5 minute read
Criando um time vencedor
CRIANDO UM TIME VENCEDOR
Em uma empresa, um time vale mais que uma ideia ou um produto. São as pessoas que fazem, de verdade, tudo acontecer. Um bom produto, por melhor que seja, não se vende só. O bom investidor costuma dizer que prefere apostar no cavaleiro do que no cavalo. Trocando em miúdos, prefere apostar na pessoa do que na ideia.
Já deu para perceber a força que têm as pessoas e um time dentro das organizações. Agora vamos olhar para a nossa história. Os adolescentes precisaram se dividir e cada grupo partiu para um lado diferente.
Pensando em tudo que falamos até aqui, sobre a importância de unir pessoas que se complementam, de reconhecer seus pontos fracos e valorizar o que o outro tem de melhor, monte seu time e participe da dinâmica em sala.
QUAL A META TRAÇADA?
QUAIS AS ESTRATÉGIAS?
DIÁRIO DE BORDO
DATA: __/__/__
O que você aprendeu ao concluir este episódio? Registre e compartilhe seus aprendizados.
Compartilhe com uma ilustração.
EPISÓDIO 2
EPISÓDIO 2: AS TRIBOS
Os garotos do grupo Selva, aqueles que resolveram sair em busca do tesouro, tiveram uma ideia: decidiram explorar a ilha mais a fundo. Depois de alguns quilômetros andando debaixo de um sol escaldante, de repente, encontram uma árvore frondosa que fazia uma grande sombra. Aproximaram-se da árvore e ficaram surpresos ao perceberem uma casa velha na sua copa, e viram também uma escada enorme que levava para a casa. Eles não tiveram coragem de subir até lá, pois a escada não estava em bom estado e parecia abandonada. Então, decidiram voltar para o acampamento e chamar o restante do grupo. Chegando lá, todos ficaram muito animados porque, até então, eles achavam que a ilha não tinha habitantes e que ninguém nunca havia passado por lá.
- Turma, vocês acham que tem alguém aqui neste momento na ilha, próximo da gente? Ou isso é coisa do passado? Sei lá, pessoas que já foram devoradas por algum lobo? - refletiu Melissa, sempre desconfiada.
- Olha só o que encontrei aqui. Galhos recém-queimados. Alguém fez há pouco tempo uma fogueira - disse André.
- Gente, que coisa louca, tem mais gente aqui na ilha! - disse Tobias.
- Calma, pessoal! Podem ser pessoas tentando nos resgatar. Vamos dormir aqui embaixo da árvore e esperar alguém aparecer - disse Clarissa.
- Pensa bem, Clarissa! Não podemos nos arriscar assim. Voltamos para o acampamento e logo cedo retornamos para cá. O que acham? - disse Maria.
- É, pessoal, vamos voltar agora para o acampamento e planejar o nosso dia de amanhã - André encerrou o assunto.
Assim que saíram os primeiros raios de sol, eles partiram em direção à casa. Só que, infelizmente, eles se perderam no meio do caminho. Encontraram uma grande ravina com água no fundo e, então, alguns decidiram descer. Só não sabiam como! Tobias encontrou no local uma grande corda e teve a ideia de amarrá-la em uma árvore e jogar a outra parte da corda nas profundezas da ravina. Então, eles foram descendo, fazendo alpinismo com ajuda da corda que estava bem segura amarrada na árvore. Lá embaixo encontraram uma caverna com três fogueiras, recém-acesas. Decidiram entrar naquela caverna e viram que lá não havia nada. Então, eles foram descendo, fazendo alpinismo com ajuda da corda que estava bem segura, amarrada na árvore. Lá embaixo encontraram uma caverna com três fogueiras, recém-acesas, entraram na caverna e viram que lá não havia nada.
- Eles estavam por aqui. Talvez, ontem, enquanto estávamos na casa da árvore, eles deveriam estar aqui - disse André.
- Gente, vamos voltar para o nosso foco. Afinal, estamos atrás do tesouro ou dos habitantes da ilha? - disse Melissa.
- Melissa, imagina se essas pessoas já encontraram o tesouro? É possível! Imagina também se fossem nossos pais? - disse Tobias.
- É verdade. Temos que continuar buscando o tesouro, mas nunca devemos nos esquecer que o nosso maior objetivo é voltar para as nossas famílias - disse João.
Agora eles tinham certeza que havia outras pessoas habitando aquela ilha.
Escalaram a subida da ravina e, junto com o grupo que estava ali esperando, voltaram para o acampamento. Chegando lá, viram que tudo estava revirado e alguns alimentos tinham sido roubados. Ficaram muito assustados, mas estavam exaustos e acabaram dormindo antes de terminar a organização do lugar.
Pela manhã, os que acordaram mais cedo foram organizando as coisas que os invasores tinham bagunçado e, logo depois, foram caçar para repor os alimentos que foram roubados. Quando todos acordaram, decidiram ir até a árvore gigante para saber, de uma vez por todas, o que tinha naquela casa. Entretanto, agora eles pensaram melhor e decidiram deixar a metade do grupo no acampamento vigiando o lugar.
O grupo escolheu ir por um novo caminho que era um pouco mais longe, mas também era mais seguro e, como conheciam, era mais difícil de se perder.
Depois de andar muito, eles avistaram de longe a casa da árvore. Clarissa, que era uma pessoa muito atenta, começou a ouvir um barulho distante e a ter uma sensação ruim. Sentiu medo, então pediu para que o grupo parasse um pouquinho para ela sentar e se acalmar, pois o seu coração estava muito acelerado. Enquanto Clarissa estava sentada, João ficou andando ao redor do grupo e pisou em algo estranho, tomou um grande susto e gritou: “Socorro!” Era uma armadilha que tinha ali escondida. Todos se assustaram bastante, mas não era uma armadilha muito grande, era uma arapuca para pegar passarinhos. A turma se entreolhou e todos pensaram “tem gente por aqui”.
Seguiram em direção à casa da árvore e lá decidiram subir a escada. Quando chegaram no topo, se surpreenderam. Imagine só, tinha um grupo de alunos do sétimo ano! Eles haviam construído aquela fantástica casa no desafio de construção de abrigos seguros. Muito empolgados, se apresentaram e cada um começou a contar a sua história.
Quando perceberam, já estava bem tarde, então o grupo do sétimo ano os convidou para passar a noite ali e eles aceitaram.
Quando acordaram, levaram mais um susto. Os colegas do sétimo ano já tinham partido, sem avisar. Eles se entreolharam, ficaram sem entender, mas não ligaram muito e voltaram para o acampamento.
Vamos voltar para o nosso acampamento. O restante do nosso grupo deve estar bem preocupado conosco. - disse Melissa.
39 39 39
40