Encontre arte em São Paulo
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Sobre o Masp
Pinacoteca
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Horários: Terça a domingo: 10h às 18h (bilheteria aberta até 17h30) Quinta-feira: 10h às 20h (bilheteria até 19h30)
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MASP é considerado o mais importante museu de arte ocidental do Hemisfério Sul. Seu acervo é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN desde 1969, e possui atualmente cerca de 8 mil obras, dentre as quais destacam-se as pinturas ocidentais, principalmente italianas e francesas. Do século 13 aos dias de hoje, pode-se apreciar Rafael, Mantegna e Botticelli – da escola italiana – e Delacroix, Renoir, Monet, Cézanne, Picasso, Modigliani, Toulouse-Lautrec, Van Gogh, Matisse e Chagall – da chamada Escola de Paris. Possui também uma grande coleção de pinturas da escola portuguesa, espanhola e flamenga, além de artistas ingleses e latino-americanos, como Siqueiros e Diego Rivera. Dentre a coleção de artistas brasileiros, destacam-se Candido Portinari, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Almeida Junior. Dentre as esculturas, destacam-se os mármores da deusa grega Higeia do século 4 a.C. e a coleção de 73 esculturas de Degas, que só podem ser
Ingressos: R$25 (entrada) R$12 (meia-entrada) O MASP tem entrada gratuita às terças-feiras, durante o dia todo, e às quintas-feiras, a partir das 17h.
vistas integralmente no MASP, no Metropolitan Museum de Nova York, ou no Museu D`Orsay, em Paris. Também destacam-se os bronzes de Rodin, as peças de Ernesto di Fiori e Victor Brecheret, entre outros. Coleções de gravuras, fotografias, desenhos, arqueologia, maiólicas, tapeçaria e artes decorativas, além de uma coleção de peças kitsch, também fazem parte do acervo do museu. A convite do Museu d`Orsay de Paris, integra o Clube dos 19, do qual participam apenas os museus que possuem os acervos de arte europeia mais representativos do século 19, como Museu d´Orsay de Paris, Metropolitan Museum de Nova York, The Art Institute of Chicago, Museum of Fine Arts de Boston, Van Gogh Museum de Amsterdã, a Kunstaus de Zurique, Hermitage de St. Petersburg, a Galleria Nazionale d´Arte Moderna de Roma e National Gallery e Tate Gallery de Londres. O museu vem ampliando a sua coleção através de doações de pessoas físicas e de parcerias estabelecidas com empresas e instituições.
Endereço: Avenida Paulista, 1578 Bela Vista – São Paulo – SP Telefone: (11) 3149-5959
O edifício cartão-postal da cidade O edifício sede do museu, com 11.000 metros quadrados divididos em 5 pavimentos e com vão livre de 74 metros, é o ícone da cidade de São Paulo. Em 1982 foi tombado pelo CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado e em 2003 pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Além de museu, o MASP é um centro cultural que proporciona diversas atividades ao público, como cursos livres, programas públicos como palestras e seminários; espetáculos de dança, música e teatro, entre outras tantas atividades realizadas durante todo o ano.
Edíficio do MASP, na Av. Paulista
EM EXIBIÇÃO NO MASP ARTE NA MODA: COLEÇÃO RHODIA
Pela primeira vez, o MASP exibe seu acervo completo de vestuário da Rhodia, com roupas criadas a partir da colaboração entre artistas e estilistas na década de 1960. A coleção de 79 peças, selecionadas por Pietro Maria Bardi (1900-1999), diretor-fundador do museu, foi doada em 1972 pela Rhodia. A indústria química francesa promovia seus fios sintéticos no Brasil por meio de desfiles-show, editoriais e coleções de moda, numa estratégia desenvolvida por Lívio Rangan (1933-1984), visionário gerente de publicidade da empresa. Os desfiles-show, realizados entre 1960 e 1970, pareciam mais espetáculos e reuniam profissionais do teatro, da dança, música e das artes visuais. Apresentados na Feira Nacional da Indústria Têxtil (Fenit), o maior evento de moda da época, os desfiles-show exibiam até 150 peças, com duas coleções por ano viajando pelo Brasil e exterior.
LEÓN FERRARI: ENTRE DITADURAS O MASP tem um acervo significativo de obras do argentino León Ferrari (1920-2013), que foi doado ao museu pelo próprio artista. Inclui heliografias, uma série de trabalhos em fotocópias, as-sim como duas pinturas, duas esculturas e um objeto. A maioria deles – com exceção de dois trabalhos preliminares dos anos 1960 – foi produzida durante o período de seu exílio de quinze anos em São Paulo. Os trabalhos em gravura e fotocópias revelam o contexto no qual Ferrari trabalhava sob ditaduras tanto na Argentina quanto no Brasil. Durante sua permanência no Brasil, em tempos de instabilidade política e econômica, ele esteve em contato com artistas que se interessavam pelo potencial das artes gráficas, já que seu baixo custo e reprodutibilidade garantiam maior mobilidade e distribuição. Este círculo de artistas — Carmela Gross, Hudinilson Júnior (19572013), Regina Silveira e Julio Plaza (1938-2003), que, na época, trabalhavam com heliografia, fotocópia, microfilme e letraset, pode tê-lo influenciado nesse sentido.
Os trabalhos gráficos de León Ferrari que integram a coleção do MASP são representativos dos importantes rumos que sua obra tomou durante seus anos de exílio entre duas ditaduras. Os trabalhos que Ferrari produziu no Brasil mantiveram sua crítica aos regimes ditatoriais e à maneira como eles exercem controle sobre a população, regulando cada aspecto da vida. As obras presentes nesta exposição abordam esses assuntos por meio de diferentes procedimentos estéticos, conceituais e materiais. A primeira série, que se relaciona com seus livros de artista Homens e Imagens, e também com suas Heliografías, recorre à linguagem visual do desenho técnico e arquitetônico para representar os vários aparatos ideológicos impostos pelo Estado para controlar sistematicamente o dia a dia do cidadão. O segundo grupo de obras – que inclui as imagens relacionadas a seu livro de artista Parahereges, bem como aquelas feitas para outra série, Releitura da Bíblia – aborda religião e Igreja, criticando suas posições conservadoras a respeito de sexualidade e preceitos sociais.
Horários: Terça a domingo das 10h ás 18h. Bilheteria até 17h30.
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Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos, fundada em 1948. Sua coleção possui mais de 5 mil obras produzidas pelos nomes mais representativos da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto a coleção como as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas. As exposições principais são realizadas em duas salas, segundo uma grade anual estruturada em quatro temporadas. Outras mostras são exibidas regularmente nos espaços da biblioteca e do corredor de ligação, onde é desenvolvido o programa de instalações Projeto Parede. Integra a grade expositiva o programa DJ Residente, voltado para difusão de pesquisas sonoras experimentais nas áreas internas do museu. A cada dois anos, o MAM realiza o Panorama da Arte Brasileira, exposição que resulta do mapeamento da produção contemporânea em todas as regiões do país. O crescimento do inte-
Ingressos: R$6,00 Gratuidade aos domingos. Meia entrada para estudantes, mediante apresentação da carteirinha. Gratuidade para menores de 10 e maiores de 65 anos, sócios do MAM.
Endereço: Parque Ibirapuera, portão 3 (Av. Pedro Alvares Cabral) São Paulo -SP Telefone: (11) 5085-1300
resse pela arte brasileira no
mundo consolidou o Panorama como uma mostra relevante no circuito artístico internacional. O museu mantém ainda uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos, por meio de audioguias, videoguias e tradução para a língua brasileira de sinais.
EM EXIBIÇÃO NO MAM 34º Panorama da Arte Brasileira: Da pedra Da terra Daqui Como dialogar sobre o Panorama da Arte Brasileira de hoje e ontem sem cair, mais uma vez, nos mesmos impasses, nas mesmas relativizações? Como, por outro lado, enfatizar os dias
de hoje sem ignorar a parcela da arte que se esfacela pelas urgências de um mundo entregue ao consumo e ao espetáculo imediato? Esta exposição oferece a tais perguntas um novo conjunto de enigmas sobre os quais podemos refletir. E discutir. Ela possui uma dupla missão: primeiro, destacar uma parcela da história brasileira pouco conhecida tanto pelo grande público quanto por artistas e pesquisadores: uma seleção significativa de esculturas em pedra polida, primeiras manifestações tridimensionais de que se tem notícia, produzidas aproximadamente entre 4000 e 1000 a.C., encontradas em território que se estende no que hoje é o sudeste meridional do Brasil até a costa do Uruguai. Depois, apresentar um diálogo/provocação, na medida em que essas peças podem motivar as obras produzidas por artistas contemporâneos convidados a contrapor-se a esse imaginário, de acordo com suas próprias personalidades, pesquisas e meios. Em meio ao universo caótico de nossa realidade, à parte a violenta história de dominações e colonialismos que vivenciamos, emergem essas poderosas pequenas esculturas cujos sentidos originais se perderam, assim como os povos que as produziram: os chamados povos sambaquieiros, que habitaram a costa de uma parte do território em que hoje vivemos – de uma forma que adivinhamos ter sido mais harmoniosa e perene que a atual. Deixaram como vestígios inúmeros sambaquis (nomeação de origem tupi que significa literalmente “monte de conchas”) que marcam a paisagem e guardam, sob as areias, fragmentos e matérias acumulados ao longo de milhares de anos. Deixaram
também essas esculturas, que os arqueólogos interpretam como elementos de alguma sorte de rituais e que nos assombram pela síntese formal, pela inventividade dos volumes e pela beleza simples que aprendemos a enxergar com a arte dos princípios do século XX e também com as curvas abauladas da natureza (o ovo, o seixo rolado, a duna de areia, o ventre grávido). Tais “brasileiros de antes do Brasil” merecem estar em nossa história da cultura e da arte, seja por sua flagrante atenção pela natureza e pelo que os rodeava, seja pela qualidade única e enigmática de suas esculturas. É neste mistério profundamente enraizado na terra e no território que este Panorama vai se envolver. É isso que compartilhamos com os convidados Berna Reale, Cao Guimarães, Cildo Meireles, Erika Verzutti, Miguel Rio Branco e Pitágoras Lopes – artistas de gerações diferentes, vindos de regiões várias e identificados com pesquisas artísticas contrastantes entre si, que foram instados a produzir novos trabalhos que refletissem o Brasil de hoje,
quiçá inspirados no de ontem, no que ele tem de inapreensível enquanto conceito, assim como telúrico enquanto presença. Trata-se de proposições artísticas fortes, pregnantes, dissonantes até. Cada artista constrói uma ambiência com suas obras, sejam elas vídeos, esculturas, fotos, pinturas, instalações ou projetos. Paralelamente, as esculturas pré-históricas apresentam-se com doses igualmente surpreendentes de coesão e variedade. Tempos e espaços chocam-se, enquanto especificidades locais, e tendências globalizantes se confundem. É um enigma de origens e, ao mesmo tempo, de impacto perante o estado da visualidade de nossos dias. Mas, por que não também uma outra forma de ver o panorama da arte brasileira?
Curadoria : Aracy Amaral Paulo Miyada André Prous ATÉ 13 DE DEZEMBRO
Horários: Terça a domingo das 10h às 17h30 com permanência até as 18h
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Pinacoteca do Estado é um museu de artes visuais, com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade, pertencente à Secretaria de Estado da Cultura. Fundada em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, é o museu de arte mais antigo da cidade. Está instalada no antigo edifício do Liceu de Artes e Ofícios, projetado no final do século XIX pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, que sofreu uma ampla reforma com projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, no final da década de 1990.
Ingressos: R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (estudante). Grátis aos sábados. Crianças com até 10 anos e idosos maiores de 60 anos não pagam. O ingresso da direito a visita nos dois endereços.
O acervo original da Pinacoteca foi formado com a transferência, do então Museu do Estado, hoje Museu Paulista da Universidade de São Paulo, de 26 obras de importantes artistas que atuaram na cidade como Almeida Júnior, Pedro Alexandrino, Antonio Parreiras e Oscar Pereira da Silva. Atravessou seu primeiro século de atividades acumulando realizações e formou um significativo acervo, hoje com cerca de nove mil obras. Passou por uma marcante transformação assumindo-se, gradativamente, como um museu de arte contemporânea, comprometido
Endereço 1 : Praça da Luz, 02 - São Paulo -SP Endereço 2 : Largo General Osório,66 São Paulo -SP
com a produção de seu tempo, com destacada presença no cenário artístico do País. A Pinacoteca realiza cerca de 30 exposições e recebe aproximadamente 500 mil visitantes a cada ano. O primeiro andar recebe as exposições temporárias e o segundo é dedicado a mostra de longa duração de nosso acervo. A área central abriga o Projeto Octógono Arte Contemporânea, e no térreo estão as áreas técnicas, o auditório e a cafeteria. Desde 2006 é administrada pela APAC – Associação Pinacoteca Arte e Cultura. O foco principal de todo trabalho desenvolvido pela Pinacoteca do Estado de São Paulo é aprimorar a qualidade da experiência do público com as artes visuais por meio do estudo, salvaguarda e comunicação de seus acervos, edifícios e memórias; da consolidação e ampliação desses acervos; e do estímulo à produção artística. Estação Pinacoteca Prosseguindo sua consolidação, no ano de 2004 a Pinacoteca do Estado de São Paulo incorpora o edifício do Largo
General Osório que, originalmente, abrigava armazéns e escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana. O edifício é totalmente reformado pelo arquiteto Haron Cohen, passa a chamar-se Estação Pinacoteca para receber parte do extenso programa de exposições temporárias da Pinacoteca do Estado. No térreo está instalado o Memorial da Resistência de São Paulo que surgiu com a musealização da parte do edifício que sediou o Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops/SP), entre os anos 1940 e 1983. A instituição se dedica à preservar as memórias da resistência e repressão política do Brasil republicano. Estão no primeiro andar o Centro de Documentação e Memória da Pinacoteca do Estado (Cedoc) e a Biblioteca Walter Wey, que apresenta um significativo acervo de artes visuais, com destaque para arte brasileira. No segundo andar temos a Coleção Nemirovsky, um dos mais importantes acervos de arte moderna do país, fruto de um acordo de cooperação técnica entre a Secretaria de Estado da Cultura e a Fundação José e Paulina Nemirovsky. Por fim, no terceiro andar, está o Gabinete de Gravura Guita e José Mindlin, um espaço dedicado à gravura. Este espaço é composto por três salas; uma apresentando mostras de longa duração com obras do acervo da Pinacoteca e as outras duas com exposições temporárias de diferentes recortes curatoriais.
EM EXIBIÇÃO NA PINACOTECA UMA COLEÇÃO PARTICULAR: ARTE CONTEMPORÂNEA A Pinacoteca do Estado de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, abre dia 20 de novembro a exposição Uma coleção particular – Arte contemporânea no acervo da Pinacoteca que apresenta um panorama da arte contemporânea no Brasil a partir de sua coleção. Uma seleção que reúne mais de 60 obras, a maioria incorporada recentemente ao acervo da instituição e com trabalhos que vêm a público pela primeira vez – como é o caso dos empréstimos em comodato da coleção Roger Wright, parceria firmada este ano. São pinturas, esculturas, vídeos, fotografias, desenhos, gravuras e instalações, realizadas de 1980 até hoje por artistas nascidos ou radicados no país. “O corte cronológico considera o processo de reorganização da vida política e cultural brasileira com o fim da ditadura militar (1964-1985), mas também leva em conta um período de reestruturação da própria Pinacoteca, que compreende, por exemplo, a reforma de sua sede, entre 1994 e 1998”, explica o curador da Pinacoteca José Augusto Ribeiro. A mostra ocupa todo o primeiro andar do museu com trabalhos históricos como Ping-ping, de Waltercio Caldas, além das obras de Iberê Camargo, Gilvan Samico, Regina Silveira, Tunga, Leda Catunda, Beatriz Milhazes, Erika Verzutti, Rosângela Rennó, Ernesto
Neto, Rubens Mano, Tonico Lemos Auad, Willys de Castro, João Loureiro, Alexandre da Cunha, entre outros artistas. Nomes de grande projeção internacional e que são referência para as novas gerações, ao lado de artistas em início de suas trajetórias profissionais, todos de diferentes regiões do Brasil. “A seleção confirma a posição da Pinacoteca como uma das instituições museológicas com uma das coleções públicas mais importantes do País”, completa Ribeiro. A diversidade de artistas aparece também nas 12 salas expositivas, além do Octógono e do lobby, onde o visitante encontra obras bastante diferentes e, a partir das relações sugeridas pela curadoria, consegue perceber as singularidades de cada peça. Grande parte dos artistas desta mostra compôs a programação da Pinacoteca nos últimos anos, por isso também ela faz parte do calendário comemorativo de 110 anos do museu. A exposição permanece em cartaz até 31 de janeiro de 2016 na Pinacoteca de São Paulo
Horários: Terça a domingo das 10h ás 18h.
Ingressos: Entrada gratuita
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301 - São Paulo - SP Telefone: (11) 2648-0254
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Museu de Arte Contemporânea foi criado em 1963 quando a Universidade de São Paulo recebeu o acervo do antigo MAM de São Paulo, formado pelas coleções do casal de mecenas Yolanda Penteado e Ciccillo Matarazzo, pelas coleções de obras adquiridas ou recebidas em doação durante a vigência do antigo MAM e pelos prêmios das Bienais de São Paulo, até 1961. De posse desse rico acervo composto, entre outras, por obras de Amedeo Modigliani, Pablo Picasso, Joan Miró, Alexander Calder, Wassily Kandinsky, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Emiliano Di Cavalcanti, Alfredo Volpi, Lygia Clark e uma estupenda coleção de arte italiana do começo do século XX, o novo museu passa a atender aos principais objetivos da Universidade: busca do conhecimento e sua disseminação pela sociedade. Em seus primeiros anos o MAC USP tratou de preservar, estudar e exibir o acervo, ao mesmo tempo em que se tormava um dos principais centros no hemisfério sul a colecionar, estudar e exibir trabalhos ligados às várias vertentes da arte
conceitual, às novas tecnologias e obras que problematizavam a tradição moderna. Foi durante esse período inicial que entraram para a coleção do Museu obras de Lucio Fontana e Artur Barrio, entre muitas outras. Ciente de seu papel como pólo formador de novos profissionais nas áreas de teoria, história e crítica de arte, além daquelas conectadas aos universos da museologia e da museografia, o MAC USP passou a ser reconhecido como um importante centro em todas essas áreas, assim como naquelas ligadas à educação pela arte.
Nas últimas décadas, o MAC USP continuou ampliando suas coleções modernas e contemporâneas. Nesse período ingressaram para o acervo obras de Henry Moore, Cildo Meireles, Julio Plaza, Joseph Beuys, Leda Catunda, Rosângela Rennó, Jonathas de Andrade e vários outros artistas brasileiros e internacionais. Mais recentemente, com uma política de atualização, o Museu recebeu para a sua coleção mais de 300 obras a partir de doações de artistas, galeristas, colecionadores e aquisições realizadas por intermédio da AAMAC (Associação de Amigos do MAC USP).
Horários: Quarta a Segunda-feira das 11h ás 19h
Ingressos: Entrada gratuita
Endereço: Rua Berta, 111- São Paulo - SP Telefone: (11) 2159-0400
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Museu Lasar Segall, idealizado por Jenny Klabin Segall – viúva de Lasar Segall – foi criado como uma associação civil sem fins lucrativos, em 1967, por seus filhos Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall. Está instalado na antiga residência e ateliê do artista, projetados em 1932, por seu concunhado, o arquiteto de origem russa Gregori Warchavchik. Em 1985, o Museu foi incorporado à Fundação Nacional Pró-Memória, integrando hoje o Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM do Ministério da Cultura , como unidade especial.
Além de seu acervo museológico, o Museu constitui-se como um centro de atividades culturais, oferecendo programas de visitas monitoradas, cursos nas áreas de gravura, fotografia e criação literária, projeção de cinema, e ainda abriga uma ampla biblioteca especializada em artes do espetáculo e fotografia. O Museu, como órgão federal, é apoiado pela Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall – ACAMLS, uma sociedade civil sem fins lucrativos, viabilizada pela colaboração de instituições públicas e privadas,
além de pessoas físicas que cooperam com o Museu. O acervo do Museu Lasar Segall é formado por 3.119 trabalhos originais do artista, doados por seus filhos Maurício Segall e Oscar Klabin Segall. Em 2013 o neto Mário Lasar Segall doou 110 obras. Este acervo abrange a parcela mais representativa da obra artística de Lasar Segall, permitindo uma visão abrangente desta produção em toda sua diversidade técnica e temática.
Integram este acervo: 35 pinturas a óleo, sendo 29 sobre tela, e 2 sobre papelão. 48 pinturas sobre papel, entre aquarelas e guaches. 404 gravuras, entre xilogravuras, gravuras em metal e litografias, correspondentes a 221 imagens diferentes. 2562 desenhos, nas mais variadas técnicas (grafite, crayon, tintas diversas, carvão e outras), incluindo projetos para cenários e figurinos. 70 esculturas, sendo 37 bronzes e 33 trabalhos em materiais diversos, como gesso, mármore, terracota, pedra-sabão e cimento.
Horários: Terça a domingo das 10h ás 18h.
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Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, dedica-se às questões da morada brasileira pelo viés da arquitetura e do design. Ao longo de mais de quatro décadas de existência, tornou-se referência nacional e internacional nessas áreas por promover programas como o Prêmio Design MCB, concurso criado em 1986 com o objetivo de incentivar a produção brasileira no segmento, e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a diversidade de morar do brasileiro. A programação do MCB contempla exposições temporárias e uma agenda com base em debates, palestras e publicações que contextualizam a vocação do museu para a arquitetura e o design, contribuindo na formação de um pensamento crítico em temas diversos como urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. O museu dedica seu espaço a duas mostras de longa duração: Coleção MCB, com um recorte do acervo da instituição constituído por móveis e objetos representativos da casa brasileira desde o século 17 até os dias de
Ingressos: R$ 6(inteira) e R$ 3,00 (estudante). Gratuito aos sábados, domingos, feriados e aberturas noturnas Maiores de 60 anos e crianças até 10 anos não pagam
hoje, e A Casa e a Cidade – Coleção Crespi Prado, que aborda o uso residencial do imóvel que hoje abriga o museu por meio do cotidiano e da trajetória de seus moradores originais: o casal Renata Crespi e Fábio Prado, protagonista de transformações históricas, culturais e urbanísticas na cidade de São Paulo. Na versão digital, o MCB disponibiliza ao público um levantamento minucioso de informações relacionadas aos hábitos da vida privada desde o século 16 no Brasil. O banco de dadosEquipamentos da Casa Brasileira, Usos e Costumes – Arquivo Ernani Silva Bruno traz 28 mil arquivos contendo relatos de viajantes, literatura ficcional, inventários de família e testamentos que revelam hábitos culturais da casa brasileira. Sob a coordenação do historiógrafo Ernani Silva Bruno, primeiro diretor do MCB, a obra conhecida como Arquivo Ernani está organizada em 24 temas entre alimentação, construção, costumes domésticos, mobiliário e outros, e integra o acervo arquivístico do museu. A instituição investe em atividades de extensão educacional, com atenção a públicos
Endereço: Av. Brg. Faria Lima, 2705 Jardim Paulistano, São Paulo Telefone: (11) 3032-3727
especiais e no desenvolvimento de técnicas e material de suporte tanto para visitas orientadas quanto para audiência espontânea. Na agenda cultural destaca-se, ainda, o projeto Música no MCB, que traz apresentações musicais gratuitas nas manhãs de domingo de março a dezembro. Todas essas ações representam um notável crescimento na agenda do museu e a gradativa evolução da quantidade de público acolhido, para patamares superiores aos 100 mil visitantes anuais.
EM EXIBIÇÃO NO MCB MOSTRA: 29º PRÊMIO DE DESIGN MCB Os trabalhos selecionados pelas comissões julgadoras de produtos, trabalhos escritos e cartazes do 29º Prêmio Design MCB estarão em exposição a partir de 26 de novembro, quando acontece a cerimônia de premiação em homenagem aos participantes desta edição. No dia 27, às 19h30, será realizado o Encontro com o Júri, uma visita exclusiva realizada por integrantes da comissão julgadora, e no dia 28, às 14h, o Encontro com os Premiados. O Museu da Casa Brasileira divulgou em 15 de outubro pelo site os resultados do 29º Prêmio Design MCB, mais tradicional e longeva premiação da área no país, realizada desde 1986. No total, 33 produtos e trabalhos escritos dividiram os 1º, 2º lugares e menções honrosas em oito categorias e suas respectivas modalidades de protótipos e textos não publicados. Eles foram selecionados entre os 532 inscritos na 29ª edição do Prêmio por duas comissões independentes de jurados, coordenadas pelo arquiteto e designer Artur Grisanti Mausbach, para as categorias de produto, e pela designer gráfica Priscila Lena Farias, à frente do júri de trabalhos teóricos. Entre os produtos e protótipos, a comissão julgadora destacou os trabalhos que apresentaram originalidade, inovação tecnológica e concepção formal além de questões de universalidade e sustentabilidade,
que hoje são imprescindíveis. “Mais do que premiar, a avaliação dos trabalhos permitiu a reflexão sobre o percurso do design retratado pelo mais prestigioso prêmio do Brasil. Em uma análise mais ampla, ajudaram a entender como nos situamos, mestres ou aprendizes, no cenário mundial”, explica Artur Mausbach. Em 2015, o edital da categoria trabalhos escritos delimitou o escopo para obras cujo tema central seja ligado ao design em suas diversas especialidades, levando em conta, principalmente, a crescente quantidade de títulos sobre design publicados por um número cada vez maior de editoras brasileiras e a ampliação do número de programas de pós-graduação em design. Isso diminuiu o número de inscritos para esta categoria, porém não afetou na qualidade das obras. “Os trabalhos escritos este ano incluem obras consagradas em versão revista e ampliada, e outras que colocam novas e inquietantes questões para o campo do design. Textos que merecem ser lidos em formatos que merecem ser vistos, e que devem ajudar a compreender o cam-
po e estimular novas pesquisas e reflexões sobre ele”, destacou Priscila Farias. O Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, realizado pela instituição desde 1986, desfruta de grande prestígio no segmento, com uma história que reflete a trajetória da consolidação da identidade do design nacional. Revelação de talentos e consagração de profissionais, o Prêmio Design é a mais tradicional e reconhecida premiação do segmento no Brasil. O Prêmio Design MCB adotou o cartaz como peça central de sua comunicação a partir de 1989. Em 1995, passou a realizar sua escolha por meio do concurso que, além de registrar parte do momento vivido pelo design gráfico nacional, também sinaliza a importância e a busca de espaço do cartaz como meio de expressão.
QAZ Galeria de Arte Rua Mato Grosso, 306 – Higienópolis (Loja 09) Horário: De terça à sexta, das 12h às 18h. Tel.: (11) 2114-6697. www.qazstreetart.com Spray Galeria Rua Delfina, 112 - Vila Madalena. Tel.: (11) 2476-2404. Site: www.artbr.com.br/spraygaleria Galeria Choque Cultural Rua João Moura, 997 - Jardim Paulista. Tel.: (11) 3061-4051. www.choquecultural.com.br Zipper Galeria Rua Estados Unidos, 1.494 - Jardins. Horário: De segunda à sexta, das 10h às 19h; sábados, das 11h às 17h. Tel.: (11) 4306-4306. www.zippergaleria.com.br Galeria Marília Razuk Rua Jerônimo da Veiga, 131 – Itaim Bibi. Tel.: (11) 3079-0853. www.galeriamariliarazuk.com.br Galeria Almeida e Dale Rua caconde, 152 - Jardim Paulista. Horário: De segunda à sexta, das 9h às 19h; sábados, das 10h às 13h. Tel.: (11) 3887-7130. www.almeidaedale.com.br Casa Triângulo Rua Pais de Araújo, 77 – Itaim Bibi. Tel.: (11) 3167-5621. www.casatriangulo.com Galeria Leme Av. Valdemar Ferreira, 130 – Butantã. Horário: De segunda à sexta, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 17h. Tel.: (11) 3093-8184. http://galerialeme.com Blau Projects Rua Fradique Coutinho, 1454 - Vila Madalena Horário: De terça à sábado, das 11h às 19h; Tel.: (11) 3467-8819 http://www.blauprojects.com/
Galeria Porão Rua Aspicuelta, 145, Porão - Vila Madalena Horário: De quarta à sábado, das 12h às 20h; domingos, das 12h ás 18h. Tel.: (11) 2371-1701 http://www.galeriaporao.com.br Galeria Tato Rua Fradique Coutinho, 1399 - Vila Madalena Horário: De terça à sábado, das 10h às 20h; Tel.: (11) 2389-1399 http://www.galeriatato.com/ Gravura Brasileira Rua Dr. Franco da Rocha, 61, Perdizes Horário: De segunda à sexta, das 10h às 18h; sábados, das 11h às 13h. Tel.: (11) 3624-0301 http://www.gravurabrasileira.com Galeria Pivô Avenida Ipiranga, 200 -Edifício Copan, loja 54 Horário: De terça à sexta, das 13h às 20h; sábados, das 13h às 19h. Tel.: (11) 3255-8703 http://www.pivo.org.br Galeria FASS Rua Rodésia, 26 - Vila Madalena Horário: De terça à sexta, das 11h às 19h; Tel.: (11) 3037-7349 http://www.fass.art.br/ Galeria Contempo Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1644 - Sobreloja Horário: De segunda à sexta, das 10h às 19h; sabádos, das 10h às 16h. Tel.: (11) 3032-5795 http://www.galeriacontempo.com.br Overground Art Studio Gallery Al. Nothmann, 280 - Cj. 02 - Campos Elíseos Horário: De segunda à sábado, das 13h às 20h; Tel.: (11) 97054-9907 Oma Galeria Rua Carlos Gomes, 69 -S. Bernardo do Campo Horário: De terça à sexta, das 10h às 19h; sabádos, das 10h às 14h. Tel.: (11) 4128-9006 http://www.omagaleria.com/contato/