Olá, sou arquiteta e urbanista, tenho 25 anos e moro em Curitiba-PR, Brasil. Tenho interesse de atuação na área da arquitetura social. Ao longo de toda minha formação profissional me desenvolvi buscando ter mais ferramentas para poder atender demandas reais. Entendendo o papel político da arquitetura e urbanismo em desenvolver melhor cidades e sociedades.
marinaasruiz@gmail.com
(41) 988677266
EXPERIÊNCIA ACADÊMICA
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Centro, Curitiba, PR
Graduação finalizada em Arquitetura e Urbanismo. Universidade Federal do Paraná, UFPR, Brasil.
Monitoria Acadêmica
Monitora na disciplina de Teoria e História da Arquitetura IV - UFPR. Orientador: Prof. Dr. Rodrigo Jabur.
Extensão Universitária
Membro do PLANTEAR (Projeto Planejamento Territorial e Assessoria Popular) da UFPR e UEPG. Grupo de Extensão Popular que realiza trabalhos com comunidades autonomas, de forma interdisciplinar (área da geografia, engenharia florestal, direito, entre outras).
Extensão Universitária
Membro do EMAU - Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da UFPR - Coletivo Caracol. Grupo de Extensão Popular que realiza trabalhos com comunidades autonomas.
Secretária Municipal do Urbanismo - SMU
Setor de Fiscalização da Prefeitura de Curitiba.
PROA Arquitetura Integrada
Elaboração e finalização de maquetes eletrônicas no software Revit a nível de estudo preliminar à detalhamento de projeto executivo.
Estudio 41
Desenvolvimento de projetos arquitetônicos e urbanísticos de nível de estudo preliminar à detalhamento de projeto executivo. Conhecimento de projetos de licitação.
Edital do CAU-PR de fomento a assistência técnica para habitação de interesse social (ATHIS) Realização de plano de manutenção das edificações comunitárias da Escola Latino Americana de Agroecologia do Assentamento Contestato, MST (LapaPR). Levantamento arquitetônico, inspeção predial e plano de execução de manutenção predial.
EXPERIÊNCIA eXTRACURRICULAR
HABILIDADES
ArchiCad
Programa Mini Empresa. Junior Achievement. Curso SAAU 2019. Semana Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo UFPR. (Organização e participação)
PROJETAR. 9º Seminário PROJETAR. Curitiba. (Participação e apoio)
Curso Assistência Técnica de Habitação de Assistência Técnica Rural. Organizado pela Peabiru-SP. (Participação)
III Seminário e I Encontro Nacional de Canteiros Experimentais. FAU-USP. São Paulo. Organizado pela universidade USP, universidade Mackenzie e Movimentos Sociais de lugar por moradia. (Participação e apoio)
Concurso Reforma no Copan - 5ª edição do Prêmio {CURA}
Concurso Internacional - The Container StudioArchdais
Concurso Intervenção na Obra de Lina Bo Bardi - 6ª edição do Prêmio {CURA}
Concurso Intervenção em espaço público - Semana Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo UFPR
AutoCad
Pacote Office
InDesign
Lumion
V-ray
IDIOMAS
Português - língua nativa
Espanhol - intermediário
Enscape
QGIS
Inglês - avançado
sumário
Cozinha Sabor do Campo - TFG
arquitetura social /participativa
habitação coletiva vertical assistência técnica para habitação de interesse social instalação nova esperança
Para atender uma demanda real do Assentamento Contestado do MST-PR foi desenvolvido um projeto participativo para a construção da Cozinha Solidária do Assentamento que deve atender demanda diária da comunidade.
O projeto é uma necessidade atual das pessoas que residem neste local. O assentamento é organizado pelo MST, uma organização que luta pela reforma agrária e pela melhor qualidade de vida para todos, desde garantir soberania alimentar para todos até se preocupar um modos de trabalhar mais dignos. Por isso, o projeto proposto aqui deve seguir os mesmo preceitos da comunidade e propos uma boa arquitetura que tenta entender o que é arquitetura rural, o que é arquitetura participativa e qual o papel de um arquiteto e urbanista na luta por direitos.
O projeto arquitetônico é resultado de um processo participativo que contou com ativa presença de vários membros da comunidades em oficinas e reuniões.
COZINHA SOLIDÁRIA SABOR DO CAMPO
Planta térreo
Corte
oficinas realizadas em campo:
imagens do projeto:
habitação coletiva vertical
informações
Ano: 2022
Autores: Alan de Mello, Alanis Boganika, Marina Ruiz.
Disciplina: Atelier de Arquitetura e Paisagismo II
esquema setorização de tipos de planta diferente cortes longitudinais
A proposta do projeto era de criar um edifício habitacional com comércios no térreo que oferece opções para diferentes públicos de futuros residentes com qualidade espacial e bom aproveitamento do terreno. Assim, o partido do projeto desenvolvido pela equipe se apoia na melhor implantação do prédio no contexto urbano de Curitiba: a fachada principal é voltada à cidade, ao mesmo tempo que o edifício se volta ao miolo de quadra e praça interna. sobre o projeto
habitação coletiva vertical
unidade 32m2
unidade 64m2
unidade 96m2
planta subsolo
planta pav. tipo
planta térreo
planta cobertura
Para a resolução espacial dos apartamentos foi estabelecido uma unidade básica modular que pudesse ser repetida em todos os andares, com a modulação de 4x4 metros, conformando 30 unidades no total. Com a modulação foi possível o uso do CLT pré fabricado para a estrutura e vedação do edifício; enquanto no contato com o solo, o subsolo é construído em estrutura de concreto armado.
O uso de painéis de CLT como laje dispensa o uso de vigas e os pequenos vãos de 4 metros simplificam a espessura da laje e da seção do pilar de madeira, ambos em CLT, de modo a criar uma construção eficiente, de rápida construção e baixo custo pela sua pré fabricação.
sala de estar - unidade 96m2
quarto - unidade 64m2
salão de festa - térreo
cozinha - unidade 32m2
elevações
desenho urbano - jardim das américas
informações
Ano: 2022
Autores: Alanis Boganika, Gustavo Barbosa, Isaac Sauer, Marina Ruiz, Sofia Moresco.
Disciplina: Desenho Urbano I
Local: Jardim das Américas, Curitiba. Brasil. Softwares utilizados: Archicad, Photoshop, Illustrator.
sobre o projeto
A área escolhida para intervenção no bairro Jardim das Américas se deu pela importância de pontos nodais já reconhecidos pela população local e pela falta da sensação de pertencimento pelos moradores.
Se trata de uma região com visuais e usos homogêneos, por isso, a intervenção no desenho urbano da rua buscou maior vitalidade de usos, permanência na rua, maior apropriação dos moradores das praças da região, de modo a criar maior prazer peatonal, sensação de segurança emocional e pertencimento dos usuários a partir também da construção de um protótipo de mesa facilmente replicável no território.
A leitura do espaço foi feita pela equipe como observadores passivos que se deixam sentir a cidade e usa de todos os sentidos para apreender o que a rua necessita e o que já está funcionando de forma adequada.
Para guiar o projeto urbano foi reconhecido as problemáticas já presentes na região e potenciais já utilizados pelos moradores locais, analisando também a viabilidade de ação a partir da pesquisa de estudo de caso correlato e na leitura das diferentes escalas das ruas e do bairro.
Planta rua compartilhada - Rua Francisco Castelano
Planta rua compartilhada - Rua Francisco Castelano D-02
INSTALAÇÃO NOVA ESPERANÇA
informações
Ano: 2022
Autores: Amanda Barchi, Bruno Fonseca, Julia Rodrigues, Marina Ruiz, Rafael Lima.
Disciplina: Intervenção efêmera em espaço públicoSAAU2022 UFPR
Local: Campo Magro, PR. Brasil. Softwares utilizados: Archicad, Sketchup, Illustrator, Photoshop. sobre o projeto
A proposta do concurso envolvia a idealização de uma instalação em espaço público, de caráter temporária, que representasse de alguma forma um grupo social. A escolha da equipe ocorreu com o intuito de reconhecer um local e momento que já tivesse uma apropriação prévia e pudesse se beneficiar de uma intervenção arquitetônica como apoio às suas atividades, que era o que já acontecia na comunidade Nova Esperança, localizada no município de Campo Magro, pertencente à Região Metropolitana de Curitiba.
Área desocupada a mais de 10 anos sem cumprir sua função social foi ocupada por diversas famílias em busca de um lugar para habitar e se distribuem em lotes individuais, setores administrativos e locais de uso comum, como a cozinha comunitária, biblioteca, sala de informática, comércios, dentre outros espaços coletivos onde acontecem diversas atividades.
A intervenção proposta busca servir como uma ferramenta de suporte aos moradores, de modo a ser incorporada à pré-existência para incentivar a maior apropriação do espaço e trazer novamente a memória histórica do local de intervenção.
COMUNIDADE AUTOG E STÃO MEMÓRIA COMU M SOLIDARIEDADE
Instalação Memória - área de exposição proposta
INSTALAÇÃO NOVA ESPERANÇA
imagens renderizadas da rua com os mobiliários propostos
A importância da história do antigo uso do local de ocupação - centro de reabilitação de dependentes químicos - como qualquer preexistência não deve ser apagada, por isso, a Instalação Memória, proposta pela equipe, tem como objetivo possibilitar a produção da história mais recente da comunidade e exibir seu trabalho enquanto grupo social.
Os mobiliários de caráter flexível e polivalente buscam a apropriação da comunidade pelos seus usos já em voga e como mobilizador de novas ações, como a apropriação da rua em momentos de uso coletivo pelos moradores em festividades recorrentes.
isométrica esquemática
estruturas de madeira cobertura em grelha com policarbonato por cima
estruturas de madeira conexões com encaixes e travamentos laterais
estruturas de madeira
módulos simples com duas águas com anexo de placas solares
cobertura para proteger do sol direto
cobertura em lona retrátil
módulos podem ser associados para aumentar o espaço conforme a necessidade
possibilidade de dobrar e guardar o material
bancos leves e soltos que permitem diversos usos para as mesas
assistência técnica para habitação de interesse social (ATHIS)
experiência profissional
informações
Ano: 2024
Participantes: Iara Falcade, Lorena Camargo, Bianca Araujo, Bruna Lourenço, Maria Fernanda, Marina Ruiz.
Loca:l Assentamento Contestato, MST (Lapa-PR)
sobre o projeto
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná lançou em 2023 um Edital de fomento a ATHIS - Assistência Técnica de Habitação de Interesse Social. O edital foi conquistado pela Escola Latino Americana de Agroecologia do Assentamento Contestato, MST (Lapa-PR) para a reforma das edificações comunitárias.
O projeto contemplou a execução da reforma do telhado de um dos alojamentos da Escola e do projeto executivo de inspeção e manutenção predial de todas as suas edificações.
fotos de levantamentos em campo
Relatório de Inspeção
Desenho arquitetônico das patologias prediais
experiência profissional
ESTUDIO 41
EDIFÍCIO SEDE – CAU/SC. FLORIANÓPOLIS – SC – 2023. PROPOSTA VENCEDORA DE CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE PROJETOS DE ARQUITETURA E URBANISMO.
ESCOLA TÉCNICA E CRIATIVA – SENAC. SALVADOR – BA – 2023 PROPOSTA PARA CONCURSO NACIONAL DE PROJETOS DE ARQUITETURA E URBANISMO.
Projetos desenvolvidos pelo escritório curitibano Estudio41, onde atuei como como estagiária participando de todas as fases de projetos arquitetônicos e urbanísticos.
CENTRO ADMINISTRATIVO DE SÃO PAULO – SP. SÃO PAULO – SP – 2024 MENÇÃO HONROSA – PROPOSTA PARA O CONCURSO NACIONAL DE ARQUITETURA E URBANISMO PARA O NOVO CENTRO ADMINISTRATIVO DE SÃO PAULO.
ECOPARQUE TURÍSTICO MOLHES DA BARRA. RIO GRANDE – RS – 2022 PROJETO VENCEDOR DO CONCURSO NACIONAL DE ARQUITETURA E URBANISMO PARA O ECOPARQUE TURÍSTICO MOLHES DA BARRA.
trabalhos TEÓRICOS
Iniciação Científica
Relatório final de pesquisa, realizado em 2018 e 2019, do projeto de título: Adequação de edificações com vistas à sustentabilidade por retrofitting, orientada pelo Prof. Dr. Antonio Manoel Nunes Castelnou, neto. Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade federal do Paraná. O título da pesquisa desenvolvida é: Retrofit de Edificações no Brasil.
RESUMO
A questão da sustentabilidade passou a permear todo o debate arquitetônico a partir da década de 1980, sendo resultado do amadurecimento e conscientização sobre os aspectos que o despertar ecológico havia destacado em anos anteriores; e refletiu-se na prática da construção civil por meio da busca de soluções que minimizem os impactos ambientais, inclusive através do reaproveitamento de edificações preexistentes. Tal ação conduziu, em conjunto ao despertar histórico ou revalorização do patrimônio, ao surgimento do termo retrofit, o qual passou a ser aplicado aos casos em que ocorre uma adequação e/ou modernização de um edifício já construído com relação à sua maior funcionalidade, acessibilidade e eficiência energética.
Levando isso em consideração, o presente trabalho de iniciação científica, de caráter teórico-conceitual e cunho exploratório, pertencente ao projeto de pesquisa intitulado “Adequação de edificações com vistas à sustentabilidade por retrofitting”, enfoca principalmente práticas de retrofit no Brasil e visa ilustrar casos nacionais de obras que foram submetidas a esse processo, encontrando subsídios para a definição de diretrizes projetuais de sustentabilidade. A pesquisa desenvolveu-se em duas partes, sendo que a primeira baseou-se na investigação de conteúdo web e bibliográfico, sobre o despertar ecológico e a difusão da ideia de sustentabilidade até a caracterização do retrofitting; e a segunda envolveu a seleção, descrição e comparação de dois casos específicos realizados no Brasil. Constatou-se a validade do retrofit com relação a determinados princípios da arquitetura sustentável, como a economia energética, a redução do desperdício, a valorização do patrimônio edificado, a preservação cultural e a acessibilidade universal, entre outros.
Monografia
Relatório final de conclusão de curso, realizado em 2023, na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I, orientada pela prof. Dra. Lisana Katia Schmitz Santos. Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade federal do Paraná. O título da pesquisa desenvolvida é: Ressignifição da autoconstrução de habitação de interesse social sob a abordagem da arquitetura participativa.
RESUMO
Para propor processos de projeto participativos – que abrangem o arquiteto, o construtor e quem habita na construção – a pesquisa apresentada visa desafiar o atual modelo hierarquizado de produção arquitetônica. Isto é feito através da breve análise de processos históricos que propiciam a autoconstrução, destacando a como expressão da autonomia das pessoas que constroem sua própria moradia. Para isso, é discutido o conceito de flexibilidade e adaptabilidade em uma produção arquitetônica ligada ao tempo e investiga-se a autogestão através de mutirões autogeridos, que experimentam novas formas de relação de trabalho. A assessoria e Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (ATHIS) é abordada como meio de assegurar o saber técnico do arquiteto e urbanista para famílias de baixa renda. Enquanto, o conceito de “arquitetura aberta”, utiliza do suporte e do recheio para materializar a decisão de diversos atores no projeto e na construção arquitetônica. Por fim, após a análise de correlatos, é apresentado diretrizes para uma metodologia de projeto que permita a decisão de todos os atores envolvidos no processo de construção de Habitação de Interesse Social.
Palavras-chave: Assessoria Técnica, Habitação de Interesse Social, Autoconstrução, Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (ATHIS), Arquitetura participativa.
