revitalização CENTRO DE LAZER DO TRABALHADOR LUIZ PICCOLO
MARILIA DA SILVA RIBEIRÃO PRETO
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA Trabalho Final de Curso apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para cumprimento das exigências parciais para a obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação da professora Vera Lucia Blat Migliorini. Novembro 2016
MARÍLIA DA SILVA
AGRADECIMENTOS Agradeço imensamente a minha família pelo incentivo aos estudos, a todo apoio na realização deste sonho e por me acompanharem no decorrer de minha vida. Tambem agradeço aos professores do curso que tiveram extrema importância e a patir de suas didáticas me ensinaram conhecimentos de Arquitetura e Urbanismo que serão levados comigo. Agradeço a todos os colegas de sala mas em especial Lorena Almeida e Priscila Francisco por estarem comigo desde o começo enfrentando horas de estresse e horas de conquistas. Exclusivamente a querida orientadora Vera Lucia Blat Migliorini que me acolheu e compartilhou seus conhecimentos e sua criatividade.
SUMÁRIO
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27
51
67
74
RESUMO
1.
A CIDADE E A LINHA FÉRREA 1.1 Localização e Histórico 1.2 O surgimento da Estação Ferroviária
2.
APRESENTAÇÃO DA ÁREA
2.1 Centro de Lazer do Trabalhado Luiz Piccolo 2.2 Conceito de Deterioração 2.3 Apresentção do sítio 2.4 Análise das problemáticas e potencialidades
3.
ANÁLISE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO Análise Equipamentos de Cultura e Lazer 3.2 Análise Hierarquia Viária Funcional Análise Mobilidade | Acessos a área de intervenção 3.4 Análise Uso de Solo 3.5 Análise Figura a fundo 3.1
3.3
4. REFERÊNCIAS PROJETUAIS 41 Intervenção em área Deteriorada - Praça Victor Civitá 4.2 Intervenção Urbanistica e Sustentável - High Line Park 4.3 Referências Mobiliário
5.
O PROJETO
5.1 Programa | Conceito | Partido | Diretrizes 5.2 Estudo Preliminar
PROJETO FINAL
RESUMO O Centro de Lazer do Trabalhador Luiz Piccolo localiza-se em Santa Cruz das Plameiras interior de SP, municício de 140 anos formado inicialmente por fazendeiros com o objetivo de cultuvar café em terra roxa. Em 1892, foi inalgurada a Estação Ferroviária de Palmeiras, como linha provisória do ramal Santa Veridiana, principal eixo de exportação da região. Com a decadência e posterior erradiação da cultura de café, reduzio muito o movimento da ferrovia, juntamente com a população da cidade, e em 1976 a linha foi desativada e a estação fechada. O edifício da estação foi conservado e a área acabou recebendo a implantação de diversos órgãos administrativos da cidade, que ocupam hoje outras oito edificações de estética arquitetônica e usos distintos. A incompatibilização desses diferentes usos e também a falta de infra-estrutura adequada, foram fatores que levaram ao descaso e abandono dessa área. Atualmente poucos são os usuários dos serviços ali oferecidos, e apesar de sediar ocasionalmente alguns eventos que atraem boa parte da população, a maioria das pessoas que passam por ali, são os moradores do bairro vizinho que atravessam diáriamenre para acessar o setor central da cidade. Por outro lado, do ponto de vista espacial e vocacional a área apresenta grande potencial para ser um local de permanência e não apenas passagem, por isso foi escolhida como objeto deste Trabalho Final de Curso (TFC), que trata da revitalização deste espaço urbano.
1 A CIDADE E A LINHA FÉRREA
LOCALIZAÇÃO
350 Km DE SÃO PAULO
TERRITÓRIO DE 295,337 KM²
29.932 HABITANTES
CENTRO
15 1.1 L O C A L I Z A Ç Ã O O município de Santa Cruz das Palmeiras com 140 anos, está localizado no interior de São Paulo, na região noroeste com área de 295,337 km². Segundo o senso do IBGE, possui 29.932 habitantes e tem como principal atividade econômica a agricultura, onde predominam a cana-de-açúcar, laranja e o café. Fica situada na Bacia do Mogi Guaçu, a 30km da Rodovia Anhanguera, de clima subtropical com topografia plana, suaves ondulações e amplos vales pluviais. Solo tipo lato solo roxo.
DISTÂNCIA ENTRE OS MUNICÍPIOS TAMBAÚ________________________12 Km CASA BRANCA__________________20 Km
ÁREA DE INTERVENÇÃO
PORTO FERREIRA_______________25 Km RIBEIRÃO PRETO________________98 Km SÃO PAULO (CAPITAL)________350 Km
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Fonte: Gazetta Palmeirense Imagem 01
Fonte: Gazetta Palmeirense Imagem 02
Fonte: Gazetta Palmeirense Imagem 03
Fonte: Foto Massuco Imagem 03
17 HISTÓRICO A ocupação do local ocorreu por volta de 1850, na região do Córrego das Palmeiras, que era utilizado para descanso de tropeiros e burros de cargas que passavam pelos municípios vizinhos. O fazendeiro Manoel Valério do Sacramento, junto com outros cristãos, sentiram a necessidade de uma pequena capela dedicada a Santa Cruz, e o patrimônio foi instituído em 1876. Mais tarde passou a ser denominada Santa Cruz das Palmeiras em virtude das palmeiras abundantes na região. Com a doação de terras pela Condessa Maria Eugênia Monteiro de Barros, foi possível um rápido povoamento da região que se desenvolveu em torno da capela, e quatro anos depois esse povoado foi elevado à categoria de Município. O principal fator para o seu rápido crescimento foi a característica do solo, formado por terra roxa, onde se desenvolveram as grandes fazendas e os cafezais, destacando Santa Cruz das Palmeiras como um dos maiores produtores do Oeste Paulista. A cidade começou a se organizar como a maioria dos municípios, uma área central, capela de Santa Cruz como ponto estruturador, e os demais bairros vão surgindo próximos a ele, como mostra o mapa 01 - evolução da mancha urbana. Próximo ao centro temos a presença do Córrego do Pessegueiro, formador do fundo de vale existente, um elemento que “bloqueou o crescimento” dessa região por um certo tempo. Isso veio a causar o que chamamos de “segregação espacial”.
18 EVOLUÇÃO DA MANCHA URBANA ÁREA DE INTERVENÇÃO
LEGENDA 1890 Década de 60
N
Década de 70 MAPA 01
Década de 80 Década de 90 2000 á 2014
19 Desde o início, o centro das cidades é alvo das classes mais altas, devido a concentração de equipamentos e à valorização das terras. Em Santa Cruz das Palmeiras não foi diferente, e mais tarde a cidade começou a expandir-se para a zona Leste, onde foi construída a maioria dos Conjuntos Habitacionais da cidade. Villaça (2001) argumenta que uma das características mais marcantes das metrópoles brasileiras é a segregação espacial das classes sociais em áreas distintas da cidade. Basta uma volta pela cidade – e nem precisa ser uma metrópole – para constatar a diferenciação entre os bairros, tanto no que diz respeito ao perfil da população, quanto às características urbanísticas, de infraestrutura, de conservação dos espaços e equipamentos públicos, entre outros. O padrão mais conhecido de segregação é o centro x periferia. Esse padrão, entretanto, não é o mais comum nas cidades brasileiras. Em Santa Cruz das Palmeiras, o padrão existente é o de ocupação das camadas de mais alta renda em setores específicos da cidade, segundo uma lógica radial, isto é, partindo do centro principal para zona Oeste os bairros mais tradicionais da cidade e na zona Sul e Leste, logo após o fundo de vale, os bairros considerados menos qualificados. Além do fundo de vale, logo que a cidade começa a se desenvolver, surge uma outra estrutura capaz de forçar ainda mais a segregação, que é a chegada da ferrovia junto com a construção da Estação Ferroviária de Santa Cruz das Palmeiras. Este fato foi de grande importância para a cidade, pois constituiu o meio de locomoção da produção de café das grandes fazendas em direção ao porto de Santos, de onde era exportado.
Além disso, veio a ser o meio de locomoção e comunicação entre pessoas do município e região. Por outro lado, a linha férrea tornou-se realmente uma barreira, separando, no lado Central, as famílias com maior poder aquisitivo, e deixando, do outro lado, as famílias mais pobres. A figura 05 representa um esquema que evidencia a presença do fundo de vale e como ele está posicionado em relação à área da Antiga Estação, portanto como colocamos anteriormente, ele “delimita” uma separação entre a região central e a área residencial com predominância de conjuntos habitacionais. Através desta figura também é possível analisar as vistas que esse fenômeno trouxe a este trecho da cidade. A primeira imagem mostra o olhar que temos do centro da cidade para essa outra metade que está logo após o córrego do Pessegueiro. Na segunda imagem observamos uma vista mediana, próxima ao córrego, onde temos a mesma “sensação” quando olhamos para os dois lados, pois seria a parte mais baixa. Já a imagem número quatro ilustra a vista da entrada do Centro de Lazer, objeto de intervenção deste Trabalho Final de Graduação, sendo que, o trecho entre o seu portão principal até as proximidades do edifício da antiga estação, continua apresentando um desnível de cerca de 5 metros.
20 RELAÇÃO COM O CENTRO
CENTRO
Fonte: Google Mapas Imagem 04
Fonte: Arquivo pessoal Imagem 05
21 1
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 06
2
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 07
3
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 08
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Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 09
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 10
23 1.2 O SURGIMENTO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA Com a grande demanda de produtos a seremexportados,em1892foiinaugurada a Estação Ferroviária de Palmeiras, como ponta de linha provisória do ramal de Santa Veridiana, que era um trecho de Baldeação e transporte de cargas. Em 1911, a estação era um ponto com grande fluxo devido à intensidade econômica e que em 1913, com a construção de oito quilômetros à frente da linha de baldeação, possibilitou a ligação com o tronco da Mogiana, aumentando ainda mais o seu movimento. Entretanto, devido à quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929, e a sucessiva crise cafeeira, ocorreu uma retração econômica e consequentemente o êxodo de boa parte de sua população. Somente mais tarde, com a instalação das Usinas açucareiras em Pirassununga, município vizinho, que passou-se a incentivar as atividades de cultivo de cana-de-açúcar, bem como de outras atividades como plantação de algodão e laranja. A crise do café também levou à decadência do movimento da ferrovia, que passou a ser uma linha usada só para baldeação, e finalmente, em 1976, a linha foi desativada e a estação fechada. O edifício foi conservado e a área acabou recebendo a implantação de diversos órgãos administrativos da cidade, que ocupam hoje outras oito edificações de estética arquitetônica e usos distintos. Infelizmente, em Santa Cruz das Palmeiras, como na maioria das cidades brasileira, pouca importância foi dada à preservação de edifícios históricos,
até porque do século passado pra cá surgiam inovações dia após dia e essa sede de querer sempre algo mais novo e moderno inibia o pensamento levando as administrações municipais a considerar que o que era velho não teria mais utilidade ou não era interessante. Quando ouvíamos falar em patrimônio, ele relacionava-se a certos tipos de edifícios ou estruturas dignos de estudo e preservação, tais como teatros, pontes romanas e castelos. Entretanto, este conceito veio se democratizando, e a noção de patrimônio se alargou incluindo hoje estruturas que são usadas no cotidiano e também equipamentos coletivos. Hoje em dia, os estudos de preservação desses edifícios antigos vem crescendo e apresentando um interesse cada vez maior. Segundo MENDES JÚNIOR (2000), hoje o patrimônio engloba, de forma marcante, não só os edifícios monumentais, mas também os edifícios que isoladamente ou, ainda mais, em conjunto, ajudam a entender e a representar as formas como ao longo do tempo o homem se organizou, viveu e trabalhou. Portanto, o patrimônio arquitetônico contribui para uma parte importante na históriadecadalocal,alémdeserportador de informação para a compreensão de nossas raízes e identidade. A retomada, na conjuntura atual, de uma compreensão total do patrimônio é bastante oportuna. Associando a noção de ambiente à de patrimônio urbano, ela induz à reflexão e à prática patrimonial, ao se abrirem para os
valores pelos quais os habitantes das cidades reconhecem nelas, mais do que um simples pano de fundo, um cenário morto em relação ao qual suas vidas seriam indiferentes. Esta ótica permite trabalhar com os sentidos de lugar associados às estruturas materiais preservadas (naturais ou edificadas), que emergem dos projetos socialmente compartilhados e dos conflitos que nutrem o constante refazer das identidades (ARANTES, 2000a).
O edifício da Antiga Estação tem um papel importante na história de Santa Cruz das Palmeiras e também da formação da cidade, por ter ajudado a impulsionar a economia e ser a cidade que é hoje. E apesar de não cumprir com a sua função primitiva, o edifício, apresenta grande potencial para ser reaproveitado e reutilizado, servindo para outro tipo de ocupação, pois um patrimônio serve também para desenvolver uma maior e melhor cultura pública e deve ser valorizado.
2 APRESENTAÇÃO DA ÁREA
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27 2.1 CENTRO DE LAZER DO TRABALHADOR LUIZ PICCOLO O Centro de Lazer foi criado em 03 de Maio de 1981, mas somente em 1995, 14 anos depois, com a Lei Nº 1.195/1995, passou a ser chamado de Centro de Lazer do Trabalhador Luiz Piccolo. Trata-se de uma área pública com cerca de 1.250 m², onde se concentram nove edifícios o teatro de tábuas, antiga estação, três edifícios da mesma época - o antigo galpão, guara municipal, casa abrigo; quadra, salão terceira idade, sanitários e previdência social. O edifício da antiga Estação Ferroviária foi declarado como de interesse histórico em 1999, pela Lei nº 1.170/1999. Ela prevê que o Poder Executivo deverá restaurar e recuperar as linhas arquitetônicas originais, internas e externas, que devem ser permanentemente conservadas.O edifício encontra-se hoje em estado deplorável, pois não ocorreu o cumprimento desse artigo, sendo possível ver rachaduras, pintura descascando, vidros quebrados e paredes pichadas.
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 12
Portanto, para a recuperação desse patrimônio e também valorização do entorno, a área deve ser revitalizada de forma a ser melhor utilizada e constituir uma opção de entretenimento para uma população tão carente de espaços públicos, como a de Santa Cruz da Palmeiras. Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 13
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 11
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 14
28 2.2 C O N C E I T O D E T E R I O R A Ç Ã O Quando falamos de deterioração, muitas vezes, confundimos suas causas e seus efeitos isto acontece devido à sua origem que pode ser interna á área ou externa, dependendo do processo de produção ocorrido. (VILLANÇA, s.d; VARGAS 1992) As origens internassãocausadaspelo congestionamento de atividades que leva ao congestionamento do transito, poluição do ar, poluição visual, aumento de preço do solo, escassez de áreas, intervenções inadequadas entre outros. Com o passar do tempo acaba ocorrendo “anacronismo e inércia” das edificações e da infraestrutura e também problemas com a estrutura fundiária. As externas destacam-se pela concorrência de outras áreas da cidade em decorrência da expansão urbana, especulação imobiliária, diferença de qualidade de vida urbana, avanços tecnológicos que exige uma diferença das edificações contrastando com os centros antigos e também o êxodo de atividades, que mesmo sendo mais efeito do que uma causa, acaba entrando no conceito de deterioração. As características que definem esse processo são: Desocupação/ abandono de edificações, pelo uso residencial, instituições públicas, comércio e serviços; Apropriação
indevida dos espaços públicos; Ocupação inadequada das edificações. Heliana Vargas, após apresentar o conceito de deterioração, discute a seguinte questão: Por quê intervir nesta alteração do fluxo? Em que esta situação incomoda e o porquê? Qual o objetivo da intervenção? Quando pensamos em intervenção e nos seus objetivos as respostas são mais rápidas e fáceis de argumentar, e as propostas podem ser diversas como: Reforço da referência, identidade e diversidade do local, otimização da infraestrutura, valorização imobiliária, adequação aos padrões atuais socioeconômicos e tecnológicos, valorização da gestão urbana, dinamização da economia urbana através do turismo, cultura e lazer entre outros.
relações sociais, sendo uma fase de renovação urbana. Outra fase foi de preservação urbana, através dos ideais preservacionistas que eram contra o consumo. E atualmente que á um grande esforço em “melhorar” a imagem da cidade, sendo vista como um produto de consumo onde a arquitetura tem sido um grande aliado (fase da reinvenção urbana).
As estratégias de intervenção não foram sempre as mesmas, elas foram mudando decorrente de cada período da história.
As estratégias mais usadas para intervenção urbana de 1980 até os dias de hoje são: Planejamento de mercado e estratégias de city marketing. Projetos Urbanísticos de grande monta e escala. Consumo da cultura através do turismo. A busca pelo novo, pelo diferente, pelo único. Intervenções para além dos centos principais; áreas portuárias, orlas da praia. Melhoria do ambiente construído. Conscientização, informação e comunicação. Valorização da imagem. Melhoria na sinalização, acessibilidade e segurança. Incentivo ao uso residencial. Monitoramento da propriedade fundiária.
No movimento moderno, por exemplo,osespaçoseramprojetados era a resposta das mudanças das
Portanto o que podemos concluir é que os instrumentos mudam de acordo com o contexto em que
Mas qual a importância de se recuperar tal área e a quem ela se destina? A clareza dos objetivos é de extrema importância pois ela guiará o caminho para chegar à proposta final com total sucesso.
29
vivemos. Ou seja sempre haverá novos temas, novas demandas, novas tecnologias, novas relações territoriais (pedindo métodos diferentes), novas ideias e novas teorias. A situação vai se tornando cada vez mis complexa e exige uma maior compreensão do espaço urbano, em decorrência das várias transformações econômicas, sociais e culturais. Quando ouvimos falar de revitalização, somos imediatamente remetidos a uma ideia de restauro de Patrimônio Histórico, mas revitalização é um termo muito mais abrangente, trata de um conjunto de ações a fim de permitir a um determinado espaço nova eficiência, novo sentido em seu uso, visando uma melhoria do espaço e do seu entorno (MARQUES B. 2014). Desde as suas origens, o homem tem modelado o espaço, transformando o meio natural em outro ordenado, de acordo com as suas conveniências. Como uma das maiores criações do ser humano, a cidade causa relevantes alterações nas paisagens, impondo significativas pressões sobre o ambiente (DIAS, 1997). Atualmente, mais que um espaço povoado, o núcleo urbano agrega múltiplas inter-relações, com
variados níveis de ordenamento social e cultural (HARDT. L. P. A. 2000). Assim, a cidade pode ser considerada, por um lado, como fenômeno social, econômico e institucional e, por outro, como processo físico-territorial de conformação do ambiente construído (HARDT. L. P. A. 2000). A degradação não é incomum, atinge cidades de médio e grande porte, suas áreas passam a serem substituídas por outras, que ofereçam opções atrativas para consumo e investimento. A arquitetura e o urbanismo têm produzido bastante sobre intervençõesurbanas,queobjetivam a revitalização e a requalificação de áreas urbanas, dando às cidades um aumento no seu grau de competitividade e valorização. Arantes afirma que tais iniciativas, sejam elas de grandes investimentos em equipamentos ou culturais de preservação e restauro de algo, é alcançado pelo status do patrimônio, constituindo, pois uma dimensão associada à primeira, na condição de isca ou imagem publicitária. A medida que a cultura passa a ser o principal negócio das cidades, fica mais evidente para os envolvidos que a cultura passa a ser o principal negócio das cidades. Sendo ou não considerado como um modelo de intervenção, o
planejamento culturalizado, ou urbanismo culturalizado, através da regeneração cultural vem se difundindo por grande número de cidades, apresentando diferentes resultados e avaliações. Como dizia Chaves e Bezerra o processo de requalificação traz benefícios onde quer que seja implantada, quer reavivando áreas, prédios, ou oferecendo possibilidade de crescimento.
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 15
31 2.3 A P R E S E N T A Ç Ã O D O S Í T I O
São 10 edifícios implantados, um em cada período, com características arquitetônicas diferentes e usos distintos. É uma área de aproximadamente 55.000 m² e segundo o Plano Diretor Estratégico da cidade de 2006 encontra-se na zona mista 2 o que significa que nesta área o território é destinado a implantação de residências, comércio, serviço e industrias até no mesmo lote. O centro de Lazer do Trabalhado Luiz Piccolo apresenta hoje esta configuração (mapa 02).
LEGENDA 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Teatro de tábuas Galpão antigo Sede da escola de samba Antiga estação ferroviária Salão terceira idade Área para rodeios Pista de Skate Sanitários Quadra de esportes Edifício vazio Casa abrigo Previdência social
MAPA 02
32
01 T E A T R O D E T Á B U A S
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 16
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 17
Construído em 2002 e 2003, o teatro tem convênio com a entidade NETT- Núcleo Experimental Teatro de Tábuas de São João da Boa Vista. Edifício com dois pavimentos de estrutura metálica com área de 609,00 m², contém auditório com 250 lugares, bilheteria, escritório, salas para oficinas, cozinha e sanitários. Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 18
33 02 G A L P ÃO A N T I G O
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 19
O galpão é do mesmo período da Antiga Estação, e era utilizado como área de estocagem dos produtos, no caso o café, que eram transportados e trazidos de outras regiões. Hoje em dia é utilizado para aulas de música e escola de conserto.
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 20
34 03 S E D E E S C O L A D E S A M B A
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 21
Esse outro edifício também faz parte do galpão (mesmo período da Antiga Estação), mas essa área é utilizada pela Unidos de Santa Cruz, que é a escola de samba da cidade.
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 22
35 04 A N T I G A E S T A Ç Ã O
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 23
Esseéoprédiodaantigaestação ferroviária que hoje funciona o Centro Cultural “Eduardo Prado” que segundo o Art. 2º da Lei nº 1.437/2000 deveria abrigar atividade voltadas a cultura, como; oficinas de teatro, artes plásticas, dança, canto e coral, música, biblioteca, museu histórico e etc.
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 24
36 05 S A L Ã O T E R C E I R A I D A D E
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 25
Este salão foi construído em 2004, e foi destinado ao grupo da Terceira Idade. É um salão com cerca de 200 m², possui dois sanitários (feminino/ masculino) uma sala de depósito, uma cozinha com uma área externa que serve como lavanderia, e o Salão com um palco que ficam na entrada do edifício. O Salão não é utilizado só com atividades e eventos da terceira idade, eles também alugam para outras entidades. Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 26
37 06 Á R E A D E R O D E I O
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 27
Esta área não edificada é destinada ao Rodeio que acontece durante a FESPAL Festa Palmeirense que acontece no aniversário da cidade. É uma região bem seca com pouca vegetação mas com uma bela vista para a cidade.
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 28
38 07 P I S T A D E S K A T E
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 29
A pista de Skate apesar de estar em uma área mais isolada ela é utilizada diariamente pelos skatistas e também para campeonatos. É a única pista de skate da cidade e encontra-se em maus estados podendo causar acidentes.
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 30
39 08 S A N I T Á R I O S
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 31
Essa área de Sanitários foi construída na mesma época do Salão da Terceira idade. Sua construção é para atender a populaçãoquandoaconteceoseventos.
40 09 Q U A D R A
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 32
Este edifício também e do período do café mas pertence hoje a Abengoa Bioenergia Brasil, e é emprestada pra a prefeitura para realização de atividades do projeto Escola Viva, com aulas de Karatê, Futsal, Handebol, Voleibol e Basquete.
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 33
41 10 E D I F Í C I O V A Z I O
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 34
A pouco mais de um ano esse edifício, que também pertence ao período do café, era ocupado pela guarda municipal da cidade e atualmente encontrasse sem uso.
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 35
42 11 C A S A A B R I G O
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 36
A casa abrigo (casa que abriga crianças órfãs) ocupa esse edifício antigo que foi reformado para poder abrigar com conforto as crianças, mas mesmo reformado não é uma estrutura adequada para o tipo de ocupação que ela oferece. Um recente loteamento construído na cidade doou uma parcela de terra para o município, e está sendo construída a nova Casa Protetora de Olinda Zanata e quando a obra estiver concluída as crianças serão transferidas para lá.
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 37
43 12 P R E V I D Ê N C I A S O C I A L
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 38
A Previdência Social é o edifícios mais recente, foi inaugurada em 27/09/2011 e tem o seu acesso pela Avenida Geraldo Zampar. O edifício é totalmente murado e não tem relação e conexão nenhuma com o centro de lazer.
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 39
44 ACESSOS EXISTENTES A área encontra-se hoje cercada em algumas partes por alambrados de concreto com tela galvanizadas. Os acessos 1, 2, 3 e 4 (indicados no mapa 03) são abertos sem esse tipo de fechamento possibilitando a livre circulação da população em qualquer hora do dia. Os acessos 1 e 4 são utilizados frequentemente como atalho pelos moradores do bairro ao lado para chegar ao centro.
MAPA 03
45
1 Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 40
2 Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 41
3 Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 42
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Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 43
5 Fonte: Google Mapas Imagem 44
6
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 45
46 2.4 ANÁLISE DAS PROBLEMÁTICAS E POTENCIALIDADES O Centro de Lazer do Trabalhador Luiz Piccolo apresenta, portanto, problemáticas que influenciam diretamente e indiretamente o seu descaso e abandono.
MAQUETE DE ESTUDO - IMPLANTAÇÃO ATUAL
PONTOS NEGATIVOS A principal é a falta de conexão nas atividades dos edifícios existentes, que foram surgindo aleatoriamente sem planejamento, causando esse confronto de usos que não atraem a população. A infraestrutura também não atente corretamente à área do centro de lazer, a pavimentação parcial em asfalto não permite uma circulação através de caminhos sombreados e mesmo sendo um espaço aberto, há falta de iluminação, gerando medo e insegurança dos moradores em utilizar o espaço a noite. A área permeável e bem extensa mas não é de qualidade, pois trata-se de um solo sem vegetação e com algumas árvores pontuais, permitindo poucas áreas de sombra e descanso. PONTOS POSITIVOS Apesar da área de intervenção apresentar vários pontos negativos, ela possui um enorme potencial para constituir um espaço de cultura e lazer frequentado pelos moradores. Apresenta uma ótima localização, sendo acessível por todo o município, e fica próxima aos conjuntos habitacionais tão carentes de um equipamento deste porte.A topografia é regular permitindo uma circulação confortável para o pedestre . Outro grande potencial é a existência de um elemento do patrimônio histórico tão importante para a cidade, que é a antiga estação ferroviária. Apesar do descaso o poder público com relação ao edifício, ele representa a formação da cidade e contribui para a preservação da memória do local.
MAQUETE DE ESTUDO - IMPLANTAÇÃO ATUAL
47 MAPA ILUSTRATIVO
ÁREA RESIDENCIAL EDIFÍCIOS HISTÓRICOS “ATALHO” USADO PELA POPULAÇÃO
N
PROJEÇÃO DO ANTIGO TRILHO DO TREM
ÁREA SEM PAVIMENTAÇÃO TEATRO DE TÁBUAS
CENTRO
FÁCIL ACESSO
VEGETAÇÃO PONTUAL
3 ANÁLISE
DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
50 3.1 M A P A E Q U I P A M E N T O S C U L T U R A E Santa Cruz das Palmeiras é uma cidade pobre em equipamentos de cultura e lazer, isso ocorre por ser uma cidade pequena e pela falta de interesse e verba da administração pública. Um programa foi criado pela Lei Municipal Nº 1.897/2009, com o objetivo de propor atividades educativas no âmbito esportivo e cultural para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos que estejam matriculados em escola e com frequência regular. O projeto trouxe uma melhor qualidade de vida para os usuários, através da prática de atividades que antes não tinham condições de praticar. O projeto, além de ensinar a pratica de esportes e atividades de dança, também proporciona eventos como competições, visando a interação entre os alunos e outros participantes, e também festivais onde eles possam se apresentar. Esse projeto não possui um espaço adequado onde essas atividades possam se concentrar, por isso foram espalhadas e acontecem em edifícios de órgãos municipais e até particulares. Nomapa04,queindicaalocalizaçãodosequipamentos urbanos da cidade, as marcações em vermelho representam os locais onde ocorrem as atividades do Projeto. O número 06 é uma academia particular, Vênus, e ela oferece a piscina para práticas de natação, já que é a única disponível e que comporta esse tipo de atividade na cidade. Portanto, o restante do equipamentos são pouco utilizados, como os dois ginásios, Juca Mendes e Sergio Dias, que são mais frequentados pelos meninos que praticam futebol, com dia e horários marcados. O Parque Sete de Setembro, entre os anos de 2012 e 2013, passou por uma requalificação. A prefeitura trocou os brinquedos antigos por outros mais modernos e também implantou uma academia ao ar livre.
LA Z E R
51 D RO . PA ED DR ON
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ÁREA DE INTERVENÇÃO
A
01 02 03
05
07
04
08
06
09
MAPA 04
10
11
52
01 ESCOLA JOSÉ DEPERON
02 PARQUE SETE DE SETEMBRO
03 SEDE DO PROJETO ESCOLA VIVA
04 ANFITEATRO GOVER. MÁRIO CÓVAS
Fonte: Arquivo pessoal Imagem 46
Fonte: Arquivo pessoal Imagem 48
Fonte: Arquivo pessoal Imagem 47
Fonte: Arquivo pessoal Imagem 49
53
05 CAMPO CLUBE PALMEIRENSE Fonte: Arquivo pessoal Imagem 50
07 GINÁSIO JUCA MENDES Fonte: Arquivo pessoal Imagem 52
06 ACADEMINA VÊNUS Fonte: Arquivo pessoal Imagem 51
08 GINÁSIO SÉRGIO DIAS Fonte: Arquivo pessoal Imagem 53
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09 CAMPO VILA NOVA Fonte: Arquivo pessoal Imagem 54
10 ESCOLA MARIA APARECIDA UNGARETTI Fonte: Arquivo pessoal Imagem 55
55
11 CRECHE DO ROSÁRIO Fonte: Arquivo pessoal Imagem 56
56 3.2 M AP A D E H I E R A R Q U I A V I Á R I A F U N C I O N A L O sistema viário do município é simples, por se tratar de uma cidade pequena, não havendo a necessidade de grandes deslocamentos. No mapa 05, que ilustra a hierarquia viária funcional, as linhas em amarelo representam as rodovias responsáveis pela ligação da cidade com os municípios vizinhos – a Rodovia Dep. Vicente Botta, que dá acesso a Rod. Anhanguera, e a Rodovia SP- 332, que liga Santa Cruz das Palmeiras a Tambaú. Do ponto de vista hierárquico, considerando-se o fluxo das vias, a mais importante é rodovia, num segundo nível estão as principais avenidas, algumas sendo responsáveis pela ligação da entrada da cidade até a parte central, e num terceiro nível estão as vias indicadas em laranja, que apesar de apresentarem dimensões físicas de via local, fazem a distribuição do fluxo viário em direção aos bairros, conectando as avenidas com o restante das vias locais, que não apresentam grande movimento durante todos o dia, sendo mais utilizadas pelos moradores do local. A área de intervenção está bem servida em relação ao acesso viário, pois conta com uma boa e rápida conexão com o Centro e com a avenida que dá acesso à entrada da cidade, também sendo de fácil acesso aos moradores da zona Leste, através das vias coletoras apresentadas.
LEGENDA
RODOVIA - ACESSO Á CIDADE VIA PRINCIPAL VIA COLETORA ESTRADA MUNICPAL
D RO
57
. PA ED DR
UTAD
O VIC
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BOTT
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ROD
A
ÁREA DE INTERVENÇÃO
MAPA 05
58 3.3 M A P A D E M O B I L I D A D E Em uma escala menor, ilustrada no mapa 06, é possível observar os deslocamentos mais relevantes, que acontecem na região próxima ao Centro de Lazer em relação ao automóvel, bicicleta e pedestres. O fluxo maior de automóveis acontece nas avenidas e nas vias coletoras, mas é importante notar que nesta região há um considerável fluxo de bicicletas e pedestres, o que não acontece em outras partes da cidade. Como o centro de lazer ocupa uma área extensa, para se deslocar dos bairros até o centro, é preciso fazer um grande contorno. De carro essa distância não é tão perceptível, mas a pé ou de bicicleta gera um certo desconforto. Devido a isso a população usa alguns dos acessos do Centro de Lazer, para “cortar caminho”. Portanto com o descaso da área, as pessoas se deslocam por ali todos os dias e não são chamadas a ficar, se transformando para muitos em um local apenas de passagem.
LEGENDA
CARRO
BIKE
PEDRESTRE
59 ÁREA DE INTERVENÇÃO
MAPA 06
60 3.4 M A P A U S O D O S O L O O mapa 07 ilustra o uso do solo nas imediações da área de intervenção, procurando destacar os contrastes os usos predominantes nesta região. A região que apresenta predominância de comércio, serviço e equipamentos de uso institucional é a área Central da cidade. Há também uma parcela, na área central, que é residencial, sendo edificações mais antigas, da época do surgimento da cidade, cujos proprietários são pessoas idosas. A área de intervenção está centralizada e “separada” do centro pela presença do fundo de Vale (o córrego do Pessegueiro) que é causador dessa grande mancha verde aonde estão inseridas as Áreas de Preservação Permanente (APPs). Também é possível perceber que a presença de algumas áreas vazias/sem uso são causadas por esse fenômeno. Do outro lado do córrego surgem os bairros construídos por empresas destinadas à produção de habitação social, como a COHAB, por isso a predominância ali é residencial. As poucas áreas institucionais existentes abrigam escolas, creches e um posto de saúde do bairro. As quadras ilustradas em cinza escuro fazem parte de um loteamento novo, construído em 2015, destinado a uso residencial, mas que ainda estão vazias. Com essa análise é possível destacar o potencial da localização do Centro de Lazer. Ele encontra-se próximo ao centro, mas é cercado de residências, portanto ele tem grande vocação para ser um equipamento de cultura e lazer tanto em escala de vizinhança, bairro e até da cidade inteira.
LEGENDA COMERCIO / SERVIÇO RESIDÊNCIAL INSTITUCIONAL ÁREA VERDE INDUSTRIAL ÁREA PARTICULAR VAZIO
61 ÁREA DE INTERVENÇÃO
MAPA 07
62 3.5 M A P A F I G U R A A F U N D O O mapa 08 – figura e fundo, apresenta o contraste entre as áreas edificadas e não edificadas do entorno do centro de Lazer. Por ele fica evidente a diferença que existe na ocupação das quadras à direita (Conjunto de Casas Cohab), com predominância residencial, e as quadras a esquerda, que fazem parte da Vila São Vicente, mais próxima ao centro da cidade, e também do Fundo de Vale existente. O contraste também ocorre pela diferença na topografia do local. A área mais adensada apresenta topografia regular por quase toda sua extensão, enquanto as áreas vazias são caracterizadas por uma topografia irregular, com desníveis de até 10 m.
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 57
As figuras 46 e 47 ilustram o contraste de uma região que ainda é caracterizada por várias áreas vazias com outra que é marcada pela densidade de ocupação na quadra.
LEGENDA CORREGO DO PESSEGUEIRO
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 58
ÁREA NÃO EDIFICADA
ÁREA EDIFICADA
ÁREA EDIFICADA CENTRO DE LAZER
Fonte: Arquivo Pessoal Imagem 59
63
MAPA 08
4 REFERÊNCIAS PROJETUAIS
66 4.1 INTERVENÇÃO EM ÁREA DETERIORADA PRAÇA VICTOR CIVTÁ
Em São Paulo foi realizado um projeto de revitalização em um área que estava totalmente degradada, sem acesso e com alguns edifícios antigos abandonados. O projeto da Praça Victor Civita representa exemplo do grande desafio urbanístico, social, político e cultural que as grandes metrópoles contemporâneas enfrentam. A Praça é um presente à cidade que ganha não apenas uma área recuperada da degradação e contaminação, como também um Museu Vivo, onde a população tem a oportunidade de aprender e refletir sobre processos de construção sustentáveis, economia energética, e responsabilidade socioambiental. O projeto, de Levisky Arquitetos Associados, com a participação da arquiteta convidada Anna Dietzsch, foi todo elaborado a partir de premissas sustentáveis e também da instalação de percursos oferecidos a um Museu Aberto, com proposta extremamente educativa, que trazem informações sobre as técnicas e tecnologias adotadas no projeto, bem como soluções de recuperação e remediação de áreas contaminadas.
O PROJETO Um grande deck de madeira certificada pousa sobre o terreno, sustentado por estrutura metálica, de modo a impedir o contato com o solo contaminado. O deck se estende na diagonal do terreno, propondo um percurso que enfatiza a perspectiva natural do espaço e convida o usuário a percorrer os caminhos da Praça. Como o casco de um grande barco, o deck se desdobra do plano horizontal ao vertical
Fonte: Archidaly.com Imagem 60
67 com formas curvilíneas, criando ambientes que se delimitam pela tridimensionalidade da forma, grandes “salas urbanas” que diversificam e incentivam o uso público do espaço. O deck também tem a função de renovar o solo contaminado, contém
um sistema de reuso e águas pluviais e servidas, adotados no funcionamento da praça, além do racionamento energético alcançado com a utilização de placas solares. Junto a essas experiências, o usuário tem também acesso a outros programas, como à arena coberta, ao
Museu da Reabilitação instalado no edifício do Incinerador, ao Centro da Terceira Idade, à Oficina de Educação Ambiental, ao Núcleo de Investigação de Águas e Solos subterrâneos e à Praça de Paralelepípedos.
PRESERVAÇÃO DO EDIFÍCIO EXISTENTE DANDO NOVO USO
Fonte: Archidaly.com Imagem 61
Fonte: Archidaly.com Imagem 64
RENOVAR O SOLO CONTAMINADO
DECK DE MADEIRA CERTIFICADA
Fonte: Archidaly.com Imagem 65
Fonte: Archidaly.com Imagem 62
CINEMA ABERTO
GRANDES “SALAS URBANAS” INCENTIVANDO O USO PÚBLICO Fonte: Archidaly.com Imagem 63
Fonte: Archidaly.com Imagem 66
68 4.2 INTERVENÇÃO URBANISTICA SUSTENTÁVEL HIGH LINE PARK
TERCEIRA FASE
SEGUNDA FASE
PRIMEIRA FASE
Fonte: Pinterest.com Imagem 67
Fonte: Pinterest.com Imagem 68
Fonte: Pinterest.com Imagem 69
A segunda referência e o Projeto de Urbanismo Sustentável o “High Line” é um Parque linear construído em Nova York sob linhas férreas desativadas e abandonadas que em 1999 foi ameaçada de ser demolida por ser muito frequentada por usuários de drogas e prostitutas.
um time com especialistas em engenharia, segurança, manutenção, horticultura, arte pública, entre outros.
aberta ao público. Posteriormente, em 2011, foi aberta a segunda seção e a Terceira Seção mais a Seção Northernmost em 2014. O parque High Line possui extensão total de aproximadamente 2,3km.
Foi a partir desta época que surgiu um grupo denominado “Friends of the high Lines” afim de defender e transformar a estrutura antiga e abandonada em parque linear elevado para a cidade de Nova York. O escritório de arquitetura Diller Scofidio + Renfro e o escritório de arquitetura paisagística James Corner Field Operations foram escolhidos, além de
O paisagismo adotado pode não cair tão bem aos olhos de muitos como os apreciados jardins franceses mas com a escolha de espécies nativa (escolheu-se espécies que cresciam espontaneamente na ferrovia abandonada, muitas chamaríamos vulgarmente de “mato”) e fazendo delas personagens de valor, criou-se um desenho e paisagem programado para estar florido o ano todo, com baixíssimo custo de implantação e manutenção. Em 2009, após dez anos de planejamento, desde estrutural ao projeto de plantio, a primeira seção do parque foi
69 O ACESSO PARA O ELEVADO É AMPLO E CONVIDATIVO
MOBILIÁRIO COM LINGUAGEM CONTEMPORÂNEA E MATERIAIS SIMPLES
PRIMEIRA FASE A primeira fase da construção conta com a instalação de 3.500 placas pré-fabricadas de concreto para laje, 60 assentos de ipê brasileiro e peruano, 2 elevadores, 2 escadas rolantes, cerca de 1000 árvores plantadas, 50 000 mudas de diferentes vegetações, luminárias LED integradas aos trilhos. SEGUNDA FASE Apenas dois anos após a abertura da primeira seção, Seção 2, da 20th Street para 30th Street, foi aberta ao público na Primavera de 2011. Seção 2 adicionado pontos de acesso público em 23, 28, e 30 Streets, bem como ADA elevadores acessíveis, tanto a 23rd Street ea 30th Street.
PALCO APRESENTAÇÕES
Fonte: Pinterest.com Imagem 70
Fonte: Pinterest.com Imagem 71
ILUMINAÇÃO JUNTO AO MOBILIÁRIO
TERCEIRA FASE Seção 3 abriu ao público em 21 de setembro, 2014, e representa um marco importante no desenvolvimento da High Line, como o público agora pode andar todo o caminho desde o fim do sul no Gansevoort e Oeste 12th Street para seu término do norte na 34th Street e 12th Avenue. Para este trecho final do parque, um espaço foi reservado para que os trilhos originais fossem revelados ao público. Além de passarelas de ligação entre o parque e os edifícios do entorno, novidade é um deck de concreto que será removido e deixará exposta a estrutura de vigas originais. Os bancos de madeira que parecem sair do chão – também presentes nas outras fases do parque - ganham, aqui, novas funcionalidades integradas: mesas de piquenique, estações de trabalho, plantadores, caminhos de água e gangorras.
Fonte: Pinterest.com Imagem 72
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Fonte: Pinterest.com Imagem 75
70 4.3 R E F E R Ê N C I A S M O B I L I Á R I O REFERÊNCIA DE EQUIPAMENTOS URBANOS PONTOS Á SEREM EXPLORADOS
Caracterização e linguagem de projeto; Iluminação pontuada em mobiliário otimização nos usos noturnos;
urbano,
permitindo BANCOS FLEXÍVEIS
Possível diretrizes e pontuação/ demarcação de espaços; Espaços de estar e circulação são definidos pelos diferêntes tipos e desenhos do mobiliário urbano.
ILUMINAÇÃO INDIRETA
Fonte: Pinterest.com Imagem 76
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Fonte: Pinterest.com Imagem 79
71 PLAYGROUND LĂšDICO
Fonte: Pinterest.com Imagem 80
Fonte: Pinterest.com Imagem 82
Fonte: Pinterest.com Imagem 81
Fonte: Pinterest.com Imagem 83
5 O PROJETO
74 5.1 E S T U D O D O P R O G R A M A Foi realizado um questionário com questões relacionadas a área do Centro de Lazer aonde a população pode analisar e dar sua opinião sobre possíveis atividades que atraíssem mais os moradores. Como a cidade é muito carente de todos os tipos de lazer, as respostas variam bastante. Os resultados foram os seguintes:
ORGONOGRAMA
Exposições com vários temas
Manobras de Bike
Festivais Culturais
Parque Aberto
Eventos para adolescentes
Playground
Área para Food Truck
Local para caminhada
Quadras de esportes
Oficinas de Artes
Aulas Skate
Aulas de Dança
Aulas de Esportes
Aulas Grafite
75 PLANO DE MASSAS
LEGENDA ÁREA SEM INTERVENÇÃO (PREVIDÊNCIA SOCIAL)
LEMBRANÇA ANTIGA LINHA FÉRREA
ÁREA CULTURAL
PASSARELA (LIGAÇÃO DO BAIRRO AO CENTRO)
ÁREA ESPORTIVA
CICLOVIA
ÁREA DE LAZER ÁREA EDUCACIONAL
ÁREA ABERTA
76 CONCEITO Este trabalho de TFC visa o projeto de revitalização do Centro de lazer do Trabalhador Luiz Piccolo, sendo que o local FOI DETERIORADO com o passar dos anos, devido à falta de estrutura e de atividades adequadas que chamassem a população a usar a área. Por isso, este espaço popular destinado ao encontro de pessoas acabou tornando-se apenas um local de passagem.
RESGATAR LINHA DO ANTIGO TRILHO
O presente projeto, no entanto, pretende RESGATAR ESSE POTENCIAL deequipamento DE LAZER preservando a identidade do lugar e também os edifícios históricos e de grande importância para a cidade. O CONCEITO que estrutura o projeto proposto parte de DOIS EIXOS principais, o que constitui a ligação do conjunto habitacional com a cidade e o de conexão dos edifícios existentes, onde existia o antigo trilho da ferrovia, também responsável pela circulação e deslocamento da população ao longo da história. ApartirdessesdoiseixosserãoDISTRIBUIDAS AS ATIVIDADES definidas no programa de necessidades, pensado para atender a toda população mas destacando a necessidade de incluir um local definitivo ao projeto Escola Viva .
NOVO PROJETO - ESCOLA VIVA
77
CRIAR LIGAÇÃO BAIRRO / CENTRO
N
NOVO TRAÇADO
PRESERVAÇÃO DOS EDIFÍCIOS
78 PARTIDO Considerando este conceito, o partido desta intervenção urbanística apoia-se fundamentalmente na reorganização espacial das atividades que ficarão distribuídas ao longo desses dois eixos, que definirão a circulação principal. As atividades vão ser implantadas em alguns edifícios já existentes e as que demandarem uma estrutura nova receberão o projeto de um edifício pensado para aquela atividade específica. Esta circulação que liga todos os edifícios será de uma mesma materialidade, evidenciando a conexão de seus usos. As áreas permeáveis e também os canteiros novos que surgirão ao longo dessa nova circulação receberão um tratamento paisagístico adequado, de forma a melhorar a sensação de bem estar e conforto aos usuários. A identidade do lugar ficará preservada pela conservação do edifício da antiga estação, mas contrapondo-se a este contexto histórico, agrega-se um projeto arquitetônico e urbanístico com tendências contemporâneas em sua materialidade e estilo.
79
DIRETRIZES
PROJETUAIS
1
DESTACAR no projeto O TRAÇADO da antiga linha férrea;
7
Promover a circulação de meios não motorizados
2
SETORIZAR a implantação das ATIVIDADES mas manter uma ligação entre elas;
8
Ampliação da área ESPORTIVA
9
Promover ILUMINAÇÃO direta e indireta permitindo a utilização do espaço durante o periodo noturno
10
Inseirir MOBILIÁRIO com linguagem contemporânea e materiais simples.
11
Criar ESPAÇOS para eventuais APRESENTAÇÕES, prática de atividades diversas e alimentação itinerante;
3 4
5
6
DEIXAR o centro de lazer ABERTO e criar novos ACESSOS; Criar uma LIGAÇÃO direta do bairro ao centro sem a necessidade de entrar no Centro de Lazer, mas com possibilidades de acesso á área; PRESERVAR o edifício da ANTIGA ESTAÇÃO Ferroviária Palmeirense e o galpão de estocagem, trasformando em espaços com atividades culturais; Criação de uma ÁREA CONTEMPLATIVAcom espaços de estar e brincar;
80 5.2 E S T U D O P R E L I M I N A R
Pista de skate
Quadras esportivas
Ciclivia
Preservação quardra
Deck de madeira (antiga linha férrea)
Museu antiga estação
Área de estar (idosos) Painéis Grafite
Playground
Novo edifício, projeto Escola Viva Passarela (ligação bairro centro)
Mirante
Área de contemplação
81 MAQUETE
FÍSICA Grande área permeável, com árvores de copa larga para fazer sombra
Ciclovia, circulação pelo centro de lazer .
Passarela de ligação
Vista privilegiada devido ao desnível
PROJETO FINAL
IMPLANTAÇÃO O edifício da Previdência Social será mantido mas ficara totalmente desconectado com a área pois seu acesso se dá somente pela Av. Geraldo Zampar.
A antiga Pista de Skate foi retirada e instalada em uma nova área, com uma outra ideia de pista agora bem maior e mais elaborada sendo útil para práticas do dia a dia e também capaz de receber campeonatos.
Neste espaço próxima a Quadra Coberta será implantada 2 quadras de volei de areia e 1 quadra poliesportiva aberta, ampliando a área esportiva.
Nesta área pretende-se criar uma praça “seca”, por ela estar próxima aos equipamentos culturais e de esporte , ficará a disposição de atividades
livres, apresentações temporarias e também comercio ambulante de Alimentação.
A Quadra Esportiva Coberta também é um edifício do período da Antiga Estação. Seu uso continuará o mesmo mas a proposta para sua linguagem arquitetônica seguirá uma linha mais contemporânea.
S
.F. DOS SANTO
AVENIDA GERALDO ZAMPAR
D RUA GERALDO
RAMPA i= 8,33 % RAMPA i= 8,33 %
3%
8,3 A i=
A proposta para este local é usar painéis fixos que serviriam para aulas de Grafite
Este edifício será criado com o intuito de atender como um todo as aulas do Projeto Escola Viva. A linguagem usada seria de uma estrutura modular que poderá ser modificada dependendo das necessidades.
RAMP
O Antigo Galpão que servia para estocar as sacas de café receberá novo uso, com Oficinas de Artes e uma Biblioteca .
Entre os edificios culturais será criada uma “pracinha” de blocos, com bancos em forma de blocos, árvores de copa larga para criar sombra e ao lado um cinema aberto com uma arquibancada e uma tela na parte posterior do teatro de tábuas.
SÉ P
RUA JO
O Teatro de Tábuas será preservado não havendo necessidade de nenhuma intervenção, pois o edifício é bem projetado e atende as suas atividades.
Será criado uma Marquise como continuação da passarela para atender as atividades da Terceira Idade que aconteciam em um edifício que será demolido. A proposta é que seja uma área de estar coberta possibilitando varios tipos de atividades. Na parte de cima a cobertura serve de mirante com vista privilegiada da cidade.
Antiga Estação Ferroviária, será transformada em um Museu devido a sua importância histórica e também patrimonial. A proposta guarda seus traços antigos mas resolve alguns fechamentos com materiais contemporâneos.
A JOSÉ
O projeto da passarela atenderá a população do bairro vizinho que utilizava a área diariamente como forma de atalho para chegar ao centro da cidade. Desta forma não sera mais necessario entrar no Centro de Lazer pois a passarela fará uma ligação direta com a área central mas também prevê três acessos em rampa.
Este deck de madeira foi criado para marcar a antiga linha férrea que fez parte da história do municipior mas foi demolida pela desativação do trecho.
Este espaço em frente ao Museu que foi proposto será uma Praça “seca” que será utilizado como uma área de contemplação que também serve para realização de eventos culturais e exposições temporárias.
ANOAR
DO
N
RUA AR MANDO
PR
O DE EDROS
ES
MORA
Essas duas áreas são de lazer contemplativo prevendo a inserção de mobiliário para descanso e também que promovam encontos.
Para esta área a proposta é a criação de um Playground com uma linguagem contemporânea e educativa trazendo brinquedo diferentes dos convencionais. A proposta é que ele fique nesta região cercada por árvores que criaram sombras e também servirá de “barreira” de proteção para as crianças.
O projeto da ciclovia tem como propósito trazer uma atividade de lazer como o passeio por todo o centro de lazer e seus edificios ou também somente atravessar e chegar ao
ALUNA MARILIA DA SILVA
01|02
CIDADE SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS - SP ASSUNTO PLANTA BAIXA E CORTE AA DATA NOVEMBRO 2016
CENTRO DE LAZER DO TRABALHADOR LUIZ PICCOLO
+9,00
A
OS
C
AVENIDA GERALDO ZAMPAR
N
ANT S S O D . F . DO D L A R E G A RU
+8,00
+8,00
+6,00 +7,80
05
+7,00
06
+6,00
+4,70 +6,00 +7,80
+6,00
01
02 RUA AR
+5,00
MANDO
+5,00
04
03
C
ANOAR
DO
07 08
A
A
RAMPA i= 8,33 % RAMPA i= 8,33 %
A
09
+4,00
10
19
B
+3,70
+3,70
15
+4,00
10
+4,00
18 PA
11
% ,33 i= 8
RAM
+4,00
+4,00 A
B
17 13
+3,00 +3,00
+3,00
16 48.0
20
0
RA MP A
PLANTA BAIXA ESC 1 : 500
12
i=8
,33
3.0
0
14 -1,00
LEGENDA
A 01 Pista de Skate 02 Quadras de volei 03 04
11 Ciclovia 12 13 14
Arvores copa larga e alta
Grama
Arvores baixa
Bloco intertravado
05 Quadra Poliesportiva 06 Quadra coberta existente
15 16
Palmeira
Bloco intertravado vermelho
Arbustos
Piso grama
07 Passarela
17
08
18 Oficinas de artes
09
19 Centro cultural escola viva
10 Playground
20 Cinema aberto
Deck de madeira Banco pequeno Banco grande com encosto Mesa para jogos
CENTRO CULTURAL ESCOLA VIVA
+15,40
PLAYGROUND
PERGOLADO
PLAYGROUND
PLAYGROUND
OFICINAS DE ARTES
OFICINAS DE ARTES
ESTACIONAMENTO CENTRO CULTURAL
ESCOLA VIVA
+9,60 + 7,50
+7,50 +5,00 +4,00
+0,00
CORTE AA ESC 1 : 500
+ 7,20
+ 4,00 + 4,00
+ 4,00
+ 4,00
ALUNA MARILIA DA SILVA CIDADE SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS ASSUNTO CORTES BB , CC DATA NOVEMBRO 2016
CENTRO DE LAZER DO TRABALHADOR LUIZ PICCOLO
- SP
02|02
DETALHAMENTOS PASSARELA
PISO DE MADEIRA
DECK MADEIRA E BLOCO INTERTRAVADO
GRAMA E BLOCO INTERTRAVADO BLOCO INTERTRAVADO - 6 cm
MADEIRA
BLOCO INTERTRAVADO - 6 cm
GRAMA
REJUNTE COM AREIA FINA - 0,5 cm CONCRETO - 4cm
REJUNTE COM AREIA FINA - 0,5 cm
BASE ESTRUTURAL
EROSIVA DO SOL E DO VENTO
LASTRO DE BRITA - 4cm
SOLO
TERRA COMPACTADA
TERRA COMPACTADA
REJUNTE COM AREIA FINA - 0,5 cm TERRA COMPACTADA
ESC 1:30
BASE EM ALVENARIA CONCRETO COM CAMAMDA DE IMPERMEABILIZANTE
ESC 1:30
GRELHA PERFIS
SOLO SOLO
ESC 1:30
QUADRA COBERTA EXISTENTE QUADRA POLIESPORTIVA E ARQUIBANCADA
RAMPA DE ACESSO
PASSARELA
+15,40
RAMPA DE ACESSO ESCADA RAMPA
+10,00 +8,20
+8,20 +7,00 +6,00 +5,00
+7,00 +5,00 +4,00
+0,00
+0,00
CORTE BB ESC 1 : 250
QUADRA COBERTA PASSARELA
+15,40
PISTAS DE SKATE
QUADRA POLIESPORTIVA
ARQUIBANCADA
+10,00 +8,20
+8,20 +7,00 +6,00 +5,00
+0,00
CORTE CC ESC 1 : 250
+7,00
+7,00 +5,00
+5,00
IMPLANTAÇÃO Fonte: Arquivo pessoal
VISTA DO CENTRO DE LAZER Fonte: Arquivo pessoal
ESPAÇO ABERTO PARA EVENTOS Fonte: Arquivo pessoal
86 88 PASSARELA E ÁREA DE ESTAR SOBRE O PROJETO Levando em consideração que parte da população do bairro vizinho usava o Centro de lazer diariamente somente como atalho para chegar a região central a solução prevista na diretriz 04 é a criação de uma ligação direta sem que haja a necessidade de passar dentro da área de intervenção.
RAMPA i= 8,33 % RAMPA i= 8,33 %
33 %
Portanto foi projetada uma passarela em estrutura metálica, com 3 metros de largura afim de proporcionar ao pedrestre e ao ciclista um caminho mais rápido e seguro ate o outro lado.
PA
RAM
i= 8,
A passarela possui 3 rampas em áreas distintas para acessar ao centro de lazer, além de uma marquise que se conecta criando um espaço de estar em baixo e uma área aberta em cima que serve como mirante, tendo uma vista privilegiada de parte da cidade.
RAMPA 3 CURVA
RAMPA 2 CURVA
RAMPA 1 HELICOIDAL ESPAÇO ABERTO "MIRANTE"
PLANTA BAIXA ESC 1:500
DETALHE ESQUEMÁTICO
LOCALIZAÇÃO
PASSARELA
GUARDA CORPO METÁLICO PISO DE MADEIRA
ILUMINAÇÃO BAIXA LATERAL BASE ESTRUTURAL
GRELHA PERFIS PILAR METÁLICO FUNDAÇÃO
SOLO
ÁREA DE ESTAR COBERTA
MESA PARA JOGOS
BANCOS DE MADEIRA PROJETADOS UM DE FRENTE COM OUTRO
ÁRVORES FLORÍFERAS
PROJEÇÃO COBERTURA
BANCOS DE MADEIRA CONTORNANDO OS CANTEIROS PARA TER ESPAÇO DE SENTAR-SE NA SOMBRA
PLANTA BAIXA ESC 1:250
ÁREA DE ESTAR "MIRANTE"
PISO DE MADEIRA
BANCOS DE MADEIRA CONTORNANDO OS CANTEIROS PARA TER ESPAÇO DE SENTAR-SE NA SOMBRA
BANCOS DE MADEIRA DISPERSOS
RAMPA DE ACESSO
PLANTA BAIXA ESC 1:200
PASSARELA Fonte: Arquivo pessoal
CONTINUAÇÃO PASSARELA Fonte: Arquivo pessoal
MARQUISE- ATIVIDADES 3ª IDADE Fonte: Arquivo pessoal
RAMPA DE ACESSO PASSARELA Fonte: Arquivo pessoal
90 PLAYGROUND, CICLOVIA SOBRE O PROJETO Seguindo a diretriz numero 06 o Centro de Lazer agora apresenta uma área de lazer contemplativo. São espaços livres e abertos com qualidade paisagistica, no mobiliário, iluminação entre outros, criando locais propícios para descansar, marcar encontro, realizar atividades recreativas e familiares. Para dar mais segurança as crianças, o playground fica localizado em uma área central cercado por vegetação afim de fazer uma barreira entre as crianças e a rua e também para criar sombra no período da tarde.quando. A ciclovia foi projetada para percorrer o centro de lazer, passando por todos os edifícios. O seu traçado mais orgânico e de topografia regular permite um passeio agradável para os vizitante.
BANCO DE MADEIRA E CONCRETO
PLANTA BAIXA ESC 1:250
ACESSO SECUNDÁRIO BANCO DE MADEIRA CIRCULAR
FAIXA DE PEDESTRE CICLOVIA
LOCALIZAÇÃO
POSTE DE ILUMINAÇÃO
PLANTA BAIXA PLAYGROUND CRIATIVO
BANCO DE MADEIRA CONTINUO COM ILUMINAÇÃO INFERIOR
ESC 1:250
CICLOVIA COM DOIS SENTIDOS LARGURA = 3,00 metro total
ESPAÇO CRIATIVO
ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
3,00
PLAYGROUND CRIATIVO Fonte: Arquivo pessoal
PLAYGROUND CRIATIVO Fonte: Arquivo pessoal
PLAYGROUND CRIATIVO Fonte: Arquivo pessoal
CICLOVIA Fonte: Arquivo pessoal
94 RAMPA i= 8,33 %
MUSEU ANTIGA ESTAÇÃO
01
SOBRE O PROJETO
+4,80
O museu da Antiga Estação é um patrimônio com grande valor histórico para população do municício, por isso o novo projeto dispões de espaços de exposição para a exibição de objetos, fotografias e quadros que fizeram ou fazem parte da história de Santa Cruz das Palmeiras.
02
ELEVAÇÃO 01
04
A estrutura do edifício foi preservada, mas com a intervenção de alguns reparos na pintura, pisos e fechamentos para a proteção dos objetos em exposição.
01 +4,80
04 05
+4,8
03 05
Também foi criada uma rampa para acesso de pessoas portadoras de deficiência. PLANTA BAIXA ESC 1:125
LEGENDA Circulação Administração Acervo Espaço de exposição WC. Feminino e Masculino Deck de Madeira "Referência á Linha do trem" Espelho d'água Espaço de estar
ELEVAÇÃO 02
ESC 1:200
ELEVAÇÃO 03
ESC 1:200
LOCALIZAÇÃO
RAMPA i= 8,33 %
COBERTURA i= 35%
COBERTURA i= 35% COBERTURA i= 35%
COBERTURA i= 35%
PLANTA DE COBERTURA
ESC 1:200
COBERTURA i= 35%
01 02 03 04 05 06 07 08
+4,00
06
ELEVAÇÃO 03
+3,70
07
04
+4,80
ELEVAÇÃO 02
4,80
+4,00
08
ELEVAÇÃO 01
COBERTURA i= 35% COBERTURA i= 35%
ESC 1:125
MUSEU “ANTIGA ESTAÇÃO PALMEIRENSE” Fonte: Arquivo pessoal
DECK DE MADEIRA “ANTIGA LINHA FÉRREA” Fonte: Arquivo pessoal
98
ELEVAÇÃO 01
OFICINAS DE ARTES SOBRE O PROJETO O antigo galpão que servia para estocagem das sacas de café foi preservado e fica na área destinada ao lazer cultural como previsto nas diretrizes 02 e 05. As atividades inseridas neste projeto foram: oficinas de artesanato, pintura e bordado possibilitando um espaço mais aberto e livre de divisórias rígidas.
01 +4,10
S
Cada oficina é separada por painéis de correr, que podem se abrir ou fechar, e também pelo tipo de mobiliário que muda dependendo da atividade.
06
O projeto também prevê um acesso que liga as oficinas ao Centro Cultural Escola viva. A passagem é feita por uma estrutura metálica e se liga ao primeiro pavimento do outro edificio.
LEGENDA 01 02 03 04 05 06
Oficinas de artesanato Oficinas de pintura Oficinas de bordado WC. Feminino WC. Masculino Escada de acesso ao Centro Cultural
ELEVAÇÃO 02
PLANTA BAIXA ESC 1:100
LOCALIZAÇÃO
02
˟ˤ
04
+4,10
03
+4,10
,33
=8 A i MP
RA
FOI UTILIZADO A ESTRUTURA ANTIGA MAS COM NOVOS ACABAMENTOS
ELEVAÇÃO 01 ESC 1 : 200
ELEVAÇÃO 02 ESC 1 : 200
ABERTURA MAIOR COM PORTA DE CORRER DE MADEIRA
VISTA DA PASSARELA ESTRUTURA: METÁLICA
%
OFICINAS DE ARTES Fonte: Arquivo pessoal
OFICINAS DE ARTES Fonte: Arquivo pessoal
102 CENTRO CULTURAL ESCOLA VIVA SOBRE O PROJETO O projeto deste ed´ifício foi criado com a intenção de concentrar as atividades do "Projeto Escola Viva" em um local fixo. Dança, música e coordenação agora compalham o mesmo espaço e ainda aproveitam da infra-estrutura do Centro de Lazer do Trabalhado Luiz Piccolo para promover algumas atividades e apresentações.
CENTRO CULTURAL
ESCOLA VIVA
O edifício tem estrutura metálica moludar com fechamentos em alvenaria e vidro. As paredes possuem isolamento acústico feito com duas camadas de tijolos e entre eles uma camada de 1cm de ar, e 4cm de lã de vidro. Em alguns ambientes as divisórias são leves e fexiveis permitindo a abertura total do espaço quando necessário.
+ 4,00
FACHADA FRONTAL ESC 1:250
LEGENDA
A
Recepção Foyer interno Foyer externo Elevadores Escada WC. Feminino e Masculino Secretaria Administração Diretoria Estacionamento Lounge aberto Passarela / ligação com as oficinas Salas de musica Lounge interno Salas de Balé Sala de dança ritmica Sala de karatê
05 07 B S
08
+4,10
04
01 02 09
LOCALIZAÇÃO
06 03 PLANTA BAIXA TÉRREO ESC 1:200
A
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17
06
B
+4,00
A
A
05
05 14
11
B
15
B
13
D
S
+11,20
12
+7,55
04
04 13
16
15
06
06
13 B
06
17
06
A
A
D
PLANTA BAIXA 1º PAV
PLANTA BAIXA 2º PAV
ESC 1:200
ESC 1:200
+3,00
+3,00
ESPAÇO CAIXA D'ÁGUA
WC. MASCULINO
COBERTURA METÁLICA I= 10% COBERTURA METÁLICA I= 10%
SALA DE DANÇA RÍTMICA
WC. MASCULINO
WC. MASCULINO
RECEPÇÃO
B
LAJE IMPERMEABILIZADA
LAJE IMPERMEABILIZADA
LOUNGE INTERNO
SALA DE BALÉ
LOUNGE ABERTO
SALA DE MUSICA
ADMINISTRAÇÃO
CORTE AA
CORTE BB
ESC 1:200
ESC 1:200
SALA DANÇA RÍTIMICA
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
RECEPÇÃO
SALA DE KARATÊ
SALA DE MUSICA
LOUNGE ABERTO
CENTRO CULTURAL “ESCOLA VIVA” Fonte: Arquivo pessoal
CENTRO CULTURAL “ESCOLA VIVA” Fonte: Arquivo pessoal
106 CINEMA ABERTO SOBRE O PROJETO Esse é o projeto de um cinema aberto que ficará na parte posterior do teatro de tábuas. A tela será construída em uma parede inutilizada do teatro e para os vizitantes assitirem com conforto ao filme foi criada uma arquibancada com 4 patamares de madeira certificada. Nesta área entre o Centro Cultural as Oficinas o Teatro de tábuas e o cinema aberto cria-se uma pracinha de "blocos".
B
+4,00
O espaço foi pensado a partir do desejo de preservar o paralelepipedo existente em frente ao antigo galpão, mas com uma linguagem moderna pensando no "bloco" como piso e também mobiliário. Para dar mais qualidade ao espaço são colocadas algumas árvores com bom sombreamento, proporcionando conforto nos bancos esplalhados pela pracinha. Muro de arrimo existente h=4,00 metros. O corredor existente que antes era abandonado será utilizado como aceso atravéz de uma grande rampa, que permite um passeio tranquilo vencendo 4 metros de desnível da área. Para segurança e também qualidade do espaço projetado inclui um paisagismo por toda a extenção e iluminação direcionada.
PLANTA BAIXA ESC 1:200
RA
MP
BANCOS EM FORMA DE BLOCOS COM ALTURA E REVESTIMENTOS DIFERENTES
PAISAGISMO EM TODA EXTENSÃO DA RAMPA PARALELEPIPEDO EXISTENTE
LOCALIZAÇÃO
A
i=8
,33
PA
RAM
,33
i= 8
%
+3,00
+ 2,00
8,3
+ 1,00
3
+0,00
- 1,00
MURO DE ARRIMO EXISTENTE
ESCADA RAMPA
ARQUIBANCADA CINEMA ABERTO
RAMPA
TELA DE PROJEÇÃO CINEMA ABERTO
PRAÇA DE BLOCOS Fonte: Arquivo pessoal
CINEMA ABERTO Fonte: Arquivo pessoal
ACESSO - ESCADA RAMPA Fonte: Arquivo pessoal
110 PISTAS DE SKATE QUADRAS: VOLÊI DE AREIA E POLIESPORTIVA SOBRE O PROJETO +6,00
Para esta área foi seguida a diretriz 08, aumentando o espaço esportivo que antes era constituido apenas pela quadra coberta. 3.00
Com topografia basicamente regular e amplo espaço o projeto inclui 1 pista de skate grande, 2 pistas pequenas e 1 semi pista, 2 quadras de volei de areia e 1 quadra poliesportiva com arquibancada.
0.90
5.70
0.90
2.
25
+6,00
3.00
Entre as quadras foi reservado um espaço livre para possiveis atividades esportivas, apresentações, eventos ou até comércio ambulante de alimentos.
10
.4
5.70
0.90
+7,80 93
0.90
0
6.
Todo espaço é mobiliado com bancos, lixeiras e poste de ilumnação.
+7,80
2.
25
1.09
3.00
5.91
PLANTA BAIXA ESC 1:200
PISTA MAIOR BANCO COM SOMBRA
ACESSO ABERTO
BANCOS SEM ENCOSTO MADEIRA E CONCRETO PISTA MENORES
LOCALIZAÇÃO
PERSPECTIVA RAMPAS SITUAÇÃO S/ ESCALA
VISTA RAMPAS
QUADRAS VOLÊI DE AREIA 16
.00
ESPELHO D'ÁGUA
8.0
0
BANCOS DE MADEIRA E CONCRETO
CAIXA DE AREIA 16
.00
ANTENA
REDE
REDE
8,0
8.0
0
0m
00
16,
m
PLANTA BAIXA ESC 1:250
QUADRA POLIESPORTIVA
14 .0 0
ACESSOS
30
,0
ARQUIBANCADA COM 3 PATAMARES MATERIAL= MADEIRA CERTIFICADA
QUADRA- PISO ESPORTIVO DE CONCRETO
POSTE DE ILUMINAÇÃO H= 9,00 metros
PINTURA E DEMARCAÇÃO RESINA REGULARIZADORA CONCRETO PADRÃO PISO PEDRA BRITA Nº 1 SOLO COMPACTADO
PLANTA BAIXA ESC 1:250
0
PISTAS DE SKATE Fonte: Arquivo pessoal
PISTAS DE SKATE Fonte: Arquivo pessoal
QUADRAS VOLEI DE AREIA Fonte: Arquivo pessoal
QUADRA POLIESPORTIVA Fonte: Arquivo pessoal
VISTA ESPELHO D’ÁGUA Fonte: Arquivo pessoal
VISTA ÁREA CONTEMPLATIVA Fonte: Arquivo pessoal
CONSIDERAÇÕES FINAIS O exercício projetual desenvolvido e apresentado, representa um conjunto de propostas que visam suprir as problemáticas encontradas em uma área abandonada onde está a antiga estação ferroviária em Santa cruz das Palmeiras. Vendo os problemas do lugar como por exemplo; a falta de coerencia nas atividades implantadas nos edificios existentes; falta de infraestrutura; segurança; falta de arborização; entre outros o projeto então visa a recuperação da área que tem grande potencial de centro de lazer afim de preservar o patrimônio presente e também trazer um equipamento cultural que é tão carente no município. A proposta final teve suas diretrizes voltadas para as problemáticas, procurando suprir cada aspecto negativo da área. A questão do percurso que os moradores do bairro vizinho faziam como forma de atalho para chegar ao centro foi solucionada com a criação de uma passarela que tem ligação direta com o centro e ainda inclui três acessos em rampa para o Centro de Lazer. Dessa forma a área passa a ter uma importancia maior se tornando um lugar de estar e não apenas de passagem. A insegurança e a falta de atividades que atraissem a população deixou claro a subutilização da área, onde o projeto procurou trazer novos usos para os edifícios que foram preservados, como também em novas edificações, de forma que as novas dinâmicas pudessem atrair mais pessoas e de toda faixa etária , tornando o local mais seguro. Conclui-se que a proposta projetual exposta, é um conjunto de medidas que não tem seus resultados apenas no elemento de intervenção em especifico, e sim propostas que valorizam as pré-existencias, além de procurar a valorização do seu entrono e trazer um equipamento de cultura esporte e lazer para toda a cidade.
BIBLIOGRAFIA SITES www.scppalmeiras.sp.gov.br www.camarascpalmeiras.sp.gov.br www.vitruvios.com.br/revistas www.archidaily.com.br www.au.pini.com.br www.google.com.br/maps/place/santa+cruz+das+palmeiras LIVROS / TEXTOS / ARTIGOS Intervenções em Centros Urbanos - Heliana Vargas BEZERRA A.M. ; CHAVES, C.R ; Revitalização Urbana : agosto / dezembro 2014 FESSLER V. ; BERENSTEIN J: Reflexões sobre o uso da cultura nos processos de revitalização urbana. 2001 DIAS; Reabilitação da paisagem, 2015 HARDT. L. P. A.; Contexto Histórico de Intervenção na paisagem e espaços urbanos. 2000 QUEIRÓS; O lugar da cultura nas políticas de reabilitação de centros urbanos.
2007
GEHL, Jean. Cidade para pessoas. Ed. Perspectiva, 2015. RIBEIRO, A.M.S. Requalificação Urbana. 2011. 175.f. Dissertação de Mestrado, Universidade de Coimbra.