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f o t o g r a f i A
paulo coimbra amado
O CHÃO
QUE ME
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O CHÃO QUE ME SUSTENTA ® PAULO COIMBRA AMADO | 2016
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paulo coimbra amado
O CHÃO
QUE ME
SUSTENTA de 4 a 30 de janeiro de 2016 biblioteca municipal de s. joão da madeira
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O CHÃO QUE ME SUSTENTA ® PAULO COIMBRA AMADO | 2016
PREFÁCIO Chamar-lhe-ei pontos de encontro, em vez de prefácio. Porque são vários os momentos em que as linhas sinusoides das nossas existências se encontraram, sem disso nos apercebermos. as nossas raízes comuns angolanas, a vinda forçada para esta mesma terra como porto de refúgio e abrigo, a mesma profissão, o mesmo gosto E talento, pela fotografia. Quis o destino ou o acaso que aqui nos conhecêssemos e aqui construíssemos uma amizade espontânea mas com a força suficiente para assim a denominarmos: “Amizade”. Foram estes pontos de encontro que me motivaram e deram a honra de elaborar o prefácio deste álbum. Sou admirador das fotos do Paulo Coimbra AMADO, Pela criatividade, pelO modo como isola as formas e as cores e como, com simplicidade e naturalidade, as transmite a quem as observa. É essa a sua arte. Nelas mostra-nos o outro lado do seu “eu”: o lado irreverente a roçar o anárquico mas sem ultrapassar as regras e valores que norteiam a sua conduta ao longo da vida. Que nos continues a brindar com os teus momentos. Porque nos obrigam a parar, a meditar e a sentiR simplesmente... bem! José Cardoso
Haja cidades que te sirvam de abrigo.
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Porque amanhã é sempre tarde demais.
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A vida é um jogo, um instante infinito.
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Sei como foi andares tão só por essa rua. As vozes que te chamam e tu na tua.
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E pedes a alguém que te ame, que te leve, Entao como te sentes entre a espada e a parede.
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Entre os traços da rua, rodopias feliz, esta praça é só tua.
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Já não há noite onde esta luz não se ouça.
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... Tenho uma mão cheia de nada.
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Uma curva fechada. um poema deserto.
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Uma estrada infinita. um anúncio discreto.
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Quem me leva os meus fantasmas...
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Se eu fosse um dia o respirar, e tu o perfume de ninguém.
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Uma ferida que dói. Não por fora, por dentro.
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Vesti a luz do Teu nome e chamei-te pela noite...
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Uma estrela cadente, um olhar que se afasta...
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E agora voámos em contramão.
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E se tu viesses também beber desta euforia...
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