ANO I
Nº 21
1º DE JUNHO DE 2007
PALAVRA
A COMUNHÃO É A BASE Desde a primeira edição desta publicação, vimos que o verdadeiro sentido da religião com Deus é o religamento do homem com Ele. Religião é religacão, e se Deus é espírito1, trata-se de uma religação espiritual, uma busca pela comunhão íntima com o Criador de todas as coisas. Como cristãos, sabemos que por meio de Jesus, Deus nos adotou como filhos e nós podemos chamá-Lo de Pai2. Portanto, a religião nada mais é que uma jornada intensa, cheia de aventuras em busca da comunhão plena com Aquele que é perfeito e nos ama como filhos. Mas apesar desse significado, infelizmente, não é assim que a religião é vista nos dias de hoje. Quando tocamos no assunto nas rodas sociais, inclusive com pessoas que se dizem cristãos, muitos associam religião a um conjunto de comportamentos morais ou a um código de ética, onde somos proibidos de viver como queremos e devemos assumir uma série de compromissos com a igreja. No entanto, esquecem da parte mais importante: que Deus realmente existe3 e é um ser vivo, com o qual podemos viver em comunhão. Ainda dentro desta linha de raciocínio, vemos que o homem tem uma grande necessidade em ter regras prontas e leis para viver. Tanto é que uma das maiores dúvidas que surge quando uma pessoa decide conhecer mais a Deus, é em relação ao que é ou não pecado, o que é ou não permitido. É quase uma solicitação do grupo de leis às quais a pessoa deve viver, é um desejo por uma fórmula pronta, com tudo o que é licito ou não. Quando a religião é vista dessa maneira, ela se torna um fardo pesado e sem muito sentido, pois somos aprisionados por uma série de regras as quais constantemente falhamos em cumpri-las e que muitas vezes nos traz um sentimento de culpa. Sendo assim, é melhor nem ter religião. Agora, olhando pela ótica bíblica, vemos que essa visão é a maior loucura, pois vai contra a base do cristianismo. Cristo veio trazendo as boas novas da chegada do Reino de Deus4 e isso implica que estamos livres da escravidão da Lei e passamos a viver na Graça5. Cristo não nos libertou dos pecados para que recebêssemos um espírito que nos escravizasse, mas sim o Espírito que nos adota como filhos por meio do qual clamamos Aba Pai6, ou seja, querido Pai! No entanto, muitos usam desta verdade para dar ocasião à vontade da carne7. Usam da sua liberdade em Cristo para viverem conforme seus próprios desejos e esquecem que estes são contrários aos do Espírito, que a carne milita contra o Espírito8 e as suas obras são completamente opostas. Esquecem que a Graça cumpre a Lei9, no entanto, de forma superior, pois é feito com entendimento.
coisas não convêm13. Passamos a ser confrontados dia após dia pelo Espírito a respeito das nossas velhas atitudes e como diz a Palavra de Deus, somos convencidos do pecado, da justiça e do juízo14. E então, conseguimos usar nossa liberdade como devemos. Todo esse processo só é possível com uma condição: que estejamos constantemente na presença de Deus. Pois se não for desta forma, não conseguimos ouvir a voz de Deus em nossos corações e não discernimos o que é certo e errado. Passamos a caminhar novamente pela Lei e facilmente damos ocasião às vontades da carne. A existência de Deus passa a ser algo utópico e distante, o que nos faz repensar se a religião é realmente necessária. Além disso, o fardo da santidade, ministrada anteriormente pelo Espírito, volta a ser pesado. Compreender o porquê de algumas coisas não convirem, torna-se uma tarefa difícil, e caminhar dentro dos princípios de Deus mais difícil ainda. Vemos que existe uma chave para que a vida cristã seja boa, perfeita e agradável15: a comunhão intensa com Deus. Sem ela, a religião fica sem sentido, pois a religação não é feita. Se queremos seguir a religião do Deus vivo, do Deus da bíblia, do Deus de Jesus Cristo, temos que começar cumprindo com o primeiro mandamento. Amar e buscar a Deus de todo coração, de toda alma e de todo entendimento16. Orando e suplicando em todo o momento no Espírito17 , perseverando dia após dia nessas orações. Se queremos ser livres e viver na Graça, temos que primeiro nos aproximar daquele que é cheio de graça, Jesus. Temos que confessar com nossas bocas18 que Ele é o Senhor e crer em nossos corações que Deus O ressuscitou dos mortos. Nos arrependermos dos nossos pecados e vivermos conforme os princípios de Deus, aqueles aos quais o próprio Espírito no revela19. Para isso, a comunhão com Deus deve ser diária, intensa e perseverante. Resgatem a base da religião: a comunhão verdadeira com Deus. Voltem-se ao Senhor e caminhem dentro de Seus princípios. Renovem suas mentes e vejam que a religião vai muito além de compromissos com a igreja e doutrinas morais. Tenham vida em abundância20, pois é isso que Jesus nos promete.
(1) Jo 4:24 | (2) Jo 1:12 | (3) Hb 11:6 | (4) Is 61:1 | (5) Rm 6:14 | (6) Rm 6:14 | (7) Rm 8:15 | (8) Gl 5:13 | (9) Mt 5:17 | (10) Jo 3:3 | (11) Hb 11:16 | (12) Hb 5:14 | (13) 1Co 6:12 | (14) Jo 16:8 | (15) Rm 12:2 | (16) Mt 22:37 | (17) Ef 6:18 | (18) Rm 10:9 | (19) 1Jo 2:27 | (20) Jo 10:10
PRÓXIMOS ANIVERSARIANTES
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Recebemos dessa Graça quando nascemos de novo , quando nascemos do Espírito, como cidadãos do Reino dos Céus11, como filhos de Deus guiados pelo Espírito e não mais ficamos debaixo da Lei. O novo nascimento ocorre quando recebemos Jesus Cristo em nossos corações como Senhor e Salvador de nossas vidas e nos arrependemos de nossos pecados. A partir desse momento, passamos a ter que discernir o bem do mal12, o certo do errado, o que convém e o que não convém. Se somos livres, tudo nos é lícito, porém muitas
02/06 - Adelino Patrocínio Júnior
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18/06 - Noemy Alcanfôr Rosa Gontijo
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TESTEMUNHOS DA QUINZENA
CRISTINA COUTINHO “Quem crer e for batizado será salvo” (Marcos 16:16) e “Quem não nascer de novo não poderá ver e nem entrar no Reino de Deus” (João 3:3-5). Sempre li essas passagens da Bíblia, especialmente esta em que Jesus nos fala do novo nascimento, de nascer da água e do espírito, quando interrogado por um fariseu importante chamado Nicodemos. Ficava pensando sobre elas e sentia que precisava ser batizada novamente, fazendo uma escolha consciente de crer primeiro e depois selar essa aliança com Deus por meio do batismo, dessa vez o batismo do arrependimento dos pecados, ordenado pelo próprio Jesus. Queria sentirme renovada, começar do zero. Sentia o impulso de obediência à Palavra de Deus, à Bíblia. Fui batizada quando criança e muito me alegra ter nascido em um lar cristão. Mas precisava mais! De uns anos para cá essa vontade veio cada vez mais forte no meu coração. Tentei uma vez ser batizada, mas não deu certo e aí sempre pensava “um dia vai dar”. Certa vez, vi alguns brasileiros sendo batizados no Rio Jordão pelo Pe. Marcelo Rossi e fiquei ainda com mais vontade. Passou o tempo e vim trabalhar em São Paulo por um período e aqui estou morando com meus três filhos. Tive a oportunidade de ser convidada para um batismo realizado em uma chácara da Igreja El Shaddai. Então, finalmente chegou o grande dia. Procurei estar disponível mesmo tendo que cancelar compromissos. Preparei-me espiritualmente, pedindo perdão de todos os meus pecados e procurando relembrar os mais graves. Senti uma paz imensa para ir até o local do batismo, numa linda manhã de outono. E assim, no dia 27 de maio de 2007, fui batizada em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Havia quase uma centena de pessoas cristãs de várias Igrejas e até pessoas que se decidiram pelo batismo no local. Foi maravilhoso!!! A sensação de paz e leveza era tão grande que parecia que eu estava flutuando, uma felicidade imensa tomou conta de mim e senti a presença de Deus e Sua aprovação quanto à minha atitude.