Capitulo 2 parte1 paginas de 13 a 17

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Centro de Educação Integrada e Convivência: intervenções locais Aluna: Lohana Gonçalves

Orientadora: Celina Manso

2.1- GOIÂNIA E A REGIÃO NOROESTE

2.Macro Leitura do LUGAR

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Concebida para 50.000 habitantes, Goiânia em 2009 possuía uma estimativa conforme IBGE (Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística) de 1.281.975 habitantes. Logo nas primeiras décadas de existência a população prevista pelos governantes da época já havia sido atingida. Fundada em 1933 para ser a nova sede administrativa do estado de Goiás, Atílio Correa Lima elabora o plano piloto e Pedro Ludovico Teixeira surge como interventor na criação da nova capital. Seu núcleo inicial, FIG.29-EVOLUÇÃO POPULACIONAL DE GOIÂNIA Fonte: autor baseado em dados do IBGE e Seplan

conforme Decreto Estadual deveria estar localizado a 5km de campinas e às margens do córrego Capim Puba e Botafogo, a proximidade da ferrovia que ligava a Estação Leopoldo de Bulhões e a Br153 eram eixos que

LEGENDA

facilitavam na articulação econômica. Goiânia, desde o processo de criação surge vinculada aos interesses políticos e econômicos, cujo objetivo era dominar as regiões de maior produtividade do Estado e adequar o país a um novo ritmo de

1 2 3

produção capitalista. A capital logo evolui de um espaço totalmente agrário a um espaço de desenvolvimento

0

1933 N 1945 1970 2000 ZONA RURAL NÚCLEO INICIAL CAMPINAS REGIÃO NOROESTE 5

10

15Km

Escala Gráfica

econômico configurado pelo setor terciário. Desde então, Goiânia e a região Centro-Oeste passam a ter um novo peso no território do país fato este que provoca sua explosão demográfica e suas conseqüentes

FIG.30-ORIGEM E PROCESSO DE OCUPAÇÃO DA CIDADE DE GOIÂNIA. Fonte: autor

transformações quanto à condição sócio-espacial na cidade. As grandes pressões migratórias inter-regionais para nova capital trouxeram perturbações na

SANTO ANTÔNIO DE GOIÁS

paisagem com o surgimento das periferias. Os imigrantes com melhores condições financeiras se instalavam

NERÓPOLIS

GOIANIRA

nas áreas mais centrais, aqueles que não tinham condições adquiriam imóveis fora dos limites urbanos. As políticas públicas, a especulação imobiliária, assim como facilidades na aquisição de lotes contribuíram para GOIANÁPOLIS

este fator. O aumento populacional gerou um desiquilíbrio na infra-estrutura social ocasionando problemas

TRINDADE

quanto aos equipamentos urbanos, emprego, saneamento e espaços segregados definidos conforme a diferenciação de renda e localização espacial. N

A diferença de renda penetra o espaço como segregador de acesso aos bens culturais e simbólicos. Além disso, revela em cores, formas, contornos, dimensões e cheiros, a desigualdade social da população estampada na paisagem. (SEABRA, 2001).

SENADOR CANEDO 0

15Km

APARECIDA DE GOIÂNIA

FIG.31-GOIÂNIA E SUA REGIÃO METROPOLITANA Fonte: autor, baseado em dados da Seplan

LEGENDA REGIÃO CENTRAL EXPANSÃO URBANA

km do centro com área aproximada de 2565,56 hectares, é delimitada ao norte pela zona rural (Córrego Pinguela Preta, Rib. São Domingos e Rio Meia Ponte), a sul pelo Ribeirão Caveirinhas, a leste pelo Setor

10

Escala Gráfica

ABADIA DE GOIÁS

A região Noroeste compreende os primeiros bolsões de pobreza da cidade de Goiânia. Localizada a 15

5

1 2

ZONA RURAL REGIÃO CENTRAL REGIÃO LESTE

3 4 5 6 7

REGIÃO SUL 8 9 REGIÃO SUDESTE 10 REGIÃO NORTE REGIÃO VALE DO MEIA PONTE 11 12 REGIÃO NOROESTE

REGIÃO MENDANHA REGIÃO CAMPINHAS REGIÃO OESTE REGIÃO SUDOESTE REGIÃO MACAMBIRA CASCAVEL


Centro de Educação Integrada e Convivência: intervenções locais Orientadora: Celina Manso

Aluna: Lohana Gonçalves

Balneário Meia Ponte (Córrego do Capim e Rio Meia Ponte), a Oeste pela Rodovia GO 070 que liga Goiânia a

2.Macro Leitura do LUGAR

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Inhumas e a cidade de Goiás.

1991 2000

Apresentando maior índice de crescimento demográfico das regiões de Goiânia começa-se a adensar a partir do final da década de 70, primeiro com as invasões próximo a bacia do Ribeirão Caveirinhas originando o Bairro Jardim Nova Esperança, posteriormente, por volta da década de 80, pelo patrocínio do poder público estadual na criação dos bairros Vila Finsocial, Vila Mutirão e Jardim Curitiba. Segundo Moysés (2000), os loteamentos clandestinos surgem a partir destas iniciativas do Estado, uma vez que as chácaras de recreio antes criadas como estâncias de lazer, à medida que chegam a população de baixa renda, sofrem uma desvalorização imobiliária e começam a ser reparceladas pelos proprietários. Moysés revela a alteração que a paisagem foi sofrendo em consequência destes fatores:

FIG.32-POPULAÇÃO URBANA E TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA SEGUNDO AS REGIÕES 1991-2000 0 0,1 0,5 1km Fonte: autor baseado em dados do Seplan

São Carlos

Abrigando aproximadamente 10% da população de Goiânia, a região é constituída em sua maioria por moradias e ocupações desordenadas, cujos moradores possuem renda entre meio a três salários mínimos. A ausência de equipamentos trazem uma maior vulnerabilidade dos jovens quanto ao tráfico de drogas e mortalidade. A desestrutura familiar também é considerada um dos motivos de criminalidade na região.

Jardim Camargo Gleba Chácara Mansões Rosa de Ouro

ol ial soc

Vila

Res.Mansões Paraíso Chácara Helou Res.Privê Norte Novo Plantalto Jd.Vista Bela Loteamento Jardim Helou

Setor Alto do Vale

Res. Barravento Chácara Maria Dilce Recanto Barravento Residencial Recreio Panorama Residencial Recreio Panorama

Fin

que uma vez consolidados buscavam a legalização pelo poder público municipal.

Bris Ma as d a ta Re Bo canto squ e do

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oS Mo

rad

Desta forma, a maioria dos bairros surge a partir de invasões, loteamentos clandestinos e irregulares

Gleba

Jd. Fonte Nova

ad

Tre m

Cu

ritib

a

Aeroclube Res.Green Parque

Es Da trela lva

irro Ba

Jd. Liberdade Vila Mutirão I

Flo

res

ta

Gle ba

a ave r

Res. Fortaleza

Prim

As características originais dessa região eram marcadas por uma paisagem bucólica, ampla cobertura vegetal e generosa bacia hidrográfica, elementos naturais que foram sendo substituídos por outros caracterizados por um processo de urbanização perversa, já que a degradação gradativa desse novo espaço rural-urbano modificou seu meio físico. (Moysés, 2001)

ESCALA GRÁFICA

Jd. Vitória

Jd. Fonte Nova Extensão

LEGENDA GLEBA

Res.Maringá

N

Jd.das Hortências

0

Jd.Colorado

0,5

1

2km

Escala Gráfica

Gleba

FIG.33-BAIRROS QUE COMPÕE A REGIÃO NOROESTE Fonte: autor baseado em dados do Seplan

O numero crescente de furtos e roubos a pessoa e ao patrimônio, o escasso efetivo das policias militar e civil, os uso de drogas, a falta de infra-estrutura, lazer e cultura explicam porque a região Nororeste de Goiânia é, atualmente, a mais violenta da região metropolitana. JUNIOR, 2005. Verifica-se também a ausência de bibliotecas públicas, espaços culturais.

As escolas possuem

LEGENDA ALTO

N

MÉDIO

dificuldades de serem formadoras de cidadania. A carência de agência bancária, caixa eletrônico e Vapt-vupt,

BAIXO 0

por ser uma área extremamente densa e distante do centro são outros equipamentos necessários. A região apresenta grande potencial em espaços verdes, propícios a parques e demais opções de lazer, entretanto, não são apropriados como devem.

0,5

1

2km

Escala Gráfica N

FIG.34-ÍNDICE DE VIOLÊNCIA NA 0 0,1 0,5 1km REGIÃO NOROESTE Fonte: autor, baseado em Junior, 2005. ESCALA GRÁFICA


Centro de Educação Integrada e Convivência: intervenções locais

3.Micro Leitura do LUGAR

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Aluna: Lohana Gonçalves

3.1-A ÁREA DE INTERVENÇÃO E SEU ENTORNO

GLEBA

N

ÁREA DE INTERVENÇÃO

5

A área de intervenção para a proposta do Centro de Educação Integrada e Convivência localiza-se em uma Gleba. Possui fácil acesso por terem como vias importantes a Perimetral (que recentemente foi ligada à Avenida do Contorno por meio de propostas já vigentes no Plano Diretor), a Avenida Anhanguera e a GO 070. A avenida do Povo e a Rua da Divisa são estruturantes para Região Noroeste. Possui como marcos o Terminal Padre Pelágio, o Portal Shopping e o Aeroclube.

1

3

2

4 LEGENDA RUA SÃO DOMINGOS

FIG.36-PORTAL SHOPPING Fonte: Google earth 2010.

FIG.37-TERMINAL PADRE PELÁGIO Fonte: autor, 2010.

FIG.38-AEROCLUBE Fonte: Google earth 2010.

GO 070

AVENIDA MANGALÔ PERIMETRAL

AVENIDA DO POVO

AV. INHUMAS (SENTIDO GO 060)

AVENIDA DO CONTORNO

AV. BANDEIRANTES (SENTIDO GO 060)

AV. IMPLANTADA RECENTEMENTE

AVENIDA ANHANGUERA RUA DA DIVISA

ESTRADA 129 0 0,1

0,5

1 2 3 4 5

FRIBOI PORTAL SHOPPING TREVO TERMINAL PE. PELÁGIO AEROCLUBE

1km

Entender a Gleba traz a importância de relembrar os bairros que

ESCALA GRÁFICA

FIG.35-MACRO LEITURA: VIAS ESTRUTURADORAS E MARCOS QUE CONDUZEM À ÁREA DE INTERVENÇÃO Fonte: autor

foram chamariz para Região Noroeste: As vilas mutirão. Nas suas ocupações divididas em 3 etapas: Vila Mutirão I, Jardim Liberdade

LEGENDA

(nome oficial Vila Mutirão II) e Jardim Novo Planalto (Vila Mutirão III) a

EQUIPAMENTO LAZER EQUIPAMENTO POLICIAL ESCOLA MUNICIPAL

área que “sobra” em meio às divisões (Áreas Remanescentes), resulta B

como Gleba de propriedade do estado. O que aparentemente deveria ser um território de todos aos poucos foi sendo apropriada

A1 G H

D A2 F

indevidamente com chácaras. No processo de ocupação destes bairros E

não foram previstas áreas de proteção ambiental, aumentando os problemas da área de intervenção, uma vez que abriga afluentes do

LEGENDA

A A1 A2 B C

VILA MUTIRÃO JARDIM LIBERDADE NOVO PLANTALTO JARDIM CURITIBA PARQUE TREMENDÃO

D PRIVÊ NORTE E JARDIM DAS HORTÊNCIAS F GLEBA(em processo de parcelamento G GLEBA H MANSÕES PARAÍSO

Áreas verdes

FEIRAS EQUIPAMENTO SOCIAL

C A

ESCOLA ESTADUAL CRECHE

N

FIG.39-A GLEBA E SEU ENTORNO Fonte: autor

Córrego Fundo. O Jardim Curitiba surge no mesmo contexto das Vilas Mutirões, porém em 4 etapas (Jd.Curitiba I, II, III e IV) e com áreas de

SAÚDE

Áreas verdes plantio Presença de chácaras

CMEI

De certa forma, todos os bairros citados apresentam em geral uma boa infra-estrutura embora característica de baixa renda. A maioria dos equipamentos e serviço se encontra distribuídos ao longo da Avenida do Povo. O entorno apresenta áreas verdes consideráveis e presença de chácaras que denotam o aspecto rural ainda sobrevivente no meio urbano.

preservação ambiental consideradas. Possui grande representatividade por apresentar uma maior quantidade de equipamentos.

Os demais bairros do entorno possuem pouco tempo de existência e surgem por iniciativas privadas.

0

0,5

1km

N

Apresentam maior deficiência quanto a equipamentos e serviços. ÁREA DE INTERVENÇÃO

FIG.40-EQUIPAMENTOS SOCIAIS EXISTENTES Fonte:autor


Centro de Educação Integrada e Convivência: intervenções locais Aluna: Lohana Gonçalves

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Orientadora: Celina Manso

3.Micro Leitura do LUGAR

Desta forma, a área não pertence a nenhum bairro, mas está posicionada entre vários: Jardim Liberdade, Jardim Novo Planalto, Jardim Curitiba, Residencial Privê Norte, Jardim das Hortências e Parque Tremendão. Os bairros mais antigos apresentam contextos

N

distintos dos bairros mais recentes, entretanto, no entorno imediato à área pode-se observar tanto características físicas quanto sociais

FIG.42- MAPA PREFEITURA 2000: Identificando as incompatibilidades de desenho com a apropriação dos moradores. Fonte: autor

próximas com limites indefinidos aos olhos do usuário, é como se os moradores fizessem parte de um mesmo contexto. Para levantamento foi realizado um recorte territorial conforme

N

FIG.43-MAPA ATUALIZADO CONFORME VISITA E VISTA DE SATÉLITE. Fonte: autor, 2010.

Fig.41 e atualização do mapa da prefeitura (Fig.42 e 43) de acordo a visitas de campo e imagem do Googleearth 2010. LEGENDA

FIG.41-RECORTE TERRITORIAL PARA LEVANTAMENTO Fonte:autor

JARDIM LIBERDADE JARDIM CURITIBA IV

JARDIM DAS HORTÊNCIAS

PARQUE TREMENDÃO RES. PRIVÊ NORTE

GLEBA JARDIM NOVO PLANALTO

GLEBA

MANSÕES PARAÍSO

ÁREA DE INTERVENÇÃO

Verifica-se através do desenho, que as glebas existentes continuam a ser reparceladas e algumas destinações à áreas públicas municipais estão sendo invadidas por habitações. Desta forma, o contexto de surgimento dos bairros ainda refletem na forma de habitar e modificar o desenho urbano na atualidade.

3.1.1-HIERARQUIA VIÁRIA A Avenida do Povo apresenta maior caixa e maiores tráfegos tanto de pedestre quanto de veículos, possui predominância comercial e ilha central. Em ordem decrescente de dimensão e fluxo estão a Rua da Divisa e Avenida da Sede. Estas três são as principais vias que conectam diversos bairros e conduzem o usuário à área de

FIG.45-AVENIDA DO POVO PREDOMíNIO COMERCIAL E ILHA CENTRAL COM TRECHOS NÃO URBANIZADOS Fonte: autor,2010.

intervenção. Respectivamente, as duas primeiras são arteriais e a última coletora. As ruas locais geralmente são muito estreitas, possuindo algumas vielas sem saída e ruas não pavimentadas. Nestas verifica-se presença de calçadas de 1,00 a 0,5m de largura, fato este que compromete a mobilidade urbana. Além de calçadas estreitas estas em FIG.44-MAPA DE HIERARQUIA VIÁRIA Fonte: autor, baseado no Plano Diretor e Visita de Campo

LEGENDA

muitas situações encontram-se em má estado de conservação ou

FIG.46-CRUZAMENTO AVENIDA DO POVO COM A RUA DA DIVISA: NÓ. Fonte: autor, 2010.

LOCAL COLETORA

N

0

250

500m

ARTERIAL

inexistentes.

RUA DE TERRA

Escala Gráfica


Centro de Educação Integrada e Convivência: intervenções locais Aluna: Lohana Gonçalves

3.Micro Leitura do LUGAR

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Orientadora: Celina Manso N

No traçado da malha viária predomina-se desenho mais retilíneo, entretanto foi observado algumas situações de ruas criadas como uma forma de facilitar o acesso à determinadas áreas irregulares FIG.47-AVENIDA DA SEDE - OSCÉIA do lado direito. Verifica-se difícil acesso pelas calçadas que apresentam obstáculos ou não estão pavimentadas. Presença considerável de arborização. Fonte: autor, 2010.

FIG.48- MAPA DE NOLI: VIAS Fonte: autor, 2010.

garantindo um aspecto mais orgânico, em especial nas margens do córrego fundo. Verifica-se a presença de quarteirões mais retangulares e de grandes dimensões. FIG.50- RUA DE ACESSO ÀS CHÁCARAS. Percebe-se pelo mapa de noli que as ruas de acesso às chácaras surgem em conseqüência dos parcelamentos que a gleba foi sofrendo. Conforme isso ocorria, novas ruas iam surgindo para se ter acesso aos novos lotes. Fonte: autor, 2010.

N

250

0

FIG.49 -VIELAS SEM SAÍDA - Ruas e calçadas estreitas. Fonte: autor, 2010.

500m

FIG.51- MAPA DE NOLI: VIAS. EFEITO NEGATIVO Fonte: autor, 2010.

Escala Gráfica

3.1.2-OCUPAÇÃO DO SOLO Ao analisar o mapa de noli (Fig.53) verifica-se entorno extremamente adensado. Os lotes apresentam poucas áreas permeáveis em muitos casos decorrentes do comércio na parte frontal e residência aos fundos, ou mesmo pela presença de mais de uma família. As áreas mais vazias estão próximas ao Córrego (fato este que traz problemas quanto a segurança, proteção ambiental, possibilidades de invasões) e em bairros mais recentes como Mansões Paraíso e Privê Norte. Verifica-se presença de habitações dentro dos limites do Córrego Fundo e lotes em formatos irregulares. Conforme Fig.52 verifica-se poucas edificações em construções, a maioria das massas já estão edificadas.

LEGENDA CONSTRUÍDO

FIG.52- MAPA DE OCUPAÇÃO DO SOLO N

0

250

500m

EM CONSTRUÇÃO VAZIO/SUBUTILIZADO

Escala Gráfica

O lugar é bem adensado, verificando a presença de vazios nas áreas públicas e nas chácaras.

N

0

250

500m

Escala Gráfica

FIG.53- MAPA DE NOLI: MASSAS EDIFICADAS Fonte: autor, conforme Google earth 2010.


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