDITÓRIO

53

SALA DE AQUECIMENTO

CAMARIM COLECTIVO

SALA DE EXPOSIÇÕES

CAMARIM INDV.

53 U.T.A.S

ARMAZÉM AUDITÓRIO

68

CHILLER

64

ZONA TÉCNICA

RODAPÉ MADEIRA

CAMARIM COLECTIVO

CAMADA DE BETÃO LEVE 64

SECRETARIA

WC

REGULARIZAÇÃO

CORTE LONGITUDINAL AA' | ESCALA 1.100

PERFIL DE CHAPA DOBRADA ESCOAMENTO DE ÁGUAS

ISOLAMENTO ACÚSTICO

F

BARROTE DE MADEIRA

SOALHO MADEIRA DE PINHO 60

60

ENTRADA

RECEPÇÃO

60

BENGALEIRO

60

FOYER

60

SALA PLANA

CAMARIM INDV.

PARA

TELA ASFÁLTICA REGULARIZAÇÃO - BETÃO LEVE PLACAGEM MARMORITE

ARMAZÉM SALA PLANA

CAMARIM COLECTIVO

D 56

WC FEMININO

SALA

56

FOYER

53 WORKSH

AUDITÓRIO

53

53

SALA DE AQUECIMENTO

ARMAZÉM AUDITÓRIO

OP

1:10/1:2 SALA

Cota

WORKSH

OP

SALA

64

WORKSH

OP

CORTE LONGITUDINAL SALA

F

Cota 73

BB' | ESCALA 1.100

WORKSH

MICRO BETÃO

OP

REGULARIZAÇÃO - BETÃO LEVE

ARRRUM

OS WOR KSH

Cota 60

ISOLAMENTO ACÚSTICO

OP

GRELHA DE ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLACAGEM MARMORITE

E'

C'

E

REGULARIZAÇÃO - BETÃO LEVE 1:10/1:2 BETÃO ARMADO MALHA SOL

70,10

CASCALHO

D Cota 64

COPA

B

MICRO BETÃO

B'

WC

REGULARIZAÇÃO - BETÃO LEVE WC

CANTONEIRA DE AÇO

SECRETARIA

CAFÉ-C

ISOLAMENTO ACÚSTICO

ONCERT

CONDUTAS U.T.A.S

O

ARMAZÉ

M LOJ A

A

REGIE

FOYER

LOJA

CISTERNA GRUPO GERADOR EMERGÊNCIA

Cota 64

SALA REUNIÕES

A'

CENTRAL TÉRMICA

Cota 60

Cota

Cota 59.71

E'

C'

E

60

Cota 62

CORREDOR DE SERVIÇOS ARRUMOS

F'

D'

B

B'

RECEPÇÃO BENGALEIRO

Cota 60

FAUP | PROJECTO 4 | 2014-2015 | PROF. ARQTº JOÃO PEDRO SERÔDIO | 2 JULHO 2015 | MARIA SOUTO ROSA NOVO

PLANTA PISO 1 | ESCALA 1.100

CAMARIM INDV.

C

CONDUTAS U.T.A.S

ENTRADA

FOYER

CAMARIM COLECTIVO SALA PLANA

A

Cota 60

Cota 53

ARMAZÉM SALA PLANA

U.T.A.S

A' BETONILHA

TELA ASFÁLTICA ISOLAMENTO TÉRMICO Cota 59.71

Cota 62

TELA PITONADA CAMADA SEPARADORA

F'

D' BRITA

FAUP | PROJECTO 4 | 2014-2015 | PROF. ARQTº JOÃO PEDRO SERÔDIO | 2 JULHO 2015 | MARIA SOUTO ROSA NOVO

PLANTA PISO 0 ENTRADA | ESCALA 1.100

TUBO DRENANTE

C

CAMADA DE ASSENTAMENTO

BETÃO DE LIMPEZA TELA BETONITICA

FAUP | PROJECTO 4 | 2014-2015 | PROF. ARQTº JOÃO PEDRO SERÔDIO | 2 JULHO 2015 | MARIA SOUTO ROSA NOVO

CORTE CONSTRUCTIVO DD' | ESCALA 1.10

CORTE CONSTRUCTIVO BB' | ESCALA 1.10


N

03

20 1 3 -2 0 14 | P o r t o , P o r t u g al Edi f í ci o d e Hab it aç ão C ol e c tiv a Fig 1

N

C'

B

D

C

B'

D'

A'

A

76 ta Co

77 ta

80 ta Co

Co

ta

78

,5

Co 76

Fig 4

78

,5

Co

Co

ta

ta

80

78

,5

Co

ta

78

Co

,95

ta

Fig 1 - Planta do edifício habitacional - garagem; escala 1.200 | Fig 2 - Planta do edifício habitacional - cobertura; escala 1.200 | Fig 3 - Desenho de perspectiva do alçado principal do edifício habitacional | Fig 4 - Alçado Principal do edifício habitacional - orientação a norte; escala 1.100.

Co ta

Co ta

80

Co

ta

80

Fig 1

D

C

B'

D'

R

Fig 1 Fig 2

Fig 3

N

Cota 76

A

FAUP | PROJECTO 3 | 2013-2014 | MARIA SOUTO ROSA NOVO

Edifício Habitacional Colectivo: Desenho e Construção FOLHA 3

D

B

Cota 77

C'

Edifício Habitacional Colectivo: Desenho e Construção FOLHA 3

N N

A

FAUP | PROJECTO 3 | 2013-2014 | MARIA SOUTO ROSA NOVO

Fig 3

A'

A questão da apropriação do espaço (público e privado), a flexibilidade e multiplicidade funcional espacial eram temas que acompanharam o desenho até ao pormenor deste edifico. Estes temas tinham como apoio o estudo das obras do estúdio Neutelings Riedijk e das teorías realizadas por Aldo van Eyck.

Fig 2

C'

Este edifício contém cerca de 30 apartamentos. A galeria, orientada a Norte, pretende ser um espaço de transição entre o espaço público, a rua, e os apartamentos. Para além de ser um espaço de “distribuição”, a galeria procura ser um espaço de estra, uma extensão da casa ao exterior. Esta é qualificada pela relação vertical que se estabelece nos distintos

pisos e pelo desenho de um pequeno banco que por ela se estende.

N

A praça, criada junto à estação de metro, tem como objectivo incentivar um momento social de maior actividade. Perto desta encontra-se o edifício habitacional pedido, desenvolvido em galeria, conformando uma rua que conecta a outra pequena praça.

B

“Reestruturação urbana e Finalização de uma zona em transformação”, foi a primeira fase da proposta de realização de um plano urbano, que obrigou a abertura de novos caminhos, com um programa misto, predominantemente habitacional, na área de Francos da cidade do Porto. Este exercício trata do estudo/ordenamento de uma implantação e volumetria - incluindo a circulação, os acessos, espaços públicos e privados – que tem como objectivo estruturar o espaço urbano. Numa segunda fase, o exercício pedia o aprofundamento de desenho de um edifício habitacional colectivo, inserido no plano urbano anteriormente traçado.

Cota 77

Fig 1 - Planta do edifício habitacional - garagem; escala 1.200 | Fig 2 - Planta do edifício habitacional - cobertura; escala 1.200 | Fig 3 - Desenho de perspectiva do alçado principal do edifício habitacional | Fig 4 - Alçado Principal do edifício habitacional - orientação a norte; escala 1.100.

Cota 78,5

Fig 4


Fig 1

Fig 2

Fig 3

N

Cota 76

Cota 78,5

D

B

C'

Cota 77

A'

A

FAUP | PROJECTO 3 | 2013-2014 | MARIA SOUTO ROSA NOVO

Edifício Habitacional Colectivo: Desenho e Construção FOLHA 2

D'

B'

C

Cota 77

Fig 1 - Corte Transversal BB'; escala 1.1000 | Fig 2 - Axonometria do módulo habitacional | Fig 3 - Desenho esquemático do módulo habitacional | Fig 4 - Planta do edifício habitacional - piso tipo; escala 1.100.

Fig 4


6

7

Fig 2

5

4

3

2

8

1

Fig 3 Parede de meação portante

Parede exterior portante

D Direcção do escoamento de águas na galeria

9 10

Prumo de madeira Peça de madeira 2cm

Janela de Guilhotina Caixilho de Madeira

Recolha de águas

11

Betão

Isolamento térmico 6cm

12

Caixa de Ar 2cm Tijolo 11cm Reboco branco 2cm

13 14

Janela basculante Caixilharia em madeira Coretes

15 16

Portadas divisórias madeira

Lavandaria Quarto / Escritório

Mosaico 25x25cm Marca Recer Série Trace E

E' Mosaico 25x25cm Marca Recer Série Trace

17 WC

Cozinha

18

19 Hall de distribuição F'

20

F Coretes

Zona de Refeição

Quarto

G'

G

Fig 1

Lambril de madeira Zona de estar Caixilharia fixa em madeira Fixo

Fixo

Fixo

Recolha de águas

Fixo

Lajetas de betão

Fig 4 FAUP | PROJECTO 3 | 2013-2014 | MARIA SOUTO ROSA NOVO

Edifício Habitacional Colectivo: Desenho e Construção FOLHA 6

Fig 5

Caixilharia fixa em madeira

21

Fixo

Fig 6

Caixilho de correr Soalho 7x100cm em madeira

Impermeabilização Caixilho de correr em madeira

Caixilho do pormenor à escala 1.2

D'

Fig 1 - Corte construtivo transversal DD'; escala 1.50 | Fig 2 e 3 - Alçados módulo habitacional; escala 1.50 | Fig 4 - Corte construtivo transversal pelo módulo habitacional EE', escala 1.50 | Fig 5 - Corte construtivo transversal pelo módulo habitacional FF', escala 1.50 | Fig 6 - Corte construtivo transversal pelo módulo habitacional GG', escala 1.50 | Fig 7 - Planta construtiva do módulo habitacional ; escala 1.50.

Fig 7

Fig 7

Caixilharia fixa em madeira

Recolha de águas

23 24 25

Fig 3 Legenda Corte 1.10:

Caixilho do pormenor à escala 1.2

1- Betão ; 2- Betão leve; 3- Regularização; 4-Tela asfáltica; 5- Geotextil; 6- Roof mate; 7- Rufo de zinco; 8- Caleira em aço inox para recolha de águas; 9- Isolamento térmico;10- Caixa de ar; 11- Tijolo 15 cm; 12- Reboco branco; 13- Prumo de madeira; 14- Madeira de revestimento; 15- Tela de impermeabilização; 16- Pladur; 17- Mosaico 25x25cm marca Recer série trace; 18- Isolamento; 19-Regularização; 20 - Lajeta de betão; 21- Pavimento exterior; 22- Cascalho; 23-Terra; 24-Tela drenante; 25- Tela de impermeabilização; 26- Micro-betão; 27 - Massâme de betão armado; 28- Tôut-venant; 29-Brita; 30Tubo drenante; 31- Camada de assentamento; 32- Betão de Limpeza

Impermeabilização Caixilho de correr em madeira

26

27

Caixilho de correr Soalho 7x100cm em madeira

Zona de estar

28 29

30

D

D'

Zona de Refeição

Cozinha

Lavandaria

Hall de distribuição

Direcção do escoamento de águas na galeria

Quarto

WC

Quarto / Escritório

G

F

Coretes

Mosaico 25x25cm Marca Recer Série Trace

E'

Reboco branco 2cm

Tijolo 11cm

Caixa de Ar 2cm

Isolamento térmico 6cm

Betão

Janela de Guilhotina Caixilho de Madeira

Prumo de madeira Peça de madeira 2cm

Parede exterior portante

Lambril de madeira

Caixilharia fixa em madeira

G'

F'

E

Mosaico 25x25cm Marca Recer Série Trace

Portadas divisórias madeira

Coretes

Janela basculante Caixilharia em madeira

32

Fig 1

Fixo

Fixo

Fig 1

Fig 6

Fig 2

Recolha de águas

Lajetas de betão

Parede de meação portante

31

abitacional FF', escala 1.50 | Fig 6 - Corte

Fig 3

22

FAUP | PROJECTO 3 | 2013-2014 | MARIA SOUTO ROSA NOVO

Edifício Habitacional Colectivo: Desenho e Construção FOLHA 7

Fig 1 - Corte construtivo transversal DD'; escala 1.10 | Fig 2 - Planta de pormenor da caixilharia da sala do módulo habitacional; escala 1.2 | Fig 3 - Corte do pormenor da caixilharia da sala do módulo habitacional; escala 1.2

Fig 2


04

Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto - 4º ano

2 0 14 -2 0 1 5 | Po r t o , P o r t u g al Mó d ulo Res i d ê n c ial Te m p o r ár io

O módulo proposto é implantado num espaço ajardinado livre, situado no terreno da Casa Primo Madeira (Círculo Universitário do Porto). O exercício consistia num projecto de construção de um módulo habitacional, destinado a hóspedes da faculdade, para uso temporário. O módulo, teria necessariamente que ser constituído

por dois pisos (coincidentes em projecção horizontal) e cada um deles deveria ter 15m2 de área de superfície total útil. Este foi o primeiro exercício projectual que realizei em grupo, através da disciplina de construção. Cada grupo deveria seguir um tema material, indicado pelo professor, explorando ao máximo o seu potencial.

1º Exercício: Módulo/Apartamento para convidado da FAUP PAREDE EXTERIOR: AÇO CORTÉN REVESTIMENTO AJARDINADO

Construção III Dezembro 2014

GRUPO 7D /Jorge Pérez / Maria Novo / Mickael Dos Santos / Miguel Royo / Pedro Gonçalves

O módulo é desenhado em aço cortén e a cobertura ajardinada. Tomámos como referência principal a obra do Arquitecto Sean Godsell.

N

Planta Cobertura

Implantação e Cobertura

Escala 1:200 e 1:50 FOLHA 1

Promenor 2

Gle

Planta Piso 1

Promenor 1

Planta Piso 0

Promenor 3

Gle

Corte AA’

Escala 1:50 FOLHA 2

Corte BB’


Escala 1:10 FOLHA 5

1- Rufo em Corten 2- Terra Vegetal

3- Substrato Vegetal 4- Godo 5- Manta Geotêxtil 6- Pitonada para Cb Ajar 7- Impermeabilizaçao 8- Regularizaçao 9- Betao Leve 10- Isolamento Térmico 11- Para Vapor 12- Laje de Betao 20 cm 13- Estrutura de Suporte tipo “Pladur” 14- Gesso Cartonado tipo “Pladur” 20mm

Secçao Quadrada (80x80 mm) 16- Suspensao Hidraulica 1- Rufo em Corten Glenburn House / Sean Godsell

Alçado Sul

17- Painel Grelhado ep : 30/3mm corten

Promenor 3

Alçado Poente

10- Isolamento Escala 1:50 Térmico 7- FOLHA Impermeabilizaçao 3 8- Regularizaçao 6- Pitonada 5- Manta Geotêxtil 4- Godo

Promenor 2

Promenor 1

Pormenores de Construção

7- Impermeabilizaçao 28- Sapata

17- Painel Grelhado ep : 30/3mm corten

Alçados

26- Isolamento Térmico com Aquecimento 27- Soleira de Betao 10 cm

Alçado Norte

300x160 mm ep : 15 mm

Alçado Nascente

10- Isolamento Térmico

25- Betao Polido

12- Betao Armado ep : 200 mm

24- Vidrio Duplo de Segurança

Residence in Melbourne / Sean Godsell

20- Placa em Corten ep: 5 mm

22- Cantoneira em Corten de remate 23- Caixilho de Aluminio “Technal”

30- Móveis de Madeira

21- Cantoneira em Corten 90x80mm

21- Cantoneira em Corten 90x80mm

20- Placa em Corten 5 mm

31- Placa em Corten ep : 20mm

19- Cantoneira em Aço 80x15mm

(150x50 mm)

Secçao Quadrada (80x80 mm)

18- Cantoneira em Corten 70x10mm


05

PG 1/5

2 0 1 5-2 0 1 6 | San tiag o , C h il e Edi f í ci o d e Hab it aç ão C ol e c tiv a

VIVENDA COLECTIVA

ZONA COMERCIAL

TRÁFICO PEATONAL RÁPIDO

COMERCIAL DENSIFICACIÓN Y INTEGRACIÓNZONA SOCIAL TRÁFICO PEATONAL RÁPIDO UC FAU | TALLER DE DISEÑO ARQUITECTÓNICO 4 - SECCIÓN 3 8º SEMESTRE | 2014-2015 | 11 DICIEMBRE 2015 MARIA SOUTO ROSA NOVO

L CA NIO TO AN PE LO

ZONA DE EMPLAZAMIENTO

LE

Pátio interior de una manzana para hacer con que el espacio urbano respire.

ZONA RESIDENCIAL

DAR

TRÁFICO PEATONAL LENTO

LO

LE

EL

CAL

EB ZD

ESPACIO INTERMEDIO CON ESPACIOS DE ESTAR Y COMÉRCIO

NAC DIG

que se traduz em três volumes, tendo no seu interior uma praça que é rodeada pelo comércio já existente. Tentei, por este modo, não alterar em demasia o carácter do local mas conferir-lhe uma característica de lugar, onde se possa estar mais serenamente e habitar.

LLE

CA

ZONA DE EMPLAZAMIENTO

TO

RE

LO

ESPACIO INTERMEDIO CON ESPACIOS DE ESTAR Y COMÉRCIO

ZONA RESIDENCIAL

TRÁFICO PEATONAL LENTO

AXONOMETRIA DEL CONJUNTO | ESCALA 1:1000

ESQUEMA DEL CONCEPTO DEL CONJUNTO ARQUITECTÓNICO

A TOTAL . 4000m2 A TOTAL CONST . 2400m2 106 Departamientos en total

PG 1

As áreas eram um dos requisitos mais importantes do programa, sendo que cada m2 deveria respeitar a lei da densidade ocupacional do local. Por esse motivo, os apartamentos eram bastante limitados a nível de área. Contudo, esse requisito foi visto, por mim, como um desafio que nunca tinha enfrentado. ZONA DE EMPLAZAMIENTO

VIVENDA COLECTIVA 638m2 24 Departamientos

ZONA COMERCIAL

TRÁFICO PEATONAL RÁPIDO

513m2 18 Departamientos

DENSIFICACIÓN Y INTEGRACIÓN SOCIAL 1240m2 64 Departamientos

SECCIÓN DD'| ESCALA 1:200

UC FAU | TALLER DE DISEÑO ARQUITECTÓNICO 4 - SECCIÓN 3 8º SEMESTRE | 2014-2015 | 11 DICIEMBRE 2015 MARIA SOUTO ROSA NOVO

ESQUEMA DEL CONCEPTO DEL CONJUNTO ARQUITECTÓNICO

LL

CA IO

ON NT

EA PE

LO

Pátio interior de una manzana para hacer con que el espacio urbano respire.

Rio de Janeiro

EB

ZD

ESPACIO INTERMEDIO CON ESPACIOS DE ESTAR Y COMÉRCIO

Bellavista

ZONA RESIDENCIAL

de Bello

Dardignac

NAC

Antonio Lopez

DIG

DAR

TRÁFICO PEATONAL LENTO

LO

LE

EL

CAL

Loreto Loreto

Santa Filom

ETO

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EL

de Bello

GSEducationalVersion

Lopez

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ena

LL CA

Antonio

ESQUEMA DEL CONCEPTO DEL CONJUNTO ARQUITECTÓNICO

Bellav

grande capital da América Latina, tal como a sociedade, aqui a cidade sofre um processo de segregação mediante as classes sociais. Assim, de alguma maneira este Neste exercício, cada aluno projecto é o mote para tenta podia escolher uma zona da resolver este grande problecidade na qual gostaria de ma. trabalhar, tendo sempre em conta as leis de construção e Em todas as capitais da Améproblemas de cada parte da rica Latina, os centros das cidade. cidades são sempre “caóticos” pela própria cultura aí Escolhi um bairro no centro desenvolvida. O comércio é de Santiago – Recoleta – por sempre abundante e espaser uma das zonas mais anti- lha-se por todos os cantos, gas da cidade e por isso com não havendo espaço para mais identidade latina. Reco- o repouso. Tentei, por isso, leta é uma zona centrica mas criar um projecto que de alcom um nível médio-baixo guma maneira moderasse de vida. A ideia do exercício esse caos. era trazer qualidade de vida ao centro da cidade de San- Desenhei um micro-quarteitiago. Sendo Santiago, uma rão, formado por um edifício

Av Santa Marta

Este foi o primeiro edifício que desenhei para outra cidade que não o Porto, para outro País, para outro Continente – Santiago do Chile.

AXONOMETRIA DEL CONJUNTO | ESCALA 1:1000 PLAN DE EMPLAZAMIENTO | ESCALA 1:500

A TOTAL . 4000m2 A TOTAL CONST . 2400m2 106 Departamientos en total


17.50m

AXONOMETRIA DEL CONJUNTO

ESQUEMA DEL CONCEPTO DEL CONJUNTO ARQUITECTÓNICO

9m

A TOTAL . 4000m A TOTAL CONST

9m

6m

106 Departamient

3m

SECCIÓN CC' | ESCALA 1:200

C. ANTONIO

6 2

BELLO

C. DARDIGNAC

LOPEZ DE

513m2 18 Departam

1240m2 64 Departamien

C. LORETO

SECCIÓN DD'| ESCALA 1:200 PLAN DE SUBTERRANEO (105 lugares) | ESCALA 1:500

PG 2/5

PLAN DE COBIERTA | ESCALA 1:500

A D 17.50m

9m

3m

3m

SECCIÓN BB' | ESCALA 1:200

C. ANTONI

19.50m

BELLO

C. DARDIGNAC

O LOPEZ DE

Rio de Janeiro

17.50m

C'

C 6m 6m

Bellavista

PG 3/5

SECCIÓN AA' | ESCALA 1:200

A

19.50m 17.50m

B'

rta

9m

3m

D' Loreto

Loreto

SECCIÓN CC' | ESCALA 1:200

PLAN PISO TIPO | ESCALA 1:200

O

NAC

BELL LOPEZ DE

ena

GSEducationalVersion

C. ANTONIO

Santa Filom

Av Santa Ma

A'

9m 6m

z de Bello

Dardignac

C. LORETO

Antonio Lope

B

D


E'

PG 4/5

PG 5/5

6m

1

Galeria

2

Cuarto Singular

Entrada

Cuarto Pareja

3 4 5 6 7

8

Baño

Cocina

9 30

10

31

32

11 Living

Comedor 12

13

Balcón CANTONEIRA EN ACERO INOX COM 30X30mm ESP. BARRA CHATA EN ACERO INOX COM 70X8mm ESP. BARRA CHATA EN ACERO INOX COM 20X8mm ESP. SILICONE PERFIL TUBULAR EN ACERO INOX COM 100X50X5mm ESP.

PERFIL TUBULAR EM AÇO INOX COM 100X50X5mm ESP.

10m

p1 E

BARRA CHATA EN ACERO INOX COM 70X7mm ESP.

P1 | ESCALA 1:50

AXONOMETRIA MODULO SIMPLEX (GALERIA) | ESCALA 1:50

PLAN MODULO SIMPLEX (GALERIA) | ESCALA 1:50

16 17 18

19

3m 14

2.4m

15

1.2m

SECCIÓN EE' | ESCALA 1:50

12m

12m

12m

Living

F'

6m

F'

6m

F'

6m

Cuarto Singular

Cuarto Pareja

Cuarto Singular

Cuarto Pareja

20

21

Cocina Baño Entrada Baño

Baño

Baño

1 - HORMIGÓN PIGMENTADO (COLOR TIERRA) 2 Y 19 - PUNTALES DE MADERA

Entrada

Entrada

3 Y 23 - GEOTEXTIL

Cocina

Cocina

4 - ROOFMATE 5 - PLACAS/LOSETAS DE HORMIGÓN 6 - REJILLA 7 Y 22 - MEMBRANA ASFÁLTICA IMPERMEABLE

Cuarto Pareja

8 Y 16 - HORMIGÓN LIVIANO . PENDIENTE 2%

Comedor

Comedor

Living

Living

9, 17 Y 25 - AISLAMIENTO TÉRMICO 22

10 - PIEZAS PARA SOPORTE DE PLADUR

PLAN MODULO DUPLEX | PISO 1 | ESCALA 1:50

PLAN MODULO DUPLEX | PISO 2 | ESCALA 1:50

24

F

F

F

23

11 - ANGULARE DE ACERO

PLAN MODULO DUPLEX | PISO 2 | ESCALA 1:50

12 - PERFIL ACERO CON AISLAMIENTO TERMICO EMBUTIDO 13 - PLADUR

7.70m

14 - BARANDILLA METALICA 15 - TUBO DE QUEDA/DESAGUE

25

18 - SUELO DE MADERA T2 DUPLEX

20 - SUELO DE MICRO CUBO DE PIEDRA

T2 DUPLEX

21 - HORMIGÓN PULIDO

T1 SIMPLEX

24 - CAMADA SEPARADORA

26

26 - TUBO DE DRENAJE

27

27 - CAMADA/MORTERO DE ASENTAMIENTO 28 - HORMIGÓN DE LIMPIEZA

2.4m

29 - MEMBRANA/PANTALLA BENTONITICA

28

30 - TIERRA VEGETAL

29

31 - ARIDOS VARIABLES ESQUEMA ASOCIACIÓN DE MODULOS DUPLEX (ACESO DIRECTO) | ESCALA 1:100

32 - CELDAS FILTRANTES

SECCIÓN FF' | ESCALA 1:50 SECCIÓN / ESCANTILLON POR EL EDIFICIO DE GALERIA | ESCALA 1:10

GSEducationalVersion

GSEducationalVersion


06

2 0 1 5 | S a n P ed ro d e At ac am a, C h il e C o n s t r uçã o de u m a c asa e m t e r r a

Durante o meu intercâmbio no Chile, tive a oportunidade de ter uma disciplina de Construção em Terra, onde estudei vários métodos de construtivos (adobe, taipa, etc). Esta foi, sem dúvida, a primeira cadeira onde realmente a prática era importante, onde construíamos três horas por semana.

Numa viagem pelo Norte do Chile, em San Pedro de Atacama, tive a chance de ajudar, juntamente com os futuros habitantes e com a comunidade indígena dessa zona, na construção de uma casa em adobe. A experiência de ver crescer uma casa, com a minhas pró-

prias mãos em conjunto com mais pessoas foi para mim muito gratificante. Creio, que este tipo de experiências muitas vezes pode aportar mais conhecimento que dentro de uma escola.


Maria Souto Rosa Novo


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