TCC | Pesquisa | Praia de Paquetá: Urbanização e Parque da Orla

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PRAIA DE PAQUETÁ

urbanização e parque da orla


Mariana Froner Branco Orientação Prof. Dr. Eugenia Aumond Kuhn Prof. Dr. Geisa Zanini Rorato trabalho de conclusão de curso - etapa 1 - pesquisa faculdade de arquitetura - ufrgs - 2019.1


CONTEÚDO TEMA JUSTIFICATIVA OBJETIVOS NIVEIS E ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO PROBLEMÁTICA ÁGUA EM PAISAGENS URBANAS SOLUÇÕES BASEADAS NA NATUREZA

4 4 5 5 6 7

ANTECEDENTES CANOAS PRAIA DE PAQUETÁ

INSERÇÃO URBANA PDDUA DE CANOAS CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA APROXIMAÇÃO AMBIENTE NATURAL MORFOLOGIA INFRAESTRUTURA USOS PERFIL DA POPULAÇÃO

8 9 10 12 14 15 16 17 18 20

PLANOS E PROJETOS EXISTENTES PLANO DE MANEJO PARQUE DELTA DO JACUÍ PLANO DE MANEJO APA DELTA DO JACUÍ PLANO BACIA DOS SINOS PLANO HIDROGRÁFICO DO RS

21 21 22 23

CONDICIONANTES LEGAIS E INSTITUCIONAIS LEIS MUNICIPAIS LEIS ESTADUAIS LEIS FEDERAIS

24 24 25

SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO DIRETRIZES GERAIS PROGRAMA ASPECTOS TEMPORAIS AGENTES ENVOLVIDOS VIABILIDADE ECONÔMICA

26 28 29 29 29 29

BIBLIOGRAFIA

30

HISTÓRICO E PORTFÓLIO

31


localização

TEMA A área abordada por esta pesquisa é a Praia de Paquetá. Localizada na margem esquerda do Rio dos Sinos, é uma vila tradicional de pescadores pertencente ao Bairro Mato Grande, no extremo oeste de Canoas, município da Região Metropolitana de Porto Alegre

rio grande do sul

rmpa

canoas

rio dos sinos delta do jacuí

Nesta pesquisa constam os elementos necessários para a leitura da área, visando a elaboração de uma proposta de adequação urbanística e um projeto de parque na orla.

JUSTIFICATIVA O nome do município de Canoas remonta à época que seus primeiros habitantes construiam canoas com grandes árvores da região para navegar pelo Rio dos Sinos. Com o passar dos anos os moradores da região perderam sua ligação com os rios, já que o planejamento da cidade adquiriu um caráter desenvolvimentista, focado na instalação de grandes industrias e obras viárias. A última comunidade que ainda remete às origens da cidade e possibilita o contato direto da população com o Rio dos Sinos é a Praia de Paquetá, localizada junto ao Parque do Delta do Jacuí. Em 2013, com a construção da BR 448, o acesso à prainha foi facilitado e a área chega a receber até 2 mil turistas por final de semana, segundo dados da prefeitura. Apesar do intenso uso da praia por turistas, o único estudo de qualificação da região feito pela prefeitura data de 2009 e, desde então, a administração pública não tem posição clara sobre o futuro da Praia de Paquetá.

praia de paquetá

4

A praia apresenta ocupação irregular consolidada junto à margem do rio dos Sinos e é a única área de lazer com acesso ao rio em Canoas. Desse modo, apresenta diversos desafios e potenciais de caráter social e ambiental, como a pesca e o uso recreativo nas águas poluidas do rio, a falta de saneamento básico das moradias, a necessidade de convivência com as enchentes e o associativismo na comunidade.

Desse modo, a qualificação da Praia de Paquetá possui relevância tanto em escala local - para melhorar a qualidade de vida dos moradores, pescadores e usuários da orla; quanto em escala municipal e regional - tornando-se um local de lazer e da memória cultural da cidade, preservando a herança simbólica dos rios na região e servindo como referência de relação harmônica da comunidade ribeirinha com a natureza.


OBJETIVOS objetivo geral

resgatar e fortalecer a relação histórica da população com o rio

1 promover a coleta e tratamento de esgoto através de sistemas sustentáveis

2 garantir moradias seguras e resilientes à comunidade 3 dar visibilidade à comunidade da Praia de Paquetá e sua cultura tradicional

para os moradores

4 fortalecer o comércio local objetivos específicos

5 preservar e incentivar a atividade da pesca artesanal em áreas alternativas em águas despoluídas

6 explorar o potencial padagógico da proximidade com a natureza

7 qualificar as áreas de lazer existentes junto à orla 8 criar áreas alternativas de banho em águas despoluidas

para os usuários

9 qualificar o acesso e a circulação de pedestres e veículos na orla

10 garantir infraestrutura adequada para os visitantes

ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO 1 - PESQUISA

2 - PAINEL INTERMEDIÁRIO 3- PAINEL FINAL

levantamento análise histórica: pesquisa sobre a origem e evolução urbana de Canoas e da Praia de Paquetá vivência: visitas à Praia durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro levantamento físico: elementos para a leitura espacial da área

estudo da temática apoio bibliográfico: trabalhos de pesquisadores locais sobre a região

análise

proposições

detalhamento

diagnóstico: elaboração de um mapa síntese da área

proposta de adequação urbanística: definição de estratégias e diretrizes

detalhamento de setores do projeto de parque da orla

projeto de parque na orla: definicição de partido

referências: diferentes abordagens sobre as águas urbanas

pesquisa de campo: coleta de depoimentos de moradores e usuários consultas à prefeitura: legislação e propostas do município para a área 5


PROBLEMÁTICA A PRAIA DE PAQUETÁ E A ÁGUA EM PAISAGENS URBANAS “As pessoas têm um anseio primitivo por grandes corpos d’água”

orla do guaíba após projeto de revitalização, jun. 2018 fonte: gazeta do povo

(C. Alexander, M. Silverstein, S. Ishikawa. Uma linguagem de padrões)

A Praia de Paquetá é um dos poucos pontos na cidade de Canoas que pode-se ter acesso ao Rio dos Sinos e o único que configura-se como área de lazer próximo a água. Apesar dos limites geográficos sul e oeste do municípios serem definidos por rios, esse potencial é poquissimo explorado na região. Os elementos naturais hídricos presentes áreas urbanas geram grandes benefícios para a população dessas áreas, pois se apresentam como enorme potencial de lazer e encontro. São inúmeras as possibilidades de uso das orlas e das águas, que incentivam o convívio entre diferentes moradores de uma cidade ou região. Além disso, a água na paisagem gera oportunidades de contemplação e bem-estar que melhoram a qualidade de vida dos habitantes de grandes centros urbanos. 1

banhistas na praia do lami, 2010 fonte: Camila Domingues

banhistas na praia de paquetá, jan. 2019 fonte: autora

2

Segundo o Atlas Socieconômico do estado do Rio Grande do Sul, a A Região Metropolitana de Porto Alegre – RMPA é a área mais densamente povoada do RS concentrando mais de 4 milhões de habitantes - 37,7% da população total do Estado. Apesar da concentração populacional influenciar na poluição dos cursos hídricos, diversos muncípios da região possuem praias e balneários amplamente utilizados. Apesar de não apresentar balneabilidade, um exemplo recente de qualificação que potencializou o uso recreativo da orla de Porto Alegre foi a revitalização de um trecho da orla do Guaíba, que atraiu cerca de 50 mil pessoas no fim de semana da sua inauguração. ! balneário taquareiras

Vila porto do conde !

balneário do coqueiro

!

! praia do encontro

! praia do paquetá -2

praia de sans souci ! praia da pedra redonda praia da alegria ! ! praia de ipanema ! ! praia da florida ! praia de belém novo ! praia do lami -1 ! balneário ponte de arame

balneário passo da barca !

praia canto da mulata !

! praia das pombas

praia da pedreira ! praias fluviais na RMPA

6

! praia de fora


qualidade da água

qualidade do ar qualidade da água

ABORDAGEM PROPOSTA: DESPOLUIÇÃO DAS ÁGUAS E SOLUÇÕES BASEADAS NA NATUREZA estética

qualidade da água qualidade daqualidade água qualidade da água do ar estética

qualidade da água

Em 2015 a ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que determinam ações a serem tomadas por governos de todo o mundo visando a melhoria de vida da população até 2030. Entre eles, o objetivo de estética estética estética bem estar número 6 diz “assegurar a disponibilidade e gestão sustentável biodiversidade estética da água e saneamento para todos”. Pode-se estimar que os biodiversidade corpos d’água brasileiros recebem aproximadamente 300 m3/s de esgotos sem qualquer tratamento (Campos, 1999). A poluição mitigação de cheias dos corpos hídricos constituem cenários de degradação biodiversidade mitigação de cheias ambiental e exercem o papel fundamental de vetor para a bem estar biodiversidade biodiversidade biodiversidade transmissão de doenças de propagação pela água.

AMB IE

projeto de tratamento de efluentes sanitários e industriais por jardins filtrantes na china fonte: phytorestores

SUSTENTÁVEL

MENTE JUSTO AL CI

Algumas dessas intervenções apresentam-se como jardins públicos que participam da biodiversidade da fauna e flora do local. Com alto potencial paisagístico, eles podem estar totalmente integrados em parques, estruturas de lazer e áreas esportivas das cidades.

ENTE COR RE ALM NT

EC

EL ÁV

Em 2018 a Unesco lançou o Relatório Mundial das Nações mitigação de cheias Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2018. Amitigação de cheias mitigação demitigação cheias de cheias edição incentiva a busca por soluções baseadas na natureza vantagens das instalações feitas através de soluções baseadas na natureza (SbN), que são soluções sustentáveis para problemas que surgem a partir de dificuldades de interação entre o ser humano e o ICAMENTE OM VI ON meio ambiente. As SbN para a gestão da água são intervenções humanas inspiradas e apoiadas pela natureza, que usam ou imitam processos naturais para contribuir para o melhor SO gerenciamento da água, utilizando vegetais para eliminar os TO contaminantes e respeitando o meio ambiente, tendo em vista o valor social, econômico e paisagístico dos lugares.

o conceito de sustentabilidade segundo John Elkington é atividade economicamente viável, socialmente justa e ecologicamente correta

tratamento lodo proveniente de ETES na frança fonte: phytorestore

7

qu


ANTECEDENTES HISTÓRICOS CANOAS 1874

inauguração da linha férrea entre Porto Alegre e São Leopoldo e da estação de Canoas

1885

início da circulação de locomotivas de passeio e Canoas torna-se local de veraneio

O município de Canoas teve o início de sua ocupação humana em 1740, através da doação de uma sesmaria. O início de seu povoamento urbano ocorreu em 14 de abril de 1874, quando foi inaugurado o trecho inicial da primeira estrada de ferro ligando Porto Alegre a São Leopoldo, que contava com uma parada na Fazenda Gravataí (atualmente centro de Canoas). O então proprietário da Fazenda Gravataí, aproveitou a Viação Férrea para transformar suas terras em uma estação de veraneio e logo, as grandes fazendas foram perdendo espaço para as pequenas propriedades e chácaras. A localidade passou a se tornar ponto de veraneio para os moradores de Porto Alegre.

venda das primeiras chácaras na Prainha, que torna-se área de lazer

8

istalação do primeiro hotel primeiros loteamentos que conduziam a urbanização até a borda do Rio dos Sinos

1909

inauguração da estrada de rodagem entre Porto Alegre e Canoas

1931

o Jornal da Noite descreveu Canoas como “não só um excelente ponto de veraneio como também residência confortável para os que ali habitam”

1932

ínicio das obras do primeiro loteamento na cidade

1933

criação da Comissão PróMelhoramentos

1937

instalação do Terceiro Regimento de Aviação Militar

1938

primeiras indústrias instalam-se na cidade

1939

emancipação do município

1941

grande enchente atinge o território

1944

lançado o Projeto de Reurbanização que visava solucionar os problemas de enchentes

ponto de veraneio

1895

postal com imagem da “estação de canôas”, 1910 fonte: acervo UPHAM canoas

cidade dormitório

1890

Com a industrialização de Porto Alegre, a cidade de Canoas tornou-se alternativa de moradia barata aos trabalhadores da capital e isso deu inicio ao seu caráter de cidade dormitório, com diversos loteamentos na região sul do município. As enchentes recorrentes e o desenvolvimento urbano e econômico voltado às grandes rodovias fez a cidade dar as costas aos seus rios. Antes de sua emancipação no início dos anos de 1930, Canoas ainda apresentava um caráter bucólico, mas a partir da década de 1960 ocorreu um vertiginoso crescimento populacional e o município passou a ser considerado um dos maiores centros urbanos do Rio Grande do Sul (VIEGAS,2011). A partir disso Canoas tornou-se majoritariamente uma cidade industrial e, atualmente, a cidade busca uma nova identidade mais atrativa para seus habitantes. enchente no bairro niterói, 1928 fonte: acervo suzana morsch


Há poucas informações sobre a origem da Praia de Paqueta. Silva (2003) descreve que o histórico do Paquetá foi narrado pelos moradores mais antigos da localidade e, segundo eles, a Praia de Paquetá era localizada na outra margem (direita) do Rio dos Sinos. Os moradores daquela margem buscavam alimentos no bairro Niterói, em Canoas, e os veranistas chegavam ao local de barco. Era um local limpo, onde o pessoal se reunia para tomar banho e para “trovas” (SILVA, 2003).

cidade industrial

PRAIA DE PAQUETÁ

Em 1950, com a instalação de indústrias na região próximas ao rio, passou a ter as águas poluídas, situação agravada com a poluição do Rio dos Sinos, que deixou a Praia de Paquetá sem balneabilidade até hoje. O que não impede os frequentadores que preservam o hábito de veranear na prainha de entrarem na água. divulgação da prefeitura, 2018 fonte: facebook

jornal o timoneiro, 1978 fonte: o timoneiro 06-10-1978, p. 6.

Apesar de tratarse de uma comunidade e uma área de lazer muito tradicionais no município, somente em novembro de 2014 a Câmara Municipal de Canoas aprovou a lei que denomina oficialmente o nome da Praia de Paquetá e considera os pescadores residentes como uma comunidade tradicional.

nova identidade para o municipio

Conforme Christmann (2015), no início da década de 1970,foi feita a dragagem do Rio dos Sinos para servir de canal de navegação com o intuito de escoar a produção do município. A retirada dessa areia teria sido depositada na margem onde nasceu a Praia do Paquetá de hoje. Neste momento, vieram os primeiros moradores atraídos pela beleza do local e pela tranquilidade. Os moradores, mesmo sem ser credenciados, desenvolviam atividades econômicas da pesca. O desenvolvimento do povoado também teve a colaboração dos visitantes que contribuíram para economia do local. (GOSSLING et al., 2011).

o Diário de Notícias destaca a “gradativa extinção da primitiva função de veraneio” em razão do do uso das praias de mar e pressão demográfica na cidade

1945

é construido o sistema de proteção contra cheias em Canoas

1970

criação do Parque Estadual Delta do Jacuí

1976

O Timoneiro registra o pedindo da prefeitura de canoas para cedência da praia

1976

fundado do Comitesinos com objetivo de recuperar o Rio dos Sinos

1988

fundada a Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá

2001

desastre ambiental cauasa mortandade de Peixes no Rio dos Sinos

2006

lançamento do projeto Ecoturismo na Praia de Paquetá, realizado pela UFRGS e Secretaria Extraordinária da Copa

2011

enchente de 2,4m no Rio dos Sinos atinge a prainha inauguração da BR448 que facilitou o acesso à prainha

2013

aprovada lei municipal que denomina oficialmente a Praia de Paquetá e considera os pescadores e residentes como comunidade tradicional

2014

grande enchente no Rio dos Sinos

2015

prefeitura municipal divulga a Praia de Paquetá como area de lazer nas redes sociais

2019

9


INSERÇÃO URBANA A Praia de Paquetá localiza-se no bairro Mato Grande, na porção oeste do município de Canoas. Está inserida numa região pouco urbanizada por tratar-se de terras alagaveis próximas ao Delta do Jacuí, tendo em suas proximidades somente indústrias que buscam a localização estratégica nas margens do Rio dos Sinos. esteio nova santa rita

BR 386

BR 116

sinalização do acesso à praia de paquetá na BR 448 fonte: autora

bairro mato grande

BR trensurb

8

44

praia de paquetá

av. das canoas próx. à saída da praia de paquetá fonte: autora

porto alegre

N

av. das canoas entre a BR448 e o centro fonte: autora

1

vista aérea da praia de paquetá, 2017 fonte: joão luis macie linck

10

Seu acesso se dá pela Av. das Canoas, que liga a prainha ao centro da cidade e, recentemente, pela BR-488 que contorna a porção oeste de Canoas. A nova rodovia facilitou a ligação da prainha com Porto Alegre e demais regiões do município.


BR448

sua construção facilitou o acesso no sentido norte-sul da região oeste do município e também contribuiu servindo como dique para as áreas urbanizadas alagáveis

indústrias

nova santa rita

centro

ue

diq

com terminais hidroviários instalados no Rio dos Sinos que também tiveram seu acesso facilitado pela rodovia

1 av. das ca

noas

BR 116

av. das canoas

rio dos sinos

8

av. das canoas

rio jacuí

44

por tratar-se de uma área alagadiça sem diques, a cota mínima de construção é de 4,5m

BR

prainha

1 2

trensurb

trecho sem calçada e pavimentação

ilha grande dos marinheiros

trecho que foi qualificado e duplicado após a instalação da BR448 e conta com ciclovia

dique

construido junto com a BR448

ilha das garças

2

vista aérea da praia de paquetá, 2017 fonte: joão luis macie linck

11


PDUA DE CANOAS A margem do rio dos Sinos é uma das regiões que mais sofreu modificações de zoneamento desde o PDUAde Canoas elaborado em 2008, passando pela sua revisão em 2015 até a situação atual. Comparando o mapa de ordenamento urbano de 2008 com o atual podemos notar uma drástica redução da zona de potencial turístico localizada acima da praia de paquetá, que ocorreu devido à pressão política para a instalação de uma grande indústria na cidade. Além disso, uma mudança positiva que ocorreu no Legenda zoneamento foi a inclusão da Praia de Paquetá como árearodovias especial de interesse anel viário social, queurbano indica a intenção anel viário urbano projetado do município de manter vias arteriais a população tradicional vias arteriais projetadas residindo na área. vias coletoras

ordenamento urbano 2008

vias coletoras projetadas zona produção agrícola zona transição ambiental zona turística parques naturais parques urbanos unidades de conservação ZEIC ZEII

ZEIS Legenda ZUC1 ZUC2 ZUC3 rodovias ZUC4

anel viário urbano ZUI anel viário urbano projetado ZUM1 vias arteriais ZUR1.1 vias arteriais projetadas ZUR2.1 vias coletoras ZUR2.2 vias coletoras projetadas ZUR3 ZUR4 zona produção agrícola zona transição ambiental zona turística parques naturais parques urbanos unidades de conservação

Legenda rodovias anel viário urbano anel viário urbano projetado vias arteriais vias arteriais projetadas vias coletoras vias coletoras projetadas

ZEIC

12

ZEII

zona produção agrícola

ZEIS ZUC1

zona turística

zona transição ambiental

ordenamento urbano 2018


2008

lei nº 5341/2008 institui o plano diretor urbano ambiental de canoas a praia de paquetá era zoneada como Unidade de Conservação, esta sendo a área delimitada pela Área de Proteção Ambiental - APA - Estadual Delta do Jacuí conforme limites estabelecidos pela legislação vigente a área de orla acima da av. das canoas, que não é parte da APAEDJ, consta como Zona com Potencial Turístico, 4.2. seguida por um zoneamento de Zona de Uso Industrial e Zona de Interesse Institucional (portuária) à norte e, em seguida, uma Zona de Transição Ambiental que segue até a BR 386

4

IMPLANTAÇÃO

proposta passeio dos sinos fonte: CEGOV/UFRGS

A PROPOSTA

no texto da lei consta a categoria Zona de Orla, classificadas como “áreas junto aos rios dos Sinos e Gravataí, constituídas pelo Parque Estadual Delta do Jacuí e por ocupações relacionadas ao rio, que em face da projetada BR-448 propiciará a implantação de novos terminais portuários e equipamentos de polarização metropolitanos e turísticos”, entretanto não há registro dessa zona no mapa de ordenamento urbano

2011

Projeto Ecoturismo Praia de Paquetá: contratação de equipe da UFRGS pela Prefeitura Municipal de Canoas (Secretaria Extraordinária da Copa 2014) e do Instituto Canoas XXI, para a elaboração de pesquisas e projetos visando preparar a área da Praia de Paquetá para o impacto da rodovia BR448. O projeto englobava estudos urbanísticos para a zona da Praia de Paquetá e regularização fundiária sustentável para a comunidade estabelecida no local. Além disso, o projeto previa equipamentos turísticos na área acima da av. das canoas e no entorno do acesso à praia pela BR 488

2012

A companhia Nidera Sementes esperava oficializar seu projeto de construção de um terminal portuário às margens do Rio dos Sinos, em Canoas. A implementação da estrutura esperava pela alteração do plano diretor do munícipio

2015

lei nº 5341/2015 subistitui a lei de 2008 e altera o plano diretor urbano ambiental de canoas

implantação ecoturismo praia de paquetá fonte: CEGOV/UFRGS

o mapa de ordenamento urbano que consta no site da prefeitura ainda data de 2008, entretando nos anexos da lei consta um novo mapa de ordenamento urbano, datado de 2018, que identifica a praia de paquetá como ZEIS - Área Especial de Interesse Social entretando, no anexo 9.9 que define as ZEIS do muncípio, não consta a praia de paquetá, apontando uma mudança recente de zoneamento da área além disso, a Zona com Potencial Turístico acima da av. das canoas foi reduzida drasticamente e substituida pela Zona de Uso Industrial, visando a implantação do terminal graneleiro na área

2016

a Companhia Nidera Sementes ganha aval para explorar o terminal graneleiro próximo à praia de paquetá

2018

dados existentes no GEOCANOAS indicam que a mudança de zoneamento da praia de paquetá foi realizada neste ano, embora não haja registro de lei alterando o PDUA

2019

apesar da praia de paquetá constar como ZEIS, a secretaria municipal de desenvolvimento urbano e habitação do município afirmou que não possui nenhum cadastro das famílias da área e que este começaria a ser feito em março deste ano. entretanto, os moradores afirmam que ainda não houve nenhum contato da prefeitura com a população

proposta praia de paquetá fonte: CEGOV/UFRGS

BR 448

sso ace

ha

n rai

àp

implantação terminal nidera fonte: prefeitura de canoas

13


CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

bianchini s.a.

indústria de processamento da soja

APP

área de proteção permanente do Rio dos Sinos com 100m de comprimento, conforme o código florestal brasileiro. atinge toda a área ocupada da Praia de Paquetá

nidera sementes terminal graneleiro

terrenos públicos

de posse do estado e da prefeitura, localizados próximo ao rio, onde estão as áreas de lazer e equipamentos da prainha

terrenos privados

abrangem todo o restante da área da Praia de Paquetá e estendem-se pelo Parque do Delta do Jacuí até a BR448. segundo a SMDUH há um processo de solicitação de usucapião pelos moradores da área

paque delta do jacuí segundo informações da SMDUH, os terrenos do parque do delta localizados em canoas são privados. entretanto, segundo dados do GEOCANOAS, a região é identificada como área do estado do RS. segundo a SEMA-RS, a situação fundiária do parque não está regularizada e o levantamento fundiário está em andamento

ilha das garças área também integrante do parque estadual do delta do jacuí, não apresenta nenhum tipo de ocupação humana

lotes ÁREAS PROTEGIDAS unidade de conservação

N

parques APP IMÓVEIS PÚBLICOS

14

união

lotes

estado

ÁREAS PROTEGIDAS

municipal - institucional

unidade de conservação

municipal - área verde

parques

municipal - loteamento popular

APP IMÓVEIS PÚBLICOS união estado

Source: Esri, DigitalGlobe, GeoE DS, USDA, USGS, AeroGRID, IG


AMBIENTE NATURAL 1,00

1,00

vegetação rasteira e arbustos 1,00

área sem ocupação humana, segundo o atlas ambiental de porto alegre, a vegetação natural atual pode ser classificada como banhado alto, sarandizal ou maricazal

1 - vegetação costeira fonte: autora

próximo à orla, o atlas classifica a vegetação como campo úmido ou potreiro

! !

0,9

!

7

0,9

7

!

1,99

! !

árvores de pequeno porte e vegetação aquática 1,0 0

! !

2 - vegetação costeira fonte: autora

! ! ! !

! !

! !

!!

! !

massa vegetal densa com árvores de grande porte

! !

! !

! ! !

3 - vegetação costeira fonte: autora

! ! !

! !

!

!

!

!

0,97

!

!

!

árvores de grande porte e vegetação aquática

! ! !

!

!

! ! !

2

! !

!

!

!

!

1 !

!!

vegetação aquática

! !

árvores de pequeno porte e aurbustos

! !

! !

aroeira vermelha - nativa fonte: autora

!

!

3

!! árvores de pequeno porte

!

maricá - nativa fonte: autora

!

!

árvores de pequeno porte, mudas e vegetação rasteira !

salgueira, salso - nativa fonte: autora

15


MORFOLOGIA E MATERIALIDADE DAS EDIFICAÇÕES 1,00

1,00

1,00

rua de acesso paralela ao rio

rua da prainha - norte fonte: autora

no início da praia a rua faz a interface direta com o rio 0,9

7

0,9

7

1,99

1,0

0

rua da prainha - sul fonte: autora

terrenos maiores e casas com recuo frontal e lateral

1

!!

sem divisão clara entre a rua e as áreas abertas de lazer tipologia madeira com palafitas fonte: autora 0,97

todas as edificações tem frente para a rua, nenhuma com acesso direto ao rio

!! tipologia alvenaria com palafitas fonte: autora

construções térreas no alinhamento da via com frente para as duas vias

2 terrenos estreitos e construções com menos recuo lateral

!! tipologia alvenaria sem palafitas fonte: autora

área de praça e alargamento da via que termina com retorno

sem informação madeira sem palafitas alvenaria sem palafitas madeira com palafitas alvenaria com palafitas árvores tipologia madeira sem palafitas fonte: autora

16

0

25

50

100m

N


INFRAESTRUTURA itinerário da linha 5212 Paquetá / Mato Grande fonte: moovit app

1,00

1,00

1,00

todas as casas possuem abastecimento de água porém não há encanamento de esgoto na área

há apenas uma linha de ônibus que atende a praia de paquetá e a liga ao centro de canoas, com um percurso total de cerca de 40 min e 0,9 passa na região a cada 35min aprox. 7

0,9

7

centro paquetá

1,99

1,0

0

1

!!

!! trapiche público fonte: autora

0,97

apesar de apresentar mais trapiches ao longo da orla este é o único que está em condições de uso e é aberto ao público, também é usado como plataforma de saltos no rio pela população nos dias quentes

1

!!

as paradas de ônibus foram trocadas recentemente para o modelo padrão do muncípio

!!

2

parada de ônibus fonte: autora

!! 2!!

! !

trecho de calçada possivelmente realizado junto com a qualificação da praça que está do outro lado da via, totalmente disconexo ao resto da orla

lixeiras na orla fonte: autora alagamento na prainha fonte: diário de canoas

parada de ônibus trapiche público calçada linha de ônibus abastecimento de água

0

25

50

100m

N

17


USOS DA ORLA 1,00

1,00

1,00

pesca amadora fonte: autora estacionamento de barcos fonte: autora

0,97

0,97 1,99

1,00

pesca amadora com caniço e estacionamento de barcos pequenos, onde alguns pescadores arrumam seus materiais e limpam peixes

acampamento de algumas famílias com barracas

!!

saída de barcos, jetskis e caiaques, área mais movimentada da orla

0,97

área de caiaques e jetskis fonte: autora

área de churrasqueiras e banhistas que utilizam a estrutura do trapiche pracinha cancha de futebol área de churrasqueiras fonte: autora

!! área mais tranquila, de areia mais extensa e alguns banhistas

areia

praça e realização de eventos religiosos da cidade

pedras

área de banhistas fonte: autora

trapiche árvores banheiros químicos

área de contemplação com vista para porto alegre

quadra esportiva quiosque área de churrasqueiras área de barcos área de contemplação fonte: autora

18

0

25

50

100m

N

!!


USOS EDIFICAÇÕES 1,00

1,00

1,00 0,97 !

0,97

!

1,99

1,00 !

área predominantemente residencial com comércio informal de peixes ! !

!

pequenos comercios de lanches e bebidas

!

0,97

igreja

predominancia comercial ligada diretamente aos turistas da orla

!

! !

!

comércio informal de lanches e pequenas barracas para atender os visitantes

bar e lanchonete onde são realizados bailes na comunidade

comércio informal igreja comercial misto residencial galpão árvores

0

25

50

100m

N

19


PERFIL DA POPULAÇÃO

290 81

comunidade da Praia de Paquetá

criança adolescente

9 29

faixa etaria (em %)

fonte: defesa civil

Created by BirVa Mehta from the Noun Project

Created by priyanka from the Noun Project

mulheres

famílias

51 49

54 46

62

adultos

moradores

homens

gênero (em%)

outros

pescadores artesanais

ocupação (em%)

138 moradores são pescadores tradicionais e o poder público municipal reconhece a prainha como referência na pesca tradicional. demanda: através de conversas realizadas com os pescadores foi detectada a necessidade de uma área de criação de peixes, que possa garantir a renda das famílias Quanto ao associativismo, os ribeirinhos estão organizados junto a Associação de Moradores e Pescadores (AMP), fundada em fevereiro de 2001, vinculados à Colônia de Pescadores Z5 de Porto Alegre /RS e da União de Associação de Moradores de Canoas (UAMCA).

Além dos moradores, parte importante da população a ser considerada são os turistas que visitam a prainha nos dias de calor. Segundo dados divulgados pela prefeitura, cerca de 2 mil pessoas visitam a praia durante os finais de semana do verão. Durante as visitas de campo pode-se notar as origens dos visitantes da praia de paquetá, tanto de outros bairros de Canoas quanto de diversos municípios da RMPA. Além disso, a prainha é local tradicional da celebração do dia de Nossa Sra. dos Navegantes e Iemanjá em Canoas, recebendo até 4mil pessoas no evento.

banhistas na praia de paquetá fonte: autora moradores da prainha fonte: livro Pescando Memórias na praia do Paquetá, Juliana Pugliese Christmann

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celebração nossa sra. dos navegantes - iemanjá fonte: Secom/PMC


PROJETOS E PLANOS EXISTENTES PLANOS DE MANEJO PEDJ E APAEDJ O Sistema Nacional de Unidades de Conservação(SNUC) delimita essas áreas e as categoriza em dois grandes grupos: Proteção Integral e Uso Sustentável. As Unidades de Proteção Integral apresentam como objetivo básico a preservação da natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais. Os Parques Estaduais estão dentro desse grupo e objetivam preservar aqueles ecossistemas que possuem importantes características ecológicas e também cênicas. Dentro deles são permitidas atividades científicas, de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. Já as áreas de proteção ambiental integram as Unidades de Uso Sustentável, que objetivam o equilíbrio entre a conservação da natureza e o uso sustentável dos resursos, conciliando a presença humana na área. Segundo o ISA (Instituto Socioambiental), se caracteriza por ser “uma área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bemestar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais”.

No zoneamento da APAEDJ, a Praia de Paquetá é classificada como Zona 01, que compreende os núcleos de ocupação urbana regularizáveis. Em grande parte são edificações irregulares em zonas de risco, carentes de regularização fundiária e localizadas em área de APP. As novas construções devem respeitar os Planos Diretores Municipais e a legislação referentes às APPs e devem estar em consonância com a preservação ambiental, visando o menor impacto ao ambiente natural. A pavimentação das vias deve priorizar materiais permeáveis e deverão ser mantidos os acessos públicos à orla já existentes.

limites do parque estadual delta do jacúi limites da área de proteção ambiental delta do jacúi fonte: sema-rs

praia de paquetá

Image © 2019 DigitalGlobe Image © 2019 CNES / Airbus Image © 2019 DigitalGlobe Image © 2019 CNES / Airbus

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PLANO BACIA DO RIO DOS SINOS O plano da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos é um instrumento de planejamento para todos os 32 municípios que compõem a bacia. O Rio dos Sinos tem sido o destino final de uma série de rejeitos das cidades, sendosua principal fonte de poluição o lançamento de esgotos e rejeitos industriais com tratamento insuficiente ou sem tratamento. Apesar de não trazer diretrizes ou projetos específicos para a região da Praia de Paquetá, o documento traz informações importantes acerca do diagnóstico do rio. Em quase toda sua totalidade o Rio dos Sinos apresenta nivel 4 de poluição, que só permite o uso das águas para navegação e contemplação, muito diferente do que acontece na Praia de Paquetá. O plano traz uma projeção para daqui 25 anos na qual, se todas as propostas de despoluição do rio forem executadas, a região da foz do Sinos (onde se localiza a praia de paquetá) terá classificação nível 3, que permite a pesca e uso para consumo humano após tratamento, mas ainda não permite recreação e contato primário, atividades que são frequentes na Praia de Paquetá.

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praia de paquetá

mapa o rio que temos fonte: plano bacia hidrográfica do sinos

praia de paquetá mapa o rio que queremos fonte: plano bacia hidrográfica do sinos


PLANO HIDROVIÁRIO DO RS

praia de paquetá

O plano hidroviário do RS visa propor uma alternativa de Rotas e Atracadouros que irão compor a Rede de Transporte Hidroviário, com o objetivo de melhorar o serviço de transporte metropolitano de passageiros. O projeto prevê um terminal hidroviário de integração na Praia de Paquetá, ou seja, um local de final ou inicio de embarque e desembarque de mais de uma rota, permitindo a integração. Esse terminal aumentaria a acessibilidade da área, que é limitada através das rodovias, e possibilitaria uma grande quantidade de pessoas circulando pela região.

PLANO HIDROVIÁRIO METROPOLITANO DO RIO GRANDE DO

23


ONDICIONANTES LEGAIS plano municipal de abastecimento de água e esgotamento sanitário de canoas

CONDICIONANTES LEGAIS LEIS MUNICIPAIS O município de Canoas conta com uma única Estação de Tratamento de Esgotos que recebe todo o esgoto sanitário coletado na cidade, denominada ETE Mato Grande. A ETE está localizada no bairro Mato Grande, próximo ao arroio Araçá o qual deságua no arroio das Garças. O efluente após o tratamento é lançado no arroio das Garças, a montante dos pontos de captação de água para abastecimento da cidade. O processo de tratamento de esgoto adotado na ETE Mato Grande em Canoas é o de Lodos Ativados. Conforme informações da CORSAN está previsto a ampliação da ETE existente.

LEIS ESTADUAIS LEI 12.371/2005 cria a apa estadual delta do jacuí e o parque estadual delta do jacuí

A partir da vigência desta Lei, não será tolerada qualquer invasão das áreas das Unidades de Conservação, por pessoas que pretendam fazer parte das populações tradicionais residentes no local, competindo ao Poder Público a sua imediata remoção, sem qualquer direito a indenização ou reassentamento. Cria o Fundo de Preservação Ambiental - FPA -, para efeitos da auto-sustentabilidade da Área de Proteção Ambiental - APA Estadual do Delta do Jacuí e do Parque Estadual Delta do Jacuí.

LEIS FEDERAIS LEI 13.465/2017 regularização fundiária rural e urbana regularização fundiária urbana (Reurb)

A comunidade da Praia de Paquetá enquadra-se na categoria Regularização Fundiária de Interesse Social (Reurb – S) - aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados predominantemente por população de baixa renda, assim declarados em ato do Poder Executivo municipal. Embora possam ser definidas através de ZEIS, que, em regra, são definidas no Plano Diretor Urbano de cada município, as áreas objetos de Reurb–S podem ser definidas através de ato do poder público. Quanto à ocupação em áreas de proteção ambiental, a lei define que em Áreas de preservação permanente, áreas de unidade de conservação de uso sustentável ou de proteção de mananciais se torna obrigatória a elaboração de estudos técnicos, no âmbito da Reurb, que justifiquem as melhorias ambientais em relação à situação de ocupação informal anterior, inclusive por meio de compensações ambientais, quando for o caso. Na Reurb-S dos núcleos urbanos informais que ocupam Áreas de Preservação Permanente, a regularização fundiária será admitida por meio da aprovação do projeto de regularização fundiária, na forma da Lei nº 13.465/2017. O projeto de regularização fundiária de interesse social deverá incluir estudo técnico que demonstre a melhoria das condições ambientais em relação à situação anterior com adoção das medidas nele preconizadas.

24


Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais: I - universalização do acesso; V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais eregionais; VI - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator determinante;

LEI 11.445/2007 diretrizes nacionais para o saneamento básico

Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de: 100 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 100 a 200 metros de largura;

LEI 12.651/2012 Código Florestal Brasileiro

Em razão de sua função ambiental, as APP’s são de utilização muito restrita. Não são intocáveis, mas somente pode haver intervenção no caso de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental. Atividades de interesse social: • implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes tratados para projetos cujos recursos hídricos são partes integrantes e essenciais da atividade • a implantação de infraestrutura pública destinada a esportes, lazer e atividades educacionais e culturais ao ar livre • a regularização fundiária de assentamentos humanos ocupados predominantemente por população de baixa renda em áreas urbanas de ocupação antrópica consolidada, observadas as condições estabelecidas na Lei Federal nº 11.977, de 7 de julho de 2009 Atividades de baixo impacto ambiental: • implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo • construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro • construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de comunidades quilombolas e outras populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais, onde o abastecimento de água se dê pelo esforço próprio dos moradores • pesquisa científica relativa a recursos ambientais, respeitados outros requisitos previstos na legislação aplicável • plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas e outros produtos vegetais, desde que não implique supressão da vegetação existente nem prejudique a função ambiental da área 25


MAPA SÍNTESE

SETOR ORLA 1

Área de acesso à prainha, com poucas edificações e grande parte da mata nativa preservada. A rua faz a interface direta com o rio, tendo poucas áreas de lazer e contemplação na orla. A vegetação é rasteira e com algumas arvores arbustivas, possibilitando uma visual da paisagem pra quem chega na praia.

SETOR ORLA 2

Área de muitos barcos pequenos estacionados na água e locais de pesca amadora com caniço. A rua já se afasta da orla configurando pequenos espaços para os pescadores amadores. As casas localizadas nesse setor são de sua maioria de pescadores, que realizam o comércio informal do peixe ali mesmo.

SETOR ORLA 3

Área de lazer intenso, onde estão localizadas as mesas e churrasqueiras instaladas pela prefeitura sob uma massa vegetal densa. Há acúmulo de carros estacionados e pontos de esportes náuticos. Não apresenta área extensa de areia mas é onde se concentra a maior parte dos banhistas e também é onde se localiza o trapiche público. Conta com construções mistas e comerciais

SETOR ORLA 4

Área com pontos de comércio informal além de lancherias e restaurantes voltados aos turistas. Os banhistas ficam na extensa faixa de areia dessa área, que se assemelha mais a uma praia, além disso alguns barcos pequenos ficam estacionados.

SETOR ORLA 5

Área de contemplação da praia, apresenta vegetação rasteira e poucas árvores, o que possibilita uma plena visual que se extende até Porto Alegre. A interface da orla é com pedras e conta com a praça religiosa da prainha, formando um amplo espaço aberto

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SETOR

1,00

1,00

!

CASAS 1

comércio informal areia pedras

1,00

trapiche árvores comercial misto

! !

residencial galpão

0,9

!

7

área de churrasqueiras

!

0,9

área de barcos

7

!

!

0

1,99

! !

1,0

25

50

100m

Área da prainha que possui apenas uma rua, tendo todas as edificações com sua frente voltada à ela. Os lotes são amplos possibilitando recuosfrontal e lateral. As construções são em sua maioria residenciais, onde moram os pescadores, e algumas apresentam comércio informal de peixes N

0

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0,97

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SETOR

!

!

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CASAS 2

!

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!

comércio informal

!!

areia pedras

! !

trapiche

Área que apresenta uma quadra central na qual as edificações, em sua maioria mistas ou comerciais, têm frente para duas ruas. As construções que tem frente somente para a rua posterior são em sua maioria residenciais. Os lotes são mais estreitos e as casas apresentam pouco recuo lateral e frontal.

árvores !

comercial misto residencial galpão

!

área de churrasqueiras área de barcos 0

25

50

100m

N

27


DIRETRIZES GERAIS terminal hidroviário

conforme plano hidroviário do rs

estacionamento

visando eliminar a grande quantidade de veículos estacionados ao longo da orla do rio, será permitido apenas acesso de veículos de moradores na prainha

trapiche para pescadores

para desembarque do pescado e associado à uma área de apoio para limpeza e armazenamento dos peixes, atividade que atualmente é realizada nos próprios barcos e sem infraestrutura

jardins filtrantes

criação de um canal para passagem da água do rio dos sinos que possibilite seu o tratamento e despoluição através de jardins filtrantes e que viabilizará a instalação de uma piscina natural

atracadouro

para embarcações de esporte e recreio, de modo que não interfiram na atividade da pesca e possam ser realizadas com infraestrutura adequada

!!

tratamento de esgoto e piscicultura

tratamento do esgoto da comunidade através de filtros biologicos e vegetação associados à piscicultura, que foi uma demanda levantada pela comunidade

pontos de apoio

ao longo do calçadão da orla, com banheiros públicos e pequenos comércios, além de pontos de venda do peixe e restaurantes

!!

passeio e ciclovia

junto à orla, possibilitando uma circulação segura dos pedestres e ciclistas e criando um espaço agradável de passeio

!!

mirante

posicionado na área de maior visibilidade da orla, que permite a observação da paisagem até a cidade de porto alegre

piscina natural

posssibilitará o banho nas águas do rio dos sinos sem colocar em risco a saúdedos banhistas

28


PROGRAMA estação de tratamento de efluentes domésticos através de filtros biológicos e piscicultura sede para a associação de pescadores e moradores ciclovia trapiche para desembarque do pescado

para os moradores e pescadores

área de apoio para manutenção de materiais, limpeza e armazenamento do peixe quiosques, restaurantes e pontos de venda de peixe galpão de conserto de barcos, redes, varas, pranchas, caiaques terminal hidroviário centro de informações turísticas e história da praia de paquetá mirante

para os usuários

estacionamento passeio junto à orla banheiros públicos atracadouro para embarcações de esporte e recreio trapiche para pesca amadora estação de despoluição do rio dos sinos através de jardins filtrantes piscinas naturais públicas

VIABILIDADE possíveis fontes de recursos para o projeto

medidas compensatórias

EIV de novos empreendimentos na cidade

multas ambientais conversão de multas de empresas

fundos de meio ambiente

nacional (fnma) e estadual (fema-rs)

29


BIBLIOGRAFIA DISSERTAÇÕES

ANDRADE, Luciana Almeida de. Desenho urbano, satisfação e preferências na urbanização de orlas fluviais degradadas. Dissertação (Mestrado) Faculdade Arquitetura, Programa de pós-graduação em planejamento urbano e regional. Porto Alegre, 2015. CHRISTMANN, Juliana Pugliese. Pescando memórias na praia do Paquetá. Dissertação (mestrado em Memória Social e Bens Culturais) – Centro Universitário La Salle, Canoas, 2015. FACHINELLO, Alexsandra. Patrimônio Ambiental de Canoas: a natureza e a cidade. Cartilha (Mestrado Profissionalizante em Memória Social e Bens Culturais) Unilasalle. Canoas, 2012. LINCK, João Luís Maciel. Dinâmica espacial entre paisagem rural e urbana, no entorno da BR 448 - Rodovia do Parque - RMPA/Canoas-RS. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Porto Alegre. 2017. MARCOS, Manuel Eduardo de Miranda. Expansão urbana de Canoas: Uso e ocupação do solo no período de 1984-2014. Dissertação (Mestrado em Avaliação de Impactos Ambientais) Unilasalle. Canoas, 2016. PAULA, Cristiano Quaresma de. Gestão Compartilhada dos Territórios da Pesca Artesanal: Fórum Delta do Jacuí (RS). Dissertação (Mestrado).- Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Graduação em Geografia. Instituto de Geociências. Porto Alegre. 2013. RITTER, Paulo Roberto. Os Pescadores da Praia do Paquetá (Canoas/RS): Entre codiano e memória. Dissertação (mestrado em Memória Social e Bens Culturais) – Centro Universitário La Salle, Canoas, 2016. VIEGAS, Danielle Heberle. Entre o(s) passado(s) e o(s) futuro(s) da cidade : um estudo sobre a urbanização de Canoas/RS (1929-1959). Dissertação (Mestrado em História) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, PUCRS. Porto Alegre, 2011. WÜRDIG, John Fernando de Farias. As conexões entre meio ambiente, saneamento ambiental e recursos hídricos ao plano diretor: Uma análise dos Planos Diretores Municipais na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos/RS. Dissertação (Mestrado) Faculdade Arquitetura, Programa de pós-graduação em planejamento urbano e regional. Porto Alegre. 2016.

PLANOS

Plano de Manejo do Parque Estadual do Delta do Jacuí Projeto Ecoturismo Praia do Paquetá Plano de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos Plano Diretor Urbano e Ambiental de Canoas

DADOS

IBGE Defesa Civil Geocanoas Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá-AMPPP

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ARQUITETURA Curso:E ARQUITETURA URBANISMO E URBANISMO ação: ARQUITETURA Habilitação:E ARQUITETURA URBANISMO E URBANISMO lo: ARQUITETURA Currículo:E ARQUITETURA URBANISMO E URBANISMO

ÓRICO ESCOLAR HISTÓRICO ESCOLAR

HISTÓRICO ESCOLAR

s atividades Lista dedas ensino atividades de graduação de ensino cursadas de graduação pelo aluno cursadas na UFRGS pelo aluno na UFRGS

Ano Semestre

Ano Semestre

Atividade de Ensino Atividade de Ensino

Turma

Con-Turceitoma

ConSituação ceito

CréSituação ditos

Créditos

2018/2

PLANEJAMENTO 2018/2 EPLANEJAMENTO GESTÃO URBANA E GESTÃO URBANA

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 4

4

2018/2

LEGISLAÇÃO 2018/2 E EXERCÍCIO LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL E EXERCÍCIONA PROFISSIONAL ARQUITETURA NA ARQUITETURA

U

A

U

Aprovado A

Aprovado 2

2

2018/2

TÉCNICAS 2018/2 RETROSPECTIVAS TÉCNICAS RETROSPECTIVAS

B

A

B

Aprovado A

Aprovado 4

4

2018/2

URBANISMO 2018/2 IV URBANISMO IV

C

B

C

Aprovado B

Aprovado 7

7

2018/1

LEGISLAÇÃO 2018/1 E EXERCÍCIO LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL E EXERCÍCIONA PROFISSIONAL ARQUITETURA NA ARQUITETURA

U

D

U

Reprovado D

Reprovado 2

2

2018/1

CLIMATIZAÇÃO 2018/1 ARTIFICIAL CLIMATIZAÇÃO - ARQUITETURA ARTIFICIAL - ARQUITETURA

U

A

U

Aprovado A

Aprovado 2

2

2018/1

PROJETO 2018/1 ARQUITETÔNICO PROJETO ARQUITETÔNICO VII VII

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 10

10

2018/1

PLANO 2018/1DIRETOR PLANO - CONTEÚDO DIRETOR E TENDÊNCIAS - CONTEÚDO E TENDÊNCIAS

U

FF U

Reprovado FF

Reprovado 2

2

2017/2

PROJETO 2017/2 ARQUITETÔNICO PROJETO ARQUITETÔNICO VI VI

B

B

B

Aprovado B

Aprovado 10

10

2017/2

URBANISMO 2017/2 III URBANISMO III

B

B

B

Aprovado B

Aprovado 7

7

2017/2

PRÁTICAS 2017/2 EM OBRA PRÁTICAS EM OBRA

B1

A

B1

Aprovado A

Aprovado 4

4

2017/1

ESTRUTURA 2017/1 DE CONCRETO ESTRUTURAARMADO DE CONCRETO B ARMADO B

U

B

U

Aprovado B

Aprovado 4

4

2017/1

PROJETO 2017/1 ARQUITETÔNICO PROJETO ARQUITETÔNICO V V

A

B

A

Aprovado B

Aprovado 10

10

2017/1

ECONOMIA 2017/1 E GESTÃO ECONOMIA DA EDIFICAÇÃO E GESTÃO DA EDIFICAÇÃO

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 4

4

2016/2

MORFOLOGIA 2016/2 E INFRAESTRUTURA MORFOLOGIA E INFRAESTRUTURA URBANA URBANA

B

A

B

Aprovado A

Aprovado 4

4

2016/2

ESTRUTURA 2016/2 DE CONCRETO ESTRUTURAARMADO DE CONCRETO A ARMADO A

U

A

U

Aprovado A

Aprovado 4

4

2016/2

ACÚSTICA 2016/2 APLICADA ACÚSTICA APLICADA

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 2

2

2016/2

TÓPICOS 2016/2 ESPECIAIS TÓPICOS EM PROJETO ESPECIAIS ARQUITETÔNICO EM PROJETO ARQUITETÔNICO I-B I-B

U

A

U

Aprovado A

Aprovado 4

4

2016/1

ESTRUTURAS 2016/1 DEESTRUTURAS AÇO E DE MADEIRA DE AÇOAE DE MADEIRA A

U

B

U

Aprovado B

Aprovado 4

4

2016/1

TÉCNICAS 2016/1 DE EDIFICAÇÃO TÉCNICAS DE C EDIFICAÇÃO C

A

B

A

Aprovado B

Aprovado 4

4

2016/1

PROJETO 2016/1 ARQUITETÔNICO PROJETO ARQUITETÔNICO IV IV

D

B

D

Aprovado B

Aprovado 10

10

2016/1

TEORIA 2016/1 E ESTÉTICA TEORIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DAIIARQUITETURA II

A

B

A

Aprovado B

Aprovado 2

2

2016/1

URBANISMO 2016/1 II URBANISMO II

B

B

B

Aprovado B

Aprovado 7

7

2015/2

CIRCULAÇÃO 2015/2 E TRANSPORTES CIRCULAÇÃO EURBANOS TRANSPORTES URBANOS

U

B

U

Aprovado B

Aprovado 4

4

2015/2

ESTABILIDADE 2015/2 DAS ESTABILIDADE EDIFICAÇÕES DAS EDIFICAÇÕES

U

B

U

Aprovado B

Aprovado 4

4

2015/2

INSTALAÇÕES 2015/2 ELÉTRICAS INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS A PREDIAIS A

U

B

U

Aprovado B

Aprovado 4

4

2015/2

HABITABILIDADE 2015/2 HABITABILIDADE DAS EDIFICAÇÕES DAS EDIFICAÇÕES

B

A

B

Aprovado A

Aprovado 4

4

2015/2

URBANISMO 2015/2 I

A

B

A

Aprovado B

Aprovado 6

6

2015/2

PAISAGISMO 2015/2 E MEIO PAISAGISMO AMBIENTE E MEIO AMBIENTE

U

B

U

Aprovado B

Aprovado 2

2

2015/1

ANÁLISE 2015/1 DOS SISTEMAS ANÁLISE ESTRUTURAIS DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS

U

B

U

Aprovado B

Aprovado 4

4

2015/1

TÉCNICAS 2015/1 DE EDIFICAÇÃO TÉCNICAS DE B EDIFICAÇÃO B

U

B

U

Aprovado B

Aprovado 4

4

2015/1

PROJETO 2015/1 ARQUITETÔNICO PROJETO ARQUITETÔNICO III III

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 10

10

2015/1

TEORIAS 2015/1 SOBRE TEORIAS O ESPAÇO SOBRE URBANO O ESPAÇO URBANO

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 4

4

2014/2

EVOLUÇÃO 2014/2 URBANA EVOLUÇÃO URBANA

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 6

6

2014/2

RESISTÊNCIA 2014/2 DOS RESISTÊNCIA MATERIAIS DOS PARAMATERIAIS ARQUITETOS PARA ARQUITETOS

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 4

4

2014/2

TÉCNICAS 2014/2 DE EDIFICAÇÃO TÉCNICAS DE A EDIFICAÇÃO A

U

A

U

Aprovado A

Aprovado 4

4

2014/2

PROJETO 2014/2 ARQUITETÔNICO PROJETO ARQUITETÔNICO II II

D

A

D

Aprovado A

Aprovado 10

10

2014/2

DESENHO 2014/2 ARQUITETÔNICO DESENHO ARQUITETÔNICO III III

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 3

3

2014/2

INSTALAÇÕES 2014/2 HIDRÁULICAS INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS A PREDIAIS A

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 2

2

2014/2

INSTALAÇÕES 2014/2 HIDRÁULICAS INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS B PREDIAIS B

B

A

B

Aprovado A

Aprovado 2

2

2014/1

MECÂNICA 2014/1 PARA MECÂNICA ARQUITETOS PARA ARQUITETOS

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 4

4

2014/1

HISTÓRIA 2014/1 DA ARQUITETURA HISTÓRIA DAE ARQUITETURA DA ARTE III E DA ARTE III

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 2

2

2014/1

ARQUITETURA 2014/1 NO ARQUITETURA BRASIL NO BRASIL

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 4

4

2014/1

TEORIA 2014/1 E ESTÉTICA TEORIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DAI ARQUITETURA I

A

B

A

Aprovado B

Aprovado 2

2

2014/1

PROJETO 2014/1 ARQUITETÔNICO PROJETO ARQUITETÔNICO I I

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 10

10

2014/1

DESENHO 2014/1 ARQUITETÔNICO DESENHO ARQUITETÔNICO II II

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 3

3

2014/1

INFORMÁTICA 2014/1 APLICADA INFORMÁTICA À ARQUITETURA APLICADA ÀIIARQUITETURA II

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 3

3

2013/2

CÁLCULO 2013/2 E GEOMETRIA CÁLCULO ANALÍTICA E GEOMETRIA PARAANALÍTICA ARQUITETOS PARA ARQUITETOS

U

B

U

Aprovado B

Aprovado 6

6

2013/2

HISTÓRIA 2013/2 DA ARQUITETURA HISTÓRIA DAE ARQUITETURA DA ARTE II E DA ARTE II

B

A

B

Aprovado A

Aprovado 2

2

2013/2

LINGUAGENS 2013/2 GRÁFICAS LINGUAGENS II GRÁFICAS II

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 3

3

2013/2

DESENHO 2013/2 ARQUITETÔNICO DESENHO ARQUITETÔNICO I I

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 3

3

2013/2

INFORMÁTICA 2013/2 APLICADA INFORMÁTICA À ARQUITETURA APLICADA ÀI ARQUITETURA I

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 3

3

2013/2

INTRODUÇÃO 2013/2 AOINTRODUÇÃO PROJETO ARQUITETÔNICO AO PROJETO ARQUITETÔNICO II II

C

A

C

Aprovado A

Aprovado 9

9

2013/2

PRÁTICAS 2013/2 SOCIAIS PRÁTICAS NA ARQUITETURA SOCIAIS NAE ARQUITETURA NO URBANISMO E NO URBANISMO

B

A

B

Aprovado A

Aprovado 2

2

2013/1

HISTÓRIA 2013/1 DA ARQUITETURA HISTÓRIA DAE ARQUITETURA DA ARTE I E DA ARTE I

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 2

2

2013/1

LINGUAGENS 2013/1 GRÁFICAS LINGUAGENS I GRÁFICAS I

A

B

A

Aprovado B

Aprovado 3

3

2013/1

GEOMETRIA 2013/1 DESCRITIVA GEOMETRIA APLICADA DESCRITIVA À ARQUITETURA APLICADA À ARQUITETURA

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 4

4

2013/1

MAQUETES 2013/1

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 3

3

2013/1

TÉCNICAS 2013/1 DE REPRESENTAÇÃO TÉCNICAS DE REPRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICAARQUITETÔNICA

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 3

3

2013/1

INTRODUÇÃO 2013/1 AOINTRODUÇÃO PROJETO ARQUITETÔNICO AO PROJETO ARQUITETÔNICO I I

A

A

A

Aprovado A

Aprovado 9

9

URBANISMO I

MAQUETES

w1.ufrgs.br/intranet/portal/public/index.php?cods=1,1,2,3 https://www1.ufrgs.br/intranet/portal/public/index.php?cods=1,1,2,3

31 1/2


PORTFÓLIO P1 - CENTRO COMUNITÁRIO BELA VISTA Docente: Edson da Cunha Mahfuz 2014.1

P2 - REQUALIFICAÇÃO ESTAÇÃO NITERÓI Docente: Fernando Fuão Grupo: Guilherme Hartmann e Luiza Marcon 2014.2

P3 - CASA+TRABALHO NA CIDADE BAIXA Docentes: Claudia Cabral e Maria Luiza Sanvitto Dupla: Luísa Pohren 2015.1

P4 - BAR E HOSTEL Docente: Leandro Manenti 2016.1

32


P5 - MERCADO PÚBLICO DO 4O DISTRITO Docentes: Luis Carlos Macchi Silva, Cláudio Fischer e Sérgio Moacir Marques 2017.1

P6 - NOVO CENTRO ADMINISTRATIVO PMPA Docentes: Glênio Vianna Bohrer e Cláudio Calovi Pereira Dupla: Luiza Marcon 2017.2

12/55

P7 - CASA AERO Docente: Carlos Fernando Silva Bahima Grupo: Luísa Pohren e Monique Carrazzoni 2018.1

TÉC. RETROSPECTIVAS SALÃO VIER Docente: Rômulo Plentz Giralt Grupo: Betina Gorniski e Luiza Marcon Blabla

33


U1 - LARGO ZUMBI DOS PALMARES Docente: Lívia Piccinini Grupo: Luísa Pohren, Monique Carrazzoni, Luiza Marcon 2015.2

U2 - LOTEAMENTO PASSO DAS PEDRAS Docentes: Clarice Maraschin, Alice Rauber e Julio Celso Vargas Grupo: Luiza Marcon e Guilherme Hartmann 2016.1

U3 - PLANO DE AÇÕES NA BARRA DO RIBEIRO Docente:s João Farias Rovati, Leandro Andrade e Eugênia Aumond Kuhn Grupo: Luísa Pohren e Luiza Marcon 2017.2

U4 - REVITALIZAÇÃO ENTORNO DA RODOVIÁRIA det. 2

Docentes: Geisa Zanini Rorato e Gilberto Flores Cabral Grupo: Luiza Marcon e Paula Barcellos de t. 1

2018.2

R

34

ESCOLA MENINO JESUS


35


trabalho de conclusĂŁo de curso etapa 1 - pesquisa faculdade de arquitetura - ufrgs - 2019.1

Mariana Froner Branco Prof. Dr. Eugenia Aumond Kuhn Prof. Dr. Geisa Zanini Rorato


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