ANO I
Nº 22
15 DE JUNHO DE 2007
PALAVRA
FILHOS PELA FÉ “Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará segurança. Deleite-te no Senhor, e Ele atenderá os desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie Nele, e Ele tudo fará. E Ele fará sobressair a tua justiça como a luz; e o teu juízo, como o meio-dia.” O Salmo 37 fala da fé e das promessas de Deus para nossa vida, algo que não podemos abrir mão. Se você parar para ler o primeiro livro da Bíblia, Gênesis, você entenderá que Abraão (antes chamado de Abrão) é conhecido como o Pai da Fé porque acreditou nas promessas de Deus para a sua vida. Ao ouvir a voz do Pai1, esse homem saiu de casa com a sua família e seus pertences, seguindo todas as direções sem desistir e mudando completamente o rumo de sua história. Abrão não foi escolhido por acaso. Apesar de já ter uma família e bens, ele ainda não possuía filhos e o desejo de ver sua esposa Sarai (que depois se chamaria Sara) dando à luz, foi um dos motivos que atraiu a presença de Deus e O fez prometer uma descendência numerosa, além da possessão de Canaã2, a terra prometida. Deus desejava dar uma família a Abrão. Deus mudou a forma como Abrão era chamado para Abraão porque significava “Pai de muitas nações” e essa era a promessa do Senhor. Já com um novo nome, Lhe deu um filho chamado Isaque – o filho da promessa, o filho de Sara (“Mãe de muitas nações”); mesmo depois dela ter o enganado e lhe oferecido a serva egípcia, Agar, para ser mãe de seu primeiro filho, Ismael, o filho ilegítimo. Com Ismael e Isaque, Deus decidiu provar a fidelidade do coração de Abrão e pediu que ele Lhe entregasse Isaque em holocausto. E foi a sua obediência que livrou o seu filho da morte3. Com o passar dos anos e de forma natural, Isaque também desejou ter uma esposa e um servo de confiança foi buscá-la entre a sua parentela. Como um servo fiel, Abraão orou a Deus para que os propósitos do Senhor se realizassem na vida de seu descendente e Rebeca tornou-se a esposa escolhida4.
tivemos novamente acesso irrestrito a Sua presença. Ele se alegra quando nos deixamos envolver em Seus braços, buscamos conselhos ou fazemos um pedido. A maior alegria de um pai é satisfazer o desejo do coração de um filho. Ele se entristece quando deixamos de buscá-Lo e seguimos nosso próprio entendimento, mas como a sua misericórdia dura para sempre, perdoa os nossos pecados8. Como um Pai se preocupa por onde andam seus filhos, nosso Pai não quer que andemos perdidos e desprotegidos, e a maior prova desse amor foi o envio de seu filho primogênito, figura de um irmão mais velho, Jesus, para nos ensinar como nos relacionar com Ele9. Hoje, temos liberdade de viver este relacionamento10 completo e abençoado, que é ser parte da família de Deus! Este é o projeto do Pai, uma estreita comunhão entre Ele e nós, realizada através da oração. Se desejamos viver uma vida de realizações, devemos ser guiados pelo Espírito Santo em cada decisão de nossas vidas. Como um amigo que pede conselho e recebe, Deus anseia por uma intimidade conosco e não abre mão disto. Quando Cristo disse que era chegado o Reino de Deus, deu-se início ao tempo em que aqueles que crêem em seu nome como Filho de Deus serão salvos e eleitos como povo Dele. Assim como Deus escolheu a Abraão e o tornou o Pai da fé para os Judeus, aqueles que aceitam a soberania de Jesus Cristo são co-herdeiros das bênçãos espirituais e físicas de Abraão: uma descendência numerosa e a terra por possessão eterna.
Mas o que todas essas histórias que envolvem Abraão, Sara, Isaque e Rebeca têm a ver com a nossa vida hoje? Assim como eles seguiram as direções de Deus, Deus nos pede que façamos o mesmo, pois só assim o projeto Dele pode se realizar, principalmente o de termos uma família, uma família que começa num relacionamento com Ele.
Hoje, somos os porta-vozes da palavra de Deus e responsáveis pela propagação do evangelho de Jesus11. Muitos ainda estão presos a pensamentos e padrões de comportamento que os levam a um abismo, destruindo seu corpo, sua mente e principalmente seu espírito, e somente a fé e o conhecimento de Deus podem libertá-los desta prisão12. Jesus foi enviado a todos e o derramamento de Seu sangue foi suficiente para perdoar todos os pecados da humanidade. Portanto, como seus seguidores, devemos perdoar os pecados daqueles que nos ofendem13 e demonstrar em atitudes que somos filhos genuínos de um mesmo Pai.
Quando um homem e uma mulher se conhecem, o desejo de formar uma família é o principal motivo de investirem suas vidas neste relacionamento. Casais comprometidos com o casamento, como Abraão e Sara, são alcançados por bênçãos físicas e espirituais, e os primeiros frutos são os filhos, já que quando existe amor genuíno, esse amor se multiplica e se transforma em um novo ser, que também possui capacidade de dar e receber amor.
Todos anseiam por reconciliar-se com Deus, mas a conseqüência do pecado foi o entenebrecimento de suas mentes, por isso, não entendem qual era o propósito da vinda de Jesus14. Nossa responsabilidade é trazê-los de volta aos braços Daquele que Os amou primeiro. Assim, seremos instrumentos para restituir a verdadeira família de Deus e então a palavra do Messias se cumprirá: Está consumado! (1) Gn 12:1-3 | (2) Gn 13:14-15 | (3) Gn 22:1-14 | (4) Gn 24:51 | (5) Gn
Hoje, os casais se preparam para receber seus filhos, decoram quartos, compram roupinhas, querem dar o melhor para eles, desde o nome até a profissão. E estas são apenas algumas maneiras de demonstrar amor. Mas o principal objetivo é garantir que os filhos cresçam saudáveis, inteligentes e sejam felizes. Não existem pais que não desejem ter um bom relacionamento com seus descendentes, pois eles querem ser os supridores, conselheiros e amigos. Como não podia ser diferente, nosso Pai celestial também tem uma família, criou o homem para viver em família5 e desejou que fôssemos Sua família aqui na terra6. Deus Pai, Filho e o Espírito Santo7, quando reunidos, decidiram nos criar para sermos a Sua descendência eterna. Ele criou este planeta perfeito e completo para habitarmos Nele e vivermos em família com Ele. Quando Jesus restaurou as veredas em direção ao nosso Pai,
2:18 | (6) Lc 8:19-21 | (7) Gn 1:26 | (8) Sl 103:3 | (9) Jo 3:16 | (10) Sl 37 | (11) Mt 9:35-38 | (12) Lc 4:18-19 | (13) Mt 6:14 | (14) Mc 2:17
PRÓXIMOS ANIVERSARIANTES 18/06 - Noemy Alcanfôr Rosa Gontijo
(62) 3275-3203
24/06 - João Bosco Machado
(62) 9997-5999
24/06 - Guilherme Junqueira Coutinho (62) 3541-3741 04/07 - Paulo Ricardo Rosa e Silva
(62) 3289-7767
04/07 - Adelino Saraiva Patrocínio
(62) 8411-0077
19/07 - Pedro Henrique Bueno Rosa
(62) 3091-3795
21/07 - Fernanda Alcanfôr Oliveira
(62) 3093-7868
13/08 - Cassiano Rosa
(62) 3215-4219
TESTEMUNHOS DA QUINZENA
AUGUSTO CAPELA Sempre fui um jovem comum nos padrões sociais, bebia, fumava (há 8 anos), me drogava esporadicamente, mas me sentia aparentemente feliz. Meu círculo de amigos sempre foi grande, mas os verdadeiros eram pouquíssimos. A maioria era amigo de bebedeira, de balada. Com a minha família, tinha uma relação pouco mais que superficial. Não me abria e nem contava meus problemas. Apesar disso, nada material me faltava: estudei em um bom colégio e fiz uma boa faculdade (curso de Turismo). Apesar do meu descaso, graças a Deus sempre tive muito amor em casa, o que me tornou uma pessoa “boa”, calma e amorosa. Mas a exigência exagerada de bons resultados nas atividades estudantis (era uma cobrança normal, mas eu achava muito enérgica) e os maus resultados (nunca fui muito estudioso), me traumatizaram de modo que eu tivesse medo do meu pai e não respeito. Antes de terminar a faculdade, tentei trabalhar um tempo com ele, mas por estarmos em áreas totalmente diferentes (ele é médico) e ter que fazer um estágio, decidi sair da empresa. Passei a não fazer nada de produtivo e a ter uma vida social cada vez mais ativa, saindo e bebendo cada vez mais, o que prejudicou ainda mais o nosso relacionamento. Chegou ao ponto em que briguei com meus verdadeiros amigos por causa de coisas insignificantes. Sentia um peso enorme, e passei a me considerar a “ovelha” negra da família, pois em tudo o que eu fazia sentia a desaprovação dos meus pais. Nessa época, eles me convidaram para ir à Igreja El Shaddai, e sem muita moral pra recusar qualquer convite, fui. Lembrome que naquele domingo, o Espírito Santo me pegou logo no louvor, onde eu, sem motivo aparente, não conseguia parar de chorar, sentindo uma paz muito grande e uma alegria enorme por estar na presença de Deus. Entreguei-me a Ele, e sei que Ele se alegrou. Pouco tempo depois, num retiro, pelo Poder infinito de Deus, eu parei com tudo o que fazia mal a mim mesmo e que entristecia ao coração do Senhor. Parei de beber, parei de fumar (de um dia para o outro) e parei com os cigarros de maconha esporádicos. Meu relacionamento com meus pais decolou. Hoje eu os considero amigos de verdade. Meu círculo social foi tremendamente abençoado dentro da Igreja e passei a ter amigos que eu amo e sei que posso contar. Hoje eu conheço o Amor de Deus, sinto esse Amor que é infinito apenas por me abrir a Ele, por deixar Ele entrar na minha vida (“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” - Ap 3:20). Passei a entender que certas expressões como “Deus é Fiel” e ”Jesus te ama” não são marketing e sim verdades absolutas. Hoje eu entendo e vivo o que os cristãos costumam falar, de que nós fazemos parte do povo mais feliz da Terra. O nosso melhor amigo é Jesus, que nos ama do jeito que somos e não vê a hora de abrirmos nosso coração para Ele, para nos transformar completamente. Deixe Ele fazer isso com você também!