GESSO
MULTIFUNCIONAL
DIVI SÓ RIA S
MARINA STARA
2016
EDIFÍCIO
FLEXI BILI DADE
MARINA GASPAR STARA
Edifício Flexível/ Adaptável de uso misto e o uso do gesso acartonado
Projeto de pesquisa apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para cumprimento das exigências parciais para a obtenção do título de graduação em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação da professora Luciana Pagnano.
RIBEIRÃO PRETO 2016
.2.1 Contribuição do edifício na qualificação/ revitalização espaço Urbano pg. 18 .2.2 Contribuição do edifício para um urbanismo sustentável pg. 20
.3 SISTEMAS CONSTRUTIVOS E PROJETO FLEXIVEL pg. 21 .3.1 Estruturas pg. 21 .3.2 Vedações Externas pg. 22 .3.3 Vedações Internas pg. 22 .3.3.1 Gesso Acartonado pg. 22
.2 ÁREA DO PROJETO pg. 44 .2.1 Levantamento do entorno pg. 47 5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS pg. 51
3. REFERENCIAS PROJETUAIS pg. 28 .1 COPAN pg. 28 .2 CONJUNTO NACIONAL pg. 34 .3 VILA CAPANEMA pg. 38 .4 CONSIDERAÇÕES pg. 41
2016
.3.3.2 Gesso Acartonado Sustentabilidade pg. 25 .3.3.3 Gesso Acartonado questões técnicas pg. 26 .3.3.4 Propriedades pg. 27
4. CONTEXTO DO PROJETO pg. 42 .1 EDIFICAÇÕES FLEXIVEIS E DE USO MISTO NA CIDADE pg. 43
.1.1 A dinâmica das cidades atualmente pg. 9 .1.2 Núcleos familiares e habitação Contemporânea pg. 11 .1.3 Relação dos espaços de morar e espaços de trabalho pg. 14 .1.4 Edificações flexíveis e sustentáveis pg. 15 .2 USO MISTO EM EDIFICAÇÕES pg. 17
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO pg. 3 .2 OBJETIVOS pg. 4 .2.1 Objetivos Gerais pg. 4 .3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS pg. 4 .4 JUSTIFICATIVA pg. 5 2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA pg. 7 .1 FLEXIBILIDADE E ADAPTAÇÃO EM EDIFICAÇÕES pg. 8
3
1. INTRODUÇÃO A proposta da pesquisa se trata de um edifício de uso misto localizado no centro de Ribeirão Preto. O edifício contara com áreas residências, comerciais e de serviço, interagindo com o espaço público e garantindo fácil acessibilidade ao seus equipamentos, não
só para os moradores do edifício mais também para o público. Os edifícios multifuncionais existem a muitos anos no mercado, porém, não foi uma ideia muito bem aceita. Hoje por conta das modificações do espaço urbano e da correria do dia a dia das pessoas, os edifícios de uso misto estão sendo sinônimos de conforto e comodidade, pois seus habitantes podem morar e trabalhar em um mesmo local, sem terem que se locomoverem para longe e enfrentar trânsitos e estresses das ruas.
O projeto de arquitetura tem como objetivo trabalhar a flexibilidade dos espaços internos, pensando na dinâmica das pessoas e nas mudanças
do
transformações
núcleo dos
familiar,
ambientes
assim, através
proporcionando
as
fáceis
das
em
gesso
divisórias
acartonado. “Ao produzir
habitação
personalizada pretende-se acima de tudo
garantir o desejo da máxima satisfação dos utentes, isto é, um bom
desempenho
funcional
e
emocional.”
(PAIVA
2002,
p,125,
apud
ORNELAS, 2013, p.165) O projeto não será planejado como um modelo ideal de habitação, mais sim em um modelo que dará a liberdade para seus usuários ocuparem e modificarem da maneira em que atendam melhor suas necessidades e supram suas expectativas, podendo transformar seus ambientes ao longo dos anos, sem se preocuparem com grandes
reformas e obras de longo prazo.
4
A pesquisa foi subdividida em quatro capítulos. No primeiro capitulo será comentado a flexibilidade e o uso misto das edificações em geral dando ênfase a importância da flexibilidade na arquitetura na atualidade. O segundo capitulo explica os tipos de materiais utilizados para uma edificação flexível, pensando em suas divisórias internas. O terceiro capítulo apresenta três referencias projetuais de edificações de uso misto explicando seus conceitos e a relação com o espaço urbano. O quarto e último capitulo consiste em argumentar no que a cidade
pode
oferecer
sobre
sistemas
flexíveis
e
apresentar
a
localização que será implantado o projeto.
1.2 OBJETIVO(S) 1.2.1 Objetivos Gerais
Este trabalho tem por objetivo criar um edifício de espaços
residenciais e comerciais, capaz de atender as necessidades diversas do
habitante
usando
o
contemporâneo, sistema
explorando
construtivo
drywall
sua
flexibilidade
com
placas
interna
de
gesso
acartonado.
1.2.2 Objetivos Específicos Os objetivos específicos a serem atingidos são: Explora a flexibilidade em ambientes residenciais e comerciais, visando atender, assim, as necessidades dos habitantes. Apresentar as vantagens e desvantagens do uso do Drywall em edificações flexíveis. A partir das propriedades do drywall, explorar as possibilidades de projeto e adaptação das unidades. Pesquisar sistemas construtivos flexíveis.
1.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Os procedimentos metodológicos que serão adotados para o
5
recolhimento de todos os dados relevantes para a elaboração precisa desta pesquisa serão vários, os quais serão demonstrados a seguir, cada qual com grande importância pontual na elaboração do projeto como um todo. Utilizar pesquisa exploratória, serão apresentadas informações do sistema
de
pesquisa,
sob
a
perspectiva
da
autora.
Também
apresentara aspectos de pesquisa descritiva, pois o sistema a ser pesquisado apresentara todas suas etapas até sua finalização do projeto. Será feita pesquisa bibliográfica, com a utilização de consultas em literaturas e teses, tratando-se do sistema de pesquisa, para se entender melhor sobre a utilização e posicionamento do material nas áreas residenciais. Levantamentos serão realizados, sejam eles em forma de entrevistas, fotos, questionários e/ou formulários. Estudos
de
campo
serão
efetuados
para
obter
maior
compreensão e informação do sistema utilizado. A pesquisa se desenvolvera através de Softwares, como, Microsoft Office Word, para a elaboração da monografia, AutoCAD 2014, utilizado para criação do projeto
demonstrativo
do
sistema
estudado,
Sketchup
Pro
8,
demonstrando o projeto em formato 3d para melhor visualização em todos os ângulos, será apresentado amostras físicas do sistema construtivo para a banca, de forma que os demais tenham contato com o material.
1.4 JUSTIFICATIVA O
tema de pesquisa escolhido
abrange a
flexibilidade
do
homem e do seu espaço de moradia e trabalho, o projeto proposto foi pensado nas mudanças do dia a dia das pessoas e em suas mudanças ao longo da vida, com o objetivo de trazer maior conforto, comodidade e facilidade.
6
Considerando a dinâmica atual das cidades e da vida de seus habitantes
o
trabalho
presente
tem
o
foco
de
demonstrar
a
flexibilidade de mudanças em um ambiente, transformando-o conforme suas necessidades, dando a possibilidade do usuário trabalhar e morar em um mesmo local. O que antes era um problema, trabalhar e morar no mesmo ambiente, hoje se tornou cômodo para muitas pessoas, sem perdas de tempo e economicamente viável. Trata-se também de uma boa solução para o caos do ambiente urbano, que hoje é afetado por congestionamentos, poluição do ar e sonora, violência e aglomeração de pessoas. Para se ter flexibilidade interna dos ambientes é preciso pensar no
material
de suas divisórias,
sendo estes leves
e de fácil
manuseio, assim como o sistema drywall com placas de gesso acartonado,
que
proporcionam
facilidade
de
modificações
e
transformações. O sistema drywall com placas de gesso acartonado já existe há muito tempo no mercado, porém ainda há um leve “preconceito” com o material, muitos não acreditam que as placas de gesso acartonado podem atender suas necessidades como a alvenaria. Nas áreas comerciais o sistema é bem aceito, porém em ambientes residenciais ainda não se fez muito presente. “A parede divisória deve permitir a instalação de portas, e outras aberturas necessárias”(FINKELSTEIN, 2009, p. 70). O material utilizado em suas divisórias é considerado um elemento importante na construção, pois este proporcionara fácil acesso para mudanças dos ambientes e para futuras manutenções.
7
Para que uma parede divisória leve atenda as expectativas do usuário atual, se faz necessário o cumprimento de determinados requisitos, como: satisfazer as necessidades de privacidade acústica e visual. Poder tornar-se opaca e voltar a ser transparente, no caso do vidro. Adequar-se as novas organizações espaciais, seja através de suas qualidade desmontáveis ou moveis. Considerar que sejam capazes de servir de suporte as instalações, que vem desde o solo, assim como poder servir de local para armazenamento de diferente bens, como roupas, utensílios. Ser fabricada de modo industrial ou com materiais de fácil acesso para facilitar o aumento e/ ou complementação. (FINKELSTEIN, 2009, p. 69)
As divisórias com placas de gesso acartonado podem
trazer o
mesmo conforto que a alvenaria convencional, com a vantagem de ser um material leve e ocupando menor espaço, por conta de sua
espessura.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A literatura selecionada para a elaboração da presente pesquisa se baseou em dissertações de graduação e mestrado e bibliografias
escritas por arquitetos e intelectuais. A
pesquisa
aborda
assuntos
sobre
a
implantação
de
edifícios
multifuncionais e flexíveis nas cidades nos dias atuais, a flexibilidade na habitação e trabalho e o gesso acartonado como divisórias internas. Abrange a flexibilidade do espaço de trabalho e moradia como solução para atualidade, pensados de forma em que podem sofrer modificações com o passar do tempo e enfatizando a
8
importância dessas edificações para o meio urbano e seus usuários. Para obter tal flexibilidade aborda materiais leves na construção, citando
divisórias
de
gesso
acartonado
que
supre
todas
as
necessidades dos usuários. As bibliografias selecionadas foram de grande importância para a elaboração da pesquisa e elaboração do projeto a ser apresentado.
2.1 FLEXIBILIDADE E ADAPTABILIDADE EM EDIFICAÇÕES “A flexibilidade não é a antecipação exaustiva de todas as modificações possíveis. Muitas alterações são imprevisíveis(...). A flexibilidade é a criação de uma capacidade de ampla margem que permita diferentes e mesmo opostas interpretações e usos.”(REM JOOLHAAS in PAIVA, 2012, p.134) Na arquitetura a flexibilidade de uma edificação é o potencial que ela tem mais ou a menos de conseguir se adaptar ao usuário antes ou após a sua ocupação. Conforme Szucs (2000) a edificação flexível “possibilita uma grande variedade de arranjos espaciais, usos, e ampliações sem que sejam necessárias grandes alterações na edificação original, e ou inviabilizem o uso da mesma durante a
obra”. Não é de hoje o uso de espaços neutros, podendo servir de variadas
formas
aos
seus
usuários,
a
flexibilidade
surgiu
da
necessidade de ganhar espaço em uma edificação com uma área já estabelecida.
9
As habitações pretendem adaptar-se ao ser humano, numa perspectiva de sensibilidade nohabitar, um sentimento de felicidade e de prazer. Nesta confrontação entre os sentidos e arazão, permite que um determinado compartimento de arrumos possa albergar outro uso,como por exemplo habitação e vice-versa. Essa adaptabilidade é conseguida na casa, pelaseparação dos elementos fixos, que são as paredes da envolvente e estrutura resistente, doselementos móveis. Estes, muitas vezes, assumem-se como equipamento de decoração ou simplesmente móveis.(FREIRE, 2014) O uso flexível se dá na criação de ambientes e/ou sistemas construtivos que permitem atender a rotina e as preferências variadas de seus usuários, podendo haver deslocamentos e adaptações dos espaços e objetos as necessidades das pessoas. Um
exemplo
de
edificação
flexível
são
os
edifícios
multifuncionais, pois atendem várias áreas, desde comercio/serviço a residências. Seus usuários podem morar, trabalhar, fazer compras em um mesmo local, sem terem que se locomoverem para fora do edifício.
2.1.1 A dinâmica das cidades atualmente Percebemos a dinâmica de uma cidade ao observarmos a movimentação de pessoas, sua estrutura social, a existência e a localização de industrias, capital, as relações comerciais, redes de serviço,
vias
de
circulação
e
a
localização
de
residências.
10
O processo de urbanização no Brasil se intensificou a partir da década de 1950. As atividades industriais se expandiram, atraindo cada vez mais pessoas para as cidades. Porém, a urbanização sem um devido planejamento tem como conseqüência vários problemas de ordem social. O inchaço das cidades, provocado pelo acúmulo de pessoas, e a falta de uma infra-estruturar adequada gera transtornos para a população urbana. (CERQUEIRA, 2014, não paginado)
Atualmente, observa-se um crescimento desordenado de algumas cidades,
o
planejamentos
que
ressalta
urbanos
a
com
importância, embasamento
cada
vez
cientifico,
maior, que
de
visem,
preferencialmente, melhor qualidade de vida para seus moradores. Muitas vezes acontece do setor privado tomar conta do setor público nas
cidades.
pra¬ticamente
“O
espaço
desconhecidos,
público
e
a
coletividade
dissociados”(FAGIOLO,
tornam-se 2013,
não
paginado).
Antigamente as pessoas moravam e trabalhavam no mesmo lugar, a população se misturava, provocando uma interferência maior entre as diferentes atividades dos habitantes. “A cidade formava o pequeno mundo que continha todas as funções da vida humana e social.” (FAGIOLO, 2013, não paginado) A cidade dos dias atuais tem espaços mal planejados, onde as contradições e o caos se realizam, restando muito pouco (pelo atraso e ignorância) à arquitetura. Há uma necessidade de corrigir os erros de urbanização e preparar as cidades para as necessidades imediatas. “A erosão permanente da urbanidade instalou-se pela incapacidade do poder público de entender o papel contemporâneo das cidades.” (FAGIOLO, 2013, não paginado) O Crescimento de uma cidade depende da ação dos agentes
11
que atuam na estruturação urbana, tanto o poder público como a
iniciativa privada. Graças ao crescimento desordenado das cidades temos problemas como favelas, degradação ambiental e congestionamentos nas ruas. Entendemos que as cidades precisam rapidamente de organização espacial urbana, sem essa organização a dinâmica das cidades se enfraquece gerando problemas populacionais e de infraestrutura.
2.1.2
Núcleos
familiares
e
habitação
contemporânea A família vem sofrendo transformações desde a Revolução Industrial, que separou o mundo do trabalho do mundo familiar, instituindo a questão da privacidade na família. A
sociedade
contemporânea
traz
consigo
novos
arranjos
familiares. Hoje não se pode mais falar em um modelo ideal de
família, mas em arranjos diversificados que vão surgindo ao longo do tempo. O núcleo familiar transforma-se a cada etapa do seu ciclo, onde há a entrada de membros e o desligamento de outros, numa dinâmica natural e necessária. Ele é primeiro solteiro, depois casal, depois família, com filhos em numero indeterminado, depois dispersão dos filhos pelos seus casamentos.. enfim a morte, de tal maneira que a moradia feita para uma família não existe: o que existe são vários tipos de moradia para as sucessivas idades.(TRAMONTANO, 2002, p. 66)
12
Para Zamberlam (2001, p.83), “a família, como forma de os
homens se organizarem para sua sobrevivência, tem passado por mudanças que correspondem as mudanças da sociedade” e, tais modificações
não
representam
um
enfraquecimento
da
instituição
familiar, mas sim o surgimento de novos arranjos familiares. Hoje existem vários subsistemas e a pluralidade de arranjos com que nos deparamos atualmente. Diante desta realidade, “surgem” e ganham destaques diferentes formas de família e distintas maneiras de se relacionar dentro dela, assim conceituando novas redefinições
de papéis dentro das famílias e redistribuindo responsabilidades para os componentes familiares. Os novos grupos domésticos existem, muitas vezes, em apenas certos períodos do ciclo de vida familiar, de maneira simultânea ou alternada. 1 Nova família nuclear: - cada vez menos predominante - formada por um núcleo conjugal e filhos. Cada um na sua - diminuição da fecundidade, cada vez menos filhos
- crescente inserção feminina na força de trabalho - o papel de provedor da família já não é exclusivo do pai - independência dos filhos mais cedo 2 Família monoparental: - mãe ou pai solteiros com filhos - família liderada na maioria das vezes pela mulher (devido à viuvez mais freqüente entre as mulheres, ou a mãe que fica com a guarda dos filhos após separação)
- resultado, principalmente, do aumento do numero de divórcios e separações - mães independentes.
13
3 Uniões livres:
- casais sem vínculos legais, sem filhos - primeira opção de vida conjugal para maioria dos jovens - raízes nas incertezas e dúvidas do casamento - perda de importância de valores religiosos - liberdade sexual e aumento do respeito pelas uniões homossexuais 4 Pessoas vivendo sós: - solteiros por opção (neocelibatários) - solteiros por incompetência
- viuvez (predominante entre mulheres) - separados ou desquitados (predominância de homens que só recebem os filhos nos fins de semana) - é crescente o numero de estudantes universitários 5 Coabitação sem vínculos conjugal ou de parentesco05 - Coabitação sem vínculos conjugal ou de parentesco: - repúblicas de estudantes - jovens trabalhadores
- as relações internas são baseadas na transitoriedade da habitação O perfil do morador das áreas centrais mudou e passaram a residir em seu centro administrativo as pessoas mais jovens, solteiras, trabalhadores de escritórios, estudantes, pessoas que preferem gastar com aluguéis de pequenos espaços próximos ao seu local de trabalho ou de estudo ao invés de se deslocarem por grandes extensões até chegar ao local desejado. (CASSAVARO, 2015) Após todas essas alterações de estilos a habitação contemporânea vem se adequando a essas diferentes tipologias familiares, hoje as moradias não seguem um certo padrão, são projetadas conforme as necessidades
de
seus
habitantes,
chegando
economicamente viáveis. Muramoto (2011) acrescenta:
a
resultados
14
necessidades
de
seus
habitantes,
chegando
a
resultados
economicamente viáveis. Muramoto (2011) acrescenta: Esta crescente mobilidade da estrutura familiar e o surgimento de novos arranjos familiares, incomuns, há algumas décadas, em associação com novos hábitos e modos de vida que vem surgindo a cada dia, trazem à tona uma necessidade por projetos mais flexíveis, que atendam à nova demanda por moradia.” (MURAMOTO, 2011) O movimento moderno trouxe a preocupação com o desenho e produção de espaços de morar pensados de acordo com cada habitante, fazendo assim a transformação da Arquitetura, pois a combinação de hábitos e fatores corresponde a estilos de vida diferentes e com isso uma nova maneira de habitar a cada situação. Por essa razão é importante que as unidades habitacionais sejam pensadas como um grande espaço flexível, facilitando a transformação do espaço para adequação dos estilos de vida de cada pessoa.
2.1.3 Relação
dos
espaços
de
morar
e
espaços de trabalho Trabalhar em casa, se tornou sinônimo de conforto e economia para muitos, economizando tempo e dinheiro, eliminando perdas de tempo no transito, reduzir gastos com combustível, passar mais tempo com a família, fazer refeições em casa. Hoje as pessoas passam mais tempo em seu trabalho do que em suas próprias casas, juntar esses dois ambientes em um local só traria uma qualidade de vida maior para as pessoas, que acabam
15
sofrendo com o estresse dos horários e correria do dia a dia.
Mesmo morando e trabalhando em um mesmo lugar há a possibilidade de separação desses ambientes, sem que um atrapalhe o outro, separando profissional de vida pessoal. A maioria profissionais liberais, que não depende de um espaço comercial para tocar suas atividades, deixou o improviso de lado e quer soluções funcionais que não interfiram com o ambiente da casa.
O
arquiteto
Marcelo
Rosset
(2007)
ressalta
que
“muitas
profissões permitem que o trabalho seja feito de casa e a internet
facilitou a comunicação com o mundo externo, que são os clientes. Muita gente nem precisa ir até eles. Quem precisa recebê-los tem a preocupação de delimitar os ambientes e não permitir a invasão de um espaço no outro“ Atualmente, quase todas as capitais brasileiras têm lançamentos que perseguem a idéia de “morar e trabalhar”, o que não é uma exclusividade
do
mercado
nacional.
“Trata-se
de
uma
tendência
mundial do setor imobiliário” (SANTOS, 2012)
2.1.4 Edificações flexíveis e sustentabilidade Vários fatores podem contribuir para uma edificação ser flexível e sustentável. Durante a escolha do terreno e da implantação do edifício
devem
ser
observados
os
aspectos
físicos,
ambientais,
socioeconômicos e culturais do entorno. O clima, o movimento solar, o
regime
de
chuvas
e
a
direção
dos
ventos
definem
o
posicionamento ideal de ambientes e aberturas para garantir o conforto térmico das edificações. Após definir as necessidades ambientais de cada edificação os espaços começam a tomar forma, pensado de forma a reduzir
16
quantidade
de
material
utilizado,
tipos
de
materiais
a
serem
implantados na obra, aproveitamento da luz e da ventilação natural para criar sistemas passivos de condicionamento térmico e economia de energia. A busca pela manutenção e/ou melhoria na qualidade de vida, deve vir acompanhada de soluções de maior eficiência no uso dos recursos naturais, de menor impacto ambiental e de justiça social, pautados por valores éticos. A sociedade busca um novo modelo de desenvolvimento que responda a estas questões, um novo paradigma definido como desenvolvimento sustentável. (MOTTA e AGUILAR, 2009, p.85) “A construção civil representa a atividade humana com maior impacto sobre o meio ambiente.” (MOTTA e AGUILAR, 2009, p.92). Dessa
forma
é
fundamental
entender
a
importância
de
uma
construção sustentável, suas práticas, teorias e processos de projeto. Edificações
flexíveis
podem
ajudar
em
uma
arquitetura
sustentável de diversas maneiras. Um dos problemas causados pela construção civil que prejudica o meio ambiente são as reformas e construções, onde há o desperdício de material e que muitas vezes são descartados de forma incorreta. Um espaço flexível proporciona a facilidade dessas mudanças, usando materiais leves e fácil manuseio, evitando o desperdício destes. Outro ponto a ser considerado são as edificações onde o morador trabalha e mora no mesmo local, evitando o deslocamento, consequentemente não utilizando meios de transportem que causam poluição do meio urbano.
17
2.2 USO MISTO EM EDIFICAÇÕES Edificações de uso misto, também chamados de mixed use, não se tratam de um novo conceito, no Brasil, a maioria dos arranhacéus produzidos a partir da década de 1930 apresentavam setores residenciais
juntamente
a
setores
comerciais
e
de
serviços.
Geralmente esses tipos de edifícios tinham seus setores de comercio e serviço localizados no pavimento térreo, apenas em edifícios de maior porte eram usados os primeiros andares para comercio e serviço, e os mais altos residenciais. “O uso misto caracterizase pela combinação de funções (habitação, trabalho, comércio, lazer, entre outras) em uma determinada dimensão espacial, seja na escala da cidade, do bairro, da rua, da quadra, do lote, do edifício ou ainda em uma composição entre esses locais” (DZIURA, 2009, p.36, apud CALDAS, 2015, p.2).
Segundo Admin (2011), “a novidade ganhou popularidade por que
esse
tipo
de
residência
proporciona
aos
compradores
o
privilégio de morar e trabalhar no mesmo lugar”. Além disso, nos dias
de
hoje,
os
edifícios
de
uso
misto
visam
ir
além
da
praticidade, preocupam-se em proporcionar mobilidade, qualidade de vida para seus moradores e vem se tornando uma necessidade em metrópoles,
como
São
Nakamura(2012) ressalta:
Paulo,
e
cidades
de
médio
porte.
18
O mercado imobiliário está redescobrindo o potencial dos empreendimentos de uso misto, sobretudo os que combinam unidades residenciais e comerciais. As motivações para esse movimento vão desde os crescentes problemas de mobilidade urbana enfrentados não apenas nas grandes cidades, mas também nas médias; até a necessidade das incorporadoras diluírem riscos dos empreendimentos. (NAKAMURA, 2012, edição 133) Desta
forma,
pode-se
perceber,
nos
últimos
anos,
a
preocupação de se projetar pensando na interação de atividades do dia-a-dia; e tem tornado cada vez mais freqüente a implantação de empreendimentos de uso múltiplo nas cidades. Outro aspecto importante é a questão da acessibilidade, são inúmeros
os
necessidade
obstáculos especial.
para
Dessa
pessoas
forma,
a
com
algum
diversidade
de
tipo
de
usos
e,
consequentemente, de pessoas nos térreos abertos e planejados para integrarem o edifício ao entorno, podem contribuir para uma maior qualidade no que se refere às questões de acessibilidade.
2.2.1 Contribuição do edifício na qualificação/ revitalização do espaço urbano Os edifícios multifuncionais podem influenciar ou ser influenciados por
dinâmica
urbana, de
acordo
com
a sua
configuração de
permeabilidade espacial, ou seja, a relação entre o espaço público
na
escala
do
semipublico, comercio
no
pedestre
caracterizado, térreo
(praças,
ruas,
calçadas)
em muitos casos,
desses
edifícios.
Neste
pela
e
o
espaço
presença do
sentido,
edifícios
multifuncionais que contemplam a permeabilidade entre espaço
19
público-privado, são considerados por muitos estudiosos, como a semente da regeneração urbana das cidades. Atualmente,
as
cidades,
em
seu
comportamento
social
e
econômico, produzem cada vez mais edifícios que se fecham e negam seu entorno, contribuindo para o declínio da vitalidade nos espaços urbanos. A causa principal está na predominância de
edificações destinadas ao serviço em detrimento de outros usos, como
o
lazer,
que
acabam
por
determinar
horários
e
dias
conceitos
de
específicos. A
concepção
multifuncionalidade
de e
um
edifico
permeabilidade
com
espacial
ressaltam
muitos
aspectos, tais como a circulação de pessoas em diversos horários do dia, segurança, diversidade de atividades, devido a integração de diferentes usos e funções. Ferreira(2014) acrescenta:
Os edifícios multifuncionais podem ser tanto um instrumento de segregação urbana, quanto podem contribuir para a integração e requalificação dos espaços urbanos. Existem edifícios multifuncionais que se fecham para a cidade e funcionam como um organismo independente, tais como os shopping centers e hipermercados. Outros, no entanto, integram seus espaços internos ao espaço urbano, sendo assim influenciados e influenciando o entorno imediato.(FERREIRA, 2014) Atualmente os grandes centros urbanos estão sendo caracterizados por
alto
adensamento,
verticalização, e há edifícios que
estão
acompanhando as demandas desses processos, oferecendo funções de diversos usos que geram presença de pessoas em horários diferentes, com espaços abertos no térreo e que reúnem subsídios
para uma melhor qualificação urbana. “No entanto, além de abrigar
20
as funções internas, os edifícios multifuncionais podem gerar uma influência mútua com a dinâmica urbana”(CALDAS, 2015, p.2), tendo relação com o espaço publico na escala do pedestre. Esses edifícios dotados de múltiplas funções podem garantir a diversidade,
e
fazem
com
que
o
convívio
entre
as
distintas
atividades citadas - morar, trabalhar, passear, comprar, conviver- e
outras, se tornem a base da vitalidade do espaço. “Os edifícios multifuncionais podem ser uma alternativa no processo de reconstituição do tecido urbano. Para ele, são espaços que naturalmente promovem a diversidade de atividades e pessoas e propiciam a convivência de partes distintas da cidade.”(FERREIRA, 2014).
2.2.2 Contribuição do edifício para um urbanismo sustentável
Esse modelo de edifício vem sendo debatido e estudado por
planejadores compacto
urbanos, de
deslocamentos
pois
utilização nas
congestionamentos
representa do
cidades,
e
diminuindo
solo,
um
também
favorecendo o
método
consumo
a de
eficiente
e
diminuindo
os
redução
dos
energia
com
transporte. Os edifícios multifuncionais também podem contribuir de forma sustentável com a dinâmica das cidades, uma vez que a coexistência de diferentes funções em uma mesma área minimiza a necessidade de deslocamentos, influenciando o trânsito e reduzindo consideravelmente as emissões de gases de efeito estufa. (CALDAS, 2015, p.13)
21
A diminuição do fluxo de pessoas e veículos nas cidades pode ser bastante significativa para um melhor funcionamento da malha viária e para qualidade de vida da população.
2.3 SISTEMAS CONSTRUTIVOS E PROJETO FLEXIVEL 2.3.1 Estruturas
Os elementos que consistem a base de uma estrutura são:
Fundações, pilares, vigas e Lajes. Sendo que existem estruturas em concreto, metal e madeira; e suas aplicações variam de acordo com a área, as características e os fins da construção.
Fundação A fundação é a parte da construção destinada a receber o peso
da
obra
e
reparti-lo
no
solo
do
terreno
garantindo
a
estabilidade. Em geral é construída abaixo do terreno e é a primeira parte do prédio a ser construído. Pilar Parte
da
estrutura
Transmite
às
fundações
vertical as
que
cargas
sustenta das
as
vigas
e
construções. lajes.
Suas
dimensões dependem da carga que receberá e da quantidade de pilares.
Em
geral,
chamamos
pilar
com
forma
quadrada
ou
retangular, sendo chamada de coluna quando o pilar possui forma cilíndrica. Viga Elemento estrutural do edifício, geralmente na horizontal que trabalha à flexão e transmite as cargas aos pilares. A estrutura de um edifício ou de parte da construção possui usualmente um conjunto de vigas chamada de vigamento, onde a principal delas recebe o nome de viga mestre.
22
2.3.1 Vedações Externas
Os tipos de vedações externas de um edifício são feitas com
materiais
como
o
concreto,
alvenaria
estrutural
e
painéis
de
fachadas de concreto. Com a intenção de criar condições de habitabilidade para o edifício, tendo a função de servir de proteção e servir de suporte para os sistemas prediais.
2.3.3 Vedações Internas
Paredes usadas como divisórias devem atender as expectativas
e necessidades de seus usuários, como, satisfazer as necessidades de privacidade acústica e visual, considerar que possam ser capazes de
servir
de
suporte
para
instalações
e
também
servir
de
armazenamento de bens. Para
garantir
a
flexibilidade
interna
dos
espaços
foram
pensadas em divisórias utilizando materiais leves, garantindo o fácil acesso para manutenções e facilidade de modificações no ambiente. As paredes divisórias leves devem permitir a instalação de portas entre outras aberturas, geralmente tem menor espessura que as paredes externas, pois estas são feitas de materiais mais pesados. Em alguns projetos fica explicito que o material da divisória é leve, podendo ser na maioria das vezes de gesso ou madeira. O material escolhido foi o gesso acartonado, que será empregado no estilo drywall. 2.3.3.1 Gesso Acartonado Apesar de ser um meio de construção que vem crescendo a alguns anos no Brasil, ainda sim muitos não acreditam que as placas de gesso acartonado sejam seguras e que possam substituir a alvenaria comum . JUNIOR (2008,p.3) diz que,
23
Um grande desafio da construção civil é sanar a baixa produtividade, reduzir o alto custo da construção e garantir a qualidade do produto final. Visando estes objetivos, os construtores brasileiros estão substituindo o sistema convencional de vedação interna em alvenaria por um sistema de vedação em gesso acartonado, que já vem sendo utilizado há uma centena de anos em países mais desenvolvidos, onde sua estrutura é constituída, basicamente, de perfis em aço galvanizado, denominados guias e montantes, sobre os quais são aparafusadas chapas de gesso acartonado A divisória leve de gesso acartonado é, de todosos tipos de divisórias leves, a que melhor substitui a estrutura tradicional em alvenaria de tijolo emhabitações, uma vez que se adapta a todas as exigências fundamentais para este uso. O Drywall é um sistema construtivo industrializado, o que faz reduzir bastante o tempo de execução da obra e o desperdício,
fazendo com que as construções sejam mais limpas e com um ótimo acabamento final. De acordo com Kondo (2012, p.1): ..com inúmeras vantagens em relação à construção convencional de alvenaria, a construção em Drywall vem conquistando novos adeptos. Para construtores e empreendedores o sistema construtivo proporciona uma obra limpa, no ponto de vista de resíduos pós-construção, redução de volume transportado, menor peso estrutural da construção, praticidade nas instalações, um menor desperdício, economia nos gastos com mão de obra e ganho de área útil. Enfim uma redução no cronograma da obra aliado a economia financeira.A soma de todos os prós ante citados é notado pelo consumidor final, possibilitando que tal consumidor possa fazerreformas em um curto período de tempo, além dos ganhos em estética e acústica excelentes.
24
Todas as fases de processos devem ser antes previstas e planejadas. A manutenção é fácil e limpa, basta apenas cortar um pedaço de placa do gesso para ter acesso as instalações e realizar o conserto, depois é só emendar o gesso. No entanto, a utilização do Drywall demanda mão de obra técnica qualificada, planejamento, organização, e do ponto de vista técnico e prático, torna-se uma excelente opção construtiva, uma vez que o processo é seco, rápido, leve (em torno de 6 a 7 vezes mais leve que a alvenaria de tijolos), economizando-se assim nas fases projetiva, executiva, estrutural e de fundação da obra, quase não
gera
entulhos,
contra
em
torno
de
30%
da
alvenaria
convencional, podemos verificar ainda a precisão da montagem, mobilidade, acabamento perfeito, melhor desempenho acústico, reparos simples, pois as instalações elétricas, hidráulicas e hidro sanitárias são adequadamente embutidas em seu interior, fornecendo completo acesso às prumadas. Um ponto importante, hoje, é a procura de facilidade em possíveis reformas futuras nas residências. As pessoas procuram formas de evitar entulhos, sujeiras e tempo de mão de obra em
suas residências, principalmente quando se trata da área interna, as divisórias de gesso acartonado podem ser um grande contribuinte para que se atinja de forma mais intensa esses objetivos, também tem
uma
ambiente.
maior
flexibilidade
possibilitando
a
personalização
do
Isso é possível, hoje, pela racionalização dos sistemas
construtivos e também devido aos recursos proporcionados por novas tecnologias.
25
2.3.3.2 Gesso acartonado sustentabilidade Desde 2011, o gesso passou a ser considerado um material reciclável,
assim
como
plásticos,
papéis,
metais
e
vidros,
por
exemplo. Para ser reaproveitado, contudo, os resíduos de gesso devem ser armazenados separadamente. Assim, chega-se a reciclar 100% do material, além da reutilização na construção civil, pode ser aplicado controladamente na agricultura para a correção de solos, como aditivo para compostagem, absorvente de óleos, controle de odores e secagem de lodos em estações de tratamento de esgoto. A reciclagem do gesso pode evitar os impactos negativos que este resíduo causa quando descartado inadequadamente na natureza. Sua
disposição
componentes
e
inadequada torná-lo
pode
inflamável.
provocar Esses
a
dissolução
impactos,
podem
dos ser
evitados se os resíduos de gesso forem encaminhados para a reciclagem. As empresas que adotam este procedimento, além de contribuírem para a preservação do meio ambiente, gastam menos do que gastariam com o descarte em aterros privados. Em fragmentos tirados
do Manual Resíduos
de gesso na
construção civil da empresa Gypsum, explica que, Após sua separação de outros resíduos da construção, os resíduos do gesso readquirem as características químicas da gipsita, minério do qual se extrai o gesso. Desse modo, o material limpo pode ser utilizado novamente na cadeia produtiva. Desde o final dos anos 1990, vêm sendo pesquisados métodos de reciclagem do gesso usado na construção civil e já se avançou de forma significativa em pelo menos três frentes de reaproveitamento desse material, representando importantes contribuições à sustentabilidade da construção civil brasileira. Essas três frentes são a indústria de cimento, a agricultura, e o próprio setor de transformação de gesso.
26
A
questão
da
sustentabilidade
está
inteiramente
ligada
as
construções civis, sendo um ponto muito importante antes de se
iniciar
uma
construção.
O
conhecimento
dos
materiais
e
seus
benefícios são de grande importância para redução de impactos no meio ambiente. 2.3.3.3 Gesso acartonado questões técnicas Usando
como
exemplo
uma
parede
de
40m²,
para
ser
finalizada, um pedreiro leva em média quatro dias, enquanto que com as placas de gesso acartonado essa mesma metragem de
parede estaria pronta em apenas oito horas. Para Nery (2012): A funcionalidade do sistema de construção é igual à de uma parede de alvenaria comum em todos os seus aspectos. Além disso, é possível criar móveis, por exemplo, prateleiras, estantes e guarda-roupas, e nichos curvados, como uma divisória em forma de “S”. Não há problema em passar redes elétricas e hidráulicas ou conexões para o ar-condicionado no interior da estrutura. Já o exterior, pode ser pintado depois de aplicar um fundo preparador, encontrado em casas de tintas”, afirma o gerente de vendas. Também é muito comum utilizar papéis de parede ou outros tipos de colagens na sua superfície, inclusive revestimentos com azulejos, fixados sobre uma camada de argamassa flexível. Em relação à segurança, possui embasamento na norma técnica NBR 15758, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e suas composições se encaixam em todos os níveis da norma chamada Desempenho
de
Edificações,
a
NBR
15575.
Ambas
asseguram
a
maneira correta de uso e instalação. Contudo, Martins(2010) esclarece que,
27
A tecnologia construtiva drywall cumpre todos os requisitos de acústica, resistência mecânica e comportamento ao fogo expresso na Norma de Edificações (ABNT NBR 15575), em vigor desde 12 de maio. Essa norma traz um avanço: determina os índices de desempenho mínimo, intermediário e superior dos sistemas construtivos e seus componentes ao longo de sua vida útil, enquanto as normas anteriores apenas prescreviam as características de cada material.( MARTINS, 2010 p.1) 2.3.3.4 Propriedades A execução do Drywall dar-se-á basicamente utilizando-se as chapas OSB, cimentícias e gesso acartonado, no entanto, as chapas mais utilizadas são as de gesso acartonado conforme citadas abaixo: - Standard (ST – Placa branca); - Resistente à umidade (RU – Placa verde);
- Resistente ao fogo (RF – Placa Rosa). Como estruturas são utilizados; Perfis Feitos de aço galvanizado, os perfis são parafusados no chão com o intuito de dar sustentabilidade para os montantes, onde serão parafusadas as placas de gesso acartonado.
28
Montantes Feitos
de
aço
galvanizado,
ficam
entre
os
perfis,
dando
sustentabilidade para as placas de gesso acartonado. Há existência de furos nos montantes, para poder passar fiações e instalações.
Parafusos São peças utilizadas para fixar os componentes dos sistemas drywall entre si ou para fixar os perfis metálicos nos elementos construtivos.
As placas de gesso acartonado podem ser utilizadas em divisórias
internas
e
externas,
forros,
nichos,
molduras
e
acabamentos, podendo ser construídos até mobiliários com as placas.
3. REFERENCIAS PROJETUAIS 3.1Edifício Copan
29
Arquitetura – Oscar Niemeyer Local – Centro- São Paulo/SP Área do terreno – 6.006,35 m² Inicio - 1952
Figura 1. Edifício Copan (http://www.copansp.com.br/)
O Edifício Copan é um dos principais ícones da paisagem urbana
de
São
Paulo.
A partir
do programa
solicitado
e da
localização central do terreno, e sob os preceitos da arquitetura moderna, Oscar Niemeyer parece ter projetado o Copan para ser o próprio
edifício-cidade, onde abriga
áreas residências,
comercias,
serviço e lazer. Segundo relatos de Victor Cesar, em fragmentos retirados do site Fórum permanente(2013): Considerando o programa do edifício, onde o arquiteto tem a possibilidade de pensar em um espaço de uso misto (residencial/comercial), com o interesse em por em contato pessoas de diferentes classes sociais, podemos perceber que existe uma abordagem característica de
30
projetos de planejamento urbano. Niemeyer trata o edifico como um espaço público. E é sobre essa concepção de espaço público considero importante refletir. Não só especificamente ao Copan, mas à concepção de espaço público pensada pela arquitetura moderna.
Figura 2. – Implantação Edifício Copan (http://pt.slideshare.net/karolcantelli/edifcio-copan)
Sua arquitetura em forma de “S” constitui-se em um símbolo da cidade moderna. Não só pelas linhas arrojadas, mas também pelas outras características do edifício, altura, ocupação mista de apartamentos, comercio e alta densidade populacional. O conceito de Niemeyer ao projetar o edifício era deixar o térreo livre, demonstrando que, mesmo dentro do tecido urbano de uma cidade desprovida do projeto moderno, como São Paulo ou qualquer
outra
no
Brasil,
é
possível
fazer
uma
cidade
mais
acessível a todos na medida em que você tem liberdade de ir e
31
vir, transitando pelo térreo desses edifícios. Se destacando no meio urbano com suas curvas, e tendo relação com este, por conta de seus comércios e serviços podendo atender toda a população, separando área privada de particular.
Figura 3 – Pavimento térreo edifício Copan(http://infohabitar.blogspot.com.br/2005/06/edifcio-copan-marco-derevitalizao_27.html)
O
COPAN
efetivamente
construído
tem
1.160
apartamentos
divididos em 6 blocos e área comercial no térreo com 72 lojas além de cinema que hoje é ocupado por igreja evangélica. Entre a área comercial pavimentos
do
térreo
e
intermediários,
a
torre um
de onde
apartamentos
existem
funciona
escritório
o
dois da
Companhia Telefônica e outro que a administração do edifício utiliza para exposições e eventos.
32
Figura 4 – Pavimento tipo edifício Copan (http://www.urbipedia.org/index.php?title=Archivo:Niemeyer.EdificioCopan.Planos2.jpg)
A torre de apartamentos tem 32 andares assim distribuídos: Bloco A com 64 apartamentos de 2 dormitórios; blocos C e D com 128 apartamentos de 3 dormitórios; Blocos B, E e F com 968 apartamentos tipo kitchenettes e de 1 dormitório. O edifício possui 20 elevadores no total e 221 vagas para automóveis em 2 subsolos. A área construída total é de 116,152m² Com
a
modificação
dos
Blocos
E
e
F
os
tipos
dos
apartamentos do edifício COPAN efetivamente construído vão de kitchenettes até apartamentos de 3 dormitórios.
33
Cada um dos seis blocos do edifício tem uma ou duas tipologias especificas de apartamento.
Figura 5 – TipoloFigura 6 – Edifício Copan gias de apartamentos (http://pt.slideshare.net/karolcantelli/edifcio-copan)
Figura 6 – Edifício Copan
34
O material utilizado para construção do edifício foi o concreto armado. Para Niemeyer a técnica do concreto armado é eleita a melhor
que
se
presta
para
conferir
liberdade
e
invenção
a
arquitetura.”A partir do concreto armado, amplia-se o repertório formal e potencial de invenção para além do ângulo reto e permite-se a separação entre estrutura e vedos” (OUKAWA, 2010, p.20)
Disposição dos Corpos estruturais na lamina
Disposição dos Blocos de apartamentos na lamina
Figura 7- Disposição dos blocos e disposição dos corpos estruturais Edifício Copan (http://www.usp.br/nutau/CD/129.pdf
)
3.2 Edifício Conjunto Nacional Arquitetura – David Libinsked Local – Paulista - São Paulo/SP Área do terreno – 14.600m² Inicio - 1956
35
Figura15 .- Edifício Conjunto Nacional (http://www.leonardofinotti.com/projects/conjunto-nacional-building)
O Conjunto Nacional foi o primeiro prédio que misturou uso comercial e residencial em São Paulo O Partido do projeto, uma lâmina horizontal como grande galeria e outra vertical com apartamentos e escritórios, tornou-se um modelo de cidade. O edifício adquiriu dimensão urbana, por sua escala e qualidades. Sua
volumetria
permeabilidade arquitetônicas
de
em
relação
à
suas
galerias
possa
e
cidade,
permite
refletir
urbanas
as
que
pela
proposições modernas.
O terreno é privilegiado em uma quadra inteira, formada pela Av. Paulista, Alameda Santos e pelas ruas Augusta e Padre João Manoel. O Conceito do arquiteto foi de interagir o espaço urbano com o edificio, sendo seus primeiros pavimentos de espaço publico, onde localizam –se áreas de lazer, comercio e serviço.
36
Figura16– Perspectiva Conjunto Nacional (tede.bibliotecadigital.puccampinas.edu.br:8080/.../Fernanda%20Marafon%20Frau.pdf)
Podemos notar a preocupação do arquiteto em manter a área residencial privada, usando apenas uma parte da lamina vertical, dando
comodidade
e
liberdade
para
seus
moradores,
que
consequentemente são favorecidos pelo fácil acesso aos comércios e serviços que o edifício proporciona a população.
Figura 17 – Plano Conjunto Nacional (http://pt.slideshare.net/marysato/conjunto-nacional-32756544)
37
O
conjunto
contendo
47
nacional
é
apartamentos,
composto edifício
por
edifício
comercial,
residencial, com
72
estabelecimentos de maior porte e 413 de pequeno e médio porte, centro
comercial,
com
66
estabelecimentos,
academia,
teatro
cinema.
Figura 18 – Pavimento térreo(http://pt.slideshare.net/marysato/conjunto-nacional32756544)
Figura 19 – Pavimento Tipo com unidades habitacionais (Dissertação de mestrado em Urbanismo de Fernanda MarafonFrau, pág. 158, 2016)
e
38
Figuras 13;14 – Fachada edifício Conjunto Nacional (https://br.pinterest.com/pin/307370743297016515/)
O conjunto nacional possui estrutura de concreto armado, seus brises
nos
primeiros
andares,
também
são
feitos
de
concreto
armado, possuindo espaçamentos da edificação, onde são notadas as lajes entre os pavimentos.
3.3Vila Capanema
Arquitetura – Maristela Rodrigues de Oliveira Local – Bairro Rebolcas -Curitiba Área do terreno – Inicio – 2010
Figura 15 – Perspectiva do edificio e seu entorno.(http://multimadah.blogspot.com.br/2014/03/edificio-multifuncionalcapanema.html)
39
O
edifício
oferece
apartamentos
residências,
prestação
de
serviço, área comercial, área de lazer e cultural. Também trabalha a causa
da
complexo,
sustentabilidade, cobertura
verde,
tendo
muitas
otimizando
áreas
a
área
verdes
em
permeável
seu e
a
climatização e reduzindo ruídos sonoros; placas solares para uso do condomínio; captação de água pluvial para irrigação do paisagismo e áreas de cultivo. O projeto consiste na revitalização de uma área degradada e subutilizada, com a recuperação de um rio local e a implantação de um
edificio
multifuncional,
agregando
valor
a
região,
possuindo
moradias, prestação de servico, áreas comerciais, de lazer e cultural, além de promover açoes sustentaveis, permitindo a integração da edificação com o meio natural e urbano local.
Figura 16 – Implantação(http://multimadah.blogspot.com.br/2014/03/edificiomultifuncional-capanema.html)
Figura 17– Corte (http://multimadah.blogspot.com.br/2014/03/edificiomultifuncional-capanema.html)
40
Figura 18– Planta Terreo (http://multimadah.blogspot.com.br/2014/03/edificiomultifuncional-capanema.html)
Figura 19– Planta primeiro pavimento(http://multimadah.blogspot.com.br/2014/03/edificio-multifuncionalcapanema.html)
Nas figuras 17, 18 e 19 observamos como foram feitas as distribuições das áreas de trabalho, residenciais, áreas comuns e circulação,
em
um
mesmo
andar
podemos
encontrar
áreas
residenciais e comerciais, porém estas ficam sempre do lado uma da outra, há um padrão a ser seguido.
41
Figura 20– corte(http://multimadah.blogspot.com.br/2014/03/edificiomultifuncional-capanema.html)
3.4 Considerações Os
projetos
usados
como
referência
tem
em
comum
a
integração com o espaço público e suas formas de usos, sendo estas, de serviço, comercia, lazer e residencial. Os edifícios Copan e Conjunto nacional tem uma importância histórica para a cidade de São Paulo, pois foram um dos primeiros edifícios multifuncionais construídos na cidade.
A intenção dos arquitetos era de interagir o espaço urbano ao espaço publico, de maneira que não tirassem a privacidade dos moradores dos edifícios. O Copan e o conjunto nacional foram projetados de maneira que pareciam dar continuidade as calçadas, como
se
fizessem
realmente
parte
do
espaço
publico,
dando
liberdade para as pessoas irem e virem e fazerem uso de suas áreas de comércios, serviços e lazer. Um ponto muito importante também é que tradando se da
cidade de São Paulo, a maior cidade do país, onde há muito movimento de pessoas e automóveis, os arquitetos pensaram em facilitar a vida das pessoas que moravam no edifício e ao redor dele, pois ali, poderiam encontrar o que precisavam sem ter que se locomover para longe. .
42
O vila Capanema se trata de uma edificação nova, onde busca a interação com o espaço público e promove ações sustentáveis. Suas torres são elevadas por pilotis, dando acesso total ao público que pode andar por todo o espaço sem restrições. Os prédios tem uso multifuncional, tendo espaços privados, onde ficam as moradias e espaços públicos de comercio, lazer, cultural e serviço. Analisando cada um dos projetos de referências conclui-se a importância do edifício multifuncional para o meio urbano, fazendo melhor uso do espaço e contribuindo para o meio ambiente. O edifício de estudo será projetado agregando valor a seu espaço, com a finalidade de proporcionar comodidade para sua vizinhança e conforto para seus moradores. Assim como as referências projetuais, o edifício de estudo contará com áreas comerciais, serviço e residências, o térreo terá acesso livre para o público, interagindo com o espaço público, tornando o espaço acessível para a população e contribuindo com a urbanização
crescente
da cidade
de
Ribeirão
Preto e o
ambiente
4. CONTEXTO DO PROJETO
Figura 21 – Mapa de Ribeirão Preto e Região (www.mpsp.com.br)
meio
43
Ribeirão Preto é um município brasileiro fundado em 1856, fica no interior do estado de São Paulo, localiza se ao noroeste da capital do estado, distando da capital cerca de 315 km. Ocupa uma área de 650,916 km². Considerada a cidade-sede da Região Metropolitana de Ribeirão Preto, sua população é de 604.682 habitantes. Além da importância econômica, o município é relevante centro de
saúde,
educação,
pesquisas,
turismo de negócios
e
cultura
do Brasil. Ribeirão Preto também se constitui num polo de atração das atividades de agricultura, como cana de açúcar, laranja, soja e café,
na
agroindústria,
comercio,
pesquisas
e
de
prestação
de
serviço.
4.1 EDIFICAÇÕES FLEXIVEIS E DE USO MISTO NA CIDADE Em Ribeirão Preto edificações de uso misto ainda trata se de uma
novidade, há presenças
de muitos edifícios residências e
comerciais na cidade e a cada ano que passa o número dessas edificações aumenta constantemente. Podemos
citar
o
Edifício
Antônio
Diederichsen,
de
uso
multifuncional, localizado no centro de Ribeirão Preto. Inaugurado em 1936,
diferente
dos
dias
atuais,
boa
parte
das
salas
eram
consultórios médicos e odontológicos devido ao status social que o local representava. Os andares três e quatro representam até hoje dormitórios de moradia fixa, o quinto e o sexto eram o conjunto que comportava o “Grand Hotel”, formando assim, o primeiro edifício multifuncional do interior do Brasil. Obra arquitetônica ambiciosa, o edifico Diederichsen foi o primeiro prédio com mais de três andares de Ribeirão Preto.
44
Mesmo sendo uma obra de muito prestigio e importância para Ribeirão preto, os edifícios de uso misto não foram incentivados na cidade. Em 2010 foi lançado o edifício Trio, localizado na avenida Presidente Vargas.O Trio representou a chegada do conceito Mixing Building (edifício de uso misto) a Ribeirão Preto, em um momento de forte crescimento econômico regional. “A cidade precisava de um empreendimento de alto padrão que reunisse moradia, trabalho e compras/serviços, em um espaço integrado. É um conceito que privilegia
a qualidade de vida e facilita a vida das pessoas”
(BORTOLI, 2010) A cidade vem se adaptando ainda ao uso de edificações de uso
misto,
pensando
no
crescimento
da
cidade
a
ideia
de
multifuncionais traria muitos benefícios para a população e para o meio urbano.
4.2 ÁREA DO PROJETO A área de estudo está localizada na região central de Ribeirão Preto, ficando entre as ruas Tibiriçá, Alvares Cabral e Visconde do Rio
Branco.
Podemos
encontrar
próximo
equipamentos e construções de importância
ao
terreno
alguns
para Ribeirão Preto
como, os Edifícios Meira Junior, Teatro Pedro II e Hotel Palace; o Edifício Diederichsen; Biblioteca Altino Arantes; o Palacete Camilo de Matos; Museu de Arte de Ribeirão Preto – MARP, também localizam se as Praças XV de Novembro e Praça Carlos Gomes, que ficam localizadas junto ao calçadão da Rua General Osório.
45
Figura 22– Terreno (arquivo da cidade em dwg)
46
Dimensões do Terreno: Frente (R. Mariana Junqueira) – 68.23 metros
Laterais (R. Tibiriçá/ alvares Cabral) – 51.45 metros Área total -3.510 m² A escolha da área se deu ao grande movimento que ela possui, a implantação de um edifício multifuncional agregaria valor ao local,
trazendo
comércios
e
serviços
reunidos
ambiente.
Figura 23 – Área de estudo (Google Maps)
em
um
mesmo
47
4.2.1 Levantamento do entorno
Figura 24- Área de estudo – Quadrilátero central de Ribeirão Preto
48
Figura 25- Uso e ocupação do solo: Comercio, Serviço e Residencial.
Através do mapa de uso do solo podemos observar que existem diversos tipos de usos na área, sendo estes, comercio, serviço e habitacional, predominando o uso habitacional. A grande quantidade de residências presentes, levando em consideração a variedade de edifícios habitacionais, faz gerar a incidência de diversas famílias e pessoas no local. O que da a identidade da área é a variedade de usos nela existente, sendo importante pensar em que o novo edifício poderá ajudar no local, de modo a não trazer impactos negativos e se adequar a paisagem urbana da área.
49
Figura 26- Mapa Gabarito
Analisando o mapa de gabarito da área observamos que a predominância
é
de
edificações
térreas.
Mesmo
sendo
a
predominância térrea a presença de muitos edifícios de gabarito alto na área, a maioria sendo de uso residencial.
50
Figura 27- Mapa de Fluxo viรกrio
51
Através do mapa de fluxo viária observa se os tipos de fluxo mais predominantes na Região Central. Próxima á área escolhida á predominância é de fluxo intenso, havendo muito movimento de automóveis e ônibus.
5. REFERÊNCIAS
ARVING, Erickson de Lima.Drywall + PEX – O inicio.2.ed. 2015. Disponível em: <https://play.google.com/books/reader?id=0EWvCQAAQBAJ&printsec=frontc over&output=reader&hl=pt_BR&pg=GBS.PR1> Acesso em: 15 de Nov. 2015. BENTES, C.A. Paredes divisórias de painéis leves.2002. Trabalho de conclusão de curso (Dissertação de Mestrado) – Tecnologia da construção, Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2002. Disponível em: <http://www.techitt.com/Homepage/2003_ConstrulinkPress/Ficheiros/Monogr afiasPrimeirasPaginas/mo_pd361_6.pdf> Acesso em: 08 de Dez. 2015. BORIGATO, Itamar.A nova tendência do mercado. Jornal da comunidade.Brasilia,26 fev. 2010. Folha Imóveis. Disponível em:<http://comunidade.maiscomunidade.com/conteudo/2011-0226/imoveis/3260/NOVA-TENDENCIA-DO-MERCADO.pnhtml> Acesso em: 15 de Nov. 2015. CAMILLO, M.G.D.Análise da utilização de chapas e placas industrializadas nas vedações verticais internas em construções residenciais na Região Sul do Brasil. 2010. Trabalho de conclusão de curso (Pós-graduação) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010. Disponível em:<http://www.climatex.ind.br/wpcontent/uploads/pdf/280093.pdf> Acesso em: 14 de Nov. 2015 CALDAS, G. B. Edifícios multifuncionais em Natal: Como inovar e melhorar a qualidade das edificações?. 2015. Trabalho de conclusão de curso (Dissertação de Mestrado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015. Disponível em: <http://projedata.grupoprojetar.ufrn.br/dspace/bitstream/123456789/2130/1/P 285.pdf> Acesso em: 13 de out. 2016
52
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