Casa Fernandez
Índice
O início
03
O cotidiano
05
A materialidade
07
Atualmente
08
Galeria
09
01
Dedico essa linda história aos personagens, que com muita gratidão e orgulho puderam compartilhar um pouco mais sobre nossa origem. Que nossa família cresça com a mesma essência que crescemos. Com muito carinho, Mariana Moraes Á família Garcia Fernandez
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O INÍCIO
Em 1949, recém casados Maria Cristina e Carlos Mostajo vieram da Bolívia para o Brasil. Vô Carlos veio fazer faculdade de medicina em Belo Horizonte, vó Cristina veio se aventurar junto à ele, e o casal adorou a cidade! Logo quando chegaram compraram uma casa já construída na rua Coronel Júlio Pinto, no bairro Sagrada Família Entretanto, moraram em algumas cidades no interior de Minas ao longo do tempo. Mas era de Belo Horizonte que gostavam e decidiram construir a futura família brasileira.
(Planta situação do documento original aprovado 03
pela prefeitura)
"Mamãe foi a que mais ficou na casa, mas papai passou um bom tempo no interior de Minas trabalhando em cidades pequenas para conseguir mais oportunidades de emprego. Acabamos indo junto com papai algumas vezes, passamos por tantas cidades que acho que nem consigo recordar de todas mais" - Litta
Em consenso com todos os irmãos, mesmo nas inúmeras cidades em que moraram, foi na casa do Sagrada Família que construíram o verdadeiro lar da família. E Foi lá em que todos fizeram amizades com a vizinhança que até hoje é um fato marcante na rua.
Dona Jupira
Dona Beatriz
Casa dos espanhóis Dona Cãndida
Manuel Sr. Brás
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O COTIDIANO Por coincidência, entre a casa comprada e pelo fato da vó ser muito criativa, a casa tem uma parte muito valiosa em sua fachada! Um muro com uma altura mais baixa foi responsável por muitos dias observando a tranquilidade da região e conversas entre vizinhos. Com sua escadinha de três degraus, e atualmente quase um "bem tombado" pelos filhos ela passava um bom tempo admirando a alegria das crianças na rua.
"Mamãe sempre deixava a gente aproveitar todos os cantinhos da casa, a gente escalava esse beiral e ela ria, hoje eu morro de medo de passar ali" - Thais, a filha caçula
05
A familia foi aumentando, e já com os 5 filhos, ainda crianças, em uma das suas passsagens pela cidade vô Carlos decidiu fazer uma pequena reforma, (não tão pequena assim, de acordo com o Milko, filho do meio) para aumentar o espaço que ela tinha. Com muita simplicidade, acrescentou um quarto no primeiro pavimento e aumentou a cozinha, e também fez um andar superior com quartos para as crianças.
Acréscimo aprovado pela prefeitura em 1972
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A MATERIALIDADE Mesmo com osquartos construídos, Carlos o filho mais velho, conta que só ficavam la para dormir, era embaixo que a família ficava reunida, ou na rua, que era tranquila. Por isso, pouco registro se tem do segundo andar.
Vista da janela da cozinha para o quintal. Detalhe do pé de jaboticaba (Foto atual)
Revestimento predominante na casa
Piso em mármore nas áreas comuns
Para subir para o andar
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Revestimento das
superior, há uma escada
paredes externas
helicoidadl de Ø120cm
ATUALMENTE
A casa, que até hoje carrega um peso afetivo enorme passa por uma reforma. A família, mesmo com muitos registros tem certeza que ela continuará com a família, em que ela cresceu e recebeu os netos em varias tardes a embaixo do pé de jaboticaba no quintal.
Quando vovó foi embora a casa ficou ficou vazia, mas passamos lá para relembrar as histórias incríveis do lar da família, e agora precisando de um pouquinho de cuidado, após alguns anos, com um pouquinho de coragem, a casa vai ser renovada. Precisamos trazer a alegria para esse lugar novamente, e claro, perder os laços afetivos que tanto criamos!
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GALERIA
Dia comum em 1995
Natal de 1995
Aniversário da vovó em 2002
Netos no sofá da sala 2003
Natal de 2003
09
MARIANA MORAES TEORIA DA PRODUÇÃO HABITACIONAL PARTICIPAÇÃO: MILKO THAIS LITTA NINOZKA MARCO POLO CARLOS 14/08/2020