Portfรณlio | Arquitetura Marina Almeida 2017
“No fundo, vejo a arquitetura como serviço coletivo e como poesia. Alguma coisa que nada tem a ver com arte, uma espécie de aliança entre dever e prática científica. É um caminho meio duro, mas é o caminho da arquitetura.” Lina Bo Bardi
Marina Almeida Portfรณlio | Arquitetura
MARINA MOREIRA DE ALMEIDA 12 de outubro de 1993
São Paulo, SP | Brasil marinama1210@gmail.com +55 11 999265324 1
CURRICULUM
VITAE
FORMAÇÃO ACADÊMICA jan.2011 | jun. 2016
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE | São Paulo
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo set.2015 | fev.2016
UNIVERSIDADE DO PORTO |Portugal
Faculdade de Arquitetura | Intercâmbio
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL ago.2016 | presente
TRABALHO AUTÔNOMO Elaboração de projetos de arquitetura: levantamento físico; pesquisa de referências, técnicas, materiais e revestimentos; estudos preliminares; reuniões de apresentação com os clientes; realização de desenhos de projetos executivos. Gestão de obra: solicitação de orçamentos aos fornecedores; análise e equalização técnica das propostas apresentadas; elaboração de planilhas orçamentárias; acompanhamento de obras; realização de relatórios de obra; ambientação final do projeto.
ago.2014 | dez.2014
SPAÇO ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO | estágio Elaboração de projetos de arquitetura; compatibilização de desenhos de projetos executivos; elaboração de planilhas orçamentárias; acompanhamento de obras; contato com fornecedores e clientes.
nov.2013 | ago.2014
ANDREZZA ALENCAR INTERIORES | estágio Elaboração de projetos de arquitetura com enfoque em interiores; realização de desenhos de projetos executivos; elaboração de imagens 3D; pesquisa de materiais; realização de planilhas orçamentárias; acompanhamento de obras.
HABILIDADES DE INFORMÁTICA
ago.2011 fev.2015 ago.2013
PACOTE MICROSSOFT OFFICE ADOBE PHOTOSHOP ADOBE INDESIGN AUTODESK AUTOCAD | Curso no Incad AUTODESK REVIT | Curso no LABi GOOGLE SKETCHUP V-RAY | Curso no LABi
HABILIDADES LINGUÍSTICAS jun.2010
INGLÊS ESPANHOL
| Fluente: curso no Cel Lep | Iniciante
2
TRABALHOS
ACADÊMICOS
p|05 COMPLEXO CINEMATOGRÁFICO Trabalho Final de Graduação | 2016
p|17 EDIFÍCIO HÍBRIDO Projeto VI | 2013
p|23 REURBANIZAÇÃO DO BRÁS Projeto VIII | 2014
p|27 CENTRO NÁUTICO DE REMO Projecto 4 | Porto | 2015
p|31 AGÊNCIA DE MARKETING Arq. Coorporativa de Interiores | 2014
4
COMPLEXO
CINEMATOGRÁFICO
Trabalho Final de Graduação | 2016 Orientadores | Sami Bussab e Angelo Cecco Localização | Vila Madalena, São Paulo
A proposta se contrapõe ao cenário atual no qual predomina majoritariamente o cinema dentro dos shoppings centers, trazendo-o novamente para perto da rua e desenvolvento um equipamento de lazer e cultura, associado a um grande espaço público, que estimula a sociabilidade e o viver em comunidade. O projeto envolve salas de cinema e infraestrutura para cursos audiovisuais. Para implantação do projeto, buscou-se um local que aceitasse um equipamento com tal proposta, que está em extinção na cidade. Dessa forma, a Vila Madalena, considerada como um bairro descolado e pleno de entretenimento, encaixouse perfeitamente. A boemia e o caráter artístico-cultural estão estritamente ligados à Vila desde a sua origem, o que vem atraindo pessoas de toda a cidade a fim de usufruir de tais características. O terreno do projeto corta o quarteirão ao meio criando duas frentes. A intenção é criar um eixo que ligue as duas ruas, de forma que o térreo seja inteiramente público, proporcionando um grande espaço aberto, que pode ser apropriado para eventos diversos, por visitantes ou moradores do bairro.
Perspectiva acesso pela rua Fidalga
5
Complexo Cinematográfico da Vila Madalena
IMPLANTAÇÃO 6
PLANTA DO TÉRREO 7
Complexo Cinematográfico da Vila Madalena
Praça interna: entrada para a bilheteria
Arquibancada: área de projeção ao ar livre
8
BIBLIOTECA
SALAS DE CINEMA ADMINISTRAÇÃO
ESTÚDIO, LABORATÓRIOS DE INFORMÂTICA E SALAS DE AULA
BIBLETERIA, BOMBONIERE E FOYER
RECEPÇÃO DOS CURSOS, CAFÉ, LOJA E GALERIA PRAÇA | EIXO PEATONAL AUDITÓRIO
SALAS DE CINEMA
ESTACIONAMENTO
DIAGRAMA DA ESPACIALIZAÇÃO DO PROGRAMA
PLANTA DO SUBSOLO 9
PLANTA 1º PAV.
Complexo Cinematogrรกfico da Vila Madalena
PLANTA 2ยบ PAV. 10
CORTE A-A
CORTE B-B
11
Complexo Cinematogrรกfico da Vila Madalena
0
5
10
20m
0
5
10
20m
12
A materialidade se constitui a partir da transparência e da relação entre o exterior e o interior. Dessa forma, predomina o uso dos grandes painéis de vidro, que se contrapõem à rigidez do concreto da estrutura e da vedação em determinadas áreas. O gabarito permanece relativamente horizontal, conversando com o entorno que sobrou da Vila Madalena antiga e se contrapondo aos edifícios verticalizados, que na maioria das vezes quebram a paisagem de forma isolada.
AMPLIAÇÃO CORTE F-F
Praça interna, a partir do 1º pavimento
13
Complexo Cinematogrรกfico da Vila Madalena
CORTE D-D
0
5
10
20m
Fachada Rua Girassol
14
Maquete em escala 1:750, com o entorno imediato
15
Complexo Cinematogrรกfico da Vila Madalena
Maquete em escala 1:500
16
EDIFÍCIO HÍBRIDO
Projeto VI | 2013 Orientadora | Denise Polonio Localização | República, São Paulo
A proposta foi criar um complexo de uso misto, composto por comércio, escritórios e apartamentos. A área de trabalho compreende lotes em duas quadras no centro de São Paulo. O edifício promove espaços públicos abertos para que as pessoas interajam com a cidade, criando também um eixo peatonal que passa pelas duas quadras, chegando a Av. Ipiranga. A área de comércio foi convenientemente locada nessas trajetórias. Os lotes se conectam fisicamente por uma passarela sobre a rua que divide as quadras. Além do comércio no térreo, o programa ainda engloba salas de cinema localizadas no subsolo, assim como livraria, academia e praça de alimentação na sobreloja. Os três níveis são conectados visualmente por um grande vazio. Os usos restantes localizam-se nas torres: escritório na torre mais alta, voltada para a Av. Ipiranga, mais movimentada; e apartamento nas duas torres mais baixas.
17
Edifício Híbrido
CORTE ESQUEMÂTICO:
espacialização do programa
0
5
10
20m
18
19
Edifício Híbrido
20
CORTE A-A
21
0
5
10
20m
Edifício Híbrido
CORTE B-B
0
5
10
20m
22
REURBANIZAÇÃO
Projeto VIII | 2014 Orientador | Olair de Camilo Localização | Brás, São Paulo
DO
BRÁS
O Brás é um bairro localizado na região central da cidade. Devido ao seu passado industrial, suas características fabris ainda são predominantes no bairro. Dessa forma, os quarteirões possuem taxa de ocupação próxima de 100%, sendo a impermeabilidade um fator marcante na região, que praticamente não possui vegetação. A partir de estudos aprofundados sobre o Brás, foi desenvolvido um masterplan de reurbanização do bairro, e escolhido um quarteirão para ser detalhado. O objetivo foi trazer vida ao Brás, favorecendo o convívio e possibilitando a reabilitação urbana. A área escolhida é um ponto nodal, por sua proximidade com as estações de trem e metrô. Trata-se de uma área de passagem, com intenso fluxo de pessoas. Entretanto o local é subutilizado, com grande concentração de galpões - edificações sem um valor arquitetônico relevante - as quadras são totalmente impermeáveis e as áreas verdes praticamente inexistentes. A proposta era reverter essa situação, tornando a área um local de permanência, com quadras permeáveis e grandes áreas verdes, a fim de estimular a socialização e as trocas de experiências nessa área com localização tão privilegiada. Para isso, na quadra há equipamentos de diversos usos como o cinema (muito presente na história do bairro), torrres de uso comercial e residencial, um centro educacional e um grande galpão multiuso.
23
Reurbanização do Brás
24
0
IMPLANTAÇÃO DO TÉRREO
CORTE A-A
25
0
10
20
1
2m
40m
0
10
20
40m
Reurbanização do Brás
Galpão flexível para eventos: arquibancada retrátil
CORTE B-B
0
10
20
40m
26
CENTRO
NÁUTICO
Projecto 4 | Intercâmbio na FAUP | 2015 Orientador | Francisco Vieira de Campos Localização | Freixo, Porto, Portugal
DE
REMO
O projeto localiza-se na região oriental do Porto, no Freixo, uma antiga zona industrial da cidade, que atualmente encontra-se esquecida em meio aos vestígios de suas estruturas fabris. Dessa forma, o edifício busca agitar a atmosfera local a fim de despertar novamente o interesse pela zona e, assim, possibilitar uma reabilitação urbana. Concebido à margem do rio Douro, o projeto do Centro Náutico de Remo ocupa um terreno com dois lotes, separados por uma via. Um dos desafios do projeto era a ligação entre esses dois lotes, cuja solução foi criar uma praça longitudinal rebaixada, que passa por baixo da via. A parte do programa voltada exclusivamente para os atletas foi locada nesse nível, já que possui acesso mais controlado. As áreas sociais e museológica, por sua vez, se localizam nos blocos no nível da rua. Outro fator era a complexidade de ligações, não apenas com o plano viário, mas também com o plano d’água, de forma que as embarcações deveriam ter fácil acesso a ambos. Em vista disso, a implantação do armazém foi feita beirando a rua do Freixo, cujo acesso é feito por meio de uma rampa. Para o acesso ao rio, optou-se por alagar parte do terreno, para tornar o acesso mais fácil e claro, ligando os níveis por uma ampla rampa. A volumetria do projeto resulta em eixos firmes e claros, que refletem o próprio percurso funcional que as embarcações visam ter.
27
Centro Náutico de Remo
IMPLANTAÇÃO 28
CORTE B-B 29
0
5
0
10
5
20m
10
20m
N
PLANTA NÍVEL 5.50
Centro Náutico de Remo
CORTE D-D
0
5
10
0
5
20m
10
N
PLANTA TÉRREO - NÍVEL 10.50
20m
30
AGÊNCIA DE MARKETING
Arq. Coorporativa de Interiores | 2014 Orientadora | Ana Maria Fasanella Localização | Ed. Eldorado, Pinheiros, São Paulo Colaboração | Marcello Delai
O projeto consiste em um espaço interior para um escritórios de uma agência de marketing. Parte-se da intenção de organizar o layout conforme as funções dos seguintes setores: presidência, financeiro, marketing e criação. A fim de otimizar o trabalho, os dois últimos estão integrados em uma área comum, enquanto que os primeiros possuem uma área mais reservada, por tratar de assuntos mais confidenciais. Cada setor possui uma cor característica presente nos detalhes da mobília. As cores se integram nas áreas comuns - a recepção e a “área de descompressão” através do mobiliário e de paineis de vidro translúcido colorido transformando a afmostera da agência e promovendo um ambiente casual.
Recepção
Equipe de Marketing
31
Equipe de Criação
Sala do diretor
AgĂŞncia de Marketing
PLANTA LAYOUT
32
PROJETOS EXECUTADOS
p|35 REFORMA CASA FREGUESIA DO Ó 2016 | 2017
34
CASA FREGUESIA DO Ó Projeto de reforma | 2016 - 2017 A reforma dessa casa envolve a adequação do layout dos ambientes, a fim de maximizar a utilização dos espaços e promover circulação clara e adequada. Levando isso em consideração, foi definido na cozinha um eixo de circulação na lateral, que leva do living/jantar ao ambiente da escada de forma clara e desimpedida. O acesso para a área externa também foi redefinido, onde foi criado um jardim na lateral da casa.
PLANTA ORIGINAL TÉRREO 35
PLANTA ORIGINAL PAV. SUPERIOR
Reforma Casa Freguesia do Ó
A circulação vertical foi toda refeita, assim como o banho do pavimento superior. O acesso para a varanda, que anteriormente se dava por dentro do dormitório 3, foi reformulado de forma a dar mais privacidade a tal cômodo, criando assim um corredor que leva diretamente à área externa no pavimento superior. O depósito que tinha acesso pela varanda, tornou-se um closet para o dormitório, com acesso interno.
PLANTA LAYOUT TÉRREO
PLANTA LAYOUT PAV. SUPERIOR 36
Reforma Casa Freguesia do Ó
O layout do living/jantar não sofreu muitas alterações. Entretanto, foram acrescentados itens de marcenaria com detalhes de iluminação, que enriqueceram o ambiente. Foi elaborado um projeto de luminotécnica a fim de adequar a iluminação do ambiente, que anteriormente se dava por pontos em excesso nas bordas através de sancas de gesso, e escassos no centro da sala.
37
Reforma Casa Freguesia do Ă“
38
A cozinha apresentava um layout ineficiente, já que havia armários que impediam a circulação contínua e eletrodomésticos localizados no exterior. O objetivo foi integrar a cozinha no espaço interno e proporcionar uma circulação livre. Dessa forma, foi determinado um balcão em “L” e um grande armário na parede oposta, preservando assim a triangulação entre pia-fogão-gelareira e criando mais espaços de apoio e de armazenagem. No lado oposto do balcão, há ainda uma bancada em madeira para refeições rápidas. Uma grande porta em vidro, além de fornecer mais iluminação natural, integra a cozinha ao exterior, onde se formou o jardim e onde localiza-se a lavanderia (agora em espaço coberto).
39
Reforma Casa Freguesia do Ă“
40
Reforma Casa Freguesia do Ó
A casa, que originalmente era térrea, possuía uma escada helicoidal a qual tornava o acesso ao pavimento superior desconfortável e perigoso. Dessa forma, um dos maiores desafios do projeto era fazer uma nova escada, com mais segurança e continuidade. Para isso, foi preciso refazer o banho no piso superior, a fim de abrir uma parte da laje no pavimento superior e assegurar o pé direito necessário ao transitar pela escada. Assim, foi feita uma escada em “L”, apoiada em um “banco” de concreto, que também funciona como degrau. A escada possui viga central, feita de concreto moldado in loco; os degraus são pré-moldados de concreto, que se encaixam na estrutra da viga. A pisada é em madeira e o guarda corpo em aço.
41
Reforma Casa Freguesia do Ă“
42
Para a suíte do casal, buscou-se a implantação de tons claros, já que a única possibilidade de entrada de luz natural se dá apenas por uma janela estreita. Devido ao tamanho reduzido do quarto, optou-se pela colocação de duas prateleiras de apoio no lugar dos criados-mudos.
43
Reforma Casa Freguesia do Ă“
44
Para preservar a privacidade no quarto da neném ao acessar a varanda, diminuiu-se o dormitório através da criação de parede em drywall, foramando um corredor para acesso direto à área externa. Assim, a churrasqueira e o balcão passaram para a parede oposta. O depósito, que antes tinha acesso pela varanda, tornouse um closet para o dormitório. O quarto da neném possui tons pasteis e foi pensado com um design que não ficasse ultrapassado conforme ela crescesse, de forma que no futuro precisasse trocar apenas alguns itens da mobília.
45
Reforma Casa Freguesia do Ă“
46
47
PLANTA DE FORRO E ILUMINAÇÃO
PLANTA DE FORRO E
TÉRREO
PAV. SUPERIOR
ILUMINAÇÃO
Reforma Casa Freguesia do Ó
PLANTA DE PONTOS DE ELÉTRICA TÉRREO
PLANTA PONTOS DE ELÉTRICA PAV. SUPERIOR
48
Obrigada Marina Almeida
marinama1210 @ gmail.com +55 11 99926-5324