ANO I
Nº 6
3 DE NOVEMBRO DE 2006
PALAVRA
A FAMÍLIA E O AMOR DE DEUS Há alguns meses, ouvi uma crônica do Arnaldo Jabor. Nela, ele criticava a sociedade liberalista que perdeu os princípios e que hoje está perdida, revendo seus conceitos. O que mais me chamou atenção foi quando Jabor falava que a família é uma instituição falida, onde ninguém mais se respeitava. Isso me levou a refletir na Palavra de Deus e cheguei à conclusão de que o homem perdeu os princípios, mas principalmente, o amor ágape de Deus. O amor ágape é um amor incondicional, que considera uma pessoa valiosa e preciosa independente da sua maneira de ser, daquilo que ela é ou faz. E esse amor tem dois princípios, a fidelidade e o servir ao próximo. Para exemplificar um pouco melhor esse amor, vou contar a história de Davi e Mefibosete (2Sm 9:1-13). Foi durante a época do rei Davi que ocorreram as maiores conquistas e vitórias militares de Israel até hoje. Antes de tornar-se rei, havia um outro rei a quem Davi foi servo, chamado Saul. Este por sua vez, em uma certa época de sua vida, por ciúmes de Davi, o perseguiu e tentou matá-lo, porém, sem sucesso. Após a morte de Saul, o rei Davi resolveu honrá-lo e abençoar qualquer membro de sua família que estivesse vivo. “Resta ainda alguém da família de Saul a quem eu possa mostrar a lealdade?”. (2Sm 9:1). Davi fez esta pergunta a um dos servos de Saul, Ziba, e este lhe informou a respeito de Mefibosete, um dos netos que era aleijado das pernas. Naquela época, as pessoas que tinham deficiência eram excluídas e rejeitadas pela família. Quando Mefibosete se encontrou com o rei Davi, o rei quis honrá-lo e isso lhe causou grande comoção. Ele até questionou: ”Por que o senhor é tão bondoso comigo? Eu sou como um cachorro morto!” (2Sm 9:8). Mas o rei Davi não o via desta forma e sim como digno de assentar junto à sua mesa real. Assim como o rei Davi chamou Mefibosete, Jesus Cristo também nos chama para assentarmos à Sua mesa. Ele nos convida mesmo com todas as nossas deficiências, sejam elas no corpo físico ou no caráter. Temos que lembrar que o caráter humano são as características que formam uma pessoa, ele é como um grande livro que guarda todas as nossas experiências, nosso passado e nossas qualidades - boas e más. Podemos dizer que somos um reflexo daquilo que vivemos. A verdade é que muitas vezes não queremos enxergar as nossas próprias deficiências, talvez porque doa muito ou porque seja desagradável, ou até mesmo porque simplesmente tentamos esquecer daquelas falhas. No entanto, estes traumas refletem no nosso dia a dia e por causa deles acabamos ferindo as pessoas que estão ao nosso redor. Cada vez mais a sociedade prega a satisfação própria, o que gera um egocentrismo, uma preocupação exagerada com o nosso bem estar e o nosso próprio prazer. Isso nos faz esquecer das pessoas que nos amam e que estão ao nosso lado. É uma deturpação da vontade de Deus para as nossas
vidas e que aos poucos corrompe o nosso caráter. Deus nos criou para vivermos em família e Ele ama a família. Deus quer que vivamos em comunhão uns com os outros, para nos servirmos mutuamente e não para que os outros nos sirvam. A palavra de Deus diz que o mundo jaz no maligno e que o príncipe deste mundo veio para matar, roubar e destruir. Lúcifer - o inimigo, o opositor - caiu, pois almejou ocupar o lugar de Deus. Ele queria a sua própria satisfação e esqueceu do amor ágape do Pai. Portanto, se ele é o príncipe deste mundo, conforme a Palavra de Deus nos mostra, é esperado que o mundo pregue o amor em benefício próprio, que é o oposto do amor ágape. Nunca me esqueço quando um pastor disse a uma noiva: “Você quer casar para ser feliz?”. E a noiva respondeu: “Sim”. Então o pastor disse: “Então não case! Só case se você quiser fazer o seu marido feliz. Aí então você será feliz”. A crise de um casal começa quando este princípio é ferido. Quando o homem ou a mulher sai do amor ágape, que visa satisfazer o próximo, e vai buscar a sua própria satisfação. É ai que começam as brigas e as traições. No relacionamento entre pais e filhos acontece o mesmo, por isso, é importante todo filho honrar seus pais dando o melhor de si. Há uma promessa para quem cumpre este mandamento: seus dias na terra serão prolongados. Portanto, não os desobedeçam. Não fira o princípio do amor ágape que é a fidelidade. Marido, esposa e filho, nunca esqueçam dos dois princípios desse amor, fidelidade e servir ao próximo. Neste momento, eu convido a todos a meditarem sobre sua própria vida. Se isole, coloque um louvor que você gosta ou uma música instrumental. Pense nas suas atitudes, em como você tem tratado a sua esposa, seu marido, seu filho, seus pais. Se assente à mesa do Rei, assim como Mefibosete fez, mesmo com seus defeitos. Ainda que você não se sinta digno, peça que o Senhor Jesus venha com a Sua presença. Ele vai te atender, pois Ele estará ouvindo você. Lembre-se de que quando Mefibosete se assentava à mesa, ninguém notava a sua deficiência, pois a mesa encobria as suas pernas e ele era como todos ali. Foi assim que ele passou a comer sempre à mesa do rei (2Sm 9:13). O Rei Jesus te convida hoje para assentar-se também à Sua mesa. Ela encobrirá todos os seus defeitos. Seja humilde, pois a palavra diz que aos humildes, Deus exalta e aos soberbos, Ele humilha. Reconheça as suas atitudes que feriram a sua família, converse com eles, abra o seu coração e expresse o seu amor ágape de Deus.
PRÓXIMOS ANIVERSARIANTES 01/11 - Rosane Coutinho do Patrocínio (62) 8411-0066 10/11 - Romildo de Carvalho Coutinho (62) 9971-2910 10/11 - CASAMENTOS FAMÍLIA
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TESTEMUNHOS DA QUINZENA
MARINA JUNQUEIRA COUTINHO Há um tempo atrás, fui num encontro estadual de jovens da Igreja Católica aqui em Goiânia. Uma amiga havia me convidado para ir com ela e como eu não tinha o que fazer, resolvi ir. Fui sem expectativa nenhuma. Eu achava que seriam apenas um monte de palestras e coisas assim. O primeiro dia foi na sexta-feira. Nesta noite, houve apenas uma missa e meus pais foram comigo para me acompanhar. No sábado, acordei cedinho. Logo de manhã, houve uma outra missa e na seqüência ocorreram algumas palestras com um missionário. Esse missionário deu palestras lindas e bem descontraídas. Ao longo delas, ele ia falando na língua dos anjos. Por sinal, muito bonita. Depois de um tempo começaram a ocorrer uma série de curas e milagres. Pessoas iam sendo curadas das mais diversas doenças. O missionário apenas dizia: “uma pessoa com a doença X acabou de ser curada”. E essa pessoa se levantava para que todos soubessem quem ela era. Houve curas impressionantes. Uma mulher de 50 anos, surda de nascença foi curada neste dia. Câncer de mama, esterilidade e um monte de outras doenças também foram curadas. Foi demais! Eu fiquei pasma. Não entendia o que estava acontecendo, mas ao mesmo tempo sabia que era de Deus e que Ele queria que eu visse tudo aquilo. Para ser sincera, fiquei bastante assustada, porque tudo era muito chocante. Depois desse momento, começou a ocorrer a expulsão de espíritos maus do corpo de muitas pessoas. Nessa hora comecei a chorar, porque pensava que naquele lugar havia apenas pessoas de Deus e anjos, e não coisas ruins. Eu nem sabia que existia a expulsão de demônios. Tiveram muitas, mas muitas mesmo. Teve um espírito que não queria sair de jeito nenhum e nessa hora fiquei com muito medo. Mas aí uma voz me disse que não era para ter medo. Logo lembrei da música: “Se Ele é por nós, quem será, quem será contra nós”. E assim o medo foi parando. E assim o sábado terminou. No domingo, acordei bem cedo e o dia começou com outra missa. Nós recebíamos a comunhão toda manhã para entrar em sintonia com Deus, recebendo o corpo e o sangue de Cristo. Além da missa, também ocorreram algumas curas logo pela manhã. Depois disso, o missionário de sábado veio de novo e começou a dar umas palestras. Em uma delas, ele falou: “Quem quiser que Deus venha até sua casa e a abençoe, basta pronunciar uma vogal”. Aí eu pronunciei a vogal “A”. De repente senti algo extremamente bom entrando em mim. Não conseguia ficar de pé. Ajoelhei e pedi perdão por tudo o que tinha feito até ali. Depois comecei a pedir por pessoas que eu sabia que precisavam de Deus. Comecei a chorar mais do que nunca, porque eu via que existiam muitas pessoas que não tinham tido a mesma oportunidade de conhecer a Deus, como eu estava tendo ali. Chorei tanto e vi tudo de ruim que tinha acontecido na minha vida sumir. Fiquei super alegre. Uma alegria tão grande que comecei a rir do nada. Nesse dia me senti limpa e pura. Foi muito bom. No final do encontro, houve uma outra missa e na hora da comunhão tive uma experiência bem diferente. Vi a hóstia virar o corpo de Cristo e o vinho virar o sangue. Desde esse encontro, sei que minha vida mudou. A fé vence qualquer barreira, apenas creiam!